Você está na página 1de 10

A Mudança começa em Nós

Índice

Introdução 2

Desenvolvimento 3
A Política dos Três Erres (Reciclar, Reutilizar e Reduzir)
Simbologia de Proteção Ambiental
Otimização Dos Consumos Energéticos

Conclusão 9
Webgrafia 10

Introdução
Toda e qualquer ação humana tem o potencial de causar impactos e alterações,
geralmente negativos, no meio ambiente. Torna-se essencial efetuar o estudo
adequado destes impactos, com vista a minimizá-los, de modo a proteger a natureza,
e nós, seres humanos, que fazemos parte da natureza.

Com o crescimento populacional desordenado e o modelo de consumo,


atualmente adotado pela sociedade moderna surgem problemas ambientais,
económicos e sociais. Um destes problemas, e talvez o de maior destaque, é o da
produção excessiva de resíduos sólidos de diversas categorias, pois afeta toda a
humanidade. Diariamente são produzidos milhares de toneladas de lixo em todo o
mundo.

O problema do lixo não acaba quando o colocamos para fora de nossa casa.
Aliás, é aí que começa o problema!
Então, todos, no nosso dia-a-dia, devemos pensar bem como contribuir para diminuir
esse problema. Estar atentos, informados, fazer as perguntas, procurar as respostas
e agir. A Mudança começa em Nós!

Uma das estratégias sugeridas para mitigar este problema é a denominada


Política dos 3 “R’s” - Redução, Reutilização e Reciclagem. Refere-se a várias
medidas de redução da geração de resíduos numa ótica de prevenção, pois, é mais
seguro e, eventualmente, menos dispendioso, prevenir do que gerir os impactos
ambientais dos resíduos produzidos.

Desenvolvimento
A política dos 3 Erres (Reduzir, Reciclar e Reutilizar)

1
Na sociedade atual, todos nós já estamos habituados ao consumo prático e
descartável. Muitas vezes, deitamos coisas fora sem pensar se servem ou não para
uma outra situação, ou se será útil para outra pessoa.

A palavra sustentabilidade vem do latim "sustentare" e, de acordo com o dicionário,


significa: " (..) Dar suporte a alguma condição, a algo ou alguém. Sustentar, apoiar e
conservar", ou seja, quando associamos a sustentabilidade ao meio ambiente
estamos a defender uma atitude ecologicamente adequada, dando origem aos "3
R's", que são formas de preservar a natureza e o meio em que vivemos.

No meu entender, é uma forma de consciencialização de consumo e preocupação


com o reaproveitamento dos materiais.
A questão-chave passa por repensar os nossos valores e práticas, reduzindo o
consumo exagerado e o desperdício.

No meu caso, posso referir que essa consciência me foi transmitida, desde cedo, na
escola e em casa.
Em casa sempre tomámos várias medidas para evitar o desperdício, sobretudo em
duas óticas:

- A nível da alimentação:

 comprar apenas o essencial – fazer compras mais frequentes, em quantidades


mais pequenas, de forma a evitar estragos desnecessários (p. ex. por
validade);

 reaproveitar – sobras de uma refeição para reinventar outras refeições


(empadão, omeletes, entre outras) ou congelar de imediato para utilizar mais
tarde; usar os talos de legumes para sopa; cozinhar com pouca água, e,
sempre que possível, reutilizá-la.

- A nível de consumo de energia e de água:

 desligar sempre as luzes e outros aparelhos (p. ex. aquecedores), quando se


sai de uma divisão;

 utilizar lâmpadas mais económicas, como por exemplo, as lâmpadas LED, que
consomem 80% menos energia do que as lâmpadas incandescentes;
 instalação de contadores bi-horários, privilegiando o uso dos equipamentos
elétricos nas horas “baixas” (mais económicas), nomeadamente, as máquinas

