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LEI COMPLEMENTAR Nº 506/2003.


(Revogada pela Lei Complementar nº 552/2004)

DISPÕE SOBRE AS ALÍQUOTAS E


VALORES DOS TRIBUTOS
MUNICIPAIS, OS VALORES DAS
TAXAS E DAS MULTAS CONSTANTES
DAS LEGISLAÇÕES TRIBUTÁRIA,
SANITÁRIA E OUTRAS PREVISTAS
PELA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL E AS
CONDIÇÕES PARA OS RESPECTIVOS
PAGAMENTOS NO EXERCÍCIO DE
2004.

Autor: Poder Executivo.

A CÂMARA MUNICIPAL DE MARINGÁ, ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, PREFEITO


MUNICIPAL, sanciono a seguinte, LEI:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Esta Lei, observado o disposto na Constituição Federal, no Código Tributário Nacional,
na Lei de Responsabilidade Fiscal, na Lei Complementar Municipal n. 505/2003, que dispõe
sobre a legislação tributária do Município de Maringá, no Código Sanitário Municipal e nas
demais leis municipais em vigor, define as alíquotas e valores dos tributos municipais, os
valores das taxas e das multas previstas na legislação tributária e em outras leis municipais e
as condições de pagamento para o exercício de 2004.

CAPÍTULO I
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

Art. 2º O Imposto sobre a Propriedade Predial Urbana relativo ao exercício de 2004 será
calculado com a aplicação das seguintes alíquotas:

I - 1,0% (um por cento) sobre a base de cálculo dos imóveis localizados nas regiões
constantes na relação número 1 do Anexo I desta Lei;

II - 0,6% (zero vírgula seis por cento) sobre a base de cálculo dos imóveis localizados nas
regiões constantes na relação número 2 do Anexo I desta Lei;

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III - 0,3% (zero vírgula três por cento) sobre a base de cálculo dos imóveis localizados
nas regiões constantes na relação número 3 do Anexo I desta Lei.

Parágrafo único. A base de cálculo dos imóveis é aquela definida pela Lei Complementar
Municipal n. 443/2002.

Art. 3º O Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana será calculado com a aplicação de
alíquota de 3% (três por cento) sobre a base de cálculo do imóvel.

Parágrafo único. A base de cálculo dos imóveis é aquela definida pela Lei Complementar
Municipal n. 443/2002.

Art. 4ºSerão concedidos os seguintes descontos aos contribuintes que quitarem em um único
pagamento, até as datas abaixo estipuladas, todas as parcelas do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana e das taxas pela prestação de serviços públicos
lançadas no carnê de IPTU relativo ao exercício de 2004:

I - 15% (quinze por cento), até 22 de janeiro de 2004;

II - 10% (dez por cento), até 19 de fevereiro de 2004.

CAPÍTULO II
IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO INTER VIVOS DE BENS IMÓVEIS E DE DIREITOS
REAIS A ELES RELATIVOS

Art. 5º O Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos será calculado


aplicando-se sobre o valor estabelecido como base de cálculo as seguintes alíquotas:

I - para as transmissões compreendidas no sistema financeiro de habitação,


considerando-se o valor do imóvel no momento da apuração do valor do imposto:

a) 0,5% (zero vírgula cinco por cento) sobre o saldo financiado pelo agente financeiro;

b) 1,5% (um vírgula cinco por cento) sobre o saldo restante;

II - para as demais transmissões, 2% (dois por cento).

Parágrafo único. A base de cálculo dos imóveis é calculada na forma prevista nos artigos
39 a 43 da Lei Complementar Municipal n. 505/2003.

CAPÍTULO III
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Art. 6º O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza relativo ao exercício de 2004 será
calculado com a aplicação das alíquotas estabelecidas na tabela do Anexo II desta Lei sobre a

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base de cálculo do imposto, referente aos serviços discriminados no parágrafo 5.º do artigo 56
da Lei Complementar Municipal n. 505/2003.

