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Domínio I – ESPAÇO

Metas Curriculares: Tempos


Organização dos Conteúdos no Manual
Subdomínio / Objetivo Geral / Descritores letivos
Universo 1.1 Constituição do Universo 2
1. Conhecer e compreender a constituição do Universo, localizando a • Identificação de diferentes tipos de corpos celestes, fazendo referência à sua organização em estruturas
Terra, e reconhecer o papel da observação e dos instrumentos na sucessivamente maiores e complexas. Dar relevo a:
nossa perceção do Universo. – estrelas e planetas, sua distinção e leve abordagem da relação entre massa, cor e temperatura à superfície das
1.1 Distinguir vários corpos celestes (planetas, estrelas e sistemas estrelas;
planetários; enxames de estrelas, galáxias e enxames de galáxias). – organização de estrelas e planetas em sistemas planetários;
1.2 Indicar o modo como os corpos celestes se organizam, localizando – enxames de estrelas e tipos de enxames;
a Terra. – galáxias, sua constituição, tipo de galáxias e a organização em enxames e superenxames de galáxias.
1.3 Indicar qual é a nossa galáxia (Galáxia ou Via Láctea), a sua forma • Caracterização da Via Láctea e do Grupo Local.
e a localização do Sol nela. • Identificação da posição da Terra no Universo.

1.4 Indicar o que são constelações e dar exemplos de constelações 1.2 Observação do céu 2
visíveis no hemisfério Norte (Ursa Maior e Ursa Menor) e no • Referência à esfera celeste, horizonte de lugar e cúpula celeste que o envolve.
hemisfério Sul (Cruzeiro do Sul). • Significado e importância das constelações.
1.5 Associar a estrela Polar à localização do Norte no hemisfério Norte • Identificação da posição relativa da Ursa Maior, Ursa Menor e Cassiopeia no céu do hemisfério Norte.
e explicar como é possível localizá-la a partir da Ursa Maior.
• Referência ao movimento aparente das estrelas em volta da estrela Polar.
• Reconhecimento da importância da estrela Polar e da constelação Cruzeiro do Sul para a orientação durante
a noite.

1.6 Indicar que a luz emitida pelos corpos celestes pode ser detetada ou 1.3 Evolução do nosso conhecimento sobre o Universo 2
não pelos nossos olhos (luz visível ou invisível). • Abordagem do significado de luz visível e luz não visível.
1.7 Identificar Galileu como pioneiro na utilização do telescópio na • Distinção entre os modelos geocêntrico e heliocêntrico e identificação dos seus defensores e enquadramento
observação do céu (descobertas do relevo na Lua, fases de Vénus histórico.
e satélites de Júpiter). • Referência a Galileu como pioneiro na utilização do telescópio, algumas das suas descobertas e apoio do modelo
1.8 Caracterizar os modelos geocêntrico e heliocêntrico, enquadrando- heliocêntrico.
-os historicamente (contributos de Ptolomeu, Copérnico e Galileu). • Reconhecimento e explicação da importância da evolução tecnológica no nosso conhecimento atual sobre
1.9 Identificar a observação por telescópios (de luz visível e não o Universo, referindo:
visível, em terra e em órbita) e as missões espaciais (tripuladas e – tipos de telescópios;
não tripuladas) como meios essenciais para conhecer o Universo. – algumas missões espaciais;
1.10 Dar exemplos de agências espaciais (ESA e NASA), de missões – agências espaciais, NASA e ESA, e alguns programas tripulados e não tripulados;
tripuladas (missões Apolo e Estação Espacial Internacional) e não – observatórios no solo.
tripuladas (satélites artificiais e sondas espaciais) e de observatórios • Descrição sumária da formação do Universo – teoria do Big-Bang – e das hipóteses hoje postas para a sua
no solo (ESO). evolução.
1.11 Identificar a teoria do Big-Bang como descrição da origem
e evolução do Universo e indicar que este está em expansão desde
a sua origem.
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Sistema Solar 2.1 Astros do Sistema Solar 3
2. Conhecer e compreender o Sistema Solar, aplicando • Reconhecimento do Sistema Solar como um sistema planetário especial formado há cerca de 5 mil milhões
os conhecimentos adquiridos. de anos e dos diferentes astros que o constituem.
2.1 Relacionar a idade do Universo com a idade do Sistema Solar. • Indicação dos oito planetas, distinção entre os seus movimentos de translação e rotação com a caracterização
2.2 Identificar os tipos de astros do Sistema Solar. das órbitas de translação.
2.3 Distinguir planetas, satélites de planetas e planetas anões. • Distinção entre:
2.4 Indicar que a massa de um planeta é maior do que a dos seus – planetas e satélites, referindo os movimentos de translação e rotação destes;
satélites. – planetas e planetas anões.
2.5 Indicar que as órbitas dos planetas do Sistema Solar são • Referência ao Sol como o astro de maior tamanho e massa do Sistema Solar que tem movimento de rotação
aproximadamente circulares. e de translação na Via Láctea.
2.8 Indicar que o Sol é o astro de maior tamanho e massa do Sistema • Caracterização de:
Solar, que tem movimentos de translação em torno do centro – asteroides, com referência à cintura de asteroides e cintura de Kuiper;
da Galáxia e de rotação em torno de si próprio. – cometas, com órbitas muito alongadas mudando de aspeto à medida que as descrevem;
2.10 Distinguir asteroides, cometas e meteoroides. – meteoroides, que quando caem para a Terra têm a designação de meteoros e meteoritos.
2.11 Identificar, numa representação do Sistema Solar, os planetas,
a cintura de asteroides e a cintura de Kuiper.
2.12 Associar a expressão «chuva de estrelas» a meteoros e explicar
a sua formação, assim como a relevância da atmosfera de um
planeta na sua proteção.