2
de lavar louça e roupa que permitem a programação do seu início para uma
determinada hora;

 instalação e utilização de sistemas de aquecimento económicos,


nomeadamente, recuperador de aquecimento central a água e instalação de
painéis solares;

 reutilização da água de banho e de outras lavagens para a sanita;

 diminuição do gasto de água nos banhos, demorando menos tempo e evitando


deixar a água a correr desnecessariamente, por exemplo, enquanto nos
ensaboamos;

- outros:

 reutilização de papel para “folhas de rascunho” ou pequenos blocos de notas;

 reutilização de caixas de cartão para enviar outras encomendas ou forrar


gavetas ou armários;

 fazer seleção de livros, jogos, brinquedos e roupas para doação a instituições,


tais como Centro Paroquial e Associação AJU;

 utilizar, nas compras e afins, sacos reutilizáveis ou de papel;

Por outro lado, o lixo que existe sempre, tem de ser separado para colocação nos
recipientes de reciclagem adequados. Em nossa casa utilizamos um
caixote do lixo equipado com 3 baldes interiores removíveis para a
separação do lixo. Fazemos a separação do vidro, plástico, papel e do
lixo orgânico.

Ensinaram-me na escola, desde cedo, a saber ler os símbolos de reciclagem que


passaram a ser obrigatórios nas embalagens, e, como tal, sempre separei as
embalagens para reciclagem, de acordo com essas indicações.

O principal, e mais conhecido símbolo de reciclagem, é o símbolo


formado por três setas apontadas umas para as outras, formando um
triangulo que dão a ideia de um ciclo infinito. Este símbolo, quando
presente, significa que uma embalagem é reciclável.

3
Para otimizar a separação e facilitar a identificação dos materiais, já existem símbolos
presentes nas embalagens que esclarecem como, e em qual ecoponto, as deve
depositar.

Para além destes, podemos encontrar também em embalagens de plástico, os


símbolos que ajudam a identificar o tipo de plástico utilizado na produção de cada
embalagem:

Atualmente, já existem contentores em diversas localizações, mas antigamente não


existiam assim tantos. Costumava guardar as embalagens em sacos maiores,
nomeadamente as garrafas PET, que depois os meus pais iam colocar nos
contentores.

De forma específica, separo as tampas de plástico para entregar nos locais próprios
(projeto tampinhas). Tento sempre ver se existem iniciativas no âmbito de contribuir
para acções sociais – compra de cadeiras de rodas, tratamentos e terapias -, consulto
as que estão ativas em cada momento e entrego nesses locais. A mais recente
campanha foi a do Bebé Rodrigo em Pinhal Novo.

4
As rolhas de cortiça guardo e entrego a um familiar que utiliza a cortiça para fazer
objetos uteis, tais como bases para tabuleiros, bases de copos, suportes de
telemóveis e até mesmo objetos de decoração.

Separo também as pilhas gastas para serem depositadas no contentor, também


específico, que existe em vários locais (p.ex. no CascaisShopping) bem como os
pequenos aparelhos elétricos.

Damos também especial atenção ao óleo alimentar, porque ao deitar os óleos


alimentares pelo esgoto, existem grandes probabilidades de danificar os canos e
potenciar o aparecimento de pragas. Por outro lado, a gordura que se envia pelos
canos acaba por ficar retida nos filtros das ETARS, o que vai dificultar muito o
tratamento das águas. Por isso, entregamos o óleo alimentar usado num oleão ( a
lista com todos os pontos de recolha pode ser consultada na Agência Portuguesa do
Ambiente - o óleo alimentar usado possui um elevado potencial de recuperação,
podendo ser aproveitado para a produção de sabão ou de biodiesel ). Nos casos em
que não existe nenhum sistema de recolha (da Câmara, de uma entidade gestora de
resíduos ou de uma superfície comercial), coloca-se o óleo no lixo indiferenciado,
devidamente fechado numa garrafa de plástico.

Outras situações específicas, como móveis e máquinas, quando substituímos, se já


não estiverem em condições de serem doados, pedimos que sejam levados pelas
mesmas empresas que, hoje em dia, já asseguram a sua reciclagem.

