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Geografia Regional

Aspectos geográficos dos países desenvolvidos ligados aos problemas dos recursos
naturais e de muitos outros tópicos da vida internacional.

1. Breve noção de países desenvolvidos

De acordo com Mello (2006):

Países desenvolvidos são também conhecidos como países ricos, avançados ou países
centrais cujo apresenta as principais características: excelente desenvolvimento
industrial; PIB per Capita elevado; elevados investimentos científicos e tecnológicos;
altos índices de alfabetização da população; baixos índices de desemprego da
população; IDH (índice de desenvolvimento Humano) muito alto; economia baseada,
principalmente, nos sectores de serviços, indústrias de ponta e tecnologia; baixos
índices de Natalidade; índices de mortalidade infantil baixos; sistemas de transporte de
cargas e pessoas eficientes; elevados índices de expectativa de vida da população.
Geralmente, em torno de 80 anos; elevados investimentos no sector educacional; infra-
estrutura adequada ao bom funcionamento da economia, etc. (p. 16)

Considerando o conceito e características de países desenvolvidos destacadas pelo autor


a cima citado, podemos chegar a uma ilação que os países desenvolvidos são aqueles
que apresentam óptimo desenvolvimento económico e de qualidade de vida da
população.

2. Problemas dos países desenvolvidos ligados aos recursos naturais

Constituem recursos naturais todos os bens da natureza que o homem utiliza, como o ar,
a água e o solo.

De acordo com Weart (2008):

Costuma-se classificar os recursos naturais em dois tipos principais: renováveis que são
aqueles que, uma vez utilizados pelo homem, podem ser repostos. Por exemplo: a
vegetação (com o reflorestamento), as águas em geral, o ar e o solo (que pode ser
recuperado através do pousio, da protecção contra erosão, da adubação correta, da
irrigação, etc.) e não renováveis que são aqueles que se esgotam, ou seja, que não
podem ser repostos. Exemplos: o petróleo, o carvão, o ferro, o manganês, o urânio, o
estanho, etc. (p. 14).
O consumismo principalmente dos países desenvolvidos está degradando os recursos do
planeta, esgotando-os e provocando graves e irreversíveis alterações.

Tudo isso, movido pelo sistema económico que está no domínio de alguns e que detém
as maiores riquezas do planeta, em detrimento de uma maioria que vive em situações de
pobreza e de escassez de atendimento de suas necessidades básicas (Melo; Hogan,
2006)

Os centros urbanos consomem a maior parte dos recursos naturais extraídos do planeta,
principalmente nos chamados países desenvolvidos e em desenvolvimento. Com esse
tipo de desenvolvimento, estamos condenando nossa própria espécie a um fim trágico,
pois o fim deste planeta talvez nunca ocorra, mas o da nossa própria espécie pode estar
mais próximo do que os cientistas imaginaram.

De acordo com Córdula (2012):

Na maioria dos países desenvolvidos da actualidade observa-se


problemas ligados aos recursos naturais como a degradação ou destruição
irreversível de solos, desaparecimento de uma vegetação rica e complexa,
que é substituída por outra pobre e simples, poluição do ar e a água,
extinção de inúmeras espécies animais e vegetais, etc. (p. 17).

Calcula-se que a poluição do ar tenha provocado um crescimento de teor de gás


carbónico na atmosfera, que teria sofrido um aumento de 14% entre 1830 e 1930. Hoje
em dia esse aumento é de aproximadamente 0,3% ao ano.

