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BÁSICOS
• Em 2006:
– VIP – substituição da vacina oral contra a poliomielite (vírus vivo atenuado) pela vacina injectável (vírus inactivado).
– DTPa – substituição da vacina de "célula completa" contra a tosse convulsa (DTP) pela vacina "acelular" (DTPa), que origina menos efeitos
colaterais.
– O novo PNV inclui ainda duas vacinas tetravalentes (DTPaHib e DTPaVIP) e uma vacina pentavalente (DTPaHibVIP), que permitem reduzir o
número total de inoculações ("injecções").
– Inclusão no PNV da vacina contra a doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C − Meningite C (MenC)
• Em Setembro de 2008 será incluída no PNV uma vacina contra infecções pelo Vírus do Papiloma Humano (VPH). Esta vacina será
aplicada a raparigas a partir dos 13 anos de idade
IMPORTANTE
• O cumprimento do PNV é uma medida de saúde
individual e colectiva que ajuda no combate a
várias doenças infecciosas.
• No ingresso ao mundo do trabalho é importante
apresentar o Boletim de Vacinas em dia.
• Na idade adulta, a vacina que se mantém é a
vacina contra o tétano (10 em 10 anos) e a
vacina da gripe sazonal (anualmente), ou outras
vacinas que sejam incluídas no PNV.
HIGIENE E LIMPEZA DA
EMBARCAÇÃO
HIGIENE E LIMPEZA DA
EMBARCAÇÃO
• As embarcações têm características e funções
específicas que levam a cuidados de higiene e limpeza
com vista à manutenção da Saúde Pública.
• As características de uma embarcação que propiciam
problemas de Saúde Pública são:
– Local de trabalho de grande grupo de pessoas;
– Construção de madeira ou metal, com deficiente iluminação em
alguns locais, humidade e frio noutros, exposição ao sol, etc.;
– Locais de armazenamento de alimentos;
– Ligações transfronteiriças;
– Permanecerem longos períodos de tempo a navegar.
HIGIENE E LIMPEZA DA
EMBARCAÇÃO
• A sua importância para a Saúde Pública,
no que respeita às suas funções são:
– Transporte de cargas e passageiros;
– Pesca e preparação, armazenamento e
transporte do pescado;
– Turismo e lazer.
ACTIVIDADES DO MARINHEIRO
DE TRÁFEGO LOCAL
• O Marinheiro/a de 2ª Classe do Tráfego Local é o/a profissional que executa diversas
tarefas necessárias à condução, limpeza e conservação de embarcações marítimas
de navegação interior, nomeadamente, rebocadores, barcaças e batelões, bem
como as tarefas relacionadas com o transporte e conservação de mercadorias a
bordo:
– Governa a embarcação, segundo instruções recebidas e tendo em conta os equipamentos
de navegação, as sinalizações e o estado das águas;
– Participa no abastecimento da embarcação com materiais e combustíveis e colabora no
embarque, arrumação e desembarque de mercadorias;
– Procede à limpeza e conservação da embarcação e respectivo equipamento executando
reparações simples, sempre que necessário;
– Zela pela segurança da embarcação e dos passageiros, quando for caso disso, fiscalizando
as mercadorias transportadas e verificando os sistemas de salvamento e a aparelhagem de
extinção de incêndios;
– Amarra e desamarra, de acordo com instruções recebidas, a embarcação quando da
acostagem e desacostagem e opera o equipamento de fundear;
– Executa trabalhos de marinharia e arte de marinheiro, manejando cabos e cordas;
Comunica superiormente os acontecimentos não habituais, elaborando eventualmente
relatórios.
CONCEITOS
• Limpeza: consiste na remoção de sujidade visível dos
artigos por meio de acção mecânica, e no estado de
asseio dos artigos e de superfícies, reduzindo a
população microbiana no ambiente, mediante a
aplicação de processos químicos, mecânicos ou
térmicos, num determinado período de tempo.
• Desinfecção: é um processo de destruição de
microorganismos patogénicos, na forma vegetativa,
presente em superfícies inertes, mediante aplicação de
agentes físicos e químicos.
