As cotas são políticas afirmativas que visam reparar historicamente
determinadas desigualdades sociais. Elas foram elaboradas com base em
questões históricas, sociais e políticas. Assim, incluindo nos âmbitos da educação e do mercado de trabalho os grupos sociais excluídos historicamente de importantes espaços na sociedade.
Essas políticas públicas são importante para minimizar as desigualdades e, num
futuro próximo, garantir que todas as pessoas tenham acesso igualitário aos estudos e demais oportunidades.
Ao contrário do que o senso comum pode fazer parecer ou manifestar nas
ideias, as ações afirmativas não visam em nenhuma medida privilegiar quaisquer grupos minoritários, mas, sim, colaborar para a inclusão daqueles que sofreram com processos de exclusão ao longo da formação do Brasil.
Atualmente, o Brasil tem expandido a aplicação das cotas raciais. O contexto de
publicação se deu, principalmente, pelo passado histórico do país, cuja escravização dos povos negros trouxe consigo reflexos até hoje de racismo, discriminação e exclusão da população negra dos espaços de poder e decisão.
Por conseguinte, as cotas raciais, conforme mencionamos, é destinada à
população que se autodeclara como pardas, negras e indígenas. Convém lembrar que essa população ainda é minoria quando verificamos os cargos e posições sociais relacionadas ao poder.
Conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a
população negra e parda com diploma representa menos de 15% no país. Levando em conta que mais da metade da população brasileira não é branca, esse número é alarmante e expõe a desigualdade de oportunidades e acesso ao ensino superior. Sobre o funcionamento, cada instituição de ensino direciona algumas vagas (conforme porcentagem) para cotistas. As cotas sociais se referem às pessoas de baixa renda e que estudaram em escola pública. A questão social também se refere à história do país, visto que a formação do território brasileiro trouxe consigo um processo de extrema desigualdade entre os povos aqui existentes, bem como os imigrantes que aqui fixaram residência.
Nesse caso, também é necessário que o estudante comprove com
documentação necessária que está de acordo com as diretrizes necessárias para que possa usufruir do direito.
O dispositivo determinou que empresas com mais de 100 empregados devem
destinar vagas para beneficiários reabilitados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pessoas com deficiência. A reserva legal para firmas com até 200 empregados é de 2%; de 201 a 500 (3%); 501 a 1.000 (4%); mais de 1.001 (5%)