Quando possuir a minha própria casa vou manter estas preocupações, escolher
equipamentos de classe energética A e A+, de forma a “poupar” o ambiente o mais
possível. E se tiver possibilidade, recorrer à utilização de energias alternativas como
os painéis solares.
Também gostaria de ter uma pequena horta para produzir alguns legumes e frutas
para consumo próprio, como os meus tios. Considero muito interessante o processo
de reciclagem que utilizam (e que já existe nalguns locais) – a compostagem

5
doméstica - é um processo biológico através do qual os microrganismos transformam
a matéria orgânica (folhas, papel, restos de fruta e hortaliças) numa substância
semelhante ao solo, à qual chamamos de composto. Este composto, rico em
nutrientes, melhora o crescimento das plantas, relvados e jardins. Os resíduos que
podem e devem ser compostados são, normalmente, classificados em "verdes” e”
castanhos” conforme o teor de humidade e a proporção de nutrientes.

Por fim, de referir que gostaria de adquirir um carro elétrico para não contribuir para a
emissão de gases tóxicos para a atmosfera. Vou tentar andar de bicicleta no Verão,
mas confesso que essa é a vertente em que tenho mais dificuldade em agir de forma
mais sustentável, pois o carro é, realmente, o meio mais rápido de deslocação.

No que se refere à empresa em que trabalho, Cascais Próxima, mantenho as


preocupações que tenho em casa. Também economizo no que posso, a eletricidade e
água.
A empresa também tem a mesma preocupação, tendo instalado sistemas de
iluminação por sensores nos edifícios e de descargas de água com menos caudal nas
casas de banho, bem como, alguns contentores diferenciados para o lixo. Para além
disto, todos os rolos de papel higiénico e de papel para as mãos são feitos de material
reciclado.
Na medida do possível, têm também implementado medidas de desmaterialização
dos processos. E tem sido reforçada a utilização de veículos elétricos, como o
Renault Zoe.

De uma forma geral, as empresas têm tido em Portugal, cada vez mais uma
preocupação com a sustentabilidade e a própria legislação originou uma série de
medidas muito importantes, sobretudo na área da gestão de resíduos e de utilização
de energias renováveis, como sejam os parques eólicos e os painés solares e
fotovóltaicos.

6
Muitas empresas em Portugal têm vindo a aderir à Sociedade Ponto Verde, que dá
um apoio significativo no cumprimento dessas medidas de proteção ambiental.
Destaco uma iniciativa muito interessante, que é a Redução da Pegada de Carbono, a
que algumas empresas que conheço, p.ex. a Brisa, aderiram e que permite ter uma
noção do grau de economias gerado com as medidas implementadas.

7
 Conclusão

A sustentabilidade é fundamental para melhorar a qualidade de vida no planeta. E,


para isso, é necessário uma série de práticas voltadas para o cuidado do meio
ambiente.

Podemos facilmente constatar que ainda existem bastantes pessoas que não têm a
preocupação de reduzir a produção de lixo.

É crucial que os governos e as empresas invistam nesse sentido e que os meios de


comunicação sejam mais intervenientes quanto à divulgação deste problema e das
medidas para a sua mitigação.

Nas duas últimas décadas, a preocupação com as questões ambientais tem vindo a
ser cada vez mais presente na sociedade, nomeadamente a nível de legislação
específica. As empresas têm assumido um papel cada vez mais responsável,
sobretudo a nível de tratamento de resíduos e reciclagem.

Mas ainda há muito a fazer e todos devemos ter essa consciência e aplicá-la no
nosso quotidiano. Pequenas atitudes podem mudar o Mundo.

Cuidar do meio ambiente, da natureza que nos cerca, é essencial para que possamos
ter uma boa qualidade de vida.

8
 Webgrafia

https://autossustentavel.com/
https://www.conquistesuavida.com/
https://greensavers.sapo.pt/
https://apambiente.pt/
https://www.quercus.pt/
https://www.pontoverde.pt/
https://www.deco.proteste.pt/casa-energia/consumo-sustentavel/noticias/novos-
simbolos-das-embalagens-para-reciclar-melhor

Você também pode gostar