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Vimos, aqui que o primeiro passo para sabemos quem realmente somos. (1)
DEVEMOS SABER NOSSA IDENTIDADE. Agora vamos apresentar um segundo
passo para sabemos quem realmente somos que é ...
II. Temos que ter uma visão correta sobre Jesus Cristo. (v.24-28)
a. Quando conhecemos a Jesus nos pomos no nosso lugar.
1. A primeira coisa a se observar é que o que há para se aprender sobre Jesus
precisa vir a nós como revelação de Deus através da Palavra iluminada pelo
Espírito — Então em hipótese nenhuma, o que conhecemos de Cristo pode ser
resultado do que nós achamos, preferimos, imaginamos ou idealizamos, mas do
que a Palavra de Deus, mediante o testemunho do Espírito Santo, revela tudo
sobre Jesus.
2. João Batista conhecia muito bem o que as Escrituras diziam sobre o Senhor
Jesus, e isto podemos ver nas declarações do próprio João Batista. Pois
observem o que ele diz sobre o Senhor Jesus: Jesus é santo (v. 27), gracioso (v.
29), substituto, perdoador e salvador (v. 29), poderoso ou soberano (v. 30),
eterno (v. 30) e transformador de vidas (v. 33).
3. Pense nas implicações que essa visão sobre Jesus traz para as nossas vidas. Por
exemplo: somos indignos pecadores, precisamos que Deus nos ame primeiro e
que venha ao nosso encontro; carecemos do Espírito que nos regenera;
necessitamos de justificação diante do Deus justo; também de santificação
diante de um Deus santo; precisamos de perdão e de transformação... tudo isso,
e muito mais, Deus, em Cristo, pelo poder do Espírito Santo, nos proporciona.
Essa visão transforma radicalmente a nossa vida — a forma como nos vemos
(pecadores em transformação) e como devemos ver os outros (pecadores que
também precisam de transformação).
b. João testifica a respeito de Cristo
1. João Batista tinha todos os motivos para se orgulhar, ele podia se envaidecer e
até mesmo se cobrir de toda honra de ser um “profeta”. Porém, o que nos
chama a atenção era a visão que ele tinha de si mesmo, pois ele se via como
nada mais que ninguém. As pessoas reconheciam a importância de João
Batista, muitos o respeitavam como profeta vindo de Deus. Mas note que ao
ser perguntado sobre o motivo dele aplicar aquele batismo sendo que ele
dissera que não era o Cristo, ele exalta ao Senhor dizendo que ele mesmo não
era digno de desatar as sandálias do Mestre.
2. Olhe que coisa gloriosa, mesmo que João Batista fosse alguém importante para
aquelas pessoas, ele não quis receber tal reconhecimento, mas ao contrário,
com humildade apontou para aquele que exerceria um ministério melhor e
eterno, um ministério superior ao do próprio João Batista. (Jesus)
3. Os fariseus constituíam uma seita muito influente com quase seis mil membros.
Além de serem exímios intérpretes da Lei em Israel, eles também eram
extremamente zelosos quanto aos costumes e às tradições. Nem todos os
fariseus eram como os que foram descritos por João (Jo 5.20), porém, de
maneira geral, esses líderes religiosos não aceitaram o Messias.
4. Realizar o ritual do batismo era o mesmo que assumir uma posição de
autoridade. Os fariseus questionaram João Batista quanto à autoridade que ele
possuía para realizar tal ato religioso: Por que batizas [...] se tu não és o
Cristo, nem Elias, nem o profeta? As autoridades judaicas achavam que eram
os únicos detentores do direito de legitimar pregadores religiosos. A autoridade
de João, contudo, havia sido dada por Deus. Ele conhecia muito bem Sua
missão (Jo 1.26) e a realizou no espírito e na virtude de Elias (Lc 1.17).
Vimos, até aqui dois passos para sabemos quem realmente somos. (1)
DEVEMOS SABER A NOSSA INDETIDADE. (2) TEMOS QUE TER UMA
VISÃO CORETA SOBRE JESUS. Agora vamos apresentar o terceiro passo para
sabemos quem realmente somos que é ...
