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Onde escorre l�grimas, existe vida. Cora��o.

Me faz sentir sua batida.


Viver. N�o � tarde. Covarde, ou n�o, vou ser.
� hora de mudar. De me cuidar. Melhor,

De me vencer e me violar.
Pior n�o � morrer, � n�o viver e ter que respirar,
J� que viver � transpirar.
Foda � viver sem ter nada pra inspirar.

T� no mundo � se jogar. Sai do raso e vai pro fundo.


Cuidado pra n�o afundar, j� que � preciso se aprofundar.
Mesmo se tudo inundar. Seu teto cair.
Voc� tem que t� ali, sua casa pra erguer,

Seus irm�os pra salvar, s� depende de voc�.


E de voc�, voc� n�o pode esquecer.
Como esquece, sempre, ao pensar que n�o merece.
N�o faz por merecer e desse jeito voc� n�o cresce.

Morte interna. Somado a mortes externas.


Fraqueza nas pernas, dores eternas, a alma enferma.
E a consci�ncia quer que voc� se interna.
T� nem a� se voc� j� sabe o que voc� t� fazendo aqui.

Ent�o decide. N�o h� coincid�ncia onde nada coincide.


Vai buscar na sua ess�ncia e ver se nela voc� reside.
Se agride. Descobre. A verdade n�o se encobre.
� do pobre todo ouro, e na sua m�o s� vejo cobre.

Se cobre mais, viva mais. Ore.


Eleve a mente at� seu cora��o. Chore.
Lave seu rosto, se elve em coro. Perd�o:
Seu ouro prometido. A cura.

Pro seu couro ferido. Em conflito com seu esp�rito ungido.


Loucura, Murmura, � o grito,
Da auto-condena��o. Bendito seja,
O Senhor que deseja que voc� seja o seu senhor.

Ent�o, almeja. Tudo de bom. Tudo de ruim,


Veja. Ao perceber, mude. Radical e rude,
Consigo mesmo. Sem pressa,
E sem essa de "N�o consigo mesmo."

A esmo, seria tudo. Queria tudo. Conseguria.


Seria mudo, e de nada valeria.
Ent�o, sorria, um pouco por voc�.
Pelo outro, lute. � parte de voc�. Se escute.

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