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1. APRESENTAÇÃO
Este estudo tem como base a análise dos atos do Rei Ezequias no sentido de
verificar se os mesmos condizem com os parâmetros tratados na Bíblia sobre como é se
portar com: atitude e vivencia como um homem segundo o coração de Deus.
Fazer contextualização sobre o seu tema, ou seja, por que lhe interessou tratar desse
tema
Identificar e analisar os principais atos do Reis Ezequias que comprovam que ele foi
verdadeiramente um homem segundo o coração de Deus.
• Identificar os principais atos do Rei Ezequias que comprovam que ele foi
verdadeiramente um homem segundo o coração de Deus;
• Analisar os principais atos do Rei Ezequias, em seus aspectos e impactos na
configuração de um homem segundo o coração de Deus.
1.3. METODOLOGIA
De acordo com o texto, Ezequias era filho de Acaz, este que era considerado um
homem ímpio, e fazia o que era mau aos olhos do Senhor. Mas Ezequias, durante o seu
reinado, contrariou as condutas do seu antepassado, principalmente àquelas
relacionadas ao modo de vida de seu pai, se mostrando um dos melhores reis de Judá.
Nota-se que, Ezequias cresceu em um ambiente inóspito, ao lado do pai que se
mostrava extremamente cruel, contrariando o fato de que Ezequias foi preparado com
formação, fundamentada na Palavra de Deus, para o exercício do seu reinado. Embora
seja possível conhecer um pouco da história de Ezequias, sobre a trajetória anterior ao
seu reinado, há poucos registros, a não ser a menção na Bíblia quanto ao nome de sua
mãe Abi, que significa “Deus é meu pai”. Ela era filha de Zacarias, cujo significado
também demonstra um relacionamento com Deus, “o Senhor lembra”, indicando que foi
por parte da linhagem de sua mãe que ele tenha tido uma influência positiva no seu
caminhar com Deus.
A Bíblia relata que ele viveu de modo honesto e justo, honrando o nome de Deus
e demonstrando confiança nEle. Nesse sentido, ele “Confiou no Senhor, Deus de Israel,
de maneira que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem
entre os que foram antes dele” (2Rs 18-5).
Em seu reinado, Ezequias procurou andar corretamente diante de Deus, e assim
como Davi, ele baniu a idolatria daquele reino, conquistando pouco a pouco o sucesso
em seu reinado, época em que Isaías, Oséias e Miquéias eram os profetas
contemporâneos de Ezequias, (Is 1:1; Os 1:1; Mq 1:1).
O termo “andar corretamente como Davi” tem um significado importante,
quando é observado que ele foi mencionado nas Escrituras apenas acerca da vida de
quatro Reis de Judá: Asa, foi o terceiro rei de Judá que imbuído de fé “fez o que era
reto aos olhos do Senhor, como Davi seu pai” (1Rs 15:11); Josafá foi o quarto rei de
Judá e filho de Asa que combateu veementemente a idolatria “e o Senhor era com
Josafá; porque andou nos primeiros caminhos de Davi seu pai, e não buscou a Baalins”
2 Cr 17:3); Josias foi o 16º rei de Judá, realizando grandes reformas e também “[...] fez
o que era reto aos olhos do Senhor; e andou em todo o caminho de Davi, seu pai, e não
se apartou dele nem para a direita nem para a esquerda” (2Rs 22:2); Ezequias também
foi um desses reis, pois de acordo com as Escrituras Sagradas ele:
Fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera
Davi seu pai. Removeu os altos, quebrou e deitou abaixo o poste-
ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera,
porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe
chamavam Neustã (2Reis-18:3-4).
Nesse sentido, verifica-se que é uma benção quando se tem no pai biológico um
modelo exemplar a ser seguido, que orienta seu filho a buscar os caminhos de Deus.
Isso pode ser observado na história do Rei Azarias. Ele foi Rei aos dezesseis anos e seu
reinado foi longo, por volta de cinquenta e dois anos. Azarias fez o que era correto
diante do Senhor, ou seja, conforme tudo que seu pai Amazias lhe ensinou.
