Você está na página 1de 11

Brazil

 Table of contents
Pesquisa Agropecuária Tropical 
Abstract Text (EN)  PDF
Nota Científica • Pesqui. Agropecu. Tropa. 53 • 2023 •
https://doi.org/10.1590/1983-40632023v5376359

CÓPIA DE
Eficácia do herbicida S-metolacloro no controle de
Urochloa decumbens em solos do Cerrado
Brasileiro 1

Eficácia do herbicida S-metolacloro no controle de Urochloa


decumbens em solos de Cerrado

ABSTRATO
As características do solo desempenham um papel fundamental na definição da eficácia dos
herbicidas pré-emergentes no contexto do controlo de ervas daninhas e na sua influência
fitotóxica na cultura alvo. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito dos atributos do solo
na eficácia do herbicida S-metolacloro, bem como determinar sua dose ideal em relação aos
atributos do solo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em esquema fatorial 6 x
8, com cinco repetições, utilizando 6 tipos de solo [GMd (Typic Humaquept), NVe (Rhodic
Eutrustox), CXbd (Typic Dystrustepts), LVw (Rhodic Acrustox), LVdf (Rhodic Haplustox) e RQo
(Typic Quartzpsamment)] e 8 doses do produto [0, 1/8x, 1/4x, 1/3x, 1/2x, 1x, 2x e 4x (com x =
1.920 g ha -1 )]. Curvas dose-resposta foram construídas e os resultados mostraram que, para
os solos LVw, RQo e CXbd, houve um controle superior a 90% com menos da metade da dose
recomendada, enquanto, para os demais tipos de solo, são possíveis reduções menores . A
saturação por bases e o teor de matéria orgânica do solo apresentaram correlação negativa
substancial (-0,73 e -0,74, respectivamente) com a eficácia do produto. As doses de S-
metolacloro necessárias para atingir um controle de 90% dependem de atributos específicos do
solo, especialmente das variáveis ​saturação por bases e matéria orgânica. O teor de argila não
apresentou correlação com as doses de S-metolacloro para os solos estudados.

PALAVRAS-CHAVE:
Biodisponibilidade; herbicidas pré-emergentes; controle de ervas daninhas

RESUMO
As características do solo desempenham papel fundamental na eficácia de herbicidas pré-
emergentes, no contexto do controle de plantas específicas e da sua influência fitotóxica na
cultura alvo. Objetivou-se avaliar o efeito dos atributos do solo na eficácia do herbicida S-
metolacloro e determinar sua dose ideal em função dos atributos do solo. O experimento foi
desenvolvido em casa-de-vegetação, em esquema fatorial 6 x 8, com 5 repetições, utilizando-se
Brazil
6 tipos de solo [Melânico Distrófico (GMd), Nitossolo Vermelho Eutrófico (NVe), Cambissolo
Háplico Tb Distrófico (CXbd) , Latossolo Vermelho Ácrico (LVw), Latossolo Vermelho
Distróférrico (LVdf) e Neossolo Pesquisa
Quartzarênico Órtico (RQo)]
Agropecuária e 8 doses do produto [0, 1/8x, 1/4x,
Tropical
-1 
1/3x, 1/2x, 1x, 2x e 4x (com x = 1,920 g ha )]. Curvas de dose-resposta foram construídas e
os resultados demonstraram que, para LVw, RQo e CXbd, a dose pode ser reduzida, sendo
obtidos controle acima de 90% com menos da metade da dose recomendada, enquanto, para
os demais solos, menores reduções são possíveis. A saturação de bases e a teoria de matéria
orgânica do solo apresentaram brilho forte (-0,73 e -0,74, respectivamente) com a eficácia do
produto. As doses de S-metolacloro permitem garantir 90% de controle são afetados pelos
atributos do solo, especialmente a saturação de bases e matéria orgânica. O teor de argila não
apresentado com as doses de S-metolacloro nos solos treinados.

PALAVRAS-CHAVE:
Biodisponibilidade; herbicidas pré-emergentes; controle de plantas

O Brasil se destaca como um dos maiores consumidores mundiais de agrotóxicos, segmento de


mercado que rende anualmente aproximadamente US$ 12 bilhões (Sindiveg 2021). Além disso,
ocupa o 13º lugar entre 20 países, no que diz respeito ao uso de pesticidas relativamente à
quantidade de produtos agrícolas produzidos (Sindiveg 2021).

O aumento na aplicação de pesticidas está intrinsecamente ligado ao cultivo de soja


geneticamente modificada resistente ao glifosato e à proliferação simultânea de espécies de
ervas daninhas que apresentam resistência a este herbicida específico. Este cenário tem
necessitado da introdução de produtos herbicidas alternativos (Vargas & Gazziero 2008). Neste
contexto, os herbicidas pré-emergentes têm surgido como ferramentas para o controle de
plantas daninhas, oferecendo a capacidade de manejar plantas suscetíveis por períodos mais
extensos.Melo et al. 2010,Teixeira Júnior et al. 2020). Isto serve para mitigar a competição com
as culturas durante o período crítico de interferência, que é quando a presença de ervas
daninhas pode gerar perdas substanciais de rendimento nas culturas cultivadas.

