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ESTUDO FITOQUÍMICO E CITOTOXICIDADE DO EXTRATO DAS PARTES

AÉREAS DE KALANCHOE LAETIVIRENS E DAIGREMONTIANA (ARANTO).

Ludmila Andrade Rodrigues de Lima 1

João Victor Santana Oliveira 2

Luiz Gustavo Martins Sena 3

1. Acadêmica de Farmácia pela Faculdade Pernambucana de

Saúde. Autor responsável: A. R de Lima, Ludmila. Rua

Jornalista Edson Regis, 836, Edf. Analice, apt 201, Jardim

Atlântico, Olinda/ PE. E-mail: ludmilaliima@gmail.com

2. Acadêmica de Farmácia pela Faculdade Pernambucana de

Saúde. Colaborador: João Victor Santana Oliveira.

3. Acadêmica de Farmácia pela Faculdade Pernambucana de

Saúde. Colaborador: Luiz Gustavo Martins Sena.

INTRODUÇÃO

O uso de plantas medicinais é uma prática profundamente enraizada na história da

humanidade. Essa relação entre o homem e as plantas medicinais transcende fronteiras

geográficas e culturais, conectando pessoas de diferentes partes do mundo em uma busca

comum pela cura e pelo bem-estar. O Brasil não é diferente, sendo um país detentor da maior

biodiversidade do planeta, associada a uma rica diversidade étnica e cultural que detém um
valioso conhecimento tradicional associado ao uso de plantas medicinais. (HARAGUCHI,

2010; CARVALHO, 2016; TINTINO et al., 2015).

A Kalanchoe daigremontiana ou Laetivirens, pertencente à família crassulaceae, trata-

se de uma herbácea suculenta com única haste de posição ereta que na fase adulta atinge até

70 centímetros de altura. Suas folhas são lanceoladas geralmente de tom verde claro, possui

inúmeros pseudobulbos axilares, dos quais desenvolvem novos os brotos que dão origem a

novas mudas. Conhecida popularmente como aranto ou mãe-de-milhares, esta espécie é

nativa das regiões áridas do sudoeste de Madagascar, e naturalizada em regiões tropicais e

subtropicais dos dois hemisférios, tais como Estados Unidos da américa, Venezuela, Porto

Rico, Espanha, Austrália e Brasil. Sua distribuição geográfica possui um maior destaque na

região Nordeste do país, principalmente nos estados de Maranhão e Pernambuco, onde a

espécie é bastante conhecida entre a população. (Nóbrega LP, Pereira JP. 2019)

Diversas metodologias são empregadas para avaliar a toxicidade das substâncias, duas

delas, o bioensaio das larvas de Artemia salina e a inibição de crescimento das raízes em

Allium cepa, tem se destacado por serem técnicas simples e eficientes para a análise e

monitoramento in situ da citotoxicidade de substâncias ambientais.

Tendo em vista o uso empírico e indiscriminado da Kalanchoe daigremontiana ou

Laetivirens, fez-se necessário o estudo para elucidar o seu potencial citotóxico a fim de

compreender os riscos que a população se expõe, e assim promover informações fidedignas

sobre o uso da planta com segurança e racionalidade.

RESUMO

O presente trabalho faz parte da sensibilização por parte dos estudantes e orientadores para o

estudo científico da Kalanchoe daigremontiana ou Laetivirens, popularmente conhecida por


aranto, com o intuito de caracterizar e avaliar sua atividade fitoquímica e citotóxica utilizando

métodos de bioensaio por larvas de Artemia salina e em Allium cepa, afim de proceder uma

análise e monitoramento in situ da toxicidade de substâncias presentes no vegetal. Diante do

pouco conhecimento popular, este trabalho visa certificar a espécie de Kalanchoe que é

comumente confundida com outras espécies, que levam leigamente o nome de aranto,

contribuindo para o risco de intoxicações. A Kalanchoe daigremontiana ou Laetivirens, trata-

se de uma herbácea suculenta possui inúmeros pseudobulbos axilares, dos quais desenvolvem

novos os brotos que dão origem a novas mudas. Ainda que o vegetal possua potenciais

propriedades medicinais, em decorrência de seu perfil fitoquímico, há de se considerar o risco

do consumo indiscriminado, aliado a informações inexatas fornecidas por canais não

fidedignos que incentivam este uso representando um grande risco à população.