Quando Ezequias subiu ao trono, o reino de Judá se encontrava em pecado, pois
de acordo com os escritos bíblicos, Acaz, pai de Ezequias, havia cometido inúmeros
atos impuros contra Deus, como por exemplo, a permissão de adoração a deuses falsos e
sua disseminação, sem nenhuma restrição em toda Judá. Assim, Deus permitiu que
aquela região padecesse nas mãos dos seus opressores, especialmente pela Assíria.
Desmerecendo os cuidados de Deus, Acaz saqueou o templo e o palácio, para
dar, de forma ilícita, ao Rei da Assíria. Promoveu retaliação de todos os materiais do
templo, fechou suas portas e erigiu altares para si mesmo em diversos lugares de
Jerusalém, além de apresentar sacrifícios a outros deuses. Devido as alianças que Acaz
fizera em seu reinado, colocou seu reino sob o domínio do Rei da Assíria (2Rs 16:7-9;
2Cr 28:24, 25), mas ao se tornar rei Ezequias, promoveu grandes mudanças e “passou a
rebelar-se contra o Rei da Assíria”(2Rs 18:7).
Ezequias também se tornou notório, pelo interesse em reunir alguns dos
Provérbios de Salomão, conforme mostra a introdução dos capítulos 25 a 29 de
Provérbios: “Estes são provérbios de Salomão transcritos pelos homens de Ezequias,
Rei de Judá”, (Pv. 25:1). É conhecido também pela escrita do cântico de agradecimento
descrito no livro de Isaías 38:10-20, depois que Deus o curou de uma doença terminal.
Nesse relato bíblico, ele menciona “minhas seleções para instrumentos de cordas” (Is.
38:20).
Desse modo, considera-se que Ezequias também foi um dos poucos reis que, no
fim de sua vida, não se voltou ao pecado ou a idolatria, sendo reconhecido pelas boas
obras executadas. As Escrituras Sagradas mostram que, ao falecer, foi sepultado com
honrarias, na presença de seu povo.
Quanto aos demais atos de Ezequias, e as suas boas obras, eis que
estão escritos na visão do profeta Isaías, filho de Amós, e no livro dos
reis de Judá e de Israel. E dormiu Ezequias com seus pais, e o
sepultaram no mais alto dos sepulcros dos filhos de Davi; e todo o
Judá e os habitantes de Jerusalém lhe fizeram honras na sua morte; e
Manassés, seu filho, reinou em seu lugar, (2 Cr. 32:32-33).
Da mesma forma, em apenas um dia, a Bíblia relata que 120 mil soldados foram
mortos (2Cr 28.6), assim como, a tribo de Israel leva para Samaria como cativos 200
mil pessoas, além dos episódios das muitas guerras relatadas em 2Cr 28.17-18.
Foi neste cenário de tragédias e pecado que Ezequias viveu e iniciou o seu
reinado, presenciando as loucuras do seu pai. Mas ao contrário dele, Ezequias foi o
melhor exemplo de rei em Israel. Superou de maneira exemplar a Davi e a Salomão que
também foram reis que agradaram o coração de Deus, pois os relatos bíblicos mostram
que Davi pecou ao se relacionar com Bate-Seba esposa do capitão Urias, e
posteriormente, para fugir do problema, Davi mata Urias (2Sm 11). No mesmo sentido,
Salomão promoveu a divisão do reino, se prostituiu com concubinas e mais 700
mulheres, princesas, além de praticar a adoração de ídolos.
E o rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha de
Faraó: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias. Das nações
de que o Senhor tinha falado aos filhos de Israel: Não chegareis a elas,
e elas não chegarão a vós; de outra maneira perverterão o vosso
coração para seguirdes os seus deuses. A estas se uniu Salomão com
amor. E tinha setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e
suas mulheres lhe perverteram o coração. Porque sucedeu que, no
tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o
coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito
para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai. Porque
Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a
abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos
olhos do Senhor; e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi,
seu pai. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos
moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a
abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas
mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a
seus deuses. Pelo que o Senhor se indignou contra Salomão;
porquanto desviara o seu coração do Senhor Deus de Israel, o qual
duas vezes lhe aparecera. E acerca deste assunto lhe tinha dado ordem
que não seguisse a outros deuses; porém não guardou o que o Senhor
lhe ordenara. Assim disse o Senhor a Salomão: Pois que houve isto
em ti, que não guardaste a minha aliança e os meus estatutos que te
mandei, certamente rasgarei de ti este reino, e o darei a teu servo, ( 1
Reis 11:1-11).
