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LUMEN GENTIUM nº 29
Com  o  consentimento  do  Romano
Pontífice,  poderá  este  diaconado  ser
conferido  a  homens  de  idade  madura,
mesmo  casados,  e  a  jovens  idóneos;
em  relação  a  estes  últimos,  porém,
permanece  em vigor  a lei  do  celibato.

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ECLESIOLOGIA. 
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Apresentação em tema: "ECLESIOLOGIA."— Transcrição da
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1 ECLESIOLOGIA

2 Eclesiologia é a ciência sobre a Igreja


DEFINIÇÃO
Eclesiologia é a ciência sobre a Igreja
TEOLOGIA X CIÊNCIA
TEOLOGIA = “a Fé questionando a Inteligência” “Inteligência questionando a Fé”
Eclesiologia é teologia, reflexão sobre a Igreja à luz da fé.
Eclesiologia não é sociologia ou história da Igreja.
Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica

3 CRER NA IGREJA
NÃO CREMOS NA IGREJA porque ela não é Deus, e porque nós é que somos a
Igreja.
CREMOS A IGREJA porque, pela Graça de Deus, a Igreja se constrói através da fé
e porque a fé vem da Graça através da Igreja. “Quem veio primeiro a fé ou a
Igreja?” (Hans Küng, p ).
Enfim, cremos a IGREJA VISÍVEL E INVISÍVEL, pois ela é simultaneamente visível e
invisível.

4 CRER QUE A IGREJA


A Igreja real é a Igreja acreditada dentro do visível e, como tal, uma Igreja
invisível no visível. Este seu caráter visível é, portanto, muito particular: tem o
seu interior e essencial invisível. O importante permanece encoberto dentro do
que foi descoberto. O visível da Igreja vive do invisível; é marcado, formado,
dominado pelo invisível. A Igreja é, portanto, na sua essência, mais do que
aquilo que visivelmente aparece: não apenas um povo ou população, mas um
povo eleito; não só um corpo, mas um corpo misterioso; não um edifício
qualquer, mas um edifício espiritual (Hans Küng, p. 59).

5 3 A IGREJA NO NT O que é IGREJA?


A origem da palavra é grega: “ekklesía”,
passando para o latim como “ecclesia”.
Em português: “igreja”.
Significa “assembléia, reunião”.

6 Os seguidores de Jesus Ressuscitado chamam-se ECCLESIA DE DEUS.


Ecclesía = assembléia dos cidadãos, convocados pelo arauto para se reunirem
na praça.
Ecclesía é, pois, uma reunião política.
[LER p. 6 da Apostila]
No uso comum,
Ecclesía = a reunião enquanto está acontecendo.
No Novo Testamento, vai ter outras dimensões.

7 NO NOVO TESTAMENTO
Nos Evangelhos: ecclesía só aparece em Mt 16,18 e em Mt 18,17.
Nos demais escritos: aparece 144 vezes.
At 5,11 – Igreja em Jerusalém.
At 7,38 – Assembléia de Israel no deserto.
At 9,31 – As igrejas em paz na Judéia, Samaria, Galiléia.
At 20, 28 – A Igreja de Deus.

8 NO NOVO TESTAMENTO Em Paulo:


Igreja no singular ou no plural usados indiferentemente.
Lugar da Igreja: R
uma cidade: Tessalônica (1 Tes 1,1), Corinto (1 Cor 1,2), etc.
uma região: Ásia (1 Cor 16,19), Galácia (Gl 1,2); Macedônia (2 Cor 8,1).
Igreja doméstica: Rom 16,5; Flm 2; Col 4,15, 1 Cor 16,19.
A razão da reunião: 1 Cor 11, 17ss.
R$5.300,07 R

9 REUNIÕES CONVOCADAS POR DEUS, EM CRISTO


NO NOVO TESTAMENTO
ECCLESÍA
REUNIÕES CONVOCADAS POR DEUS, EM CRISTO
1 Tes 2,14.

10 NO NOVO TESTAMENTO A Igreja é:


Congregação: a reunião concreta de pessoas.
Comunidade: grupo local constante.
Igreja: o conjunto dos crentes.
Comunidade escatológica.