Assim, os desmatamentos contribuem bastante para isso, pois a queima das florestas
produz grande quantidade de gás carbónico. Como o gás carbónico tem a propriedade
de absorver calor, pelo chamado “efeito estufa” , um aumento da proporção desse gás na
atmosfera pode ocasionar um aquecimento da superfície terrestre. Efeito estufa: acção
que certos gases exercem sobre a radiações do calor da terra, interceptando-as e
transmitindo-as de volta a superfície.
2.1. Outros tópicos dos países desenvolvidos ou grandes centros da vida
internacional

De cordo com Cassiano (2015), de forma geral, os problemas ecológicos são mais
intensos nas grandes cidade que nas pequenas ou no meio rural. Além da poluição
atmosférica, as metrópoles apresentam outros problemas graves:

Acúmulo de lixo e de esgotos: Normalmente, esgotos e resíduos de indústrias são


despejados nos rios. Com frequência esses rios “morrem” (isto é, ficam sem peixe) e
tornam-se imundos e malcheirosos. Em algumas cidades, amontoa-se o lixo em terrenos
baldios, o que provoca a multiplicação de ratos e insectos.

Congestionamentos frequentes: especialmente nas áreas em que os automóveis


particulares são muito mais importantes que os transportes colectivos muitos moradores
da periferia das grandes cidades dos países do Sul, em sua maioria de baixa renda,
gastam três ou quatro horas por dia só no caminho para o trabalho.

Poluição sonora: provocada pelo excesso de barulho (dos veículos automotivos,


fábricas, obras nas ruas, grande movimento de pessoas e propaganda comercial ruidosa).
Isso pode ocasionar neuroses na população, além de uma progressiva diminuição da
capacidade auditiva.

Carência de áreas verdes (parques, reservas florestais, áreas de lazer e recreação, etc.):
Em decorrência de falta de áreas verdes agrava-se a poluição atmosférica, já que as
plantas através da fotossíntese, contribuem para a renovação do oxigénio no ar.

Poluição visual: ocasionada pelo grande número de cartazes publicitários, pelos


edifícios que escondem a paisagem natural, etc.

As elevações nos índices térmicos do ar são fáceis de entender: o asfaltamento das ruas
e avenidas, as imensas massas de concreto, a carência de áreas verdes, a presença de
grandes quantidades de gás carbónico na atmosfera (que provoca o efeito estufa), o
grande consumo de energia devido à queima de gasolina, óleo diesel querosene, carvão,
etc., nas fábricas, residências e veículos são responsáveis pelo aumento de temperatura
do ar.
O aumento dos índices de pluviosidade: se deve principalmente à grande quantidade de
micropartículas (poeira, fuligem) no ar, que desempenham um papel de núcleos
higroscópicos que facilitam a condensação do vapor de água da atmosfera. E as
enchentes decorrem da dificuldade da água das chuvas de se infiltrar no subsolo, pois há
muito asfalto e obras, o que compacta o solo e aumenta sua impermeabilização.

2.2. Reflexões para estas e as futuras gerações

De acordo com Capra (2006):

O ser humano contemporâneo passa por uma fase de autoconhecimento e


de reflexão do seu papel perante a vida e o planeta, tentando entender os
reflexos e os custos do altíssimo desenvolvimento das sociedades; acima
de tudo, estamos aprendendo com os erros para, a partir deles, buscar
soluções a médio, curto e longo prazo. Uma delas é encontrar a
humanidade que nos falta, que nos fará sermos mais completos, mais
conscientes e mais voltados para nossa própria espécie (p. 72).
Como vemos, não há ainda uma ligação harmoniosa entre o ambiente humano e o
natural; o segundo está perdendo espaço e sendo constantemente agredido. Para termos
o meio ambiente, teríamos que passar a interagir de modo responsável e sustentável,
fazendo parte da totalidade que impera em nosso planeta, passando a ser considerado
uma entidade viva, Gaia, pela sua complexidade sistémica de interagir com seus
componentes e evoluir ao longo do tempo.

Se as sociedades não despertarem para a realidade das consequências de nossos actos


perante o planeta, estaremos fadados e entrar em um processo de extinção irreversível,
assim como acontece e aconteceu com as demais espécies que foram extintas, como em
virtude de nossos actos egoístas, gananciosos e consumistas neste planeta.