A Palavra de Deus, mesmo tendo sido escrita em tempos remotos, mostra que as
alianças com o mundo promove prejuízos para o povo de Deus e sempre os conduziram
à pobreza espiritual e a escravidão. No caso de Acaz, o pai de Ezequias, para obter
favores e cooperação dos assírios, desfez de todo o ouro e prata do Templo Sagrado e de
sua casa, mesmo depois de ter sido advertido por Isaías, de que não temesse o ataque
dos assírios e profetizado a derrota dos mesmos.
Mesmo assim, o rei Acaz optou pelo apoio dos assírios, fazendo com que seu
povo fosse obrigado a pagar tributos a eles, sendo que essa aliança pagã, trouxe uma
sobrecarga para a vida do povo de Deus, deixando para a geração futura as marcas da
opressão.
Observa-se que, os compromissos e alianças inadequadas na vida dos líderes do
povo de Deus podem produzir prejuízos duradouros e conduzi-los à escravidão,
dependência ou a caminhos tortuosos por longos períodos. No caso de Ezequias, ele se
rebelou contra o rei da Assíria, crendo que as forças e coisas materiais devem vir
somente de Deus. Por se posicionar como servo de Deus, decidiu que não iria tolerar
mais o domínio assírio, mesmo que essa decisão, provocasse a ira da potência mundial
da época – a Assíria. Para ele a honra a Deus estava acima de todos os privilégios
aparentes que pudesse ter, fazendo alianças com os assírios.
5. EZEQUIAS, ORGANIZAÇÃO E MUDANÇAS REALIZADAS EM JUDA
Mesmo tendo recebido como herança de seu pai Acaz, a idolatria, um Templo
saqueado, a casa do Senhor com as portas trancadas e altares idólatras, Ezequias reagiu
de maneira eficiente ao que vinha sendo praticado.
Desse modo, compreende-se que, tanto o seguir, como o servir a Jesus deve ser
duradouro, e isso só é possível, quando as atitudes humanas tiverem origem no coração.
Ezequias almejava uma aliança e compromisso com o Senhor, e para tanto, constrange o
coração do povo com seu apelo, compreendendo que somente os bons propósitos não
bastariam, por isso, conforme esta no livro de Crônicas, Ezequias se põe a trabalhar.
Assim, os sacerdotes foram ter com o rei Ezequias para lhe contar que haviam
purificado a Casa do Senhor, como também o altar do holocausto e todos os utensílios,
estando tudo preparado. Em seguida, o rei Ezequias reuniu os príncipes da cidade e
subiu ao templo, ordenando que se fizesse um momento de holocausto e oferta pelo
pecado de todo o Israel.
Também constituiu os levitas na Casa do Senhor com todos os instrumentos:
címbalos, alaúdes e harpas, segundo orientações de Davi e de Gade, o vidente do rei, e
do profeta Natã; porque este conselho veio do Senhor, por intermédio de seus profetas.
Toda a congregação passa a prostrar-se ao som dos cânticos e das trombetas até
o término do holocausto. Tendo chegado o fim dos sacrifícios, o rei e todos aqueles que
se achavam com ele prostraram-se e adoraram o Senhor.
Ezequias alertava ao povo para se consagrarem ao Senhor e se achegarem a Ele,
trazendo sacrifícios e ofertas de ações de graças ao templo. Além da grande quantidade
de holocaustos, houve também as gordura das ofertas pacíficas e as libações para os
holocaustos. Assim, foi estabelecido o ministério da Casa de Deus e Ezequias e todo o
povo se alegraram pelo que Deus fizera ao povo (2Cr.29:12-15).
