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Apostila - Módulo 1 -

25.06.19

Enviado por Veridiana Gomes

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Sistema Floral Joel Aleixo


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Sumário
Introdução ...............................................................................................................................................................................05
Introdução ao Sistema Floral Joel Aleixo - Capa .................................................................................................... 06
Visão Histórica da Alquimia....................................................................................................................................................... 07
O que é Alquimia?............................................................................................................................................................................... 07
O Laboratório ...................................................................................................................................................................................... 10
Os Alquimistas .................................................................................................................................................................................... 10
As Alegorias ........................................................................................................................................................................................ 16
Juramento ........................................................................................................................................................................................... 18
Alquimia ontem e hoje ......................................................................................................................................................................... 18
Árvore da vida – As 3 substâncias e os 4 elementos ................................................................................................................... 21
As 3 Substâncias ................................................................................................................................................................................ 23
4 Elementos: Fogo – Terra – Água – Ar.............................................................................................................................................. 31
A Árvore da Vida está formada .......................................................................................................................................................... 33
Sobre os Florais.......................................................................................................................................................................33
Origem dos Florais .............................................................................................................................................................................. 34
Edward Bach – Redescobrindo os Florais .......................................................................................................................................... 34
O Reconhecimento dos Florais ........................................................................................................................................................... 36
Prática da Terapia Floral - Importante................................................................................................................................................. 37
O Sistema Floral Joel Aleixo ..................................................................................................................................................... 37
Os Compostos Florais em Spray e em Glóbulos, Suplementos e a Linha Cosmética ......................................................................39
Sobre os Compostos ........................................................................................................................................................................... 39
Resumo dos Compostos ..................................................................................................................................................................... 42
Compostos Florais das Substâncias ................................................................................................................................................... 43
Compostos Florais dos Elementos...................................................................................................................................................... 54
Compostos Florais Tartarus e Max ..................................................................................................................................................... 55
Compostos Florais Concentrados ....................................................................................................................................................... 58
Compostos Florais em Glóbulos – Linha Infantil ................................................................................................................................. 59
Compostos Florais em Glóbulos - Linha Veterinária ........................................................................................................................... 62
Suplementos ....................................................................................................................................................................................... 66
Linha Cosmética Beleza Floral ........................................................................................................................................................... 69
Os Florais Sutis do Kit Primus ...................................................................................................................................................78
Florais do Primeiro Nível ..................................................................................................................................................................... 78
Florais do Segundo Nível .................................................................................................................................................................... 89
Florais do Terceiro Nível ................................................................................................................................................................... 102
Kit Primus – Como utilizar ................................................................................................................................................................. 104
Manipulação do floral sutil ................................................................................................................................................................. 106
Kit Primus e os Elementos ................................................................................................................................................................ 106
Kit Primus – Em que Composto Manipular ....................................................................................................................................... 107
Cuidados com os Florais................................................................................................................................................................... 113
Fisiologia Alquímica ............................................................................................................................................................... 113
Sistema Digestório ............................................................................................................................................................................ 115
Sistema Circulatório .......................................................................................................................................................................... 117
Sistema Linfático ............................................................................................................................................................................... 119
Os Setênios e os Sistemas do Corpo Humano ................................................................................................................................. 121
Sistema Nervoso ................................................................................................................................................................... 122
Chakras – Roda da Vida ................................................................................................................................................................... 123
Memória Humana – A Aura ou Alma Humana .................................................................................................................................. 128
Os Miasmas e sua Evolução ...................................................................................................................................................131
Os Emunctórios Naturais das 3 Substâncias e Assepsia ............................................................................................................ 139
A Constipação dos Emunctórios Naturais ......................................................................................................................................... 139
A Fermentação dos Emunctórios Naturais ........................................................................................................................................ 142
A Combustão dos Emunctórios Naturais .......................................................................................................................................... 142
Assepsia dos Emunctórios Naturais.................................................................................................................................................. 143
Surtos................................................................................................................................................................................................ 144
Caminhos de Cura do Corpo ............................................................................................................................................................ 145
Dicas de Atendimento ............................................................................................................................................................ 145
Glossário – Termos Alquímicos ...............................................................................................................................................151
Anexos - Introdução ao Sistema Floral Joel Aleixo .................................................................................................................... 152
O Sistema Nervoso ........................................................................................................................................................................... 152
Ficha de Atendimento ....................................................................................................................................................................... 154
Resumão Compostos Florais ............................................................................................................................................................ 160
Resumão Miasmas ........................................................................................................................................................................... 161
Resumão Kit Primus ......................................................................................................................................................................... 162
Exercício Profissional ........................................................................................................................................................................ 164
Declaração ........................................................................................................................................................................................ 165

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Quatro Elementos - Capa ................................................................................................................................ 166


