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Terapia Intravenosa 2005 Banton
Terapia Intravenosa 2005 Banton
Cálcio (Ca++)
Cátion importante, encontrado no meio extracelular de dentes e de ossos
Nível sérico normal: 8,9 a 10,1 mg/dℓ
Sinais e sintomas de desequilíbrio
Hipercalcemia
Anorexia
Cefaléia
Constipação intestinal
Fraqueza muscular
Hipertensão
Letargia
Náuseas
Polidipsia
Poliúria
Vômitos
Hipocalcemia
Arritmias
Cãibras
Convulsões tônico-clônicas
Hipotensão
Parestesias
Sangramento
Tetania
Tremor muscular
Cloreto (Cl–)
Ânion importante, encontrado no meio extracelular
Nível sérico normal: 96 a 106 mEq/ℓ
Sinais e sintomas de desequilíbrio
Hipercloremia
Acidose metabólica
Letargia
Respiração de Kussmaul
Taquicardia
Dispnéia
Hipertensão
Retenção de líquidos e edema compressível
Hipocloremia
Aumento da excitabilidade muscular
Cãibras
Espasmos musculares
Fraqueza muscular
Freqüência respiratória diminuída
Tetania
Fósforo (P)
Ânion importante, encontrado no meio intracelular
Nível sérico normal (fosfato): 2,5 a 4,5 mg/dℓ
Sinais e sintomas de desequilíbrio
Hiperfosfatemia
Anorexia
Arritmias e espasmos musculares, com elevação súbita do nível de
fosfato
Diminuição da consciência
Hiper-reflexia
Insuficiência renal
Náuseas e vômitos
Neuroexcitabilidade vaga até tetania e convulsões
Parestesias
Tetania
Hipofosfatemia
Anorexia
Defeitos da fala (como gagueira)
Fraqueza muscular
Hipofosfatemia grave
Cardiomiopia
Cianose
Diminuição do débito cardíaco
Hipotensão
Insuficiência respiratória
Rabdomiólise
Letargia
Mal-estar
Mialgia
Parestesias (circum-orais ou periféricas)
Magnésio (Mg++)
Cátion importante, encontrado no meio intracelular (estreita relação com
cálcio e potássio)
Nível sérico normal: 1,5 a 2,5 mg/dℓ, com 33% ligados a proteínas, e o
restante como cátions livres
Sinais e sintomas de desequilíbrio
Hipermagnesemia
Alterações neuromusculares vagas (como tremor)
Arritmias
Coma
Hipotensão
Letargia
Pulso lento e fraco
Sintomas gastrintestinais vagos (como náuseas)
Sonolência
Hipomagnesemia
Alterações vasomotoras
Anorexia
Arritmias
Cãibras nas pernas e nos pés
Confusão
Convulsões
Hiperirritabilidade
Náuseas
Tontura
Tremor
Potássio (K+)
Cátion importante no meio intracelular
Níveis séricos normais: 3,5 a 5,0 mEq/ℓ
Sinais e sintomas de desequilíbrio
Hipercalemia
Diarréia
Fraqueza muscular
Náuseas
Oligúria
Hipocalemia
Diminuição da motilidade gastrintestinal, musculoesquelética e da
função muscular cardíaca
Diminuição da pressão arterial
Diminuição dos reflexos
Fraqueza ou irritabilidade muscular
Íleo paralítico
Náuseas e vômitos
Pulso rápido, fraco, irregular
Sódio (Na+)
Cátion importante no meio extracelular
Nível sérico normal: 135 a 145 mEq/ℓ
Sinais e sintomas de desequilíbrio
Hipernatremia
Agitação
Confusão
Espasmos musculares
Febre
Fraqueza
Hipervolemia
Dispnéia
Hipertensão
Pulso forte
Hipovolemia
Hipotensão ortostática
Mucosas ressecadas
Oligúria
Letargia
Rubor
Sede
Hiponatremia
Alteração do nível de consciência
Cefaléia
Cólicas abdominais
Convulsões
Fraqueza muscular
Náuseas
Tremor
Turgor da pele diminuído
Compreendendo soluções IV
Soluções isotônicas
Osmolaridade próxima à do soro
Expandem o compartimento intravascular
Exemplos
Solução de Ringer-lactato (275 mOsm/ℓ)
Solução de Ringer (275 mOsm/ℓ)
Soro fisiológico (308 mOsm/ℓ)
Glicose a 5% (260 mOsm/ℓ)
Albumina a 5% (308 mOsm/ℓ)
Hidroxietilamido (310 mOsm/ℓ)
Considerações de enfermagem
Monitorizar sinais de sobrecarga hídrica, em especial se o cliente for
hipertenso ou apresentar risco de desenvolver insuficiência cardíaca
A solução de Ringer-lactato é contra-indicada se o pH do cliente for
maior que 7,5, porque o fígado converte o lactato em bicarbonato, o que
poderá resultar em alcalose
A solução de glicose a 5% é contra-indicada em clientes em risco de
aumento da pressão intracraniana, porque atua como uma solução
hipotônica
Soluções hipotônicas
Osmolaridade menor que a do soro
Desviam líquido para fora do compartimento intravascular
Hidratam as células e os compartimentos intersticiais
Exemplos
Cloreto de sódio a 0,45% (154 mOsm/ℓ)
Cloreto de sódio a 0,33% (103 mOsm/ℓ)
Glicose a 2,5% (126 mOsm/ℓ)
Considerações de enfermagem
Podem provocar colapso cardiovascular, por depleção de líquido
intravascular, e aumento da pressão intracraniana, por desvio de líquido
para as células cerebrais; administrar com cautela
Contra-indicadas em clientes em risco de aumento da pressão
intracraniana secundário a acidente vascular encefálico, traumatismo
craniano ou neurocirurgia
Contra-indicadas em clientes em risco de desvio de líquido para o
terceiro espaço, tais como aqueles com queimaduras, traumatismos ou
níveis séricos de proteínas baixos, por desnutrição ou doença hepática
Soluções hipertônicas
Osmolaridade maior que a do soro
Atraem líquido das células e dos compartimentos intersticiais para o
compartimento intravascular
Exemplos
Glicose a 5% em cloreto de sódio 0,45% (406 mOsm/ℓ)
Glicose a 5% em soro fisiológico (560 mOsm/ℓ)
Glicose a 5% em solução de Ringer-lactato (575 mOsm/ℓ)
Cloreto de sódio a 3% (1.025 mOsm/ℓ)
Albumina a 25% (1.500 mOsm/ℓ)
Cloreto de sódio a 7,5% (2.400 mOsm/ℓ)
Considerações de enfermagem
Contra-indicadas em clientes em condições que provocam desidratação
celular, como cetoacidose diabética
Contra-indicadas em clientes com função
cardíaca ou renal prejudicada, por causa da ALERTA!
possibilidade de sobrecarga hídrica Observar o cliente que
está recebendo uma
Métodos de administração solução hipertônica,
quanto a sinais de
intravenosa sobrecarga circulatória.
_______
Uma vez que cada fabricante calibra seu dispositivo de maneira diferente, procure o
“fator de gotas” (expresso em gotas por mililitro: gotas/mℓ) na embalagem do equipo
que está sendo utilizado.
Quando souber o fator de gotas do equipo, aplique a seguinte fórmula para calcular as
velocidades de infusão:
volume total
Quantidade de gotas =
número de horas x 3
Após calcular a velocidade de infusão que você vai adotar, tire o relógio ou posicione o
pulso de modo a ver ao mesmo tempo o relógio e as gotas.
Ajuste o fluxo e conte as gotas durante 1 minuto completo.
Reajuste a pinça-rolete de acordo com o necessário e conte as gotas durante outro
minuto.
Continue a ajustar a pinça e a contar as gotas até obter a velocidade correta.
Veias metacarpianas
Sobre o dorso da mão
Formadas pela união das veias digitais entre os nós dos dedos
Vantagens
Acesso fácil
Ficam apoiadas sobre o dorso da mão
Deslocamento do acesso mais difícil
Em adultos ou crianças maiores, os ossos da mão funcionam como
suporte
Desvantagens
Movimentos da articulação do pulso diminuídos, a não ser que se utilize
um cateter curto
Provável inserção dolorosa, por causa do grande número de terminações
nervosas na mão
Provável flebite no local
Desvantagens
Pode ser de difícil visibilidade ou palpação
Pode ser de difícil acesso em idosos, por causa da diminuição do turgor
da pele
Dificulta a escrita ou a alimentação do cliente, em especial se o
dispositivo for colocado no braço dominante
Exige um dispositivo estabilizador
Veias antecubitais
Localizadas na fossa antecubital (veias mediana cefálica, no lado radial,
mediana basílica, no lado cubital, e mediana cubital, em frente à
articulação do cotovelo)
Vantagens
Veias calibrosas; facilitam a coleta de sangue
Com freqüência visíveis ou palpáveis em crianças, quando outras veias
não se dilatam
Podem ser utilizadas em uma emergência ou como último recurso
Desvantagens
Dificuldade de imobilizar a área do cotovelo
As veias podem apresentar-se esclerosadas, se o local foi usado com
freqüência para coleta de sangue
Veia basílica
Percorre a face cubital do antebraço e do braço
Vantagens
Aceita com facilidade agulhas de grosso calibre
Veia reta e resistente, adequada para punção
Desvantagens
Posição incômoda do cliente durante a punção
Inserção dolorosa, devido à penetração da derme, onde se encontram
terminações nervosas
A fixação da veia pode ser difícil
Veia cefálica
Percorre a face radial do antebraço e do braço
Vantagens
Veia calibrosa, excelente para punção
Aceita com facilidade agulhas de grosso calibre
Não prejudica a mobilidade
Desvantagens
Diminuição do movimento articular, devido à proximidade entre o
dispositivo e o cotovelo
A fixação da veia pode ser difícil
frasco de solução
Deixar encher o novo equipo com a solução, evitando bolhas de ar
Coloque uma gaze estéril sob a agulha ou adaptador do cateter plástico,
para criar um campo estéril
Desconecte o equipo que será trocado do dispositivo de punção venosa
Tomar cuidado para não deslocar ou mover o dispositivo
Usando técnica asséptica, conecte com rapidez o novo equipo já
preenchido com a solução ao dispositivo IV
Ajuste o fluxo para a velocidade de infusão
prescrita ALERTA!
Rotule o novo equipo com a data e hora da troca Evite prender as pinças
com força; isso pode
danificar o adaptador
do equipo ou do
dispositivo de punção
Acréscimo de equipos paralelos de venosa.
infusão _______
Terapia IV em idosos
As veias parecem tortuosas por causa do aumento da transparência e da
diminuição da elasticidade da pele.
A veias parecem calibrosas, se a pressão venosa estiver adequada.
Considerações de enfermagem
A punção venosa precisa ser rápida e eficiente, para evitar sangramento
excessivo.
ALERTA!
O torniquete deve ser removido logo, para evitar Agulhas de aço do tipo
borboleta aumentam o
que o aumento da pressão vascular provoque risco de infiltração.
sangramento através da parede da veia em torno _______
do dispositivo de infusão.
O dispositivo de acesso venoso indicado é uma agulha de aço do tipo
borboleta, porque é menos trombogênica, é manipulada com facilidade e
fornece um local estável para o acesso venoso.
Fixação do acesso venoso
Distenda a pele proximal ao local da inserção e
fixe-a com firmeza com a mão não-dominante. ALERTA!
A fixação da veia pode
Tratamento de complicações ser mais difícil, por
causa da flacidez do
da terapia IV periférica tecido.
_______
Cateter rompido
Sinais e sintomas
Vazamento no corpo do cateter
Causas possíveis
Cateter inadvertidamente cortado por tesoura
Reinserção da agulha no cateter
Intervenções de enfermagem
Se a parte rompida está visível, tentar recuperá-la. Se não conseguir,
notifique o médico
Se a parte rompida do cateter entrar na corrente sanguínea, coloque um
torniquete acima do local do acesso, para impedir que ela progrida
Notifique o médico e o departamento de radiologia
Documente o estado do paciente e as intervenções que você fizer
Medidas preventivas
Evite o uso de tesoura ou objeto perfurocortante próximo ao local de
acesso venoso.
Jamais reinsira a agulha no cateter.
Remova um cateter mal inserido junto com a agulha.
Deslocamento de cateter
Sinais e sintomas
O cateter se desloca para fora da veia
A solução se infiltra nos tecidos
Causas possíveis
Esparadrapo solto ou equipo preso em roupa de cama, o que resulta em
retração parcial do cateter
Deslocamento por cliente confuso, ao tentar retirar o cateter
Intervenções de enfermagem
Retire o cateter.
Medidas preventivas
Fixe bem o cateter com esparadrapo, após a inserção.
Embolia gasosa
Sinais e sintomas
Diminuição da pressão arterial
Aumento da pressão venosa central
Perda de consciência
Dificuldade respiratória
Sons respiratórios anormais
Pulso fraco
Causas possíveis
Frasco de solução vazio
Frasco secundário de solução vazio; o frasco primário impulsiona o ar
através do equipo
Equipos clampeados ou desconectados
Intervenções de enfermagem
Interrompa a infusão.
Coloque o cliente em posição de Trendelenburg, para possibilitar que o
ar entre no átrio direito e se disperse através da artéria pulmonar.
Administre oxigênio.
Notifique o médico.
Registre as condições do cliente e as suas intervenções.
Medidas preventivas
Retire completamente o ar dos equipos antes da infusão.
Utilize um dispositivo de detecção de ar em bombas ou um filtro de
eliminação de ar antes do local de acesso venoso (cata-bolha).
Aperte as conexões.
Espasmo venoso
Sinais e sintomas
Palidez da pele sobre a veia
Dor ao longo da veia
Velocidade de infusão lenta, mesmo quando o clampe está
completamente aberto
Causas possíveis
Administração de líquidos ou sangue a temperatura baixa
Irritação venosa intensa por medicamentos ou líquidos irritantes
Velocidade de infusão muito rápida (com líquidos à temperatura
ambiente)
Intervenções de enfermagem
Aplique compressas úmidas mornas sobre a veia e área circundante.
Diminua a velocidade de infusão.
Medidas preventivas
Utilize um aquecedor indicado para aquecimento de sangue e
concentrado de hemácias, quando necessário.
Flebite
Sinais e sintomas
Hiperemia sobre a ponta do cateter e ao longo do trajeto venoso
Sensibilidade aumentada na ponta do dispositivo e distal a ela
Veia rígida à palpação
Causas possíveis
Coagulação na ponta do cateter (tromboflebite)
Dispositivo que permanece na veia por tempo excessivo
Fricção por movimentos do cateter na veia
Fluxo sanguíneo diminuído em torno do dispositivo
Solução com pH alto ou baixo, ou alta osmolaridade
Intervenções de enfermagem
Retire o dispositivo.
Aplique compressa morna.
Notifique o médico.
Registre as condições do cliente e as intervenções de enfermagem.
