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No quarto encontro iniciamos com a exibição de um vídeo que espôs uma relação histórica

com a guerra de canudos e os conflitos presentes no ínicio do séc XX. Os conflitos ficam
evidentes como estopim na produção dos autores da fase pré-modernista. Foi feita com os
participantes a exposição sobre a vida de Euclides da Cunha e suas especificidades. O
ministrante colocou no quadro as tres características, os três grandes pontos de contato, entre
os autores do pré-modernismo: Regional, Marginalizado e condição social, politica e
econômica do Brasil. Estes temas modernos começam a surgir dentro da prosa mesmo que a
estética presa aos conceitos da época acabam por começar uma base sincrética para o
movimento e projeto politico que o modernismo irá estabelecer em 1922.

Após este momento foi apresentado como a poesia fora trabalhada neste período através da
poesia única de Augusto dos Anjos. O ministrante fez a leitura do poema "psicologia de um
fracassado" e em conjunto com os participantes elaborou e dialogou com as questões e
propostas abordadas pelo autor. Augusto dos Anjos mesmo que ainda carregando elementos
de sua época -ligado a escolha das formas clássicas de rimas e do soneto - ele aborda uma
nova temática totalmente nova para o período: o verme, a morte, o fisiológico, biológico.
Augusto dos Anjos faz de sua poética o bisturi das palavras. No fim do encontro os
participantes leram, comentaram, e discutiram sobre o poema "ideia" e "versos íntimos", e
como eles dialogavam com as propostas do autor.

No quinto encontro começamos rememorando o que tivemos no último encontro e como as


convergências dos acontecimentos históricos acabaram por influenciar a produção literária do
fim do séc XIX. logo após, os ministrantes começaram a estabelecer perguntas sobre a
intenção dos autores quando escrevem manifestos. Debatemos com os participantes as
leituras que podemos fazer dos manifestos como projetos políticos/ideológicos. Após um
pequeno debate e exposição sobre o papel dos manisfestos na cultura, partimos para a
apresentação do manifesto futurista de Felippo Marinetti e como sua ideologia aplicou-se nos
diversos campos da arte e da literatura. Enfatizamos o viés agressivo, veloz, que a essencial da
ideologia de Marinetti carrega. Discutimos como a recepção pelos escritores brasileiros,
principalmente por Mario de Andrade e Oswald de Andrade esteve mais ligado a ideia de
"Parole in Libertá" e menos ligado as ideologias autoritárias que propunha Marinetti. Em
seguida vimos alguns trechos importantes do manifesto técnico futurista com objetivo de
verificar diretamente na produção dos autores e como este projeto mostrou-se, os
ministrantes colocaram no quadro estas características.

"Foto quadro"

Ao fim do encontro exibimos e analisamos brevemente quatro obras e como estas obras
abordaram a ideologia do futurismo e seu projeto politico. Sendo as obras trabalhadas:
"Obras"

Devido ao tempo ficou para a semana após semana integrada a continuação das propostas do
manifestos vanguardistas.

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