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ALFABETO ASTROLÓGICO
www.abracadabrazen.com.br
Elaborado por Henrique G. Wiederspahn
Revisado por Patrícia Valente
ÍNDICE
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Os Astros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
O Zodíaco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
As Casas Astrológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
As Dignidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Os Aspectos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Pontos Complementares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
A Interpretação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
INTRODUÇÃO
Sol e Lua não são planetas embora muitas vezes, astrologicamente, sejam tratados
como tal apenas para facilitar a nomenclatura. Mas uma outra maneira de tornar esse
assunto mais coerente é denominá-los de Luminares, diferenciando-os dos planetas de fato.
As Tábuas de Argila, acima citadas, são o primeiro registro astrológico. Nele
encontramos indicações associadas aos dois Luminares e aos cinco planetas visíveis. Foram
descobertas na região da antiga Suméria, num período de grande avanço tecnológico
também em outros ramos da atividade humana, como as Leis e a Ciência. Entretanto, há
registros astronômicos anteriores que incluem Urano, encontrados na Índia e China, o que
pressupõem que era conhecido, mas não necessário para compor a informação astrológica.
PRINCIPAIS LINHAS DE
INTERPRETAÇÃO ASTROLÓGICA
Mesmo que, em sua origem, a interpretação astrológica tenha se dirigido aos reis,
generais e governantes em geral, no início, sempre teve o propósito de predizer o futuro,
sendo voltada para os fatos e as circunstâncias.
Com a evolução da humanidade e da ciência, observou-se que, como linguagem
simbólica, poderia servir aos mais diversos propósitos.
OS ASTROS
Luminares:
Representam o processo de ser.
Sol: Estrela em torno da qual orbitam todos os demais planetas, incluindo-se a Terra.
Fonte de luz e calor e, portanto, da vida. Indicador de vitalidade física. Representa pessoas
importantes ou de autoridade, como o pai. Através do signo que ocupa, indica o eixo de
manifestação da personalidade; também associado ao ego. Símbolo: !
Lua: Satélite da Terra. Representa os instintos, especialmente o de proteção (portanto,
também segurança emocional). Associado ainda às oscilações de humor, memória, empatia e
simpatia, sensibilidade, o inconsciente. Também a mãe e as mulheres em geral. Símbolo: "
Pessoais:
Representam o processo de relacionar-se com o outro, individualmente.
Mercúrio: Associado à comunicação, expressão, mente, intelecto. Também às
publicações, escritos, documentos, pequenas viagens e crianças em geral. Símbolo: #
Vênus: A ‘super-bonder’ do Zodíaco, uma vez que representa todos os processos
agregadores, sejam de coisas ou pessoas, com a finalidade de obter segurança emocional
(física, sensorial, diferente daquela representada pela Lua, que é instintiva). Amor, presentes
e aquisições estão aqui representados, mas também as mulheres jovens. Símbolo: $
Marte: Realiza exatamente o oposto de Vênus, uma vez que uma conquista significa
tomar algo de alguém para si mesmo. Incita à briga, discórdia e à desunião. Representa
armas e instrumentos de corte, mas também aos homens jovens. Símbolo: %
Sociais:
Representam o processo de relacionar com os outros, coletivamente.
Júpiter: É o maior planeta em torno do Sol. Expansão, progresso e crescimento são
suas palavras de ordem. Entre outros, representa os mestres e sacerdotes, que elevam os
conteúdos éticos, morais, filosóficos e religiosos do indivíduo. Símbolo: &
Saturno: Por oposição a Júpiter, representa a restrição, a contração, a cristalização e a
estruturação, portanto, liga-se aos sistemas, notadamente os sociais. Representa as regras, as
leis, a autoridade constituída, moderadora ou disciplinadora. Símbolo: '
Os sete astros acima também são denominados ‘planetas tradicionais’.
Geracionais:
Sua ação se dá ao nível da humanidade e não apenas de um indivíduo particular.
Urano: Representa o progresso tecnológico e os avanços sociais. Seu papel é
transgredir os sistemas e regras representadas por Saturno através da engenhosidade e da
originalidade. Associa-se à mente superior. Símbolo: (
Netuno: Diz-se que representa o lado sutil ou intangível da existência, portanto, o
caos e a dissolução da mente em não mente. Desta maneira, está associado à sensibilidade
artística, ao amor universal e aos vícios decorrentes dos processos de fuga da realidade.
