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História de Thomas

Capítulo 1: Bendita Vida


Thomas inicialmente era um jovem que vinha de uma família real,
nobres eram seus pais. Sua mãe era uma jovem bela, intelectual e forte,
seu nome era Amber, e seu pai era um homem poderoso, forte e
ambicioso, era nomeado Chris. O garoto era muito inteligente, sempre
tirava as notas mais altas da turma, tinha muito apoio dos pais e
educação, porém ele tinha uma paixão, a história, ele adorava os contos
passados, mitologias, deuses, demônios, guerreiros.
Sua maior inspiração era sua mãe, que o influenciou a tomar o rumo da
história, eles liam vários livros juntos, até já escreveram juntos. Mas não
era só ler e ver contos históricos que interessava Thomas, uma de suas
paixões também era a música, os instrumentos, ele amava, sua mãe
também o ensinou a tocar vários e vários tipos de instrumentos
diferentes, tantos de sopro quanto de corda. Seu pai, seu grande herói,
guerreiro e honrado, o ensinou a lutar e a sobreviver, ele o ensinou como
era viver no mundo real, e os males que ele iria enfrentar, o velho era um
pouco rabugento e frio as vezes, mas era pelo bem do garoto, ele podia
ser rude quanto for, mas tinha um bom coração e amava seu filho.
Até que certo dia, descobriram que sua mãe estava grávida, e foi um
grande choque para todos, porém Thomas estava animadíssimo para a
chegada de seu irmãozinho, e nesse dia, ele prometeu a si mesmo que o
protegeria de todos os maus. Meses se passaram e o dia d chegara, o
parto do irmão foi bem corrido, mas no final acabou dando tudo certo,
estava lá o mais novo membro da família Brutto, Elias era seu nome. Ao
olhar para o bebê, Thomas emocionou-se, seus olhos brilhavam, ele não
via a hora de ensinar tudo que ele aprendeu para seu pequeno irmão.
Anos se passaram, e Thomas e Elias se tornaram inseparáveis, eles eram
unha e carne, Thomas o ensinou várias coisas, e fizeram muitas bagunças
juntos, eles eram os bagunceiros do bairro, todos os vizinhos os odiavam,
porém os respeitavam, pois eles faziam justiça pela região, salvavam gatos
e cachorros, ajudavam idosas, e propagavam a paz pelo bairro. Eram
nomeados os guris da vizinhança. Os tempos de paz eram incríveis, eles
se divertiam muito com a família e os amigos, eram felizes, eram
amados...
Capítulo 2: Prefácio do Caos
Certo dia depois de vários anos, estavam lá, todos em casa, fazendo suas
rotinas diárias, sua mãe estava anotando algumas coisas, seu irmão estava
fazendo algumas pinturas pois ele encontrou sua paixão, a arte. E Thomas
estava lá, com seu grande livro sobre mitologia, o nome do livro era
Mythologia omnia, ele falava de tudo sobre mitologias e deuses, o seu
autor era Prometeus. Estava tudo calmo, até que escutaram a porta
batendo com força, Thomas rapidamente foi em direção, e estava lá, seu
pai enxarcado por causa da chuva forte, ele estava com um olhar de medo
absoluto, Thomas pergunta o que aconteceu, e seu pai responde: “O caos
está vindo, precisamos nos apressar, não podemos mais perder tempo, a
sombra voltou!”
Seu pai explicou a situação direito para a família, assim deixando todos
apavorados. A sombra, um grupo de neonazistas assassinos, estava à solta
novamente, e que todos que viviam na superfície estavam condenados, o
grupo estava mais forte do que nunca, e estavam prontos para exterminar
toda a humanidade. Porém Liberty também não deixaria barato, e então a
família real iria confronta-los da mesma maneira. Chris, olhou para Amber,
com um olhar sério e desesperado, ela olha para ele... E entende bem o
que ele está tentando dizer. Ele suspira.... E lança uma proposta para os
filhos, ele explica que há muitos anos eles tentam fazer um super ser
humano indestrutível, que nem o deus mais forte poderia mata-lo, já