Gênese dos Elementos .......................................................................................................................................................... 167
A Gênese dos Elementos em Jonathas e a Árvore da Vida ............................................................................................................. 169
A Árvore da Vida e os Biorritmos dos 4 Elementos ....................................................................................................................171
Biorritmo da Memória Humana ......................................................................................................................................................... 173
Biorritmo da Degradação da Memória Humana ................................................................................................................................ 174
Biorritmo do Corpo Humano ............................................................................................................................................................ 175
Biorritmo da Gênese dos Miasmas .................................................................................................................................................. 176
Biorritmo do Cotidiano ...................................................................................................................................................................... 176
Biorritmo Lunar ................................................................................................................................................................................ 176
Biorritmo das Estações .................................................................................................................................................................... 177
Biorritmo da Gênese da Planta ........................................................................................................................................................ 177
Aura e DNA em Relação aos 4 Elementos ............................................................................................................................... 178
DNA - Serpentes do Pai (Solar) e da Mãe (Lunar) ............................................................................................................................ 179
Aura – A Nossa Memória .................................................................................................................................................................. 181
Os 4 Elementos na Memória Áurica e Física .................................................................................................................................... 181
Falta ou Excesso de Elementos .............................................................................................................................................. 182
Falta do Elemento ............................................................................................................................................................................. 183
Falta em Excesso do Elemento ........................................................................................................................................................ 183
Excesso do Elemento ....................................................................................................................................................................... 184
Excesso em Excesso do Elemento ................................................................................................................................................... 184
Sutis e Compostos dos Elementos .......................................................................................................................................... 185
Kit 4 Elementos e DNA - Sutis dos Elementos.................................................................................................................................. 185
Compostos dos Elementos ............................................................................................................................................................... 186
Tratamentos ..........................................................................................................................................................................188
Tratamento para Falta do Elemento.................................................................................................................................................. 188
Tratamento para a Falta em Excesso do Elemento .......................................................................................................................... 189
Tratamento para o Excesso do Elemento ......................................................................................................................................... 190
Tratamento para o Excesso em Excesso do Elemento..................................................................................................................... 191
Tratamento da Síntese dos Elementos ............................................................................................................................................. 192
Tratamento das “Amélias” e dos “Coronéis” ..................................................................................................................................... 192
Tratamento seguindo os biorritmos das estações e os biorritmos lunares........................................................................................ 193
Conclusão – 4 Elementos .......................................................................................................................................................194
Anexos – 4 Elementos ............................................................................................................................................................ 195
Resumão Biorritmos.......................................................................................................................................................................... 195
DNA e Traumas Intrauterinos - Capa ................................................................................................................. 196
Citologia e Bioquímica - Célula ................................................................................................................................................ 197
A Célula ............................................................................................................................................................................................ 197
Aminoácidos – Polipeptídeos – Proteínas - Enzimas ........................................................................................................................ 203
Citologia e Bioquímica – DNA e RNA ....................................................................................................................................... 207
O DNA e RNA – os ácidos nucleicos ................................................................................................................................................ 208
Cromossomos ................................................................................................................................................................................... 210
Genes - a unidade fundamental da hereditariedade ........................................................................................................................ 211
O segredo da Vida: Replicação do DNA - Ciclo Celular - Síntese de Proteínas .............................................................................. 213
Doenças genéticas ........................................................................................................................................................................... 218
O DNA e o DNA-lixo ......................................................................................................................................................................... 219
Conclusão: como o DNA forma o ser humano - Visão Científica ..................................................................................................... 220
Citologia e Bioquímica na Visão da Alquimia ............................................................................................................................ 222
Sistema Endócrino ou Hormonal....................................................................................................................................................... 226
Principais Glândulas Endócrinas ...................................................................................................................................................... 227
Outros produtores de hormônios ...................................................................................................................................................... 232
As Serpentes Solar e Lunar .................................................................................................................................................... 234
A Dualidade da Existência ................................................................................................................................................................ 238
A Arte da Transmutação ................................................................................................................................................................... 240
As Doenças do DNA Volátil (Mórbido) .............................................................................................................................................. 241
Conceitos Alquímicos Relacionados ao Espírito Humano ...........................................................................................................245
O Desencarne ................................................................................................................................................................................... 245
O Retorno à Terra ............................................................................................................................................................................. 248
Os doze signos e a formação do oitavo corpo umeral, ou corpo celeste .......................................................................................... 250
A Segunda Fase Encarnatória: A entrada do Flungistom no Sistema Solar e sua chegada à Terra ................................................ 253
A Memória Humana .......................................................................................................................................................................... 254
Conclusão ......................................................................................................................................................................................... 259
Os Traumas Intrauterinos no Processo Encarnatório .................................................................................................................259
Traumas Intrauterinos ....................................................................................................................................................................... 263
As Costuras do DNA Volátil e Fixo no momento em que o Espírito encarna na Matrix .................................................................... 265
A Gestação e a Construção dos Traumas Intrauterinos ................................................................................................................... 270
Os Setênios ..........................................................................................................................................................................275
Ritmo de Ativação dos Chakras pelo DNA ........................................................................................................................................ 275

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Eliminação dos Traumas Intrauterinos .............................................................................................................................................. 283


Diferença entre Florais Primus e Florais Alquímicos das Serpentes ............................................................................................ 286
Os Kits: Kit das Serpentes e Kit 4 Elementos & DNA ....................................................................................................................... 287
Rescues, Flores e Frequência – Indicação e Atuação ...................................................................................................................... 290
Florais Lunares ................................................................................................................................................................................ 296
Florais Solares .................................................................................................................................................................................. 299
Florais Integrativos – Andróginos ..................................................................................................................................................... 301
Tratamento Completo das Serpentes .............................................................................................................................................. 302
Protocolos das Serpentes – (Kit vendido manipulado) ..................................................................................................................... 303
Rescue das Cruzes .......................................................................................................................................................................... 305
Kit Rescue dos Traumas Intrauterinos ...................................................................................................................................... 309
Dicas de Atendimento ............................................................................................................................................................ 313
Sugestões de Tratamentos .............................................................................................................................................................. 315
Fórmulas Variadas ........................................................................................................................................................................... 315
Anexos – DNA e Traumas Intrauterinos ................................................................................................................................... 317
Resumão 4 Elementos e DNA .......................................................................................................................................................... 317
Referências Bibliográficas ................................................................................................................................................................. 318
Vídeos YouTube ............................................................................................................................................................................... 319

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Introdução

O Modulo 1 do Curso de Formação em Terapia Floral Do Sistema Joel Aleixo corresponde ao primeiro semestre
da Escola.

Nele, o(a) aluno(a) iniciante conhecerá os arcanos da antiga Arte de Curar os Males e os métodos iniciais de
tratamento com os florais do Sistema Joel Aleixo . O conhecimento sistemático da Alquimia é fundamental para
a compreensão da forma como os florais atuam sobre o indivíduo, já que eles foram elaborados com base
nesses princípios.

Passo a passo, o(a) estudante compreenderá as ideias, o propósito e a filosofia da arte milenar da Alquimia.
Ao entrar em contato com as técnicas de plantio, manipulação dos florais e a dinâmica de leitura da Árvore da
Vida, ele(a) capacita-se a analisar o indivíduo segundo a Alquimia, tornando-se um(a) terapeuta floral do
Sistema Joel Aleixo.

Neste Primeiro Módulo, o(a) aluno(a) irá aprender o uso das 99 essências sutis do Kit Primus e se torna apto a
indicar os compostos florais e sua linha de cosméticos, aprenderá também sobre os tratados e raciocínios
alquímicos: “A Árvore da Vida - 3 Substâncias e 4 Elementos da Alquimia”, “Substâncias - Emunctórios,
Miasmas e Assepsias”, “Elementos - Gênese, Biorritmos e Equilíbrio”, “DNA – Costuras, Meridianos
(Serpentes), Limpeza, Dinamização e Inte gração” e “Traumas Intrauterinos – Encarnação, Gestação, Formação
e Eliminação dos Traumas”. Ao final, o(a) aluno(a) certificado poderá adquirir e utilizar os Kits Primus, 4
Elementos e DNA e Traumas Intrauterinos, iniciando seu caminho em direção a descobertas de como praticar
o verdadeiro significado da ciência da Alquimia e os vários caminhos de cura apontados por esses
conhecimentos antigos.

O(A) alquimista iniciante conhecerá a visão de Joel Aleixo a respeito da Alquimia e das flores, baseada em
experiências pessoais e totalmente integrada ao conhecimento alquímico a respeito da criatura humana que,
para ele, não é uma máquina, mas sim um espírito que insufla a vida na matéria, com o propósito de desenvolver
ainda mais o seu Ser.

