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TABULAÇÃO III
Câncer
1 - Sirius Saturno 5ª Hierarquia Criadora
Capricórnio (8ª) Desconhecida
A Cruz Cardinal
Áries
2 - Ursa Maior Sol (ocultando Vulcano) 2ª Hierarquia Criadora
Libra (11ª) Desconhecida
A Cruz Cardinal
Gêmeos
3 - Plêiades Mercúrio 4ª Hierarquia Criadora
Sagitário (9ª) Desconhecida
A Cruz Mutável
As energias citadas acima entram em ação - no que diz respeito ao homem - durante
as iniciações maiores e no Caminho da Iniciação.
Touro
4 - Os 7 sistemas solares Marte 3ª Hierarquia Criadora
Escorpião (10ª) Hierarquia Criadora
Antes de dar-lhes o gráfico restante que trata das constelações como condutores da
energia cósmica ou como transmissores de sua própria energia, gostaria de observar que
muito do que direi estará baseado sobre:
1 - A roda da vida e o caminho do homem enquanto ele passa través dos signos,
segundo o modo reconhecido pela astrologia ortodoxa. Ele, assim como os planetas,
aparentemente retrocede através dos signos parece passar pelas constelações de Áries e
Touro; porém tudo isto é parte da Grande Ilusão.
2 - A roda da vida e o caminho do homem, a alma divina ou espiritual, o passar através
dos signos do zodíaco, segundo o modo estudado pelo astrólogo esotérico. Este é o
Caminho da Realidade, enquanto o outro é o Caminho da Ilusão. Este leva o discípulo ao
redor do caminho partindo do início em Áries à consumação em Peixes.
O método atual baseia-se na verdade temporária de que o homem comum está sujeito
à natureza ilusória da manifestação e que "assim como pensa, assim ele é". Quando,
porém, ele se torna Hércules, o Deus do Sol (ou o Anjo Solar), ele começa a reverter o
processo (mais uma vez apenas aparentemente) e uma definida reorientação tem lugar. Os
Mestres do lado interno, por conseguinte, estudam o horóscopo somente em sua relação
com as três entidades seguintes:
1 - O horóscopo do próprio planeta como expressão de vida do Logos planetário. Isto
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envolve o estudo do horóscopo do espírito do planeta assim como da vida que lhe dá a
forma e suas mútuas relações e interações. O espírito da Terra é para o Logos planetário da
Terra, por exemplo, o que a personalidade (ou a natureza da forma) é para a alma do
homem. Os dois horóscopos são superpostos e o "padrão planetário" então emerge.
2 - O horóscopo da família humana, o quarto reino da natureza, visto como uma
entidade, o que essencialmente ela é. Isto é, na realidade, o estudo de dois horóscopos, tal
como no caso acima; o horóscopo do reino das almas, dos divinos filhos de Deus no plano
mental, e o estudo da entidade que é a vida coerente do lado forma do quarto reino na
natureza. Novamente isto é feito pela superposição de dois diagramas, os quais são
desenhados numa grande escala, sobre um material transparente, do qual a humanidade
nada sabe. Sobre estes diagramas observa-se o desenho que emerge quando "a alma e a
personalidade se encontram" e as condições presentes, os possíveis desenvolvimentos e
relacionamentos, e o futuro objetivo imediato aparecem com clareza.
3 - O horóscopo dos discípulos. Os Mestres não estudam o horóscopo do homem
comum não-desenvolvido, pois isso não traria proveito algum. Novamente isto envolve o
estudo de dois horóscopos do discípulo sob inspeção - um da alma e outro da
personalidade. Mais uma vez é usado o processo de superposição. Em um horóscopo, a
nova orientação e a reorganizada vida interior embrionária serão observadas e estudadas, e
no outro, a vida exterior e sua conformidade ou não-conformidade às condições internas
será o alvo de nossa atenção. Assim o desenho da vida emergirá, as possibilidades serão
indicadas, os problemas desaparecerão, e o passo seguinte imediato será claramente
mostrado.
