Você está na página 1de 1

A alquimia possu�a tr�s objetivos, o primeiro � transmutar metais menos valiosos em

ouro, o segundo fabricar o Elixir da Longa Vida e o terceiro � a cria��o de vida


humana artificial a partir de materiais inanimados (um clone humano na acep��o
moderna), os hom�nculos. N�o se pode duvidar da influ�ncia que a tradi��o judaica
teve neste aspecto, pois na cabala existe a possibilidade de dar vida a um ser
artificial, o Golem.

O conceito do hom�nculo parece ter sido usado pela primeira vez pelo alquimista
Paracelso para designar uma criatura que tinha cerca de 12 polegadas de altura e
que, segundo ele, poderia ser criada por meio de s�men humano posto em uma retorta
hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo durante 40 dias. Ent�o,
segundo ele, se formaria o embri�o. Outro alquimista que tentou criar hom�nculos
foi Johanned Konrad Dippel, que utilizava t�cnicas como fecundar ovos de galinha
com s�men humano e tapar o orif�cio com sangue de menstrua��o.

No entanto, tamb�m � poss�vel que o hom�nculo seja uma alegoria, uma interpreta��o
muito literal das imagens aleg�ricas alqu�micas respeitantes � cria��o, pela arte,
de novas entidades minerais, sejam elas objetivos finais ou interm�dios. Essas
imagens comportam, muitas vezes, a representa��o de um ser emblem�tico, humano,
animal ou quim�rico, numa retorta.

Você também pode gostar