11 4 - ORIGEM DA IGREJA Mas afi nal,se Jesus anunciou o Reino,


por que e como surgiu a Igreja?
Como Loisy disse:
“Jesus anunciava o Reino,
mas o que veio foi a Igreja”.

12 E AQUI AS NOSSAS PERGUNTAS:


Então,
Jesus queria fundar uma Igreja?
A Igreja é o Reino de Deus sobre a terra?
A Igreja edifica o Reino?
A Igreja expande o Reino de Deus
A Igreja realiza o Reino na terra?

13 Não seria a Igreja uma seita do Judaísmo?


Processo contra Paulo: At 24, 5-16.
Paulo em Roma: At 28,

14 Mas, desde o começo, os seguidores do Nazareno se distinguem por:


Batismo
Oração comunitária
Refeição escatológica
Existência de uma coordenação da comunidade
Comunidade de fraternidade e partilha

15 Em sua vida, Jesus não fundou uma Igreja:


seu ministério é público;
não aceita afastamento do mundo;
é contrário a separatismo;
quer salvar todos e não só os “justos”;
os Doze são a representação de todo o povo (as doze tribos).

16 Jesus coloca fundamentos que possibilitam uma Igreja:


Desde o início congrega em torno de si discípulos;
Pregou um Reino futuro, mas já atual;
Sua pregação dividia as pessoas: discípulos e não-discípulos;
Agrupou discípulos à sua volta além dos Doze;
Falou de um povo messiânico;
Sabia de um tempo entre sua morte e a parusia.

17 Origem da Igreja: o conjunto do acontecimento cristológico.


Igreja nasce a partir da fé na ressurreição: 1 Cor 15,14-20
a partir da Páscoa o cristãos falam em “igreja”;
não existiu um período inicial sem Igreja, de puro entusiasmo;
desde o princípio, a Igreja foi entendida como estabelecida por Deus.
Origem da Igreja: o conjunto do acontecimento cristológico.

18 RESUMINDO:
O povo da Nova Aliança passa a se chamar IGREJA exatamente porque é um
povo que sempre se reúne a convite de Jesus e em torno de Jesus. Ou seja, seu
traço distintivo não é habitar uma determinada região geográfica, um país, nem
pela sua raça, nem pela sua cor, nem por alguma cultura particular. É apenas
isso: pessoas que se reúnem em nome de Jesus.

R$354,37 R
19 É uma reunião de fé-compromisso em que estão presentes essas
características: partilha fraterna,
compromisso transformador,
refeição festiva.
Por isso, houve um momento na história da Igreja em que essa reunião era R$5.300,07 R$2.564,05 R
chamada de Ágape, a CEIA DO AMOR .

20 E qual a relação entre a Igreja e o Reino de Deus?

21 IGREJA E REINO DE DEUS Igreja sinaliza para o Reino:


Igreja não se tornará Reino.
Igreja anuncia algo que ainda não se realizou.
Igreja é provisória. O Reino é definitivo.
Igreja sinaliza para o Reino:
Dirige-se para o Reino.
Pertence ao Reino.
Igreja é um sinal do Reino.

22 IGREJA E REINO DE DEUS Igreja sinaliza para o Reino:


Igreja não se tornará Reino.
Igreja anuncia algo que ainda não se realizou.
Igreja é provisória. O Reino é definitivo.
Igreja sinaliza para o Reino:
Dirige-se para o Reino.
Pertence ao Reino.
Igreja é um sinal do Reino.
23 IGREJA E REINO DE DEUS LUMEN GENTIUM nº 3
[...] Por isso, Cristo, a fim de cumprir a vontade do Pai, deu começo na terra ao
Reino dos Céus e revelou-nos o seu mistério, realizando, com a própria
obediência, a redenção. A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo já presente em
mistério, cresce visivelmente no mundo pelo poder de Deus [...].