Assim, mais uma vez se torna aparente a que ponto o "princípio da dualidade" a tudo
permeia. É um dualismo que se desloca para onde a ênfase for exercida, mas este dualismo
está sempre presente até a última e final iniciação - presente nos posteriores estágios do
processo evolucionário, no ajustamento das relações da forma, porém não presente
consciência do discípulo de grau avançado. Este ponto é da maior importância e deve ser
bem assimilado.
Um terceiro ponto deve ser mencionado em continuação aos dois acima. Uma grande
parte de nosso estudo será ocupada pela relação entre as seis constelações na parte
superior da roda zodiacal e as seis na parte inferior; estudaremos a energia que um ser
humano é (observem esta fraseologia) quando caminha, no sentido do relógio, de Áries
para Touro e depois - revertendo o processo - de Áries para Peixes. Estudaremos as
dualidades que cada constelação e a que lhe é oposta nos apresentam, e portanto, as
grandes qualidades que uma e outra nos proporcionam. Trataremos destes pontos da
maneira seguinte:
1 - Do ponto de vista do início em Áries até que o homem - através de muitas voltas da
roda da vida - alcança o ponto de reversão e reorientação. O homem progride a partir do
ponto onde, em Câncer, ele forma parte da massa, com consciência de massa, incipiente e
desfocalizada, e sem reconhecer objetivo algum (exceto a satisfação do desejo instintivo)
até que em Escorpião ele se torna o discípulo triunfante, depois de ter encontrado a si
mesmo em Leão. Sobrevém, então, a Crise de Reorientação, que pode levar um longo
tempo e constitui um interlúdio de muitas vidas de luta.
2 - Do ponto de vista do homem no caminho probatório, em busca da luz, lutando
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através dos signos (como expresso no Velho Comentário ao considerar este ponto):
"Ele se volta da direita para a esquerda, e então, novamente, da esquerda para a
direita. Ele gira, às tontas, ao redor do eixo do desejo. Não sabe para onde ir ou o que
fazer. O céu torna-
A esta altura, o signo de Gêmeos começa, de forma potente, a desempenhar o seu
papel na vida do discípulo, com Sagitário gradativamente, "com sua flecha perfurando o
coração, e então, no voo da flecha, o homem alcança Capricórnio". Então, sobrevém a Crise
da Renúncia.
3 - Do ponto de vista do discípulo aceito e do iniciado que atravessa novamente o
Caminho do Sol e percebe que aquilo que ele próprio descobriu estar em Leão, encontra
sua culminância em Aquário. A consciência individual separatista transforma-se em
consciência grupal, em Aquário, e ele começa a compreender o significado dessa básica
combinação de signos, aquele "triângulo na consciência" da humanidade:
Então, a partir do ponto alcançado em Capricórnio, ele trabalha durante várias vidas ao redor
do caminho zodiacal, descendo para o mar da consciência de massa para tornar-se aquilo que é
chamado nos livros antigos "o Caranguejo", aquele que limpa o oceano de matéria que flui ao redor
do homem, e finalmente se torna um ativo salvador mundial em Peixes. Ele desce até o mundo dos
homens para salvar a humanidade e para desenvolver o plano. Ele é, então, "o peixe que nada,
livremente, no oceano de matéria".
O iniciado terá de expressar sempre, em cada signo do zodíaco, a consumação e o fruto
espiritual da experiência adquirida em vidas anteriores, o experimento mundial e a conquista da
alma. O egoísmo terá sempre de ser transformado em serviço ativo e vital, e o desejo terá que
demonstrar sua transmutação em pureza de aspiração espiritual, para identificar-se com a vontade
de Deus.
Há um ou dois pontos que precisam ser elucidados para que vocês possam estudar tendo em
mente certas ideias claramente formuladas. Já as mencionei em alguns de meus livros anteriores,
mas seria proveitoso referir-me a elas novamente e expandi-Ias um pouco mais. Recordem-se
sempre delas quando lerem e estudarem.
Tenho frequentemente me referido ao fato que toda a ciência da astrologia está baseada
numa condição inexistente. Não tem base num fato material e, contudo, está eternamente baseada
na verdade. O zodíaco é, como bem sabem, o caminho imaginário que o Sol percorre nos céus.
