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Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região

Poder Judiciário - Justiça do Trabalho

O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 1000144-78.2022.5.02.0462


em 18/03/2022 08:50:23 - 10aa410 e assinado eletronicamente por:
- ANTONIO AUGUSTO COSTA SILVA

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2018/2019

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: SP006249/2018


DATA DE REGISTRO NO MTE: 16/07/2018
NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR035938/2018
NÚMERO DO PROCESSO: 47068.000352/2018-81
DATA DO PROTOCOLO: 13/07/2018

Confira a autenticidade no endereço http://www3.mte.gov.br/sistemas/mediador/.

SIND.TRAB.EMP.TRANSP.RODOANEXO ABCDMRP E RG DA SERRA, CNPJ n. 57.602.609/0001-58,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). FRANCISCO MENDES DA SILVA;

SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGA DO ABC, CNPJ n. 67.180.224/0001-01,


neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). TIOJIUM METOLINA;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho


previstas nas cláusulas seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2018
a 30 de abril de 2019 e a data-base da categoria em 01º de maio.

CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos segmentos econômicos e
profissional do Transporte Rodoviário de Cargas Secas, Líquidas e Gasosas, Transporte e
Distribuição de Bebidas, Armazenagem e Movimentação de Mercadorias, Transporte de Veículos
Zero Quilômetros, Operações Logísticas, Similares e Conexas, bem como os Setores Diferenciados
do Comércio, Indústria e Prestação de Serviços nas respectivas bases territoriais das entidades
acordantes, com abrangência territorial em Diadema/SP, Mauá/SP, Ribeirão Pires/SP, Rio Grande Da
Serra/SP, Santo André/SP, São Bernardo Do Campo/SP e São Caetano Do Sul/SP.

Salários, Reajustes e Pagamento

Piso Salarial

CLÁUSULA TERCEIRA - DOS PISOS SALARIAIS

Os Pisos Salariais preexistentes, além de serem acrescidos de outros, serão corrigidos, a partir de
01/05/2018, nos termos do percentual definido na cláusula segunda, ou seja, com o percentual de
2,5% (dois e meio por cento), passando a viger com os seguintes valores:
Segmento Cargas Valor em 01/05/2018

Motorista de Bi ou Rodo-trem 1.908,00

+ R$ 257,00
Motorista de Carreta 1.755,00
Motorista de Caminhão 1.585,00
Motorista de Utilitário de Uso Misto 1.585,00
Motorista Manobrista 1.585,00
Operador de Empilhadeira 1.585,00
Arrumador 1.353,00
Ajudante 1.180,00

Segmento Zero Quilômetro Valor em 01/05/2018

Motorista de Carreta 2.219,12


Motorista Subidor 2.043,85
Motorista Manobrista 1.827,57
Amarrador 1.531,35

§ 1º - Os valores dos Pisos Salariais representam o mínimo que os empregados ocupantes desses
cargos devem receber.

§ 2º - A parcela adicional de R$ 257,000 (duzentos e cinquenta e sete reais) é destinada


exclusivamente a motoristas que dirigem bi ou rodo-trem.

§ 3º - A parcela adicional destinada a motoristas de bi e rodo-trem poderá ser paga em apartado ou


somada ao valor do piso, bem como ser considerada proporcional ao tempo que estiver na direção
de tais equipamentos, sem perder sua natureza de remuneração e incorporar a base de cálculo de
todas as incidências fiscais e previdenciárias.

Reajustes/Correções Salariais

CLÁUSULA QUARTA - DO REAJUSTE SALARIAL


As empresas concederão, a partir de 01/05/2018, um reajuste de 2,5% (dois e meio por cento),
incidente diretamente sobre os valores salariais praticados, e demais valores que se integram aos
salários vigentes em 30/04/2018.

§ 1º - Para os salários acima do valor de R$ 4.000,00 será praticada a livre negociação entre
empregado e empregador, respeitando o reajuste de 2,5% (dois e meio por cento) até este teto.

§ 2º - As empresas que, espontaneamente, concederam antecipações, durante a vigência do anterior


instrumento normativo, poderão proceder a compensação dos valores antecipados, exceto os
decorrentes de promoção, equiparação salarial, transferências, aumentos reais convencionados
formalmente e término de experiência.

§ 3º - Para os admitidos após 01/05/2017, fica assegurada uma correção proporcional aos meses
decorridos, de sua admissão até a data de 15/04/2018, tomando por base de cálculo o mesmo
percentual contido no “caput” desta cláusula, a exceção da cesta básica que será sempre integral,
ressalvados os casos em que existirem paradigmas, quando o empregado fará jus a correção
idêntica à percebida pelo mesmo.

Pagamento de Salário – Formas e Prazos

CLÁUSULA QUINTA - DO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS

O pagamento do salário deverá ser feito até o quinto dia útil de cada mês subsequente ao vencido,
incorrendo a empresa infratora em multa de 2% (dois por cento) do Piso Salarial do Ajudante, em
favor do empregado, independente das penalidades previstas em lei.

CLÁUSULA SEXTA - DO ADIANTAMENTO DE SALÁRIO

As empresas fornecerão, a menos que ocorra pedido expresso do funcionário em sentido contrário,
vale de adiantamento no percentual de 40% do Salário Nominal contratual, até quinze dias, contados
da data do pagamento do salário mensal, conforme prática, costume ou hábito existente.

Descontos Salariais

CLÁUSULA SÉTIMA - DOS DESCONTOS NO SALÁRIO

Os descontos salariais, em caso de multas de trânsito, colisões, acidentes com o veículo, bem como
danos a terceiros, furtos, roubos, quebras de veículo e avarias da carga, só serão admitidos, desde
que haja a apresentação de três orçamentos idôneos, se resultar configurada a culpa ou dolo do
empregado, sendo que a despesa com a obtenção dos Boletins de Ocorrência será suportada pela
empresa.
CLÁUSULA OITAVA - DO DESCONTO DE CHEQUES RECEBIDOS

Ficam proibidos os descontos no salário do empregado de cheques desprovidos de fundos,


recebidos da clientela, desde que o empregado tenha observado as normas e instruções
estabelecidas pelas empresas.

Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo

CLÁUSULA NONA - DO SALÁRIO DE ADMISSÃO

Aos empregados admitidos para exercer função idêntica a de outro, cujo contrato de trabalho tenha
perdurado por menos de quatro anos na mesma empresa e, por menos de dois anos na mesma
função, será garantido, ressalvadas as promoções por mérito, antiguidade e vantagens pessoais, o
mesmo salário da função ou o salário normativo para ela existente.

CLÁUSULA DÉCIMA - DO COMPROVANTE DE PAGAMENTO

As empresas se obrigam a fornecer a seus empregados comprovantes de pagamento, que deverão


conter a identificação da fonte pagadora, a discriminação de todas as verbas pagas e os descontos
efetuados, dispensando a assinatura dos recibos de pagamento.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA NÃO INCORPORAÇÃO SALARIAL DE BENEFÍCIOS EXTRAS

Todo e qualquer benefício adicional que as empresas, espontaneamente, já concedem ou vierem a


conceder aos seus empregados, sejam quais forem suas origens, espécies, fundamentos ou
destinação, durante a vigência deste instrumento, não serão considerados, em qualquer hipótese e
para nenhum efeito, como parte do salário ou remuneração do empregado, não podendo ser objeto
de qualquer tipo de postulação seja a que título for.