Entre os herbicidas pré-emergentes, o S-metolacloro obteve aprovação do Ministério da


Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil para uso em culturas como algodão, cana-de-
açúcar, feijão, milho e soja (Karam et al. 2003,Soltani et al. 2008,Santos e cols. 2012).
Caracterizado pela fórmula molecular C 15 H 22 ClNO 2 , o S-metolacloro pode ser aplicado em
pré-emergência ou incorporado em pré-plantio para controlar diversas monocotiledôneas e
dicotiledôneas. Funciona como um inibidor da síntese de ácidos graxos de cadeia longa,
restringindo assim o crescimento de brotos e raízes de mudas (Vidal & Fleck2001). Classificado
no grupo químico das acetamidas, esse herbicida se manifesta como uma molécula não
ionizável, apresentando meia-vida de dissipação no solo (t 1/2 ) variando de 6 a 100 dias,
dependendo das condições ambientais da área de estudo (O'Connell et al. 1998,
Dinelli et al. 2000,Seybold et al. 2001,Mersie et al. 2004,Accinelli et al. 2005,Ma et al. 2006). Suas
propriedades físico-químicas incluem solubilidade em água (S) de 480 mg L -1 , pressão de
vapor de 3,7 (mPa) a 20 ºC, Koc de 200 L kg -1 e Log Kow de 3,05 a 25 ºC (
Universidade de Hertfordshire 2022). A sua degradação no solo está intrinsecamente ligada à
atividade microbiológica (Ma et al. 2006).

A investigação existente sublinha a influência substancial dos atributos do solo na eficácia dos
herbicidas pré-emergentes no controlo de ervas daninhas, o seu impacto fitotóxico na cultura
alvo (Damin et al. 2021,Pacheco et al. 2022), práticas de gerenciamento (Alletto et al. 2013),
condições ambientais e sua interação (Mancuso et al. 2011). As frações orgânicas e o teor de
argila são os atributos do solo mais influentes em relação ao comportamento herbicida (
Brazil
Inoue et al. 2003,Boivin et al. 2005,Rossi et al. 2005,Monquero et al. 2010).

Na verdade, a sorção de S-metolacloro no solo apresenta uma correlação positiva com a


Pesquisa Agropecuária Tropical
matéria orgânica e o teor de argila (Weber et al. 2003,Gannon etal. 2013). Notavelmente, a
região do Cerrado brasileiro possui condições edafoclimáticas distintas que a distinguem de
outros biomas. Este ambiente distinto é caracterizado por altos níveis de óxidos de ferro (Fe) e
alumínio (Al) na fração argila, juntamente com uma capacidade de troca aniônica relativamente
alta, baixa capacidade de troca catiônica, baixa saturação por bases e teor de matéria orgânica.
Este perfil único pode impactar significativamente o comportamento do herbicida, influenciando
posteriormente a sua eficácia e atividade residual (Alves et al. 2004). O comportamento dos
herbicidas pré-emergentes, particularmente no que diz respeito à sua eficácia e efeitos
residuais, varia entre os solos da savana brasileira, ressaltando assim o potencial para redução
da dosagem em tipos de solo selecionados. Além disso, nestes solos, o teor de argila é um
parâmetro inadequado para prever a eficácia e os efeitos residuais de certos herbicidas pré-
emergentes (Damin et al. 2021,Pacheco et al. 2022).

Consequentemente, é imperativo acumular conhecimentos relativos à eficácia,


biodisponibilidade e dinâmica ambiental do S-metolacloro em vários solos. Tais insights,
adquiridos através do uso de plantas bioindicadoras, são cruciais para a formulação de
estratégias de manejo que minimizem os riscos de contaminação ambiental (Borowik et al. 2017
), ao mesmo tempo que aumenta a rentabilidade dos produtores agrícolas. Assim, este estudo
teve como objetivo avaliar a eficácia do S-metolacloro em solos do Cerrado brasileiro e
identificar atributos relevantes do solo que podem ser empregados para personalizar a dose
ideal do herbicida para cada tipo de solo.

O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Goiás, em


Goiânia, Goiás, Brasil (16º35'S, 49º16'W e 749 m de altitude), entre 28 de abril e 26 de maio de
2021.

Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 6 x 8, com cinco


repetições, totalizando 240 unidades experimentais. Os fatores considerados foram seis tipos
de solo, classificados de acordo comSantos e cols. (2018)eUSDA (2014), respectivamente,
sendo: Gleissolo Melânico Distrófico - GMd (Typic Humaquept); Nitossolo Vermelho Eutrófico -
NVe (Rhodic Eutrustox); Cambissolo Háplico Tb Distrófico - CXbd (Typic Dystrustepts);
Latossolo Vermelho Ácrico - LVw (Rhodic Acrustox); Latossolo Vermelho Distróférrico - LVdf
(Rhodic Haplustox); e Neossolo Quartzarênico órtico - RQo.

