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Da preliminar
É notório observar que á uma ilegitimidade, pois trata-se de ação condicionada à
representação do ofendido. Nos termos do §5.º do art. 171 do Código Penal, exige-se
representação do ofendido para que o fato possa ser investigado e, eventualmente,
torne-se objeto de ação penal. Não basta que o fato chegue a conhecimento das
autoridades; somente haverá responsabilidade penal do autor do estelionato se
houver manifestação de vontade da vítima nesse sentido, o que no caso em comento
não há anuência da vítima para que sua irmã, denunciasse a ré.
Atipicidade da Conduta
Percebe-se ainda que há uma atipicidade da conduta, uma vez que o crime de
estelionato tipificado no caput do Art. 171 do Código Penal, consuma-se somente com
a obtenção da vantagem ilícita, em prejuízo alheio.
Desta forma, como a ré, desistiu de prosseguir com a conduta voluntariamente em
tempo hábil, nota-se que não há infração penal.
Dos pedidos
a) Que seja absolvida sumariamente a Acusada, face a conduta manifestamente
atípica, nos termos do artigo art. 397, III, do Código de Processo Penal
Advogado
OAB/XX
N° XXXXXX