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Os impactos da guerra atuam sobre uma vítima direta e pouco evidenciada: o meio ambiente.
Os bombardeios, lançamento de mísseis, movimentação de tanques e a destruição de
infraestruturas provocam destruições na natureza. Na verdade, os impactos ocorrem antes
mesmo da guerra iniciar. Existe uma alta demanda por recursos naturais para abastecer as
tropas e sustentar as forças militares. E as consequências a longo prazo, para a população e a
natureza, são inúmeras.
As localidades, todos os seres vivos e a história mundial sofrem os efeitos dos conflitos
armados.
- Queimadas.
- Desmatamento de florestas.
Ao iniciar uma guerra, o objetivo torna-se a destruir o território oponente. Acabar com os
suprimentos e infraestrutura até que não sobre meios para resistência. Desde os primeiros
relatos de guerra, o ataque aos recursos naturais é a principal maneira de desestabilizar o
adversário. Assim, não sobra saúde ou qualidade de vida para a população. O que dá lugar ao
caos. Já foi muito comum matar animais, colocar fogo em plantações e, até mesmo, envenenar
fontes de água. Com o passar dos tempos e o avanço das tecnologias, as ameaças foram
evoluindo.
A invasão à Ucrânia em 2022 é a mais recente que vem à mente das pessoas, mas diversos
conflitos em diferentes partes do mundo foram capazes de causar danos imensuráveis ao meio
ambiente.
- Segunda Guerra Mundial: O fatídico evento das bombas nucleares sobre as cidades de
Hiroshima e Nagasaki foi um dos mais fortes da Segunda Guerra e gerou consequências que
perduram até hoje por meio da exposição às radiações.
Outra estratégia para defender o meio ambiente dos conflitos armados foi o estabelecimento
do Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Ambiente em Tempo de Guerra e de
Conflito Armado. Desde 2001, celebra-se no dia 6 de novembro por iniciativa da ONU. Assim,
espera-se reconectar às pessoas ao meio ambiente, além de mostrar que a proteção ambiental
só é possível se for mediada pela paz.