2.6 Ordenar os planetas de acordo com a distância ao Sol e classificá- 2.2 Os planetas e as características que os distinguem 2
-los quanto à sua constituição (rochosos e gasosos) e localização • Classificação dos planetas em rochosos e gasosos e em interiores e exteriores.
relativa (interiores e exteriores). • Apresentação do significado de período de translação e de rotação dos planetas.
2.7 Definir períodos de translação e de rotação de um astro. • Comparação dos períodos de translação e de rotação dos vários planetas com os correspondentes períodos
2.9 Interpretar informação sobre planetas contida em tabelas, gráficos da Terra.
ou textos, identificando semelhanças e diferenças, relacionando • Interpretação de informação sobre os diferentes planetas contida em gráficos e tabelas.
o período de translação com a distância ao Sol e comparando • Reconhecimento das principais características e comparação dos planetas entre si.
a massa dos planetas com a massa da Terra.
• Referência a exoplanetas.
2.13 Concluir que a investigação tem permitido a descoberta de outros
sistemas planetários para além do nosso, contendo exoplanetas,
os quais podem ser muito diferentes dos planetas do Sistema
Solar.
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Distâncias no Universo 3.1 Distâncias na Terra, no Sistema Solar e para além do Sistema Solar 4
3. Conhecer algumas distâncias no Universo e utilizar unidades de • Revisão sobre:
distância adequadas às várias escalas do Universo. – unidades de distância conhecidas e símbolos, com indicação da unidade SI, múltiplos, submúltiplos e sua
3.1 Converter medidas de distância e de tempo às respetivas unidades relação;
do SI. – unidades de tempo conhecidas e símbolos com indicação da unidade SI e relação entre elas;
3.2 Representar números grandes com potências de base dez – conversão de unidades de distância e de tempo.
e ordená-los. • Explicação da representação de números grandes com potências de base dez (notação científica).
3.3 Indicar o significado de unidade astronómica (ua), converter • Reconhecimento da necessidade de adequar as unidades de distância a utilizar às dimensões do sistema a medir.
distâncias em ua a unidades SI (dado o valor de 1 ua em unidades • Significado de unidade astronómica, ua, identificando o seu valor expresso em quilómetros.
SI) e identificar a ua como a unidade mais adequada para medir • Reconhecimento da unidade astronómica como a mais adequada para exprimir distâncias no Sistema Solar.
distâncias no Sistema Solar.
• Significado do ano-luz e seus submúltiplos, identificando o seu valor expresso em quilómetros.
3.4 Construir um modelo de Sistema Solar usando a ua como unidade
e desprezando as dimensões dos diâmetros dos planetas. • Reconhecimento do ano-luz como unidade adequada para exprimir distâncias além do Sistema Solar.
3.5 Interpretar o significado da velocidade da luz, conhecido o seu
valor.
3.6 Interpretar o significado de ano-luz (a.l.), determinando o seu
valor em unidades SI, converter distâncias em a.l. a unidades SI
e identificar o a.l. como a unidade adequada para exprimir
distâncias entre a Terra e corpos fora do Sistema Solar.

