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Feito com base nas aulas e em


matérias que seguem suas
fontes nas referências

JORDHAN FABRÍCIO

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Terminologias zootécnicas e domesticação das espécies 3


Bioclimatologia e bem-estar 8
Bovinos de corte e de leite 11
Cronologia dentária dos bovinos 24
Caprinos 28
Ovinos 36
Caprinos x Ovinos 41
Exterior dos suínos 46
Ezoognósia equina 49
Odontologia equina 58
Cunicultura 64
Bubalinocultura 77
Referências 82

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Terminologia Zootécnicas e
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Zoológicas
Desenvolvimento Sustentável ser conhecido, uma vez que é neste que está
a garantia da permanência da raça, da sua
→ É o desenvolvimento capaz de suprir
fixidez ou do seu aperfeiçoamento.
as necessidades da geração atual, sem
comprometer a capacidade de atender as
Fenótipo
necessidades das futuras gerações.
→ Conjunto de características
É o desenvolvimento que não esgota os
perceptíveis de um indivíduo, originado da
recursos para o futuro, em que se pensa no
ação combinada do genótipo e do meio.
todo!
O conceito de fenótipo abrange
características morfológicas, bioquímicas e
etológicas.

Manifestação visível ou detectável de um


genótipo.
F = G (genótipo) + A (ambiente)

O fenótipo não só influencia


o físico mas, também, o
Indivíduo
comportamental e até o
→ Expressão utilizada para caracterizar
produtivo.
um ser vivo, indivisível, com carga genética
diferente de qualquer outro, exceção para Espécie
os gêmeos univitelinos, pois nestes se → A espécie é o grupamento de
verifica uma identidade rara de atributos e indivíduos suficientemente diferenciados de
até de qualidades. outros para merecer um nome comum.
Refere-se ao animal isoladamente em
relação à sua espécie. Entende-se que terão os produtos
nascidos dos seus acasalamentos
Genótipo continuamente semelhantes, todas as vezes
Constituição hereditária (genética) de um que reproduzirem-se entre si, salvo se
indivíduo, proveniente dos gametas paterno ocorrer alguma alteração de ordem
e materno. Fator determinante das genética.
características e/ou potencialidades dos
indivíduos. Raça
→ É o grupamento considerado mais
Ao melhorista -quem trabalha com o importante sob o ponto de vista zootécnico.
melhoramento genético- o que interessa é o
genótipo, pois na conservação ou no Refere-se a animais de mesma espécie, com
melhoramento da raça, o genótipo precisa origem comum, apresentando

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características particulares e atributos Rebanho


econômicos, que os torna semelhantes entre → Conjunto de famílias e linhagens
si, tanto quanto diferentes de outros grupos criados dentro do mesmo ambiente e
da mesma natureza, capazes de gerar sujeitos às mesmas condições de manejo.
descendentes com as mesmas
características de produtividade. Plantel
Exemplo: → Grupo de animais pertencentes a um
mesmo criador, geralmente formados de
indivíduos parentes entre si, sujeitos ao
mesmo manejo geral, alimentação e seleção.

Plantel Rebanho
 
Do mesmo Não necessariamente
produtor/criador é do mesmo produtor

População
Variedade ou Sub-raça → É um conjunto de animais da mesma
População de animais pertencentes a uma espécie, que vivem em uma determinada área
raça, mas que apresentam certas geográfica e que possuem a capacidade de
características distintas, de forma a reprodução.
permitir determinadas diferenciações entre
a raça e esse grupamento. Reprodutor
Exemplo: Raça Ovina Morada Nova → Animal do sexo masculino,
encarregado de perpetuação da espécie,
inclusive por inseminação artificial.
Dependendo da espécie e da localidade que se
fala, existe várias designações para o
Variedade Marrom Variedade Branca reprodutor. Por exemplo, na equinocultura,
chamamos de garanhão.
→ Outro exemplo, são os pinscher, que tem
variedades de tamanhos diferentes Ventre ou Matriz
→ Animal do sexo feminino, reservado à
Linhagem perpetuação da espécie, inclusive por
→ É constituída pelos descendentes inseminação artificial ou por transferência
diretos, a partir de um genitor, macho ou de embriões.
fêmea, os quais devem apresentar, com
notável fixidez, certos traços ou qualidades, Cria
que lhes foram legados por herança → Termo utilizado para designar
biológica, daquele antepassado comum. mamíferos lactentes e dependentes
maternos.
Família Também chamado de: neonato,
→ Do ponto de vista zootécnico é o recém-nascido, filhote, ... e por vezes
conjunto de descendentes a partir de um dependendo da espécies, vão ter nomes
casal, mas desde que se limite sua extensão, específicos
ou seja, um conjunto de descendentes
diretos e colaterais até a 5ª geração.
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Por exemplo, na suinocultura, pode ser chamado ▪ “Grau de sangue” é a percentagem ou


de leitão índice de herança sanguínea que um animal
possui de uma raça em relação as outras.
Sangue
→ Quando se fala em sangue, sob o ▪ “Puro sangue” é um animal que só tem
ponto de vista zootécnico, quer-se fazer sangue de uma raça.
referência à parte hereditária, àquilo que é
herdado, à raça, mas, de um modo vago. ▪ “Mistura de sangues” é uma alusão a
um cruzamento de animais, de raças
diferentes.

Domesticações das espécies


Refere-se ao processo de transformar
espécies selvagens em domésticas. Motivos da domesticação
▪ Alimentação
Doméstico: DOMUS = Casa ▪ Sobrevivência ambiental
▪ Aproveitamento da força motriz
Animal doméstico ▪ Inspirações religiosas

É aquele que pode ser criado e


reproduzido pelo homem, possuindo a Atributos do animal domesticável
capacidade de viver em cativeiro e em
estado de mansidão natural, oferecendo ao Sociabilidade: Instinto que conduz os
homem utilidades ou prestando-lhe serviços, animais a procurarem a vida conjunta.
perpetuando tais condições através de Característica das espécies dotadas de
gerações. hábitos gregários, que permite a vida em
bando, próprias dos animais em
→ Para serem considerados domésticos domesticidade.
precisa haver o processo de simbiose, que
significa que interação entre duas espécies Mansidão natural: Se expressa pela
que vivem juntas.
ausência do instinto selvagem.

Através de gerações o homem Fecundidade em cativeiro:


proporciona aos animais, cuidados e Atributo mais importante por
alimentação, recebendo em troca permitir a perpetuação da espécie!!
utilidades ou serviços.

Grau de domesticidade
É a medida dos atributos do animal
domesticável em cada espécie.

▪ Alto grau de domesticidade:


plena e total domesticação
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▪ Baixo grau de domesticidade: Pacífico: Os animais por instinto ofereciam


estágio transitório “semi-domesticação”, condições de conviver junto ao homem,
sendo capazes de asselvajamento. aproximando-se em busca de alimento e
proteção.
Estágios da domesticação Intermediário: Método mais utilizado na
domesticação dos animais, o hábito de viver
Prisão (Apreensão, aprisionamento ou em rebanhos facilitou essa domesticação
cativeiro) onde os animais foram aprisionados em
Fase primária de domínio do homem lotes, facilitando o manejo e a remoção.
sobre o animal;
Não oferece utilidades ou presta serviços.
Modificações apresentadas pelas
Amansamento
espécies domésticas (D) em
Estágio em que o animal subordina-se a
vontade do homem estabelecendo com este comparação às selvagens (S)
uma convivência pacífica, podendo oferecer
serviços, embora não seja considerado Morfológicas
doméstico.
Qualidade dos pelos
Fase de pré-domesticação S | Grosseiros e mal distribuídos
D | Finos, sedosos e distribuídos
uniformemente
Coloração dos pelos
S |Uniforme, discreta, geralmente parda
D | Apresentam combinações variadas
Orelhas
S | Pequenas e bastante móveis
Domesticidade D | Formas, dimensões e posicionamento
É a fase em que o animal atinge a variados
condição de doméstico. Defesas
S | Desenvolvidas – processo seletivo
natural
D | Variada
Esqueleto ósseo
S | Forte
D | Fraco e leve

Métodos empregados na domesticação Fisiológicas

Violento: Foram utilizados a violência, a Velocidade de locomoção


força, a fome e a prisão. S | Mais desenvolvida
D | Menos desenvolvida, exceto no cavalo e
em algumas raças de cães.
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Fertilidade Etológicas
S | Pouco acentuada – podendo apresentar
cios estacionais com anestro. Instinto de defesa
D | Mais férteis – onde a maioria repete S | Aguçado
sucessivamente seus ciclos estrais. D | Pouco evoluído
Lactação
S | Restrita as necessidades das crias;
D | Ampliada: leite – cria e comercialização.
Velocidade de crescimento
S | Baixa
D | Maior – manejo
sanitário e alimentar Comportamento sexual
S | Geralmente monogâmico, limitado à
época de reprodução;
D | Direcionado pelo homem.

Relacionamento com o homem


S | Ausente – homem considerado predador;
D | Interação constante.

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→ A bioclimatologia animal tem como >>Conforto térmico


principal objetivo entender as relações Exploração do animal em condições
entre os elementos climáticos e a fisiologia adequadas, em temperaturas adequadas.
animal;
AZEVÊDO, ALVES, 2009 Existem equipamentos que medem a
temperatura, humidade e outros aspectos
climatológicos do ambiente que o animal está
inserido

→ Estuda os efeitos do clima nos


animais.
Fatores Naturais
✓ Temperatura
✓ Umidade Relativa do Ar
✓ Radiação

Condições Artificiais para contornar alguns


fatores naturais que não estão favoráveis
para a melhor exploração dos animais:
✓ Ventilador
✓ Nebulizador
✓ Cortinas >>Efeito da dieta (volumoso e concentrado)
Isso vai custar um investimento Ex: Na digestão, mas especificamente na
O ideal é se pensar na inserção do animal fermentação, dos ruminantes, exige uma maior
em ambientes que forneçam uma melhor produção de calor e isso vai implicar em sua
adaptação aquele determinado ambiente, ou temperatura.
seja, um clima em que ele esteja melhor
adaptado. >>Raças e grupamentos mais adequados as
condições
BIOCLIMATOLOGIA X PRODUÇÃO Exige uma série de fatores para a
ANIMAL escolha da raça adequada, como, por
exemplo, a escolha da raça, da finalidade
>>Impacto nos índices zootécnicos exploratória, do ambiente, do aporte
Produtivos e reprodutivos financeiro do produtor, etc.
>>Amplitude térmica: Variação da
temperatura >>Sistemas de exploração

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PARÂMETROS FISIÓGICOS perdas em suas qualidades produtivas


(degeneração racial). Ex.: raças crioulas.
✓ Os animais de adaptam
individualmente e não a raça. Os
descendentes requerem os mesmos
cuidados para se acomodarem ao novo meio;
✓ Os animais não se adaptam. Ex.: Raça
de corte Shorthorn no Sertão tropical do
Construções Rurais
Brasil (Não se adaptou nem no Nordeste
Tem todo um planejamento para preparar o
com clima seco e nem na Amazônia com
local ideal para inserir aquele animal.
clima úmido).

BEM-ESTAR ANIMAL
Medeiros e Vieira (1997)
Conceitos
“Um estado de completa saúde física e
ALGUNS CONCEITOS
mental, em que o animal está em harmonia
com o ambiente que o rodeia”
>>Aclimação: Processo de
Hughes, 1975
adaptação de um animal quando
transportado do seu local de
origem para outro de clima igual ou “O bem-estar de um indivíduo é o seu estado
diferente; em relação às suas tentativas de lidar com o
>>Aclimar: É adaptar o animal ao ambiente em que se encontra”
Broom, 1986
clima igual ou diferente do seu de
origem; >>Bem-estar animal: estado inerente ao
>>Aclimamento: Resultado do animal, ninguém oferece bem-estar
processo de aclimação diretamente, mas sim meios e condições.

>>Estresse: é uma sensação adaptativa,


→ Quando transportamos um animal importante para os indivíduos.
do seu local de origem para outro,
algumas eventualidades podem ocorrer: Diferentes formas de pensar no bem-estar
animal:
✓ Os animais se adaptam e a sua ✓ Direito
descendência se modifica no processo ✓ Proteção
adaptativo (aclimamento hereditário); ✓ Ciência

✓ Os animais se adaptam tão Histórico


positivamente que pode ocorrer ✓ Livro-Animal Machines (Ruth
melhoramento em suas qualidades Harrison, 1964): Trouxe à tona os
produtivas (naturalização). Ex.: Zebú na problemas da produção animal no Reino
região Central do Brasil (maior PC e Unido
rendimento de carcaça); ✓ Comitê Brambell: Desdobramentos
do impacto dos relatos da jornalista-
✓ Os animais se adaptam, mas com estudos, comitê e normas
✓ 5 Liberdades:

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Livre de sede e fome O bem-estar animal “não é frescura!”:


Livre de desconforto temos obrigação (compromisso ético) de
Livre de dor, lesões e doenças ofertar ‘uma vida que vale a pena ser vivida’.
Livre pra expressar seu comportamento
natural
Livre de medo e estresse Welfare Quality

O projeto Europeu Welfare


São liberdades muito utópicas, por isso ®
Quality desenvolveu sistemas para avaliar
estão sendo substituídas pelos 5 domínios
de uma forma objetiva o bem-estar animal
em explorações e matadouros, identificar as
✓ 5 domínios: Modelo proposto pelo
causas de um bem-estar deficiente e
prof. David Mellor e que abrange de
assessorar os suinicultores em possíveis
maneira mais integrativa e compreensiva o
melhorias.
bem estar animal.
✓ Esquema do sistema de avaliação do
1. Nutrição
bem-estar animal
2. Ambiente
3. Saúde
4. Comportamento
5. Fatores Mentais

Indicadores de bem-estar

Fisiológicos Clínicos Comportamentais


Frequência Doenças Comportamentos
Respiratória Lesões anormais
Frequência Infecções Estereotipias
Cardíaca Comportamentos ✓ Princípios e critérios do sistema de
Temperatura destrutivos avaliação do bem-estar Welfare
Cortisol Comportamento Quality®
Opioides social anormal
Endógenos

É preciso conhecer o animal

Pontos importantes

✓ Conhecer o comportamento da
espécie;
✓ Conhecer os sistemas de produção;
✓ Conceitos de BEA e sua aplicação;
✓ Treinamento teórico-prático;
✓ Uso de metodologias e protocolos.