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Introdução ao Sistema Floral Joel Aleixo

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Visão Histórica da Alquimia

O que é Alquimia?

A Alquimia frequentemente é associada às lendas


do período da Idade Média. No entanto, ela é muito
mais antiga do que isso. Existem escritos de 3000
anos antes de Cristo.

A partir da Alquimia – ou a “arte de curar todos os


males” como também é conhecida – nasceu um
conjunto de várias ciências ao longo do tempo,
como astrologia, numerologia e até a própria
medicina alopática, como a conhecemos hoje.

Além disso, entende-se erroneamente que a


Alquimia tem como objetivo “a transmutação do
chumbo em ouro”. Porém esta é somente uma
metáfora sobre a transformação do ser humano
imperfeito, ignorante e doente - o chumbo - para
um ser divino, feliz e saudável - o ouro. Ou seja: a
morte do estado corpóreo, denso e efêmero,
pelo renascimento da consciência e luz do
espírito.

Alquimia – Al Kimyâ
O nome é de origem árabe (Al corresponde ao artigo o), com raiz grega (elkimyâ). Kimyâ deriva de Khen (ou
chem), que significa "o país negro”, nome dado ao Egito na Antiguidade.

Alguns estudiosos acham que ele teve origem no vocábulo grego derivado de chyma, que se relaciona com a
fundição de metais.

Outros significados da palavra:


- “Pedra filosofal”.

-“A arte de trabalhar e aperfeiçoar os corpos com a ajuda da natureza”.

- Nas raízes latinas, esta palavra foi traduzida como: - “Solve et coagula”.

Podemos dividir a história da Alquimia em dois movimentos independentes:

1. A Alquimia chinesa: na China, a Alquimia estaria associada ao Taoísmo.

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2. A Alquimia ocidental: Egito, Babilônia, Grécia, Roma, Índia Islâmica e Europa. Também a filosofia védica na
Índia, ao redor do ano 1000a.C, apresenta semelhança com as ideias dos alquimistas.

No Egito antigo, ela era considerada obra do Deus Thoth, também


conhecido por Hermes Trismegistus. Por isso, o termo hermetismo está
associado à Alquimia.

Acredita-se que Hermes transmitiu parte dos seus conhecimentos,


mandamentos alquímicos para os alquimistas, através da Tábua de
Esmeralda que, ao tudo indica, foi gravada nos séculos VI a VIII. Porém,
as traduções passaram a ser estudadas no ocidente apenas por volta do
século XIV.

Diz a lenda que Hermes gravou os segredos da vida em uma esmeralda. É um texto de difícil interpretação, por
isso temos várias versões. Alguns acreditam que nela está revelada a existência de um mundo espiritual e que
esse mundo reflete tudo que existe no mundo material ou vice-versa; que tudo isso é uma coisa só e a origem
de todas as experiências está nos níveis mais elevados da consciência. Quem conseguir compreender estes
conhecimentos terá o conhecimento do quinto elemento, que é a quintessência, ou seja, o conhecimento da
energia original criadora do Universo. Dependendo do uso que se fizer dela, poder-se-á descer ao inferno ou
subir aos céus.

O direcionamento que se fizer dessa energia criadora do Universo pode fazer com que a pessoa que a utilize,
fique bem ou mal, mostrando assim algumas das suas leis: polaridade, onde tudo é dual, é causa e efeito.

No texto contido na Tábua de Esmeralda, através do uso de alegorias, explica-se, dentre outras coisas, que o
macrocosmo, que seria o Universo, é igual ao microcosmo, que seria o homem, e vice-versa. Se
compreendermos um, conseguiremos entender o outro. Tudo está interligado num mesmo sistema. Todas as
coisas nasceram de um mesmo criador. Na Tábua são explicados os conceitos da alquimia, que considera o
Sol como o princípio masculino, relacionado ao Pai, e a Lua como princípio feminino relacionado à figura da
Mãe. A perfeição do mundo não tem limites sobre a Terra.

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“É verdade, certo e muito verdadeiro:

O que está embaixo é como o que está em cima e o que está


em cima é como o que está embaixo, para realizar os
milagres de uma única coisa.

E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas


as coisas são únicas, por adaptação.

O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou em seu


ventre, a Terra é sua alma;

O Pai de toda Telesma do mundo está nisto.

Seu poder é pleno, se é convertido em Terra.

Separarás a Terra do Fogo, o sutil do denso,


suavemente e com grande perícia.

Sobe da terra para o Céu e desce novamente à Terra e recolhe a força das coisas
superiores e inferiores.

Desse modo obterás a glória do mundo. E se afastarão de ti todas as trevas.

Nisso consiste o poder poderoso de todo poder:

Vencerás todas as coisas sutis e penetrarás em tudo o que é sólido.

Assim o mundo foi criado.

Esta é a fonte das admiráveis adaptações aqui indicadas.

Por esta razão fui chamado de Hermes Trismegisto, pois possuo as três partes da filosofia
universal.

O que eu disse da Obra Solar é completo”.

________________________________________________________________________________________

Podemos concluir que Hermes deixou grandes contribuições para os alquimistas através dos ensinamentos
gravados na Tábua de Esmeralda, assim como dos seus tratados Pymander e Poemander, revelando assim o
seu papel como Guia, Mestre, mente iluminada.

Suas influências puderam ser sentidas em diferentes áreas como a Matemática, Religião, Literatura, dentre
outras, em diferentes regiões do mundo.

Na cidade de Alexandria, no Egito, a Alquimia floresceu nos primeiros séculos da era cristã e recebeu a
influência de Platão. Dizia ele que a matéria, apesar de múltiplas aparências, é formada por uma substância
única, sendo esta a justificativa para a possibilidade da transmutação. Assim, o processo alquímico é obtido
pela fusão dos quatro elementos fundamentais da Antiguidade: terra, fogo, ar e água.

Foi graças às campanhas de Alexandre que a Alquimia se disseminou em todo o Oriente. E foram os
muçulmanos que a levaram novamente para a Europa, em razão da conquista Islâmica da Península Ibérica.

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Além de estarem vários traços da cultura muçulmana na Alquimia medieval, estão também presentes traços da
Cabala judaica (a árvore da vida).

O Laboratório

O laboratório era seu lugar sagrado. A palavra laboratório significa: Labora + orat = trabalho
+ oração. Orat e Labora, diziam os sábios alquimistas: O significado da palavra laboratório
pode ter tido sua origem nestes termos, do Latim: ore e trabalhe. Eis o segredo maior da
alquimia. Orat e Labora!

Os alquimistas não concebiam a ideia de fazer remédios sem unir ciência e religião.