Símbolo: )
Plutão: Diz-se que representa os processos associados ao emprego do poder através
do uso do medo e do poder sobre as multidões. Ainda, aos processos profundos de
transformação e catarse da psique e à maior parte das perversões, notadamente as sexuais.
Símbolo: N
O ZODÍACO
Nota: As indicações acima são apenas uma primeira fonte de referência, uma vez que
as informações e mecanismos de ação que ocorrem em cada Signo Zodiacal são de grande
complexidade e serão melhor descritas em monografias posteriores.
AS CASAS ASTROLÓGICAS
Denomina-se cúspide de uma casa o seu início, sendo projetada sobre o Zodíaco. As
cúspides mais importantes são o Ascendente e o Meio-Céu. Hoje em dia, existem cerca de
200 maneiras diferentes de calcular as Casas Astrológicas. Os métodos em que o Ascendente
corresponde à cúspide da casa I e o Meio-Céu, ao início da casa X são denominados Sistemas
de Casas Quadrantes.
Os sistemas de casas mais utilizados atualmente são Placidus, Regiomontanus e
Iguais, sendo que este último não é quadrante. Outros métodos coexistem de acordo com a
Escola Astrológica que os defende. Por exemplo, a Escola Huber utiliza-se do Sistema de
Casas de Koch; a Escola de Hamburgo, privilegia o Sistema de Casas Horizontais; e assim
por diante.
Nota: As indicações acima são apenas uma primeira fonte de referência, uma vez que
as informações e mecanismos de ação que ocorrem em cada Casa Astrológica são de grande
complexidade e serão melhor descritas em monografias posteriores.
AS DIGNIDADES
Dignidades do 1º Grupo
Domicílio: Signo em que o Astro se encontra em sua máxima força, podendo se
manifestar com total liberdade e independência, sem depender de qualquer outra indicação.
O Signo oposto é denominado Exílio e corresponde ao local de mínima força e capacidade de
manifestação.
Exaltação: Quando o astro se encontra no Signo de sua exaltação, encontra-se
‘honrado’ (Ibn Ezra), podendo se manifestar com força média, mas sem total liberdade e
independência. O Signo oposto é denominado Queda e as restrições aqui impostas não são
tão severas.
Dignidades do 2º Grupo
Triplicidade: Mostram o desenvolvimento do assunto representado pelo Astro,
estabelecendo uma relação de começo, meio e fim (Dorotheus).
Termos: Indicam um indivíduo, fato ou circunstância que coopera para a expressão
do Astro em questão. Acrescenta também uma descrição física.
Face: É a versão ocidental dos decanatos hindus, acrescentando alguma característica
temida pelo nativo, razão pela qual prefiro classificá-la entre as Debilidades (Exílio e Queda).
OS ASPECTOS
Nota: As indicações acima são apenas uma primeira fonte de referência, uma vez que
as informações e mecanismos de ação que ocorrem por meio dos Aspectos serão melhor
descritas em monografias posteriores.
PONTOS COMPLEMENTARES
A INTERPRETAÇÃO
Uma vez conhecidos os conceitos que norteiam cada referência astrológica e definidas
a linha e os objetivos da interpretação, combinam-se os elementos assim obtidos por meio de
um bloco de informações coerente e organizado. Lembrando que é possível combinar
elementos interpretativos das três principais linhas (Tradicional, Psicológica e Cármica) de
uma forma coerente.
O conhecimento das Determinações de Morin, um conjunto de 112 regras de
interpretação astrológica facilita a tarefa de estabelecer medidas de intensidade e atuação a
cada um dos Astros, Signos e Casas. Mas não é a única referência possível, uma vez que
também é possível recorrer aos 146 Aforismos de Bonatti, organizados por Gerome Cardan.
E, uma vez que o Tema radical tenha sido inteiramente compreendido, quaisquer
técnicas complementares (Direções, Trânsitos, etc...) se tornam de fácil entendimento e
elaboração.
Para o aprendizado das técnicas interpretativas aqui envolvidas, recomenda-se uma
escola ou professor de confiança, tendo em mente que se trata de um estudo ilimitado e de
uma prática constante. É semelhante ao aprendizado de um novo idioma que emprega
caracteres (símbolos) diferentes aos quais estávamos habituados, mas que proporciona
enorme alcance de orientação e referências. Quanto tempo você levou para aprender a ler?
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Elaborado por Henrique G. Wiederspahn, versão 3/2008.
Revisado por Patrícia Valente (www.patriciavalente.com.br)