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FIBRAS ÓPTICAS

MAQUINA DE FUSÃO e
O.T.D.R.

Marcos Daniel Silva


(11) 98834-8786
@marcos.daniel81
CONCEITOS BÁSICOS

 A Cor da luz é geralmente referida como comprimento de onda


 Comprimento de Onda é medido em nm (10-9 m) ou µm (10-6 m)
 Comprimento de Onda [ (lambda)]:
 Viaja em diferentes velocidades
 Possui diferentes características de atenuação
 São afetados diferentemente por anomalias na fibra
 Tipicamente:
 850nm e 1300nm são usadas em MM (multimodo)
 1310nm e 1550nm são usados em SM (monomodo)

UV IR
300nm 700nm
Espectro da Luz Vísivel
Note que nenhum dos comprimentos de onda de comunicação óptica são visíveis. Seus
! olhos não conseguem distinguir se a luz está saindo de uma fibra. Nunca olhe para a 2
extremidade de uma fibra a menos que você saiba que não há luz nela.
CONCEITOS BÁSICOS
Estrutura cilíndrica da Fibra
– Região central chamada Núcleo (Core) por onde a luz trafega

– Região periférica chamada Casca que envolve completamente o núcleo;

– Película de acrilato que envolve a casca

– Capa de silicone
CONCEITOS BÁSICOS
Fibras Monomodo - SingleMode (SM) & MultiModo (MM)
CONCEITOS BÁSICOS

TAXAS DE TRANSMISSÃO E PROXIMAS ETAPAS


CONCEITOS BÁSICOS

TAXAS DE TRANSMISSÃO E LAMBDAS


CONCEITOS BÁSICOS

TRÁFEGO NA PORTA PON


CONCEITOS BÁSICOS

POTENCIA ÓPTICA DA OLT


CONCEITOS BÁSICOS

USO CORRETO DE MODULOS / TRANSC / SFP


CONCEITOS BÁSICOS
Propagação da Luz / Reflexão Total

REFLEXÃO
Raios cujos ângulos de incidência
são
vidro
menores que o ângulo crítico (IOR maior)
serão
perdidos na casca
.
ar (IOR menor)

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Unidades de Medidas – dB e dBm
Unidades de Medidas – dB e dBm

Potência Razão dBm = 10 x Log10 (Potência em mW / 1 mW)

0,5 mW 0,5 mW/1mW = 0,5 -3 dBm ≈ 10 x Log10 (0,5)


1 mW 1 mW/1mW=1 0 dBm = 10 x Log10 (1)
2 mW 2 mW/1mW=2 3 dBm ≈ 10 x Log10 (2)
4 mW 4 mW/1mW=4 6 dBm ≈ 10 x Log10 (4)
10 mW 10 mW/1mW=10 10 dBm = 10 x Log10 (10)
0,1 W 100 mW/1mW=100 20 dBm = 10 x Log10 (100)
1W 1000 mW/1mW=1000 30 dBm = 10 x Log10 (1000)
10Para
W somar potência
10000mW/1mW=10000 40 dBm = 10 x Log10 (10000)
em dBm passa-se para W, soma-se e converte-se para dBm
0dBm + 0 dBm= 1mW + 1mW = 2mW = 3dBm
+10dBm +(+10dBm) ≠ +20dBm, o correto 10mW + 10mW ou 20mW ou +13dBm
PERDA DE RETORNO (ORL) em PC & APC
PC – Perda de retorno > 40 dB
APC – Perda de retorno > 60 dB

Luz é refletida de volta Luz é refletida de volta


pelo núcleo pela Casca
(Adequado para (ideal para vídeos e
maioria das aplicações de fibra única)
aplicações)
PC – A luz é refletida de volta ao núcleo da fibra
APC – A luz é refletida para a casca
Perda de Inserção do APC é melhor que no PC/UPC, que permite
voltar mais luz na fonte
Perda APC: 0.3dB
Perda PC: 0.5dB
NÃO SÃO COMPATÍVEIS – NÃO CONECTAR 13
TIA 568.3 – CONEXAO ACEITAVEL ATE 0.75dB
Incluindo Fusão próxima de 0.3dB (Zona Morta)
POR ISSO A IMPORTANCIA DE INSPEÇÃO

E LIMPEZA ANTES

DEPOIS
Atenuação (Perdas)

Atenuação ( ou perda) em fibras ópticas pode ser


classificada como Intrínseca e Extrínseca.