Palavras-chave: CITOTOXICIDADE. KALANCHOE LAETIVIRENS. PLANTAS

MEDICINAIS. ANTINEOPLÁSICO. KALANCHOE DAIGREMONTIANA. ARANTO

ABSTRACT

MATERIAL E MÉTODOS

O uso de plantas medicinais muitas vezes é utilizadas como terapia complementar a

tratamentos instituídos, por influência de conhecimento empírico ou por indicação de

familiares ou pessoas próximas ao longo de gerações. (MENEGUELLI, 2018).

É importante entender que a segurança, eficácia e toxicidade de uma planta medicinal

dependem de vários fatores, incluindo a identificação correta da planta, a parte adequada a ser

utilizada, o método de preparação, a forma de administração e a dosagem apropriada. Quando


as plantas medicinais são consumidas de maneira inadequada e irracional, podem apresentar

riscos a saúde. (COLET et al., 2015).

A Kalanchoe daigremontiana ou Laetivirens apresenta como propriedade medicinal a

ação antifúngica, antiulcerativa, antioxidante, analgésica, antimicrobiana e anticancerígena.

Essas propriedades medicinais referidas devem-se aos metabólitos secundários. De acordo

com a literatura, é possível identificar a presença de Flavonóides na forma de flavonas,

compostos secundários com o potencial antioxidante, anticarcinogênico e protetores do

sistemas renal, cardiovascular e hepático. (Behling et al., 2004)

Figura 1. Kalanchoe daigremontiana/ Laetivirens, pertencente à família Crassulaceae, trata-se

de uma herbácea suculenta com única haste de posição ereta que na fase adulta atinge até 70

centímetros de altura.

Teste de Incubação de Artemia Salina

No âmbito do bioensaio, procedemos à coleta diária de água do mar. Subsequentemente,

conduzimos a eclosão dos ovos de artemias, denominados "cistos," sob iluminação artificial,

um processo que se estendeu por um período de 48h de incubação. Observamos que, após a

eclosão, os cistos apresentaram um movimento em direção à parte mais iluminada, um

fenômeno conhecido como fototropismo positivo. (Siqueira, M. J et al.) Figura1.

Em seguida, realizamos a transferência de 10 cistos para triplicatas, empregando uma

diluição na proporção de 2:1 com água salina. Concomitantemente, variamos a concentração


do extrato em cinco níveis diferentes: 80%, 40%, 20%, 10% e 5%. Isso nos permitiu avaliar a

taxa de sobrevivência das artêmias em cada concentração. Figura2 e 3

Posteriormente, conduzimos cálculos estatísticos para determinar a Concentração

Letal (CL50) visando obter uma estimativa precisa da concentração do extrato na qual metade

das artêmias experimentais foram afetadas adversamente. Esses procedimentos proporcionam

uma melhor avaliação das artêmias à exposição aos extratos testados e sua potencial

toxicidade. Gráfico1

Figura1. Cistos de artemia para eclosão em água salina

Figura 2 e 3. Coleta de 10 Artêmias/ Extratos em concentrações de 80%, 40%, 20%, !0% e

5%

Gráfico 1 CL50

Teste de inibição do crescimento de raízes em Allium cepa L.


A avaliação da toxicidade subaguda foi realizada através do teste de inibição de

crescimento de raízes de Allium cepa descrita por Fiskesjö. Para isso, foi obtido em comércio

local, seis cebolas de tamanho semelhante, saudáveis e não enraizadas que foram expostas por

sete dias em concentrações de extrato a 80%, 40%, 20%, 10% e 5%, além de um controle

com água destilada. Em seguida, foram mantidas ao abrigo da luz em copos descartáveis,

suspensos por palitos de dente. Ao final da exposição, foram removidas as raizes com o

auxílio de um bisturi, a maior raiz foi medida seu comprimento e peso em uma balança de

precisão. Ao término do período de exposição de setes dias foi feita a análise macroscópica

das raízes. (Parvan, et al., 2020) Os resultados obtidos, em relação aos tamanhos das raízes

(em centímetros) nas concentrações de extratos, foram comparados ao controle para

determinação da inibição de crescimento.