27 Jo 19,34: “... um dos soldados traspassou-lhe o lado com a lança e


imediatamente saiu sangue e água.”
“Quando o Senhor dormia na cruz,
a lança atravessou seu lado
e dele brotaram os sacramentos
com os quais a Igreja foi criada.
E é assim que
a Igreja foi criada da costela de Adão”
(BF, p. 59) (De Civ. 1,22 c. 17)

43 6 IGREJA POVO DE DEUS

44 O Povo de Deus no Antigo Testamento A Aliança vincula Deus e Israel


O Povo de Deus no Antigo Testamento A Aliança vincula Deus e Israel. Javé é o
Deus de Israel. Israel é o povo de Javé. Javé escolheu para si um povo e o
adquiriu entre todos os povos da terra

45 O próprio nome “ISRAEL” significa “Deus domina”, Deus reina” (Gn 32,23-
31). Por sua infidelidade, Israel é punido. A partir da decadência de Israel, os
profetas anunciam um povo escatológico. Ler Jer 31, Esse povo escatológico terá
uma missão universal: Zac 2,12-17.

46 Esse povo será inaugurado com a vinda do Messias


Esse povo será inaugurado com a vinda do Messias. Mas a maioria do povo de
Israel não reconheceu Jesus como Messias. Portanto, os que o reconheceram
assumem que constituem o novo Povo de Deus, enquanto comunidade
escatológica de salvação.

47 No Novo Testamento LAÓS – No NT, além dos sentidos do AT, passa a


ser aplicado para a comunidade dos discípulos. “A noção de Povo de Deus é o
mais antigo e decisivo conceito que descreve o que a Igreja entende de si
mesma.” (Hans Küng, p. 170).

48 TEXTOS PARA LER At 15, 13-18 (“ex étnon’’, “laón”)


2 Cor 6,16: Paulo emprega as palavras do Sinai referindo-se à Igreja.
Rom 9: Israel versus Igreja – antigo povo versus novo povo.
1 Pd 2,9s – “sois a raça eleita”
De dois povos um novo povo: Ef 2,11-22

49 LUMEN GENTIUM nº 9 Em todos os tempos e em todas as nações foi


agradável a Deus aquele que O teme e obra justamente (cfr. Act. 10,35).
Contudo, aprouve a Deus salvar e santificar os homens, não individualmente,
excluída qualquer ligação entre eles, mas constituindo-os em povo que O
conhecesse na verdade e O servisse santamente. Escolheu, por isso, a nação
israelita para Seu povo. Com ele estabeleceu uma aliança; a ele instruiu
gradualmente, manifestando-Se a Si mesmo e ao desígnio da própria vontade
na sua história, e santificando-o para Si

50 LUMEN GENTIUM nº 9 Mas todas estas coisas aconteceram como


preparação e figura da nova e perfeita Aliança que em Cristo havia de ser
estabelecida e da revelação mais completa que seria transmitida pelo próprio
Verbo de Deus feito carne. Eis que virão dias, diz o Senhor, em que
estabelecerei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança... Porei a
minha lei nas suas entranhas e a escreverei nos seus corações e serei o seu
Deus e eles serão o meu povo...

51 LUMEN GENTIUM nº 9 Todos me conhecerão desde o mais pequeno ao


maior, diz o Senhor (Jer. 31, 31-34). Esta nova aliança instituiu-a Cristo, o novo
testamento no Seu sangue (cfr. 1 Cor. 11,25), chamando o Seu povo de entre os
judeus e os gentios, para formar um todo, não segundo a carne mas no Espírito
e tornar-se o Povo de Deus.

52 LUMEN GENTIUM nº 9 Com efeito, os que crêem em Cristo, regenerados


não pela força de germe corruptível mas incorruptível por meio da Palavra de
Deus vivo (cfr. 1 Ped. 1,23), não pela virtude da carne, mas pela água e pelo
Espírito Santo (cfr. Jo. 3, 5-6), são finalmente constituídos em «raça escolhida,
sacerdócio real, nação santa, povo conquistado... que outrora não era povo,
mas agora é povo de Deus» (1 Ped. 2, 9-10). * * * Cristo ama sua Igreja: Ef 5,25-
27.

53 POVO DA LIBERDADE Jo 8,36; O que é liberdade? Rm 7,18-25; Gl 5,13-


18;
A Lei é santa, mas não salva: Rm 7,7-12 com Rm 10,1-4;
A liberdade e serviço: 1 Cor 10,23-33;
É a Igreja uma comunidade de homens livres?

54 POVO SACERDOTAL
SACERDOTE (“sacerdos”, latim; “hieréus”., grego) no NT só se refere aos
sacerdotes do AT.
Cristo é o único sacerdote – Ver Hb 4,14-5,10 e Hb 7,15-8,7 – não por herança
sangüínea (Abraão, Levi), mas da “ordem de Melquisedec”. É sacerdote para
sempre. E só ele é mediador – nós somos embaixadores do único Mediador.

