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Fruto do

Espírito

O fruto do Espírito

O que lhe vem à mente quando pensa em frutas? Você imagina uma maçã bem vermelha ou um cacho de
uvas bem roxas? Talvez imagine uma manga madura ou um abacaxi bem fresco. Frutas nos fazem pensar em coisas
deliciosas, saudáveis e cheias de sabor. Que bela metáfora para aquilo que é produzido por uma vida cheia do
Espírito Santo!

Introdução:
O sacrifício de Jesus tem uma mensagem para os discípulos: Cristo morreu e ressuscitou para nos salvar.
Hoje Ele deseja que sejamos discípulos que produza o Fruto do Espírito.

Paulo, inspirado por Deus apresenta o fruto do Espírito em nove atitudes. A ilustração é retirada de uma
fruta com nove gomos. Não são os frutos do Espírito, mas “O fruto”. Não adianta ter uma atitude coerente numa
área e outra área, atitude totalmente desequilibrada. Todos os gomos do fruto do Espírito precisam ser vivenciados.

Nenhum gomo do Fruto do Espírito é mais importante do que o outro. Nenhum gomo é sentimento. O fruto
do Espírito é comportamento espiritual do Discípulo de Jesus.

Contra esses comportamentos não há lei. São comportamentos dignos de uma pessoa que se chama Cristã.
Os gomos são: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão, e o
domínio próprio.

Por que muitos discípulos não produzem o fruto do Espírito?

Existem duas inclinações no ser humano: A inclinação da carne e a inclinação do Espírito. Em Rm 8 Paulo
explicita muito bem esta verdade espiritual. Nós nos inclinamos para aquilo que somos: Se formos crentes carnais,
nos inclinaremos para a carne. Resolveremos tudo na carne. Ao invés de orar e esperar em Deus; iremos gritar,
brigar, ficar nervoso, explodir, desistir e até sair da graça de Deus. A qualquer momento iremos nos inclinar para a
carne. Leia o que Paulo diz em Rm 8.5.

Toda inclinação tem um resultado. Muitos com problema na família Inclinam-se para o adultério. Com
problema de perseguição inclina-se para a briga e a contenda. Crente não pode ser nervoso a ponto de ser
descontrolado. Aquele crente que na hora do problema inclina-se para o pecado terá uma recompensa. Leia Rm 8.6.

Toda a inclinação para carne interrompe nosso relacionamento com Deus. O v.7 diz: “Porquanto a
inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser”.

Muitos crentes não produzem o Fruto do Espírito porque estão inclinados para a carne. É impossível, com a
inclinação da carne, a produção do Fruto do Espírito. Os cristãos que praticam as obras da carne não herdarão o
Reino. Leia Gl 5.19-21.

Como produzir o fruto do Espírito?

Andando no Espírito, nunca satisfaremos as obras da carne. Leia Gl 5.16.

Vivemos numa guerra de sedução: Ou somos seduzidos para as coisas da carne ou somos atraídos para as
coisas espirituais. Essa lei de sedução está dentro de nós. Leia Gl 5.17. Todo crente vive uma luta interior porque a
carne se opõe ao Espírito. Por isso a tentação faz parte da vida de todo discípulo. Todo discípulo é tentado. Isso é
inevitável. Mas o discípulo só é vencido se desejar.

Produzimos o Fruto do Espírito andando no Espírito. Gl 5.24 e 25 diz que os discípulos crucificaram a carne,
as paixões e as concupiscências. Deixa isso tudo na cruz. Não deixa o velho homem descer da cruz. Declare que o
seu passado está crucificado na cruz. O que você praticava ficou crucificado com Cristo. Não apenas devemos viver
no Espírito, devemos andar no Espírito. Não adianta crer. É exigida atitude coerente com nossa crença em Cristo.

Crucificando a carne e andando no Espírito teremos, como a graça de Jesus, condições de produzir o fruto
do Espírito.
O que Deus espera do Discípulo?

Não dê lugar para a carne. Não alimente a carne. Coloque como meta o seu crescimento espiritual. Coloque
como meta o seu batismo, o seu envolvimento num ministério da Igreja. Coloque como meta a criação de uma nova
célula. Deus deseja que sejamos santos. Pela graça podemos ser santos. Isso tem um significado muito forte:
significa ser separado para a obra de Deus em nossa vida. A obra é de Deus. A cada vez que nos inclinamos para as
coisas de Deus, mais damos oportunidade para Deus nos usar como discípulos. Você está ressuscitado com Cristo.
Essa é a nossa mensagem da Páscoa.

O Fruto do Espírito: O Amor

Introdução:

Voltamos a falar do Amor no caráter do Discípulo. Dessa vez estaremos lendo os gomos do Fruto do
Espírito. O primeiro gomo mencionado é o amor.

Você tem dificuldade para amar a pessoa que lhe fez um mal no passado? ____________________

I. Amor sentimento

No dicionário português o significado do amor não é o mesmo da Bíblia. No grego aparecem várias
palavras para amor: Eros: o amor de um homem por uma mulher; Filios: O amor amizade que temos por um
parente ou um grande amigo; Ágape: o tipo de amor que Deus espera que tenhamos para com todos os
homens.

Em nossos dicionários o amor sempre está relacionado a sentimentos. Isso nos dá uma compreensão errada
do que significa o amor.

Amor é sentimento? ____________________

II. Amor Ágape

Leia em silêncio Romanos 5.5 e responda: Nós já temos o amor Ágape em nosso coração? _____ O que
significa ter esse amor em nosso coração? _________________ Ágape é a capacidade de amar independente do
outro ou da situação. O que precisamos saber é que o amor Ágape não é sentimento, ele é comportamento. É o
comportamento que temos para com as pessoas, respeitando sua dignidade, suas fragilidades e sua necessidade de
Deus. Amar o inimigo não significa chamar o inimigo de bonzinho. Amar o que nos odeia não significa dizer que não
sentimos nada. É nesse estudo do amor Ágape que podemos afirmar que ainda que não gostemos da atitude da
pessoa, do comportamento da pessoa, ainda assim a amamos. Literalmente afirmamos: Posso não gostar de você,
mas te amo.

