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Economia e Ecologia

Introdução ao Desenvolvimento Sustentável


Como é conhecimento de todos, os paises têm como objetivo desenvolverem-se o mais rápido
possível, que inclui melhorias a nível da educação e da saúde, terem meios monetários de se
sustentarem e que a sua população tenha acesso à informação. E que a mesma tenha direito a
viver de uma maneira digna e que vivam num ambiente saudável.

Este desenvolvimento visa as necessidades da geração atual mas não esquece as gerações
futuras, que também devem ser pensadas. Afinal se todas as necessidades atuais fossem
satisfeitas, iria haver impacto no ambiente as futuras gerações?

Visando esta solidariedade entre gerações, na década de 1980 definiu-se o conceito de


desenvolvimento sustentável, que consiste num modelo de desenvolvimento que se baseia
nas necessidades atuais, sem colocar em risco a sobrevivencia das gerações futuras.

Cronogia da preocupação ambiental


Mas para vos contextualizar qual a origem desta preocupação ambiental a nivel global?

Digamos que o nascimento desta preocupação tem na certidão de nascimento o dia 5 de junho
de 1972, em Nairóbi, quando se fundou a PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente).

Em 1987 foi establecido o Relatório de Bruntland, que consistia em procurar um modelo para
o desenvolvimento com consciência dos impactos para o futuro. Neste modelo conciliava-se o
crescimento económico e a sustentabilidade ambiental.

Seguiu–se a primeira cimeira sobre o meio ambiente, que ocorreu em 1992 no Brasil e que foi
organizada pelas Nações Unidas e contou com a presença de 178 países.

Em 1997 houve o Tratado de Quioto (que provávelmente já quase todos ouviram falar) que,
grosso modo, em que os paises que o assinaram tinham a obrigação de reduzir as emissões de
gazes com efeito de estufa, em pelo menos 5,2% ao ano. Esta redução deveria ocorrer entre
2008 e 2012 mas este acordo só entrou em vigor em 2005, ou seja, 7 anos depois.

Em 2009 na Dinamarca houve a Conferência de Copenhaga, mas aparentente este acordo de


pouco ou nada vale para alguns paises (limpa a garganta China).

E mais relativamente recente tivemos a Conferência de Paris, em 2015, onde foi concluido e
assinado um acordo internacional sobre a redução do aquecimento global, mas para efeitos
depois de 2020
Desenvolvimento Sustentável
Como já foi dito anteriormente o desenvolvimento sustentável consiste na necessidade de
controlar o nosso desenvolvimento, tendo em conta as próximas gerações, para que estas não
sejam colocadas em risco, mas este controlo não se aplica só aos paises que mais poluem, pois
afinal a poluição não fica só onde é produzida, tornando-se um problema à escala global,
sendo assim necessária a interajuda entre a parte do mundo desenvolvida e a parte do mundo
em desenvolvimento, pois sem esta interdependência na promoção de medidas sustentáveis,
corre-se o risco de não haver mundo para nenhuma das partes.

O desenvolvimento sustentável incorpora dois conceitos muito abordados: as necessidades e


os limites de crescimento:

 Necessidades: onde se deve ter especial atenção aos países em desenvolvimento, pois
neles deve-se primeiro saciar as necessidades básicas, como a comida e a água.
 Limite de crescimento: onde como o próprio nome indica deve-se colocar um limite ao
desenvolvimento, visando a solidariedade entre gerações.

Este conceito é muito “bonitinho” na teoria, mas vamos falar do que realmente importa (“a
parte submersa do iceberg”), que é pôr esta ideia na prática. Para oconseguir foram
desenvolvidos 12 pilares ou principios para o desenvolvimento sustentável, que são:

1. Prevenção: Na prevenção não basta tentar remediar depois do processo produtivo,


pois têm muito mais custos e é mais insuficiente, mas deve-se tomar medidas para
reduzir os impactos que os mesmos têm na qualidade de vida da população.
2. Precaução: Deve se ter em mente o impacto que não conhecemos que alguns
produtos podem trazer, como os produtos transgéneros.
3. Poluidor-pagador: Este principio consiste em quem polui, paga os custos de reparação
ou recuperação do ambiente e como é obvio encerrar a atividade que causa essa
poluição.
4. Cooperação: Deve haver coperação por todos os intervenientes na resolução dos
problemas ambientais, tanto a nivel local, como global.
5. Integridade ecológica: Criação de limites para o consumo e para a produção, pois
como todos sabemos cada vez mais o ciclo de vida dos produtos é mais pequeno.
6. Melhoria contínua: Este principio baseia-se em continuamente se ir melhorando e
adaptando os processos produtivos e não só, de modo a contribuir mais para a nossa
sustentabilidade.
7. Equidade intra e intergerações: O desenvolvimento deve ter em mente tanto as
gerações futuras, como as gerações atuais.
8. Integração: Este desenvolvimento deve incluir a dimensão politica, ambiental, social e
económica.
9. Democracia: Este principio é dos mais importantes e consiste em que todas as vozes
sejam ouvidas, através da democracia participativa.
10. Subsidiariedade: baseia-se em que o orgão mais perto do problema deve intervir e
caso haja necessidade, órgãos acima é que vão intervir.
11. Envolvimento da comunidade: Defende que as pessoas mais envolvidas devem
contribuir mais na procura de soluções.
12. Responsabilização: Defende que se deve responsabilizar as pessoas pelas atividades
que praticam sobre o ambiente ou sobre os recursos naturais, responsabilizando-as
pelas consequências a terceiros.
Bem, como podem ver continua a ser muita teoria (e pouca prática), por isso vamos mesmo
falar de que medidas se podem tomar para termos um desenvolvimento sustentável, que são:

 Utilização de energias alternativas;


 Prática dos 3R (reciclagem, redução e reutilização);
 Ecoindustrias ou industrias verdes;
 Recorrer a agricultura bioógica;

Energias Alternativas
Como todos aqui sabemos existem dois tipos de energia, as energias não renováveis, que a
natureza não reproduz mais que uma vez, têm um prazo para se esgotarem e as energias
renováveis ou alternativas, que são quase inesgotáveis e têm menos impactos negativos para
o ambiente.

São consideradas energias alternativas as seguintes:

 Solar;
 Biomassa;
 Biodiesel;
 Hidrogénio;
 Marémotriz das marés;
 Geotérmica;
 Eólica;

No quadro abaixo identifico as principais vantgens e desvantagens.

Tipos de energia Vantagens Desvantagens

Custos elevados de instalação;


É um recurso inesgotável e não é
Solar Nem todas as regiões do planeta têm a
poluente;
mesma potencialização para esta energia;
Dificil de armazenar;
Não liberta CO2;
Biomassa Pouco poder radiador e elevados custos
É pouco agressiva para o ambiente;
para evitar problemas para o ambiente;
É obtido a partir de recursos renováveis;
É uma energia barata;
É fácil de obter; Não substitui na totalidade o diesel
Biodiesel
Pode estimular a produção de alguns Depende a produção agricola
vegetais e é menos poluente que alguns
derivados de petroleo;
É um recurco que há com relativa
Não existe puro na natureza, é de dificil
Hidrogénio abundância;
armazenamento e é de baixa potencia
Não é poluente;
É obtida a partir de um recurso renovavel Não é um fornecimento regular;
Marémotriz das marés
Batara enão poluente Baixo rendimento;
É obtida a partir de uma fonte renovável,
mais especificamente o vapor de água
Geotérmica Também é de baixo rendimento;
que sai da terra por processos naturais e
também é uma energia barata;
Têm uma manutenção do seu equipamento
É obtida de um recurso renovável, o com custos muito elevados;
Eólica
vento; Coloca em risco algumas espécies voadoras
e depende do clima;
3R
Esta medida têm mais como publico-alvo, nós, “pessoas comuns”, que, como já dissemos trata
da reciclagem, redução e reutilização. Apesar de ser uma medida de responsabilidade
individual é indispensável para o desenvolvimento susentável. É conhecido por todos
atualmente no mundo da inovação mas está um pouco desinovador, no sentido em que cada
vez mais os produtos vão sofrendo “alterações” quase nulas, as vezes não são sequer
alterados, sendo sim alterado a maneira de os produzir ou de comercializar, com recurso a
técnicas mais eficientes de marketing, que genéricamente vão criar a necessidade de o ter (o
produto), reduzindo o ciclo de vida de um bem, sendo desta forma medida a sociedade de
consumo de hoje em dia.

Sendo esta uma critica ao consumismo e não ao consumerismo, que, para quem não sabe, o
consumismo consiste em um impulso ou necessidade de consumir algo sem que este seja
pensado se realmente é necessário consumir e o consumerismo, assenta num consumo
consciente e racional, que leva em conta os impactos sociais e ambientais. É deste modo de
consumir com racionalidade que nasce os 3R, reutilizando o “velho”, reduzindo o consumo e
reciclando o que ainda se pode reutilizar, o que permite a poupança de recursos e preservar o
meio ambiente.

Industrias verdes
Estas industrias caracterizam-se por ter responsabilidade social e preocupação ambiental

Agricultura biológica
A agricultura biológica consiste na produção de produtos biológicos, sem pesticidas e
fertilizantes quimicos, tornando estes produtos mais caros, mas que apesar desta contigência,
já existem produção destes produtos em grande escala.

Este tipo de agricultura promove a biodiversidade, os ciclos biológicos. Apesar destes produtos
terem uma aparência menos apelativa, são amigos do ambiente e são melhores para a saúde
de quem os consume.

Direitos ambientais
Após tudo o que já dissemos dá para entender que os direitos ambientais já são obviamente
uma das categorias dos direitos humanos, tendo as pessoas direito a uma vida com qualidade,
a consumirem bens como roupa ou alimentação, sem que estes prejudiquem a sua saúde.

Este direito baseia-se profundamente na solidariedade entre gerações como já foi nteriomente
referido.

Assim sendo, e para concluir, devemos frizar que é importante que a nivel global se construa
uma realidade em que se encontrem respeitados os direitos humanos, com justiça ambiental e
com um desenvolvimento sustentável, podendo isto ser fomentando através de legislação
ambiental sem que seja colocados tantas limitações e entraves que legsila mas não se
consegue pôr em prática.

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