Parágrafo único. Os contribuintes, pessoas físicas (profissionais autônomos), inscritos no


Cadastro Mobiliário da Secretaria Municipal da Fazenda, ficarão sujeitos ao imposto na forma
discriminada nos itens 8, 9 e 10 da tabela mencionada no caput deste artigo.

Art. 7º Será concedido desconto de 5% (cinco por cento) aos contribuintes que quitarem em
um único pagamento, até a data de vencimento da primeira parcela, todas as parcelas do
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, previsto nos itens 08, 09 e 10 (ISS Fixo) da
tabela contida no Anexo II, relativo ao exercício de 2004

Art. 8ºOs valores das multas previstas no artigo 200 da Lei Complementar Municipal n.
505/2003 serão de:

I - R$ 506,00 (quinhentos e seis reais), no caso da multa prevista no inciso IV do referido


artigo;

II - R$ 506,00 (quinhentos e seis reais), no caso da multa mínima prevista no parágrafo


2.º do referido artigo.

CAPÍTULO IV
TAXAS DECORRENTES DO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

Art. 9º As formas de cálculo e os valores para a cobrança, no exercício de 2004, das taxas
exigidas em função do exercício do poder de polícia pela Administração Pública serão aqueles
especificados nas tabelas contidas nos seguintes anexos desta Lei:

a) Anexo III, que define formas de cálculo e valores para a cobrança das taxas de Licença
para Localização e de Fiscalização de Funcionamento;

b) Anexo IV, que define formas de cálculo e valores para cobrança da Taxa de Licença
para Comércio Ambulante;

c) Anexo V, que define formas de cálculo e valores para a cobrança da Taxa de Licença
para Execução de Obras e da Taxa de Licença para Execução de Parcelamentos de Solo;

d) Anexo VI, que define formas de cálculo e valores para a cobrança da Taxa de Licença
para Publicidade;

e) Anexo VII, que define formas de cálculo e valores para a cobrança da Taxa de Licença
para Ocupação de Solo nas Vias e Logradouros Públicos;

f) Anexo VIII, que define formas de cálculo e valores para a cobrança da Taxa de Vistoria
de Segurança contra Incêndios (prevenção);

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g) Anexo IX, que define formas de cálculo e valores para a cobrança da Taxa de Licença
Sanitária.

Art. 10. As taxas de Licença para Localização e de Fiscalização de Funcionamento, de


Licença para Comércio Ambulante, de Licença para Publicidade, de Licença para Ocupação
de Solo nas Vias e Logradouros Públicos, de Vistoria de Segurança contra Incêndios
(prevenção) e de Licença Sanitária serão cobradas proporcionalmente ao período de sua
validade, respeitando-se os seguintes valores proporcionais mínimos:

I - R$ 15,00 (quinze reais), no caso da Taxa de Licença para Localização e da Taxa de


Fiscalização de Funcionamento;

II - R$ 25,00 (vinte e cinco reais), no caso da Taxa de Licença para o Comércio


Ambulante;

III - R$ 10,00 (dez reais), no caso da Taxa de Licença para Publicidade;

IV - R$ 20,00 (vinte reais), no caso da Taxa de Licença para Ocupação do Solo nas Vias
e Logradouros Públicos;

V - R$ 10,00 (dez reais), no caso da Taxa Anual de Vistoria de Segurança Contra


Incêndios (prevenção);

VI - R$ 10,00 (dez reais), no caso da Taxa de Licença Sanitária.

Parágrafo único. O período de validade das taxas descritas no caput deste artigo refere-
se ao ano civil, contado a partir do mês de inscrição no cadastro de contribuintes, considerado
mês qualquer fração deste.

Art. 11. A Taxa Anual de Vistoria de Segurança Contra Incêndios (prevenção) será paga
respeitando-se o valor mínimo anual de R$ 25,00 (vinte e cinco reais), devendo, se for o caso,
ser calculada de forma proporcional ao período de sua validade, nos termos do caput, do
inciso V e do parágrafo único do artigo anterior.

Art. 12. Para enquadramento do estabelecimento com múltiplas atividades na tabela da Taxa
Anual de Vistoria de Segurança Contra Incêndios (prevenção), será levada em conta a
atividade de maior risco.

