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2º Ofício Cível –

Belém/PA

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) FEDERAL DA VARA DO JUIZADO


ESPECIAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARÁ.

PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO

AUXÍLIO EMERGÊNCIAL (COVID19)

PAJ nº 2020/003-04307

NEDY SOUZA MORAES, brasileira, desempregada, inscrita no RG: n°


3458870, CPF nº 693.095.582-53, residente e domiciliada na Passagem Nossa Senhora das
Graças 492, CEP 66816-020, bairro Pratinha, Belém/PA, vem com o devido respeito à
presença de V. Exa., por meio da DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO, pelo Defensor
Público que ao final subscreve, promover a presente

AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA


TUTELA DE URGÊNCIA

em face da UNIÃO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público, a ser citada na pessoa do
Procurador da União Advocacia-Geral da União, na Avenida Assis de Vasconcelos, Ed.
Roberto Massud, n. 625, Bairro: Campina, Belém/PA, CEP: 66017-070, Belém, Pará da e
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, instituição financeira sob a forma de empresa pública,
inscrita no CNPJ n° 00.360.305/0001-04, com sede em Brasília - DF e filial na Av.
Governador José Malcher, 2726, Belém/PA.

1 – DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA E PRERROGATIVAS DA DPU

Inicialmente, a postulante requer a concessão dos benefícios da JUSTIÇA


gratuita, com fulcro no art. 98 do CPC, por se tratar de pessoa hipossuficiente, não
dispondo, portanto, de recursos suficientes para arcar com o pagamento das custas

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processuais e honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio e de sua família,


conforme declaração anexa.

Ademais, cabe transcrever o artigo 44, inciso I, da Lei Complementar n°.


80/94, o qual postula como prerrogativa dos membros da Defensoria Pública da União
“receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação
pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-
lhes em dobro todos os prazos”. (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

Assim sendo, a Defensoria Pública da União deverá ser intimada


pessoalmente de todos os atos do presente feito, sob pena de nulidade processual.

2 – DOS FATOS

A requerente, 39 anos de idade, atualmente desempregada, mora sozinha.

Solicitou o auxílio emergencial e este foi indeferido com base no não


preenchimento do critério “Não receber seguro desemprego ou seguro defeso”.

De fato, no momento de solicitar o auxílio, em 03/04/2020, a Requerente


ainda estava recebendo as parcelas do Seguro-Desemprego, uma vez que teve seu
contrato de trabalho encerrado em 14/02/2020.

Contudo, o pagamento do referido Seguro findou-se em 27/07/2020,


momento a partir do qual a autora ficou sem meios de se sustentar, considerando as
dificuldades para encontrar emprego decorrentes das medidas preventivas à pandemia da
COVID-19.

Não se questiona a vedação ao recebimento de Auxílio Emergencial por


beneficiários de Seguro-Desemprego. Ocorre que o Seguro da parte autora cessou em
julho/2020, de modo que a partir de então ela tem satisfeito esse requisito.

Finalmente, por não ter conseguido resolver sua demanda na via


administrativa e por se enquadrar nos requisitos da Lei 13.982/2020 para recebimento do
auxílio emergencial, socorre-se no judiciário a fim de que seja concedida tutela de urgência
para o recebimento do auxílio emergencial e, ao final, seja julgada totalmente procedente a
demanda, confirmando os termos da tutela.

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3 – DO DIREITO

3.1 – DA AUSÊNCIA DE DATA LIMITE PARA REQUERIMENTO DO AUXÍLIO


EMERGENCIAL EM LEI FORMAL

Após um período de análise do cenário global e de ponderação das medidas


que deveriam ser adotadas para controle dos casos de Covid-19 no Brasil, muitos Estados e
Municípios foram levados a efetivar medidas de restrição da locomoção/circulação de
pessoas.

Dessa forma, alguns Estados como o Ceará, adotaram medidas mais severas
como o Lockdown.

Isto posto, medidas como essas resultaram em limitação ou suspensão


temporária das atividades econômicas, gerando inúmeras consequências para aqueles
indivíduos que trabalham informalmente, assim como aqueles que ficaram desempregados
em decorrência de eventuais questões financeiras.