Intrínseca Extrínseca Combinação


 Absorção  Conectores  Incompatibilidade de núcleo de fibra
 Espalhamento  Emendas  Incompatibilidade de Tamanho
 Variações do Núcleo da Fibra  Polimento da abertura da fibra
 Microcurvaturas  Macrocurvatura

Saída
Entrada

Acoplamento

Absorção Bend Ou Conexão


Espalhamento Emenda
ATENUAÇÃO
VALORES TÍPICOS

Comp. de Onda Atenuação Tipo de Fibra


850nm 3.0 dB/km multimodo
1300nm 1.0 dB/km multimodo
1310nm 0.35 dB/km monomodo
1550nm 0.20 dB/km monomodo
1625nm 0.25dB/km monomodo
Microcurvaturas

 Originadas na Fabricação por conta de


Flutuações de Temperatura
 Rugosidades Microscópicas
 Defeito Permanente na fibra

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Macrocurvaturas
 Isto ocorre quando dobras excessivas no cabo chegam a
danificar os tubos loose e curvar excessivamente as fibras; ou
quando a acomodação das emendas em DIOs e em bandejas de
caixas de emendas é realizada sem o devido cuidado
Cobertura Amarrada

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Mais severo em 1550nm


Variações no Núcleo da Fibra

Descentralizada Tamanho diferente Não circular

Núcleo
Descentralizad
a, Tamanho Fibra “Perfeita”
Diferente, Não
circular
Estas duas fibras NUNCA
serão emendadas sem perda.
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Perdas do SPLITTERS

Perda
Splitter Teórica Regra Prática Anatel
1:2 3 dB 3,5 dB 3,7 dB
1:4 6 dB 7 dB 7,3 dB
1:8 9 dB 10,5 dB 10,5 dB
1:16 12 dB 14 dB 13,7 dB
1:32 15 dB 17,5 dB 17,1 dB
1:64 18 dB 21 dB 20,5 dB
Exemplo de Cálculo de Perdas
A fibra possui perda especificada de fábrica de como exemplo 0,20dB/Km

(monomodo@1550nm).

Exemplo de Cálculo/Projeto de um enlace de 100Km de fibra monomodo em 1550nm:

•3dB de perda de conexão de entrada do OTDR devido zona morta

•3dB de “fibra velha”

•Uma fusão a cada 10Km, 9 fusões x 0,1dB = 0,9dB

•Um conector em um extremo e outro no outro extremo, 2 x 0,5dB = 1,0dB

•100Km x 0,20 dB/Km da fibra = 20dB

•Total da Perda = 27,9dB, dividindo-se 27,9dB por 100Km de fibra resulta

• numa perda máxima de 0,28 dB/Km


ALGUMA VEZ VOCÊ ….
…já gritou “ECO!”?

O que acontece?

Sua voz é refletida de volta.


Se você medir quanto tempo ela demora pra
voltar, você consegue descobrir quão longe os
muros estão de você.

É dessa forma que o OTDR trabalha.


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REFLECTOMETRO ÓPTICO NO DOMÍNIO DO
TEMPO OPTICAL TIME DOMAIN REFLECTOMETER (OTDR)

 Para entender o que é, entenda por partes…


 Reflectometro – Mede reflexões…
 Domínio do Tempo – …através do tempo gasto para que a
potência emitida (sinal) retorne…
 Óptico – é feito opticamente usando a potência da luz

 Seu uso é regulamento pela NBR-13491 - Determinação da


Atenuação Óptica – Método de Ensaio , IEC-14763 - Part 3 –
Testing of Optical Fibre e IEC 60793-1-40
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DIAGRAMA BÁSICO DO OTDR

 O OTDR (Optical Time Domain Reflectometer)


envia um pulso de luz e analisa o nível da luz
que é refletida de volta.
 Um acoplador óptico permite que ambos o
transmissor e receptor ópticos sejam conectados
à mesma fibra.
O QUE O OTDR MEDE?

 Emendas (splice loss)

 Perdas totais (overal losses)

 Reflectância

 Distâncias

 Comprimento/Fim de Fibra

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COMO O OTDR MEDE?
 Faz repetidas amostragens (modo média ou real) do nível do sinal
refletido.

 Faz armazenamento e tratamento das informações obtidas.

 Ou seja, devido a esses conceitos apresentados devemos estar


atentos para 2 fatores fundamentais no momento da realização dos
testes:

 Duração do pulso de luz emitido pelo OTDR; (Largura de Pulso)

 A correta configuração do Índice de Refração (IOR) da fibra


testada.
EXEMPLO DA CURVA (TRAÇO)

Conector
Conector de
Emenda Conector Fim da
ruim
Entrada
fibra
ZONA MORTA
 Zona Morta: capacidade do OTDR recuperar-se da saturação da onda
refletida e retornar a sua sensibilidade normal, sendo que quanto melhor for o
OTDR menor é a sua zona morta em “m” (metros).
 Zona morta é reduzida de forma diretamente proporcional à redução da
largura de pulso do sinal (luz) de teste do OTDR.
 Entretanto com a redução da largura de pulso, também reduz-se a distância
de medição. Já a resolução é aumentada/melhorada.
• Zona morta de Evento: Definida
no ponto a 1,5 dB abaixo do pico
de reflexão onde ainda é possível
distinguir um evento do outro
• Zona morta de Atenuação:
Definido como a distância em que
a partir do início do evento a
potência atinge novamente 0,5 dB
acima do nível de
retroespalhamento.
LARGURA DE PULSO

