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MAKING OF 2 – Nada acontece por acaso

TEXTO: Ester 2

“Making of – Deus sempre presente” é o nome da nossa nova


série de mensagens baseada no livro de Ester. Através dessa
série queremos chamar a atenção para o fato de que assim como
foi com Ester, Deus também está trabalhando em nossas vidas
mesmo quando não percebemos o seu agir.

Durante essa série nós estamos encorajando que cada ouvinte


de nossas mensagens possa parar por alguns instantes e
considerar como seria o “making of” de sua vida, ou seja,
queremos te encorajar a não achar que sua história se resume ao
“episódio” que está vivendo. Venha caminhar conosco nesta
jornada e pela fé contemplar o que Deus tem reservado para você
no “episódio final”.

CONTEXTUALIZAÇÃO:

Na semana passada começamos nossa reflexão no livro de Ester


e vimos que todos os fatos narrados neste livro acontecem dentro
no império persa sob o governo do rei Xerxes que reinou entre 486
a 465 a.C.

Como vimos na semana passada, o rei Xerxes decidiu dar uma


grande festa de 6 meses e quando essa festa acabou, deu outra
festa mais modesta de 7 dias para todos os habitantes da cidade
de Susã, capital do império.

No 7º e último dia de festa, a Bíblia nos conta que o rei estava


embriagado e influenciado pelo álcool, o rei decide exibir a rainha
Vasti para todos seus convidados. A rainha Vasti desobedece a
ordem do rei e ao invés do rei Xerxes reconhecer seu erro, ele
prefere se agarrar ao seu orgulho e este orgulho acaba com seu
casamento.
Consideramos na semana passada quantas coisas ruins
acontecem com aqueles que preferem sustentar o orgulho, ao
invés de reconhecer seus erros.

Concluímos a mensagem lembrando que quando nós nos


curvamos ao senhorio de Jesus, recebendo-O como nosso
Senhor pessoal e Salvador suficiente, nós derrotamos o orgulho,
pois escolhemos ser guiados e conduzidos não mais pelo orgulho,
mas pelo amor e poder de Jesus.

Hoje vamos dar continuidade nesta série de mensagens. Sendo


assim, convido vocês a me acompanharem neste novo episódio.
Episódio 2 – Nada acontece por acaso. Me acompanhe na
leitura de Ester 2:
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Algum tempo depois, quando cessou a indignação do rei Xerxes, ele se lembrou de Vasti, do que ela havia feito e do que ele tinha decretado contra ela. Então os conselheiros do rei
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sugeriram que se procurassem belas virgens para o rei, e que se nomeassem comissários em cada província do império para trazerem todas essas lindas moças ao harém da cidadela de
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Susã. Elas estariam sob os cuidados de Hegai, oficial responsável pelo harém, e deveriam receber tratamento de beleza. A moça que mais agradasse o rei seria rainha em lugar de Vasti.
Esse conselho agradou o rei, e ele o pôs em execução.

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Nesse tempo vivia na cidadela de Susã um judeu chamado Mardoqueu, da tribo de Benjamim, filho de Jair, neto de Simei e bisneto de Quis. Ele fora levado de Jerusalém para o exílio
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por Nabucodonosor, rei da Babilônia, entre os que foram levados prisioneiros com Joaquim , rei de Judá. Mardoqueu tinha uma prima chamada Hadassa, que havia sido criada por ele,
por não ter pai nem mãe. Essa moça, também conhecida como Ester, era atraente e muito bonita, e Mardoqueu a havia tomado como filha quando o pai e a mãe dela morreram.

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Quando a ordem e o decreto do rei foram proclamados, muitas moças foram trazidas à cidadela de Susã e colocadas sob os cuidados de Hegai. Ester também foi trazida ao palácio do
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rei e confiada a Hegai, encarregado do harém. A moça o agradou e ele a favoreceu. Ele logo lhe providenciou tratamento de beleza e comida especial. Designou-lhe sete moças
escolhidas do palácio do rei e transferiu-a, junto com suas jovens, para o melhor lugar do harém.

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Ester não tinha revelado a que povo pertencia nem a origem da sua família, pois Mardoqueu a havia proibido de fazê-lo. Diariamente ele caminhava de um lado para outro perto do
pátio do harém, para saber como Ester estava e o que lhe estava acontecendo.

