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Sermão Romanos 14.

17, pregado no dia 20/09 /22


Tema: Frutos da temperança na vida do Crente

Introdução:

Em Romanos 14:17 diz: “porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz,
e na alegria no Espírito Santo.”.

I— O reino de Deus é muito mais do que podemos imaginar, e que nunca poderá ser comparado com as
coisas que existe nesta terra, é muito mais do que pensamos, Romanos cap:14.17 Paulo esta afirmando,
que o reino de Deus, é muito mais do que comida e bebida, mais justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
Quando falamos de comida e bebida, logo nos lembramos de mesa, e automaticamente quando
lembramos de mesa, pensamos em fartura.
Que o reino de Deus é muito mais que comida na nossa mesa todos os dias, vai muito mais além do que
ter uma conta gorda no banco. Muitos que já aceitaram a Jesus, já não estão mais como antes, não pregam
mais a palavra de Deus como ela é, não falam mais que Jesus continua curando, salvando e levando para o
céu, Não estou dizendo que nos cristãos, não possamos ter uma boa casa, um bom emprego, uma ótima
família e ser bem sucedido em tudo que faz. Pois se olharmos a palavra de Deus, ela nos afirma que vários
servos do Altíssimo foram bem sucedidos por te obedecido a sua palavra.

1 Coríntios cap:15 ver:19 “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais
infelizes de todos os homens.” Quando vemos tais afirmações, entendemos que as coisas de Deus são
eternas e firmes, mais as coisas deste mundo são passageiras e desprezíveis, quando comparadas com as
coisas que Deus têm reservado para nos.
O apóstolo Paulo entendia a profundidade do reino de Deus, e sabia muito bem, que as coisas de Deus
não poderiam e nem podem ser comparada com as coisas desta terra. Por isso que Romanos está dizendo:
que o reino de Deus, é muito mais do que comida e bebida, mais justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.

II— O cristão e a Temperança: O fruto da disciplina Temperança como fruto do Espírito é autodisciplina. A
ideia principal de “temperança” é força, poder ou domínio sobre o ego, inclusive petulância, arrogância,
brutalidade e vanglória. É o controle de si mesmo sob a orientação do Espírito Santo. A palavra
“temperança”, também traduzida por autocontrole e domínio próprio. Ela aparece três vezes, em Gl. 5.22 ,
Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, para
designar um dos aspectos do fruto do Espírito; At. 24.25 – Em I Co. 9.25 Paulo usa essa palavra na forma
verbal para referir-se à disciplina criteriosa dos atletas em treinamento.

Do mesmo modo se refere o Apóstolo, em I Co. 7.9, para ressaltar a importância de o crente ter domínio
sobre os desejos. Em Rm. 8.5-9 Paulo mostra o segredo da temperança. Vers 5 Porque os que se inclinam
para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito,
Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz, Por isso, o pendor da
carne é inimizade contra Deus, Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus, Vós, porém,
não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós.

E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Mas precisamos manter o nosso inteiro ser
em sujeição por amor a Cristo. Deus anela que o crente tenha domínio próprio, pois este fruto capacita o
crente a renunciar a impiedade e as concupiscências mundanas (Tt 2.11,12). O fruto da temperança
abrange a renúncia aos desejos ou prazeres pecaminosos. Em 2 Pedro 1.5,6, a palavra é incluída na lista
das qualidades que todo cristão deve desenvolver: “Acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude, a ciência,
e à ciência, a temperança, e à temperança, a paciência, e à paciência, a piedade”.
A temperança é resultado de uma vida controlada pelo Espírito. O cristão controlado pelo Espírito, anda
nEle e produz o Seu fruto (Gl. 5.22). A temperança na vida do cristão deva ser apresentada através do
equilíbrio no falar (Tg. 3.2), dos desejos sexuais (I Co. 7.9; I Ts. 4.3-8), no cotidiano (I Co. 6.12-20), no uso
do tempo (Lc. 12.35-48; I Ts. 5.6-8), no domínio da mente (Rm. 13.14; Fp. 4.8).

