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DA JUSTIÇA GRATUITA.
1
Tratando-se de pessoa física, a justiça gratuita deve ser concedida à vista da
simples afirmação da parte, uma vez que essa goza de presunção juris tantum de
veracidade (art.99, §3º do CPC); STJ; 5ª turma. REsp. 243.386.2[2]
SUPORTE FÁTICO.
3
Desde a data em que se imitiu na posse da unidade a parte autora vem
observando o surgimento de inúmeros problemas internos e externos de sua moradia, tais como
deficiência e subdimensionamento nas instalações hidráulicas e elétricas, rachaduras e trincas
nos pisos e revestimentos, umidade ascendente e descendente, falhas de impermeabilização,
deterioração do reboco e pintura, infiltrações pelo teto e janelas entre inúmeros outros,
minuciados no laudo preliminar que se junta.
A CEF, por atuar como agente executor do “Programa Minha Casa Minha
Vida – PMCMV”, conforme artigo 9º da Lei nº 11.977/2009 que dispõe sobre o PMCMV, é
incontestavelmente responsável pelos danos e prejuízos causados à parte autora.
“50. Quanto ao acompanhamento das obras, de acordo com os subitens 3.4.5.1 e 3.4.5.2
do Manual Caixa AE098 (versão 8), os técnicos da Caixa devem efetuar duas vistorias
mensais em empreendimentos com até quinhentas unidades habitacionais, podendo ser
realizadas vistorias adicionais naqueles com mais unidades. [...]. Conforme os subitens
3.4.3.5 e 3.4.3.5.1 do citado manual, os serviços executados com qualidade ou materiais
inadequados ou em desacordo com os projetos não podem ser considerados no percentual
aferido do período.” (p. 20 - grifamos)
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Da conclusão, vale transcrever o seguinte excerto:
“CIVIL. PROCESSO CIVIL. SFH. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA. VÍCIOS DE
CONSTRUÇÃO. LEGITIMIDADE PASSIVA DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.
APELAÇÃO PROVIDA. 1. Trata-se de apelação contra sentença que declarou a
ilegitimidade da Caixa Econômica Federal para compor o polo passivo em ação onde se
busca indenização por vício de construção.
3. Demais disso, a CEF foi responsável pelo financiamento da obra e pela seleção prévia
da construtora que edificou o empreendimento, o que se pode configurar, ao menos, culpa
in eligendo, a depender do apurado na instrução probatória.
4. Da mesma forma seria possível vislumbrar a culpa in vigilando, pois, nesses casos, a
fiscalização realizada pela CEF não ocorre apenas em função de seu interesse em que o
empréstimo seja utilizado para os fins descritos no contrato de mútuo, mas também para
zelar pela correta execução do programa destinado a produção de imóveis para a
população de baixa renda;
Por oportuno, vale colacionar outra recente decisão proferida pelo Superior
Tribunal de Justiça referente à legitimidade da CEF envolvendo danos físicos nos imóveis do
“Programa Minha Casa Minha Vida”:
Trata-se de recurso especial interposto por RAPHAEL DA SILVA com fundamento no art.
105, III, a e c, da Constituição Federal, contra acórdão prolatado pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região assim ementado: ADMINISTRATIVO. INDENIZAÇÃO. OBRA.
ATRASO NA ENTREGA. IMÓVEL FINANCIADO DENTRO DO PROGRAMA MINHA CASA
MINHA VIDA. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. LEI 11.977/2009. LEI
12.424/2011. É incontestável a ilegitimidade passiva da Caixa Econômica Federal para
responder pelos danos decorrentes do atraso na entrega do imóvel, pois, no caso presente,
apenas financiou a aquisição do bem (e-STJ, fl. 555). Opostos embargos de declaração,
restaram rejeitados (e-STJ, fls. 574/578). Nas razões do recurso especial, o recorrente
alega, além de dissídio jurisprudencial, ofensa aos arts. 2º, I, e 9º, ambos da Lei
nº12.424/2011, sustentando, em síntese, que a Caixa Econômica Federal possui
legitimidade para responder à presente demanda, de vez que atua como agente financeiro
gestor do programa governamental "Minha Casa Minha Vida". Sem contrarrazões (e-STJ, fl.