Os textos alquímicos são muito pessoais e praticamente ininteligíveis, pois cada um dava
a seu texto um caráter bem pessoal.

Suas ferramentas eram fabricadas por ferramenteiros e vidreiros que atendiam aos apelos da filosofia que cada
alquimista seguia.

É muito interessante observar que existe uma coincidência muito grande de formas e objetos que, onde quer
que estivesse o alquimista, eram iguais.

As formas redondas seguiam o preceito do Ovo de Hermes e as panaceias eram sempre concluídas nessas
formas.

Os Alquimistas

Alguns alquimistas trouxeram grandes contribuições para a prática alquímica, dentre eles podemos citar alguns
como Paracelso, Nicolas Flamel e John Dee.

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Paracelso

Sabe-se que Paracelso (Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von


Hohenheim) nasceu no ano de 1493, na aldeia de Einsiedeln, Suíça. Seu extenso
nome é alvo de discordâncias. Possivelmente, o nome Theophrastus é uma
homenagem ao famoso pensador grego. Já o nome Phillipus (ou Phelix), por
vontade própria e motivos desconhecidos, foi acrescentado ao longo da vida; e a
alcunha, Aureolus, é uma alusão “divina”, dada por seus admiradores ao longo
dos anos.

Filho de Wilhelm Bombast, médico e alquimista, e neto de Georg Bombast von Hohenheim, Grão-Mestre da
Ordem dos Cavaleiros de São João, foi uma criança franzina, debilitada e com tendência ao raquitismo, razão
pela qual exigia os maiores cuidados que lhe eram dispensados pelo próprio pai, que o amava muito. O jovem
de baixa estatura, gago e corcunda, aos três anos de idade, foi atacado por um porco que lhe mutilou o genital,
fato que somado a sua aparência física, proporcionou-lhe um complexo de inferioridade que seguiu por toda a
vida.

Na infância, Theophrastus acompanhava seu pai viajando pelos povoados da terra natal, observando a
manipulação das ervas usadas para curar enfermos daquela região. Dessa forma, passou a apreciar a atividade
do pai e as primeiras noções sobre Teologia, Alquimia e Latim, foram transmitidas por ele. Ainda muito jovem,
foi enviado à escola de Beneditinos do Mosteiro de Santo André. Lá, conheceu o notável alquimista, Eberhard
Baumgartner.

Formou-se nos estudos tradicionais de sua época e seguiu o caminho profissional de seu pai, estudando
medicina na cidade de Viena e concluindo em Ferrara. A partir deste momento, deu início às suas viagens,
passando por Áustria, Egito, Hungria, Tartária, Arábia e Polônia. Em Salzburg, Áustria, tentou estabelecer-se
como médico, mas foi expulso da cidade porque simpatizou com agricultores rebeldes. Recebeu o título de
cidadão em Strasburg e partiu para Basel. Após vários conflitos com colegas médicos e farmacêuticos e o
próprio Conselho de Medicina da cidade, Paracelso recebeu uma ordem de prisão em 1528, forçando sua fuga
da cidade. Em Wurzburg, aprendeu com outros sábios a manipulação de produtos químicos, principalmente
com Tritêmio, célebre abade e ocultista do Convento São Jorge.

Em 1536, publicou “Die Grosse Wundartzney” (Cirurgia Maior), uma coleção de tratados médicos. Escreveu
ainda trinta e dois artigos e ilustrações, com previsões de eventos até o ano 2106. Para que seus escritos
tivessem uma penetração maior, redigiu todos em alemão, e não em latim, como era o costume.

Viajou pelo país como uma espécie de médico-cig ano, e ficou conhecido como “o médico dos pobres” até voltar
para Salzburg em 1540, convidado pelo bispo da cidade.

Além da medicina, era versado em filosofia e política. Mas seus escritos estão relacionados principalmente com
a sua profissão e chegam a mais de oito mil páginas. Porém, apenas uma pequena parte é conhecida e

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estudada. A linguagem aplicada em sua obra é alegórica e passível de interpretação, um recurso utilizado para
que não pudesse ser acusado de feitiçaria pelo implacável mecanismo inquisitório medieval. Conta-se que certa
vez, Paracelso queimou em público diversos livros de Galeno e Avicena, dizendo: “Que toda esta miséria possa
ir pelos ares como fumaça”.

Seu legado de obras escritas e ensinamentos compõem o que atualmente é chamado de Medicina
Experimental. Formulou os primeiros conceitos da homeopatia, farmacologia, medicina psicossomática,
psicologia e bioenergética. Um médico esotérico que, como todos os outros “não esotéricos”, tinha apenas um
objetivo: prolongar a existência humana na Terra.

Sua forma de exercitar seu ofício era contestada. Ele acreditava que a função de um médico ia além do
diagnóstico e receituário convencional; era necessário um estudo do paciente e uma compreensão da doença
em aspectos como a astrologia, alquimia, magia e outras variações esotéricas.

A visão da saúde como o equilíbrio energético do corpo, a importância da fé na cura e a inter-relação entre o
homem e tudo o que o cerca são apenas alguns dos conceitos elaborados por ele, há cerca de 500 anos.

Faleceu em 24 de setembro de 1541 com apenas 47 anos. A causa de sua morte não foi esclarecida.

Nicolas Flamel

Nicolas Flamel nasceu em 1330 em Pontoise França. Após a morte de seus


pais, ainda jovem foi trabalhar em Paris como escrivão. Tudo indica que até
esta época Flamel ainda não se interessava pela Alquimia, mas, segundo
relato seu, certa noite ele teve um sonho em que um anjo segurava um grande
livro com capa de cobre, do qual lhe mostrou a página de guarda e disse:
“Flamel, olha bem para este livro, não percebes nada do que ele contém, nem
tu nem muitos outros, mas um dia verás nele o que ninguém seria capaz de
ver.”

O sonho se acabou aí, mas não saiu da lembrança de Flamel, até que um dia ele se viu na presença do tal
livro, que, por força de seu ofício, havia adquirido de alguém, como ele mesmo narra na sua obra Explicação
das Figuras Hieroglíficas, ou O Livro das Figuras Hieroglíficas: “Pois eu, Nicholas Flamel, escrivão, logo que,
após a morte dos meus pais, comecei a ganhar a vida com a nossa arte da escrita, fazendo inventários, pondo
contas em ordem e suspendendo as despesas dos tutores de menores, veio cair-me nas mãos, pela soma de
dois florins, um livro dourado muito velho e bastante grande; não era de papel ou de pergaminho, como são os
outros, mas era feito apenas de delgadas cascas (segundo me parecia) de arbustos tenros.

