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BIOGRAFIA AUTORIZADA DE JESUS – O FILHO DE DEUS

Texto base: João 20:30-31

INTRODUÇÃO: (vídeo divulgação da série)

Nós estamos finalizando esta série chamada “Biografia


autorizada de Jesus”, uma série que realizamos com base nas
descrições dos biógrafos Mateus, Marcos, Lucas e João sobre
quem é Jesus.

Vimos ao longo dessa série que cada um desses biógrafos


retratou o mesmo e único Jesus de perspectivas diferentes.

É como se esses quatro homens fossem pintar o mesmo quadro


e cada um deles pintasse uma parte desse quadro. (Será que
isso dá certo?).

Marcos foi o primeiro a fazer o retrato falado de Jesus e pintou


este quadro no ano 50, apresentando Jesus como o Servo do
Senhor, como o enviado de Deus ao mundo para resgatar e
reconectar todos os pecadores a Deus.

Lucas (o único não judeu a pintar este quadro) gostou da ideia e


decidiu ser o próximo a entrar neste jogo e deu a sua
contribuição no ano 60 ao apresentar Jesus ao mundo como o
Filho do homem, dando destaque e ênfase na humanidade de
Jesus e como Deus entrou na história, assumindo forma humana
e se identificando conosco.

Mateus foi o terceiro a pintar este quadro e no ano 70


apresentou ao mundo o Rei dos judeus, demonstrando e
afirmando que Jesus é o Messias que deveria vir ao mundo para
nos salvar.
Muitos se questionam se era necessário existir quatro
evangelhos ou se um não acaba contradizendo o outro, porém,
você consegue perceber como que esses relatos se completam
e como o quadro não ficaria completo sem a contribuição de um
desses biógrafos?

Hoje, nós vamos completar esse quadro com as contribuições


indispensáveis e quase que exclusivas que João nos trás
através deste evangelho que leva o seu nome.

Como temos feito nesta série, falaremos um pouco sobre o autor


do livro, sobre o livro que ele se propôs a escrever, sobre o
propósito dessa composição e a principal parte, concluiremos
esta mensagem refletindo sobre como que o Jesus que nos é
apresentado pelo apóstolo e evangelista João entra na nossa
história e muda a nossa vida.

1) O autor:

Diferente dos outros livros do N.T. onde o autor geralmente se


identifica no inicio, os 4 evangelhos não tem a identificação de
quem os escreveu.

Isso é interessante porque no primeiro e segundo século


surgiram vários registros que supostamente foram escritos pelos
apóstolos e levavam o nome dos mesmos para reivindicar e
tentar validar a autoria.

Entretanto, eram registros completamente fantasiosos, relatando


por exemplo que quando criança, as fraldas de Jesus curavam
as pessoas e que o menino Jesus fazia pássaros de barro e em
alguns minutos o barro tomava vida e virava um pássaro de
verdade.
Esses quatro evangelhos que foram validados pela igreja não levam o nome
do seu autor pelo simples fato de que o destaque do livro não é quem o
escreveu, mas sobre quem o livro se propõe a apresentar e que merece todo
e único destaque que é o Senhor Jesus.
A tradição cristã acredita que o 4º e último evangelho tenha sido
escrito pelo apóstolo João que é apresentado na Bíblia de uma
forma SUPERFICIAL e outra bem DETALHADA:

SUPERFICIAL:
a) Irmão de Tiago e filho de Zebedeu, apelidados por Jesus de
filhos do trovão, talvez por conta do temperamento explosivo
(Mc. 3:17);
b)Sócios de Pedro (Lc. 5:10);
c) Discípulo de João Batista junto com André (Jo.1:35 e 40);
d)Junto com os irmãos Pedro e André e seu irmão Tiago,
foram os primeiros a serem chamados por Jesus para serem
seus discípulos (Mt. 4:18-22);

DETALHADA:
e) Desejava poder e status (Mc. 10:35);
f) Desejava que fogo caísse do céu sobre quem não cresse na
mensagem (Lc. 9:54);

Ao ler a Bíblia é interessante notar que ela não se preocupa em


esconder nada de suas personagens. Na Bíblia, a falha de
caráter, o baixo nível moral e as grandes ambições pecaminosas
do coração das personagens são amplamente evidenciadas.

