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GUIA DE

HERBICIDAS
7ª edição
PREFÁCIO
Nesta sétima edição, são apresentadas 102 fichas técnicas de herbicidas,
sendo 73 ingredientes ativos isolados e 29 misturas prontas, num total de
311 marcas comerciais. Da edição anterior, foram incluídos novos produtos e
descartados outros que deixaram de ser comercializados no Brasil. Foi revista a
descrição de cada um dos herbicidas, incluindo novas informações. Os herbicidas
são mencionados pelo seu nome comum e apresentados por ordem alfabética,
tanto em relação a ingredientes ativos isolados quanto a misturas prontas. Os
nomes científicos e vulgares das plantas daninhas citadas neste livro são os
mesmos citados nas bulas dos respectivos produtos.

Esta edição foi feita de acordo com as bulas fornecidas pelas empresas
titulares dos registros e também de elementos retirados dos sites http://www.
agrolink.com.br; http://www.anvisa.com.br e http://www.iapar.br e das seguintes
literaturas: Almeida e Rodrigues (2011 ); Christoffoleti e Nicolai (2016); Foloni
(2016); Lorenzi (2014) e Shane (2014).

Como se trata de um livro técnico onde as informações sobre cada


produto podem sofrer alterações a qualquer momento, torna-se indispensável
que o leitor leia sempre com atenção a bula atualizada de cada produto, antes
de usar ou recomendar qualquer herbicida. Para isso, recomendamos entrar
nos sites das empresas titulares dos registros, cuja lista se encontra num dos
anexos situados no final deste livro. Para cada produto, observar com atenção
as restrições estabelecidas por órgão competente no Estado, Distrito Federal ou
Municipal.

Este trabalho é dirigido essencialmente a agrônomos, estudantes de


Agronomia e agricultores em geral. Esperamos que o mesmo contribua para o
uso racional de herbicidas, sem colocar em perigo o aplicador, o consumidor e
o meio ambiente.

Benedito Noedi Rodrigues

V
,
INDICE
1
~~~~i~rg~.?.~.?.:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::. ~
AGRADECIMENTOS .................... .................................................................................................... VI

FICHAS TÉCNICAS DE HERBICIDAS


2,4-0 .................................................................................................................................. .................. 1
2,4-0 + AMINOPIRALIDE ................................................................................................ .................. 27
2,4-0 + PICLORAM ........................................................................................................................... 30
ACIFLUORFEMA + BENTAZONA ..................... ................................................................................ 61
AMETRINA ........................................................................................................................................ 64
AMETRINA + CLOMAZONA ............................................................................................................. 72
AMETRINA + TRIFLOXISSULFUROM-SÓDICO .............................................................................. 75
AMICARBAZONA .............................................. ................................................................................ 79
AMICARBAZONA + TEBUTIUROM .................................................................................................. 83
AMINOPIRALIDE + FLUROXIPIR ..................................................................................................... 86
ATRAZINA ......................................................... ................................................................................ 91
ATRAZINA + SIMAZINA .................................................................................................................. 116
ATRAZINA + S-METOLACLORO .................................................................................................... 121
BENTAZONA ................................................................................................................................... 124
BENTAZONA + IMAZAMOXI ........................................................................................................... 131
BISPIRIBAQUE-SÓDICO ................................................................................................................ 136
CARFENTRAZONA-ETILICA .......................................................................................................... 140
CARFENTRAZONA-ETILICA + CLOMAZONA ............................................................................... 146
CIALOFOPE-BUTILICO .................................................................................................................. 150
CICLOSSULFAMUROM .................................................................................................................. 154
CLETODIM ...................................................................................................................................... 158
CLODINAFOPE-PROPARGIL ......................................................................................................... 166
CLOMAZONA .................................................................................................................................. 171
CLOMAZONA + HEXAZINONA....................................................................................................... 181
CLORANSULAM-METILICO ........................................................................................................... 186
CLORIMUROM-ETILICO ................................................................................................................ 189
DICAMBA ........................................................................................................................................ 200
DICLOSULAM ................................................................................................................................. 205
DIQUATE ......................................................................................................................................... 210
DIUROM .......................................................................................................................................... 214
DIU ROM + HEXAZINONA............................................................................................................... 226
DIUROM + HEXAZINONA + SULFOMETUROM ............................................................................ 234
DIUROM + PARAQUATE ................................................................................................................ 237
DIUROM + SULFENTRAZONA....................................................................................................... 240
DIUROM + TEBUTIUROM .............................................................................................................. 243
ETOXISSULFUROM .............................................................................................. ......................... 245
FENOXAPROPE-P-ETILICO .......................................................................................................... 249
FLUAZIFOPE-P-BUTILICO ............................................................................................................. 256
FLUAZIFOPE-P-BUTILICO + FOMESAFEM .... ................................. ................ ............................. 262
FLUMETSULAM .............................................................................................................................. 264
FLUMICLORAQUE-PENTILICO ..................................................................................................... 268
FLUMIOXAZINA .......................................................... ..................... .................................... ........... 272
FLUMIOXAZINA + IMAZETAPIR ..................................................................................................... 287
FLUROXIPIR ................................................ ..................................................................................290
FLUROXIPIR + PICLORAM ............................................................................................................ 295
FLUROXIPIR + TRICLOPIR .............................. ...................... ..................... ................................... 301
FOMESAFEM .................................................................. ....................... ......................................... 305
GLIFOSATO .......................................... .................................................... ...................................... 310
GLIFOSATO + IMAZETAPIR ........................................................................................ ...... ............. 343
GLIFOSATO + S-METOLACLORO .............................................................................. .................. 347
GLUFOSINATO-SAL DE AMÓNIO ....................... ......................................................... ..... ........... . 352
HALOXIFOPE-P-METILICO ............................................................... ............. .... ............................ 370
HEXAZINONA ............... ..... .............................................................. ............................................... 376
IMAZAMOXI ............ ............ ................................................................................ ..... .......... ......... 386
IMAZAPIQUE ................................. ............. ····· ····················· ······•··• ·············· •····· ····· ...... .... ....... . 392
IMAZAPIQUE + lMAZAPIR ............................ .... ........ .................. ............ ......... .. .. .... ................. 397

VII
IMAZAPIQUE + IMAZETAPIR ···················· ······································· ············:::::::::::::::::::::::::::::::::::~~

!~ili~1r:::::::::::::: ::: ::::::::::: :: ::::::::::::::: :: : :: : ::::: : : ::iii


INDAZIFLAM + ISOXAFLUTOLE ............................................. .................. ... ................................. . 3
INDAZIFLAM + METRIBUZIM ........................................441
IODOSULFUROM-METILICO :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::.:: ...................................... .444
IOXINILA. .............................................. ........... ....... ............................................................ ............. 448
ISOXAFLUTOLE ................................. ............................................................................................ 452

tf-NCUT~6~~.::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::~~
MCPA...............................................................................................................................................470
MESOTRIONA. ................................................................................................................................ 474
METAMITRONA ..................................................... ......................................................................... 48 1
METRIBUZIM ..................................................................................................................................485
METSULFUROM-METILICO........................................................................................................... 493
MSMA .............................................................................................................................................. 505
NICOSSULFUROM ......................................................................................................................... 51 O
OXADIAZONA ................................................................................................................................. 521
OXIFLUORFEM ............................................................................................................................... 526
PARAQUATE ................................................................................................................................... 531
PENDIMETALINA ............................................................................................................................ 553
PENOXSULAM ................................................................................................................................ 558
PICLORAM ...................................................................................................................................... 562
PICLORAM + TRICLOPIR ............................................................................................................... 573
PIRAZOSSULFUROM-ETILICO ..................................................................................................... 576
PI RITIOBAQUE-SÓDICO ................................................................................................................ 580
PIROXSULAM ................................................................................................................................. 584
PROFOXI DIM .................................................................................................................................. 588
PROMETRINA ................................................................................................................................. 592
PROPANIL ................................................................................................. - .................................... 598
PROPANIL + TRICLOPIR ................................................................................................................. 604
PROPAQUIZAFOPE ....................................................................................................................... 607
QUINCLORAQUE ........................................................................................................................... 612
QUIZALOFOPE-P-ETILICO ............................................................................................................ 616
SAFLUFENACIL .............................................................................................................................. 622
SETOXIDIM ..................................................................................................................................... 635
S-METOLACLORO ........................................................................................................................ 639
SULFENTRAZONA ......................................................................................................................... 650
TEBUTIUROM .................................................................................................................................659
TEMBOTRIONA .............................................................................................................................. 664
TEPRALOXIDIM ........................................................................................................... - ................. 668
TRICLOPIR ................................................. ....................................................... ....................... ......672
TRIFLOXISSULFUROM-SÓDICO ...................... ................................................................ . ........ 680
TRIFLURALINA .................................................................................................................. ............ 686

ANEXOS
Anexo 1 - Correspondência entre nome cientifico e vulgar das plantas daninhas .......... .......... ... . 693
Anexo 2 - Correspondência entre nome vulgar e cientifico das plantas daninhas ......................... 699
Anexo 3 - Relação dos herbicidas por espécie de planta daninha ...... .........................................707
Anexo 4 - Relaçao dos herbicidas por cultura/ uso ............ ........................................................ .. 721
Anexo 5 - Relação dos herbicidas por mecanismo de açao ...................... .................... ....... ...... . 730
Anexo 6 - Relação das marcas comerciais por empresa titular do registro ..................... ............. 731
Anexo 7 - Correspondência entre marca comercial e nome comum dos herbicidas ..................... 734
Anexo 8 - Relaçao das empresas titulares dos registros ········ -···· ... ..... .. .... .......... ....... .......... ... 740
Anexo 9 - Precauções gerais de uso de herbicidas .... .................................................. ...... ..... 7 41
Anexo 10 - Medidas de emergência no caso de envenenamento por herbicidas ................. ....... 749
Anexo 11 - Misturas em tanque de agrotóxicos................. ... .. .. .. ... ........ .. ..... ... . .. ........ ..... . . .751
Anexo 12 - Glossário de termos técnicos ............... ..... . .................. .... .... ..... ........... . .............. 754

REFERENCIAS ...... .... ......... ... ... .... ···· ·- ···· · .. .... ·· ·· ·· ·· ····-• .... .. ..... ·· ··· ··· ····· ·· ······ .. . . ....... ..... 764

VIII
2 4-D
'
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro


(expressa em equivalente ácido)

2,4 D Crop 806 SL concentrado solúvel , 670 g/L Allier Brasil

2,4 D Fersol concentrado solúvel , 720 g/L Ameribrás

2,4 D Nortox concentrado solúvel , 670 g/L Nortox

Aminamar concentrado solúvel, 670 g/L Dow AgroSciences

Aminol 806 concentrado solúvel, 670 g/L Adama

Dez concentrado solúvel , 670 g/L UPL do Brasil

DMA 806 BR concentrado solúvel , 670 g/L Dow Agr0Sc1ences

Field concentrado solúvel , 670 g/L Alta

Grant concentrado solúvel , 670 g/L SRA Defensivos

Mirant concentrado solúvel , 670 g/L lharabrás

Navajo granulado dispersível, 800 g/kg Nuíarm

U 46 BR concentrado solúvel , 670 g/L Nuíarm

U 46 Prime concentrado solúvel , 670 g/L Nuíarm

Zura 806 SL concentrado solúvel, 670 g/L Allier Brasil

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do Registro

Artys 2,4-D amina , 240 gL(•) concentrado Volcano


picloram , 64 g/L(•) solúvel

Disparo 2,4-D amina, 360 g/L(·) concentrado Dow AgroS c1cnces


picloram , 22,5 g/L(•) solúvel

1
Dontor 2,4-D amina , 360 g/L(•) concentrado Dow AgroSciences
picloram , 22,5 g/L(·) solúvel

Facca 2,4-D amina, 240 g/L( •• ) concentrado BRA Defensivos


picloram, 64 g/L( •• ) solúvel

Famoso 2,4-D amina , 240 g/L( •• ) concentrado UPL do Brasil


picloram , 64 g/L( •• ) solúvel

Flanker 2,4-D amina , 150,81 g/L(**•) concentrado Dow AgroSciences


picloram, 15,09 g/L(***) solúvel

Galop M 2,4-D amina , 240 g/L(**) concentrado Adama


picloram, 64 g/L( .. ) solúvel

Grazon BR 2,4-D amina, 150,81 g/L( .. *) concentrado Dow AgroSciences


picloram, 15,09 g/L( .. *) solúvel

lntruder 2,4-D amina, 240g/L(***) concentrado Dow AgroSciences


picloram , 64 g/L( .. *) solúvel

Jacaré 2,4-0 amina, 240 gl(*) concentrado Volcano


picloram, 64 g/L(*) solúvel

Jornada 2,4-D amina , 2409/L(***) concentrado Dow AgroSciences


picloram, 64 g/L(*•*) solúvel

Labrador 2,4-0 amina, 240 gl(***) concentrado Helm do Brasil


picloram, 64 g/L( .. *) solúvel

Mannejo 2,4 D amina, 120 g/L(*·*) concentrado Dow AgroSciences


plcloram, 40 g/L(***) solúvel

Norton 2,4-0 amina, 240 g/L(•*) concentrado Nortox


picloram , 64 g/L(**) solúvel

Palace 2,4-D amina , 2409/L(···) concentrado Dow AgroSciences


picloram, 64 g/L(···) solúvel

Pampa 2,4-0 amina , 240 g/L( .. ) concentrado BRA Defensivos


picloram , 64 g/L(**) solúvel

Panoramic 2,4-0 amina , 2409/L("**) concentrado Dow Agr0Sc1ences


picloram, 64 g/L(***) solúvel

Tordon 2,4-0 amina , 240 g/L(*•) concentrado Dow AgroSciences


picloram , 64 g/L(*") solúvel

2
Tractor 2,4-D amina , 240 g/L(**) concentrado Nufarm
picloram, 64 g/L(**) solúvel

Tucson 2,4-D amina , 240 g/L(**) concentrado Nufarm


picloram , 64 g/L(**) solúvel

Jaguar 2,4 D amina, 320 g/L( ...... ) concentrado Dow AgroSciences


aminopiralide, 40 g/L(****) solúvel

Tordon XT 2,4 D amina, 320 g/L(*****) concentrado Dow AgroSciences


aminopiralide, 40 g/L(****) solúvel

(*) sal de dimetilamina do ácido 2,4-0 e do pie/oram (em equivalente ácido).


(**) sal de trietanolamina do ácido 2,4-0 e do pie/oram (em equivalente ácido).
(***) sal de triisopropanolamina do ácido 2,4-0 e do pie/oram (em equivalente ácido)
(****) expressa em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ácidos fen oxicarboxilicos - Grupo O.

2. Ingrediente ativo ou nome comum : 2,4 D.

3. Nome químico: ácido 2,4 diclorofenoxiacético.

4. Fórmula estrutural: 2,4 O ácido:

CI

5. Solubilidade em água : 900 mgl {25°C).

6. Densidade: 1,565 g/ml {30°C).

7. Pressão de vapor: 1,9 x 10-~ Pa (25ºC) .

8 . pKa : 2,8 (ácido fraco) .

9 . Kow: não disponlvel.

3
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO
1. Inflamabilidade, Incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazen~gem
e limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: 2,40 ~rop 806
SL: 21316; 2,40 Fersol: 012288; 2,40 Nortox: 03009; Aminamar: 00548804; Am1nol 806 :
00195; Dez: 05009; DMA 806 BR: 02108604; Field: 5614; Grant: 07508; Mirant: 06908 ;
Navajo: 01903; U-46 BR: 01803; U-46 Prime: 02704; Zura 806 SL: 20816.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item 0/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) 2,4D CROP 806 SL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo
de ação sistémica, indicado para o controle de plantas infestantes nas culturas de arroz,
arroz-irrigado, cana-de-açúcar e trigo (pós-emergência da cultura e plantas daninhas}. café
Uato dirigido nas entrelinhas), milho (plantio direto e em pós-emergência da cultura e das
plantas daninhas), pastagem e soja (plantio direto}. A.1) Arroz: para o controle de Bidens
pilosa, Euphorbia heterophy/la, Sida rhombifolia, Commelina benghalensis aplicar 1,0 - 1,5
Uha do produto comercial. Volume de calda: 150 - 300Uha. Aplicar em pós-emergência das
plantas infestantes. Aplicar o produto no perlodo após o inicio do perfilhamento e antes do
emborrachamento. A.2) Arroz irrigado: para o controle de Aeschynomene denticulata,
Aeschynomene rudis, lpomoea aristolochiaefolia aplicar 0,3 Uha p.c. Volume de calda: 150
- 300 Uha. Aplicar em pós-emergência das plantas infestantes. Aplicar o produto com as
plantas infestantes no estádio de 3 a 5 folhas. O produto deve ser aplicado com pouca ou
sem água de irrigação. A.3) Café: para o controle de Bidens pilosa, Sida rhombifolia,
Commelina benghalensis,aplicar 1,0 - 1,5 Uha p.c.; para Richardia brasi/iensis, aplicar 1,5
- 3,5 Uha p.c.; para Amaranthus viridis, aplicar 0,5 - 1,5 Uha p.c. Volume de calda: 150 -
300 Uha. Aplicar em pós-emergência das plantas infestantes. Aplicar o produto através jato
dirigido, nas entrelinhas da cultura, quando as plantas infestantes atingirem 5 a 1o cm de
altura , em época quente, logo após a arruação ou esparramação A.4) Cana-de-açúcar: 1)
Para o controle de Bidens pilosa, Sida rhombifolia, Euphorbia heterophylla, /pomoea
purpurea, Commellna benghalensis, Amaranthus viridis, Portu/aca oleracea, aplicar 1,0 - 1,5
Uha p.c. 2) Para Emilía sonchifolia, Richard/a brasiliensis, Galinsoga parviffora, aplicar 1,5 u
ha p.c. 3) Para Bidens pilosa, Galinsoga parviflora, Amaranthus v1ridis, Portulaca oleracea,
Emitia sonchifolla, aplicar 3,5 Uha p.c. 4) Volume de calda: 150 - 300 Uha. 5) Observação:
a) doses de 1,0 a 1,5 Uha: pós-emergência das plantas infestantes: aplicar o produto quando
as plantas infestantes estiverem em pleno crescimento vegetativo, com no máximo 1o folhas .
antes da formação de colmos da cana-de-açúcar. Não aplicar o produto em perlodos de
estresse hldrico. b) dose de 3,5 Uha: pré-emergência: aplicar o produto antes da germinação
das plantas daninhas e da cultura, quando o solo ainda estiver úmido. Usar O produto
somente em solo médio. Após cada corte da cana, repetir a aplicação do produto em pós-
emergência da cultura. A.5) Milho: para o controle de Bidens pilosa, Euphorb,a heterophyl/a,
Sida rhombifolia, Commellna bengl1alensis, lpomoea grandifolia, Altemanthera tenella.
aplicar 0,5 - 1,5 Uha p.c Volume de calda: 150 - 300 Uha. Aplicar em pós-emergência das
plantas infestantes. Aplicar o produto em área total até o milho atingir no máximo 4-5 folhas.
Para aplicação mais tardia, esta deverá ser realizada através de jato dmgido. sobre as
plantas infestantes, de forma a evitar que atinja as plantas de milho, quando estas esttverem

4
com mais de 4 folhas. Consultar a empresa fornecedora de sementes sobre a seletividade
do produto em relação as diferentes cultivares sensíveis ao 2,4-0 . A.6) Milho - plantio
direto: para o controle de Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, lpomoea grandifolia,
Altemanthera tenella, aplicar 0,5 - 1,5 Uha p.c.; para Commelina bengha/ensis. aplicar 1,0
- 1,5 L/ha p.c. Volume de calda: 150 - 300 Uha. Fazer uma aplicação por ciclo da cultura.
Aplicar o produto até aproximadamente 15 dias antes da semeadura do milho, visando a
dessecação da área, com as plantas daninhas em estádio de até 1O folhas. A.7) Pastagem:
para o controle de Sida rhombifolia, aplicar 1,0 - 2,0 Uha p.c. Volume de calda: 200 - 400 U
ha. Aplicar em pós-emergência das plantas infestantes. Aplicar o produto em área total,
quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e antes do
florescimento, com altura de até 50 cm. A.8) Soja - plantio direto: para o controle de Sida
rhombifolia, Commelina benghalensis, Euphorbia heterophylla, lpomoea purpurea, aplicar
1,0 -1 ,5 Uha p.c. ; para Bidens pi/osa, aplicar 0,5-1 ,5 Uha p.c. Volume de calda: 150 - 300
Uha. Aplicar o produto entre 7 a 15 dias antes da semeadura, visando o controle em pós-
emergência das plantas daninhas de folhas largas, com altura de, no máximo, 1O cm. A.9)
Trigo: para o controle de Euphorbia heterophylla, Ga/insoga parviflora, Bidens pilosa,
Raphanus raphanistrum, aplicar 1,0 - 1,5 Uha p.c. Volume de calda: 200 Uha. Aplicar em
pós-emergência das plantas infestantes. Aplicar o produto no período após o início do
perfilhamento e antes do emborrachamento. A.1O) Observação: as doses indicadas, quando
aplicadas de acordo com as recomendações da bula, controlam as plantas infestantes na
fase jovem até a fase adulta. Doses menores são recomendadas para os casos de baixa
infestação. As doses dependem do estádio de desenvolvimento das plantas infestantes e do
tipo de equipamento utilizado. B) Número de aplicações: fazer uma aplicação por ciclo da
cultura. C) Equipamentos de aplicação: o produto deve ser aplicado através de
pulverizadores tratorizados com barra. Os equipamentos de pulverização devem ser
equipados com filtros adequados a cada tipo de bico. Não aplicar o produto através de
aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal. Tipo de equipamento: tratorizado
convencional com barra. Bicos: tipo leque da série 80 ou 110. Pressão: 2,15 a 4,3 kg/cm 2 (30
a 60 lb/pol2). Tamanho de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mínimo de 30
gotas/cm2 • Condições climáticas recomendadas: velocidade do vento inferior a 10 km/hora,
temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 70%. Observações locais deverão
ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. D) Preparo
da calda: encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar
2,4-D Crop 806 SL. Manter o misturador mecânico ou o retomo em funcionamento e
completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma continua
durante o seu preparo e durante a operação de sua aplicação. E) Lavagem do equipamento
de pulverização: realizar a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica,
deixando-a no tanque por 24 horas. Após substitui-la por solução de carvão ativado na
concentração de 3 gil de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias. Lavar em seguida com
água e detergente. Descartar a água da lavagem em pulverização nas bordaduras da
lavoura, em local onde não atinja culturas senslveis ao 2,4-0. F) Intervalo de segurança:
arroz: não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento. Café: 30 dias. Cana-
de-açúcar: não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até três meses após o
plantio ou corte. Milho: não determinado por ser de uso desde a fase pré-emergência até o
milho atingir a altura de 25 cm. Pastagem: não determinado. Soja: uso permitido somente em
pré-plantio. G) limitações de uso: - Uso exclusivamente agrícola. - Os usos do produto
estão restritos aos indicados no rótulo e bula. - Somente utilizar as doses recomendadas. -
Não aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através de
deriva, espécies de plantas úteis suscetíveis ao 2,4-D, tais como culturas de dlcoliledôneas,
hortaliças, bananeira, algodão, amendoim, batata, tomate, feijão, soja, café, cItros, fumo,
eucalipto, mamona, frutíferas, flores , plantas ou arbustos ornamentais. - O produto pode
apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento Oll

5
após a elongação e para milho quando a aplicação é feita fora do período recomendado: - Na
cultura do milho, o produto poderá apresentar fitotoxicidade , quando a aplicação for reahza~a
fora do perlodo recomendado, ou em cultivas em solo arenoso. - Não aplicar após o estádio
de 4 a 6 folhas. - Verificar junto às empresas produtoras de sementes a existênci~ d~
cultivares senslvels ao 2,4-0 . - Na cultura do café, a aplicação do produto não deverá at1ng1r
as folhas da cultura. - Não aplicar o produto quando houver a possibilidade de atingir
diretamente, ou através de deriva e/ou enxurrada espécies de plantas úteis susceptfveis. - O
produto em contato com sementes poderá inibir a germinação destas. - Não misturar o
produto com óleo, espalhantes adesivos e adjuvantes. - Não utilizar o equipamento de
pulverização do produto para pulverização de outros produtos em plantas susceptfveis. - Não
aplicar o produto através de aeronaves agrlcolas, pulverizador manual ou costal. • Não
aplicar o produto em plantas daninhas em condições de estresse hldrico, frio ou injúrias
mecânicas. - Não aplicar em plantas daninhas com altura superior a 1O cm e número de
folhas maior que 1O, exceto em pastagens. - Produto não cadastrado na Adapar - PR.

3.2) 2,4D FERSOL: A) Culturas / doses / espécies : trata-se de um herbicida indicado


para o controle de plantas daninhas em pastagem, cana-de-açúcar, trigo e soja. A.1)
Pastagem: para o controle de Bidens pilosa, Galinsoga parviflora, Euphorbia heterophylfa,
Sida rhombifolia, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis, Sonchus oleraceus, aplicar
2,5 a 3,5 Uha do produto comercial. A.2) Cana-de-açúcar: para o controle de Bidens
pilosa, Galinsoga parviflora, Sida rhombifolia, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensís,
Sonchus oleraceus, aplicar 1,0 a 2,0 Uha p.c. A.3) Trigo: para o controle de Euphorbia
heterophy/fa, Amaranthus viridis, Emitia sonchifolia, Sida rhombifolia, Gatinsoga parviflora,
Bidens pitosa, Richardia brasiliensis, Sonchus oteraceus, aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. A.4)
Soja: para o controle de Euphorbia heterophyta, Amaranthus viridis, Emitia sonchifolia, Sida
rhombifo/ia, Galinsoga parvif/ora, Bidens pitosa, Richardia brasiliensis, Sonchus oteraceus,
aplicar 1,5 Uha p.c. B) Número, época e intervalo de aplicação: a pulverização deve ser
feita em pós-emergência da pastagem, da cana-de-açúcar e das plantas infestantes, quando
as mesmas estiverem com 3 a 6 cm de altura (4 a 5 folhas), em intenso desenvolvimento
vegetativo, preferencialmente após período chuvoso e em pré-emergência das culturas
de soja e trigo, no sistema de plantio direto. C) Modo de aplicação: o produto deve ser
aplicado por equipamentos tratorizados, de modo a cobrir uniformemente as plantas a serem
controladas. D) Equipamentos de aplicação: Pulverizadores terrestres: vazão: 400 litros/
ha de calda; tamanho de gotas: VM0 110 -150µ; número de gotas: 30- 50 gotas/cm2 ; tipos
de bicos: 80.03, 80.04, 110.03, 110.04; pressão de trabalho: 60-100 psi (400-660 kPa). E)
Intervalo de segurança: não especificado devido a modalidade de emprego do produto. F)
Limitações de uso: - Fitotoxicidade: o produto não é fitotóxico às culturas indicadas dentro
das dosagens e usos recomendados. • Compatibilidade: compatível com a maioria dos
herbicidas e outros agrotóxicos. • Não misturar o produto com óleos .• Não aplicar O produto
próximo a culturas senslvels ou quando haja perigo de deriva para as mesmas, tais como
dicotiledóneas, hortaliças, ornamentais e bananeiras. - Lavar bem o equipamento utilizado
na aplicação de 2,4-0 Fersol antes de outro uso. - Produto não cadastrado na Adapar _ PR.

3.3) 2,4D NORTOX: A) Culturas/ ~oses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo para
aplicação no controle de plantas infestantes nas culturas de trigo, milho, soja, arroz (irrigado
e de sequeiro), aveia, sorgo, cana-?e-açúcar, café e pastagens de braquiária. A.1) Milho,
arroz de sequeiro e cana_ - do-açucar: aplicar 1,0-1,5 Uha do produto comercial (p.c.).
para o contr~le de ~uphorb,a het~rophylfa, Attemanthera tenella, Sida rhombifolla, Gatinsoga
parviflora, Btdens ptlosa, Commetma benghalensis. Aplicar 1,5 Uha p.c. para Aeschinomena
ru_di~. Aplicar 0,8-1,5 ~h_a _p.c. para o controle de _Portulaca olaracea, Acanthospermum
h,sp,du~, Amara~th~s vmd,~, lpomoaa purpurea, Em,Jla sonchifolia, Raphanus raphanístrum,
Rlchard,a bras1/tens1s. Aplicar 0,6-1.5 Uha p.c. para lpomoaa grandifolia A.2) Soja:
aplicar 1,5 Uha p.c. para o controle de Euphorbia hateropllylla, Spermacoca latifolta, Sida

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rhombifolia. Aplicar 1,25-1,5 L/ha p.c. para lpomoea grandifolia, Richardia brasiliensis,
Commelina benghalensis. Aplicar 1,0-1 ,5 Uha p.c. para Raphanus raphanistrum, Galinsoga
parviflora, Bidens pilosa. A.3) Trigo, aveia e sorgo: aplicar 0,5-0,7 U~a p.c_. para o controle
de Euphorbia heterophyl/a, Sida rhombifolia, Commelina benghalens,s. Aplicar 0,4-0,_7 Uha
p.c. para o controle de Jpomoea grandifo/ia, lpomoea purpurea, Raphanus raphams_t':1~·
Galinsoga parvif/ora, Bidens pi/osa, Sonchus oleraceus. A.4) Pastagens de Braqu1aria:
aplicar 1,0-2,0 Uha p.c. para o controle de Euphorbia heterophylla, Portulaca o/eracea,
Conyza bonariensis, Croton glandulosus, Amaranthus deflexus, So/anum palinacanthum,
Sida cordifolia, Bidens pilosa. Aplicar 2,0 Uha p.c. para Sida glaziovii, Senecio brasiliensis.
Aplicar 1,5-2,0 Uha p.c. para Sida rhombifolia, Solanum americanum, Momordica charantia.
A.5) Café: aplicar 2,0-3,5 Uha p.c. para o controle de Euphorbia heterophylla, Portulaca
oleracea, Amaranthus viridis, Amaranthus hybridus, Bidens pilosa, Commelina benghalensis.
A.6) Arroz irrigado: aplicar 1,5 Uha p.c. para Aeschynomene rudis. Aplicar 0,8-1 ,5 Uha
p.c. para Acanthospermum hispidum, Bidens pi/osa, Ricinus communis. A.7) Observação:
utilizar as doses mais elevadas para plantas daninhas mais desenvolvidas. B) Número,
época e intervalo de aplicação: 2,4D Nortox é aplicado em uma única aplicação durante
a safra da cultura. B.1) Arroz e arroz irrigado: fazer uma aplicação em pós-emergência
entre o perfilhamento e o emborrachamento da cultura, estando as plantas daninhas no
estádio de até 4 folhas. No arroz irrigado o produto deve ser aplicado antes da entrada
de água. B.2) Café: aplicar através de jato dirigido nas entrelinhas, evitando o contato do
produto com a cultura, em pós-emergência das plantas daninhas e quando as mesmas
atingirem 5 a 1O cm de altura, logo após a arruação ou esparramação. B.3) Cana de açúcar:
aplicar quando a cana atingir 30 cm de altura até a formação do colmo e a planta daninha
estiver em pleno crescimento vegetativo, evitando-se períodos de estresse hídrico. B.4)
Milho: aplicar em área total em pós-emergência das plantas daninhas. A aplicação deve
ser feita em pré-plantio (dessecação) e/ou em pós-emergência, com o milho até o estádio
de 4 folhas, quando a planta do milho atingir 25 cm de altura. Em ambos os casos realizar
apenas uma aplicação do produto durante o ciclo da cultura desde que não ultrapasse a
dose de 1,5 litro/ha. Obs.: para maiores informações sobre seletividade do produto aos
diferentes milhos hlbridos disponíveis no mercado, a empresa fornecedora do híbrido deverá
ser contatada. B.5) Soja: aplicar no mínimo 7 dias antes da semeadura (plantio direto). Obs.:
usar menores doses para plantas infestantes menos desenvolvidas e as maiores para as
mais desenvolvidas. B.6) Trigo, aveia e sorgo: aplicar em área total em pós-emergência
das plantas daninhas. No caso de trigo e aveia, a aplicação deve ser feita no período após o
início do perfilhamento e antes do emborrachamento. Já para a cultura do sorgo a aplicação
deve ser feita em pós-emergência, com o sorgo até o estádio de 4 folhas. As aplicações
mais tardias deverão ser feitas em jato dirigido, sobre as plantas infestantes, evitando atingir
o sorgo quando este estiver com mais de 4 folhas. B.7) Pastagens: aplicar em área total
quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e antes do
florescimento. C) Equipamentos de aplicação: é proibida a aplicação com equipamento
manual ou costal. O produto é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição
uniforme e pulverizado por meio de equipamento tratorizado, observando os seguintes
parâmetros: trabalhar com gotas de classe média, grossa ou muito grossa (médias 217 µm -
354 µm; grossa 354 µm - 464 µm e muito grossa > 465 µm); densidade de golas: 30 gotas/
cm 2; volume de aplicação: 200 Uha. Quando utilizar outros equipamentos, providenciar
uma boa cobertura de pulverização nas plantas. O Engenheiro agrônomo pode alterar as
condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o numero máximo de
aplicações e o intervalo de segurança determinado na bula. D) Recomendações gerais: -
Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar
uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas. - Evitar aplicações em prox1m1dade
de culturas senslveis. São senslveis ao produto todas as culturas dicot,ledõneas, hort I,ças,
bananeiras, quando a pulverização atinge diretamente a folhagem. - A ulllização tora das
especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa forma. não aplique

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quando houver possibilidade de atingir estas culturas. - Não utilizar o produto quando
as condições climáticas forem inadequadas. - Aplicar com a temperatura in ferior a 30ºC,
umidade relativa do ar superior a 55% e ventos inferiores a 8 km/h. - Adição de adjuvante: o
acréscimo de adjuvante pode aumentar a eficácia do herbicida contra determinadas plantas
daninhas, mas também diminui a seletividade às culturas. Quando o herbicida é usado na pós-
emergência das culturas Indicadas, não deve ser adicionado adjuvante na calda. - Limpeza
do equipamento de aplicação: caso utilizar o mesmo equipamento em culturas sensíveis,
proceda lavagem com solução a 3% de amonlaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque
por 24 horas. Substituí-la depois, por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar
em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água
remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não
atinja culturas senslveis ao 2,4 D. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas
senslveis ao 2,4 D, tais como: pepino, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para
aplicações posteriores. E) Intervalo de segurança: arroz, aveia, sorgo e trigo: intervalo de
segurança não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento; milho: intervalo
de segurança não determinado por ser de uso desde a fase de pré-emergência até o milho
atingir a altura de 25 cm; cana-de-açúcar: intervalo de segurança não determinado por ser
de uso em pré e pós-emergência até 3 meses após o plantio ou corte; soja: uso permitido
somente em pré-plantio; pastagens: intervalo de segurança não determinado; café: intervalo
de segurança de 30 dias. F) Limitações de Uso: - Os usos do produto estão restritos aos
indicados no rótulo e bula. - Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas,
não causará danos às culturas indicadas. - Restrição de uso no Estado do Paraná para
Sonchus oleraceus, Amaranthus deflexus, Solanum pa/icanathum, Sida glaziovii, Solanum
americanum, Ricinus communis e Altemanthera tenel/a.

3.4) AMINAMAR: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo para


aplicação no controle de plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar, milho, trigo,
soja, arroz, arroz irrigado e pastagens de Brachiaria. A.1) Cana-de-açúcar: A.1.1) Pré-
emergência: aplicar 3,5 Uha do produto comercial (p.c.), para o controle de Amaranthus
viridis, Bidens pilosa, Emília sonchifolia, Ga/insoga parviflora, Portulaca oleracea. Aplicar
antes do brotamento da cana e do mato, quando o solo estiver úmido. Usar em solo médio.
A.1.2) Pós-emergência: aplicar 1,0-1,5 Uha p.c. para o controle de Amaranthus viridis,
Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Euphorbia heterophyl/a, Jpomoea grandifolia,
Portulaca o/eracea, Sida rhombifolia. Aplicar 1,5 Uha p.c. para Emília sonchifolia, Galinsoga
parviflora, Richard/a brasiliensis. Aplicar em época quente, quando a cana atingir 30 a
60 cm de altura. Usar a dose maior em solo argiloso e a dose menor em solo arenoso.
A.1 .3) Pós-emergência em jato dirigido: aplicar 1% v/v + 0,3%v/v de espalhante adesivo
aniônlco para o controle de Cyperus rotundus. Aplicar sobre plantas infestantes em estádio
de pré-florescimento. Utilizar uma vazão de 150 Uha. Se houver rebrota, reaplicar. A.2)
MIiho: aplicar 1,5 Uha p.c . em pós-emergência, para o controle de Altemanthera tenella,
Amaranthus deflexus, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Euphorbia heterophylla,
Jpomoea grandlfolia, Sida rhombifolia . Aplicar após o plantio do milho, quando as plantas
infestantes estiverem com 2 a 8 folhas . Pós-emergência precoce: aplicar em área total até
o milho atingir no máximo 4 folhas. As aplicações tardias deverão ser feitas em jato dirigido,
sobre o mato, evitando atingir o mllho, quando este estiver com aproximadamente 25 cm de
altura. Obs.: Para maiores informações sobre a seletividade do produto aos milhos hlbridos
disponlveis no mercado, a empresa fornecedora do hlbrido deverá ser contatada. A.3)
Trigo: aplicar 1,0-1,5 Uha p.c. em pós-emergência das plantas infestantes para O controle
de Bidens pilo~a, ~uphorbia heterophylla, Galinsoga parviflora, Raphanus raphan,strum.
Aplicar após o inicio do perfilhamento e antes do emborrachamento. A.4) Soja: em plantio
direto , aplicar 1,0-1,5 Uha p.c. para o controle de Bldens pilosa, Commelina benghalensis,
Euphorbia heterophylla, /pomoea purpurea, Rlchardia brasiliensis, Sida rhombifolia.
Aplicar de 1 a 15 dias antes da semeadura. Usar a dose menor em invasoras menos

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desenvolvidas e a dose maior em invasoras mais desenvolvidas. A.5) Arroz: aplicar 1,0-
1,5 Uha p.c. em pós-emergência das plantas infestantes para o controle de Bidens pilosa,
Commelina benghalensis, Euphorbia heterophylla, Sida rhombifolia . Aplicar após o início
do perfilhamento e antes do emborrachamento. A.6) Arroz irrigado: aplicar 0,3 Uha p.c.
em pós-emergência das plantas infestantes para o controle de Aeschynomene denticulata,
Aeschynomene rudis, /pomoea grandifolia. Aplicar quando as plantas infestantes estiverem
no estádio de 3 a 5 folhas. Usar com pouca ou sem água de irrigação. A.7) Pastagens:
para pastagens de Brachiaria decumbens, aplicar 1,0-2,0 Uha p.c. para o controle de
Amaranthus deflexus, Portulaca oleracea, Sida cordifolia, Sida rhombifolía. Aplicar nas
plantas que se quer eliminar, individualmente, molhando bem a folhagem ou em área total,
com trator, se necessário. Repetir caso haja rebrota . B) Equipamentos de aplicação:
Aminamar é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e
é pulverizado por meio de equipamento tratorizado. Na aplicação com pulverizadores
tratorizados de barra, observar os seguintes parâmetros: tipos de bicos: Teejet e TK;
tamanho de gotas: diâmetro de 200 a 500 µ; densidade de gotas: 30 gotas/cm 2 ; volume
de aplicação: 200 a 400 Uha . Nota: para maiores esclarecimentos consulte o Engenheiro
Agrônomo Responsável. C) Intervalo de segurança: arroz e trigo: não especificado
por ser de uso até a fase de emborrachamento; milho: não especificado por ser de uso
desde a fase pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm; cana-de-açúcar: não
especificado por ser de uso em pré e pós-emergência até 3 meses após o plantio ou corte;
soja: uso permitido somente em pré-plantio; pastagens: não estabelecido. D) Limitações
de Uso: - Fitotoxicidade: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas dentro das
doses e usos recomendados. - São sensíveis ao produto todas as culturas dicotiledôneas,
hortaliças, bananeiras, quando a pulverização atinge diretamente a folhagem. - Também
são senslveis cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após o
emborrachamento e milho plantado em solo arenoso ou quando a aplicação não é feita
no periodo recomendado. - Pequenas quantidades ou mesmo a névoa da pulverização
do Aminamar podem causar sérios danos em espécies susceptiveis. Dessa forma , não
aplique quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, estas espécies.
- Uma aplicação excessiva de Aminamar pode atingir temporariamente a germinação das
sementes. - Não misture Aminamar em óleo. - Devido à dificuldade em limpar o equipamento
utilizado na aplicação deste herbicida, recomenda-se não usá-lo na pulverização de outros
produtos em plantas suscetíveis.

3.5) AMINOL 806: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistêmico aplicado
em pós-emergência das plantas infestantes e das culturas de arroz, café, cana-de-açúcar,
milho e trigo, bem como no manejo em dessecação em pré-plantio de arroz, café, cana-
de-açúcar, milho, soja e trigo. As espécies controladas são: Acanthospermum hispidum,
Ageratum conyzoides, Amaranthus deflexus, Amaranthus hybridus, Amaranthus spinosus,
Amaranthus viridis, Bidens pi/osa, Brassica rapa, Commelína benghalensis, Euphorbia
heterophyl/a, Galinsoga parviflora, lpomoea aristolochiaefolía, lpomoea purpurea, Leonurus
sibiricus, Lepidium virginicum, Portulaca oleracea, Raphanus raphan,strum. Richardia
brasiliensis, Sida rhombifolia, Sonchus oleraceus. Utilizar as seguintes doses: arroz. cana-
de-açúcar e milho: 0,5 a 1,5 Uha do produto comercial (p.c.); café e soja: 1.0 a 1,5 U
ha p.c. ; trigo: 0,5 a 0,75 Uha p.c. B) Número, época e Intervalo de aplicação: Amrnol
806 deve ser aplicado com as plantas Infestantes no estádio de até 1O folhas. Utilizar as
maiores doses quando as plantas infestantes estiverem em estádios mais avançados.
Para as culturas onde é indicada aplicaçao em pré-plantio (modalidade de dessecação) e
pós-plantio, não ultrapassar a dose máxima indicada durante todo o periodo de controle
das plantas infestantes. B.1 ) Aplicação em pós-plantio: B.1.1) Arroz e trigo: fazer uma
aplicação em área total na pós-emergência do arroz e do trigo, no intervalo compreendido
entre o perfilhamento e emborrachamento da cultura. Para urna melhor ação herbicida o solo
deve estar úmido no momento da aplicaçao. N o associar espalhante adesivo ou ól os à

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calda herbicida. B.1.2) Café: aplicar em pós-emergência da planta infestante em jato dirigido
nas entrelinhas do café. Aplicar em época quente logo após a arruação ou esparramação.
B.1.3) Cana-de-açúcar: na pós-emergência da cultura, aplicar em época quente, quando a
cana atingir 30 cm de altura. Nao há necessidade de aplicação dirigida. Repetir a aplicação
após cada corte da cana em pós-emergência da cultura. Não adicionar espalhante adesivo
ou óleos. B.1.4) Milho: aplicar em área total em pós-emergência das plantas infestantes e
do milho. A aplicação deve ser feita quando o milho atingir o estádio de 4 a 5 folhas. Não
associar espalhantes ou qualquer outro aditivo à calda herbicida. 8 .2) Aplicação em pré-
plantio da cultura: dessecação para plantio direto. 8.2.1) Cana-de-açúcar, milho e trigo:
realizar uma aplicação antes do plantio das culturas visando controle em pós-emergência
das plantas infestantes de folha larga. 8.2.2) Arroz: plantar o arroz com um intervalo mínimo
de 15 dias após a aplicação, a fim de evitar possível fitotoxicidade na cultura. 8.2.3) Café e
soja: a aplicação deve ser feita de 1O a 15 dias antes do plantio das culturas de café e soja,
a fim de evitar passivei fitotoxicidade nas culturas. C) Modo de aplicação: - Aminol 806
deve ser diluldo em água e aplicado exclusivamente via pulverização tratorizada. - O produto
deverá ser aplicado com equipamento tratorizado com barra, de modo a proporcionar uma
boa cobertura de pulverização nas plantas infestantes. - Utilizar equipamentos e pressão
de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva. - Bicos
leque: série 80 ou 110; aconselhável utilizar bicos que promovam gotas médias. evitando
problemas de deriva. - Pressão de trabalho: 30-60 lbf/pol2. - Diâmetro de gotas: acima de
200 µ (micra). - Densidade de gotas: 30 gotas/cm2 • - Volume de calda: 150 a 300Uha. -
Observação: em caso de uso de outros equipamentos, providenciar para que haja uma
boa cobertura de pulverização nas plantas infestantes. Quanto às condições de aplicação,
consultar sempre um Engenheiro Agrônomo ou Técnico Responsável. D) Condições
climáticas: - Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas
por deriva ou volatilização. - Umidade relativa do ar: parar a pulverização quando atingir
o mínimo de 60% na área de aplicação. - Velocidade do vento: acima de 2 até o máximo
de 1O km/hora. - Evitar aplicações nas horas mais quentes do dia (altas temperaturas). -
Boa umidade do solo melhora a eficiência do produto. - Solo seco, estiagens prolongadas e
baixa umidade relativa do ar podem comprometer a eficiência do produto. - Evitar aplicações
com temperatura abaixo de 1SºC. E) Limpeza do equipamento de aplicação: fazer
a lavagem com solução a 3% de amonlaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por
24 horas. Substitui-la por solução de carvão ativado a 3 gil de água e deixar em repouso por
1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Recomenda-se fazer um teste de
fitotoxlcidade em culturas sensíveis ao 2,4D, tais como cucurbitáceas, tomate ou algodão,
antes de usar o equipamento para pulverização de outros produtos. Preferencialmente,
utilizá-lo unicamente para aplicação de 2.4D ou formulações que o contenham. F) Intervalo
de segurança: cana-de-açúcar: não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência
até 3 meses após o plantio ou corte; milho: não determinado por ser de uso desde a fase de
pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm; arroz e trigo: não determinado por ser
de uso até a fase de emborrachamento; soja: uso permitido somente em pré-plantio; café: 30
dias. G) Limitações de uso: • Uso exclusivo para culturas agrícolas. • Fitotoxicidade para
as culturas indicadas: ausente. se aplicado de acordo com as recomendações .• Não aplicar
o produto q~a~do houver .ª po~slbilida~e de atingir, ~iretamente ou por deriva, espécies
de plantas ute1s suscetlve1s. tais como. culturas dicolliedôneas, hortaliças e bananeira . •
Pequenas quantidades e até mesmo a névoa de pulverização podem causar danos muito
sénos em espécies susceliveis. • A pulverização ou sua deriva não deve atingir culturas de
algodao, amendoim, batatinha, tomate, plantas ornamentais, plantas frutlferas, hortaliças e
outras senslveis a h~rbicidas h_ormonais. • O produto pode apresentar fitotoxicidade para
cereais quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após a elongação e para milho
quando a aplicação é feita fora do parlado recomendado. • Para uso na cultura do milho,
verificar junto às empresas produtoras de semente a existência de cultivares senslveis

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ao 2,40. • Uma aplicação de Aminol 806 em quantidade excessiva pode inibir temporariamente
a germinação das sementes. • Não utilizar plantas tratadas para alimentar animais até sete dias
após a aplicação. • O Aminol 806 não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos
e outros adjuvantes, pois isso diminui a seletividade do produto. • Não contaminar canais de
irrigação ou depósitos de água para o consumo animal ou doméstico. • Este produto não deve
ser armazenado perto de alimentos, rações, fertilizantes, sementes, inseticidas, fungicidas,
herbicidas e outros defensivos que possam ser usados em plantas suscetíveis ao 2,40. •
As embalagens usadas do produto não devem entrar em contato, ou serem utilizadas para
transporte de material que possa entrar em contato com espécies suscetíveis, devendo ser
inutilizadas logo após o uso (vide na bula item "Dados relativos à proteção do meio ambiente").
• Não utilizar pulverizadores costais (manuais, pressurizados ou motorizados). • Nota: os
pulverizadores utilizados na aplicação de 2,4D não podem ser utilizados em hipótese alguma na
cultura de algodão e outras culturas sensíveis, sem antes serem totalmente descontaminados,
conforme item "E". • Restrição de uso no Estado do Paraná para Amaranthus deflexus,
Solanum palinacanthum e Solanum americanum em pastagem.

3.6) DEZ: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida indicado para o


controle de plantas daninhas nas culturas de arroz (pós-emergência da cultura e plantas
daninhas), café Uato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da cultura
e plantas daninhas), milho (plantio direto e pós-emergência da cultura e plantas daninhas),
soja (plantio direto) e pastagens. A.1) Arroz: aplicar 1,0 a 1,5 Uha do produto comercial
(p.c.), para o controle Portulaca oleracea, Emilia sonchifolia; aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para
Amaranthus viridis. A.2) Café: aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para Amaranthus viridis; aplicar
1,5 a 3,5 Uha p.c. para Richardia brasiliensis. A.3) Cana-de-açúcar: aplicar 0,5 a 1,5 U
ha p.c. para Amaranthus viridis, Bidens pilosa. Aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para Commelina
benghalensis. A.4) Milho: aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para o controle de Aftemanthera
tenella, Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, lpomoea grandifolia,
Raphanus raphanistrum. Aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para Commelina benghalensis. A.5)
Pastagens: aplicar 1,0 a 2,0 U100 L de calda para o controle de Conyza bonariensis, Sida
rhombifolia. A.6) Soja: em plantio direto, aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para o controle de Bidens
pilosa, lpomoea grandifolia. B) Número, épocas ou intervalos de aplicações: realizar
no máximo uma aplicação durante o ciclo de cultura. B.1) Arroz: para cultivo em áreas
inundadas ou várzeas, fazer uma aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento e o
emborrachamento da cultura, estando as plantas daninhas no estádio de até 1O folhas. B.2)
Café: aplicar através de jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós-emergência das
plantas daninhas e quando as mesmas atingirem 5 a 1O cm de altura, sempre em época
quente, logo após a arruação ou esparramação. B.3) Cana-de-açúcar: aplicar em época
quente, na pós-emergência das plantas daninhas, estando as mesmas com no máximo 1O
folhas e quando a cana atingir 30 cm de altura. Repetir a aplicação após cada corte da cana
em pós-emergência da cultura. 8.4) Milho: em plantio direto, aplicar uma vez até cerca de 15
dias antes da semeadura do milho, visando a dessecação da área, com as plantas daninhas
em estádio de até 1O folhas; em pós-emergência, aplicar uma vez em pós-emergência das
plantas daninhas e da cultura, em área total, com o milho até 4 a 5 folhas. Tanto para o
tratamento de dessecação, como para pós-emergência da cultura, respeitar o estádio de
no máximo 1O folhas das plantas daninhas. 8.5) Pastagens: aplicar por cobertura total em
pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas existentes na área, com altura de no
máximo 50 cm. B.6) Soja: a aplicação deve ser feita 1O a 15 dias antes do plantio, visando
o controle em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas existentes na área,
com altura de no máximo 10 cm. C) Equipamento de aplicação: é proibida a aplicação com
equipamento manual ou costal. Dez deve ser diluldo em água e aplicado por pulverização
tratorizada. O volume de calda pode variar em função da modalidade do tratamento. da área
efetivamente tratada, do porte e da densidade das invasoras. O produto deve ser .iplicado
exclusivamente com equipamento tratorizado com barra. de modo a providenciar uma boa

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cobertura de pulverização nas plantas daninhas. Volume de calda : 200 a 400 Uha. Bicos:
2
tipo leque da série 80 ou 11 O. Pressão: 2, 15 a 4,3 kg/cm 2 (30 a 60 lb/pol ) . Tamanho de gotas:
2
200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mlnimo de 30 gotas/cm • Clima : observações
locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou
deriva . D) Limpeza do equipamento de apllcação: proceda a lavagem com solução a 3%
de amonlaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substitui-la depois, por
solução de carvao ativado a 3,0 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando
em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por
pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas senslveis ao 2,40.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas senslveis ao 2,40, tais como:
cucurbitáceas, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para pulverização de outros
produtos. Preferencialmente, utilizá-lo unicamente para aplicação de 2,40 ou formulações
que o contenham. E) Intervalo de segurança: arroz: não determinado por ser de uso até
a fase de emborrachamento; café: 30 dias; cana-de-açúcar: não determinado por ser de
uso em pós-emergência até três meses após o plantio ou corte; milho: não determinado
por ser de uso desde a fase de pré-emergência até o milho atingir uma altura de 25 cm;
soja: uso permitido somente em pré-plantio; pastagens: não determinado. F) Limitações de
uso: • Uso exclusivamente agrlcola. • Não aplicar o produto quando houver possibilidade de
atingir diretamente, ou por deriva, espécies de plantas úteis suscetíveis, tais como culturas
dicotiledóneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras. • Todo equipamento usado para aplicar
o Dez deve ser descontaminado antes de outro uso. Recomenda-se, se passivei, utilizá-lo
exclusivamente para aplicações com formulações que contenham 2,40. • O produto pode
apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou
após a elongação e para milho quando a aplicação é feita fora do período recomendado.