Bibliografia

Cassiano, F. (2015). Efeito de estuda e aquecimento global como factores


preocupantes na actualidade. Porto Alegre: Bookman.

Weart, S. (2008). Ciência ambiental. São Paulo: Cengage Learning.

Capra, F. (2006). O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix

Córdula, E. B. de L. (2012). Educação Sócioambiental na Escola. Cabedelo:


EBLC.
Mello, L. F; Hogan, D. J. (2006). População, consumo e meio ambiente. Caxambu.
Anais... Caxambu: ABEP.

Condições e características físicas e sócio económicas das regiões e sub-regiões do


Continente Africano

África Setentrional: A região da África Setentrional é caracterizada por um clima


predominantemente árido e semiárido, com vastas extensões de desertos, como o Saara.
Apesar das condições climáticas desafiadoras, esta região possui uma grande
abundância de recursos minerais, incluindo petróleo e gás natural, que desempenham
um papel significativo na economia da região. Além disso, a África Setentrional é rica
em história e cultura, abrigando civilizações antigas notáveis como o Antigo Egito. No
entanto, o desenvolvimento socioeconômico nesta região é desigual, com áreas urbanas
mais desenvolvidas contrastando com regiões rurais menos desenvolvidas, o que pode
levar a disparidades econômicas e sociais.

África Ocidental: A região da África Ocidental é conhecida por sua diversidade de


ecossistemas, que incluem florestas tropicais, savanas e zonas costeiras. Esta região
também é marcada por uma rica diversidade cultural e étnica, com uma variedade de
grupos étnicos coexistindo dentro de suas fronteiras. No entanto, a África Ocidental
enfrenta uma série de desafios significativos, como pobreza generalizada, conflitos
étnicos e políticos, instabilidade governamental e ameaças à segurança, incluindo
terrorismo e tráfico de drogas. Estes desafios podem complicar os esforços de
desenvolvimento e estabilidade na região.

África Central: A região da África Central é dominada pela vasta Bacia do Congo e
suas densas florestas tropicais. Apesar da riqueza em recursos naturais, incluindo
madeira, minerais e biodiversidade, a região enfrenta uma série de desafios, como
conflitos armados persistentes, corrupção, desmatamento, pobreza extrema e doenças
tropicais. A exploração dos recursos naturais muitas vezes contribui para a degradação
ambiental e os conflitos regionais, tornando difícil o desenvolvimento sustentável e a
estabilidade política na região.
África Oriental: A região da África Oriental é caracterizada por uma variedade de
paisagens, que incluem planícies, montanhas e a região dos Grandes Lagos. Apesar das
oportunidades oferecidas pela diversidade geográfica, a região enfrenta uma série de
desafios, incluindo instabilidade política, conflitos étnicos e religiosos, pobreza rural e
insegurança alimentar. No entanto, a África Oriental também apresenta oportunidades
de desenvolvimento, como o turismo e a agricultura de subsistência, que podem
contribuir para o crescimento econômico e a estabilidade na região.

África Austral: A região da África Austral é caracterizada por uma diversidade de


paisagens, que variam de savanas a desertos e zonas costeiras. Apesar de sua riqueza em
recursos naturais, incluindo minerais, agricultura e turismo, a região enfrenta uma série
de desafios, como desigualdade racial persistente, pobreza, desemprego, HIV/AIDS,
crime e violência. No entanto, a África Austral também oferece oportunidades de
desenvolvimento econômico e humano, que podem ser aproveitadas para promover a
estabilidade e o bem-estar na região.

África Setentrional:

Características Físicas:

Clima predominantemente árido e semiárido, com o deserto do Saara.

Riqueza em recursos minerais, como petróleo e gás natural.

Características Socioeconômicas:

História rica em civilizações antigas, como o Antigo Egito.