A Terra, a Lua e forças gravíticas 4.1 Os movimentos da Terra e suas consequências 4


4. Conhecer e compreender os movimentos da Terra e da Lua. • Partindo do significado e valor do período de rotação da Terra, associar a ocorrência do dia e da noite, num
4.1 Indicar o período de rotação da Terra e as consequências da rotação mesmo local, à rotação da Terra.
da Terra. • Interpretação da ocorrência simultânea do dia e da noite em cada metade da superfície terrestre.
4.2 Medir o comprimento de uma sombra ao longo do dia, traçar um • Identificação de diferenças que ocorrem no mesmo lugar da Terra, ao longo do dia, como: inclinação dos raios
gráfico desse comprimento em função do tempo e relacionar esta solares e aquecimento da superfície terrestre, relacionando-as com o movimento de rotação.
experiência com os relógios de sol. • Reconhecimento de consequências do movimento de rotação da Terra: sucessão do dia e da noite no mesmo lugar
4.3 Explicar como nos podemos orientar pelo Sol à nossa latitude. da Terra; movimento aparente do Sol, durante o dia; movimento aparente das estrelas durante a noite.
4.4 Indicar o período de translação da Terra e explicar a existência • Descrição do movimento aparente do Sol na Esfera Celeste e orientação pelo Sol, à nossa latitude, durante o dia.
de anos bissextos. • Descrição do movimento aparente do Sol na Esfera Celeste e interpretação da orientação pelo Sol à nossa latitude
4.5 Interpretar as estações do ano com base no movimento de durante o dia.
translação da Terra e na inclinação do seu eixo de rotação • Verificação das variações da sombra dos objetos durante o dia e utilização da sombra na orientação.
relativamente ao plano da órbita.
• Partindo do significado e valor do período de translação da Terra explicar a ocorrência de anos bissextos.
4.6 Identificar, a partir de informação fornecida, planetas do sistema
solar cuja rotação ou a inclinação do seu eixo de rotação não
permite a existência de estações do ano.
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4.7 Associar os equinócios às alturas do ano em que se iniciam • Identificação de diferenças que ocorrem no mesmo lugar da Terra, à mesma hora, ao longo do ano, como:
a primavera e o outono e os solstícios às alturas do ano em que inclinação dos raios solares; aquecimento da superfície terrestre e da diferente duração do dia e da noite,
se iniciam o verão e o inverno. relacionando-as com o movimento de translação da Terra e a inclinação do eixo de rotação.
4.8 Identificar, num esquema, para os dois hemisférios, os solstícios • Interpretação da ocorrência das estações do ano e do facto de serem inversas nos dois hemisférios com base no
e os equinócios, o início das estações do ano, os dias mais longo movimento de translação da Terra e da inclinação do eixo de translação.
e mais curto do ano e as noites mais longa e mais curta do ano.
• Referência a planetas onde não existem estações do ano devido à orientação do seu eixo de rotação.