O herbicida S-metolacloro foi administrado em oito doses diferentes [0, 1/8x, 1/4x, 1/3x, 1/2x,
1x, 2x e 4x], em relação à dose máxima recomendada, sendo x representando 1.920 g ha -1 de
princípio ativo.

Cada unidade experimental foi composta por vasos com volume equivalente a 0,2 L. Os vasos
foram preenchidos com solo fino seco ao ar coletado na camada de 0,0-0,2 m. A caracterização
química do solo foi realizada de acordo comSantos e cols. (2018), e o perfil químico do solo é
apresentado emTabela 1 , enquanto oA Tabela 2 mostra a composição granulométrica dos
solos.

A umidade do solo foi ajustada para 60% da capacidade máxima de retenção de água no solo
(CRA) e, posteriormente, foram semeadas dez sementes de Urochloa decumbens em cada
vaso, apresentando taxa de germinação de 80%. Os níveis de umidade foram mantidos em
60% da CRA durante todo o experimento por meio de pesagem diária em balança eletrônica.
Em até 24 horas após a semeadura, o herbicida foi aplicado nas doses de 0; 240; 480; 640;
960; 1.920; 3.840; e 7.680 g ia ha -1 . O produto comercial utilizado foi o Dual Gold ® , contendo
960 g L -1 de princípio ativo. Foi administrado volume de solução de 200 L ha -1 com pressão de
Brazil
trabalho de 2,0 kgf cm -2 . A aplicação foi realizada com pulverizador costal pressurizado com
CO 2 , acoplado a uma barra pulverizadora de 2 m de largura e quatro bicos de jato plano (XR
110.02), espaçados de 0,50 m entre si. Agropecuária Tropical
Pesquisa 
As avaliações de emergência e fitotoxicidade foram realizadas em intervalos de 7, 14, 21 e 28
dias após a aplicação (DAA), enquanto a emergência foi quantificada por meio da contagem do
número de plântulas emergidas. As avaliações de fitotoxicidade basearam-se na pontuação
visual, que variou de 0%, significando nenhum impacto nas espécies bioindicadoras, a 100%,
representando a mortalidade completa das plantas (SBCPD 1995).

Aos 28 DAA foi realizada a colheita da parte aérea das plantas. Após secagem em estufa com
circulação forçada de ar a 65 ºC, por 72 horas, o material coletado foi pesado em balança de
precisão (0,0001 g) para determinação da matéria seca, cujos dados foram então convertidos
em percentual de redução de matéria seca referente ao controle. tratamento (dose 0), que foi
designado como tendo 100% de matéria seca. Outros tratamentos apresentaram percentual
dessa massa em decorrência da redução induzida pelo produto herbicida (Pacheco et al. 2022).

Os dados obtidos no estudo dose-resposta foram submetidos à análise de variância através do


teste F, e caso o teste F fosse significativo, foi utilizado o teste de Tukey (p = 0,05) para
comparar os tratamentos qualitativos, nomeadamente tipos de solo ou doses de herbicidas.
Modelos de regressão não linear foram posteriormente ajustados de acordo com as equações:
y1 = a * [1 - exp(-b * x)] e y2 = a/{1 + exp[-(x - x0)/b]}, onde y1 representa a fitotoxicidade (%),
enquanto y2 indica a redução de massa seca (%), x denota a dose do herbicida em g ai ha -1 e
a, b e x0 são os coeficientes que governam a curva. Especificamente, a corresponde ao limite
inferior da curva, enquanto b delineia a diferença entre os pontos máximo e mínimo da curva.

Utilizando os modelos ajustados, foram determinadas as doses de herbicida (g ia ha -1 ) que


proporcionaram reduções de 80 e 90 % na matéria seca das plantas daninhas (C80 e C90).
Esses valores consideram o controle mínimo estipulado pela legislação vigente e os níveis de
controle desejados nas condições de campo (FAO 2006). Posteriormente, foram realizadas
análises de correlação de Pearson para identificar os atributos do solo que exercem influência
mais significativa na eficácia do herbicida, que poderiam ser empregados para ajustar a
porcentagem de controle do herbicida. As análises estatísticas foram realizadas no software
RStudio, versão 4.1.2, e os gráficos para análises de regressão e correlação foram construídos
no software Sigma Plot 12.5.

Os principais sintomas induzidos pelo S-metolacloro incluíram ondulação e enrugamento das


folhas, diminuição do crescimento e mortalidade das plantas.A Figura 1 mostra a progressão
dos sintomas de intoxicação em plantas de Urochloa decumbens aos 7 e 28 dias após a
aplicação do herbicida (DAA) em diferentes solos.