Assim, ante a massa de trabalhadores informais, desempregados, e pessoas


socialmente vulneráveis, o Poder Executivo foi demandado a tomar medidas a garantir
minimamente a subsistência dessas pessoas.

O Congresso Nacional aprovou a Lei nº. 13.982 de 2 de abril de 2020, com o


objetivo de estabelecer medidas excepcionais de proteção social a serem adotadas durante
o período de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente do Covid19, instituindo o benefício de Auxílio emergencial, conforme se observa
pelo art. 2º da referida lei:

Art. 2º “Durante o período de 3 (três) meses, a contar da publicação desta Lei,


será concedido auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais)

mensais ao TRABALHADOR que cumpra cumulativamente os seguintes

requisitos:

I - seja maior de 18 (dezoito) anos de idade;

II - não tenha emprego formal ativo;


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III - não seja titular de benefício previdenciário ou assistencial ou beneficiário


do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal,
ressalvado, nos termos dos §§ 1º e 2º, o Bolsa Família;

IV - cuja renda familiar mensal per capita seja de até 1/2 (meio) salário-
mínimo ou a renda familiar mensal total seja de até 3 (três) salários mínimos;

V - que, no ano de 2018, não tenha recebido rendimentos tributáveis acima


de R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e
setenta centavos); e

VI - que exerça atividade na condição de:

a) microempreendedor individual (MEI);

b) contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social que


contribua na forma do caput ou do inciso I do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212,
de 24 de julho de 1991; ou

c) trabalhador informal, seja empregado, autônomo ou desempregado, de


qualquer natureza, inclusive o intermitente inativo, inscrito no Cadastro Único
para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) até 20 de março de
2020, ou que, nos termos de autodeclaração, cumpra o requisito do inciso IV.

(...)

§ 5º São considerados empregados formais, para efeitos deste artigo, os


empregados com contrato de trabalho formalizado nos termos da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e todos os agentes públicos,
independentemente da relação jurídica, inclusive os ocupantes de cargo ou
função temporários ou de cargo em comissão de livre nomeação e
exoneração e os titulares de mandato eletivo”.

À vista disso, observa-se que não houve definição expressa da data limite em
02/07/2020, mas apenas correlação cronológica entre o período do benefício e a
possibilidade de requerimento. Desse modo, como previsto inicialmente, três meses, o prazo
de requerimento para o benefício de auxílio emergencial seria, de fato, em 02/07/2020.

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Por outro lado, o Decreto nº. 10.412 de 30 de junho de 2020, alterando a


redação do Decreto nº. 10.316 de 7 de abril de 2020, assinalou em seu art. 9º-A a
prorrogação do auxílio emergencial, senão vejamos:

Art. 9º-A Fica prorrogado o auxílio emergencial, previsto no art. 2º da Lei nº


13.982, de 2020, pelo período complementar de dois meses, na hipótese de
requerimento realizado até 2 de julho de 2020, desde que o requerente seja
considerado elegível nos termos do disposto na referida Lei.

Assim, o ato complementar, tomando a correta medida de prorrogar o período


do benefício, acabou desvencilhando-se da correlação direta entre o período do benefício e
a possibilidade de requerimento, de modo que o limite de requerimento fixado em
02/07/2020, viola a Lei nº. 13.982/2020, uma vez que esta não definiu data limite
expressa para requerimento do auxílio emergencial.

Nesse sentido, há uma expressa violação ao postulado da legalidade,


em razão da divergência do estabelecido na Lei nº. 13.982/2020 e o completo do
Decreto nº. 10.412, de modo que um ato infralegal não pode legislar e limitar o alcance
da lei nesse aspecto, além de ir de encontro a mesma, pois esta requer a elegibilidade
e a correlação cronológica entre o período do benefício e a possibilidade de
requerimento.

Portanto, a Administração (Poder Executivo Federal) não poderá exigir prazo


de data limite para requerimento do auxílio emergencial por meio de ato infralegal, tendo em
vista que estes atos devem ser subordinados as leis, sendo normas secundárias que não
podem criar direitos, tampouco limitá-los.