• O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação. • Dez não deve
ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois isso diminui a
seletividade do produto. • Aplicar apenas sobre plantas daninhas em estádio de crescimento
ativo, não submetidas a qualquer "stress" como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas.
• Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a
existência de cultivares senslveis ao 2,4-0. • Para uso na cultura do café, fazê-lo de modo a
não permitir o contato do produto com as folhas da cultura. • Para a cultura de soja, seu uso
é permitido somente em pré-plantio. • Não aplicar em plantas daninhas com altura superior a
1O cm e número de folhas maior que 1O.

3.7) DMA 806 BR : A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo para
aplicação no controle de plantas Infestantes nas culturas de arroz (irrigado e de sequeiro),
cana-de-açúcar, milho, pastagens de braqulária soja e trigo. A.1) Arroz: para o controle em
pós-emergência das plantas infestantes, aplicar 1,0 a 1,5 Uha do produto comercial (p.c.),
para o controle de Bidens pilosa, Commelina benghalensis. Euphorbia heterophylla, G/ycine
max, Sida rhombifolia; para Gossyplum hirsutum aplicar 1,25 - 1,5 Uha pc.; para Conyza
sumatrensis e Conyza bonariensis, aplicar 1,5 Uha p.c. A.2) Arroz irrigado: para o controle
em pós-emergência das plantas infestantes, aplicar 0,3 Uha p.c. para Aeschynomene
denticulata, Aeschynomene rudis e lpomoea grandifolia. A.3) Cana-de-açúcar: 1) para
o controle em pré-emergência de Amaranthus viridis, Bidens pilosa, Emilia sonchifolia,
Ga/msoga parviflora, Portu/aca oleracea, aplicar 3,5 Uha p.c. 2) para o controle em pós-
emergência de Amaranthus viridis, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Euphorbia
heterophy/la, lpomoea grandifolia, Portulaca oleracea, Sida rhombifol/a, aplicar 1O- 1,5 Uha
p.c. ; para Emilia sonchifolía, Galinsoga parvlflora, Richardia brasi/iensis, aplicar 1,5 Uha p.c.
3) para o controle em pós-emergência em jato dirigido de Cyperus rotundus, aplicar 1% v/v +
0,3% v/v de esopalhante adesivo aniônlco. A.4) Mi lho: para O controle em pós-emergência
de Altemanth~ra ~enel/a, Amarantlws deflexus, Bidens pilosa, Commelina bengha/ens1s.
Conyz~ b~nane~s1s, Conyza sumatrens1s, Euphorbia heterophyl/a, /pomoea grandifolia, Sida
rhomb1folia, aplicar 1,5 Uha p.c.; para Gossyplum hirsutum aplicar 1,25 - 1,5 Uha p.c e

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para Glycíne max aplicar 1,0 - 1,5 L/ha p.c. A.5) Pastagens: para o controle de Amaranthus
deflexus, Portulaca oleracea, Sida cordifolia, Sida rhombifolia, aplicar 1,0- 2,0 L/ha p.c. A .6)
Soja: para o controle de Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Euphorbia heterophylla,
/pomoea purpurea, Richardia brasiliensis, Sida rhombifolia, Glycine max, aplicar 1,0 - 1,5
Uha p.c.; para Gossypium hirsutum aplicar 1,25 - 1,5 Uha p.c.; para Conyza sumatrensis
e Conyza bonariensis, aplicar 1,5 Uha p.c. A.7) Trigo: para o controle de Bidens pilosa,
Euphorbia heterophylla, Galinsoga parviflora, Glycine max, Raphanus raphanistrum, aplicar
1,0 - 1,5 Uha p.c. ; para Gossypium hirsutum aplicar 1,25 - 1,5 Uha p.c.; para Conyza
sumatrensis e Conyza bonariensis, aplicar 1,5 Uha p.c. A.8) Volume de calda: com aplicação
tratorizada, em cana-de-açúcar (pós-emergência em jato dirigido), aplicar 150 Uha de calda;
para os demais casos e culturas, aplicar aplica 150 a 300 Uha de calda. B) Número, época
e intervalo de aplicação: 8.1) Arroz : pós-emergência das plantas infestantes: aplicar
no perlodo de pleno perfilhamento até antes do inicio da diferenciação floral. 8.2) Arroz
irrigado: pós-emergência das plantas infestantes: aplicar quando as plantas infestantes
estiverem no estágio de 3 a 5 folhas. Usar com pouca ou sem água de irrigação. 8.3)
Cana-de-açúcar: pré-emergência das plantas infestantes: aplicar antes da germinação das
plantas infestantes, quando o solo estiver úmido. Pós-emergência das plantas infestantes:
aplicar quando a planta estiver em pleno crescimento vegetativo, evitando-se períodos de
estresse hídrico, antes da formação de colmos da cana-de-açúcar. Usar a maior dose para
plantas infestantes mais desenvolvidas. Pós-emergência em jato dirigido: para o controle
de tiririca, aplicar o produto em pós-emergência dirigida, com o produto diluído a 1% v/v,
sobre plantas infestantes em estádio de pré-florescimento. Utilizar espalhante adesivo a
0,3% v/v a um volume mlnimo de 150Uha. Se houver rebrota , fazer nova aplicação, nas
mesmas condições mencionadas anteriormente. 8.4) Milho: pós-emergência das plantas
infestantes: aplicar em área total até o milho atingir no máximo 4 folhas. As aplicações
mais tardias deverão ser feitas em jato dirigido, sobre as plantas infestantes, evitando
atingir o milho quando este estiver com mais de 4 folhas. Obs.: para maiores informações
sobre a seletividade do produto aos diferentes milhos hlbridos disponiveis no mercado, a
empresa fornecedora do hlbrido deverá ser contatada. B.5) Pastagens: pós-emergência
das plantas infestantes: aplicar em área total quando as plantas infestantes estiverem
em pleno desenvolvimento vegetativo e antes do florescimento. B.6) Soja: plantio direto:
aplicar de 7 a 15 dias antes da semeadura. Usar menores doses em plantas infestantes
menos desenvolvidas e as maiores para as mais desenvolvidas. B.7) Trigo: pós-emergência
das plantas infestantes: aplicar no período de pleno perfilhamento até antes do inicio da
diferenciação floral. C) Equipamentos de aplicação: DMA 806 BR é aplicado em volume
de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento
costal (manual ou motorizado) ou tratorizado. Na aplicação com pulverizadores tratorizados
de barra , observar os seguintes parâmetros: - Tipos de bicos: antideriva . - Tamanho de gotas:
DMV acima de 200 µm - Densidade de gotas: 30 gotas/cm2 - Volume de aplicação: 150 a
300Uha. D) Intervalo de segurança: arroz e trigo: intervalo de segurança não determinado
por ser de uso até a fase de emborrachamento. Cana-de-açúcar: intervalo de segurança
não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até 3 meses após o plantio ou
corte. Milho: intervalo de segurança não determinado por ser de uso desde a fase pré-
emergência até o milho atingir a altura de 25 cm. Pastagens: não estabelecido. Soja: uso
permitido somente em pré-plantio. E) Limitações de uso: - Fitotoxicidade: o produto não é
fitotóxico para as culturas indicadas dentro das doses e usos recomendados. - São senslveis
ao produto todas as culturas dicotiledõneas, hortaliças, bananeiras, quando a pulverizaçào
atinge diretamente a folhagem . - Também são senslveis cereais. quando a aplicação é feita
antes do perfilhamento ou após o emborrachamento e milho plantado em solo arnnoso
ou quando a aplicação não é feita no período recomendado. - Pequenas quantidades ou
mesmo a névoa da pulverização do DMA 806 BR podem causar sénos danos em espécies
suscepliveis; dessa forma , n~o aplique quando houver possibilidade de atingir diretamente.
ou por deriva, estas espécies. - Uma aplicação excessiva de DMA 806 BR pode atingir

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temporariamente a germinação das sementes. - Não misture DMA 806 ~~ em óleo. - Devido
à dificuldade em limpar o equipamento utilizado na aplicação deste herb1c1da , recomenda-se
não usá-lo na pulverização de outros produtos em plantas susceptíveis.

3.8) FIELD: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo para aplicação
no controle de plantas infestantes nas culturas de trigo, milho, soja, arroz (irrigado e _de
segueiro), cana-de-açúcar e pastagens de braquiária . A.1) Arroz: para o contrai~ de Sida
rhombifolia, Bidens pilosa, Commelina benghalensís Euphorbia heterophylla, aplicar 1,0 -
1,5 Uha do produto comercial. (p.c.). A.2) Arroz irrigado: para o controle de Aeschynomene
rudis, lpomoea aristolochlaefolia, Aeschynomene denticulata, aplicar 0,3 Uha p.c. A.3) Cana-
de-açúcar: A.3.1) Pré-emergência: para o controle de Bidens pilosa, Galinsoga parvif/ora,
Amaranthus víridis, Portulaca oleracea, Emília sonchifolia, aplicar 3,5 Uha p.c. A.3.2) Pós-
emergência: 1) para o controle de Bidens pilosa, Sida rhombifolia , Euphorbia heterophylla,
lpomoea grandifolia, Commelina benghalensis, Amaranthus viridis, Portulaca oleracea,
aplicar 1,0 - 1,5 Uha p.c. 2) para o controle de Emília sonchifolia, Richardia brasiliensis,
Galinsoga parvif/ora, aplicar 1,5 Uha p.c. 3) para o controle de Cyperus rotundus, aplicar
1% v/v. A.4) Milho: para o controle de Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Sida rhombifolia,
Commelina benghalensis, /pomoea grandifolia, Altemanthera Iene/la, Amaranthus deflexus,
aplicar 1,5 Uha p.c. A.5) Pastagens: para o controle de Sida cordifolia, Sida rhombifolia,
Amaranthus deflexus, Portulaca oleracea, aplicar 1,0 - 2,0 Uha p.c. A.6) Soja - plantio
direto: para o controle de Sida rhombifolia, Bidens pilosa, Commelina benghalensis,
Euphorbia heterophylla, /pomoea purpurea, Richardia brasiliensis, aplicar 1,0 - 1,5 U
ha p.c. A.7) Trigo: para o controle de Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum, Euphorbia
heterophylla, Galinsoga parviflora, aplicar 1,0 - 1,5 Uha p.c. B) Número, época e intervalo
de aplicação: B.1) Arroz: aplicar o produto em pós-emergência, no período após o inicio do
perfilhamento e antes do emborrachamento. B.2) Arroz irrigado: aplicar em pós-emergência
com as plantas infestantes no estágio de 3 a 5 folhas. O produto deve ser aplicado com
pouca ou sem água de Irrigação. B.3) Cana-de-açúcar: B.3.1) Pré-emergência: aplicar
antes da germinação das plantas infestantes, quando o solo estiver úmido. B.3.2) Pós-
emergência: para Cyperus rotundus, aplicar em jato dirigido, com o produto diluido a 1%
v/v sobre plantas infestantes em estádio de pré-Oorescimento. Utilizar espalhante adesivo
a 0,3% v/v a um volume minimo de 150Uha. Se houver rebrota, fazer nova aplicação,
nas mesmas condições mencionadas anteriormente. Para as demais plantas infestantes,
aplicar quando a planta estiver em pleno crescimento vegetativo, evitando-se períodos
de stress hidrico, antes da formação de colmos da cana-de-açúcar. Usar a maior dose
para plantas infestantes mais desenvolvidas. B.4) Milho: em pós-emergência, aplicar em
área total até o milho atingir no máximo 4 folhas. As aplicações mais tardias deverão ser
feitas em jato dirigido, sobre as plantas infestantes, evitando atingir o milho quando este
estiver com mais de 4 folhas . Obs. : para maiores informações sobre a seletividade do
produto aos diferentes milhos hibridos disponiveis no mercado, a empresa fornecedora do
hibrido deverá ser contatada. B.5) Pastagens: aplicar em pós-emergência em área total
quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e antes do
Oorescimento. B.6) Soja: aplicar de 7 a 15 dias antes da semeadura, em plantio direto.
Obs. : usar menores doses para plantas infestantes menos desenvolvidas e as maiores
para as mais desenvolvidas. B.7) Trigo: aplicar no período após o inicio do perfilhamento
e antes do emborrachament~. Us~ em pós~emergência das plantas infestantes. C) Modo
e equipamentos de aplicaçao: F1eld é aplicado em volume de água suficiente para uma
distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento costal (manual ou motonzado)
ou tratorizado. Na apll~ação com p~lverizadores tratorizados de barra, observar os seguintes
parâmetros: tipos de bicos: anti-denva; tamanho de gotas: DMV acima de 200 µm; densidade
2
de gotas: 30 gotas/cm ; volume de aplicação: 150 a 300 Uha. D) Condições climáticas
recomendadas: temperatura: < 30ºC; velocidade do vento: < 15 km/h; umidade relativa:
superior a 60%. Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações aeras.

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porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres quando há presença de orvalho
na cultura. E) Intervalo de segurança: arroz e trigo: não determinado por ser de uso até
a fase de emborrachamento. Cana-de-açúcar: não determinado por ser de uso em pré e
pós-emergência até três meses após o plantio ou corte. Milho: não determinado por ser
de uso desde a fase pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm. Pastagem:
não determinado. Soja: uso permitido somente em pré-plantio. F) Limitações de uso:
- Fitotoxicidade: o produto não é fitotóxico para as culturas indicadas dentro das doses
e usos recomendados. - São sensíveis ao produto todas as culturas dicotiledõneas,
hortaliças, bananeiras, quando a pulverização atinge diretamente a folhagem. - Também
são sensíveis cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após o
emborrachamento e milho plantado em solo arenoso ou quando a aplicação não é feita
no período recomendado. - Pequenas quantidades ou mesmo a névoa da pulverização
do Field podem causar sérios danos em espécies susceptíveis; dessa forma, não aplique
quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, estas espécies. - Uma
aplicação excessiva de Field pode atingir temporariamente a germinação das sementes.
- Não misture Field em óleo. - Devido à dificuldade em limpar o equipamento utilizado na
aplicação deste herbicida, recomenda-se não usá-lo na pulverização de outros produtos
em plantas susceptf veis.

3.9) GRANT: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida indicado para o


controle de plantas daninhas nas culturas de arroz (pós-emergência da cultura e plantas
daninhas), café (jato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da cultura
e plantas daninhas), milho (plantio direto e pós-emergência da cultura e plantas daninhas),
soja (plantio direto) e pastagens. A.1) Arroz: aplicar 1,0 a 1,5 Uha do produto comercial
(p.c.), para o controle Portulaca oleracea, Emília sonchifolia; aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para
Amaranthus viridis. A.2) Café: aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para Amaranthus viridis; aplicar
1,5 a 3,5 Uha p.c. para Richardia brasi/iensis. A.3) Cana-de-açúcar: aplicar 0,5 a 1,5 U
ha p.c. para Amaranthus viridis, Bidens pi/osa. Aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para Commelina
benghalensis. A.4) Milho: aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para o controle de Altemanthera
tenella, Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, lpomoea grandifolia ,
Raphanus raphanistrum. Aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para Commelina benghalensis. A.5)
Pastagens: aplicar 1,0 a 2,0 U100 L de calda para o controle de Conyza bonariensis, Sida
rhombifolia. A.6) Trigo: aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para o controle de Euphorbia heterophylla,
Galinsoga parviflora, Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum. A.7) Soja: em plantio direto.
aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para o controle de Bidens pilosa, /pomoea grandifolia. A.8) Volume
de calda: na cultura do trigo, utilizar 150 a 300 Uha de calda; para as demais culturas.
utilizar 200 a 400 Uha de calda. B) Número, épocas ou intervalos de aplicações: realizar
no máximo uma aplicação durante o ciclo de cultura. B.1) Arroz: para cultivo em áreas
inundadas ou várzeas, fazer uma aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento e o
emborrachamento da cultura, estando as plantas daninhas no estádio de até 1O folhas. B.2)
Café: aplicar através de jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós-emergência das
plantas daninhas e quando as mesmas atingirem 5 a 1O cm de altura, sempre em época
quente, logo após a arruação ou esparramação. B.3) Cana-de-açúcar: aplicar em época
quente, na pós-emergência das plantas daninhas, estando as mesmas com no máximo
1O folhas e quando a cana atingir 30 cm de altura. Repetir a aplicação após cada corte
da cana em pós-emergência da cultura. B.4) Milho: em plantio direto, aplicar uma vez ate
cerca de 15 dias antes da semeadura do milho, visando a dessecação da área, com as
plantas daninhas em estádio de até 1O folhas ; em pós-emergência, aplicar uma vez em pós-
emergência das plantas daninhas e da cultura, em área total. com o milho até 4 a 5 folhas .
Tanto para o tratamento de dessecação, como para pós-emergência da cultura, respeitar o
estádio de no máximo 1Ofolhas das plantas daninhas. 8.5) Pastagens: aplicar por cobertura
total em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas e 1stentes na area. com
altura de no máximo 50 cm. 8 .6) Trigo: aplicar no periodo após o inicio do perfilhamento e

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antes do emborrachamento. Uso em pós-emergência das plantas infestantes. B.7) Soja: a
aplicação deve ser feita 1o a 15 dias antes do plantio, visando o controle em pós-emergência
das plantas daninhas de folhas largas existentes na área , com altura de no máximo 1O cm.
C) Equipamento de aplicação: Grant deve ser diluído em água e aplicado por pulverização
tratorizada . O volume de calda pode variar em função da modalidade do tratamento, da área
efetivamente tratada , do porte e da densidade das invasoras. O produto deve ser aplicado
exclusivamente com equipamento tratorizado com barra, de modo a providenciar uma boa
cobertura de pulverização nas plantas daninhas. Bicos: tipo leque da série 80 ou 11 O. Pressão:
2, 15 a 4,3 kg/cm 2 (30 a 60 lb/pol 2 ) . Tamanho de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de
gotas: mlnimo de 30 gotas/cm2 • Clima: observações locais deverão ser realizadas visando
reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. D) Limpeza do equipamento de
aplicação: proceda a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a
no tanque por 24 horas. Substitui-la depois, por solução de carvão ativado a 3,0 g/L de água
e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar
a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura, em local
onde não atinja culturas sensíveis ao 2,4D. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade
em culturas sensíveis ao 2,4D, tais como: cucurbitáceas, tomate ou algodão antes de usar o
equipamento para pulverização de outros produtos. Preferencialmente, utilizá-lo unicamente
para aplicação de 2,4D ou formulações que o contenham. E) Intervalo de segurança: arroz:
não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento; café: 30 dias; cana-de-
açúcar: não determinado por ser de uso em pós-emergência até três meses após o plantio
ou corte; milho: não determinado por ser de uso desde a fase de pré-emergência até o milho
atingir uma altura de 25 cm; soja: uso permitido somente em pré-plantio; trigo: intervalo de
segurança não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento; pastagens: não
determinado. F) Limitações de uso: • Uso exclusivamente agrícola. • Não aplicar o produto
quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, espécies de plantas
úteis suscetíveis, tais como culturas dicotiledõneas, hortaliças, amamentais, bananeiras. •
Todo equipamento usado para aplicar o Grant deve ser descontaminado antes de outro
uso. Recomenda-se, se possível, utilizá-lo exclusivamente para aplicações com formulações
que contenham 2,4D. • O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando
a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após a elongação e para milho quando a
aplicação é feita fora do perlodo recomendado. • O produto em contato com sementes pode
inibir a sua germinação. • Grant não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos
e outros adjuvantes, pois isso diminui a seletividade do produto. • Aplicar apenas sobre
plantas daninhas em estádio de crescimento ativo, não submetidas a qualquer · stress·
como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas. • Para uso na cultura do milho, verificar
junto às empresas produtoras de sementes a existência de cultivares senslveis ao 2,4-D.
• Para uso na cultura do café, fazê-lo de modo a não permitir o contato do produto com as
folhas da cultura . • Para a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio . • Não
aplicar em plantas daninhas com altura superior a 10 cm e número de folhas maior que 10.

3.10) MIRANT: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida indicado para o


controle de plantas daninhas nas culturas de arroz (pós-emergência da cultura e plantas
daninhas), café üato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da cultura
e plantas daninhas), milho (plantio direto e pós-emergência da cultura e plantas daninhas),
soja (plantio direto}, pastagens e trigo. A.1) Arroz: aplicar 1,0 a 1,5 Uha do produto comercial
(p.c.), para o controle Portulaca oleracea, Emitia sonchifolia; aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para
Amaranthus viridis. A.2) Café: aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para Amaranthus viridis; aplicar
1,5 a 3.5 Uha p.c. para Richardia brasiliensis. A.3) Cana-de-açúcar: aplicar 0,5 a 1,5 u
ha p.c. para Amaranthus viridis, Bidens pilosa. Aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para Commelina
benghalensis. A.4) Milho: aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para o controle de Altemanthera
tenella, Amaranthu~ retroflexu~, Bidens p1losa, Euphorbia heterophylla, /pomoea grandifolia.
Raphanus raphamstrum . Aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para Commelina benghalensis.

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A.5) Pastagens : aplicar 1,0 a 2,0 U1 00L de calda para o controle de Conyza bonariensis,
Sida rhombífolia. A.6) Soja: em plantio direto, aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para o controle de
Bídens pi/asa, /pamaea grandifa/ia. A.7) Trigo: aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para a controle de
Eupharbía /7eteropl1yl/a , Galinsoga parvíflara, Bidens pi/asa, Raphanus raphanístrum. A.8)
Volume de calda: para a cultura do trigo, utilizar 150 a 300 Uha de calda; para as demais
culturas, utilizar 200 a 400 Uha de calda. 8) Número, época e intervalo de aplicação:
realizar no máximo uma aplicação durante o ciclo de cultura. 8.1) Arroz: para cultivo em
áreas inundadas ou várzeas, fazer uma aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento
e o emborrachamento da cultura , estando as plantas daninhas no estádio de até 1O folhas.
8.2) Café: aplicar através de jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós-emergência
das plantas daninhas e quando as mesmas atingirem 5 a 1O cm de altura , sempre em época
quente, logo após a arruação ou esparramação. 8.3) Cana-de-açúcar: aplicar em época
quente, na pós-emergência das plantas daninhas, estando as mesmas com no máximo 1O
folhas e quando a cana atingir 30 cm de altura. Repetir a aplicação após cada corte da cana
em pós-emergência da cultura. 8.4) Milho: em plantio direto, aplicar uma vez até cerca de 15
dias antes da semeadura do milho, visando a dessecação da área , com as plantas daninhas
em estádio de até 1O folhas; em pós-emergência, aplicar uma vez em pós-emergência das
plantas daninhas e da cultura, em área total, com o milho até 4 a 5 folhas. Tanto para o
tratamento de dessecação, como para pós-emergência da cultura , respeitar o estádio de
no máximo 1O folhas das plantas daninhas. 8 .5) Pastagens: aplicar por cobertura total em
pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas existentes na área , com altura de, no
máximo, 50 cm. 8.6) Soja: a aplicação deve ser feita 1O a 15 dias antes do plantio, visando o
controle em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas existentes na área, com
altura de, no máximo, 1O cm. C) Equipamento de aplicação: o produto deve ser diluído
em água e aplicado por pulverização tratorizada. O volume de calda pode variar em função
da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das
invasoras. O produto deve ser aplicado exclusivamente com equipamento tratorizado com
barra, de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
Bicos: tipo leque da série 80 ou 11 O. Pressão: 2, 15 a 4,3 kg/cm2 (30 a 60 lb/pol2 ). Tamanho
de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mlnimo de 30 gotas/cm2 • Clima:
observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por
volatilização ou deriva. D) Limpeza do equipamento de aplicação: proceda a lavagem com
solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substitui-la
depois, por solução de carvão ativado a 3,0 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias,
lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por
pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas sensíveis ao 2,40.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis ao 2,40, tais como:
cucurbitáceas, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para pulverização de outros
produtos. Preferencialmente, utilizá-lo unicamente para aplicação de 2,40 ou formulações
que o contenham. E) Intervalo de segurança: arroz: não determinado por ser de uso até a
fase de emborrachamento; café: 30 dias; cana-de-açúcar: não determinado por ser de uso
em pós-emergência até três meses após o plantio ou corte; milho: não determinado por ser
de uso desde a fase de pré-emergência até o milho atingir uma altura de 25 cm; soja: uso
permitido somente em pré-plantio; pastagens: não determinado; trigo: intervalo de segurança
não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento. F) Limitações de uso:
• Uso exclusivamente agrícola. • Não aplicar o produto quando houver possibilidade de
atingir diretamente, ou por deriva, espécies de plantas úteis suscetlve1s, tais como culturas
dicotiledôneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras. • Todo equipamento usado para aplicar
o Mirant deve ser descontaminado antes de outro uso. Recomenda-se, se passivei, utilizá-lo
exclusivamente para aplicações com formulações que contenham 2,40. • O produto pode
apresentar filotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou
após a elongação e para milho quando a aplicaçao é feita fora do periodo recomendado.

17
A.5) Pastagens: aplicar 1,0 a 2,0 U1 00L de calda para o controle de Conyza bonariensis,
Sida rhombifolia. A.6) Soja: em plantio direto, aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para o controle de
Bidens pi/asa, lpomoea grandifolia. A.7) Trigo: aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para o controle de
Euphorbia heterophy/la, Galinsoga parviflora, Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum. A.8)
Volume de calda: para a cultura do trigo, utilizar 150 a 300 Uha de calda; para as demais
culturas, utilizar 200 a 400 L/ha de calda. B) Número, época e intervalo de aplicação:
realizar no máximo uma aplicação durante o ciclo de cultura. B.1) Arroz: para cultivo em
áreas inundadas ou várzeas, fazer uma aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento
e o emborrachamento da cultura, estando as plantas daninhas no estádio de até 1O folhas.
8.2) Café: aplicar através de jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós-emergência
das plantas daninhas e quando as mesmas atingirem 5 a 10 cm de altura, sempre em época
quente, logo após a arruação ou esparramação. 8.3) Cana-de-açúcar: aplicar em época
quente, na pós-emergência das plantas daninhas, estando as mesmas com no máximo 1O
folhas e quando a cana atingir 30 cm de altura. Repetir a aplicação após cada corte da cana
em pós-emergência da cultura. 8.4) Milho: em plantio direto, aplicar uma vez até cerca de 15
dias antes da semeadura do milho, visando a dessecação da área, com as plantas daninhas
em estádio de até 1O folhas; em pós-emergência, aplicar uma vez em pós-emergência das
plantas daninhas e da cultura, em área total, com o milho até 4 a 5 folhas. Tanto para o
tratamento de dessecação, como para pós-emergência da cultura, respeitar o estádio de
no máximo 1O folhas das plantas daninhas. 8.5) Pastagens: aplicar por cobertura total em
pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas existentes na área, com altura de, no
máximo, 50 cm. 8.6) Soja: a aplicação deve ser feita 1O a 15 dias antes do plantio, visando o
controle em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas existentes na área, com
altura de, no máximo, 1O cm. C) Equipamento de aplicação: o produto deve ser diluldo
em água e aplicado por pulverização tratorizada. O volume de calda pode variar em função
da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do porte e da densidade das
invasoras. O produto deve ser aplicado exclusivamente com equipamento tratorizado com
barra, de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
Bicos: tipo leque da série 80 ou 11 O. Pressão: 2, 15 a 4 ,3 kg/cm 2 (30 a 60 lb/pol2). Tamanho
de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mínimo de 30 gotas/cm 2• Clima:
observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por
volatilização ou deriva. D) Limpeza do equipamento de aplicação: proceda a lavagem com
solução a 3% de amonlaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substitui-la
depois, por solução de carvão ativado a 3,0 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias,
lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente da lavagem por
pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas senslveis ao 2,40.
Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas senslveis ao 2,40, tais como:
cucurbitáceas, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para pulverização de outros
produtos. Preferencialmente, utilizá-lo unicamente para aplicação de 2,40 ou formulações
que o contenham. E) Intervalo de segurança: arroz: não determinado por ser de uso até a
fase de emborrachamento; café: 30 dias; cana-de-açúcar: não determinado por ser de uso
em pós-emergência até três meses após o plantio ou corte; milho: não determinado por ser
de uso desde a fase de pré-emergência até o milho atingir uma altura de 25 cm; soja: uso
permitido somente em pré-plantio; pastagens: não determinado; trigo: intervalo de segurança
não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento. F) Limitações de uso:
• Uso exclusivamente agrlcola. • Não aplicar o produto quando houver possibilidade de
atingir diretamente, ou por deriva, espécies de plantas úteis suscetlveis, tais como culturas
dicotiledôneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras. • Todo equipamento usado para aplicar
o Mirant deve ser descontaminado antes de outro uso. Recomenda-se, se passivei, utilizá-lo
exclusivamente para aplicações com formulações que contenham 2,40. • O produto pode
apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou
após a elongaçao e para milho quando a aplicação é feita fora do período recomendado.

17
• O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação. • Mirant não deve
ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois isso diminui a
seletividade do produto. • Aplicar apenas sobre plantas daninhas em estádio de crescimento
ativo, não submetidas a qualquer "stress" como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas.
• Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a
existência de cultivares senslveis ao 2,4-0 . • Para uso na cultura do café, fazê-lo de modo a
nao permitir o contato do produto com as folhas da cultura. • Para a cultura de soja, seu uso
é permitido somente em pré-plantio. • Não aplicar em plantas daninhas com altura superior a
1O cm e número de folhas maior que 1O.

3.11) NAVAJO: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbici_d a indicado para o


controle de plantas daninhas nas culturas de arroz, café, cana-de-açúcar, milho, pastagem,
soja e trigo. A.1) Arroz: para o controle de Emilia sonchifolia, Aeschinomene rudis, Portulaca
oleracea, aplicar 0,8 a 1,25 Uha do produto comercial (p.c.); para o controle de Amaranthus
viridis, /pomoea grandifolia, aplicar 0,4 a 1,25 Uha p.c. A.2) Café: para o controle de
Amaranthus viridis, Richardia brasiliensis, aplicar 1,8 a 3,0 Uha p.c.; para o controle de Sida
rhombifolia, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, aplicar 0,8 a 1,25 Uha p.c. A.3) Cana-
de-açúcar: para o controle de Amaranthus viridis, lpomoea grandifolia, Sida rhombifolia,
Bidens pilosa, Commelina benghalensis, aplicar 0,8 a 1,25 Uha p.c. A.4) Milho: para o
controle de Altemanthera tenella, Amaranthus retroflexus, Amaranthus viridis, lpomoea
grandifolia, Sida rhombifolia, Nicandra physaloides, Parthenium hysterophorus, aplicar 0,4 a
1,25 Uha p.c.; para o controle de Euphorbia heterophylla aplicar 0,4 a 1,7 Uha p.c.; para o
controle de Bidens pilosa, aplicar 1,25 Uha p.c.; para o controle de Commelina benghalensis,
aplicar 1,25 a 1,7 Uha p.c. A.5) Pastagem: para o controle de Conyza bonariensis, Sida
rhombifolia, aplicar 1,0 a 1,8 Uha p.c. A.6) Soja: para o controle de lpomoea grandifolia,
aplicar 1,25 a 1,7 Uha p.c.; para o controle de Bidens pilosa, aplicar 0,8 a 1,25 Uha p.c.
A.7) Trigo: 1) em pós-emergência da cultura, para o controle de Raphanus raphanistrum,
aplicar 0,4 a 0,6 Uha p.c.; para Bidens pilosa e Euphorbia heterophylla, aplicar 0,5 a 0,6
Uha p.c. 2} em dessecação em plantio direto, para o controle de Bidens pilosa, aplicar 1,2
a 2,0 Uha p.c.; para Conyza bonariensis e lpomoea grandifolia, aplicar 1,6 a 2,0 Uha p.c.
8) Número, época e Intervalo de aplicação: para todas as culturas, fazer uma aplicação.
8.1) Arroz: para cultivas em áreas inundadas ou várzeas, fazer uma aplicação em pós-
emergência entre o perfilhamento e o emborrachamento da cultura, estando as plantas
daninhas no estádio de até 1O folhas. 8 .2) Café: aplicar através jato dirigido, nas entrelinhas
da cultura, em pós-emergência das plantas daninhas e quando as mesmas atingirem 5 a 1o
cm de altura, sempre em época quente, logo após a arruação ou esparramação. 8.3) Cana-
da-açúcar: aplicar em época quente, na pós-emergência das plantas daninhas, estando
as mesmas com, no máximo 1O folhas, e quando a cana atingir 30 cm de altura. Repetir a
aplicação após cada corte da cana em pós-emergência da cultura. 8.4) Milho: em plantio
direto, aplicar uma vez até cerca de 15 dias antes da semeadura, visando à dessecação da
área, com as plantas daninhas em estádio de até 10 folhas; em pós-emergência da cultura,
aplicar uma vez, em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura, em área total, com
o milho até 4 a 5 folhas. Nas duas modalidades, respeitar o estádio de no máximo 1o folhas
das plantas daninhas. 8 .5) Pastagem: aplicar por cobertura total em pós-emergência das
plantas daninhas de folhas largas com altura de no máximo, 50 cm. 8 .6) Soja: aplicar 1o a 15
dias antes do plantio, visando o controle em pós-emergência das plantas daninhas de folhas
largas, com altura de, no máximo, 10 cm. 8.7) Trigo: em pós-emergência da cultura e das
plantas infestantes, aplicar uma vez em área total, no perlodo após o inicio do perfilhamento
e antes do emborrachamento: nas duas modalidades, respeitar o estádio de no máximo 1o
folhas das plantas infestantes; em plantio direto em dessecação, aplicar uma vez, até cerca
de 15 dias antes da semeadura, visando a dessecação da área, com as plantas infestantes
em estádio de até 1O folhas. C) Preparação da calda: Navajo deve ser diluldo em água
e aplicado por pulverização, obedecendo as doses recomendadas . Encher O tanque do

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pulverizador até a metade da capacidade do tanque. Fazer uma pré-diluição ou adicionar o
produto no tanque, mantendo a agitação da calda . Completar a capacidade do tanque, com
agitação constante, para a perfeita dissolução do produto. D) Aplicação: Navajo de~e ser
aplicado por pulverização em equipamento tratorizado. O volume de calda pode vanar em
função da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do porte e da densidade
das invasoras. O produto deve ser aplicado exclusivamente com equipamento tratorizado
com barra, de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas.
Nas culturas: arroz, café, cana-de-açúcar, milho, pastagem, soja e trigo usar volume de calda
2
de 200Uha. Bicos: tipo leque da série 110:01 ; 110:015; 110:02. Pressão: 2,15 a 4,3 kg/cm
(30 a 60 lb/pol 2). Tamanho de gotas: 200 a 300 micrõmetros. Densidade de gotas: mlnimo de
30 gotas/cm2 • Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo
as perdas por volatilização ou deriva. E) Limpeza do equipamento de aplicação: proceda
a lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda cáustica , deixando-a no tanque por 24
h. Substituí-la depois por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por
1 ou 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água remanescente
da lavagem por pulverização nas bordaduras das lavouras, em local onde não atinja culturas
sensíveis ao 2,4-0. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas sensíveis
ao 2,4-0, tais como cucurbitáceas, tomate ou algodão, antes de usar o equipamento para
pulverização de outros produtos. Preferencialmente, utilizá-lo unicamente para aplicação de
2,4-D ou formulações que o contenham. As condições de aplicação poderão ser alteradas
de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável. F) Intervalo
de segurança: arroz: não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento: café:
30 dias; cana-de-açúcar: não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até
três meses após o plantio ou corte; milho: não determinado por ser de uso desde a fase de
pré-emergência até o milho atingir uma altura de 25 cm; pastagem: não determinado; soja:
uso permitido somente em pré-plantio; trigo: não determinado por ser de uso até a fase de
emborrachamento. G) Limitações de uso: - Uso exclusivo para culturas agrícolas. - Não
aplicar o produto quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, espécies
de plantas úteis suscetíveis, tais como: culturas dicotiledôneas, hortaliças, ornamentais,
bananeiras. - Todo equipamento usado para aplicar o Navajo deve ser descontaminado antes
de outro uso. - Recomenda-se, se passivei, utilizá-lo exclusivamente para aplicações com
formulações que contenham 2,40. - O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais,
quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após a elongação e para milho quando
a aplicação é fei ta fora do período recomendado. - O produto em contato com sementes pode
inibir a sua germinação. - Navajo não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e
outros adjuvantes, pois isso diminui a seletividade do produto. - Aplicar apenas sobre plantas
daninhas em estádio de crescimento ativo, não submetidas a qualquer · stress~ como fno
excessivo, seca ou injúrias mecânicas. - Para uso na cultura do milho, verificar junto às
empresas produtoras de sementes a existência de cultivares sensíveis ao 2,40. - Para uso
na entrelinha da cultura do café, fazê-lo de modo a não permitir o contato do produto com
as folhas da cultura, utilizando equipamento apropriado para aplicação na entrelinha. - Para
a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio. - Não aplicar em plantas
daninhas com altura superior a 1Ocm e número de folhas maior que 1O - Em cereais durante
o inverno, em temperatura baixa, o efeito do produto pode ser mais lento, o que pode levar a
resultados insatisfatórios, especialmente em época chuvosa.

3.12) U 46 BR: A) Culturas/ doses I espécies: trata-se de um herbicida indicado para o controle
de plantas daninhas nas culturas de arroz (pós-emergência da cultura e plantas daninhas).
café Uato dirigido nas entrelinhas), cana-de-açúcar (pós-emergência da cultura e plantas
daninhas), milho (plantio direto e pós-emergência da cultura e plantas d ninhas), soj (plantJO
direto) e pastagens. A.1) Arroz: aplicar 1,0 a 1,5 Uha do produto comercial (p.c ), para o
controle Portulaca oleracea, Emitia sonchifolia; aplicar 0,5 a 1,5 U ha p.c. p ra Amaranehus

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viridis. A.2) Café: aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para Amaranthus viridis; aplicar 1,5 a 3,5 Uha p.c.
para Richardia brasiliensis. A.3) Cana-de-açúcar: aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para Amaranthus
viridis, Bidens pilosa. Aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c. para Commelina benghalensis. A.4) Milho:
aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para o controle de Altemanthera tenella, Amaranthus retroflexus,
Bidens pilosa, Euphorbia helerophylla, /pomoea grandifolia, Raphanus raphanistrum. Aplicar
1,0 a 1,5 Uha p.c. para Commelina benghalensis. A.5) Soja: aplicar 0,5 a 1,5 Uha p.c. para o
controle de Bidens pilosa, /pomoea grandifo/la. A.6) Pastagem: aplicar 1,0 a 2,0 Uha para o
controle de Conyza bonariensis, Sida rhombifolia. B) Número, época e intervalo de aplicação:
para todas as culturas, fazer uma aplicação. B.1) Arroz: para cultivo em áreas inundadas ou
várzeas, fazer uma aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento e o emborrachamento
da cultura, estando as plantas daninhas no estádio de até 10 folhas. B.2) Café: aplicar através
de jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós-emergência das plantas daninhas e quando
as mesmas atingirem 5 a 1 O cm de altura, sempre em época quente, logo após a arruação
ou esparramação. B.3) Cana-de-açúcar: aplicar em época quente, na pós-emergência das
plantas daninhas, estando as mesmas com no máximo 1O folhas e quando a cana atingir 30
cm de altura. Repetir a aplicação após cada corte da cana em pós-emergência da cultura.
B.4) Milho: em plantio direto, aplicar uma vez até cerca de 15 dias antes da semeadura,
visando a dessecação da área, com as plantas daninhas em estádio de até 1O folhas; em
pós-emergência, aplicar uma vez em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura, em
área total, com o milho até 4 a 5 folhas. Nas duas modalidades, respeitar o estádio de no
máximo 10 folhas das plantas daninhas. B.5) Soja: aplicar 10 a 15 dias antes do plantio,
visando o controle em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas com altura de
no máximo 10 cm. B.6) Pastagem: aplicar por cobertura total em pós-emergência das plantas
daninhas de folhas largas, com altura de no máximo 50 cm. C) Equipamento de aplicação: o
produto deve ser diluído em água e aplicado por pulverização tratorizada. O volume de calda
pode variar em função da modalidade do tratamento, da área efetivamente tratada, do porte e
da densidade das invasoras. O produto deve ser aplicado exclusivamente com equipamento
tratorizado com barra, de modo a providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas
daninhas. Volume de calda: 200 a 400 Uha. Bicos: tipo leque da série 80 ou 11 O. Pressão: 2,15
a 4,3 kg/cm2 (30 a 60 lb/pol2) . Tamanho de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas:
mínimo de 30 gotas/cm2• Clima: observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao
máximo as perdas por volatilização ou deriva. D) Limpeza do equipamento de aplicação:
proceda a lavagem com solução a 3% de amonlaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque
por 24 horas. Substitui-la depois, por solução de carvão ativado a 3,0 g/L de água e deixar
em repouso por 1 a 2 dias, lavando em seguida com água e detergente. Descartar a água
remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde não
atinja culturas senslveis ao 2,4D. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas
sensiveis ao 2,4D, tais como: cucurbitáceas, tomate ou algodão antes de usar o equipamento
para pulverização de outros produtos. Prererencialmente, utilizá-lo unicamente para aplicação
de 2,40 ou formulações que o contenham. As condições de aplicação poderão ser alteradas
de acordo com as instruções do Engenheiro Agrônomo ou técnico responsável. E) Intervalo de
segurança: arroz: não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento; café: 30
dias; cana-de-açúcar: não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até três meses
após o plantio ou corte; milho: não determinado por ser de uso desde a fase de pré-emergência
até o milho atingir uma altura de 25 cm; soja: uso permitido somente em pré-plantio; pastagens:
não determinado. F) Llml~ç~_es de us~: •. Uso exclusivamente agricola . • Não aplicar 0
produto quando houver poss1b1hdade de _at1~gIr diretamente, ou por deriva, espécies de plantas
úteis suscetlvels, tais como culturas d1cot1ledôneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras. •
Todo equipamento usado para aplicar o U46 BR deve ser descontaminado antes de outro uso.
Recomenda-se, se posslvel, utllizá-lo exclusivamente para aplicações com formulações que
contenham 2,40. • O produto pode apresentar filotoxicidade para cereais, quando a aplicação
é feita antes do perfilhamento ou após a elongação e para milho quando a aplicação é feita fora
do periodo recomendado. • O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinaçao

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• U 46 BR não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois
isso diminui a seletividade do produto. • Aplicar apenas sobre plantas daninhas em estádio de
crescimento ativo, não submetidas a qualquer "stress" como frio excessivo, seca ou injúrias
mecânicas. • Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes
a existência de cultivares sensíveis ao 2,4-D. • Para uso na cultura do café, fazê-lo de modo a
não permitir o contato do produto com as folhas da cultura. • Para a cultura de soja, seu uso é
permitido somente em pré-plantio. • Não aplicar em plantas daninhas com altura superior a 1O
cm e número de folhas maior que 1O.

3.13) U 46 PRIME: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida de pós-


emergência indicado para o controle das plantas daninhas nas culturas de cana-de-açúcar,
milho, arroz, trigo, soja (plantio direto - aplicação de limpeza) e café. A.1) Arroz, cana-de-
açúcar e milho: para o controle de Euphorbia heterophylla, Portulaca oleracea, Amaranthus
hybridus, Amaranthus viridis, Amaranthus deflexus, lpomoea grandifolia, lpomoea purpurea,
Acanthospermum hispidum, Ageratum conyzoides, Bidens pi/osa, Leonurus sibiricus, Lepidium
virginicum, Galinsoga parviflora, Richardia brasiliensis, Sonchus oleraceus, Commelina
benghalensis, Raphanus raphanistrum, Brassíca rapa , Sida rhombifoia , aplicar 0,5 a 1,5 Uha
do produto comercial (p.c.). A.2) Café e soja (plantio direto): para o controle de Euphorbia
heterophy/la, Portulaca oleracea, Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Amaranthus
deflexus, /pomoea grandifolia, Acanthospermum hispidum, Ageratum conyzoides, Bidens
pilosa, Leonurus sibiricus, Lepídium virgínicum, Ga/insoga parvif/ora, Richardia brasiliensis,
Sonchus oleraceus, Comme/ina benghalensis, Raphanus raphanistrum, Brassica rapa, Sida
rhombifoia, aplicar 1,0 a 1,5 Uha (p.c.). A.3) Trigo: para o controle de Euphorbia heterophylla,
Portulaca oleracea, Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Amaranthus deflexus, lpomoea
grandifo/ia, Acanthospermum hispidum, Ageratum conyzoides, Bidens pilosa, Leonurus
sibiricus, Lepidium virginicum, Galinsoga parvif/ora, Richardia brasiliensis, Sonchus oleraceus,
Commelina benghalensis, Raphanus raphanistrum, Brassica rapa, Sida rhombifoia, aplicar 0,5
a 0,75 Uha (p.c.). A.4) Observações: - Para a cultura da cana-de-açúcar, utilizar doses de
1,0 a 1,5 litros do produto comercial/ha. - Utilizar as doses maiores para as plantas daninhas
que estiveram em estádios mais avançados. - Para a cultura de trigo, utilizar as doses maiores
quando as plantas daninhas estiverem em estádios mais avançados. - Para as culturas de
café e soja, utilizar as doses maiores quando as plantas daninhas estiverem em estádios
mais avançados. 8) Número, épocas ou intervalos de aplicações: 8.1) Arroz e trigo:
fazer uma aplicação em pós-emergência, no intervalo compreendido entre o perfilhamento
e emborrachamento da cultura. Para uma melhor ação herbicida o solo deve estar úmido no
momento da aplicação. Não associar espalhante adesivo ou óleos à calda herbicida. Aplicar
o produto com as plantas daninhas no estádio de até 1O folhas. 8.2) Café: para controle de
plantas daninhas em pós-emergência, aplicar logo após a arruação ou esparramação. Para
controle de plantas daninhas de folhas largas em pós-emergência, aplicar em época quente
após a arruação ou esparramação, quando a planta Infestante atingir de 5 a 1O cm de altura.
8.3) Cana-de-açúcar: na pós-emergência, aplicar em época quente, quando a cana atingir 30
cm de altura. Não há necessidade de aplicação dirigida. Repetir a aplicação após cada corte da
cana em pós-emergência de cultura e respeitando as dosagens e plantas daninhas no estádio
de até 10 folhas. Não adicionar espalhante adesivo ou óleos. 8.4) Milho: aplicar em área
total em pós-emergência das plantas infestantes e do milho para controle de plantas daninhas
de folhas largas. A aplicação deve ser feita quando o milho atingir o estádio de 5 a 6 folhas.
Não associar espalhantes ou qualquer outro aditivo à calda herbicida. Respeitar as dosagens
recomendadas e o estádio das plantas daninhas de até 10 folhas. 8.5) Soja (plantio direto): a
aplicação deve ser feita de 1O a 15 dias antes do plantio, visando o controle em pós-emergência
das plantas daninhas de folhas largas existentes na área, com altura variando no estádio de
até 10 folhas. C) Modo de aplicação: O U46 Prime é aplicado em pulvenzaç o com água,
exclusivamente através de equipamento tratorizado. A aplicaçao é feilEJ em pós-emergên a

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das plantas infestantes de folhas largas. Para pulverizador de barra , usar bicos 8002 (volume
de água de 180 Uha), 8003 (volume de água de 270 Uha) ou 8004 (volume de água de 360
Uha), pressão de 40 lb/poI 2 , velocidade de 5 km/h e espaçamento entre bicos de 50 cm. Obs.:
em caso de outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização de plantas
daninhas. A critério do Engenheiro Agrônomo ou do Técnico Responsável as condições de
aplicação poderão ser alteradas. D) Condições climáticas: observações locais deverão
ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou volatilização. E) Intervalos de
segurança: cana-de-açúcar: não especificado por ser de uso em pós-emergência até 3 meses
após o plantio ou corte. Milho: não especificado por ser de uso desde a fase de pré-emergência
até o milho atingir uma altura de 25 cm. Arroz e trigo: não especificado por ser de uso até a
fase de emborrachamento. Soja (plantio - aplicação de limpeza): uso permitido somente em
pré-plantio. F) Limpeza do equipamento de aplicação: proceda a lavagem com solução a
3% de amoniaco ou soda cáustica, deixando-a no tanque por 24 horas. Substitui-la depois,
por solução de carvão ativado a 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias, lavando em
seguida com água e detergente. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas
sensiveis ao 2,4 D, tais como: curcubitáceas, tomate ou algodão antes de usar o equipamento
para pulverização de outros produtos. Preferencialmente, utilizá-lo unicamente para aplicação
de 2,4 D ou formulações que o contenham. G) Limitações de uso: - Não fitotóxico quando
usado conforme indicações de uso. - São sensíveis todas as culturas dicotiledôneas, como
as hortaliças, plantas ornamentais, bananeiras, no caso de contato direto com as folhas. -
Pequenas quantidades e até mesmo a névoa de pulverização podem causar danos muito sérios
em espécies suscetíveis; assim, o produto não deve ser aplicado em espécies úteis e nem se
deve permitir que sua pulverização atinja essas espécies. - A pulverização ou sua deriva não
deve atingir culturas de algodão, amendoim, batatinha, tomate, plantas ornamentais, plantas
frutíferas, hortaliças e outras sensf veis a herbicidas hormonais. - Não contaminar canais de
irrigação ou depósitos de água para consumo animal ou doméstico. -As aplicações realizadas
em pulverizações com equipamentos tratorizados, só devem ser feitas quando não houver o
perigo de atingir as espécies acima mencionadas (suscetíveis). -Após a utilização do produto,
lavar muito bem o equipamento antes de utilizá-lo novamente. - Este produto não deve ser
armazenado perto de alimentos, rações, fertilizantes, sementes, inseticidas, fungicidas e outros
defensivos que possam ser usados em plantas suscetíveis ao 2,4 D. - As embalagens usadas
do produto não devem entrar em contato ou serem utilizadas para transporte de material
que possa entrar em contato com espécies suscetíveis, devendo ser inutilizadas logo após o
uso. - Uma aplicação de U 46 Prime em quantidade excessiva pode inibir temporariamente a
germinação das sementes. - U 46 Prime não deve ser misturado com óleo. - Pulverizadores
utilizados na aplicação de 2,4 D não podem ser utilizados em hipótese alguma na cultura de
algodão, sem antes serem totalmente descontaminados conforme item "F".