Amor Ágape é esse comportamento de respeito e de bondade, independente do comportamento do outro


e dos nossos sentimentos. Amor ágape é a não-vingança. A não retribuição.

Quando temos o amor Ágape em nossa vida, continuamos nos chateando com as pessoas, nos irando com
os inimigos e até tendo sentimentos de medo, vingança e tristeza, contudo o nosso comportamento será diferente
dos nossos sentimentos. O amor Ágape não transforma o ruinzinho em bonzinho. A frase: “Não foi nada não”
diante de uma agressão sofrida é pura mentira. Sentimos, choramos, mas como temos o amor Ágape em nosso
coração, não iremos responder com a mesma moeda.

III. Amor ágape é comportamento

Em I Co 13 Paulo fala do Amor Ágape. O amor que vem de Deus para o nosso coração, o amor
comportamento. No v.4 ele diz: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não
se ensoberbece”. Observe que nenhum momento é citado sentimentos, apenas comportamentos. Quando temos o
amor ágape em nosso coração temos o comportamento de sofredor, sofremos em prol de Deus e do próximo.
Temos um comportamento benigno para com os outros. O Amor ágape não nos deixa ter um comportamento
invejoso com relação às conquistas dos outros. O amor não nos deixará entrar no comportamento da vangloria, não
permitirá que tenhamos um comportamento soberbo.

Amor ágape, o amor dado por Deus, muda o nosso comportamento com relação ao outro, não importa se
gostamos do outro ou não. Pode ocorrer o fato de você não gostar de uma pessoa por muitos motivos, mas ainda
assim o seu comportamento deverá ser de amor. O Ágape de Deus na sua vida permitirá que você seja um
abençoador do outro.

Não espere ter sentimentos apaixonados pelo inimigo. Não espere rolar de carinho e ternura interior pela
pessoa que te ofendeu. Isso possivelmente não ocorrerá. Mas uma coisa será indispensável: o Amor Ágape. Seu
comportamento deverá ser de bondade e de respeito. Nunca você poderá deixar de cumprimentar seu inimigo. Ele
deverá ser o alvo de suas orações e clamores. Seu comportamento deve ser de amor.

Em Mt 5.44 Jesus diz: “Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem”. Isso
é possível mediante o comportamento de bondade e de respeito que temos para com o inimigo. Não podemos mais
tentar fazer vingança com as próprias mãos, ficar desejando o mal e rogando pragas. Nosso atitude não deve ser o
de aprovar o erro que o outro cometeu, mas de ter um comportamento equilibrado baseado no respeito, na
bondade e na misericórdia. Você tem conseguido ter esse comportamento de amor Ágape? Você deseja ter esse
amor ágape?______ Afirme Romanos 5.5.

O Fruto do Espírito: A Alegria

Introdução:

Os dicionários definem alegria como contentamento, regozijo, satisfação, prazer, júbilo. Gozo é definido
como prazer e satisfação.

Os gomos do Fruto do Espírito não são meros sentimentos, mas comportamentos que o cristão pratica. São
espirituais porque nascem da comunhão com Deus e são praticados por vidas que já são discípulas de Jesus.

No momento de situações tristes, posso ter alegria?_____

A alegria precisa estar presente no cotidiano do discípulo, mesmo em meio a aflição e tristezas. Isso parece
confuso, mas observe: Estou passando por um momento triste, mas tenho um comportamento alegre baseado na
fé que Deus está no controle de todas as coisas.

Na maioria das vezes, depressão é o sentimento que misturamos com a situação triste.
Sendo a alegria um comportamento ela é o contentamento, regozijo, satisfação que temos em Deus apesar
das situações aflitivas da vida. Se dependermos de situações confortáveis para termos alegria, viveremos 99% de
nossa vida em profunda tristeza.

O problema é a idolatria: Vivemos numa sociedade que idolatra o produto: “Preciso ter para ser alegre”.
Quantas pessoas afirmam: “Se eu tivesse uma casa própria seria muito feliz”. Isso é mentira. Quantas pessoas
possuem muitas casas próprias e não são felizes? A alegria não pode esta relacionada ao que eu tenho ou deixo de
ter. A alegria está na satisfação de eu ser um discípulo de Cristo.

Quem tem alegria tem contentamento, regozijo e satisfação.

É na carta aos filipenses que Paulo mais fala sobre a alegria. Ele se alegra e manda a igreja a se regozijar.
Paulo escreveu a carta dentro da prisão em Roma. Estava sem liberdade, sem os amigos e sem recursos. Mas tinha
alegria.

Como isso foi possível para Paulo?_________

Isso é uma ação do Espírito Santo? Sim. Mas é expresso no comportamento de Paulo.

Não adianta ficar sentado esperando explosões psicológicas de alegria. Não adianta ficar esperando
sensações de alegria semelhante a um homem que ganha muitas heranças. Esse prazer não é alegria plena. Não
espere sentir vontade de sorrir o dia inteiro para depois ficar alegre. Nossa atitude e comportamento de alegria não
estão relacionados as circunstancias. Você pode ter milhares de motivos para estar aborrecido, mas como discípulo
sua atitude deverá ser de alegria, contentamento, satisfação. “Se Deus está no controle posso ter alegria mesmo
em meio a tristeza”.

Você conheceu alguém que, mesmo em meio a sofrimentos, demonstrou alegria?______________

Alegria é atitude. Você precisa decidir que será uma pessoa alegre. Você precisa decidir que irá produzir
esse gomo no seu cotidiano.

A Bíblia nos dá vários ensinamentos sobre a verdadeira alegria dada por Deus:

• Ninguém pode tirar a nossa alegria: João 16. 22.