55 POVO SACERDOTAL
Como Corpo de Cristo, é que a Igreja se torna povo sacerdotal, pois:
tem acesso direto a Deus;
oferece sacrifícios espirituais;
prega a palavra;
batiza, celebra, perdoa.

56 POVO SACERDOTAL
Todos os cristãos compõem o Povo de Deus: clero ou leigo, uma distinção que
não cabe.
Na Lumen Gentium, define-se com toda clareza que a Igreja é o povo
sacerdotal.
Distingue, contudo, entre o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio
ministerial.

57 LUMEN GENTIUM nº 10
Cristo Nosso Senhor, Pontífice escolhido de entre os homens (cfr. Hebr. 5, 1-5),
fez do novo povo um «reino sacerdotal para seu Deus e Pai» (Apor. 1,6; cfr. 5, 9-
10). Na verdade, os baptizados, pela regeneração e pela unção do Espírito
Santo, são consagrados para serem casa espiritual, sacerdócio santo, para que,
por meio de todas as obras próprias do cristão, ofereçam oblações espirituais e
anunciem os louvores daquele que das trevas os chamou à sua admirável luz
(cfr. 1 Ped. 2, 4-10)

58 LUMEN GENTIUM nº 10
Por isso, todos os discípulos de Cristo, perseverando na oração e louvando a
Deus (cfr. Act., 2, 42-47), ofereçam-se a si mesmos como hóstias vivas, santas,
agradáveis a Deus (cfr. Roma 12,1), dêem. testemunho de Cristo em toda a
parte e àqueles que lha pedirem dêem razão da esperança da vida eterna que
neles habita (cfr. 1 Ped. 3,15).

59 LUMEN GENTIUM nº 10
O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial ou hierárquico, embora
se diferenciem essencialmente e não apenas em grau, ordenam-se
mutuamente um ao outro; pois um e outro participam, a seu modo, do único
sacerdócio de Cristo (16). Com efeito, o sacerdote ministerial, pelo seu poder
sagrado, forma e conduz o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico
fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo; os fiéis,
por sua parte, concorrem para a oblação da Eucaristia em virtude do seu
sacerdócio real (17), que eles exercem na recepção dos sacramentos, na oração
e acção de graças, no testemunho da santidade de vida, na abnegação e na
caridade operosa

60 EVOLUÇÃO HISTÓRICA MINISTÉRIOS E HIERARQUIA


1º) Jesus foi sacerdote naquele sentido abordado na Carta ao Hebreus, não
pertencia à classe sacerdotal.
2º) Primeiramente, não havia hierarquia, mas os serviços.
3º) Com o tempo, foi construída uma hierarquia, que, em grande parte,
aconteceu pela presidência na celebração da Eucaristia.

61 Epíscopoi e presbíteroi
São Jerônimo: “O apóstolo ensina claramente que são a mesma coisa os
presbíteros e os bispos... O que mais tarde se escolheu a um para colocá-lo à
frente dos demais foi como remédio para as brigas e para evitar que, cada qual
puxando para o seu lado, desagregassem a Igreja”. [...] Portanto, o presbítero é
o mesmo que o bispo, e as igrejas foram governadas por um conselho
presbiteral até que, por inspiração do demônio, apareceram as paixões na
religião e começaram a dizer: eu sou de Paulo, eu de Apolo, eu de Cefas (1 Cor
1,12). Pois quando cada um pensava que eram seus os que batizava, e não de
Cristo, decidiu-se em todo o mundo que um dos bispos fosse posto à frente dos
restantes e que lhe tocasse o cuidado de toda a Igreja, para erradicar os
germes do cisma”.