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Antes de qualquer daquelas moças apresentar-se ao rei Xerxes, devia completar doze meses de tratamento de beleza prescritos para as mulheres: seis meses com óleo de mirra e seis
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meses com perfumes e cosméticos. Quando ia apresentar- se ao rei, a moça recebia tudo o que quisesse levar consigo do harém para o palácio do rei. À tarde ela ia para lá e de
manhã voltava para outra parte do harém, que ficava sob os cuidados de Saasgaz, oficial responsável pelas concubinas. Ela não voltava ao rei, a menos que dela ele se agradasse e a
mandasse chamar pelo nome.

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Quando chegou a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu, que a tinha adotado como filha, ela não pediu nada além daquilo que Hegai, oficial responsável pelo harém, sugeriu.
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Ester causava boa impressão a todos os que a viam. Ela foi levada ao rei Xerxes, à residência real, no décimo mês, o mês de tebete , no sétimo ano do seu reinado.

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O rei gostou mais de Ester do que de qualquer outra mulher; ela foi favorecida por ele e ganhou sua aprovação mais do que qualquer das outras virgens. Então ele lhe colocou uma
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coroa real e tornou-a rainha em lugar de Vasti. O rei deu um grande banquete, o banquete de Ester, para todos os seus nobres e oficiais. Proclamou feriado em todas as províncias e
distribuiu presentes por sua generosidade real.

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Quando as virgens foram reunidas pela segunda vez, Mardoqueu estava sentado junto à porta do palácio real. Ester havia mantido segredo sobre seu povo e sobre a origem de sua
família, conforme a ordem de Mardoqueu, pois continuava a seguir as instruções dele, como fazia quando ainda estava sob sua tutela.

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Um dia, quando Mardoqueu estava sentado junto à porta do palácio real, Bigtã e Teres, dois dos oficiais do rei que guardavam a entrada, estavam indignados e conspiravam para
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assassinar o rei Xerxes. Mardoqueu, porém, descobriu o plano e o contou à rainha Ester, que, por sua vez, passou a informação ao rei, em nome de Mardoqueu. Depois de
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investigada a informação e descobrindo-se que era verdadeira, os dois oficiais foram enforcados . Tudo isso foi escrito nos registros históricos, na presença do rei.
INTRODUÇÃO:

Essa semana estava fazendo compras no mercado e enquanto


aguardava na fila de um caixa para passar as compras, na fila do
caixa ao lado tinha um homem que decidiu puxar conversa
comigo.

Ele estava me falando que havia estado neste mesmo mercado


no dia anterior e que desistiu de entrar porque a fila para entrar
estava quase dando a volta no quarteirão, fato que ele atribuiu
estar ligado ao dia do pagamento.

Não sei se já aconteceu com você isso de encontrar com algumas


pessoas que parece que querem conversar. Esse homem parecia
que estava precisando tanto conversar que emendava um assunto
no outro.

No assunto “mercado lotado” ele pulou para “brigas dentro do


mercado lotado” e deste assunto ele pulou para “brigas de
trânsito”.

No assunto “brigas de trânsito”, ele me contou uma experiência


que teve de alguém que o cortou no trânsito e como ele perseguiu
o carro que o fechou até um ponto que pode baixar o vidro do
carro para tirar satisfação com o motorista que o fechou.

Eu ainda estava sob influência da mensagem de Domingo onde


vimos que o casamento do rei Xerxes havia acabado por um
descontrole do rei e desta forma, entrei na conversa com esse
homem e o levei a considerar que um instante de ira pode por fim
a vida.

A conversa foi curta, mas no fim ele disse: “... realmente,


precisamos pedir pra Deus antes de sair de casa que nos ajude a
manter a calma, senão fazemos besteira...”.
TRANSIÇÃO:

Enquanto falo pra você dessa conversa que tive no mercado,


talvez você possa se lembrar de alguma notícia que possa ter visto
nos últimos dias sobre o elevado número de brigas que acontecem
por conta de um ataque de ira.

Brigas de trânsito, brigas por causa de som alto do vizinho, brigas


por pessoas que insistem em entrar em estabelecimentos sem
máscaras, enfim, quase que diariamente recebemos a notícia de
alguém que perdeu o controle, ou melhor, que estava
completamente controlado pela ira.

