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Engenharia Electrónica e de Automação

Microcontroladores
3º Ano, 1º Sem, Época Especial de Recurso ■ 26 de Fevereiro de 2005
Docentes: NCN
Escola Superior de Ciência e Tecnologia

Componente
Duração: 50 m; Tolerância: 5 m Sem consulta
Teórica

Cotação ponderada da componente teórica (12 valores)

Grupo I: 3 valores; Grupo II: 9 valores;

Observações: “Curiosity kill the cat”...

Grupo1

Revisões MCS’51 e KitAT89C51RD2+

1. O registo A é endereçável ao bit.


i) Verdadeira;
ii) Falsa.

2. Na família 51, após o reset todas as interrupções possuem o mesmo nível de prioridade;
i) Falsa;
ii) Verdadeira.

3. O registo TCON é endereçável ao bit.


i) Falsa;
ii) Verdadeira.

Interface LCD

4. Para um ciclo de leitura no LCD o sinal de leitura:


i) É um pino activo 0 e é uma entrada;
ii) É um pino activo 1 e é uma entrada;
iii) É uma saída;
iv) Não existe pino de leitura.

5. A interface ao LCD modifica-se:


i) Quando o LCD possui duas ou quatro linhas;
ii) Quando se compara os modos de interface I/O e “Memory Maped”;
iii) As duas são falsas;
iv) As duas são verdadeiras;

6. Para que o LCD reconheça como código a informação constante nos pinos de dados é necessário que:
i) RS esteja no nível Low;
ii) RS esteja no nível High;
iii) O RS não tem essa função;
iv) Nenhuma está correcta.

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7. No controlo da “Busy FLag”:


i) Atrasa a interface com o LCD;
ii) A interface fica mais lenta;
iii) Optimiza a utilização de pinos de I/O;
iv) A ii) e iii) estão correctas.

8. O comando para activar o endereço da 10ª posição da 1ª linha do LCD é:


i) 8Ah;
ii) 0Ah;
iii) CAh;
iv) nenhuma está correcta.

Interface Teclado Matricial

9. Com o teclado matricial em modo de interrupção:


i) Não se altera nada na rotina de teclado mas apenas no hardware;
ii) A rotina de teclado tem que ser modificada;
iii) As condições iniciais são diferentes;
iv) i) e iii) não estão correctas.

10. Uma tecla está premida:


i) Quando todas as linhas estão no nível Low;
ii) Pelo menos uma linha está a zero;
iii) i) e ii) estão correctas;
iv) i) e ii) não estão correctas.

11. Considerando a figura


representada e que quando
escrevemos o valor D3-D0=Dh
lemos o valor D3-D0=9h
i) A tecla premida é D;
ii) A tecla premida é 4;
iii) Essa situação não pode
ocorrer;
iv) Nenhuma das anteriores
está correcta.

12. A detecção da tecla e a


identificação da tecla têm a
mesma função.
i) Verdadeiro;
ii) Falso;

13. O controlo de velocidade de escrita de um utilizador:


i) É obtido por técnicas de “debouce”;
ii) Evita o “polling” constante ao teclado;
iii) Obtém-se com uma identificação da tecla premida mais rápida;
iv) Nenhuma das anteriores está correcta.

14. O “autorepeat” no controlo do teclado permite:


i) Controlar o tempo de escrita de um utilizador;
ii) Se dentro da rotina do teclado tira o interesse da gestão do teclado por interrupções;
iii) a i) e ii) estão incorrectas;
iv) a i) e ii) estão correctas.

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Interface de entrada analógica

15. No ADC08:
i) o sinal INTR gera sempre uma interrupção no fim da conversão;
ii) o sinal INTR serve para dar ordem de inicio da conversão;
iii) o sinal INTR pode ser monitorizado para sinalizar o fim da conversão;
iv) a i) e iii) estão correctas.

16. Ao pino WR:


i) Não se liga qualquer sinal;
ii) Liga-se sempre o sinal de WR do microcontrolador;
iii) Liga-se o sinal que sinaliza o início de conversão;
iv) a ii) e iii) estão correctas.

Interface de saída analógica

17. A frequência do sinal gerado por um conversor DAC:


i) É característica do próprio conversor;
ii) É dependente do código de controlo do DAC;
iii) É dependente da frequência de “clock” do microcontrolador;
iv) ii) e iii) estão correctas.

18. O DAC08 possui:


i) Uma interface a 8bits e saída em tensão;
ii) Uma interface a 8bits e entrada em corrente;
iii) Uma interface a 8bits e saída em corrente;
iv) Apenas a ii) está correcta.