Desenvolvimento socioeconômico desigual, com disparidades entre áreas urbanas


desenvolvidas e regiões rurais empobrecidas.

África Ocidental:

Características Físicas:

Mistura de ecossistemas, incluindo florestas tropicais, savanas e zonas costeiras.

Características Socioeconômicas:
Diversidade cultural e étnica significativa.

Desafios como pobreza, conflitos étnicos e políticos, instabilidade governamental e


ameaças à segurança, como o terrorismo e o tráfico de drogas.

África Central:

Características Físicas:

Dominada pela Bacia do Congo e suas florestas tropicais.

Características Socioeconômicas:

Desafios comuns como conflitos armados, corrupção, desmatamento, pobreza extrema e


doenças tropicais.

Exploração de recursos naturais contribui para degradação ambiental e conflitos


regionais.

África Oriental:

Características Físicas:

Paisagens variadas, incluindo planícies, montanhas, desertos e a região dos Grandes


Lagos.

Características Socioeconômicas:

Desafios como instabilidade política, conflitos étnicos e religiosos, pobreza rural e


insegurança alimentar.

Oportunidades de desenvolvimento, como turismo e agricultura de subsistência.

África Austral:

Características Físicas:

Diversidade de paisagens, desde savanas até desertos e zonas costeiras.


Características Socioeconômicas:

Desafios como desigualdade racial, pobreza, desemprego, HIV/AIDS, crime e violência.

Rica em recursos naturais, como minerais, agricultura e turismo, que oferecem


oportunidades de crescimento económico.

Referências bibliográficas

Castro, I. E. de, & Moreira, J. C. (2007). Brasil: Questões Atuais da Reorganização do


Território. Bertrand Brasil.

Ferreira, A. B. de H. (2004). Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Editora


Positivo.

Mello-Théry, N. A. (2008). Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território.


Editora Autêntica.

Paiva, R. A., & Gebrim, L. C. (2016). Geografia em Mapas: cartografia temática para
o ensino fundamental e médio. Editora Contexto.

Ross, J. C. de S. (2014). A África e a construção do mundo atlântico: séculos XIII a


XVI. Editora Unicamp.

A Origem da SADC

A SADC, (Southern African Development Community), tem a sua origem na SADCC,


(Southern African Development Co-ordination Conference), criada em Abril de 1980,
em Lusaka na Zâmbia, por governos de nove países da África Austral que são: Angola,
Botswana, Lesotho, Malawi, Moçambique, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

A formação da SADCC foi o culminar de um processo de negociações entre os Chefes


de Estados da Região da África Austral que acabavam de alcançar as suas
independências políticas, mas que pretendiam uma independência económica para a
região.

Os países aproveitaram a experiência positiva dos trabalhos em comum dos países da


Linha da Frente que se formou nesta região mas com objectivos políticos do que
económicos.

A SADCC foi formada com quarto objectivos fundamentais a saber:

 Para reduzir a dependência dos países membros, da África do Sul do Apartheid e


não só.
 Para implementar programas e projectos com impacto nacional e regional.
 Mobilizar os recursos dos países membros para a colocação colectiva no
Mercado.
 Para assegurar o entendimento internacional

Características sócio-económicas mundiais e dos países da SADC

As características sócio-econômicas mundiais referem-se aos aspectos relacionados à


sociedade e à economia em nível global, considerando uma ampla gama de indicadores
que abrangem desde o bem-estar da população até a estrutura econômica e as relações
internacionais. Isso inclui elementos como níveis de desenvolvimento humano,
distribuição de renda, acesso a serviços básicos (saúde, educação, moradia), estrutura
produtiva (setores econômicos dominantes), relações comerciais internacionais,
políticas de desenvolvimento, entre outros.