Medidas preventivas
Reinicie a infusão usando uma veia calibrosa ou um dispositivo de menor
calibre, para garantir um fluxo sanguíneo adequado.
Fixe bem o dispositivo com esparadrapo, para evitar movimento do
mesmo.
Hematoma
Sinais e sintomas
Sangramento em torno do local da infusão
Sensibilidade no local da punção venosa
Causas possíveis
Extravasamento de sangue para os tecidos
Parede ventral da veia perfurada durante a punção
Intervenções de enfermagem
Retire o dispositivo de punção venosa.
Aplique pressão leve e compressas frias sobre a área afetada.
Verifique novamente a área para detectar sangramento.
Registre as condições do cliente e as intervenções de enfermagem.
Medidas preventivas
Eleja uma veia que seja compatível para suportar o tamanho do
dispositivo de acesso venoso que se pretende utilizar.
Solte o torniquete assim que conseguir a inserção adequada.
Infecção sistêmica
Sinais e sintomas
Acesso venoso contaminado, em geral sem sinais visíveis de infecção
Febre, calafrios e mal-estar sem motivo aparente
Causas possíveis
Negligência no uso de técnica asséptica durante a inserção ou
manutenção do acesso
Cliente imunocomprometido
Má fixação do esparadrapo possibilitando o deslocamento do dispositivo
de acesso, o que pode introduzir microrganismos na corrente sanguínea
Tempo de uso prolongado do dispositivo
Flebite grave, que pode constituir condições ideais para a proliferação de
microrganismos
Intervenções de enfermagem
Notifique o médico.
Administre os medicamentos prescritos.
Providencie a coleta de amostra para cultura do local e do dispositivo.
Monitore os sinais vitais.
Medidas preventivas
Usar técnica asséptica na manipulação de soluções e equipos, na inserção
do dispositivo de punção venosa e na interrupção da infusão.
Firme todas as conexões
Troque soluções IV, equipos e dispositivo de acesso nos tempos
recomendados pela instituição.
Infiltração
Sinais e sintomas
Palidez no local
Persistência da infusão mesmo quando a veia está ocluída, ainda que a
uma velocidade menor
Pele fria em volta do local
Desconforto, queimação ou dor no local
Sensação de compressão
Diminuição da velocidade de infusão
Edema no local e distal ao local (pode estender-se por todo o membro)
Causas possíveis
Deslocamento do dispositivo para fora da veia, ou veia perfurada
Intervenções de enfermagem
Retire o dispositivo de punção venosa.
Avalie periodicamente a circulação, verificando o pulso e o enchimento
capilar.
Reinicie a infusão em outro membro.
Registre na ficha do cliente o motivo da troca de acesso, as condições do
local, as intervenções e o novo procedimento.
Medidas preventivas
Verifique com freqüência o acesso venoso (em especial quando estiver
usando uma bomba infusora)
Não cubra a área distal ao local com esparadrapo.
Oriente o cliente a observar o acesso venoso e relatar desconforto, dor ou
edema no local.
Obstrução
Sinais e sintomas
Interrupção da infusão
Causas possíveis
Retorno de sangue quando o cliente deambula
Estado de hipercoagulação do cliente
Dispositivo intermitente não salinizado adequadamente
Clampeamento do equipo durante muito tempo
Intervenções de enfermagem
Use pressão branda durante a injeção.
Não force o fluxo.
Se não tiver sucesso, reinsira o dispositivo IV em outro local.
Medidas preventivas
Mantenha o fluxo de infusão.
Salinize logo após administração intermitente por acesso secundário.
Solicite ao cliente que caminhe com o braço dobrado sobre o peito, para
se reduzir o risco de refluxo de sangue.
Reação alérgica
Sinais e sintomas
Broncospasmo
Lacrimejamento e coriza
Prurido
Sibilos ALERTA!
Urticária Pode ocorrer, minutos
após a exposição, uma
Causas possíveis reação anafilática, que
inclui rubor, calafrios,
Alérgenos usados como medicamentos. ansiedade, agitação,
prurido generalizado,
Intervenções de enfermagem palpitações,
parestesias,
Se ocorrer uma reação, interrompa latejamento nos
imediatamente a infusão. ouvidos, sibilos, tosse,
convulsões e parada
Mantenha pérvias as vias aéreas. cardíaca.
Notifique o médico. _______
Administre um esteróide anti-histamínico, um
antiinflamatório e antipiréticos, segundo prescrição.
Aplique 0,2 a 0,5 mℓ de adrenalina aquosa 1:1.000 por via subcutânea.
Repita a dose de adrenalina a intervalos de 3 minutos e de acordo com a
necessidade e a prescrição.
Administre cortisona, se prescrita.
Medidas preventivas
Obtenha uma história de alergias do cliente. Esteja atento a alergias
cruzadas.
Aplique dose de teste se houver recomendação e registre na ficha do
cliente.
Monitore o cliente com cuidado durante os primeiros 15 minutos de
administração de um novo medicamento.
Sobrecarga circulatória
Sinais e sintomas
Estertores
Desconforto
Aumento da pressão arterial
Balanço hídrico positivo (ingestão maior que excreção)
Distensão das veias do pescoço
Dificuldade respiratória
Causas possíveis
Infusão muito rápida da solução
Cálculo errado da necessidade de reposição hídrica
Clampe solto permitindo infusão rápida
Intervenções de enfermagem
Eleve a cabeceira da cama.
Administre oxigênio como necessário.
Notifique o médico.
Administre medicamentos (provavelmente diurético de alça), segundo
prescrição.
Medidas preventivas
Use bomba infusora ou controlador de fluxo para clientes idosos ou
comprometidos e para crianças.
Acompanhe e verifique o cálculo de necessidade de reposição hídrica.
Inspecione a infusão com freqüência.
Tromboflebite
Sinais e sintomas
Trajeto venoso hiperemiado, edemaciado e endurecido
Desconforto intenso
Causas possíveis
Trombose e inflamação
Intervenções de enfermagem
Retire o dispositivo; reinicie a infusão no membro oposto, se possível.
Aplique compressas úmidas mornas.
Verifique a presença de sinais de infecção relacionada com terapia IV
(trombos fornecem um excelente ambiente para a proliferação de
bactérias)
Notifique o médico.
Registre na ficha do cliente as condições do local, as medidas de
intervenção implementadas e o novo procedimento.
Medidas preventivas
Verifique o local com freqüência.
Ao primeiro sinal de hiperemia e hipersensibilidade, retire o dispositivo.
Trombose
Sinais e sintomas
Veia dolorosa, hiperemiada e edemaciada
Fluxo de infusão lento ou interrompido
Causas possíveis
Lesão das células endoteliais da parede venosa, permitindo a adesão de
plaquetas e formação de trombo
Intervenções de enfermagem
Retire o dispositivo; se possível, reinicie a infusão no membro oposto.
Aplique compressas úmidas mornas.
Verifique a presença de sinais de infecção relacionada com terapia IV
(trombos fornecem um excelente ambiente para a proliferação de
bactérias)
Notifique o médico.
Registre na ficha do cliente as condições do local, as medidas de
intervenção implementadas e o novo procedimento.
Medidas preventivas
Utilize técnicas adequadas de punção venosa, para reduzir a lesão da
veia.
3 Terapia
Venosa
Central
Para entender a terapia venosa central
Tipos de cateteres venosos centrais
Configurações de cateteres venosos centrais
Preparação para terapia venosa central
Manutenção de infusões venosas centrais
Tratamento de complicações da terapia venosa
central
Preparo para implante subcutâeno de cateter
central e infusão
Infusão por meio de cateter central implantado
Manutenção de infusão por meio de cateter
central implantado
Tratamento de complicações de terapia por meio
de cateter central implantado
Para entender a terapia venosa central
Vantagens
Fornece acesso a veias centrais
Possibilita a infusão rápida de medicamentos ou de grande quantidade de
líquidos
Provê um meio de a coleta de amostras de sangue e a medida da pressão
venosa central (PUC), um importante indicador da função circulatória
Reduz a necessidade de punções venosas repetidas, o que diminui a
ansiedade do cliente e preserva (ou restaura) as veias periféricas
Reduz o risco de irritação venosa pela infusão de substâncias irritantes ou
cáusticas
Desvantagens
A inserção é mais demorada e requer maior
habilidade do que a de um cateter IV periférico ALERTA!
A manutenção é mais cara que a de um cateter A terapia venosa
central envolve o risco
IV periférico de complicações com
risco de vida, tais como
Tipos de cateteres venosos embolia gasosa,
perfuração do vaso ou
centrais de órgãos adjacentes,
pneumotórax, sepse e
formação de trombos.
Cateteres centrais subcutâneos _______
implantados
Funcionam como cateteres venosos centrais de longa permanência
Não têm partes externas
São implantados em uma bolsa sob a pele
O cateter permanente ligado ao portal de acesso é passado sob a pele por
cirurgia, até que a ponta esteja na veia cava superior
São adequados para colocação epidural, intra-arterial ou intraperitonial
Restrição de atividade mínima
São poucos os procedimentos de manutenção para o cliente aprender e
executar
Poucas trocas de curativos (exceto quando usados para manter infusões
contínuas ou intermitentes)
Cateter de Broviac
Características
Borracha de silicone (Silastic®)
Cerca de 88,9 cm de comprimento
Extremidade aberta, com pinça
Balonete de dácron a 29,9 cm do adaptador
Idêntico ao cateter de Hickman, exceto por um calibre interno menor
Indicações
Acesso venoso central de longa permanência
Clientes com vasos centrais estreitos (crianças e idosos)
Vantagens
Maior conforto
Lúmen mais estreito
Desvantagens
Lúmen estreito pode limitar usos
Não possibilita a infusão simultânea de diversas soluções
Considerações de enfermagem
Verificar as normas da instituição antes de coletar amostras de sangue ou
administrar hemoderivados.
Lavar o cateter uma vez ao dia com 3 a 5 mℓ de solução com heparina
(10 unidades/mℓ), quando não estiver em uso, e antes e depois de cada
uso.
Cateter de Hickman
Características
Borracha de silicone (Silastic®)
Cerca de 88,9 cm de comprimento
Extremidade aberta com pinça
Balonete de dácron a 29,9 cm do adaptador
Inserção cirúrgica
Indicações
Tratamento em casa
Acesso venoso central de longa permanência
Vantagens
Balonete de dácron — impede movimento excessivo e a entrada de
microrganismos
Pinça — elimina a necessidade da manobra de Valsalva
Desvantagens
Necessita de inserção cirúrgica
Extremidade aberta
Necessita de um médico para remoção
Dobra-se e lacera-se com facilidade
Considerações de enfermagem
Aplicar curativos no local, após a inserção.
Manipular o cateter com cuidado.
Verificar com freqüência dobras ou vazamentos na parte externa. (Existe
um kit de reparos.)
Pinçar o cateter sempre que estiver desconectado ou aberto, utilizando
uma pinça não-serrilhada.
Lavar o cateter uma vez ao dia com 3 a 5 mℓ de solução com heparina
(10 unidades/mℓ), quando não estiver em uso, e antes e depois de cada
uso, empregando o protocolo SASH.
Cateter de Hickman-Broviac
Características
Combinação, em um só cateter, dos cateteres de Hickman e Broviac
Indicações
Acesso venoso central de longa permanência
Clientes que necessitam de várias infusões
Vantagens
Cateter de Hickman de lúmen duplo — possibilita a coleta e
administração de sangue
Lúmen de Broviac — administração de líquidos IV, incluindo nutrição
parenteral total
Desvantagens
Necessita de inserção cirúrgica
Extremidade aberta
Necessita de um médico para remoção
Dobra-se e lacera-se com facilidade
Considerações de enfermagem
Verifique a finalidade e função de cada lúmen.
Indentifique os lúmens, para evitar confusão.
Troque as tampas uma vez por semana.
Lave o cateter uma vez ao dia com 3 a 5 mℓ de solução com heparina (10
unidades/mℓ), quando não estiver em uso, e antes e depois de cada uso,
empregando o protocolo.
Cateter central de inserção periférica
Características
Borracha de silicone (Silastic®)
Comprimento de 51 a 61 cm
Disponíveis 14G, 16G, 18G, 20G e 22G
Indicações
Acesso venoso de longa permanência
Cliente com acesso venoso central difícil
Cliente em risco de complicações fatais de inserção em locais de acesso
venoso central
Cliente que necessita de acesso venoso central e sofreu ou vai sofrer
cirurgia de cabeça e pescoço
Vantagens
Inserção periférica
A inserção pode ser feita no leito, com risco mínimo de complicações
No Brasil, pode ser inserido por uma enfermeira treinada
Disponível com lúmen único ou duplo
Desvantagens
Pode ocluir vasos periféricos menores
Considerações de enfermagem
Pode ser difícil manter imóvel o cateter.
Verifique com freqüência sinais de flebite e formação de trombo no local
da inserção.
Insira o cateter acima da fossa antecubital.
Use uma tala de braço, se necessário.
O cateter pode alterar medidas da pressão venosa central.
Preparação para terapia venosa central
Inserção nas veias cefálica e basílica
Vantagens
Menor risco de complicações importantes, entre todos os cateteres
venosos centrais
Facilidade de manter o curativo no local
Desvantagens
Pode ser necessária incisão da pele
Possível dificuldade de localizar a fossa antecubital em clientes obesos
Dificuldade de manter o cotovelo imóvel, em especial em crianças
Manutenção de infusões
ALERTA!
venosas centrais
Se o local de inserção
Monitoração de cliente com um do cateter for próximo
cateter venoso central aos principais órgãos
torácicos, como a
Adéqüe sua avaliação e suas intervenções ao inserção na veia jugular
local específico de inserção do cateter. interna ou na veia
subclávia, monitore
Monitore o estado cardíaco do cliente. com atenção o estado
O médico deverá solicitar uma radiografia de respiratório do cliente,
pesquisando dispnéia,
tórax, para confirmar a posição da ponta do respiração superficial e
cateter na veia cava superior, antes de se iniciar dor torácica súbita.
_______
uma infusão.
Para iniciar a infusão, conecte o equipo ao
adaptador do cateter.
Se o acesso vai ser usado para infusão, infunda
um líquido isotônico à velocidade de 20 mℓ/h ou ALERTA!
menos, até que a posição do cateter seja Monitore a posição do
cateter com cuidado.
confirmada. Um cateter mal
Após a confirmação radiológica, ajuste a posicionado, em
especial se inserido
velocidade de infusão tal como prescrita. nas veias jugulares
Verifique um retorno fluente de 3 a 5 m ℓ de interna ou externa,
pode tornar difícil a
sangue do cateter antes de cada uso. troca de curativos, e
impossível a aplicação
de um curativo
Aplicação de um curativo em um oclusivo. Também pode
cateter venoso central causar dobra do
cateter.
Mantenha técnica estéril. _______
Coloque um curativo estéril sobre o local de
inserção de um cateter de curta permanência, um cateter central de
inserção periférica ou um cateter central subcutâneo implantado.
Limpe o local com solução anti-séptica precrita.