A análise macroscópica foi realizada e em relação ao aspecto as raízes do controle

cresceram dentro da normalidade esperada, enquanto a cebola exposta a concentração 80%

teve um crescimento relativamente expressivo, a concentração 40% teve o maior crescimento,

e as concentrações 20%, 10% e 5% tiveram crescimento mínimo.

Caracterização fitoquímica

O extrato será submetido à triagem fitoquímica preliminar para detecção das

principais classes de metabólitos secundários através de reações químicas que resultam no

desenvolvimento de coloração e/ou precipitado, característico para cada classe de substâncias.

Diversos autores isolaram e identificaram vários componentes de diferentes espécies

de Kalanchoe. Estes compostos podem ser classificados nos seguintes grupos: flavonoides

glicosilados, alcaloides, antocianinas, cumarinas, triterpenoides, fenantrenos, lipídios,

esteróides e ácidos graxos. Segundo Mendonça et al. (2018), no gênero Kalanchoe há a

presença de fenóis, flavonas, catequinas e esteroides, encontrados através de estudos

que demonstram o seu potencial terapêutico para diversos tipos de doenças Em nossos testes

identificamos a presença de heterosideos, flavonoides e cumarinas.

Positivo para flavonoides


Positivo para heterosideos

Positivo para cumarinas

Processamento e análise dos dados

A CL50 foi calculada através do método matemático Trimmed Spearman Karber21,

usando o software Probitos®. As análises estatísticas dos resultados foram realizadas pelo

teste t de Student. Para tanto foi utilizado foi utilizado o software GraphPad Prism 5.0

(GraphPad Inc. San Diego, CA, USA), admitindo-se um nível de significância de *(p<0,05),

**(p<0,01) e ***(p<0,001).

Gráfico

RESULTADOS

Avaliação de atividade citotóxica do extrato aquoso.

As larvas de A. salina foram expostas a extratos aquosos de diferentes concentrações

para a detecção de efeitos citotóxicos da Kalanchoe laetivirens. As concentrações foram de

5%, 10%, 20%, 40% e 80%. Os sobreviventes são descritos na Tabela 1.


*Adicionar tabela

Tabela 1- Efeito do extrato aquoso da Kalanchoe laetivirens em diferentes concentrações.

Conforme exibido no Tabela 1, observou-se que em 80% não houve sobreviventes. Em 40%

não houve sobreviventes. E por último, a concentração em 20%, sem sobreviventes. Quanto

às concentrações mais baixas, como 10% e 5%, a maioria das larvas conseguiram sobreviver.

Desta forma, foi visualizado um perfil citotóxico em altas concentrações do extrato.

Trabalhos prévios demonstram que extratos de outras espécies de Kalanchoe

apresentam efeitos citotóxicos (BOGUCKA-KOCKA, 2018). Portanto, é possível que

Kalanchoe laetivirens apresente mecanismos e metabólitos semelhantes.

5.2. Teste de inibição do crescimento de raízes em Allium cepa L.

Foram realizadas análises de K. laetivirens e seus efeitos nas raízes de Allium cepa,

com o objetivo de determinar o perfil citotóxico da planta e seu potencial de inibição de

crescimento dessa raiz.

Allium cepa L. é um organismo teste frequentemente utilizado em estudos de

citotoxicidade devido à sua sensibilidade a agentes químicos. As raízes da Allim cepa, em

particular, são altamente sensíveis a substâncias que afetam o crescimento celular. O

experimento de exposição das raízes à Kalanchoe laetivirens é uma maneira de investigar

como os compostos citotóxicos presentes na planta suculenta afetam o crescimento das raízes

do vegetal.