Art. 13.Para cálculo da Taxa Anual de Vistoria de Segurança Contra Incêndios (prevenção)
no caso de edificações de uso específico do grupo U, será utilizada a seguinte fórmula:

VRAp x PSRap x NAP

sendo que:

a) VRAp é o valor da Taxa em reais (R$) por ano;

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b) PSRap é o percentual sobre o risco, baseado na área média ocupada por


apartamento;

c) NAP é o número total de apartamentos do condomínio.

Art. 14. Os interessados que não requererem anualmente a vistoria de segurança contra
incêndios (prevenção) de seus estabelecimentos, nos prazos e formas exigidos pela
legislação vigente, sujeitar-se-ão ao pagamento das seguintes multas:

I - multa de R$ 100,00 (cem reais), quando da lavratura do auto de infração;

II - multa de R$ 58,00 (cinqüenta e oito reais), quando requerida fora do prazo legal.

Art. 15.O valor da multa prevista no artigo 135, inciso II, da Lei Complementar n. 505/2003
será de R$ 151,00 (cento e cinqüenta e um reais).

Art. 16.Será concedido desconto de 5% (cinco por cento) aos contribuintes que quitarem em
um único pagamento, até a data de vencimento da primeira parcela, todas as parcelas das
taxas de Licença para Localização e de Fiscalização de Funcionamento, de Licença para
Comércio Ambulante, de Licença para Publicidade, de Licença para Ocupação de Solo nas
Vias e Logradouros Públicos, de Vistoria de Segurança contra Incêndio (prevenção) e de
Licença Sanitária relativas ao exercício de 2004.

Art. 17. O descumprimento da legislação sanitária resultará em multa de:

I - R$ 120,00 (cento e vinte reais) a R$ 1.780,00 (um mil, setecentos e oitenta reais), no
caso de infrações leves;

II - R$ 1.890,00 (um mil, oitocentos e noventa reais) a R$ 5.950,00 (cinco mil, novecentos
e cinqüenta reais), no caso de infrações graves;

III - R$ 6.000,00 (seis mil reais) a R$ 17.850,00 (dezessete mil, oitocentos e cinqüenta
reais), no caso de infrações gravíssimas.

Parágrafo único. As multas aplicadas pela autoridade sanitária, descritas nos incisos do
caput deste artigo, serão proporcionalmente classificadas e fixadas por meio de regulamento
específico, levando-se em consideração o grau e as circunstâncias atenuantes e agravantes
da infração.

CAPÍTULO V
TAXAS DECORRENTES DA UTILIZAÇÃO EFETIVA OU POTENCIAL DE SERVIÇOS
PÚBLICOS

Art. 18.As formas de cálculo e os valores para a cobrança, no exercício de 2004, das taxas
exigidas em função da utilização efetiva ou potencial de serviços públicos serão aqueles

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constantes nas tabelas que fazem parte dos seguintes anexos desta Lei:

a) Anexo X, que define formas de cálculo e valores para a cobrança da Taxa de Limpeza
Pública;

b) Anexo XI, que define formas de cálculo e valores para cobrança da Taxa de Coleta de
Lixo;

c) Anexo XII, que define formas de cálculo e valores para a cobrança da Taxa de
Combate a Incêndio;

d) Anexo XIII, que define formas de cálculo e valores para a cobrança da Taxa de
Expediente;

e) Anexo XIV, que define formas de cálculo e valores para a cobrança da Taxa de
Serviços Diversos.

Parágrafo único. No caso de imóveis com mais de 7.000 m² (sete mil metros quadrados)
de área construída, a tabela prevista na alínea b deste artigo considerará, para fins de cálculo
da Taxa de Coleta de Lixo, uma área máxima edificada de 7.000 m² (sete mil metros
quadrados).

Art. 19.Serão concedidos os seguintes descontos aos contribuintes que quitarem em um


único pagamento, até as datas abaixo estipuladas, todas as parcelas do IPTU e das taxas
pela prestação de serviços públicos lançadas no carnê relativo ao exercício de 2004:

I - 15% (quinze por cento), até 22 de janeiro de 2004;

II - 10% (dez por cento), até 19 de fevereiro de 2004.