III. Devemos entender que Jesus é aquele que tira nosso pecado (v.29)
a. Porque João chama Jesus de o cordeiro de Deus.
1. Para entendermos corretamente o porquê de Jesus ser chamado de “o Cordeiro
de Deus”, precisamos nos atentar a alguns detalhes. É preciso saber que os
cordeiros eram parte importante dos sacrifícios do Antigo Testamento. Antes
mesmo de Deus dar a Moisés as instruções oficiais acerca da religião judaica
no Sinai, a figura do cordeiro já aparece como parte do ritual religioso. (Gn
22.13) Deus providenciou um cordeiro para substituir o filho do patriarca como
sacrifício.
2. Na véspera da saída do povo de Israel do Egito, Deus deu instruções sobre
a instituição da Páscoa Judaica. Nessa ocasião um cordeiro deveria ser sacrificado
e seu sangue aspergido nos umbrais das portas dos israelitas. Assim, o anjo da
morte passaria por cima da casa dos hebreus quando fosse visitar a terra do
Egito e matar seus primogênitos (Êxodo 12).
3. A partir daquele momento, a Páscoa passou a ser uma das mais importantes
festividades judaicas. Ela continuou sendo celebrada anualmente pelo povo de
Israel. O cordeiro pascal deveria ser sem defeitos. Além disso, nenhum de seus
ossos poderia ser quebrado (Êxodo 12:5,46; Números 9:12).
4. Além do cordeiro sacrificado na Páscoa, os cordeiros também eram imolados
na oferta diária. Isso significa que havia o sacrifício de cordeiros para a
expiação do pecado do povo todos os dias (Números 28:4).
b. Jesus é o cordeiro que tira os nossos pecados
1. É importante entender que a frase “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo” não significa um tipo de universalismo. A ideia de que Cristo tirou o
pecado do mundo inteiro, e por isso todos serão salvos no final, é estranha ao
texto bíblico.
2. Apesar de haver poder suficiente em seu sacrifício para tal coisa,
definitivamente não é isso que a Bíblia ensina. Na verdade, no próprio
Evangelho de João existem várias referências que refutam essa ideia (João
1:12,13; 10:11,27,28; 17:9; 11:50-52).
3. Portanto, quando João Batista apresenta Cristo como o Cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo, ele não está afirmando que o mundo inteiro terá seu
pecado expiado pelo Cordeiro de Deus. Ele simplesmente está dizendo que o
Filho Deus não veio para tirar o pecado de uma nação em particular, como por
exemplo, os judeus.
4. Em Cristo, não há mais qualquer distinção. A porta da salvação está aberta em
todas as direções. O Cordeiro de Deus veio tirar o pecado de seres humanos
que estão espalhados por todo o mundo, a fim de reuni-los como filhos de Deus
num só povo (João 11:51,52).
5. É por isso que Jesus é o Cordeiro de Deus que possui o Livro da Vida
(Apocalipse 13:8). Nesse livro está registrado o nome de todos aqueles que o
Cordeiro resgatou com seu próprio sangue. Por outro lado, a ira de Deus será
derramada sobre aqueles que não forem achados escritos nesse livro. A justiça
Divina exige a punição do pecado!
Vimos, três passos para sabemos quem realmente somos. (1) DEVEMOS
SABER A NOSSA INDETIDADE. (2) TEMOS QUE TER UMA VISÃO CORETA
SOBRE JESUS. (3) DEVEMOS ENTENDER QUE JESUS É AQUELE QUE
TIRA NOSSO PECADO. Agora vamos apresentar o terceiro passo para sabemos
quem realmente somos que é ...
Conclusão
João Batista deu o seu testemunho a respeito de Cristo porque ele entendeu que
Jesus é superior em posição e honra. João Batista entendeu que Cristo é superior a ele
mesmo porque Jesus já existia antes dele mesmo. João entendeu que ele era apenas um
servo e como servo ele não tinha do que se gloriar. Que nós possamos ser como João
Batista e sempre nos colocar em posição de servo, deixando a gloria e a honra para o
nosso senhor Jesus Cristo.