62 Epíscopoi e presbíteroi
Diaconisas – 1 Tim 3,11 (de acordo com a Bíblia de Jerusalém).
Concílio de Laodicéia (343), cânon 11 da Collectio Hispana: “Não convém que as
chamadas presbíteras pelos gregos e, entre nós, viúvas anciãs ou presidentas,
sejam constituídas como ordenadas na Igreja”.
63 Epíscopoi e presbíteroi
São Cipriano: “A eucaristia não pode ser celebrada à margem da comunidade
eclesial” (Epístola 45)
Tertuliano ( ): “Mas onde não existe um colégio de servidores incorporados ao
ministério, tu, leigo, deves celebrar a eucaristia e batizar; nesse caso, tu és o
próprio sacerdote, pois onde se encontram dois ou três ali se encontra a Igreja,
no caso de serem três leigos” (De exhort. Cast. 7,3).

64 Epíscopoi e presbíteroi
Clemente: Quem preside a eucaristia é o bispo ou presbítero “ou também
outras pessoas determinadas com a aprovação de toda comunidade” (I Clem
44,4-5).
Concílio de Arnes (314): proíbe que diáconos celebrem a eucaristia.

65 Origem da palavra “ordenação”


Ordo = Ordem, acesso a determinada classe – ordo senatorum; ordo
aequitatum.
Concílios II (1139) e IV de Latrão (1215) começam a “teoria do caráter”.
Concílio de Trento: “no sacramento da ordem, como no do batismo e da
confirmação, se imprime o caráter que não se pode apagar nem tirar”.

66 BISPOS (LG 24a) Funções (múnus): [Ler na apostila p. 28 ss]


Santificadora: LG 26
Docente: LG 25
Governativa: LG 27

67 BISPOS (LG 24a)


O ministro ordenado – bispo, presbítero ou diácono - pelo fato de agir ‘in
persona Christi capitis’ (PO 2) e enquanto ministro da unidade, remete aos
demais membros do corpo, à variedade dos dons e serviços suscitados pelo
Espírito. Ministério da síntese, ele não se deve tornar síntese dos ministérios
(concepção “clericalizante”), mas

68 BISPOS (LG 24a)


serviço de discernimento e coordenação dos carismas e dos ministérios, com
vistas à comunhão e ao crescimento. Deve ser exercitado mediante a tríplice
função profética, sacerdotal e pastoral, pelo bispo, para toda a Igreja local; pelo
presbítero e pelos diáconos nos campos de ação a eles confiados pelos bispos.
(Bruno Forte, p. 34)

69 PRESBÍTEROS
Os presbíteros, como esclarecidos cooperadores da ordem episcopal (108) e a
sua ajuda e instrumento, chamados para o serviço do Povo de Deus, constituem
com o seu Bispo um presbitério (108) com diversas funções. Em cada uma das
comunidades de fiéis, tornam de algum modo presente o Bispo, ao qual estão
associados com ânimo fiel e generoso e cujos encargos e solicitude assumem,
segundo a própria medida, e exercem com cuidado quotidiano. Sob a
autoridade do Bispo, santificam e governam a porção do rebanho a si confiada,
tornam visível, no lugar em que estão, a Igreja universal ...(LG 28)
70 DIÁCONOS LG 29
Os diáconos (servidores) surgiram no início da Igreja para o serviço de
distribuição dos bens que eram doados para a Igreja, como vemos em At 6,1-6.
A partir do crescimento da Igreja, cada cidade tinha 7 diáconos que eram
administradores dos bens da Igreja. Sua função foi se transformando ao longo
do tempo, tendo-se tornado um “degrau” para o sacerdócio.

71 LUMEN GENTIUM 29
Em grau inferior da hierarquia estão os diáconos, aos quais foram impostas as
mãos «não em ordem ao sacerdócio mas ao ministério» (109). Pois que,
fortalecidos com a graça sacramental, servem o Povo de Deus em união com o
Bispo e o seu presbitério, no ministério da Liturgia, da palavra e da caridade.

72 LUMEN GENTIUM 29
É próprio do diácono, segundo for cometido pela competente autoridade,
administrar solenemente o Baptismo, guardar e distribuir a Eucaristia, assistir e
abençoar o Matrimónio em nome da Igreja, levar o viático aos moribundos, ler
aos fiéis a Sagrada Escritura, instruir e exortar o povo, presidir ao culto e à
oração dos fiéis, administrar os sacramentais, dirigir os ritos do funeral e da
sepultura. Consagrados aos ofícios da caridade e da administração, lembrem-se
os diáconos da recomendação de S. Policarpo: «misericordiosos, diligentes,
caminhando na verdade do Senhor, que se fez servo de todos» (110).