III. O SEGREDO DA TEMPERANÇA A falta de temperança leva a pessoa a cometer excessos ao dar vazão
aos desejos pecaminosos da carne. O melhor antídoto contra isso é estar cheio do Espírito Santo, porque
desta maneira estaremos sob o seu controle. Ele nos ajuda a dominar nossas fraquezas, e submetermo-nos
à sua vontade. Ver Rm 8.5-9 e Jo 3.6. Sem o auxílio do Espírito de Deus, nossas inclinações naturais cedem
facilmente aos desejos pecaminosos. Todavia, ao nascermos do Espírito, a nova natureza divina em nós
esforça-se por cumprir toda a sua vontade e agradá-lo.

IV- UMA VIDA EQUILIBRADA O princípio do equilíbrio é uma das leis naturais do universo. O controle
perfeito que Deus exerce sobre a natureza é mencionado na Bíblia (Jó 37.14-16).

 2. O propósito divino é que os cristãos tenham uma vida equilibrada. Isto implica equilíbrio
espiritual, físico, mental e emocional.
 3. Vida equilibrada é viver com moderação. Isto significa que devemos evitar os extremos de
comportamento ou expressão, conservando os apropriados e justos limites.

Obviamente há coisas das quais o cristão tem de se privar totalmente (Gl 5.19-21; Rm 1.29-31; Rm 3.12-18;
Mc 7.22,23). Entretanto, Deus criou muitas coisas boas para delas desfrutarmos com prudência, sob a
orientação do Espírito Santo e da Palavra de Deus. Examinemos os ensinos bíblicos quanto à temperança
em áreas específicas de nossa vida.

 Controle da língua. A temperança começa com o controle da língua, e o apóstolo Tiago informa-nos
o quão difícil é realizá-lo (Tg 3.2). Se você não controla sua língua, sua fala, sua conversa, não
controla nada mais em sua vida. Se você realmente deseja o fruto da temperança, peça ao Espírito
Santo para controlar sua língua.
 b) Moderação nos hábitos cotidianos. Em 1 Coríntios 6.12-20, aprendemos a importância de
honrar a Deus através do nosso corpo. Nesta passagem, trata-se não só a respeito da imoralidade
sexual, mas também sobre qualquer outra prática que desonre o corpo e, consequentemente,
desonre Deus.
 A glutonaria e a bebedice são hábitos pecaminosos contra os quais somos advertidos na Bíblia (Pv
23.20,21). Alguém que repreende outrem por alcoolismo e ao mesmo tempo come de forma
excessiva é incoerente. Esse tal prejudica-se igualmente, pecando contra o corpo. Precisamos da
ajuda do Espírito Santo para educar nossos hábitos alimentares.
 c) Moderação no uso do tempo. Provavelmente o maior exemplo bíblico de satisfação excessiva
dos próprios desejos é o rico insensato de Lc 12.15-21. Jesus destacou a importância de usar nosso
tempo com sabedoria em seu discurso em relação à vigilância (Lc 12.35-48). O crente equilibrado o
dividirá entre a família, o trabalho, o estudo da Bíblia a Casa do Senhor, a oração, o descanso e o
lazer. O preguiçoso, ou o indivíduo que desperdiça tempo em atividades inúteis, não tem domínio
próprio (1Ts 5.6-8).
 d) Autodomínio da mente. No mundo de hoje, há muitas atrações e passatempos aparentemente
inofensivos com o objetivo de afastar-nos de nossas responsabilidades para com Deus. O que
lemos, vimos, ou ouvimos causa impacto em nossa mente, por isso precisamos da ajuda do Espírito
Santo a fim de conservá-la pura (Fp 4.8).