Você olha para uma pessoa como João e pensa:


- Como que um cara assim foi chamado para ser discípulo e
apóstolo de Cristo?
- Por que Jesus chamou uma pessoa tão falha como João para
andar ao seu lado?

Jesus não apenas chama João para ser seu discípulo, como
também dá a entender que ele ocupa um lugar especial e
diferenciado no grupo dos 12:

g) Sempre que Jesus ia fazer algo especial e diferente, dos doze


chamava apenas 3, provavelmente os 3 mais explosivos dos doze
que era Pedro, Tiago e João (Mc 5.37, 14.33 e outros);
No final de sua vida, João escreveu mais quatro livros que estão
no final de nossas Bíblias, livros que chamamos de I, II, III João e
Apocalipse.

E o mais curioso é que quando você lê essa descrição de quem


era João, fica difícil de acreditar que este mesmo João seja o
autor das outras cartas, pois em I, II e III João, nós vemos um
João extremamente carinhoso, tratando seus leitores de filhinho
e falando de amar as pessoas como nenhum outro autor bíblico
fala.

De um lado você vê um João que quer poder e destruir pessoas.


Do outro lado você vê um João que ama pessoas como se o
amor do próprio Cristo tivesse entrado no seu coração.

- Como que pode alguém mudar tanto assim?


- O que leva um “filho do trovão” a se tornar o “apóstolo do
amor”?

A resposta óbvia para isso é Jesus. Assim como o calendário


e a história é contada antes e depois de Cristo, a vida de cada
ser humano também deve ser retratada antes e depois de Cristo.

Antes de Cristo, João era alguém que era tomado pela ira, por
um sentimento destrutivo, corrompido pelo desejo do poder,
porém, depois que ele teve um encontro com Cristo a sua vida
mudou completamente, ao ponto dele perder até o próprio nome.

Antes do encontro com Cristo, ele era conhecido por todos como
João, ele era o irmão de Tiago, o filho de Zebedeu, o filho do
trovão, mas depois que ele teve um encontro com Cristo, ele
ganhou uma nova identidade:
- O discípulo a quem Jesus amava: (Jo. 13:23, 20:2, 21:7 e 20).
João 13: 22- 23
22Seus discípulos olharam uns para os outros, sem saber a
quem ele se referia. 23Um deles, o discípulo a quem Jesus
amava, estava reclinado ao lado dele.
Depois que João tem um encontro com Cristo a sua identidade
muda, sua natureza muda, sua maneira de se ver e ver a vida
muda.

João já não é mais o de temperamento explosivo, não é mais um


pescador, não é mais identificado como filho de alguém ou irmão
de outro, não é mais identificado nem mesmo pelo seu próprio
nome pessoal.

Depois que se encontrou com Cristo, João já não é mais o que


sofre, o que precisa, o que quer, o solitário ou tantos outros
títulos e rótulos que a vida nos dá.

Depois que teve um encontro com Cristo e começou a caminhar


com Jesus, João passa a ser conhecido e se apresentar simples
e humildemente como aquele a quem Jesus ama.

Você já parou para pensar como seria a nossa vida se nós


também não fossemos conhecidos pelas nossas fraquezas
pessoais, nossas ambições egoístas ou por propósitos de vida
vazios, mas fossemos conhecidos e apresentados pura e
simplesmente como os discípulos a quem Jesus ama?

