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Este desenvolvimento visa as necessidades da geração atual mas não esquece as gerações
futuras, que também devem ser pensadas. Afinal se todas as necessidades atuais fossem
satisfeitas, iria haver impacto no ambiente as futuras gerações?
Digamos que o nascimento desta preocupação tem na certidão de nascimento o dia 5 de junho
de 1972, em Nairóbi, quando se fundou a PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente).
Em 1987 foi establecido o Relatório de Bruntland, que consistia em procurar um modelo para
o desenvolvimento com consciência dos impactos para o futuro. Neste modelo conciliava-se o
crescimento económico e a sustentabilidade ambiental.
Seguiu–se a primeira cimeira sobre o meio ambiente, que ocorreu em 1992 no Brasil e que foi
organizada pelas Nações Unidas e contou com a presença de 178 países.
Em 1997 houve o Tratado de Quioto (que provávelmente já quase todos ouviram falar) que,
grosso modo, em que os paises que o assinaram tinham a obrigação de reduzir as emissões de
gazes com efeito de estufa, em pelo menos 5,2% ao ano. Esta redução deveria ocorrer entre
2008 e 2012 mas este acordo só entrou em vigor em 2005, ou seja, 7 anos depois.
E mais relativamente recente tivemos a Conferência de Paris, em 2015, onde foi concluido e
assinado um acordo internacional sobre a redução do aquecimento global, mas para efeitos
depois de 2020
Desenvolvimento Sustentável
Como já foi dito anteriormente o desenvolvimento sustentável consiste na necessidade de
controlar o nosso desenvolvimento, tendo em conta as próximas gerações, para que estas não
sejam colocadas em risco, mas este controlo não se aplica só aos paises que mais poluem, pois
afinal a poluição não fica só onde é produzida, tornando-se um problema à escala global,
sendo assim necessária a interajuda entre a parte do mundo desenvolvida e a parte do mundo
em desenvolvimento, pois sem esta interdependência na promoção de medidas sustentáveis,
corre-se o risco de não haver mundo para nenhuma das partes.
Necessidades: onde se deve ter especial atenção aos países em desenvolvimento, pois
neles deve-se primeiro saciar as necessidades básicas, como a comida e a água.
Limite de crescimento: onde como o próprio nome indica deve-se colocar um limite ao
desenvolvimento, visando a solidariedade entre gerações.
Este conceito é muito “bonitinho” na teoria, mas vamos falar do que realmente importa (“a
parte submersa do iceberg”), que é pôr esta ideia na prática. Para oconseguir foram
desenvolvidos 12 pilares ou principios para o desenvolvimento sustentável, que são:
Energias Alternativas
Como todos aqui sabemos existem dois tipos de energia, as energias não renováveis, que a
natureza não reproduz mais que uma vez, têm um prazo para se esgotarem e as energias
renováveis ou alternativas, que são quase inesgotáveis e têm menos impactos negativos para
o ambiente.
Solar;
Biomassa;
Biodiesel;
Hidrogénio;
Marémotriz das marés;
Geotérmica;
Eólica;
Sendo esta uma critica ao consumismo e não ao consumerismo, que, para quem não sabe, o
consumismo consiste em um impulso ou necessidade de consumir algo sem que este seja
pensado se realmente é necessário consumir e o consumerismo, assenta num consumo
consciente e racional, que leva em conta os impactos sociais e ambientais. É deste modo de
consumir com racionalidade que nasce os 3R, reutilizando o “velho”, reduzindo o consumo e
reciclando o que ainda se pode reutilizar, o que permite a poupança de recursos e preservar o
meio ambiente.
Industrias verdes
Estas industrias caracterizam-se por ter responsabilidade social e preocupação ambiental
Agricultura biológica
A agricultura biológica consiste na produção de produtos biológicos, sem pesticidas e
fertilizantes quimicos, tornando estes produtos mais caros, mas que apesar desta contigência,
já existem produção destes produtos em grande escala.
Este tipo de agricultura promove a biodiversidade, os ciclos biológicos. Apesar destes produtos
terem uma aparência menos apelativa, são amigos do ambiente e são melhores para a saúde
de quem os consume.
Direitos ambientais
Após tudo o que já dissemos dá para entender que os direitos ambientais já são obviamente
uma das categorias dos direitos humanos, tendo as pessoas direito a uma vida com qualidade,
a consumirem bens como roupa ou alimentação, sem que estes prejudiquem a sua saúde.
Este direito baseia-se profundamente na solidariedade entre gerações como já foi nteriomente
referido.
Assim sendo, e para concluir, devemos frizar que é importante que a nivel global se construa
uma realidade em que se encontrem respeitados os direitos humanos, com justiça ambiental e
com um desenvolvimento sustentável, podendo isto ser fomentando através de legislação
ambiental sem que seja colocados tantas limitações e entraves que legsila mas não se
consegue pôr em prática.