QUEM É

JESUS?

ESTUDO BASE CRISTÃ

@ENVIA-ME_MISSOES - ENVIA-ME CHURCH

Prs. Rony e Suelen Passos -

Rio de Janeiro - Brasil
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“QUEM É JESUS?”
1005 HOMEM / 100% DEUS

Em uma conversa que parecia simples e informal, Jesus pergunta aos seus
discípulos, o que as pessoas estavam falando dele:

O que dizem que eu sou?

Logo em seguida Jesus, pergunta o que pensava os seus discípulos a respeito
dele:

E vocês, o que dizem que eu sou?

Chegando Jesus à região de Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos:

"Quem os homens dizem que o Filho do homem é? "

Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; e, ainda outros,
Jeremias ou um dos profetas".

"E vocês? ", perguntou ele. "Quem vocês dizem que eu sou? "
Simão Pedro respondeu: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo".

Respondeu Jesus: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi
revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus.” (Mateus 16:16-
17)

Não era crise de identidade, muito menos preocupação com a opinião alheia que
motivou Jesus os indagar assim.

Jesus sabia, e sabe, que a nossa visão a respeito de quem Ele é, é de grande importância.

Disso depende a nossa vida cristã, nossa salvação e até mesmo a nossa fé.
Então vamos mergulhar nas escrituras, para aprender com clareza quem é Jesus.
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1º ELE É DEUS

Vamos iniciar logo assim, pois precisamos ser muito claros

nessa parte.
Jesus faz parte da divindade trina de Deus, portanto Ele é Deus.
A bíblia nos mostra sua presença no início do mundo, no livro
de gênesis, mas no evangelho segundo João, nos revela que
antes da criação, O Verbo já estava. (Gn 1:26) (João 1:1-16).
Reconhecer sua divindade é o que nos diferencia dos judeus
não cristãos.
Eles não podem negar sua existência, pois é inegável, mas não
reconhecem a divindade e poderio de Jesus.
Mas nós, através da sua palavra, temos clareza de quem Ele é;
Ele é Deus.

Jesus deixou que as pessoas o adorassem (Mateus 28:9)

Jesus perdoava pecados (Marcos 2:5-7)
Jesus afirmou ser o Eu Sou (João 8:28; João 8:58-59)
Jesus disse que Ele e Deus eram um (João 10:30-33)
Jesus afirmou ser o caminho, a verdade e a vida (João 14:6)
Jesus afirmou ser a única Salvação (João 5:24 e João 14:23)

“Acreditamos que Jesus foi um grande homem, um grande mestre que pregou
ideais universais. Porém não o aceitamos como Messias ou Salvador, pois o
judaísmo não reconhece um "filho de Deus" que se destaca e se eleva acima dos
outros seres humanos.”

(Rabino Henry Sobel- Jornal folha de São Paulo)

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2º ELE VEIO COMO HOMEM

Emanuel, Deus no meio da gente. Ele esteve 1 Pedro 2:22

entre nós.
Isso ninguém nega, pois os fatos históricos que
Jesus esteve nesse mundo são irrefutáveis.
Aquilo que denotaria uma fragilidade, na
verdade, era uma arma secreta de Deus; uma
estratégia para salvar os seres humanos.
Ele nasceu, viveu, passou frio e calor, teve sede e
fome, sentiu dores, foi tentado pelo diabo, se
cansou, descansou, acordou e dormiu, foi
rejeitado, criticado, difamado, caluniado,
elogiado, amado, foi querido e odiado.
Só alguém que se igualou a nós poderia ser um
perfeito e justo sacerdote e intercessor. (Hebreus
4:15)
O que o difere de nós nessa terra? Ele não pecou.
“Ele não cometeu pecado algum, nem qualquer
engano foi encontrado em sua boca.”
Sua fragilidade humana também foi crucial
para que se cumprisse as profecias a
respeito dele.
“porque um menino nos nasceu, um filho se
nos deu, e o principado está sobre os seus
ombros, e se chamará o seu nome:
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai
da Eternidade, Príncipe da Paz.”
Isaías 9:6
Foi ligando os escritos do antigo testamento,
como os descritos nos livros de Isaías e
Salmos, que muitos puderam constatar que
Ele se tratava do Filho de Deus.
Por muitas vezes Paulo ao pregar aos
Judeus, apresentava textos do antigo
testamento para convencer a todos a
respeito de quem Jesus é.
Mateus fez o mesmo. Ao iniciar seus
escritos, apresentou de forma brilhante, a
genealogia de Jesus, mostrando com clareza
e principalmente para os judeus, que Jesus é
descendente na linhagem real do rei Davi.