Grupo2

19. Revisões MCS’51 e KitAT89C51RD2+.


i) Qual o limite de uma temporização por hardware? Justifique e refira ao processo de a ultrapassar.
O valor máximo possível de obter numa temporização por hardware está relacionado com os 16
bits do timer e com a frequência de clock do microcontrolador. Para se ultrapassar este valor
máximo deve-se recorrer às interrupção por “overflow” e a registos que permitem aumentar o
valores da temporização (por exemplo R0:8bitsx16bits)

ii) Como pode ser ultrapassado o problema do número de módulos de 7 segmentos ser mais elevado do que
a disponibilidade de portos de I/O.
Se numa aplicação prática a necessidade de módulos de 7 segmentos ultrapassar os recursos
de pinos de I/O (com ou sem descodificadores BCD-7segmentos) o problema é ultrapassado com
recurso a uma multiplexagem que é obtida ligando os módulos em paralelo a uma porta de I/O e
fazer com que o comum de cada um deles seja activado sequencialmente com recurso a outra
porta de I/O ou através de shift registers.

20. Interface a LCD.


i) Ao programador é aconselhado monitorizar a Busy Flag no acesso ao LCD. Qual a razão?
A “busy flag” aparece pois o controlador dedicado existente no módulo LCD não consegue estar
sempre disponível para comunicar com o microcontrolador principal devido às funções de controlo
da própria matriz de cristais líquidos. Assim para evitar perda ou danos na informação trocada
com o LCD o programador é convidado a testar a busy flag do LCD de forma a só comunicar com
este quando existe a certeza de um tempo mínimo de disponibilidade do controlador LCD.

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ii) Como implementaria o piscar do texto de uma linha no LCD? E do LCD por inteiro?
Para colocar uma linha a piscar com uma determinada temporização basta comutar a
mensagem útil com uma mensagem “em branco” com a temporização pretendida…
Para colocar toda a informação constante no LCD a piscar com uma determinada temporização
pode-se recorrer a uma solução idêntica ao ponto anterior mas alargada a todo o display ou
então (solução mais simples) utilizar a flag de comando de “display ON/OFF” e comutar o seu
estado na temporização pretendida.

21. Interface a teclado matricial.


i) Como é feita a identificação de uma tecla depois de saber que foi premida uma tecla?
Após a detecção da tecla, existe a informação em registo(s) em qual coluna assim como em qual
linha existe uma tecla premida. A identificação é realizada descobrindo em qual ponto de cada
registo se encontra o zero. Utilizando estas posições como índices de apontador permite-se
através de uma tabela obter o código da tecla premida.

ii) Quais as implicações em implementar uma função “autorepeat” dentro ou fora da rotina de teclado?
A função auto repeat implementa-se ao controlar o tempo de voltar a varrer o teclado para
detectar e validar “nova tecla” e deve ser feita dentro da rotina de teclado. Caso seja efectuada
dentro da rotina de teclado existem vantagens que são perdidas como sendo a utilização de
interrupções…

22. Interface de entrada analógica.


i) Como se pode obter uma geração duma interrupção no fim da conversão?
A informação de que existem valores digitais resultantes de uma conversão prontos a ser lidos
pode ser feita por polling ou por interrupção utilizando o sinal INTR do ADC… por polling pode ser
Utilizada qualquer porta do micro e por interrupção os bits p3.2 e p3.3…

ii) Qual a principal vantagem na utilização de um sistema de conversão de multi-canal onde se executa a
multiplexagem de sinais digitais?
A vantagem da multiplexagem de sinais digitais em comparação à multiplexagem de sinais
analógicos na arquitectura multi-canal oposta deve-se a que no primeiro caso ser possível
processar dados digitais relativos a amostra de sinais analógicos obtidas no mesmo instante o
que não é possível no outro caso em que existem um diferencial de tempo entre o tempo da
primeira amostra e a seguinte devido à necessidade de tempos de conversão e armazenamento
em memória dos valores convertidos…

23. Interface de saída analógica.


i) Como se inicia a conversão para analógico?
Ao contrário do que acontece num conversor analógico digital, num conversor digital analógico o
ciclo de conversão é “instantâneo” o que permite ser apenas necessário colocar o valor digital na
sua porta de dados para iniciar a conversão.

ii) Refira a importância do código na geração de um sinal analógico periódico?


Para a geração de um sinal analógico periódico mais do que a forma do mesmo, questões como
frequência e amplitude do sinal são trabalhados pelo próprio código que deverá por exemplo
garantir tempos constantes em todo o ciclo do sinal.

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