• Temos alegria de Jesus em nós: João 17.13;

• Nós podemos viver o cotidiano em plena alegria: Atos 2. 46 e Atos 13.52;

• Hoje estamos no Reino de Deus: Rm 14.17;

• Todas nossas ações e contribuições devem ser realizadas em alegria: II Co 9.7;

• Nossa alegria está na Salvação que possuímos: Lc 10.20;

• A esperança em Deus produz alegria: Rm 12.12;

Como ser uma pessoa totalmente alegre?

A resposta está na origem da nossa alegria. Paulo diz aos filipenses: (4.12) “Regozijaivos sempre no Senhor;
outra vez digo, regozijai-vos”.

A alegria do cristão precisa ser constante, mesmo em meio a dor.


Essa alegria só é possível porque ela é no Senhor.

O cristão sofre. O cristão passa por situações difíceis. Mas sua força está no Senhor. No Senhor há
esperança. Mesmo que não entendemos as situações difíceis da vida, confiamos em Deus e entregamos nossa dor
em suas mãos. Isso produz grande alegria.

O Fruto do Espírito: A Paz

Introdução:

O Senhor Jesus já nos deu o amor Ágape (Rm 5.5): ele já foi derramado em nosso coração. Não precisamos
pedi-lo, e sim usá-lo.

O Senhor já nos deu a Alegria (Jo 16.22; 17.13). Temos a sua alegria em nós e o mundo não pode tirar.

O trabalho do Espírito Santo é levar-nos levar a praticar o que já possuímos em nosso espírito humano a
partir do momento que Nascemos de Novo.

Tanto o amor Ágape, quanto a Alegria, no pensamento judaico e bíblico, são atitudes e não meros
sentimentos. São atitudes que aos poucos vão transformando nossos sentimentos.

Em Cristo eu posso amar e me alegrar.

I. O Terceiro gomo do fruto do Espírito: A Paz Pergunta ao grupo: Você tem paz?_________ A paz não é
apenas um estado de espírito, é algo que o discípulo já possui no seu espírito. O crente não precisa viver pedindo
Paz. Ele já tem a Paz em seu espírito humano. Em Jo 14.27 o Senhor Jesus diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos
dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

Temos a paz que Cristo nos deu. O Fruto do Espírito brotará da semente que Cristo semeou em nosso
espírito e um dos seus gomos é a Paz.

No entendimento Bíblico, paz é o SHALON. Shalon, palavra Hebraica, significa vida abençoada e próspera,
vida calma e em mansidão apesar das lutas, crises e tribulações. É justamente isso que o Senhor ensina em João
16.33: “Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom
ânimo, eu venci o mundo”.

II. Vivendo a Paz do Espírito em nós Pergunta ao grupo: Você já vive em Paz? __________ O alvo do
discípulo é o de guardar a Paz uns com os outros. Assim diz Jesus em Mc 9.50: “Bom é o sal; mas, se o sal se tornar
insípido, com que o haveis de temperar? Tende sal em vós mesmos, e guardai a paz uns com os outros”.

A onde que nasce as brigas entre irmãos, as fofocas, as intrigas? Nascem de pessoas que, ou não nasceram
de novo ou nunca exerceram a Paz de Cristo que já existe em seu coração. Paz é atitude. O diabo não consegue
retirar a paz do crente verdadeiro.

Você foi chamado para a Paz. Caminhe a segunda milha para a Paz.(leia Mt 5.39-41). A Paz é algo que
construímos em nossas atitudes. Não são normais as brigas, a rivalidade, o tapa e arranhões entre os servos de Deus
ou entre um crente e um ímpio. Nós fomos chamados para Paz. Essa deve ser nossa prática cotidiana. A igreja é um
lugar de Paz: (At 9.31).

III.Nossas atitudes e a Paz


Como discípulo, a minha inclinação irá determinar se terei paz ou não. Em Rm 8.6 Paulo diz: “Porque a
inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz”.

Nossa atitude é de buscar a paz com todos. Paulo diz em Rm 12.18 “Se for possível, quanto depender de
vós, tende paz com todos os homens”.

Se estivermos no Reino de Deus e não mais no reino das trevas, então temos a paz em nossas atitudes: Leia
Rm 14.17.

IV. Nosso compromisso pela Paz Você deseja assumir um compromisso de ser semeador da paz entre os
homens? _______________ O que é necessário para ser um semeador de paz?____ Nunca dê atenção para fofocas e
calúnias. Não alimente antipatia ou ressentimento. Nosso compromisso é com a Paz entre os irmãos. Precisamos
seguir as coisas que servem para paz: Em Rm 14.19 a palavra de Deus nos recomenda: “Assim, pois, sigamos as
coisas que servem para a paz e as que contribuem para a edificação mútua”.

Nossa vida na igreja, na família, no trabalho e na célula deve ser em Paz. Nosso alvo é ganhar vidas,
consolidar vidas, treinar vidas e enviar vidas para fazer novos discípulos. Toda essa trajetória precisa ser realizada na
Paz de Deus. O Espírito Santo diz em II Co 13.11: “Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sedes perfeitos, sede
consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco”. Precisamos viver
a paz. Essa paz que já foi derramada em nosso coração. Hoje somos pacificadores: Mt 5.9.

O Fruto do Espírito: A Longanimidade

Introdução:

O Espírito Santo, operando em nosso espírito, produz a vida de Deus em todas as áreas de nossa existência,
principalmente na área nosso relacionamento.

Os gomos do fruto do Espírito são atitudes que praticamos orientados pelo Espírito Santo.

Pergunta ao grupo: O que significa a palavra Longanimidade? _____________________________

Essa palavra aparece na Bíblia 14 vezes e significa literalmente a “paciência para suportar injurias de outras
pessoas, sem revidar.”

Longanimidade não é um simples sinônimo de paciência. Não é a paciência para esperar, é a paciência para
suportar.