Gratificações, Adicionais, Auxílios e Outros

Adicional de Hora-Extra

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO ACRÉSCIMO NAS HORAS EXTRAS


As empresas remunerarão todas as horas extras realizadas pelo empregado com um acréscimo de
50% (cinquenta por cento) sobre a hora normal, ressalvadas as que coincidirem com domingos
(exceto se existir escala de trabalho) e feriados, nos termos da legislação que rege a matéria.

§ 1º - As horas extras integrarão, quando habituais a remuneração dos empregados para efeito de
DSR, Férias, 13º salário, Aviso Prévio, INSS, FGTS, Verbas Rescisórias, etc.

§ 2º - As empresas que adotarem os dispositivos do Banco de Horas, contido na cláusula 50 -


Cláusulas Sujeitas a Assinatura do Termo de Adesão, no que tange a integração das horas extras de
que trata o parágrafo anterior supra, deverão respeitar os critérios ali ajustados.

§ 3º - As partes se ajustam, para fins do quanto previsto no Art. 7º, inciso XIII, da Constituição
Federal, no sentido de que têm plena validade os acordos individuais de prorrogação e
compensação de horas de trabalho formais ou informais firmados pelas partes, quando da admissão
ou durante a vigência do contrato de trabalho.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO CALENDÁRIO DE HORAS EXTRAS

As empresas poderão adotar calendário diferenciado para apuração das horas extras, desde que
fique assegurado o pagamento atualizado ou a compensação futura conforme disposição contratual
fixada entre as partes.

§ Único - Entende-se por calendário diferenciado o período, por exemplo, de 16 de um mês até 15 do
seguinte; 23 de um até 22 do seguinte, ou seja, a finalidade do dispositivo contido nesta cláusula, é
permitir que as empresas adotem um período flexível, sempre de 30 dias, para apurar as jornadas
extraordinárias realizadas por seus empregados, incluí-las em suas folhas de pagamento, e desta
forma, evitar a elaboração de duas ou mais folhas para cumprir esta exigência.

Prêmios

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO PRÊMIO POR TEMPO DE SERVIÇO (P.T.S.)

Ao completar 2 (dois) e 5 (cinco) anos de permanência na empresa, o empregado fará jus ao


recebimento de um Prêmio Por Tempo de Serviço - PTS, correspondente, respectivamente, a 5,0%
(cinco por cento), quando completar 2 (dois) anos e 8,0% (oito por cento), quando atingir 5 (cinco)
anos contínuos na empresa, tomando-se como limite máximo, o valor do Piso Salarial do Motorista
Carreteiro.

§ 1º - Tomando-se como base os valores dos pisos salariais contidos neste instrumento normativo,
os valores máximos devidos ao PTS, a partir de 01/05/2018, serão os seguintes:

APÓS 2 ANOS – 5,0% APÓS 5 ANOS – 8,0%


R$ 87,75 R$ 140,40

§ 2º - O PTS é uma criação normativa e não tem natureza salarial ou produz qualquer outro efeito de
natureza remuneratória, mesmo para fins de equiparação, não se incorporando à remuneração do
empregado e tampouco servindo de base para cálculo de encargos sociais, sendo devido a partir do
mês seguinte àquele que o empregado completar 2 ou 5 anos de serviço da empresa, não podendo
ser exigido de forma cumulativa.

Participação nos Lucros e/ou Resultados

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS DAS


EMPRESAS – PLR – CARGA E ZERO

As empresas do segmento de cargas pagarão a todos os seus empregados, a título de Participação


nos Lucros ou Resultados - PLR, o valor correspondente a 40,0% (quarenta por cento) do seu salário
base, já corrigido, aplicável até o limite de R$ 3.063,00 (três mil e sessenta e três reais), o que
equivale a um PLR máximo de R$ 1.225,20 (hum mil duzentos e vinte e cinco reais e vinte centavos)
por empregado, ressalvadas as empresas com atividade preponderante no transporte de veículos
zero quilômetros que serão regidas pelas disposições contidas no parágrafo 4º desta cláusula.

§ 1º - O valor base mínimo para aplicação do percentual de 40,0% (quarenta por cento) será o Piso
Salarial do Ajudante.

§ 2º - Entende-se por salário-base, o valor utilizado para cálculo das demais componentes de
remuneração do empregado, ficando, pois, excluídas, as importâncias pagas a título de horas extras,
prêmios, comissões, adicionais e demais parcelas variáveis.

§ 3º - O valor da Participação nos Lucros ou Resultados - PLR, segundo critérios ajustados nesta
cláusula, será pago em duas parcelas, correspondente a 50% (cinquenta por cento), do valor devido,
nos meses de setembro/2018 e março/2019.

§ 4º - Para as empresas do segmento de transporte de Veículos Zero Quilômetro, o valor do PLR será
de R$ 1.497,06 (hum mil quatrocentos e noventa e sete reais e seis centavos), independente da
função ou do salário do empregado e será pago, em duas parcelas iguais, nas mesmas datas e
regras contidas nesta cláusula.

§ 5º - As empresas que mantiverem programas de Participação em Lucros e Resultados - PLR,


elaborados na forma da lei, poderão utilizarem-se deles para suprir as obrigações contidas nesta
cláusula, não se cuidando, portanto, de benefício cumulativo, ressalvado o direito de recebimento de
valor nunca inferior aos contidos nesta cláusula.

§ 6º - As entidades profissionais se comprometem a apoiar todas as iniciativas das empresas que


optarem pela implantação de programas de participação em lucros ou resultados e demais
instrumentos e mecanismos voltados ao aumento da produtividade e qualidade dentro das
empresas integrantes da categoria econômica. O apoio será na forma de recepção, legitimação,
treinamento dos participantes, defesa desse modelo e arquivamento dos programas entregues ao
sindicato obreiro, observadas as regras da legislação que rege a matéria.

§ 7º - Para apuração do direito do empregado ao recebimento do PLR estabelecido nesta cláusula,


serão observadas as regras de proporcionalidade, tomando-se como ponto de partida a data de
01/05/2018.

§ 8º - O pagamento dos valores aqui estabelecidos, a título de participação nos lucros e resultados
não constituirão base de incidência de quaisquer encargos trabalhistas, previdenciários e fundiários
não se aplicando ao mesmo o princípio de habitualidade, bem como não incorpora o contrato de
trabalho para nenhum efeito.

§ 9º - As empresas poderão estabelecer critérios para que seu empregado faça jus aos valores aqui
discriminados, desde que com a participação efetiva do sindicato profissional e celebração de
respectivo Acordo Coletivo de Trabalho individual por empresa, tais como: índices de produtividade,
qualidade ou lucratividade ou, ainda, programas de metas, resultados e prazos.