Cubra o local com um curativo transparente ALERTA!
semipermeável. A inserção de um
cateter pode provocar
Rotule o curativo com data e hora, suas iniciais arritmia, se o cateter
e o tipo de cateter. entrar no ventrículo
Coloque o cliente em uma posição confortável e esquerdo e irritar o
músculo cardíaco.
reavalie seu estado. _______
Eleve a cabeceira da cama (45 graus) para
facilitar a respiração do cliente.
Mantenha o local limpo e seco, para evitar infecção.
Mantenha o curativo limpo e seco, para impedir contaminação.
Todos os lúmens (a não ser que seja um cateter com válvula) devem ser
lavados regularmente com heparina ou soro fisiológico, de acordo com as
normas e práticas da instituição.
estéril.
Ajuste a velocidade de infusão tal como prescrito.
Rotule o novo equipo com data e hora da troca.
Troque o equipo a cada 72 horas ou de acordo com as normas da
instituição.
Infecção local
Sinais e sintomas
Febre, calafrios, mal-estar
Erupção ou pústulas no local
Possível secreção purulenta
Rubor, calor, sensibilidade e edema no local de inserção
Causas possíveis
Falha no uso de técnica estéril durante a inserção ou manutenção do
cateter
Não-observância do protocolo de troca de curativos
Permanência de curativos úmidos ou contaminados no local
Imunossupressão
Irritação na linha de sutura
Intervenções de enfermagem
Monitore a temperatura do cliente com freqüência.
Providencie cultura do local, se houver secreção.
Faça novo curativo adotando técnica asséptica.
Use antibióticos tópicos no local, conforme precrição.
Faça tratamento sistêmico com antibióticos ou antifúngicos, dependendo
dos resultados da cultura e da prescrição médica.
O cateter pode ser removido.
Registre suas intervenções.
Medidas preventivas
Mantenha técnica estéril estrita.
Siga os protocolos de troca de curativos conforme a instituição.
Oriente o cliente sobre restrições para nadar ou tomar banho. (Cliente
com uma contagem de leucócitos adequada pode exercer essas
atividades, se o médico permitir.)
Troque imediatamente um curativo úmido ou contaminado.
Troque o curativo com maior freqüência se o cateter estiver situado em
uma área femoral ou próximo a uma traqueostomia.
Faça o curativo ou a limpeza da traqueostomia após a limpeza do cateter.
Infecção sistêmica
Sinais e sintomas
Febre e calafrios
Leucocitose
Mal-estar
Náuseas e vômitos
Causas possíveis
Cateter ou solução de infusão contaminados
Falha na técnica asséptica durante a ligação do frasco de solução de
infusão ao equipo
Abertura freqüente do cateter ou uso prolongado de um único acesso
venoso
Imunossupressão
Intervenções de enfermagem
Providencie culturas de sangue central e periférico; se identificarem o
mesmo microrganismo, o cateter é a causa principal da sepse e deve ser
retirado.
Se os resultados das culturas não forem iguais, mas positivos, tanto o
cateter pode ser removido quanto a infecção pode ser tratada através do
próprio cateter.
Trate o cliente com o esquema de antibiótico prescrito.
Providencie cultura da ponta do cateter, se este for retirado.
Pesquise outras fontes de infecção.
Monitore os sinais vitais.
Registre suas intervenções.
Medidas preventivas
Verifique se há turvação da solução, antes da infusão.
Verifique se há vazamentos no frasco de solução.
Monitore os níveis de glicose na urina, em clientes que estejam
recebendo nutrição parenteral total; se estiverem acima de 2+, suspeite de
sepse em início.
Use técnica estéril estrita para conectar e desconectar frascos de solução.
Troque o cateter com freqüência, para diminuir o risco de infecção.
Mantenha o sistema fechado durante o maior tempo possível.
Explique ao cliente a técnica estéril.
Trombose
Sinais e sintomas
Edema no local da punção
Febre e mal-estar
Edema ipsolateral do braço, do pescoço e da face
Dor
Taquicardia
Causas possíveis
Localização inadequada da ponta do cateter na veia subclávia ou
braquicefálica
Fluxo lento
Condições hematológicas do cliente
Uso repetido ou prolongado do mesmo acesso venoso
Doença cardiovascular preexistente
Irritação venosa durante a inserção
Intervenções de enfermagem
Interrompa a infusão.
Comunique ao médico.
Considere a administração de anticoagulantes no cliente.
Verifique a trombose com estudos diagnósticos.
Não puncione o membro acometido.
Registre suas intervenções.
Medidas preventivas
Mantenha o fluxo através do cateter, com uma bomba de infusão, ou lave
o cateter a intervalos regulares.
Antes de usar o cateter, verifique a posição da ponta na veia cava
superior.
normas da instituição.
Registre a administração da injeção, de acordo com as normas da
instituição.
Use o método com seringa para obter a amostra de sangue, mas não lave
com heparina.
Se o cliente estiver recebendo uma infusão contínua
Interrompa a infusão.
Pince o tubo de extensão.
Desconecte o equipo, usando técnica estéril.
Siga o procedimento para obter amostra de sangue com seringa, até e
incluindo o procedimento de lavagem com soro fisiológico.
Depois da lavagem do cateter com soro fisiológico, pince o tubo de
extensão.
Retire a seringa.
Conecte de novo o equipo da infusão.
Solte a pinça da extensão.
Ajuste a velocidade de infusão.
Trombose
Sinais e sintomas
Incapacidade de lavar a PAV ou de administrar uma infusão
Causas possíveis
Coleta freqüente de amostras de sangue
Infusão de concentrado de hemácias
Intervenções de enfermagem
Comunique ao médico e obtenha prescrição para administrar um agente
trombolítico.
Medidas preventivas
Lave a PAV completamente logo após a coleta de amostras de sangue.
Administre concentrado de hemácias em uma linha secundária a uma
linha de soro fisiológico, e use uma bomba para transfusão; lave com
soro fisiológico entre as unidades.
4 Medicamentos
Intravenosos
Para entender o tratamento com
medicamentos intravenosos
Terapia com medicamentos intravenosos
Métodos de infusão
Administração de tratamento intravenoso
Tratamento de clientes que têm necessidades
especiais
Tratamento de complicações do tratamento com
medicamentos intravenosos
Para entender o tratamento com
medicamentos intravenosos
Vantagens e desvantagens da via intravenosa
Vantagens
Resposta rápida
Absorção eficaz
Dosagem precisa
Menor desconforto que com injeções intramusculares
Alternativa possível à via oral
Desvantagens
Incompatibilidades de soluções e medicamentos
Esclerose venosa em alguns clientes
Reações adversas imediatas
equipo primário
Indicações
Para manter níveis sanguíneos constantes, se for improvável a
interrupção súbita da infusão
Vantagens
Mantém níveis sanguíneos constantes
Corresponde a um risco menor de choque rápido e de irritação venosa,
por causa do grande volume de líquido em que se está diluindo o
medicamento
Desvantagens
O risco de incompatibilidade aumenta com o tempo de contato entre
medicamentos
Restringe a mobilidade do cliente
Apresenta maior risco de infiltração não-detectada
Extravasamento
Pode ocorrer quando uma veia é perfurada ou quando há vazamento em
torno do local do acesso IV
Pode provocar lesão tecidual local grave se medicamentos ou líquidos
vesicantes extravasarem
Sinais e sintomas
Palidez
Queimação ou desconforto no local do acesso IV (pode ser indolor)
Calor em torno do local do acesso IV
Velocidade de infusão diminuída ou mantida, mesmo quando a veia está
obstruída
Edema no local do acesso IV ou acima dele
Sensação de distensão no local do acesso IV
Intervenções de enfermagem
Retire o dispositivo de punção venosa.
Notifique o médico.
Monitore o pulso e o tempo de enchimento capilar do cliente.
Medidas preventivas
Para impedir extravasamento de medicamentos vesicantes, siga com
rigidez as técnicas adequadas de administração e obedecer às seguintes
normas:
Não use um acesso IV existente sem se certificar de sua
permeabilidade.
Use veias distais, o que possibilita punções venosas sucessivas.
Para impedir lesão de tendões e nervos por um possível
extravasamento, evite usar o dorso da mão.
Evite também o pulso e os dedos (são de difícil imobilização), e áreas
que apresentam lesões anteriores ou de má circulação.
Sempre inicie a infusão com soro fisiológico a 0,9%.
Antes de infundir o medicamento, verifique se há infiltração.
Quando estiver pronta para administrar os medicamentos, siga as
seguintes normas:
Aplique os medicamentos por injeção lenta por meio de uma linha IV
patente ou por uma infusão de pequeno volume (50 a 100 mℓ).
Quando vários medicamentos estão prescritos, injete os vesicantes em
último lugar. Se possível, evite usar bomba de infusão para administrar
medicamentos vesicantes. A bomba continuará a infusão mesmo
quando houver infiltração.
Durante a infusão, observe eritema ou infiltração no local. Instrua o
cliente a relatar queimação, ardência ou sensação súbita de calor no
local.
Use um curativo semipermeável transparente, que possibilita inspeção
freqüente do local de inserção do acesso venoso.
Depois da administração do medicamento, infunda soro fisiológico a
0,9% para lavar o medicamento da veia e impedir vazamento quando o
cateter for removido.
Hipersensibilidade
Antes de administrar medicação venosa, verifique se o cliente apresenta
hipersensibilidade.
Pergunte ao cliente se ele ou qualquer pessoa
da família tem alergia, inclusive a alimentos ALERTA!
ou a pólen. Reações de
hipersensibilidade a
Se o cliente tiver menos de 3 meses de vida, medicamentos são
verifique a história alérgica da mãe; mais prováveis em
clientes que têm
anticorpos maternos podem ainda estar histórico pessoal ou
presentes. familiar de alergias.
_______
Sinais e sintomas
Reação anafilática
Broncoespasmo
Erupção urticariforme, prurido
Lacrimejamento, coriza
Sibilos
Intervenções de enfermagem
Interrompa imediatamente a infusão.
Mantenha pérvias as vias aéreas do cliente.
Administre medicamentos anti-histamínicos, esteróides,
antiinflamatórios e antipiréticos tal como prescritos.
Injete 0,2 a 0,5 m ℓ de adrenalina aquosa 1:1.000 por via subcutânea;
repita a intervalos de 3 min e de acordo com a prescrição.
Monitore os sinais vitais do cliente
Medidas preventivas
Obtenha história de alergia do cliente e fique atento a alergias cruzadas.
Complemente com uma dose de teste e registre novas alergias.
Monitore com cuidado o cliente durante os primeiros 15 min de
administração de um novo medicamento.
Infiltração
Causada em geral por posição inadequada ou deslocamento do cateter, o
que possibilita a infiltração de líquidos e medicamentos IV nos tecidos
circundantes
Pode ocorrer em clientes idosos, por causa de suas veias finas e frágeis
O risco aumenta quando um dispositivo de acesso venoso permanece na
veia por mais de 2 dias ou quando a posição da ponta do cateter está
próxima de uma área de flexão
Sinais e sintomas
Palidez
Queimação
Calor em torno do acesso venoso
Velocidade de infusão lenta ou inalterada, mesmo quando a veia está
obstruída.
Edema no local do acesso IV ou acima dele
Sensação de distensão no local do acesso venoso
Intervenções de enfermagem
Interrompa a infusão e retire o dispositivo.
Verifique o pulso e o tempo de enchimento capilar do cliente.
Providencie a punção de novo acesso e continue a infusão.
Registre o estado do cliente e as suas intervenções.
Medidas preventivas
Verifique o local do acesso IV com freqüência.
Não oculte com esparadrapo a área sobre o acesso venoso.
Flebite ALERTA!
Complicação comum da terapia IV Fenitoína e diazepam,
que são com
Em geral, associada a medicamentos ou a freqüência aplicados
soluções ácidas, alcalinas ou de alta por injeção direta,
podem produzir flebite
osmolaridade após uma ou mais
Fatores predisponentes incluem traumatismo injeções no mesmo
local.
durante a inserção, uso de uma veia de fino _______
calibre, uso de um dispositivo de acesso venoso
calibroso, e uso prolongado do mesmo local
Pode ocorrer com qualquer infusão — mesmo
uma injeção de um único medicamento —, mas ALERTA!
é mais comum após infusões contínuas Alguns medicamentos
IV irritantes, tais como
Evolução típica 2 a 3 dias após a exposição da eritromicina,
veia ao medicamento ou solução tetraciclina, nafcilina,
vancomicina e
Evolução mais rápida em veias distais do que anfotericina B, têm
em veias de grosso calibre próximas ao coração maior probabilidade de
provocar flebite quando
Medicamentos aplicados por injeção direta e na são administrados por
diluição correta em geral não causam flebite uma linha secundária.
_______
Sinais e sintomas
Calor no local
Veia endurecida à palpação ALERTA!
Área edemaciada sobre a veia Concentrações altas de
cloreto de potássio (40
Hiperemia ou sensibilidade na ponta do mEq/ℓ ou mais),
dispositivo aminoácidos, soluções
concentradas de
Intervenções de enfermagem glicose (10% ou mais)
e polivitamínicos
Interrompa a infusão. também podem causar
flebite.
Retire o dispositivo de acesso venoso. _______
Aplique compressas úmidas mornas.
Eleve a extremidade, se houver edema.
Registre o estado do cliente e suas intervenções. ALERTA!
Insira um novo cateter IV, usando uma veia de Se não for tratada, a
flebite pode produzir
maior calibre ou um dispositivo menor. exsudato no local do
Continue a infusão em outro membro. acesso IV,
acompanhado de
Medidas preventivas leucocitose e febre.
_______
Use uma veia calibrosa ALERTA!
Flebite também pode
para soluções irritantes. produzir dor no local do
Imobilize o dispositivo acesso venoso, mas a
ausência de dor não
com esparadrapo, para elimina a possibilidade
impedir deslocamento. de flebite.
_______
Use um dispositivo de
fino calibre para veias
menos calibrosas, assegurando um fluxo sanguíneo adequado.
Infecção sistêmica
Complicação grave da terapia IV
Mais comum com dispositivos de acesso vascular centrais do que com
dispositivos periféricos
Sinais e sintomas
Febre, calafrios sem causa aparente
Mal-estar sem causa aparente
Intervenções de enfermagem
Interrompa a infusão.
Notifique o médico.
Retire o dispositivo.
Providencie amostras para cultura do local e do dispositivo.
Administre medicamentos tal como prescritos.
Monitore os sinais vitais do cliente.
Medidas preventivas
Use técnica asséptica rigorosa quando manipular soluções e equipos, na
inserção do dispositivo de acesso venoso, e quando interromper a
infusão.
Vede todas a conexões.
Troque as soluções IV, os equipos e o dispositivo de acesso venoso nos
tempos pelas normas da instituição.
Use curativos semipermeáveis transparentes sobre os locais de inserção
de acesso vascular, para manter o local limpo e possibilitar a evaporação
da umidade, o que dificulta a proliferação de bactérias.