Portanto, é grandemente uma ilusão, sob o ponto de vista exotérico; mas, ao mesmo tempo, as
constelações existem, e as correntes de energia que passam e repassam, se misturam e se
interligam por todo o corpo do espaço, não são, de forma alguma, ilusões, mas sim definidamente
expressam eternos relacionamentos. Foi o uso incorreto das várias energias que criou a ilusão. Este
caminho ilusório é hoje, por conseguinte, uma realidade, do mesmo modo que são reais as ilusões
da personalidade de qualquer indivíduo. Estas ilusões são fruto da polarização do individuo no
plano astral.
É também interessante observar a este respeito que - devido à precessão dos equinócios - um
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quarto tipo de força faz-se sentir sobre o planeta e o homem, uma força raramente reconhecida e à
qual não se dá a devida atenção no horóscopo. O mês e o signo, ou o lugar do Sol nos céus, não
coincidem realmente. Quando dizemos, por exemplo, que o Sol está isso transmite uma
verdade esotérica, porém não um fato exotérico. O Sol estava em Áries quando do inicio deste
grande ciclo, mas não está exatamente na mesma posição hoje quando "se encontra" naquele
signo.
Devemos lembrar também que assim como é necessário saber o momento e o local do
nascimento ao fazer o horóscopo de um individuo, assim também para chegar a uma compreensão
perfeitamente correta e deduções exatas em relação à constelação, os planetas e a Terra - verá
haver uma hora fixa na qual basear os cálculos. Esta hora fixa é ainda desconhecida da astrologia
exotérica. Embora a Hierarquia possua esta informação, ela só será divulgada no momento
oportuno. É o conhecimento desta informação interna que constitui a base das afirmativas que
tenho feito ou farei, e que parecem revolucionárias ao investigador ortodoxo. Tem que haver
constante retificação das primitivas conclusões humanidade e um dos exemplos mais evidentes é a
afirmativa encontrada na Bíblia de que a criação data de 4004 A.C. Isto é um erro reconhecido pela
ciência moderna, porém muita gente ainda acredita nisto.
Anteriormente insinuei que cálculo astrológico definido poderíamos nos basear para indicar o
tempo da "Grande Aproximação" da Hierarquia à nossa manifestação planetária quando se deu a
individualização e apareceu o quarto reino da natureza. Situei esse estupendo acontecimento há
21.688.345 anos. Naquele tempo o Sol estava em Leão. O processo então Iniciado no plano físico e
produzindo acontecimentos físicos externos levou aproximadamente 5.000 anos para amadurecer,
e o Sol estava em Gêmeos quando teve lugar a crise final da individualização e então foi fechada a
porta para o reino animal. Diz-se que Sagitário governa a evolução humana, uma vez que o Sol
estava neste signo quando a Hierarquia começou sua Aproximação com o intuito de estimular as
formas de vida no nosso planeta. Sagitário porém, governa o período da aproximação
subjetiva.
O Sol estava em Leão quando a individualização do plano físico teve lugar como resultado da
estimulação aplicada.
O Sol estava em Gêmeos quando esta Aproximação foi consumada pela fundação da
Hierarquia na Terra. Este é um dos grandes segredos que os Rituais Maçônicos tipificam, pois o
símbolo do signo Gêmeos é a origem do conceito dos dois pilares, tão familiares aos Maçons. Daí
podermos dizer que, simbolicamente falando:
1 - Leão governa o grau E ... A. ..
2 - Gêmeos governa o grau F ... C ...
3 - Sagitário governa o grau de M ... M ... até o episódio do surgimento do Mestre, e que
Capricórnio governa a parte final da cerimônia e a H ... R ... A ...