Auxílio Alimentação

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA CESTA BÁSICA

O valor da Cesta Básica será alterado para R$ 190,00 (cento e noventa reais), a partir de 01/05/2018,
contemplando-se a exceção do parágrafo seguinte.

§ 1º - Para as empresas que tem no transporte de veículos zero quilômetros sua atividade econômica
preponderante, o valor da cesta básica será de R$ 200,00 (duzentos reais), nas mesmas condições
estabelecidas nesta cláusula.

§ 2º - A Cesta Básica poderá ser fornecida através de vale alimentação, ticket alimentação ou formas
assemelhadas, vedada a entrega de cestas de alimento “in natura”, vale dizer, a prática de se
entregar uma cesta contendo alimentos fica extinta.

§ 3º - A Cesta Básica será devida a todos os trabalhadores que não registrarem nenhuma falta
injustificada durante o período de aquisição de seu direito.

§ 4º - Será entendida como falta injustificada aquela que o trabalhador não apresentar justificativa ou
que a empresa não aceitar as que forem oferecidas.

§ 5º - A Cesta Básica será fornecida aos trabalhadores que se afastarem por doença ou acidente de
trabalho por um período de até 6 (seis) meses de afastamento.

§ 6º - A Cesta Básica será devida no período em que o empregado estiver em gozo de férias, mas
deixará de ser fornecida no caso de licença não remunerada por período superior a 15 dias.

§ 7º - O valor da Cesta Básica tem natureza indenizatória e não incorporará o salário ou remuneração
do trabalhador, sejam quais forem as justificativas, argumentos ou pretextos e, como critério básico
não deve ser incluída no Recibo de Pagamento.

Auxílio Transporte
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DO VALE TRANSPORTE COMO INDENIZAÇÃO

É facultado às empresas efetuarem, se assim se tornar necessário, recomendado, adequado as


operações da empresa, segurança e facilidade dos empregados, o pagamento do Vale Transporte
em dinheiro, respeitados os direitos e limites estabelecidos na Lei 7.418, de 16.12.85, regulamentada
pelo Dec. 95.247, de 17.11.87, como autoriza a Portaria 865, de 14/09/95 do Ministério do Trabalho,
ficando expresso que, tal pagamento visa tão somente tornar o cumprimento de tal obrigação mais
harmônica com os desejos dos empregados, prevenção de assaltos, furtos e ocorrências
criminosas, bem como poupar tempo e custos para as partes.

§ Único - O pagamento do Vale Transporte em dinheiro, conforme consolidada jurisprudência, nos


termos do disposto no “caput” desta cláusula não poderá se constituir, em nenhuma hipótese,
fundamento ou justificativa, em motivo de integração dos valores correspondentes ao salário ou
remuneração do empregado e, tampouco, servir de base para cálculo de qualquer encargo
trabalhista ou previdenciário.

Auxílio Saúde

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO CONVÊNIO MÉDICO

As empresas integrantes da categoria econômica se comprometem a contratar, a seu exclusivo


critério, Convênio Médico para seus empregados, observando as seguintes condições:

a- O convênio deverá cobrir todos os empregados e seus familiares, assim entendidos o cônjuge,
filhos até 18 anos e aqueles que forem admitidos como dependentes do empregado perante a
previdência social brasileira.

b- A cobertura oferecida será a médica, hospitalar e laboratorial para todos os eventos, inclusive os
decorrentes de Acidentes do Trabalho e suas consequências, além de prótese, tomografia
computadorizada, ressonância magnética e demais recursos da moderna medicina.

c- O contratos serão feitos, firmados, administrados e negociados diretamente com cada empresa,
inclusive quanto à escolha do Convênio Médico que melhor atenda aos seus interesses.

d- O valor mínimo acertado entre as partes é de R$ 92,60 (noventa e dois reais e sessenta centavos),
por pessoa coberta pelo convênio, salvo o disposto na alínea “f”, independente de idade, sendo
obrigatória a observância das coberturas fixadas na legislação que rege a matéria.

e- As empresas não associadas a entidade patronal se obrigam a arcar com 90,0% (noventa por
cento) do custo do convênio médico de seus empregados e respectivos dependentes, que aderirem
ao plano, conforme alínea “a”, supra, tomando como base o valor mínimo contido na alínea “d”,
desta cláusula.

f- As empresas associadas a entidade patronal, assumirão apenas 50,0% (cinquenta por cento) do
custo do convênio médico de seus empregados e respectivos dependentes, que aderirem ao plano,
nos moldes estabelecidos nesta cláusula.

g- As empresas que mantenham convênio médico com valor superior ao estabelecido, deverão
consultar seus empregados sobre a conveniência dos mesmos em assumir o excedente a quota
participativa que cabe a empresa ou, em caso negativo, fica esta autorizada a oferecer convênio
médico nos moldes estabelecido na presente convenção.

h- As inclusões e exclusões de segurados no Convênio Médico serão feitas através de critérios


contidos nos respectivos contratos, cabendo à cada empresa responder pelas informações
prestadas.

i- O empregado, a seu critério, poderá abrir mão deste benefício desde que o faça por escrito e, de
igual forma, requerer o seu retorno nas condições oferecidas aos demais trabalhadores, respeitando
as carências oferecidas por cada plano de saúde.

j- Fica assegurado ao empregado desligado o direito de manter a cobertura do convênio, nas


condições vigentes durante seu contrato de trabalho, desde que manifeste, formalmente, sua
intenção nesse sentido e assuma o pagamento integral de seu valor.

l- Fica assegurado ao empregado afastado do trabalho ou aposentado por invalidez o direito de


manter a cobertura do convênio, desde que manifeste formalmente sua intenção nesse sentido, e
assuma o pagamento de sua cota parte (50% do valor do seu Convênio médico e de seus
dependentes). Ficará a critério da empresa escolher e informar ao empregado a forma que será feita
referida cobrança.

m- Caso o empregado não manifeste formalmente a intenção de manter o convênio médico durante
seu afastamento do trabalho, o empregado será notificado pela empresa para que o faça
formalmente em 15 (quinze) dias corridos a contar do recebimento da notificação.

n- Caso o empregado não apresente nenhum tipo de manifestação, ficará a critério da empresa
proceder o cancelamento do convênio médico do empregado e de seus dependentes, após a
notificação formal do seu empregador.

o - O inadimplemento por parte do empregado de três meses consecutivos da cobrança disposta na


alínea “j” desta cláusula, acarretará o cancelamento do Convênio médico do empregado e de seus
dependentes.

p- As empresas do setor de veículos zero quilometro que praticam o fornecimento de convênio


médico com coparticipação, deverão descontar, no máximo, 4% (quatro por cento) do salário mensal
do trabalhador e que a coparticipação somente poderá ser descontada do trabalhador por cada
enfermidade , FICANDO VEDADO o desconto por cada procedimento médico realizado, ficando
estipulado, ainda, que eventual valor que ultrapassar o limite aqui estabelecido será custeado
integralmente pelo empregador.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DO CONVÊNIO ODONTOLÓGICO

As empresas fornecerão o benefício de convênio odontológico a todos os trabalhadores, que deverá


ser centralizado pelo SETRANS e SINTETRA, objetivando a unificação do padrão de qualidade,
devendo as empresas subsidiar o plano para cada empregado, incluindo o titular, cônjuge, filhos até
18 anos, podendo permanecer até 24 anos, caso estejam cursando faculdade, no valor máximo de
R$ 53,80 (cinquenta e três reais e oitenta centavos), com aumento anual com base no piso da
categoria, custeado integralmente pela empresa, devendo o funcionário arcar com o valor
excedente, se houver.
§ 1º - Caso o empregado não tenha interesse no citado benefício, fica assegurado o direito de
oposição a ser feito de forma expressa à empresa.