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Características dos bovinos


de corte e de Leite
Classificação zootécnica dos bovinos Bovinocultura de Leite

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Bovinae
Gênero: Bos
Espécies: Bos taurus taurus (Taurinos)
Bos taurus indicus (Zebuínos)

Panorama da bovinocultura no Brasil


Fonte: ABIEC (2019)

A pecuária bovina é um dos setores mais


Ezoognósia bovina
importantes do agronegócio brasileiro e,
consequentemente, da economia nacional. O
Brasil possui o maior rebanho comercial do É o estudo da morfologia externa dos
mundo, é o maior exportador de carne animais em função de suas atividades
bovina, segundo maior produtor de carne e econômicas;
sexto maior produtor de leite (USDA, Avaliação de mérito animal, sob a
2014). ótica nos requisitos importante para
Bovinocultura de corte determinada produção. No caso dos bovinos
se é do tipo carne e/ou leite.

Figuras geométricas observadas nos


bovinos

Bovinos de leite

O gado leiteiro, de forma geral,


compreende indivíduos de Tipo
Zootécnico de linhas finas e delicadas. O
seu corpo acompanha o formato de cunhas
e retângulos. Assim, de acordo com as

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posições com é olhado, apreciamos as Cabeça


seguintes figuras:

Aprecia-se pouca cobertura de massa


muscular, levando ao formato de cunha.
Pescoço
Bovinos de corte Região importante na diferenciação dos
Observamos indivíduos corpulentos, corpo zebuínos e dos taurinos.
compacto e linhas redondas. Nos animais
europeus, observamos forma cuboide. Barbela nos zebuínos:
É mais desenvolvida

Taurinos:

Espessamento do
músculo romboide
Partes do corpo
Os Zebuínos têm um maior número
São importantes para que aja uma
de glândulas sudoríparas, mais
diferenciação dos grupos raciais, cada raça
próximas da superfície da pele e
tem uma característica diferente.
funcionais, o que os torna mais
resistentes ao estresse pelo calor.

Tronco
É a parte mais valorizada, ele vai
diferenciar se o animal tem os
requisitos para carne ou para leite.

✓ Nos bovinos de leite

Animal menos musculoso, com ângulos


e costelas salientes, porém,
revelando vivacidade, vigor e saúde.

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Com linha dorso-lombar longa, aparente, ✓ Nos bovinos de carne


direita ou encelada em certas raças. Larga
Dorso e lombo largos, musculosos,
no lombo, bacia comprida, ancas largas.
nivelados, ancas cheias, garupa bem longa e
Linha inferior mais ou menos pendurada larga em toda sua extensão.
devido ao grande desenvolvimento do Peito cheio, largo e alto.
ventre. Ponta do peito arredondado e tórax amplo.
Costado moderadamente longo, com
Úbere: Mais desenvolvido, tendo um maior
costelas compridas, arredondadas e bem
volume.
cheias de carne, mesmo no cilhadouro.
Bem conformado, glanduloso, as
Ventre bem suspenso, com linha inferior
tetas de tamanho médio, dispostos em
direita, sendo as fêmeas, mais barrigudas.
quatro. As veias mamárias são grandes,
tortuosas, de preferência ramificadas,
grossas de acordo com a idade. Membros (aprumos)
Úbere: Glândula mamária

As diferenças no touro são decorrentes da


sexualidade;
Maior peso, ossatura mais forte,
musculatura mais abundante, em
comparação com fêmea, sobretudo no
pescoço e quartos anteriores;
Cabeça forte e larga;
Tórax muito largo, sobretudo no
cilhadouro;
Costado e ventre amplos;

Quando irregulares: afetam o


deslocamento, o consumo de alimentos, a
reprodução e diminuem o valor econômico
do animal.

✓ Nos bovinos de leite


De tamanho médio, direitos, regularmente
Testículos Bainha afastados (notadamente os posteriores)
É importante que na reprodução, se olhe tanto com ossatura fina; braços e antebraços
as características desejáveis na fêmea, quanto pouco carnudos, coxas pouco musculosas,
no macho, pois tendo alguma irregularidade em mais ou menos cavadas por dentro para dar
ambos, estas podem ser passadas para seus lugar a um úbere volumoso.
descendentes.

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✓ Nos bovinos de corte Raças europeias ou taurinas


Braço e Antebraço largos, carnudos até o ✓ Holandesa: Universalmente
joelho. Coxas e pernas largas, afinando-se conhecida como a de maior potencial para
graciosamente até o curvilhão. Mocotós produção de leite.
médios ou curtos, finos, bem aprumados e >>Podem apresentar cores diferentes: há os
afastados. Ossatura regular, porém densa e de pelagem vermelha e branca e os de
com boa cobertura muscular. pelagem preta e branca.

✓ Girolando: Cruzamento entre a


raça Gir e a Holandesa

Principais raças de bovinos de leite


✓ Pardo-Suíço

Raças zebuínas
✓ Gir leiteiro

✓ Jersey

✓ Guzerá

Principais raças de bovinos de


corte
Raças zebuínas
✓ Nelore

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✓ Guzerá
✓ Santa Gertrudes

Raças taurinas
✓ Hereford
Características dos bovinos de corte

Epmuras: Sistema de avaliação de bovinos, no


qual faz-se um retrato falado do animal,
identificando assim os biótipos mais eficientes
e produtivos para cada sistema de produção
✓ Bonsmara

Raças crioulas
São raças formadas a partir dos animais
introduzidos pelos colonizadores europeus,
que ao longo do tempo, sofreram adaptação
aos trópicos.

✓ Caracu

✓ Estrutura Corporal (E):


Prediz visualmente a área que o
animal abrange visto de lado, olhando-se
basicamente para o comprimento e a altura
✓ Curraleiro pé-duro - considerando o porte, ou seja o tamanho do
animal
Deposição de tecidos musculares.

Precocidade (P): Baseada na relação entre


Raças sintéticas
profundidade de costelas e comprimento de
São formadas pelo cruzamento entre
pernas, além de virilha baixa.
animais das espécies B. taurus e B.
Recebem maiores notas os animais com
indicus, visando combinar rusticidade e
maiores proporções de profundidade de
adaptabilidade com produtividade e
qualidade do produto.

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costelas em relação à altura de seus Caracterização racial (R): Leva em


membros. consideração todos os itens previstos nos
padrões das respectivas raças.

Aprumos (A): Análise das proporções,


direções, angulações e articulações dos
membros anteriores e posteriores.
✓ Deslocamento em pastagens;
✓ Suportar a monta (machos e fêmeas).

Sexualidade (S): Masculinidade nos machos


Musculosidade (M): Analisada a partir das e feminilidade nas fêmeas.
evidências das massas musculares. ✓ Touro com a tábua do pescoço e cupim
Altos escores são desejados para se obter escuros: estes mostram a ação da
melhores resultados em rendimentos de testosterona, o que pode garantir um
carcaça, obviamente que existem diferenças bom reprodutor.
na avaliação de machos e fêmeas;
Como se dá a avaliação:

Umbigo (U): Tamanho e posicionamento do IMPORTANTE! A nota máxima para E, P e


umbigo (umbigo, bainha e prepúcio) M é 6, e a nota máxima para R, A e S é 4!

Deseja-se animais de escores 2, 3 e até 4


por não serem, nem tão reduzidos e, nem tão
pendulosos, característica que poderia
comprometer a funcionalidade do animal a
campo.
Umbigos pendulosos com o escore 6 são mais
susceptíveis a patologias, podendo
comprometer a reprodução.

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Características dos bovinos de leite

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Condição de Escore Corporal

Balanço energético negativo (BEN)

BEN é o período este em que os animais,


especialmente de alta produção, não
conseguem consumir a quantidade
necessária de alimento para suprir suas
exigências nutricionais. Como consequência,
as reservas corporais são mobilizadas para
compensar o déficit de energia.

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Todas as fêmeas passam após o parto pronunciada atrofia muscular, olhos fundos,
Pois no início da lactação a vaca ossos da anca e das vértebras lombares
necessita de energia para a produção de muito profusos e proeminentes, pele
colostro, de leite e para mantença, e isso penetrando entre os ossos das vértebras
excede a quantidade de energia fornecida transversas lombares, costelas bem visíveis
pela ingestão de matéria seca, que se e individualizadas, ausência total de gordura
encontra diminuída nesse período. palpável ou visível sobre os ossos da anca,
Na fase de adaptação, os eventos costelas e espinha dorsal cortantes.
homeostáticos sustentam o aporte
metabólico para a lactação, garantindo o Vértebras lombares

fornecimento de energia necessária para a


produção de leite. O balanço energético
negativo leva a mudanças metabólicas como
perda de peso, mobilização de gordura e
músculo
80% das vacas leiteiras no início da lactação
são acometidas pelo BEM (BRITT, 1992)

2. Magra ou Moderada: Animais com


aspecto de subnutridos, caracterizados por
atrofia muscular pouco pronunciada, ossos
da anca e das vértebras lombares ainda
profusos e proeminentes, costelas
continuam visíveis e individualizadas, com a
pele firmemente aderida ao tecido inferior,
é um pouco mais arredondada, pouca ou
nenhuma gordura palpável sobre os ossos da
anca, costelas e espinha dorsal.
A inserção da cauda é mais superficial
Vacas leiteiras e com pontas dos ossos ainda proeminentes;
A pele é pouco flexível, mas alguma gordura
subcutânea pode ser observada.
O lombo no processo horizontal pode
ser identificado individualmente com final
arredondado.

1. Pobre ou muito magra: Animais


debilitados, raquíticos, enfraquecidos e
excessivamente magros, caracterizados por

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A inserção da cauda está completamente


cheia e com dobras e enchimentos de
gordura evidentes e levemente sentidos.
Os processos podem ser sentidos e a
aparência é visivelmente redonda no lombo.
Sobre as costelas há dobras de gordura
desenvolvidas.

3. Regular ou Bom: Animais


moderadamente nutridos (condição corporal
de transição), caracterizados por ausência
de atrofia muscular; ossos da anca com
pouca ou nenhuma proeminência;
Costelas quase não são
individualizadas, e a pele sobre elas pode ser
facilmente elevada; presença de um mínimo 5. Muito gorda: Animais com estruturas
de gordura palpável sobre os ossos da anca, ósseas não-visíveis, grande depósito de
costelas e inserção de cauda. Esta última gordura sobre as costelas e espinha dorsal,
tem cobertura sobre toda área, é uniforme, ossos da anca e ao redor da inserção de
contínua, mas a pélvis pode ser sentida com cauda.
pressão firme. A estrutura óssea do animal não é
No lombo, o final do processo perceptível.
horizontal, pode ser sentido apenas com No lombo, a pélvis não é sentida,
pressão, com uma leve pressão local. palpável, mesmo com pressão forte. Costelas
com grossa espessura de gordura de
cobertura.

4. Boa ou gorda: Animais com boa


aparência geral, caracterizados por
estruturas ósseas ainda visíveis, mas não
proeminentes;
Considerável cobertura de gordura sobre as
costelas, ossos da anca e espinha dorsal.

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Analisando os níveis: Locais de avaliação de escore da condição


corporal:

Bovinos de corte

1. Debilitada (L-): Vaca extremamente


magra, sem nenhuma gordura detectável
sobre os processos vertebrais espinhosos e
transversos, sobre os ossos da bacia e
costelas. A inserção da causa e as costelas
estão bastante proeminentes. Processo de
emaciação acentuado.
O nível 3 e/ou 3,5 é o ideal, a vaca leiteira
não deve ser gorda e/ou musculosa pois ela
precisa destinar sua energia para a produção
Com grande quantidade de glândulas
secretoras e menores gorduras no úbere

2. Pobre (L): Vaca muito magra,


inserção da cauda e costelas estão menos
projetados. Os processos espinhosos
continuam, mas já se nota alguma cobertura
de tecido sobre a coluna vertebral. Processo
Avaliação de condição corporal recomendada transverso proeminente e espinhas dosais
para fêmeas de leite conforme sua categoria acentuadas.