A capa era de cobre muito fino toda gravada com letras ou figuras estranhas e, em minha opinião, creio que
podia muito bem tratar-se de caracteres gregos, ou de outra língua antiga semelhante. Tanto assim que eu não
era capaz de lê-las e que sabia muito bem que não eram sinais ou letras latinas ou gaulesas, pois nós, disso

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percebemos um pouco. Quanto ao interior, as suas folhas de casca estavam gravadas e escritas com grande
habilidade, com uma ponta de ferro, em belas e nítidas letras latinas coloridas.

Continha três vezes sete folhas (pois estas se encontravam assim numeradas no alto da folha), a sétima das
quais nunca estava escrita, e, em vez disso, tinha pintadas uma vara e serpentes a devorarem-se; na sétima
folha a seguir, uma cruz em que uma serpente estava crucificada; e na última destas sétimas folhas estavam
pintados desertos no meio dos quais brotavam fontes belíssimas, de onde saiam muitas serpentes que corriam
por aqui e por ali.

Na primeira folha estava escrito, em grandes letras maiúsculas douradas: ABRAÃO O JUDEU, PRÍNCIPE,
PADRE, LEVITA, ASTRÓLOGO E FILÓSOFO AO POVO DOS JUDEUS OU DISPERSOS PELA IRA DE DEUS
NAS GÁLIAS, SALVE D. I. “Depois disto, encontrava-se cheio de grandes blasfêmias e maldições (com a
palavra MARANATHA, que estava repetida muitas vezes) contra toda a pessoa que pusesse os olhos nesse
livro se não fosse sacrificante ou escrivão.”

Achou muito intrigante o livro e passou a estudá-lo, descobrindo que se tratava de cabala e alquimia.
Nesta época, ele nem sabia o que realmente significava a alquimia. Estudou anos a fio e descobriu que o livro
relatava diretamente a Grande Obra, sem, contudo, indicar a matéria-prima.

Casou-se com Dame Perrenelle, que era viúva, por volta de 1364 e a partir de então consegue uma pequena
quantia de dinheiro para se dedicar totalmente a alquimia, quantia esta que a viúva havia herdado do falecido
marido. Percorre o caminho de Santiago de Compostela, padroeiro dos alquimistas, e encontra um mestre que
lhe passa ensinamentos sobre a matéria-prima.

Flamel, a partir de 1380, começa a se dedicar a experimentos alquímicos, consegue produzir prata em torno
de 1382 e depois finalmente a transmutação em ouro. Cerca de dez anos mais tarde ao início dos experimentos,
começa a realizar um grande número de obras de caridade como a construção de hospitais, igrejas, abrigos e
cemitérios e os descora com pinturas e esculturas contendo símbolos alquímicos.

Flamel, apesar de sua súbita fortuna, possuía uma modesta residência e usava roupas humildes. Mas suas
vultosas doações levantaram suspeitas do rei Carlos V que havia proibido, já em 1379, todas as práticas
alquímicas mandando inclusive, destruir todos os laboratórios que supostamente fabricasse ouro alquímico. O
rei enviou o chefe das finanças para investigar a origem de sua fortuna. Acredita-se que Flamel tenha sido
franco com o emissário do rei, tendo inclusive lhe dado um pouco da pedra filosofal. Este voltou sensibilizado
com dignidade de Flamel, nada relatando ao rei e durante muitas gerações a pedra ficou guardada em sua
família.

Escreveu “O Livro das Figuras Hieroglíficas” em 1399, “O Sumário Filosófico” em 1409 e “Saltério Químico”
em 1414.

Relatos mencionam que o casal, aos 60 anos de idade, possuía um aspecto jovem não condizente com as
pessoas da mesma faixa etária da época. Flamel faleceu em 1417, porém alguns viajantes relatam terem o

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encontrado no oriente com sua esposa, após sua suposta morte. Ele teria sido um ser iluminado que quis viver
entre os homens.

Acredita-se que todo o relato de Flamel desde o encontro do livro até a peregrinação a Santiago de Compostela
e seu encontro com o mestre são alegorias para explicar a matéria-prima e o conhecimento adquirido através
do estudo da alquimia.

John Dee

John Dee nasceu em 13 de julho de 1527, em Londres, Inglaterra. Foi


astrólogo, matemático, geógrafo e astrônomo. Também foi um incansável
estudioso de Alquimia e das ciências herméticas. É conhecido como um
dos ocultistas mais influentes de seu tempo e de seus sucessores.

Um inventário das posses de Dee mostra que ele foi um estudante de todas
as artes e ciências. Ele tinha as obras completas de Platão e Aristóteles
além de uma grande coleção de escritos Estoicos, Epicuristas, Neo-
Platônicos e Renascentistas.

Coletou um vasto número de manuscritos sobre filosofia e ciência medievais e todo o material que pôde
encontrar sobre magia e pensamento hermético. Coletou também as obras de Lutero, Calvinistas, Agostinho,
Lactâncio, Boécio, Ramón Lull, Nicolau de Cusa e Erasmo. Também possuía manuscritos hebreus sobre a
Kabbalah e uma cópia do Corão. Estima-se que a biblioteca de John Dee era composta por alguns milhares de
volumes, quando o conjunto bibliográfico da Universidade de Cambridge não passava de quinhentos volumes.

Sabe-se que foi casado por três vezes e pai de oito filhos. Seu pai, o mercador Roland Dee, proporcionou a ele
uma boa educação acadêmica em Cambridge. Suas grandes habilidades foram logo reconhecidas sendo
aceito, posteriormente, entre os membros-fundadores do Trinity College de Cambridge. Em 1547, teria sido
expulso de Cambridge sob acusação de bruxaria. Entre o final da década de 1540 e início da década seguinte,
Dee viajou pela Europa passando por Louvain e Bruxelas, chegando também a lecionar em Paris. Neste
momento de sua vida John Dee pôde acumular experiências e conhecimento sobre diversos assuntos como
matemática e astronomia. Durante este período tornou-se astrólogo e ganhou a vida fazendo horóscopos o que
lhe rendeu uma prisão por conspiração mágica contra a vida da Rainha Mary Tudor. Mais tarde, a então rainha
Elizabeth libertou-o da prisão e o encarregou de missões misteriosas no continente. Elizabeth assumiu o trono
em 1558, e Dee tornou-se seu conselheiro para questões astrológicas e científicas. Inclusive foi ele próprio
quem ficou incumbido de escolher o dia da cerimônia de sua coroação.

