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Teste Modelo Dna
Teste Modelo Dna
Grupo I
Procedimento experimental
1. Obteve extratos celulares, a partir da lise de uma cultura da bactéria E. coli. Depois de
purificados, obteve um novo extrato rico em proteínas e sem DNA, que dividiu em dois tubos –
tubo A e tubo B.
2. Aos extratos bacterianos dos tubos A e B adicionou nucleótidos marcados radioativamente
com fósforo-32 (32P).
3. No tubo B adicionou uma molécula de DNA não marcada radioativamente.
4. A mistura foi incubada a 37 °C, durante 30 minutos, o tempo necessário para a síntese
de novas cadeias de DNA.
5. A incubação foi interrompida com a adição de ácido, que precipita as moléculas longas de DNA.
6. A centrifugação da mistura permitiu recolher as moléculas de DNA no fundo dos tubos,
havendo nucleótidos livres em suspensão no sobrenadante.
Resultados
Tabela I
Quantidade de DNA marcado
Tubo radioativamente (picomoles de DNA
marcado com 32P)
A 0
B 3300
Após garantir que ocorria a síntese de DNA in vitro, Arthur Kornberg começou a testar frações
mais puras do extrato bacteriano, até ter conseguido obter uma fração pura de uma proteína
capaz de sintetizar novo DNA.
1
Nos itens de 1. a 4., selecione a letra da opção correta.
I. O tubo A contém, no início da experiência, extrato de bactérias E. coli, DNA não marcado
radioativamente e nucleótidos com 32P.
II. A experiência de Kornberg, cujos resultados estão representados na tabela I, permite
detetar e medir a síntese de DNA in vitro.
III. O controlo corresponde ao tubo A.
6. Explique a importância, para a validade dos resultados, de no tubo A não ser detetada
radioatividade no sedimento que se formou após a centrifugação.
2
Grupo II
A quantificação dos ácidos nucleicos e das proteínas pode ser efetuada laboratorialmente de
forma relativamente simples e rápida.
Amostras de material podem ser analisadas por espetrofotometria, em que a amostra é sujeita
a radiações com diferentes comprimentos de onda e em que se determina a quantidade de
radiação absorvida pela amostra.
Observe o gráfico da figura 1, que representa a absorção da radiação por parte dos ácidos
nucleicos e das proteínas.
Figura 1.
2. As bases azotadas do DNA podem ser modificadas pela ação dos raios ultravioleta, sendo
possível afirmar que
(A) a radiação ultravioleta não provoca mutações.
(B) as radiações UV são agentes mutagénicos.
(C) o DNA não absorve radiação ultravioleta.
(D) as radiações UV com 280 nm têm potencial para provocar menos mutações nas proteínas.
3
3. Relativamente ao DNA, é possível afirmar que
(A) é formado por uma cadeia de nucleótidos que se enrola e adquire uma estrutura
secundária.
(B) pode incluir nucleótidos de adenina, timina, citosina e uracilo.
(C) caracteriza-se por uma dupla cadeia paralela, enrolada em hélice.
(D) nas células eucarióticas encontra-se essencialmente no núcleo.
9. A transcrição e tradução nas células procarióticas são consideradas quase simultâneas com
a formação de polirribossomas.
Explique em que medida estes aspetos conferem vantagens para estas células.
4
Grupo III
O código genético contém a informação que permite descodificar a mensagem presente nos
nucleótidos para aminoácidos. Existem pelo menos 20 aminoácidos e 64 codões cuja associação
compõe o código genético.
Todavia, existem algumas exceções que têm vindo a ser caracterizadas pelos investigadores,
destacando-se a selenocisteína, considerada o 21.º aminoácido. Este aminoácido deriva da
cisteína, no qual o selénio, um oligonutriente presente em quantidades muito reduzidas nos
organismos, está a substituir um enxofre.
O aminoácido selenocisteína pode ligar-se ao tRNA contendo o anticodão ACU, que
corresponde a um codão de finalização para a maioria dos mRNA. Contudo, para a selenocisteína
ser incorporada na cadeia polipeptídica em formação, tem que haver sequências nucleotídicas
específicas na extremidade 3´ do mRNA. Estas sequências, que não são traduzidas, formam uma
ansa, que atrai fatores de tradução que permitem, por sua vez, a ligação do tRNA que transporta a
selenocisteína (figura 2).
Baseado em Snustad, D. P. & Simmons, M. J. (2013). Fundamentos
o
de genética, 6. ed., Brasil: Guanabara Koogan.
A B
Figura 2.
Metionina AUG
Triptofano UGG
5
Nos itens de 1. a 5., selecione a letra da opção correta.