§ 2º - Caso o empregado queira ou necessite incluir dependentes agregados, o valor referente a


estes será pago exclusivamente às suas expensas, pelo valor mínimo de R$ 16,40 (dezesseis reais e
quarenta centavos) por pessoa.

§ 3º - O benefício concedido na presente cláusula não possuirá caráter de pagamento “in natura”,
não refletindo no pagamento de qualquer verba.

§ 4º - Os empregados afastados anteriormente à vigência da presente convenção coletiva, terão


direito ao benefício odontológico, caso queiram, quando retornarem ao trabalho.

Auxílio Morte/Funeral

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO AUXÍLIO FUNERAL

Ocorrendo o falecimento do empregado, excluída a ocorrência de suicídio, as empresas ficam


obrigadas a pagar a seus dependentes, habilitados perante a Previdência Social, o valor de R$
3.500,00, podendo, a critério destas, o valor ser coberto por seguro especifico.

Seguro de Vida

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO SEGURO DE VIDA E DECESSOS

Por esta cláusula fica convencionado que as empresas contratarão, sem ônus para o trabalhador,
Seguro de Vida para os seus empregados efetivos com custo máximo de R$ 8,45 por vida, mediante
a contratação de seguradora de sua livre escolha, com as seguintes coberturas mínimas:

I - Em CASO DE MORTE NATURAL, MORTE ACIDENTAL, INVALIDEZ PERMANENTE PARCIAL OU


TOTAL POR ACIDENTE do empregado segurado, será disponibilizada ao responsável a importância
mínima de 10 vezes o valor do maior piso salarial da categoria, após a entrega dos documentos
exigidos pela seguradora.

II - REEMBOLSO DE VERBAS RECISORIAS DECORRENTE DE MORTE NATURAL OU ACIDENTAL,


deve garantir à empresa (estipulante) o reembolso das despesas com o pagamento de verbas
Rescisórias, em caso de falecimento do Segurado Titular a importância segurada de 10% do capital
de morte natural após a entrega dos documentos exigidos pela seguradora.

III - DECESSOS - FUNERAL INDIVIDUAL, R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) visando garantir a
prestação do serviço ou reembolso dos gastos com sepultamento ou cremação em caso de
falecimento do Segurado Titular, caso o capital contratado não seja utilizado na sua totalidade, a
diferença deve ser paga aos beneficiários.
Outros Auxílios

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DO REEMBOLSO DE DESPESA/AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO E


PERNOITE

As empresas se comprometem a reembolsar, adiantar valor, fornecer diretamente ou através de


fornecedores especializados, refeições a todos os seus empregados. Essa obrigação poderá ser
cumprida através de refeitórios ou restaurantes próprios ou de terceiros, reembolso de despesas ou
fornecimento de vales aceitos em estabelecimentos apropriados a essa finalidade, sendo vedado,
para o pessoal com atividades externas, o fornecimento antecipado de refeições prontas para
consumo a posteriori.

Para as empresas que optarem pelo fornecimento de vales, adiantamento ou reembolso de


despesas, ficam estabelecidos os seguintes valores:

ALMOÇO OU JANTAR R$19,60

PERNOITE R$34,70

§ 1º - O reembolso de Despesas/Alimentação ou Pernoite tem natureza jurídica indenizatória, não se


integrando ou incorporando, portanto, para nenhum efeito ou possibilidade, o salário ou a
remuneração do empregado, podendo a empresa exigir ou não, a comprovação dos gastos
correspondentes, bem como estabelecer regras próprias para a quitação desta obrigação.

§ 2º - O fornecimento de tickets, vales refeições ou formas assemelhadas de auxílio-alimentação,


além do reembolso de despesas a esse título, sempre nos valores estabelecidos nesta cláusula,
pressupõem o cumprimento pela empresa do intervalo de refeição previsto no Art. 71, da CLT,
ressalvado o direito do trabalhador ao espaço de tempo destinado a sua refeição ou seu repouso,
nos termos da Lei 13.103, de 02 de março de 2015.

§ 3º - As empresas que já adotam o sistema de fornecimento de alimentação previsto no Programa


de Alimentação do Trabalhador - PAT, poderão preservar a prática atual, inclusive quanto a
participação do funcionário no custo da refeição, observados os limites do referido programa.

§ 4º - Entende-se como Pernoite, a permanência do empregado fora de sua base de trabalho, em


decorrência exclusiva de viagem para atender tarefas, obrigações e responsabilidades das funções
desempenhadas pelo mesmo, de tal sorte que essas circunstâncias impeçam e inviabilizem o seu
retorno a sua residência.

§ 5º - Havendo o pagamento do Pernoite, nos termos do disposto nesta cláusula, deixa de ter
aplicabilidade o disposto no Art. 66, da Consolidação das Leis do Trabalho, uma vez que fica
presumida a concessão do intervalo de 11 horas entre as jornadas de trabalho, não se podendo falar
em jornada extra ou qualquer tipo de compensação adicional ao empregado, garantindo os registros
exigidos pela Lei 13.103 de 02 de março de 2015.

§ 6º - Nos casos em que o funcionário fizer uso do veículo que estiver conduzindo para descansar
ou pernoitar, fica convencionado que o tempo destinado ao seu descanso ou repouso, não
caracteriza período à disposição ao empregador, não se aplicando, portanto, o disposto no Art. 4º
“caput”, da Consolidação das Leis do Trabalho, ressalvadas as disposições inseridas, a partir desta
convenção coletiva, e que cuidam da regulamentação da Lei 13.103 de 02 de março de 2015.

§ 7º - Para as empresas que em 01/05/2018 já vinham pagando valores superiores aos valores
contidos na Convenção Coletiva anterior, fica assegurada a correção do reajuste mínimo de 2,5%
(dois e meio por cento) estabelecida na cláusula segunda, incluindo as funções com pisos salariais
definidos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DO CONVÊNIO COM FARMÁCIAS

As empresas se comprometem a estabelecerem convênios com farmácias com a finalidade de


aquisição de medicamentos a seus empregados.

§ 1º - A escolha das farmácias poderá ser feita pelas empresas ou por indicação dos empregados ou
do Sindicato Profissional, mediante entendimento entre as partes.

§ 2º - O convênio destina-se à aquisição somente de medicamentos, não se admitindo a compra de


outros produtos, tais como, perfumaria e objeto de higiene pessoal, exceto quando se tratar de
recomendação médica, devidamente acobertada por receita.

