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A guerra entre a Rússia e a Ucrânia é considerada um dos maiores conflitos militares na Europa desde

a Segunda Guerra Mundial, com repercussão global e mais de 2,3 milhões de refugiados em seus
primeiros 15 dias. No entanto, além dos impactos socioeconômicos amplamente divulgados na mídia,
as guerras muitas vezes têm impactos ambientais e de biodiversidade graves que muitas vezes são
negligenciados.
O impacto ambiental da guerra ocorre mesmo antes do início da guerra, pois grandes quantidades de
recursos, como metais, água e hidrocarbonetos, são consumidos para construir e manter um exército.
Outro ponto são as infraestruturas militares (de prédios a veículos como aviões, carros e barcos), que
demandam muita energia para funcionar, e na maioria das vezes são produzidas pela queima de
combustíveis fósseis, resultando em emissões de gases de efeito estufa. gás.
As guerras, quando ocorrem, tendem a ter um impacto significativo no meio ambiente, pois perturbam
as estruturas sociais, limitam o acesso aos recursos e paralisam os sistemas de gestão ambiental.
Atacar instalações energéticas, industriais e petrolíferas também é uma tática de guerra comum,
espalhando o terror através da destruição, escassez e poluição. Outro problema é o uso de táticas
como a destruição de infraestrutura agrícola, como canais, poços, bombas e queimadas, destinadas a
ameaçar a segurança alimentar e os meios de subsistência e aumentar a vulnerabilidade das
comunidades rurais. Esses eventos de poluição em grande escala podem levar a impactos além das
fronteiras do país afetado, poluindo o ar, poluindo rios e aquíferos
Por fim, é importante ressaltar que a guerra muitas vezes prejudica as estratégias de governança
ambiental, abrindo espaço para que os recursos sejam explorados de forma descontrolada. Um
exemplo disso é o Afeganistão, onde taxas de desmatamento de até 95% após décadas de conflito
deixaram a população local mais vulnerável a desastres naturais como enchentes e deslizamentos de
terra.
Dado o impacto negativo da guerra no meio ambiente e na situação socioeconômica mundial, os
países devem sempre priorizar a diplomacia e o diálogo para evitar novos conflitos. Só assim podemos
preservar a dignidade humana e o meio ambiente, pois as consequências dos conflitos têm o potencial
de cruzar fronteiras e afetar todo o planeta.

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