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3. Magra (L+): Costelas ainda 6. Moderada Boa (M+): É preciso


individualmente perceptíveis, mas não tão aplicar pressão firme sobre a espinha para
aguda ao toque. Existe gordura palpável sentir os processos espinhosos. Há bastante
sobre a espinha e sobre a inserção da cauda gordura palpável sobre as costelas e ao
e alguma cobertura sobre os ossos da bacia. redor da inserção da cauda.
Possui transverso ainda visível.

4. Limite (M-): Costelas não são tão 7. Boa (F-): Vaca com aparência gorda
óbvias. Os processos espinhosos podem ser e carrega uma grande quantidade de
identificados com um toque, mas percebe-se gordura. Sobre as costelas sente-se uma
que estão mais arredondadas. Pouca gordura cobertura esponjosa evidente e também ao
sobre as costelas, processos transversos e redor da inserção da cauda. De fato,
ossos da bacia. Inserção da causa com começam a aparecer “cintos” e bolos de
enchimentos levemente sentidos. Processos gordura. Já se nota alguma gordura ao redor
no lombo podem ser sentidos, aparência é da vulva e na virilha.
arredondada. Sobre as costelas a gordura
pode ser sentida.

5. Moderada (M): Boa aparência geral.


Na palpação a gordura sobre as costelas
parece esponjosa e as áreas nos dois lados
da inserção da cauda apresentam gordura
palpável. Costelas ainda visíveis, espinhos
dorsais vistas com dificuldades.

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8. Gorda (F): Vaca muito gorda. É quase


impossível palpar os processos espinhosos. A
vaca possui grandes depósitos de gordura
sobre as costelas na inserção de cauda e
abaixo da vulva. Os “cintos” e “bolos” de
gordura são evidentes. O processo
transverso não pode ser visto ou sentido.

Considerações finais
9. Extremamente gorda (F+): Vaca
obesa com aparência de um bloco. Os ✓ Bovinos de Corte: pescoço e peito
“cintos" e “bolos” de gordura estão mais largos, corpo em forma de
projetados. A estrutura óssea não está “retângulo”, maior profundidade corporal
muito aparente e é difícil de senti-la. A e musculatura;
mobilidade do animal está comprometida
pelo excesso de gordura. Inserção da cauda, ✓ Bovinos de Leite: pescoço mais fino,
maçã do peito, espinhas dorsais, costelas, garupa mais larga e profunda, ossatura
íleos e ísquios estão cobertos de gordura. mais aparente, formato de “triângulo” e
úbere grande, bem implantado e irrigado;

✓ É importante ter em mente que a


produção, seja de carne ou de leite, é
dependente da capacidade genética do
animal e do meio ambiente (alimentação,
sanidade, etc...) ao qual ele se encontra
submetido;
✓ “Usar os OLHOS”, pois animal não
é apenas peso;
✓ A avaliação regular da condição
corporal é uma das melhores formas de
controlar o desempenho dos animais.

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Anatomia
Os ruminantes não possuem os
dentes incisivos superiores, eles possuem
o pulvino dentário que auxilia na captação
de alimentos na hora da pastagem.

Tipos de dentes
Os dente incisivos são subdivido em:

Dentes decíduos
Estão presentes no momento do nascimento
ou então começam a surgir nas duas
primeiras semanas de vida do bezerro.

• Na mandíbula possuem:
o 4 pares de incisivos
o 0 caninos
o 3 pares de pré-molares
o 0 molares
• No maxilar possuem:
Pontos de avaliação da
o 0 incisivos
cronometria dentária o 0 caninos
o 3 pares de pré-molares
• Ordem de nascimento dos dentes
o 0 molares
• Substituições
• Modificações que sofrem os dentes A fórmula dentária é sempre multiplicada
por dois, totalizando 20 dentes.

I : 04 ; C : 00 ; PM : 00 ; M : 33 ; Total − 20dentes
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Os dentes decíduos começam sua erupção,


a partir dos 8 dias de vida com as pinças e
os primeiros médios;

A partir dos 20 dias ocorre a erupção dos


segundos médios e dos 30 dias dos cantos.

Dentes permanentes • No maxilar possuem:


Estes apresentam uma coroa mais larga e o 0 incisivos
uma espátula que se funde com uma raiz o 0 caninos
estreita. o 3 pares de pré-molares
o 3 pares de molares
• Na mandíbula possuem:
o 4 pares de incisivos A fórmula dentária é sempre multiplicada
o 0 caninos por dois, totalizando 32 dentes.
o 3 pares de pré-molares I : 04 ; C : 00 ; PM : 33 ; M : 33 ; Total − 32dentes
o 3 pares de molares

Diferenças entre a dentição


decídua e permanente
A principal diferença é o tamanho e
formas dos dentes e, também, no tamanho
da mandíbula.

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Período de evolução
É aqui que saberemos a idade do
animal, essa idade normalmente é baseada
na data de erupção e no grau de desgastes
desses incisivos.

• O bovino entre 15 e 18 meses,


começamos a ver as modificações
desses incisivos, que eles ficam mais
longos e percebemos que eles estão
perto de serem substituídos.

• Quando estão entre 18 e 28 meses,


acaba acontecendo a queda das pinças
decíduas por pinças permanentes.

• A partir de 24 e 31 meses tem-se o


nascimento completo das pinças e ocorre a
muda dos primeiro médios.
>>Esses primeiros médios são substituídos
em torno de 28 meses.

• Entre 32 a 43 meses ocorre o


nascimento completo tanto das pinças,
primeiros médios e segundos médios.

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• Já entre 48 e 56 meses ocorre a o Diminuição do tamanho do


muda do cantos, e ele apresenta o dente e afastamento entre si;
nascimento completo desses incisivos e o Dentes em formato
inicia-se o desgastes dos dentes arredondado;
permanentes o Mesa mastigatória em forma
côncava;
o Dentes em forma de “tocos”.

• Bovinos com idade maior que 56


meses, começamos a ver o nivelamentos e
os desgastes por igual dos dentes.

Resumindo a evolução dentária

A evolução dentária durante os meses


pode sofrer alterações devido ao tipo
de raça e ao sistema de criação
desses animais.

• Modificações após 10 anos

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Caprinos
Relevância da Caprinocultura ✓ Podem apresentar chifres ou não

→ A criação de caprinos tem grande Troncos originários


importância econômica e social para o
Atribui-se a origem da cabra doméstica às
produtor rural.
espécies selvagens, como a Capra falcoei,
✓ Consumo familiar e comercialização
encontrando-se disseminadas por todos os
em mercados regionais;
continentes.
✓ Aproveitamento da pele para
A espécie caprina foi introduzida na região
vestuário (maleabilidade);
Nordeste do Brasil no início do período
✓ Leite (hipoalergênico e de maior colonial, no ano de 1535, trazidas
digestibilidade); inicialmente pelos colonizadores
portugueses
✓ Carne (menor teor de colesterol).
Origem de Raças Caprinas:

Tronco Europeu
✓ Sanem

Aptidão Leiteira

✓ Alpinas

Pernambuco tem 2,49 milhões de cabeças >> Britânica


(25,5% do rebanho nacional) >>Francesa
Os caprinos são cosmopolitas, ou seja, >>Parda Alpina
estão espalhados em todos os lugares do
mundo.

Na zootecnia o mais importante é a raças


as diferentes características entre elas.

Diferentemente do que muitas pessoas


pensam, não só tem lã os ovinos, os
caprinos também podem apresentar lã. ✓ Toggenburg
Raças lanadas x Raças deslanadas ✓ Murciana

Lã Pelo

Assim, como os ovinos podem ser


deslanados também.

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✓ Alpina Americana ✓ Jamnapari

✓ Mambrina

Tronco Africano
✓ Boer

✓ Savana Características

✓ Kalahari

Aptidão Carne

✓ Anglo Nubiana

Dupla Aptidão

Tronco Asiático
✓ Angorá
Aptidão Carne e Pele

✓ Bhuj

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Quando essa associação é representada por


manchas de uma das cores enumeradas num
fundo uniforme, também recebe a
denominação de malhada.

2 - Particularidades:

✓ Repartida: ½ do corpo com cores


diferentes
✓ Chita: pintas brancas
Pelagem ✓ Tartaruga: manchas irregulares.
Ex.: raça Anglo Nubiana
1- Classificação quanto a cor do pêlo:
✓ Lombo preto: pelos pretos na
a) Simples: branca, vermelha, preta e pelagem branca, que invadem os
suas variedades. orifícios naturais, membros e
constitui uma listra de burro.
✓ Chumbeada: pelos brancos formando
tufos ou manchas irregulares

Boca

b) Conjugadas: é devido a combinação


de duas cores simples no mesmo
indivíduo- malhadas e pintadas.

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Desvio da coluna vertebral


✓ Cifose

✓ Escoliose
✓ Lordose

Posicionamento dos cascos sob o


corpo

Membros (aprumos)

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✓ Prognatismo inferior → mandíbula


saliente para frente, queixo
comprido.

Defeitos desclassificantes:

✓ Prognatismo ou retrognatismo;
✓ Tetos cegos;
✓ Articulações inchadas ou defeituosas
em machos;
✓ Desvios acentuados de aprumos;
✓ Cegueira total;
✓ Manqueira ou dificuldade
permanente no andar;
✓ Tetos extra numéricos em fêmeas ou
machos;
✓ Úbere parcial ou totalmente perdido
(mastite);
✓ Anormalidades nos órgãos
reprodutivos externos;
Defeitos anatômicos mais comuns e ✓ Hérnias;
desclassificastes em caprinos ✓ Desvio de chanfro em machos;
✓ Outros defeitos sérios acentuados.

Defeitos anatômicos que devem ser Raças Leiteira


eliminados:

✓ Nos testículos:
o Monorquidismo → ausência de
um testículo no escroto;
o Criptorquidismo → Ausência
de dois testículos no escroto;
o Assimetria dos testículos →
um testículo menor que o
outro.
o Hipo ou hiperplasia.

✓ Vulva infantil → desproporcional ao ✓ Pescoço fino;


tamanho da fêmea; ✓ Corpo descarnado e profundo;
✓ Prognatimo superior → mandíbula ✓ Corpo em forma de “triângulo”;
curta, queixo curto; ✓ Úbere bem implantado e grande.

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As raças de leite têm um temperamento ✓ Aptidão:


mais dócil, por estar em maior contanto o Boa produção leiteira (2-2,5
com o homem que a ordenha kg/dia)
o Altamente prolífera
Saanen
o Rusticidade
✓ Origem: Raça Suíça da região de ✓ Porte:
Appenzel, vale do Rio Saanen o Médio a grande

✓ Aspecto geral:

o Pelos curtos, de brancos a


creme
o Mucosas claras
Toggenburg
o Perfil retilíneo, orelhas ✓ Origem:
pequenas e eretas o Vale Toggenburg ao norte da
Suíça.
✓ Aptidão:
o Tipicamente leiteira (2 - 3
kg/dia)
o Altamente prolífera
o Bastante difundida no Brasil
(várias regiões)
✓ Aspecto geral:
✓ Porte:
o Pelos médios ou compridos,
o Grande
finos, macios, marrom-acinzentados
e variações com duas faixas brancas
Parda Alpina saindo das orelhas
o Mucosas escuras
✓ Origem:
o Perfil retilíneo, orelhas
o Região dos Alpes Francês e
pequenas na horizontal, sem cornos
Suíço
✓ Aspecto geral:
✓ Aptidão:
o Pelos curtos, do pardo claro
o Boa produção leiteira (2- 3
até vermelho escuro com faixa
kg/dia)
o Pele e mucosas escuras
o Bom teor de sólidos no leite
o Perfil retilíneo, fronte larga,
✓ Porte:
orelhas levantadas e de
o Grande
tamanho médio

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Raças de Corte ✓ Aptidão:


o Boa produção de Carne
o Ganho de peso alto
o Rendimentos de carcaça
entre 48 e 60%, para animais jovens
e adultos, respectivamente.
Rendimento de carcaça → parte
comercialmente mais importante

✓ Pescoço largo e grosso; Savana


✓ Corpo musculoso e profundo com
formato arredondado; ✓ Origem:
✓ Pernil musculoso e bem definido; o África do Sul
✓ Peito largo. o 1996 – EMEPA/PB
✓ Aspecto geral:
o Pelagem toda branca
Boer
o Sem manchas escuras
✓ Origem: o Características
o África do Sul produtivas semelhantes ao Boer
o 1996 - EMEPA/PB – EUA

✓ Aspecto geral:
o Pelos vermelhos na cabeça,
orelha e pescoço e o restante do Anglo Nubiana
corpo branco.
✓ O perfil frontal é
predominantemente convexo, tipo
✓ Origem:
romano
o Raça inglesa surgida do
✓ Chifres fortes e de
acasalamento entre nubianas da África,
comprimento moderado, curvando-se
Ásia e Índia, em 1875 foi denominada
gradualmente para trás e para os
anglo-nubiana
lados
✓ Orelhas largas, comprimento
✓ Aspecto geral:
médio e pendulares
o Típico e acentuado perfil
convexo
o Orelhas grandes, largas e
pendentes, terminando em ponta

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o Pelos curto e lustroso


o Pele Escura
o Animal rústico
o Muito difundido no NE
o Cores mais comuns: a preta, a
vermelha e suas combinações ou pelagem
“tartaruga”

✓ Aptidão:
o Aptidão leiteira e carne
(depende da linhagem)

Outras raças:

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Ovinos
Principais raça ovinas ✓ Aspectos gerais:
o Carne com menor gordura;
o Raça prolífera
Raças deslanadas o Animais bem adaptados a
climas semiáridos
Morada Nova
Rabo Largo
✓ Origem:
o Região dos Hamitas no leste
da Ásia e Egito
✓ Origem Morada Nova – CE; ✓ Cruzamento de animais do sul da
✓ Pelagem vermelha em suas África com os trazidos pelos
diversas tonalidades; cor mais clara na colonizadores
região do períneo, bolsa escrotal, úbere e ✓ Introdução no Brasil
cabeça; o 1990- EMEPA/PB
✓ Variedade branca;
✓ Aptidão carne e pele de ótima
qualidade; ✓ Aptidão: Carne e pele
✓ Aspectos gerais:
o Carne de baixa qualidade; ✓ Aspectos gerais:
o Raça prolífera;
o Cabeça curta, de perfil
o Animais bem adaptados a
retilíneo;
climas semiáridos;
o Pode ser mocha (sem chifres)
o Cruzamentos indiscriminados→
ou com chifres;
existência de risco de
o Orelhas firmes e pequenas em
extinção.
forma cônica;
Santa Inês o Garupa com boa camada de
gordura subcutânea;
✓ Origem: o Pelagem vermelha, branca e
o Nordeste brasileiro suas combinações.
o Cruzamentos entre as raças o Acumulo de gordura para
Morada nova, Bergamácia e época de escassez alimentar
Somalís
✓ Pelagem:
o Preta; Branca; Vermelhas e
suas combinações.