§ 3º - Não haverá subsídio por parte da empresa que, no entanto, responderá pela quitação junto as
farmácias credenciadas e o desconto dos medicamentos adquiridos na folha do empregado, de
acordo com normas estabelecidas pelas mesmas.

§ 4º - Todo e qualquer desconto conseguido na compra dos medicamentos serão repassados aos
empregados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - CONVÊNIO RECEBIMENTO DO PIS NAS EMPRESAS

As empresas adotarão medidas que viabilizem o recebimento pelo trabalhador dos rendimentos
anuais decorrentes do PIS, através de crédito em sua conta ou outras formas, de tal sorte que não
ocorra a necessidade de seu deslocamento até o banco ou entidade financeira que administre o
programa.

Empréstimos
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - CONVÊNIO EMPRÉSTIMO CONSIGNADO

Fica instituído o “CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO” para a categoria dos trabalhadores das
empresas de transporte de cargas filiadas ao SETRANS na região do ABC, nos termos das regras e
condições a seguir detalhadas:

§ 1º – O “CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO” objeto da presente cláusula é de exclusivo direito


dos trabalhadores das empresas filiadas, sendo pessoal e intransferível o seu direito e
responsabilidade de pagamento ou resgate à instituição financeira e/ou banco.

§ 2º – O “CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO” não tem características trabalhistas, por


consequência está excluída qualquer hipótese ou possibilidade de se vincular a qualquer verba
prevista no direito do trabalho brasileiro eventualmente pleiteado pelo trabalhador beneficiário.

§ 3º – As regras e condições de concessão do “CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO” ao


trabalhador serão aquelas específicas e determinadas pela instituição financeira e/ou banco,
segundo determinações do Banco Central e/ou quem de direito e responsável pela política
econômico-financeira nacional.

§ 4º - A instituição financeira ou banco será aquele indicado e/ou contratado de comum acordo entre
o sindicato da categoria profissional e o sindicato da categoria econômica, cujos critérios de
concessão aos trabalhadores serão definidos de forma paritária.

§ 5º - O “CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO” destinado ao trabalhador será concedido na forma


de crédito em CARTÃO DE CRÉDITO, cuja emissão e gerenciamento do crédito será de
responsabilidade da instituição financeira e/ou banco contratado.

§ 6º – Para que o trabalhador da empresa filiada ao SETRANS tenha direito ao crédito consignado na
forma estabelecida nos “parágrafo primeiro e segundo”, a empresa empregadora deverá ter firmado
contrato específico com a instituição financeira e/ou banco.

§ 7º - A operacionalidade e responsabilidade da empresa filiada ao SETRANS e empregadora estão


restritas ao desconto em folha de pagamento mensal do trabalhador da parcela devida, com repasse
mensal à instituição financeira e/ou banco até o 10 (décimo) dia útil de cada mês após o mês
vencido ou de competência.

§ 8º – Nos casos de desligamento do trabalhador da empresa empregadora por pedido de demissão


ou demissão, motivado ou imotivado, é de responsabilidade da instituição financeira e/ou banco a
cobrança dos valores vencidos e vincendos devidos pelo trabalhador, cabendo-lhes a
responsabilidade de adotarem os meios legais para recuperação dos valores, sem que isso
represente qualquer responsabilidade da empresa empregadora.

Contrato de Trabalho – Admissão, Demissão, Modalidades

Desligamento/Demissão

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DAS HOMOLOGAÇÕES

As rescisões de Contratos de Trabalho, na forma do previsto no Art. 477, da CLT, somente serão
homologadas no sindicato profissional, se acompanhadas das guias de recolhimento das
contribuições legalmente devidas ao sindicato dos trabalhadores e das empresas, referentes ao
ultimo recolhimento, além dos documentos estabelecidos na Portaria 3.283, de 11.10.88, do
Ministério do Trabalho, sendo que, por ocasião da primeira homologação, o sindicato profissional
deverá reter cópias das guias, para facilitar as demais.

§ 1º - O sindicato da categoria profissional assume o compromisso a não recusar a homologação


desde que não conste manifesta incorreção no recibo de quitação, reafirmando as previsões da
Súmula 330, do Tribunal Superior do Trabalho, ficando preservado o direito da entidade profissional
de proceder às ressalvas legais cabíveis, devendo, em caso de recusa, fornecer, de imediato, carta
contendo os motivos da não homologação.

§ 2º - Desde que a entidade profissional não localize nenhuma irregularidade no termo de quitação
do empregado, fica vedada a inserção de ressalva genérica, em que, as eventuais incorreções
estejam claramente identificadas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DA DISPENSA POR JUSTA CAUSA

Ao empregado demitido, por justa causa, as empresas fornecerão, por escrito, ciência dos motivos
determinantes da rescisão contratual, indicando o Artigo da CLT que fundamentar a decisão.

Outros grupos específicos

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DA ALTERAÇÃO DE DENOMINAÇÃO DE FUNÇÃO

Não serão admitidas alterações de denominação de cargos e funções que tenham como objetivo
isentar as empresas do cumprimento dos salários normativos ajustados pelas entidades que firmam
este instrumento normativo.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - DO ATESTADO DE AFASTAMENTO E SALÁRIOS

As empresas, desde que solicitadas por escrito e com antecedência mínima de 02 (dois) dias úteis,
fornecerão a seus empregados, o atestado de afastamento e salários, para obtenção de benefícios
previdenciários.

Outras normas referentes a admissão, demissão e modalidades de contratação

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DA CARTA DE REFERÊNCIA


Ocorrendo rescisão do Contrato de Trabalho sem justa causa, as empresas ficam obrigadas a
fornecerem Carta de Referência, quando solicitada, por escrito, pelo empregado, no prazo máximo
de 03 (três), dias contados a partir da data do pedido.

Relações de Trabalho – Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades

Ferramentas e Equipamentos de Trabalho

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DOS ARQUIVOS E SISTEMAS ELETRÔNICOS

Os equipamentos, softwares, arquivos de dados, as informações armazenadas eletronicamente, os


sistemas de informações utilizados pelo Empregado para o exercício de sua função, são de
exclusiva propriedade material e intelectual da empresa, obrigando-se o empregado a utilizá-los
somente para desincumbir-se das atribuições e responsabilidades de seu cargo, ficando
estabelecido que a empresa tem todo o direito de verificar e rastrear as mensagens que receber e/ou
transmitir, respondendo o empregado pelo uso incorreto que vier a fazer do sistema, bem como
pelos danos que causar.

Estabilidade Aposentadoria

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - DA GARANTIA AO TRABALHADOR EM VIAS DE


APOSENTADORIA

As empresas assegurarão aos empregados que estiverem, comprovadamente, a 12 (doze) meses da


aquisição do direito a aposentadoria, seja ela parcial ou integral e que contem com, pelo menos, 05
(cinco) anos de serviços na mesma, o emprego ou salário durante o período em que faltar para que
seja possível o requerimento do benefício da aposentadoria, mesmo que não integral.