Em seu retorno à Inglaterra, teve a oportunidade de lecionar em Oxford, em 1554. Porém, recusou a oferta por
não concordar com a postura das universidades frente às disciplinas mais relevantes. Nesta mesma época,
mais do que apoio financeiro para dar prosseguimento aos seus estudos, Dee recebeu também da Duquesa
de Northumberland (um condado situado ao norte da Inglaterra), o antigo e misterioso manuscrito Voynich (um

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misterioso livro ilustrado com um conteúdo incompreensível. Imagina-se que tenha sido escrito há
aproximadamente 600 anos por um autor desconhecido que se utilizou de um sistema de escrita não
identificado e uma linguagem ininteligível. É conhecido como “o livro que ninguém consegue ler”).

A partir de aproximadamente 1580 a vida de John Dee tomou outros rumos. Foi nesse período que seu contato
com o ocultismo se tornou mais frequente e profundo. Tudo começou quando Dee, imerso em orações, teria
recebido a visita do anjo Uriel, que lhe ofereceu uma espécie de espelho de cristal que permitia a Dee visualizar
mundos espirituais e outras formas de inteligência.

Dee recrutou dois auxiliares para ajudá-lo na observação e interpretação das imagens surgidas no
espelho: Barnabas Saul e Edward Kelley. Saul foi dispensado pouco depois de haverem suspeitas de que ele
estava, na verdade, os espionando. Dee e Kelly deram continuidade aos estudos, juntos.

Edward Kelley era mais de vinte anos mais novo que Dee e trazia um histórico de vida polêmico e inconstante.
Kelley era um habilidoso calígrafo que usava seus talentos para falsificar documentos. Por causa disso foi preso
várias vezes e teve as orelhas amputadas. Certa vez, quando estava na região de Glastonbury, Kelley recebeu
de um amigo um tratado que abordava princípios alquímicos como a transmutação do metal em ouro; além de
substâncias em pó que seriam as “tinturas da filosofia hermética“. Tanto o manuscrito quanto as substâncias
teriam sido encontradas no momento da violação de um túmulo de um bispo católico da região. Portanto, neste
momento, Kelley já trazia uma considerável bagagem no mundo dos estudos ocultistas.

Juntos, Kelley e Dee conseguiram progressos significativos através de rituais de purificação e transe, telepatia
e clarividência. O próprio Dee teria afirmado que muitos de seus manuscritos haviam sido ditados por anjos
durante suas práticas, alguns em uma espécie de língua angélica ou enochiana.

Em 1583, Dee e Kelley, acompanhados de seus familiares, viajaram à Polônia atendendo ao convite do nobre
Albert Laski. A intenção de Laski era que os ocultistas pudessem produzir ouro através dos processos
alquímicos. Sem sucesso e com as finanças de Laski em ruínas Dee e Kelley começaram uma vida nômade
na Europa central, mas continuaram suas conferências espirituais, que Dee registrou meticulosamente. Tiveram
audiências com o imperador Rodolfo II e com o rei Stefan I de Polônia e tentaram convencê-los da importância
de suas comunicações angélicas. Foram ignorados por ambos os monarcas.

Instalam-se em Praga na segunda metade da década de 1580. Decepcionado por não conseguir desvendar
o manuscrito Voynich, Dee o entregou ao Conde Rodolfo II. Ainda entraram em contato com monarcas na
intenção de obter apoio e respaldo de suas teorias ocultistas, entretanto, não foram bem-sucedidos.

Por volta de 1587 houve uma situação curiosa. Durante uma conferência espiritual na Boêmia, Kelley disse à
Dee que o anjo Uriel ordenou que os dois homens compartilhassem suas esposas. Kelley, que nessa época
estava se tornando um alquimista proeminente e era muito mais procurado que Dee, pode ter desejado usar
isto como uma maneira de acabar com as conferências espirituais. A ordem provocou em Dee uma profunda

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angústia, mas ele não duvidou de sua autenticidade e aparentemente deixou que ela fosse em frente, mas
pouco depois abandonou as conferências e não voltou a ver Kelley. Dee retornou a Inglaterra em 1589.

Ao retornar ao país de origem, Dee deparou-se com sua biblioteca totalmente abandonada e arruinada. Seus
instrumentos de astronomia e astrologia foram furtados e saqueados por aqueles que atribuíam à Dee a
condição “bruxo maligno”. Posteriormente, por volta de 1592, buscou auxílio com a Rainha Elizabeth, sua antiga
conselheira, que por sua vez o encaminhou para a cidade de Manchester, para atuar como diretor do Christ’s
College. Entretanto, neste momento, Dee, já não desfrutava de boa fama. Era visto como um ocultista de índole
duvidosa. Esse fator certamente contribuiu para que recebesse desprezo por parte de seus companheiros de
trabalho e o inevitável insucesso de sua nova ocupação. A esta altura, Dee, já se aproximava dos oitenta anos
de vida. Enfermo e debilitado, passou seus últimos anos de vida na pobreza em Mortlake, onde morreu ou no
fim de 1608 ou início de 1609.

Infelizmente, tanto sua lápide quanto qualquer documento que ateste seu óbito são desconhecidos. Atualmente,
o Museu Britânico abriga diversos objetos de uso pessoal de Dee. A maioria relacionados às suas práticas
ocultistas como uma esfera de cristal, um espelho, um amuleto e selos. O espelho mágico teria sido recolhido
pelo Conde de Peterborough e, anos mais tarde, chegado às mãos do escritor Horace Walpole.

As Alegorias

Os alquimistas preferiam sempre deixar as suas fórmulas e ideias gravadas através de símbolos, pois
acreditavam que um símbolo vale mais que mil palavras.

Na figura da “pag. 13” - “Montanha dos Adeptos”, estão contidos grandes ensinamentos sobre a filosofia
Alquímica e os processos de transformação.

Conhecimentos sobre os quatro elementos e a bioquímica do corpo, o cinturão zodiacal com seus arquétipos e
influências no macro e microcosmo, os arcanos do Taro, a figura mitológica da Phoenix que vive seu processo
de transformação ao renascer das cinzas, os astros Sol e Lua e o casal alquímico, que são os representantes
do masculino e feminino, dentre outras representações como o oceano ao fundo, a pessoa mascarada e a com
a lebre.

Através dos processos de transformação da matéria, podemos também conhecer o processo individual de
transformação do ser humano.

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Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicanalista suíço, ao entrar em contato com as laminas alquímicas, descobriu
representações individuais do ser humano e também do inconsciente coletivo, que estão representadas nas
etapas descritas no processo alquímico.

Os degraus das transformações que o ser humano passa pela visão da Alquimia são:

1-) Caltination, 2-) Sublimation, 3-) Solution, 4-) Putrefation, 5-) Distilation, 6-) Coagulation, 7-) Tintura.