Longanimidade é a paciência que nos faz suportar as injúrias, perseguições, humilhações pelo amor de
Cristo. Quando somos perseguidos, injuriados, caluniados e desprezados por sermos discípulos metodistas, não
revidamos. Não agredimos ou falamos mal do outro. A longanimidade nos faz ter paciência para sermos injuriados
com Cristo.

Jesus diz que a perseguição, a injúria e a calúnia torna-nos bem-aventurados: Leia Mt 5.11,12.
Longanimidade é suportar a injúria por causa da fé em Jesus sem brigar, sem requerer seus direitos na justiça
humana ou sem revidar.

Pergunta ao grupo: Por que a longanimidade é importante para o Cristão? _____________________

Discípulo sem longanimidade é carnal e vive debaixo de muito sofrimento.

I. Cristo: Nosso Modelo de Longanimidade


Longanimidade é a paciência para sofrer injúrias por amor de Cristo. Jesus é o nosso maior exemplo de
longanimidade. Quando foi preso no Jardim do Getsêmani, poderia ter ordenado o livramento dos anjos, mas não
quis. Ele foi longânime com os saldados, com os sacerdotes, com pilatos e com o povo. Ele sofreu calado. Foi ovelha
muda ao matadouro. Cristo sofreu todas as humilhações, chicotadas, açoites, pauladas, cuspes, sem reclamar. Em
nenhum momento ele revidou. Essa marca de Cristo tem que está no nosso caráter. As discípulas de Basiléia
Schilink (Protestante que durante a segunda guerra mundial criou uma irmandade evangélica na Alemanha.) dizem
que ela sempre foi muito perseguida, inclusive por igrejas evangélicas. Mas conseguiu ficar mais de 50 anos sem
revidar nenhuma injúria sofrida. Esse modelo precisa estar no nosso caráter. (Leia Rm 15.3).

II. O Discípulo e a Longanimidade

Longanimidade não é a simples paciência que nos leva a esperar. É a paciência que nos faz suportar
humilhações, injúrias e perseguições por causa da justiça e da fé em Jesus. Paulo diz que o discípulo tem que andar
(Ef 4. 2) “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”.
Observe a solicitação de Paulo aos discípulos: leia Cl 1.11; Cl 3.12 e II Tm 4.2.

O discípulo tem que ser longânimo. Mesmo que ele sinta raiva, vontade de revidar, injustiçado. Comece a
praticar a longanimidade em sua vida. Não desista, não saia da igreja, não revide. Você hoje é um discípulo. Está
sendo injustiçado, agredido, procure seu discipulador. Ele irá orar por você e ministrar a graça de Deus em sua vida.

Quem necessita muito de longanimidade?___

III. Os apóstolos suportaram injúrias com longanimidade

Por causa do nome de Jesus os apóstolos sofreram grandes injúrias e perseguições. Estevão foi até
apedrejado à morte. Observe a grande longanimidade de Estevão: Leia Atos 7.58-60.

Os apóstolos, depois de serem chicoteados, saíram glorificando a Deus pela oportunidade de sofrerem
injúrias pelo nome de Jesus. Observe a longanimidade dos apóstolos: leia Atos 5.40-41.

Paulo foi duramente perseguido, humilhado e injuriado, mas teve como base a longanimidade. Ele diz para
Timóteo: II Tm 3.10 “Tu, porém, tens observado a minha doutrina, procedimento, intenção, fé, longanimidade,
amor, perseverança”.

A longanimidade em Paulo foi tão grande que as injúrias e perseguição lhe davam prazer: Em II Co 12.10 ele
diz: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor
de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte”.

IV. O Discípulo e a Longanimidade

Longanimidade não é a simples paciência que nos leva a esperar. É a paciência que nos faz suportar
humilhações, injúrias e perseguições por causa da justiça e da fé em Jesus. Paulo diz que o discípulo tem que andar
(Ef 4. 2) “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”.
Observe a solicitação de Paulo aos discípulos: leia Cl 1.11; Cl 3.12 e II Tm 4.2.
O discípulo tem que ser longânimo. Mesmo que ele sinta raiva, vontade de revidar, injustiçado. Comece a
praticar a longanimidade em sua vida. Não desista, não saia da igreja, não revide. Você hoje é um discípulo. Está
sendo injustiçado, agredido, procure seu discipulador. Ele irá orar por você e ministrar a graça de Deus em sua vida.

Quem necessita muito de longanimidade?___

O Fruto do Espírito: A benignidade

Introdução:

Benignidade é o quinto gomo do Fruto do Espírito. Essa palavra no grego bíblico significa a atitude com
relação ao próximo. A benignidade como apresentada na Bíblia é uma atitude de generosidade, utilidade e
benevolência. Significa ação reta e íntegra.

O discípulo não vive em corrupção. O discípulo verdadeiro não forja palavras e dados, para conseguir
vantagens. O comerciante que é discípulo não mente para vencer na vida. Se for discípulo e necessita de
argumentos fraudulentos para vencer, prefere não “vencer”. Ninguém é forçado a se corromper, a fazer acordos
com o erro, a ser corrupto. Discípulo de verdade não se corrompe, não corre atrás de vantagens, não é enganador,
não busca seus próprios interesses.

O discípulo verdadeiro não mente. Hoje vivemos um período onde a cultura é mentir e ganhar dinheiro,
fazer acordos e ganhar dinheiro. O discípulo prefere viver pobre, sem recursos humanos e ser íntegro. Ser íntegro é
a virtude do discípulo benigno.

Cite o nome de um discípulo com ações de benignidade. ____________

I. Benignidade e Atitude

Benignidade é a minha atitude com relação ao próximo. Uma atitude benigna significa literalmente uma
atitude generosa, útil e benevolente para com o próximo. Atitude reta e íntegra. Em Colossenses 3.12 o Apóstolo
Paulo diz: “Revestí-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade,
humildade, mansidão, longanimidade”. Revestir de benignidade significa ter atitudes íntegras, generosas,
bondosas e amáveis para com o próximo.