§ 1º - O empregado que preencher as condições da garantia supra, durante a vigência deste


instrumento normativo, disporá do prazo de 60 (sessenta) dias para comunicar, formalmente, tal
condição à empresa. O prazo para comunicação e apresentação dos documentos comprobatórios à
empresa terá início no 1º dia do 1º mês dos 12 (doze) meses que antecedem a aquisição ao direito da
aposentadoria.

§ 2º - A não observação do disposto no parágrafo 1º supra, seja pela falta de comunicação formal ou
pelo descumprimento do prazo ali estabelecido, implicará na perda da garantia em tela.

§ 3º - A estabilidade, nos termos do disposto nesta cláusula, cessará assim que o empregado
completar os requisitos para o requerimento da aposentadoria, mesmo que tal direito não venha a
ser exercido.

§ 4º - A empresa poderá requerer ao empregado que apresente comprovante de contagem de tempo


de contribuição emitido pela Previdência Social a qualquer tempo, devendo o empregado comunicar
a empresa e apresentar comprovante de agendamento para abono do período necessário para
obtenção de referido documento.

Outras normas de pessoal

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DOS QUADROS DE AVISOS

As empresas colocarão a disposição do Sindicato dos Empregados quadros de avisos nos locais de
trabalho, para a afixação de comunicados oficiais da categoria profissional, desde que não
contenham matéria político partidária ou ofensiva a quem quer que seja, devendo os avisos serem
enviados ao setor competente da empresa, que se encarregará de afixá-lo prontamente.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DOS CURSOS DE APERFEIÇOAMENTOS

As empresas empenharão o melhor de seus esforços, no sentido de propiciar cursos de


aprendizado, aperfeiçoamento e especialização a seus empregados, a fim de melhorar a capacitação
profissional, a qualidade dos serviços prestados, o ambiente interno e a produtividade dos seus
empregados.

Jornada de Trabalho – Duração, Distribuição, Controle, Faltas

Duração e Horário

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DA TOLERÂNCIA PARA REGISTRO DE PONTO

A tolerância para registro de ponto antes do início e após o encerramento da jornada de trabalho do
trabalhador será de até 15 (quinze) minutos, não se considerando como extras ou como à
disposição do empregador o tempo de registro dentro desses intervalos.

§ Único – Em ocorrendo registro dos intervalos de refeição valerá a mesma regra, ou seja, a
anotação da saída e retorno da alimentação ou repouso será, de igual forma, de 15 minutos
contados a partir do horário fixado para a saída e outros 15 antes da retomada da jornada de
trabalho.

Faltas

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - DO ABONO DE FALTA DO ESTUDANTE


O empregado estudante em estabelecimento de ensino oficial, autorizado ou reconhecido pelo poder
competente, desde que o horário do exame escolar coincida com o horário de trabalho, terá abonada
as horas de ausência para prestação de exames escolares, desde que avise seu empregador, no
prazo mínimo de 72 (setenta e duas) horas antes da data da realização das provas, sujeitando-se a
comprovação posterior.

Outras disposições sobre jornada

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - DA TOLERÂNCIA DE ATRASOS

As empresas, durante a vigência da presente Convenção, concederão uma tolerância de atraso, de


até 30 (trinta) minutos, por semana, desde que não ocorram mais de 02 (duas) vezes durante a
mesma, sendo que esses atrasos deverão ser compensados no mesmo dia, ou durante a semana de
sua ocorrência, salvo a existência de outro critério mais benéfico, como por exemplo, o horário
flexível ou banco de horas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DO TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR

Eventuais interrupções do trabalho, ocasionados por culpa da empresa ou decorrentes de caso


fortuito ou força maior, não poderão ser descontadas e nem trabalhadas posteriormente, sob a
rubrica de compensação, salvo no caso do pernoite, como definido na cláusula 04 § 6º deste
instrumento normativo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DOS DOCUMENTOS FISCAIS

Todos os documentos fiscais ou de controle impostos ou cuja utilização decorra da legislação ou da


natureza da operação da empresa, seja com a finalidade de controle da carga, movimentação do
veículo, verificação de arrecadação de impostos, ou quaisquer outras de características
semelhantes, tais como: ACT - Autorização Carregamento de Transporte, Manifesto de Carga,
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga, entre outros, não poderão ser considerados para
efeito de Controle de Jornada de Trabalho e tampouco utilizados com finalidades de imputar a
empresa o pagamento de jornada ao empregado.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DA CARONA

A prática do Carona é, em princípio, proibida, exceto se ocorrer autorização da empresa ou, em


casos de emergências, devidamente comprovados.
Saúde e Segurança do Trabalhador

Condições de Ambiente de Trabalho

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DA ÁGUA POTÁVEL, SANITÁRIOS E VESTIÁRIOS

As empresas se obrigam a manter no local de trabalho água potável para consumo de seus
empregados, sanitários masculinos e femininos em perfeitas condições de higiene, armários
individuais para guarda de roupas e pertences pessoais dos empregados, desde que a troca de
vestimenta decorra de exigência da atividade desenvolvida.

Equipamentos de Proteção Individual

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - DOS UNIFORMES E EPI

Quando exigido o uso de uniformes pelo empregador, este será obrigado a fornecê-lo gratuitamente
aos empregados, dispensando igual tratamento quando se tratar de equipamentos de segurança
prescritos por lei ou decorrente do trabalho exercido pelo empregado, ficando o mesmo obrigado a
usá-los, sob pena de punição conforme estabelecido na legislação que rege a relação de emprego.

Aceitação de Atestados Médicos

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DOS ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

Para efeito de justificativa e abono de faltas e atrasos, as empresas aceitarão os atestados médicos
e odontológicos, emitidos por profissionais a serviço do Sindicato acordante.

Relações Sindicais

Representante Sindical

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - DA LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE SINDICAL

As empresas se comprometem a liberar os dirigentes sindicais regularmente eleitos para cargos de


direção da entidade sindical da entidade profissional, representados pelo Sindicato dos Rodoviários
do ABC - SINTETRA.

§ 1º - A liberação nos termos do definido no “caput” desta cláusula estará limitada a um dirigente
por empresa e, a um máximo, de 5 (cinco) dirigentes em toda a categoria profissional representada
pelo SINTETRA.

§ 2º - Ao dirigente sindical liberado, nos termos do definido nesta cláusula, será assegurado o
afastamento de suas funções da empresa, a partir de quando o dirigente afastado receberá de sua
empregadora mês a mês, enquanto perdurar o mandato, o valor equivalente ao salário nominal de
sua função inclusive com os aumentos que forem concedidos no período, sem prejuízo a percepção
de férias mais 1/3 terço, 13º salário cesta básica, prêmio mínimo, DSR, PTS, e demais benefícios.

§ 3º - O afastamento do dirigente sindical dependerá de prévia comunicação à empresa empregadora


do dirigente sindical efetivo, juntamente com prova de sua eleição, bem como, pronunciamento
escrito do SETRANS a respeito.

