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Descrição
Caso concreto.
Policiais agiram em legítima defesa em confronto com sem-terra, afirma PF Conclusão faz
parte do inquérito que apura caso ocorrido no dia 7 de abril. No enfrentamento, em Quedas
sudoeste/noticia/2016/07/
A Polícia Federal concluiu que os policiais militares que entraram em confronto com
integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Quedas do
Iguaçu, no oeste do Paraná, agiram em legítima defesa. A conclusão faz parte do
inquérito policial federal que investiga o enfrentamento ocorrido no dia 7 de abril,
quando dois sem-terra morreram e ao menos seis ficaram feridos. Em nota, a PF diz que
foram ouvidas 28 pessoas, feitas perícias em veículos, além da simulação do confronto e
a necropsia no corpo dos dois mortos. “Concluiu-se que a ação policial resultou da
utilização proporcional do uso da força em legítima defesa, não tendo sido detectado
excesso por parte dos policiais envolvidos”, aponta o documento. O inquérito, que será
encaminhado ao Ministério Público Estadual (MP-PR) em Quedas do Iguaçu, relata ainda
que nenhum integrante do MST foi indiciado, já que nenhuma outra pessoa portava
“armas de fogo no momento do confronto, exceto dois integrantes que vieram a falecer
no local” e os policiais. Detalhes sobre o que foi apurado pela PF devem ser informados
pelo delegado responsável pelo caso em uma coletiva de imprensa marcada para as 17h
na delegacia de Cascavel. Ao G1 a assessoria de imprensa do MST informou que os
advogados que atuam no caso ainda não receberam o resultado do inquérito e que por
isso não devem se pronunciar por enquanto. Investigações
O caso também é investigado internamento pela Polícia Militar e pela Polícia Civil, cujo
inquérito foi encaminhado no dia 15 de abril incompleto ao Ministério Público (MP-PR),
que o devolveu e solicitou mais informações. Na época, a delegada Ana Karine Palodetto
declarou que, pela falta de depoimentos de alguns sem-terra que foram intimados e não
compareceram à delegacia, não foi possível definir de quem partiu o primeiro tiro.
Tanto os policiais como os sem-terra garantem que foram vítimas de uma emboscada,
mas divergem nas versões. Enquanto um dos integrantes do MST feridos e detidos no
mesmo dia do confronto diz que a polícia foi a primeira a atirar, outro afirma ter partido
dos próprios sem-terra o primeiro disparo. Esta é a mesma versão defendida pelo
advogado do MST, Claudemir Torrente Lima, o qual acrescenta inclusive que os
acampados foram atingidos pelas costas. O confronto ocorreu na Linha Fazendinha,
próximo ao acampamento Dom Tomás Balduíno, quando policiais ambientais disseram
ter sido acionados para atender um suposto princípio de incêndio na área de
reflorestamento da Araupel. Na época, o acampamento reunia 2,5 mil famílias.
Questão objetiva.
Determinado policial, ao cumprir um mandado de prisão, teve de usar a força física para
conter o acusado. Após a concretização do ato, o policial continuou a ser fisicamente
agressivo, mesmo não havendo a necessidade. Nessa situação hipotética, o policial: