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Descrição
Caso concreto.
No Acre, mulher alega legítima defesa e é absolvida de homicídio contra ex: 'apanhou
por três anos', diz defesa. Ré esfaqueou o ex-marido durante uma briga no bairro Vitória
em Rio Branco, em novembro de 2014. Júri popular entendeu que ela agiu em legítima
defesa após ser agredida.
(Disponível em: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/no-acre-mulher-alega-legitima-
defesa-e-e-absolvida-de-homicidio-contra-ex-apanhou-por-tres-anos-diz-mae.ghtml)
O Tribunal do Júri de Rio Branco absolveu Karine Fonseca, de 21 anos, acusada de matar
o ex-marido, em novembro de 2014, no bairro Vitória, na capital acreana. À Justiça, ela
alegou que deu uma facada no homem, após ter sido agredida durante uma briga na casa
dele. O julgamento ocorreu no Dia da Mulher, comemorado no dia 8 de março, mas o
Tribunal de Justiça divulgou somente na quarta-feira (14). Um dos advogados de Karine,
Fábio Santos, informou que a mulher já tinha registrado um boletim de ocorrência contra
o ex-marido e que existia uma medida protetiva em seu favor desde o início do ano de
2014. Ele contou que o casal viveu junto por três anos e sofreu agressão desde o início.
No dia do crime, segundo o advogado, a acusada foi até a casa do ex-marido para buscar as
coisas que ele havia comprado para a filha deles, que na época tinha 2 anos, e, quando
chegou, ele pediu que ela ficasse no local por um tempo. Eles dois teriam ingerido bebida
alcoólica e à tarde, quando a mulher disse que ia embora, iniciou-se uma discussão. Nesse
momento, ela correu para a cozinha e pegou uma faca para se defender. Foi quando o homem
se aproximou para seguir com as agressões e ela o atingiu com uma facada na região do
peito. A mulher chamou o Serviço de Atendimento Móvel (Samu) e saiu do local, mas foi
presa em flagrante e ficou no presídio durante três meses. Depois, foi solta e passou a
responder em liberdade. “No dia em que ela foi presa, ela aparentava escoriações, ele tinha
agredido ela no dia que ela o matou. Ele já tinha sido preso anteriormente por agredir a
mulher antes de Karine. Levantamos duas teorias, que foi a legítima defesa e outra foi a falta
de necessidade da pena. Ela apanhou por três anos”, afirmou a defesa. Conforme o TJ-AC, o
Júri Popular entendeu que o homicídio ocorreu em legítima defesa em decorrência da
agressão física e verbal em que a mulher passava pelo ex-marido, no momento em que
decidiu dar a facada.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre ilicitude e causas excludentes,
responda de forma objetiva e fundamentada:
Questão objetiva.
Com base apenas nas informações narradas, é correto afirmar que, de acordo com a
doutrina majoritária, a conduta do Oficial de Justiça:
e) configura crime, tendo em vista que não havia direito próprio do Oficial de
Justiça em risco para ser protegido.