Espasmo venoso
Pode ocorrer com a infusão de soluções IV frias ou de medicamentos
irritantes, ou por uma punção venosa traumática, resultando em um
espasmo súbito da veia
Sinais e sintomas
Palidez da pele sobre a veia
Dor ao longo da veia
Velocidade de infusão lenta com a pinça completamente aberta
Intervenções de enfermagem
Aplique compressas úmidas mornas sobre a veia e tecidos circundantes.
Diminua a velocidade de infusão.
Medidas preventivas
Use um aquecedor de sangue para sangue ou concentrado de hemácias.
Deixe soluções IV e medicamentos chegarem à temperatura ambiente
antes da administração.
Dilua medicamentos irritantes.
5 Transfusões
Componentes sanguíneos
Sangue total
Todos os elementos do sangue
Volume: 500 mℓ
Indicações
Para restaurar o volume sanguíneo após hemorragias, traumatismos ou
queimaduras
Considerações de enfermagem
Compatibilidade ABO total (prova cruzada):
Grupo A recebe A
Grupo B recebe B
Grupo AB recebe AB
Grupo O recebe O
Rh deve ser compatível.
Use equipo com linha única ou em Y; em emergências, a infusão pode
ser rápida, mas ajuste a velocidade de acordo com o estado do cliente e a
prescrição, e não infunda em mais de 4 h.
Sangue total é usado com freqüência em tratamento de emergência, mas
seu uso é raro em situações de rotina, porque os componentes podem ser
isolados e administrados separadamente.
Reduza o risco de reação transfusional adicionando um microfiltro para
remover plaquetas.
Mantenha o sangue à temperatura ambiente, se estiver administrando
uma grande quantidade.
Evite usar sangue total quando o cliente não puder tolerar o excesso de
volume.
Concentrado de hemácias
Igual quantidade de hemácias do sangue total, com remoção de 80% do
plasma
Volume: 250 mℓ
Indicações
Para restaurar a capacidade de transporte de oxigênio do sangue
Para corrigir anemia e perda sanguínea cirúrgica
Para aumentar a quantidade de hemácias
Considerações de enfermagem
Compatibilidade:
Grupo A recebe A ou O
Grupo B recebe B ou O
Grupo AB recebe AB, A, B ou O
Grupo O recebe O
Rh deve ser compatível.
Use equipo com linha única ou em Y; em emergências, a infusão pode
ser rápida, mas ajuste a velocidade de acordo com o estado do cliente e a
prescrição, e não infunda em mais de 4 h.
O concentrado de hemácias tem igual
capacidade de transporte de oxigênio do sangue ALERTA!
total, o que minimiza o risco de sobrecarga de Concentrados de
hemácias não devem
volume. ser usados para
O uso de concentrado de hemácias evita o anemias que podem
ser corrigidas por
acúmulo de potássio e de amônia que às vezes nutrição ou por
ocorre no plasma do sangue estocado. tratamento
medicamentoso.
_______
Concentrado de hemácias pobre em
leucócitos
Igual ao concentrado de hemácias, exceto pela remoção de 70% dos
leucócitos
Volume: 200 mℓ
Indicações
Para restaurar ou manter a capacidade de transporte de oxigênio
Para corrigir anemia ou perda sanguínea cirúrgica
Para aumentar a quantidade de hemácias
Para impedir reações febris devidas a anticorpos leucocitários
Para tratar de clientes imunodeprimidos
Considerações de enfermagem
Compatibilidade:
Grupo A recebe A ou O
Grupo B recebe B ou O
Grupo AB recebe AB, A, B ou O
Grupo O recebe O
Rh deve ser compatível.
Use equipo com linha única ou em Y; concentrado de hemácias pobre em
leucócitos muito centrifugado pode necessitar de um filtro de
microagregados (filtro de 40 mícrons). Infunda em 1½ a 4 h.
Após a lavagem, as hemácias expiram em 24 h.
Concentrados de hemácias têm igual capacidade de transporte de
oxigênio do sangue total, o que minimiza o risco de sobrecarga de
volume.
Concentrados de hemácias pobres em plaquetas não devem ser usados
em anemias que podem ser corrigidas por nutrição ou por tratamento
medicamentoso.
Leucócitos
Sangue total após remoção de todas as hemácias e 80% do plasma
Volume: 150 mℓ
Indicações
Para tratar de clientes portadores de granulocitopenia que ofereça risco
de vida (em geral, contagem de granulócitos abaixo de 500/mℓ), refratária
ao tratamento com antibióticos (em especial com hemoculturas positivas
e febre persistente acima de 38,3oC)
Considerações de enfermagem
Compatibilidade:
Grupo A recebe A ou O
Grupo B recebe B ou O
Grupo AB recebe AB, A, B ou O
Grupo O recebe O
Rh deve ser compatível.
São preferíveis leucócitos compatíveis para antígenos leucocitários
humanos (HLA), mas a compatibilidade não é necessária, a não ser que o
cliente esteja sensibilizado por transfusões anteriores.
Use um esquipo de linha única ou em Y, com um filtro de sangue normal.
A dosagem é de 1 unidade por dia durante 5 dias
ou até o fim da infecção. ALERTA!
Por ser comum a ocorrência de reações, A transfusão de
leucócitos pode
administre lentamente, em 2 a 4 h. provocar febre e
Avalie o cliente, inclusive quanto aos sinais calafrios. Para evitar
essa reação, medique
vitais, a cada 15 min, durante toda a transfusão. previamente o cliente
Comumente a transfusão é realizada com terapia com anti-histamínicos,
acetaminofeno,
de antibióticos, para tratar de infecções. esteróides ou
Agite o frasco, impedindo o depósito de hidrocloreto de
meperidina. Administre
leucócitos, para que não haja injeção em bolo de um antipirético, se
leucócitos. ocorrer febre, mas não
interrompa a
transfusão. A
Plaquetas velocidade de infusão
pode ser reduzida, para
Plaquetas sedimentadas de concentrado de maior conforto do
hemácias ou de plasma cliente.
_______
Volume: 35 a 50 mℓ; uma unidade de plaquetas
= 7 (107 plaquetas)
Indicações
Para tratar de trombocitopenia causada por produção insuficiente ou
destruição excessiva de plaquetas, ou transfusão maciça de sangue
estocado
Para tratar de leucemia aguda ou de aplasia de medula óssea
Para restaurar a contagem de plaquetas no pré-operatório de um cliente
que apresente contagem abaixo de 100.000/µℓ ou menos
Considerações de enfermagem
A compatibilidade ABO não é necessária, mas é preferível com
transfusões repetidas de plaquetas; também é preferível a
compatibilidade Rh.
Use um equipo de macrogotas para sangue.
Administre 150 a 200 mℓ/h, ou à rapidez máxima que o cliente tolerar;
não exceda a 4 h.
Não use filtro de microagregados.
Transfusões de plaquetas em geral não estão indicadas em doenças que
causam destruição acelerada de plaquetas, tais como púrpura
trombocitopênica idiopática ou trombocitopenia induzida por
medicamentos.
Clientes que têm histórico de reação a plaquetas necessitam de pré-
medicação com antipiréticos e anti-histamínicos.
Evite a administração de plaquetas quando o cliente estiver com febre.
Pode-se pedir uma contagem de plaquetas 1 h após a transfusão, para se
avaliarem os resultados obtidos com a transfusão.
Administração de transfusões
Transfusão de sangue
Quando for iniciar uma transfusão, proceda aos seguintes passos:
Obtenha sangue total ou concentrado de hemácias até meia hora antes do
início da transfusão.
Verifique repetidamente o grupo sanguíneo, o Rh e a data de validade do
sangue ou componente celular.
Confirme que está administrando o sangue ou componente certo para o
cliente certo, comparando o nome e o número do registro do cliente com
os da bolsa de sangue.
Verifique o número de identificação da bolsa e a compatibilidade ABO e
Rh.
ALERTA!
Observe se o produto apresenta cor anormal, Se encontrar algum
desses sinais, registre
aglutinação de hemácias, bolhas de ar ou o ocorrido e devolva a
material estranho que possam indicar bolsa ao banco de
sangue.
contaminação por bactérias. _______
Prepare o equipamento.
Use um equipo em Y. Sangue e soro fisiológico podem ser conectados e
pinçados sem que seja necessário abrir o sistema.
Feche todas as pinças do sistema.
Insira uma das pontas perfurantes do equipo na bolsa de soro fisiológico.
Abra uma saída da bolsa de sangue.
Insira a outra ponta perfurante na entrada da bolsa de sangue ou
componente.
Instale as duas bolsas em um suporte.
Abra a pinça do equipo conectado ao soro fisiológico.
Aperte a bolsa de modo a encher a câmara de gotas até a metade.
Remova a tampa do adaptador na ponta do equipo de transfusão.
Abra a pinça principal.
Encha o tubo com soro fisiológico.
Pince o tubo principal e coloque a tampa na ponta.
do cliente.
Não conecte a bolsa de sangue a um equipo que esteja sendo usado. A
maioria das soluções, incluindo soro glicosado, é incompatível com
sangue. Administre sangue somente com soro fisiológico.
Não hesite em interromper uma transfusão se o cliente:
mostra alterações dos sinais vitais
ficar dispnéico ou agitado ALERTA!
apresentar calafrios, hematúria, ou dor no Como o cliente pode
entrar em choque, não
flanco, no tórax ou nas costas. remova o dispositivo de
Se a bolsa de sangue se esvaziar antes da acesso venoso que
está em uso.
chegada da bolsa seguinte, mantenha o acesso Mantenha-o aberto
com infusão lenta de soro fisiológico. com uma infusão lenta
de soro fisiológico.
Chame o médico e o
Transfusão sob pressão laboratório.
_______
Insira a mão pela fresta superior do balão de
pressão.
Puxe a bolsa de sangue pela abertura central.
Instale a bolsa de sangue no gancho de pressão.
Pendure o conjunto em um apoio. ALERTA!
Abra a pinça de fluxo do equipo. Não deixe a pressão
passar de 300 mmHg;
Para regular o fluxo, rode o parafuso da pêra no pressão excessiva
pode causar hemólise
sentido anti-horário. e avaria ou ruptura da
Comprima a pêra para inflar o balão até obter a bolsa de sangue.
_______
velocidade de infusão desejada.
Gire o parafuso no sentido horário para manter
uma velocidade de infusão constante.
À medida que a bolsa se esvazia, a pressão
diminui. Verifique e ajuste a pressão de tempos ALERTA!
em tempos, para manter um fluxo adequado. Aumentando a
pressão, você pode
também aumentar a
velocidade de
complicações, tais
como infiltração. Por
isso, observe o cliente
com atenção.
_______
Produtos plasmáticos
Plasma fresco congelado
Plasma com anticoagulante, separado das células; rico em fatores da
coagulação
Volume: 200 a 250 mℓ
Indicações
Para expandir o volume plasmático
Para tratar de hemorragia e choque após cirurgia
Para corrigir deficiência não-identificada de fatores da coagulação
Para repor um fator específico, quando o fator purificado não estiver
disponível
Para corrigir deficiências de fatores resultantes de doença hepática
Considerações de enfermagem
A compatibilidade ABO não é necessária, mas é preferível com
transfusões repetidas de plasma. A compatibilidade Rh é desejável.
Use um equipo de linha única, e administre plasma fresco congelado
rapidamente, de arcordo com o tolerado.
Transfusões de grandes volumes de plasma fresco congelado exigem
correção da hipocalcemia. O ácido cítrico no plasma fresco congelado
neutraliza o cálcio.
Crioprecipitado
Parte do plasma insolúvel a frio, preparada a partir de plasma fresco
congelado
Volume: cerca de 30 mℓ (liofilizado)
Indicações
Tratamento de clientes que têm hemofilia A
Controle de sangramento associado a deficiência de fator VIII
Reposição de fibrinogênio ou de fator VIII
Considerações de enfermagem
A compatibilidade ABO é desnecessária, mas preferível.
Use o equipo fornecido pelo fabricante; administre com filtro.
A dose típica recomendada para tratamento de sangramento agudo em
hemofilia é de 15 a 20 UI/kg, ou mais.
A meia-vida do fator VIII (8 a 10 h) obriga à repetição das infusões nesse
intervalo, para a manutenção de níveis normais.
Administre à maior velocidade de infusão tolerada, mas não exceda a 6
mℓ/min; monitore o pulso do cliente durante a infusão.
Complexo protrombínico
Produtos comerciais liofilizados preparados a partir do plasma
Indicações
Para tratar a deficiência congênita de fator IX (hemofilia B) e outros
distúrbios resultantes de uma deficiência adquirida de fatores II, VII, IX e
X
Considerações de enfermagem
Não há incompatibilidade de grupo sanguíneo.
Use equipo de linha única; a dosagem se baseia no nível desejado e no
peso corporal do cliente.
Há risco de hepatite.
São feitas avaliações da coagulação antes da administração e a intervalos
adequados, durante o tratamento.
A administração pode ser contra-indicada em clientes que têm doença
hepática e coagulação intravascular disseminada.
Reações febris
Caracterizadas por elevação de temperatura de 1oC
Em geral, resultam da reação de anticorpos contra antígenos leucocitários
humanos e antígenos dos leucócitos ou plaquetas do doador
Podem ocorrer em cerca de 1% das transfusões
Podem ser imediatas ou ocorrer até 2 h após o fim da transfusão
Sinais e sintomas
Dor torácica
Calafrios
Dispnéia
Febre
Cefaléia
Hipotensão arterial
Mal-estar
Náuseas e vômitos
Tosse não-produtiva
Intervenções de enfermagem
Alivie os sintomas com antipirético, anti-histamínico ou meperidina,
conforme a prescrição.
Use hemácias pobres em leucócitos ou lavadas.
Use um filtro de remoção de leucócitos específico.
Medidas preventivas
Medique o cliente antes da transfusão com um antipirético, um anti-
histamínico e, possivelmente, um esteróide, conforme prescrição.
Reações hemolíticas
Possível risco de vida
Ocorre por incompatibilidade de grupo sanguíneo
Pode ocorrer como resultado de armazenamento inadequado
Quase sempre resulta de erro administrativo, tal como rótulo errado ou
identificação errada do cliente
Pode evoluir para choque e insuficiência renal
Sinais e sintomas
Sensação de queimação ao longo da veia que está recebendo o sangue
Dor torácica
Calafrios
Dispnéia
Rubor facial
Dor no flanco
Hemoglobinúria
Hipotensão arterial
Insuficiência renal
Oligúria
Tremores
Choque
Intervenções de enfermagem
Monitore a pressão arterial do cliente.
Trate do choque tal como indica o estado do cliente, usando líquidos IV,
oxigênio, adrenalina, um diurético e um vasoconstritor, conforme
prescrição.
Obtenha amostras de sangue e urina após a reação, para avaliação.
Observe sinais de hemorragia resultante de coagulação intravascular
disseminada.
Medidas preventivas
Antes da transfusão, verifique a compatibilidade de grupos sanguíneos
entre o doador e o receptor; verifique também a identidade do cliente,
com outro profissional de enfermagem ou um médico presentes.