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Somalis Brasileira ✓ Aspectos gerais:

✓ Formada na região da Etiópia e o Animais precoces;


Somália, na África; o Muito utilizada em
Introdução no Brasil ocorreu em 1939 por cruzamentos para F1
criadores do Rio de Janeiro; o Bem adaptados ao semiárido

✓ Aptidão: ✓ Aptidão:
o Produção de carne e pele; o Produção de carne
o Excelente produção de
carcaças;
o Produto de qualidade;
o 3 a 4 meses estão com um
rendimento de carcaças com
✓ Aspectos gerais: 16 kg;
o Alto rendimento de cortes
o Facilidade para ganhar peso;
cárneos;
o Bom rendimento de carcaça;
o Ganho de peso pode chegar entre
o Pele de qualidade boa, sendo
190 e 330 g por dia
normalmente comercializada na
forma de pelica;
o Prolificidade boa e ganho de
peso

Raças lanadas

As raças lanadas são menos exploradas aqui


Dorper no Brasil pelo motivo de serem
✓ Origem africana provenientes de localidades mais frias, não
se adaptam tanto ao clima brasileiro.
Animais de origem africana tem uma melhor
adaptação no Brasil do que raças Bergamácia
europeias/estadunidenses, por terem o tipo
de clima próximo. ✓ Originou-se no Norte da Itália, na
Lombardia e no Piemonte;
✓ Apresentam o corpo branco, a ✓ Aptidão:
cabeça e a região do pescoço preta. o Carne, leite e lã;
Existe ainda a variedade de pelagem >>Leite 6% Gord. (Gorgonzola);
totalmente branca; >>Lã baixa qualidade;
>>No Brasil utilizada para a produção de
carne.

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✓ Aspectos gerais: Ile-de-France


o Animais rústicos;
o Exigentes na alimentação ✓ Origem: França
o Prolificidade elevada, podendo ✓ Porte grande, constituição robusta e
produzir dois ou três cordeiros; conformação harmoniosa, típica do animal
o Os cordeiros podem atingir produtor de carne.
com apenas um mês, 12 kg; ✓ Lã branca em todo o corpo, com
o As fêmeas podem produzir exceção da cabeça e parte inferior dos
bastante leite membros.

De modo geral, as ovelhas não produzem uma


quantidade alta de leite em comparação aos
caprinos

Texel ✓ Os quartos são volumosos, profundos


✓ Origem: Ilha Texel, na Holanda, a arredondados. A harmonia dessas formas
cruzando fêmeas nativas com carneiros confere aos animais presença robusta e
das raças Lincoln e outras; maciça;
✓ Aspecto gerais:
o Tamanho médio, muito
compacto, com massas musculares
volumosas e arredondadas;
o Lã branca em todo o corpo
com exceção da cabeça e parte inferior dos ✓ Carcaça de ótima qualidade;
membros; o 60% voltada para carne e 40%
para lã
✓ Aspectos gerais
o Adaptados a diversas regiões
brasileiras;
o Cordeiros precoces: 23kg c/
✓ Aptidão: 70 dias;
o Carne e lã; o GPD: 240 – 280g;
o Carcaça de boa qualidade; o Prolificidade elevada
o Carne com pouca gordura;
Suffolk
✓ Aspectos gerais:
o Rústica (bom desempenho ✓ Origem: Sudeste da Inglaterra
extensivo e semi);
✓ Grande desenvolvimento corporal, de
o Com 30 a 90 dias cordeiros
constituição robusta e de conformação
com crescimento bem rápido;
tipicamente para corte;
o Ganho de peso por dia (GPD):
300g;
o 70 dias c/ 27 kg;
o Ótima prolificidade.

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✓ Tronco típico de um ovino de carne, ❖ Qual a melhor espécie/raça?


largo, profundo e muito musculoso. Costelas
com bom arqueamento e boa cobertura de
carne;

✓ Aptidão:
o Carne e lã;
o 50 – 60% rendimento de carcaça;
o Ótima conformação e pouca
gordura;
✓ Aspectos gerais:
o Adaptação fácil em ambientes Vai depender de qual objetivo você deseja
rústicos; atingir, se é produção de carne, leite, pelo,
o Exigente na alimentação; lã, também irá depender do mercado, clima,
o Cordeiros GPD: 450g; vegetação, sistema de produção e uma série
outros fatores que precisam ser levados em
Hampshire Down consideração

✓ Origem: Sul da Inglaterra A lã branca é a mais requerida pois


✓ Conformação harmoniosa e pode ser tingida e se tornar diversas
constituição robusta, compacto e outras cores!
musculoso;

Características
Suas características, se assemelham muito
a dos caprinos.
✓ Aptidão:
o Produção de carne; Pelagem
o Rendimento de carcaça entre 1- Classificação quanto a constituição dos
45% a 50%. pelos:
✓ Aspectos gerais: a) Cabreca: pelos grosseiros, longos
o Cordeiros precoces (35kg 3-4 ou curtos (são deslanados)
meses); b) Lã: ondulados e macios
o Boa prolificidade;
o Boa adaptação a sistemas de 2 – Classificação quanto a cor dos pelos:
produção; a) Simples: branca, vermelha, preta e
o Muito indicada para cruzamento suas variedades.
industrial b) Conjugadas: malhadas e pintadas

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✓ Pelagem “Cara preta” ✓ “As aparências enganam”

✓ Existem também, animais que ✓ Quanto maior for as lãs tem um valor
apresentam lã em apenas algumas agregado maior
regiões do corpo

✓ Fio ideal: Finos, elásticos, macios,


resistentes, longos, frisados e de cor
✓ A lã que se destaca é a lã fina, com
branca.
um diâmetro menor

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Caprinos x Ovinos
Terminologia técnica
▪ CARNEIRO: macho ovino, apto à reprodução REPRODUTOR.
▪ BODE: macho caprino, apto à reprodução  REPRODUTOR.
▪ OVELHA: Fêmea ovina adulta, parida ou não  MATRIZ.
▪ CABRA: Fêmea caprina adulta, parida ou não  MATRIZ.
▪ BORREGO (a): ovino desmamado, até a primeira parição (fêmea) ou 18 meses de idade
(machos).
▪ CORDEIRO (a): animal jovem, do nascimento ao desmame.
▪ CABRITO (a): animal jovem, do nascimento ao desmame.
▪ CORDEIRO MAMÃO ou CABRITO MAMÃO: animal destinado ao abate antes da
desmama.
▪ BODA OU CARNEIRA: animal imaginário, não existe!

Os caprinos e ovinos domésticos são 2 espécies distintas e apresentam características


anatômicas e morfológicas semelhantes e diferentes

Um aspecto que diferencia


bastantes os ovinos e os
caprinos são a cauda.

>>Ovinos: ela é mais comprida e


voltada para baixo

>>Caprinos: mais curtinha e


voltada para cima

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Principais diferenças
Parâmetros Ovinos Caprinos

Características genéticas Nº de Cromossomos 54 60

Taxonomia Ovis aries Capra hircus

Aspecto físico Direção da cauda Para baixo Para cima

Cheiro de glândula Ausente Presente

Glândula interdigital Presente Ausente

Fossa lacrimal Presente Ausente

Barba Ausente Presente

Pelame do corpo Lã Pêlo

Parâmetros Ovinos Caprinos

Reprodução Idade na puberdade 6-9 5-7


feminina (meses)

Ciclo estral (duração em 17 (14-19) 21 (18-22)


dias)

Cio (horas) 24-36 24-48

Ovulação (nº por ciclo) 1-3 2-3

Reprodução Idade na puberdade 4-6 4-6


masculina (meses)

Vol. Sêmen (ml) 0,8-1,2 0,1-1,5

Concentração SPZ 1,5 2-6


(bilhões/ml)

Acasalamento 1:30 1:50


(macho:fêmea)

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Estimativa de idade
A determinação da idade dos animais por meio da observação da arcada dentária
é uma alternativa prática que pode ajudar no controle zootécnico, uma vez que
dados exatos dos nascimentos são raramente conhecidos em sistemas de manejo
tradicional.

Pode ser estimada através da arcádia dentária

✓ Os incisivos é que determinam a classificação dos ovinos de acordo com a idade;


✓ Nos ovinos, a dentição é dividida em duas naturezas:
o Os dentes de leite ou temporários;
o Os definitivos ou permanentes.

• Dente de leite (até 12 meses): Não ocorreu muda

• Uma muda (± 18 meses): Ocorreu a


muda das pinças

• Duas mudas (± 24 meses): Ocorreu a muda das


pinças e dos primeiros médios

• Três mudas (± 36 meses): Ocorreu a muda das pinças


dos primeiros médios e dos segundos médios.

• Quatro mudas (± 48 meses): Ocorreu a muda


de todos os dentes incisivos.

Em animais mais velhos observa-se desgaste dos


dentes, o qual também é influenciado pelo tipo
de forragem consumida.

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Fórmula dentária
Se refere a metade da boca do animal

• Fórmula dentária dente de leite:

I : 04 ; C : 00 ; PM : 00 ; M : 33 ; Total − 20dentes
Essa fórmula significa:

>>4 incisivos esquerdos e 4 direito na parte inferior= 8 no total;


>>6 molares esquerdos (sendo 3 superiores e 3 inferiores) e 6 direitos (sendo 3
superiores e 3 inferiores) = 12 no total.
>>Não tem caninos e pré-molares

• Fórmula dentária de adultos:

I : 04 ; C : 00 ; PM : 33 ; M : 33 ; Total − 32dentes
Essa fórmula significa:

>>4 incisivos esquerdos e 4 direito na parte inferior= 8 no total;


>> 6 pré-molares esquerdos (sendo 3 superiores e 3 inferiores) e 6 direitos (sendo 3
superiores e 3 inferiores) = 12 no total.
>>6 molares esquerdos (sendo 3 superiores e 3 inferiores) e 6 direitos (sendo 3
superiores e 3 inferiores) = 12 no total.
>>Não tem caninos em nenhuma fase de vida!

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Escore de Condição Corporal (ECC)

O ECC é uma é uma ferramenta de fácil adoção


realizada visualmente ou por meio da apalpação da região lombar do animal com o objetivo
de auxiliar no manejo nutricional e reprodutivo do rebanho.

Consiste em realizar leve pressão com as mãos próximo à última costela e a


vértebra lombar, onde é possível se perceber a apófise espinhosa e transversal.

Utiliza-se a escala de 1 a 5, atribuindo 1 para animal muito magro e 5 para muito gordo.
Forma de realizar a avaliação corporal por apalpação:

✓ Nas fêmeas, ao longo de sua vida


produtiva, devem apresentar as seguintes
condições corporais:

Em geral, as matrizes devem apresentar ECC


de 3,0 a 3,5 quando apresentarem partos
simples ou de 3,5 a 4,0 no caso de partos
duplos. No momento da desmama devem
apresentar no mínimo ECC igual a 2,0.
Fonte: Manual de Criação de
Caprinos e Ovinos, 2011.

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Exterior Suíno
Histórico Regiões do exterior do suíno

→ 5000 anos A.C- O javali habitava as


florestas. Precisava ser ágil, curto, tórax
profundo, dentes saídos, cabeça robusta.
70% do seu peso ficava na região anterior.

