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Sincera e fraternalmente
AMORC-GLP
Buda
G
ostaria de um esclarecimento do Fórum acerca do caso de pessoas que
já sofreram a dita “morte cerebral” e permanecem com seus sinais
vitais. O último suspiro pode ser determinado pela equipe médica, ou
pelos familiares, ao se decidir sobre o desligamento dos aparelhos que mantêm
aquele ser respirando e vivo?
E
u gostaria de contar às pessoas sobre a Ordem, mas não sinto que eu seja
a pessoa adequada para a tarefa. Não sei o que dizer e tenho medo de não
conseguir explicar satisfatoriamente o que a Ordem realmente oferece. O
Fórum poderia me ajudar?
Sempre que nos falta confiança sentimos que não estamos aptos para a tarefa
de explicar algo que interiormente sabemos ser verdade. Podemos nos sentir
intimidados pelo ceticismo dos outros ou por solicitações de provas com relação
aos aspectos metafísicos dos estudos. A manifestação psíquica exige determinadas
condições, por exemplo. Além disso, a Ordem é o “caminho do coração”, e não uma
senda feita apenas de compreensão intelectual. Com efeito, a transformação que os
ensinamentos da Ordem produzem na vida de alguém jamais será compreendida
apenas pelo intelecto. Sem uma mente aberta, não se pode progredir muito. Assim,
um membro pode se sentir intimidado ao falar da Ordem para pessoas que podem
ser, por assim dizer, demasiadamente racionais. Pode ser útil, quando fizerem
perguntas sobre a Ordem, responder apenas o que for perguntado. Não é necessário
ir além. Se o interlocutor estiver de fato interessado e quiser saber mais, ele fará
mais perguntas. Do contrário, você terá respondido a questão e deixará as coisas
seguirem seu curso. A outra pessoa pode ter uma boa impressão sobre aquilo que
você disse, mesmo que ela não diga. Se for muita informação para ela, é melhor
não pressionar.
Um último ponto deve ser lembrado. Frequentemente não
precisamos dizer nada. Quando, através dos ensinamentos da
Ordem, nossas vidas mudam para melhor, os outros notarão e se
perguntarão sobre o que terá feito a diferença. Esse é o momento
em que farão perguntas. Enquanto alguns são
atraídos para nós por causa do canal que podemos
representar ao falarmos sobre a
Ordem, devemos ter em mente
que um dos melhores meios de
promover o Rosacrucianismo é
praticando os
princípios
rosacruzes em
nossas vidas.
Permitir que
nossas vidas sejam exemplos de tolerância, amor, natureza investigativa,
benevolência e respeito pela vida é o aspecto mais importante de ser um rosacruz.
(GLE-AUS/NZ)
U
ltimamente tenho tido contato diário com uma pessoa que é constantemente
negativa com relação a quase tudo o que vê. Essa pessoa não apenas critica
todo mundo como também direciona sua negatividade para mim de um
jeito pessoal e vingativo, talvez sentindo que eu pudesse ser uma ameaça para o
progresso dela na vida. Em qualquer oportunidade ela fala mal de mim para quem
quer que entre em contato com ela, desfigurando meu caráter e depreciando minhas
habilidades. Muitos deram-lhe ouvidos, e o que mais me entristeceu foi ver antigos
amigos darem-me as costas e começarem a acreditar nas mentiras que ela espalhava.
Sinto-me tão mal e deprimida e não consigo pensar em mais nada para desfazer o
mal que ela me causou. O que devo fazer?
Escutamos hoje em dia muitas histórias sobre todos os tipos de poluição: do meio
ambiente, do ar que respiramos, das águas e assim por diante... mas pouquíssimo se
fala sobre a poluição mais mortífera de todas: a poluição mental. Esse membro que
nos escreve é vítima desse último tipo. O Dr. H. Spencer Lewis, primeiro Imperator
da AMORC no século passado, muitas vezes escreveu sobre este assunto, chegando
até mesmo a publicar um interessantíssimo livro, apropriadamente intitulado
“Como evitar o envenenamento mental”. Como rosacruzes, todos estamos conscientes
do poder do pensamento, já que aprendemos que o universo e tudo aquilo que
nele percebemos só existe por causa do pensamento. Também aprendemos que
cada ação nossa modifica de alguma forma o mundo em que vivemos para melhor
ou pior, ainda que seja uma mudança diminuta. Como cada ação é o resultado de
um pensamento, segue-se que cada um de nós tem uma grande responsabilidade
para disciplinar os próprios pensamentos a fim de que eles permaneçam sendo
construtivos e de natureza positiva.
Na qualidade de místicos, percebemos a unidade de todas as coisas e o modo
como nossos pensamentos podem afetar os outros, para o bem ou para o mal.
Enquanto membros da família humana, somos responsáveis por seu bem-estar.
Assim sendo, jamais se enfatizará o bastante sobre a importância do reto pensar,
pois os nossos pensamentos moldam o nosso destino e a sociedade em que vivemos.
Desafortunadamente, existem aquelas personalidades-alma menos evoluídas que
recorrem à poluição mental na tentativa de conseguir seus próprios objetivos
egoístas. Elas se comprazem alimentando pensamentos ruins sobre quem quer
que cruze o seu caminho e fazendo o seu máximo para gravar esses sentimentos
negativos nas mentes de pessoas não-envolvidas, a fim de minar a habilidade e
prejudicar o caráter daqueles a quem consideram como adversários.
Ao passo que ocasionalmente tal praticante de poluição mental representa
um incômodo quase físico, também é verdade que muitas vezes esse indivíduo se
revela muito engenhoso e se empenha em perpetrar sua devastação mental de um
modo bastante sutil, insidioso e muitas vezes quase inocente, de tal forma que a
pessoa sobre a qual ele trabalha pode às vezes nem sequer se dar conta do que está
se passando e acabar de fato aceitando suas sugestões negativas. Um verdadeiro
S
ria lícito, do ponto de vista cósmico, predeterminar o sexo da criança?