É sempre para o principiante que ainda não possui uma intuição desenvolvida e
treinada, reconciliar as aparentes discrepâncias e contradições que aparecem nos
ensinamentos da Sabedoria Eterna. Esta mesma dificuldade será encontrada na ciência da
astrologia, daí ser oportuno neste momento fazer algumas referências ao tema em
questão. Quero lembrar-lhes o truísmo ocultista que afirma que a interpretação e correta
compreensão estão baseadas no grau de desenvolvimento do indivíduo. H.P.B. comenta em
A Doutrina Secreta que para algumas pessoas o mais elevado princípio que podem
conscientemente perceber pode ser o mais inferior, para outras pessoas. As constelações e
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os planetas que as governam podem ter - e realmente têm - um determinado efeito sobre
as massas, outro sobre o indivíduo comum, e um terceiro efeito sobre o discípulo ou o
iniciado. Conforme as várias energias e forças circulem através do corpo etérico de nosso
sistema solar, sua recepção e efeito dependerão do estado dos centros planetários e do
ponto de desenvolvimento dos centros no homem individual. Por esta razão diferem, tão
largamente, diagramas e tabulações, e diferentes planetas aparecem como regentes das
constelações. Parece não haver uma regra fixa e isto deixa o estudante confuso. A
astrologia ortodoxa postula uma série de regras planetárias, as quais são corretas no que
diz respeito à massa da humanidade. Porém, o discípulo, que vive acima do diafragma,
responde a outra combinação de energias, e é com estas que principalmente me ocuparei.
Eis porque os três diagramas dados aqui parecem não coincidir. Eles foram elaborados para
expressar a situação em relação a três grupos:
1 - A massa de pessoas que se enquadram nas conclusões reconhecidas da astrologia
ortodoxa.
2 - Discípulos e indivíduos avançados, os quais se enquadram nas conclusões da
astrologia esotérica.
3 -As Hierarquias Criadoras, que proporcionam a situação reinante neste ciclo mundial.
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TABULAÇÃO V. A RELAÇÃOASTROLÓGICA NÃO-ORTODOXA
CONSTELAÇÕES E REGENTES PLANETÁRIOS
em relação a discípulos e iniciados
NOTA: Em cartas relacionadas com o caminho, o progresso é de Áries para Peixes
através de Touro, etc.
NOTA: Em conexão com discípulos e os signos zodiacais, Gêmeos e Libra são duas
constelações que - através de seus regentes - expressam a energia do 5° e 7° raios. Por
alguma razão oculta, não estão relacionados a nenhum dos outros signos.
A relação entre as demais constelações, através dos planetas que expressam os raios,
são as seguintes:
1 - Touro e Peixes, por intermédio de Vulcano e Plutão, estão relacionados com o 10
Raio. Transmutação do desejo em sacrifício, e da vontade humana em vontade divina.
O Salvador do Mundo.
2 - Leão e Aquário, por intermédio do Sol e Júpiter, relacionam-se com o 20 Raio.
Desenvolvimento da consciência individual em consciência mundial. O homem torna-se um
servidor do mundo.
O Servidor do Mundo.
3 - Sagitário e Capricórnio, por intermédio da Terra e Saturno, estão relacionados com
o 3° Raio. O discípulo uni-direcionado torna-se o iniciado.
O Iniciado.
4 - Áries e Virgem, por intermédio de Mercúrio e da Lua, relacionam-se com o 4° Raio.
Harmonização do cosmos e do indivíduo através do conflito, produzindo unidade e beleza.
As dores do parto do segundo nascimento.
O Cristo Cósmico e Individual.
5 - Câncer e Escorpião, por meio de Netuno e Marte, estão relacionados com o 6° Raio.
Transformação da consciência de massa na consciência inclusiva do discípulo.
O Discípulo Triunfante.
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Chamo a atenção para o fato de que na Tabulação IV, a relação é entre os planetas
regentes, enquanto que na Tabulação V a ênfase recai nos raios condicionantes.
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a - 1 ° Raio - Touro e Peixes, através de Vulcano e Plutão.
b - 2° Raio - Leão e Virgem, através do Sol e Júpiter.
c - 3° Raio - Gêmeos e Libra, através da Terra e Saturno.
d - 4° Raio - Escorpião e Aquário, através Mercúrio e Lua.
e - 6° Raio - Câncer e Sagitário, através de Netuno e Marte.