Transfunda o sangue lentamente nos primeiros 15 a 20 min.
Observe com cuidado o cliente durante os primeiros 30 min da
transfusão.
Sobrecarga circulatória
Pode ser causada por transfusão de sangue (pode ocorrer até 24 h após o
término da transfusão)
Pode resultar em edema pulmonar
Clientes idosos e clientes que têm insuficiência cardíaca ou doença renal
correm risco maior
Sinais e sintomas
Dor nas costas
Dor precordial
Febre e calafrios
Rubor
Cefaléia
Hipertensão arterial
Pressão venosa central e pressão venosa jugular aumentadas
Volume plasmático aumentado
Intervenções de enfermagem
Interrompa a transfusão.
Mantenha o acesso venoso com soro fisiológico.
Administre oxigênio.
Mantenha o cliente em posição de Fowler.
Administre diuréticos, tal como prescrito.
Medidas preventivas
Transfunda sangue lentamente.
Não transfunda mais que 2 unidades de sangue em 4 h; transfunda menos
que isso em idosos, crianças pequenas e clientes que têm problemas
cardíacos.
Hemossiderose
Acúmulo de pigmento que contenha ferro (hemossiderina), associado a
destruição de hemácias em clientes que recebem muitas transfusões
Sinais e sintomas
Nível sérico de ferro maior que 200 mg/dℓ
Intervenções de enfermagem
Faça flebotomias para remover o excesso de ferro, conforme prescrição.
Medidas preventivas
Administre sangue somente quando houver necessidade absoluta.
Hipocalcemia
Causada por toxicidade do citrato (usado como anticoagulante para se
preservar o sangue), se a transfusão for muito rápida, porque o citrato se
liga ao cálcio
Pode ocorrer também quando o metabolismo do citrato é prejudicado por
doença hepática
Sinais e sintomas
Arritmias cardíacas
Hipotensão arterial
Cãibras
Náuseas
Convulsões
Parestesia nos dedos
Vômitos
Intervenções de enfermagem
Monitore os níveis de potássio e de cálcio do cliente.
Reduza o fluxo ou interrompa a transfusão, dependendo da reação do
cliente.
Espere uma reação mais grave em clientes que apresentam hipotermia ou
nível de potássio elevado.
Administre gluconato de cálcio lentamente.
Medidas preventivas
Quando administrar diversas bolsas, use sangue de menos de 2 dias.
Transfunda sangue lentamente.
Hipotermia
Causada pela transfusão rápida de grandes quantidades de sangue frio
Sinais e sintomas
Arritmias cardíacas, que podem representar risco de vida
Hipotensão arterial
Calafrios e tremores ALERTA!
É possível a ocorrência
Intervenções de enfermagem de parada cardíaca se
a temperatura central
Interrompa a transfusão. do cliente cair abaixo
Aqueça o cliente com cobertores. de 30°C.
_______
Providencie um eletrocardiograma.
Medidas preventivas
Aqueça o sangue (35 a 36,7oC), em especial antes de transfusões
maciças.
Aumento da afinidade da hemoglobina com o oxigênio
Uma transfusão de sangue pode causar diminuição do nível de 2,3-
difosfoglicerato (2,3-DPG), o que afeta a curva de dissociação da
oxiemoglobina — gráfico que representa a saturação e dessaturação da
hemoglobina.
Os níveis de 2,3-DPG (assim como outros fatores) pode provocar desvios
da curva para a direita (causando diminuição da afinidade com o
oxigênio) ou para a esquerda (aumentando a afinidade com o oxigênio).
Quando os níveis de 2,3-DPG estão baixos, produzem um desvio para a
esquerda, aumentando a afinidade com o oxigênio da hemoglobina; o
oxigênio permanece na circulação e não é liberado para outros tecidos.
Sinais e sintomas
Depressão respiratória, em especial em clientes que padecem de doença
pulmonar crônica.
Intervenções de enfermagem
Monitore a gasometria e forneça suporte respiratório de acordo com a
necessidade.
Medidas preventivas
Use somente concentrado de hemácias e sangue fresco, se possível.
Os agentes quimioterápicos
Comparação de quimioterápicos selecionados
Categoria Características Efeitos tóxicos
Específicos de ciclo celular
Antimetabólitos Interferem na síntese Efeitos sobre a me dula óssea
citarabina, floxuridina, de ácidos nucléicos (mielossupressão), o sistema
fluorouracil, hidroxiuréia, Atuam durante a fase nervoso central (SNC) e o trato
metotrexato, tioguanina S do ciclo celular gastrintestinal (TGI)
Enzimas asparaginase Útil somente em Reações de hipersen sibilidade
leucemias
Alcalóides vimblastina, Específicas da fase M Efeitos sobre o SNC e o trato
vincristina do ciclo gastrintestinal
Impedem a formação Mielossupressão
do fuso mitótico Lesão tecidual
Inespecífico do ciclo celular
Agentes alquilantes Impedem a replicação Infertilidade
carboplatina, do ácido desoxirribo Carcinoma secundário
cisplatina, nucléico (DNA) Efeitos sobre o sistema renal
ciclofosfamida,
ifosfamida,
tiotepa
Antibióticos Ligam-se ao DNA e Efeitos sobre os sistemas
bleomicina, inibem a síntese de gastrintes tinal, renal e hepático
doxorrubicina, DNA e ácido Efeitos sobre a medula óssea
idarrubicina, ribonucléico
mitomicina,
mitoxantrona
Agentes citoprotetores
dexrazoxano, mesna Protegem tecidos Nenhum
normais ligando-se a
metabólitos de
medicamentos
citotóxicos
Derivados do ácido fólico
ácido folínico Antídoto para a toxi Possíveis reações de
cidade do metotrexato hipersensibilidade
Hormônios e inibidores de hormônios
androgênios Interferem na ligação Sem efeitos tóxicos conhecidos
(testolactona), de hormônios normais
antiandrogênios às proteínas
(flutamida), receptoras
antiestrogênios Alteram os níveis de
(tamoxifeno), hormônios
estrogênios Alteram o meio
(estramustina), hormonal
gonadotrofina Mecanismo de ação
(leuprolida), nem sempre claro
progestinas Em geral paliativos,
(megestrol) não curativos
A terapia biológica
Fundamentos
Consiste na administração de modificadores da resposta biológica
Inclui também o uso de imunoterapia
Modificadores da resposta biológica
Alteram a resposta do organismo ao tratamento
Podem causar citotoxicidade direta
Imunoterapia
Usa medicamentos para estimular a capacidade de destruição de células
cancerosas pelo organismo
Visa a provocar uma resposta imunológica eficaz aos tumores humanos,
alterando a maneira como as células imunológicas crescem, se
desenvolvem e respondem às células tumorais
Pode incluir a administração de anticorpos monoclonais e de citocinas
imunomoduladoras
Citocinas imunomoduladoras
Proteínas mensageiras intracelulares (transportam sinais dentro das
células)
Exemplos
Fator de necrose tumoral
Preparo de quimioterápicos1
Reunindo o material necessário
Antes de preparar quimioterápicos, reúna todo o material necessário,
incluindo:
prescrição médica
medicamentos prescritos
diluentes adequados (quando necessário)
rótulos de medicamentos
capote de mangas compridas
luvas para quimioterápicos
equipamentos de proteção individual (EPI)
agulhas de 20G
filtro hidrófobo ou dispositivo de transferência
seringas com adaptadores luer e agulhas de diferentes tamanhos
equipo com adaptadores luer
álcool a 70%
compressas de gaze estéril
bolsas plásticas com rótulos de “substâncias tóxicas”
recipiente de descarte de objetos perfurocortantes
recipiente de descarte de lixo tóxico
kit de derramamento de quimioterápico
Medidas de segurança
Medidas gerais
Em nível local, a maioria das instituições de saúde exige que enfermeiros
e farmacêuticos envolvidos no preparo e na administração de
quimioterápicos completem um programa de certificação, incluindo
aplicação segura de quimioterápicos e tratamento de clientes que têm
câncer.
Tenha o cuidado de proteger a equipe, os clientes e o ambiente de
exposição desnecessária a quimioterápicos.
Certifique-se de que os protocolos para derramamento de sua instituição
estejam disponíveis em todas as áreas em que haja manipulação de
quimioterápicos, incluindo as áreas de tratamento de clientes.
Evite comer, beber, fumar e aplicar cosméticos na área de preparação de
medicamentos.
Exposição acidental
Se um quimioterápico entrar em contato com sua pele, lave
completamente a área com água e sabão, para impedir absorção do
medicamento pela pele.
Se o medicamento entrar em contato com seu olho, lave sem demora o
olho com água ou solução isotônica de lavagem ocular, durante pelo
menos 5 min, mantendo a pálpebra aberta.
Após uma exposição acidental, notifique-a imediatamente ao chefe da
unidade.
Preparação de medicamentos
Coloque os equipamentos de proteção antes de iniciar a diluição dos
quimioterápicos.
Antes de preparar os medicamentos, lave a área interna do gabinete com
álcool a 70% e uma toalha descartável; repita após terminar, ou após um
derramamento.
Descarte, no recipiente impermeável de descarte de lixo tóxico, as
toalhas usadas, para limpar a área de preparação.
Use técnica asséptica no preparo de todos os medicamentos.
Use agulhas de ponta romba sempre que possível.
Troque de luvas sempre que ocorrer um furo ou um outro dano.
Lave as mãos antes de colocar as luvas e após retirá-las.
Use agulhas com filtro hidrófobo para remover soluções dos frascos.
Ventile os frascos com filtro hidrófobo ou use técnica de pressão negativa
para reduzir a quantidade de aerossol de medicamento.
Quando quebrar ampolas, coloque gaze em torno do pescoço da ampola,
para reduzir os riscos de contaminação por gotas e de furar a luva.
Use máscara facial e óculos, ou escudo facial, para se proteger de
respingos e de aerossóis de medicamentos.
Descarte de resíduos
Descarte no recipiente adequado todas as agulhas contaminadas; não
torne a encapá-las.
Use somente seringas e equipos com adaptadores luer.
Rotule todos os quimioterápicos como de risco biológico.
Transporte o quimioterápico preparado em bolsa plástica lacrada com um
rótulo bem visível de risco biológico ou em uma maleta apropriada.
Não deixe a área de preparo de medicamentos enquanto estiver usando os
equipamentos de proteção.
Administração de quimioterápicos2
Reunindo o material necessário
Antes de administrar quimioterapia, reúna todo o equipamento necessário:
medicamentos prescritos
suprimentos de acesso venoso (se necessários)
soro fisiológico estéril
seringa e tubos com adaptadores luer
recipiente impermeável de resíduo químicos com o rótulo CUIDADO:
RESÍDUO BIOLÓGICO
luvas para quimioterapia
kit de derramamento de quimioterápico
kit de extravasamento
Concluindo o tratamento
Após a remoção do acesso venoso, siga estes passos:
Descarte no recipiente adequado as agulhas e objetos perfurocortantes
contaminados.
Descarte os dispositivos de proteção pessoal, óculos e luvas no recipiente
adequado.
Descarte toda a medicação que não foi usada e resíduos considerados
perigosos de acordo com as normas da instituição.
Lave as mãos completamente com água e sabão, mesmo tendo usado
luvas.
Registre a seqüência de administração dos medicamentos.
Registre o local do acesso venoso, o calibre e o comprimento do cateter,
e o número de tentativas de punção.
Registre o nome, a dosagem e a via de administração dos medicamentos
aplicados.
Registre o tipo e o volume das soluções IV usadas, as reações adversas e
as intervenções de enfermagem.
De acordo com as normas da instituição, use capote protetor quando
manipular líquidos corporais do cliente, durante 48 h após o tratamento
quimioterápico.
Anemia
Ocorre porque os quimioterápicos destroem células neoplásicas e células
normais
Hemácias são destruídas e não podem ser substituídas por medula óssea
Sinais e sintomas
Tontura, fadiga, palidez e dispnéia após exercício mínimo
Níveis de hemoglobina e hematócrito baixos
Pode se desenvolver lentamente, durante vários ciclos de quimioterapia
Intervenções de enfermagem
Monitore níveis de hemoglobina, hematócrito e
contagens de hemácias; registre valores ALERTA!
decrescentes. Lembre-se de que
desidratação causada
Esteja preparado(a) para administrar uma por vômitos e anorexia
transfusão de sangue ou eritropoietina, conforme pode provocar
hemoconcentração,
prescrição. produzindo valores de
hematócrito falsamente
Medidas preventivas altos.
_______
Instrua o cliente a repousar com freqüência,
aumentar a ingestão de alimentos ricos em ferro
e ingerir polivitamínicos que contenham ferro, se prescritos.
Se foi prescrita eritropoietina para o cliente, certifique-se de que ele
compreende como o medicamento é administrado, e que reações adversas
ele deve esperar e relatar.
Diarréia
Ocorre por causa da morte de células da mucosa intestinal que se
dividem com rapidez
Complicações incluem perda de peso, desequilíbrio de líquidos e
eletrólitos e desnutrição
Sinais e sintomas
Aumento da freqüência de evacuações, em comparação com os hábitos
intestinais normais do cliente
Intervenções de enfermagem
Avalie a freqüência, a cor e a consistência das fezes.
Incentive a ingestão de líquidos, e administre líquidos IV e suplementos
de potássio, segundo prescrição.
Medidas preventivas
Solicite avaliação de uma nutricionista.
Promova o cuidado da pele perianal.
Extravasamento
Escape inadvertido de solução de um medicamento vesicante (que pode
causar necrose tecidual) para o tecido circundante
Relacionado com o local da infusão
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas iniciais podem parecer com os de infiltração —
palidez, dor, edema
Os sintomas podem progredir para vesículas na
pele, necrose de pele, músculos e tecido ALERTA!
gorduroso, e descolamento de tecidos O refluxo venoso é um
teste inconclusivo e
Possível lesão da superfície externa de veias, não deve ser usado
artérias e nervos para se determinar se
um cateter está na
Intervenções de enfermagem posição correta em
uma veia periférica.
Se suspeitar de extravasamento, retire o cateter. Para avaliar a posição
na veia periférica, lave
O extravasamento de uma substância vesicante é a veia com soro
uma situação de emergência. Se ocorrer, fisiológico e observe
edema no local.
obedeça aos seguintes passos, que visam a _______
limitar a lesão:
Interrompa a infusão imediatamente.
Verifique as normas de sua instituição para determinar se o cateter IV
deve ser retirado ou permanecer em posição para a infusão de
corticosteróides ou de um antídoto específico. (O tratamento de
extravasamento deve estar de acordo com as instruções do fabricante.)
Comunique ao médico.
Aplique o antídoto adequado de acordo com as normas da instituição.
Em geral, o antídoto é injetado pelo cateter IV existente, ou por meio
de uma seringa de 1 mℓ para injetar pequenas quantidades subcutâneas
em um círculo em volta da área do extravasamento.
Após a injeção do antídoto, retire o cateter IV.