O S-metolacloro, como membro do grupo químico das cloroacetamidas, controla gramíneas e


algumas ervas daninhas de folha larga. Ao contrário doDeal e Hess (1980)afirmação de que os
herbicidas deste grupo não inibem a germinação nem provocam interrupção imediata do
crescimento, ao mesmo tempo que inibem o estabelecimento de espécies suscetíveis, houve
uma redução perceptível na emergência de plântulas de Brachiaria decumbens com o aumento
das doses de herbicida, independentemente do tipo de solo (Figura 1 ).Marchi et al. (2008)
apontaram que esse fenômeno se deve à ação fitotóxica do S-metolacloro, que atua inibindo a
síntese protéica nos meristemas apicais da parte aérea e das raízes. Consequentemente, esta
inibição impede o crescimento tanto no sistema rebento como no sistema radicular.
Diferenças significativas na porcentagem de fitointoxicação (PT%) entre os solos foram
observadas apenas nas doses de 480, 640 e 960 g ha -1 . Na dose de 480 g ha -1 , os solos
Brazil
Rhodic Acrustox (LVw) e Typic Quartzpsamment (RQo) exibiram maior PT% nas plantas de
Brachiaria decumbens , quando comparados aos demais solos. Da mesma forma, na dose de
960 g ha -1 , além do Rhodic Acrustox (LVw)
Pesquisa e Typic Quartzpsamment
Agropecuária Tropical (RQo), Typic Dystrustepts
(CXbd) também apresentou maior PT% em plantas de Brachiaria decumbens do que Rhodic
Haplustox (LVdf), Rhodic Eutrustox (NVe) e Humaquept típico (GMd) (Tabela 3 ).

As disparidades na porcentagem de redução de matéria seca (MSR%) entre os solos


persistiram até a dose de 960 g ha -1 . Além deste limite, os solos não apresentaram diferenças
significativas entre si. Na menor dose aplicada (240 g ha -1 ), LVw e CXbd registraram maior %
de RMS que os demais solos, com LVdf apresentando o menor % de RMS. Quando
administrada metade da dose recomendada (960 g ha -1 ), LVw, CXbd e RQo já haviam
alcançado mais de 90% de controle, diferenciando-os de GMd, NVe e LVdf, que registraram
taxas de controle superiores a 60% nesta dose (Tabela 3 ).

Figuras 2 e3 apresentam as curvas PT% e DMR%, respectivamente, e demonstram que


essas variáveis ​aumentaram com o aumento das doses de herbicida, acabando por estabilizar.
Este comportamento é apropriadamente representado por um modelo exponencial. A partir
desses modelos ajustados, foi possível calcular as doses que proporcionaram reduções de 80 e
90% na matéria seca de U. decumbens para cada solo (Tabela 4 ).

As doses de DMR80 e DMR90 foram estimadas a partir do modelo de regressão não linear e
estão apresentadas emTabela 4 . Essas doses estão abaixo do máximo recomendado no
rótulo do produto (1.920 g ia ha -1 ).A Tabela 5 apresenta os resultados das análises de
correlação entre o percentual de redução de matéria seca (MSR%) e os parâmetros do solo.
Estas análises revelaram uma forte correlação negativa (-0,74) entre o teor de matéria orgânica
e saturação por bases com DMR%, implicando que valores mais elevados destes parâmetros
correspondem a um controle reduzido de Brachiaria . A capacidade de troca catiônica
demonstrou correlação moderada (-0,68) com a TMS%. Notavelmente, não houve correlação
significativa entre o teor de argila e a % de DMR (-0,05 ns ).

O S-metolacloro, por ser um herbicida não iônico, não doa nem aceita prótons, permanecendo
na forma molecular, e é classificado como uma molécula lipofílica e apolar (
Universidade de Hertfordshire 2023). Este herbicida apresenta solubilidade moderada e sorção
moderada às partículas do solo (Dollinger et al. 2019,Peña et al. 2019,Sigmund et al. 2019).
Apresenta maior afinidade com a fração orgânica do solo. Na verdade, estudos anteriores
indicaram que a sorção de S-metolacloro no solo se correlaciona positivamente com a matéria
orgânica do solo e o teor de argila (Weber et al. 2003,Inoue et al. 2011,Gannon et al. 2013).