726). O recurso foi admitido na origem (e-STJ, fl. 729). É o relatório. Decido. Emergem dos
autos que RAPHAEL DA SILVA ajuizou ação ordinária de indenização por danos morais e
materiais pretendendo reparação pelo fato do atraso na entrega do imóvel adquirido da
empresa Terra Nova Rodobens Incorporadora Imobiliária Palhoça III SPE Ltda., financiado
e gerido pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, qual seja: uma casa no Condomínio
Moradas da Palhoça III. O magistrado de primeiro grau acolheu o pedido de indenização
por dano moral, condenando as rés no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), bem como
a ressarcirem o montante despendido pelo promitente comprador com o pagamento de
aluguéis entre 3 de janeiro e 3 de dezembro de 2012. O Tribunal de origem deu provimento
ao apelo manifestado pela CAIXA e declarou sua ilegitimidade passiva, razão pela qual
anulou a sentença em razão da incompetência da Justiça Federal para processar e julgar o
feito, determinando, por conseguinte, a remessa dos autos à Justiça Estadual. A
irresignação merece prosperar. É cediço que, em se tratando de empreendimento de
natureza popular, destinado a mutuários de baixa renda, o agente financeiro é parte
legítima para responder, solidariamente, por ato ilícito na construção de imóvel cuja obra foi
por ele financiada com recursos do Sistema Financeiro da Habitação A propósito, confiram-
se os seguintes precedentes: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. NEGATIVA
DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. CONTRATO VINCULADO AO
SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. ILEGITIMIDADE DO AGENTE FINANCEIRO
PARA RESPONDER POR INADIMPLEMENTO CONTRATUAL DA CONSTRUTORA. 1.
Inocorrente a apontada negativa de prestação jurisdicional, porquanto as questões
submetidas ao Tribunal 'a quo' foram suficiente e adequadamente apreciadas, com
abordagem integral do tema e fundamentação compatível. 2. A legitimidade do agente
financeiro para responder por ato ilícito relativo ao contrato de financiamento ocorre apenas
quando atua como agente executor de políticas federais para a promoção de moradia para
pessoas de baixa ou renda, promotor da obra, quando tenha escolhido a construtora ou
tenha qualquer responsabilidade relativa à elaboração ao projeto. 3. Decisão agravada
mantida pelos seus próprios fundamentos. 4. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.
(AgRg no REsp nº 1.203.882/MG, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO,
Terceira Turma, DJe 26/2/2013) RECURSO ESPECIAL. SISTEMA FINANCEIRO DA
HABITAÇÃO. VÍCIOS NA CONSTRUÇÃO DE IMÓVEL CUJA OBRA FOI FINANCIADA.
LEGITIMIDADE DO AGENTE FINANCEIRO. 1. Em se tratando de empreendimento de
natureza popular, destinado a mutuários de baixa renda, como na hipótese em julgamento,
o agente financeiro é parte legítima para responder, solidariamente, por vícios na
construção de imóvel cuja obra foi por ele financiada com recursos do Sistema Financeiro
da Habitação. Precedentes. 2. Ressalva quanto à fundamentação do voto-vista, no sentido
de que a legitimidade passiva da instituição financeira não decorreria da mera circunstância
de haver financiado a obra e nem de se tratar de mútuo contraído no âmbito do SFH, mas
do fato de ter a CEF provido o empreendimento, elaborado o projeto com todas as
especificações, escolhido a construtora e o negociado diretamente, dentro de programa de
habitação popular. 3. Recurso especial improvido. (REsp nº 738.071/SC, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, Quarta Turma, DJe 9/12/2011) È o caso dos autos, porquanto se trata
de obra do programa do Governo Federal "Minha Casa Minha Vida", circunstância que atrai
a legitimidade passiva da CEF. Nessas condições, DOU PROVIMENTO ao recurso
especial para reconhecer a legitimidade da Caixa Econômica Federal para figurar no pólo
passivo da demanda, determinando o retorno dos autos ao Tribunal de origem para que
prossiga no julgamento do recurso de apelação, como entender de direito. Publique-se.
Intimem-se. Brasília, 30 de abril de 2015.” (AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº
1.493.100/SC. RELATOR MINISTRO MOURA RIBEIRO. DJe, 11/05/2015 - grifo nosso).
Resta claro que se deve observar que em sendo a Caixa Econômica Federal
uma instituição financeira pública (art. 17 c/c 22 a 24 da Lei 4.595/1964), se lhe aplica
entendimento fixado pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Superior Tribunal de Justiça acerca
da incidência das normas cogentes do Código de Defesa do Consumidor.
Logo, resta clarividente que a relação jurídica atrai a aplicação das regras
previstas na Lei nº 8.078/90, tanto em razão da defesa do consumidor ser princípio de ordem
econômica, previsto no inciso V, do artigo 170, da Constituição Federal, como por ser garantia
individual e coletiva dos cidadãos previsto no artigo 5º, inciso XXXII, da Carta Constitucional,
pelo que deve ser aplicado tal ordenamento jurídico naquilo que se fizer necessário, em especial
em relação à nulidade das cláusulas abusivas e da inversão do ônus da prova.