1. Caltination/Calcinação – É o procedimento ao qual o elemento fogo está presente. É o fogo purificador


atuando sobre o Nigredo, restando somente às cinzas depuradas. É o processo que atua no cliente que
chega ao consultório perdido em suas próprias emoções, o Nigredo, necessitando que a luz do fogo
queime tudo aquilo que não lhe pertence, iniciando assim a subida do seu desenvolvimento para chegar
ao Albedo.
2. Sublimation/Sublimação – Nesse momento o elemento ar trará consciência sobre o ocorrido através da
sua capacidade de volatização, discernimento e reflexão. Nesse estágio, pode-se enxergar de um ponto
de vista melhor, com menos energia envolvida. Pode-se pensar sobre o ocorrido de forma mais clara,
analisar e planejar o que fará com o material recebido.
3. Solution/Solver – Utilização do elemento água. Nessa fase após a reflexão, terá mais condições de
encarar melhor os sentimentos, deixando a vida fluir.

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4. Putrefation/Putrefação – Esse processo representa o simbolismo da morte. Deixar morrer a fase anterior
para poder nascer para uma nova fase, a renovação. Substituição dos conteúdos destrutivos pelos
construtivos e quebra de padrões.
5. Distilation/Destilação – Nessa fase o momento é para viver o melhor. As escolhas são feitas de forma
mais consciente, deixando para trás o que não serve mais para que novas experiências surjam. É o
renascimento.
6. Coagulation/Coagulação – Consideramos então o elemento terra – um pouco do solve e coagula.
Momento de concretizar o que escolheu. O processo está quase finalizado. Após passar por todas as
outras etapas, é o momento da concretização do que se tornou.
7. Tintura - No topo da montanha. Passa pelo processo de transmutação, atinge a sabedoria e chega a
servir como referência, o curador. Chega a um grau de consciência que pode produzir remédios e as
soluções que quiser. Pode usar seu conhecimento em qualquer lugar que estiver. Está alinhado no
pensar, sentir e fazer, na vontade, realização, discernimento e adaptação. Está mais perto da sua
essência. Tem maior consciência do seu processo e traça os planos para atingir seus objetivos.
E assim está pronto para reiniciar mais uma fase no seu caminho de transformação.

Fonte: https://psicoterapiajunguiana.com/conceitos/processo-de-individuacao/processo-alquimico-montanha-dos-adeptos/

Juramento
Eu te faço jurar pelos céus, pela terra, pela luz e pelas trevas;
Eu te faço jurar pelo fogo, pelo ar, pela terra e pela água;
Eu te faço jurar pelo mais alto dos céus,
pelas profundezas da terra e pelo abismo do tártaro;
Eu te faço jurar por Mercúrio e por Anúbis,
pelo rugido do dragão Kerkoborus e pelo latido do cão de três
cabeças, Cérbero, guardião do inferno;
Eu te conjuro pelas três Parcas, pelas três fúrias e pela espada
a não revelar a pessoa alguma nossas teorias e técnicas.

Alquimia ontem e hoje

Através do estudo da história da alquimia, verificamos que a sua prática teve inicio na antiguidade, passando
assim por diversos períodos.

Ela foi estudada e praticada por diferentes pessoas, sendo elas: cientistas, filósofos e curiosos, dentre outros
como Isaac Newton. Ela foi difundida em diferentes países e de diferentes maneiras. Algumas regiões focaram
mais na arte de transmutar metais em ouro, outras na filosofia em si, buscando o sentido metafórico da
transformação do indivíduo impuro em puro. Alguns outros utilizaram a parte química na transmutação das
substâncias, na produção de elixires que eram utilizados no tratamento de disfunções físicas.

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A alquimia no passado teve diferentes vertentes, por isso alguns alquimistas buscavam o segredo da pedra
filosofal e outros o elixir da longa vida, sendo a pedra filosofal, no sentido metafórico, a transmutação do ser
humano do estado bruto em sutil e, no sentido químico, a transmutação dos metais em ouro. O elixir da longa
vida seria o elixir que prolongaria a vida do ser humano. Devido a esta probabilidade de os alquimistas obterem
a transmutação dos metais em ouro e de suas práticas serem consideradas perigosas, eles foram alvo de
espionagem e perseguição por causa da grande cobiça pelo ouro. Para proteger os conhecimentos alquímicos
e os alquimistas, a linguagem alquímica era propositadamente dif ícil, denominada “hermetismo”.

A alquimia oriental chinesa, ao contrário da alquimia ocidental, teve como característica principal um caráter
mais esotérico do que a busca da transformação dos metais. A busca pela transmutação do metal em ouro,
para eles, era encarada como uma metáfora, que seria a transmutação do homem impuro para o puro,
alcançando um estado maior de superioridade espiritual.

Assim, as diferentes práticas alquímicas foram se espalhando pelo mundo nos diversos períodos, às vezes de
forma mais determinante e presente e outras vezes de forma mais sutil.

No campo da química, podemos dizer que os alquimistas, trabalhando em seus laboratórios com seus fornos,
trouxeram contribuições no tocante a aparelhos de laboratório e processos, como banho-maria, destilação e
calcinação. Os processos de destilação, por exemplo, utilizados atualmente são praticamente os mesmos em
essência que o utilizado pelos alquimistas.

Na atualidade, o que parecia ter desaparecido ainda continua sendo explorado de uma forma ou de outra
(esotérica, prática, pessoal, etc.) em diversos títulos de livros que falam sobre ela, ou ensinam receitas práticas.
O seu desenvolvimento ainda continua, como podemos conhecer através da sua aplicação prática, teórica,
filosófica e complementar com os Florais Joel Aleixo.

Através da criação de um sistema completo de florais, Joel Aleixo conseguiu traduzir os conhecimentos
alquímicos, com suas linguagens difíceis e suas figuras, em uma linguagem de fácil compreensão. Produzindo
em seu laboratório as essências florais, deixando-as prontas para os alquimistas iniciantes utilizarem. Hoje o
conhecimento pode ser difundido de forma clara e objetiva sem perseguições como acontecia antigamente.

A busca pela pedra filosofal, aqui, está em transformar o ser humano impuro no puro; a causa das doenças, ao
invés de propor a cura das mesmas, o encontro do ser humano com sua verdadeira essência, proporcionando
assim uma vida mais feliz e realizada.

Podemos encontrar nos laboratórios de química, até hoje em dia, os instrumentos utilizados nos laboratórios
alquímicos da antiguidade, mostrando, assim, a sua contribuição para a atualidade. Nas figuras abaixo,
veremos o laboratório dos alquimistas antigos e também o de Joel Aleixo, que ainda continua utilizando
equipamentos de destilação, porém ele aperfeiçoou a prática com a utilização de outros aparelhos, como, por
exemplo, as campanas de vidros na utilização do som e a máquina de manipulação de pedras preciosas.