Uma variação no teor de matéria orgânica de 0,9 a 5,7% aumenta o coeficiente de sorção (Kd)
do S-metolacloro aproximadamente seis vezes. Este parâmetro quantifica a retenção do
herbicida pela fase sólida (Weber et al. 2003). Em outra investigação,Gannon et al. (2013)
demonstraram que os valores de Kd do S-metolacloro variaram de 1,08 a 9,32 L kg -1 em solos
com teores de matéria orgânica de 1,2 e 4,5 %. Além disso, estudos indicaram que a atividade
residual do S-metolacloro em solos com atributos variados, independentemente da dose,
prolongou-se com o aumento do teor de argila e matéria orgânica no solo (Inoue et al. 2011).
Normalmente, o teor de carbono orgânico é maior na camada superficial do solo devido à
presença e decomposição da cobertura morta, diminuindo gradualmente com a profundidade (
Lal et al. 1994,Seis et al. 2000,Pinheiro e cols. 2004). Esta variação na distribuição da matéria
orgânica exerce um impacto pronunciado nas propriedades do solo, modificando
substancialmente a ação dos pesticidas.Alletto et al. 2010).Bedmar et al. (2011)observaram uma
sorção de S-metolacloro 1,78 vezes maior na superfície do solo (0-5 cm), com 4,4% de carbono
orgânico, do que no subsolo (> 81 cm), com 0,2% de carbono orgânico. Resultados
Brazil
semelhantes foram relatados porMarín-Benito et al. (2018).

Embora alguns estudos tenham estabelecido uma ligação entre a sorção de S-metolacloro e o
Pesquisa Agropecuária Tropical
teor de argila (Weber et al. 2003,Inoue et al. 2011,Gannon et al. 2013 ), a presente pesquisa não
revelou correlação entre a % de DMR e o teor de argila do solo. Aleto et al. (2013) examinaram
a sorção de S-metolacloro em mais de 50 solos e também não conseguiram identificar uma
correlação entre a sorção e o teor de argila. Este padrão também foi relatado para outros
herbicidas em solos do Cerrado Brasileiro, conforme confirmado porArruda (2020),
Damin et al. (2021)ePacheco et al. (2022). Esses autores não discerniram correlação entre a
eficácia ou efeito residual de herbicidas pré-emergentes e o teor de argila dos solos do Cerrado
brasileiro.

Além da retenção da fração orgânica, os herbicidas apolares podem apresentar aumento da


sorção à capacidade de troca catiônica (CEC) ou cátions presentes na CTC, devido à formação
de um dipolo induzido. A magnitude deste efeito tende a ser mais pronunciada para moléculas
com pesos moleculares mais elevados (Oepen et al. 1991). Este processo é provavelmente
responsável pela correlação significativa observada entre CTC e saturação por bases com
DMR% em Brachiaria decumbens induzida por S-metolacloro.

Os resultados deste estudo ressaltam o potencial de redução das doses de S-metolacloro em


solos do Cerrado Brasileiro, principalmente em Rhodic Acrustox (LVw), Typic Quartzpsamment
(RQo) e Typic Dystrustepts (CXbd), uma vez que estes solos necessitaram de menos da
metade da dose recomendada. atingir 90% de redução de massa seca. Além disso, o teor de
argila não apresentou correlação com a DMR%, enquanto o teor de matéria orgânica e a
saturação por bases exibiram forte associação com a DMR induzida pelo S-metolacloro. Esses
achados sugerem que esses atributos podem ser empregados para ajuste de doses de
herbicidas.Manzano (2013)também defendeu uma revisão das doses de herbicidas
recomendadas pelos fabricantes, uma vez que atualmente dependem apenas da textura do
solo. A adaptação das aplicações de herbicidas de acordo com os atributos do solo leva a taxas
de aplicação variáveis, considerando as características únicas de cada área. Esta abordagem
tem potencial para benefícios económicos e ambientais (Lima & Mendes 2020), pois permite que
os herbicidas sejam aplicados no solo apenas nas doses necessárias do produto para garantir o
controle adequado.

Os atributos do solo influenciam significativamente a eficácia do herbicida S-metolachlor no


manejo de plantas de Urochloa decumbens . A dose necessária para redução de 90% na massa
seca de U. decumbens nos solos examinados varia de 670,6 a 1.182,0 g ha -1 de ingrediente
ativo. A matéria orgânica do solo, a saturação por bases e a capacidade de troca catiônica
surgem como atributos do solo apresentando forte correlação com a eficácia do produto. Por
outro lado, o teor de argila não apresenta correlação discernível com as doses de S-metolacloro
nos solos sob investigação.

REFERÊNCIAS

ACCINELLI, C.; SCREPANTI, C.; VICARI, A. Influência das inundações na degradação do


linuron, isoproturon e metolachlor no solo. Desenvolvimento Sustentável da Agronomia , v.
25, n. 3, pág. 401-406, 2005.

ALETTO, L.; BENOIT, P.; BOLOGNÉSI, B.; COUFFIGNAL, M.; BERFHEAUD, V.; DUMÉNY,
V.; LONGUEVAL, C.; BARRIUSO, E. Sorção e mineralização de S-metolacloro em solos de
campos cultivados com diferentes sistemas de preparo conservacionista. Pesquisa de Solo e
Cultivo , v. 1, pág. 97-103, 2013.
Brazil

ALETTO, L.; COQUET, Y.; BENOIT, P.; HEDDADJ, D.; BARRIUSO, E. Efeitos do manejo do
preparo do solo no destino dos pesticidas nos solos: uma revisão . Agronomia para o
Pesquisa Agropecuária Tropical
Desenvolvimento Sustentável , v. 30, n. 2, pág. 367-400, 2010.