1. De acordo com o disposto no art. 24 da Lei n.º 11.977/09 c/c art. 25 do Estatuto da
FGHab, a Caixa Econômica Federal-CEF é a administradora do Fundo Garantidor da
Habitação Popular -FGHab, que, por sua vez, é o responsável pela garantia securitária do
imóvel em questão. O próprio contrato prevê o comprometimento do FGHab em
determinadas situações nele elencadas, o que justifica a presença da CEF e revela a sua
legitimidade para figurar no polo passivo da presente demanda. 2. Tendo a Caixa
Econômica Federal-CEF que integrar a lide, resta confirmada, por conseguinte, a
competência da Justiça Federal para o processamento e julgamento do feito.” (TRF4, AC
5003637-26.2014.404.7115, Quarta Turma, Relator LUÍS ALBERTO D'AZEVEDO
AURVALLE, D.E 03/12/2014)” (grifo nosso)
DO DEVER DE INDENIZAR.
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O Código Civil em seu art. 186 dispõe que:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Mesmo nos casos em que a CEF tenha agido apenas como mero agente
financeiro, nos termos dos julgados já colacionados, não há como afastar sua responsabilidade
de indenizar, eis que é gestora do FGHAB - Fundo Garantidor da Habitação Popular, utilizado
como garantia securitária em Contratos de Financiamento Habitacional para Pessoa Física.
Ressalta-se que o referido fundo, pago mensalmente pelo mutuário, tem por
finalidade garantir o pagamento da prestação mensal em caso de desemprego, redução
temporária da capacidade de pagamento, como também de assumir o saldo devedor do
financiamento imobiliário em caso de morte e invalidez permanente, e das despesas de
recuperação relativas a danos físicos ao imóvel para mutuários6[6].
No “Programa Minha Casa Minha Vida”, a CEF atua de duas formas distintas.
A primeira, em que contrata a execução do empreendimento com determinada construtora,
responsabilizando-se pela entrega legalizada dos imóveis concluídos. Uma vez contratados, os
imóveis ficam sob responsabilidade exclusiva do FAR7[7] e integram seu patrimônio até que
sejam alienados pelos destinatários finais.
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DA FORMA DE INDENIZAR.
DO DANO MORAL.
Neste sentido a moradia própria é o sonho que move o homem 8[8] e todas as
famílias, reveladores de segurança e melhor condição de vida. São sonhos e expectativas
frustradas a mais não poder.
É intuitivo que a parte autora não tem outra moradia, obrigando-se a conviver
com a situação retratada, absolutamente contrária à promessa e expectativa do que adquiriu e
agora usufrui.
Colhe-se da Jurisprudência:
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APELAÇÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL CONTRATUAL. DANO MORAL.
ARRENDAMENTO RESIDENCIAL COM OPÇÃO DE COMPRA. PROGRAMA "MINHA
CASA, MINHA VIDA". POLÍTICA PÚBLICA DE HABITAÇÃO PARA POPULAÇÃO DE
BAIXA RENDA. PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL. PAR (LEI Nº
10.188/2001). LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM DA ARRENDANTE CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL. RESPONSABILIDADE PELO FATO DO SERVIÇO (ART. 14
DO CDC). EMPREGO DE MATERIAIS NO IMÓVEL EM CONTRARIEDADE ÀS
NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS. VÍCIO OCULTO DA COISA. APELO
IMPROVIDO.
1. Trata-se de pretensões deduzidas em face de Caixa Econômica Federal, buscando
os autores da demanda a condenação dessa empresa pública: no ressarcimento de
despesa que fizeram em imóvel objeto do "Programa de Arrendamento Residencial" de
que trata a Lei nº 10.188/2001; em indenização a título de dano moral; a efetuar obras
de reparo no imóvel arrendado; e, subsidiariamente, a desconstituir o negócio jurídico
celebrado por vício oculto da coisa. 2. Assemelha-se o contrato de arrendamento
residencial negócio jurídico em que se implementa políticas públicas de habitação para
população de baixa renda, anunciado pelo governo federal como programa Minha Casa,
Minha Vida- ao arrendamento mercantil, denominação dada pela legislação pátria ao
contrato de leasing, que se distingue do contrato de locação exatamente por possibilitar
ao arrendatário a opção de compra do bem ao término de vigência do pacto. Assim, no
leasing habitacional em apreço, verifica-se a pertinência subjetiva da arrendante CEF
para compor o polo passivo da ação em razão de exercer a posse indireta do bem
arrendado como consequência de seu domínio. 3. O contrato de arrendamento
residencial firmado entre as partes, exatamente por configurar um amálgama de
financiamento/locação/compra e venda, evidencia ser de consumo a relação
estabelecida entre os contratantes, mormente porque a intenção política é de aquisição
de casa própria, razão por que aplicável na espécie a lei consumerista, que prevê
responsabilidade civil objetiva por defeito do serviço. 4. A constatação de vícios ocultos
no imóvel arrendado foi constatada por laudo pericial, cuja conclusão é no sentido de
que "muitos materiais não estavam condizentes com o padrão mínimo previsto e
contrários às Normas Técnicas Brasileiras". Sólido conjunto probatório, portanto, a
acarretar inequívoca responsabilidade da CEF pelo fato do serviço (art. 14 do CDC). 5.