Por óbvio, as normas infralegais estão abaixo das leis e serão nulas de pleno
direito normas infralegais que afrontem normas de hierarquia superior.

Destarte, o limite de requerimento fixado à data de 02/07/2020,


determinada pelo Decreto nº. 10.412 de 2020 viola, expressamente, o disposto na Lei
nº. 13.982/20, a qual não delimitou data limite para o requerimento, mas tão somente
uma correlação cronológica entre o período do benefício e a possibilidade de
requerimento.

Assim, entender em sentido contrário, levaria a hipótese, por exemplo,


de um cidadão que perca seu emprego ou um autônomo que seja impedido de

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trabalhar em razão de decretação de bloqueio de circulação (lockdown), a partir de


02/07/2020, ainda no momento da pandemia e vigente o benefício, fique desemparado
por uma restrição estabelecida em ato infralegal, que sequer poderia criar uma
limitação não contemplada em Lei.

3.2 - DA VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA

Um dos objetivos fundamentais do Estado brasileiro é a promoção do bem-


estar de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação.

Esse objetivo, expressamente prevista no artigo 3.º, inciso IV, da Constituição


da República, tem a finalidade de compelir o poder estatal a promover, efetivamente,
medidas tendentes a neutralizar – ou ao menos reduzir – o processo de marginalização
política, econômica e/ou social a que são submetidas determinadas “minorias” na sociedade
nacional.

Dessa forma, essas medidas vão desde a elaboração de políticas públicas


específicas destinadas à proteção de determinados subgrupos, até a edição de leis gerais
para a proteção de determinadas categorias.

Diante disso, a necessidade da criação de auxílio emergencial é uma


medida de urgência, e de proteção social, com o objetivo de beneficiar todos aqueles
cidadãos que estão desemparados, economicamente, em decorrência dos efeitos que
a pandemia vem gerando, os quais será enfatizado a diante.

Essas medidas surgem justamente para assegurar a efetivação do princípio


constitucional da igualdade, em que todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, como bem preceitua o art. 5ª da Carta Magna. Portanto, respectivo
princípio prevê a igualdade de aptidões e de possibilidades dos cidadãos de usufruir de
tratamento isonômico pela lei.

Assim, o princípio da igualdade divide-se em igualdade formal e material. A


igualdade material é caracterizada pelo tratamento isonômico às partes, ou seja, tratar
igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades. Já a
igualdade formal nada mais é do que a igualdade jurídica em que todos devem ser tratados
de maneira igual.
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Diante da evidente ilegalidade de um ato infralegal em determinar uma


restrição que sequer possuía previsão na Lei nº. 13.982 de 2 de abril de 2020, observa-se
que há uma direta violação ao princípio da isonomia.

A data limite, estabelecida pelo Decreto nº. 10.412 de 30 de junho de 2020,


para o requerimento do auxílio emergencial faz com que um indivíduo que perca seu
emprego por decretação de medidas de isolamento mais rígidas, ou por qualquer razão
decorrente da pandemia, após a data de 02/07/2020 (imposta como limite ao requerimento),
fique totalmente desemparado.

Nesse sentido, estes cidadãos, privados da possibilidade de trabalho, em


suas variadas possibilidades de realização, após o prazo determinado para o requerimento
do auxílio emergencial receberão tratamento diferenciando, embora ainda vigente o
benefício e presente a pandemia, de modo que a maioria desses indivíduos se encontrarão
nas mesmas circunstâncias que outros indivíduos que tenham realizado o requerimento
antes da data imposta em ato infralegal.

Portanto, indivíduos que estão em igualdade de situação social e econômica


por conta da pandemia irão receber tratamento diferenciados pelo estabelecimento de um
prazo limite para o requerimento do auxílio emergencial, prazo este que viola não só o
princípio da legalidade, mas também o da isonomia.

3.3 - DO CASO CONCRETO E DAS PARCELAS DEVIDAS

Como exposto no resumo fático, a autora no momento de requerimento do


auxílio emergencial, em 03/04/2020, estava recebendo as parcelas do Seguro-Desemprego,
sendo a última de 27/07/2020, momento a partir do qual ficou sem meios de se sustentar.