Nunca o discípulo pode excluir alguém de ser abençoado, acolhido e amado. Somos chamados a acolher.
Por falta de atitudes de benignidade temos sofrido com as acusações do mundo.

Quais os frutos da benignidade que mais carecemos na atualidade? ______________________ Orientações


ao discípulo que deseja ser benigno:

Não explore ninguém; não minta; não se envolva em corrupção e fofocas, não aceite suborno, não seja
conivente com o erro, não encubra injustiças, não faça acordos ou tratados ímpios. O que é errado sempre será
errado, mesmo que no fim exista alguma vantagem. Os fins não justificam os meios. Não troque sua dignidade, sua
vocação, seu ministério, seu discipulado pela corrupção, pelo engano, pela falsidade e pela mentira. Se necessário
for, seja até “pobre”, mas sem se comprometer com a mentira. Mais importante do que dinheiro, poder e fama, está
a alegria interior. Pv 19.1 diz: “Melhor é o pobre que anda na sua integridade, do que aquele que é perverso de lábios
e tolo”. O discípulo íntegro é riquíssimo com Deus. Sua riqueza não é desse mundo.

II. Benignidade e generosidade

Nossa atitude tem que ser de generosidade.

Devo sempre fazer a pergunta: O que eu tenho que meu irmão não tem? Tenho excluído um irmão que
necessita da minha companhia, amor e solidariedade? Tenho duas blusas de frio enquanto meu irmão não tem
nenhuma?

Benignidade está longe de ser sentimento. Ela é a atitude de generosidade, carinho e benevolência. É
atitude certa e integra diante da vida e do próximo.

IV. A Benignidade de Deus

A Bíblia fala da benignidade de Deus. Observe o que Paulo diz em Rm 2.4.

A benignidade de Deus nos conduz ao arrependimento. A Bíblia diz que Deus é benigno até com os maus:
Leia Lucas 6.35.

Em I Co 13.4 Paulo diz que “o amor é benigno”. Nosso relacionamento deve ser construído na bondade (Leia
Efésios 4.32).

O antônimo de benignidade é malignidade. O discípulo nunca poderá desenvolver atitudes malignas para
com o próximo e para com a sociedade. Roubar, fraudar, mentir, extorquir, são atitudes malignas e lesa a
integridade do outro e da sociedade.

Conclusão:

A tarefa de Cristão é ser benigno para com todos. Nossa maior ferramenta para o exercício da benignidade
é a oração. Entre ganhar sendo maligno, e perder sendo íntegro, o discípulo opta pela segunda alternativa. Ele
prefere perder sendo íntegro, por que o pouco com Deus e com a integridade é muito.

O Fruto do Espírito: A Bondade

Introdução:

Benignidade significa a atitude com relação ao próximo. A benignidade como apresentada na Bíblia é uma
atitude de generosidade, utilidade e benevolência. Significa ação reta e íntegra.

Bondade é o sexto gomo do fruto do Espírito.

No Novo testamento Bondade não é um mero sinônimo de benignidade. Essa palavra no grego deriva de
uma outra palavra que tem um rico significado:
Bondade significa a Boa terra; a terra fértil que recebe a Palavra. Em Lc 8.8 Jesus falando sobre a semente
diz: “Mas a outra semente caiu em boa terra; e, nascida, produziu fruto, cem por um”.

Bondade também é aplicada aos bons frutos. Em Mateus 7.17 Jesus diz: “Assim, toda árvore boa produz
bons frutos”.

A palavra Bondade é sinônimo de boas coisas, prosperidade (Mt 7.11: 11 “Se vós, pois, sendo maus, sabeis
dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhas pedirem?”

Em Efésios 4.29 Paulo também usa essa palavra dizendo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe,
mas somente a que seja boa e necessária a edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem”.

Bondade não é o que tenho, mas quem sou. Benignidade, por sua vez, é o que faço.

Ter bondade significa ser bom, produzir frutos bons, não ter nada comprometido com o pecado, com o
diabo ou com a maldade.

I. O discípulo precisa produzir bondade, coisas boas em sua vida.

Benignidade é o que faço e bondade é o que sou. Bondade é minha natureza interior. Ou o discípulo tem ou
não tem bondade. Não existe mais ou menos. O discípulo ou é bom ou é ruim. Quem nasceu de novo tem a
bondade em seu coração. O discípulo verdadeiro consegue produzir coisas boas em sua vida. Produz amizade,
respeito, saúde para seu corpo, paz entre as pessoas e principalmente outros discípulos para Jesus. Cada discípulo
precisa produzir novos discípulos. Podemos produzir, como Jesus, doze discípulos para o Senhor. Assim como João
Wesley fez nas Classes (Células Metodistas do século XVIII), cada grupo tinha doze discípulos. Como árvores boas,
precisamos gerar discípulos.

Quantos discípulos você gerou esse ano? ___

II. O discípulo precisa ser terra boa que recebe a Palavra.

A Bondade nos transforma em boa terra onde a Palavra de Deus cresce e se multiplica. Discípulo só ganha
novos discípulos quando é boa terra. Tem discípulos cheios de lixos, troncos, pedras, espinhos. A Bondade é o que
sou. Ou sou boa terra ou sou uma terra ruim para o plantio da Palavra de Deus.

Como está sua terra hoje? _________________________

III. O discípulo tem a bondade que o faz produzir bons frutos.

Jesus disse que a árvore boa produz bons frutos. Frutos ruins vêm de árvores ruins. Existem muitos frutos
ruins no meio da cristandade: fofoca, mentira, infidelidade nos dízimos, intolerância, falta de prioridade nas coisas
de Deus, murmuração, idolatria, contenda, briga, rivalidade. Existem árvores cheias de frutos podres. A árvore boa,
a que tem o gomo da bondade, gera frutos perfeitos, abençoados, ricos e cheios de alegria e santidade.