Quem é você? Como que você se apresenta para as


pessoas? Como as pessoas te conhecem?
- Pela sua profissão?
- Pelo seu temperamento?
- Pelas suas falhas morais e de caráter?
- Pelo seu sobrenome e história familiar?
- Pelo seu ministério ou fé praticada?
- E se essas coisas forem tiradas, o que sobra de você?
Se você fizesse essa pergunta no primeiro século na comunidade cristã a
respeito do autor do quarto evangelho, parece que havia um consenso.
João era aquele a quem o Senhor ama.
E esse conceito era tão disseminado na primeira comunidade cristã que
existia um boato de que o discípulo a quem Jesus ama não morreria:
João 21:20-24
20Pedro voltou-se e viu que o discípulo a quem Jesus amava os seguia. ( Este era o que se
inclinara para Jesus durante a ceia e perguntara: "Senhor, quem te irá trair? " ) 21Quando Pedro
o viu, perguntou: "Senhor, e quanto a ele? "
22Respondeu Jesus: "Se eu quiser que ele permaneça vivo até que eu volte, o que lhe importa?
Siga-me você".
23Foi por isso que se espalhou entre os irmãos o rumor de que aquele discípulo não iria morrer.
Mas Jesus não disse que ele não iria morrer; apenas disse: "Se eu quiser que ele permaneça
vivo até que eu volte, o que lhe importa? "
24Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as registrou. Sabemos que o seu
testemunho é verdadeiro.

Eu oro e desejo que esta mensagem e sua leitura do evangelho


de João mude a sua vida e que você também possa se ver e ser
visto como o discípulo a quem Jesus ama e que simplesmente
ser o discípulo amado por Jesus seja suficiente para você e pra
mim.

2) O livro:

Alias, por falar no livro, acredita-se que João escreveu este


evangelho entre 80 a 85 d.C quando estava em Éfeso, o que
significa dizer que ele escreveu sobre Jesus aproximadamente
50 anos depois da morte e ressurreição de Jesus e pouco antes
de ser exilado para a ilha de Patmos aonde escreveria o livro de
Apocalipse e morreria.

Esse evangelho tem algumas particularidades muito


interessantes. Por exemplo:

a) - Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são chamados


de evangelhos sinóticos por conta do grau de paralelismo
relativo ao conteúdo, linguagem e estrutura das frases
contidas nestes evangelhos. Nós já vimos que Marcos serviu
de fonte de pesquisa e relato para Lucas e Mateus, de forma
que 24 dos 661 versículos de Marcos não são encontrados
em Mateus ou Lucas.
- Nós percebemos uma grande interdependência dos
evangelhos sinóticos, mas o mesmo não acontece com
João, pois exatamente 90% do que João escreve só
aparece no seu evangelho.

- O que João OMITE e aparece só nos sinóticos:


- Nascimento, batismo, tentação e ascensão de Jesus;
- Relato da transfiguração de Jesus (João estava
presente, mas não relatou);
- Parábolas (não tem uma única parábola no evangelho
de João);
- instituição da Santa Ceia;

- O que SÓ JOÃO fala e não aparece nos evangelhos


sinóticos:
- Encontros com Nicodemos e mulher samaritana;
- A cura do paralitico no tanque de Betesta e do cego de
nascença;
- A ressurreição de Lázaro;
- Jesus lavando os pés dos discípulos;

b)Essa distinção entre os sinóticos e João fica ainda mais


evidente quando a gente faz um estudo de algumas
palavras importantes no N.T:
- Poucas / nenhuma vez: batismo, reino, compaixão,
evangelho, chamar, proclamar, arrependimento, parábola;

- Muitas vezes: amor, verdade, conhecer, vida (eterna),


mundo, Pai, enviar, crer;

c) - Por fim e não menos importante, João não dá muita ênfase


naquilo que Jesus faz, mas sim no que Ele é, tanto que a
Bíblia registra 35 milagres que Jesus realizou e desses 35,
João se preocupa em registrar apenas 7 atuações
sobrenaturais de Jesus (Mateus menciona 20 deles; Marcos
18; Lucas 20; e João 7. Estes não são, todavia, todos os
milagres do Senhor).
- São eles:

1. A transformação da água em vinho (Jo 2.1-11)


2. A cura do filho do oficial (Jo 4:46-54)
3. O paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.1-9)
4. A multiplicação dos pães e peixes (Jo 6.6-13)
5. Jesus anda sobre as águas (Jo 6.19-21)
6. A Ressurreição de Lázaro (Jo 11.1-44).
7. A Grande Pesca (Jo 21.1-8).

À exceção da multiplicação dos pães e o caminhar sobre as


águas, os demais milagres foram contados exclusivamente por
João.