1-focinho; 2-olho; 3-orelha; 4-ganacha; 5-papada; 6-


nuca; 7-pescoço; 7ª-cernelha; 8-paleta; 9-membro
→ 1910- A domesticação modificou anterior; 10-sobreunha e articulação do boleto; 11-
casco bissulco; 12-sobreunha ou machinho; 13-dorso;
os hábitos dos suínos. Passou a ser um animal
14-lombo; 15-costilhar ou costado; 16-barriga; 17-
tranquilo, linfático O homem descobriu no axila; 18-virilha; 19-garupa; 20-pernil; 21-membro
suíno o seu melhor fornecimento de gordura. posterior, articulação de jarrete ou garrão; 22-
As metades equilibravam-se e 50% de seu flanco posterior; 23-flanco anterior; 24-canela; 25-
boleto; 26-prepúcio; 27-tetas rudimentares; 28-
peso ficou na região anterior. cauda, cola ou rabo; 29-nadegas ou culote

Classificação das orelhas

→ 1967- As necessidades
crescentes da humanidade em proteína
animal e a facilidade em produzir-se Tipo Asiático: orelhas curtas, pontiagudas e
gorduras vegetais, levaram o homem a criar levantadas. Ex: Large White, Hampshire e Pietran.
o porco tipo carne: perfil carnudo, corpo
comprido, cabeça leve.
70% de seu peso na região posterior.

Tipo Ibérico ou Mediterrâneo: orelhas


medianas (aprox. 15 cm), dirigidas para frente.
Ex: Duroc.

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Tipo Céltico: orelhas grandes, para frente e Classificação da cor da pelagem:


descendentes (aprox. 25 a 30 cm), cobrindo os
olhos. Ex: Landrace. 1) Simples:

→ Branca (Landrace, Large white)

Tipos de perfil frontonasal

→ Vermelha (Duroc e Duroc Jersey)

Dentição em suínos
✓ Dentição de leite, decídua ou → Preta (Nilo, Berkshire)
caduca: 3/3i; 1/1 c; 3/3 pm (x2) = 28
dentes
✓ Dentição de osso, definitiva ou
permanente: 3/3i; 1/1c; 4/4 pm; 3/3 m
(x2) = 44 dentes

Completam a dentição com 18 meses.


2) Conjugadas:

→ Malhadas (Piau, Wessex, Pietran,


Hampshire)

→ Russas (Canastra)

Pelagem
Os pelos, nos suínos são, também,
chamados de cerdas.

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Sistema Australiano Observação:

Este tipo de identificação é o sistema → Os piques podem ser usados na


recomendado pela ABCS (Associação
Brasileira de Criadores de Suíno). seguinte freqüência máxima: piques e furos:
800 - 400 - 200 - 100; só podem ser usados
uma vez.

Os piques 10 - 1; podem ser usados no


máximo duas vezes.

Os piques 30 - 3, podem ser usados no


máximo 3 vezes.

Exemplos:

D E

A marcação de suínos pelo sistema


australiano, é feita mediante mossas
aplicadas nas orelhas. Cada mossa tem um
valor convencional. Além das mossas nas
bordas das orelhas, são usados furos no
centro, que representam: o furo na orelha
Outras identificações:
direita representa 400; o furo na orelha
esquerda representa 800. Podemos ainda usar tatuagens, feitas com alicates
(tatuadores) onde identificamos cada animal com o
Podemos identificar os números de 1 a 1.621 número do lote, e ou com o dia do nascimento. E
da seguinte forma: também poderá usar brincos numerados e de cores
diferentes (colocados com alicate especial, na orelha
Orelha direita: dos suínos)

Cada pique embaixo da orelha corresponde a


1, em cima a 3, e na ponta 100, e o furo no Contenção
centro a 400. A contenção dos animais é extremamente
relevante para a realização de qualquer
Orelha esquerda: procedimento nas granjas.
Cada pique embaixo da orelha corresponde a
Nos suínos, portanto, recomenda-se utilizar o
10, em cima a 30, e na ponta 200, e o furo no
“cachimbo com haste de ferro” para os animais
centro a 800.
alojados em baia. nas gaiolas de gestação e de
maternidade, deve-se utilizar o “cachimbo de
O ideal e que a marcação seja feita ao
corda”.
nascer, ou no máximo quando os leitões
tiverem 12 dias de idade.

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Ezoognósia Equina
A Ezoognósia é o estudo do exterior dos encontrados em diversos climas, exceto em
animais domésticos. É a ferramenta mais regiões muito frias.
importante na seleção genética dos equinos Os produtos dos cruzamentos entre
pelo homem desde a domesticação da estas espécies são híbridos inférteis.
espécie. O mais comum é o descendente do
A Ezoognósia compreende o conhecimento cruzamento entre o jumento e a égua,
da denominação das Regiões Zootécnicas, denominado burro (macho) ou mula (fêmea),
das diferentes cores, tipos e mas pode ocorrer o cruzamento da jumenta
particularidades dos pelos que compõem com o cavalo que gera o bardoto (macho ou
a Pelagem, dos tipos e direções da Cabeça e fêmea)
Pescoço, das caraterísticas do Tronco e da Esses descendentes desses cruzamentos,
direção dos Membros. são chamados de muares.
Atualmente, a seleção genética dos O burro é o indivíduo macho desse
cavalos ainda depende da avaliação cruzamento, também estéril. Os burros são
morfológica. As raças atuais de equinos capazes de transportar, docilmente, até
seguem criteriosos padrões, os quais 30% de seu peso.
orientam a valorização comercial e a escolha
de reprodutores, baseados em critérios Todos esses são animais de grande
raciais e funcionais. importância rural, devido a sua resistência e
docilidade. De um modo geral, todos se
Classificação Zoológica dos Equídeos parecem com os cavalos, mas têm as orelhas
mais compridas.
A posição dos equinos e espécies próximas
na classificação zoológica é a seguinte:
Classe: Mamíferos (Mammalia); Burro
Ordem: Perissodáctilos (Perissodactyla -
dedos ímpares).
Família: Equideos (Equidae);
Gênero: Equus
Espécies: Equus caballus (do cavalo e
égua);
Equus asininus, (do jumento ou asno);
Entre outras espécies...
Bardoto
As duas espécies (Equus caballus e Equus
asininus) podem ser incluídas no mesmo
gênero: o grupo dos equídeos. Assim,
entende-se que a equinocultura é diferente
da equideocultura. Curiosidade
Os asininos são animais conhecidos A impossibilidade dos burros e bardotos de
por sua resistência, servindo tanto para
se reproduzirem é devida ao número ímpar
tração como para carga e sela; portanto, são
de cromossomos.
muito úteis no campo. Podem ser

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Resumindo:
Pescoço
>>Bordo dorsal: crineira (15)
>>Bordo ventral: traqueia (17)
>>Tábua direita: juguleira (18)
>>Tábua esquerda: (16)
*tendo também a presença da juguleira*
>>Extremidade cranial: parótidas (regiões
intermediárias)
>>Extremidade caudal.

Tronco
>>Face dorsal: cernelha (29), dorso (30), lombo (36),
garupa (39)
>>Face ventral: cilhadouro (32), ventre (34), bainha,
bolsas escrotais e mamas
>>Faces laterais: costados (31) e flancos (35)
>>Face cranial: peito, interaxilas e axilas
>>Face caudal: cauda (38), nádegas, ânus e períneo
(vulva)

Regiões zootécnicas
Cabeça: 4 faces (dorsal, laterais e
ventral) e 2 extremidades (cranial e
rostral);
Pescoço: 2 faces (laterais ou tábuas),
2 extremidades (cranial e caudal), 2 bordos
(dorsal e ventral);
Tronco: 6 faces (dorsal, ventral,
laterais, cranial e caudal);
Membros anteriores ou torácicos;
Membros posteriores ou pélvicos

Cabeça
>>Face dorsal: fronte (10), chanfro ( 4), ponta das
ventas (13)
>>Faces laterais: orelhas (1), fontes (9), olhais (2),
arcadas orbitárias (11), bochechas (12), narinas (5),
comissuras beiçais (ao redor da boca),
>>Face ventral: ganachas, interganhachas , mento
>>Extremidade cranial: nuca (7), topete (8),
>>Extremidade rostral: boca (6).

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Pseudoalbina
Membros

Negra

Anteriores ou torácicos: espáduas (21), Simples, com crinas e cabos negros: A cor
encontros (região pontilhada), codilhos (33),
do corpo apresenta pelos de uma cor e a
antebraços (22), joelhos (23), canelas (24), boletos
(25), quartelas (26), coroas (27) e cascos crina, a cauda e as extremidades dos
(perioplio, muralha, sola, ranilha) membros são sempre negras.

Posteriores ou pélvicos: coxas(40), soldras (42), Castanha


pernas (43), jarretes (44), canelas (24), boletos
(25), quartelas (26), coroas (27) e cascos (28)

Baia
Ezoognósia

Pelagem
É o revestimento externo do animal e
caracteriza-se pela coloração do conjunto
formado por pele, pêlos, crinas e cauda,
determinando a cor do animal. Pelo de rato
Classificação geral: O corpo possui pelos de cor cinza. É
Simples: uma pelagem difícil de ser encontrada em
Simples uniforme equinos. É mais comum em asininus.
Simples, com crinas e cabos negros
Compostas
Conjugadas

Simples uniforme: Pelo, crinas e cauda de Composta


uma única cor.
São formadas pela junção de pelos de mais
Alazã de uma cor diferente, distribuídas no corpo
do animal, e que se misturam.

A variação de cores pode ocorrer no mesmo


pelo.

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Tordilha Pampa

Rosilha

O nome Pampa diz respeito a parte branca.


Quando o branco é predominante a pelagem
é designada Pampa de + ...pelagem base
Quando a cor escura é predominante ...
pelagem base + Pampa.
Ruã Pelagem base→Pelagem que predomina.

Ex.: Preto de Pampa. (Mais preto).


Pampa de Preto (Mais branco).
Pampa de castanho
Alazão pampa....

As particularidades não modificam a


Lobuna pelagem.

Sabina

Conjugada

Mais de uma cor, porém uma cor não se


Splashed White
mistura com a outra (malhados).

Oveira

Appaloosa

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Appaloosa Leoparda avaliando os parâmetros morfológicos entre


as raças.
Cada raça tem características
morfológicas distintas.

Face, perfil e expressão


As expressões da cabeça indicam o
temperamento do cavalo e fazem parte de
Appaloosa Mantadas sua” linguagem social”. O modo como a
cabeça se une ao pescoço influência as
aptidões do cavalo.
Cada raça tem seus padrões de beleza
específicos.

Pescoço
Para que se tenha um equilíbrio entre tronco
e cabeça, o tamanho do pescoço deve ser
Appaloosa Varnish
proporcional ao corpo.

Formas do pescoço:
• Piramidal: os bordos superior e
inferior são retilíneos e convergem para a
cabeça, lembrando um triângulo. As raças
características são Mangalarga, Mangalarga
Machador, raças de hipismo.
• Rodado: o bordo superior é convexo
Zebras ou subconvexo. Característicos de raças
como Percheron, Bretão, Campolina.
• Cisne: Quando a metade superior é
convexa e a inferior, retilínea.
Característico da raça Puro-Sangue Árabe.

Direção do pescoço: o posicionamento em


relação ao tronco e à cabeça que se observa:
• Diagonal: direção em que o pescoço
forma um ângulo de 90° com a cabeça e de
Cabeça 45° com a linha horizontal do chão. A cabeça
A cabeça traz representação da raça, do que permite melhor equilíbrio ao cavalo.
estado físico, da personalidade e do • Vertical: o ângulo do pescoço com a
temperamento do equino. Os componentes horizontal é maior que 45°. Não é desejável,
da cabeça e o formato podem variar de raça pois sobrecarrega o peso nos membros
para raça e de um animal para outro, posteriores, desequilibrando o animal,
dificultando assim o trabalho e a equitação.

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Horizontal: O ângulo do pescoço com


Cascos

a horizontal é menor que 45°. É indesejável,
pois sobrecarrega o peso nos membros A parte anatômica de fundamental
anteriores, desequilibra o animal e dificulta importância é o casco, pois é o que da
a equitação e o trabalho. sustentação física e funcional. Conhecer a
anatomia do casco ajuda a prevenir lesões
que possam vir a comprometer a saúde do
Tronco animal.
No tronco são observados cinco pontos
fundamentais:
• Cernelha (1): parâmetro para a altura
do animal. Deve ser bem destacada, em
cavalos de sela, impedindo que a sela tenha
movimento de rotação no dorso do animal,
sendo alta e relativamente longa e com boa
cobertura muscular.
• Dorso (2): serve de sustentação para
o cavaleiro, deve ser paralelo ao solo ou com Relações corporais
ligeiro aclive no sentido garupa/cernelha.
• Lombo (3): região entre o dorso e a
garupa, devendo ser curto e musculoso,
proporcionando boa cobertura aos rins,
prevenindo lesões.
• Garupa: (4): deve ser ampla musculosa
e simétrica.
• Peito (9): deve ser forte e amplo,
demonstrando boa amplitude torácica.