4.9 Identificar a Lua como o nosso único satélite natural, indicar 4.2 Movimentos da Lua e fases da Lua 2
o seu período de translação e de rotação e explicar por que razão, • Interpretação do facto de a Lua voltar para a Terra sempre a mesma face.
da Terra, se vê sempre a mesma face da Lua. • Identificação das principais fases da Lua, da sua sequência e do que há de diferente quando observada
4.10 Interpretar, com base em representações, as formas como vemos a de hemisférios diferentes.
Lua, identificando a sucessão das suas fases nos dois hemisférios. • Distinção entre o aspeto da Lua vista da superfície terrestre e fora da Terra.
• Interpretação dos motivos da existência de fases da Lua.
4.11 Associar os termos sombra e penumbra a zonas total 4.3 Os eclipses 2
ou parcialmente escurecidas, respetivamente. • Significado de eclipse e de um astro.
4.12 Interpretar a ocorrência de eclipses da Lua (total, parcial, • Descrição de eclipses:
penumbral) e do Sol (total, parcial, anular) a partir de – totais, parciais e penumbrais da Lua;
representações, indicando a razão da não ocorrência de eclipses – totais, anulares e parciais do Sol, associando-os às correspondentes fases da Lua.
todos os meses. • Interpretação dos motivos de existência de eclipses e do facto de nem sempre ocorrerem eclipses quando é lua
cheia e lua nova.

5. Compreender as ações do Sol sobre a Terra e da Terra sobre a Lua 4.4 Forças: o que são 2
e corpos perto da superfície terrestre, reconhecendo o papel da força • Deteção de forças por observação dos seus efeitos.
gravítica. • Classificação de forças: de contacto e à distância.
5.1 Caracterizar uma força pelos efeitos que ela produz, indicar • Caracterização da força como grandeza vetorial, com identificação dos elementos de forças representadas por
a respetiva unidade no SI e representar a força por um vetor. vetores e representação de forças.
5.2 Indicar o que é um dinamómetro e medir forças com dinamómetros, • Interpretação de escalas de dinamómetros e medição de forças com dinamómetros.
identificando o valor da menor divisão da escala e o alcance do
aparelho.
5.3 Concluir, usando a queda de corpos na Terra, que a força gravítica
se exerce à distância e é sempre atrativa.
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5.4 Representar a força gravítica que atua num corpo em diferentes 4.5 Força gravítica 2
locais da superfície da Terra. • Identificação e caracterização da força gravítica como responsável pela queda de corpos em diferentes locais,
5.5 Indicar que a força gravítica exercida pela Terra sobre um corpo informando o significado de vertical de lugar e de sentido descendente.
aumenta com a massa deste e diminui com a distância ao centro • Informação de que:
da Terra. – a força gravítica que atua nos corpos aumenta quando a massa dos corpos é maior e quando a distância ao
5.11 Indicar que a Terra e outros planetas orbitam em torno do Sol centro da Terra diminui;
e que a Lua orbita em torno da Terra devido à força gravítica. – a força gravítica que atua num corpo depende do planeta onde o corpo se encontra.
• Constatação de que a força que mantém os planetas nas suas órbitas é a força gravítica exercida pelo Sol, e a que
mantém os satélites nas suas órbitas é a força gravítica exercida pelos respetivos planetas.

5.6 Associar o peso de um corpo à força gravítica que o planeta exerce 4.6 Peso e massa 3
sobre ele e caracterizar o peso de um corpo num dado local. • Distinção entre massa – grandeza escalar e peso – grandeza vetorial e suas unidades SI de medida.
5.7 Distinguir peso de massa, assim como as respetivas unidades SI. • Medição do peso de massas marcadas com o dinamómetro para concluir a relação de proporcionalidade direta
5.8 Concluir, a partir das medições do peso de massas marcadas, entre peso e massa de corpos diferentes no mesmo lugar da Terra.
que as grandezas peso e massa são diretamente proporcionais. • Reconhecimento do peso como grandeza variável, para o mesmo corpo, com a altitude e a latitude e interpretação
5.9 Indicar que a constante de proporcionalidade entre peso e massa dessas variações.
depende do planeta e comparar os valores dessa constante • Significado da constante de proporcionalidade direta entre peso e massa e comparação do valor da constante
à superfície da Terra e de outros planetas a partir de informação na Terra, nos planetas do Sistema Solar e na Lua.
fornecida. • Reconhecimento do peso como grandeza variável, para o mesmo corpo, de planeta para planeta.
5.10 Aplicar, em problemas, a proporcionalidade direta entre peso
e massa, incluindo a análise gráfica.
5.12 Indicar que a física estuda, entre outros fenómenos do Universo,
os movimentos e as forças.

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