A configuração do dano moral, em várias situações e, particularmente, como a
observada neste caso concreto, decorre apenas da prática do ato com repercussão na
vítima, tratando-se de hipótese que independe de comprovação de abalo a bem jurídico
extrapatrimonial. Com efeito, conforme atesta a doutrina de direito civil, os danos
morais, ao contrário dos materiais, decorrem da lesão a algum dos aspectos atinentes à
dignidade humana. A repercussão de tais lesões na personalidade da vítima nem
sempre é de fácil liquidação. Contudo, tal é a gravidade da lesão à dignidade, segundo
à ordem constitucional, que se admite presumível o dano moral pelo simples fato da
lesão, independentemente da sua efetiva comprovação. 6. Afigura-se razoável o
arbitramento do dano moral em R$ 10.000,00 (dez mil reais) em vista da constatação do
defeito de construção recair em imóvel objeto de política social, cuja finalidade, em
última análise, vem a ser a consagração do constitucional direito à moradia (art. 6º da
CF/88). 7. Precedentes da 7ª Turma Especializada do Egrégio Tribunal Regional da 2ª
Região. 8. Recurso improvido. (AC 200451010134946, Desembargador Federal
GUILHERME CALMON NOGUEIRA DA GAMA, TRF2 – SEXTA TURMA
ESPECIALIZADA, E-DJF2R – Data:: 29/06/2011 – Página:: 117/118.) (grifamos)
E ainda:
No mais, aplicável o disposto nos arts. 12, §3.º, II e 14, §3.º, I do Código de
Defesa do Consumidor, significando, contrário sensu, que o consumidor não precisa provar a
ocorrência do defeito, pois, ela está presumida (iuris tantum).
A parte junta documento em anexo hábil para comprovar seu vínculo com a
CEF e o imóvel em questão, eis que presente o número de seu contrato juntamente com seu
nome.
Não foi possível a juntada do contrato em seu inteiro teor por conta de que a
CEF não lhe entregou sua via, limitando-se a dar posse e emitir boletos, razão pela qual roga
que ao despachar a inicial, se determine sua exibição, mormente pela aplicação do CDC e a
notória hipossuficiência do requente.
Nada obstante, o documento anexo contém tudo que é preciso para ajuizar a
ação, ou seja, cria o vínculo entre as partes, possuindo o número do contrato firmado entre eles
que lhe dá legitimidade.
Considerando a regra do artigo 319, inciso VII do CPC, a parte autora pode
optar pela realização da audiência conciliatória.
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Fica claro no corpo da peça que a parte autora expressamente postulou junto
ao requerido pela realização dos reparos dos defeitos e danos aqui anunciados.
Com efeito, a parte autora sequer possui telefone fixo, dinheiro para ligação
via celular (0800 deixa por horas na linha) e tampouco tempo para isto, razão por que a
notificação ao agente responsável é suficiente para caracterização de sua mora.
DO PEDIDO.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
Documentos anexos:
1-Procuração.
2-Declaração de hipossuficiência.
3-Documentos pessoais.
4-Comprovante de Residência.
7-Levantamento/vistoria prévia.
Contrarrazões apresentadas.
É o relatório.
VOTO - VENCEDOR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA
PRIMEIRA REGIÃO Gab.15 - Desembargadora Federal
Daniele Maranhão
VOTO
No mesmo sentido:
(...)
6. Apelação provida.
É como voto.
DEMAIS VOTOS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA
PRIMEIRA REGIÃO Gab. 15 - Desembargadora Federal
Daniele Maranhão
APELAÇÃO CÍVEL (198) 1009787-43.2020.4.01.3307
Processo na Origem: 1009787-43.2020.4.01.3307
RELATOR (CONVOCADO) : JUIZ FEDERAL ROBERTO CARLOS DE
OLIVEIRA
APELANTE: ACASSIA ALVES OLIVEIRA
Advogados do(a) APELANTE: ARACELI ORSI DOS SANTOS - SC21758-A,
JULIANO WALTRICK RODRIGUES - SC18006-A
APELADO: CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF
EMENTA
ACÓRDÃO