73 LUMEN GENTIUM 29
Como porém, estes ofícios, muito necessários para a vida da Igreja na disciplina
actual da Igreja latina, dificilmente podem ser exercidos em muitas regiões, o
diaconado poderá ser, para o futuro, restaurado como grau próprio e
permanente da Hierarquia. As diversas Conferências episcopais territoriais
competentes cabe decidir, com a aprovação do Sumo Pontífice, se e onde é
oportuno instituir tais diáconos para a cura das almas.

74 LUMEN GENTIUM nº 29
Com o consentimento do Romano Pontífice, poderá este diaconado ser
conferido a homens de idade madura, mesmo casados, e a jovens idóneos; em
relação a estes últimos, porém, permanece em vigor a lei do celibato.

75 LEIGOS LG nº 31
Superação do Concílio: de “objetos” da atenção dos pastores a participantes e,
hoje, agentes eclesiais.
Ao invés de hierarquia/laicato, comunidade/ministérios.

76 UNICIDADE CATOLICIDADE SANTIDADE APOSTOLICIDADE


DIMENSÕES DA IGREJA
UNICIDADE
CATOLICIDADE
SANTIDADE
APOSTOLICIDADE

77 Cirilo de Jerusalém (315-386): primeiro a usar...


DIMENSÕES DA IGREJA
Cirilo de Jerusalém ( ): primeiro a usar...
Símbolo da Fé confessamos: Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.

78 Catecismo da Igreja Católica, nº 811:


DIMENSÕES DA IGREJA
Catecismo da Igreja Católica, nº 811:
Esses atributos, inseparavelmente ligados entre si, indicam traços essenciais da
Igreja e de sua missão. A Igreja não os tem de si mesma; é Cristo que, pelo
Espírito Santo, dá a sua Igreja o ser uma, santa, católica e apostólica, e é
também ele que a convida a realizar cada uma dessas qualidades.

79 UNA
IGREJA É ÍCONE DA TRINDADE
Jo 17,11: Pai santo, guarda-os em teu nome que me deste, para que sejam um
como nós.
Unidade não é de membros entre si, mas de Deus: Deus é que reúne, a Igreja
deve convergir para a unidade.

80 UNA Catecismo da Igreja Católica, nº 813:


A Igreja é una por sua fonte: ‘Deste mistério, o modelo supremo e o princípio é a
unidade de um só Deus na Trindade das Pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo’(UR
2).
A Igreja é una por seu Fundador: ‘Pois o próprio Filho encarnado, príncipe da
paz, por sua cruz reconciliou todos os homens com Deus, restabelecendo a
união de todos em um só Povo, em um só Corpo’ (GS 78,3).
A Igreja é una por sua ‘alma’: ‘O Espírito Santo que habita nos crentes, que
plenifica e rege toda a Igreja, realiza esta admirável comunhão dos fiéis e os
une tão intimamente em Cristo, que ele é o princípio de Unidade da Igreja’ (UR
2).

81 UNA A Igreja una se manifesta na multiplicidade das Igrejas locais.


A Igreja é primeiramente uma porque ela participa da mesma palavra e se
alimenta do mesmo pão, isto é, ela está unida no corpo e no logos do Senhor.
Graças à união eucarística, cada uma das comunidades realiza-se inteiramente
como Igreja, com a condição de que ela esteja em comunhão com as outras
comunidades, comunhão essa que de forma alguma pode prescindir da palavra
que é a mesma para todos. Essa comunhão formada por diversas comunidades,
tem seus pontos de apoio nos bispos. A esses, por serem o prolongamento do
collegium apostolorum, cabe a responsabilidade de conservar a autenticidade
da palavra e a integridade da comunhão (Ratzinger, p. 114).

82 UNA
Não é sinal de unidade: a uniformidade de culto, de hierarquia ou de
concepção teológica.
A diversidade que há na Igreja de povos, de culturas, de dons, de tarefas, de
ritos não quebra a unidade essencial.
Ef 4,3: “é... preciso conservar a unidade do Espírito Santo pelo vínculo da paz”
Col 3,14: “sobre tudo isso está a caridade, que é o vínculo da perfeição ”.

