Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Por fim, o capítulo 4, trata das relações dentro do modo de produção capitalista (MPC),
o qual se dá pela exploração do trabalhador, mais uma vez, por meio da mais-valia.
No MPC, o processo de trabalho não constitui somente um processo de criação de
valor, tal como sempre se passa quando do trabalho resultam valores de uso. No
MPC, na medida em que do trabalho resultam mercadorias cujo possuidor é o
capitalista, que, vendendo-as, obtém um excedente extraído dos produtores diretos,
o trabalho é, além do processo de criação de valor, processo de valorização do capital.
A criação de valor opera-se no tempo de trabalho necessário, já a valorização opera-
se no tempo de trabalho excedente – se não há tempo de trabalho excedente, não há
valorização, mas, apenas criação de valor. Ademais, temos com a mais-valia, uma
repartição injusta dos lucros e resultados da produção de produtos, haja vista que o
trabalhador, aquele que coloca a mão na massa de fato, recebe apenas uma parte
daquilo que ele há de produzir, fazendo com que o excedente – que muitas das vezes
é mais que o dobro de seu salário nominal – seja entregue e utilizado pelo capitalista,
detentor dos meio de produção.