Estes sete milagres deram-se precisamente nas áreas em que o


homem é incapaz de efetuar qualquer mudança de leis ou
condições que afetem a sua vida. Nessas áreas se provou Jesus
poderoso onde o homem é impotente; e as obras que Ele fez
testificam a sua sobrenatural capacidade.

Curiosamente, sete também são as declarações que Jesus faz


ao seu respeito e que só podem ser encontradas no evangelho
de João:

 Eu sou o pão da vida (Jo. 6:35);


 Eu sou a luz do mundo (Jo. 8:12);
 Eu sou a porta das ovelhas (Jo. 10:7);
 Eu sou o Bom Pastor (Jo. 10:11);
 Eu sou a ressurreição e a vida (Jo. 11:25);
 Eu sou o caminho a verdade e a vida (Jo. 14:6);
 Eu sou a videira verdadeira (Jo. 15:1);

Alias, por falar em milagres:


- João não usa a palavra milagre (traduzida do grego dunamis)
para descrever essa ação sobrenatural de Deus, mas sim a
palavra sinais que nós traduzimos do grego semeion.
- Talvez a ideia de falar de sinais e não de milagres é que João
não está preocupado apenas em demonstrar o poder de Jesus,
como também identificar que esses 7 sinais como marcas
históricas, como autenticação de um ato divino.

Estes sete sinais deram-se precisamente nas áreas em que o


homem é incapaz de efetuar qualquer mudança de leis ou
condições que afetem a sua vida. Nessas áreas Jesus se provou
poderoso onde o homem é impotente; e as obras que Ele fez
testificam a sua sobrenatural capacidade.

3) O propósito:

E tudo isso, João diz que registrou por conta de um único


propósito:
João 20:30-31
30Jesus realizou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais miraculosos, que
não estão registrados neste livro.
31Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e,
crendo, tenham vida em seu nome.

Quando João se prepara para escrever seu evangelho, parece


que ele tem uma única questão em mente: Levar seus leitores a
crer em Jesus, o filho de Deus e ao crer, que essas pessoas
tenham vida eterna.

O propósito primário dos escritos de João é provar a divindade


de Jesus, provar que Jesus é o Deus Filho, a segunda pessoa
da trindade e uma vez que as pessoas entendem essa verdade
sobre Jesus, elas também descobrem o caminho da vida eterna.

Apenas no evangelho de João é que Jesus faz empréstimo de


uma prerrogativa que pertence exclusivamente a Deus. Da
mesma maneira que Deus se apresentou para Moisés no A.T,
Jesus se apresenta para seus ouvintes como “Eu Sou”.
Êxodo 3:13-14
13Moisés perguntou: "Quando eu chegar diante dos israelitas e lhes disser: O Deus dos
seus antepassados me enviou a vocês, e eles me perguntarem: ‘Qual é o nome dele? ’ Que
lhes direi? "
14Disse Deus a Moisés: "Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me
enviou a vocês".

João 13:19
19"Estou lhes dizendo antes que aconteça, a fim de que, quando acontecer, vocês creiam
que Eu Sou.

João ainda descreve Jesus como Aquele que é a Palavra e nos


mostra duas facetas desta Palavra:

João 1:1 e 14
1No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.
14Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória
como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade.

Aquele que é a Palavra (Jesus) estava com Deus e era o próprio


Deus e se fez carne e viveu entre nós, o que parece um
paradoxo, segundo John Stott que diz o seguinte:

“... O paradoxo é surpreendente. O Criador assumiu a fragilidade


humana de suas criaturas. O eterno entrou no tempo. O onipotente fez-
se vulnerável. O santíssimo expôs-se à tentação. E por fim o imortal
morreu...”.

4) O desafio:

O grande desafio que temos como leitores do evangelho de João


é tentar imaginar porque Jesus veio ao mundo. Por que Ele
decidiu enfrentar todo esse paradoxo? Por que abrir mão da sua
glória?

A essa pergunta, João responde logo nas primeiras páginas do


seu evangelho:
João 3:16-17
16"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que
nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
17Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este
fosse salvo por meio dele.
Nenhum outro autor fala tanto de vida eterna como João.
Nenhum outro evangelista é tão enfático quanto João sobre o
anseio de Deus de que todos tenham vida eterna.