6. Faça corresponder cada uma das afirmações expressas na coluna A à respetiva característica
do código genético, na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
COLUNA A COLUNA B
6
7.2. Considere a seguinte sequência de DNA que codifica parte de uma selenoproteína:
3’ ACCAGAATATAA 5’
Para modificar um aminoácido por mutação do DNA, seria necessário substituir o nucleótido
na posição _____, passando a ser um nucleótido de _____.
(A) 6 … citosina (C) 9 … guanina
(B) 6 … timina (D) 9 … citosina
7.3. Quando as células são cultivadas num meio sem selénio, verifica-se a formação
de selenoproteínas não funcionais, com uma estrutura primária alterada.
Explique este facto tendo por base o código genético.
Grupo IV
As células eucarióticas podem passar por um conjunto de processos que permitem a sua
divisão por mitose. Observe a figura 3 com dados respeitantes a experiências sobre a mitose. Na
figura 3A está representado o número de células de tecido do ápice de raiz de cebola em cada
fase do ciclo. Na figura 3B está representada a variação da massa de DNA na massa das células
de cultura laboratorial ao longo do tempo. Os valores apresentados são relativos.
A B
Figura 3.
1. Considere que uma célula acabou de se dividir. As fases do ciclo celular que se seguem por
ordem temporal são
(A) G1, S, G2 e mitose. (C) G2, S, G1 e mitose.
(B) mitose, S, G1 e G2. (D) S, G1, G2 e mitose.
4. Explique, de forma sucinta, as diferenças nas curvas de variação da massa do DNA e das
células com base nos processos que ocorrem na interfase.
5. Faça corresponder cada uma das afirmações expressas na coluna A ao respetivo termo, na
coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
COLUNA A COLUNA B
6. O ciclo celular é controlado nos seguintes momentos, que não se encontram ordenados de
forma sequencial:
Momento A: Verificação do alinhamento correto dos cromossomas.
Momento B: Verificação da correta replicação do DNA.
Momento C: Verificação do tamanho celular.
COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (pontos)
1 2 3 4 5 6
I
5 5 5 5 5 15 40
1 2 3 4 5 6 7 8 9
II
5 5 5 5 5 5 5 5 15 55
1 2 3 4 5 6 7.1. 7.2. 7.3.
III
5 5 5 5 5 10 5 5 15 60
1 2 3 4 5 6
IV
15 5 5 15 10 5 45
TOTAL 200
8
Teste de avaliação de Biologia e Geologia – 11.o ano
Proposta de correção
Grupo I
1. Opção (B).
2. Opção (A).
3. Opção (D).
4. Opção (C).
5. B – A – E – C – D.
6. O tubo A não continha DNA, logo, não pode ter ocorrido a replicação e incorporação de
nucleótidos radioativos numa molécula longa de DNA. Desta forma, não podia ter sido detetado
sinal radioativo no sedimento do tubo A após centrifugação.
Grupo II
1. Opção (A).
2. Opção (B).
3. Opção (D).
4. Opção (A).
5. Opção (B).
6. Opção (A).
7. Opção (D).
8. Opção (B).
9. Nos procariontes, o DNA transcrito para mRNA pode ser imediatamente traduzido, uma vez que
não possui intrões, não ocorrendo processamento ou migração. Este aspeto confere mais
rapidez no mecanismo de síntese de proteínas e menor dispêndio de energia metabólica.
O mRNA pode ser traduzido por vários ribossomas em simultâneo – polirribossomas –, o que
aumenta a quantidade de proteínas produzidas a partir de uma única molécula de mRNA.
9
Grupo III
1. Opção (A).
2. Opção (C).
3. Opção (B).
4. Opção (D).
5. Opção (B).
6. (a) – (3); (b) – (4); (c) – (2).
7.1. Opção (C).
7.2. Opção (D).
7.3. Na ausência de selénio, a célula não sintetiza o aminoácido selenocisteína e o tRNA que
contém o anticodão ACU não se liga a este aminoácido.
Durante a tradução do mRNA que codifica uma selenoproteína, e na ausência de selénio, o
tRNA contendo o anticodão ACU não transporta o aminoácido e passa a atuar como codão de
finalização.
Desta forma, a tradução das selenoproteínas é interrompida de forma precoce pela presença
de um codão de finalização, o que origina proteínas não funcionais, com uma estrutura primária
alterada.
Grupo IV
1. Opção (A).
2. Opção (B).
3. Opção (D).
4. A replicação do DNA ocorre apenas na fase S da interfase e resulta na duplicação da quantidade
do DNA por núcleo. Todavia, o crescimento celular ocorre ao longo de toda a interfase,
duplicando a massa celular, que volta para valores normais quando a célula se divide em duas,
no final da mitose.
5. (a) – (5); (b) – (4); (c) – (8); (d) – (2); (e) – (1).
6. Opção (D).
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