Medidas preventivas
Verifique a permeabilidade e a posição do cateter, lavando com soro
fisiológico.
Lembre-se: “Quando em dúvida, retire o cateter”.
Use um curativo semipermeável transparente para cobrir o local de
inserção para a inspeção.
Estomatite
Inflamação do revestimento da mucosa oral
Pode alcançar o esôfago (esofagite) e a faringe ALERTA!
(faringite) Estomatite pode
provocar desequilíbrio
de líquidos e eletrólitos,
Sinais e sintomas e desnutrição, se o
cliente não puder
Úlceras orais dolorosas, variando de aspecto mastigar ou engolir
quantidades
brando a grave, 3 a 7 dias após a administração adequadas de
de alguns quimioterápicos alimentos e líquidos.
_______
Intervenções de enfermagem
Instrua o cliente a fazer higiene oral meticulosa.
Administre soluções anestésicas tópicas como adequado.
Se a dor for intensa, podem-se prescrever opiáceos até a cicatrização das
úlceras.
Medidas preventivas
Instrua o cliente a chupar pedras de gelo enquanto estiver tomando
alguns medicamentos que causam estomatite; isso diminui o suprimento
sanguíneo para a boca, diminuindo a formação de úlceras.
Infiltração
Escape inadvertido de solução ou medicamento não-vesicante para os
tecidos vizinhos
Relacionado ao local de infusão
Sinais e sintomas
Palidez
Alteração da velocidade de infusão
Dormência ou formigamento na área edemaciada, devido a lesão nervosa
por compressão, levando a síndrome de compartimento
Edema ao redor do local do acesso venoso (área edemaciada e fria ao
tato)
Intervenções de enfermagem
Retire o cateter IV.
Insira um novo cateter, em outro local.
Medidas preventivas
Verifique infiltração antes, durante e depois da infusão, lavando a veia
com soro fisiológico. (Ver Como impedir infiltração, p. 169.)
Irritação venosa
Ocorre durante a infusão de um irritante na veia.
É relacionada ao local de infusão.
Sinais e sintomas
Hiperemia brilhante sobre a veia, com manchas ou urticárias no braço
afetado
Dor em queimação ao longo da veia e que irradia para o braço
Intervenções de enfermagem
Se a reação for grave, pode ser necessária a injeção de um esteróide IV.
Se o cliente se queixar de dor e queimação durante a infusão:
aumente a diluição do medicamento infundido
diminua a velocidade de infusão
reinicie a infusão em outro local
Medidas preventivas
Use veias calibrosas e boa diluição do medicamento com sangue para
diminuir as propriedades irritantes do medicamento.
Leucopenia
Contagem de leucócitos reduzida
Ocorre porque leucócitos e células neoplásicas são destruídos pelos
quimioterápicos
Sinais e sintomas
Susceptibilidade a infecções
Neutropenia (contagem absoluta de neutrófilos menor que 1.500/µℓ)
Intervenções de enfermagem
Verifique o nadir, ponto de menor contagem de leucócitos (em geral, 7 a
14 dias após o último ciclo de quimioterapia).
Prepare-se para administrar fatores estimulantes
de colônias. ALERTA!
Institua precauções para clientes neutropênicos Em alguns casos, a
infusão de um irritante
hospitalizados. pode resultar em lesão
Oriente o cliente e o acompanhante sobre: do revestimento
vascular da parede da
medidas de higiene veia, causando flebite
sinais e sintomas de infecção grave e trombose
venosa.
a importância de se verificar a temperatura do _______
cliente com regularidade
como preparar uma dieta durante a fase de neutropenia
como cuidar de dispositivos de acesso vascular
Oriente o cliente a evitar:
aglomerações
pessoas resfriadas ou com infecções respiratórias
frutas frescas (dar preferência às cozidas)
Náuseas e vômitos
Podem ter três diferentes padrões:
antecipatórios
agudos
tardios
Náuseas e vômitos antecipatórios
Sinais e sintomas
Trombocitopenia
Redução da contagem de plaquetas causada por quimioterápicos
Sinais e sintomas
Sangramento gengival (gengivorragia)
Vômitos em borra de café
Hematúria
Hipermenorréia
Sangramento aumentado
Petéquias
Constipação intestinal
Intervenções de enfermagem
Monitore a contagem de plaquetas do cliente:
menos de 50.000 plaquetas por µℓ significam um risco moderado de
sangramento excessivo
menos de 20.000 plaquetas por µℓ significam um risco importante, e o
cliente pode precisar de transfusão de plaquetas.
Evite injeções IM e punções venosas desnecessárias.
Se for necessária uma injeção IM ou punção venosa, aplique pressão por
pelo menos 5 min; depois aplique um curativo compressivo no local.
Instrua o cliente a:
evitar cortes e traumatismos
se barbear com barbeador elétrico
evitar assoar o nariz
evitar irritantes que provoquem espirros
Instrua o cliente a relatar cefaléias súbitas (que podem indicar
sangramento intracraniano potencialmente fatal).
Sinais de má nutrição
Massas ou sensibilidade abdominal, e fígado aumentado
Pigmentação anormal
Sons adventícios respiratórios
Escurecimento da mucosa oral
Cáries dentárias
Exoftalmia
Dentaduras mal ajustadas
Perda de massa muscular
Alargamento do pescoço
Turgor de pele diminuído
Sinais de infecção ou de irritação do palato
Disfunção hepática
Complicação metabólica
Associada a nutrição parenteral
Pode ocorrer na presença de distúrbios ou disfunção hepática
preexistentes, que são observados nos casos de câncer, alcoolismo, sepse
e uso de medicamentos hepatotóxicos
Sinais e sintomas
Aumento dos níveis de bilirrubina
Aumento dos níveis de desidrogenase láctica
Aumento dos níveis de fosfatase alcalina
Intervenções de enfermagem
Use soluções especiais para distúrbios hepáticos.
Diminua os carboidratos e adicione lipídios.
Medidas preventivas
Avalie a função hepática e os resultados dos testes de função hepática.
Embolia gasosa
Complicação mecânica
Pode ocorrer durante a troca do equipo, se ALERTA!
houver desconexão inadvertida A embolia gasosa é
uma complicação
Pode também resultar de rachaduras não potencialmente fatal.
detectadas nos tubos _______
Sinais e sintomas
Apreensão
Parada cardíaca
Dor torácica
Ruído cardíaco de martelo d’água (sinal clássico)
Cianose
Perda da consciência
Hipotensão
Convulsões
Taquicardia
Intervenções de enfermagem
Clampeie o cateter.
Coloque o cliente sobre o lado esquerdo, na posição de Trendelenburg.
Forneça oxigênio, tal como prescrito.
Se ocorrer parada cardíaca, inicie as manobras de reanimação
cardiopulmonar, após comunicar ao médico.
Medidas preventivas
Verifique todas as conexões.
Mantenha a integridade do curativo oclusivo.
Extravasamento
Complicação mecânica
Pode causar necrose e descolamento da epiderme e da derme
Sinais e sintomas
Dor no local do acesso
Edema dos tecidos em torno do acesso
Intervenções de enfermagem
Interrompa a infusão venosa.
Pesquise anormalidades cardiopulmonares no cliente.
Providencie uma radiografia, se houver prescrição.
Medidas preventivas
Pesquise com freqüência rubor e edema no local de inserção.
Monitore o nível de dor do cliente.
Flebite
Complicação mecânica.
Sinais e sintomas
Dor
Rubor
Sensibilidade
Calor no local da inserção e ao longo do trajeto da veia
Intervenções de enfermagem
Aplique calor moderado no local da inserção.
Se possível, eleve o local da inserção.
Medidas preventivas
Avalie com freqüência rubor e edema no local da inserção do cateter.
Monitore o nível de dor do cliente.
Hipercalemia
Complicação metabólica
Ocorre por causa de excesso de potássio na solução de nutrição
parenteral total, doença renal ou hiponatremia
Sinais e sintomas
Diminuição da freqüência cardíaca
Pulso irregular
Fraqueza dos músculos esqueléticos
Ondas T elevadas
Intervenções de enfermagem
Diminua a suplementação de potássio.
Medidas preventivas
No início do tratamento, monitore diariamente os níveis séricos de
eletrólitos.
Hiperglicemia
Complicação metabólica
Pode ocorrer se a concentração de glicose na solução for excessiva, a
velocidade de infusão for alta, ou se a tolerância à glicose estiver alterada
por diabetes, estresse ou sepse
Sinais e sintomas
Ansiedade
Coma
Confusão
Desidratação
Delírio
Níveis elevados de glicose no sangue e na urina
Fadiga
Poliúria
Agitação
Fraqueza
Intervenções de enfermagem
Inicie tratamento com insulina e ajuste a velocidade de infusão da
nutrição parenteral total, tal como prescrito.
Medidas preventivas
No início, monitore os níveis sanguíneos de glicose a cada 6 h.
Mantenha os níveis sanguíneos de glicose abaixo de 200 mg/dℓ.
Inicie a infusão lentamente, usando uma bomba de infusão.
Hipocalcemia
Complicação metabólica
Rara
Resulta de pouco cálcio na solução, deficiência de vitamina D ou
pancreatite
Sinais e sintomas
Arritmias cardíacas
Desidratação
Dormência ou formigamento
Poliúria
Tetania
Intervenções de enfermagem
Aumente a suplementação de cálcio, conforme a prescrição.
Medidas preventivas
Monitore com atenção os níveis séricos de cálcio, até se estabilizarem.
Hipocalemia
Complicação metabólica
Ocorre por causa de pouco potássio na solução, perda excessiva de
potássio com distúrbios do trato gastrintestinal ou uso de diuréticos, e
grandes doses de insulina
Sinais e sintomas
Arritmias cardíacas
Fraqueza muscular
Paralisias
Parestesias
Intervenções de enfermagem
Aumente a suplementação de potássio, conforme prescrição.
Medidas preventivas
Pesquise síndrome de realimentação em clientes que apresentem
desnutrição grave.
Inicie a alimentação lentamente e monitore os níveis de eletrólitos.
Hipofosfatemia
Complicação metabólica
Suspeite se o cliente apresentar irritabilidade, ALERTA!
fraqueza e parestesias Em casos extremos de
hipofosfatemia, podem
Resulta de tratamento com insulina, alcoolismo ocorrer coma e parada
e uso de certos antiácidos que se ligam ao cardíaca.
_______
fosfato
Muito raramente, evolui para hiperfosfatemia,
em especial em clientes que apresentam insuficiência renal.
Sinais e sintomas
Anorexia
Cianose
Diminuição do débito cardíaco
Hipotensão
Mal-estar
Fraqueza muscular
Mialgia
Respiração superficial
Intervenções de enfermagem
Aumente a suplementação de fosfato, conforme prescrição.
Medidas preventivas
Pesquise síndrome de realimentação.
Inicie a alimentação lentamente e monitore os níveis de eletrólitos.
Hipoglicemia
Complicação metabólica
Pode ocorrer se a nutrição parenteral for interrompida subitamente ou se
houver excesso de insulina
Sinais e sintomas
Confusão
Irritabilidade
Tremores
Sudorese
Intervenções de enfermagem
Infunda glicose, tal como prescrito.
Medidas preventivas
No início, monitore os níveis sanguíneos de glicose a cada 6 h.
Ao interromper a nutrição parenteral total, diminua lentamente a infusão.
Hipomagnesemia
Complicação metabólica
Resulta de magnésio insuficiente na solução
Sinais e sintomas
Arritmias cardíacas
Hiper-reflexia
Alterações mentais
Parestesias de dedos
Tetania
Formigamento em torno da boca
Intervenções de enfermagem
Aumente a suplementação de magnésio, conforme prescrição.
Medidas preventivas
Pesquise síndrome de realimentação em clientes que apresentem
desnutrição grave.
Inicie a alimentação lentamente e monitore os níveis de eletrólitos.
Pneumotórax e hidrotórax
Complicação relacionada ao cateter
Pneumotórax — ar na cavidade pleural, resultante de traumatismo da
pleura durante a inserção de um dispositivo de acesso venoso central
Hidrotórax — acúmulo de líquido na cavidade pleural, que ocorre
quando há infiltração de líquido no tórax
Sinais e sintomas
Dor torácica
Tosse
Cianose
Diminuição dos sons pulmonares
Dispnéia
Sudorese
Movimentos torácicos unilaterais
Intervenções de enfermagem
Auxilie o médico na inserção de dreno torácico.
Mantenha sucção do dreno, tal como prescrito.
Implemente os cuidados antes, durante e após a inserção do dreno.
Medidas preventivas
Obtenha uma radiografia logo após a colocação do cateter.
Após a inserção do cateter, ausculte os sons respiratórios durante as
primeiras 8 h.
Sepse
Sinais e sintomas
Calafrios
Área avermelhada de induração em torno do ALERTA!
local de inserção do cateter Sepse, a complicação
mais grave relacionada
Febre inexplicada a cateter, pode ser
Hiperglicemia inexplicada (em geral, um sinal fatal, mas pode ser
evitada por cuidados
precoce de sepse) adequados e
meticulosos com o
Intervenções de enfermagem cateter.
_______
Retire o cateter e providencie cultura da ponta,
conforme prescrição.
Administre os antibióticos adequados, conforme prescrição.
Medidas preventivas
Mantenha técnica asséptica durante a inserção do cateter, trocas de
curativos e troca de equipos.
Trombose venosa
Complicação mecânica
Pode ocorrer por causa de traumatismo da parede venosa durante a
inserção
Pode resultar de movimentos do cateter contra a parede venosa, após a
inserção
Sinais e sintomas
Febre
Mal-estar
Dor no local da inserção e ao longo da veia
Rubor e edema no local da inserção do cateter
Edema do braço, do pescoço ou da face
Taquicardia
Intervenções de enfermagem
Retire o cateter imediatamente.
Administre heparina, se prescrita.
Providencie estudos de fluxo venoso, se necessários.
Medidas preventivas
Use uma tala estabilizadora.
Fixe o cateter de maneira adequada.
Insira com cuidado, minimizando a manipulação do cateter.
Compatibilidade entre Medicamentos
Intravenosos
Referências
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Nursing, 3rd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2004.
