O impacto da globalização nas diferentes culturas

A coexistência da identidade nacional e da globalização, atualmente, é um atentado ao

patriotismo. Talvez isso não seja fortemente aplicado em Portugal, pois é um país com uma
população muito envelhecida, mas, geralmente falando, a globalização entre os jovens tem
vindo a contribuir para uma neutralização das diferenças culturais e modos de vida,
internacionalmente.
Sendo a população portuguesa maioritariamente pessoas já de uma certa idade, e esse
impacto da globalização vindo de novas gerações, com a evolução da tecnologia e da
rapidez de partilha de informação, isso faz de Portugal um país mau exemplar desse facto.
Mas apesar disso, pode-se dizer que vivemos efetivamente desta “aldeia global” onde
partilhamos experiências, ideias, convicções, e onde facilmente qualquer tipo de conceito ou
novidade, torna-se uma “moda” aderida em todas as partes do mundo, por pessoas de
diferentes culturas e nacionalidades. Esta tendência mostra-se ainda mais relevante no
caso dos jovens, emergidos numa cultura pop, de massa, que toca a todos os países, como
as que são a internet e as redes sociais.
Mas a polémica levantada pela coexistência destes dois conceitos, é sem dúvida, de como
nos podemos assegurar de que beneficiamos desta partilha de culturas, todavia
alimentando a nossa identidade nacional, sem eliminar as tendências individualistas e
defendendo a minoria. Ou seja, a existência de um dito “equilíbrio” entre as consequências
destas duas definições.

Luana Mendes nº16 10F