CONCEITOS
• Desinfestação: é qualquer processo físico ou químico
por meio do qual se destroem ou eliminam animais
sinantrópicos, causadores de doenças, que se
encontram no corpo de uma pessoa, na roupa, no
ambiente ou em animais domésticos.
• Desinsetização: é a operação praticada para controlar
ou eliminar insectos em todas as formas evolutivas.
• Vectores: é a designação dada aos animais que
transmitem doenças ao ser humano através dos seus
dejectos.
CONTROLO DE ROEDORES
• As diferentes fases contidas no processo de controlo de roedores são:
– Inspecção: consiste na inspecção da área a ser controlada, levantando-se
informações e dados a respeito da situação encontrada, para melhor conhecer e
orientar as medidas que virão à seguir.
– Identificação: consiste na identificação da(s) espécie(s) infestante(s), o que
fornecerá, através do conhecimento de sua biologia e comportamento,
orientações a respeito do controle a ser estabelecido.
– Medidas Correctivas e Preventivas (Anti-Ratização): é o conjunto de medidas
que visam dificultar ou até mesmo impedir a penetração, instalação e a
proliferação de roedores. Basicamente, compreende a eliminação dos meios
que propiciem aos roedores acesso ao alimento, abrigo e água.
– Desratização: é o conjunto de medidas empregadas para eliminar roedores, por
métodos mecânicos (ratoeiras e gaiolas), biológicos (por exemplo, gatos, outros
animais predadores e utilização de bactérias letais aos roedores) ou químicos
(uso de raticidas).
INSPECÇÃO SANITÁRIA
• Inspecção Sanitária: é a investigação no
local, da existência ou não, de factores de
risco sanitário, que poderão produzir
agravo à saúde individual ou colectiva, e
ou ao meio ambiente, incluindo a
verificação de documentos.
ACTIVIDADES DA AUTORIDADE
DA SAÚDE
• À autoridade de saúde compete executar as seguintes
actividades de vigilância e inspecção nas embarcações:
a) Visitas de saúde e concessão de livre prática às
embarcações ou navios;
b) Inspecção e certificação de navios relativas a
desratização, desinsectização e estado sanitário de
embarcações ou navios;
c) Desembaraço de saúde e de sanidade de
embarcações ou navios.
(Artigo 51º do Decreto-Lei n.º 273/2000 de 9 de Novembro)
PROCEDIMENTOS
• A desinfecção, a desinfestação, a desratização e as demais
operações sanitárias deverão ser praticadas:
a) sem ocasionar incómodo desnecessários às pessoas sem nenhum
dano à saúde das mesmas;
b) sem acarretar avarias nas estruturas dos barcos nem na sua
maquinaria e equipamentos;
c) sem dar lugar a nenhum risco de incêndio.
• Quando essas operações forem praticadas sobre cargas,
mercadorias, bagagem, contentores e outros objectos adoptar-se-
ão as precauções para evitar qualquer acidente.
• Deverão ser adoptados, quando existentes, procedimentos e
métodos recomendados pela Organização.
PROCEDIMENTOS
• À chegada de uma embarcação infectada ou suspeita
de infecção, a autoridade sanitária poderá aplicar as
seguintes medidas:
a) desinsetização e vigilância de qualquer suspeito por um
tempo máximo de seis dias a partir da data da chegada;
b) desinsetização e, caso necessário, desinfecção
i. da bagagem das pessoas infectadas ou suspeitas, e
ii. de todos os demais objectos, como peças usadas de roupa
branca ou roupa de cama, e de qualquer parte da embarcação
que considere contaminada.
PROCEDIMENTO
• O processo de desinfecção, desinfestação e
desratização deve ser prestado por entidades
especializadas e licenciadas para e em portos
qualificados para o procedimento.
• Após o processo será emitido um certificado válido por 6
meses e prorrogado até mais 1 mês. Quando se
verifique pelas autoridades competentes o não
cumprimento destas orientações será executado o
procedimento no porto que se encontre.
BIBLIOGRAFIA
• ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE PORTUGAL
– Manual de Formação: Higiene e Segurança no
Trabalho.
• DECRETO–LEI N.º 273/2000 de 9 de
Novembro. Diário da República I Série–A, n.º
259.
• PORTAL DE SAÚDE PÚBLICA –
[www.saudepublica.web.pt/index.html].