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Você sabia que mesmo quem vive em apartamentos pequenos pode ajudar a cuidar da natureza?
Uma boa estratégia é começar pela reciclagem em casa. O bacana é que, ao adotar uma postura
mais consciente em relação ao consumo e ao modo como o lixo é descartado na sua residência, há
uma redução considerável nas despesas do mês.
Esse valor economizado pode ser investido, por exemplo, em gastos com educação — ajudando a
transformar não somente o futuro do planeta, mas também o da sua família.
Neste post, veja o que pode ou não ser reciclado, como proceder em regiões onde não há coleta
seletiva, de que modo dar um novo destino a objetos que seriam descartados, entre outras dicas.
Tudo isso está explicado de maneira prática e simples, para uma mudança de postura imediata. Boa
leitura!
Para acabar com as dúvidas em relação à reciclagem em casa, descubra o destino de objetos muito
usados em lares brasileiros.
Papéis
Os tipos de papéis que mais causam confusão entre pessoas que estão começando a separar o lixo
são os usados em embalagens de produtos industrializados.
Recicláveis: baldes, frascos (de produtos de beleza, higiene pessoal e limpeza), potes de alimentos
(de iogurte, margarina e similares), garrafas PET, sacos, sacolas, canos, tubos, CDs, canetas,
plásticos metalizados (usados em embalagens de salgadinhos), brinquedos, bexigas e isopor.
Não recicláveis: fraldas, adesivos plastificados, esponjas (de limpeza), cabos de panelas, tomadas e
interruptores (como contêm metais, recomenda-se o descarte na lixeira de metais), raios-X, sacos
para entulho e objetos de acrílico.
Metais
Tome muito cuidado, principalmente com objetos cortantes e perfurantes. Atenção: metais
enferrujados não podem ir para a reciclagem. Conheça os que podem ser transformados.
Recicláveis: latas (de bebidas, conservas, farináceos etc.), tampas (de potes de vidro e garrafas de
refrigerante), panelas (sem os cabos), talheres, cabides, embalagens metálicas (usadas em
congelados), papel alumínio, lâminas, agulhas, alfinetes, pregos e parafusos (sempre embalados ou
dentro de potes fechados, nunca soltos), fios e aparas de cobre (restos de manutenções na parte
elétrica ou em objetos eletrônicos).
Não recicláveis: canos, latas de produtos químicos (como tintas, vernizes, solventes, entre outros),
sprays inseticidas, produtos aerossóis (como desodorantes), esponjas de aço, tachas, grampos e
clipes.
Vidros
Considerando os riscos envolvidos no manuseio devido à característica cortante, existem vidros
recicláveis e não recicláveis.
Recicláveis: vasos, garrafas e potes (sem a tampa metálica), copos, taças, frascos de perfumes e
vidros de janelas.
Não recicláveis: espelhos, vidros temperados (usados em boxes de banheiros), refratários, louças
(de porcelana e cerâmica), lâmpadas, enfeites de cristal, ampolas de remédios e tampas de vidro de
fornos e de micro-ondas.
No mais, caso se depare com algum material que não saiba ao certo onde depositar, fique tranquilo.
Coloque-o na lixeira que julgar adequada. Se estiver errado, os profissionais da coleta fazem o
redirecionamento durante a triagem.
Quem mora em condomínios deve incentivar os vizinhos a pelo menos separar os resíduos secos
dos orgânicos. Também vale a pena conversar com o síndico sobre a possibilidade de construir
coletores de lixo separados.
Ao longo do tempo, conforme o caixa do condomínio permitir, pode-se investir em outros recursos
ligados à sustentabilidade, como a instalação de aquecedores solares nas áreas de uso comum.
Além disso, trabalhar com materiais reciclados consome menos água e energia elétrica. Além disso,
gera menos emissão de gás carbônico do que fabricar produtos a partir de matérias-primas novas.
Fora isso, quem deseja aumentar a renda pode tirar proveito da reciclagem, transformando materiais
que seriam descartados em peças de artesanato para comercialização.
Dessa forma, com menos despesas e mais entradas, o orçamento familiar é diretamente aliviado.
Para facilitar, não é necessário separar os dejetos por tipo — isso é feito nas centrais de
recebimento. No condomínio, são necessários apenas dois coletores: um para o lixo reciclável e
outro para o lixo comum.
Limpe os materiais
Antes de irem para a reciclagem, os rejeitos devem estar limpos e secos. Para isso, retire todos os
restos de alimentos e, se necessário, lave os materiais. Não é preciso deixá-los impecáveis: remover
o excesso de resíduos em água corrente já é o suficiente.
A exceção são embalagens de produtos químicos. Elas não devem ser lavadas, pois os resquícios
vão parar no esgoto, poluindo as águas.
Materiais cortantes e/ou perfurantes, estejam inteiros, trincados ou em cacos, devem ser enrolados
em jornal ou empacotados em caixas de papelão, além de identificados para evitar acidentes no
manuseio.
Não use sacos de lixo muito finos por conta do risco de rasgarem quando coletados. Isso evita que a
sujeira se espalhe pelas ruas, colaborando com a limpeza da cidade.
A partir daí, o material segue para as centrais de triagem (manuais ou mecanizadas) e depois para as
cooperativas de reciclagem. Já onde não há coleta seletiva, os dejetos podem ser entregues em
pontos de recebimento voluntário (mais conhecidos como ecopontos).
Há duas possibilidades: em bom estado, podem ser doados. Há organizações que retiram ou
disponibilizam pontos de coleta para o descarte, como o Exército da Salvação.
Já quando não têm condições de serem recuperados, deve-se deixá-los em locais indicados pelo
governo municipal. Nunca use pontos viciados de descarte irregular — o que é considerado crime
ambiental.
Algumas prefeituras realizam ainda as chamadas operações cata-bagulho. Os serviços ocorrem
mediante programação prévia. Nesse caso, basta colocar o objeto a ser recolhido com uma hora de
antecedência na calçada.
O que fazer com materiais recicláveis que não vão para a coleta seletiva?
Procure locais que recebam materiais com potencial contaminante, mas que podem ser reciclados.
Quem está começando a fazer reciclagem em casa logo se depara com casos do tipo.
O óleo de cozinha, por exemplo, não pode ser jogado no ralo da pia. Segundo a Sabesp, empresa
responsável pelo saneamento de mais de 300 municípios paulistas, apenas um litro de óleo, quando
em contato com a rede de esgoto, pode poluir até 25 mil litros de água.
Por isso, depois do óleo esfriar, coloque-o em uma garrafa PET (com ajuda de um funil), feche bem
e leve o conteúdo para uma ONG especializada nesse tipo de coleta. Atenção: para não perder a
viagem, entre em contato e informe-se sobre quanto litros são necessários para poder realizar a
entrega.
Produtos eletrônicos também precisam de uma atenção especial na hora do descarte. Celulares,
computadores, televisores e outros costumam ter a opção de serem deixados na mesma loja onde
foram adquiridos.
Já as pilhas e baterias só podem ser dispensadas em lixeiras próprias, pois são tóxicas para o meio
ambiente. Supermercados e shoppings geralmente oferecem caixas específicas para o descarte
desses itens.
https://www.tenda.com/blog/dicas-domesticas/afinal-como-fazer-reciclagem-em-casa-e-ajudar-o-
meio-ambiente/