ALVES, PLCA; MARQUES JÚNIOR, J.; FERRAUDO, AS Atributos do solo e eficiência do


sulfentrazone no controle da tiririca ( Cyperus rotundus L ). Scientia Agrícola , v. 3, pág. 319-
325, 2004.

ARRUDA, AB Biodisponibilidade e fitotoxicidade de herbicidas pré-emergentes aplicados em


solos do Cerrado cultivados com cana-de-açúcar 2020. Dissertação (Mestrado em
Agronomia) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2020.

BEDMAR, F.; DANIEL, PE; COSTA, JL; GIMÉNEZ, D. Sorção de acetocloro, S-metolacloro e
atrazina em horizontes superficiais e subterrâneos do solo da Argentina. Química Toxicologia
Ambiental , v. 9, pág. 1990-1996, 2011.

BOIVIN, A.; CHERRIER, R.; SCHIAVON, M. Adsorção e dessorção de bentazona em solos


agrícolas. Agronomia para o Desenvolvimento Sustentável , v. 25, n. 2, pág. 309-315, 2005.

BOROWIK, A.; WYSZKOWSKA, J.; KUCHARSKI, J.; BACMAGA, M.; TOMKIEL, M.


Resposta de microrganismos e enzimas à contaminação do solo com mistura de
terbutilazina, mesotriona e S-metolacloro. Ciência Ambiental e Pesquisa em Poluição , v. 24,
n. 2, pág. 1910-1925, 2017.

DAMIN, V.; CARRIJO, B. da S.; COSTA, NA Atividade residual do sulfentrazone e seus


impactos na atividade microbiana e biomassa de solos do Cerrado Brasileiro. Pesquisa
Agropecuária Tropical , v. 51, e68340, 2021.

DEAL, LM; HESS, FD Uma análise das características inibitórias do crescimento de alacloro
e metolacloro. Ciência das Ervas Daninhas , v. 2, pág. 168-175, 1980.

DINELLI, G.; ACCINELLI, C.; VICARI, A.; CATIZONE, P. Comparação da persistência de


atrazina e metolacloro em condições de campo e laboratório. Revista de Química Agrícola e
Alimentar , v. 7, pág. 3037-3043, 2000.

DOLLINGER, J.; LIN, CH; UDAWATTA, RP; POT, V.; BENOIT, P.; JOSE, S. Influência de
espécies de plantas agroflorestais na infiltração de S-metolacloro em solos tampão. Journal
of Contaminant Hydrology , v. 225, e103498, 2019.

ORGANIZAÇÃO DE ALIMENTOS E AGRICULTURA (FAO). Análise de risco de segurança


alimentar : um guia para autoridades nacionais de segurança alimentar. Roma: FAO, 2006.

GANNON, TW; HIXSOM, AC; WEBER, JB; SHI, W.; YELVERTON, FH; RUFTY, TW Sorção
de simazina e S-metolacloro em solos de uma cronosequência de sistemas de grama.
Ciência da Erva Daninha , v. 3, pág. 508-514, 2013.

INOUE, MH; MENDES, KF, SANTANA, CTC; POSSAMAI, ACS Atividade residual de
herbicidas pré-emergentes aplicados em solos contrastantes. Revista Brasileira de
Herbicidas , v. 3, pág. 232-242, 2011.
INOUE, MH; OLIVEIRA JÚNIOR, RS; REGITANO, JB; TORMENA, CA; TORNISIELO, VL;
Brazil CONSTANTIN, J. Critérios para avaliação do potencial de lixiviação de herbicidas
comercializados no estado do Paraná. Planta Daninha , v. 2, pág. 313-323, 2003.

KARAM, D.; LARA, FR; CRUZ,Pesquisa Agropecuária


MB; PEREIRA Tropical
FILHO, IA; PEREIRA,
 F. Características do
herbicida S-metolacloro nas culturas de milho e sorgo Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo,
2003.

LAL, R.; MAHBOUBI, AA; FAUSEY, NR Efeitos de cultivo e rotação de longo prazo nas
propriedades de um solo central de Ohio. Revista Soil Science Society of America , v. 2, pág.
517-522, 1994.

LIMA, A. da C.; MENDES, KF Aplicação de herbicidas em taxas variáveis ​para manejo de


plantas daninhas em pré e pós-emergência. In : KONTOGIANNATOS, D.; KOURTI, A.;
MENDES, KF Pragas, ervas daninhas e doenças na produção agrícola e pecuária Londres:
IntechOpen, 2020. p. 179-204.