Como João mesmo disse, ele se propôs a escrever para que os


seus leitores venham a crer em Jesus e crendo, tenham a vida
eterna.

João demonstra isso quando diz:


João 1:10-12
10Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o
mundo não o reconheceu.
11Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.
12Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se
tornarem filhos de Deus,

A vida eterna é para todo e somente aquele que Nele crê. A vida
eterna está a disposição de todos aqueles que se dispuserem a
se arrepender de seus pecados e se render completamente a
Jesus, recebendo-o como seu único Senhor e Salvador.

Durante todo o livro de João, ele vai nos mostrar como isso foi
real na vida dos ouvintes de Jesus.

OS QUE CRERAM:
- João Batista creu (1:34);
- A mulher samaritana creu (4:28-29);
- O oficial do rei e sua família creram (4:53);
- O cego que foi curado creu (9:38);

E nenhum deles continuou do mesmo jeito. Essas pessoas


tiveram um encontro com Cristo, mas Cristo não as deixou aonde
as encontrou. Suas vidas mudaram para sempre.

OS QUE NÃO CRERAM:


- Os judeus não creram (5:18);
- A multidão alimentada na multiplicação dos pães não creu (6:66);
- Os lideres religiosos não creram e começaram a planejar a sua morte
após a ressurreição de Lazaro (11:49-53);
E estes que não creram, continuaram do mesmo jeito. Essas
pessoas tiveram um encontro com Cristo, mas não quiseram
seguir Cristo. Suas vidas continuaram exatamente as mesmas
de antes do encontro com Cristo.

E você:
- Você entende que foram os seus pecados que mataram Jesus?
- Você acredita que Jesus veio ao mundo para resgatar a sua
vida?
- Você acredita que Jesus quer entrar na sua vida hoje e agora?

CONCLUSÃO: Pare, pense e pratique

- Marcos nos apresenta Jesus como o Servo do Senhor;


- Lucas nos apresenta Jesus como o Filho do Homem;
- Mateus nos apresenta Jesus como o Rei dos Judeus;
- João nos apresenta Jesus como o Filho de Deus;

- Marcos fala sobre profundidade, nos mostra até onde Deus foi
capaz de ir para nos salvar, nos ensina o quão longe Deus foi
para que hoje pudéssemos estar perto;

- Lucas fala sobre largura, nos mostra a dimensão do que Jesus


fez ao se identificar conosco;

- Mateus fala sobre comprimento, nos mostra a extensão e


amplitude do domínio e senhorio de Jesus;

- João fala sobre altura, nos mostra a grandeza de Jesus, João


fala sobre o poder de Jesus sobre a vida e sobre a morte e o
desejo de nos dar vida eterna.

Eu não poderia encerrar essa mensagem de outra maneira a não


ser te perguntando:
- Você quer ter vida eterna?
- Você deseja entregar a sua vida a Jesus e recebe-lo como seu único Senhor e Salvador?
- Você se arrepende dos seus pecados e deseja hoje conceder a direção da sua vida para Jesus?
Fazendo uma analogia, é como se a nossa vida pudesse ser
comparada com um carro e no meio da nossa viagem nós
encontramos com Jesus e o convidamos para entrar no nosso
carro.

É óbvio que Jesus aceita entrar no seu carro, porém, existe uma
única condição, uma única condição: Jesus jamais se sentaria no
banco do passageiro. Se você deseja que Ele siga viagem com
você, você deve conceder o banco do motorista, você deve
conceder a direção da sua vida a Ele.

A história de Jesus começa onde termina e termina onde começa


Jesus foi colocado...
No ventre de Maria pelo Espírito Santo
Na manjedoura de Belém por Maria e José
Na cruz do Calvário pelos soldados romanos
No sepulcro novo por José de Arimateia
No mais alto trono pelo próprio Deus.
Todavia, de forma sucessiva...
O ventre ficou vazio
A manjedoura ficou vazia
A cruz ficou vazia
O sepulcro ficou vazio
E o mais alto trono continua ocupado.
ELBEN M. LENZ

Entregue-se a Jesus e que a sua história com Ele comece hoje,


aqui e agora.

Deus te abençoe.

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