““Jesus de Nazaré foi um judeu que viveu há cerca de 2000 anos na Terra de Israel. Essa afirmação,
talvez prosaica, não aponta apenas para a humanidade de Jesus, condição humana comum a todos os
homens, mas também para a sua dimensão cultural de judeu, isto é, para o aspecto de proximidade e
intimidade de Jesus com outros judeus de hoje ou do passado.

Qualquer judeu reconhece que, no final das contas, ele foi apenas um dos nossos. Aquele que foi mais
longe, que chegou “lá”. Certamente um dos que mais se encheu de orgulho a sua mãe. Em outras
palavras, os judeus veem Jesus de um ponto de vista radicalmente humano e histórico. Mas é
justamente o Jesus histórico aquele que é mais difícil de alcançar, o mais envolvido em um mistério
inatingível.”
(Rabino Alexandre Leone)
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3º ELE É A PALAVRA
(PROFECIA)
Diferente de Moisés ou dos outros profetas bíblicos, sobre quem a tradição rabínica
debate até que ponto as palavras proferidas eram de Deus ou deles, e se somente a
mensagem geral seria divina, no cristianismo Jesus é a Palavra, ou seja, isso é diferente
do entendimento judaico acerca dos profetas que são meros intermediários entre a
Palavra Divina e o povo.

O islã é a tradição religiosa que entende Jesus como um profeta. Depois que os livros
dos profetas bíblicos foram escritos e se tornaram conhecidos, durante o início do
período do Segundo Templo, passou-se a considerar que a profecia tinha acabado em
Israel, isto é, nenhum outro livro poderia ser acrescentado àquela coleção sagrada. Se
Jesus fosse considerado como um profeta pela tradição judaica posterior, então, o
Evangelho teria sido colocado ao lado de Isaías, Amós, Oséias e Jeremias. Contudo,
mesmo o Livro de Daniel, por ser um texto tardio, não foi arrolado entre os profetas
pelos rabinos. Teria sido bem interessante escutar o Sermão da Montanha ser lido nas
sinagogas, caso Jesus tivesse sido considerado um profeta no judaísmo. (Rabino
Alexandre Leone)

Jesus era o Verbo porque ele é a expressão do poder e da ação de Deus. Ele é a Palavra
de Deus em ação/movimento. Acredito que Paulo explica isso muito bem, em 2
coríntios 3:6, quando diz: “A letra mata, mas o Espírito vivifica.” O conhecimento em
si da palavra de Deus não produz mudança nem transformação. É o relacionamento
com o Espírito vivificante da Palavra que gera o que tanto ansiamos.
O Verbo é a Palavra de Deus, que criou o mundo. A Bíblia diz que tudo foi criado por
meio de Jesus.
No grego, a palavra para Verbo é logos, que significa “palavra”. Por Sua palavra, Deus
criou o mundo e tudo que existe (Hebreus 11:3). A Palavra de Deus representa Seu
poder e Sua autoridade. O Verbo é Deus agindo no mundo.
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3º ELE É A PALAVRA
(PROFECIA)

Se prestar atenção na passagem verá que João não está dizendo "Jesus é o Verbo",
mas que "no princípio era o Verbo". O verbo está no passado porque ali quando
tudo foi criado Jesus, o Filho eterno de Deus, estava presente na qualidade de
Verbo ou expressão criadora de Deus. Obviamente Jesus é o Verbo de Deus
porque é por intermédio dele que tudo foi criado. Mas não é como alguns
tentam ensinar que se temos Jesus já nem precisamos da Bíblia porque temos
Jesus e ele é a Palavra de Deus.

Hoje temos um exemplo que pode ajudar a enxergar melhor o que é o Verbo ou
Cristo como princípio criador de Deus. Existem impressoras 3D ou
tridimensionais usadas na indústria para criar peças. O programador cria no
computador um desenho da peça e depois o computador envia as instruções, ou
código, ou sua "palavra" computadorizada, para a impressora que transforma
aquela linguagem computacional em um objeto tangível tridimensional. Este é
um exemplo tosco e simples de como a palavra ou linguagem pode criar algo
tangível.