A Lei nº 13.982/2020, inicialmente, previu o pagamento de 3 (três) parcelas


do Auxílio, podendo haver prorrogação, o que ocorreu por meio do Decreto nº 10.412, de 30
de junho de 2020, que incluiu o art. 9º ao Decreto nº 10.316, de 7 de abril de 2020, que
concedeu mais 2 (duas) parcelas mensais do benefício.

Uma vez recebidas todas as 5 (cinco) parcelas do Auxílio Emergencial, que


não possuem limitação temporal expressa, a Medida Provisória nº 1000/2020 instituiu o
Auxílio Financeiro Emergencial Residual, a ser pago até 31 de dezembro de 2020, em
parcelas de R$ 300,00 (trezentos reais) ou R$ 600,00 (seiscentos reais) para a mulher
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provedora de família monoparental, em complemento ao Auxílio Financeiro Emergencial até


então recebido.

Portanto, considerando que a autora recebeu seguro-desemprego até


17/07/2020, deverá receber TODAS as 5 (cinco) parcelas do AFE, referentes aos meses de
agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro/2020, alcançando a data limite do
Auxílio Residual.

4 - DA TUTELA DE URGÊNCIA

A situação de que cuida o presente petitório mostra-se induvidosamente


adaptada à moldura normativa do artigo 300 do NCPC, porquanto presentes os seus
pressupostos autorizadores genéricos: a probabilidade do direito e o periculum in mora.

A prova inequívoca da plausibilidade do direito vindicado encontra-se


consubstanciada no acervo documental reunido, que comprova o preenchimento de todos
os requisitos para concessão do Auxílio Emergencial à requerente.

O dano de difícil reparação se apresenta cristalino. Não está apenas no plano


do perigo abstrato, encontrando concretude na própria natureza da verba que é alimentar e
na situação que a requerente se encontra - sem a renda familiar necessária e suficiente para
a sua subsistência e a de sua família, e impossibilitado de trabalhar em razão do isolamento
social imposto pela pandemia da COVID-19.

Desta forma, a concessão da tutela de urgência é medida de rigor, para a


imediata concessão do Auxílio Emergencial à requerente.

5 - DOS PEDIDOS

Diante todo o exposto, requer a parte autora:

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a) A concessão de Assistência Judiciária Gratuita, haja vista a parte


requerente ser pessoa pobre na acepção legal do termo, em conformidade com o disposto
no art. 98 e ss do Código de Processo Civil;
b) Em sede de tutela de urgência antecipada, sem a oitiva da parte
contrária, nos termos do art. 300 do CPC, que seja concedida a tutela a fim de AFASTAR O
MOTIVO DO INDEFERIMENTO e, uma vez afastado o critério de inelegibilidade, que seja
ESTABELECIDO O PAGAMENTO de 5 (cinco) parcelas do Auxílio Emergencial já que a
requerente foi aprovada nos demais critérios.
c) A citação dos réus por meio de seus procuradores, para, querendo,
contestar os termos da presente demanda;
d) Ao final, que seja julgada procedente a presente demanda,
confirmando os termos da tutela de urgência.
e) Em caso de recurso, a condenação dos requeridos em custas e
honorários de sucumbência, nos termos do art. 55 da Lei nº 9.099/95, em favor da
Defensoria Pública da União, consoante o já decidido pelo E. STF na AR 1937 AgR. Os
honorários deverão ser depositados em favor do Fundo de Aparelhamento da Defensoria
Pública da União (CNPJ 00.375.114/0001-16, Agência 0002-Caixa Econômica Federal,
Operação 006, Conta Governo 10.000-5 – Favorecido: Defensoria Pública da União);
f) Dispensa audiência de conciliação e requer o julgamento antecipado
do mérito (355 CPC) posto que o presente litígio versa apenas sobre questão de direito.

Dá a causa o valor de R$ 3.000,00 (três mil reais)

Nestes termos, pede deferimento.

Belém/PA, 23 de novembro de 2023.

GIORGI AUGUSTUS NOGUEIRA PEIXE SALLES

Defensor Público Federal

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