Liberação de Empregados para Atividades Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOS

As empresas ou estabelecimentos com mais de 50 empregados, liberarão seus empregados para


participação em congressos, seminários, cursos ou encontros sindicais, sem prejuízo da
remuneração, até o limite de 3 dias por ano e limitado a um empregado por vez, desde que recebam
comunicação escrita da entidade profissional, com antecedência mínima de 5 dias antes da
realização do evento.

Contribuições Sindicais

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

A Contribuição Assistencial/Negocial aprovada em assembleia geral da categoria, na forma da


transação feita com o Ministério Público do Trabalho no Proc. n. 0000714-56.2015.5.020000 e
homologada pelo C. Tribunal Superior do Trabalho em 17/04/2018, será de 6% (seis por cento) ao
ano, descontada de todos os trabalhadores, associados ou não associados da entidade profissional,
em três parcelas anuais de 2% (dois por cento) cada, calculada sobre o valor do salário nominal
reajustado do empregado.

§ 1º - A primeira parcela de 2% (dois por cento), referente ao ano de 2018 será descontada no mês de
julho/2018, a segunda em novembro/2018 e a terceira em fevereiro/2019.

§ 2º - A empresa se compromete a encaminhar, juntamente com a guia de recolhimento da


contribuição de que trata esta cláusula, relação nominal dos trabalhadores, contendo o valor do
salário nominal e a importância que foi descontada.

§ 3º - O recolhimento dos valores referentes à contribuição prevista nesta cláusula deverá ser
efetuado até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente ao do desconto, mediante recibo.
§ 4º - O atraso nas transferências dos valores desta contribuição, nos termos contidos nesta
cláusula, implicará em multa de 0,33% (trinta e três centésimos de cem) até o limite de 10% (dez pro
cento) e juros de mora de 1% (um por cento) por mês vencido, aplicados sobre o valor total do
débito.

§ 5º - Esta cláusula se manterá até que lei superveniente, decisão judicial ou transação perante o
MPT venha a existir em sentido contrário, quando então será revista para todos os fins de direito.

§ 6º - Será garantido o direito de oposição ao trabalhador(a) não associado(a) do sindicato, a ser


manifestado durante os dez primeiros dias, contados da assinatura do presente instrumento coletivo
de trabalho, a qual valerá para toda a vigência do presente instrumento normativo.

§ 7º - A manifestação de oposição deverá ser exercida pessoalmente e de próprio punho pelo (a)
trabalhador (a), na sede da entidade sindical ou perante um (a) dirigente sindical designado (a) para
recolhê-la no local de trabalho e/ou indicado, com emissão de recibo da manifestação ao
interessado.

§ 8º - O SINTETRA encaminhará às empresas da categoria econômica envolvida, nos dez dias


subsequentes à manifestação de oposição, a relação dos (as) trabalhadores (as) que se opuserem à
referida contribuição, sob pena de responder pelos descontos efetuados sem a devida autorização.

§ 9º - Conforme constou do acordo judicial no processo supra, as empresas não poderão interferir
nem incentivar os trabalhadores a se oporem ao desconto da Contribuição Assistencial/Negocial,
pois tal prática configura ato antissindical, conforme ORIENTAÇÃO n. 4 da CONALIS do MPT
(Orientação n. 04: "Incentivo à desfiliação. Configura ato antissindical o incentivo patronal ao
exercício do direito de oposição à contribuição assistencial/negocial”). Assim, cabe às empresas da
base territorial do SINTETRA apenas fazer o desconto da Contribuição Assistencial ou Negocial de
todos os trabalhadores, associados ou não do sindicato, salvo as oposições encaminhadas por
este, e repassar os valores na forma e prazos estabelecidos nos §§ anteriores.

FUNDAMENTAÇÃO:

Como constou no acordo judicial com o MPT, a Contribuição Assistencial/Negocial é uma taxa de
solidariedade de todos os trabalhadores beneficiados com as conquistas sindicais, destinada a
custear os gastos com a luta em defesa dos trabalhadores, manutenção da sede e sub-sedes do
sindicato, folha de pagamento dos funcionários e estrutura geral do sindicato e subsidiar as
campanhas salariais da data-base e no dia a dia em favor de todos os trabalhadores e não somente
dos associados. É uma questão de justiça e de igualdade entre sócios e não sócios, e de
fortalecimento do sindicato, o que é necessário porque as negociações coletivas sindicais
favorecem todos os trabalhadores integrantes da base sindical, independentemente de serem sócios
ou não do sindicato profissional. Assim, é justo e manifestamente legal a aprovação em assembleia
de uma taxa de solidariedade de todos os trabalhadores para manter a dinâmica da negociação
coletiva também em favor de todos os trabalhadores (arts. 513, “e” e 611 da CLT e Processos
TRT15ªR n. 0005860-18.2015.5.15.0000 - DC/SDC; TRT/2ªR n. 0000241-66.2013.5.02.0024; TRT/1ªR n.
0000977-27.2012.5.01.0225; TRT9ªR n. 12894-2012-011-09-00-7).

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

O recolhimento da Contribuição Sindical observará os prazos e as formalidades previstas nos


artigos 578 e 582 da Consolidação das Leis do Trabalho, até que norma superveniente seja
oficializada.

§ 1º - As empresas fornecerão ao Sindicato profissional relação nominal de seus empregados, com


cargos e funções, acompanhadas de cópias das guias de recolhimento.

§ 2º - Somente serão descontadas as respectivas contribuições se for realizada assembleia geral e


aprovado por parte do sindicato laboral autorizando.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - DA CONTRIBUIÇÃO ASSOCIATIVA

As empresas descontarão em folha de pagamento, mensalmente, as contribuições espontâneas de


seus empregados, em favor do Sindicato profissional, desde que por eles autorizados.

§ 1º - Para o desconto previsto nesta cláusula, o Sindicato se obriga a fornecer às empresas, a


relação dos empregados que se associaram e se mantêm associados à entidade profissional.

§ 2º - O valor da contribuição prevista nesta cláusula será repassado ao Sindicato profissional,


obrigatoriamente, até o dia 05 do mês subsequente ao desconto.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL À ENTIDADE PATRONAL

Nos termos do Art. 513 “e”, da CLT e de decisão a Assembleia Geral Extraordinária, regular e
legalmente convocada, as empresas integrantes da categoria Econômica estarão obrigadas a
contribuir para o custeio e manutenção da estrutura representativa mantida pelo SETRANS de
acordo com os valores e disposições contidas nesta cláusula.

§ 1º - As micros empresas e aquelas enquadradas no Simples Federal, com faturamento até R$


360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) contribuirão com a importância única de R$ 307,50
(trezentos e sete reais e cinquenta centavos).

§ 2º - Se o faturamento anual da Empresa de Pequeno Porte enquadrada no Simples Federal, ou não,


estiver contida na faixa compreendida entre R$ 360.000,00. e R$ 3.600.000,00, a contribuição será de
R$ 410,00 (quatrocentos e dez reais).