Devido ao seu exemplo, seu apelo foi atendido, e todos se dispuseram a
santificarem-se para os trabalhos no Templo. O ânimo e determinação apresentados por
Ezequias contagiou a todos. Nota-se que a limpeza do Templo, feita externamente e
internamente, representando para Ezequias, um real encontro com o Senhor, como já
havia ocorrido em outros tempos. Os textos bíblicos relatam que os sacerdotes e os
levitas trabalharam dezesseis dias para limpar e santificar a casa de Deus, como
também, para colocar os utensílios sagrados de volta aos seus lugares. Este tempo foi
longo, e embora as transgressões das gerações anteriores fossem diversas, elas
necessitavam ser eliminadas.
Foi um momento de grande júbilo para aquele povo, que via no seu rei um
exemplo a ser seguido, ou seja, fé, sem vacilar. Todos que estavam ali puderam,
juntamente com o rei Ezequias, se ajoelhar e adorar a Deus, enquanto os levitas
cantavam. “Depois disto, Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá;
escreveu também cartas a Efraim e a Manassés para que viessem à Casa do Senhor, em
Jerusalém, para celebrarem a Páscoa ao Senhor, Deus de Israel ”(2Cr. 30:1).
Nesse sentido, o povo foi reunido para retornar aos antigos caminhos de seus
antepassados e às suas tradições, pois Ezequias havia feito convocação ao povo, para
voltarem-se ao Senhor, e eles atenderam a esse convite.
Houve uma comoção do povo ao presenciarem aquela celebração, e juntamente
com o Rei Ezequias ajoelharam-se, para adorar a Deus. Esse dia mostrou-se como
memorável, tendo em vista, a quantidade de sacrifícios e ofertas de gratidão que foram
trazidas pelo povo, em gratidão e alegria, em sinal de consagração por tudo o que Deus
fizera para eles.
Desse modo, Ezequias, e o povo, puderam ver e participar do avivamento que
Deus operara naquele lugar. Haviam passados 250 anos sem a comemoração da Páscoa,
ou seja, a festa ordenada por Deus ao povo de Israel, para que se lembrassem da
libertação da escravidão no Egito. A obediência desta ordenança estava esquecida,
sabendo que ela é a chave para se alcançar o coração do Senhor.
Ezequias, demonstrando sabedoria, buscou o conselho com os príncipes e com a
congregação em Jerusalém. Os textos bíblicos mostram que Ele não usou de
arbitrariedade, assim como, não tomou a decisão sozinho. Neste caso, é possível
verificar que, primeiramente o homem deve buscar no Senhor orientação para a tomada
de qualquer decisão, pois Ele é bastante bom para ajudar.
Ezequias, em sua sabedoria foi à procura de cooperadores e voluntários que
aceitassem assumir responsabilidades com ele, e os encontrou com o auxílio de Deus,
para cumprir a Sua vontade. Percebe-se que o Senhor se agrada da unidade, e Ezequias
alcançou o favor por viver verdadeiramente Sua vontade.
As cartas do rei que foram distribuídas em todo o Israel continham a mensagem
de conversão e arrependimento, ou seja, um convite cheio de amor e encorajador. No
entanto, os de Efraim e Manassés até Zebulom, ao receberem o convite zombaram. Da
mesma forma como nos dias atuais, muitos dos que são convidados a receberem a
Palavra de Deus se portam da mesma maneira. No caso daqueles que foram designados
pelo rei para levar o convite não demonstraram abatimento pelas criticas recebidas, mas
continuaram confiantes naquela tarefa.
No decorrer de todo seu trabalho, Ezequias agiu com amor em seu coração, e
devido a isso, seu reino prosperou, mas esta confiança e determinação foram submetidos
a um teste de resistência. O rei assírio, conhecido pelos textos bíblicos por Senaqueribe,
mobilizou seus exércitos com o propósito de conquistar Judá, e assim o fez. Depois de
tudo que Ezequias fizera com fidelidade viu Judá ser invadida e as cidades fortificadas
serem sitiada.