3.14) ZURA 806 SL: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo de ação
sistémica, indicado para o controle de plantas daninhas nas culturas de arroz, arroz-irrigado,
cana-de-açúcar e trigo (pós-emergência da cultura e plantas daninhas), café 0ato dirigido nas
entrelinhas), milho (plantio direto e em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas),
pastagem. soja (plantio direto) e trigo. A.1) Arroz: para o controle de Bidens pilosa, Euphorbia
heterophylla, Sida rhombifo/ia, Commelina benghalensis aplicar 1,0 - 1,5 Uha do produto
comercial. Volume de calda: 150- 300Uha. Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas.
Aplicar o produto no período após o inicio do perfilhamento e antes do emborrachamento.
A.2) Arroz Irrigado: para o controle de Aeschynomene denticu/ata, Aeschynomene rudis
Jpomoea ~nstolochiaefo/ia a~ilcar 0,3 Uha p.c. Volume de calda: 150 - 300 Uha. Aplicar em pós~
emergência das plantas daninhas. Aplicar o produto com as plantas daninhas no estádio de 3 a
5 folhas. O p~uto ~eve se~ aplicado _co~ pouca ou sem água de irrigação. A.3) Café: para 0
controle de B~dens ~,!osª: Sida_rhomb1fo!la, Commelina benghalensls,aplicar 1,0 _ 1,5 Uha p.c.,
para Richard,a braSJ!tenSJs, aplicar 1,5 - 3,5 Uha p.c.; para Amaranthus viridis, aplicar 0.5 - 1,5
Uha p.c. Volume de calda: 150 - 300 Uha. Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas

22
Aplicar o produto através jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, quando as plantas daninhas
atingirem 5 a 1O cm de altura, em época quente, logo após a arruação ou esparramação A .4)
Cana-de-açúcar: 1) Para o controle de Bidens pilosa, Sida rhombifolia, Euphorbia heterophylla,
lpomoea purpurea, Commelina benghalensis, Amaranthus viridis, Portulaca oleracea, aplicar 1,0
- 1,5 Uha p.c. 2) Para Emitia sonchifolia, Richardia brasiliensis, Galinsoga parviflora, aplicar 1,5
Uha p.c. 3) Para Bidens pilosa, Galinsoga parviflora, Amaranthus viridis, Portulaca oleracea,
Emília sonchifolia, aplicar 3,5 Uha p.c. 4) Volume de calda: 150 - 300 Uha. 5) Observação: a)
doses de 1,0 a 1,5 Uha: pós-emergência das plantas daninhas: aplicar o produto quando as
plantas daninhas estiverem em pleno crescimento vegetativo, com no máximo 1O folhas, antes
da formação de colmos da cana-de-açúcar. Não aplicar o produto em períodos de estresse
hfdrico. b) dose de 3,5 Uha: pré-emergência: aplicar o produto antes da germinação das plantas
daninhas e da cultura, quando o solo ainda estiver úmido. Usar o produto somente em solo
médio. Após cada corte da cana, repetir a aplicação do produto em pós-emergência da cultura.
A.5) Milho: para o controle de Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Sida rhombífolia,
Commelina benghalensis, /pomoea grandifolia, Altemanthera tenella, Amaranthus deflexus,
aplicar 0,5 - 1,5 Uha p.c. Volume de calda: 150 - 300 Uha. Aplicar em pós-emergência das
plantas daninhas. Aplicar o produto em área total até o milho atingir no máximo 4-5 folhas. Para
aplicação mais tardia, esta deverá ser realizada através de jato dirigido, sobre as plantas
daninhas, de forma a evitar que atinja as plantas de milho, quando estas estiverem com mais de
4 folhas. Consultar a empresa fornecedora de sementes sobre a seletividade do produto em
relação às diferentes cultivares sensíveis ao 2,4-0. A.6) Milho - plantio direto: para o controle
de Bidens pilosa, Euphorbia heferophylla, /pomoea grandifolia, Altemanthera tenella, aplicar 0,5
- 1,5 Uha p.c.; para Commelina benghalensis, aplicar 1,0 - 1,5 Uha p.c. Volume de calda: 150
- 300 Uha. Fazer uma aplicação por ciclo da cultura. Aplicar o produto até aproximadamente 15
dias antes da semeadura do milho, visando a dessecação da área, com as plantas daninhas em
estádio de até 10 folhas. A.7) Pastagem: para o controle de Sida rhombifolia, Amaranthus
deflexus, Sida cordifolia, Portulaca oleracea, aplicar 1,0 - 2,0 Uha p.c. Volume de calda: 200 -
400 Uha. Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas. Aplicar o produto em área total,
quando as plantas daninhas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e antes do
florescimento, com altura de, no máximo, 1O cm. A.8) Soja - plantio direto: para o controle de
Sida rhombifolia, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Euphorbia heterophylla, lpomoea
purpurea, aplicar 1,0 - 1,5 Uha p.c. Volume de calda: 150 - 300 Uha. Aplicar o produto entre 7 a
15 dias antes da semeadura, visando o controle em pós-emergência das plantas daninhas de
folhas largas, com altura de, no máximo, 1O cm. A.9) Trigo: para o controle de Euphorbia
heferophy/la, Galinsoga parvif/ora, Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum, aplicar 1,0 - 1,5 U ha
p.c. Volume de calda: 200 Uha. Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas. Aplicar o
produto no perlodo após o infcio do perfilhamento e antes do emborrachamento. A.1 O)
Observação: as doses indicadas, quando aplicadas de acordo com as recomendações da bula,
controlam as plantas daninhas na fase jovem até a fase adulta. Doses menores são recomendadas
para os casos de baixa infestação. As doses dependem do estádio de desenvolvimento das
plantas daninhas e do tipo de equipamento utilizado. B) Número de aplicações: fazer uma
aplicação por ciclo da cultura. C) Equipamentos de aplicação: o produto deve ser aplicado
através de pulverizadores tratorizados com barra. Os equipamentos de pulverização devem ser
equipados com filtros adequados a cada tipo de bico. Não aplicar o produto através de aeronaves
agrícolas, pulverizador manual ou costal. lipo de equipamento: tratonzado convencional com
barra. Bicos: tipo leque da série 80 ou 11 O. Pressão: 2,15 a 4,3 kg/cm~(30 a 60 lb/poF). Tamanho
de gotas: 200 a 300 micrômetros. Densidade de gotas: m inimo de 30 gotas/cm~. Condições
climáticas recomendadas: velocidade do vento inferior a 1O km/hora, temperatura inferior a 2T C
e umidade relativa superior a 70%. Observações locais deverão ser realizadas visando red1.12ir
ao máximo as perdas por volatilização ou deriva. D) Preparo da calda: encher o tanque do
pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar Zura 806 SL. Manter o misturador
mecânico ou o retomo em funcionamento e completar o volume do tanqud com água. Manter a

23
agitação da calda de fonna contínua durante o seu preparo e durante a operação de sua
aplicação. E) Lavagem do equipamento de pulverização: realizar a lavagem com solução a
3% de amonlaco ou soda cáustica , deixando-a no tanque por 24 horas. Após substituí-la por
solução de carvão ativado na concentração de 3 g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias.
Lavar em seguida com água e detergente. Descartar a água da lavagem em pulverização nas
bordaduras da lavoura, em local onde não atinja culturas senslveis ao 2,4-D. F) Intervalo de
segurança: arroz: não detenninado por ser de uso até a fase de emborrachamento. Café: 30
dias. Cana-de-açúcar. nao detenninado por ser de uso em pré e pós-emergência até três meses
após o plantio ou corte. Milho: não detenninado por ser de uso desde a fase pré-emergência até
o milho atingir a altura de 25 cm. Pastagem: não detenninado. Soja: uso pennitido somente em
pré-plantio. G) Limitações de uso: - Uso exclusivamente agrícola. - Os usos do produto estão
restritos aos indicados no rótulo e bula. - Somente utilizar as doses recomendadas. - Não aplicar
o produto quando houver a possibilidade de atingir diretamente, ou através de deriva, espécies
de plantas úteis suscetíveis ao 2,4-0, tais como culturas de dicotiledôneas, hortaliças, bananeira,
algodão, amendoim, batata, tomate, feijão, soja, café, citros, fumo, eucalipto, mamona, frutíferas,
flores, plantas ou arbustos ornamentais. - O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais,
quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após a elongação e para milho quando a
aplicação é feita fora do período recomendado. - Na cultura do milho, o produto poderá apresentar
fitotoxicidade, quando a aplicação for realizada fora do período recomendado, ou em cultivas em
solo arenoso. - Não aplicar após o estádio de 4 a 6 folhas. - Verificar junto às empresas produtoras
de sementes a existência de cultivares senslveis ao 2,4-D. - Na cultura do café, a aplicação do
produto não deverá atingir as folhas da cultura. - Não aplicar o produto quando houver a
possibilidade de atingir diretamente, ou através de deriva e/ou enxurrada espécies de plantas
úteis susceptfveis. - O produto em contato com sementes poderá inibir a genninação destas. -
Não misturar o produto com óleo, espalhantes adesivos e adjuvantes. - Não utilizar o equipamento
de pulverização do produto para pulverização de outros produtos em plantas susceptfveis. - Não
aplicar o produto através de aeronaves agrícolas, pulverizador manual ou costal. - Não aplicar o
produto em plantas daninhas em condições de estresse hídrico, frio ou injúrias mecânicas. - Não
aplicar em plantas daninhas com altura superior a 1O cm e número de folhas maior que 1 O. -
Restrição de uso no Estado do Paraná para Richarríia brasiliensis e Amaranthus vin.dis em café
e para a cultura do trigo.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

2,4-D
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Aeschynomene denticulata anglquinho
Aeschynomene rudis angiqulnho
Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru, bredo
Amaranthus spinosus caruru-de-espinho, caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens p1/osa picão-preto
Brassica rapa mostarda
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Conyza sumatrensis buva
Croton glandulosus gervão-branco
Cyperus rotundus tiririca

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Emitia sonchifolia falsa-serralha
Euphorbia geniculata amendoim-bravo
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Galinsoga parviflora picão-branco
Glycine max soja voluntária
Gossypium hirsutum algodão voluntário
/pomoea aristolochiaefolia corda-de-viola
lpomoea grandifolia corda-de-viola , corriola
lpomoea purpurea corda-de-viola
Leonurus sibiricus rubim
Lepidium virginicum mastruz
Momordica charantia melão-de-são-caetano
Nicandra physa/oides joá-de-capote
Parlhenium hysterophorus losna-branca
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabiça, nabo, nabo-bravo
Richardia brasiliensis poaia-branca , poaia
Ricinus communis mamona
Senecio brasiliensis maria-mole
Sida cordifo/ia guanxuma
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Solanum americanum maria-pretinha
Solanum palinacanthum joa
Sonchus oleraceus serralha
Spermacoce /afifo/ia erva-quente

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: radicular e foliar.

2. Translocação: absorvido pelas folhas, as moléculas difundem-se na cutícula, movimentam-


se pelos espaços intercelulares e penetram no noema, seguindo o curso dos nutrientes, para
as regiões meristemáticas apicais e das raízes; absorvido pelas ralzes, segue o curso da
transpiração, pelo xilema para a parte aérea das plantas.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas mimetizadores das


auxinas. Provoca tumores no meristema Intercalar, formação de raízes aéreas, multiplicação
e engrossamento das raízes, rachaduras nas ralzes e caule, formação de gemas múltiplas
e hipertrofia das ralzes laterais; o encurtamento do tecido intervenal das folhas e a epinastia
são os sintomas mais evidentes nas espécies dicotiledôneas.

4. Metabolismo: na fase I as reações incluem hidroxilação, descarboxilação, desalquilação e


descloração. Na fase li as reações incluem conjugação de aminoácidos, conjugação com
glucose e oxidação.

5. Mecanismo de resistência das plantas daninhas: os mecanismos de resistência de plantas


daninhas aos herbicidas mimetizadores de auxinas (Grupo O) podem estar relacionados
com a alteração do sitio de ação, ao transporte e ao metabolismo da auxina. Um biótipo de
mostarda resistente ao 2,4 D foi encontrado no Canadá.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: 2,4-0 é potencialmente móvel, mas a rápida degradação no
solo e a remoção do solo pelas plantas , min im izam a lixivlação desse produto . Koc
médio é de 20 ml/g para ácido e sais DMA e 100 mUg (estimado) pura ésteres .

25
2. Degradação: principalmente microbiana. A degradação aumenta com o aumento da
temperatura , umidade, pH e teor de matéria orgânica . Degradado por Pseudomonas sp.,
Achromobacter sp ., Arthrobacter sp, Neocardia sp. e Streptomyces viridochromogenes.
Na degradação do 2,4-D por Arthrobacter sp. e Pseudomonas sp. há formação de ácido
succlnico e possivelmente ácido acético .

3. Fotodegradação: são as menores perdas no campo.

4. Volatilização: as formulações amina são menos voláteis que as de éster.

5. Persistência: a meia-vida no campo é de 1O dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: todas as marcas comerciais: classe 1 - extremamente
tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: 2,4-0 ácido técnico - ratos: OL50 = 699 mg/kg.
dérmica: 2,4-D ácido técnico - coelhos: OL 50 > 2000 mg/kg.
inalatória: 2,4-0 ácido técnico - ratos: CL50 = 1,79 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: 2,4-0 ácido técnico - coelhos: não irritante.
olhos: 2,4-0 ácido técnico - coelhos: severa .

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: 2,4-D ácido técnico - codornas: OL50= 500 mg/kg.
peixes: 2,4-D ácido técnico - trutas: CL50 = 377 mg/L (96h).

5. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de resíduos (LMR): café, cana-de-açúcar e soja : O, 1 mg/kg; arroz,


aveia, milho, sorgo e trigo: 0,2 mg/kg; pastagens: 300,0 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,01 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

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2,4-D + AMINOPIRALIDE
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do Registro

Jaguar 2,4 D amina , 320 g/L concentrado Dow AgroSciences


aminopirallde, 40 g/L solúvel

Tordon XT 2,4 D amina, 320 g/1 concentrado Dow AgroSciences


aminopiralide, 40 g/L solúvel

(º) expressa em equivalente ácido.

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.


5. Limpeza do equipamento de aplicação: não utilizar, para aplicação de outros produtos, em
culturas susceptíveis, o equipamento que foi utilizado para aplicação de Jaguar e Tordon XT.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Jaguar está registrado no Brasil (MAPA) sob número 013307 e Tordon
XT está registrado sob número 6215, ambos para o controle de plantas daninhas em
pastagens.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas :

Marcas Dose (L/ha) i.a. (kg/ha)

Jaguar e Tordon XT 1,0 - 2,5 0 ,32 + 0,04 - 0,8 + 0 , 1

i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item "C/3"- Método de aplicação - as doses recomendadas para
cada espécie de planta daninha registrada .

3. Método de aplicação: 3.1) Manutenção de pastagens: para Jaguar e Tordon XT, aplicar 1,5-2.0
Uha para o controle de Sida santaremnensis; 2,0 Uha para Eupaton"um squalidum, 1,5-2.0 Uha
para Sida rhombifolia; 2,0 Uha para Sida glaziovii; 2,5 Uha para Vemonia polyanthes e Bacchans
trimera. 3.2) Reforma de pastagens: aplicar 1,0 L/ha para o controle de Synedrellop&s grisebachii,
Hyptis suaveolens e Senna obtusifo/ia; 1.5 Uha para Sida rhombifolia e Sida santaremnenSJs; 1.5-
2,0 Uha para Croton glandulosus e 2,0-2,5 Uha para Sida cordifolia. Quando houver indicação
de faixa de doses, utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes da
sucessivas roçadas (perenizadas). 3.3) Adjuvantes: a adição de adjuvante à calda na proporçao
de 0,3% v/v é obrigatóna, para possibilitar melhor distribuição das golicutas na suparflcie fohar.

27
melhor absorção e penetração do produto na planta invasora. 3.4) Número, épocas e intervalos
das aplicações: em pastagens, deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, quando
as plantas invasoras a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento
vegetativo. Jaguar é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e
pulverizado por meio de equipamento tratorizado ou aéreo. 3.5) Aplicação terrestre: a aplicação
em área total com pulverizadores tratorizados deve ser feita com pressão de 40 a 60 libras/
polegada quadrada, aplicando-se 200 a 400 litros de calda/ha, observando-se para que esteja
ocorrendo uma cobertura uniforme. 3.6) Aplicação aérea: Bicos: utilizar bicos de jato cônico cheio
2
da série D, com uma deposição mínima de 30 gotas/cm e um DMV de 600 a 800 µm sobre as
plantas invasoras a serem controladas. Número de bicos na barra: utilizar a disposição de bicos
que permita a maior uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição, evitando a
influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas de asas, fechando apropriadamente os bicos
próximos a estas. Altura de vôo: para qualquer modelo de aeronave agrícola (aviões e helicópteros),
utilizar o nível de vôo no mínimo a 1O metros em relação ao topo da cultura ou das árvores ou
plantas remanescentes; não ultrapassar a altura de 25 a 30 metros em relação ao solo. Volume
de aplicação: 50 Uha. Não efetuar aplicaÇÕes com bicos rotativos tipo MICRONAIR. Pressão de
trabalho: deverá ser mantida dentro da faixa de 15 a 30 psi (100 a 200 kPa), qualquer que seja o
tipo de aeronave utilizada. Faixa de deposição: utilizar a faixa adequada a cada aeronave podendo
variar de 18 a 25 metros. Em caso de dúvida, solicitar informaÇÕes do Departamento Técnico
ou Engenheiro Agrônomo da Dow AgroSciences. Ângulo da barra: utilizar o ângulo da barra de
pulverização a 135° em relação ao nível do solo, aumentando o mesmo até o máximo de 180°
de acordo com a altura de vôo. CondiÇÕes climáticas: temperatura ambiente: abaixo de 32° C, no
local da aplicação. Umidade relativa do ar: parar a pulverização quando atingir o mínimo de 60%
na área de aplicação. Velocidade de vento: acima de 2 até o máximo de 1O km/hora. AplicaÇÕes
nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas
devido à ação das correntes térmicas ascendentes. O uso de adjuvante. na concentração de 0,3%
v/v, misturado à calda de pulverização deverá ser utilizado para reduzir a evaporação das gotas
e acelerar a absorção do produto pelas plantas. 3.7) Limitações de uso: • Fitotoxicidade para a
cultura indicada: Jaguar não é fitotóxico quando usado dentro das recomendaÇÕes de uso aqui
citadas. • O produto só deverá ser aplicado, quando não houver perigo das espécies úteis a ele
sensíveis, tais como dicotiledóneas em geral, serem atingidas.• No caso de pastagens tratadas em
área total, deve-se permitir que o capim recupere-se, antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa
forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua
recuperação; essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam
na pastagem e se tomam mais atrativas após a aplicação do produto. • Não utilizar, para aplicação
de outros produtos, em culturas susceptlveis, o equipamento que foi utilizado para aplicação de
Jaguar. • Para o Tordon XT é proibida a aplicação com equipamento costal ou manual. • AJvo
biológico não liberado no Estado do Paraná: Baccharis trimera.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

2,4-0 + aminopiralide

Baccharis trimera carqueja


Croton glandulosus gervão-branco
Eupatorium squa/1dum casadinha
Hyptis suaveo/ens cheirosa
Senna obtusifolia fedegoso-branco
Sida cordifo/ta malva-branca
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Sida santaremnensis guanxuma
Synedrellopsis gnsebachii agriãozinho
Vemonia po/yanthes assa-peixe-branco

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E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS:
1. Classificação toxicológica: formulação 40 + 320 g/L - classe 1 - extremamente tóxico.
2. Toxicidade aguda:
oral : formulação 40 + 320 g/L: OL 50 = 1098 mg/kg .
dérmica: formulação 40 + 320 g/L: OL 50 > 5000 mg/kg .

3. Intervalo de segurança: pastagens: 1 dia.


4. Precauções de uso: durante a aplicação, usar macacão de algodão hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança
com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
5. Sintomas e sinais clínicos: produtos extremamente irritantes aos olhos. Aminopiralide: em
casos de exposição ocular pode ocorrer irritação nos olhos com injúria da córnea. A ingestão
repetida em grandes quantidades pode provocar efeitos mínimos no trato gastro-intestinal e
no fígado. 2,4-0: Exposição Aguda: a maior parte dos casos fatais envolvem falência renal ,
acidose metabólica, desequillbrio hidroeletrolítico, resultando em uma falência múltipla de
órgãos. Pode ocorrer irritação nos olhos, nariz e boca após contato direto. Ingestão: podem
ocorrer miose, coma, febre, hipotensão, vômito, taquicardia, bradicardia , anormalidades
no eletro-cardiograma, rigidez muscular, insuficiência respiratória, edema pulmonar e
rabdomiólise. Verificar na bula desses produtos mais informações.
6. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto
e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

29
2,4-D+PICLORAM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Titular do registro
..
Marca Composição Formulação

Artys 2,4-D amlna, 240 gl(º) concentrado Volcano


picloram, 64 g/l(º) solúvel

Disparo 2,4-0 amina, 360 g/l(º) concentrado Dow AgroSciences .,


,
picloram , 22,5 g/l(•) solúvel

Oontor 2,4-0 amina, 360 g/l(*) concentrado Oow AgroSciences


picloram , 22,5 gil(") solúvel

Facca 2,4-D amina, 240 g/l(.. ) concentrado BRA Defensivos


picloram , 64 g/L( 0
•) solúvel

Famoso 2,4-0 amina, 240 g/l(º*) concentrado UPL do Brasil


picloram, 64 g/l(º*) solúvel l)

Flanker 2,4-0 amina, 150,81 g/L(* .. ) concentrado Oow AgroSciences


picloram, 15,09 g/l(º**) solúvel

Galop M 2,4-0 amina, 240 g/l(*·) concentrado Adama '1


picloram, 64 g/L(**) solúvel '

Grazon BR 2,4-0 amina, 150,81 g/L(*ºº) concentrado Oow AgroSciences


picloram, 15,09 g/L(.. º) solúvel

lntruder 2,4-0 amina, 240g/L( .. º) concentrado Oow AgroSciences


picloram, 64 g/L( .. º) solúvel

Jacaré 2,4-0 amlna , 240 gl(º) concentrado Volcano


picloram , 64 g/l(*) solúvel

Jornada 2,4-0 amina , 2409/L(*º*) concentrado Oow AgroSciences


picloram , 64 gil(ºº*) solúvel

Labrador 2,4-0 amina, 240 gL("*º) concentrado Helm do Brasil


p1cloram , 64 gil(***) solúvel

Mannejo 2,4 O amina , 120 gi l(º .. ) concentrado Oow AgroSc1en ces


picloram , 40 gil(º .. ) solúvel

Norton 2.4-0 amina , 240 gil(º") concentrado Nortox


picloram , 64 gil(*º) solúvel

30
Palace 2,4-0 amina , 240g/L( ... *) concentrado Dow AgroSciences
picloram , 64 g/L(***) solúvel

Pampa 2,4-0 amina , 240 g/L(**) concentrado BRA Defensivos


picloram , 64 g/L(**) solúvel

Panoramic 2,4-0 amina , 240g/L(***) concentrado Dow AgroSciences


picloram , 64 g/L(***) solúvel

Tordon 2,4-0 amina, 240 gil(**) concentrado Dow AgroSciences


picloram , 64 g/L(**) solúvel

Tractor 2,4-0 amina , 240 g/L(**) concentrado Nufarm


picloram, 64 g/L(*'") solúvel

Tucson 2,4-0 amina, 240 g/L(**) concentrado Nufarrn


picloram, 64 g/L(.. ) solúvel

(*) sal de dimeti/amina do ácido 2,4-0 e do pie/oram (em equivalente ácido).


(**) sal de trietanolamina do ácido 2,4-0 e do pie/oram (em equivalente ácido).
(***)salde triísopropanolamina do ácido 2,4-0 e do pie/oram (em equivalente ácido).

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem
e limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: os números de registro no Brasil (MAPA) desses produtos são: Artys:


13408; Disparo: 2310; Dontor: 02028702; Facca: 02612; Famoso : 10213: Flanker:
08312; Galop M: 05914; Grazon BR: 05404; lntruder: 7014; Jacaré: 13808; Jornada:
7914; Labrador: 04411; Mannejo: 06398; Norton: 11409; Palace: 009707; Pampa:
02512; Panoramic: 8014; Tordon: 0358709; Tractor: 02708 ; Tucson : 018707.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item C/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) ARTYS: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para


controle de dicotiledõneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em
pastagens e cana-de-açúcar. A.1) Pastagens: para o controle de Acac,a plumosa. Bacchans
coridifolia, Baccharis trimera, Bídens pi/asa, Conyza bonariensis, Eichhomia crass1pes.
Eupatorium /aevigatum, Peschíera fuchsiaefolia , Plantago major, Polygonum punctatum.
Pteridium aquilinum, Senecio brasiliensis, Solanum paniculatum, Solanum s1symbri1folium,
Solidago chilensis, Ulex europaeus, aplicar 3,5 Uha do produto comercial (p.c.). Para Croton
floribundus, Euphorbia heterophyl/a, Sida rhombifolia , Solanum lycocarpum. S /anum
rugosum, Vemonia polyanthes, Vemonia tweediana, aplicar 3.5 a 5.0 Uha p c. A.2) Cana•
de-açúcar: para o controle de Sida rhombifo/ia, Bidens pilosa, Comme/,na benghalensis.
Portulaca oleracea, Conyza bonariensis, Raphanus raphanistrum, Gnaphalium sp,catum.
aplicar 3,0 a 4,0 Uha p.c.; para Amaranthus viridis, lpomoea aristoloch,aa~ //a. aplicar 4.0 L/ha

31
p.c. A.3) Observações: a) aplicação com trator e barra: aplicar 3,0 a 5,0 U ha p.c. b) aplicação
com trator e equipamento de fluxo de ar: aplicar 3,0 a 5,0 Uha p.c. c) aplicação aérea: em
pastagens, aplicar 4,0 a 5,0 Uha p.c. Atenção: volumes totais de calda inferiores a 50 Uha
exigem calibração e equ ipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro.
B) Número, época e intervalo de aplicação: para pulverização foliar de qualquer tipo, em
pastagens, deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, em
que as plantas daninhas estejam em intenso processo vegetativo. Isso ocorre normalmente
de outubro a março. No norte do Estado do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é
menor entre maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações aéreas.
Em pastagens efetuar por ano apenas uma aplicação em pós-emergência das plantas
infestantes. Em cana-de-açúcar efetuar por safra apenas uma aplicação em pós-emergência
das plantas infestantes. A aplicação deverá ser feita quando as plantas daninhas estiverem
no inicio do desenvolvimento, ou seja, no estágio de 25 cm até 30 cm. Observação: para
uma maior eficiência do produto, devem-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação:
temperatura máxima de 32ºC, umidade relativa do ar maior que 60%. Esses parâmetros
(medidos através de um termohigrômetro), normalmente são obtidos rea lizando-se as
aplicações no período de 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando às 16:00 horas.
C) Modo de aplicação: é proibida a aplicação com equipamento manual ou costal. C.1)
Aplicação terrestre: - Trator com barra: Barra de 18 bicos - separação 50 cm entre bicos.
Bicos: em leque, pontas 8005, 8006 ou 8008, malha 50. Pressão: 20 a 45 lb/pol2. Velocidade
do trator: 6 a 8 km/h. Tamanho da gota (médio): 500 a 600 micra. Densidade da gota: 100-
150/cm2. Para pastagens, vazão de 400 a 700L de calda/ha. Para cana-de- açúcar, vazão
em torno de 200L de calda/ha. - Trator com turbina de fluxo de ar: Largura de faixa: 12 a 15
m. Velocidade do trator: 3ª marcha reduzida ou 1ª simples. Tamanho da gota: 100-200 micra.
Densidade de gota: 50 a 100/cm 2. Para pastagens, vazão: 100 a 160L de calda/ha. Para
cana-de-açúcar, vazão em torno de 200L de calda/ha. C.2) Aplicação aérea: - Aplicação
foliar em área total: esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas
e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande
porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta. Tipo
de equipamento: aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45º para trás
com referência à corda da asa. Volume de aplicação: de 30 a 50Uha. Altura de voo: a) Para
áreas sem obstáculos: "paliteiros" (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.), cerca
de 15 m sobre a vegetação a controlar. b) Para áreas com obstáculos upaliteiros" impedindo
o voo uniforme a baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar. Largura da
faixa de deposição: Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de voo. Observação:
no caso de 40 m de altura de voo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se
18 metros de faixa útil. Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com
as larguras de faixa de 15 a 18 metros. Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre
a vegetação: de 200 a 400 micras com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota.
Condições climáticas: aplicar no período chuvoso (outubro a março) seguindo os seguintes
limites meteorológicos: vento: de O a 6 km/h (controlado por anemõmetro). Umidade relativa
do ar > 60%. Temperatura máxima de 32ºC (controlados por termohigrômetro). Tipos de
bicos: bicos cônicos com orifícios de 08 a 012 sem core, variando com o tamanho desej ado
de gota e altura de voo. Pressão: 20 psi na barra. Agitação do produto: na preparação da
calda é realizada com moto bomba e no avião através do retorno. Prevenção de deriva:
para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites meteorológicos definidos acima além
de: a) efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas.
b) nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros de plantas ou culturas
sensíveis. c) controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura
sensível para a área da aplicação; interromper o se:'iço se houver mudança nessa direção.
D) Intervalo de segurança: pastagens: não determinado; cana-de-açúcar: não determinado
por ser de uso em pré e pós-emergência, até três meses após O plantio ou corte. E)

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Limitações de uso: - Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas
dicotiledôneas como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores
e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais, além da cultura de arroz quando
a aplicação não é feita na época recomendada. - Caso o Artys seja usado no controle de
plantas daninhas em área total, o plantio de espécies susceptíveis ao produto nessas áreas
só deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação do produto. - No caso de pastagens
tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto ser aberto
ao gado. - Dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado
pelo tempo necessário até sua recuperação. - Essa medida evita que os animais comam
plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tornam mais atrativas após
aplicação do produto. - Evitar que o produto atinja , diretamente ou por deriva, as espécies
úteis susceptfveis ao herbicida. -As aplicações por pulverização aérea só deverão ser feitas
quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. - Não utilizar para
aplicação de outros produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi usado para a
aplicação de Artys. - Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área
tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas
ou culturas úteis sensíveis ao produto.

3.2) DISPARO: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo, recomendado


para o controle de plantas infestantes de folhas largas em pastagens. Para o controle de Croton
grandu/osus, Hyptis suaveolens, Senna obtusifolia, Sida cordifolia, Sida santaremnensis,
aplicar 1,5 a 3,0 Uha do produto comercial (p.c.). Para Sida glaziovii, aplicar 3,0 Uha
p.c. Para Sida rhombifolia, aplicar 2,0 a 3,0 Uha p.c. Obs.: adicionar 0,3% do adjuvante à
calda herbicida. B) Número e época de aplicação: fazer uma aplicação ao ano na época
quente, quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em pleno processo de
desenvolvimento vegetativo. C) Modo de aplicação: Disparo deve ser aplicado em volume
de água suficiente para uma distribuição uniforme, e pulverizado por meio de equipamento
tratorizado. Na aplicação com pulverizadores tratorizados de barra, como os pulverizadores
de turbina de fluxo de ar (Jatão) e os de barra como o Condor Pec, observar os seguintes
parâmetros: utilizar os bicos com pontas KCL-18 e KCL-15 ou equivalentes, com pressão
de 40 a 60 libras/polegada quadrada, aplicando 200 a 400 litros de calda/ha , observando
que esteja ocorrendo uma boa cobertura. Sobre outros equipamentos, providenciar uma
boa cobertura de pulverização nas plantas. D) Intervalo de segurança: pastagens: não
determinado devido à modalidade de emprego. E) Fitotoxicidade: Disparo não é fitotóxico
quando usado dentro das recomendações de uso aqui citadas. F) Restrições: • O produto
só deverá ser aplicado, quando não houver perigo de as espécies úteis a ele sensíveis, como
dicotiledóneas em geral, serem atingidas. • No caso de pastagens tratadas em área total.
deve-se permitir que o capim recupere-se, antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma .
a partir do inicio da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua
recuperação. Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente
existam na pastagem que se tornam mais atrativas após a aplicação do produto. • Evitar que
o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. • Não
utilizar o equipamento que foi utilizado para aplicação de Disparo, para aplicação de outros
produtos, em culturas suscetíveis. • Não utilizar esterco de curral de animais que tenham
pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total,
para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.

3.3) OONTOR: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo, recomendado


para o controle de plantas infestantes de folhas largas na cultura da cana-de-açucar e em
pastagem. A.1) Cana-de-açúcar: em pré-emergência, aplicar 3,0 a 4 ,0 Uha do produto
comercial (p.c.), para o controle de Commelma beng/Jalensis e Portulaca oleracea. Em
pós-emergência, aplicar 3,0 a 4,0 Uha p.c. p ra o controle de Bidens pilosa. Commt:3/Jna

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benghalens1s, /pomoea aristolochiaefolia. Para o controle de Amaranthus viridis, Sida
rhombifolia , aplicar 4 ,0 Uha p.c. A.2) Pastagem: usam-se 1,5 a 3,0 Uha p.c. para o
controle de Croton grandulosus, Hyptis suaveolens Senna obtusifo/ia, Sida cordifo/ia, Sida
santaremnensis; para o controle de Sida rhombifolia , usam-se 2,0 a 3 ,0 Uha p.c. e para Sida
glaziovii, 3.0 Uha p.c. B) Número, épocas e Intervalos das aplicações: na cana-de-açúcar,
deve-se fazer uma aplicação ao ano em cana-planta ou cana-soca, após o plantio ou corte,
em pré-emergência à cana e às plantas infestantes. Em pós-emergência, a aplicação deve
ser feita quando as plantas estiverem no estádio inicial de desenvolvimento. Em pastagens
deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, quando as plantas infestantes
a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. C)
Modo de aplicação: Dontor deve ser aplicado em volume de água suficiente para uma
distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento tratorizado. Na aplicação
com pulverizadores tratorizados de barra, como os pulverizadores de turbina de fluxo de ar
(Jatão) e os de barra como o Condor Pec, observar os seguintes parâmetros: Utilizar os bicos
com pontas KCL - 18 e KCL - 15 ou equivalentes com pressão de 40 - 60 libras/polegada
quadrada , aplicando-se 200 a 400 litros de calda/ha, observando que esteja ocorrendo uma
boa cobertura. Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização
nas plantas. D) Intervalo de segurança: cana-de-açúcar e pastagens: não determinado
devido à modalidade de emprego. E) Fitotoxicidade: Dontor não é fitotóxico quando
usado dentro das recomendações de uso aqui citadas. Não usar com espalhante adesivo
na cultura da cana-de-açúcar, pois isso poderia acarretar problemas de fitotoxicidade. F)
Restrições: - O produto só deverá ser aplicado, quando não houver perigo de as espécies
úteis a ele sensíveis, tais como dicotiledôneas em geral, serem atingidas. - No caso de
pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto
ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do inicio da aplicação, o pasto deve ser vedado ao
gado pelo tempo necessário à sua recuperação; essa medida evita que os animais comam
plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem que se tornam mais atrativas após
a aplicação do produto. - Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies
úteis suscetfveis ao herbicida. - Não utilizar, o equipamento que foi utilizado para aplicação
de Dontor para aplicação de outros produtos, em culturas suscetlveis. - Não utilizar esterco
de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente
após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis senslveis ao produto.
- Restrição de uso no Estado do Paraná para Commelina benghalensis em pré-emergência.

3.4) FA CCA: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para o


controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e subarbustivo em pastagens
e para erradicação de louças de eucalipto na reforma de áreas florestais. A.1) Pastagens:
A.1.1) Aplicação foliar tratorizada: para o controle de Portulaca oleracea, Amaranthus
viridis, Parthenlum hysterophorus, Hyptis suaveolens, aplicar 1,0 Uha do produto comercial
(p.c.); para Spermacoce a/ata, aplicar 2,0 Uha p.c.; para Sida cordifolla, Sida rhombifolia,
Senec10 brasillens1s, Sidas/rum micrantlwm, Sidas/rum paniculatum, Vemonia polyanthes,
Senna occidentalis, Waltheria indica, Croton glandulosus, aplicar 3,0 Uha p.c.; para Solanum
/ycocarpum, Solanum aculeatissimum, aplicar 4,0 Uha p.c.; para Vemonia westiniana,
aplicar 5,0 Uha p.c. A.1.2) Pulverização tratorlzada de tocos : para o controle de Vemonia
westiniana, Bauhinia variegata, Bauhmia divaricata, Machaerium acu/eatum, Solanum
/ycocarpum, Randia armata, aplicar 3,0-4,0% (misturar 3,0 a 4,0 L do produto em 97,0 a 96,0
L de água) . Para Peschiera fuchsiaefolia, Schinus terebinthifolíus, Acacia plumosa, Acacia
panicu/ata, Bamadesia rósea, aplicar 4 ,0% (misturar 4 ,0 L do produto em 96,0 L de água).
Observação: utilizar as doses mais altas para plantas com roçadas anteriores, que são mais
resistentes ao produto. A.1.3) Aplicação aérea: para o controle de Vemonia po/yanthes
Vemonia westiniana, Spermacoce verticillata, Sida rhombifolia, Solanum rugosum, So/anum
/ycocarpum , aplicar 6,0 Uha p.c. Observação: volumes totais inferiores a 50 Uha exigem
calibração e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro. A.2)

34
Erradicação de eucalipto : aplicar de 3,0 a 7,0% (misturar de 3,0 a 7,0 L do produto em 97,0
a 93,0 L de água), aplicando-se 200 a 250 mL por louça. 8) Início, número e épocas ou
intervalos das aplicações: 8.1) Pastagens: para pulverização foliar de qualquer tipo, uma
só aplicação em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas
estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No
norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que
torna essa época favorável às aplicações aéreas. Para tratamento de tocas e anéis, uma só
aplicação, em qualquer época do ano. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em
caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época indicada anteriormente. Observação: para
repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente
para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para rebrota
de tocas é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas
de rebrota. Isso porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de
herbicida necessário. 8.2) Erradicação de eucalipto: uma só aplicação em qualquer época
do ano. C) Modo de Aplicação: informações sobre os equipamentos da aplicação: C.1)
Pastagens: C.1.1) Aplicação aérea: • Aplicação foliar em área total: esse tratamento deve
ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente
por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e
uniformemente toda a folhagem da planta. • Tipo de equipamento: aéreo, usando-se barras
com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa. •
Volume de aplicação: 30 a 50Uha. • Altura do voo: - Para áreas sem obstáculos: paliteiros
(remanescente da derrubada, árvores secas etc.) cerca de 15 metros sobre a vegetação a
controlar. - Para áreas com obstáculos: "paliteiros" impedindo o voo uniforme à baixa altura,
cerca de 40 metros sobre a vegetação a controlar. • Largura da faixa de deposição: - Para
aviões: 18 a 20 metros dependendo da altura de voo. No caso de 40 m de altura de voo,
a faixa total poderá atingir 20 metros, porém consideram-se 18 metros de faixa útil. - Para
helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15
a 18 metros. - Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: 200 a 400
µm com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota. • Condições climáticas: aplicar
de outubro a março (no período chuvoso) de acordo com os seguintes limites meteorológicos:
- Vento: O a 6 km/h - controlado por anemómetro. - Umidade relativa > 50% controlados por
termo-higrômetro. - Temperatura< 30ºC . - Tipos de bicos: bicos cônicos com orifícios de 0 8 a
0 12 sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo. • Pressão: 20 psi na
barra. • Agitação do produto: na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião
através do retorno. Prevenção de deriva: • Para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites
meteorológicos definidos acima e mais: - efetuar levantamento prévio de espécies senslveis
ao produto nas áreas próximas; - nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de
plantas ou culturas senslveis; - controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar
da cultura sensivel para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver mudança nessa
direção. C.1.2) Aplicação terrestre - trator com barra. • Barra de 18 bicos - separação de 50
cm entre bicos. • Bicos em leque , pontas 80.05, 80.06 e 80.08, malha 50. • Pressão: 20 a 45
lb/pol2. • Vazão: 200-400Uha. • Velocidade do trator: 6 a 8 km/h. • Tamanho da gota (grande):
500 a 600 µm. • Densidade da gota: 100-150/cm2 . C.1.3) Aplicação terrestre - trator com
turbina de fluxo de ar• Largura de faixa: 12 a 15 metros. • Vazão: 150-200 Uha. • Velocidade
do trator: 3ª marcha reduzida ou 1ª simples. • Tamanho da gota: 100-200 µm. • Densidade
da gota: 50-100/cm2 • C.2) Erradicação de eucalipto: aplicar o produto no toco, logo apos
o corte das árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador
tratorizado. Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento. Nota: sobre outros
equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas. O) Intervalo
de segurança: não determinado devido à modalidade de emprego. E) Limitações de uso:
• Fitotoxicidade para as culturas indicadas: não é fitotóxico às culturas a serem observadas
dentro das doses e usos recomendados . F) Restrições: • Culturas sensíveis são sensíva,s

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a esse herbicida as culturas dicoliledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café,
eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis tal como a cultura de arroz. •
Caso Facca seja usado no controle de plantas invasoras em área total, o plantio de espécies
susceptlveis ao produto nessas áreas só deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação
do produto. • No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se
recupere antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma , a partir do início da aplicação, o pasto
deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até a sua recuperação. Essa medida evita que
os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tomam mais
atrativas após aplicação do produto. • Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as
espécies úteis susceptlveis ao herbicida. As aplicações por pulverização, tanto aéreas quanto
por pulverizações costais ou manuais, só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir
as espécies acima mencionadas. • Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas
sensíveis, o equipamento que foi usado na aplicação do Facca. • Não utilizar esterco de
curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente após
o tratamento em área total para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto. •
Restrição de uso no Estado do Paraná para os alvos Amaranthus viridis, Bauhinia divaricata,
Bauhinia variegata, Croton glandu/osus, Randia armata, Senna occidentalis, Spermacoce
a/ata e Walteria indica em pastagens.

3.5) FAMOSO: A) Culturas / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para controle


de plantas invasoras na cultura de arroz e para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de
porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em pastagens. A.1) Arroz: para o controle de
Cyperus ferax, Cyperus /uzu/ae, Digitaria horizontalis, Digitaria sanguinalis, Eleusine indica,
Eragrostis ciliaris, Fimbristylis dichotoma, Melampodium divaricatum, Panicum fasciculatum,
Physalis angulata, Senna obtusifolia, Sida acuta, Sida rhombifolia, Spermacoce verticillata,
Spigelia anthelmia, aplicar 1,5 a 2,0 Uha do produto comercial (p.c.). Utilizar volume de calda
de 200 a 400Uha em aplicação terrestre. A.2) Pastagens: para o controle de Acacia plumosa,
Baccharis coridifolia, Baccharis trimera, Bidens pilosa, Conyza bonariensis, Eichhomia
crassipes, Eupatorium laevigatum, Peschiera fuchsiaefolia , Plantago major, Polygonum
punctatum, Pteridium aquilinum, Senecio brasiliensis, Solanum paniculatum, Solanum
sisymbrifolium, Solidago chilensis, Ulex europaeus, aplicar 3,5 Uha p.c. Para o controle de
Croton floribundus, Euphorbia heterophylla, Sida rhombifo/ia, Solanum lycocarpum Solanum
rugosum, Vemonia po/yanthes, Vemonla tweediana, aplicar 3,0 a 5,0 Uha p.c. Utilizar volume
de calda de 100 a 700 Uha de calda em aplicação terrestre e 30 a 50 Uha de calda em
aplicação aérea. B) Número, época e intervalo de aplicação: B.1) Pastagens: para
pulverização foliar de qualquer tipo, fazer uma só aplicação em época quente, com boa
pluviosidade, em que as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo.
Isso ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência
de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações
aéreas. B.2) Arroz: aplicar no perlodo após o perfilhamento e antes do emborrachamento do
arroz, em pós-emergência das plantas daninhas. Estas devem estar em estágio de plfintula
ou ainda jovens, com 2 a 8 folhas. Fazer uma aplicação por ciclo da cultura. B.3) Tocos e
anéis: para tratamento de tocas e anéis, fazer uma só aplicação em qualquer época do ano.
Em caso de rebrota onde um repasse seja necessário, devemos respeitar a época indicada
anteriormente. Observação: para repasse por via foliar esperar que a rebrota atinja uma
superflcie foliar equilibrada o suficiente para absorver uma quantidade de produto que atinja
todo o seu sistema radicular. Para rebrota de tacos é preferlvel refazer o corte e reaplicar o
produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso porque essa área foliar de
rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida necessário. C) Modo de
aplicação: é proibida a aplicação com equipamento manual ou costal. C.1) Aplicação aérea:
não recomendamos a aplicação aérea na cultura do arroz. Em pastagens, aplicação foliar em
área total : esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e os
pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte.

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Aplicar o produto molhando bem e uniformemente em toda a folhagem da planta . Tipo de
equipamento: aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45º para trás com
referência à corda da asa. Volume de aplicação: de 30 a S0Uha . Altura de vôo: a) Para áreas
sem obstáculos: "paliteiros" (remanescente da derrubada, árvores secas, etc) cerca de 1Sm
sobre a vegetação a controlar. b) Para áreas com obstáculos: "paliteiros" impedindo o vôo
uniforme à baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar. Largura da faixa de
deposição: Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de vôo. Observação: no caso de
40 m de altura de vôo, a faixa total poderá atingir 20 m; porém consideram-se 18 metros de
faixa útil. Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de
faixa de 15 a 18 metros. Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: de
200 a 400 micras com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota. Condições
climáticas: aplicar de outubro a março (no período chuvoso) seguindo os seguintes limites
meteorológicos: vento de O a 6 km/h, controlado por anemómetro, umidade relativa > 50%, T
< 30ºC controlados por termohigrômetro. Tipos de bicos: bicos cônicos com orifícios de 08 a
012 sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de vôo. Pressão: 20 psi na
barra. Agitação do produto: na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião
através do retorno. Prevenção de deriva: para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites
meteorológicos definidos acima e mais: a) efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis
ao produto nas áreas próximas. b) nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros
de plantas ou culturas senslveis. c) controlar permanentemente o sentido do vento: deverá
soprar da cultura sensível para a área da aplicação; interromper o serviço se houver mudança
nessa direção. C.2) Aplicação terrestre: C.2.1) Pastagens: trator com barra: barra de 18
bicos - separação 50 cm entre bicos. Bicos em leque, pontas 8005 , 8006 ou 8008, malha 50.
Pressão: 20 a 45 lb/pol2. Vazão: 400 a 700Uha. Velocidade do trator: 6 a 8 km/h. Tamanho da
gota: (médio): 500 a 600 micra. Densidade da gota: 100-150/cm2 • Aplicação terrestre - trator
com turbina de fluxo de ar: Largura de faixa: 12 a 15m. Vazão: 100-160Uha. Velocidade do
trator: 3ª marcha reduzida ou 1ª simples. Tamanho da gota: 100-200 micra. Densidade de
gota: 50 a 100/cm2 • C.2.2) Arroz: o produto deve ser aplicado por meio de equipamento
motorizado ou tratorizado. Na aplicação com pulverizadores tratorizados de barra, observar
os seguintes parâmetros: Tipos de bicos: Teejet 8004 ou 11004. Tamanho de gotas: diâmetro
de 200 a 500 micras. Densidade de gotas: 30 gotas/cm 2 • Volume de aplicação: 200 a 400U
ha. Nota: sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas
plantas. A critério do Engenheiro Agrônomo ou do Técnico Responsável as condições de
aplicação poderão ser alteradas. D) Doses de aplicação: 0.1) Pastagens: a) Aplicação
foliar: misturar 1-2 litros de produto em 98-99 litros de água. b) Pincelamento ou pulverização
de tocos: misturar 2-4 litros de produto em 96-98 litros de água. c) Pincelamento ou
pulverização de anéis: misturar 1O litros do produto em 90 litros de água. d) Aplicação com
trator e barra: aplicar 3 a 5 litros do produto/ha. e) Aplicação com trator e equipamento de
fluxo de ar: aplicar 3 a 5 litros do produto/ha. f) Aplicação aérea: aplicar de 4 a 6 litros do
produto/ha. Atenção: volumes totais inferiores a S0Uha exigem calibração e equipamentos do
avião tais que possam produzir gotas de grande diâmetro. 0.2) Arroz: a) Eliminação de
folhas largas e ciperáceas: 1,5 a 2,0 litros do produto/ha. b) Para controlar as gramíneas
invasoras complementar com uma aplicação de graminicidas específicos nas doses e
recomendações registradas. E) Intervalo de segurança: arroz: 90 dias; pastagens: inteNalo
de segurança não determinado. F) Limitações de uso: fitotoxicidade para as culturas
indicadas: não é fitotóxico às culturas indicadas dentro das dosagens e usos recomendados.
G) Restrições: - Culturas senslveis: são senslveis a esse herbicida as culturas dicollledôneas
como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espeCJes
úteis sensíveis a herbicidas hormonais, além da cultura de arroz quando a aplicação não e
feita na época recomendada. - Caso o Famoso seja usado no controle de invasoras em área
total, o plantio de espécies susceptlveis ao produto nessas áreas só deve ser feito
2 a 3 anos após a última aplicaçao do produto. - No caso de pastagens tratad s em · rea total.

37
deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a
partir do inicio da aplicação o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até sua
recuperação . - Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente
existam na pastagem e se tornam mais atrativas após aplicação do produto. - Evitar que o
produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis susceptlveis ao herbicida. As
aplicações por pulverização só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as
espécies acima mencionadas. - Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas
senslveis o equipamento que foi usado para a aplicação de Famoso. - Não utilizar esterco de
curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o
tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto. - Na
cultura de arroz a aplicação não deve ser feita antes do perfilhamento nem depois do
emborrachamento. - Restrição de uso no Estado do Paraná para Senna obtusifolia e
Spermacoce verticillata na cultura do arroz e Conyza bonariensis, Solidago chilensis e
Wemonia tweediana em pastagens . - Não autorizado o uso do produto para a cultura do
arroz irrigado no Estado do Rio Grande do Sul.

