Você está na página 1de 1

V Seminário de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Mato-grossense

Alta Floresta, MT
24 a 29 de outubro de 2018

TESTE DE COLORAÇÃO DE VIABILIDADE POLÍNICA DE BATATA-DO-INFERNO


(EUPHORBIACEAE)
Rute Ribeiro Cruz1*; Cyntia Beatriz Magalhães Farias2; Leila Pereira Neves Ramos3; Weslaine de Almeida Macedo3; Douglas Machado Leite3;
Isane Vera Karsburg4
1Graduanda Bacharelado Engenharia Florestal - UNEMAT;
2Bióloga, formada pela Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT;
3Pós-Graduandos em Genética e Melhoramento de Plantas - UNEMAT;
4Docente da Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias - UNEMAT
*ruteevi@hotmail.com

INTRODUÇÃO
TABELA 1 - Valores médios percentuais de viabilidade polínica de Jatrofa podagrica,
Conhecida como Batata-do-inferno ou pinhão-bravo a espécime
com os corantes: verde malaquita %, reativo de Alexander e lugol 2%.
Jatropha podagrica. apresenta valor ornamental, por serem muito
Corantes Viabilidade
utilizadas no paisagismo e na arquitetura. Sendo assim análises sobre
Verde Malaquita 99,80 a
a fertilidade dos gametas masculinos nos permitem avaliar a
Reativo de Alexander 98,93 a
reprodução da espécie com potencial econômico. Portanto, diante
Lugol 2% 86,77 b
disto , este trabalho possui como objetivo avaliar a viabilidade polínica
CV (%) 3,17
de J. podagrica por meio de diferentes testes colorimétricos afim de
fornecer informações sobre o modo reprodutivo e conservação da Médias seguidas de letras iguais não diferem pelo teste de Tukey a nível de 5% de
significância.
espécie (HIROTA et al., 2010). Com base nos dados obtidos o reativo de Alexander e o verde
malaquita não diferiram estatisiticamente, sendo possível a utilização de
METODOLOGIA
ambos. Mas, observando a Figura 1 (a-b, c-d, e-f) o reativo de Alexander
apresenta melhor distinção entre os grãos de pólen viáveis dos inviáveis.
Para a avaliação dos grãos de pólen seguiu-se a metodologia
Isso ocorre porque o reativo de Alexander é composto de fucsina que
utilizada por Ramos. Para este trabalho foi utilizado os corantes
normalmente cora o protoplasmas de rosa quando este esta presente e
químicos: Verde malaquita 1%, Reativo de Alexander e Lugol 2%.
de verde a exine parte externa do grão de pólen, quando reagem com o
A análise da viabilidade polínica revelou diferença estatística
conteúdo interno do mesmo.
para o corante verde malaquita que apresentou uma maior viabilidade
polínica quando comparada com os corantes reativo Alexander e lugol
2%.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
FIGURA 1 – Grãos de pólen de Jatrofa podagrica corados com diferentes
corantes. Reativo de Alexander a) viável b) inviável. Verde malaquita c) viável d)
A utilização de diferentes corantes é um método considerado inviável. Lugol 2% e) viável f) inviável. Barra = 10µm.
seguro para estimar a quantidade de grãos de pólen viáveis, o que
permite relacionar de acordo com cada corante a integridade das CONCLUSÕES
estruturas (SANTOS et al., 2016). Sendo assim, na avaliação da Para J. podagrica o corante mais adequado para distinguir pólens
viabilidade dos grãos de pólen da espécie de batata-do-inferno, com viáveis de inviáveis é o verde Malaquita por apresentar coloração
diferencial.
o uso de diferentes testes colorimétricos , verificou- se que, o corante
verde malaquita obteve maiores valores médios percentuais sendo AGRADECIMENTOS
(99,80%) de polens viáveis observados na (Tabela 1) quando
À Universidade do Estado de Mato Grosso, segundo, terceiro e
comparado com os corantes de reativo de Alexander e lugol 2%. quarto autores, respectivamente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] HIROTA, B. C. K.; TREVISAN, R. R.; DIAS, J. F. G.; MIGUEL, M. D.; [2] SANTOS, N. V.; MACEDO, W. A.; MELLO. V. S.; DAMASIO, J. F.;
MIGUEL, O. G. Fitoquímica e atividades biológicas do gênero SANTOS, L. C. B.; LEITE, D. M.; KARBURG, I. V. Estimativa da
jatropha:bmini-revisão Visão Acadêmica, Curitiba, v.11, n.2, Jul. - viabilidade dos grãos de pólen de cana-do-brejo baseada em distintos
Dez./2010. métodos de coloração. XII curso de inverno de genética – fcav/unesp -
Ciência & Tecnologia: Fatec-JB, Jaboticabal, v. 8, n.1, 2016.

Você também pode gostar