Só inclui elementos como níveis de desenvolvimento humano, distribuição de renda,


acesso a serviços básicos (saúde, educação, moradia), estrutura produtiva (setores
econômicos dominantes), relações comerciais internacionais, políticas de
desenvolvimento, entre outros.

o Desigualdades Econômicas: as desigualdades econômicas entre países


desenvolvidos e em desenvolvimento são profundas e persistentes, como
destacado por Todaro e Smith (2014). Países desenvolvidos geralmente têm
acesso privilegiado a recursos naturais, tecnologia avançada e capital humano
qualificado, o que lhes confere uma vantagem competitiva significativa sobre os
países em desenvolvimento.
o Globalização: A globalização, como apontado por Sachs (2015), desempenha
um papel central na economia global, conectando as nações por meio do
comércio, investimento e fluxos de informações. No entanto, a globalização nem
sempre beneficia igualmente todos os países, e muitos países em
desenvolvimento enfrentam desafios na competição global devido a suas
capacidades produtivas limitadas e infraestrutura subdesenvolvida.

Características Sócio-Econômicas dos Países da SADC:

Já os países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) são


uma organização regional composta por países localizados na região austral do
continente africano. Essa comunidade inclui países como África do Sul, Angola,
Moçambique, Zâmbia, Zimbábue, entre outros. As características sócio-econômicas
desses países são moldadas por uma variedade de fatores, incluindo história colonial,
recursos naturais disponíveis, estrutura econômica, políticas governamentais, desafios
socioeconômicos enfrentados e integração regional.

o Dependência de Commodities: Os países da SADC, como observado por


Kaplinsky (2005), muitas vezes dependem fortemente da exportação de
commodities naturais, como minerais, petróleo e produtos agrícolas. Essa
dependência pode tornar esses países vulneráveis a flutuações nos preços das
commodities e a choques externos, prejudicando sua estabilidade econômica.
o Desafios Socioeconômicos: Chipeta e Van den Broeck (2019) destacam uma
série de desafios enfrentados pelos países da SADC, incluindo altos níveis de
pobreza, desigualdade de renda, desemprego estrutural e acesso limitado a
serviços básicos, como saúde e educação. Esses desafios podem ser exacerbados
por fatores como corrupção, instabilidade política e falta de infraestrutura
adequada.

Perspectivas de Desenvolvimento:

o Diversificação Econômica: Para promover um desenvolvimento mais resiliente


e sustentável, os países da SADC precisam buscar estratégias de diversificação
econômica, reduzindo sua dependência de commodities e explorando novas
oportunidades de crescimento em setores como manufatura, tecnologia e
turismo.
o Inclusão Social e Redução da Desigualdade: Políticas que visam promover a
inclusão social, reduzir a desigualdade e melhorar o acesso a serviços básicos
são essenciais para garantir que o crescimento econômico beneficie toda a
população, não apenas uma elite privilegiada.
o Cooperação Regional: Dada a interconexão dos desafios enfrentados pelos
países da SADC, a cooperação regional desempenha um papel crucial no
desenvolvimento sustentável da região. Isso pode incluir a colaboração em
projetos de infraestrutura transfronteiriça, acordos comerciais e iniciativas de
combate à pobreza e às mudanças climáticas.

Portanto, as características sócio-econômicas mundiais e dos países da SADC abrangem


uma série de aspectos relacionados ao contexto socioeconômico e político tanto em
escala global quanto regional, refletindo a diversidade e complexidade dessas
realidades.

Referências

Chipeta, C., & Van den Broeck, K. (2019). The Socioeconomic Characteristics of the
Southern African Development Community. In Southern Africa Toward 2030 (pp. 5-27).
Springer, Cham.

Kaplinsky, R. (2005). Globalization, Poverty and Inequality: Between a Rock and a


Hard Place. Cambridge University Press.

Sachs, J. D. (2015). The Age of Sustainable Development. Columbia University Press.

SADC. (2000). Oficial SADC Trade, Industry and Investment. Revió.

Todaro, M. P., & Smith, S. C. (2014). Economic Development. Pearson Education.

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