1) P1 – Um momento de ira pode comprometer uma vida

Na história que lemos hoje vimos o rei Xerxes sofrendo as


consequências de um dia de ira. O rei Xerxes se deixa levar pelo
orgulho de querer exibir a beleza da rainha Vasti e quando a
rainha se nega a comparecer diante de seus súditos, o rei se deixa
levar pela fúria e indignação, o que acaba ocasionando na
destruição de seu casamento.

Passado o dia de fúria e indignação, agora sóbrio, o rei parece


estar com saudade de Vasti, porém, um momento de ira acabou
com seu casamento e a realidade da sobriedade revela o tamanho
do seu erro.

O rei Xerxes poderia ter sido senhor de seu silêncio, mas


preferiu se tornar escravo de suas palavras, pois quando decide
assinar um decreto irrevogável para que Vasti nunca mais
comparecesse em sua presença e perdesse sua posição de
rainha. (1:19) Que triste forma de se despedir de alguém que se
ama você não acha?
Como o decreto é irrevogável, o rei precisa agora escolher uma
nova rainha. Então, é criado no reino da Pérsia o concurso “rainha
da pérsia”, onde algumas jovens do reino se inscreveriam neste
concurso e a vencedora ocuparia o cargo vago de rainha.

No meio do concurso tinha uma candidata improvável, mais


precisamente uma escrava de guerra chamada Hadassa, também
conhecida como Ester.

Ela e o seu tio que a adotou como filha chamado Mardoqueu


haviam sido levados como cativos quando a Babilônia venceu o
reino de Judá onde eles moravam.

Quando a ordem do rei de que todas as moças bonitas do reino


deveriam participar do concurso “rainha da pérsia”, Ester que era
muito bonita foi incluída neste concurso, porém, sem contar para
ninguém que ela era judia.

O concurso foi avançando, as jovens passaram por um tratamento


de beleza de 12 meses (já pensaram o que seria isso mulheres?
Ser deixada no salão de beleza em um dia com tudo pago e seu
marido voltar pra te buscar só depois de um ano de tratamento?),
Ester foi causando boa impressão (2:15) até o dia que ela foi
levada ao rei e parece que 12 meses de tratamento fizeram muito
bem para aquela que já era muito bela, pois no vs. 16-18 nós
lemos que o rei Xerxes se agradou de Ester.

O concurso chegou ao final e a vencedora foi Ester. O rei Xerxes


colocou a coroa em sua cabeça e deu um grande banquete (talvez
com menos vinho dessa vez), decretou feriado nacional e deu
presente para todos os seus súditos, sendo mais uma vez
destacada a generosidade real.

O reino está em festa, então, tudo está bem, correto? Na verdade não!
Quando chegamos no vs.21 encontramos Mardoqueu sentado junto a
porta do palácio real quando surge na história 2 homens chamados Bigtã
e Teres que são descritos aqui como oficiais do rei.
Há uma imensa possibilidade deste Bigtã que aparece aqui ser o
mesmo que aparece em 1:10 e que tinha sido incumbido de
comunicar a ordem do rei a rainha Vasti.

O texto nos diz que Bigtã e Teres estavam indignados. Não


sabemos o motivo desta indignação. Não sabemos se ele eram
do “time da Vasti” e não gostaram que ela foi desclassificada da
prova da rainha, talvez eles não tivessem achado correto o que o
rei fez com a Vasti e consequentemente não aprovaram a
coroação de Ester.

Nós realmente não sabemos o motivo da indignação. O que nós


sabemos é que essa indignação tomou tamanha proporção que o
que começou com uma indignação se transformou em um plano
para matar o rei Xerxes.

Preste atenção: Um momento de ira pode comprometer uma


vida. Bigtã e Teres não pararam na indignação, pelo contrário, a
indignação foi apenas o início da construção de uma estrada para
um fim destruidor.

2) P2 – Dar razão a ira nunca é racional

Você conhece alguma pessoa que fica irada facilmente? Uma


pergunta melhor: Você costuma perder a calma, serenidade, paz,
brandura ou doçura com facilidade? Talvez algumas pessoas já
ficaram irritadas comigo só porque eu perguntei isso!