Ezequias, ao perceber que o rei da Assíria pretendia pelejar contra Jerusalém
enviou então mensagem a ele, oferecendo pagar a quantia do tributo que Senaqueribe
estabelecesse (2Rs 18:13, 14). Observa-se que Ezequias pagou o tributo exigido com
ouro e prata, mas o que ocorre é que a mensagem assíria depreciava especialmente a
confiança de Ezequias em Deus, (2 Rs 18:17-35).
Este ataque surpreendeu o Rei Ezequias, e depois de tantos anos passados
debaixo das graças do Senhor, sua fé foi abalada. Pagou o tributo a Senaqueribe,
demonstrando o abalo e fraqueza de sua fé, o fazendo esquecer as conquistas e de todo
aprendizado enquanto andou nos caminhos do Senhor.
Da mesma forma, nos dias atuais as pessoas falham no teste de resistência da fé
em Deus, embora não deveriam se esquecer de onde vieram, e que o Senhor sempre tira
o homem das trevas e os leva e para a Sua maravilhosa luz – DEUS. Nesse sentido, o
homem nunca deve confiar em sua própria força, pois quando isso acontece, são
expostos na sua própria tolice.
6. EZEQUIAS, A DOENÇA E CURA
Devido as muitas conquistas, Ezequias em seu reinado, passa a ser tomado pela
soberba, fazendo-o declinar, o que é demonstrado pelo seu fraquejamento quando do
cerco do rei dos assírios e de Senaqueribe, esquecendo-se de Deus, que o havia
colocado no lugar onde estava. Nesse sentido, teve prejuízos ao pagar os tributos
exigidos por Senaqueribe e sua confiança em Deus ficou abalada.
Embora tivesse sido um homem temente a Deus, buscando andar com retidão
diante do Senho, não conseguiu manter a mesma postura até o final. Desse modo, em
certo momento, ele adoeceu e recebeu de Deus através do profeta Isaías um aviso que
traria sobre ele uma angustia muito grande.
Da mesma maneira, isso ocorre na vida espiritual das pessoas, ou seja, a base
espiritual do homem pode estar bem ou não, dependendo de como ele se comporta no
relacionamento com Deus. O Exemplo das condutas do pai de Ezequias – Acaz e do
próprio Rei Ezequias demonstra muito bem essa questão. Enquanto Acaz viveu e levou
seu povo a práticas de incredulidade e idolatria contra Deus, o que os levou ao pecado, a
situações de risco, destruição e domínio de opressores, Ezequias buscou abandonar
todos os hábitos maléficos – pecados, praticados anteriormente pelos seus antepassados,
instaurando novos hábitos de restauração da relação entre ele e Deus e ainda, se dedicou
a conduzir o povo ao mesmo propósito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O contexto da historia do rei Ezequias, deve levar o homem a se sentir motivado
a continuar a seguir em frente, trabalhando no empreendimento do Senhor, não se
deixando abater, mas tendo bom ânimo, em todo o tempo. Assim, o povo de Deus na
atualidade, como no tempo do rei Ezequias, deve buscar a alegria nos caminhos de
Deus, e não na idolatria.
Da mesma maneira que os sacerdotes e levitas, reagiram com humildade, assim
as pessoas nos dias de hoje - o povo de Deus, escolhido e eleito por Ele, deve também
buscar, para que possam estar dentro dos propósitos do Senhor.
Desse modo, com a orientação de Deus, Ezequias livrou a Judá e Jerusalém da
idolatria. O Templo foi limpo e novamente aberto para os cultos, promovendo um
grande avivamento entre sacerdotes e levitas.
Muitas vezes os cristãos passam por testes de resistência, e o rei Ezequias passou pelos
seus, mas ao longo da sua trajetória de vida Ezequias pode experimentar teve a certeza
de que a mão no Senhor estava sobre ele.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia Shedd. Editor responsável Russell P. Shedd; traduzida em português por João
Ferreira de Almeida, 2.ed.rev. e atual. No Brasil. São Paulo; Vida Nova;
Barueri:Sociedade Bíblica do Brasil, 1997.
Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed., São Paulo, Atlas, 2002.