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Alta Floresta, MT
24 a 29 de outubro de 2018
*lucimar-balaza@outlook.com
Tecoma stans (L.) Kunth (Figura De acordo com a tabela 1, pode-se observar que o corante
1), pertence à família das Verde Malaquita 2% apresentou maior média (75,13%), diferindo
bignoniaceae. É uma arvoreta nativa estatisticamente dos corantes Azul de Metileno (68,20%) e Lugol 2%
do México e do sul dos Estados (66,67%), que não diferiram estatisticamente entre si.
Unidos, conhecida como ipê de jardim, Ortolani, (2007) trabalhando com T. chrysotricha (ipê-amarelo-
amarelinho, falso ipê-amarelo, cascudo) verificou que na coloração de polens com o Verde
carobinha e ipê mirim. No Brasil é Malaquita e Fucsina ácida a fertilidade dos mesmos superior a 95%
utilizada como planta ornamental, e de grãos viáveis. Diferindo dos valores encontrados nesta atividade
ocorre como cultivada ou para T. stans (ipê mirim) onde o verde malaquita apresentou média
subespontânea por quase todo o pouco acima de 70%. Apesar da média deste ter sido menor do que a
território, o que lhe confere uma vasta encontrada por Ortolani (2007), ambos apresentam fertilidade
amplitude ecológica[2]. Figura 1. Inflorescência de Tecoma stans considerada alta[5].
O estudo da viabilidade polínica, trata do conhecimento da Tabela 1. Porcentagem da viabilidade dos grãos de pólen de Ipê Mirim corados com
potencialidade do gameta masculino e viabilidade dos grãos de diferentes métodos citoquímicos.
pólen[3].
Corantes Viabilidade polínica (%)
Sabendo que a alta taxa de viabilidade polínica é fundamental
Verde Malaquita 75,13 a
no melhoramento genético de plantas, este estudo teve por objetivo
propor um corante que melhor diferencie os grãos de pólens viáveis Azul de Metileno 68,20 b
dos inviáveis da referida espécie.
Lugol 2% 66,67 b
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] GENTRY, A.H. Coevolutionary patterns in Central American Bignoniaceae. Annals of
the Missouri Botanical Garden, v.6, n.1, p728-759, 1974.
[4] GUERRA, M.; SOUZA, M.J. Como observar cromossomos: um guia de técnicas em
citogenética vegetal, animal e humana. Ribeirão Preto: FUNPEC, p. 201, 2002.
[2] http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/PrincipalUC/PrincipalUC.do;jsessionid=
6F74425307E1C00928010F217FAC3E24. [5] ORTOLANI, Pª. Morfo-anatomia, F. citogenética e palinologia em espécies de ipês
(Bignoniaceae). Jaboticabal – SP p. 106, 2007.
[3] BIONDO, E.; BATTISTIN, A. Comparação da eficiência de diferentes corantes na
estimativa da viabilidade de grãos de pólen em espécies dos gêneros Eriosema (DC.) G.
Don e Rhynchosia Lour (Leguminosae-Faboideae), nativas na região Sul do Brasil.
Bioikos, v.15, n.1, p. 39-44, 2001.