3.6) FLANKER: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida utilizado para


o controle de plantas daninhas, na recuperação e reforma de pastagens de Brachiaria
decumbens, Brachiaria brizantha e Panicum maximum. Para o controle de Croton glandulosus,
Sida rhombifolia, Sida cordifolia, Senna obtusifiolia, Hyptis suaveo/ens, aplicar 2,0 a 3,0 Uha
do produto comercial (p.c.). Usar a dose mais baixa quando as plantas daninhas estiverem
com menor desenvolvimento vegetativo. Para o controle de Sida santaremnensis, aplicar 3,0
Uha p.c. Observação: adicionar 0,3% de adjuvante não iônico à calda herbicida. B) Início,
número, época e intervalo de aplicação: em pastagens deve-se fazer uma aplicação
ao ano na época quente, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em
pleno processo de desenvolvimento vegetativo. C) Modo de aplicação: Flanker é aplicado
em volume de água suficiente para urna distribuição uniforme e pulverizado por meio de
equipamento tratorizado. Na aplicação com pulverizadores tratorizados de barra (Condor
Pec). observar os seguintes parâmetros: utilizar os bicos modelo Fieldjet, tipo deOetor com
3 pontas (2 KLC-18 e 1 KLC-5 ou 2 KLC-9 e 1 KLC-5), ou equivalentes, com pressão de
40-60 libras/polegada quadrada, aplicando-se 300 litros de calda/ha, observando que esteja
ocorrendo uma boa cobertura. Nota: sobre outros equipamentos, providenciar urna boa
cobertura de pulverização nas plantas. D) Intervalo de segurança: não determinado devido
à modalidade de emprego. E) Limitações de uso: - Flanker não é fitotóxico quando usado
dentro das recomendações de uso aqui citadas. - O produto só deverá ser aplicado, quando
não houver perigo das espécies úteis a ele sensíveis, tais como dicotiledõneas em geral,
serem atingidas. - No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim
se recupere, antes do pasto ser aberto ao gado. - Dessa forma, a partir do inicio da aplicação,
o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua recuperação; essa medida
evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se
tomem mais atrativas após a aplicação do produto. - Evitar que o produto atinja, diretamente
ou por deriva, as espécies úteis susceptlveis ao herbicida. - Só deverão ser feitas aplicações
quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. Não utilizar, para
aplicação de outros produtos, em culturas susceptlveis, o equipamento que foi utilizado para
aplicação de Flanker. Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área
tratada com o produto. imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas
ou culturas úteis sensíveis ao produto

3.7) GALOP M: A) Cu lturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo de ação


sistémica , recomendado para o controle de plantas Infestantes de folhas largas, de porte
herbáceo, semi-arbustivo e arbustivo em áreas de pastagens de gramlneas forrageiras.
Para o controle de Ambrosia elatior, Conyza bonariensis, Senecio brasiliensis, aplicar
1,0 Uha do produto comercial (p.c.). Para Croton glandulosus, Sida cordifolia, aplicar 2,0 a

38
3,0 Uha p.c. Para Sidastrum micranthum, Sidastrum paniculatum, Solanum aculeatissimum,
Waltheria indica, aplicar 3,0 a 4,0 L/ha p.c. Para Solanum /ycocarpum , Vemonia polyanthes,
Vemonia westiniana, aplicar 4,0 a 5,0 L/ha p.c. B) Número, época e intervalo de aplicação:
realizar uma aplicação durante a safra da cultura. B.1) Reforma de pastagem: para se
obter melhores resultados com Galop M em reforma de pastagem, aplicar o produto antes
do florescimento das plantas daninhas, após a pastagem já estar totalmente germinada e
iniciado seu perfilhamento. Isso ocorre normalmente entre os 35 e 45 dias após o plantio do
capim. Nesta fase as plantas daninhas encontram-se menos resistentes. B.2) Manutenção
(limpeza) de pastagem: a aplicação de Galop M deve ser realizada quando as plantas
daninhas estiverem crescendo ativamente, bem enfolhadas e antes do florescimento. Se
as plantas estiverem adultas, de grande porte ou florescidas, roçá-las e aplicar o produto
quando estiverem novamente bem enfolhadas. Plantas daninhas adultas ou espécies
lenhosas necessitam das maiores doses do produto para seus controles. C) Modo de
aplicação: C.1) Aplicação terrestre: é proibida a aplicação com equipamento manual ou
costal em aplicação terrestre. Deverá ser utilizado pulverizador tratorizado de barra (Condor
Pec Jacto) ou pulverizadores de turbina de fluxo de ar (Jatão), munidos de pontas que
proporcionem gotas grandes, aplicando a calda sobre a folhagem das plantas daninhas
de maneira uniforme em toda a área. - Volume de aplicação: 200 a 300L de calda/ha.
C.2) Aplicação aérea: aviões, helicópteros e ultraleves: a) Bicos: utilizar bicos de jato
cônico vazio ou cheio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor
(core) 46 ou 56. b) Número de bicos na barra de pulverização: para aviões do tipo Ipanema.
qualquer que seja o modelo, utilizar entre 38 a 40 bicos, fechando sempre os bicos situados
próximos às pontas das asas e três intermediários junto ao corpo (fuselagem) do avião, nas
extremidades internas das asas. Manter em funcionamento os oito bicos originais existentes
sob a "barriga" (fuselagem) do avião e deverão ser posicionados no mesmo ângulo dos bicos
das asas. Nota: o fechamento dos bicos das pontas das asas, não diminui a largura da faixa
de deposição recomendada para a aeronave em uso, ao contrário, reduz o arraste das gotas
pelos vórtices de ponta das asas e danos ao ambiente e áreas vizinhas. Avaliações práticas
confirmam uma perda mínima de 30% da pulverização quando as gotas são arrastadas
pelos vórtices de ponta das asas. c) Altura de voo: 8 a 1O metros acima do topo das plantas
mais altas. O controle da deriva deverá ser efetuado pela alteração do ângulo das pontas
de pulverização e do diâmetro das gotas. d) Volume de aplicação: 20 a 50 litros de calda/
ha. e) Densidade de gotas: mínimo de 30 a 40 gotas/cm 2• f) DMV (VMD): 250 a 400 µ
(micrômetros). g) Faixa de deposição: máxima de 15 metros para aviões do tipo Ipanema. h)
Outras orientações: - Para aviões de maior porte, a faixa de deposição será sempre limitada
às características técnicas operacionais comprovadas do modelo/tipo do avião, e pela
densidade e diâmetro de gotas requeridas e recomendadas sobre o alvo desejado. - Evitar
aplicações em condições de inversão térmica, nas quais as gotas permanecerão mais tempo
no ar, contaminando o avião durante a pulverização e o meio ambiente, reduzindo o efeito
do produto sobre o alvo desejado. Não aplicar em condições de temperaturas muito altas e
umidade baixa, pois ocorrerão correntes de convecção (térmicas) causando uma dissipação
vertical muito rápida das gotas, redução ou perdas de seu efeito sobre o alvo desejado e
ocasionando efeitos danosos ao ambiente. D) Condições climáticas: em pastagens, deve-
se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas
daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo.
Para uma maior eficiência do produto, adotar os parâmetros abaixo durante aplicação: -
Temperatura: abaixo de 32ºC. - Umidade relativa do ar: minima de 60%. - Velocidade de
ventos: 2 a 10 km/hora (0,5 a 2,8 metros/segundo). Esses parâmetros (medidos através
de um termohigrõmetro) normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no pariodo
de 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando às 4:00 horas da tarde. Observação:
considerar sempre a umidade relativa do ar como um dos ratares mais importantes e de
maior atenção e monitoramento durante todo o processo de aplicação dos produtos. pois

39
determinará a maior ou menor velocidade de evaporação e perda das gotas, com uma
maior ou menor deriva ou arraste pelos ventos. E) Intervalo de segurança: pastagem: não
determinado devido à modalidade de emprego. F) Limitações de uso: não há limitações
de uso, desde que sejam seguidas as recomendações. Não é fitolóxico à cultura indicada.
G) Restrições: - O produto só deverá ser aplicado, quando não houver perigo das espécies
úteis a ele sensiveis, tais como dicotiledôneas em geral, a serem atingidas. - Caso Galop M
seja utilizado no controle de plantas daninhas em área lotai, o plantio de espécies suscetiveis
ao produto só deve ser feito de 2 a 3 anos após a última aplicação do produto. - No caso de
pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto
ser aberto ao gado. - Dessa forma, a partir do inicio da aplicação, o pasto deve ser vedado ao
gado pelo tempo necessário à sua recuperação. - Essa medida evita que os animais comam
plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tornam mais atrativas após a
aplicação do produto. - Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies
úteis suscetíveis ao herbicida. - Não utilizar o equipamento que foi usado para aplicação de
Galop M para aplicar outros produtos nas culturas sensíveis. - Não utilizar esterco de curral
de animais que tenham pastado com o produto, imediatamente após o tratamento em área
total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.

3.8) GRAZON BR: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida utilizado para
controle de plantas invasoras, na recuperação e reforma de pastagens de Brachiaria
decumbens, Brachiaria brizantha e Panicum maximum. A dose de 2,0 a 3,0 Uha do produto
comercial (p.c.) controla as seguintes plantas daninhas: Croton grandulosus, Sida rhombifolia,
Sida cordifo/ia, Senna obtusifolia, Hyptis suaveolens. Usar a dose mais baixa quando as
plantas daninhas estiverem com menor desenvolvimento vegetativo. Na dose de 3,0 Uha,
Grazon BR controla Sida santaremnensis. Obs.: Adicionar 0,3% de adjuvante não iônico à
calda herbicida. B) Número, época e intervalo de aplicação: em pastagens deve-se fazer
uma aplicação ao ano na época quente, quando as plantas daninhas a serem controladas
estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. C) Modo de aplicação:
Grazon BR é aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme,
e pulverizado por meio de equipamento tratorizado. Na aplicação com pulverizadores
tratorizados de barra (Condor Pec), observar os seguintes parâmetros: utilizar os bicos
modelo Fieldjet, tipo defletor com 3 pontas (2 KLC-18 e 1 KLC-5 ou 2 KLC-9 e 1 KLC-5), ou
equivalentes com pressão de 40-60 libras/polegada quadrada, aplicando-se 300 litros de
calda/ha, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura. Para uma maior eficácia do
produto, devem-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação: Temperatura ambiente:
abaixo de 32°C. Umidade relativa do ar: mlnima de 55%. Velocidade do vento: inferior a 1O
km/h. Esses parâmetros normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no periodo
das 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando a partir das 16:00 horas. O) Intervalo de
segurança: pastagens: não determinado devido à modalidade de emprego. E) Limitações
de uso: - Grazon BR não é fitotóxico quando usado dentro das recomendações de uso
aqui citadas. - O produto só deverá ser aplicado, quando não houver perigo das espécies
úteis a ele sensíveis, tais como dlcotiledôneas em geral, serem atingidas. - São sensíveis a
esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café,
eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas auxlnicos. - No
caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere antes
do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma , a partir do inicio da aplicação, o pasto deve
ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua recuperação; essa medida evita que os
animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tomam mais
atrativas após a aplicação do produto. - Evitar que o produto atinja, diretamente ou por
denva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. Só deverão ser feitas quando não houver
perigo de atingir as espécies acima mencionadas. - Não utilizar, para aplicação de outros
produtos, em culturas suscellveis, o equipamento que foi utilizado para aplicação de Grazon
BR. - Não ullllzar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o

40
produto, imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas
úteis sensíveis ao produto.

3.9) INTRUDER: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo e sistémico,


recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas, de porte herbáceo,
semi-arbustivo e arbustivo em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras. Com aplicação
foliar em área total (tratorizada e aérea), para o controle de Senecio brasi/iensis, Ambrosia
elatior, Conyza bonariensis, aplicar 1,0 L/ha do produto comercial (p.c.). Para Sida cordifolia,
Croton glandulosus, aplicar 2,0 a 3,0 L/ha p.c. Para Solanum aculeatissimum, Sidastrum
micranthum, Sidastrum paniculatum, Waltheria indica, aplicar 3,0 a 4,0 Uha p.c. Para
Vemonia polyanthes, Vemonia westiniana, Sida rhombifo/ia, So/anum /ycocarpum, aplicar
4,0 a 5,0 L/ha p.c. Efetuar o controle de plantas daninhas nas pastagens de Panicum
maximum (capim-colonião) e Bracl1iaria decumbens (capim- brachlária). B) Número,
época e intervalo de aplicação: em pastagens deve-se fazer uma aplicação ao ano na
época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas daninhas a serem controladas
estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Para uma maior eficiência
do produto, deve-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação: - Temperatura máxima:
32ºC; - Umidade relativa do ar: maior que 60%. Esses parâmetros (medidos através de um
termohigrômetro) normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período de 6:00
às 10:00 horas da manhã e, recomeçando às 4:00 horas da tarde. C) Modo de aplicação:
C.1) Reforma de pastagem: para se obter melhores resultados com lntruder em reforma de
pastagem, aplicar o produto antes do florescimento das plantas daninhas e após a pastagem
já estar totalmente germinada e iniciado seu perfilhamento. Isso ocorre normalmente entre
os 35 e 45 dias após o plantio do capim. Nesta fase as plantas daninhas encontram-se
menos resistentes. C.2) Manutenção (limpeza) de pastagem: a aplicação de lntruder deve
ser realizada quando as plantas daninhas estiverem crescendo ativamente, bem enfolhadas
e antes do florescimento. Se as plantas estiverem adultas, de grande porte ou florescidas,
roçá-las e aplicar o produto quando estiverem novamente bem enfolhadas. Plantas daninhas
adultas ou espécies lenhosas necessitam das maiores doses de lntruder para seus controles.

3.1 O) JACARÉ: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para


pastagens e cana-de-açúcar no controle de plantas daninhas dicotiledóneas indesejáveis
de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo. A.1) Pastagens: para o controle de Acacia
plumosa, Baccharis coridifolia, Baccharis trimera, Bidens pi/osa, Conyza bonariensis,
Eichhomia crassipes, Eupatorium laevigatum, Peschiera fuchsiaefolia, Plantago major,
Polygonum punctatum, Pteridium aquilinum, Senecio brasiliensis, Solanum paniculatum,
Solanum sisymbriifo/ium, Solidago chilensis, Ulex europaeus, aplicar 3,5 Uha do produto
comercial (p.c.). Para Croton floribundus, Euphorbia heterophylla, Sida rhombifolia,
Solanum lycocarpum, Solanum rugosum, Vemonia polyanthes, Vemonia tweediana, aplicar
3,5 a 5,0 Uha p.c. A.2) Cana-de-açúcar: para o controle de Sida rhombifolia, Bidens pilosa,
Commelina benghalensis, Portulaca o/eracea, Conyza bonariensis, Raphanus raphanistrum,
Gnaphalium spicatum, aplicar 3,0 a 4,0 Uha p.c.; para Amaranthus viridis, lpomoea
aristolochiaefolia, aplicar 4,0 Uha p.c. A.3) Observações: a) aplicação com trator e barra:
aplicar 3,0 a 5,0 Uha p.c. b) aplicação com trator e equipamento de fluxo de ar: aplicar 3,0 a 5,0
Uha p.c. c) aplicação aérea: em pastagens, aplicar 4,0 a 5,0 Uha p.c. Atenção: volumes totais
de calda inferiores a 50 Uha exigem calibração e equipamentos do avião que possam produzir
gotas de grande diâmetro. B) Número, época e intervalo de aplicação: para pulverização
foliar de qualquer tipo, deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa
pluviosidade, em que as plantas daninhas estejam em intenso processo vegetativo. Isso ocorre
normalmente de outubro a março. No norte do Estado do Pará e no Amazonas a ocorrência
de chuvas é menor entre maio e agosto, o que toma essa época mais favorável às aplicações
aéreas. Observação: para uma maior eficiência do produto, devem-se adotar os seguintes
parâmetros na aplicaçáo: temperatura máxima de 32ºC, umidade relativa do ar maior que

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60%. Esses parâmetros (medidos através de um termohigrômetro), normalmente são obtidos
realizando-se as aplicações no perlodo de 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando
às 16:00 horas. C) Modo de aplicação: é proibida a aplicação com equipamento manual ou
costal. C.1) Aplicação terrestre: - Trator com barra: Barra de 18 bicos - separação 50 cm entre
bicos. Bicos: em leque, pontas 8005, 8006 ou 8008, malha 50. Pressão: 20 a 45 lb/pol 2 • Vazão:
400 a 700 Uha. Velocidade do trator: 6 a 8 km/h. Tamanho da gota (médio): 500 a 600 micra.
Densidade da gota: 100-150/cm2 • - Trator com turbina de fluxo de ar: Largura de faixa: 12 a
15 m. Vazão: 100-160 Uha. Velocidade do trator: 3ª marcha reduzida ou 1ª simples. Tamanho
da gota: 100-200 micra. Densidade de gota: 50 a 100/cm2 • C.2) Aplicação aérea: -Aplicação
foliar em área total: esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas
e as pastagens infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande
porte. Aplicar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta. Tipo de
equipamento: aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45º para trás com
referência à corda da asa. Volume de aplicação: de 30 a 50Uha. Altura de voo: a) Para áreas
sem obstáculos: "paliteiros" (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.), cerca de 15
m sobre a vegetação a controlar. b) Para áreas com obstáculos "paliteiros" impedindo o voo
uniforme a baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar. Largura da faixa de
deposição: Para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de voo. Observação: no caso de
40 m de altura de voo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 metros de
faixa útil. Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de
faixa de 15 a 18 metros. Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: de
200 a 400 micras com 6 a 18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota. Condições climáticas:
aplicar no período chuvoso (outubro a março) seguindo os seguintes limites meteorológicos:
vento: de O a 6 km/h (controlado por anemómetro). Umidade relativa do ar> 60%. Temperatura
< 32ºC (controlados por termohigrômetro). Tipos de bicos: bicos cônicos com orificios de D8 a
012 sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de voo. Pressão: 20 psi na
barra. Agitação do produto: na preparação da calda é realizada com moto bomba e no avião
através do retomo. Prevenção de deriva: para evitar efeitos indesejáveis, observar os limites
meteorológicos definidos acima além de: a) efetuar levantamento prévio de espécies senslveis
ao produto nas áreas próximas. b) nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2.000 metros
de plantas ou culturas senslveis. c) controlar permanentemente o sentido do vento: deverá
soprar da cultura senslvel para a área da aplicação; interromper o serviço se houver mudança
nessa direção. D} Intervalo de segurança: pastagens: não determinado devido à modalidade
de uso; cana-de-açúcar: não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência, até três
meses após o planUo ou corte. E} Restrições - Culturas senslveis: são senslveis a esse
herbicida as culturas dicotiledóneas como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto,
hortaliças, flores e outras espécies úteis senslveis a herbicidas hormonais, além da cultura
de arroz quando a aplicação não é feita na época recomendada . - Caso o Jacaré seja usado
no controle de plantas daninhas em área total, o plantio de espécies susceptlveis ao produto
nessas áreas só deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação do produto. - No caso de
pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto
ser aberto ao gado. - Dessa forma, a partir do inicio da aplicação, o pasto deve ser vedado
ao gado pelo tempo necessário até sua recuperação. - Essa medida evita que os animais
comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tomam mais atrativas
após aplicação do produto. - Evitar que o produto atinja, díretamente ou por deriva, as espécies
úteis susceptlveis ao herbicida. - As aplicações por pulverização, tanto aéreas quanto por
pulverizadores costals ou manuais, só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir
as espécies acima mencionadas. - Não uUlizar para aplicação de outros produtos em culturas
senslveis o equipamento que foi usado para a aplicação de Jacaré. - Não utilizar esterco de
curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o
tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis senslveis ao produto.

42
3.11) JORNADA: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo e
sistêmico, recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas, de porte
herbáceo, semi-arbustivo e arbustivo em áreas de pastagens de gramf neas forrageiras. Com
aplicação foliar em área total (tratorizada e aérea), para o controle de Senecio brasiliensis,
Ambrosia elatior, Conyza bonariensis, aplicar 1,0 L/ha do produto comercial (p.c.). Para Sida
cordifolia, Croton glandulosus, aplicar 2,0 a 3,0 L/ha p.c. Para Solanum aculeatissimum,
Sidastrum micranthum, Sidastrum paniculatum, Waltheria indica, aplicar 3,0 a 4,0 L/ha p.c.
Para Vemonia polyanthes, Vemonia westiniana, Sida rhombifolia, Solanum lycocarpum,
aplicar 4,0 a 5,0 Uha p.c. Efetuar o controle de plantas daninhas nas pastagens de Panicum
maximum (capim-colonião) e Brachiaria decumbens (capim- brachiária). B) Número,
época e Intervalo de aplicação: em pastagens deve-se fazer uma aplicação ao ano na
época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas daninhas a serem controladas
estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Para uma maior eficiência
do produto, deve-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação: - Temperatura máxima:
32ºC; - Umidade relativa do ar: maior que 60%. Esses parâmetros (medidos através de um
termohigrômetro) normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período de 6:00
às 10:00 horas da manhã e, recomeçando às 4:00 horas da tarde. C) Modo de aplicação:
C.1) Reforma de pastagem: para se obter melhores resultados com Jornada em reforma de
pastagem, aplicar o produto antes do florescimento das plantas daninhas e após a pastagem
já estar totalmente germinada e iniciado seu perfilhamento. Isso ocorre normalmente entre
os 35 e 45 dias após o plantio do capim. Nesta fase as plantas daninhas encontram-se
menos resistentes. C.2) Manutenção (limpeza) de pastagem: a aplicação de Jornada deve
ser realizada quando as plantas daninhas estiverem crescendo ativamente, bem enfolhadas
e antes do florescimento. Se as plantas estiverem adultas, de grande porte ou florescidas,
roçá-las e aplicar o produto quando estiverem novamente bem enfolhadas. Plantas daninhas
adultas ou espécies lenhosas necessitam das maiores doses de Jornada para seus controles.
O) Aplicação foliar em área total (equipamento tratorizado): utilizar pulverizadores de
barra (Condor Pec Jacto) ou, pulverizadores de turbina de fluxo de ar (Jatão), aplicando a
calda sobre a folhagem das plantas daninhas de maneira uniforme em toda a área. Volume
de aplicação: Utilizar vazões de 100 a 300 litros/ha. E) Aplicação com aeronaves agrícolas
(aviões, helicópteros e ultra leves): Bicos: utilizar bicos de jato cônico vazio ou cheio da série
D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) 46 ou 56, com uma
densidade mínima de gotas depositadas de 50 a 60 gotas/cm2 e um DMV (VMD) entre 240
a 420 µ (micrômetros). Não utilizar bicos rotativos do tipo Micronair ou similares. Número de
bicos na barra de pulverização: para aviões tipo Ipanema, qualquer que seja o modelo, utilizar
entre 38 a 40 bicos, fechando sempre os bicos situados próximos às pontas das asas e três
intermediários junto ao corpo (fuselagem) do avião, nas extremidades internas das asas.
Manter em funcionamento os oito bicos originais existentes sob a 'barriga' (fuselagem) do
avião e deverão ser posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Nota: o fechamento
dos bicos das pontas das asas, não diminui a largura da faixa de deposição recomendada
para a aeronave em uso, ao contrário, reduz o arraste das gotas pelos vórtices de ponta
das asas e danos ao ambiente e áreas vizinhas. Avaliações práticas confirmam uma perda
mínima de 30% da pulverização quando as gotas são arrastadas pelos vórtices de ponta
das asas. Altura de voo: sendo o voo da aeronave definido e efetuado em função da altura
das árvores, é recomendável para a segurança do voo, melhor uniformidade e geração das
gotas e distribuição das gotas sobre o alvo desejado que a aeronave mantenha um nivel de
voo entre 8 a 1 O metros acima do topo das plantas mais altas, qualquer que seja o tipo ou
modelo de aeronaves utilizadas. A altura de voo recomendada deverá ser mantida, durante
todo o processo de aplicação do produto, independente das variações climáticas locais
que ocorram. O controle da deriva deverá ser efetuado sempre pela alteraçào do àngulo
dos bicos de pulverização e do diâmetro das gotas e nunca pela variação da altura de voo.
Volume de aplicação: utilizar sempre vazões de 30 a 50 lilros/ha. Faixa de deposição: para
aviões tipo Ipanema ou similares utilizar a faixa de deposiçao máxim de 15 metros. Para

43
aviões de maior porte, a faixa de deposição será sempre limitada às características técnicas
operacionais comprovadas do modelo/tipo do avião e pela densidade e diêmetro de gotas
requeridas e recomendadas sobre o alvo desejado. Condições climáticas: qualquer que seja
o equipamento de pulverização em uso e durante toda a aplicação, deverão ser observadas
as seguintes condições climáticas: - Temperatura ambiente (local da aplicação): abaixo de
32ºC; - Umidade relativa do ar (local da aplicação): mlnima de 60 %; - Velocidade de vento:
entre 2 e 1O km/hora (0,5 a 2,8 metros/segundo). Evitar apllcações em condições de inversão
térmica , nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o avião durante
a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo desejado. Não
aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa , pois ocorrerão correntes
de convecção (térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida das gotas, redução
ou perda de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
F) Observações: considerar sempre a umidade relativa do ar como um dos fatores mais
importantes e de maior atenção e monitoramento durante todo o processo de aplicação dos
produtos, pois determinará a maior ou menor velocidade de evaporação e perda das gotas,
com uma maior ou menor deriva ou arraste pelos ventos. Nota: sobre outros equipamentos,
providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas. G) Intervalo de
segurança: não determinado devido à modalidade de emprego. H) Limitações de uso:
fitotoxicidade para a cultura indicada: Jornada quando utilizado nas doses recomendadas
não causará danos às pastagens. 1) Restrições: - Jornada só deverá ser aplicado quando
não houver perigo das espécies úteis a ele senslveis, tais como dicotiledôneas em geral,
serem atingidas. - Caso o Jornada seja utilizado no controle de plantas daninhas em área
total, o plantio de espécies susceptlveis ao produto só deve ser feito de 2 a 3 anos após a
última aplicação do produto. - No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir
que o capim se recupere antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do inicio
da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua recuperação.
Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na
pastagem e se tomam mais atrativas após a aplicação do produto. - Evitar que o produto
atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscellveis ao herbicida. - Não utilizar
para aplicação de outros produtos em culturas suscetlveis, o equipamento que foi utilizado
para aplicação de Jornada. - Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado
em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total, para adubar
plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.

3.12) LABRADOR: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo, sistémico,


de pós-emergência, recomendado para o controle de plantas infestantes dicotiledóneas em
pastagens de gramlneas forrageiras. A.1) Aplicação foliar tratorlzada: para o controle de
Senecio brasiliensis, Sida rhombifolia, Vemonia polyanthes, aplicar 3,0 Uha do produto
comercial (p.c.); para Solanum lycocarpum, aplicar 4,0 Uha p.c. A.2) Aplicação tratorizada
de tocos: para o controle de Solanum Jycocarpum aplicar 3,0 - 4,0 U100 litros e para
Peschiera fuchsiaefolia e Acacia plumosa, aplicar 4,0 U100 litros. Nesses casos, misturar a
dose mencionada em água de modo a completar os 100 litros de calda a ser aplicada. Ou
seja, misturar 3 - 4 litros de Labrador em 97 - 96 litros de água resultando , respeclívamente,
em 3% e 4%. A.3) Aplicação aérea: para o controle de Sida rhombífolia, Solanum /ycocarpum
e Vemonia polyanthes, aplicar 6,0 Uha p.c. B) Número de aplicações: deve-se fazer uma
única aplicação ao ano na época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas daninhas
a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. C) Época
de aplicação: C.1) Pulverização foliar: aplicar em época quente, com boa pluviosidade,
quando as plantas daninhas a serem combatidas estiverem em pleno processo de
desenvolvimento vegetativo. Isso ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará
e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que toma essa época
mais favorável às aplicações aéreas. C.2) Refonna de pastagem: aplicar o produto antes

44
do florescimento das plantas daninhas e após a pastagem estar totalmente germinada e seu
perfilhamento ter iniciado. Nessa fase as plantas daninhas encontram-se menos resistentes.
Isso corre normalmente entre os 35 e 45 dias após o plantio do capim . C.3) Manutenção
(limpeza) de pastagem : aplicar o produto quando as plantas daninhas estiverem crescendo
ativamente, bem enfolhadas e antes do florescimento. Se as plantas estiverem adultas, de
grande porte ou florescidas , roçá-las e aplicar o produto no toco ou quando estiverem
novamente bem enfolhadas. Utilize a dose maior para as plantas daninhas mais desenvolvidas
(plantas adultas ou espécies lenhosas), quando houver intervalo de doses recomendado.
Caso a aplicação do produto tenha sido prejudicada por fatores externos e seja necessário
repetir o tratamento (repasse); aguardar a rebrota formar uma superfície foliar adequada
para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular. O) Modo
de aplicação: informações sobre os equipamentos de aplicação: Labrador deve ser diluído
em água limpa e aplicado em volume suficiente para uma distribuição uniforme por
pulverização foliar em área total ou dirigida sobre as reboleiras. Para melhor molhabilidade e
cobertura das plantas daninhas, adicione um espalhante adesivo não-iônico ou óleo
emulsionável, nas doses registradas. 0.1) Aplicação tratorizada: para aplicação foliar
tratorizada em área total, utilizar pulverizadores de barra dotados de pontas em leque (80.05 ,
80.06, 80.08 ou similares) adotando-se uma pressão entre 20 e 45 lb/pol2 e um volume de
calda de 200 a 400 Uha ou pulverizadores de turbina de fluxo de ar (Jatão), regulando a faixa
de aplicação e vazão do equipamento para volumes de pulverização de 150 a 200 Uha,
aplicando a calda sobre a folhagem das plantas daninhas de maneira uniforme em toda a
área. Para outros equipamentos, assegurar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
A critério do Engenheiro Agrônomo ou do Técnico Responsável, as condições de aplicação
poderão ser alteradas. 0.2) Aplicação aérea: 1) Bicos: utilizar bicos de jato cônico vazio ou
cheio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) 46 ou 56,
com uma densidade mínima de gotas depositadas de 50 a 60 gotas/cm2 e um DMV (VMD)
entre 240 a 420 µ (micrômetros). Não utilizar bicos rotativos do tipo Micronair ou similares. 2)
Número de bicos na barra de pulverização: para aviões do tipo Ipanema, qualquer que seja
o modelo, utilizar entre 38 a 40 bicos, fechando sempre os bicos situados próximos as pontas
das asas e três intermediários junto ao corpo (fuselagem) do avião, nas extremidades
internas das asas. Manter em funcionamento os oito bicos originais existentes sob a "barriga"
(fuselagem) do avião e deverão ser posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Nota: o fechamento dos bicos das pontas das asas, não diminui a largura da faixa de
deposição recomendada para a aeronave em uso, ao contrário, reduz o arraste das gotas
pelos vórtices de ponta das asas (que pode causar uma perda de cerca de 30% da
pulverização) e danos ao ambiente e áreas vizinhas. 3) Altura de vôo: sendo o vôo da
aeronave definido e efetuado em função da altura das árvores, é recomendável para a
segurança do vôo, melhor uniformidade e geração das gotas e distribuição das gotas sobre
o alvo desejado que a aeronave mantenha um nível de vôo entre 8 a 1O metros acima do
topo das plantas mais altas, qualquer que seja o tipo ou modelo de aeronaves utilizadas. A
altura de vôo recomendada deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do
produto, independente das variações climáticas locais que ocorram. O controle da deriva
deverá ser efetuado sempre pela alteração do ângulo dos bicos de pulverização e do
diâmetro das gotas e nunca pela variação da altura de vôo. 4) Volume de aplicação: utilizar
sempre vazões de 30 a 50 litros/ha. 5) Faixa de deposição: para aviões do tipo Ipanema ou
similares utilizar a faixa de deposição máxima de 15 metros. Para aviões de porte maior, a
faixa de deposição será sempre limitada às caracterlsticas técnicas operacionais
comprovadas do modelo/tipo do avião e pela densidade e diâmetro de gotas requeridas e
recomendadas sobre o alvo desejado. Nota: evitar aplicações em condições de inversão
térmica , nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o avião durante
a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo desejado. Não
aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa , pois ocorrer o correntes
de convecção (térmicas), causando uma dissipação vertical muito rápida d s gotas, reduç, o

45
ou perdas de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
Considerar sempre a umidade relativa do ar como um dos fatores mais importantes e de
maior atenção e monitoramento durante todo o processo de aplicação dos produtos, pois
determinará a maior ou menor velocidade de evaporação e perda das gotas, com uma
maior ou menor deriva ou arraste pelos ventos. D.3) Condições climáticas durante as
aplicações: para uma maior eficiência do produto, recomenda-se adotar os seguintes
parâmetros para a aplicação (medidos através de um termohlgrômetro): temperatura
máxima de 32ºC, umidade relativa do ar maior que 60% e velocidade do vento entre 2 e 1O
km/h (0,5 a 2,8 m/s), normalmente encontradas no perlodo de 6:00 às 10:00 horas da
manhã e após as 4:00 horas da tarde. E) Intervalo de segurança: pastagens: intervalo de
segurança não determinado. F) Limitações de uso: fitotoxicidade: utilizado conforme as
instruções de uso e nas doses recomendadas, Labrador não causa danos às pastagens de
gramíneas forrageiras estabelecidas. G) Restrições: - Labrador deverá ser aplicado
somente quando não houver risco de atingir espécies úteis a ele sensíveis, tais como
dicotiledõneas em geral. - Caso Labrador seja utilizado para o controle de plantas daninhas
em área total, o plantio de espécies susceptrveis ao produto só deverá ser feito de 2 a 3
anos após a última aplicação do produto. - No caso de pastagens tratadas em área total,
deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto ser aberto ao gado, vedando-se o
acesso do animal pelo tempo necessário à recuperação do pasto, a partir do inicio da
aplicação do produto. Essa medida evita que os animais fiquem expostos a plantas tóxicas
que eventualmente estejam nas pastagens e que se tomam mais atrativas após a aplicação
do produto. - Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas susceptlveis, o
equipamento que foi utilizado com Labrador. - Não utilizar esterco de curral de animais que
tenham pastado imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou
culturas úteis senslveis ao produto.

3.13) MANNEJO: A) Culturas / doses I espécies: trata-se de um herbicida seletivo,


recomendado para o controle de plantas infestantes dicotlledôneas de porte herbáceo e
semi-arbustivo na reforma e manutenção de áreas de pastagens. A.1) Aplicação foliar
dirigida - equipamento costal: para o controle de Sida g/aziovii e Vemonia polyanthes,
aplicar a concentração de 1,0% (misturar 1,0 litro do produto em 99 litros de água). Para
o controle de Croton glandu/osus, Hyptis suaveolens, Senna obtusifo/la, Sida cordlfolia,
Sida rhombifolia, aplicar a concentração de 1,0 % a 2,0 % (misturar 1,0 a 2,0 litros do
produto em 99 a 98 litros de água). A.2) Aplicação foliar em área total - equipamento
tratorizado e aéreo: para o controle de Croton g/andu/osus aplicar 2,0 a 4,0 Uha do
produto comercial (p.c.); para o controle de Eupatorium maximllianii e Senna obtusifo lia
aplicar 3,0 a 5,0 Uha p.c.; para o controle de Hyptls suaveolens aplicar 3,0 a 4,0 U ha
p.c.; para o controle de Sida rhomblfo/ia e Vernonia po/yanthes, aplicar 4,0 a 5,0 L/ha
p.c. A.3) Observações Importantes: utilize a maior dose em plantas infestantes adultas
que tenham sofrido várias roçadas anteriores ou quando as plantas infestantes já
tenham terminado seu processo de desenvolvimento vegetativo (final do perlodo
chuvoso); utilize somente água limpa para o preparo da calda; adicione à calda um
espalhante adesivo na proporçao de 0,3% v/v. 8) Número, época e Intervalo de
aplicação: aplicar na época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas
infestantes a serem controladas estiverem em Intenso processo de desenvolvimento
vegetativo. Aplicar com temperatura máxima de 32ºC, umidade relativa do ar maior que
60%; esses parâmetros , medidos através de termohlgrõmetro , normalmente sao obtidos
realizando-se as aplicações no perlodo das 6:00 às 10:00 horas da manha e recomeçando
a partir das 16:00 horas. 8.1) Reforma de pastagens: aplicar o produto antes do
florescimento das plantas infestantes e após a pastagem já estar totalmente germinada
e Iniciado seu perfilhamento. Isto ocorre geralmente entre 35 e 45 dias após o plantio do
capim. Nesta rase as plantas infestantes encontram-se menos resistentes. 8.2)
Manutenção (limpeza) de pastagens: aplicar Mannejo quando as plantas Infestantes

46
estiverem crescendo ativamente, bem enfolhadas e antes do florescimento . Se as
mesmas estiverem adultas, de grande porte ou florescidas , roçá-las e aplicar o produto
quando estiverem novamente bem enfolhadas. Plantas infestantes adultas ou espécies
lenhosas necessitam das maiores doses do produto. C) Modo de aplicação: C.1)
Aplicação foliar dirigida - equipamento costal: aplicar o produto com pulverizador costal
manual ou de tração animal (burrojet) diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes
até atingir seu ponto de escorrimento. Utilizar bicos leque 80.03 ou 80.04. C.2) Aplicação
foliar em área total: C.2.1) Equipamento tratorizado: a aplicação tratorizada é recomendada
para áreas de reforma e manutenção (limpeza de pastagens), em infestações uniformes,
plantas infestantes de pequeno e médio portes, com alta densidade populacional. Utilizar
equipamentos de pulverização tratorizados, como os pulverizadores de turbina de fluxo de ar
(Jatão) ou os pulverizadores de barra, aplicando a calda sobre a folhagem das plantas
infestantes de maneira uniforme em toda a área. a) Pulverizadores com turbina de fluxo de
ar (Jatão ): faixa de aplicação: 1O a 14 metros; vazão: 200 a 300 litros por hectare. b)
pulverizadores de barra: usar bicos tipo leque 110.04 ou 110.06; pressão de 20 a 45 libras/
pol 2; vazão: 200 a 400 litros por hectare. C.2.2) Equipamento aéreo: • Bicos: utilizar bicos
de jato cônico cheio da série D, com urna deposição mínima de 30 gotas/cm2 e um DMV de
600 a 800 µm sobre o alvo desejado. Não efetuar aplicações com bicos rotativos tipo
Micronair. • Número de bicos na barra: para aviões Ipanema, qualquer modelo, utilizar de 32
a 36 bicos, fechando de 9 a 7, respectivamente, em cada extremidade das asas e três
intermediários de cada lado próximos à fuselagem, mantendo em operação os oito bicos sob
a fuselagem (barriga) e posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Para outros
modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita a maior uniformidade de distribuição
das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de
pontas de asas, fechando apropriadamente os bicos próximos a estas. • Altura de voo: para
qualquer modelo de aeronave agrícola (aviões e helicópteros), utilizar o nivel de voo no
mínimo a 1Ometros em relação ao topo da cultura ou das árvores ou plantas remanescentes;
não ultrapassar a altura de 25 a 30 metros em relação ao solo. Recomendar sempre que a
altura de voo não deverá ser superior ao acima estabelecido, pois implicará maior deriva e
grande perda das gotas, com péssima distribuição e uniformidade de deposição sobre o alvo
desejado, ocasionando dispersão de gotas e do produto para fora da faixa de deposição
efetiva. • Volume de aplicação: 50Uha. • Pressão de trabalho: deverá ser mantida dentro da
faixa de 15 a 30 psi (100 a 200 kPa), qualquer que seja o tipo de aeronave utilizada. • Faixa
de deposição: para aviões Ipanema ou similares, utilizar a faixa máxima de 20 metros. Para
aviões grandes a faixa de deposição não deverá exceder 25 metros. Em dúvida, solicitar
Informações do Departamento Técnico ou Engenheiro Agrônomo da Dow AgroSciences. •
Ângulo da barra: em condições de umidade relativa acima de 70%, utilizar o ângulo da barra
de pulverização a 135°, aumentando o mesmo até o máximo de 180° de acordo com o
decréscimo da umidade relativa do ar, para se gerar gotas mais grossas e pesadas reduzindo
as perdas por evaporação e derivas muito longas. C.2.3) Condições climáticas: •
Temperatura ambiente: abaixo de 32ºC, no local da aplicação. Aplicações efetuadas nas
horas mais quentes do dia deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido à
ação das correntes térmicas ascendentes. • Umidade relativa do ar: parar a pulverização
quando atingir o minimo de 60% na área de aplicação. • Velocidade de vento: acima de 2 até
o máximo de 1O km/h. Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 km/h onde
ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar,
contaminando o avião, bandeirinhas e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a
deposição das gotas. C.2.4) Observações: • O fator climático mais importante a ser
considerado é a umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor velocidade
de evaporação das gotas e uma maior ou menor deriva pelo vento. • O uso de adjuvante
misturado à calda de pulverização para reduzir a evaporação das gotas e acelerar a absorção
do produto pelas plantas será na concentração de 0,3 % v/v. D) Intervalo de segurança:
pastagens: não determinado devido é modalidade de emprego. E) Fltotoxlcldade: ManneJo

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quando usado nas doses recomendadas não causará danos às pastagens. F) Restrições:
• Culturas senslveis: são senslveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como:
algodão, tomate, batata, feijao, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies
úteis senslveis a herbicidas hormonais. • Caso Mannejo seja usado no controle de
Invasoras em área total, o plantio de espécies suscetlveis ao produto nessas áreas só
deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação do produto. • No caso de pastagens
tratadas em área total , deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto ser
aberto para o gado. Dessa forma , a partir do inicio da aplicação, o pasto deve ser
vedado ao gado pelo tempo necessário até sua recuperação. Essa medida evita que os
animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tornam
mais atrativas após a aplicação do produto . • Evitar que o produto atinja diretamente ou
por deriva, as espécies úteis susceliveis ao herbicida. • As aplicações por pulverizações
costais manuais, só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies
acima mencionadas. • Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas
senslveis o equipamento que foi usado para aplicação de Mannejo. • Não utilizar esterco
de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente
após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis senslveis ao
produto. • Restrição de uso no Estado do Paraná para Sida g/aziovii.

3.14) NORTON: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistémico e seletivo


recomendado para controle de plantas infestantes na cultura de arroz. É indicado também
para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo
em pastagens. A.1) Arroz: para o controle de Euphorbia heterophylla, Aeschinomene rudis,
Sida cordifolia, Sida glaziovii, Sida rhombifolia, Bidens pilosa, aplicar 1,5 a 2,0 Uha do
produto comercial (p.c.). Para Portulaca o/eracea, aplicar 2,0 Uha p.c.; para Amaranthus
viridis, aplicar 1,8 a 2,0 Uha p.c. A.2) Pastagens: para o controle de Altemanthera tenella,
Synedrollopsis grisebachii, Euphorbia heterophylla, Vernonia polyanthes, Hyptis suaveolens,
Croton glandu/osus, Sida cordifolia, Sida glaziovii, Sida rhombifolia, Sida santaremnensis,
Solanum sisymbriifolium, Senna obtusifolia, aplicar 3,0 a 5,0 Uha p.c.; para Acacia plumosa,
Portulaca oleracea, /pomoea purpurea, Bldens pilosa, aplicar 3,0 a 4,0 Uha p.c. A.3)
Observação: utilizar as doses mais elevadas para plantas daninhas mais desenvolvidas.
Utilizar óleo vegetal 0,3% v/v, ou seja, 300 mU100 litros de água. 8) Número, época e
Intervalo de aplicação: Norton é aplicado em uma única aplicação durante a safra da
cultura. 8.1) Arroz: fazer uma aplicação em pós-emergência entre o perfilhamento e a fase
de emborrachamento da cultura, estando as plantas daninhas no estádio de até 4 folhas.
Não utilizar adjuvantes adicionados à calda. Obs.: não se recomenda aplicação aérea para
essa cultura, somente aplicação de terrestre por problemas de filotoxicidade por deriva
para outras culturas adjacentes. 8.2) Pastagens: aplicar em área total quando as plantas
infestantes estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e antes do florescimento.
C) Aplicação terrestre: utilizar para a cultura do arroz e pastagem. O herbicida Norton
é aplicado com equipamento de pulverização lratorizado com barra, pulverizando a calda
sobre a folhagem das plantas daninhas de maneira uniforme em toda a área. No caso de
pulverizadores com barra, utilizar bicos tipo leque (teejet XR 110.02), pressão de trabalho
de 30 lb/pol 2 e volume de calda de 200 lllros/ha. Sempre procurar trabalhar com gotas de
classe média, grossa ou muito grossa (médias 217 µm - 354 µm, grossa 354 µm - 464 µm
e muito grossa > 465 µm) e densidade de golas de 30 gotas/cm2 • Para a aplicação em área
total, deve-se pulverizar somente quando a umidade relativa do ar estiver acima de 50%, a
temperatura do ar abaixo de 30ºC e a velocidade do vento até 6 km/h. Os melhores nlveis
de controle são obtidos quando há umidade no solo e quando as plantas daninhas a serem
controladas se apresentam em pleno vigor vegetativo. No caso de pastagens tratadas, deve-
se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser liberado ao gado. Desta forma , a
contar do inicio da aplicação, o pasto deve ser impedido da entrada do gado pelo tempo
necessário até sua recuperação. Este é um cuidado que tem como razão maior, evitar o

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consumo de plantas tóxicas pelos animais, que possivelmente existem no pasto e que, em
função do tratamento, tornam-se mais atrativas aos animais. Utilizar as maiores doses em
plantas infestantes adultas que tenham sofrido várias roçadas ou quando as plantas daninhas
já tenham finalizado seu processo de desenvolvimento vegetativo. Quando utilizar outros
equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas. O Engenheiro
agrônomo pode alterar as condições de aplicação, desde que não ultrapasse a dose máxima,
o número máximo de aplicações e o intervalo de segurança determinados na bula. D)
Aplicação aérea: utilizar apenas para o caso do uso do Norton em pastagem. Uso de barra
ou atomizador rotativo "Micronair". Volume de aplicação: 20 a 40Uha. Tamanho de gota: 100 a
300 micrômetros. Densidade mínima de gotas: 20 a 30 gotas/cm2 • Pressão de trabalho: 35 a 50
lb/ pol 2 • Largura da faixa de deposição efetiva: 18 a 20 m. Altura de voo: 2 a 3 metros do topo
da cultura. No caso de aeronave equipada com barra, usar bicos (pontas) cônicos 06 a 012,
com disco (core), ajustado no ângulo inferior a 45 graus. Observações locais deverão ser feitas
visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização. Sobre outros equipamentos,
providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas. E) Recomendações gerais:
- Utilizar volume de água suficiente para uma distribuição uniforme de modo a providenciar
uma boa cobertura de pulverização nas plantas daninhas. - Evitar aplicações em proximidade
de culturas sensíveis. São sensíveis ao produto todas as culturas dicotiledôneas, hortaliças,
bananeiras, quando a pulverização atinge diretamente a folhagem. - A utilização fora das
especificações pode causar sérios danos em culturas sensíveis. Dessa forma, não aplique
quando houver possibilidade de atingir estas culturas. - Não utilizar o produto quando as
condições climáticas forem inadequadas. Aplicar com a temperatura inferior a 30°C, umidade
relativa do ar superior a 50% e ventos inferiores a 6 km/h. - Adição de adjuvante: o acréscimo
de adjuvante, pode aumentar a eficácia do herbicida contra determinadas plantas daninhas,
mas também diminui a seletividade às culturas, portanto, no caso do arroz, não deve ser
adicionado adjuvante na calda. - Limpeza do equipamento de aplicação: maiores informações
na bula deste produto. F) Intervalo de segurança: arroz: 90 dias; pastagens: intervalo de
segurança não determinado. G) Limitações de uso: - Os usos do produto estão restritos aos
indicados no rótulo e bula. - Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não
causará danos às culturas indicadas. - Para pastagens. manter um intervalo de 7 dias entre a
última aplicação e o pastoreio. - Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas
como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies
úteis sensíveis a herbicidas hormonais. - Caso o herbicida Norton tenha sido aplicado em área
total, o plantio de espécies sensíveis citadas anteriormente deve ser feita somente após 2 a
3 anos da última aplicação. - Evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva as culturas
sensíveis citadas anteriormente. - Não utilizar para aplicação de outros agrotóxicos em culturas
senslveis o mesmo pulverizador utilizado para aplicador o herbicida Norton. - Não utilizar
esterco de curral para adubar culturas sensíveis proveniente de animais que se alimentaram
de pastagem tratada com herbicida Norton até 15 dias da aplicação. - Não utilizar aplicação
aérea para a cultura do arroz.

3.15) PALACE: A) Culturas /doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo e sistémico,


recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas, de porte herbáceo,
semi-arbustivo em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras. Com aplicação foliar em
área total (tratorizada e aérea), para o controle de Senecio brasiliensis•, Ambrosia elat,or ·,
Conyza bonariensis*, aplicar 1,0 Uha do produto comercial (p.c.). Para Sida cordifot,a •.
Croton glandu/osus, aplicar 2,0 a 3,0 Uha p.c. Para Solanum acu/eatissimum, Sidastrum
micranthum, Sidastrum paniculatum, Waltheria Indica, aplicar 3.0 a 4,0 Uha p.c. Para
Vernonia polyanthes, Vernonia westiniana, Sida rhombifolia, Solanum /ycocarpum, aplicar
4,0 a 5,0 Uha p.c. Para as plantas invasoras assinaladas com (•), adicionar espalhante
adesivo não iónico a 500 mU1 00L de água; para as demais adicionar espalhante ades1110
não iônico a 300 mU1 00L de água. Efetuar o controle de plantas daninhas nas pastagens de
Panicum maximum (capim-coloníao) e Brachlaria decumbans (capim- brachiana).

49
B) Número, época e intervalo de aplicação: em pastagens deve-se fazer uma aplicação
ao ano na época quente, com boa pluviosidade, quando as plantas daninhas a serem
controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Para uma maior
eficiência do produto, deve-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação: - Temperatura
máxima: 32ºC; - Umidade relativa do ar: maior que 60%. Esses parâmetros (medidos através
de um termohigrômetro) normalmente são obtidos realizando-se as aplicações no período de
6:00 às 10:00 horas da manhã e, recomeçando às 4:00 horas da tarde. C) Modo de
aplicação: C.1) Reforma de pastagem: para se obter melhores resultados com Palace em
reforma de pastagem, aplicar o produto antes do florescimento das plantas daninhas e após
a pastagem já estar totalmente germinada e iniciado seu perfilhamento. Isso ocorre
normalmente entre os 35 e 45 dias após o plantio do capim. Nesta fase as plantas daninhas
encontram-se menos resistentes. C.2) Manutenção (limpeza) de pastagem: a aplicação de
Palace deve ser realizada quando as plantas daninhas estiverem crescendo ativamente,
bem enfolhadas e antes do florescimento. Se as plantas estiverem adultas, de grande porte
ou florescidas, roçá-las e aplicar o produto quando estiverem novamente bem enfolhadas.
Plantas daninhas adultas ou espécies lenhosas necessitam das maiores doses de Palace
para seus controles. D) Aplicação terrestre: Palace deve ser aplicado via terrestre através
de pulverizadores tratorizados de barra (Condor Pec Jacto) ou pulverizadores tratorizados de
turbina de fluxo de ar (Jatão), aplicando a calda sobre a folhagem das plantas daninhas de
maneira unifonne em toda a área. Velocidade do trator de 6 a 8 km/h e pressão de trabalho
de 40 - 60 lb/pol 2 • Utilizar bicos de jato leque 110.02, 110.03 ou 110.04, com densidade de
gotas de 50 a 60 gotas/cm2 e que proporcionem tamanhos de gotas com diâmetro de 240 a
420 µ (micra) VMD, a fim de reduzir a deriva. Volume de calda: 200 a 400Uha. E) Aplicação
aérea: aviões, helicópteros e ultra leves: Bicos: utilizar bicos de jato cônico vazio ou cheio da
série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) 46 ou 56, com uma
densidade mínima de gotas depositadas de 50 a 60 gotas/cm2• Não utilizar bicos rotativos do
tipo Micronair ou similares. Diâmetro de gotas: 240 a 420 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro
maior nas condições mais criticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as
variáveis meteorológicas. Empregar equipamentos que produzam espectro de gotas estreito,
de fonna a minimizar a formação de muitas gotas pequenas, afastadas do diâmetro médio.