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Índice
Alfabético
A
Acetato, 198
Ácido folínico, 158, 198
Acidose metabólica, nutrição parenteral, 205
- intervenções de enfermagem, 205
- prevenção, 205
- sinais e sintomas, 205
Adição de medicamentos, 110
Administração intravenosa, métodos, 11
- infusão
- - contínua por um acesso primário, 15
- - contínua por um acesso secundário, 15
- - intermitente por meio de dispositivo de controle de volume, 14
- - intermitente por meio de dispositivo salinizado, 14
- - intermitente por meio de um acesso secundário, 12
- injeção direta
- - através de um acesso venoso, 11
- - veia, 11
Agentes
- imunoterápicos, 161
- - anticorpos monoclonais, 161
- - citocinas imunomoduladoras, 161
- quimioterápicos, 157-158
- - específicos do ciclo celular, 155
- - inespecíficos do ciclo celular, 155
Água, nutrição parenteral, 196
Agulha do tipo borboleta, 27
- desvantagens, 28
- finalidade, 27
- vantagens, 28
Albumina
- sérica, 192
- transfusões, 137
- - considerações de enfermagem, 137
- - indicações, 137
Alergia na terapia IV periférica, 46
- causas, 47
- intervenções de enfermagem, 47
- prevenção, 47
- sinais e sintomas, 46
Alopecia, quimioterapia, 170
- intervenções de enfermagem, 171
- prevenção, 171
- sinais e sintomas, 171
Aminoácidos, nutrição parenteral, 197, 198
Analgesia controlada pelo cliente, 111
- desvantagens, 111
- indicações, 111
- vantagens, 111
Androgênios, 158
Anemia, quimioterapia, 171
- intervenções de enfermagem, 172
- prevenção, 172
- sinais e sintomas, 171
Antiandrogênios, 158
Anticorpos monoclonais, 161
Antiestrogênios, 158
Antropometria, 188- 1 90
Asparaginase, 157
B
Bleomicina, 157
C
Cálcio (Ca++), 3
- hipercalcemia, 3
- hipocalcemia, 3
- nutrição parenteral, 198
Calibre de agulhas e cateteres venoso periférico, 29
Calorias, deficiência, 185
Câncer, protocolos de quimioterapia, 159-160
Carboplatina, 157
Cateteres venosos
- centrais, 53-63
- - Broviac, 59
- - - características, 59
- - - considerações de enfermagem, 59
- - - desvantagens, 59
- - - indicações, 59
- - - vantagens, 59
- - curta permanência e lúmen único, 55
- - - características, 55
- - - considerações de enfermagem, 56
- - - desvantagens, 56
- - - indicações, 56
- - - vantagens, 56
- - curta permanência e vários lúmens, 56
- - - características, 56
- - - considerações de enfermagem, 57
- - - desvantagens, 57
- - - indicações, 57
- - - vantagens, 57
- - Groshong, 57
- - - características, 57
- - - considerações de enfermagem, 58
- - - desvantagens, 58
- - - indicações, 58
- - - vantagens, 58
- - Hickman, 60
- - - características, 60
- - - considerações de enfermagem, 60
- - - desvantagens, 60
- - - indicações, 60
- - - vantagens, 60
- - Hickman-Broviac, 61
- - - características, 61
- - - considerações de enfermagem, 61
- - - desvantagens, 61
- - - indicações, 61
- - - vantagens, 61
- - implante subcutâneo, 81
- - - complicações, 89
- - inserção periférica, 54, 62
- - - características, 62
- - - considerações de enfermagem, 62
- - - desvantagens, 62
- - - indicações, 62
- - - vantagens, 62
- - inseridos por cirurgia, 54
- - inseridos sem cirurgia, 55
- - subcutâneos implantados, 53
- periférico, 26
- - deslocamento, 39
- - - causas, 40
- - - intervenções de enfermagem, 40
- - - prevenção, 40
- - - sinais e sintomas, 39
- - desvantagens, 27
- - finalidade, 26
- - rompido, 39
- - - causas possíveis, 39
- - - intervenções de enfermagem, 39
- - - prevenção, 39
- - - sinais e sintomas, 39
- - vantagens, 27
Choque por v 100 excessiva, 121
- intervenções de enfermagem, 121
- prevenção, 121
- sinais e sintomas, 121
Ciclofosfamida, 157
Cisplatina, 157
Citarabina, 157
Citocinas imunomoduladoras, 161
Cloreto (Cl-), 3
- hipercloremia, 4
- hipocloremia, 4
Cloro, 198
Complexo protrombínico, transfusão, 138
- considerações de enfermagem, 138
- indicações, 138
Componentes sanguíneos, 128
Concentrado de hemácias, transfusão, 129
- considerações de enfermagem, 129
- indicações, 129
- pobre em leucócitos, 130
- - considerações de enfermagem, 130
- - indicações, 130
Corpos cetônicos na urina, 194
Crianças, ver Pediatria
Crioprecipitado, transfusões, 137
- considerações de enfermagem, 138
- indicações, 138
D
Déficit de líquido, 7
Desnutrição, 186
Dexrazoxano, 157
Diarréia, quimioterapia, 172
- intervenções de enfermagem, 172
- prevenção, 172
- sinais e sintomas, 172
Disfunção hepática, nutrição parenteral, 206
- intervenções de enfermagem, 206
- prevenção, 206
- sinais e sintomas, 206
Doadores de sangue, 127
Dosagem do medicamento intravenoso, 97
Doxorrubicina, 157
E
Eletrólitos, 3
- cálcio, 3
- cloreto, 3
- fósforo, 4
- magnésio, 5
- nutrição parenteral, 197
- potássio, 6
- sódio, 6
Embolia gasosa
- nutrição parenteral, 206
- - intervenções de enfermagem, 207
- - prevenção, 207
- - sinais e sintomas, 206
- terapia IV periférica, 40
- - causas, 40
- - intervenções de enfermagem, 40
- - prevenção, 40
- - sinais e sintomas, 40
- terapia venosa central, 75
- - causas, 76
- - intervenções de enfermagem, 76
- - prevenção, 76
- - sinais e sintomas, 75
Emulsões de lipídios, 199
Espasmo venoso
- medicamentos intravenosos, 122
- - intervenções de enfermagem, 123
- - prevenção, 123
- - sinais e sintomas, 122
- terapia IV periférica, 41
- - causas, 41
- - intervenções de enfermagem, 41
- - prevenção, 41
- - sinais e sintomas, 41
Estomatite, quimioterapia, 177
- intervenções de enfermagem, 177
- prevenção, 177
- sinais e sintomas, 177
Estrogênios, 158
Excesso de líquido, 8
Extravasamento
- cateter central implantado, 89
- - causas, 89
- - intervenções de enfermagem, 89
- - prevenção, 89
- - sinais e sintomas, 89
- medicamentos intravenosos, 116
- - intervenções de enfermagem, 116
- - prevenção, 117
- - sinais e sintomas, 116
- nutrição parenteral, 207
- - intervenções de enfermagem, 207
- - prevenção, 207
- - sinais e sintomas, 207
- quimioterapia, 172
- - antídotos, 174
- - intervenções de enfermagem, 172
- - prevenção, 173
- - sinais e sintomas, 173
F
Fator(es)
- estimulantes de colônias, 1 62
- necrose tumoral, 162
Fibrina, formação de rede no cateter central implantado, 89
- causas, 89
- intervenções de enfermagem, 89
- prevenção, 90
- sinais e sintomas, 89
Flebite
- medicamentos intravenosos, 119
- - classificação, 120
- - intervenções de enfermagem, 120
- - prevenção, 120
- - sinais e sintomas, 120
- nutrição parenteral, 207
- - intervenções de enfermagem, 208
- - prevenção, 208
- - sinais e sintomas, 207
- terapia IV periférica, 41
- - causas, 42
- - intervenções de enfermagem, 42
- - prevenção, 42
- - sinais e sintomas, 41
Floxuridina, 157
Fluorouracil, 157
Fosfato, 198
Fósforo (P), 4
- hiperfosfatemia, 4
- hipofosfatemia, 4
G
Gliconeogênese, 185
Glicose, nutrição parenteral, 197
Gonadotrofina, 158
Gorduras, nutrição parenteral, 197
Grupos sanguíneos, compatibilidade, 128
H
Hematócrito, 191
Hematoma, terapia IV periférica, 42
- causas, 42
- intervenções de enfermagem, 42
- prevenção, 43
- sinais e sintomas, 42
Hemoglobina, 191
Hemorragia, transfusões, 147
Hemossiderose, transfusão, 148
Hemotórax na terapia venosa central, 76
- causas, 77
- intervenções de enfermagem, 77
- prevenção, 77
- sinais e sintomas, 76
Hidrotórax, nutrição parenteral, 212
- intervenções de enfermagem, 212
- prevenção, 213
- sinais e sintomas, 212
Hidroxiuréia, 157
Hipercalcemia, 3
Hipercalemia, 6
- nutrição parenteral, 208
- - intervenções de enfermagem, 208
- - prevenção, 208
- - sinais e sintomas, 208
Hipercloremia, 4
Hiperfosfatemia, 4
Hiperglicemia, nutrição parenteral, 208
- intervenções de enfermagem, 209
- prevenção, 209
- sinais e sintomas, 208
Hipermagnesemia, 5
Hipernatremia, 6
Hipersensibilidade dos medicamentos intravenosos, 118
- intervenções de enfermagem, 118
- prevenção, 118
- sinais e sintomas, 118
Hipersensibilidade, quimioterapia, 175
Hipocalcemia, 3
- nutrição parenteral, 209
- - intervenções de enfermagem, 209
- - prevenção, 210
- - sinais e sintomas, 209
- transfusões, 148
Hipocalemia, 6
- nutrição parenteral, 210
- - intervenções de enfermagem, 210
- - prevenção, 210
- - sinais e sintomas, 210
Hipocloremia, 4
Hipofosfatemia, 4
- nutrição parenteral, 210
- - intervenções de enfermagem, 211
- - prevenção, 211
- - sinais e sintomas, 210
Hipoglicemia, nutrição parenteral, 211
- intervenções de enfermagem, 211
- prevenção, 211
- sinais e sintomas, 211
Hipomagnesemia, 5
- nutrição parenteral, 211
- - intervenções de enfermagem, 212
- - prevenção, 212
- - sinais e sintomas, 212
Hiponatremia, 7
Hipotermia, transfusão, 149
I
Idarrubicina, 157
Idosos
- nutrição parenteral, 205
- terapia intravenosa periférica, 38
- - considerações de enfermagem, 38
- - fixação do acesso venoso, 39
- - medicamentos, administração, 114
- tranfusões, 140
Ifosfamida, 157
Imunoterapia, 161
Índice creatinina-altura, 191
Infecção
- cateter central implantado, 90
- - causas, 90
- - intervenções de enfermagem, 90
- - prevenção, 90
- - sinais e sintomas, 90
- medicamentos intravenosos, 121
- - intervenções de enfermagem, 122
- - prevenção, 122
- - sinais e sintomas, 122
- terapia IV periférica, 43
- - causas, 43
- - intervenções de enfermagem, 43
- - prevenção, 43
- - sinais e sintomas, 43
- terapia venosa central
- - local, 77
- - - causas, 78
- - - intervenções de enfermagem, 78
- - - prevenção, 78
- - - sinais e sintomas, 77
- - sistêmica, 79
- - - causas, 79
- - - intervenções de enfermagem, 79
- - - prevenção, 79
- - - sinais e sintomas, 79
Infiltração
- medicamentos intravenosos, 118
- - intervenções de enfermagem, 119
- - prevenção, 119
- - sinais e sintomas, 119
- quimioterapia, 176
- - intervenções de enfermagem, 177
- - prevenção, 177
- - sinais e sintomas, 176
- terapia IV periférica, 44
- - causas, 44
- - intervenções de enfermagem, 44
- - prevenção, 44
- - sinais e sintomas, 44
Infusão(ões)
- medicamentos intravenosos, 102
- - contínua por meio de um equipo
- - - primário, 102
- - - secundário, 102
- - injeção direta
- - - linha de infusão existente, 104
- - - veia (sem linha de infusão), 103
- - intermitente
- - - bloqueio com soro fisiológico, 105
- - - dispositivo de controle de volume, 105
- - - linha secundária, 104
- - linha secundária, 110
- nutrição parenteral
- - periférica, 201
- - total, 200
- terapia IV periférica
- - cálculo da velocidade,13
- - contínua por um acesso primário, 15
- - - desvantagens, 15
- - - vantagens, 15
- - contínua por um acesso secundário, 15
- - - desvantagens, 16
- - - vantagens, 15
- - intermitente por meio de dispositivo de controle de volume, 14
- - - desvantagens, 15
- - - vantagens, 14
- - intermitente por meio de dispositivo salinizado, 14
- - - desvantagens, 14
- - - vantagens, 14
- - intermitente por meio de um acesso secundário, 12
- - - desvantagens, 14
- - - vantagens, 12
- terapia venosa central, 66
- - aplicação de um curativo, 67
- - cateter central implantado, 82
- - - coleta de amostra de sangue de uma porta de acesso vascular, 84
- - - infusão contínua através de uma PAV, 84
- - - injeção em bolo através de uma porta de acesso vascular, 83
- - - interrupção através de uma PAV, 87
- - - manutenção, 88
- - - porta com acesso superior, 82
- - - remoção de uma agulha não-cortante, 87
- - coleta de sangue de um cateter
- - - seringa, 72
- - - tubo a vácuo, 71
- - lavagem de cateter, 69
- - - considerações especiais, 70
- - - procedimento, 70
- - - recomendações, 69
- - - tipos de solução, 70
- - monitoração do cliente, 66
- - remoção de cateter, 73
- - troca de curativo, 67
- - - aplicação de novo curativo, 68
- - - preparação, 67
- - - remoção, 68
- - troca do equipo de um cateter, 71
- velocidade, cálculo, 100
Injeção
- direta através de um acesso venoso, 11
- - desvantagens, 12
- - vantagens, 12
- direta em uma veia, 11
- - desvantagens, 11
- - vantagens, 11
- medicamento
- - linha existente, diretamente, 108
- - veia, diretamente, 107
Interferon, 163
Interleucinas, 163
Irritação venosa
- local de acesso venoso, 44
- - causas, 45
- - intervenções de enfermagem, 45
- - prevenção, 45
- - sinais e sintomas, 44
- quimioterapia, 177
- - intervenções de enfermagem, 178
- - prevenção, 178
- - sinais e sintomas, 178
K
Kit de derramamento de quimioterápico, 167
Kwashiokor, 186
L
Lesão de nervo, tendão ou ligamento na terapia IV periférica, 45
Leucemias, protocolos de quimioterapia, 159
Leucócitos, transfusões, 130
- considerações de enfermagem, 131
- indicações, 131
Leucopenia, quimioterapia, 178
- intervenções de enfermagem, 178
- sinais e sintomas, 178
Ligamento, lesão na terapia IV periférica, 45
- causas, 45
- intervenções de enfermagem, 46
- prevenção, 46
- sinais e sintomas, 45
Linfócitos, contagem total, 193
Líquidos
- déficit, 7
- excesso, 8
M
Má nutrição, sinais, 188
Magnésio (Mg++), 5
- hipermagnesemia, 5
- hipomagnesemia, 5
- nutrição parenteral, 198
Marasmo, 187