Estaria uma eventual adaptação artificialmente feita pelo homem
interferindo em alguma lei cármica absoluta?
A
té que ponto podemos nos permitir sentir ódio? Quem de fato é prejudicado
por esse sentimento? Existe ódio justificado?
O
que é sinergia e como ela interage com meus estudos e com minha vida
familiar?
C
omo faço para lidar com sentimentos românticos que vêm à tona quando
procuro e experimento o Amor Cósmico por meio de um relacionamento
com outra pessoa? As experiências que tive me dizem que se trata da minha
“alma gêmea”, minha “outra metade”, mas ela parece não perceber as coisas da
mesma forma. Será ilusão? Existe algum modo de se experimentar o amor num
sentido mais profundo e recíproco?
P
or vezes, quando não me sinto bem ou quando algo ruim acontece, procuro
vibrar de uma forma diferente, transmutando a energia da situação ou
tentando não a receber. Nessas horas, sinto como se essa “energia ruim”
precisasse ser lançada para fora, e então, ao sair de mim, fosse atingir algum
objeto ou alguém. Às vezes parece uma sensação autodestrutiva; é comum (não por
minha intenção) os meus objetos serem danificados na minha presença ou então
não durarem com qualidade na minha mão – o que acaba por me fazer pensar
que esta carga ruim está em mim. Chego a pensar que sou para-raios de energia,
e sinto grande necessidade de influenciar de maneira positiva a vibração dos que
me cercam. Gostaria de saber como lidar com esta situação.
A
tomada de consciência quanto à existência de uma consciência animal é
um fator que deve nos conduzir ao vegetarianismo/veganismo? Os seres
humanos deveriam considerar se tornar vegetarianos a fim de minimizar
a interrupção violenta do progresso da consciência dos animais que são criados
para o abate? Qual a posição da Ordem com relação a essa prática?
Homo Habilis
VELAS
Q
ual o simbolismo por trás das duas velas que usamos no sanctum em casa?
E por que no Templo de um Organismo Afiliado usam-se três velas?
H
á mais de uma década algumas pessoas afirmam “viver de luz”, comendo
pouquíssimo ou nada. Parece que demonstram esse princípio, embora suas
explicações acerca do assunto sejam fantasiosas ou algo doutrinárias.
Há no corpus de conhecimento tradicional da Ordem uma abordagem sobre esse
assunto?
Q
ual o posicionamento da Ordem Rosacruz quanto ao uso de tatuagens
permanentes? Símbolos misticos de proteção ou simplesmente
”decorativos” podem afetar a matéria do ser humano? Em razão de uma
possível interferência da tatuagem na matéria, existe algum símbolo ou desenho
que não possa ser tatuado?
A palavra “tatuagem” deriva da palavra inglesa tattoo, que por sua vez é oriunda
da palavra da polinésia tatau, onomatopeia associada ao ato de bater (os nativos
usavam um instrumento de osso para tatuar, no qual batiam com um pedaço de
madeira). Segundo evidências arqueológicas, a prática da tatuagem também era
realizada no Egito Antigo. Quando da exumação de algumas múmias, constatou-
se que estas apresentavam em sua pele sinais de tatuagens. Em outras regiões –
tanto na África quanto na Europa e na Ásia – esse tipo de desenho na pele também
era cultivado.
Quanto ao posicionamento da AMORC sobre a realização de tatuagens,
esclarecemos que o estudante possui o livre arbítrio para fazer aquilo que melhor
julgar para si. Em um dos manuscritos da nossa Ordem está escrito: “A maior das
liberdades é a que permite a todo ser humano aplicar plenamente seu livre arbítrio com
respeito às leis humanas e cósmicas”. O estudante, por conseguinte, é livre para fazer
a tatuagem que desejar em seu corpo. Entretanto, recomendamos que reflita sobre
essa decisão, procurando evitar dissabores futuros, como o arrependimento pela
opção de um determinado símbolo, desenho ou palavra, por exemplo.
De acordo com o livro “Introdução à Simbologia”, da Biblioteca Rosacruz, uma
das coisas que distinguem o homem dos animais é a capacidade de simbolizar.
Memória, imaginação e impressões psíquicas empregam a função mental
simbolizadora. Religião, ciência, misticismo e mitologia também fazem uso de
símbolos, bem como sonhos, alegorias, contos de fadas e rituais. Um templo
sagrado não apenas contém símbolos: é ele próprio
um símbolo. Uma montanha ou uma escada
podem simbolizar ascensão ao Cósmico;
uma esfera ou bola representar o mundo,
o universo ou o Todo; um livro simboliza
conhecimento; uma corrente ou uma
escada também podem representar a
hierarquia da Criação. Assim sendo,
um símbolo é um objeto, uma ideia,
uma emoção ou um ato, e dessa
forma o ser humano, ao fazer uma
tatuagem, poderá criar um círculo
de proteção através de seu poder
mental ou da sugestão lhe causa. Porém,
materialmente falando, não fará mais do
que marcar o corpo com desenhos. (Divisão
de Ensino e Instrução/GLP)
32 Fórum Rosacruz – Vol. IX – 01 – 2017
HARMONIA
C
omo é possível alcançarmos estados de harmonia quando a maioria das
pessoas com as quais convivemos não é harmoniosa e não deseja sair de
tal estado de não-harmonia?
A
AMORC concebe a existência de espíritos bons e maus? Há espíritos
que podem estar entre nós, influenciando-nos de maneira positiva ou
negativa? Os demônios existem e são responsáveis por toda a desgraça
humana?