Esse efeito de inibição do crescimento é, muitas vezes, dose-dependente, significa que

quanto maior a concentração do extrato da Kalanchoe laetivirens e quanto mais longa a

exposição, mais pronunciado é o efeito inibitório nas raízes da cebola.


5.3. A caracterização fitoquímica da Kalanchoe laetivirens

Princípios Ativos Propriedade Terapêutica

Antocianina, Flavonas Antioxidante

Anti-inflamatório

Anticancerígeno

Heterosídeos Antioxidante

Ação cardiotônica

Cumarina Anti-microbiana

Anti-inflamatório

Anti-coagulante

Tabela 2- Propriedades terapêuticas e metabólitos secundários da Kalanchoe laetivirens.

DISCUSSÃO

O câncer, uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo,

caracterizado pelo crescimento descontrolado de células anormais no corpo, tem sido uma das

questões médicas mais desafiadoras e complexas enfrentadas pela humanidade. Com milhões

de diagnósticos a cada ano em todo o mundo, a busca incessante por tratamentos eficazes e

curas têm sido motivo de pesquisa científica intensa e inovação médica.

Neste cenário de esperança e incerteza, surgiram práticas alternativas e

complementares, muitas vezes baseadas no conhecimento empírico e tradicional, que

oferecem uma visão popular sobre o tratamento do câncer.


Uma dessas abordagens é o uso da planta popularmente conhecida como aranto ou

mãe de milhares (Kalanchoe daigremontiana ou Laetivirens), uma herbácea suculenta

conhecida por suas propriedades medicinais, que tem sido utilizada e amplamente divulgada,

principalmente em relação às folhas, para o preparo de chás ou sucos por algumas

comunidades como terapia complementar e alternativa para tratar úlceras, dor de garganta e

outras inflamações, atuando como anti-inflamatório natural. Além disso, essa planta tem alto

potencial cicatrizante, podendo ser aplicada como pomada em feridas.

Diante de um grande potencial terapêutico, acredita-se que certos compostos

encontrados neste vegetal, como antocianinas, fenóis, flavonas, catequinas, esteroides e

cumarinas poderiam inibir o crescimento de células cancerosas e induzir a apoptose celular, e

por isso o aranto tem sido utilizado de forma extensiva como uma tentativa popular de

combater o câncer.

A principal preocupação associada à utilização indiscriminada deste vegetal reside na

falta de conhecimento aprofundado sobre seu potencial citotóxico real e suas possíveis

propriedades farmacológicas. A literatura científica tem evidenciado que a utilização não

criteriosa da planta não resulta em benefícios positivos para o tratamento ou redução do

câncer.

Apesar de a Kalanchoe daigremontiana ou Laetivirens apresentar uma ampla

variedade de compostos bioativos que exibem atividades terapêuticas, como antimicrobiana e

antioxidante, também contém componentes tóxicos que podem induzir citotoxicidade.

Portanto, é necessária uma pesquisa mais aprofundada para uma melhor compreensão de seu

potencial farmacológico.

AGRADECIMENTO
Expresso a sincera gratidão aos amigos cujas contribuições e apoio foram fundamentais para

a realização deste estudo. Em primeiro lugar, queremos agradecer a nossa tutora Elisangela

Silva por ter nos orientado, incentivado a pesquisa e dado o suporte nos momentos mais

desafiadores. Aos técnicos de laboratório da FPS, Seu Edmilson e Ralmona pela colaboração

diligente e pela disposição em ajudar em todas as fases deste projeto. Aos amigos Giovana

Ferreira, Gabriel Leonardo e José Henrique pelo apoio e colaboração. Estamos

profundamente agradecidos e dedicamos este trabalho a vocês.

Referencia

Ferreira, Raquel Teixeira, 1986- Mecanismos envolvidos com as atividades antinociceptiva,

antiedematogênica e antiinflamatória do flavonoide majoritário das inflorescências de

Kalanchoe pinnata. Disponivel em:

https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/3556/1/arquivo6256_1.pdf

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ESTUDO FITOQUÍMICO DE UNONOPSIS LINDMANII - ANNONACEAE,

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Bioensaio com Allium cepa revela genotoxicidade de herbicida com flumioxazina

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