Art. 20.Concomitante à Taxa de Serviços Diversos sobre Liberação de Bens Apreendidos ou


Depositados, discriminada no item 03 do anexo XIV desta Lei, serão cobradas pela
Administração as despesas com armazenagem de mercadorias, alimentação de animais,
transporte e depósito.

CAPÍTULO VI
CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Art. 21.O valor mensal da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública a ser
pago pelo sujeito passivo definido pelo artigo 184 da Lei Complementar Municipal n. 505/2003
é calculado a partir da seguinte fórmula:

valor mensal da contribuição = UVC - ( percentual de desconto x UVC )

onde:

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a) UVC é a Unidade de Valor para Custeio, cujo valor é de R$ 40,00 (quarenta reais);

b) percentual de desconto é o percentual definido na tabela contida no Anexo XV desta


Lei, sendo que este desconto depende do enquadramento do sujeito passivo em uma das
classes de consumidores (residencial, comercial ou industrial) e em uma das faixas de
consumo mensal de energia elétrica.

§ 1º A contribuição referida no caput deste artigo não incide sobre:

a) autarquias, fundações e demais órgãos públicos municipais;

b) sujeitos passivos enquadrados pela concessionária de energia elétrica na classe de


consumidores rurais;

c) sujeitos passivos consumidores de energia elétrica para fontes de tensão de TVs a


cabo, radares, relógios digitais, out-doors, back-lights, iluminação de fachada, captadores de
energia, feiras livres e assemelhados.

§ 2º O enquadramento do consumidor em uma determinada classe deverá obedecer às


normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) ou outro órgão regulador que vier a
substitui-la.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 22.Visando incentivar a regularização da titularidade de imóveis situados no Município de


Maringá, o Chefe do Poder Executivo poderá conceder o parcelamento do Imposto sobre a
Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de direitos reais a eles relativos - ITBI.

Parágrafo único. O recolhimento do imposto de que trata este artigo poderá ser efetivado
em até 06 (seis) meses, para os imóveis com valor de até R$ 30.000,00 (trinta mil reais), e em
até 04 (quatro) meses, para os de valor superior a este.

Art. 23.Os valores estabelecidos na Planta Genérica pela Lei Complementar Municipal n.
443/2002 também serão utilizados para cálculo do valor venal dos imóveis e loteamentos
cadastrados e/ou aprovados após a sua publicação.

Art. 24.Não serão constituídos os tributos imobiliários municipais quando a soma do valor
apurado for igual ou inferior a R$ 15,00 (quinze reais).

Art. 25.No caso do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, quando o valor do imposto
apurado em determinado mês for inferior a R$ 10,00 (dez reais), o contribuinte poderá optar
pelo recolhimento do valor do imposto em conjunto com o valor a ser recolhido no mês
seguinte, sem a aplicação das penalidades legais.

§ 1º O pagamento de valores relativos ao imposto devido em mais de um mês, no caso

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previsto no caput deste artigo, deverá ser feito com a indicação, no documento de
arrecadação, do último mês como sendo o mês de referência.

§ 2º A medida autorizada no caput deste artigo não dispensa o contribuinte da


apresentação da declaração mensal de serviços relativa ao mês em que ele se abstiver de
efetuar o recolhimento do imposto.

Art. 26. Não serão exigidos os tributos apurados por meio de procedimento fiscal
correspondentes a diferenças anuais de valor inferior a R$ 10,00 (dez reais), somados os
valores originais do tributo e da multa de mora.

Art. 27. Não serão cobradas as taxas de expediente quando seu valor for inferior a R$ 5,00
(cinco reais).

Art. 28. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 29. Revogam-se a Lei Complementar n. 444, de 20 de dezembro de 2002, e demais


disposições em contrário.

Paço Municipal, 16 de dezembro de 2003.

João Ivo Caleffi


Prefeito Municipal

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