Membros anteriores e membros


posteriores
Em média 55% do peso do animal estão
sustentados nos membros anteriores, sendo
Particularidades
pontos de sustentação e também de São sinais de forma e extensão variáveis,
amortecimento. Já os membros posteriores distribuídos na pelagem, em diferentes
são pontos de sustentação e impulsão, partes do corpo.
portanto os membros anteriores são mais
susceptíveis a lesões. Particularidades de sede fixa
Aprumos corretos possibilitam um melhor São caracterizadas por áreas delimitadas,
desempenho em relação à sustentação, cobertas de pelos brancos. Podem ser
amortecimento e impulsão.
observadas na cabeça, pescoço, tronco
membros. Os pelos pretos ou escuros podem
também caracterizar particularidades

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especiais, desde que estejam agrupados em Resenha dos equinos


locais específicos.

A resenha é um documento descritivo do


indivíduo no qual especifica-se vários itens.
Esta descrição é realizada por meio de papel
específico para a resenha.
Ela é de extrema importância para o
controle dos animais por parte do criador,
para registro das raças nas respectivas
associações, para obtenção das guias
necessárias para o transporte e para
requisição de exames específicos.

A resenha deve conter os seguintes dados:

1) Nome - oficial de registro ou não.


2) Número - geralmente fornecido pela
respectiva associação.
3) Sexo - fêmea, macho e macho castrado;
Particularidades de sede móvel 4) Raça - quando não for precisa a
informação, indicar como SRD (sem raça
Não tem sede fixa no corpo do animal, definida);
podem ocorrer em várias partes. 5) Modalidade ou Categoria - indicar a
Espiga utilidade do animal, por exemplo, se é de
tração, sela passeio, sela trabalho, etc.;
Rodopio 6) Idade - fornecida pelo registro de
nascimento ou pela análise da dentição;
7) Medidas - altura medida na cernelha,
perímetro torácico, largura da canela,
entre outros; entretanto estas medidas
nem sempre são necessárias para se fazer

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a resenha; desenhadas no mesmo local e forma.


8) Pelagem - indica-se o tipo e a variedade;
9) Sinais particulares - descrevê-los na Membros:
seguinte ordem: cabeça, pescoço, tronco e Zebruras - listas transversais formadas
membros, inclusive os cascos, em papel por pêlos de coloração mais escura,
específico para resenhas de cavalos; localizadas nos joelhos e jarretes, sendo
desenhadas e descritas na resenha. As
Cabeça: zebruras normalmente aparecem com a
Remoinhos - ponto onde os pelos se dispõem listra de burro e a faixa crucial e este
em aspecto circular, localizam-se conjunto é denominado gateaduras. Em
geralmente na fronte ou no chanfro. Devem cavalos da raça Crioula as gateaduras são
ser representados na resenha pela letra X; frequentes e são utilizadas para nominar
Malhas Brancas - Devem ser a pelagem gateada;
representadas na resenha no mesmo local e Calçados - é quando o membro apresenta a
forma. extremidade branca, deve ser desenhado e
descrito na resenha conforme a altura,
Pescoço: forma e extensão. O membro que não é
Remoinhos - podem se localizar em qualquer calçado deve ser indicado, na resenha, com
parte, mas geralmente são encontrados no um risco com qualquer forma que ultrapasse
bordo superior e/ou inferior. Devem ser os limites dos membros. De acordo com a
representados no desenho pela letra X nos altura dos calçados, estes são nominados:
dois lados da resenha; Calçado-sobre-coroa - quando a malha
Espigas - é uma linha formada por pelos que branca está limitada às proximidades da
se encontram em direções opostas. coroa do casco;
Localizam-se geralmente nos Baixo calçado - o branco se extende até o
bordos superior e/ou inferior, deve ser boleto;
representado na resenha por uma linha Médio calçado - o branco se extende até a
acompanhada por uma flecha e a letra E; canela;
Malhas Brancas - podem assumir as mais Alto calçado - o branco se extende até o
diversas formas, as quais devem ser joelho e/ou jarrete;
desenhadas conforme se apresentam. Arregaçado - o branco ultrapassa o joelho
e/ou jarrete.
Tronco: Cascos - O casco preto não necessita
descrição.
Faixa Crucial - faixa transversal à cernelha
>>Quando o casco é preto e apresenta
que é formada por pelos de coloração mais
partes brancas, ou vice-versa, é
escura, deve ser desenhada e descrita na
denominado rajado. Assim, deve-se
resenha. Em geral assume forma triangular;
identificar no casco rajado o branco com o
Lista de Burro - listra estreita formada
contorno e o preto com o preenchimento,
por pelos de coloração mais escura que se
Desta forma, os cascos rajados são
estende, ao longo da linha dorsal, da
facilmente identificados.
cernelha até a cauda, e que não deve ser
>>Quando o casco é totalmente branco e
representada no desenho, mas descrita no
contínuo ao calçado, já identificado, não há
espaço reservado para particularidades;
necessidade de nova identificação.
Malhas Brancas - podem assumir as mais
diversas formas, as quais devem ser

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>>Quando apenas o casco é branco, este Outros métodos de identificação


deve ser identificado com desenho que o
1. Fotografia
contorna.
2. Tatuagem
10) Marcas - Qualquer marca definitiva 3. Microchips
existente deve ser desenhada conforme sua
4. Marca a fogo
disposição;
. 5. Tipagem sanguínea (Proteínas
11) Cicatrizes - desenhar o aspecto no local específicas)
em que apresenta; 6. DNA
12) Data - é necessária pois algumas
características podem se alterar com o
tempo Marcação dos equinos

13) Criador e Proprietário - a identificação É utilizado o procedimento a frio, onde é


deve ser completa. aplicado o símbolo do criador na pele do
animal;
A resenha pode ser ainda mais completa, >>Um modo seguro e prático utilizando
contendo dados biográficos, ou seja, o nitrogênio líquido;
histórico do animal (número de corridas, >>O local da marcação costuma ser a garupa
vitórias obtidas, prêmios, etc.) e ainda as ou a paleta do animal, que deve estar limpo
impressões labiais inferiores e/ou e tosado;
otoscopicas ( nas orelhas).
A marcação deve ser feita do seguinte
Exemplo de uma resenha modo:

1. Mergulhar a marca no nitrogênio


líquido até que a temperatura se
estabilize;

2. Aplicar previamente álcool no


local para facilitar o
congelamento;

3. Pressionar por 30 segundos a


marca, após esse tempo deve ser
aliviada até que a marca se solte
sozinha da pele.

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Odontologia Equina
É a área da Medicina Veterinária que estuda fileiras dentárias, onde ocorrem apenas
e trata o sistema estomatognático (todas as 30% de oclusão entre os dentes pré-molares
estruturas presentes na boca); e molares é chamado de anisognatia
(DIXON, 2002).

Os mamíferos domésticos são também


difiodontes, ou seja, possuem dentições
sucessivas, sendo a primeira dentição,
decídua, ou temporária ou de leite e a
segunda dentição permanente ou definitiva.

Na dentição definitiva, os dentes


O procedimento de rotina deve acontecer incisivos e pré-molares temporários são
pelo menos 1 vez por ano. substituídos por outros dentes com os
mesmos nomes; os caninos e os molares
Morfoanatomia dentária
existem apenas na dentição definitiva
Estruturas presentes na boca (TOIT et al., 2008).

Dentes, periodonto, palato, A identificação dos dentes realizada no


mandíbula, maxila, articulações tempero- sentido rostrocaudal resulta na
mandibular, músculos da mastigação, classificação em incisivos (I), caninos (C),
glândulas salivares, etc. pré-molares (PM) e molares (M), tanto para
a mandíbula quanto para maxila
Morfologicamente os equídeos possuem
diferentes tipos de dentes e por isso, são
classificados como heterodontes.

Além de possuir dentes que são de coroa


longa, onde a parte localizada acima da
gengiva é chamada de coroa clínica e parte
abaixo da gengiva de coroa de reserva.
Esses dentes surgem na gengiva à medida
que ocorre sua erupção no sentido ápico-
coronal, sendo assim essa característica
denominada de hipsodonte (KERTSZ, 1993).

Quando ocorre a erupção contínua dos


dentes seguindo a dinâmica de dois a três
milímetros por ano, esse evento é A determinação da quantidade de dentes
classificado como elodontia. dos equídeos é realizada utilizando fórmulas
Em relação à diferença entre a largura da dentárias para as arcadas superior e
maxila em relação à mandíbula, levando com inferior proposta pelos autores GETTY
principal referência a justaposição das (1986) e DYCE et al. (2004)

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Apresentada na fórmula com 24 dentes


decíduos, 2 x (3/3 Incisivos, 0/0 Caninos,
3/3 Pré-molares, 0/0 Molares)

E 36 a 44 dentes permanentes, sendo assim


representado: 2 x (3/3 Incisivos, 1/1 ou 0/0
Caninos, 3/3 ou 4/4 Pré-molares, 3/3
Molares), dependendo da presença de
caninos ou dos primeiros pré-molares. O primeiro pré-molar é também
conhecido como dente de lobo, ele é um
Geralmente a fêmea não
dente vestigial, ou seja, é atrofiado e não
apresenta o dente canino! tem função.

Cronologia dentária

A determinação da idade de um cavalo é


normalmente limitada ao exame dos dentes
incisivos.
Esses dentes são subdivididos em:

L Incisivos Temporários Incisivos Definitivos

L Erupção Erupção Atingem o nível


da arcada
Pinças 1 semana 2,5 anos 3 anos

Médios 4/6 semana 3,5 anos 4 anos

Cantos 6/9 semanas 4,5 anos 5 anos

L Dentes Temporários Dentes Definitivos


L

Caninos n.e > 3,5 anos

1 pré-molar n.e 6 meses a 3 anos

2 pré-molar Entre o nascimento 2, 5 anos


3 pré-molar e as 2,5 – 3 anos
4 pré-molar 4 semanas 3,5 -4 anos

1 molar n.e 1 ano

2 molar n.e 2 anos

3 molar n.e 3,5/4 anos

n.e.: significa não existente

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O crescimento e desenvolvimento dos 4º Período: Rasamento dos dentes


dentes pode ser dividido nos seguintes definitivos (mesa dentária ovalada).
períodos: ✓ 6 anos – Rasamento das pinças.
✓ 7 anos – Rasamento dos médios
1º Período: Nascimento dos dentes de (presença da cauda de andorinha)
leite. ✓ 8 anos – Rasamento dos cantos.
✓ 7 dias – Nascimento das pinças.
✓ 30 dias – Nascimento dos médios.
✓ 6 meses – Nascimento dos cantos

5º Período: Nivelamento dos dentes


definitivos (mesa dentária arredondada).
✓ 9 anos – Nivelamento das pinças.
✓ 10 anos – Nivelamento dos médios.
2º Período: Rasamento dos dentes de ✓ 11 a 12 anos – Nivelamento dos
leite. O infundíbulo vai sendo desgastado cantos.
pelo desgaste e compressão dos dentes.
✓ 1 ano – Rasamento das pinças.
✓ 1,5 anos – Rasamento dos médios.
✓ 2 anos – Rasamento dos cantos.

6º Período: Triangulação (mesa dentária


em forma de triângulo equilátero).
✓ 13 anos – Triangulação das pinças.
3º Período: Troca dos dentes de leite ✓ 14 anos – Triangulação dos médios.
pelos permanentes. ✓ 15 a 16 anos –Triangulação dos
✓ 2,5 a 3 anos – Troca das pinças. cantos.
✓ 3,5 a 4 anos – Troca dos médios.
✓ 4,5 a 5 anos – Troca dos cantos.
✓ 5 a 5,5 anos - Nascimento dos
caninos nos machos

7º Período: Bi angulação (mesa dentária


em forma de triângulo isósceles).
✓ 17 anos – Bi angulação das pinças.
✓ 18 anos – Bi angulação dos médios.
✓ 19 anos – Bi angulação dos cantos

Fonte: http://anatovet103.blogspot.com/2013/04/dentes.html

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Conforme o cavalo envelhece (acima de 15


anos), as alterações na conformação
dentária tornam-se menos precisas e o
diagnóstico de determinação da idade dental
diminui. A grande variação pode ser um fator
individual e influência da raça.

O sulco de Galvayne (sulco de coloração


escura na face vestibular dos cantos
superiores) aparece junto ao bordo gengival
por volta dos 10 anos.
Aos 15 anos atingiu a metade superior
do dente, aos 20 anos o sulco se prolonga por Em consequência da forma dos dentes
toda a extensão do dente; aos 25 anos se incisivos e do seu desgaste, a aparência do
apresenta na metade inferior, e por volta perfil de oclusão das arcadas altera-se com
dos 30 anos esse sulco desaparece. o avançar da idade, desde quase vertical até
mais horizontal.

A influência dos hábitos alimentares sobre a dentição

Os equinos são animais de pastoreio contínuo, em seu hábitat eles mastigam por um
tempo que equivale até 75% do dia.
Os equinos tem por hábito um pastoreio seletivo e tendem a evitar comer forragem
em locais poluídos com esterco e urina.
Gramíneas, feno e silagem são alimentos ricos em sílica e devem promover o desgaste
dentário numa taxa semelhante à taxa de erupção. No entanto, dietas ricas em alimentos
concentrados reduzem o desgaste da superfície oclusal e restringem a amplitude da
excursão da mandíbula.

