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GUEDES, M, V, B

Por que os estudantes adoram procrastinar a realização das


atividades?
PROCRASTINAÇÃO: O MAL DA EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

Maria Vitória Bruna Guedes Fernandes (IFRN - CN)

RESUMO: Este artigo tem o objetivo de mostrar e evidenciar, por meio de citações, exemplos e
casos a enigmática por trás da procrastinação dos estudantes para realizar suas atividades
obrigatórias, seja da escola, em casa no trabalho, entre outros. Para o desenvolvimento desse
artigo foram feitas pesquisas bibliográficas, na área científica, educacional e comportamental,
levando em consideração sempre o publico alvo das pesquisas que são os jovens estudantes.

ABSTRACT: This article aims to show and evidence, through quotes, examples and cases, the
enigma behind the students' procrastination to carry out their mandatory activities, whether at
school, at home or at work, among others. For the development of this article, bibliographic
research was carried out, in the scientific, educational and behavioral areas, always taking into
account the target audience of the research, which are young students.
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I- INTRODUÇÃO

Com o surgimento da tecnologia, as redes sociais cada dia mais atualizadas,


jogos eletrônicos cada dia mais chamativos, é evidentemente difícil se manter centrado
em apenas uma atividade, e com tantas novidades, a escola, o aprendizado e
consequentemente atividades ligadas a isso acabam sendo deixadas para última hora, ou
nem mesmo são feitas.
Para Pychyl, procrastinação é tomar a decisão de não fazer algo mesmo se
sabendo que a longo prazo isso será pior. As somatórias dessas decisões trazem ao
estudante muitos malefícios no mundo acadêmico e pessoal do mesmo. Mas ao saber
das consequências, por que se estima que 80% dos jovens estudantes procrastinam de
maneira absurda? Eis uma pergunta que os especialistas em comportamento, alguns
educadores tentam desvendar para um dia tentar resolver e incentivar os jovens saírem
dessa zona de procrastinação.

O que dizem os especialistas?

Diante de algumas tentativas de estudos, alguns especialistas como Joana Rato,


neuropsicóloga, em um de seus artigos afirma que fatores intrapessoais, como a
personalidade, a autoestima, a motivação para a realização, a perceção de autoeficácia e a
perceção do tempo, são alguns motivos que possam levar o estudante a entrar nesse ciclo
da procrastinação.
Ao entrar afundo nessa investigação os especialistas puderam perceber que o ato da
procrastinação virou um vicio, em que cada dia mais os estudantes estão imersos nele,
colocando como justificativa algumas das frases, “Quando tiver oportunidade eu faço”,
“Estou esperando o momento perfeito para fazer”, ou até mesmo subestimando o tempo
que aquela atividade tem a ser feita.

As Consequências

O ato de sempre deixar para depois o que tem um prazo a ser cumprido, gera para o
estudante alguns sentimentos repulsivos de incapacidade, confusão, ansiedade, e de caráter
considerado até depressivo, que impedem que o mesmo saia dessa zona de desconforto.

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Começar adiando algumas atividades simples, podem ao decorrer do tempo trazer
problemas sérios para a saúde do individuo, fazendo com que o mesmo começa a adiar
coisas de parar de cuidar de si mesmo por algum tempo.

O que fazer, para onde ir, quem buscar?

Sair desse ciclo vicioso, que é a procrastinação as vezes parece difícil e inalcançável, mas
algo que se constrói gradativamente, dia a pós dia, mas sem dúvida, buscar a ajuda de um
profissional, faz toda a diferença na busca da saída desse ciclo. Mas segue abaixo algumas
atitudes simples, que feitas podem garantir um estilo de vida melhor, e a procrastinação
não vai mais se tornar um problema.

- Listar seus afazeres diários;


- Ter momentos de descanso com maturidade;
- Não desistir na primeira tentativa;
- Não deixar atividades, por mais simples que sejam para última hora;
- Deixar redes sociais, jogos eletrônico para segunda estância
- Priorizar sua saúde mental e física;

II- CONCLUSÃO
A procrastinação não deve ser normalizada, ou simplesmente deixada de lado, ela precisa
de atenção e de métodos para ser combatida, o mais urgente possível, ela é uma inimiga
educacional e não impulsiona o jovem a frente. Ainda não existe e nem foi comprovada
um método que solucione de imediato essa prática compulsiva, no entanto já foi
comprovado que a existência de atos pequenos e diários de organização em um tempo
gradativo é suficiente para que esse mal seja evitado.

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REFERÊNCIAS
1 Ziegler, N., & Opdenakker, M.-C., «The development of academic procrastination in
first-year secondary education students: The link with metacognitive self-regulation,
self-efficacy, and effort regulation», Learning and Individual Differences, 64, 2018, pp.
71-82.
JOANA RATO, disponível em < https://www.iniciativaeducacao.org/pt/ed-on/ed-on-
artigos/procrastinacao-dos-adolescentes-uma-antiga-nova-preocupacao-dos-
professores/referencias >
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completo dicionário da web.
Disponível em < https://febracis.com/procrastinacao/ >
5 Kim, K. R., e Seo, E. H., «The relationship between procrastination and academic
performance: a meta-analysis», Personality and Individual Differences, 82, 2005, pp.
26-33.

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