Número de bicos na barra de pulverização: para aviões tipo Ipanema, qualquer que seja o
modelo, utilizar entre 38 a 40 bicos, fechando sempre os bicos situados próximos às pontas
das asas e três intennediários junto ao corpo (fuselagem) do avião, nas extremidades
internas das asas. Manter em funcionamento os oito bicos originais existentes sob a 'barriga'
(fuselagem) do avião e deverão ser posicionados no mesmo ângulo dos bfcos das asas.
Nota: o fechamento dos bicos das pontas das asas, não diminui a largura da faixa de
deposição recomendada para a aeronave em uso, ao contrário, reduz o arraste das gotas
pelos vórtices de ponta das asas e danos ao ambiente e áreas vizinhas. Avaliações práticas
confinnam uma perda mínima de 30% da pulverização quando as gotas sao arrastadas pelos
vórtices de ponta das asas. Altura de voo: sendo o voo da aeronave definido e efttuado em
função da altura das árvores, é recomendável para a segurança do voo, melhor unifonnidade
e geração das gotas e distribuição das golas sobre o alvo desejado que a aeronave mantenha
um nlvel de voo entre 8 a 1O metros acima do topo das plantas mais altas, qualquer que seja
o tipo ou modelo de aeronaves utilizadas. A altura de voo recomendada deverá ser mantida,
durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações climáticas
locais que ocorram. O controle da deriva deverá ser efetuado sempre pela alteração do
ângulo dos bicos de pulverização e do diâmetro das gotas e nunca pela variação da altura de
voo. Volume de aplicação: utilizar sempre vazões de 30 a 50 litros/ha. Faixa de deposição:
para aviões tipo Ipanema ou similares utilizar a faixa de deposição máxima de 15 metros.
Para aviões de maior porte, a faixa de deposição será sempre limitada às caracterlsticas
técnicas operacionais comprovadas do modelo/tipo do avião e pela densfdade e diâmetro de
gotas requeridas e recomendadas sobre o alvo desejado. Condições climáticas: qualquer
que seja o equipamento de pulverização em uso e durante toda a aplicação, deverão ser

50
observadas as seguintes condições climáticas: - Temperatura ambiente (local da aplicação):
abaixo de 32ºC; - Umidade relativa do ar (local da aplicação): mínima de 60 %; - Velocidade
de vento: entre 2 e 1O km/hora (0,5 a 2,8 metros/segundo). Evitar aplicações em condições
de inversão térmica, nas quais as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o
avião durante a pulverização e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo
desejado. Não aplicar em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa, pois
ocorrerão correntes de convecção (térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida
das gotas, redução ou perda de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos
danosos ao ambiente. F) Observações : considerar sempre a umidade relativa do ar como
um dos fatores mais importantes e de maior atenção e monitoramento durante todo o
processo de aplicação dos produtos, pois determinará a maior ou menor velocidade de
evaporação e perda das gotas, com uma maior ou menor deriva ou arraste pelos ventos. O
uso de espalhante adesivo, misturado à calda de pulverização aquosa, como adjuvante para
reduzir a evaporação das gotas, deverá ser usado na concentração indicada acima, porém,
considerar sempre o acréscimo de custo para o usuário, tolerância ao mesmo da cultura a
ser aplicada e as características físicas das folhas (pilosas, cerosas ou coriáceas) das
culturas e do alvo a ser atingido. G) Intervalo de segurança: não determinado devido à
modalidade de emprego. H) Limitações de uso: fitotoxicidade para a cultura indicada:
Palace quando utilizado nas doses recomendadas não causará danos às pastagens. 1)
Restrições: - Palace só deverá ser aplicado quando não houver perigo das espécies úteis a
ele sensiveis, tais como dicotiledôneas em geral, os quais se destacam o algodão, tomate,
batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensiveis a
herbicidas mimetizadores de auxinas. - Caso o Palace seja utilizado no controle de plantas
daninhas em área total , o plantio de espécies susceptíveis ao produto só deve ser feito de 2
a 3 anos após a última aplicação do produto. - No caso de pastagens tratadas em área total,
deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma,
a partir do inicio da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua
recuperação. Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente
existam na pastagem e se tornam mais atrativas após a aplicação do produto. - Evitar que o
produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetrveis ao herbicida. - Não
utilizar para aplicação de outros produtos em culturas suscetrveis, o equipamento que foi
utilizado para aplicação de Palace. - Não utilizar esterco de curral de animais que tenham
pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total,
para adubar plantas ou culturas úteis sensiveis ao produto.

3.16) PAMPA: A) Culturas / doses / espécies : trata-se de um herbicida recomendado


para o controle de dicotiledóneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e subarbustivo
em pastagens e para a erradicação de louças de eucalipto na reforma de áreas florestais.
A.1) Pastagens: A.1.1) Aplicação foliar tratorizada : aplicar 1,0 L/ha do produto
comercial (p.c.) para Portulaca oleracea, Amaranthus viridis, Parthenium hysterophorus,
Hyptis suaveolens. Aplicar 2,0 Uha p.c. para Spermacoce a/ata. Aplicar 3,0 Uha p.c. para
Sida cordifolia, Sida rhombifo/ia, Senecio brasiliensis, Sidas/rum micranthum, Sidastrum
paniculatum, Vernonia polyanthes, Senna occidentalis, Wa/theria indica, Croton glandulosus.
Aplicar 4,0 Uha p.c. para Solanum /ycocarpum, Solanum acu/eatissimum. Aplicar 5,0 Uha
p.c. para Vemonia westiniana. A.1.2) Pulverização tratorizada de tocos: para Vemonia
westiniana, Bauhinia variegata, Bauhinia divaricata, Machaerium aculeatum, Solanum
/ycocarpum, Randia armata, aplicar 3,0 a 4,0% (misturar 3,0 a 4,0 L do produto em 97,0
- 96,0 L de água). Para Peschiera fuchsiaefolia, Schinus terebinthifolius, Acacia plumosa,
Acacia paniculata, Barnadesia rosea, aplicar 4,0% (misturar 4,0 L do produto em 96,0 L de
água). Obs. : utilizar as doses mais altas para plantas com roçadas anteriores, que são mais
resistentes ao produto. A.1.3) Aplicação aérea: para o controle de Vernonia polyanthes,
Vemonia westiniana, Spermacoce verticil/ata, Sida rl1ombifolia, So/anum rugosum, Solanum
lycocarpum, aplicar 6,0 Uha p.c. Obs.: Volumes totais inferiores a 50 Uha exigem calibração

51
e equipamentos do avião que possam produzir gotas de grande diâmetro. A.2) Erradicação
de eucalipto: aplicar de 3,0 a 7,0% (misturar de 3,0 a 7,0 L do produto em 97 ,0 a 93,0 L de
água), aplicando-se 200 a 250 mL por louça. B) Inicio, número e épocas ou intervalos
das aplicações : B.1) Pastagem: B.1 .1) Para pulverização foliar de qualquer tipo: uma
só aplicação, em época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas
estejam em intenso processo vegetativo. Isto ocorre normalmente de outubro a março. No
norte do Pará e no Amazonas a ocorrência de chuvas é menor entre maio e agosto, o que
toma essa época mais favorável às aplicações aéreas. B.1.2) Para tratamento de tocos e
anéis: uma só aplicaçao, em qualquer época do ano. Deve-se fazer um tratamento e fazer um
repasse em caso de rebrota. Para o repasse respeitar a época Indicada anteriormente. Obs.:
para repasse por via foliar, esperar que a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o
suficiente, para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular.
Para rebrota de tocos é preferível refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar
nas poucas folhas de rebrota. Isso porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para
absorver a quantidade de herbicida necessário. B.2) Erradicação de eucalipto: uma só
aplicação em qualquer época do ano. C) Equipamentos de aplicação: C.1) Pastagens:
C.1.1) Aplicação aérea: • Aplicação foliar em área total: esse tratamento deve ser feito
por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas densamente por
plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando bem e
uniformemente toda a folhagem da planta. • Tipo de equipamento: Aéreo, usando-se
barras com bicos com uma angulação de 45° para trás com referência à corda da asa. •
Volume de aplicação: 30 a 50 Uha. • Altura do voo: - Para áreas sem obstáculos: wpaliteiros·
(remanescente da derrubada, árvores secas, etc.) cerca de 15 m sobre a vegetação a
controlar; - Para áreas com obstáculos: wpaliteiros" impedindo o voo uniforme a baixa altura,
cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar. • Largura da faixa de deposição: Para aviões:
18 a 20 m dependendo da altura de vôo. No caso de 40 m de altura de vôo, a faixa total
poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 m de faixa útil. Para helicópteros: seguir as
recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros. • Tamanho e
densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: 200 a 400 µm com 6 a 18 gotas/cm 2
variando com o tamanho da gota. • Condições Climáticas: Aplicar de outubro a março (no
perlodo chuvoso) de acordo com os seguintes limites meteorológicos: - Vento: O a 6 km/h -
controlado por anemómetro. - Umidade relativa > 50%, Temperatura < 30ºC controlados por
termohigrômetro - Tipos de bicos: bicos cônicos com orifícios de D8 a D12 sem core, variando
com o tamanho desejado de gota e altura de vôo. • Pressão: 20 psi na barra. • Agitação do
produto: na preparação da calda é realízada com moto bomba e no avião através do retomo.
Prevenção de Deriva: • Para evitar efeitos Indesejáveis, observar os limites meteorológicos
definidos acima, e mais: - efetuar levantamento prévio de espécies sensíveis ao produto
nas áreas próximas; - nunca fazer a aplícação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou
culturas sensíveis. - controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura
sensível para a área da aplícaçao. Interromper o serviço se houver mudança nessa direção.
C.1.2) Aplicação terrestre: C.1.2.1) Trator com barra: • barra de 18 bicos - separação
de 50 cm entre bicos. • Bicos em leque, pontas 80.05, 80.06 e 80.08, malha 50 . • Pressão:
20 a 45 lb/pol 2 • • Vazão: 200 - 400 Uha. • Velocidade do trator: 6 a 8 km/h.• Tamanho da gota
(grande): 500 a 600 µm • Densidade da gota: 100-150/cm2• C.1 .2.2) Trator com turbina de
fluxo de ar: • Largura de faixa : 12 a 15 m.• Vazão: 150 - 200 Uha. • Velocidade do trator: 3º
marcha reduzida ou 1• simples. • Tamanho da gota: 100 - 200 µm. • Densidade de gota: 50
a 100/cm2• C.2) Erradicação de eucalipto: aplicar o produto no toco, logo após o corte das
árvores ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado.
Aplicar na superfície do corte até o ponto de escorrimento. Nota: sobre outros equipamentos,
providencia~ uma boa_cobertura ~e pulverização nas plantas. D) Intervalo de segurança:
não determinado devido à modalidade de emprego. E) Fítotoxlcldade: • Não é fitotóxico
às culturas indicadas ~entro das dos~s e usos recomendados. F) Restrições: • Culturas
sensíveis: sao sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledóneas como algodão, tomate,

52
batata , feijão , soja , café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis tal
como a cultura de arroz. • Caso o Pampa seja usado no controle de invasoras em área total,
o plantio de espécies suscetíveis ao produto nessas áreas só deverá ser feito 2 a 3 anos
após a última aplicação do produto. • No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se
permitir que o capim recupere-se, antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir
do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até a sua
recuperação. Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente
existam na pastagem e se tornam mais atrativas após aplicação do produto. • Evitar que
o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. As
aplicações por pulverização, tanto aéreas quanto por pulverizações costais ou manuais, só
deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. •
Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis, o equipamento que foi
usado para a aplicação do Pampa. • Não utilizar esterco de curral de animais que tenham
pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total
para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto. Restrição de uso no Estado do
Paraná para os alvos Acacia plumosa, Sida rhombifo/ia, Solanum /ycocarpum, Solanum
rugosum e Vernonia po/yanthes em pastagens.

3.17) PANORAMIC: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo e sistêmico,


recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas, de porte herbáceo,
semi-arbustivo e arbustivo em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras. Com aplicação
foliar em área total (tratorizada e aérea), para o controle de Senecio brasiliensis, Ambrosia
elatior, Conyza bonariensis, aplicar 1,0 Uha do produto comercial (p.c.). Para Sida cordifolia,
Croton glandu/osus, aplicar 2,0 a 3,0 Uha p.c. Para Solanum aculeatissimum, Sidastrum
micranthum, Sidastrum paniculatum, Waltheria indica, aplicar 3,0 a 4,0 Uha p.c. Para Vemonia
polyanthes, Vemonia westiniana, Sida rhombifolia, Solanum lycocarpum, aplicar 4,0 a 5,0 U
ha p.c. Efetuar o controle de plantas daninhas nas pastagens de Panicum maximum (capim-
colonião) e Brachiaria decumbens (capim- brachiária). B) Número, época e intervalo de
aplicação: em pastagens deve-se fazer uma aplicação ao ano na época quente, com boa
pluviosidade, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo
de desenvolvimento vegetativo. Para uma maior eficiência do produto, deve-se adotar os
seguintes parâmetros na aplicação: - Temperatura máxima: 32ºC; - Umidade relativa do ar:
maior que 60%. Esses parâmetros (medidos através de um termohigrõmetro) normalmente
são obtidos realizando-se as aplicações no período de 6:00 às 10:00 horas da manhã e,
recomeçando às 4:00 horas da tarde. C) Modo de aplicação: C.1) Reforma de pastagem:
para se obter melhores resultados com Panoramic em reforma de pastagem, aplicar o produto
antes do florescimento das plantas daninhas e após a pastagem já estar totalmente germinada
e iniciado seu perfilhamento. Isso ocorre normalmente entre os 35 e 45 dias após o plantio do
capim. Nesta fase as plantas daninhas encontram-se menos resistentes. C.2) Manutenção
(limpeza) de pastagem: a aplicação de Panoramic deve ser realizada quando as plantas
daninhas estiverem crescendo ativamente, bem enfolhadas e antes do florescimento. Se as
plantas estiverem adultas, de grande porte ou florescidas, roçá-las e aplicar o produto quando
estiverem novamente bem enfolhadas. Plantas daninhas adultas ou espécies lenhosas
necessitam das maiores doses de Panoramic para seus controles. D) Aplicação terrestre:
equipamento tratorizado: para aplicação foliar em área total (equipamento tratorizado), utilizar
pulverizadores de barra (Condor Pec Jacto) ou pulverizadores de turbina de fluxo de ar
(Jatão), aplicando a calda sobre a folhagem das plantas daninhas de maneira uniforme em
toda a área. Volume de aplicação: utilizar vazões de 100 a 300Uha. E) Aplicação aérea: para
aplicação com aeronaves agrícolas (aviões, helicópteros e ultra leves): Bicos: utilizar bicos
de jato cônico vazio ou cheio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e
difusor (core) 46 ou 56, com uma densidade mínima de gotas depositadas de 50 a 60 gotas/
cm 2 e um DMV (VMD) entre 240 a 420 µ (micrômetros). Nao utilizar bicos rotativos do tipo
Micronalr ou similares. Numero de bicos na barra de pulverização: para aviões tipo Ipanema,

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qualquer que seja o modelo, utilizar entre 38 a 40 bicos , fechando sempre os bicos situados
próximos às pontas das asas e três intermediários junto ao corpo (fuselagem) do avião,
nas extremidades internas das asas. Manter em funcionamento os oito bicos originais
existentes sob a 'barriga' (fuselagem) do avião e deverão ser posicionados no mesmo
ângulo dos bicos das asas. Nota: o fechamento dos bicos das pontas das asas, não diminui
a largura da faixa de deposição recomendada para a aeronave em uso, ao contrário, reduz
o arraste das gotas pelos vórtices de ponta das asas e danos ao ambiente e áreas vizinhas.
Avaliações práticas confirmam uma perda mínima de 30% da pulverização quando as gotas
são arrastadas pelos vórtices de ponta das asas. Altura de voo: sendo o voo da aeronave
definido e efetuado em funçao da altura das árvores, é recomendável para a segurança
do voo, melhor uniformidade e geração das gotas e distribuição das gotas sobre o alvo
desejado que a aeronave mantenha um nlvel de voo entre 8 a 1O metros acima do topo das
plantas mais altas, qualquer que seja o tipo ou modelo de aeronaves utilizadas. A altura de
voo recomendada deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto,
independente das variações climáticas locais que ocorram. O controle da deriva deverá ser
efetuado sempre pela alteração do ângulo dos bicos de pulverização e do diâmetro das
gotas e nunca pela variação da altura de voo. Volume de aplicação: utilizar sempre vazões
de 30 a 50 litros/ha. Faixa de deposição: para aviões tipo Ipanema ou similares utilizar a
faixa de deposição máxima de 15 metros. Para aviões de maior porte, a faixa de deposição
será sempre limitada às características técnicas operacionais comprovadas do modelo/tipo
do avião e pela densidade e diâmetro de gotas requeridas e recomendadas sobre o alvo
desejado. Condições climáticas: qualquer que seja o equipamento de pulverização em uso
e durante toda a aplicação, deverão ser observadas as seguintes condições climáticas:
- Temperatura ambiente (local da aplicação): abaixo de 32ºC; - Umidade relativa do ar
(local da aplicação): mínima de 60 %; - Velocidade de vento: entre 2 e 10 km/hora (0,5
a 2,8 metros/segundo). Evitar aplicações em condições de inversão térmica, nas quais
as gotas permanecerão mais tempo no ar, contaminando o avião durante a pulverização
e o meio ambiente e reduzindo o efeito do produto sobre o alvo desejado. Não aplicar
em condições de temperaturas muito altas e umidade baixa, pois ocorrerão correntes de
convecção {térmicas) causando uma dissipação vertical muito rápida das gotas, redução
ou perda de seu efeito sobre o alvo desejado e ocasionando efeitos danosos ao ambiente.
F) Observações: considerar sempre a umidade relativa do ar como um dos fatores mais
importantes e de maior atenção e monitoramento durante todo o processo de aplicação dos
produtos, pois determinará a maior ou menor velocidade de evaporação e perda das gotas,
com uma maior ou menor deriva ou arraste pelos ventos. G) Intervalo de segurança: não
determinado devido à modalidade de emprego. H) Limitações de uso: fitotoxicidade para a
cultura indicada: Panoramic quando utilizado nas doses recomendadas não causará danos
às pastagens. 1) Restrições: - Panoramic só deverá ser aplicado quando não houver perigo
das espécies úteis a ele sensíveis, tais como dicotiledôneas em geral, serem atingidas. -
Caso o Panoramic seja utilizado no controle de plantas daninhas em área total , o plantio de
espécies susceptiveis ao produto só deve ser feito de 2 a 3 anos após a última aplicação
do produto. - No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se
recupere antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do inicio da aplicação,
o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua recuperação. Essa medida
evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se
tomam mais atrativas após a aplicação do produto. - Evitar que o produto atinja, diretamente
ou por deriva, as espécies úteis suscetiveis ao herbicida. As aplicações com pulverizadores
costais manuais só deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima
mencionadas. - Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas suscetiveis, o
equipamento que foi utilizado para aplicação de Panoramic. - Não utilizar esterco de curral
de animais que tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o
tratamento em área total , para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.

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3.18) TORDON: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para
o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbóreo, arbustivo e subarbustivo em
pastagens e para a erradicação de touças de eucalipto na reforma de áreas floresta is. A.1)
Pastagens: A.1.1) Aplicação foliar tratorizada: aplicar 1,0 L/ha do produto comercial (p.c.)
para Porlulaca oleracea, Amaranthus viridis, Parlhenium hysterophorus, Hyptis suaveolens.
Aplicar 2,0 L/ha p.c. para Spermacoce a/ata. Aplicar 3,0 L/ha p.c. para Sida cordifo/ia, Sida
rhombifolia, Senecio brasiliensis, Sidas/rum micranthum, Sidastrum paniculatum, Vemonia
polyanthes, Senna occidentalis, Waltheria indica, Croton glandulosus. Ap licar 4,0 L/ha p.c.
para Solanum lycocarpum, So/anum aculeatissimum. Aplicar 5,0 L/ha p.c. para Vemonia
westiniana. A.1.2) Pulverização tratorizada de tocas: para Vernonia westiniana, Bauhinia
variegata, Bauhinia divaricata, Machaerium aculeatum, Solanum /ycocarpum, Randia armata,
aplicar 3,0 a 4,0% (misturar 3,0 a 4,0 L do produto em 97,0 - 96,0 L de água). Para Peschiera
fuchsiaefolia, Schinus terebinthifolius, Acacia plumosa, Acacia paniculata, Bamadesia rosea,
aplicar 4,0% (misturar 4,0 L do produto em 96,0 L de água). Obs.: utilizar as doses mais altas
para plantas com roçadas anteriores, que são mais resistentes ao produto. A.1.3) Aplicação
aérea: para o controle de Vemonia polyanthes, Vemonia westiníana, Spermacoce verticillata,
Sida rhombifolia, Solanum rugosum, Solanum /ycocarpum, aplicar 6,0 Uha p.c. Obs.:
Volumes totais inferiores a 50 L/ha exigem calibração e equipamentos do avião que possam
produzir gotas de grande diâmetro. A.2) Erradicação de eucalipto: aplicar de 3,0 a 7,0%
(misturar de 3,0 a 7,0 L do produto em 97,0 a 93,0 L de água), aplicando-se 200 a 250 ml por
touça. B) Início, número e épocas ou intervalos das aplicações: B.1) Pastagem: B.1.1)
Para pulverização foliar de qualquer tipo: uma só aplicação, em época quente, com boa
pluviosidade, onde as plantas a serem combatidas estejam em intenso processo vegetativo.
Isto ocorre normalmente de outubro a março. No norte do Pará e no Amazonas a ocorrência
de chuvas é menor entre maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações
aéreas. B.1.2) Para tratamento de tacos e anéis: uma só aplicação, em qualquer época do
ano. Deve-se fazer um tratamento e fazer um repasse em caso de rebrota. Para o repasse
respeitar a época indicada anteriormente. Obs.: para repasse por via foliar, esperar que a
rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada o suficiente, para absorver uma quantidade
de produto que atinja todo o seu sistema radicular. Para rebrota de tocos é preferível
refazer o corte e reaplicar o produto, em lugar de aplicar nas poucas folhas de rebrota. Isso
porque essa área foliar de rebrota é insuficiente para absorver a quantidade de herbicida
necessário. B.2) Erradicação de eucalipto: uma só aplicação em qualquer época do ano.
C) Equipamentos de aplicação: C.1) Pastagens: C.1.1) Aplicação aérea: • Aplicação foliar
em área total: esse tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e
as pastagens Infestadas densamente por plantas daninhas de pequeno, médio e grande
porte. Aplícar o produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta . • Tipo de
equipamento: Aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45º para trás com
referência à corda da asa. • Volume de aplicação: 30 a 50 Uha. • Altura do voo: - Para áreas
sem obstáculos: wpaliteiros· (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.) cerca de 15
m sobre a vegetação a controlar; - Para áreas com obstáculos: wpaliteiros" impedindo o voo
uniforme a baixa altura , cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar. • Largura da faixa de
deposição: Para aviões: 18 a 20 m dependendo da altura de vôo. No caso de 40 m de altura
de vôo, a faixa total poderá atingir 20 m, porém consideram-se 18 m de faixa útil. Para
helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a
18 metros. • Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: 200 a 400 µm
com 6 a 18 gotas/cm 2 variando com o tamanho da gota. • Condições Climáticas: Aplicar de
outubro a março (no período chuvoso) de acordo com os seguintes limites meteorológicos:
- Vento: O a 6 km/h - controlado por anemómetro. - Umidade relativa > 50%, Temperatura <
30ºC controlados por termohigrômetro - Tipos de bicos: bicos cônicos com orificios de 08 a
D12 sem core, variando com o tamanho desejado de gota e altura de vôo . • Pressão: 20 ps i
na barra. • Agitação do produto : na preparação da calda é realizada com moto bomba e no

55
avião através do retorno. Prevenção de Deriva : • Para evitar efeitos indesejáveis, observar
os limites meteorológicos definidos acima , e mais: - efetuar levantamento prévio de espécies
sensíveis ao produto nas áreas próximas; - nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000
metros de plantas ou culturas sensíveis. - controlar permanentemente o sentido do vento:
deverá soprar da cultura senslvel para a área da aplicação. Interromper o serviço se houver
mudança nessa direção. • Nas aplicações aéreas, a Dow AgroSciences Industrial Lida . está
à disposição para oferecer orientação e assistência técnica . C.1.2) Aplicação terrestre:
C.1.2.1) Trator com barra: • barra de 18 bicos - separação de 50 cm entre bicos. • Bicos
em leque, pontas 80.05, 80.06 e 80.08, malha 50. • Pressão: 20 a 45 lb/pol 2 • • Vazão: 200
- 400 Uha. • Velocidade do trator: 6 a 8 km/h. • Tamanho da gota (grande): 500 a 600 µm •
Densidade da gota: 100 - 150/cm2• C.1.2.2) Trator com turbina de fluxo de ar: • Largura
de faixa: 12 a 15 m.• Vazão: 150 - 200 L/ha . • Velocidade do trator: 3ª marcha reduzida
ou 11 simples. • Tamanho da gota: 100 - 200 µm. • Densidade de gota: 50 a 100/cm2 •
C.2) Erradicação de eucalipto: aplicar o produto no toco, logo após o corte das árvores
ou no máximo até 24 horas após essa operação. Utilizar pulverizador tratorizado. Aplicar
na superfície do corte até o ponto de escorrimento. Nota: sobre outros equipamentos,
providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas. D) Intervalo de segurança:
não determinado devido à modalidade de emprego. E) Fitotoxicidade: • Não é fitotóxico
às culturas indicadas dentro das doses e usos recomendados. F) Restrições: • Culturas
sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate.
batata. feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis tal
como a cultura de arroz. • Caso o Tordon seja usado no controle de invasoras em área total,
o plantio de espécies suscetlveis ao produto nessas áreas só deverá ser feito 2 a 3 anos
após a última aplicação do produto. • No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se
permitir que o capim recupere-se, antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma , a partir
do inicio da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até a sua
recuperação. Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente
existam na pastagem e se tornam mais atrativas após aplicação do produto. • Evitar que
o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetlveis ao herbicida. As
aplicações por pulverização, tanto aéreas quanto por pulverizações costais ou manuais. só
deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. •
Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis, o equipamento que foi
usado para a aplicação do Tordon. • Não utilizar esterco de curral de animais que tenham
pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total
para adubar plantas ou culturas úteis senslveis ao produto. • Restrição de uso no Estado do
Paraná para Amaranthus viridis, Spermacoce a/ata, Senna occidentalis, Waltheria indica,
Croton glandulosus, Bauhinia varlegata, Bauhlnia dívaricata e Randia armata.

3.19) TRACTOR : A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistémico, seletivo e


pós-emergente, recomendado para o controle de plantas daninhas dlcotiledàneas de porte
herbáceo e semi-arbustivo em áreas de pastagens e cana-de-açúcar (cana-planta). A.1)
Pastagens: para o controle de Vemonia polyanthes, Sida rhomblfolia, Senna obtusifolia,
Eupatorium maximilianil, Sida glaziovil, Hyptls suaveo/ens, Croton glandu/osus, aplicar 3,0
- 5,0 L/ha do produto comercial (p.c.); para Sida cordífolla, aplicar 4,0 - 5,0 Uha p.c. Fazer
uma aplicação. A.2) Cana-de-açúcar (cana-planta) : para o controle de /pomoea purpurea,
Merre_mia cissoides. Ricinus communts, aplicar 0,75 - 2,0 Uha p.c. Fazer uma aplicação.
A.3) Epoca / intervalo de aplicação: aplicar o produto com pulverizador tratorizado ou
aplicação aérea diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas. Em aplicações em
pós-emergência em área _total, deve-se utilizar um volume de calda que proporcione o
ad~quado molhamento foliar. Melhores p~rformances de controle são obtidas quando há
um1dad~ no solo e qua~do as plantas daninhas a serem combatidas estão em pleno vigor
vegetativo. A.4) Atençao: no caso de pastagens tratadas, deve-se permitir que O capim
se recupere, antes do pasto ser aberto ao gado. Assim , a partir do inicio da aplicação o

56
pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário até sua recuperação. Esta é uma
medida que visa evitar o consumo de plantas tóxicas pelos animais, que possivelmente
existe no pasto e em função do tratamento tornam-se mais atrativas aos animais. Utilizar as
maiores doses em plantas infestantes adultas que tenham sofrido várias roçadas ou quando
as plantas daninhas já tenham finalizado seu processo de desenvolvimento vegetativo. No
caso da cultura da cana-de-açúcar (cana- planta) o produto deve ser aplicado com a cultura
no estádio de 6 folhas e os alvos biológicos corda-de-viola com até 6 folhas e mamona com
até 4 folhas ; utilizar 200 L de calda/ha na aplicação do produto. B) Modo de aplicação:
controle de plantas daninhas em pastagens e cana-de-açúcar. B.1) Aplicação terrestre:
na aplicação terrestre em área total, aplicar o Tractor com equipamento de pulverização
tratorizado com barra, aplicando a calda sobre a folhagem das plantas daninhas de maneira
uniforme em toda a área. No caso de pulverizadores com barra, utilizar bicos tipo leque (teejet
XR 110.02), pressão de trabalho de 30 lb/pol2 e volume de calda de 250 litros/ha. Tanto na
aplicação foliar dirigida quanto para a aplicação em área total, deve-se pulverizar somente
quando a umidade relativa do ar estiver acima de 50%, a temperatura do ar abaixo de 30ºC
e a velocidade do vento até 6 km/h. B.2) Aplicação aérea: para aplicação aérea do Tractor
em área total, o tratamento deve ser feito com avião para grandes áreas de pastagens com
altos índices de infestação com plantas daninhas de pequeno, médio e grande porte. Aplicar
o Tractor de forma bem uniforme para atingir toda a folhagem das plantas daninhas. npo de
equipamento: Avião com barras, com bicos apresentando um ângulo de 45° para trás; npo
de Bicos: cônicos com orifícios de 08 a 012 sem core. Pressão: 20 psi na barra. Volume de
aplicação: de 30 - 50 Uha. Tamanho e densidade de gotas: 200 a 400 m com 6 a 18 gotas/
cm 2• Condições climáticas: Vento: O a 6 km/h. Umidade relativa: > 50%. Temperatura: < 30
ºC. Para a obtenção de uma boa aplicação aérea, sempre observar os limites meteorológicos
acima especificados, além de: - Efetuar levantamento das espécies sensíveis ao produto nas
áreas adjacentes. - Nunca realizar aplicação aérea a menos de 2 km de plantas ou culturas
sensíveis. - Evitar aplicação quando o vento estiver soprando em direção a alguma cultura
sensível. - Interromper a aplicação quando houver alterações das condições climáticas
especificadas. B.3) Observação: é proibida a aplicação com equipamento manual ou costal.
C) Intervalo de segurança: pastagem: intervalo de segurança não determinado. Cana-de-
açúcar: intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência
até três meses após o plantio ou corte. D) Limitações de uso: - Para pastagens: manter
um intervalo de 07 dias entre a última aplicação e o pastoreio. - Culturas sensíveis: são
sensíveis a esse herbicida as culturas como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café,
eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais. Caso
o produto Tractor tenha sido aplicado em área total, o plantio de espécies sensíveis citadas
anteriormente deve ser feito somente após 2 a 3 anos da última aplicação. Evitar que o
produto atinja diretamente ou por deriva as culturas sensíveis citadas anteriormente. -
Não utilizar para aplicação de outros defensivos agrícolas em culturas sensíveis o mesmo
pulverizador utilizado para aplicar o produto Tractor. - Não utilizar esterco de curral para
adubar culturas sensíveis proveniente de animais que se alimentaram de pastagem tratada
com Tractor até 15 dias da aplicação. - Fitotoxicidade: o produto Tractor não é fitotóxico às
pastagens e a cana-de-açúcar nas dosagens recomendadas em bula .

3.20) TUCSON: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida sistémico, seletivo,


pós-emergente, recomendado para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte
herbáceo e semi-arbustivo em áreas de pastagens. Para o controle de Vemonia polyanthes
Sida rhombifolia, Senna obtusifolia, Eupatorium maximihami, Sida glaz,ovii, Hyptis suaveolens.
Croton glandu/osus, aplicar 3,0 a 5,0 Uha do produto comercial (p.c.). Para Sida cordifolla,
aplicar 4,0 a 5,0Uha p.c. B) Número, época e Intervalo de aplicação: aplicar o produto
com pulverizador tratorizado diretamente sobre a folhagem das pi ntas doninhas. Em
aplicações em área total, deve-se utilizar um volume de calda que proporcione o adequado

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(

molhamento foliar. Melhores performances de controle são obtidas quando há umidade no


solo e quando as plantas daninhas a serem combatidas estão em pleno vigor vegetativo. No
caso de pastagens tratadas, deve-se permitir que o capim se recupere, antes do pasto ser
aberto ao gado. Assim, a partir do inicio da aplicação o pasto deve ser vedado ao gado pelo
tempo necessário até sua recuperação. Esta é uma medida que visa evitar o consumo de
plantas tóxicas pelos animais, que possivelmente existe no pasto e em função do tratamento,
tornam-se mais atrativas aos animais. Utilizar as maiores doses em plantas infestantes adultas
que tenham sofrido várias roçadas ou quando as plantas daninhas já tenham finalizado seu
processo de desenvolvimento vegetativo. C) Aplicação foliar em área total: aplicar Tucson
com equipamento de pulverização tratorizado com barra, aplicando a calda sobre a folhagem
das plantas daninhas de maneira uniforme em toda a área. No caso de pulverizadores com
barra, utilizar bicos tipo leque (teejet XR 110.02), pressão de trabalho de 30 lb/pol2 e volume
de calda de 250 litros/ha.Tanto na aplicação foliar dirigida quanto para a aplicação em área
total, deve-se pulverizar somente quando a umidade relativa do ar estiver acima de 50%, a
temperatura do ar abaixo de 30ºC e a velocidade do vento até 6 km/h. D) Aplicação aérea:
para aplicação aérea em área total o tratamento deve ser feito com avião para grandes áreas
ou em áreas de pastagens com altos índices de infestação com plantas daninhas de pequeno,
médio e grande porte. Aplicar o Tucson de forma bem uniforme para atingir toda a folhagem
da planta. lipo de equipamento: avião usando barras com bicos apresentando um ângulo
de 45º para trás. lipo de bicos: cônicos com orifícios de 08 a 012 sem core. Pressão: 20psi
na barra. Volume de aplicação: de 30-50Uha. Tamanho e densidade de gotas: 200 a 400µ
com 6 a 18 gotas/cm2 • Condições Climáticas: vento: O a 6 km/h. Umidade relativa: > 50%.
Temperatura: < 30ºC. Para a obtenção de uma boa aplicação aérea, sempre observar os
limites meteorológicos acima especificados, além de: - Efetuar levantamento das espécies
sensíveis ao produto nas áreas adjacentes; - Nunca realizar aplicação aérea a menos de 2 km
de plantas ou culturas sensíveis; - Evitar aplicação quando o vento estiver soprando em direção
a alguma cultura sensível; - Interromper a aplicação quando houver alterações das condições
climáticas especificadas. E) Intervalo de segurança: pastagens: intervalo de segurança não
determinado. F) Limitações de uso: - Para pastagens: manter um intervalo de 07 dias entre a
última aplicação e o pastoreio. - Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas
como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies
úteis sensíveis a herbicidas hormonais. Caso o produto tenha sido aplicado em área total, o
plantio de espécies sensíveis citadas anteriormente deve ser feito somente após 2 a 3 anos
da última aplicação. Evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva as culturas sensíveis
citadas anteriormente. - Não utilizar para aplicação de outros defensivos agrícolas em culturas
sensíveis o mesmo pulverizador utilizado para aplicar o Tucson. - Não utilizar esterco de curral
para adubar culturas sensíveis proveniente de animais que se alimentaram de pastagem
tratada com Tucson até 15 dias da aplicação. - Fitotoxicidade: Tucson não é fitotóxico às
pastagens nas doses recomendadas em rótulo. - Produto não cadastrado na Adapar - PR.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

2,4-D + picloram
Acacia paniculata unha-de-gato
Acacia plumosa arranha-gato
Aeschmomene rudis anglquinho
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus virid1s caruru , caruru-de-mancha
Ambrosia elatior losna-do-campo
Baccharis corid1folia mio-mio, vassourinha
Baccharis tnmera carqueja
Bahuinia divaricata unha-de-boi
Bahumia vanegata unha-de-vaca
Bamadesia rosea espinho-agulha
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Bidens pilosa picão-preto
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Croton floribundus capixingui
Croton glandulosus gervão-branco
Cyperus ferax junquinho
Cyperus luzulae capim-de-botão
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Eichhomia crassipes aguapé
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Eragrostis ciliaris capim-penacho
Eupatorium /aevigatum cambarazinho, mata-pasto
Eupatorium maximilianii mata-pasto
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Fimbristylis dichotoma falso-alecrim-da-praia
Gnaphalium spicatum macela
Hyptis suaveolens cheirosa, bamburral
lpomoea aristolochiaefolia corda-de-viola
lpomoea purpurea corda-de-viola
Machaerium aculeatum jacarandá-de-espinho
Melampodium divaricatum flor-de-ouro
Merremia cissoides corda-de-viola
Panicum fascicu/atum capim-milhã
Parthenium hysterophorus losna-branca
Peschiera fuchsiaefolia leiteiro
Physalis angulata joá-de-capote
Plantago major tanchagem
Polygonum punctatum erva-de-bicho
Portulaca o/eracea beldroega
Pteridium aquifinum samambaia
Randia armata roseta
Raphanus raphanistrum nabo
Ricinus communis mamona
Schinus terebinthifolius aroerinha
Senecio brasiliensis maria-mole, flor-das-almas
Senna obtusifolia fedegoso-branco, fedegoso
Senna occidentalis fedegoso
Sida acuta vassourinha-curraleira
Sida cordifolia malva-branca, guanxuma-branca, malva-veludo
Sida glaziovii guanxuma-branca, guanxuma
Sida rhombifolia guanxuma
Sida santaremnensis guanxuma
Sidastrum micrantum malva-preta
Sidastrum paniculatum malva-roxa, vassourinha
Solanum aculeatissimum joá-bravo
Solanum lycocarpum lobeira
Solanum paniculatum jurubeba
Solanum rugosum amor-de-cunhã
So/anum sisymbriifolium joá, joá•bravo
Solidago ch/lensis erva-lanceta
Spermacoce a/ata erva-quente
Spermacoce vertici/lata vassourinha-botão
Spigelia antllelmia erva-lombrigueira
Synedrellopsis grisebachii agrião-do-pasto, agriãozinho

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Ulex europaeus tojo
Vemonia polyanthes assa-peixe-branco, assa-peixe
Vemonia twediana assa-peixe
Vemonia westiniana assa-peixe-roxo
Walteria indica malva-veludo

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: Artys , Disparo, Dontor, Facca , Famoso, Flanker, Galop
M, Grazon BR, lntruder, Jacaré, Jornada, Labrador, Mannejo, Norton, Palace, Pampa,
Panoramic, Tordon , Tractor, Tucson: classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda, precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e


antídoto: verificar na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares
dos registros.

3. Intervalo de segurança: verificar no item C/3 - "Método de aplicação".

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ACIFLUORFEMA + BENTAZONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Composição Formulação Titular do registro

Volt acifluorfema, 170 g/L concentrado United Phosphorus


bentazona , 400 g/L solúvel

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: incompativel com produtos organofosforados.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,


sempre fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave em lagos, fontes, rios e demais


corpos d'água.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 02399 para o controle de


plantas daninhas em pós emergência na cultura da soja.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Dose (L/ha) i.a . (g/ha)


soja 1,2 a 1,5 204+480 a 255+600
1.a. ingrediente ativo. Verificar no item C/3 - "Método de aplicação" - as espécies de plantas
daninhas registradas

3. Método de aplícação: 3.1) Culturas / doses / espécies: na cultura da soja, aplicar 1,2 U
ha + 0,25% v/v de óleo mineral (Assis!) para o controle de Amaranthus vin'dis, Raphanus
raphanistrum, Sida rhombifolia, Tridax procumbens e Xanthium strumarium no estádio de 2
a 4 folhas; para o controle de Acanthospermum /11spidum, Ageratum conyzoides, Eupatorium
pauciflorum, Hyptis suaveolens, /pomoea grandifolia, Nicandra p/Jysaloides e Bidens pilosa.
no estádio de 2 a 6 folhas. Aplicar 1,5 Uha para o controle de Acanthospermum australe,
Commelina benghalensis, Euphorbia heterophy/la, Spermacoce lat,folia e Richard1a brasll1ens1s
no estádio de 2 a 4 folhas. A adição de um adjuvante oleoso nas caldas de Volt tende a melhomr
o controle das plan tas infestantes, bem como reduzir a velocidade de evaporação. mas não

61
permite redução da dose do herbicida. Recomenda-se o acréscimo de Assist na dose de: a)
aplicações terrestres: 0,25% v/v do volume de calda (nunca inferior a 0,5 Uha e superior a 0,75 L
lha); b) aplicações aéreas: 0,3 Uha. 3.2) Número, época e intervalo de aplicação: as plantas
infestantes devem estar dentro dos estágios recomendados e a cultura de soja deve estar com
o primeiro trifólio formado . 3.3) Modo de aplicação: Volt deve ser dlluldo em água e aplicado
por pulverização sobre as plantas infestantes. Sendo um produto com ação de contato, uma
boa cobertura é importante para a plena eficácia. Volume de água: a) aplicação terrestre - 200
a 300 Uha; b) aplicação aérea -40 litros/ha. 3.4) Limitações de uso: Volt é indicado para o uso
na cultura da soja num estado normal de sanidade e desenvolvimento. Plantas que estejam
sofrendo efeitos adversos por condições climáticas desfavoráveis (seca, granizo, etc.) ou dano
de outra natureza, inclusive fitotoxicidade por outro herbicida, são muito mais suscetlveis e por
isso não devem receber o tratamento. 3.4 .1) Chuvas: Volt geralmente é absorvido pelas folhas
num período de duas horas; esse perlodo pode variar conforme as condições ambientais e
a atividade fisiológica das plantas. Chuvas antes da absorção completa do produto podem
causar uma diminuição na porcentagem de controle. 3.4.2) Umidade no solo: plantas que
se desenvolvem sob condições de pouca umidade apresentam no geral um crescimento mais
lento na parte aérea e um aprofundamento das ralzes, tendendo a acumular mais substâncias
de reserva. Com isso podem resistir melhor e eventualmente sobreviver. A umidade no solo
estimula um rápido crescimento e favorece a ação do herbicida. 3.4.3) Umidade relativa do
ar: com umidade relativa do ar elevada, a absorção de Volt é mais rápida. Com baixa umidade
atmosférica a absorção é mais lenta além de que se acelera a evaporação da calda pulverizada.
A eficiência é maior quando a umidade relativa do ar é elevada. Em regiões onde a umidade
relativa do ar é baixa, recomenda-se efetuar o tratamento nas primeiras horas da manhã. Não
aplicar o produto com UR do ar inferior a 60%. 3.4.4) Luminosidade: a eficiência de Volt é
maior quando existe boa luminosidade na área tratada. 3.4.5) Culturas irrigadas: no caso de
cultura irrigada por aspersão, a irrigação só deve recomeçar no dia seguinte ao tratamento.
3.4.6) Temperatura: com temperaturas baixas, a eficiência do tratamento pode ser diminulda.
Neste caso. o acréscimo do adjuvante oleoso (Assist) na calda é imprescindlvel. Efetuar o
tratamento quando a temperatura ambiental é superior a 15ºC. 3.4.7) Equipamentos de
aplicação: A) Pulverizadores: motorizados ou acoplados, de barra, com bicos uniformes de
um dos seguintes tipos: - Jato em leque, 80.02, 80.03, 110.02, 110.03, APG 110 R (vermelho),
APG 110 O {laranja), VisiFlo amarelo, VisiFlo azul - ou equivalente que produzam gotículas
entre 300 e 400 micra e permitam uma deposição de cerca de 20 gotlculas/cm2. - Jato cônico,
02-13 ou 02-25 ou equivalente, que produzam gotlculas entre 120 e 150 micra e permitam
uma deposição de cerca de 40 a 50 gotlculas/cm2. Pressão entre 40 e 60 libras/pol2. A altura
da barra deve ser tal que permita pequena sobreposição dos jatos dos diversos bicos, no topo
das plantas infestantes. Volume de água: 200 a 300 U ha; quando a folhagem estiver molhada
por orvalho ou neblina, reduzir o volume de água. B) Avião agrícola: equipado com barra
e bicos de jato cônico, montados na vertical {90°) em duas opções: - 36 bicos modelo 012-
45 - 46 bicos modelo 010-45. Altura de voo: 2,5 a 3,5 metros da barra ao topo das plantas.
Largura da faixa: variável, entre 12 e 14 metros, devendo ser estabelecida por teste, verificada
uma concentração de 30 a 50 gotlculas/cm2. Pressão: 30 a 35 libras/pol2. Volume de água:
40 litros/ha. Cuidados: abastecer o avião com a calda por bombeamento, evitando despejar
manualmente no tanque. Não permitir a contaminação da cabine do piloto. Auxiliares de
pista devem usar o equipamento de proteção individual. Marcadores de faixas (bandeirinhas)
devem trabalhar com vestimenta completa de material impermeável, com cobertura da cabeça,
proteção de olhos e máscara de respiração. 3.5) Restrições de uso: no Estado do Paraná
para Ageratum conyzoides e Eupatorium paucillorum.

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D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS
acifluorfema + bentazona

Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro


Acanthospermum austrafe carrapicho-rasteiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Amaranthus viridis caruru
Bidens pilosa picão-preto
Commelina benghalensis trapoeraba
Eupatorium pauciflorum botão azul
Euphorbia heterophylla leiteira
Hyptis suaveolens bamburral
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Nicandra physaloides joá-de-capote
Raphanus raphanistrum nabo
Richardia brasiliensis poaia
Sida rhombifo/ia guanxuma
Spermacoce latifolia erva-quente
Tridax procumbens erva-de-touro
Xanthium strumarium carrapichão

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS:
1. Classificação toxicológica: formulação 170 + 400 g/L- classe 1- extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos e crônicos: Volt mostrou-se irritante e não corrosivo para os olhos de
coelhos e mostrou-se não irritante e não corrosivo para a pele de coelhos. Bentazon técnico
mostrou potenciai sensibilizante em cobaias. Acifluorfen técnico não mostrou potencial
sensibilizante em cobaias. Em estudos a longo prazo, acifluorfen sal de sódio e bentazon
não apresentaram potencial para produzir efeitos crônicos.

3. Intervalo de segurança: soja: 90 dias.

4. Precauçõesde uso: duranteaaplicação, eviteomáximopossf vei, ocontatocomaáreadeaplicação.


Não aplique o produto contra o vento. A pulverização do produto produz neblina. Use máscara
cobrindo o nariz e a boca . Use macacão de mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas.

5. Sintomas de alarme: não conhecidos.

6. Primeiros socorros e antídoto: em caso de ingestão: o vômito deve ser provocado


rapidamente. Não provoque vômito em pacientes inconscientes, que tenham convulsionado,
sonolentos ou comatosos. Nestes casos utilize a lavagem gástrica. Antes de provocar o
vômito, aumente o volume do conteúdo estomacal, através da ingestão de 1 ou 2 copos de
água. No caso de inalação, remover o paciente para locai fresco e ventilado. Para facilitar a
respiração afrouxar a roupa . Não esquecer de retirar as roupas se estiverem contaminadas.
No caso de exposição dos olhos, lavar os olhos com água limpa e abundante, por pelo
menos 15 minutos. Não utilizar colírios ou qualquer outra substância. Persistindo a dor,
lacrimejamento ou irritação ocular, encaminhar o paciente para avaliação oftalmológica. No
caso de exposição dérmica , retire as roupas contaminadas. Lave as partes atingidas água
e sabão. Não esqueça de favar os cabelos, a região pubiana e limpar sob as unhas. Não há
antidoto especifico. O tratamento é sintomático.

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AMETRINA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Arnetrina Alta 500 se suspensão concentrada, 500 g/L Alta

Gesapax 500 Ciba Geigy suspensão concentrada, 500 g/L Syngenta

Metrirnex 500 SC suspensão concentrada, 500 g/L Oxon Brasil

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Sinerge EC ametrina, 300 g/L concentrado FMC


clomazona, 200 gl emulsionável

Krismat ametrina, 731 ,5 g/kg granulado Syngenta


trifloxissulfurom sódico, 18,5 g/kg disperslvel

Krismat WG arnetrina, 731 ,5 g/kg granulado Syngenta


trifloxissulfurorn sódico, 18,5 g/kg dispersível

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: triazinas - Grupo C1 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum: arnetryn; ametrina.

3. Nome químico: N2-ethyl-N4-isopropyl-6-methylthio-1,3,5-trlazine-2,4-diamine.

4. Fórmula estrutural:

CH3S YiNYNHCH2CH3

NyN
NHCH(CH3h

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5. Solubilidade em água : 200 mg/L (pH 7, 1 e 22ºe).

6. Densidade: 1, 19 g/mL.

7. Pressão de vapor: 1, 12 x 10·4 Pa (20ºe).

8. pKa : 4, 1 (20°e) (base fraca) .

