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Educação Ambiental

Fase 2

Da teoria à prática:
como aplicar a
educação ambiental
no meu dia a dia?
2023. Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul – SENAR/AR-MS

INFORMAÇÕES E CONTATO
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul – SENAR/AR-MS
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Campo Grande/MS, CEP: 79.040-902
(67) 3320-9700
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PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Marcelo Bertoni

TITULARES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


José Pereira da Silva, Marcio Margatto Nunes, Daniel Kluppel Carrara e Valdinir
Nobre de Oliveira

SUPLENTES DO CONSELHO ADMINISTRATIVO


Mauricio Koji Saito, Janes Bernardino Honório Lyrio, Thaís Carbonaro Faleiros
Zenatti, Luciano Muzzi Mendes e Maria Helena dos Santos Dourado Neves

TITULARES DO CONSELHO FISCAL


Paulo César Bózoli, João Batista da Silva e José Martins da Silva

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL


Rafael Nunes Gratão, Moacir Reis e Orélio Maciel Gonçalves

SUPERINTENDENTE
Lucas Duriguetto Galvan

DIRETORIA TÉCNICA
Mariana Adalgiza Gilbert Urt

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA


Clodoaldo Martins de Oliveira Júnior
Sumário

Fase 2 – Da teoria à prática: como aplicar a educação


ambiental no meu dia a dia? 4

Tópico 1 – Boas práticas de educação ambiental no


dia a dia 6

Tópico 2 – Boas práticas de educação ambiental em


atividades rurais 17

Atividade de aprendizagem 25
Gabarito 26
Sementeira
a jornada do estudante

Fase 2

Crescimento
Fase 2 - Crescimento

Da teoria à prática: como aplicar a


educação ambiental no meu dia a dia?
Agora que você já conhece os principais conceitos da Educação Ambiental e da
Sustentabilidade e já está bem consciente quanto aos nossos principais desafios, que
tal partir para a ação?

Nesta fase, vamos conhecer algumas das melhores práticas


ambientais para você aplicar tanto no seu dia a dia em casa com
sua família quanto no trabalho no meio rural, fazendo sempre uma
conexão com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

E agora que você já entendeu esses pontos iniciais, é hora de começar. Siga em frente!
Para ter acesso a todos os recursos que estão disponíveis de forma interativa, acesse
o AVA.

O Tópico 1 trata das boas práticas de educação ambiental no dia a dia.

Bons estudos!

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Fase 2 - Crescimento

Tronco

Tópico 1 – Boas práticas de educação


ambiental no dia a dia
Na Fase 1, falamos sobre os principais desafios que precisamos enfrentar para alcançar
a sustentabilidade planetária. Descubra cada um deles nos cartões abaixo.

Sobrecarga Resíduos Resíduos Resíduos


da Terra gasosos líquidos sólidos
Exploração de Emissões de Poluição do Geração e descarte
recursos naturais Gases de Efeito solo, rios e inadequado de
até a exaustão Estufa – GEE mananciais resíduos

Com base nesses desafios, apontaremos a seguir algumas sugestões para que você
possa praticar ações para se tornar mais sustentável em relação ao seu meio ambiente,
à sua comunidade – e até mesmo em relação às suas finanças ao realizar boas
economias – além de contribuir com a sustentabilidade planetária.

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Uso racional da água


Ainda que a água represente cerca de 71% da superfície terrestre, apenas uma parte
desse percentual é de “água doce” e, por isso, é imprescindível não apenas conservar a
pureza dos mananciais como também economizar água sempre.

Em matéria ambiental temos uma responsabilidade compartilhada entre cada cidadão,


cada empresa e instituição pública, por essa razão, garantir a limpeza e a pureza dos
corpos hídricos é dever de todos, ainda que a obrigação de realizar saneamento seja
das instituições públicas.

O uso racional da água está previsto nos seguintes ODS.

03 – Vida saudável.
06 – Água e saneamento.
13 – Combate às alterações climáticas.
14 – Oceanos, mares e recursos marinhos.

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Por isso, esta ação também é responsabilidade de todos nós. No podcast Cultivando, a
Flora apresenta algumas formas de economizar água no seu dia a dia. Aqui o conteúdo
do podcast está transcrito, mas, para uma melhor experiência, recomendamos que
acesse o AVA e veja o recurso de forma interativa.

Cultivando

Oi, como vai? O tema do podcast de hoje me lembrou um


momento na comunidade Raiz Forte em que precisamos
trabalhar a economia de água. Você sabe como economizar água no
seu dia a dia? Então vamos em frente!

Vamos começar com uma dica clássica: o uso das torneiras.

Você sabia que uma torneira gotejando pode gastar até 46 litros de
água em um dia? Pois bem… garanta que as torneiras que você utiliza
sejam bem fechadas ao final do uso. Também é necessário fechar
as torneiras enquanto escova os dentes, lava o rosto, faz a barba ou
ensaboa a louça, pois um minuto com a torneira aberta gasta em média
3 litros de água.

Troque imediatamente sua torneira ou chuveiro ao perceber algum tipo


de defeito, porque o gotejamento ou o derramamento de um filete pode
desperdiçar por volta de 150 litros de água por dia.

Falando em torneiras, se possível e como medida econômica, instale um


sistema de controle de vazão no caso de residências. Já para banheiros
com muitos usuários, o ideal é instalar um temporizador que garanta o
fechamento automático da torneira.

Dicas para o seu banho: desligue o chuveiro para se ensaboar e reabra


apenas para o enxágue. Também evite banhos demorados. Um banho
de 15 minutos de duração utiliza até 60 litros de água.

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Sobre o uso de mangueiras: não utilize mangueira para lavar calçadas,


dê preferência para a boa e velha vassoura. Para cuidar de jardins,
molhe as plantas preferencialmente com regador e, se possível, ao final
da tarde ou cedo da manhã, reduzindo a evaporação da água. Para os
veículos, prefira a lavagem a seco.

E, de forma geral, em casos de vazamentos ou fugas de água, troque os


canos danificados e evite remendos temporários. Sempre que possível,
instale sistemas de captação de água das chuvas como cisternas para
irrigação, descargas e outros usos.

Mudar os nossos hábitos pode mudar o mundo! Até mais e lembre-se:


economize água.

Uso racional da energia


Da mesma forma que a água, a energia é algo muito precioso e imprescindível a todas
as nossas atividades cotidianas. Garantir energia para todas as pessoas e atividades
industriais é um desafio mundial e por essa razão precisamos sempre economizá-la,
sendo autorresponsáveis e ainda fazendo uma boa economia financeira.

O uso racional da energia está previsto nos seguintes ODS.

07 – Energias renováveis.
11 – Cidades e comunidades sustentáveis.
13 – Combate às alterações climáticas.

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Plantando ideias
Você sabe como contribuir com a sustentabilidade
realizando economia em nosso dia a dia?

Sempre que possível aproveite a iluminação natural deixando janelas abertas e apague
as luzes e demais aparelhos sempre ao sair de um determinado cômodo.

Evite deixar a TV, o micro-ondas e os


notebooks no modo de espera (stand-by)
pois eles continuam consumindo energia
neste modo e podem ser responsáveis por
até 10% do consumo de energia total de
uma residência.

Evite deixar o carregador conectado na tomada quando não estiver carregando e


substitua todas as lâmpadas por lâmpadas LED (estas chegam a economizar até 80%
de energia).

Além disso, evite deixar a geladeira próxima ao fogão, pois devido à diferença de
temperatura, ambos precisam consumir mais energia para manterem a temperatura ideal.

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Busque usar máquinas lavadoras e secadoras


de forma racional, acumulando o máximo
de roupas para uma única lavagem, e essa
orientação também serve para o uso de ferro de
passar roupas. Este eletrodoméstico sozinho
pode ser responsável por até 7% do consumo
mensal de energia elétrica.

Opte por aparelhos eletroeletrônicos e eletrodomésticos com selo de eficiência


energética. A diferença de valor ao optar por um modelo mais barato pode acabar
sendo paga no consumo de energia, por exemplo.

No caso de uso de ar-condicionado, limpe


os filtros com frequência regular, pois isso
evita que o temporizador seja acionado
mais vezes. Também evite instalar o
aparelho em local muito exposto ao sol.

No caso da geladeira, evite abrir e fechar a porta várias vezes seguidas. Evite colocar
alimentos ainda muito quentes em seu interior e cheque a borracha de vedação da porta.

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Por fim, a Flora tem uma dica valiosíssima, anote aí.

Dica da Flora
Uma última dica valiosa é: sempre que possível
opte pelo uso de energia solar. Atualmente,
essa é a forma mais eficiente de economizar
energia e também dinheiro, ainda que requeira
um investimento inicial.

Não ao desperdício de alimentos


Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
(FAO), em todo o mundo são desperdiçados 1,3 bilhão de toneladas de alimentos, ou
seja, aproximadamente 1/3 do que é produzido no planeta. Ao mesmo tempo em que
isso ocorre, temos cerca de 828 milhões de seres humanos passando fome, de acordo
com o índice Global da Fome (2022).

Fonte: Paulo Tavares e Wenderson Araujo - Sistema CNA/SENAR

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No Brasil, segundo estudos da Embrapa, desperdiçamos cerca de 26 toneladas


de alimentos por ano, enquanto temos aproximadamente 14 milhões de brasileiros
passando fome.

Trazendo ainda mais para perto, e ainda segundo estudo da Embrapa:

(...) uma família média brasileira desperdiça quase


130 kg de comida por ano, uma média de 41,6 kg por
pessoa. E os alimentos que mais vão para o lixo, por
percentual do total desperdiçado, são arroz (22%),
carne bovina (20%), feijão (16%) e frango (15%). Ou seja,
os ingredientes típicos do nosso PF”. (Embrapa, 2021).

Todos esses dados justificam a existência dos ODS 1 – Erradicar a pobreza; ODS 2 – Acabar
com a fome; e ODS 12 – Produção e consumo sustentáveis.

Dica da Flora
Apesar de culturalmente termos preferência
por comida fresca, é importante reaproveitar
os alimentos do almoço para a janta, por
exemplo. Mas se isso não for possível, deve-se
doar esses alimentos no lugar de jogá-los fora.

Temos também a cultura de estocar grandes quantidades de alimentos e muitas vezes


alguns deles acabam estragando. Para evitar esse desperdício procure estudar e
planejar melhor suas compras de acordo com o consumo real da família.

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Flora alerta
Eliminar a ideia de que “é melhor
sobrar do que faltar”. O melhor
mesmo é fazer a conta certa.

Dê preferência por comprar frutas, legumes e verduras “imperfeitas”. A escolha de


alimentos em perfeito estado é um dos principais motivos de desperdício em feiras
e supermercados.

Segregando seus resíduos sólidos


A segregação de resíduos sólidos em nossas casas para reciclagem representa
não apenas um benefício para a sustentabilidade, como também o ótimo hábito de
higiene, evitando que alimentos em decomposição gerem mau cheiro e atraiam vetores
indesejáveis em nossas casas.

Além disso, a reciclagem industrial é um setor


da economia que gera benefícios sociais,
bem como reduz o consumo de recursos
naturais, além de reduzir as emissões de CO2
e, portanto, o aquecimento global.

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Por essa razão, pode-se entender por que a reciclagem está prevista nos seguintes ODS:

03 – Vida saudável.
06 – Água e saneamento.
11 – Cidades e comunidades sustentáveis.
13 – Combate às alterações climáticas.

No Brasil, atualmente muitas cidades já possuem programas de incentivo à reciclagem,


concedendo benefícios em troca dos resíduos. Já em outras cidades, podemos contar
com o trabalho dos recicladores.

Apesar disso, ainda existem muitas dúvidas sobre como devemos proceder quanto à
separação dos resíduos em nossas casas, e isso se dá porque durante muito tempo
popularizou-se a imagem das cinco lixeiras coloridas da reciclagem, as quais estimulam
a segregação por tipologia: plásticos, papel/papelão, vidro, metais e orgânicos.

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Contudo, podemos realizar esta segregação de modo bem mais simples, separando
apenas: resíduos secos (recicláveis), resíduos úmidos (orgânicos), inservíveis (não
aproveitáveis) e resíduos excepcionais. Vamos aprender como fazer?! Descubra a seguir
como realizar essa ação.

Você deverá depositar os seguintes resíduos recicláveis,


Resíduos
secos preferencialmente higienizados: plásticos (incluindo isopor
e borracha), metais, papel (de escritório), papelões (de
compras) e vidros.

Você deverá depositar aquilo que poderá servir para


Resíduos
compostagem, incluindo casca de vegetais, casca de ovos,
úmidos
borra de café, papéis como guardanapo, resíduos vegetais
de poda, dentre outros. Caso você pretenda realizar
compostagem, não deverá incluir restos de proteína animal.

Você deverá depositar papéis higiênicos, sobras de


Inservíveis
alimentos contendo proteína animal e demais resíduos que
não possam ser reciclados ou compostados.

Resíduos como eletrônicos e remédios vencidos. Você


Resíduos
excepcionais deverá encaminhá-los para os locais onde os adquiriu:
lojas e farmácias, pois estes entram em uma categoria
especial de resíduos cuja responsabilidade é do
fabricante/comerciante.

Seguindo adiante, você saberá mais sobre as boas práticas de educação ambiental
em atividades rurais. Mas lembre-se: todo esse conteúdo pode ser aproveitado de
forma interativa no AVA.

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Galho

Tópico 2 – Boas práticas de educação


ambiental em atividades rurais
Agora que já conhecemos as muitas possibilidades de colaborar com a sustentabilidade
por meio de nossas ações cotidianas, vamos saber um pouco mais sobre como
desenvolver atividades rurais mais sustentáveis.

Siga com a leitura!

A natureza é um sistema

Plantando ideias
Você já parou para pensar qual a razão de nossas ações
individuais terem o poder de promover sustentabilidade se
somos apenas um em meio a 8 bilhões de pessoas?

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Nosso planeta e toda a vida que nele existe são sistêmicos, ou seja, todos nós fazemos
parte desse grande sistema planetário e por essa razão nossas ações são capazes de
desencadear muitos outros processos por todos os lugares.

Para entender isso de forma bem clara, basta


você pensar que todo o ar que existe na
nossa atmosfera passa por todos os lugares
e pessoas desse planeta e vem diretamente
das plantas, que retiram gás carbônico do ar
e devolvem oxigênio.

Para ficar ainda mais claro esse conceito, pense no ciclo hidrológico. Vamos relembrá-
lo? O conteúdo Natureza Viva abaixo aborda exatamente esse assunto. Esse conteúdo é
apresentado no AVA de forma interativa. Acesse-o e extraia o máximo dos seus estudos.

E aí, como vai? Seja bem-vindo a mais um Natureza Viva.

Você já parou para pensar que toda a água que temos no


planeta foi sempre a mesma que existiu desde o surgimento da Terra?
Tudo isso por conta do ciclo hidrológico, nosso tema de hoje. Vamos
em frente!

O ciclo começa com a água dos oceanos em seu estado líquido e com
bastante sal.

Com o calor do sol, essa água evapora sem o sal e cria


nuvens que são carregadas pelo vento.

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Em algum lugar, devido à mudança de temperatura, as nuvens


precipitam, ou seja, cai a famosa chuva! As águas das chuvas caem
sobre a terra e parte dela se infiltra e vai para o subsolo onde forma o
lençol freático.

Parte dessa água escoa pela superfície, formando rios, riachos, lagos
e lagoas.

Esses corpos hídricos se interligam por todo o território de modo que


em algum momento essas águas tomam dois caminhos possíveis.

Esse é o ciclo hidrológico fechado,


um sistema da natureza que evidencia
o quanto cada uma de nossas ações
tem potencial para impactar positiva
ou negativamente toda a vida na Terra,
seja no uso da água ou no cuidado com
mares, rios e territórios.

Viu só como é importante cuidarmos da água? Até mais!

Cuidando bem dos polinizadores


Agora que entendemos sobre sistemismo, podemos falar sobre a importância dos
polinizadores para as atividades rurais e para toda a vida planetária.

A função ecológica dos polinizadores é garantir a formação de frutos e sementes a


partir da polinização de vegetais, ou seja, a partir da transferência de grãos de pólen
entre as flores. Esse processo é imprescindível para a produção agrícola.

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Em todo o mundo, os polinizadores são considerados indispensáveis na produção de


alimentos, além de ajudarem a conservar a biodiversidade, contribuindo, portanto, para
vários ODS e até para a economia.

A polinização pode ser realizada pela ação do vento e da água, mas existem polinizadores
que são os principais responsáveis por esse processo. Veja a seguir cada um deles.

Insetos –
especialmente Algumas
as abelhas e as Aves Morcegos espécies de
borboletas lagartos

Na agricultura, as abelhas são consideradas os polinizadores mais importantes, uma


vez que visitam mais de 90% dos principais cultivos agrícolas em todo o mundo. Sem o
trabalho das abelhas, muitos cultivos poderiam ser inviabilizados e, por isso, traremos a
seguir algumas dicas para atrair estes importantes polinizadores.

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O plantio direto, sem


revolvimento do solo, poderá
atrair abelhas que constroem
ninhos no solo.

Mantenha áreas de cultivo com


áreas naturais em seu entorno.

Fonte: Wenderson Araujo/Trilux - Sistema


CNA/SENAR

Combine culturas, evitando grandes extensões com monocultura, pois os


polinizadores precisam de diferentes fontes de alimento.

Evite ao máximo o uso de defensivos agrícolas, dando preferência àqueles


cujos produtos químicos sejam menos nocivos à saúde humana e aos
polinizadores.

Adapte a irrigação a um horário em que as abelhas estejam menos ativas.


Para isso, observe o comportamento delas.

Disponha de alguns troncos de árvores em meio aos cultivos, facilitando a


construção dos ninhos das abelhas.

Evite afugentar os polinizadores com fumaça ou outros produtos químicos.

Como tratar bem o solo


O solo é um dos componentes mais importantes e essenciais à vida, porém muitas
vezes não é tratado com o devido cuidado. É no solo que brota toda a vida vegetal, sem
a qual não seria possível nos alimentar e até mesmo respirar.

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Além disso, o solo também pode ser considerado o verdadeiro guardião das águas que
caem com as chuvas e são infiltradas no subsolo, gerando uma reserva de água doce
que nos dá uma certa segurança hídrica.

Diante de tanta importância, a educação ambiental sugere alguns manejos mais


adequados para o solo em áreas rurais. Vamos conferi-los?

Plantio direto com manutenção de palhas sobre o solo


Essa técnica poderá proporcionar mais retenção de água, reciclagem de
nutrientes e melhoria da microbiota no solo.

Rotação de culturas
Visando não exaurir o solo, além de aumentar a biodiversidade garantindo a
manutenção da fertilidade ao longo do tempo, a porosidade do solo facilitará a
infiltração da água e o aumento do nitrogênio.

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Compactação do solo
Evite a compactação do solo por meio do controle do tráfego de máquinas e
do pisoteamento de animais.

Realização de ações de controle da erosão do solo


Sempre mantenha a vegetação no solo, preserve e recomponha sempre
que necessário as matas ciliares, além de considerar a possibilidade de um
sistema agroflorestal.

Uma última sugestão é a fertilização do solo com o uso da compostagem.

Essa ação está destacada das demais por


integrar uma proposta já realizada na seção
anterior (segregação de resíduos para
reciclagem) com a necessidade de tratar
bem o solo.

O uso de material compostado nas residências poderá ser viável para pequenas áreas
de cultivo de modo que numa mesma ação seria possível promover o aproveitamento
de resíduos e fertilizar o solo de maneira mais sustentável, evitando-se o uso de
fertilizantes de natureza química.

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Encerramento da fase
Chegamos ao final da segunda fase e é importante avaliarmos se atingimos nossos
objetivos em cada um dos tópicos propostos. Vamos verificar?

No primeiro tópico, trouxemos algumas dicas sobre


como se tornar mais sustentável com ações de nosso
cotidiano. Esperamos que você coloque essas ações em
prática desde já.

No segundo e último tópico, apresentamos algumas


dicas sobre como realizar uma agricultura mais
sustentável, evidenciando a importância de compreender
o planeta de forma sistêmica, além da importância dos
polinizadores e de tratar muito bem o solo.

Agora que você já revisou o conteúdo desta fase, apresentamos abaixo a atividade de
aprendizagem. Lembre-se: para realizá-la, você deverá acessar o AVA e respondê-la.

Siga em frente e boa sorte!

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Fase 2 - Crescimento

Atividade de Aprendizagem
Que tal verificar o que você aprendeu? Leia o enunciado a seguir com atenção e
determine uma alternativa de resposta. Para realizar a atividade e prosseguir no curso
você deverá estar conectado à internet e acessar o AVA.

Preparado? Então vamos lá!

Questão 1
Quando pensamos em educação ambiental, precisamos ter orientações sobre como
agir de modo mais sustentável em casa, na comunidade e até no trabalho. Dentre todas
as ações sugeridas, qual delas propõe uma integração entre uma ação cotidiana e uma
ação no trabalho com agricultura:

a. Reduzir o desperdício de água

b. Realizar compostagem e utilizar para fertilização do solo

c. Instalar placas solares

d. Atrair mais polinizadores

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Fase 2 - Crescimento

Gabarito
Questão 1

Resposta: B
Esta seria uma ação integrada entre aproveitar os resíduos
residenciais para compostagem e utilizar o subproduto na
agricultura, ainda que em pequenas áreas.

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Fase 2 - Crescimento

Parabéns pela conclusão desta fase!

Agora você deve retornar ao AVA para prosseguir no curso. No


AVA você acessa todo o conteúdo disponível de forma interativa
e poderá avançar para o módulo seguinte, fazer o download da
próxima apostila e realizar a atividade de aprendizagem.

Continue em frente com seus estudos!

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