(Mario Persona)
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4º ELE É O FILHO DE DEUS

“Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse
o revelou.”
João 1:18
Deus elegeu uma forma de se apresentar a nós, e foi através do seu Filho.
Elegeu uma forma de nos salvar e adotar, e foi através do seu Filho.
Elegeu uma forma de nos trazer para perto, inicialmente de modo temporário
nesse plano terrestre, mas em breve, eternamente.
Elegeu uma família muito simples, mas obediente, para ser a família de seu Filho
aqui na terra.
Quem vê a Jesus, vê o Pai (João 14:8-9), porque Ele é o Filho de Deus, O Unigênito
de muitos irmãos e irmãs.
Ele é a expressão exata de Deus (Hebreus 1:3)

“PARA NÓS, ELE NASCEU DE FORMA MILAGROSA.

CONSIDERAMOS MARIA UMA DAS GRANDES MULHERES
DA HISTÓRIA, IMACULADA. MAS NÃO CONSIDERAMOS
JESUS O FILHO DE DEUS.”
(SHEIK JIHAD HASSAN HAMMADEH – FOLHA DE SÃO
PAULO)
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5º ELE É O MESSIAS, O CRISTO E

SALVADOR (SACERDOTE)
“Nas fontes da tradição judaica, a palavra hebraica mashiakh (messias) significa,
literalmente, “ungido com óleo”. Essa é uma referência ao rito público pelo qual alguém
é designado, apontado e sagrado como rei de Israel ou como sumo sacerdote do Templo
de Jerusalém. O termo veio a ser usado na tradição judaica para se referir ao rei que vem
restabelecer o reino de David e, assim, realizar a redenção. No judaísmo rabínico, o
messias é concebido como o rei de Israel que reina durante a Era Messiânica, imaginada
como um tempo futuro de paz e plenitude para toda a humanidade. Com relação ao
povo judeu, a tarefa do messias é conduzir todo Israel a andar nos caminhos da Torá,
reconstruir o Templo em Jerusalém e reunir os exilados dispersos de Israel. Contudo,
como a redenção humana ainda não aconteceu, como essa era de paz e plenitude ainda
não chegou, então, do ponto de vista da tradição judaica o messias ainda não veio. Desse
modo, nenhum personagem que tenha sido apontado como messias ao longo dos
séculos, nem Jesus de Nazaré, nem David Reubeni, nem Shabatai Tzvi, nem o Rebbe
Lubavitch foram o messias tão esperado pela tradição.

Como estudamos até aqui, não é difícil chegar nesse ponto e reconhecer que sim, Jesus é
o Messias prometido, Ele é o grande Salvador e Remidor.
O nosso pensamento se difere, pois os Judeus aguardam que o Messias venha para
resolver problemas sociais, econômicos e de governo e inaugurar um novo tempo para
eles.
Muitos desses problemas já até passaram e seus “opressores” nem existem mais.
Jesus nos mostrou que apesar de se importar conosco, não veio para assuntos
temporários, mas para os eternos, que realmente, apenas Ele poderia resolver.
O intuito aqui não é minimizar a fé judaica, pois eles são os filhos legítimos e nós nos
alegramos deles. Mas precisamos trazer luz a esses assuntos que ainda estão em
escuridão.
Jesus veio elucidar o mundo, é nós devemos fazer o mesmo.
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6º ELE É O NOSSO ADVOGADO E

INTERCESSOR
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se
das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado,
mas sem pecado.”
Hebreus 4:15
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se
alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o
justo.”
1 João 2:1

O chamado como mediadores e intercessores é tremendo, pois é o que

Jesus está fazendo nesse momento.
Dia após dia, Ele intercede por nós junto ao Pai.
Jesus nos chama a sermos intercessores enquanto estivermos aqui na
terra, e nos unirmos a Ele, nesse clamor sublime.

7º ELE É REI E JUIZ

“Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o
Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará” (Isaías 33:22)

Agora fica muito mais fácil chegar aqui e apenas nos render.
Reconhecer com clareza Jesus como Deus, Messias, O Cristo, Filho de
Deus, A Palavra, descendente de Davi, advogado, juiz, e que Ele veio
até a terra como homem, só nos faz chegar até aqui e dizer:
“Te adoramos, Oh Rei e Senhor do universo!” Aleluia!

Nosso Rei prometeu nos buscar e quando Ele pisar nessa terra
novamente, será não mais para salvar, mas para julgar às nações e
povos da terra.

Prs. Rony e Suelen Passos -

Rio de Janeiro - Brasil