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Nomenclatura dentária OBS: Mesmo que não se tenha o dente


canino e o primeiro pré-molar, ou até
Para facilitar os estudos e também a
mesmo qualquer outro, considera-se que ele
marcação dos problemas dentários em
está lá, independente, para que não altere a
fichas foi criado uma divisão da arcada
dentária em quatro quadrantes. localização do dente e complique esse
✓ O primeiro é o Quadrante 1 que segue sistema.
os números de 101 a 111 contando dos
incisivos até o último molar (dentes
superiores direitos);
✓ Depois seguem os Quadrantes 2 de
201 a 211 (dentes superiores
esquerdos);
✓ Quadrante 3 de 301 a 311 (dentes
inferiores esquerdos);
✓ Quadrante 4 de 401 a 411 (dentes
inferiores direitos).

Principais sinais clínico de alterações da


cavidade oral

→ Perda de peso progressiva;


Nos dentes decíduos, o quadrante 1 que → Redução no ganho de peso;
designa a numeração 100, passa a ser 500; → Diminuição da ingestão de alimentos
o quadrante 2 que designa 200, passa a ser ou formação de “buchas” (quando
600; e assim por diante. animal mastigam o capim, mas não
Caso haja tantos dentes decíduos engole e o coloca pra fora);
quanto permanentes, a numeração para → Dificuldade mastigatória, sendo ela
cada um continuará a mesma, cada um lenta e dolorosa;
sendo designado conforme o sistema. Por → Fezes contendo ração e pedações de
exemplo, se o primeiro incisivo do fibras mal digeridas;
quadrante 1 for permanente e todos os → Performance atlética reduzida
outros dentes decíduos, ele será designado → Rejeição as embocaduras;
pelo número 101, enquanto os outros pela → Alterações no posicionamento de
numeração 502, 503, e assim por diante. cabeça;
→ Halitose;
→ Salivação aumentada;

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Algumas alterações ✓ Cauda de andorinha

✓ PEED: Pontas excessivas de esmalte


dentário

✓ Ondas

✓ Cáries

✓ Mordida em diagonal

✓ Cálculo dentário

✓ Gancho rostral
✓ Degrau

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Título do texto

Coelhos
É o ramo da Zootecnia que trata da
Os coelhos são muitos semelhantes e às
criação de coelhos e dependendo dos
vezes são confundidos com as lebres. objetivos ela pode ser direcionada para o
Apesar de pertencerem à mesma ordem fornecimento de carne, pelos, couro, urina e
(lagomorfa), geralmente os coelhos são coprodutos;
menores e têm orelhas mais curtas. Utilizados em experimentação como modelo
animal para desenvolvimento de
As diferenças maiores aparecem nos recém-
medicamentos, vacinas, cosméticos e
nascidos. O coelho recém-nascido é cego,
produtos relacionados;
não tem pelagem e apresenta dificuldade de Além disso, um mercado que vem crescendo
locomoção. Já a lebre enxerga, tem uma bastante é a cunicultura de companhia ou
pelagem bonita e consegue saltar algumas PET.
horas depois do nascimento (RIOS et al.,
2011).
Devido ao rápido crescimento dos coelhos,
sua precocidade reprodutiva, sua alta
prolificidade, seu pequeno período de
gestação e sua pouca necessidade de espaço
COELHO
físico, a cunicultura é uma atividade prática
REINO: Animalia e simples no manejo e nas instalações,
FILO: Chordata podendo ser explorados em pequenas áreas.
SUBFILO: Vertebrata → Sua carne apresenta um menor teor de
CLASSE: Mammalia colesterol.
ORDEM: Lagomorpha

FAMÍLIA: Leporidae

GÊNERO: Oryctolagus Ao contrário do que muitos pensam, os


coelhões não são roedores. O coelho foi por
ESPÉCIE: Oryctolagus
cunniculus
muitos anos classificado como roedor
(espécie mais (ordem Rodentia) = semelhança na dentição.
Espécie mais comum e fonte de todas as
comum e fonte de Porém se descobriu que há diferenças na
raças domésticas todas as raças
dentição desses, os coelhos apresenta UM
par de dentes incisivos inferiores e DOIS
pares de dentes incisivos superiores, já os
roedores apresentam apenas um par de
incisivos inferiores e um par de superiores.

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Crânio típico de coelhos
e lebres
✓ Pele: uso do couro curtido e sem
pelos para confecção de acessórios;
✓ Esterco: NPK (adubação);

✓ Mercado PET: raças anãs e de


pelagens mais exóticas;

✓ Produção de láparos (neonatos) com


3-4 dias: fabricação de vacinas;

✓ Olhos: córneas (testes cirúrgicos);

✓ Orelhas: pré-cozidas e defumadas


(petiscos para cães);

✓ Cérebro: desidratados e moídos


Crânio típico de (fabricação de medicamentos em
roedores laboratórios);
✓ Venda de reprodutores;

No caso dos coelhos os dentes do primeiro ✓ Sangue: ração e exames para


par curvados (roedores) e do segundo par detecção de leptospirose;
reduzidos em tamanho e atrás do primeiro ✓ Vísceras: fabricação de ração para
par. animais.

Aspectos biológicos – Coelhos

Herbívoros e praticam a coprofagia


(cecotrofia);
Possuem os sentidos de audição,
olfato e tato bem aguçados;
Nos dois casos, no entanto, os dentes
Hábitos noturnos;
crescem sem parar, e devem ser sempre
Respiração obrigatoriamente nasal;
desgastados para garantir o bem-estar do
Possuem orelhas compridas e com
animal.
bastante vascularização – que
favorece a termorregulação;

Algumas explorações feitas


✓ Produção de carne: menor teor de
gordura e de colesterol, maior teor
proteico;
✓ Venda de coelhos vivos para abate:
90-120 dias (3,0 Kg de Peso Corporal);

✓ Bexiga cheia de urina: cosméticos Campo visual 190° o que torna possível
(fixador de perfumes); a percepção de potenciais predadores;
Comportamento territorial;

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O ceco é a maior porção do TGI, com


capacidade de até dez vezes a do
estômago ;
Ingere os cecótrofos direto do ânus
Reconhecimento dos tipos;
(composição: rica em proteínas,
Avaliação do animal;
nitrogênio, fibra, vit. B) – faz isso
Definição do programa alimentar;
para ajudar no peristaltismo.
Escolha de reprodutores e matrizes;
Mercado.

Longevidade: 6 a 13 anos
Gestação: 31 a 32 dias
Ninhada: 4 a 10 filhotes
Temperatura retal: 37,8° a 39,5°C
Frequência Cardíaca: 180 a 250
bpm
Frequência Respiratória: 32 a 60
rpm

Acima ou abaixo desses


valores, poder causar um
estresse térmico, mas
principalmente valores
acima de 25 °C, pois os
coelhos são mais
sensíveis ao calor

Láparos: filhotes de coelhos

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Contenção e Transporte Classificação das raças

Os coelhos devem ser manuseados de forma


Formação de uma raça:
sutil, nunca se deve levantá-los pelas
orelhas (microvasos, riscos de necrose); ✓ Mutações espontâneas + ação do
homem;

✓ Seleção - com o objetivo de


ressaltar as características naturais e
desejáveis: Gigante de Flandres;

✓ Mestiçagem/Cruzamento: afim de
fixar características desejáveis: como por
exemplo a criação do Gigante espanhol,
devido ao cruzamento do Gigante de
Flandres + Raças Espanholas
(obtivesse = animais rústicos,
resistentes e prolíferos)

Há um grande número de raças de


coelhos que podem ser classificadas com
base na Aptidão (função econômica), como
cor da pelagem e no Porte físico, como o
porte do animal.

Para carregá-los por distâncias longas é Existem, ainda, os padrões


recomendado que sejam utilizadas caixas de secundários como tamanho e inserção
plástico ou cestas (evitar estresse e fulga). de orelha, presença ou não de papada,
cor, forma e tamanho de olhos, etc.

✓ Quanto a função econômica:

o Raças Produtoras de Carne:


com 75 dias / 1,8 a 2,0Kg.
Ex.: Gigante de Flandres, Nova Zelândia;
o Raças produtoras de Pele: 6 a
8 meses.
Ex.: Havana-rex, Nova Zelândia, Chinchila;
o Raças produtoras de pelo: 7
cm de pelo.
Ex.: Angorá e suas variedades.

✓ Quanto a cor da pelagem:

o Branco uniforme: NZB;

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o Branco com manchas escuras o Médio: de 3 a 5 kg. Ex.:


espalhadas: Borboleta; Califórnia;
o Branco com extremidades
escuras: Califórnia;
o Azul: Azul de Viena;
o Negro mesclado: Negro e Fogo;
o Negro com manchas brancas:
Holandesa;
o Avermelhado: Havana;
o Difuso: Chinchila;
o Listrado: Japonês.

✓ Quanto ao comprimento do pelo:

o Pelos extracurtos: <1,3 cm.


Ex.: Castor-rex;
o Pelos curtos: 1,5>p>2,5 cm. Ex.:
Polonês;
o Pelos normais: 2,5 cm;
o Pelos sem longos: 2,5>p>7 cm.
Ex.: Gigante de Bouscat;
o Pelos longos: > 7 cm. Ex.:
Angorá.

✓ Quanto ao porte:
o Gigante: > 5 kg. Ex.: Gigante
de Flandres (até 10 kg);

o Pequeno: de 2,5 a 3 kg. Ex.:


Havana-rex;

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o Anão: < 2,5 kg. Ex.: Holandesa; A estratégia da espécie envolve:


o Minicoelhos (menos de 1,5 kg).

✓ Alta digestão de alimentos;


✓ Um coelho adulto alimenta-se
aproximadamente de 20 a 40 vezes ao
dia, ingerindo cerca de 1,08 g de
alimento por minuto;
✓ Trânsito digestivo rápido;
✓ Grande atividade microbiana no ceco;
DADOS BIOLÓGICOS E ✓ CECOTROFAGIA;
✓ Sistema digestório volumoso (cerca
FISIOLÓGICOS DA RAÇA NOVA
de 14% do peso corporal);
ZELANDIA BRANCA
✓ Estômago e ceco perfazem mais de
80% do volume total.

Legenda: 1. Traqueia; 2. Pulmão; 3. Coração;


4. Fígado; 5. Esôfago; 6. Estômago;
Comportamento alimentar 7. Duodeno, Jejuno e Íleo; 8. Ceco; 9. Cólon;
10. Ânus;11. Bexiga/Uretra

O Sistema gastrointestinal é
complexo;
A microbiota cecal é formada por
bacteroides sp., estreptococos, colibacilos e
protozoários ciliados, que são responsáveis
pela fermentação do conteúdo ingerido.

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Boca e dentes
✓ Apreensão dos alimentos;
É a reingestão do conteúdo cecal, os
✓ Mastigação lateral (20-25
cecotrofos (são os alimentos que não
movimentos mastigatórios por
sofreram a total digestão e ficam
minuto);
presente no ceco), contendo maiores
✓ Trituração e insalivação.
níveis de proteína e água e menores
✓ Diminuição das partículas;
níveis de fibra do que as fezes, diferindo
✓ Aumentar a ação enzimática (amilase
na forma física e processo de formação.
salivar, por exemplo);
✓ Dentição difiodonte;
✓ Dentes permanentes são elodontes.

Fórmula dentária (de leite):

I 2/1; C 0/0; PM 3/2 = 16 Olhar esse site


Fórmula dentária (definitivos): https://www.bibliotecaagptea.org.br/zo
I 2/1, C 0/0, PM 3/2, M 3/3 = 28 otecnia/cunicultura/livros/DOSSIE%20
TECNICA%20CUNICULTURA.pdf

Digestão E me guiar pelos slides do professor

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Características FÍSICAS das fezes e cecotrofos

Parâmetro Fezes Cecotrofos

COR Escura Marrom chocolate

UMIDADE Baixa (40%) Alta (70-75%)

CONSISTÊNCIA dura macia

FORMA Esferas Cachos envoltos


individualizadas em muco

1 Ciclo da digestão: Estômago cheio de


ração e volumoso
2 Ciclo da digestão: Estômago
cheio com presença de cecotrofos

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No estômago do coelho, o alimento ingerido


está localizado na parte pilórica (esquerda),
que contém glândulas digestivas. As
bolinhas fecais reingeridas estão
localizadas no grande fundo (direita), onde
permanecem separadas da matéria
alimentar enquanto a fermentação continua
(Harder, 1949; Grassé, 1955).

A matéria seca (MS), são


alimentos com altos teores de
umidade, de NaCl, de
bicarbonato de sódio ou de
proteína, o que aumenta
o consumo de água.