Árvore com Bondade, ou seja, árvore boa produz fidelidade, lealdade, prioridade nas coisas de Deus,
amizade, vidas convertidas, novos discípulos, ofertas generosas para a obra de Deus, dízimos fiéis e íntegros, paz,
etc.
Você deve escolher que árvore deseja ser. Primeiro pergunte a si mesmo: Que árvore sou? Que árvore
desejo ser? Que o tipo de fruto tenho produzido? Quem, após investigar sua vida, deseja produzir bons frutos, a
partir de hoje? _________________

O que você irá fazer para conseguir produzir bons frutos?________________

Conclusão:

Nós já recebemos a bondade de Deus no nosso espírito: Leia Romanos 15.14. Mas precisamos perseverar na
Bondade de Deus em nós: Leia Romanos 11.22. Em Efésios 5. 9 Paulo diz: “pois o fruto da luz está em toda a
bondade, e justiça e verdade”. Que tenhamos esse fruto da Luz em nós.

O Fruto do Espírito: A Fidelidade

Introdução:

Algumas versões bíblicas dão ao sétimo gomo do fruto do Espírito o nome de Fé. No grego que o Novo
Testamento foi escrito essa palavra tem o significado de FIDELIDADE. É a fé que leva a fidelidade, a confiança, ao
compromisso, a lealdade e ao comprometimento.

Essa mesma palavra usada em Gálatas 5.22, é empregada em outros textos com os seguintes significados:

Fidelidade – Rm 3.3; Lealdade que o servo deve ter para com o seu senhor – Tt 2.10; Primeira fé, primeiro
compromisso, que não deve ser violado – I Tm 5.12; Certeza na ressurreição de Cristo – At 17.31; a Fé que deve ser
guardada, ou seja, a confissão em Jesus – II Tm 4.7.

Esta fidelidade não é a fé na existência de Deus, mas o compromisso que assumimos com Deus.

Fidelidade é a fé que leva, a confiança, ao compromisso, a lealdade e ao comprometimento. O Espírito


Santo auxilia o discípulo a produzir este gomo do Fruto do Espírito no seu dia a dia.

I. O discípulo é fiel.

Todo verdadeiro discípulo é fiel. Ele tem a fidelidade como seu princípio de vida. É fiel ao cônjuge, fiel ao
dízimo, fiel nos compromissos. Ele cumpre com fidelidade o que promete. Quem não é fiel simplesmente não é
discípulo.

II. O discípulo é pessoa de confiança.

Quem tem Deus tem que ser uma pessoa confiante e de confiança. O Espírito Santo deseja que sejamos
pessoas íntegras e honestas. Servos que são instrumentos de Deus e exemplos de confiança e lealdade.

III. O discípulo é pessoa de compromisso

É fácil ver compromisso na vida do discípulo. O discípulo tem compromisso com horário, com agenda, com
a visão da célula, com sua leitura bíblica diária. O Discípulo não tem medo de assumir compromissos, pois é fiel.
Existem pessoas que não confiam em sua própria lealdade a ponto de fugir de todos os compromissos com a obra
de Deus. Fidelidade é compromisso com Deus e com a Igreja. Fidelidade é compromisso com a célula. Compromisso
de trabalhar para a célula crescer e se multiplicar.

Você tem dificuldade em cumprir compromissos assumidos? _________________________________

IV. O discípulo é leal

Lealdade é uma característica que tem sumido da vida de muitas pessoas. Ser leal a Deus é permanecer no
compromisso assumido com o Reino de Deus. Quando somos recebidos como membros, assumimos vários votos
com Deus e com a Igreja. Lealdade é manter os votos e permanecer na visão de Jesus. A fidelidade nos transforma
em pessoas leais em todos os aspectos da vida.

V. O discípulo tem comprometimento.

Cite o exemplo de uma pessoa comprometida com o Reino de Deus? _________________________

Observe o comprometimento de Paulo com a Obra de Deus. Em II Coríntios 12.10 Paulo diz: “Pelo que sinto
prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque
quando estou fraco, então é que sou forte”.

Ele se comprometeu com Cristo e com a Igreja a ponto de sofrer pela obra de Deus e sentir prazer e alegria.
Seu compromisso era com o reino.

Hoje o nosso compromisso é fazer discípulos. Em Mateus 28.19 Jesus diz: “Portanto ide, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Nosso compromisso é fazer discípulos, batizar discípulos e ensinar discípulos a fazer novos discípulos.
Temos a missão de abrir um Pequeno Grupo, Liderar uma célula, ou ceder nossa residência para ampliar o Reino de
Deus.

Conclusão:

Existem pessoas que assumem compromissos com os estudos, com o trabalho, com a família, etc. mas não
tem coragem de assumir compromissos com a Obra de Deus. Tudo para Deus precisa vir em primeiro lugar. Se isso
ocorrer, então teremos uma família abençoada, um trabalho em prosperidade e uma vida que produz bênção para a
comunidade e para o mundo.

O que Deus ministrou em sua vida hoje com esse estudo?

O Fruto do Espírito: A Mansidão

Introdução:

Na caminhada cristã encontrei poucos crentes mansos. Creio que a característica que denota crescimento e
maturidade do discípulo é a mansidão. A palavra mansidão 5 no fruto do Espírito significa submissão dócil. Essa
palavra aparece 11 vezes no Novo Testamento e significa um estilo de vida que o discípulo adota.
Mansidão não significa ficar calado e remoendo mágoas dentro do coração. Mansidão é ficar calado e
submeter plenamente a situação constrangedora à Vontade de Deus. O cristão manso, diante da afronta pode
dizer: “Eu não vou brigar, não vou discutir, não vou revidar, não vou reagir. Vou submeter o meu direito de resposta
nas mãos de Deus. Ele é meu advogado”.

Mansidão significa a atitude de submeter suas mágoas ao Senhor.

I. A mansidão é o domínio mental

A pessoa que desenvolve o caráter de mansidão e passa a ter atitudes de mansidão, tem maiores condições
mentais para resolver os problemas da vida. Ao invés de sair brigando com todos, tem a paciência para submeter
sua ira nas mãos do Senhor.