 Pulsos largos:
 - Mais potência, isto é,
maior Range Dinâmico
 Pulsos estreitos:
 - Melhor resolução,
porém reduz o range dinâmico,
número de médias maior é requerido
100ns

20m
RANGE DINÂMICO
 Quanto maior o range dinâmico de um OTDR maior a
distância medida.
 Especificado de várias formas como na forma SNR (Signal to
Noise Ratio) mostrada abaixo:

 PREÇO DE OTDR É DETERMINADO PELO RANGE DINAMICO


 E NÃO PELA DISTANCIA
PARAMETROS DO OTDR

•Alcance (Range): Determina o comprimento


exibido na tela e interfere na resolução
apresentada no display do equipamento.

•Largura de pulso: Determina a potência que


será utilizada na medição

•Duração: Determina o tempo de execução da


medida. Interfere na qualidade da medição
TABELA DE EVENTOS
SOFTWARE FLM TORNA TUDO MAIS FÁCIL !!!
EMENDA DE FIBRA ÓPTICA
Existem três tipos de emendas ópticas:

Por fusão Por conectores

Por emendas mecânicas


EMENDA MECANICA
A emenda Mecânica é baseado no alinhamento das fibras através de estruturas
mecânicas. São dispositivos dotados de travas para que a fibra não se mova.
Algumas dessas emendas possuem em seu interior líquidos causadores do
índice e refração. As fibras ficam imersas nesses líquidos, os quais tem a
função de diminuir as perdas de Fresnel (reflexão).

Essas emendas são utilizadas em consertos rápidos ou em links de curta


distância, nos quais a atenuação não é um parâmetro crítico. Sua principal
vantagem em relação a emenda por fusão é o fato de não precisar
da máquina de fusão, diminuindo a complexidade e o tempo para execução.
EMENDA POR FUSÃO
TIPOS DE MAQUINAS
02 / 04 OU 06 MOTORES
MÉTODO DE ALINHAMENTO
FIXED V-GROOVE (CASCA) - 2 MOTORES
MÉTODO DE ALINHAMENTO
V-GROOVE ATIVO - 4 MOTORES

V-Groove ativo possui 4 motores de alinhamento, sendo que


dois movimentam a fibra para frente e para trás e outros dois
de cima para baixo.

Com base nesse conceito, este modelo é ideal para


construção de redes para fibras de até diferentes modelos e Cabo AS
fabricantes em projetos FTTH cabos até 48 fibras. até 48FO
Perda típica de 0,03dB. G.652

4
Motores
Eixo X / Y
Cordoes e
Preço cabo DROP
G.657
MÉTODO DE ALINHAMENTO
NUCLEO – 6 MOTORES

6 Motores

• Perda típica inferior a 0,02dB.


• Observar que se na imagem tem o
foco dos eixos X e Y.
Cabo com 288FO
G.655 / G.653
G.652
ATENUAÇÃO POR EMENDA
e acordo com a Norma ANSI EIA/TIA-568-B.3 a perda máxima
permitida é de 0.3db, tanto para emendas mecânicas quanto fusão.

FAÇA SEMPRE O TESTE DE ARCO PARA MELHOR DESEMPENHO

Emenda mecânica Emenda por fusão


MANUTENÇÃO

 Efetue o teste de diagnostico da maquina antes de usa-la.

 Verifique a carga da bateria.

 Execute os procedimentos de limpeza.

 Troca de eletrodos.
MANUTENÇÃO
 LIMPEZA
 Limpar os v-groove com bastonete e
um pouco de álcool Isopropílico.
 Limpar os v-groove com a própria fibra
 Não encostar nos eletrodos.

 No clivador limpar as borras de apoio as


fibra com bastonete e pouco de álcool.
 Limpar a lamina do clivador também
com bastonete e pouco de álcool.

 Limpar as pontas dos prendedores de fibra


com bastonete e pouco de álcool.
 Limpar as lentes quando necessário também
TROCA DE ELETRODOS

 A vida útil do eletrodo varia de acordo com os


métodos de utilização, condições climáticas,
procedimentos e estabilização, limpeza, etc.

 Em testes de laboratório o eletrodo pode fazer


até 10.000 fusões, mas o recomendado é trocar
a cada 5.000 fusões.

 Não limpar os eletrodos com álcool ou lixa.

 A troca pode ser feita pelo próprio usuário.

 Necessário efetuar procedimento de estabilizar


eletrodos depois da troca.

TESTE ARCO

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