83 UNA CREIO NA COMUNHÃO DOS SANTOS IGREJA É COMUNHÃO


(communio, latim; koinonia, grego)
Comunhão com O Santo – O Espírito Santo.
Comunhão das realidades santas: Palavra de Deus e Sacramentos.
Comunhão entre os cristãos.
Comunhão das Igrejas locais.

84 SANTA Igreja santa e pecadora – visões erradas:


querer uma Igreja só de santos (gnósticos, donatistas, etc.)
Igreja santa x membros pecadores. Não há Igreja sem membros.
Dividir aspectos pecadores e aspectos santos dos cristãos.

85 SANTA
Igreja é santa não pela santidade de seus membros, nem por suas atitudes
morais.
SANTO (“kadad “, em hebraico; “hagios”, em grego; “sanctus”, em latim) aquilo
que é separado por Deus.
Assim, a Igreja é santa significa: a Igreja é o povo separado por Deus, em Cristo,
para ser a comunidade dos fiéis, o povo que é sinal da santidade divina no
mundo..

86 SANTA Deus é que santifi ca a Igreja.


1 Pd 2,9-10: raça eleita, sacerdócio real, nação santa.
Daí, o ministério do perdão: a comunidade é mediadora do perdão de Deus.
Mas também a Igreja precisa de perdão.
A Igreja precisa tomar a forma de Cristo, não a do mundo:
Rm 12,2ss: “Não vos con-formeis com este mundo, mas trans-formai-vos...”
Ef 4,20-24: trans-formação espiritual da mente: HOMEM NOVO.
Col 3,9-10: “Cristo é tudo em todos”.

87 SANTA
LUMEN GENTIUM nº 8
Enquanto Cristo «santo, inocente, imaculado» (Hebr. 7,26), não conheceu o
pecado (cfr. 2 Cor. 5,21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (Hebr.
2,17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa
e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a
renovação.

88 CATÓLICA
“CATÓLICO” vem do grego “kat'holé” (= “em toda parte”) significando “universal”.
É empregada uma vez em At 4,18 significando “completamente” ,
“absolutamente”.
Referindo-se à Igreja, essa palavra, ao que parece, foi usada pela primeira vez
por Inácio de Antioquia em 110 dC.
CATÓLICO = EM TODA TERRA = UNIVERSAL

89 CATÓLICA CATÓLICO versus UNIVERSAL? Alguns teólogos:


universal = extensão geográfica;
católica = qualidade da Igreja enquanto em comunhão com Cristo anuncia e
testemunha a salvação para todos os povos.
O Concílio Vaticano II não distingue.

90 CATÓLICA CATÓLICO/UNIVERSAL NÃO TEM SENTIDO:


estatístico: número de membros no mundo inteiro;
geográfico: presença em todos os países;
histórico: abrange todos os tempos.

91 CATÓLICA CATÓLICO/UNIVERSAL NÃO TEM SENTIDO:


estatístico: número de membros no mundo inteiro;
geográfico: presença em todos os países;
histórico: abrange todos os tempos.
A catolicidade da Igreja é um atributo indispensável de sua natureza, de modo
que qualquer comunidade autenticamente cristã, em qualquer lugar que
esteja, deve ser considerada católica.

92 CATÓLICA A Igreja é católica em duplo sentido.


Ela é católica porque nela Cristo está presente. “Onde está Cristo Jesus, está a
Igreja Católica” (S. Inácio de Antioquia). Nela subsiste a plenitude do Corpo de
Cristo unido à sua cabeça (Ef 1,22-23), o que implica que ela recebe dele “a
plenitude dos meios de salvação” (AG 6) que ele quis: confissão de fé correta e
completa, vida sacramental integral e ministério ordenado na sucessão
apostólica. Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de
Pentecostes (AG 4) e o será sempre, até o dia da Parusia.
Ela é católica porque é enviada em missão por Cristo à universalidade do
gênero humano. (Mt 28,19).

93 CATÓLICA
O fundamento da catolicidade é a permanência da Igreja fiel à sua própria
identidade, em qualquer tempo e lugar.
Cada Igreja local só Igreja enquanto é manifestação da Igreja plena.
CATOLICIDADE É UMA QUESTÃO DE TOTALIDADE.