Medicamentos intravenosos, 93-123
- administração, 107
- - adição de medicamentos, 110
- - analgesia controlada pelo cliente, 111
- - bloqueio com soro fisiológico, 108
- - infusão por meio de uma linha secundária, 110
- - injeção de medicamento
- - - linha existente, 108
- - - veia, 107
- bolsa IV, 101
- compatibilidade, 95, 215-217
- - concentração, 95
- - luz, 96
- - ordem de mistura, 96
- - pH, 96
- - temperatura, 96
- - tempo de contato, 95
- complicações, 115
- - choque por v 100 excessiva, 121
- - espasmo venoso, 122
- - extravasamento, 116
- - flebite, 119-121
- - hipersensibilidade, 118
- - infecção sistêmica, 121
- - infiltração, 118
- - sobrecarga circulatória, 115
- crianças, 112-114
- desvantagens, 95
- dosagem, cálculo, 97
- frasco IV, 101
- idosos, 114
- infusão, métodos, 102
- - contínua por meio de um equipo primário, 102
- - contínua por meio de um equipo secundário, 102
- - injeção direta
- - - por meio de uma linha de infusão existente, 104
- - - veia (sem linha de infusão), 103
- - intermitente
- - - bloqueio com soro fisiológico, 105
- - - dispositivo de controle de volume, 105
- - - linha secundária, 104
- nomograma, uso
- - adultos, 97
- - crianças, 99
- pó, 100
- solução de infusão, 101
- vantagens, 95
- v 100, cálculo, 100
Metotrexato, 157
Micronutrientes, nutrição parenteral, 197
Minerais, nutrição parenteral, 197
Mistura total de nutrientes, 199
Mitomicina, 157
Mitoxantrona, 157
Modificadores da resposta biológica, 160
N
Náuseas e vômitos, quimioterapia, 179
- agudos, 179
- antecipatórios, 179
- tardios, 180
Nervo, lesão na terapia IV periférica, 45
- causas, 45
- intervenções de enfermagem, 46
- prevenção, 46
- sinais e sintomas, 45
Nomograma, uso
- adultos, 97, 98
- crianças, 99
Nutrição parenteral, 183-214
- aditivos, 198
- administração, 200
- - infusão de nutrição parenteral periférica, 201
- - manutenção, 200
- avaliação do estado nutricional, 187- 194
- complicações, 205
- - acidose metabólica, 205
- - disfunção hepática, 206
- - embolia gasosa, 206
- - extravasamento, 207
- - flebite, 207
- - hidrotórax, 212
- - hipercalemia, 208
- - hiperglicemia, 208
- - hipocalcemia, 209
- - hipocalemia, 210
- - hipofosfatemia, 210
- - hipoglicemia, 211
- - hipomagnesemia, 211
- - pneumotórax, 212
- - sepse, 213
- - síndrome hiperglicêmica hiperosmolar não-cetótica (SHHNE), 213
- - trombose venosa, 214
- componentes das soluções, 196
- - água, 196
- - aminoácidos, 197
- - eletrólitos e minerais, 197
- - glicose, 197
- - gorduras, 197
- - micronutrientes, 197
- - vitaminas, 197
- emulsões de lipídios, 199
- entendimento, 185
- idosos, 205
- interrupção, 204
- mistura total de nutrientes, 199
- pediatria, 204
- periférica, 195
- - componentes, 195
- - considerações especiais, 196
- - indicações, 196
- problemas, 203
- total, 194
- - componentes, 194
- - considerações especiais, 195
- - indicações, 195
O
Obstrução na terapia IV periférica, 46
- causas, 46
- intervenções de enfermagem, 46
- prevenção, 46
- sinais e sintomas, 46
Oligoelementos, 198
P
Pediatria
- nutrição parenteral, 204
- terapia intravenosa periférica, 37
- - antes de puncionar uma veia do couro cabeludo, 37
- - considerações de enfermagem, 37
- - fixação do acesso venoso, 38
- - medicamentos, administração, 112-114
- - - bomba de seringa, 113
- - - infusão retrógrada, 113
- - - intra-óssea, 114
- - nomograma, uso, 99
- transfusões, 139
Plaquetas, transfusões, 131
- considerações de enfermagem, 132
- indicações, 132
Plasma fresco congelado, transfusões, 136, 139
- considerações de enfermagem, 136
- indicações, 136
Pneumotórax, nutrição parenteral, 212
- intervenções de enfermagem, 212
- prevenção, 213
- sinais e sintomas, 212
Potássio (K+), 6
- hipercalemia, 6
- hipocalemia, 6
- intoxicação na transfusão, 150
- nutrição parenteral, 198
Progestinas, 158
Proteínas
- deficiência, 185
- totais, 193
Punção venosa periférica, 17-50
- agulha do tipo borboleta, 27
- calibres de agulhas e cateteres, 29
- cateter, 26
- como fazer, 30
- - aplicação de anestésico local, 30
- - fixação das veias, 31
- - obtenção de uma amostra de sangue, 31
- complicações, 39
- - cateter rompido, 39
- - deslocamento de cateter, 39
- - embolia gasosa, 40
- - espasmo venoso, 41
- - flebite, 41
- - hematoma, 42
- - infecção sistêmica, 43
- - infiltração, 44
- - irritação da veia no local de acesso venoso, 44
- - lesão de nervo, tendão ou ligamento, 45
- - obstrução, 46
- - reação alérgica, 46
- - sobrecarga circulatória, 47
- - tromboflebite, 48
- - trombose, 49
- idosos, 38
- - considerações de enfermagem, 38
- - fixação do acesso venoso, 39
- manutenção (método), 32
- - acréscimo de equipos paralelos de infusão, 36
- - aplicação de um curativo semipermeável transparente, 34
- - cruzado de fixar um local, 32
- - H de fixação de local, 33
- - troca de curativo IV periférico, 35
- - troca de equipo, 35
- - U de fixação de local, 33
- pediatria, 37
- - antes de puncionar uma veia do couro cabeludo, 37
- - considerações de enfermagem, 37
- - fixação do acesso venoso, 38
- rede venosa dorsal, 21
- veias
- - antecubitais, 24
- - basílica, 25
- - cefálica, 26
- - cefálica acessória, 23
- - digitais, 19
- - mediana do antebraço, 22
- - metacarpianas, 20
Q
Quilotórax na terapia venosa central, 76
- causas, 77
- intervenções de enfermagem, 77
- prevenção, 77
- sinais e sintomas, 76
Quimioterapia intravenosa, 153-181
- administração de quimioterápicos, 168
- - conclusão do tratamento, 169
- - infiltração, impedimento, 169
- - lesão de tecidos, impedimento, 168
- - material necessário, 168
- agentes imunoterápicos, 161
- - anticorpos monoclonais, 161
- - citocinas imunomoduladoras, 161
- agentes quimioterápicos, 155
- - ácido fólico, 158
- - alcalóides, 157
- - androgênios, 158
- - antiandrogênios, 158
- - antiestrogênios, 158
- - bleomicina, 157
- - carboplatina, 157
- - ciclofosfamida, 157
- - cisplatina, 157
- - citarabina, 157
- - dexrazoxano, 157
- - doxorrubicina, 157
- - estrogênios, 158
- - floxuridina, 157
- - fluorouracil, 157
- - gonadotrofina, 158
- - hidroxiuréia, 157
- - idarrubicina, 157
- - ifosfamida, 157
- - metotrexato, 157
- - mitomicina, 157
- - mitoxantrona, 157
- - progestinas, 158
- - tioguanina, 157
- - tiotepa, 157
- - vimblastina, 157
- - vincristina, 157
- complicações, controle, 170
- - alopecia, 170
- - anemia, 171
- - diarréia, 172
- - estomatite, 177
- - extravasamento, 172
- - infiltração, 176
- - irritação venosa, 177
- - leucopenia, 178
- - náuseas e vômitos, 179
- - reações de hipersensibilidade ou anafiláticas, 175
- - resumo, 170
- - trombocitopenia, 180
- derramamento de quimioterápico, 167
- erradicação de tumores, 156
- fundamentos, 155
- preparo, 163
- - material necessário, 163
- - medidas de segurança, 165
- - organização do local de preparação de medicamentos, 164
- - roupas protetoras, 164
- protocolos, exemplos, 159-160
- terapia biológica, 160
R
Reações transfusionais, controle, 142
- alérgicas, 142
- - intervenções de enfermagem, 142
- - prevenção, 142
- - sinais e sintomas, 142
- aumento da afinidade da hemoglobina com o oxigênio, 149
- - intervenções de enfermagem, 150
- - prevenção, 150
- - sinais e sintoma, 150
- contaminação bacteriana, 143
- - intervenções de enfermagem, 143
- - prevenção, 143
- - sinais e sintomas, 143
- febris, 143
- - intervenções de enfermagem, 144
- - prevenção, 144
- - sinais e sintomas, 144
- hemolíticas, 144
- - intervenções de enfermagem, 145
- - prevenção, 145
- - sinais e sintomas, 144
- hemorragia, 147
- - intervenções de enfermagem, 147
- - prevenção, 147
- - sinais e sintomas, 147
- hemossiderose, 148
- - intervenções de enfermagem, 148
- - prevenção, 148
- - sinais e sintomas, 148
- hipocalcemia, 148
- - intervenções de enfermagem, 149
- - prevenção, 149
- - sinais e sintomas, 148
- hipotermia, 149
- - intervenções de enfermagem, 149
- - prevenção, 149
- - sinais e sintomas, 149
- incompatibilidade com proteínas plasmáticas, 145
- - intervenções de enfermagem, 146
- - prevenção, 146
- - sinais e sintomas, 146
- intoxicação por potássio, 150
- - intervenções de enfermagem, 151
- - prevenção, 151
- - sinais e sintomas, 150
- nível sanguíneo de amônia elevado, 147
- - intervenções de enfermagem, 148
- - prevenção, 148
- - sinais e sintomas, 147
- sobrecarga circulatória, 146
- - intervenções de enfermagem, 146
- - prevenção, 147
- - sinais e sintomas, 146
Rituximab, 161
S
Sangue, ver Transfusões
Sepse, nutrição parenteral, 213
- intervenções de enfermagem, 213
- prevenção, 213
- sinais e sintomas, 213
Síndrome hiperglicêmica hiperosmolar não-cetótica, nutrição parenteral,
213
- intervenções de enfermagem, 214
- prevenção, 214
- sinais e sintomas, 213
Sobrecarga circulatória
- medicamentos intravenosos, 115
- - intervenções de enfermagem, 116
- - prevenção, 116
- - sinais e sintomas, 115
- terapia IV periférica, 47
- - causas, 48
- - intervenções de enfermagem, 48
- - prevenção, 48
- - sinais e sintomas, 47
Sódio (Na+), 6
- hipernatremia, 6
- hiponatremia, 7
- nutrição parenteral, 198
Soluções IV, 8
- hipertônicas, 10
- - considerações de enfermagem, 11
- - exemplos, 10
- hipotônicas, 9
- - considerações de enfermagem, 10
- - exemplos, 10
- isotônicas, 8
- - considerações de enfermagem, 9
- - exemplos, 9
Soro fisiológico, bloqueio, 108
T
Tendão, lesão na terapia IV periférica, 45
- causas, 45
- intervenções de enfermagem, 46
- prevenção, 46
- sinais e sintomas, 45
Terapia
- intravenosa, fundamentos, 1-16
- - medicamentos, 93-123
- - periférica, 17-50
- venosa central, 51- 91
- - cateteres, 53- 62
- - complicações, 75-80
- - - cateter central implantado, 89
- - - embolia gasosa, 75
- - - hemotórax, 76
- - - hidrotórax, 76
- - - infecção, 77-80
- - - pneumotórax, 76
- - - quilotórax, 76
- - - trombose, 80
- - desvantagens, 53
- - implante subcutâneo de cateter central, 81
- - infusão por meio de cateter central implantado, 82-88
- - manutenção de infusões, 66-75
- - preparação, 63-66
- - vantagens, 53
Teste de sensibilidade cutânea, 193
Tioguanina, 157
Tiotepa, 157
Transferrina sérica, 192
Transfusões, 125-151
- albumina a 5% e 25%, 137
- compatibilidade de grupos sanguíneos, 128
- complexo protrombínico, 138
- componentes sanguíneos, 128
- - concentrado de hemácias, 129
- - - pobre em leucócitos, 130
- - leucócitos, 130
- - plaquetas, 131
- - sangue total, 128
- crianças, 139
- crioprecipitado, 137
- doadores, 127
- entendimento, 127
- idosos, 140
- plasma fresco congelado, 136, 139
- problemas, 140
- - bolsa de sangue vazia, 141
- - fluxo, cessar do, 140
- - hematoma no cliente, 141
- reações, controle, 142
- - alérgicas, 142
- - aumento da afinidade da hemoglobina com o oxigênio, 149
- - contaminação bacteriana, 143
- - febris, 143
- - hemolíticas, 144
- - hemossiderose, 148
- - hipocalcemia, 148
- - hipotermia, 149
- - incompatibilidade com proteínas plasmáticas, 145
- - intoxicação por potássio, 150
- - nível sanguíneo de amônia elevado, 147
- - sobrecarga circulatória, 146
- - tendência hemorrágica, 147
- sangue, 132
- - monitoramento, 134
- - precauções, 134
- - sob pressão, 135
Transtiretina, 194
Trastuzumab, 161
Triglicerídios, 192
Trombocitopenia, quimioterapia, 180
- intervenções de enfermagem, 181
- sinais e sintomas, 181
Tromboflebite na terapia IV periférica, 48
- causas, 48
- intervenções de enfermagem, 48
- prevenção, 49
- sinais e sintomas, 48
Trombose
- cateter central implantado, 90
- - causas, 90
- - intervenções de enfermgem, 91
- - prevenção, 91
- - sinais e sintomas, 90
- nutrição parenteral, 214
- - intervenções de enfermagem, 214
- - prevenção, 214
- - sinais e sintomas, 214
- terapia IV periférica, 49
- - causas, 49
- - intervenções de enfermagem, 49
- - prevenção, 49
- - sinais e sintomas, 49
- terapia venosa central, 80
- - causas, 80
- - intervenções de enfermagem, 80
- - prevenção, 80
- - sinais e sintomas, 80
Tumores, erradicação com quimioterapia, 156
V
Veias
- punção periférica
- - antecubitais, 24
- - - desvantagens, 24
- - - vantagens, 24
- - basílica, 25
- - - desvantagens, 25
- - - vantagens, 25
- - cefálica acessória, 23
- - - desvantagens, 23
- - - vantagens, 23
- - cefálica, 26
- - - desvantagens, 26
- - - vantagens, 26
- - digitais, 19
- - - desvantagens, 19
- - - vantagens, 19
- - dorsais do antebraço, 21
- - - desvantagens, 21
- - - vantagens, 21
- - mediana do antebraço, 22
- - - desvantagens, 22
- - - vantagens, 22
- - metacarpianas, 20
- - - desvantagens, 20
- - - vantagens, 20
- terapia venosa central
- - basílica, 63
- - - desvantagens, 63
- - - vantagens, 63
- - cefálica, 63
- - - desvantagens, 63
- - - vantagens, 63
- - jugular
- - - externa, 64
- - - interna, 65
- - subclávia, 66
- - - desvantagens, 66
- - - vantagens, 66
V 100, cálculo, 100
Vimblastina, 157
Vincristina, 157
Vitaminas, nutrição parenteral, 197, 198