PODERIA.; LIU, WP; WEN, YZ Degradação enantiosseletiva de rac-metolacloro e S-


metolacloro no solo. Pedosfera , v. 16, n. 4, pág. 489-494, 2006.

MANCUSO, MAC; NEGRISOLI, E.; PERIM, L. Efeito residual de herbicidas no solo


(“Carryover”). Revista Brasileira de Herbicidas , v. 2, pág. 151-164, 2011.

MANZANO, LM Recomendação de herbicidas na cultura da cana-de-açúcar baseada no


potencial de classificação do solo e seu impacto econômico 2013. Dissertação (Mestrado em
Agronomia) - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Botucatu, 2013.

MARCHI, G.; MARCHI, ECS; GUIMARÃES, TG Herbicidas : mecanismos de ação e uso.


Brasília, DF: Embrapa Cerrados, 2008.

MARÍN-BENITO, JM; ALETTO, L.; BARRIUSO, E.; BEDOS, C.; BENOIT, P.; POT, V.; MAMY,
L. Modelagem do destino de pesticidas em preparo conservacionista: simulando o efeito da
cobertura morta e da cultura de cobertura na lixiviação de S-metolacloro. Ciência do Meio
Ambiente Total , v. 628/629, n. 1, pág. 1508-1517, 2018.

MELO, CA; MEDEIROS, WN; TUFFI, SLD; FERREIRA, FA; FERREIRA, GL; PAES, FAS
Efeito residual de sulfentrazone, isoxaflutole e oxyfluorfen em três solos. Planta Daninha , v.
4, pág. 835-842, 2010.

MERSIE, W.; MCNAMEE, C.; CATHY, S.; WU, J.; TIERNEY, D. Degradação de metolacloro
em solos nus e com vegetação e em sistemas simulados de água-sedimento. Toxicologia e
Química Ambiental , v. 23, n. 11, pág. 2627-2632, 2004.

MONQUERO, PA; SILVA, PV; HIRATA, ACS; TABLAS, DC; ORZARI, I. Lixiviação e
persistência dos herbicidas sulfentrazone e imazapic. Planta Daninha , v. 1, pág. 185-195,
2010.

O'CONNELL, PJ; DANOS, CT; ALLEN, JRF Metolachlor, S-metolachlor e seu papel no
manejo sustentável de ervas daninhas. Proteção de Cultivos , v. 17, n. 3, pág. 207-212,
1998.

OEPEN, VB; KÖRDEL, W.; KLEIN, W. Sorção de compostos apolares e polares em solos:
processos, medições e experiência com a aplicação da OCDE modificada. Quimosfera , v.
22, n. 4, pág. 285-304, 1991.

Brazil
PACHECO, LCP da S.; SOUSA, JES; SOUZA JÚNIOR, VS; DAMIN, V. Biodisponibilidade de
Oxyfluorfen em solos do Cerrado Brasileiro. Pesquisa Agropecuária Tropical , v. 52, e73107,
2022.
Pesquisa Agropecuária Tropical

PEÑA, D.; ALBARRÁN, Á.; GÓMEZ, S.; FERNÁNDEZ-RODRÍGUEZ, D.; RATONUNES, JM;
LÓPEZ-PIÑEIRO, A. Efeitos de resíduos de lagares com diferentes graus de maturidade no
comportamento do S-metolacloro em três solos. Geoderma , v. 1, pág. 86-96, 2019.

PINHEIRO, EFM; PEREIRA, MG; ANJOS, LHC Distribuição de agregados e matéria


orgânica do solo sob diferentes sistemas de preparo de hortaliças em um Latossolo
Vermelho do Brasil. Pesquisa em preparo do solo , v. 77, n. 1, pág. 79-84, 2004.

ROSSI, CVS; ALVES, PLCA; MARQUES JÚNIOR, J. Mobilidade do sulfentrazone em


Latossolo Vermelho e em Chernossolo. Planta Daninha , v. 3, pág. 701-710, 2005.

SANTOS, G.; FRANCISCHINI, AC; CONSTANTIN, J.; OLIVEIRA JUNIOR, RS Carryover


fornecido pelos herbicidas S-metolacloro e trifluralina nas culturas de feijão, milho e soja.
Planta Daninha , v. 4, pág. 827-834, 2012.

SANTOS, HG; JACOMINE, PKT; ANJOS, LHC; OLIVEIRA, VA; LUMBRERAS, JF; COELHO,
MR; ALMEIDA, JA; ARAÚJO FILHO, JC; OLIVEIRA, JB; CUNHA, TJF Sistema brasileiro de
classificação de solos 5. ed. Rio de Janeiro: Embrapa, 2018.

SEYBOLD, CA; MERSIE, W.; MCNAMEE, C. Degradação anaeróbica de atrazina e


metolacloro e formação de metabólitos em solos úmidos e microcosmos de água. Revista de
Qualidade Ambiental , v. 30, n. 4, pág. 1271-1277, 2001.