94 CATÓLICA LUMEN GENTIUM nº 13


E assim, o Povo de Deus encontra-se entre todos os povos da terra, já que de
todos recebe os cidadãos, que o são dum reino não terrestre mas celeste. Pois
todos os fiéis espalhados pelo orbe comunicam com os restantes por meio do
Espírito Santo, de maneira que «aquele que vive em Roma, sabe que os
indianos são membros seus»(23),. Mas porque o reino de Cristo não é deste
mundo (cfr. Jo. 18,36), a Igreja, ou seja o Povo de Deus, ao implantar este reino,
não subtrai coisa alguma ao bem temporal de nenhum povo, mas, pelo
contrário, fomenta e assume as qualidades, as riquezas, os costumes e o modo
de ser dos povos, na medida em que são bons; e assumindo-os, purifica-os,
fortalece-os e eleva-os.

95 CATÓLICA LUMEN GENTIUM nº 13


Pois lembra-se que lhe cumpre ajuntar-se com aquele rei a quem os povos
foram dados em herança (cfr. Salm. 2,8), e para a cidade à qual levam dons e
ofertas (cfr. Salm. 71 [72], 10; Is. 60, 47; Apoc. 21,24). Este carácter de
universalidade que distingue o Povo de Deus é dom do Senhor; por Ele a Igreja
católica tende eficaz e constantemente à recapitulação total da humanidade
com todos os seus bens sob a cabeça, Cristo, na unidade do Seu Espírito (24).

96 APOSTÓLICA Só pode ser una, católica, santa, se for apostólica.


APÓSTOLO = MISSIONÁRIO, EMBAIXADOR
Testemunho dos apóstolos: único, insubstituível, sem sucessão, definitivo:
“Cristo ressuscitou” = TRADIÇÃO APOSTÓLICA
97 APOSTÓLICA Aspectos da apostolicidade:
Doutrinal: perseverança na fé transmitida pelos apóstolos;
Missionário: ação da Igreja;
Existencial: busca de identificação com a forma de ser da igreja apostólica;
Ministerial: ministérios como garantia visível da apostolicidade.

98 APOSTÓLICA
Em sentido rigoroso, mais do que sucessores dos apóstolos como tais, os bispos
são os primeiros ministros designados pelos apóstolos, ou por “um” deles, para
dirigir as igrejas por eles fundadas. Tanto o apostolado como o episcopado têm
uma missão comum: a de realizar a presença ativa do Senhor ausente. Trata-se
de um vicariato, do exercício de uma mesma autoridade, de uma mesma ação,
de uma mesma missão, mas por meio de outras pessoas. (Salvador Pié-Ninot, p.
89)

99 APOSTÓLICA LUMEN GENTIUM nº 20


A missão divina confiada por Cristo aos Apóstolos durará até ao fim dos tempos
(cfr. Mt. 28,20), uma vez que o Evangelho que eles devem anunciar é em todo o
tempo o princípio de toda a vida na Igreja. Pelo que os Apóstolos trataram de
estabelecer sucessores, nesta sociedade hierarquicamente constituída.

100 APOSTÓLICA LUMEN GENTIUM nº 20


Assim, não só tiveram vários auxiliares no ministério (40) mas, para que a
missão que lhes fora entregue se continuasse após a sua morte, confiaram a
seus imediatos colaboradores, como em testamento, o encargo de completarem
e confirmarem a obra começada por eles (41), recomendando-lhes que
velassem por todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo os restabelecera
para apascentarem a Igreja de Deus (cfr. Act. 20, 28).

101 APOSTÓLICA LUMEN GENTIUM nº 20


Estabeleceram assim homens com esta finalidade e ordenaram também que
após a sua morte fosse o seu ministério assumido por outros homens
experimentados (42). Entre os vários ministérios que na Igreja se exercem
desde os primeiros tempos, consta da tradição que o principal é o daqueles
que, constituídos no episcopado em sucessão ininterrupta (43) são
transmissores do múnus apostólico (44). E assim, como testemunha santo
Ireneu, a tradição apostólica é manifestada em todo o mundo (45) e guardada
(46) por aqueles que pelos Apóstolos foram constituídos Bispos e seus
sucessores.

102 Os que estavam no barco prostraram-se diante dele dizendo:


“Verdadeiramente, tu és o Filho Deus”. (Mt 14,33)
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