V. UMA VIDA SANTIFICADA Acima de tudo, Deus deseja que sejamos santos! Esta ideia é enfatizada
inúmeras vezes ao longo da Bíblia: “Porque eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito, para
que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo” (Lv 11.45). “Segui a paz com todos
e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). O Espírito Santo trabalha em nosso
interior, aperfeiçoando a santidade e tornando Cristo uma realidade em nossa vida. Ele quer produzir em
nós o fruto espiritual da temperança, e cria em nós o desejo de separação do mundo pecaminoso para
viver de modo agradável a Deus (Rm 8.8-10). A santidade não é algo opcional, e sim prioritário para vida de
quem quer participar do reino de Deus. Saiba que o Senhor sempre exigiu santidade do seu povo. Dt.7:6
Porque tu és povo santo ao Senhor teu Deus; o Senhor teu Deus te escolheu, a fim de lhe seres o seu
próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a terra.

A FALTA DE TEMPERANÇA CORROMPE A ESPIRITUALIDADE


1. A AUSÊNCIA DE TEMPERANÇA NA VIDA DO CRENTE
 Ela trás vazios na alma que o artificial não supre – Efésios 4.22 Que, quanto ao trato passado, vos
despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
 Ela provoca atos que levam a dureza de coração – Efésios 4.19 os quais, tendo-se tornado
insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza.
 Ela encaminha a alma a vários tipos de tentação – Tiago 1.14 Tg 1.14 Ao contrário, cada um é
tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.

2. A PRESENÇA DE TEMPERANÇA NA VIDA DO CRENTE –

 Ela modera e supera todos desejos ilícitos – I Coríntios 6.12 Todas as coisas me são lícitas, mas nem
todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.

 Ela modera e supera todos impulsos carnais – I Coríntios 6.12b… Todas as coisas me são lícitas, mas
eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.
3. OS EFEITOS DA TEMPERANÇA NA VIDA DO CRENTE
 - Passamos a conhecer o que é uma alegria autêntica – Romanos 14.17 Porque o reino de Deus não
é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.
 Passamos a provar o êxtase da plenitude do Espírito – Atos 2.4 Todos ficaram cheios do Espírito
Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.
 Passamos a nos realizar com a real efusão espiritual – Efésios 5.18 E não vos embriagueis com
vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, 2Tm 1.7
 Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.
 A temperança como fruto do Espírito realiza no cristão o inverso das maquinações e obras iníquas
da carne.
 CONCLUSÃO: Jesus é o maior exemplo de temperança para o cristão.
Pois ele, muito embora tenha sido tentado em tudo, não pecou (Hb. 4.15).
Com base na experiência da tentação de Jesus, registrada em Lc. 4.1-13, podemos aprender, para o
desenvolvimento da temperança, que é fundamental o contato contínuo com o Espírito Santo. A mente do
cristão deve estar voltada para Deus, edificada pela Palavra do Senhor e pela oração, na prática de
disciplina do domínio próprio. O fruto da temperança suscitado pelo Espírito Santo opõe-se a todas as
obras da natureza pecaminosa carnal e humana. No momento em que somos salvos, o Espírito Santo passa
a habitar em nós. A partir de então, não deveremos estar mais sob a escravidão do pecado. Ao longo da
vida terrena, precisamos exercer o governo disciplinado sobre os desejos da carne. Esta (a natureza
inatamente pecaminosa) fará tudo para recuperar o seu domínio sobre nós. Busquemos todos, sempre, a
renovação espiritual e tenhamos uma vida inteiramente rendida a Jesus como Senhor. Nessa dimensão
espiritual nasce e cresce o fruto do Espírito. Temperança é domínio-próprio em ação!.
Da mesma forma, uma alma temperada, é humilde e cheia de amor, também é uma pessoa com maior
força espiritual. Com essa força, somos capazes de desenvolver o autocontrole e viver com moderação .
Vivemos num mundo impaciente e sem moderação, cheio de incertezas e contendas , A segurança para
nossa família advém de aprendermos o autocontrole, de evitarmos os excessos deste mundo e de sermos
moderados em todas as coisas. A paz de consciência advém de uma fé mais forte em Jesus Cristo

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