§ 3º - A contribuição será de R$ 615,00 (seiscentos e quinze reais) se o faturamento anual da


Empresa de Pequeno Porte for superior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais)

§ 4º - As contribuições poderão ser quitadas através dos boletos bancários recebidos pelo correio
ou diretamente na tesouraria do SETRANS.

§ 5º - No caso de atraso haverá a aplicação da multa de 10,0% (dez por cento), além do juro legal de
1,0% (um por cento), calculado por mês ou fração de mês até que ocorra a quitação da obrigação.

§ 6º - No caso de inadimplemento da obrigação contida nesta cláusula, o SETRANS está autorizado


por sua Assembleia Geral Extraordinária a propor cobrança judicial, evento em que haverá o
acréscimo da importância decorrente das custas judiciais e dos honorários advocatícios de 15,0%
do valor da ação.

§ 7º - As empresas sócias do SETRANS e que estejam em dia com suas mensalidades estarão
desobrigadas do pagamento da contribuição contida nesta cláusula.

Procedimentos em Relação a Greves e Grevistas

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - DO COMPROMISSO

A entidade representativa da categoria profissional assume compromisso expresso de não


estimular, sem justificativa, nem fomentar movimentos de paralisação nas empresas, exceto em
casos de descumprimento da presente Convenção ou das leis vigentes, o que deverá ser objeto de
prévia comunicação, por escrito, ao SETRANS, a fim de que se esgotem as possibilidades de busca
de solução através negociação direta entre as partes.

Outras disposições sobre relação entre sindicato e empresa

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - DO NÚCLEO INTERSINDICAL DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA

Os conflitos, disputas e questões de origem trabalhista, decorrentes do contrato de trabalho, no


âmbito das entidades que firmam este documento, serão submetidos obrigatória e exclusivamente a
apreciação prévia da Comissão de Conciliação Prévia Intersindical, a funcionar na sede do Sindicato
profissional, conforme regras e condições ajustadas de acordo com o estatuto próprio, nos termos
do Art. 625-D da Lei 9.958, de 12 de janeiro de 2.000.

Disposições Gerais

Descumprimento do Instrumento Coletivo

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - DA MULTA

Fica estabelecida a multa de 2% (dois por cento) do Piso Salarial do Ajudante, por cláusula,
independente das cominações legais, no caso de descumprimento do presente instrumento de
regulação das relações do trabalho com a limitação do que trata o Art. 412, do Código Civil
Brasileiro, que reverterá em favor da parte a quem a infringência prejudicar.

Outras Disposições

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - DA DIVULGAÇÃO DA CONVENÇÃO


As cópias da presente Convenção Coletiva de Trabalho deverão ser afixadas em local visível, nas
sedes das entidades dentro de 05 (cinco) dias da data do ajuste, dando-se assim, cumprimento ao
disposto no Art. 614 da C.L.T., e Decreto nº 229/67.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUARTA - DO JUÍZO COMPETENTE

As partes elegem a Justiça do Trabalho como preceitua o Art. 114, da Constituição Federal, para
dirimir as dúvidas e questões oriundas deste instrumento normativo.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA QUINTA - CLÁUSULAS SUJEITAS À ASSINATURA DO TERMO DE


ADESÃO

Fica estabelecido o Termo de Adesão, aplicáveis as empresas associadas ao Sindicato Patronal,


conforme decisão de sua Assembleia Geral
Extraordinária e contendo as seguintes cláusulas que terão aplicabilidade exclusiva ou seja, não
contempla toda a categoria pois dependerá de assinatura em conjunto entre sindicato patronal,
empresa e sindicato laboral pertencentes a esta categoria:

§ 1º – As cláusulas sujeitas ao Termo de Adesão são as seguintes:

56 - Banco de Horas ou Compensação de Jornada.

57 - Da Prorrogação e Compensação da Jornada de Trabalho

58 - Do Trabalho aos Domingos e Feriados

59 - Do Fracionamento dos Períodos de Férias Anuais

60 - Da Adoção de Meios Alternativos de Controle de Jornada de Trabalho

61 - Adicional de Insalubridade e Periculosidade Proporcional

62 - Aguardar abastecimento de caminhão não gera periculosidade

63 - Remuneração Variável – Comissões e Sistemas de Premiação.

64 - Quitação Anual das Verbas Trabalhistas

65 - Do Exame Toxicológico

66 - Das Multas de Trânsito e da Suspensão da CNH

67 – Proprietários de Veículos de Carga – Não enquadramento sindical


68 - Da Contratação de Aprendizes

69 - Da Contratação de Pessoas com Deficiência

70 – Lei 13.103, de 02/03/2015.

71 – Cancelamento do Termo de Adesão.

§ 2º – O Termo de Adesão é um documento firmado em separado, tem a natureza jurídica de Aditivo


contratual individual e, portanto, é considerado como parte integrante da Convenção Coletiva de
Trabalho.

§ 3º – O Termo de Adesão será depositado e registrado no Ministério do Trabalho na forma


preconizada pelo Art. 614 da CLT.

§ 4º - O Termo de Adesão poderá ser assinado durante a vigência deste instrumento normativo e a
comprovação da adesão poderá ser feita através de declaração firmada pelo Presidente da entidade
patronal ou, pela apresentação do termo assinado pela empresa aderente.

§ 5º - Por se tratar de um documento que poderá sofrer alterações frequentes através da inclusão e
exclusão de empresas, a lista de empresas aderentes ao Termo de Adesão não será depositada no
Ministério do Trabalho, mas, permanecerá à disposição de interessados na sede da entidade
patronal.

FRANCISCO MENDES DA SILVA


Presidente
SIND.TRAB.EMP.TRANSP.RODOANEXO ABCDMRP E RG DA SERRA

TIOJIUM METOLINA
Presidente
SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES DE CARGA DO ABC

ANEXOS
ANEXO I - ATA DE ASSEMBLEIA

ATA DE ASSEMBLEIA DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO SEGMENTO DE CARGA EM


GERAL.
No décimo segundo dia do mês de maio do ano de dois mil e dezoito, às dez horas, na Sede do Sindicato
dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes Rodoviários e Anexos de Santo André, São Bernardo do
Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, localizada na Rua
Santo André, n° 435, Vila Assunção, Santo André, São Paulo, no auditório do mencionado prédio,
compareceram: Os diretores do SINTETRA ABC, Srs. LEANDRO MENDES DA SILVA, MARCOS
ANTONIO ALEIXO e VALENTIM EUZEBIO PINTO, bem como os trabalhadores da empresa supra citada.
Fora apresentada a proposta patronal para a renovação do acordo coletivo de trabalho, para o período
2018/2019, a qual foi lida pelo diretor do sindicato e aceita integralmente pelos trabalhadores, que a
aprovaram de forma unânime. O senhor LEANDRO MENDES DA SILVA, secretário-geral, solicitou a mim,
DR. JOSÉ VALDEMAR ROMALDINI JÚNIOR, que redigisse e lavrasse a presente ata, encerrando o
presente ato. Santo André, 12 de maio de 2018.

LEANDRO MENDES DA SILVA

ANEXO II - TERMO DE ADESÃO

Anexo (PDF)

A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.

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