SIGMUND, G.; CASTAN, S.; WABNITZ, C.; BAKKOUR, R.; HÜFFER, T.; HOFMANN, T.;
ELSNER, M. NO 2 e matéria orgânica natural afetam tanto o comportamento de agregação
de fuligem quanto a sorção de S-metolacloro. Ciência Ambiental: Processos & Impactos , v.
21, n. 1, pág. 1729-1735, 2019.

SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS PARA DEFESA VEGETAL


(Sindiveg). Consumo de agrotóxicos no Brasil 2021. Disponível em:
https://sindiveg.org.br/wp-content/uploads/2021/11/bxresolucao.pdf Acesso em: 27 set.
» https://sindiveg.org.br/wp-content/uploads/2021/11/bxresolucao.pdf

SEIS, J.; PAUSTIAN, K.; ELLIOTT, E.T.; COMBRINK, C. Estrutura do solo e matéria orgânica
do solo: I. Distribuição das classes de tamanho dos agregados e carbono associado aos
agregados. Revista Soil Science Society of America , v. 2, pág. 681-689, 2000.

SOCIEDADE BRASILEIRA DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS (SBCPD).


Procedimentos para instalação, avaliação e análise de experimentos com herbcídias
Londrina: SBCPD, 1995.

SOLTANI, N.; ENFERMEIRA, RÉ; ROBINSON, DE; SIKKEMA, PH Resposta do feijão pinto e
do feijão vermelho mexicano a herbicidas pós-emergência. Tecnologia de Ervas Daninhas ,
v. 1, pág. 195-199, 2008.

TEIXEIRA JÚNIOR, DL; ALVES, JMA; ALBUQUERQUE, JAA; ROCHA, PRR; CASTRO, TS;
BARRETO, GF Ocorrência de plantas peculiares na cultura do feijão-caupi sob quatro
manejos na Amazônia Ocidental. Nativa , v. 3, pág. 427-435, 2020.

Brazil
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DOS ESTADOS UNIDOS (USDA). Taxonomia de
solos : um sistema básico de classificação de solos para fazer e interpretar levantamentos
de solos. Washington, DC: USDA, 1999.
Pesquisa Agropecuária Tropical

UNIVERSIDADE DE HERTFORDSHIRE. Banco de dados de propriedades de agrotóxicos


2022. Disponível em: https://sitem.herts.ac.uk/aeru/ppdb/en/ Acesso em: 13 de maio de
2023.
» https://sitem.herts.ac.uk/aeru/ppdb/en/

UNIVERSIDADE DE HERTFORDSHIRE. Banco de dados de propriedades de pesticidas : S-


metolacloro. 2023. Disponível em: http://sitem.herts.ac.uk/aeru/ppdb/en/Reports/1027.htm
Acesso em: 13 de maio de 2023.
» http://sitem.herts.ac.uk/aeru/ppdb/en/Reports/1027.htm

VARGAS, L.; GAZZIERO, D. Manejo de plantas tolerantes e resistentes ao glifosato no


Brasil. In : SEMINARIO INTERNACIONAL “VIABILIDAD DEL GLIFOSATO EN SISTEMAS
PRODUTIVOS SUSTENTABLES”, 2008, Montevidéu. Anais... Montevidéu: INIA, 2008. p. 70-
74.

VIDAL, RA; FLECK, NG Inibidores do crescimento da parte aérea. In : VIDAL, RA; MEROTO
JUNIOR, A. (organizador). Herbicidologia Porto Alegre: Evangraf, 2001. p. 123-130.

WEBER, JB; MCKINNON, EJ; SWAIN, LR Sorção e mobilidade de imazaquin e metolacloro


marcados com 14C em quatro solos, conforme influenciado pelas propriedades do solo.
Revista de Química Agrícola e Alimentar , v. 19, pág. 5752-5759, 2003.

Datas de publicação
» Publicação nesta coleção
12 de janeiro de 2024
» Data de emissão
2023

História
» Recebido
em 02 de junho de 2023
» Aceito
em 13 de setembro de 2023
» Publicado
em 10 de novembro de 2023
Este é um artigo de Acesso Aberto distribuído sob os termos da Licença de Atribuição Creative Commons, que
permite uso, distribuição e reprodução irrestrita em qualquer meio, desde que o trabalho original seja
Brazil devidamente citado.

Pesquisa Agropecuária Tropical

Escola de Agronomia/UFG
Caixa Postal 131 - Campus II, 74001-970 Goiânia-GO / Brasil, 55 62 3521-1552 - Goiânia - GO - Brasil
E-mail: revistapat.agro@ufg.br

SciELO - Biblioteca Eletrônica Científica Online


Rua Dr. Diogo de Faria, 1087 – 9º andar – Vila Clementino 04037-003 São Paulo/SP - Brasil
E-mail: scielo@scielo.org

Leia nossa Declaração de Acesso Aberto

Você também pode gostar