9. Kow: 427 (25ºe e pH 7).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

2. Incompatibilidades: Ametrina Alta 500 se = sem informação. Gesapax 500 eiba Geigy e
Metrimex 500 se = não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Ametrina Alta 500
SC: número 11514; Gesapax 500 eiba Geigy: número 01858903. Metrimex 500 se: número
01558106.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Marca Culturas
Ametrina Alta 500 se cana-de-açúcar
Gesapax 500 eiba Geigy cana-de-açúcar e milho
Metrimex 500 se cana-de-açúcar
Observação: verificar no item 0/3 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas de cada marca
comercial por cultura e por espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação:

3.1) AMETRINA ALTA 500 SC: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida
seletivo aplicado em pré e pós-emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-
açúcar. Usa-se de 5,0 a 6,0 L/ha do produto comercial (p.c.) para controlar as seguintes
espécies : Amaranthus viridis, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria
sanguinalis, E/eusine indica, Pot1ulaca oleracea e Sida cordifolia (pré/pós-emergência);
Bidens pilosa e /pomoea nil (pré-emergência); Brachiaria plantaginea e Emília sonchifolia
(pós-emergência). As doses mais elevadas são usadas em solos com maior conteúdo
de argila ou matéria orgânica, como também nas aplicações de pós-emergência para
plantas infestantes em estádio de desenvolvimento mais adiantado e, em pós-emergência

65
precoce ou inicial, quando as plantas infestantes estiverem com 3 a 4 folhas verdadeiras
e antes do perfilhamento das gramíneas. B) Número , época e intervalo de aplicação:
aplicação em pré e em pós-emergência das plantas infestantes. Aplicar em solo com
boas condições de umidade. Apl icar preferencialmente com as plantas infestantes em
estádio inicial, com boa turgescência e em pleno vigor vegetativo. Desde que aplicado
nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados,
normalmente uma aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura .e)
Modo de aplicação: Ametrina Alta 500 SC é aplicado na forma de pulverização, com
equipamentos terrestres tratorizados e via aérea. Na cana-de-açúcar aplicar logo após
o plantio . Na cana soca após o corte e adubação, e em pré ou pós-emergência das
plantas infestantes , em área total. D) Preparo da calda: o produto na quantidade pré-
determinada pode ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, com pelo
menos 1/4 de volume cheio e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o
tanque. E) Aplicação terrestre: para aplicações terrestres são utilizados pulverizadores
tratorizados de barra com as seguintes indicações: Tamanho de gota: 200-300µ ; Volume
de aplicação: 200 - 400 L/ha de calda; Pressão: 40-60 lb/pol2; Tipo de bico: 80.02 a 80.04
e 110.02 a 110.04. F) Aplicação aérea: para aplicações aéreas são utilizadas barras
com bicos e/ou atomizador rotativo (micronair) com as seguintes indicações: Volume de
aplicação: 40 - 60 Uha de calda; Densidade de gota: 20 gotas/cm2; Tipo de bico: 8015 a
8020; Altura de vôo: 4-6 m; Largura da faixa de deposição efetiva: 15 m. G) Condições
limites para uma pulverização: umidade relativa do ar: mínima de 55%; Velocidade
do vento: 3 a 1O km/h ; Temperatura: máxima de 27 ºC. Em qualquer tipo de aplicação
procurar obter uma boa distribuição da calda sobre a área. H} Intervalo de segurança:
cana-de-açúcar: não determinado devido à modalidade de emprego. 1) Limitações de uso:
evitar aplicações em período de estiagem, horas de muito calor, umidade relativa do ar
baixa , e em condições de excesso de chuvas. Requer um perf odo de 6 horas sem chuvas
após a aplicação, para a absorção total do produto. Nas doses recomendadas , Ametrina
Alta 500 SC não é fitotóxíco à cultura recomendada .

3.2) GESAPAX 500 CISA GEIGY: A) Culturas: Gesapax 500 Ciba Geigy é um herbicida seletivo
recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas estreitas e de folhas largas na
pré e até na pós-emergência inicial a tardia , nas culturas da cana-de-açúcar e milho. Gesapax
500 Ciba Geigy caracteriza-se por controlar plantas infestantes anuais de folhas largas e
estreitas, que aliado à seletividade nas culturas indicadas, é recomendado particularmente
para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação: A.1) Cana-de-açúcar: como
tratamento básico pré-emergente: na cana-píanta, após o plantio e na cana-soca, após o
corte. Como tratamento básico na pós-emergência inicial: na cana planta, após o plantio e na
cana-soca após o corte, com as plantas infestantes na pós-emergência inicial, inclusive a
cultura. A.2) Milho: como tratamento complementar na pós-emergência tardia de capim-
marmelada e folhas largas, sempre em aplicação dirigida, em torno dos 40 dias do plantio,
para controlar invasoras anuais que escapam do tratamento básico com herbicida na pré ou
pós-emergência inicial das plantas infestantes. A.3) Tipos de Infestação: infestações
predominantes de folhas estreitas; infestações mistas de invasoras anuais (folhas estreitas +
folhas largas); infestações predominantes de folhas largas. A.4) Observação: nos
tratamentos pós-emergentes tardios, concentrar a recomendação nas áreas com infestações
predominantes de capim-marmelada e folhas largas. Gesapax 500 Ciba Geigy aplicado nas
condições indicadas, assegura pleno funcionamento e controle das infestantes com a
manutenção de período residual (período de controle) compatível com as necessidades das
culturas. B) Doses/ espécies: B.1) Cana-de-açúcar - pré-emergência: para O controle de
Brachíaria plantagínea, Commelina benghalensís, Digitaria horizonta/is, Eleusine indica,
Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Bidens pí/osa, Emília
sonchifolia, /pomoea purpure a, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis, Sida cordifolia,

66
aplicar 5,0 a 6,0 L/ha do produto comercial (p.c.) em solo leve ; aplicar 6,0 a 7,0 L/ha p.c. em
solo médio e 6,0 a 8,0 L/ha p.c. em solo pesado. Observação: doses maiores nas altas
infestações e solos com teor de matéria orgânica elevada. B.2) Cana-de-açúcar - pós
emergência: aplicar a dose de 5,0 a 7,0 L/ha p.c. para o controle de Brachiaria decumbens,
(3 a 4 folhas até o inicio do perfilhamento); Brachiaria plantaginea (4 folhas a 5 perfilhas);
Commelina benghalensis (3 a 6 folhas); Digitaria sanguinalis, Digitaria horizontalis, Panicum
maximum (3 a 4 folhas). Aplicar a dose de 4,0 a 7,0 L/ha p.c. para o controle de
Acanthospermum hispidum (4 a 8 folhas); Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis (4 a 6
folhas); Bidens pilosa (4 folhas); Euphorbia heterophylla, Portulaca oleracea (4 a 6 folhas);
Richardia brasiliensis, Sida rhombifolia , Sida cordifolia (2 a 4 folhas) e Sonchus oleraceus (6
folhas) . B.3) Milho - pós-emergência: aplicar a dose de 3,0 a 4,0 L/ha p.c. para o controle
de Bidens pifosa (4 folhas) , Brachiaria plantaginea (3 a 4 folhas a 4 a 5 perfilhas) e Euphorbia
heterophyl/a (3 a 4 folhas) . Observação: aplicação dirigida nas entre linhas da cultura de
milho com 40-50 cm de altura (30 a 40 dias da germinação). Dose menor para plantas
infestantes no estádio inferior. C) Modo de aplicação: Gesapax 500 Ciba Geigy deve ser
aplicado na forma de pulverização, com auxílio de pulverizadores terrestres (costais,
tratorizados), e na cana-de-açúcar poderá ser aplicado também com aviões e helicópteros.
D) Época de aplicação: D.1) Cana-de-açúcar: aplicar o Gesapax 500 Ciba Geigy através
de tratamento em área total na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na soca, após
o corte da cana na pré-emergência total (da cultura e das plantas infestantes) . O produto
pode ser aplicado tanto na cana-planta como na cana-soca até a pós-emergência, com a
cana germinada, estando as plantas infestantes na pós-emergência inicial a tardia. Se,
porém, a cultura apresentar porte maior do que 40 cm, recomenda-se realizar aplicação
dirigida nas entrelinhas. Na ocorrência de infestações de capim-braquiaria e capim-colonião,
Gesapax 500 Ciba Geigy deve ser recomendado sempre para o controle em pós-emergência
e nas infestações provenientes de sementes e nunca nas rebrotas de touceiras, observando-
se os estádios indicados para as espécies. Importante: nas altas infestações de capim-
colonião e, sobretudo de capim-braquiária na lavoura de cana-de-açúcar, o tratamento com
o Gesapax 500 Ciba Geigy poderá necessitar de complementação com a segunda aplicação.
D.2) Milho: aplicar o Gesapax 500 Ciba Geigy na pós-emergência com o milho germinado,
e porte aproximado de 40 a 50 cm (aproximadamente 30 a 40 dias do plantio), quando este
se mostra tolerante ao produto, através de aplicação dirigida nas entrelinhas, evitando-se ao
máximo que o jato de pulverização atinja as folhagens da cultura. E) Número de aplicações:
desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos parâmetros
recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente para atender as necessidades da
cultura. F) Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência: F.1) Preparo do
solo: - Cana-planta: o bom preparo do solo através de aração, gradeação e nivelamento
superficial para eliminar os torrões, são as mais apropriadas para o processo de plantio e
aplicação do herbicida. - Cana-soca: os preparativos para aplicação do herbicida consistem
nas operações efetuadas após o corte da cana, através de enleiramento da palha, cultivo
e adubação da soqueira . F.2) Umidade do solo: o solo deve estar úmido durante a
aplicação do Gesapax 500 Ciba Geigy, que assegura o bom funcionamento do produto. A
ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o
Gesapax 500 Ciba Geigy, promove a incorporação do produto na camada superficial
favorecendo sua pronta atividade. G) Fatores relacionados com a aplicação na pós-
emergência: G.1) Plantas infestantes: para assegurar o pleno controle das invasoras na
pós-emergência, deve-se observar as espécies e os respectivos estádios de
desenvolvimento indicados. Dentre as espécies de invasoras, a Brachiaria plantaginea e
as folhas largas (dicotiledôneas) são bastante sensíveis ao Gesapax 500 Ciba Geigy na
pós-emergência, mesmo nos estádios mais avançados de desenvolvimento. G.2)
Adjuvantes: a adição de óleos minerais ou espalhantes adesivos à calda favorece o efeito
pós-emergente do produto imprimindo melhor controle às invasoras. G.3) Umidade do ar:

67
aplicar o Gesapax 500 Ciba Geigy com a umidade relativa do ar superior a 60% .
G.4) Umidade do solo: aplicar o Gesapax 500 Ciba Geigy com o solo úmido e não aplicar
com o solo seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado que
predispõe as plantas infestantes ao estado de "stress" por deficiência hídrica, vindo a
comprometer no seu controle. G.5) Orvalho/chuvas : evitar aplicações sobre plantas
excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito forte . G.6) Ventos: Evitar
aplicações com vento superior a 1Okm/hora. H) Preparo da calda: o produto na quantidade
pré-determinada pode ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, com pelo
menos 1/4 de volume cheio e o sistema de agitação ligado. Em seguida completar o
tanque. No caso da utilização de óleos minerais e espalhantes adesivos nas aplicações
pós-emergentes, no preparo da calda proceder da seguinte maneira: 1) Óleos minerais:
encher aproximadamente 3/4 do volume do tanque com água e ligar o sistema de agitação;
adicionar o adjuvante e esperar até que haja a perfeita homogeneização; em seguida
colocar a quantidade pré-determinada do herbicida e terminar de completar o volume do
tanque com água , mantendo-se a agitação. 2) Espalhantes adesivos: adicionar o
espalhante adesivo como último componente à calda de pulverização com o tanque quase
cheio, mantendo-se a agitação. 1) Aplicação terrestre: Gesapax 500 Ciba Geigy deve ser
aplicado com auxílio de pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores
tratorizados com barras, adaptados de bicos leque do tipo Teejet 80.03, 80.04 , 110.03 ou
110.04 ou similares, operando a uma pressão de 30 a 60 libras por polegada quadrada. O
volume de calda gasto, normalmente varia de 200 a 400 Litros por hectare. Nas regiões
com ventos acentuados entre 1O e 14 km/hora, as aplicações poderão ser feitas com uso
de bicos anti-deriva do tipo Full Jet, como FL 5, FL 6, 5, FL8 e com pressão de 20-25 litros
por polegada quadrada. 1.1) Aplicação dirigida: Gesapax 500 Ciba Geigy é aplicado com
auxilio de pulverizador costal (manual ou pressurizado) nas pequenas áreas e
pulverizadores tratorizados adaptados de pingentes nas barras de pulverização nas
grandes propriedades. Normalmente se utilizam bicos da série TK (TK2; TK3) de grandes
leques e com o volume de calda variando de 300 a 400 Litros por hectare. 1.1.1) Cana-de-
açúcar: é indicada tanto na cana planta como na cana soca com a cultura desenvolvida,
apresentando porte superior a 40 cm que não oferece condições para o tratamento em
área total devido ao efeito guarda-chuva. 1.1.2) Milho: é indicada para aplicar somente na
cultura desenvolvida , com porte superior a 40 cm, que viabiliza a aplicação dirigida e maior
tolerância ao produto, mesmo que seja absorvido pelas plantas por via radicular.
t.2) Montagem dos pingentes: em milho o número de pingentes na barra deve ser sempre
um a mais do que o número de linhas de plantio de plantadeira (ex: caso da plantadeira
com 4 linhas , adaptar 5 pingentes à barra do pulverizador). Número e tipos de bicos por
pingente: adaptar 1 bico TK nos pingentes das extremidades; adaptar 2 bicos TK nos
pingentes centrais . 1.3) Procedimentos durante a pulverização: para a pulverização,
centralizar a barra do pulverizador de modo que os pingentes com 2 bicos correspondam
às entrelinhas da primeira passada da plantadeira e o pingente lateral com 1 bico
corresponda a rua formada pelas 2 passadas da plantadeira que é a rua com a largura
irregular. Ao retorno da pulverização fazer coincidir o pingente da extremidade com 1 bico
na mesma rua de modo que neste repasse venha a completar a meia dose do tratamento.
Proceder à operação sempre com esta mesma orientação até o tratamento total da área a
ser pulverizada com o herbicida. J) Aplicação aérea: Gesapax 500 Ciba Geigy é
recomendado para aplicação aérea na cultura da cana-de-açúcar, tanto na cana planta
como na cana soca com até 40 cm de altura, por meio de aviões e helicópteros. Parâmetros
para o Avião Ipanema: Bicos: 80.1O; 80.15; 80.20; Volume de calda: 40 a 50 L/ha; Altura de
vôo: 3 a 4 m; Temperatura ambiente: até 27ºC; Umidade do ar: mínima 55%; Velocidade do
vento: máxima de 1Okm/hora; Faixa de aplicação: 15 m; Diâmetro de gotas: pré-emergência
das plantas infestantes - maior que 400 micrõmetros; pós-emergência das plantas
infestantes - 200 a 400 micrômetros. K) Intervalo de segurança: milho e cana-de-açúcar:
não determinado devido à modalidade de emprego . L) Fltotoxicidade: L.1) Cana-de-

68
açúcar: nos tratamentos pré-emergentes, Gesapax 500 Ciba Geigy é totalmente seletivo
para todas as variedades cultivadas. Nos tratamentos pós-emergentes, o contato do
produto com a área foliar da cana poderá causar sintomas de fitotoxicidade em algumas
variedades com manifestação de clorose leve ou mais acentuada e eventualmente
retenção no crescimento das plantas . Tais sintomas, porém, desaparecem 3 a 4 semanas
após, sem causar nenhuma interferência no seu desenvolvimento e na produtividade final.
Dentre as diversas variedades cultivadas destacamos aquelas que eventualmente poderão
sofrer algum tipo de clorose quando da aplicação do Gesapax 500 Ciba Geigy na pós-
emergência da cultura: IAC 51-205, IAC 52-326, CB 45-3, CB 49-260, CP 5122, CO 997,
SP 71-799, SP 70-1143. L.2) Milho: a planta de milho somente adquire tolerância suficiente
para aplicação do Gesapax 500 Ciba Geigy, após atingir porte aproximado de 40 a 50 cm
e quando a aplicação dirigida se torna viável. O eventual contato do produto com as folhas
baixeiras da planta do milho, provoca fitotoxicidade que se manifestará através de clorose
e necrose; porém, as plantas recompõem seu crescimento normal sem prejuízos na
produtividade. A aplicação dirigida do Gesapax 500 Ciba Geigy com a planta jovem (12-15
cm) além da sua inviabilidade, incorrerá num alto risco de fitotoxicidade através de contato
foliar do produto como também pela absorção via radicular capaz de levar a planta até a
morte. M) Restrições: - Gesaspax 500 Ciba Geigy não deve ser aplicado em solos mal
preparados e secos. - Nos tratamentos pós-emergentes, não aplicar o produto nos dias
chuvosos pois , para o pleno funcionamento, é necessário um período aproximado de 6
horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização. - Não aplicar o Gesapax 500 Ciba
Geigy nas lavouras de milho jovem, devendo aguardar até que atinja porte aproximado de
40 a 50 cm quando o mesmo se mostra tolerante ao produto e a aplicação dirigida nas
entrelinhas se torna viável. - Nos canaviais desenvolvidos apresentando plantas com porte
superior a 40-50 cm evitar aplicações em área total. Optar de preferência pela aplicação
dirigida com uso de pingentes, pois o efeito guarda-chuva das folhagens afetará no controle
das plantas infestantes. - Não recomendar o Gesapax 500 Ciba Geigy para o controle do
capim-colchão, capim-colonião e capim-braquiaria na pós-emergência tardia, devido à
tolerância destas espécies ao produto neste estádio de desenvolvimento.

3.3) METRIMEX 500 SC: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo,
aplicado em pré e pós-emergência das plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar.
Usa-se 5,0 a 6,0 Uha do produto comercial (p.c.), para o controle das seguintes espécies:
Cenchrus echinatus, Digitaria sanguinalis, Brachiaria plantaginea, Eleusine indica, Commelina
benghalensis, lpomoea nil, Sida cordifolia, Amaranthus viridis, Emília sonchifolia, Bidens
pilosa, Portulaca oleracea. Nota: B. plantaginea, E. sonchifolia em pós-emergência; f. nil, B.
pilosa em pré-emergência. As doses mais elevadas são usadas em solos com maior conteúdo
de argila ou matéria orgânica, como também nas aplicações de pós-emergência para plantas
infestantes em estádio de desenvolvimento mais adiantado, e em pós-emergência precoce
ou inicial, quando as plantas infestantes estiverem com 3 a 4 folhas verdadeiras e antes do
perfilhamento das gramíneas. B) Número, época e intervalo de aplicação: aplicação em
pré-emergência das plantas infestantes: aplicar em solo com boas condições de umidade.
Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes: aplicar preferencialmente com as
plantas infestantes em estádio inicial, com boa turgescência e em pleno vigor vegetativo.
C) Modo de aplicação: Metrimex 500 SC é aplicado na forma de pulverização, com
equipamentos terrestres, tratorizados ou não, adequados para a cultura. Também pode ser
aplicado por via aérea, onde são utilizadas barras com bicos e/ou atomizador rotativo. Na
cana-de-açúcar aplicar logo após o plantio. Na cana soca após o corte e adubação e em
pré ou pós-emergência das plantas infestantes, em área total. Para aplicações terrestres são
utilizados pulvenzadores tratorizados de barra com as seguintes indicações: tamanho de gota:
200-300µ; volume de aplicação: 200-400 Uha de calda; pressão: 40-60 lb/pol 2 ; tipo de bico:
80.02 a 80.04 e 110.02 a 110.04. Para aplicações aéreas, são utilizadas barras com bicos e/
ou atomizador rotativo (micronair) com as seguintes indicações: volume de aplicação: 40-60
Uha de calda; densidade de gota: 20 gotas/cm2 ; tipo de bico: 8015 a 8020; altura de võo: 4-6

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m; largura da faixa de deposição efetiva: 15 m. Condições limites para uma pulverização:
umidade relativa do ar: mínima de 55%; velocidade do vento: 3 a 1Okm/h; temperatura máxima
de 27ºC. Em qualquer tipo de aplicação procurar obter uma boa distribuição da calda sobre a
área. D) Intervalo de segurança: cana-de-açúcar: não determinado devido à modalidade de
emprego. E) Limitações de uso: - Evitar aplicações em período de estiagem, horas de muito
calor, umidade relativa do ar baixa e em condições de excesso de chuvas. - Requer um período
de 6 horas sem chuvas após a aplicação, para a absorção total do produto. - Nas doses
recomendadas, Metrimex 500 SC não é fitotóxico à cultura recomendada. - Para o Estado do
Paraná o produto encontra-se com restrição de uso para Amaranthus viridis, Emitia sonchifolia,
Commelina benghalensis, lpomoea nil, Sida cordifolia e Bidens pilosa.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


ametrina
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emitia sonchifolia falsa-serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
/pomoea nil corda-de-viola
/pomoea purpurea corda-de-viola
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca oleracea beldroega
lpomoea nil corda-de-viola
Richardia brasiliensis poaia-branca
Sida cordifo/ia guanxuma
Sida rhombifo/ia guanxuma
Sonchus oleraceus serralha

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar e radicular.

2. Translocação: a penetração nas folhas é rápida, especialmente quando se adiciona


surfactante, minimizando a remoção da folhagem pela chuva. Ametrina transloca-se
acropetalmente predominantemente pelo xilema das raízes para as folhas, acumulando-se
nos meristemas apicais e margens das folhas.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


fotossíntese - fotossistema 11. Nas plantas suscetíveis, os sintomas começam com clorose
foliar, evoluindo para necrose e morte.

70
4. Metabolismo: nas plantas tolerantes, é metabolizado pela oxidação do grupo metiltio.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA, com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da protelna 01 e do sitio de ligação dos herbicidas inibidores FSII.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: a adsorção é maior em solos com alto teor de matéria orgânica
ou argila. Ametrina adsorve mais fortemente ao solo do que a maioria das outras triazinas
comerciais. Koc médio é de 300 mUg.

2. Degradação: a degradação biológica é de maior importância na dissipação de ametrina.

3. Fotodegradação: é de menor importância no campo, exceto quando ocorre seca após a


aplicação, permitindo que o ametrina permaneça na superfície do solo.

4. Volatilização: as perdas são insignificantes.

5. Persistência: no campo, meia-vida de 60 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Ametrina Alta: classe Ili - medianamente tóxico.
Gesapax 500 Ciba Geigy: classe IV - pouco tóxico.
Metrimex 500 SC: classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ametrina técnico - ratos: DL50 = 1160 mg/kg.
dérmica: ametrina técnico - coelhos: DL50 > 2020 mg/kg.
inalatória: ametrina técnico - ratos: CL50 > 5,17 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: ametrina técnico - coelhos: leve.
olhos: ametrina técnico - coelhos: leve.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ametrina técnico - pato bravo: DL 50 > 4640 mg/kg .
peixes: ametrina técnico - trutas: CL50 = 8,8 mg/L (96 h).

5. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de resíduos (LMR): milho: 0,04 mg/kg ; cana-de-açúcar: 0,05 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antidoto: verificar na bula


de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

71
AMETRINA+CLOMAZONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Sinerg e EC ametrina, 300 g/L concentrado FMC


clomazona , 200 g/L emulsionável

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO ,,,


J.,

1. Inflamabilidade: inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.


:::
3. Corrosividade: não corrosivo .
,• .,

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,


sempre fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave em lagos, fontes, rios e demais -::.·
corpos d'água.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: reg istrado no Brasil {MAPA) sob número 06496 para o controle de
mono e dicotiledôneas em pré ou pós-emergência inicial (dependendo da cultura), nas
culturas da cana-de-açúcar, algodão e mandioca.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Dose (L/ha) i.a. (kg/ha}


1,

cana-de-açúcar 5,0 (*) 1,5+1 ,0


algodão 3,0 0,9 + 0,6
mandioca 4,0 a 5,0 1,2 + 0,8 a 1,5 + 1,0
i.a.: ingrediente ativo. (") Para o controle de grama-seda (Cynodon dacty/on) na cultura da cana-de-
açúcar, aplicar 6,0 Uha do produto comercial. Verificar no item C/3 - "Método de aplicação" - as
espécies de plantas daninhas registradas por cultura.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: A) Cana-de-açúcar: aplica-se em


pós-plantio, pré-emergente e/ou pós-emergente inicial (3 a 4 folhas, antes do perfilhamento}
em relação às plantas infestantes. Em cana-de-açúcar, Sinerge CE está recomendado para
o controle de Panicum maximum, Digitaria horizontalis, Brachiaria decumbens, Brachiaria
plantaginea, Cenchrus echinatus, Commelína benghalensis, Sida cordifolia, Richardia
brasi/iensis, Ageratum conyzoides, lpomoea purpurea, lpomoea quamoclit, Spermacoce
a/ata, Portulaca oleracea, Altemanthera tene/la, Chamaesyce hyssopifo/ia, Emilia sonchifolia,
C/eome affinis, Amaranthus viridis, Bidens pi/osa, Cynodon dactylon. B) Algodão: aplicar em
pós-emergência inicial das plantas daninhas, pós-plantio em aplicação em jato dirigido. Em
algodão , Sinerge CE está recomendado para o controle de Digitaria horizontalis, Commelina
benghalensis, Amaranthus retroflexus, Panicum maximum, Acanthospermum hispidum. C)

72
Mandioca: a escolha da dose poderá ser feita em função do tipo de solo e da intensidade
de infestação de plantas daninhas. Portanto, as doses maiores deverão ser usadas para
solos argilosos e/ou cond ições de alta infestação e doses menores, para solos arenosos
e/ou condições de baixa infestação. Em mandioca, Sinerge CE está recomendado para
o controle de Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Cenchrus echinatus, Eleusine
indica, Commelina benghalensis, Sida rhombifolia, /pomoea purpurea, Richardia brasiliensis.
O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela
gradagem. Sinerge CE para sua ativação, necessita de umidade no solo para iniciar sua
atividade biológica de controle de plantas infestantes. 3.2) Número e época de aplicação:
uma única aplicação é suficiente para eliminar as plantas daninhas indicadas. 3.3) Preparo
da calda: colocar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade,
após estar regulado com a correta vazão. Adicionar Sinerge CE na dosagem previamente
determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar
o produto, não se faz necessário usar o agitador. 3.4) Equipamentos de aplicação: Sinerge
CE pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores costais ou tratorizados com
barras providas de bicos de média/alta vazão (1 ,5 Umin.), tais como: Teejet leque 110.04,
XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet. O espaçamento entre bicos deve ser de 50
cm e a altura da barra de 30-50 cm. Recomenda-se aplicar em dias com baixas velocidades
de ventos, com pressão não maior que 40 libras/pol2 volume de água de 300 a 400 Uha
com densidade de 40 a 80 gotas/cm 2 e diâmetro mediano volumétrico (DMV) de 200 a 300
micra. 3.5) Limitações de uso: não se recomenda aplicar este produto a menos de 800 m
das culturas de girassol e milho e das seguintes atividades: hortas, pomares, viveiros, casas
de vegetação (estufas), jardins, árvores ornamentais, videiras. Culturas de inverno (trigo,
aveia, centeio) subsequentes à aplicação poderão apresentar leve clorose em locais onde
houver erro de aplicação, como dosagens duplicadas ou sobreposição de barra. Entretanto,
estas plantas recuperam-se normalmente, não afetando a produção. Aguardar um período
mfnimo de 150 dias após a última aplicação deste produto para a instalação de culturas
subsequentes. Para aplicações em cana-soca já brotada, poderá ocorrer clorose localizada
pela ação de contato com o produto, havendo recuperação rápida e total da planta, sem
afetar seu desenvolvimento e sua produtividade. 3.6) Restrições de uso: não liberado
no Estado do Paraná para os seguintes alvos: algodão: Acanthospermum hispidum e
Amaranthus retroflexus; cana-de-açúcar: Altemanthera tenella e Chamaesyce hyssopifolia.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

ametrina + clomazona

Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro


Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera Iene/la apaga-fogo
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pi/asa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Chamaesyce hyssopifolia erva-andorinha
Cleome affinis mussambê
Commelina benghalensis trapoeraba
Cynodon dactylon grama-seda
Digitaria horizontalis capim-colchào
Eleusine Indica cap1m-pé-de-gal1nha

73
Emitia sonchifolia falsa-serralha
lpomoea purpurea corda-de-viola
lpomoea quamoclit esqueleto
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca oleracea beldroega
Richardia brasiliensis poaia-branca
Sida cordifolia guanxuma
Sida rhombifolía guanxuma
Spermacoce a/ata erva-quente

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 300 + 200 g/L - classe li - altamente tóxico .

2. Toxicidade aguda:
oral : formulação 300+200 g/L: DL50 = 3800 mg/kg (seres humanos).
dérmica: formulação 300 + 200 g/L: DL50 > 4000 mg/kg (ratos).

3. Intervalo de segurança: mandioca: 116 dias; algodão: 30 dias; cana-de-açúcar: não


determinado devido a modalidade de emprego .

4. Precauções de uso: durante a manipulação ou aplicação, use macacão com mangas


compridas, capa ou avental impermeável, chapéu impermeável de aba larga, botas. óculos
protetores, luvas impermeáveis, máscara protetora especial provida de filtro adequado ao
produto.

5. Sintomas de alarme: dor de cabeça , náuseas, tonturas.

6. Primeiros socorros e antídoto: se ingerido, não provoque vômito e procure logo o


médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Não
administrar leite, álcool. gordura animal ou vegetal, pois podem aumentar a absorção.
Se houver contato com os olhos, lave-os com água em abundância. Se ocorrer contato
com a pele, lave-a com água e sabão em abundância. Se houver inalação, procurar local
arejado . Em todos os casos, procure logo o médico , levando a embalagem, rótulo, bula
ou receituário agronômico do produto . Tratamento sintomático e medidas de suporte.
Não induzir vômito devido ao risco de pneumonite se o produto for aspirado durante o
vômito. Deve-se considerar a lavagem gástrica através de sonda endotraqueal.

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AMETRINA + TRIFLOXISSULFUROM
,
SODICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do Registro

Krismat ametrina, 731,5 g/kg granulado Syngenta


trifloxissulfurom sódico, 18,5 g/kg dispersf vel

Krismat WG ametrina, 731 ,5 g/kg granulado Syngenta


trifloxissulfurom sódico, 18,5 g/kg dispersf vel

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Verifique nas bulas dos produtos demais
informações.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Krismat está registrado no Brasil (MAPA) com o número 7101 e Krismat
WG com o número 08908. Ambos estão recomendados para o controle pós-emergente de
plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Método Dose (kg/ha) i.a. (g/ha)


cana-de-açúcar PÓS 1,75-2,0 1280+32,4-1463+37
ia.: ingrediente ativo. Verificar no item C/3 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: A) Culturas / doses / espécies: na cana-de-açúcar, tanto para


Krismat como para Krismat WG, utilizar a dose de 1,75 a 2,0 kg/ha do produto comercial
(p.c.) para o controle de Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus e Brachiaria decumbens,
que devem estar no estádio de até 2 perfilhas; Rottboelia exaltata, Commelina benghalensis,
Amaranthus retroflexus, Acanthospermum hispidum, Bidens pilosa, no estádio de 2 a 6
folhas; Digitaria horizontalis de 3 a 4 perfilhas; Amaranthus vln.dis, de 3 a 4 folhas; lpomoea
grandifo/ia, Altemanthera tenella, Croton lobatus e Chamaesyce hirta, de 2 a 4 folhas; Sida
rhombifolia, Chamaesyce hyssopifolia e Portlllaca oleracea, de 4 a 6 folhas; Cyperus
rotundus, de 1O a 15 cm de altura. Nota: utilizar 1,75 kg/ha em âreas com baixa infestação
de plantas daninhas. O produto apresenta boa supressão de Cyperus rotundus no primeiro

75
ano de aplicação. No entanto, repetindo-se consecutivamente a aplicação na safra seguinte, o
controle é visivelmente melhorado pela redução da população de Cyperus na área. Para se
obter um melhor controle de Cyperus rotundus já no primeiro ano, aplicar inicialmente um
produto à base de 2,4D (amina na concentração de 720 g/L) de acordo com a recomendação
do fabricante e após 2 a 3 semanas, aplicar 2,0 kg/ha de Krismat ou Krismat WG. B) Aplicação:
o início da aplicação coincide com a germinação das plantas daninhas na lavoura, quando se
recomenda realizar, previamente, o levantamento norístico para identificar as principais
espécies a serem tratadas na área, bem como os respectivos estádios de desenvolvimento.
Com base nesse levantamento, o usuário poderá definir a melhor dose do produto a ser
aplicado, assim como o momento da aplicação, de modo a assegurar o pleno controle do mais
amplo espectro de plantas daninhas presentes na lavoura. Aplicar normalmente de 2 a 4
semanas após o plantio da cana-planta, ou 3 a 4 semanas após o corte, cultivo e adubação da
soca, sempre na pós-emergência, a partir do momento em que o primeiro fluxo de plantas
daninhas praticamente já emergiu na superfície do solo e atingiu o estádio ideal. Aplicado nesta
fase, o produto garante o pleno controle das plantas daninhas, antes que as mesmas venham
a estabelecer a competição maléfica no desenvolvimento cultural com prejuízos na produtividade
final. C) Período de controle: o produto oferece o controle de novos fluxos de germinação de
plantas daninhas devido ao seu efeito residual e, nas condições normais de infestação, o
período de controle observado é suficiente para atingir o fechamento da cultura da cana-de-
açúcar. D) Número de aplicações: desde que aplicado nas condições adequadas e com a
observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para
atender as necessidades de cultura. E) Fatores relacionados com a aplicação: E.1) Plantas
daninhas: para assegurar o controle total das plantas daninhas com estes produtos, deve-se
observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento
recomendados; as espécies mencionadas demonstram maior sensibilidade ao produto no
estádio inicial de desenvolvimento. O efeito dos produtos, porém, é relativamente lento sobre
as plantas daninhas e os sintomas nas plantas se manifestam somente 5 a 6 dias após a
aplicação, com a clorose do meristema apical que se torna posteriormente necrótico, sendo
necessário de uma semana a dez dias até a morte da planta. Os produtos exercem também
uma forte ação inibitória ou efeito de supressão no desenvolvimento de muitas espécies,
notadamente, no seu estádio um pouco mais avançado, permitindo que a planta da cana-de-
açúcar cresça livre da sua concorrência. E.2) Adjuvantes: a adição de espalhantes ou
adjuvantes não iônicos à calda de pulverização é necessária porque favorece no efeito pós-
emergente do produto, imprimindo melhor controle das plantas daninhas. Deve-se usar
espalhante adesivo não iônico na dose de 0,2% v/v. E.3) Umidade do solo: a aplicação deve
ser feita com o solo úmido. Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se antecedeu
a um período de estiagem prolongado, que predispõe as plantas daninhas a um estado de
"stress" por deficiência hídrica, pois tal condição Irá comprometer a eficiência de controle do
herbicida. E.4) Condições atmosféricas: as aplicações devem ser feitas com umidade relativa
acima de 50% e temperatura de 25 a 30ºC. As aplicações matinais até às 10:00 horas e à tarde
após as 15:00/16:00 horas são as mais propícias para a aplicação do produto, devido a melhor
condição para absorção pelas plantas. E.5) Orvalho/chuvas: evitar aplicações sobre plantas
excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito forte. E.6) Ventos: evitar
aplicações com vento superior a 10 km/hora. E.7) Ocorrência de chuvas: a incidência de
chuvas logo após a aplicação interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a
lavagem do produto. É necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas após a
aplicação para que o herbicida seja absorvido pelas plantas daninhas. Chuvas prolongadas
após a aplicação também tendem a carrear o herbicida para a camada mais profunda fora do
posicionamento dos bancos de sementes das plantas daninhas e o efeito residual do produto
pode ser reduzido. F) Preparo da calda: o produto, na quantidade pré-determinada, poderá
ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, com pelo menos 1/4 do volume e com o
sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o tanque com água. O espalhante adesivo
é adicionado como último componente da calda de pulverização com o tanque quase cheio,

76
mantendo-se a agitação. Recomenda-se que a jornada de aplicação seja programada de modo
a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda calda preparada deve ser aplicada no
mesmo dia do seu preparo. G) Equipamentos de aplicação: a aplicação deve ser feita com o
auxílio de pulverizadores costais, manuais ou pressurizados ou pulverizadores tratorizados
com barras, adaptados de bicos leque do tipo Teejet 80.02, 80 .03, 80.04, 110.02, 110.03 ou
110.04 ou similares, operando a uma pressão de 30 a 50 libras por polegada quadrada; o
volume de calda recomendado na pulverização, normalmente varia de 150 a 400 litros/ha ; nas
regiões sujeitas a ventos fortes, com ocorrências de velocidades superiores a 10 a 14 km/h, as
aplicações poderão ser feitas com bicos anti-deriva do tipo Full Jet, como FL5, FL6,5, FL8 e
bombas operando à pressão de 20-25 libras/polegada quadrada e volumes de 200 a 300 litros/
ha. H) Limitações de uso: H.1) Fitotoxicidade: dentro das doses recomendadas e nas
condições indicadas para aplicação, o produto é bastante seguro para a cultura da cana-de-
açúcar no sistema de tratamento pós-emergente (da cultura e das plantas daninhas), na cana-
planta como na cana-soca, através de pulverização em área total. A planta da cana mostra
maior tolerância a partir do inicio de perfilhamento, quando apresenta maior volume foliar e se
mostra mais sensível quando se encontra no estádio de 4 a 5 folhas. H.2) Seletividade: o
produto apresenta boa seletividade à cultura da cana-de-açúcar através do tratamento pós-
emergente recomendado e nenhum caso de fitotoxicidade com efeitos negativos à produtividade
foi detectado nos diversos trabalhos de pesquisa realizados. Os sintomas de fitotoxicidade na
planta se manifestam através de clorose no limbo foliar, com pontos de necrose e retenção
temporária no crescimento; porém, a mesma retoma o seu desenvolvimento normal 4 a 5
semanas após a aplicação do produto. H.3) Restrições: o produto não deve ser aplicado nas
condições de solo seco ou nas condições de estiagens prolongadas com as plantas daninhas
no estado de "stress" por deficiência hídrica; não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para
o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou
irrigação após a pulverização; não aplicar o produto nas condições de orvalho muito forte, com
as plantas molhadas; não aplicar o produto sobre as plantas daninhas, fora do estádio
recomendado; não aplicar o produto com a cana perfilhada, com mais de 60 a 70 cm de altura,
devido ao fechamento das ruas da cana e ao "efeito guarda-chuva". No Estado do Paraná,
Krismat encontra-se com restrição de uso para R. exaltata; Krismat WG encontra-se com
restrição de uso para Rottboelia exaltata; Commelina benghalensis, Amaranthus viridis,
Altemanthera tenella, Sida rhombifolia, Croton lobatus, Chamaesyce hirta, Chamaesyce
hyssopifolia e Portulaca oleracea.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

ametrina + trifloxissulfurom-sódico
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amarantlws retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Chamaesyce hirta erva-de-santa-luzia
Chamaesyce hyssopifolia burra-leiteira
Commelina benghalensis trapoeraba
Croton lobatus mandioquinha
Cyperus rotundus tiririca
Digitaria horizontalis capim-colchão
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Portulaca oleracea beldroega
Rottboelia exaltada capim-camalote
Sida rhombifolia guanxuma

77
E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: classe li - altamente tóxico .

2. Toxicidade aguda:
oral - ralos: DL 50 > 2000 mg/kg.
dérmica - ratos: DL50 > 2000 mg/kg.

3. Intervalo de segurança: não especificado devido a modalidade emprego.

4. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila.

5. Sintomas de alarme: não há casos conhecidos.

6. Primeiros socorros e antídoto: verificar na bula de cada marca comercial ou consultar a


empresa titular do registro.

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AMICARBAZONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Dinamic granulado dispersí vel, 700g/kg Arysta Lifescience

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: triazolinonas - Grupo C-1.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: amicarbazone; amicarbazona.

3. Nome químico: 4-amino-N-tert-butyl-4,5-dihydro-3-isopropyl-5-oxo-1 H-1 ,2,4-triazole-1-


carboxamide.

4. Fórmula estrutural:

5. Solubilidade em água: 4600 mg/L (pH 4-9).

6. Densidade: 1,12 g/ml.

7. Pressão de vapor: 1,3 x 1o--s Pa (20ºC); 3,0 x 10·5 Pa (25ºC).

8. pKa : zero. Não ionizável.

9. Kow: log Kow = 1,23 (pH 7,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: nao inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

79
3. Corrosividade : corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação : não lavar equipamentos de pulverização _sobre


ou próximo de plantas ou áreas onde suas raizes possam se estender, ou em locais nos
quais o produto possa ser levado ou posto em contato com as raízes das mesmas.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 010601 para o controle de plantas
daninhas mono e dicotiledôneas nas culturas de cana-de-açúcar e milho em pré ou pós-
emergência.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Método Dose (kg/ha) i.a. (g/ha)

cana-de-açúcar PRÉ/PÓS 1,5 - 2,0 1050 -1 400


milho PRÉ/PÓS 0,4 280
milho entressafra PRÉ/PÓS 0,3 - 0,4 210-280
i.a .: ingrediente ativo.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: A) Cana-de-açúcar: aplicar 1,5 a 2,0 kg/
ha do produto comercial (p.c.), para o controle de Acanthospermum australe, Acanthospermum
hispidum, Amaranthus hybridus, Amaranthus spinosus, Amaranthus viridis, Bidens pilosa,
Brachiaria decumbens, Brachiaria p/antaginea, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis,
Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Emilia sonchifolia, lpomoea grandifolia, Mucuna aterrima,
Panicum maximum, Portulaca oleracea, Ricinus communis, Sida rhombifolia. B) Milho: aplicar 0,4
kg/ha p.c. para o controle de Acanthospermum australe, Acanthospermum hispidum, Amaranthus
hybridus, Amaranthus spinosus, Amaranthus viridis, Bidens pilosa, Conyza bonariensis, Emitia
sonchifolia, lpomoea grandifolia, Portulaca oleracea, Sida rhombifolia. C) Milho - aplicação
entressafra: aplicar 0,3 a 0,4 kg/ha p.c. para o controle de Conyza bonariensis. Para controle de
buva no milho, a dose de 0,3 kg/ha deve ser utilizada em áreas com histórico de baixa infestação de
buva e 0,4 kg/ha em áreas com histórico de alta infestação de buva. Na aplicação de entressafra,
para o controle de buva, fazer a aplicação no pré-plantio do milho e pré-emergência da planta
daninha. Deverá ser respeitado o intervalo minimo de 45 dias entre a aplicação do produto e a
semeadura da cultura. 3.2) Número, época e intervalo de aplicação: em cana-de-açúcar, para
o controle das plantas daninhas listadas, fazer a aplicação em pré-emergência ou pós-precoce,
quando estiverem com o máximo de 4 folhas. Realizar uma única aplicação na cultura da cana-
de-açúcar. Em cana-de-açúcar, tanto em pré como em pós-emergência, a dose menor é indicada
para solos arenosos e médios e a dose maior é para solos argilosos. Em milho, aplicação no
pós-plantio e pré-emergência das plantas daninhas e da cultura. Realizar uma única aplicação
na cultura do milho. 3.3) Modo de aplicação: o produto é pulverizado através de aplicações
terrestres. A distribuição nas aplicações deve ser uniforme, podendo a vazão ser de 200 a 400 u
ha de calda. Pressão da bomba: 40 - 60 lb/pol2 , barra equipada com bicos 80:04 ou leque XR-
110.02 / 110.03 (com ou sem indução de ar), distanciados 50 cm entre si, à altura de 50 cm do solo.
Evite a sobreposição da barra durante a aplicação. Temperatura do ar (máxima): 35ºC; umidade
relativa do ar: mínima de 60%; velocidade do vento (máxima): 6 Km/hora. 3.4) Limitações de
uso: • Dinamic só dev~rá ser usado ~a aplicação da entressafra (para milho), quando se tratar
de solos de textura argilosa. • Não aplicar o produto em pré-emergência da cultura do milho em
solos, de textura arenos_a , devido ao risco de fitotoxicidade. • Não aplicar o produto em lavour~ de
milho plantada com vanedade LH 25. Para os novos híbridos a serem laçados, é recomendado

80
fazer teste prévio. • Para cana-planta e para as variedades do tipo PO (PO8862 e outras) não
aplicar Dinamic nas doses de 1,5 e 2,0 kg/ha. No caso de dúvidas, consultar o Departamento de
Pesquisa e Desenvolvimento da Arysta LifeScience do Brasil Indústria Química e Agropecuária
S.A. • A tolerância de novas va riedades de cana-de-açúcar deve ser determinada antes de se
adotar Dinamic como prática de manejo de plantas daninhas. Chuvas extremamente pesadas
após a aplicação podem resultar em um baixo nível de controle e/ou injúria à cultura de cana-de-
açúcar. • Para rotação de culturas, observar o período mínimo de um ano após a aplicação, para
o plantio de outras culturas. • Não aplicar, exceto quando recomendado para o uso em cultura,
ou drenar, ou lavar equipamentos de pulverização sobre ou próximo de plantas ou áreas onde
suas raízes possam se estender, ou em locais nos quais o produto possa ser levado ou posto em
contato com as raízes das mesmas. 3.5) Restrições: restrição temporária de uso no Estado do
Paraná para os alvos Commelína benghalensis, Emilía sonchifolía, Mucuna aferrima, e Ricinus
communis na cultura da cana-de-açúcar e Emília sonchifolia na cultura do milho.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

amicarbazona
Acanfhospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus spinosus caruru-de-espinho
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelína benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Digitaria horizontalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emilia sonchifolia falsa-serralha
lpomoea grandifolía corda-de-viola
Mucuna aterrima mucuna-preta
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca o/eracea beldroega
Ricinus communis mamona
Sida rhombifolia guanxuma

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: radicular e foliar.

2. Translocação: sem informação.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe o fotossistema li. Nas plantas sensíveis,


ocorre clorose, redução no crescimento, necrose foliar e eventual morte.

4. Metabolismo: sem informação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteína D1 e do sitio de ligação dos herbicidas inibidores FSI I.

81
G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Ad sorção e lixiviação: Koc = 23 - 37 ml/g em solo com 50-80% silte e < 12% argila .

2. Degradação: aeróbica, OT50 = 50 dias.

3. Fotodegradação: no solo DT50 = 54 dias.

4. Volatilização: moderada.

5. Persistência: para a rotação de cultura, observar o período mínimo de um ano após aplicação
para o plantio de outras culturas. Nos EUA em condições de campo DT50 = 18-24 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: formulação 700 g/kg - classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 1015 mg/kg.
dérmica: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalatória: ingrediente ativo - ratos: CL50 = 2242 mg/1(4 horas de exposição).

3. Irritabilidade
pele: o produto não é irritante dermal em coelhos.
olhos: causa irritação da conjuntiva e opacidade da córnea, reversíveis respectivamente 48
e 96 horas após.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codorniz > 2000 mg/kg .
peixes: ingrediente ativo - truta > 120 mg/1 (96h).
abelhas: ingrediente ativo - abelha= 24,8 mg /abelha.

5. Intervalo de segurança: cana-de-açúcar-180 dias; milho=não determinado devido a


modalidade de emprego.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): cana-de-açúcar :0,05 mg/kg e milho: 0,02 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,02 mg/kg p.c.

a. Precauções de uso: durante a aplicação, usar macacão de algodão hidrorrepelente com


mangas compridas, chapéu impermeável de abas largas, protetor ocular ou visPira facial,
máscara contra vapores orgânicos cobrindo nariz e boca e luvas/botas de borracha.

9. Sintomas de alarme: sem informações para seres humanos. Em animais foram observados:
redução de atividade, corrimento nasal e ocular, manchas no nariz e boca, salivação,
alteração da coloração da urina (ratos fêmeas).

1o. Primeiros socorros e antidoto: em caso de ingestão, não provoque vômito; beba de 1 a 2 copos de
água com 1O gramas ou mais de carvão medicinal; se inalado, procure local arejado; se O produto
entrar em contato com os olhos, lave-os com água em abundância; se ocorrer contato com a pele,
lave-a com água e sabão em abundância; em todos os casos, procure assistência médica, levando
a embalagem, rótulo, bula e o receituário agronômico do produto. Não há antídoto especifico.
Tratamento sintomático conforme as ocorrências clinicas surgirem e segundo sua gravidade.

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AMICARBAZONA+ TEBUTIUROM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do Registro

Oris amicarbazona, 350g/kg emulsão água Arysta Lifescience


tebutiurom, 250 g/kg em óleo

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,


sempre fechada. O produto é estável sob condições normais de uso e armazenagem.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não aplicar, exceto quando recomendado para


o uso em cultura, ou drenar, ou lavar, equipamentos de pulverização sobre ou próximo de
plantas ou áreas onde suas raízes possam se estender, ou em locais nos quais o produto
químico possa ser levado ou posto em contato com estas ra ízes.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 4515 para o controle de


plantas daninhas em cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Dose (L/ha) i.a. (g/ha)

cana-de-açúcar 1,5 a 3,0 525+375 a 1050+750


i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item ''C/3 "- Método de aplicação - as doses recomendadas para
cada espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistêmico,


aplicado na pré-emergência da cultura e plantas daninhas, para uso na cultura da cana-de-
açúcar, nos sistemas de cultivas denominados cana-planta e cana-soca. Para o controle
de Amaranthus deflexus, Bidens pilosa, Sida rhombifolia, Sonchus oleraceus e Momordica
charantia, aplicar 1,5 a 2,0 kg/ha do produto comercial (p.c). Para Arachis hypogaea,
Jpomoea grandifolia, Jpomoea nil, /pomoea purpurea, lpomoea quamoclit, Merremia aegyptia
e Brachiada decumbens, aplicar 2,0 a 3,0 kg/ha p.c. Para Panicum maximum aplicar 2,5 a
3,0 kg/ha p.c .. 3.2) Modo/equipamentos de aplicação: o produto deve ser pulverizado em
área total com equipamentos terrestres com barras equipadas com pontas de pulverização
do tipo leque 110.02, 110.03, 80.04 ou outras que, quando distanciadas 50 cm entre si e
a uma altura de 50 cm do solo, possibilitem uma perfeita distribuição do produto com um
volume de calda de 200 L/ha. Seguir sempre as recomendações do fabricante quanto à

83
pressão de trabalho e tipo de ponta de pulverização. Obs.: consu lte sempre um Engenheiro
Agrônomo. 3.3) Número, época e intervalo de aplicação: rea lizar uma única pulverização
em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, tanto no sistema de cana-planta
como no sistema de cana-soca. 3.4) Limitações de uso: • É importante evitar, nas
pulverizações, sobreposições do herbicida , pois caso isto ocorra poderá causar um aumento
da concentração de Oris acima do recomendado pela Arysta LifeScience do Brasil , trazendo
risco de fitotoxicidade à cultura . • A tolerância de novas variedades de cana-de-açúcar deve
ser determinada antes de se adotar Oris como prática de manejo de plantas daninhas. •
Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem resultar num baixo nível de controle
e/ou injuria a cultura de cana-de-açúcar. • Para rotação de cultura, observar o período mínimo
de um ano após aplicação do produto. • Não aplicar com ventos superiores a 6,0 km/h.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

amicarbazona + tebutiurom

Amaranthus deflexus caruru


Arachis hypogaea amendoim
Bidens pifosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim braquiária
Sida rhombifolia guanxuma
Sonchus oferaceus serralha
Momordica charantia melão-de-são-caetano
Arachis hypogaea amendoim
/pomoea grandifofia corda-de-viola
lpomoea nil corda-de-viola
/pomoea purpurea corda-de-viola
/pomoea quamocfit corda-de-viola
Merremia aegyptia corda-de-viola
Panicum maximum capim-coloníão

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS:

1. Classificação toxicológica: formulação 350 + 250 g/L - classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: formulação 350 + 250 g/L = DL50 > 300-2000 mg/kg .
dérmica : formulação 350 + 250 g/L = DL 50 > 2000 mg/kg .
inalatória: formulação 40 + 40 g/1: CL 50 não determinada em função das características
físico-químicas do produto

3. Intervalo de segurança: não determinado devido à modalidade de emprego.

4. P~ecauções de uso: utilize equipa~ento de proteção individual - EPI: macacão com tratamento
h1drorrepelente
. com mangas . compridas passando .por cima do punho das Iuvas e as pernas das
calças por cima das botas, botas de borracha; mascara com filtro mecâ · 1 P2 ( p3
· · ) · d nico c asse ou
d 1
quan o necessano : ocu os e segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

5. Sintomas e sinais clínicos: ami~arbazona: causa irritação moderada aos olhos. Tebutiurom:
pode causar
.. metahemoglobinem1a.