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Laboratório Alquímico na Idade Média

Laboratório Alquímico Hoje (Joel Aleixo)

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Árvore da Vida – As 3 Substâncias e os 4 Elementos

A Árvore da Vida já era citada nos primeiros livros Bíblicos da Gênese: "Do solo fez o Senhor Deus brotar toda
sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a
árvore do conhecimento do bem e do mal". Gên. 2. 9.

No Gênesis, fala-se também sobre uma árvore da vida que estaria relacionada à água da vida eterna. Quando
os primeiros seres humanos comem dessa árvore, eles se tornam imortais e felizes.

No Xamanismo, a árvore cósmica assume uma função especialmente importante para se chegar ao êxtase.

Nos Vedas e no Avesta fala-se repetidamente sobre o ‘soma’ e o ‘haoma’ como a seiva imortal que nutre a
vida, a árvore da vida.

Nas antigas gravuras egípcias vemos constantemente a figueira associada à água da vida. Na imagem da
árvore da vida, tão ligada à mitologia do paraíso, revela-se o desejo mais profundo do ser humano, o desejo de
viver em felicidade e harmonia eternas.

No Budismo, encontramos a Árvore Bodhi, universalmente ligada à imagem do Buda Sakiamuni recebendo
sua iluminação após 49 dias de meditação profunda.

A Ár vore Escandinava, versão nórdica da árvore da vida, é uma coletânea de contos de fundo esotérico, bem
detalhada nos Eddas, a bíblia escandinava.

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A árvore da vida faz parte também da Cabala, doutrina esotérica judaica, e do Alcorão, onde se fala da árvore-
de-lótus-da-fonte, onde começam os quatro rios, crescendo na divisa entre as sete esferas celestiais, perto da
porta do paraíso.

Outro símbolo universal ligado à árvore da vida e à água da vida é o da grande deusa-mãe. Ela é mãe dos
deuses, a grande mãe, o arquétipo da Terra com suas forças fecundas e regenerativas. No mundo inteiro
encontramos a figura da deusa-mãe.

Como podemos perceber, existem muitos textos sobre a Árvore da Vida e ela faz parte da base filosófica das
principais religiões do planeta.

Este conhecimento foi muito deturpado ao longo de todas as Eras, sendo mistificado e principalmente
manipulado pelas religiões, que o formataram segundo seus interesses.

Para a nossa Alquimia, a Árvore da Vida somos nós mesmos, nossa estrutura física e química. Nossos
biorritmos naturais. Informações a respeito de nós mesmos. Este conhecimento vai sendo aberto ao longo da
nossa jornada alquímica, quando nos deparamos com os meandros da nossa consciência e inconsciência.

Os mistérios da árvore da vida estão diretamente ligados aos mistérios do Ser. A compreensão profunda de
quem somos, de como funcionamos. Quando nos perguntamos: - “Quem somos?”. Nunca chegaremos a uma
resposta se não soubermos antes como funcionamos. A árvore da vida simboliza todo o processo alquímico,
desde a matéria primordial até a última matéria, a matéria espiritualizada. Textos de alquimistas antigos ligam
à matéria primordial a árvore filosófica, a ‘arbor philosophica’.

A estrutura da árvore é exatamente igual à estrutura de qualquer árvore encontrada na natureza. Um eixo
central que corresponde à copa, tronco e raízes. A este eixo, a Alquimia chama de eixo da matéria ou das três
substâncias da Alquimia.

A outra estrutura da árvore seria o correspondente ao seu movimento, aos 4 elementos. Isto é, para
desenvolver-se, qualquer árvore necessita de quatro coisas básicas:

1. A terra – que fornecerá seus nutrientes vitamínicos e minerais.


2. A água – que facilitará a absorção destes nutrientes e auxiliará na mistura complexa de outros.
3. O ar – para que a planta respire e faça as trocas diárias de oxigênio e CO2.
4. O fogo – que ela sintetiza da luz solar e promove a fotossíntese.

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Desta forma, a base para todo entendimento alquímico passa pela dinâmica da Árvore da Vida, com seu eixo
central formado pelas três substâncias e a roda dos quatro elementos, que definem o movimento em torno
desse eixo central.

Nos estudos alquímicos, observamos nas gravuras antigas que na sua maioria, as árvores são sempre
representadas por duas características principais: o lado solar e o lado lunar - apontando para características
muito diferentes entre um lado e outro.

Portanto, quando atendemos uma mulher, estamos diante de uma árvore da vida feminina e, quando
atendemos um homem, estamos diante de uma árvore masculina. Todos os dois possuem copa (parte superior
do corpo), tronco e raízes (parte inferior do corpo). Os dois possuem os quatro elementos, mas também têm
necessidades diferentes em relação a estes elementos na sua natureza pessoal.

A figura do andrógino nas gravuras mostra o resultado final na ópera alquímica. O estado de consciência
equilibrado entre estas duas forças que animam o homem e a mulher. E a busca do constante equilíbrio físico
e químico de ambos.

As 3 Subs tâncias

Os alquimistas afirmavam que toda e qualquer matéria que se manifesta sobre a face da Terra não passa de
três substâncias unidas.

Simbolicamente, batizaram as três substâncias de Sulphur, Sal e Mercurius.

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Cada substância tem seu próprio movimento:

Mercurius – expansão

Sal – estabilização

Sulphur – contração

Na realidade, eles estavam afirmando uma coisa óbvia: toda matéria é feita de átomos que possuem, na sua
estrutura, apenas prótons (contraindo-se no núcleo), nêutrons (de carga neutra) e elétrons (expandindo-se na
periferia do núcleo).

Na química – oleosos, sais e voláteis

Na física – contração, estabilização e expansão

No comportamento – fazer, sentir e pensar

Na medicina chinesa – yang, tao e yin

Na sociedade - homem, andrógino e mulher

Na família – pai, filho e mãe

Na religião – Pai, Filho e Espírito Santo

Na Alquimia – sulphur, sal e mercurius

Para compreendermos melhor a ideia dos alquimistas de que tudo que existe não passa das três substâncias
unidas, vamos conhecer um pouco mais sobre MATÉRIA.

Cinco séculos antes de Cristo, considerava-se que tudo era formado de partículas infinitesimais, em constante
movimentação. A cultura clássica, para explicar as múltiplas combinações no campo da forma, prosseguia
detida nos quatro princípios de Aristóteles (fogo, terra, ar e água) ou nas três substâncias dos antigos
alquimistas (enxofre, sal e mercurius).

Em Física, matéria (do latim matéria, substância física) é tudo que possui massa, ocupa espaço e está sujeito
à inércia. Portanto, é tudo que existe, o que forma as coisas e que pode ser observado como tal. A matéria é

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