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Crónica
O robô da próxima geração não será destinado a exercícios suicidas nem a missões
especiais. Servirá para fazer companhia aos corações solitários, para se ocupar de pessoas
idosas, para brincar com as crianças e para dar uma ajuda em casa. Tudo isto requer um nível
avançado de computação, capaz de ler e interpretar as emoções humanas e de permitir que
o robô vá aprendendo a conviver com as singularidades do seu dono. É o desafio do projeto
europeu Feelix Growing, dirigido por Lola Canamero, investigadora espanhola da
Universidade de Hertfordshire (Reino Unido).
No topo da pirâmide estão os robôs cirúrgicos que transplantam rins com maior eficácia
do que os seus colegas de carne e osso, e os robôs cientistas que planificam as experiências
tão bem como os investigadores humanos, ou talvez melhor. Se ainda não assumiram as
tarefas domésticas, tal não se deve a um descuido industrial, mas um grave problema
científico.
O projeto Feelix Growing, que recebeu 2,5 milhões de euros no quadro do programa de
robótica avançada da Comissão Europeia, reúne 25 especialistas em robótica, psicólogos e
neurocientistas de seis países. Trabalham em colaboração para tornar os robôs capazes de
“interagirem com os humanos no seu ambiente e isto de modo frutuoso, flexível autónomo”.
Como pode um robô ler as emoções do seu dono? “Os robôs devem adaptar-se a todas
as pessoas”, explica Canamero. “Mas os humanos exprimem muitas emoções por sinais
exteriores universais e inconscientes e são esses que nos interessam.”
Javier Sampedro, Seja feita a nossa vontade in Courrier Internacional, 12 /2008
1. Seleciona, em cada item, a alínea que completa cada frase de forma adequada,
de acordo com o sentido do texto. Escreve o item e a alínea correspondente.
1.5 De acordo com o artigo, o grande objetivo do projeto Feelix Growing,é tornar os
robots capazes de :
(A) realizar todas as tarefas domésticas.
(B) substituir totalmente a mão de obra humana na indústria automóvel.
(C) realizar intervenções cirúrgicas de risco em humanos.
(D) interpretar as emoções dos humanos a partir de gestos espontâneos dos humanos.