. Naftaleno·· a exposição ao nafta 1eno pode causar anemia
·
hemol1t1ca resultando em fadiga, agitação, falta de apetite l'd • • -
bula do produto. e pa I ez. Mais 1nformaçoes na

84
6. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência
levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão:
se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite
a pessoa, de lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"),
leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da
contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Não existem antídotos
específicos conhecidos.

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AMINOPIRALIDE + FLUROXIPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do Registro

Dominum aminopiralide, 40 g/L emulsão água Dow AgroSciences


nuroxipir (*), 80 g/L em óleo

Dominum N.A. aminoplralide, 40 g/L emulsão água Dow AgroSciences


fluroxipir (*), 80 g/L em óleo

Trueno aminopiralide, 40 gil emulsão água Dow AgroSciences


nuroxipir (*), 80 g/L em óleo
(") expressa em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não utilizar, para aplicação de outros produtos,


em culturas suscepUveis, o equipamento que foi utilizado para aplicação de Dominum,
Dominum N.A e Trueno.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Dominum está registrado no Brasil (MAPA) sob número 07206 para o
controle de plantas daninhas em pastagens. Dominum N.A. está registrado no Brasil (IBAMA/
MMA) sob número 0192/201 O para o controle de plantas daninhas em áreas não agrícolas,
oleodutos, aceiros, ferrovias, margens de rodovias e linhas de transmissão. Trueno está
registrado no Brasil (MAPA) sob número 09911 para o controle de plantas daninhas em
pastagens. São herbicidas compostos por aminopiralide + fluroxipir meptílico.

2. Doses de aplicação recomendadas: verificar no ítem "C/3"- Método de aplicação.

3. Método de aplicação:

3.1) DOMINUM: 3.1 .1) Doses / espécies: A) Manutenção de pastagens: aplicar 1,0 U
ha para o controle de Synedrellopsis grisebachii; 1,5-2,0 Uha para Sida rhombifo/ía e
Sida santaremnensis; 1,5 a 2,5 Uha para Vemonia polyanthes; 2,0 L/ha para Eupatorium
squalidum e Sida glaziovii; 2,5 L/ha para Vemonia wetiniana. B) Reforma de pastagens:
aplicar 1,0 Uha para o controle de Hyptis suaveolens e Senna obtusifolia; 1,5-2 ,0 Uha para
Sida rhombifolia, Sida santaremnensis e Sida cordifolia; 2,0 Uha para Croton glandulosus.
C) Observações: • Quando houver indicação de faixa de doses, utilizar a dose mais alta
para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas roçadas (perenizadas).

86
• A adição de adjuvante à calda na proporção de 0,3% v/v é obrigatória, para possibilitar melhor
distribuição das gotículas na superfície foliar, melhor absorção e penetração do produto na
planta daninha. 3.1 .2) Número, época e intervalo das aplicações: em pastagens, deve-
se fazer uma aplicação ao ano na época de maior pluviosidade e temperatura média acima
de 20ºC , quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo
de desenvolvimento vegetativo. Dominum é aplicado em volume de água suficiente para
uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento tratorizado ou aéreo.
3.1.3) Aplicação terrestre: na aplicação com pulverizadores tratorizados de barra (Condor
Pec), observar os seguintes parâmetros: utilizar os bicos modelo Fieldjet, tipo defletor com
3 pontas (2 KLC-18 e 1 KLC-5 ou 2 KLC-9 e 1 KLC-5 ), ou equivalentes com pressão de 40
- 60 libras/polegada quadrada, aplicando-se 200 - 400 litros de calda/ha, observando que
esteja ocorrendo uma boa cobertura. Nota: sobre outros equipamentos, providenciar uma
boa cobertura de pulverização nas plantas. A critério do Engenheiro Agrônomo ou Técnico
Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas. 3.1.4) Aplicação aérea :
Bicos: utilizar bicos de jato cônico cheio da série D, com uma deposição mínima de 30 gotas/
2
cm e um DMV de 600 a 800 µm sobre o alvo desejado. Número de bicos na barra : para aviões
Ipanema, qualquer modelo, utilizar de 32 a 36 bicos, fechando de 9 a 7 respectivamente
em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximos à fuselagem ,
mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga), e posicionados no mesmo
ângulo dos bicos das asas. Para outros modelos de aeronaves, utilizar a disposição que
permita a maior uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar
a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas de asas, fechando apropriadamente
os bicos próximos a estas. Altura de vôo: para qualquer modelo de aeronave agrícola
(aviões e helicópteros), utilizar o nível de vôo no mínimo a 1O metros em relação ao topo
da cultura ou das árvores ou plantas remanescentes, não ultrapassar a altura de 25 a 30
metros em relação ao solo. Recomendar sempre que a altura de vôo não seja superior ao
acima estabelecido, pois implicará em maior deriva e grande perda das gotas, com péssima
distribuição e uniformidade de deposição sobre o alvo desejado, ocasionando dispersão de
gotas e do produto para fora da faixa de deposição efetiva. Volume de aplicação: 50 Uha.
Não efetuar aplicações com bicos rotativos tipo Micronair. Pressão de trabalho: deverá ser
mantida dentro da faixa de 15 a 30 psi ( 100 a 200 kPa), qualquer que seja o tipo de aeronave
utilizada. Faixa de deposição: Para aviões Ipanema ou similares, utilizar a faixa máxima de
20 metros. Para aviões grandes a faixa de deposição não deverá exceder 25 metros. Em
dúvida, solicitar informações do Departamento Técnico ou Engenheiro Agrônomo da Oow
AgroSciences. Ângulo da barra: em condições de umidade relativa acima de 70%, utilizar
o ângulo da barra de pulverização a 135º, aumentando o mesmo até o máximo de 180º de
acordo com o decréscimo da umidade relativa do ar, para se gerar gotas mais grossas e
pesadas reduzindo as perdas por evaporação e derivas muito longas. Condições climáticas:
• temperatura ambiente: abaixo de 32ºC no local da aplicação. • umidade relativa do ar.
parar a pulverização quando atingir o mínimo de 60% na área de aplicação. • velocidade
de vento: acima de 2 até o máximo de 1O km/hora. Evitar aplicações com velocidades de
vento inferiores a 2 km/hora onde ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando
maior permanência das gotas no ar, contaminando o avião, bandeirinhas e o meio ambiente
e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas. Aplicações efetuadas nas horas
mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido
à ação das correntes térmicas ascendentes. Observação: observar sempre que o fa tor
climático mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar. a qual
determinará uma maior ou menor velocidade de evaporação das gotas e uma maior ou
menor deriva das mesmas pelo vento. O uso de adjuvante misturado à calda de pulvenzação
como adjuvante para reduzir a evaporação das gotas e acelerar a absorção do produto
pelas plantas deverá ser efetuado na concentração de 0,3 % v/v. 3.1.5) limitações de uso:
• Dominum não é fitotóxico quando usado dentro das recomendações de uso aqui citadas.
• O produto só deverá ser aplicado , quando não houver perigo das esp cIes üteis a elo

87
sensíveis , tais como dicotiledôneas em geral , serem atingidas . • Culturas sensíveis: são
sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão , tomate, batata ,
feijão, soja, café , eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas
mimetizadores de auxina . • Caso Dominum seja usado para o controle de invasoras em
área total, o plantio de espécies susceptíveis ao produto nessas áreas só deverá ser feito
2 a 3 anos após a última aplicação do produto. • No caso de pastagens tratadas em
área total , deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto ser aberto ao gado.
Dessa forma, a partir do inicio da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo
necessário à sua recuperação; essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que
possivelmente existam na pastagem e se tornam mais atrativas após a aplicação do produto.
• Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis susceptíveis ao
herbicida; as aplicações com pulverizadores costais manuais só deverão ser feitas quando
não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. • Não utilizar, para aplicação
de outros produtos, em culturas susceptíveis, o equipamento que foi utilizado para aplicação
de Dominum. • Restrição de uso no Estado do Paraná para Senna obtusífolia.

3.2) DOMINUM N.A.: para o controle da espécie Croton grandulosus, aplicar a dose de 2,0 U
ha do produto comercial (p.c.); para Sida cordifolía, aplicar a dose de 1,5 a 2,0 Uha p.c.
3.2.1) Observações: a) fazer no máximo uma aplicação por ano. b) adicionar 0,3% de
adjuvante na calda herbicida. c) utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas
(acima de 80 cm) ou perenizadas. c) a dose de 1,5 Uha é recomendada para plantas com até
1,2 m de altura; para altas infestações com plantas de porte superior a 1,2 m utilizar a dose
de 2,5 Uha. d) utilizar esta dose para controle de plantas invasoras nos estádios iniciais de
desenvolvimento. e) utilizar a dose mais alta para as plantas invasoras mais desenvolvidas
(aquelas com mais de 30 cm de altura). 3.2.2) Número, época e intervalo das aplicações:
Deve-se fazer uma aplicação ao ano na época de maior pluviosidade e temperatura média
acima de 20ºC, quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo
de desenvolvimento vegetativo. Dominum N.A. é aplicado em volume de água suficiente para
uma distribuição uniforme, e pulverizado por meio de equipamento tratorizado ou aéreo.
3.2.3) Aplicação terrestre: na aplicação com pulverizadores tratorizados de barra (Condor
Pec), observar os seguintes parâmetros: utilizar os bicos modelo Fieldjet, tipo defletor com
3 pontas (2 KLC-18 e 1 KLC-5 ou 2 KLC-9 e 1 KLC-5), ou equivalentes com pressão de 40
- 60 libras/polegada quadrada, aplicando-se 200 - 400 litros de calda/ha, observando que
estej a ocorrendo uma boa cobertura. Nota: sobre outros equipamentos, providenciar uma
boa cobertura de pulverização nas plantas. A critério do Engenheiro Agrônomo ou Técnico
Responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas. 3.2.4) Aplicação aérea: A)
Bicos: utilizar bicos de jato cônico cheio da série D, com uma deposição mínima de 30 gotas/
2
cm e um DMV de 600 a 800 µm sobre o alvo desejado. B) Número de bicos na barra : para
aviões Ipanema, qualquer modelo, utilizar de 32 a 36 bicos, fechando de 9 a 7 respectivamente
em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximos à fuselagem,
mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga), e posicionados no mesmo
ângulo dos bicos das asas. Para outros modelos de aeronaves, utilizar a disposição que
permita a maior uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar
a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas de asas, fechando apropriadamente
os bicos próximos a estas. C) Altura de vôo: para qualquer modelo de aeronave agrícola
(aviões e helicópteros), utilizar o nível de vôo no mínimo a 1O metros em relação ao topo
da cultura ou das árvores ou plantas remanescentes , não ultrapassar a altura de 25 a 30
metros em relação ao solo. Recomendar sempre que a altura de vôo não seja superior ao
acima estabelecido, pois implicará em maior deriva e grande perda das gotas, com péssima
distribuição e uniformidade de deposição sobre o alvo desejado, ocasionando dispersão de
gotas e do produto para fora da faixa de deposição efetiva. D) Volume de aplicação: 50
Uha. Não efetuar aplicações com bicos rotativos tipo Micronair. E) Pressão de trabalho:
deverá ser mantida dentro da faixa de 15 a 30 psi (100 a 200 kPa). qualquer que seja O tipo

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de aeronave utilizada. F) Faixa de deposição: para aviões Ipanema ou similares, utilizar a
faixa máxima de 20 metros. Para aviões grandes a faixa de deposição não deverá exceder
25 metros. Em dúvida , solicitar informações do Departamento Técnico ou Engenheiro
Agrônomo da Dow AgroSciences. G) Ângulo da barra: em condições de umidade relativa
acima de 70%, utilizar o ângulo da barra de pulverização a 135º, aumentando o mesmo
até o máximo de 180º de acordo com o decréscimo da umidade relativa do ar, para se
gerar gotas mais grossas e pesadas reduzindo as perdas por evaporação e derivas muito
longas. H) Condições climáticas: • temperatura ambiente: abaixo de 32ºC no local da
aplicação. • umidade relativa do ar: parar a pulverização quando atingir o mínimo de 60%
na área de aplicação. • velocidade de vento: acima de 2 até o máximo de 1O km/hora. Evitar
aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 km/hora onde ocorrerá o fenômeno de
inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminando o avião,
bandeirinhas e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas.
Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois
causarão perdas das gotas devido à ação das correntes térmicas ascendentes. Observação:
observar sempre que o fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a
umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor velocidade de evaporação
das gotas e uma maior ou menor deriva das mesmas pelo vento. 1) Adjuvantes: O uso de
adjuvante misturado à calda de pulverização como adjuvante para reduzir a evaporação das
gotas e acelerar a absorção do produto pelas plantas, deverá ser efetuado na concentração
de 0,3 % v/v. 3.2.5) Limitações de uso: • Dominum N.A. não é fitotóxico quando usado
dentro das recomendações de uso aqui citadas. • O produto só deverá ser aplicado,
quando não houver perigo das espécies úteis a ele sensíveis, tais como dicotiledôneas
em geral, serem atingidas. • Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas
dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e
outras espécies úteis sensíveis a herbicidas mimetizadores de auxina. • Caso Dominum N.A.
seja usado para o controle de invasoras em área total, o plantio de espécies susceptíveis
ao produto nessas áreas só deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação do produto.
• Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva , as espécies úteis susceptíveis ao
herbicida; as aplicações com pulverizadores costais manuais só deverão ser feitas quando
não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. • Não utilizar, para aplicação
de outros produtos, em culturas suscetíveis, o equipamento que foi utilizado para aplicação
de Dominum N.A. • Produto não cadastrado no Estado do Paraná.

3.3) TRUENO: 3.3.1) Manutenção de pastagens: aplicar 1,0 Uha para o controle de Synedre/fopsis
grisebachii; 1,5-2,0 Uha para Sida rhombifolia e Sida santaremnensis; 1,5 a 2,5 Uha para
Vemonia pofyanthes; 2,0 Uha para Eupatorium squa/idum e Sida gfaziovií; 2,5 Uha para Vemonia
wetiniana. 3.3.2) Reforma de pastagens: aplicar 1,0 Uha para o controle de Hyptis suaveofens
e Senna obtusifofia; 1,5-2,0 Uha para Sida rhombifofia e Sida santaremnensis; 1,5 a 2,5 Uha
para Sida cordifofia; 2,0 Uha para Croton gfandufosus. Quando houver indicação de faixa de
doses, utilizar a dose mais alta para plantas mais desenvolvidas ou provenientes de sucessivas
roçadas (perenizadas). 3.3.3) Adjuvantes: a adição de adjuvante à calda na proporção de 0,3%
v/v é obrigatória, para possibilitar melhor distribuição das gotículas na superfície foliar, melhor
absorção e penetração do produto na planta infestante. 3.3.4) Número, época e intervalo das
aplicações: em pastagens, deve-se fazer uma aplicação ao ano na época de maior pluviosidade
e temperatura média acima de 20ºC, quando as plantas infestantes a serem controladas
estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Trueno é aplicado em volume
de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento
tratorizado ou aéreo. 3.3.5) Aplicação terrestre e aérea: seguir as mesmas recomendações
do Dominum NA 3.3.6) Limitações de uso: • Trueno não é fitotóxico quando usado dentro das
recomendações de uso aqui citadas. • O produto só deverá ser aplicado, quando não houver
perigo das espécies úteis a ele sensíveis, tais como dicotiledôneas em geral, serem atingidas.

89
• Culturas sensíveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão,
tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a
herbicidas mimetizadores de auxina. • Caso Trueno seja usado para o controle de invasoras em
área total, o plantio de espécies susceptíveis ao produto nessas áreas só deverá ser feito 2 a 3
anos após a última aplicação do produto. • No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se
permitir que o capim se recupere antes do pasto ser aberto ao gado. Dessa forma, a partir do início
da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo tempo necessário à sua recuperação; essa
medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e
se tornam mais atrativas após a aplicação do produto. • Evitar que o produto atinja, diretamente
ou por deriva, as espécies úteis susceptíveis ao herbicida. • Não utilizar, para aplicação de outros
produtos, em culturas susceptlveis, o equipamento que foi utilizado para aplicação de Trueno.
Restrição de uso no Estado do Paraná para Senna obtusifolia.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

aminopiralide + fluroxipir

Croton glandulosus gervão-branco


Eupatorium squa/idum casadinha
Hyptis suaveolens cheirosa
Senna obtusifo/ia fedegoso-branco
Sida cordifolia malva-branca
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Sida santaremnensis guanxuma
Synedrellopsis grisebachii agriãozinho
Vemonia polyanthes assa-peixe-branco
Vemonia westiniana assa-peixe-roxo

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS:

1. Classificação toxicológica: formulação 40 + 80 g/L- classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral : Dominum e Trueno - DL50 = 5000 mg/kg ; Dominum NA - DL50 > 5000 mg/kg.
dérmica: Dominum e DominumNA: DL50 > 5000 mg/ kg ; Trueno: DL 50 > 5000 mg/ kg.

3. Intervalo de segurança: Dominum N.A.: não determinado devido à modalidade de


uso. Dominum e Trueno: pastagens: 1 dia.

l.
4. Precauções de uso, sintomas, sinais clínicos, primeiros socorros e antídoto:
verificar na bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

90
ATRAZINA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do Registro

Atrazina Nortox 500 se suspensão concentrada , 500 g/L Nortox

Facero se suspensão concentrada , 500 g/L lharabras

Genius WG granulado dispersivel, 900 g/kg Oxon Brasil

Gesaprim 500 eiba-Geigy suspensãoconcentrada,500 g/L Syngenta

Gesaprim GRDA granulado dispersível, 880 g/kg Syngenta

Herbitrin 500 BR suspensão concentrada, 500 g/L Adama

Herbitrin WG granulado dispersível, 900 g/kg Adama

Posmil suspensão concentrada , 400 g/L Adama

Primóleo suspensão concentrada, 400 g/L Syngenta

Proof suspensão concentrada , 500 g/L Syngenta

Siptran suspensão concentrada, 500 g/L Oxon Brasil

Siptran 500 se suspensão concentrada, 500 g/L Oxon Brasil

Siptroil suspensão concentrada, 400 g/L Oxon Brasil

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Extrazin se atrazina, 250 g/L suspensão Oxon Brasil


simazine, 250 g/1 concentrada

Primatop se atrazina, 250 g/L suspensão Syngenta


simazina, 250 g/L concentrada

Senior WG atrazina, 450 g/kg granulado Oxon Brasil


simazina, 450 g/kg dispersível

91
Primaiz Gold atrazina , 370 g/L suspensão Syngenta
s-metolacloro, 230 g/L concentrada

Primestra Gold atrazina , 370 g/L suspensão Syngenta


s-metolacloro, 290 g/L concentrada

Primagran Gold atrazina , 370 g/L suspensão Syngenta


s-metolacloro, 230 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: triazinas - Grupo C1 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum : atrazine; atrazina.

3. Nome químico: 6-chloro-N 2-ethyl-N 4 -isopropyl-1 ,3,5-triazine-2,4-diamine.

4. Fórmula estrutural :

CI YiNYNHCH2CH3

Ny-N
NHCH(CH 3)2

5. Solubilidade em água: 33 mg/L a 22ºC e pH 7.

6. Densidade: 0,363 g/ml a 20ºC.

7. Pressão de vapor: 3,87 x 10-5 Pa (25°C).

8 . pKa: 1,7 (21ºC).

9. Kow: 481 (25ºC).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem
e limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Atrazina Nortox 500
se: 00596; Facero se: 23016; Genius WG: 01806; Gesaprim 500 Ciba-Geigy: 00378599;
92
Gesaprim GRDA: 05496; Herbitrin 500 BR: 002008305; Herbitrin WG: 03909; Posmil: 03697;
Primóleo: 02308794; Proof: 02999; Siptran : 006807; Siptran 500 se: 2398504; Siptroil: 010307.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item 0/3 - "Método de aplicação".

3. Método de aplicação:

3 .1) ATRAZINA NORTOX 500 SC: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida
apresentado sob a forma de suspensão concentrada com eficiência no controle da
maioria das plantas daninhas anuais, tanto em aplicação de pré-emergência como em
pós-emergência precoce, indicado para as culturas de cana-de-açúcar, milho e sorgo.
Em pré e pós-emergência, Atrazina Nortox 500 se é indicado para as seguintes espécies
de plantas daninhas: Portulaca oleracea, Digitaria horizontalis, Cenchrus echinatus,
Brachiaria plantaginea, Eleusine indica, Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus,
Sida rhombifolia, Richardia brasiliensis, Raphanus raphanistrum ; em pré-emergência, é
indicado para Amaranthus viridis, Melampodium divaricatum, Melampodium perfoliatum,
Sida cordifolia, Bidens pilosa, Desmodium adscendens, Cyperus sesquif/orus. Em cana-
de-açúcar, cana-planta, após o plantio e em cana-soca, após o corte, usa-se 5,0 Uha do
produto comercial (p.c.) em solo leve; usa-se 6,5 L/ha p.c. em solo médio e 8,0 Uha p.c. em
solo pesado. Em milho e sorgo, em pós-semeadura, usa-se 3,0 L/ha p.c. em solo leve, 5,0
L/ha p.c. em solo médio e 6,5 L/ha p.c. em solo pesado. B) Modo de aplicação: Atrazina
Nortox 500 se é aplicado sobre o solo bem preparado, livre de torrões, resíduos, detritos e
contendo um bom teor de umidade para sua melhor ação herbicida. Para preparar melhor
a calda, coloque a dose indicada de Atrazina Nortox 500 se no pulverizador com água até
3/4 de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando-se constantemente. Na
aplicação o volume de água utilizado por hectare é de 200-400 litros, quando aplicado em
pré-emergência e 400-800 litros quando aplicado em pós-emergência. Atrazina Nortox 500
se pode ser aplicada através de pulverizadores costais manuais ou de barras acionados
por tratores. São indicados bicos de jato em leque, que formam ângulos de 80 ou 110 graus.
A pressão recomendada varia entre 20 e 60 libras/pol 2 , obtendo-se tamanhos de gotas
com VMD entre 420 a 520 micra. As gotas menores são indicadas para locais que não haja
risco de atingir as folhas de plantas econômicas por deriva. As gotas maiores possibilitam a
formação de película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo. C) Intervalo
de segurança: milho, sorgo e cana-de-açúcar: não determinado devido à modalidade de
emprego. D) Limitações de uso: - A umidade é importante para a ativação do herbicida.
Não aplique o produto com o solo seco. - Não há evidência de fitotoxicidade para as culturas
desde que seguidas corretamente as instruções de uso.

3.2) FACERO SC: A) Culturas/ doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo , de ação
sistêmica, recomendado para o controle de plantas infestantes na pré e pós-emergência
precoce a inicial, nas culturas de cana-de-açúcar, milho e sorgo. Em milho, nos cultivas
hibridos duplos comerciais e variedades nos sistemas de plantio convencional e plantio
direto; em cana-de-açúcar, nos plantios de variedades comerciais e nos campos de
multiplicação de variedades; em sorgo, nos plantios de variedades comerciais. A.1) Pré-
emergência: para o controle de Commelina benghalensis, Eleusine indica, Spermacoce
latifolia, Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Bidens pilosa, Hyptis suaveo/ens,
Nicandra physaloides, Sida rhombifolia, Euphorbia heterophyl/a, Oesmodium tortuosum
Acanthospermum hispidum, Raphanus raphanistrum, Hyptis /ophanta, /pomoea
aristolochiaefo/ia, lpomoea purpurea, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis, Ageralum
conyzoides, Ga/insoga parvif/ora, lndigofera hirsuta, Alternanthera tenel/a, Emitia sonchifolia,
aplicar 4 a 5 Uha do produto comercial (p.c.), em solo arenoso/ médio / pesado. A.2) Pôs-
emergência: para o controle de Brachiaria p/antaginea, no estádio de 1 a 3 folhas, aplicar
sempre 5 Uha p.c. adicionando óleo mineral ou vegetal nas doses recomendad as pelo
fabricante; para o controle de Commelina benghalensis, Acanthospermum hispidum,
Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Bidens pilosa, Desmodium tortuosum. Euphorb,a

93
heterophyl/a, Hyptis /ophanta , Hyptis suaveolens, lpomoea arístolochíaefolia, Nicandra
physaloides, Portulaca oleracea, Raphanus raphanístrum, Richardia brasi/iensis, Sida
rhombífolia, Galinsoga parvíf!ora, /ndigofera hírsuta, Alternanthera tenel/a no estádio de 2 a
4 folhas, aplicar 4 a 5 Uha p.c. em solo arenoso / médio / pesado. 8) Início, número, época
e intervalo de aplicações: realizar somente uma aplicação por ciclo/safra da cultura. 8 .1)
Cana-de-açúcar: 1) Pré-emergência: aplicar o produto na pré-emergência , através de
tratamento em área total, ou em faixas após o plantio dos toletes e na cana-soca , após o
corte, enleiramento da palha, cultivo e adubação da soca . 2) Pós-emergência: aplicação na
pós-emergência precoce a inicial das plantas daninhas: aplicar através de tratamentos em
área total (cana-planta e cana-soca), sobre a cultura germinada até o porte aproximado de
30-40 cm e plantas infestantes indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento.
8 .2) Milho: 1) Pré-emergência : aplicar logo após o plantio na pré-emergência total, através
de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do
sulco de plantio. Neste caso, poderá ser aplicado com aux flio de pulverizador costal ou com
equipamento tratorizado através do sistema 3 em 1, no qual em uma operação se aduba,
planta e aplica herbicida. O controle das plantas infestantes nas entrelinhas do milho deverá
ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida.
2) Pós-emergência: aplicação na pós-emergência precoce a inicial das plantas daninhas:
aplicar o produto através de tratamento em área total após a germinação da cultura,
observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento
recomendados. Esta modalidade de aplicação é particularmente recomendada para o milho
nas infestações predominantes de folhas largas ou capim marmelada. 8.3) Sorgo: 1) Pré-
emergência: aplicar na pré-emergência, através de tratamento em área total , logo após o
plantio do sorgo, somente nos solos de textura média e pesada. Não aplicar na pré-
emergência da cultura do sorgo, nos solos arenosos. 2) Pós-emergência: aplicar através de
tratamento em área total com o sorgo germinado e porte aproximado de 15 cm e as plantas
infestantes indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento observados no item
"A". Esta modalidade de aplicação pós-emergente em sorgo é particularmente recomendada
nos solos de textura arenosa. C) Fatores relacionados à aplicação na pré-emergência:
1) Preparo do solo: - O solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas,
condições estas ideais para aplicação do herbicida. - Sistema de plantio direto: aplicar o
produto somente após a operação de manejo visando a completa dessecação das ervas
daninhas. - O solo deve estar úmido durante a aplicação do produto. - Não aplicar o produto
com o solo seco, pois seu funcionamento poderá vir a ser comprometido. - Nas regiões que
se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do
regime de chuvas e deve se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o
solo na fase de reposição hldrica. - O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser
comprometido na eventual falta de chuvas após a aplicação. - A ocorrência de chuvas
normais após aplicado ou a irrigação da área tratada promove a rápida incorporação do
produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade. 2) Vento: - Evitar
aplicações com ventos superiores a 10 km/h . D) Fatores relacionados com a aplicação
na pós-emergência: - Plantas daninhas e o seu estádio de controle: para assegurar pleno
controle das plantas infestantes na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as
espécies recomendadas e os respectivos estádios de desenvolvimento ind icados. -
Umidade do ar: aplicar o produto com umidade do ar (Umidade Relativa) superior a 60%. -
Orvalho/chuva: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da
chuva ou orvalho muito forte. - Horário de aplicação: recomenda-se aplicar preferencialmente
pela ~anhã_ até às _ 10 hor~s, ?u à tar~e_, a pa~ir das 16 horas, quando as condições
climáticas sao as mais favoraveIs para atIv1dade pos-emergente, principalmente pela maior
Umidade Relativa (UR) d? a_r. - O solo dev~ estar ú~ido durante a aplicação; não aplicar o
produto com solo seco, principalmente se fo1 antecedido um periodo de estiagem prolongado
que predispõe as plantas daninhas ao estado de stress por deficiência hídrica,
comprometendo o controle. E) Modo de aplicação: 1) Pulverizador costal manual ou de
barra tratorizado: barra com bicos tipo leque (Teejet 80.03, 80.04, 110.03, 110.04 ou
similares) e pressão de serviço de 30 a 60 libras por polegada quadrada (psi). Volume de

94
calda : 150-400 L/ha . Tipo de bico: use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação
desejada. Para a maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores.
Considere o uso de bicos de baixa deriva. 2) Aeronave agrícola (avião Ipanema), ou
helicóptero: bicos: 80.1 O, 80.15 e 80.20; volume de calda: 40 a 50 L/ha ; altura de voo: 3 a 4
m; temperatura ambiente até 27ºC; umidade do ar: mínimo de 55%; velocidade do vento
máxima de 1O km/h; fa ixa de aplicação 15 m; diâmetro das gotas: pré-emergência das
plantas infestantes maior que 400 micrômetros; pós-emergência das plantas infestantes,
200 a 400 micrômetros. Em regiões com ventos acentuados, entre 10-14 km/h, a aplicação
em pré-emergência poderá ser feita com uso de bicos antideriva, do tipo "Fulljet", como o
FL 5, FL 6.5, FL 8, e com pressão de 20-25 libras por polegada quadrada 3) Condições
climáticas: temperatura máxima 27ºC; umidade relativa (mínimo), 55%; velocidade do vento
(máximo), 1O km/h . Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo
as perdas por volatilização ou deriva. F) Preparo da calda: encher o tanque do pulverizador
com água até a metade de seu volume e adicionar Facero SC. Manter o misturador
mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água.
Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo. Uso de adjuvantes/
espalhantes para aplicação pós-emergente: a maior eficiência no controle pós-emergente
das plantas infestantes é obtida com adição de espalhantes adesivos não iônicos ou óleos
minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas, pelos respectivos fabricantes. 1) Quando
da adição de óleos minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte
forma: - Colocar água até ¾ da capacidade do tanque. -Acionar a agitação do pulverizador.
- Adicionar o óleo na quantidade recomendada. -Aguardar a completa homogeneização do
óleo na calda. - Adicionar a quantidade indicada de Facero SC. - Completar o tanque com
água. 2) Quando da adição de espalhante adesivo no preparo da calda, este deve ser
adicionado como último componente com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em
funcionamento. G) Intervalo de segurança: cana-de-açúcar, milho e sorgo: intervalo de
segurança não determinado devido a modalidade de emprego. H) Limitações de uso: -
Uso exclusivamente agrícola. - O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
- Utilizar somente as doses recomendadas. - Durante a aplicação do produto, evitar que a
deriva atinja outras áreas e/ou culturas. - A ocorrência de chuvas até uma hora da aplicação
do produto poderá reduzir a sua eficácia, devido à lavagem. - O produto não deve ser
aplicado em solos mal preparados com torrões ou em solo seco. - O produto não deve ser
recomendado para aplicação nas infestações predominantes de gramíneas como capim-
colchão, capim-carrapicho, tanto em pré como na pós-emergência. - Antes de aplicar nas
linhagens de milho deve se efetuar testes de sensibilidade. - No sistema de plantio direto
não aplicar em áreas mal dessecadas (manejo inadequado). - Nos tratamentos pós-
emergentes evitar aplicações nas horas quentes do dia, com umidade do ar inferior a 60%
e plantas daninhas em estresse hídrico. - Restrição de uso no Estado do Paraná para os
alvos Commelina benghalensis, Hyptis /ophanta e lndigofera hirsuta.

3.3) GENIUS WG: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo, de ação
sistêmica e residual recomendado para o controle das plantas infestantes nas culturas de
cana-de-açúcar e milho. Para o controle de Cenchrus echinatus, Brachiaria plantaginea,
Eleusine indica, Digitaria horizontalis, Commelina benghalensis, Portulaca oleracea,
Amaranthus viridis, Acanthospermum hispidum, lpomea grandifolia, Bidens pilosa,
Galinsoga parviflora, Lepidium virginicum, Sida cordifolia, Sida rhombifo/ia, fazer uma
aplicação de 2,0 kg/ha do produto comercial (p.c.) em solo leve e 2,0 a 3,0 kg/ha p.c. em
solo médio a pesado. Fazer uma aplicação. B) Número, época e intervalo de aplicação:
B.1) Pré-emergência: B.1.1) Cana-de-açúcar: aplicar em área total, na cana-planta após
o plantio, e na cana-soca depois do corte e após os tratos culturais. B.1.2) Milho: aplicar
logo após o plantio em área total, ou em faixas com largu ra aproximada de 50 cm ao longo
do sulco de plantio. Neste caso poderá ser aplicado com o auxílio de pulverizador costal
ou com equipamento tratorizado através de sistema 3 em 1, no qual em uma operação se
aduba, planta e aplica o herbicida. B.2) Pós-emergência: B.2.1) Cana-de-açücar: aplicar
em área total (cana-planta e cana-soca), sobre a cultura germinada e perfilhada até o porte

95
aproximado de 30-40 cm e com as plantas infestantes indicadas nos respectivos estádios de
desenvolvimento recomendados. B.2.2) Milho: aplicar em área total após a germinação da
cultura , observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento
recomendados . C) Modo de aplicação: Genius WG é indicado para a~licação em pré_e
pós-emergência precoce das plantas infestantes de folhas largas com ate 6 folhas e capim
marmelada com 3 folhas . Nas altas infestações destas plantas, ou em solos com alto teor de
matéria orgânica, aplicar sempre as maiores doses indicadas. Genius WG deve ser aplicado
através de pulverizações terrestres convencionais (costais ou tratorizados) ou aéreas
(aviões ou helicópteros). Nas aplicações terrestres são usados pulverizadores costais,
manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados, adaptados com barras, utilizando-se
os bicos leques das séries 80 e 11 o ou similares com volume de calda variando de 150 a
400 Uha. Nas aplicações aéreas são utilizados aviões e helicópteros. Os parâmetros para o
avião Ipanema são: bicos: 801 O, 8015, 8020; volume de calda: 40 a 50 L/ha; altura de vôo: 3
a 4 m; temperatura ambiente: até 25ºC; umidade relativa do ar: mln. de 55%; velocidade do
vento: máx. 1O km/h; faixa de aplicação: 15 m; diâmetro das gotas: pré-emergência > 400
micras; pós-emergência: 200 a 400 micras. D) Intervalo de segurança: não determinado
devido à modalidade de emprego. E) Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico quando
aplicado nas culturas, doses e forma recomendada. F) Restrições: - Genius WG não
deve ser aplicado em solos mal preparados, com torrões ou em solo seco. - Não deve ser
recomendado para altas infestações de gramíneas como capim colchão, capim-carrapicho,
tanto em pré como na pós-emergência. - No sistema de plantio direto não aplicar Genius
WG em áreas mal dessecadas (manejo inadequado). - Aplicar somente após o plantio em
pré ou pós-emergência em área total. - Nos tratamentos pós-emergentes evitar aplicações
nas horas mais quentes do dia, com umidade do ar inferior a 55% e plantas infestantes
em "stress" hídrico (sintomas de murchamento). - A ocorrência de chuvas normais nas 2
primeiras semanas após a aplicação são benéficas para o bom funcionamento do produto;
porém, precipitações excessivas nesse período poderão vir a comprometer a atividade
residual do herbicida.

3.4) GESAPRIM 500 CIBA GEIGY: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida
seletivo, recomendado para o controle de plantas daninhas na pré-emergência e pós-
emergência precoce a inicial, nas culturas de milho, cana-de-açúcar e sorgo. • Cultura de
milho: nos cultivas de híbridos duplos comerciais e variedades, nos sistemas de plantio
convencional e plantio direto. • Cultura da cana-de-açúcar: nos plantios de variedades
comerciais e nos campos de multiplicação de variedades. • Cultura do sorgo: nos cultivas de
variedades comerciais. A.1) Pré-emergência: aplicações na pré-emergência das plantas
daninhas nas culturas do milho, sorgo e cana-de-açúcar; aplicar a dose de 4,0 a 5,0 litros/
ha do produto comercial (p.c.) em solo arenoso, médio e pesado, para o controle das
seguintes espécies de plantas daninhas: Eleusine indica, Commelina benghalensis,
Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Bidens pilosa,
Desmodium tortuosum, Euphorbia heterophyl/a, Hyptis lophanta, Hyptis suaveolens,
Jpomoea aristolochiaefolia, lpomoea purpurea, Nicandra physaloides, Portulaca oleracea,
Raphanus raphanistrum, Richardia brasiliensis Sida rhombifo/ia, Galinsoga parviflora,
/ndigofera hirsuta, Ageratum conyzoides, Alternanthera tene/la, Emília sonchifo/ia.
Observações: 1) na cultura do ~ergo não ~eco~endar ~o solo arenoso na pré-emergência.
2) no controle das ervas daninhas: capIm-pe-de-gahnha, trapoeraba, amendoim-bravo
corda-de-viola _e ~nileira, aplicar sem_pre na maior dose. A.2) Pós-emergência: aplicaçõe~
na pós-emergenc1a das pla~tas daninhas nas culturas do milho, sorgo e cana-de-açúcar;
aplicar a ?ose de 4,0_a 5,0 htros/ha p.c. _em solo arenoso, médio e pesado, para O controle
das seguintes espécies de plant~s daninhas: Brachiaria plantaginea, no estádio de 1 a 3
folhas; Com"!~''?ª ~enghal_ ens1s, Acanth_ospermum hispidum, Amaranthus hybridus,
Amaranthus v1~1d1s, B1dens p1/osa, Desm~d1um t~rtuosum, Euphorbia heterophy/la, Hyptis
Jophanta, Hypt1s suaveolens, _lpomoea _anstoloch1aefolia, Nicandra physaloides, Portulaca
oler~cea, Raf!hanus '.aphamstrum, Richard/a brasi/ie~sis, Sida rhombifolia, Galinsoga
parv1flora, Jnd1gofera hlfsuta, Afternanthera tene/la no estadia de 2 a 4 folhas. No controle de

96
capim-marmelada , aplicar sempre a 5,0 lítros/ha, adicionado de óleo mineral ou óleo vegetal
nas doses recomendadas pelo fabricante . B) Áreas de utilização: Gesaprim 500 Ciba-
Geigy é recomendado para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação: a)
Como tratamento básico na pré-emergência , logo após o plantio: nas infestações exclusivas
de folhas largas; nas infestações predominantes de folhas largas e presença de gramíneas
sensíveis. b) Como tratamento complementar ou sequencial , na pós-emergência precoce a
inicial das invasoras; nas infestações predominantes de folhas largas e/ou capim marmelada.
C) Época de aplicação: C.1) Pré-emergência: C.1.1) Milho: aplicar logo após o plantio na
pré-emergência total, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura
aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso poderá ser aplicado com
auxílio de pulverizador costal ou com equipamento tratorizado através do sistema 3 em 1,
no qual em uma operação se aduba , planta e aplica o herbicida. O controle das invasoras
nas entrelinhas do milho deverá ser feito com cultivo mecânico ou com herbicidas pós-
emergentes em aplicação dirigida. C.1.2) Cana-de-açúcar: aplicar o Gesaprim 500 Ciba-
Geigy na pré-emergência, através de tratamento em área total, na cana-planta após o
plantio dos toletes e, na cana-soca, após o corte , enleiramento da planta , cultivo e adubação
da soca. C.1.3) Sorgo: aplicar na pré-emergência através de tratamento em área total, logo
após o plantio do sorgo somente nos solos de textura média e pesada. Não aplicar na pré-
emergência da cultura do sorgo nos solos arenosos. C.2) Pós-emergência: C.2.1) Milho:
aplicar o Gesaprim 500 Ciba-Geigy através de tratamento em área total após a germinação
da cultura, observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de
desenvolvimento recomendados. Obs: esta modalidade de aplicação é particularmente
recomendada para o milho nas infestações predominantes de folhas largas ou capim
marmelada. C.2.2) Cana-de-açúcar: aplicar através de tratamentos em área total (cana-
planta e cana-soca), sobre a cultura germinada até o porte aproximado de 30-40 cm e as
invasoras indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento. C.2.3) Sorgo: aplicar
através de tratamento em área total com sorgo germinado e porte aproximado de 15 cm e
as invasoras indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento observados no item
"A". Esta modalidade de aplicação pós-emergente em sorgo é particularmente recomendada
nos solos de textura arenosa. D) Número de aplicações: desde que aplicado nas condições
adequadas, em observância com os parâmetros recomendados, normalmente uma
aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas. E) Fatores relacionados
com a aplicação na pré-emergência: E.1) Preparo do solo: a) culturas de milho, cana-de-
açúcar e sorgo: o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas.
condições estas ideais para aplicação do herbicida. b) sistema de plantio direto: aplicar o
Gesaprim 500 Ciba-Geigy somente após a operação de manejo visando completa
dessecação das plantas infestantes. E.2) Umidade do solo: o solo deve estar úmido
durante a aplicação do Gesaprim 500 Ciba-Geigy. Não aplicar o herbicida com o solo seco,
pois seu funcionamento poderá vir a ser comprometido. Nas regiões que se caracterizam
pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de
chuvas, e deve se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase
de reposição hldrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na
eventual falta de chuvas após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais após a aplicação
ou a irrigação da área tratada promove a rápida incorporação do produto na camada
superficial favorecendo sua pronta atividade. E.3) Vento: Evitar aplicações com ven tos
superiores a 10 km/hora . F) Fatores relacionados com a aplicação na pós-emergência:
F.1) Plantas daninhas e o seu estádio de controle: para assegurar pleno con trole das
invasoras na pós-emergência , deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas,
e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados. F.2) Influência de fatores
ambientais: - Umidade do ar: aplicar o Gesaprim 500 Ciba-Ge1gy com umidade do ar
(Umidade Relativa) superior a 60%. - Horário de aplicação: recomenda-se aplicar de
preferência pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde, a partir das 16:00 horas quando as
condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós-emergente, pnnc,palmente
pela maior Umidade Relativa (UR) do ar. - Orvalho/chuvas: evitar aplicações sobre plantas
excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte. - Umidade do solo. o

97
solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar Gesaprim 500 Ciba-Geigy com solo
seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as
plantas daninhas ao estado de "stress" por deficiência hldrica , comprometendo o controle.
G) Preparo da calda: para o preparo da calda para a pulverização , despejar a quantidade
pré-determinada do produto diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio e em
seguida completar o volume com o sistema de ag itação em funcionamento. H) Adjuvantes:
uso de adjuvantes/espalhantes nas aplicações pós-emergentes: a maior eficiência no
controle pós-emergente das invasoras com Gesaprim 500 Ciba-Geigy é obtido com adição
de espalhantes adesivos não iônicos (Extravon) ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas
doses indicadas pelos respectivos fabricantes . H.1) Óleos: quando da adição de óleos
minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte forma : • Colocar água
até 3/4 da capacidade do tanque. • Acionar a agitação do pulverizador. • Ad icionar o óleo na
quantidade recomendada. • Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda. •
Adicionar a quantidade indicada do Gesaprim 500 Ciba-Geigy. • Completar o tanque com
água. H.2) Espalhante adesivo: quando da adição de espalhante adesivo como o Extravon
ou similar no preparo da calda, este deve ser adicionado como último componente com o
tanque quase cheio e o sistema de agitação em funcionamento . 1) Aplicação terrestre:
pode ser aplicado com os equipamentos convencionais terrestres; pulverizadores costais,
manuais ou pressurizados e pulverizadores tratorizados, adaptados com barras, utilizando-
se os bicos leques do tipo Teejet 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares
com o volume de calda variando de 150 a 400 litros/ha. Em se tratando de aplicação de
herbicidas, a pressão de trabalho da bomba deve girar em torno de 30-60 libras por polegada
quadrada que produz gotas de tamanho médio a grande. Nas regiões com ventos
acentuados, entre 10-14 km/hora, as aplicações pré-emergentes poderão ser feitas com
uso de bicos antideriva do tipo "FULL JET', como o FL 5; FL 6.5, FL 8 e com pressão de
20-25 libras por polegada quadrada. J) Aplicação aérea: Gesaprim 500 Ciba-Geigy pode
ser aplicado também através da aplicação aérea com a utilização de aviões e helicópteros.
Parãmetros para o avião Ipanema: • Bicos - 80.1 O, 80.15, 80.20. • Volume de calda - 40-50
litros/ha. • Altura do vôo - 3 a 4 metros. • Temperatura ambiente - até 27ºC. • Umidade do ar
- mínimo de 55%. • Velocidade do vento - máxima de 10km/hora. • Faixa de aplicação -15
metros. • Diâmetro das gotas: Pré-emergência das ervas: maior que 400 micra; Pós-
emergência das ervas: 200 a 400 micra. Obs: Nas operações com aeronaves, atender às
Normas da Portaria 009 de 23.03.83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do
Ministério da Agricultura e do Abastecimento. K) Interva lo de segurança: milho, sorgo e
cana-de-açúcar: não determinado devido à modalidade de emprego. L) Fitotoxicidade:
dentro das doses e nas condições indicadas para aplicação, Gesaprim 500 Ciba-Geigy é
seguro para as culturas recomendadas. L.1) Milho e cana-de-açúcar: Gesaprim 500 Ciba-
Geigy é altamente seletivo às culturas de milho e cana-de-açúcar em qualquer estádio de
desenvolvimento. A seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos;
particularmente as plantas de milho conseguem metabolizar a atrazina em compostos não
tóxicos após sua absorção. L.2) Sorgo: Gesaprim 500 Ciba-Geigy é seguro à cultura do
sorgo através da seletividade por posição, particularmente nos solos de textura média e
pesada, devido à maior adsorção pelos colóides. Não aplicar em solos arenosos. Porém no
solo arenoso, devido à menor adsorção, o produto está sujeito à maior lixiviação no seu
perfil, principalmente na ocorrência de chuvas contínuas após a aplicação. o seu contato
com as plàntulas na fase inicial de germinação (absorção radicular), poderá provocar
fitotoxicidade com manifestações de clorose, necrose e até a morte das plantas. M)
Limitações de uso: • Gesaprim 500 Ciba-Geigy não deve ser aplicado em solos mal
preparados com torrões ou em solo seco. • Gesaprim 500 Ciba-Geigy não deve ser
recomendado para aplicação nas infestações predominantes de gramineas como capim-
colchão, capim:carrapicho tanto em pré como na pós-emergência .• Antes de aplicar nas
linhag~ns _de milho, deve se efetuar testes de sensibilidade. • No sorgo não aplicar na pré-
emergenc1a da cultura nos solos de textura arenosa. • No sistema de plantio direto não
ap_licar en:, ár:as mal dessecadas (manejo inadequado). • Nos tratamentos pós-emergentes
evitar apllcaçoes nas horas quentes do dia, com umidade do ar inferior a 60% e plantas

98
daninhas em "stress" hldrico. • A ocorrência de chuvas normais nas duas primeiras semanas
após a aplicação é benéfica para o bom funcionamento do produto; porém, precipitações
excessivas nesse período poderão comprometer a atividade residual do herbicida. •
Restrição de uso no Estado do Paraná para Commelina benghalensis, lndigofera hirsuta,
Hyptis lophanta em pós-emergência.

3.5) GESAPRIM GR0A: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo,


recomendado para o controle de plantas daninhas na pré a pós-emergência precoce e
inicial, nas culturas de milho, cana -de-açúcar e sorgo. Gesaprim GrDA caracteriza-se pela
sua ação específica sobre as espécies de folhas largas anuais (latifoliadicida por excelência),
destacando-se dentre elas, algumas espécies de difícil controle na pré-emergência. Sua
ação graminicida é moderada, excetuando-se para algumas espécies. Gesaprim GrDA é
recomendado para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação: a) como
tratamento básico na pré-emergência logo após o plantio: nas infestações exclusivas de
folhas largas; nas infestações predominantes de folhas largas e presença de gramíneas
sensíveis. b) como tratamento complementar ou seqüencial, na pós-emergência precoce a
inicial das invasoras; nas infestações predominantes de folhas largas. A.1) Pré-emergência:
A.1.1) Milho: para o controle de Commelina benghalensis, Altemanthera tenella, Hyptis
suaveolens, aplicar 3,0 a 3,5 kg/ha do produto comercial (p.c.) em solos leves, médios e
pesados. Para o controle Amaranthus viridís, e Bidens pilosa , aplicar 2,5 a 3,0 kg/ha em
solos leves, médios e pesados. Para o controle de Acanthospermum híspídum, aplicar 3,0
kg/ha em solos leves e 3,0 a 3,5 kg/ha em solos médios e pesados. Para o controle de
Raphanus raphanístrum, aplicar 2,5 a 3,0 kg/ha em solos leves. Para o controle de Sida
rhombifolia, aplicar 2,5 a 3,0 kg/ha em solos leves e 3,0 a 3,5 kg/ha em solos médios. Para
o controle de Richardia brasiliensis, aplicar 2,5 a 3,0 kg/ha em solos leves e médios. A.1.2)
Cana-de-açúcar: para o controle de Bídens pi/asa e Portulaca oleracea, aplicar 2,5 a 3,0 kg/
ha em solos leves. A.1.3) Sorgo: para o controle de Richardia brasiliensis, Sida rhombifolia
e Portufaca oferacea, aplicar 2,0 a 2,5 kg/ha em solos médios. Não é recomendado em
solos leves. A.2) Pós-emergência: A.2.1) Milho: aplicar 3,0 a 3,5 kg/ha em solos leves,
médios e pesados para o controle de Brachiaria p/antaginea (no estádio de 1 a 3 folhas) ,
Amaranthus viridis, Acanthospermum hispidum, Altemanthera tenella, Euphorbia
heterophyl/a (no estádio de 2 a 4 folhas), lpomoea aristolochiaefolia, Sida rhombifo/ia.
Bidens pi/osa (no estádio de 2 folhas), Raphanus raphanistrum, no estádio de 4 fo lhas e
Richardia brasiliensis (pós em início). A.2.2) Cana-de-açúcar: aplicar 3,0 a 3,5 kg/ha em
solos leves, médios e pesados para o controle de Brachiaria p/antaginea (no estádio de 1 a
2 folhas), Amaranthus hybridus, Bidens pilosa, Porlu/aca oleracea (no estádio de 2 a 4
folhas). A.2.3) Sorgo: aplicar 2,5 a 3,0 kg/ha em solos leves, médios e pesados para o
controle de Porlu/aca oleracea, Sida rhombifolia e Richardia brasiliensis, no estádio de 2 a
4 folhas . B) Aplicação terrestre: Gesaprim GrDA pode ser aplicado com os equipamentos
convencionais terrestres, pulverizadores costais, manuais ou pressurizados e pulverizadores
tratorizados adaptados com barras, utilizando-se os bicos leques do tipo Teejet 80.03,
80.04, 110.03, 110.04 ou similares, com volume de calda variando de 250 a 400 litros/ha.
Em se tratando de aplicação de herbicidas, a pressão de trabalho da bomba deve girar em
torno de 30-60 libras/pol 2 • Nas regiões com ventos acentuados, entre 10-14 km/hora, as
aplicações pré-emergentes poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo FULL
JET como o FL 5, FL 6.5, FL 8 e com a pressão de 20-25 libras/pol 2 • C) Aplicação aérea:
Gesaprim GrDA poder ser aplicado também através da aplicação aérea com a utilização de
aviões e helicópteros. Parâmetros para o avião Ipanema: Bicos: 80.1O, 80.15 e 80.20.
Volume de calda: 40 a 50 Uha. Altura de vôo: 3 a 4 m. Temperatura ambiente: até 27ºC.