Muitas vezes que ficamos irados. Isso não é pecado. O pecado é o que iremos fazer de errado com a nossa
ira.

Está com vontade de brigar: Não brigue. Está com vontade de gritar: Não grite! Mansidão significa
submissão dócil. Não é uma submissão dócil ao agressor. É uma submissão dócil a vontade de Deus. Deixa Deus
entrar na briga. Ele é o Senhor.

Cite o exemplo de um discípulo com atitudes de mansidão? _____________________________________

Tem pessoas que morrem pelo dinheiro. O dinheiro é o ídolo mais forte da face da terra. Pelo dinheiro a
pessoa vende a própria alma. Por causa do dinheiro, de herança, irmãos se matam. É nesse caso e em outros
semelhantes que devemos exercer a mansidão. Você pode lutar justamente pelos seus direitos, mas não vá perder a
sua paz nem negociar sua mansidão.

II. mansidão e relacionamento

Você é manso para corrigir a pessoa que erra várias vezes? _______________________________ O
discípulo pode corrigir o irmão sempre. Mas Paulo diz que devemos corrigir o que erra com espírito de
mansidão. Observe o que Paulo diz em Gálatas 6.1: “Irmãos, se um homem chegar a ser surpreendido em algum
delito, vós que sois espirituais corrigi o tal com espírito de mansidão; e olha por ti mesmo, para que também tu
não sejas tentado”.

Quando não agimos com mansidão diante do erro do outro, estamos nos julgando melhores do que os
outros ou estamos falando que o outro nunca poderia ter errado diante de nós.

A nossa impaciência esconde nossa hipocrisia.

Podemos tomar várias decisões diante de um erro do outro, mas nunca devemos deixar de ser manso
(Leia II Timóteo 2.25). O patrão que surpreendeu um funcionário roubando o que deve fazer? Com mansidão,
diálogo e muita oração, deve, caso não tenha alternativa, providenciar a retirada do funcionário da empresa
sem maiores tumultos ou constrangimentos.

Mansidão não significa ser pacato. Significa ter um equilíbrio mental e espiritual para tratar das piores
situações da vida.

Os discípulos mais maduros e mais desenvolvidos na fé cristã são os que devem ter maiores condições
de exercer a mansidão.
Em Efésios 4.2 Paulo diz que devemos com mansidão, suportar o irmão fraco na fé;

Em Cl 3.12 Paulo diz que precisamos nos vestir de mansidão. Você pode exortar seus discípulos, lutar
pelos seus direitos, ser um empresário e um administrador exigente, mas nunca poderá perder a mansidão.
Mansidão é equilíbrio. Mansidão é sinal de inteligência. Mansidão é sinal de civilidade. Mansidão é fruto do
poder do Espírito.

Conclusão:

Leia Tg 3.13 e I Pedro 3.15. e responda: Por que o cristão necessita de mansidão?___________________
Em Mateus 5.5 O Senhor Jesus diz: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”. A terra não é
dos violentos, mas dos discípulos mansos no Senhor.

O Fruto do Espírito: Domínio Próprio

Introdução:

Domínio próprio e temperança são sinônimos. No original grego 6 significa o domínio dos próprios desejos
e apetites. É o autocontrole. Esse domínio próprio possibilita a santificação diante dos desejos do mundo e da
carne: alimentação em excesso, sexo, ira, etc. Discípulo sem domínio próprio peca por não saber controlar seu
apetite e pratica a glutonaria (comer além do necessário para o organismo). O discípulo sem Domínio Próprio não
consegue vencer o vício do cigarro e da bebida alcoólica. Sem domínio próprio não consegue ficar sem adulterar,
sem se prostituir, sem praticar pecados através da pornografia, desejos carnais, etc. Sem domínio próprio não
consegue guardar segredos. O fofoqueiro é um descontrolado espiritualmente e mentalmente. Ele não consegue
guardar segredos sobre nada do que vê, percebe ou ouve. Além de divulgar verdades, ele também divulga mentiras.
Sem domínio próprio o homem não passa de um animal. O animal não controla nada (desejos fisiológicos: urinar,
defecar; desejos sexuais; desejos pelo alimento).

I. O Discípulo sem Domínio Próprio

O discípulo sem domínio próprio não consegue ver a placa PARE. Ele sempre avança na fofoca, na mentira,
no sexo, na alimentação descontrolada. Sem domínio próprio ele não consegue disciplinar seu tempo. Passa horas e
horas diante da televisão ou do computador sem se preocupar com o sagrado repouso prejudicando assim sua
própria saúde. Sem domínio próprio o discípulo não consegue gastar menos do que recebe. Todos nós só podemos
gastar 80% do que ganhamos. Os 10% são do Senhor e os outros 10% precisam ficar numa Caderneta de Poupança
como reservas futuras para compra da casa própria, estudos dos filhos, etc. Discípulo sem domínio próprio não pode
ver um catálogo que se endivida. Compra desnecessariamente roupas, alimentos, eletrodomésticos, etc. Sem
Domínio próprio fala o que deseja magoando as pessoas. Falar a verdade sem sabedoria é pecado. Sem Domínio
Próprio o discípulo briga no comércio, fala palavrões, magoa mãe e pai, não compreende as dificuldades dos filhos,
etc.

II. O Discípulo e sua Humanidade

O discípulo não é liberto de sua humanidade. Ele continua sendo humano, falho e limitado. Por isso Jesus
disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me. (Mateus 16.24)”. O discípulo
não é liberto de sua humanidade nem dos desejos da carne. Talvez não tenha o problema com o sexo, mas tem
problema com o apetite, fofoca, ira, etc.

Por não ser liberto da humanidade, precisa aprender a NEGAR A SI MESMO. Observe o exemplo: “Estou
disposto a brigar com uma determinada pessoa. Não vou fazer o que deseja a minha vontade. Vou negar a mim
mesmo, por amor a Cristo. Isso é carregar a cruz. Isso é seguir a Cristo”.