Tenho a impressão de que o problema não é ficar indignado. Alias,


em determinadas situações, não ficar indignado é que é um
problema muito sério.

“... Aquele que não fica irado quando é preciso, peca...”.


- João Crisóstomo: Teólogo do 4º século
Quando a gente está falando sobre ira, penso que estamos
falando de algo que é involuntário, ou seja, ninguém fica irado sem
que antes tenha um motivo para isso.

Ficar irado não é uma opção para nós, pois a ira (assim como a
alegria, tristeza, medo, espanto, admiração) é um sentimento, e
sentimentos são gerados.

A questão que estamos tratando hoje a noite não é sobre ficar ou


não ficar irado, mas qual a causa da nossa ira (justa ou injusta) e
principalmente, o que fazemos com essa ira (dar vasão ou não).
Ficar irado não é uma opção, mas decidir o que fazer diante da
ira, isso sim é uma opção.

ILUSTRAÇÃO:

Não sei quantos de vocês assistiram o filme “Um dia de fúria”


(interpretado por Michael Douglas) que conta a história de um
homem chamado William Foster que ao perder o emprego, decide
visitar sua esposa e filha, mesmo estando impedido legalmente de
fazer isso.

Durante o caminho, vão acontecendo diversas situações que


provocam a ira de William e diante de cada situação, ele tem que
tomar a decisão de dissolver a ira dentro de si ou dar vazão a ela.
E o que ele faz?
a) Na lanchonete, quebra tudo por conta do formato do lanche;
b) Na mercearia, destrói tudo porque não teve uma solicitação atendida;
c) Na rua, destrói uma cabine telefônica porque alguém que estava esperando reclamou;

De ira em ira, ele extravasava, dava forma a sua ira, e ao


exteriorizar a ira podia se perceber que a ficar irado não lhe dava
tranquilidade ou lhe trazia paz, pelo contrário, cada acesso de ira
apenas o preparava para um novo ataque de ira, pois o fato é que
ele estava constantemente irado.
“Qualquer um pode se zangar – isso é fácil, mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, no momento
certo, pelo motivo certo, e da maneira certa – isso não é fácil”.
- Aristóteles
Esse é o problema da indignação não controlada que vira ira:
1) Nos colocar no lugar de juiz de nossa vida e portanto, com poderes de decidir o certo e o
errado e a sentença punitiva para quem nos deixou indignados;
2) Faz do coração um depósito de raiva e da mente uma oficina diabólica para arquitetar planos
de vingança contra quem ou o que nos deixa indignados;
3) Nos fazer perder o controle de nossas emoções e ao ser dominado pela ira, nos fazer ficar
constantemente irados;

Existe uma grande diferença entre o revoltado e o reformador:


a) O revoltado é um indignado que promove destruição;
a. O revoltado olha algo errado e diz: vamos quebrar tudo!
b. O revoltado vira rebelde.

b) O reformador é um indignado que promove mudanças;


a. O reformador olha algo errado e diz: como posso ser
parte da mudança?
b. O reformador vira agende de transformação.

Não passou pela nossa cabeça tocar neste assunto quando


preparamos a série de mensagens, porém, mais uma vez estamos
diante de um pecado capital, a ira.

No livro 7 pecados capitais, OS Guinnes vai dizer o seguinte sobre


a ira:

O pecado da ira é o vício mais largamente reconhecido e é expresso de várias


maneiras como: fúria, cólera, descontrole, ira e indignação.
O pecado da ira é
muito mais que uma simples emoção, pois inclui um elemento anexo, a
vontade. As emoções aparecem e desaparecem em geral de maneira
involuntária. No entanto, a ira torna-se um pecado capital, pois a vontade é
diretamente responsável pela ascensão e expressão dessa emoção.

“... Nenhuma praga tem sido mais custosa para a raça humana...”.
- Sêneca: Filósofo romano do 1º século
3) P3 – Nada acontece por acaso

A indignação de Bigtã e Teres não ficou resumida ao protesto, ao


questionamento ou a consideração de como algo poderia ser novo
ou diferente.