PC: Peso corporal

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Recomenda-se a ração peletizada


(granulada):

Além do oferecimento de ração


O sistema urinário está envolvido no
peletizada, é de grande importância o o
metabolismo do cálcio;
oferecimento de uma boa forrageira de boa
qualidade (comumente chamada de verde)
✓ A excreção de cálcio e magnésio pela previamente murchada ou seca (feno), como
urina torna a vesícula urinária e os alfafa, azevém, rami , soja perene, dentre
rins favoráveis à formação de outras, elas representam a base da
cálculos alimentação do animal, além de auxiliar no
✓ A cor da urina pode variar de amarelo desgaste dos dentes.
a vermelho; é naturalmente
pigmentada pelas porfirinas.
✓ Urina densa e com odor forte

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Fontes de fibra: feno de alfafa, feno da


parte área da mandioca, casca de mandioca,
palha de feijão, feno de capim Tifton, feno
de azevém, feno de aveia, feno de Coast
Cross...

capim/ grama

Ingredientes para dietas de


coelhos Rações para categorias
É o mais indicado
Alimentos proteicos: farelo de soja, farelo
de girassol, farelo de algodão, farelo de
canola, farinha de vísceras de aves, farinhas É necessário que sejam utilizados dois
tipos de rações, sendo uma para
de peixes, levedura de álcool...
reprodutores e outra para engorda. Esta
exigência se faz necessária devido à
Aminoácidos sintéticos Lisina-HCl, DL-
necessidade nutricional dos animais, que é
metionina e L-treonina.
diferente de acordo com a fase. Não sendo
possível a utilização de duas rações
distintas, poderá ser utilizada ração de fase
única (a mesma composição) para todos os
animais da granja, apenas restringindo-se o
consumo para algumas categorias.

Indicação:
Alimentos energéticos: milho, sorgo, milho Granjas maiores (dois tipos de ração);
desintegrado com palha e sabugo, farelo de Granjas pequenas – menos que 100 matrizes
(ração única).
trigo, óleos (de soja, por exemplo),
gorduras, melaço, raspa de mandioca,
milheto, polpas cítricas...
Recomendações por categorias

✓ Fêmeas de recria: restrição


alimentar (120 a 150g dos 3 meses até
cobertura – evitar sobrepeso);

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✓ Fêmeas reprodutoras: lactação -


alimentação a vontade; restrição (140
a 160g) - na última fase de gestação;

✓ Reprodutores: normalmente utiliza-


se ração de fêmeas em lactação, A seguir são apresentadas de maneira
restringindo-se a 150g. sintetiza as principais enfermidades,
sintomas e medidas de prevenção e
Ritmos de ingestão tratamento.

✓ Alimentação noturna - hábito


selvagem (estratégia para se esconder de
predadores) - persistindo no coelho
doméstico;

✓ Láparos - uma mamada ao dia com


duração média de 2 a 3 minutos;

✓ Desmama - aos 21 dias começa a sair


do ninho e passa a ingerir a ração da mãe
gradativamente. Desta forma, passa de uma
mamada ao dia para ingestão contínua de
alimentos sólidos (cerca de 21-35
ingestões/dia);

Enfermidades em coelhos

Indícios de doenças

✓ Lacrimejamento excessivo;
✓ Pelos eriçados e sem brilho;
✓ Corrimento nasal;
✓ Anorexia (baixo consumo alimentar
ou não...);
✓ Ventre inchado;
✓ Isolamento.

FERREIRA, Walter Motta Ferreira et al. Manual prático de


cunicultura. Bambuí: Ed. do Autor, 2012.

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Bioclimatologia e ambiência em Pontos críticos


cunicultura
✓ Falta de políticas públicas específicas
A domesticação do coelho é relativamente de incentivo à atividade;
recente, quando comparada à de outros
✓ Trabalho dos cunicultores de forma
animais de produção, datando da idade
isolada sem organização;
média.
São animais susceptíveis a alterações ✓ Necessidade de melhoria do material
bruscas de intempéries e de manejo, genético disponível;
possuem um reduzido número de glândulas
✓ Falta de abatedouros e inexistência
sudoríparas, sendo que estas são
do processamento da carne;
importantes para a dissipação do calor
produzido pelos animais. Por isso as ✓ Falta de especialistas em cunicultura;
instalações devem ser construídas de
✓ Falta de materiais e equipamentos de
maneira a facilitar as trocas de calor.
boa qualidade, principalmente gaiolas;

O coelho é o mais sensível ao estresse de ✓ Preconceito e desconhecimento da


desequilíbrio etológico devido ao seu população em relação às qualidades
agregarismo, territorialismo, recente nutricionais da carne de coelho.
domesticação, hábito mais noturno e
facilidade de descargas adrenalínicas. Tanto
o frio excessivo quanto o calor intenso são
prejudiciais aos coelhos, sendo a zona de
conforto térmico para essa espécie
compreendida entre 16 e 21°C, mas é
possível criá-los sem problemas em regiões
com temperatura média anual de até 24°C.

Deve-se ressaltar que:


Os coelhos são mais sensíveis ao
calor do que ao frio;
Variações bruscas de temperatura
são mais nocivas do que uma mudança
gradual na temperatura fora da zona
de conforto.

Deve haver uma ventilação mínima para se


eliminar gases nocivos, como amônia e CO2,
renovar o oxigênio, favorecer as trocas
gasosas entre o animal e o ambiente e banir
o excesso de umidade e calor produzidos
pelos coelhos.

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Título do texto

Oceania: 265 cabeças, que


Criação de búfalos: atividade muito rentável
estatisticamente corresponde a 0%.
para o produtor e saudável para o
consumidor. (COSTA et al., 2017; FAO, 2017)

Na Ásia, trabalha no cultivo do arroz,


já no Brasil, ajuda no patrulhamento
da Amazônia, além de produção de
BÚFALO
carne e de leite;
REINO: Animalia Introduzidos no BR ao final do século
FILO: Chordata XIX pela região Norte em pequenos
lotes destinados a tração (Ásia,
SUBFILO: Vertebrata
Europa...);
CLASSE: Mammalia
O Norte concentra o maior efetivo de
ORDEM: Artiodactyla bubalinos do Brasil (66%), inclusive o
FAMÍLIA: Bovidae Amapá tem mais búfalos do que
bovinos;
GÊNERO: Bubalus bubalis
Os Estados do Pará e Amapá juntos
ESPÉCIE: Bubalus bubalis concentram cerca de 59,09% do
Bubalus bubalis kerebeu rebanho nacional (IBGE, 2017);
São as espécies mais comuns aqui no Brasil Na região NE, o estado do Maranhão
apresenta a maior população de
búfalos.

Em diversos países os búfalos são incluídos


“Búfalos são “rústicos” e imunes às
na pecuária como bovinos;
doenças...”
Na Ásia, onde se encontra o maior
Na verdade, o búfalo é um animal que sofre
contingente populacional de búfalos, a
menos com ectoparasitas, como o carrapato.
produção dessa espécie animal ganha
Porém apresentam pelos escuros e menos
relevância devido a não utilização de
glândulas sudoríparas que os bovinos, e isso
bovinos como animais pecuários;
favorece uma menor troca de calor.
A depender do manejo, podem ser
A população mundial de búfalos à 200
muito dóceis
milhões de cabeças (FAO, 2017);
Ásia: 196 milhões (97,42%);
África: 3,7 milhões (1,68%);
América: 1.382.130 milhões (0,69%);
Europa: 400 mil (0,2%);

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O búfalo é um animal forte e resistente, Conhecidos como búfalos de rio


ainda encontrado na vida selvagem, mas
aprendeu a conviver com o ser humano e hoje Têm origem asiática, com preferência por
é utilizado em muitas atividades; águas claras e profundas
O Brasil tem o maior rebanho de
búfalos do Ocidente, com quatro Principais raças difundidas no Brasil:
raças espalhadas pelo país,
principalmente na Amazônia; Murrah
São comuns quatro raças de búfalo: uma de
origem italiana, a Mediterrâneo; duas
indianas, a Murrah e a Jafarabadi. E a
Carabao, de origem filipina, a única
adaptada às regiões pantanosas;
No Brasil ela é encontrada na ilha de Originária da Índia,
Marajó, no Pará, local onde os búfalos foram mais precisamente do Estado de Punjab e da
introduzidos no país no final do século XIX. cidade de Delhi.
Seu nome significa espiral, no qual refere-
se a forma de seus cornos.
A raça possui pele e pelos de
coloração negro-azeviche, cabeça leve e
chifres curtos, espiralados, enrodilhando-se
em anéis na altura do crânio.
Sendo animais profundos e de boa
produtividade, apresentando aptidão para
mais para leite.
Os machos adultos desta raça chegam
a pesar em torno de 450 a 800 kg e as
fêmeas entre 300 a 700 kg (CARRAZZONI,
1993).
Segundo Zava (1987) essa raça
é a que tem maior demanda no país

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Cabeça longa e estreita com cornos


Jafarabadi em tamanho médio voltados para trás e
pontas curvadas para cima.

Apresentam aptidão para leite e carne.

Localizada na província de Guajarat, na índia,


a cidade de Jafarabadi deu origem ao nome
Conhecidos como búfalo de pântano
dessa raça.
São animais muito utilizados para trabalhos,
Tendo como característica a cor
de origem do extremo Oriente.
negra, corpo mais longo que a raça Murrah,
o pescoço e a cabeça maciços. Seus cornos
Apresentam uma estrutura pesada, um
são pesados e longos e tendendo em formato
corpo curto e ventre grande
espiralado para trás.
Bem adaptados a serem cobertos por lamas
Essa raça é a maior,
e adentrarem buracos pantanosos
quando comparada as demais.
Apresenta aptidão tanto para carne quanto
para leite.
Principal raça difundida no Brasil:
Os machos chegam a atingir o peso de
1500 kg e as fêmeas 900 kg.
Carabao
Mediterrâneo

Originários da índia
Suas principais características são os
E introduzidos na Europa pela ocupação
chifres largos e abertos, com corte de 90
Árabe. Atualmente a Itália se destaca na
aos afastarem da cabeça. São da cor cinza-
criação desta raça.
parda ou rosilho, com manchas brancas na
São animais de porte médio e
pata em forma de colar.
medianos, com chifres longos, forte e
Possui corpo curto e ventre largo,
grossos, dirigindo para trás, para fora e
sendo um animal maciço e compacto, e isso
para o alto terminado em forma semicircular
explica sua aptidão para carne, apresenta
ou de lira.
aptidão para tração, também.
Possuem coloração negra, cinza ou
marrom, não sendo aceito manchas brancas.
Possui corpo largo em relação ao
comprimento, pernas curtas e robustas.

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Existem uma diferença genética entre as


espécies de búfalos, o búfalo de rio Para todas as raças
apresentam 50 cromossomos (n) e os do
pântano 48.
O cruzamento entre eles pode existir, ✓ Debilidade constitucional ou orgânica;
nascendo os híbridos que serão férteis e ✓ Pelagem branca ou clara ou grandes
viáveis. manchas brancas;
✓ Ausência de chifres;
✓ Prognata ou inato;
✓ Lábio leporino;
✓ Cegueira bilateral;
✓ Órgãos de reprodução anormais:
cripto, monorquidismo e hipoplasia
testicular;
✓ Presença de hérnia;
✓ Sérios defeitos de aprumos;
✓ Claudicação grave;
✓ Virilidade na fêmea e feminilidade no
macho;
✓ Temperamento bravio;
✓ Outras malformações hereditárias ou
adquiridas.

As características permissíveis são → 8 a 10 kg de leite bovino à 1 kg de queijo


relacionadas ao grau de comprometimento → 6 kg de leite de búfala à 1 kg de queijo
da pureza racial e dos aspectos produtivos e
reprodutivos dos animais avaliados.

São toleráveis, não sendo desclassificantes.

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A gordura é constituinte do leite que


apresenta maior valor econômico, sendo
usada na produção de derivados do leite.
Contribui para o sabor característico do
leite e seus derivados, e melhora a textura.
Sob o ponto de vista nutricional, os lipídeos
apresentam níveis apreciáveis de ácidos
graxos essenciais ao organismo (NADER
FILHO et at., 1984: MACEDO et al., 2001;
MEDHAMMAR et al., 2012).

A composição e produtividade do leite de


búfala varia de acordo com diversos fatores !!! Lembrando que essa valores nas
como estádio de lactação, idade, raça, figuras não são algo fixo, é apenas
manejo, sanidade, condições climáticas e uma base, eles podem variar a
tipo de alimentação (HUHN et al., 1982; depender da raça, manejo nutricional
HUHN et al., 1986; MACEDO et al., 2001). e até mesmo por fatores ambientais

Ausência do β-caroteno (cor do leite de


búfala cor mais branca e mais adocicado)

A ausência do β-caroteno na composição


química do leite de búfala é uma das
características marcantes, conferindo-lhe
coloração branca.
É importante ressaltar que
essa ausência não é considerada um
problema nutricional, apesar dele ser o
precursor da vitamina A. O leite de búfala é
mais concentrado do que o da vaca,
apresentando menos água e mais matéria
seca.

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SALAS, Prof. Ernesto Rodriguez, et al. Apostila Zootecnia Geral. Acre:


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Cunicultura.Instituto de Tecnologia do Paraná - TECPAR 10/11/2011.
FARIA, Carlos Vinicius de Miranda. Estudo descritivo de alterações dentárias
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2012.
RANKRAPE, Fabiana e ATOJI, Katia. Programa de Bolsas de Fomento às
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Disponível em: <https://utfprequinocultura.wixsite.com/equus/ezoognsia>.
Acesso em: 26 de maio de 2021.
Professor, Dr. João Ricardo Dittrich. Equinos- livro multimídia, versão on line.
Departamento de zootecnia da Universidade Federal do Paraná, 2001.
Disponível em: <http://www.gege.agrarias.ufpr.br/livro/sumario.html>. Acesso
em: 26 de maio de 2021.

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