O discípulo aborrece a própria vida. Leia Lucas 14.26. Aborrecer a própria vida é: não fazer o que desejo, e
fazer o que talvez não desejo. O discípulo não deseja orar, mas, se aborrece a própria vida, passará a orar. Talvez o
discípulo não deseja entregar o dizimo, mas entrega. O discípulo deseja se envolver em pecados, mas não se
envolve. Deseja beber uma cervejinha, mas não bebe. Deseja jogar nas loterias esportivas, mas não joga. Deseja
pegar dinheiro com agiota, mas não pega. Por que? Porque aborrece a própria vida. Isso significa deixar tudo que
tem, principalmente a sua “liberdade”, para não pecar. Leia Lucas 14.33.

O discípulo não faz o que tem vontade. Ser discípulo não significa ser livre de tentação. Todos nós somos
tentados em áreas específicas de nossa fraqueza humana. O discípulo não está liberto de sua humanidade.
Contudo, o discípulo que tem o Espírito Santo, possui o gomo do Domínio Próprio. Declare isso: Eu não sou um
cachorro para fazer o que tenho vontade. Não sou uma cadela para fazer o que tenho vontade. Sou discípulo. Nego
minhas vontades, não alimento minhas vontades, renuncio minhas vontades. Tenho Domínio próprio. A oração não
é para ser liberto da humanidade (muitos cristãos primitivos não entendendo a Bíblia, chegaram a se “amputar
sexualmente” e até a se ferir com chicotes). A oração é para que tenhamos domínio próprio. Posso viver com toda a
minha humanidade em lutas, o importante é o que irei fazer com as minhas lutas. Tendo Domínio Próprio, terei o
controle do Espírito na minha vida. Isso me conduz a vitória. Glória a Deus!

O que Deus ministrou em sua vida hoje?__________________________________________________

O Fruto do Espírito: Conclusão

Introdução:

Cite alguns gomos do fruto do Espírito: ___________________________________________________

Vamos relembrar cada gomo e entender que eles existem mediante a operação do Espírito Santo em nós.
No final de cada gomo pergunte ao discípulo: O que Deus ministrou em sua através desse gomo?

Amor Ágape é a capacidade de amar independente do outro ou da situação. O que precisamos saber é que
o amor Ágape não é sentimento, ele é comportamento. É o comportamento que temos para com as pessoas,
respeitando sua dignidade, suas fragilidades e sua necessidade de Deus. Amar o inimigo não significa chamar o
inimigo de bonzinho. Amar o que nos odeia não significa dizer que não sentimos nada. É nesse estudo do amor
Ágape que podemos afirmar que ainda que não gostemos da atitude da pessoa, do comportamento da pessoa,
ainda assim a amamos. Literalmente afirmamos: Posso não gostar de você, mas te amo.

A alegria precisa estar presente no cotidiano do discípulo, mesmo em meio a aflição e tristezas. Isso parece
confuso, mas observe: Estou passando por um momento triste, mas tenho um comportamento alegre baseado na
fé que Deus está no controle de todas as coisas.

A paz não é apenas um estado de espírito, é algo que o discípulo já possui no seu espírito. O crente não
precisa viver pedindo Paz. Ele já tem a Paz em seu espírito humano. Em Jo 14.27 o Senhor Jesus diz:
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração,
nem se atemorize”. Temos a paz que Cristo nos deu. O Fruto do Espírito brotará da semente que Cristo semeou em
nosso espírito e um dos seus gomos é a Paz.

Longanimidade é a paciência que nos faz suportar as injúrias, perseguições, humilhações pelo amor de
Cristo. Quando somos perseguidos, injuriados, caluniados e desprezados por sermos discípulos, não revidamos.
Não agredimos ou falamos mal do outro. A longanimidade nos faz ter paciência para sermos injuriados com Cristo.

Benignidade é o quinto gomo do Fruto do Espírito. Essa palavra no grego bíblico significa a atitude com
relação ao próximo. A benignidade como apresentada na Bíblia é uma atitude de generosidade, utilidade e
benevolência. Significa ação reta e íntegra.

Bondade Ter bondade significa ser bom, produzir frutos bons, não ter nada comprometido com o pecado,
com o diabo ou com a maldade. Benignidade é a prática da pessoa que tem bondade. Bondade é o que sou e
Benignidade o que pratico. Bondade é a essência do nosso ser em Cristo.

Fidelidade Todo verdadeiro discípulo é fiel. Ele tem a fidelidade como seu princípio de vida. É fiel ao
cônjuge, fiel ao dízimo, fiel nos compromissos. Ele cumpre com fidelidade o que promete. Quem não é fiel
simplesmente não é discípulo.

Mansidão não significa ficar calado e remoendo mágoas dentro do coração. Mansidão é ficar calado e
submeter plenamente a situação constrangedora à Vontade de Deus. O cristão manso, diante da afronta pode
dizer: “Eu não vou brigar, não vou discutir, não vou revidar, não vou reagir. Vou submeter o meu direito de resposta
nas mãos de Deus. Ele é meu advogado”. Mansidão significa a atitude de submeter suas mágoas ao Senhor.

Domínio Próprio É o domínio que tenho sobre a minha própria humanidade decaída. É o auto-controle e a
disciplina. O Discípulo sem domínio próprio não consegue vencer as tentações. Sem domínio próprio não consegue
ser vencedor. O domínio próprio é a capacidade de continuar humano sem ceder as vontades humanas para o
pecado.

Conclusão:

Paulo conclui dizendo: “contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com
as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito”. (Gl 5.23-25).
Aprendemos a viver no Espírito, agora compete a cada um de nós “Andar no Espírito”, ou seja, na prática do Fruto
do Espírito.

Referências Bibliográficas:

Irmão, Sardinha. Édson Cartasio. A construção do caráter cristão: O fruto do Espírito.

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