Ao contrário, a indignação desses homens se transforma em ira e


como uma erva daninha, faz com que essa insatisfação tome uma
proporção tão grande em seus corações, ao ponto de eles
desejarem dar fim a vida do rei Xerxes.

Enquanto o rei Xerxes está celebrando o casamento dele com


Ester, sem que ele possa imaginar, sua vida está correndo em
risco, pois enquanto o rei está festejando, Bigtã e Teres estão
conspirando contra a vida do rei.

Da mesma forma que o rei não imagina que sua vida corre risco,
tão improvável quanto é a forma como Deus livra a vida do rei,
pois Bigtã e Teres estão elaborando o plano para dar fim a vida
do rei e não se dão conta de que Mardoqueu está ouvindo todo o
plano.
Um dia, quando Mardoqueu estava sentado junto à porta do palácio real, Bigtã e Teres, dois dos
oficiais do rei que guardavam a entrada, estavam indignados e conspiravam para assassinar o rei
Xerxes.
Mardoqueu, porém, descobriu o plano e contou-o à rainha Ester, que, por sua vez, passou a
informação ao rei, em nome de Mardoqueu.

Ester 2:21,22

Vamos pensar um pouco nessa situação:


- Mardoqueu não passa de um prisioneiro de guerra;
- Ele não tinha nada a ver com a vida do rei que mesmo ele sendo
tio/pai de Ester, nem faz ideia de que ele existe;
- Bigtã e Teres eram homens de confiança de Xerxes. Quais riscos
Mardoqueu estaria correndo ao contar o plano para o rei? Será
que o rei iria acreditar nele?
O fato é que Mardoqueu estava no lugar certo, na hora certa e
mesmo o rei Xerxes não pedindo ou contando com isso, o fato de
Mardoqueu descobrir e revelar o plano que atentava contra a vida
do rei foi o suficiente para que a vida do rei fosse poupada.

4) P4 – Socorro de onde menos se espera

Não tem como olhar para essa história e não lembrar de Jesus,
pois assim como Mardoqueu estava no lugar certo e na hora certa
para livrar o rei Xerxes da morte, na cruz, Jesus também estava
no lugar certo e na hora certa para nos livrar de uma eternidade
sem Deus.

A Bíblia nos diz que por conta dos nossos pecados, todos nós
também corríamos risco de morte. O nosso pecado era o “plano
perfeito” para dar fim a nossa vida tanto no tempo presente quanto
na eternidade, porém - PORÉM...
“... quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo
da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos...”
- Gálatas 4:4-5

Quando Jesus vai até a cruz, Ele voluntariamente entrega Sua


vida para que ao entregarmos nossa vida para Ele, recebendo-O
como nosso Senhor e Salvador, nós sejamos libertos da morte
eterna e possamos desfrutar já no tempo presente dos benefícios
da eternidade.

CONCLUSÃO: MISSÃO

O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos


violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O
que me preocupa é o silêncio dos bons.
Martin Luther King

A indignação tomou conta do coração de Bigtã e Teres ao ponto


de se tornar numa ira destrutiva que iria dar fim a vida do rei.
Mardoqueu ouviu esse plano maléfico e se tivesse ficado
indiferente, seria no mínimo conivente com tal maldade.

Entretanto, Mardoqueu fez o que toda pessoa boa tem que fazer:
o bem, pois como diz Tiago:
Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado.
Tiago 4:17

Aprendemos mais sobre isso nas palavras do próprio Jesus:


Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e
os Profetas".
Mateus 7:12

Sendo assim, podemos concluir essa mensagem com as


seguintes considerações:

Como nada acontece por acaso...


1) ... Compreenda o limite da indignação:

"Quando vocês ficarem irados, não pequem". Apazigüem a sua ira antes que o sol se ponha,
e não dêem lugar ao diabo.

Efésios 4:26,27

2) Compreenda a diferença entre revoltado e reformador:

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente,
para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus.

Romanos 12:2 – as maiores mudanças começam em você, no seu interior, a maior mudança é a sua
mudança pessoal. Antes de mudar o mundo ao seu redor, permita que Deus mude o seu mundo interior.

3) No que depender de você, faça o bem a todos:

não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos.

Gálatas 6:9 – Nos próximos episódios veremos qual foi a colheita do Mardoqueu por este bem que ele fez.

Deus te abençoe!

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