Face ao exposto acima, e partindo do fato básico da Grande Ilusão, devemos lembrar
que a predição e a interpretação astrológicas deverão fundamentar-se em três fatores:
1 - A potência dos pensamentos-forma que têm sido construídos em conexão com os
doze signos. Estes pensamentos-forma foram originalmente construídos ou ancorados no
plano mental pela Hierarquia nos dias de Atlântida, e têm constantemente crescido em
poder desde então. Eles servem como pontos focais para certas forças, e capacitam o
indivíduo, por exemplo, a estar em contato com grandes reservatórios de energia que
então definitivamente o condicionam.
2 - A intuição do astrólogo. A confecção do horóscopo serve para pôr o astrólogo em
sintonia com o indivíduo, mas isto terá pouca utilidade para qualquer dos dois, a menos
que a intuição e sensibilidade do astrólogo estejam ativamente presentes.
3 - A capacidade do astrólogo para responder, em qualquer período específico, às
mudanças que ocorrem o tempo todo, tais como o gradual deslocamento e mudança
provocados pela precessão dos equinócios, ou o lento deslocamento do polo do planeta. A
isto deve-se acrescentar - à medida que o homem evolui - o mecanismo de resposta ou
veículos da consciência que também se aperfeiçoam constantemente. Portanto, suas
reações às influências planetárias e à energia das várias constelações mudam com igual
constância, e isto tem que ser levado em conta. Consequentemente, é essencial que o
astrólogo moderno comece por estudar o ponto de evolução do indivíduo, antes de
confeccionar o horóscopo. Ele precisa verificar o lugar aproximado que o indivíduo ocupa
no caminho da evolução, e para isto é indispensável o estudo dos raios através da
investigação quanto à qualidade, características e objetivos de vida.
Os astrólogos se capacitarão, oportunamente, a confeccionar o horóscopo da alma, a
qual é sensível a combinações de forças diferentes das que controlam a vida da
personalidade. O discípulo e o iniciado respondem de modo característico às influências
entrantes e essa resposta difere da resposta do homem comum ou da pessoa
autocentrada. Isto é um fato que terá de ser reconhecido. Aqueles que "vivem abaixo do
diafragma", e que reagem às energias por intermédio dos centros inferiores, terão um
horóscopo de tipo muito diferente daquele do discípulo e do iniciado, o que requer um
modo diferente de interpretação. Embora já me tenha referido a isto antes, quero recordar
alguns pontos.
1 - Discípulos no Caminho do Discipulado são fortemente influenciados por Mercúrio e
Saturno - um trazendo iluminação e o outro oferecendo a oportunidade.
2 - Nas várias iniciações, as influências dos planetas afetam o candidato de modo
inteiramente diferente de como o afetavam anteriormente. As energias provenientes das
constelações fluem - ciclicamente - através dos planetas.
a - Na primeira iniciação, o discípulo tem que lutar contra as forças cristalizadoras e
destrutivas de Vulcano e Plutão. A influência de Vulcano alcança o ponto mais profundo de
sua natureza, enquanto Plutão arrasta para a superfície e destrói todos os empecilhos
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encontrados nestas regiões inferiores.
b - Na segunda iniciação, o candidato está sujeito à influência de três planetas -
Netuno, Vênus e Júpiter. Os três centros - plexo solar, coração e garganta - estão
ativamente envolvidos.
c - Na terceira iniciação, a Lua (encobrindo um planeta oculto) e Marte provocam um
terrível conflito, mas, no fim, o homem liberta-se do controle da personalidade.
d - Na quarta iniciação, Mercúrio e Saturno novamente provocam grandes mudanças e
singular revelação, porém seu efeito é muito diferente daquele da experiência anterior.
e - Na quinta e final iniciação, Urano e Júpiter aparecem e produzem uma "organização
benéfica" da totalidade de energias encontradas no equipamento do iniciado. Quando esta
organização se completa, pode o iniciado "escapar da roda e, então, verdadeiramente
viver".
Durante todo esse tempo a energia do Sol (encobrindo um planeta sagrado, até agora
desconhecido) jorra incessantemente, alcançando o homem por meio do Anjo Solar.
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