tiveram poucos humanos que sobreviveram à isso, porém o custo foi alto,
e posteriormente morriam, porém os cientistas disseram que o sangue
real tinha um DNA incomum, que era compatível com os testes científicos,
e que precisaria ter uma idade juvenil para fazer tal experimento, porém
os cientistas tinham medo em testar em membros da família real, pois os
efeitos seriam irreversíveis...
Após o pai dizer isso para a tentativa de proteção aos filhos, eles ficaram
calados, e o silêncio permaneceu. Olharam para o rosto de cada um, com
olhares deprimidos e chocados. Thomas responde: “eu faço”. Elias
responde bravamente que não, e quem faria era ele. Então Thomas fala:
“calado irmão, eu sou o mais velho, e eu não quero que te arisques, farei
isso e protegerei a todos, sou eu e ponto final”. Uma lágrima cai do rosto
de Thomas, e todos ali que estão em sua volta acabam-se de chorar, todos
envolta o abraçam, e dão seus apoios, seus pais perguntam se ele tem
certeza de sua decisão, e Thomas diz... Que nunca teve tanta certeza na
vida.
Então, alguns dias se passaram e o caos já tinha tomado conta de uma
grande parte da cidade, os soldados já não estavam mais segurando o
grupo da sombra, eles eram fortes demais, o mundo estava em completo
declínio. E então chegou o dia do grande experimento, um tempo antes
Thomas falou com seus pais, e chegou à decisão absoluta, ele realmente ia
fazer aquela loucura. Sua mãe, chorando, lhe deu sua flauta transversal
para o jovem e disse “filho, quando tú acordar, quero que tú toque o mais
belo som que conseguiste, e volte para os meus braços, eu estarei te
esperando”. Ele pega a flauta, e escorre uma lágrima, mesmo ele forçando
para não chorar. Seu pai, o entrega o seu medalhão dos Brutto, escrito no
aço “nós somos indestrutíveis”. O pai beija sua testa, e lhe dá um abraço
apertado, e diz: “você é forte demais, nada pode matar você, quero que
volte para nós filho, e salve o mundo”.
Depois de tudo isso, Thomas vai em direção à sala de experimentos do
laboratório central, e então finalmente chega. E estão lá todos os
cientistas e os cirurgiões, mas algo o impede de fazer o experimento, seu
irmão invade a sala com gritos e choros, os seguranças e os cirurgiões
tentam o impedir, mas ele chega aos pés do irmão e diz: “NÃO! QUEM
FARÁ SOU EU! EU NÃO QUERO QUE VOCÊ MORRA! POR FAVOR ME
DEIXE IR NO SEU LUGAR!”. Thomas olha para o seu irmão chorando aos
seus pés, e começa a sorrir, e fala “Irmão querido, você acha que eu vou
morrer? Eu já disse que vou voltar pra vocês, apenas me espere você vai
ver, não a nada que me impeça de voltar para você, aliás somos os guris
da vizinhança né? Somos heróis. Acalme-se, eu votarei, eu tenho que
voltar”. Ele enxuga as lágrimas do irmão, e beija sua testa lentamente... O
caçula chora no chão, e ele olha com um sorriso no rosto e cheio de
lagrimas, e então os seguranças o tiram da sala.
Então, após todo o furdunço, Thomas se arruma, guarda sua flauta e seu
medalhão, e vai para o experimento, ele entra numa espécie de cápsula, e
então olha para todos os cirurgiões e fecha os olhos. E então... Tudo
apaga, era... Tanta dor. Doía tanto que nem é possível descrever, decepar
um osso um osso não se compararia com essa dor... Na cápsula soltava
um gás mortal, ela derretia e implodia a pele e os órgãos do jovem, porém
ao mesmo tempo existia outro gás que regenerava a pele necrosada, além
das injeções e de todos os medicamentos que eles inseriam em Thomas, e
foi assim por dias... Semanas... Meses? Thomas só lembrava de acordar e
desmaiar novamente por causa da dor, ele não aguentava mais, porém
era necessário. Até que chegou um dia... Que tudo parou, a dor parou, o
mundo parou.

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