Umidade do ar: mlnimo de 55%. Velocidade do vento: máximo de 10 km/h. Faixa de
aplicação: 15 m. Diâmetro das gotas: pré-emergência das plantas daninhas: maior que 400
micrômetros; pós-emergência: 200 a 400 micrômetros. Obs: nas operações com aeronaves,
atender as normas da portaria 009 de 23.03 .83 da Secretaria Nacional de Defesa
Agropecuária do Ministério da Agricultura. D) Épocas de aplicação: 0 .1) Pré-emergência:
0.1.1) Milho: aplicar logo após o plantio na pré-emergência da cultura e das invasoras

99
através de tratamento em área total , ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao
longo do sulco de plantio. Neste caso, poder ser aplicado com auxílio de pulverizador ~ostal
ou com equipamento tratorizado através do sistema 3 em 1, no qual em uma operaçao se
aduba , planta e aplica o herbicida . O controle das invasoras nas entrelinhas_do '.:1ilh? _d~ve
ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplrcaçao dmg1da .
D.1.2) Sorgo: aplicar Gesaprim GrDA logo após o plantio, na pré-emergência da cultura do
sorgo e das plantas daninhas, através de tratamento em área total. Obs: o produto não deve
ser aplicado na pré-emergência da cultura de sorgo nos solos de textura arenosa. D.1.3)
Cana-de-açúcar: aplicar Gesaprim GrDA na pré-emergência, através de tratamento em
área total, na cana-planta após o plantio dos toletes (mudas), e na cana-soca, após o corte,
cultivo e adubação da soca . D.2) Pós-emergência precoce a inicial : D.2.1) Milho: aplicar
Gesaprim GrDA após a germinação da cultura, com as invasoras na pós-emergência,
através de tratamento em área total, observando-se rigorosamente as espécies indicadas
e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados . D.2.2) Sorgo: aplicar
Gesaprim GrDA através do tratamento em área total após a germinação da cultura a partir
de aproximadamente 15 cm de altura, observando-se as espécies indicadas e os respectivos
estádios de desenvolvimento recomendados. Obs: esta modalidade de aplicação pós-
emergente representa uma alternativa recomendável para o sorgo nos solos arenosos.
Sintomas leves de fitotoxicidade poderão ocorrer, cara cterizados por pequenas necroses
nos ápices das fol has, sintomas estes que desaparecem em condições normais nos
próximos 15 dias. D.2.3) Cana-de-açúcar: (cana-planta e cana-soca): aplicar Gesaprim
GrDA através de tratamentos em área total , após a germinação da cultura (com porte até
30-40 cm ) e das invasoras, observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios
de desenvolvimento recomendados. Não há restrições quanto ao estádio de desenvolvimento
da cultura da cana para aplicação do produto; porém nas culturas muito desenvolvidas com
mais de 50-60 cm de altura, recomenda-se a adaptação de pingentes à barra de pulverização,
para aplicação dirigida nas entrelinhas, com o que se evita o efeito guarda-chuva, e melhor
eficiência de controle com herbicida. E) Número de aplicações: desde que aplicado nas
cond ições adequadas através da observância dos parâmetros recomendados, normalmente
uma aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura. F) Fatores
relacionados com a aplicação na pré-emergência: F.1) Preparo do solo: F.1.1) Plantio
convencional: o solo deve estar bem preparado através das operações de aração,
gradeação, nivelamento superficial e livre de torrões, cujas cond ições são as ideais para o
plantio e aplicação do herbicida. F.1.2) Sistema de plantio direto: a área destinada ao
plantio deve apresentar condições de pré-emergência das invasoras, após as operações de
manejo e dessecação das plantas daninhas ou das culturas do inverno, cujas condições são
básicas para o plantio e aplicação do herbicida. Nesta modalidade de cultivo, Gesaprim
GrDA, é aplicado sempre na presença de material orgânico seco existente na superfície do
solo, proveniente de diferentes fontes, tais como: a) palhada resultante da colheita de
culturas de inverno como trigo, cevada, centeio e outras; b) culturas de inverno dessecadas
como aveia, azevém, ervilhaca, tremoço e outras; c) plantas daninhas dessecad as nas
áreas de pousio. Portanto, a ocorrência de chuvas após a aplicação do produto é favorável
por promover o carreamento do herbicida retido nas palhadas para o solo, assegurando boa
atividade de controle das invasoras. F.2) Umidade do solo: o solo deve estar úmido durante
a aplicação do Gesaprim GrDA. Não aplicar o herbicida com o solo seco, pois o funcionamento
do pro_~uto ~oderá ficar _co~prome~ido. Nas re~ iões que se caracterizam pelo inverno seco,
sua ut1lrzaçao deve ser iniciada apos a normahzação do regime de chuvas e deve se evitar
apli~ações nos plan~ios precoces das culturas, pois estando o solo na f~se de reposição
hídrica , o pleno íunc1onamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual falta
de chuvas antes de total restabelecimento da umidade do solo. A ocor~ência de chuvas
nor~ai~ após a aplicação, ou a irrigação da área tratada com Gesaprim GrDA, promove a
rápida incorpo~ação ~o p~oduto na camada superficial íavorecendo sua pronta atividade.
F.3) Vent~: ev~tar aplr~açoes co~ v~nto superior a 1O km/hora. G) Fatores relacionados
com a apllcaçao na ~os-emergencIa: G.1) Estádio das plantas daninhas: para assegurar
pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as

100
espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. G.2)
Umidade do ar: aplicar o produto com umidade do ar (UR) superior a 60%. G .3) Horário de
aplicação: recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde,
a partir das 16:00 horas, quando as condições climáticas são as mais favoráveis para
atividade pós-emergente, principalmente pela maior UR do ar. Não há restrições nos dias
nublados. G.4) Orvalho/chuvas: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas
pela ação da chuva ou orvalho muito forte. G.5) Umidade do solo: o solo deve estar úmido
durante a aplicação. Não aplicar Gesaprim GrDA com solo seco, principalmente se
antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas daninhas ao
estado de stress por deficiência hídrica, comprometendo o controle com o herbicida. G.6)
Vento: evitar aplicações com ventos fortes superiores a 1O km/hora. G. 7) Adjuvantes: nos
tratamentos pós-emergentes deve-se adicionar adjuvantes (espalhante adesivo ou óleo
mineral) nas doses recomendadas pelos fabricantes, que imprimem maior efeito pós-
emergente ao Gesaprim GrDA, aumentando também o espectro de controle das invasoras.
H) Preparo da calda sem adjuvante: o produto na quantidade pré-determinada deve ser
despejado diretamente no tanque do pulverizador contendo 1/4 do volume d 'água e o
sistema de agitação ligado. Em seguida completar o volume do tanque. 1) Preparo da calda
com adjuvante: uso apenas nas aplicações pós-emergentes: 1.1) Espalhante adesivo: o
produto na quantidade pré-determinada deve ser despejado diretamente no tanque do
pulverizador contendo 1/4 do volume com água e o sistema de agitação ligado. A seguir
acrescentar mais água e, com o tanque praticamente cheio, adicionar o espalhante adesivo
como último componente completando o nível de água. Doses a serem utilizadas: em milho,
cana-de-açúcar e sorgo: 1O a 20 mU100 litros de água, dependendo do volume da calda.
1.2) Óleo mineral: quando da utilização de óleo mineral, adicionar este com a metade do
tanque cheio d'água e o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida, mantendo a
agitação em funcionamento, adicionar Gesaprim GrDA aos poucos, completando o volume
simultaneamente, de maneira a assegurar a formação de uma solução homogênea. Doses
a serem utilizadas: em milho, cana-de-açúcar e sorgo: 1,5 Uha. J) Intervalo de segurança:
não especificado devido à modalidade de emprego na pré a pós-emergência inicial da
cultura. K) Fitotoxicidade: K.1) Milho e cana-de-açúcar: Gesaprim GrDA é altamente
seletivo as culturas de milho e cana-de-açúcar em qualquer estádio de desenvolvimento. A
seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos , isto é, particularmente
nas plantas de milho que conseguem metabolizar a atrazina. K.2) Sorgo: a seletividade do
Gesaprim GrDA nesta cultura é conseqüência do posicionamento do produto em relação às
plantas na fase inicial de germinação, especialmente nos solos de textura média a argilosa,
nos quais o herbicida permanece estável nas primeiras camadas, adsorvido pelos colóides
e fora do alcance dos pontos de penetração. Nos solos arenosos a estabilidade da atrazina
na camada superficial tende a ser menor devido à menor adsorção e maior lixiviação. Tal
situação predispõe a maiores riscos de fitotoxicidade a qual se manifesta através da clorose,
necrose, morte da planta logo após a germinação. Por isso, Gesaprim GrDA, não é
recomendado para aplicação na pré-emergência de sorgo neste padrão de solo. A tolerância
das plantas de sorgo ao Gesaprim GrDA aumenta com o desenvolvimento da cultura e a
partir de aproximadamente 15 cm de altura, se torna viável a aplicação na pós-emergência
da cultura. Entretanto, deve-se atentar para o estádio de desenvolvimento das invasoras. L)
Restrições: • Gesaprim GrDA não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões
ou em solo seco. • No sistema de plantio direto, Gesaprim GrDA, não deve ser aplicado em
áreas mal dessecadas (manejo inadequado), que não assegurem garantias totais de pré-
emergência. • Gesaprim GrDA não deve ser aplicado nos tratamentos pós-emergentes,
estando o capim-marmelada com mais de 3 folhas (após iniciado o perfilhamento) . • Antes
de aplicar o Gesaprim GrDA nas linhagens de milho , deve-se efetuar os testes de
sensibilidade. • Gesaprim GrDA não deve ser recomendado para aplicar na pré-emergência
na cultura do sorgo em solos arenosos, devido a riscos de fitotox1cidade , quando da
ocorrência de chuvas logo após o plantio e aplicação do produto. • Não aplicar O Gesapnm
GrDA na fase inicial de germinação da cultura do sorgo; aguardar até que atinJa porte
aproximado de 15 cm. • Restrição de uso no Estado do Paraná para Rapllanus raphamstrum

101
3.6) HERBITRIN 500 BR: A) Culturas / doses / espécies: trat~-se de um herbici?a seletivo,
sistêmico, para uso em pré-emergência nas culturas de milho e cana-de-açucar e pós-
emergência inicial das plantas infestantes e nas culturas de milho,. c~na-de-açúcar e
sorgo. As plantas infestantes controladas são: Acanthospermum h_,~P!dum_, Ager~tum
conyzoides, Altemanthera tenella, Amarantlws hybridus, Amaranthus vmd,s, B,dens p1/osa,
Brachiaria plantaginea, Commelina benghalensis, Desmodium tortuosu?7, E/eusine ind;ca,
Emitia sonchifolia, Euphorbia heterophylla, Galinsoga parviflora , Hypt1s ~op~anta, Hyptis
suaveolens, /ndigofera hirsuta, /pomea aristolochiaefolia, lpomoea grandlfol,a, Murdannia
nudiflora, Nicandra physaloides, Portu/aca o/eracea, Raphanus raphanistrum, Richardia
brasiliensis, Sida rhombifolia. Doses de aplicação: solos leves: 4 ,0 L/ha do produto
comercial (p.c.); solos médios: 4,0 a 5,0 L/ha; solos pesados: 5,0 L/ha. Obs.: em solos com
alto teor de matéria orgânica , bem como alto potencial de infestação das plantas infestantes
citadas, utilizar as dosagens maiores, principalmente em aplicações na pós-emergência
inicial, 2 a 3 folhas para as gramíneas e 2 a 6 folhas para as folhas largas, com a ressalva de
que, em casos extremos, poderá haver a necessidade de realizar controle complementar.
Para a cultura do sorgo, o Herbitrin 500 BR não deve ser utilizado na pré-emergência das
culturas. B) Número, época e intervalo de aplicação: O produto pode ser aplicado na
pré-emergência das plantas infestantes e das culturas de cana-de-açúcar e milho logo
após o plantio. Preferencialmente aplicar 2 dias após a última gradagem. Pode ser também
aplicado na pós-emergência inicial das plantas infestantes nas culturas de cana-de-açúcar,
milho e sorgo. Essa modalidade de uso apresenta melhor eficiência no controle, oferecendo
uma maior elasticidade de aplicação em relação ao plantío, onde poderão ocorrer condições
propícias para um melhor funcionamento . Nesta modalidade, os melhores resultados foram
obtidos quando as plantas infestantes de folhas estreitas encontravam-se no estádio de 1
a 3 folhas. Na aplicação de pós-emergência, deve ser adicionado 0,5 a 1,5 Uha de óleo
vegetal agrícola. Na aplicação em pós-emergência inicial, o produto pode ser aplicado em
qualquer estádio da cultura, pois o que deve ser observado é o estádio recomendado para
as plantas infestantes. Fazer uma aplicação durante o ciclo do milho, cana-de-açúcar e
sorgo, quando a infestação for considerada normal. Quando a infestação for considerada
muito alta pode ser feita aplicação da dose normal com posterior complemento. C) Modo
de aplicação: o tipo de formulação do Herbitrin 500 BR (suspensão concentrada), permite
a mistura do produto diretamente no tanque do pulverizador, o qual deverá ter 1/3 de sua
capacidade com água; completar o volume do tanque, mantendo a calda em agitação
constante. O produto pode ser aplicado através de equipamento terrestre - pulverizador
de barra tratorizado - com as seguintes especificações: utilizar bico tipo leque 8002-8004;
e 11002-11004 ou equivalentes, com espaçamento de 50 cm e pressão de 30 a 60 lb/pol2 ,
aplicando 200 a 400 L de calda por ha, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura
do produto ao alvo. Mantenha uma velocidade de aplicação 5 km/h. Observamos que os
volumes maiores de calda, bicos de maior vazão e pressão maior, devem ser utilizados
para o controle das plantas infestantes em pós-emergência. Observações locais deverão
ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização. O) Condições
climáticas: o produto pode ser aplicado tanto em pré, como também em pós-emergência
inicial, quando houver umidade suficiente para a translocação até as sementeiras ou raízes
das plantas infestantes. Quanto maior .ª umidade relativa (acima de 60%), melhores serão
os re~~lta_dos. Períodos de longa estiagem antes e depois da aplicação podem reduzir
a efic1enc1a de controle._Chuv~s lo_go após a aplicação em pré-emergência promovem
melhores resul_tados. Evitar aphcaçoes ~as horas mais quentes do dia. E) Intervalo de
segurança: milho, sorgo e cana-de-açucar: não determinado devido à modalidade de
empr~g?. F) L~mltações de ~so: - Seguindo as instruções de uso, 0 produto não apresenta
~totox1c!d_ade as culturas regI_stra~as. - Não aplicar em solo seco. _ Evitar a deriva para as
areas vizinhas à área de apflcaçao. - Não aplicar Herbitrin 500 BR na pré-emergência da
cultura do sorgo.

3.7) HERBITRIN W~: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo para
as culturas do milho e sorgo, podendo ser aplicado antes e após a emergência da cultura

102
do milho e das plantas infestantes e seletivo para a cultura do sorgo em aplicação após a
emergência da cultura e das plantas infestantes . A.1) Pré-emergência: para o controle de
Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Acanthospermum hispidum,
Acanthospermum australe, Amaranthus hybridus, Alternanthera tene/la, Ageratum
conyzoides, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Desmodium tortuosum, Emitia
sonchifolia, Euphorbia heterophy/la, Galinsoga parviflora, Glycine max, Hyptis lophanta,
/pomoea grandifolia, Nicandra physa/oides, Portulaca oleracea, Raphanus raphanistrum,
Richardia brasiliensis, Sida rhombifolia, Spermacoce latifolia, aplicar 2,0 kg/ha do produto
comercial (p.c.) em solo arenoso, 2,0 a 3,0 kg/ha p.c. em solo arena-argiloso e 3,0 kg/ha
p.c. em solo argiloso nos sistemas de plantio convencional e direto. A.2) Pós-emergência:
para o controle de Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, no estádio
de até 2 folhas , aplicar 2,0 a 3,0 kg/ha p.c.; no estádio de até 3 folhas, aplicar 3,0 kg/ha
p.c. em solo arenoso, arena-argiloso e argiloso nos sistemas de plantio convencional e
direto. Para o controle de Triticum aestivum e Avena strigosa, no estádio de até 3 folhas,
aplicar 2,0 a 3,0 kg/ha p.c.; no estádio de até 5 folhas , aplicar 3,0 kg/ha p.c. em solo
arenoso, arena-argiloso e argiloso nos sistemas de plantio convencional e direto. Para o
controle de Acanthospermum hispidum, Acanthospermum australe, Amaranthus hybridus.
Alternanthera tenella, Ageratum conyzoides, Bidens pilosa, Commelina benghalensis,
Desmodium tortuosum, Emília sonchifolia, Euphorbia heterophylla, Ga/insoga parviflora,
Glycine max, Hyptis lophanta, lpomoea grandifolia, Nicandra physaloides, Portulaca
o/eracea, Raphanus raphanistrum, Richardia brasiliensis, Sida rhombifolia, Spermacoce
/afifo/ia, no estádio de até 4 folhas, aplicar 2,0 a 3,0 kg/ha p.c.; no estádio de até 6 folhas,
aplicar 3,0 kg/ha p.c. em solo arenoso, areno-argiloso e argiloso nos sistemas de plantio
convencional e direto. Importante: na presença das gramíneas Brachiaria plantaginea,
Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Triticum aestivum e Avena strigosa é indispensável
a adição 1,0 Uha de óleo vegetal; para as demais espécies, a adição do óleo vegetal pode
melhorar a obtenção de melhores resultados de eficiência. B) Número, época e intervalo
de aplicação: quando for aplicar em pré-emergência da cultura do milho e das plantas
infestantes, no sistema de plantio convencional, por ocasião da aplicação, o solo deve estar
bem preparado evitando o excesso de torrões, estar com umidade suficiente para promover
a lixiviação do herbicida até a profundidade onde se encontram as sementes das espécies
infestantes viáveis à germinação. No sistema de plantio direto, deverá ser realizada a
eliminação da vegetação existente através de herbicidas dessecantes adequados. antes do
plantio da cultura do milho. As doses indicadas de 2,0 a 3,0 kg/ha estão em função do tipo
de solo, se arenoso, arena-argiloso ou argiloso, do teor de matéria orgânica, da densidade
das plantas infestantes, se baixa, em torno de 15 plantas/m2 , média e torno de 50 plantas/
m2 ou alta, superiores a 50 plantas/m 2 , fatores esses que contribuem para com o maior ou
menor efeito residual do produto. Quando aplicar em pós-emergência do milho e do sorgo
e das plantas infestantes, deverá ser observado o estádio ideal para cada tipo de espécie
presente na área. Para as aplicações em pós-emergência é indispensável a adição de óleo
Vegetal a 1,0Uha, na presença das espécies gramlneas, devido a maior tolerância a ação
do herbicida quanto a absorção do produto através das folhas. Na presença das espécies
dicotiledóneas (folhas largas), não necessariamente, deverá ser adicionado o óleo vegetal,
devido a maior suscetibilidade das espécies quanto a ação em pós-emergência: porém
a adição do óleo vegetal poderá aumentar a eficiência, principalmente para as menores
doses ou e estádios mais desenvolvidos ou caso esteja ocorrendo período de estiagem,
desde que seja passivei a aplicação do herbicida em pós emergência. Quando aplicar em
pós-emergência, sempre observar o estádio recomendado das plantas infestantes na área,
observando se as plantas não estão estressadas por estiagens prolongadas. No entanto,
para obtenção dos melhores resultados tanto em pré ou pós a emergência há mais fatores
a serem considerados, tais como: os tipos de espécies. onde algumas s - o extremamente
senslveis e outras são mais tolerantes, da profundidade de germinação, onde algumas
germinam em camadas superficiais e outras em camadas mais profundas, das épocas mais
apropriadas para a germinação de cada espécie, das condições climáticas e da densidade
populacional das espécies. As aplicações deverão ser realizadas nos periodos em que

103
a temperatura do ar esteja entre 18 a 30ºC, a umidade relativa do ar superior a 60% e
a velocidade dos ventos em no máximo 6,0km/hora. Frequência de aplicação: Herbitrin
WG deverá ser aplicado uma única vez em cada ciclo da cultura do milho, podendo ser
realizada uma aplicação em pré ou pós-emergência por ocasião da implantação da cultura
no sistema de plantio convencional com preparo do solo ou no sistema de plantio direto
após a dessecação da vegetação existente. Herbitrin WG deverá ser aplicado uma única
vez em cada ciclo da cultura do sorgo, somente após a emergência da cultura e das plantas
infestantes. C) Aplicação terrestre: Herbitrin WG pode ser aplicado via terrestre através
de pulverizador tratorizado de barras equipados com pontas do tipo jato em leque plano das
séries 110.2 a 110.4 e volumes de 100 a 400L/ha ou pulverizador costal manual , conforme
mais informações contidas na bula deste produto. D) Aplicação aérea : Herbitrin WG pode
ser aplicado via área através de aeronaves do tipo Air Tractor AT401 B, equipada com barra
contendo 42 pontas do tipo Spraying Systems D 8, core 46,faixa de aplicação em 22,0 m
pressão de 200 kilo pascal, proporcionando um volume de 40 L/ha de calda , densidade
de 40 gotas/cm2 , diâmetro superior a 400 micra e altura de vôo de 3 a 5 metros do alvo.
Parâmetros básicos para a aplicação aérea: tanto em pré como em pós-emergência,
utilizar um volume de calda de 40Uha , DMV>400 micrômetros, com 40 gotas/cm2 , faixa de
aplicação de 22,0m. E) Intervalo de seguranca: milho e sorgo: intervalo de segurança não
determinado devido à modalidade de emprego. F) Limitações de uso: - Para a cultura do
milho, uso exclusivo em pré e pós-emergência da cultura bem como das plantas daninhas
e somente aplicação em pós-emergência para a cultura do sorgo. - Fitotoxicidade: ausente
nas culturas registradas, se aplicado de acordo com as recomendações. - Não aplicar
em pós-emergência caso as plantas infestantes estiverem em condições de estresse
por longo período de estiagem ou outros fatores . - Não aplicar em pós-emergência com
umidade relativa inferior a 60%. - Não aplicar com ventos superiores a 6,0 km/hora para
não promover deriva para regiões vizinhas. - Verificar no momento da aplicação em pré ou
pós-emergência, a velocidade dos ventos e a presença de cultivas sensíveis que não sejam
o milho ou sorgo. - Na cultura do sorgo aplicar somente em pós-emergência da cultura e
das plantas infestantes. - Produto não cadastrado na Adapar - PR.

3.8) POSMIL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo, com controle
residual , para uso em pós-emergência inicial das plantas infestantes na cultura do milho.
Plantas infestantes controladas: Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine
indica, Bidens pilosa, Sida rhombifolia, Galinsoga paNiflora, Euphorbia heterophylla,
Amaranthus hybridus, lpomoea aristolochiaefolia, Commelina benghalensis, Portulaca
oleracea, Acanthospermum hispidum, Richardia brasiliensis, Ageratum conyzoides,
Sonchus oleraceus, Raphanus raphanistrum, Achyroc/ine safureioides, So/anum
americanum, Leonurus sibiricus, Croton grandulosus, Brassica rapa, Lepidium virginicum,
Hyptis suaveo/ens, Alfernanthera tenella, Nicandra physaloides, Desmodium tortuosum,
Penisetum setosum. Doses: 5,0; 6,0 e 7,0 Uha do produto comercial (p.c.), conforme
indicado no item seguinte. B) Número, época e intervalo de aplicação: o produto deve ser
aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. O estádio de aplicação
está relacionado com a espécie a ser controlada, sendo recomendado: de 1 a 4 folhas para
a Brachiaria plantaginea, de 1 a 2 folhas para Digitaria horizonta/is, de 1 a 3 folhas para
Eleusine indica e de 2 a 8 folhas para folhas largas em geral, indicadas na bula do produto. A
dose de 5,0 Uha é indicada para baixa infestação ou infestações em estádio inicial. Utilizar
a dose de 7 ,O Uha, quando a infestação de gramíneas é predominante ou as espécies
infestantes estiverem no máximo estádio recomendado. É aconselhável realizar a aplicação
seguindo algumas exigências já estabelecidas, para o melhor funcionamento de herbicidas
na pós-emergência. Evitar aplicações em plantas em estado de stress (principalmente
aquelas oriundas de longa estiagem). Aplicar sempre com a umidade relativa do ar superior
a 60%. Evitar a aplicação nas horas mais quentes do dia. O Posmll, além de sua ação de
pós-emergência, oferece também um controle residual satisfatório, o que vai depender das
condições a seguir: ausência ou excesso de chuva durante o ciclo da cultura, tipo de solo, teor
de matéria orgânica, profundidade de germinação das espécies e densidade populacional

104
dessas espécies. Fazer uma aplicação durante o ciclo da cultura, quando a infestação for
considerada normal. C) Modo de aplicação: o tipo de formulação do Posmil (suspensão
concentrada) permite a mistura do produto diretamente no tanque do pulverizador, o qual
deverá ter 1/3 de sua capacidade com água. Após a adição do produto no pulverizador,
completar o volume do tanque , mantendo a calda em agitação constante. O produto
pode ser aplicado através de equipamento terrestre - pulverizador de barra tratorizado -
com as seguintes especificações: utilizar bicos tipo leque 8002-8004 ou 11002-11004 ou
equivalentes, com espaçamento de 50 cm e pressão de 30 a 60 lb/pol 2 , aplicando 200 a 400
litros de calda por ha, observando se está ocorrendo uma boa cobertura do produto ao alvo.
Mantenha uma velocidade de aplicação de 5 km/h. Observações locais deverão ser feitas ,
visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou volatilização do produto. No caso de usar
outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização no solo e/ou plantas
infestantes. D) Condições climãticas: quanto maior a umidade relativa (acima de 60%),
melhores serão os resultados. Períodos de longa estiagem antes e depois da aplicação
podem reduzir a eficiência de controle. Evitar aplicações nas horas mais quentes do dia.
E) Intervalo de segurança: milho: não determinado devido à modalidade de emprego. F)
Fitotoxicidade: Posmil quando aplicado nas condições indicadas, em pós-emergência, é
um herbicida seletivo para a cultura do milho. Aconselha-se evitar remontes nas aplicações
em pós-emergência, principalmente nas doses maiores. Na pós-emergência, em caso de
superdosagem e/ou ainda em condições adversas de clima e estado fitossanitário da cultura
(ataque de pragas de solo, vigor da semente e baixa fertilidade de solo), a cultura poderá
sofrer sintomas de injúria (queima das pontas das folhas), com posterior recuperação,
especialmente se auxiliada por boas condições climáticas. G) Restrições: - Evitar a deriva
para as áreas vizinhas à área de aplicação. - Não aplicar o produto quando o solo estiver
seco.

3.9) PRIMÓLEO: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo à cultura


do milho, recomendado para o controle na pós-emergência das plantas infestantes
anuais, folhas largas e capim-marmelada, nos sistemas de plantio direto e convencional.
Principais situações de uso: como tratamento básico nas infestações mistas (folhas largas
mais Brachiaria p/antaginea), onde não foi aplicado o herbicida pós-emergente; como
tratamento básico nas altas infestações de infestantes de folhas largas de difícil controle
como Euphorbia heterophylla; como tratamento complementar, em áreas com teor de
matéria orgânica acima de 6%, onde os herbicidas pré-emergentes têm atividade residual
limitada; como tratamento complementar nas eventuais reinfestações de Brachiaria
plantaginea, nas áreas de alta infestação. Usa-se 6,0 Uha do produto comercial (p.c.),
para o controle de Acanthospermum australe, Amaranthus viridis, Brachiaria plantaginea,
Commelina bengha/ensis, Galinsoga parviflora, lpomoea aristolochiaefolia, no estádio de
2 a 4 folhas. Usa-se 5,0 a 6,0 Uha p.c. para: Bidens pilosa no estádio de 4 a 6 folhas,
Euphorbia heterophylla no estádio 2 a 3 folhas, Richardia brasiliensis e Sida rhombifolia no
estádio de 2 a 4 folhas. B) Modo de aplicação: Primóleo deve ser aplicado na forma de
pulverização com auxilio de pulverizadores terrestres convencionais, avião ou helicóptero,
através de tratamento em área total, na pós-emergência das infestantes e da cultura. Na
utilização do produto, o usuário deverá estar atento aos itens: fatores ambientais, estádio
de desenvolvimento das plantas infestantes e preparo da calda conforme descritos a seguir.
C) Influência dos fatores ambientais nas aplicações: C.1) Umidade relativa : evitar
aplicações com a umidade relativa do ar inferior a 60%. C.2) Horário da aplicação: em
dias ensolarados, as condições climáticas mais favoráveis à atividade pós-emergente do
Primóleo são as existentes pela manhã até às 1O horas e à tarde a partir das 16 horas,
períodos estes de maior umidade relativa do ar. Não há restrições em dias nublados. C.3)
Seca: evitar aplicações se o solo não estiver úmido ou quando as plantas infestantes
apresentarem stress por deficiência hldrica, mesmo após uma chuva , principalmente se
antecedeu um perlodo de estiagem. C.4) Orvalho/chuva: retardar a aplicação até que
as plantas infestantes sequem, quando ocorrer excesso de orvalho ou uma chuva. C.5)
Vento: evitar aplicações com vento apresentando velocidade superior a 10 km/hora. D)

105
Plantas infestantes e seu estádio de controle: D.1) Folhas estreitas: a aplicação do
Primóleo deverá ser feita até o estádio de 4 folhas de Brachiaria plantaginea , porém antes
do perfilhamento. Primóleo não é recomendado para o controle de outras gramíneas. D.2)
Folhas largas: para as plantas infestantes recomendadas , aplicar até o estádio de 2 a 6
folhas , conforme o estádio mencionado para cada espécie. E) Preparo da calda: fazer
inicialmente a pré-mistura do Primóleo num recipiente, em partes iguais do produto mais
água; em seguida, despejar no tanque do pulverizador com o agitador ligado e completar
o nível de água. F) Aplicação terrestre: Primóleo é aplicado com equipamentos terrestres
(pulverizador costal-manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados adaptados com
barras), utilizando-se bicos leque do tipo Teejet - 80.03; 80 .04 ; 110.03 ; 110.04 ou similares,
com um volume de calda de 250 a 400 L/ha. Pressão de trabalho entre 40 e 60 libras por
polegada quadrada. G) Aplicação aérea: aviões ou helicópteros. Para o avião Ipanema,
são recomendados os seguintes parâmetros: volume de calda: 40 a 50 L/ha ; bicos: 80.15 e
80.20; altura do vôo: 3 a 4 m; temperatura ambiente: até 27°C; umidade do ar: mínima de
70%; velocidade do vento: máxima de 1Okm/h; faixa de aplicação: 15 m; diâmetro das gotas:
pré-emergência das plantas infestantes: maior que 400 micrômetros; pós-emergência das
plantas infestantes: 200 a 400 micrômetros. H) Intervalo de segurança: não determinado
devido à modalidade de emprego. 1) Fitotoxicidade: nas doses recomendadas , Primóleo
é totalmente seletivo na cultura do milho, em qualquer estádio de desenvolvimento; porém
eventual fitotoxicidade poderá ocorrer na incidência de dias nublados e temperaturas muito
baixas durante a aplicação. J) Limitações de uso: - Evitar aplicar nas horas mais quentes
do dia e com a umidade relativa do ar inferior a 60%. - Não aplicar Primóleo com o solo
apresentando baixo teor de umidade e plantas infestantes no estado de stress hídrico. -
Não aplicar com ventos fortes. - Primóleo não é recomendado para o controle de outras
gramíneas, com exceção da Brachiaria plantaginea.

3.1 O) PROOF: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo, recomendado


para o controle de plantas infestantes na pré e pós-emergência precoce a inicial, nas
culturas de milho, cana-de-açúcar e sorgo. • Cultura de milho: nos cultivas de híbridos
duplos comerciais e variedades, nos sistemas de plantio convencional e plantio direto. •
Cultura da cana-de-açúcar: nos plantios de variedades comerciais e nos campos de
multiplicação de variedades. • Cultura do sorgo: nos cultivos de variedades comerciais.
Proof é recomendado para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação: a)
Como tratamento básico na pré-emergência, logo após o plantio: - Nas infestações
exclusivas de folhas largas. - Nas infestações predominantes de folhas largas e presença de
gramíneas sensíveis. b) Como tratamento complementar ou seqüencial, na pós-emergência
precoce a inicial das plantas infestantes: - Nas infestações predominantes de folhas largas
e/ou capim-marmelada. A.1) Pré-emergência: em solos arenosos, médios e pesados, usa-
se 4,0 a 5,0 Uha do produto comercial (p.c.), para o controle de Commelina benghalensis,
E/eusine indica, Spermacoce latifolia, Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Bidens
pi/asa, Hyptis suaveolens, Nicandra physaloides, Sida rhombifolia, Euphorbia heterophylla,
Oesmodium tortuosum, Acanthospermun hispidum, Raphanus raphanistrum, Hyptis
/ophanta, /pomoea purpurea, lpomoea aristolochlaefolia, Portu/aca oleracea, Richardia
brasiliensis, Ageratum conyzoides, Galinsoga parviflora, lndigofera hirsuta, Alternanthera
tenella, Emília sonchifolia. A.2) Pós-emergência: em solos arenosos, médios e pesados,
usa-se 4,0 a 5,0 Uha p.c. para o controle de Brachiaria plantaginea, no estádio de 1 a 3
folhas e Acanthospermum hispidum, Comme/ína bengha/ensis, Amaranthus hybridus,
Amaranthus viridis, Bidens pifosa, Desmodium tortuosum, Euphorbia heterophylla, Hyptis
/ophanta, Hyptis suaveolens, lpomoea aristolochiaefolía, Nicandra physaloides, Portulaca
o/eracea, Raphanus raphanistrum, Richardía brasiliensis, Sida rhombifolia, Galinsoga
parviflora, lndigofera hirsuta, Alternanthera tenella, no estádio de 2 a 4 folhas . A.3)
Observações importantes: 1) na cultura do sorgo não recomendar no solo arenoso, na
pré-emergência. 2) no controle das infestantes: capim-pé-de-galinha, trapoeraba,
amendoim-bravo, corda-de-viola e anileira, aplicar sempre na maior dose. 3) na pós-
emergêncía, no controle de capim-marmelada, aplicar sempre a 5,0 L/ha, adicionado de

106
óleo mineral ou óleo vegetal , nas doses recomendadas pelo fabricante. B) Épocas de
aplicação: B.1) Pré-emergência : B.1.1) Milho: aplicar logo após o plantio na pré-
emergência total , através de tratamento em área total , ou em fa ixas com largura aproximada
de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso, poderá ser aplicado com auxílio de
pulverizador costal ou com equipamento tratorizado, através do sistema 3 em 1, no qual em
uma operação se aduba , planta e aplica o herbicida . O controle das plantas infestantes nas
entrelinhas do milho deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-
emergentes, em aplicação dirigida. B.1.2) Cana-de-açúcar: aplicar o produto na pré-
emergência, através de tratamento em área total, na cana-planta após o plantio dos toletes
e na cana-soca, após o corte, enleiramento da palha , cultivo e adubação da soca. B.1.3)
Sorgo: aplicar na pré-emergência, através de tratamento em área total , logo após o plantio
do sorgo, somente nos solos de textura média e pesada . Não aplicar na pré-emergência da
cultura do sorgo, nos solos arenosos. B.2) Pós-emergência : B.2.1) Milho: aplicar o Proof,
através de tratamento em área total, após a germinação da cultura , observando-se as
espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados . Obs.:
esta modalidade de aplicação é particularmente recomendada para o milho, nas infestações
predominantes de folhas largas ou capim-marmelada. B.2.2) Cana de açúcar: aplicar
através de tratamentos em área total (cana-planta e cana-soca), sobre a cultura germinada
até o porte aproximado de 30-40 cm e plantas infestantes indicadas nos respectivos estádios
de desenvolvimento. B.2.3) Sorgo: aplicar através de tratamento em área total com o sorgo
germinado e porte aproximado de 15 cm e as plantas infestantes indicadas nos respectivos
estádios de desenvolvimento observados no item "A". Esta modalidade de aplicação pós-
emergente em sorgo é particularmente recomendada nos solos de textura arenosa. C)
Número de aplicações: desde que aplicado nas condições adequadas, em observância
com os parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender a
necessidades das culturas. D) Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:
D.1) Preparo do solo: a) Culturas de milho, cana-de-açúcar e sorgo: o solo deve estar bem
preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais para aplicação do
herbicida. b) Sistema de plantio direto: aplicar o Proof somente após a operação de manejo,
visando a completa dessecação das plantas infestantes. D.2) Umidade do solo: o solo
deve estar úmido, durante a aplicação do produto. Não aplicar o herbicida com o solo seco,
pois seu funcionamento poderá vir a ser comprometido. Nas regiões que se caracterizam
pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de
chuvas e deve se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase
de reposição hldrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na
eventual falta de chuvas, após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais, após aplicação
ou a irrigação da área tratada, promove a rápida incorporação do produto na camada
superficial favorecendo sua pronta atividade. D.3) Vento: evitar aplicações com ventos
superiores a 10 km/h. E) Fatores relacionados com a aplicação na pós-emergência: E.1)
Plantas Infestantes e o seu estádio de controle: para assegurar pleno controle das
plantas infestantes na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies
recomendadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados. E.2) Umidade do
ar: aplicar o Proof com umidade do ar (Umidade Relativa) superior a 60%. E.3) Horário de
aplicação: recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde,
a partir das 16:00 horas, quando as condições climáticas são as mais favoráveis para
atividade pós-emergente, principalmente pela maior Umidade Relativa (UR) do ar. E.4)
Orvalho/chuvas: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da
chuva ou orvalho muito forte . E.5) Umidade do solo: o solo deve estar úmido durante a
aplicação. Não aplicar o produto com solo seco, principalmente se antecedeu um período de
estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de Mstress" por
deficiência hídrica, comprometendo o controle. F) Preparo da calda: para o preparo da
calda para a pulverização, despejar a quantidade pré-determinada do produto diretamente
no tanque do pulverizador parcialmente cheio e em seguida, completar o volume com o
sistema de agitação em funcionamento . G) Adjuvantes / espalhantes: a maior eficiência
no controle pós-emergente das plantas infestantes com Proor é obtida com adição de

107
espalhantes adesivos não iônicos (Extravon) ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas
doses indicadas, pelos respectivos fabricantes. a) Quando da adição de óleos minerais e
óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte forma : colocar água até 3/4 da
capacidade do tanque ; acionar a agitação do pulverizador; adicionar o óleo na quantidade
recomendada ; aguardar a completa homogeneização do óleo na calda ; adicionar a
quantidade indicada do Proof; completar o tanque com água . b) Quando da adição de
espalhante adesivo como Extravon ou similar no preparo da calda , este deve ser adicionado
como último componente com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em
funcionamento. H) Aplicações terrestres: pode ser aplicado com os equipamentos
convencionais terrestres, pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores
tratorizados, adaptados com barras, utilizando-se os bicos leques do tipo Teejet 80 .02,
80.03 , 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares, com o volume de ca lda variando de 150
a 400Uha. Em se tratando de aplicação de herbicidas, a pressão de trabalho da bomba
deve girar em torno de 30-60 libras por polegada quadrada que produz gotas de tamanho
médio a grande. Nas regiões com ventos acentuados, entre 1O - 14 km/h , as aplicações
pré-emergentes poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva, do tipo "FULL JEr, como
o FL 5, FL 6.5, FL 8 e com pressão de 20-25 libras por polegada quadrada. 1) Aplicação
aérea: o produto pode ser aplicado também através da aplicação aérea, com a utilização de
aviões e helicópteros. Parâmetros para o avião Ipanema: Bicos: 80.1O, 80. 15, 80.20; volume
de calda: 4 0 - 50Uha; altura do vôo: 3 a 4 metros; temperatura ambiente: até 27°C; umidade
do ar: m ínima de 55%; velocidade do vento: máxima de 1O km/h; faixa de aplicação: 15
metros; diâmetro das gotas: pré-emergência das plantas infestantes: maior que 400 micras;
pós-emerg ência das plantas infestantes: 200 a 400 micras. Obs.: nas operações com
aeronaves, atender às Normas da Portaria 009 de 23.03.83 da Secretaria Nacional de
Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. J) Intervalo de
segurança: milho, sorgo e cana-de-açúcar: não determinado devido à modalidade de
emprego. K) Fitotoxicidade: dentro das doses e nas condições indicadas para aplicação,
Proof é seguro para as culturas recomendadas. Proof é altamente seletivo às culturas de
milho e cana-de-açúcar, em qualquer estádio de desenvolvimento. A seletividade do prod uto
ocorre através de mecanismos fisiológicos. Particularmente as plantas de milho, conseguem
metabolizar a atrazina em compostos não tóxicos após sua absorção. Proof é seguro à
cultura do sorgo através da seletividade por posição, particularmente nos solos de textura
média a pesada , devido à maior adsorção pelos colóides. Não aplicar em solos arenosos.
Porém, no solo arenoso, devido à menor adsorção, o produto está sujeito à maior lixiviação
no seu perfil, principalmente na ocorrência de chuvas contínuas após a aplicação. O seu
contato com as plântulas na fase inicial de germinação (absorção radicular) poderá provocar
fitotoxicidade com manifestações de clorose, necrose até a morte das plantas. L) Limitações
de uso: • Proof não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões ou em solo
seco. • O produto não deve ser recomendado para aplicação nas infestações predominantes
de gramíneas como capim-colchão, capim-carrapicho, tanto em pré como na pós-
emergência. • Antes de aplicar nas linhagens de milho, deve se efetuar testes de
sensibilidade. • No sorgo, não aplicar na pré-emergência da cultura, nos solos de textura
arenosa. • No sistema de plantio direto, não aplicar em áreas mal dessecadas (manejo
inadequado). • Nos tratamentos pós-emergentes, evitar aplicações nas horas quentes do
dia, com umidade do ar inferior a 60% e plantas Infestantes em "stress" hídrico. •A ocorrência
de chuvas normais nas 2 primeiras semanas após a aplicação são benéficas para o bom
funcionamento do produto; porém, precipitações excessivas nesse período poderão
comprometer a atividade residual do herbicida. • Restrição de uso no Estado do Paraná para
Commelina benghalensis, lndigofera hirsuta, Hyptis lophanta em pós-emergência.

3.11) SIPTRAN: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo, recomendado


para o controle de plantas infestantes na pré e na pós-emergência precoce a inicial, nas
culturas de milho e cana-de-açúcar. Em milho, nos cultivas híbridos duplos comerciais e
variedades nos sistemas de plantio convencional e plantio direto; em cana-de-açúcar, nos
plantios de variedades comerciais e nos campos de multiplicação de variedades. Siptran

108
é recomendado para a utilização nas seguintes situações e tipos de infestação: a) como
tratamento básico na pré-emergência, logo após o plantio, nas infestações exclusivas de
folhas largas e nas infestações predominantes de folhas largas, com presença de gramíneas
sensíveis. b) como tratamento complementar ou seqüencial , na pós-emergência precoce a
inicial das invasoras, nas infestações predominantes de folhas largas e ou capim marmelada.
A.1) Pré-emergência: usa-se a dose de 4,0 a 5,0 L/ha do produto comercial (p.c.), em solos
arenosos, médios e pesados, para o controle de Eleusine indica, Commelina benghalensis,
Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Sida rhombifolia,
Bidens pilosa, Aftemanthera tenella, Desmodium tortuosum, Euphorbia heterophylla, Hyptis
lophanta, Hyptis suaveolens, lpomoea aristolochiaefolia, Nicandra physaloides, Portulaca
oleracea, Raphanus raphanistrum, Richardia brasiliensis, Galinsoga parviflora, lndigofera
hirsuta, Ageratum conyzoides, Emitia sonchifolia. Observação: no controle das plantas
infestantes capim-pé-de-galinha, trapoeraba, amendoim-bravo, corda-de-viola e anileira,
aplicar sempre a maior dose. A.2) Pós-emergência : usa-se a dose de 4,0 a 5,0 Uha p.c. em
solos arenosos, médios e pesados para o controle de Brachiaria plantaginea no estádio de
1 a 3 folhas; usa-se 4,0 a 5,0 L/ha em solos arenosos, médios e pesados para o controle de
Commelina benghalensis, lpomoea aristolochiaefolia, Acanthospermum hispidum, Nicandra
physafoides, Amaranthus hybridus, Portulaca oleracea, Amaranthus viridis, Raphanus
raphanistrum, Bidens pilosa, Richardia brasíliensis, Desmodium tortuosum, Euphorbia
heterophylla, Hyptis lophanta, Hyptis suaveolens, Sida rhombifolia, Galinsoga parviflora,
lndigofera hirsuta, Altemanthera tenella, no estádio de 2 a 4 folhas . B) Número, época e
intervalo de aplicação: B.1) Pré-emergência: B.1.1) Milho: realizar uma única aplicação
em pré-emergência ou pós-emergência inicial. Aplicar logo após o plantio na pré-emergência
total, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm
ao longo do sulco de plantio. Neste caso, poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador
costal ou com equipamento tratorizado através do sistema 3 em 1, no qual em uma operação
se aduba, planta e aplica herbicida. O controle das invasoras nas entrelinhas do milho
deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação
dirigida. B.1.2) Cana-de-açúcar: realizar uma única aplicação em pré-emergência ou pós-
emergência inicial. Aplicar o Siptran na pré-emergência, através de tratamento em área
total, após o plantio dos toletes e na cana-soca , após o corte, enleiramento da palha, cultivo
e adubação da soca. B.2) Pós-emergência precoce a inicial das plantas infestantes:
B.2.1) Milho: aplicar o Siptran através de tratamento em área total após a germinação da
cultura, observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento
recomendados. Esta modalidade de aplicação é particularmente recomendada para o milho
nas infestações predominantes de folhas largas ou capim marmelada. B.2.2) Cana-de-
açúcar: aplicar o Siptran , através de tratamento em área total (cana-planta e cana-soca),
sobre a cultura germinada até o porte aproximado de 30-40 cm e invasoras indicadas nos
respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. B.3) Observação: desde que
aplicado nas condições adequadas através da observância dos parâmetros recomendados ,
normalmente uma aplicação de Siptran é suficiente para atender às necessidades das
culturas. C) Modo de aplicação : Siptran deve ser aplicado na forma de pulverização,
com auxllio de pulverizadores terrestres, convencionais (costais ou tratorizados), aviões
ou helicópteros. Para o preparo da calda para a pulverização, despejar a quantidade pré-
determinada do produto, diretamente no tanque do pulverizador, parcialmente cheio e em
seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento . D) Fatores
relacionados com a aplicação na pré-emergência: a) Preparo do solo: para as culturas de
milho e cana-de-açúcar, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de cultura ,
condições ideais para aplicação do herbicida. b) Sistema de plantio direto: somente aplicar
o Siptran após a operação de manejo, visando a completa dessecação das ervas daninhas.
c) Umidade do solo: o solo deve estar úmido durante a aplicação do produto. Não aplicar 0
herbicida com o solo seco, pois seu funcionamento poderá ser comprometido. Nas regiões
que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização
do regime de chuvas e deve se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas , com
solo na fase de reposição hídrica, pois o pleno funcionamento do produto poderá vir a

109
ser comprometido na eventual fa lta de chuvas após a aplicação. A ocorrência de chuvas
normais após aplicação ou a irrigação da área tratada com o Siptran promove a rápida
incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade. d) Vento:
evitar aplicações com vento superior a 10 km/h. E) Fatores relacionados com a aplicação
na pós-emergência: a) Plantas daninhas e o seu estádio de controle: para assegurar
o pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente
as espécies recomendadas e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados. b)
Umidade do ar: aplicar o Siptran com umidade do ar (UR) superior a 60%. c) Horário de
aplicação: recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até às 1O horas, ou à tarde, a
partir das 16 horas, quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade
pós-emergente, principalmente pela maior UR. d) Orvalho/ch uvas: evitar aplicações sobre
plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte . e) Umidade
do solo: o solo deve estar úmido durante a aplicação; não aplicar o produto com o solo
seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado, que predispõe
as plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica, comprometendo seu
controle. F) Intervalo de segurança: não especificado devido à modalidade de aplicação
em pré e pós-emergência inicial ou precoce da cultura. G) Limitações de uso: • Siptran não
deve ser aplicado em solos mal preparados, com torrões ou em solo seco. • Não deve ser
recomendado para aplicações nas infestações predominantes de gramíneas como capim-
colchão, capim-carrapicho, tanto em pré como em pós-emergência. • Antes de aplicar o
Siptran nas linhagens de milho, efetuar testes de sensibilidade. • No sistema de plantio direto,
não aplicar Siptran em áreas mal dessecadas, (manejo inadequado). • Nos tratamentos
pós-emergentes, evitar aplicações nas horas quentes do dia, com umidade do ar inferior
a 60% e plantas daninhas em estresse hídrico. • A ocorrência de chuvas normais nas 2
primeiras semanas após a aplicação, são benéficas para o bom funcionamento do produto;
porém, precipitações excessivas nesse período poderão comprometer a atividade residual
do herbicida. • Dentro das doses e nas condições indicadas para a aplicação, Siptran não
causou fitotoxicidade nas culturas recomendadas. • Siptran é altamente seletivo às culturas
de milho e cana-de-açúcar, em qualquer estádio de desenvolvimento. A seletividade do
produto ocorre através de mecanismos fisiológicos , particularmente nas plantas de milho,
que conseguem metabolizar a atrazina em compostos não tóxicos após sua absorção.

3.12) SIPTRAN 500 SC: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo,
recomendado para o controle de plantas infestantes na pré e na pós-emergência precoce
a inicial, nas culturas de milho e cana-de-açúcar. Em milho, nos cultivas híbridos duplos
comerciais e variedades nos sistemas de plantio convencional e plantio direto; em cana-
de-açúcar, nos plantios de variedades comerciais e nos campos de multiplicação de
variedades. Siptran 500 SC é recomendado para a utilização nas seguintes situações e
tipos de infestação: a) como tratamento básico na pré-emergência, logo após o plantio, nas
infestações exclusivas de folhas largas e nas infestações predominantes de folhas largas,
com presença de gramíneas sensíveis. b) como tratamento complementar ou seqüencial, na
pós-emergência precoce a inicial das invasoras, nas infestações predominantes de folhas
largas e ou capim marmelada. A.1) Pré-emergência: usa-se a dose de 4,0 a 5,0 Uha do
produto comercial (p.c.}, em solos arenosos, médios e pesados, para o controle de Eleusine
indica, Commelina benghalensis, Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus,
Amaranthus viridis, Sida rhombifo/ia, Bidens pilosa, Alternanthera tenella, Desmodium
tortuosum, Euphorbia heterophy/la, Hyptis lophanta, Hyptis suaveo/ens, fpomoea
aristolochiaefolía, Nicandra physa/oides, Portulaca o/eracea, Raphanus raphanistrum,
Richardia brasilíensis, Galinsoga parviflora, lndigofera hirsuta, Ageratum conyzoides,
Emília sonchifolia. Observação: no controle das plantas infestantes capim-pé-de-galinha,
trapoeraba, amendoim-bravo, corda-de-viola e anileira, aplicar sempre a maior dose.
A.2) Pós-emergência: usa-se a dose de 4,0 a 5,0 Uha p.c. em solos arenosos, médios e
pesados para o controle de Brachiaria plantaginea no estádio de 1 a 3 folhas; usa-se 4 ,0 a
5,0 Uha em solos arenosos, médios e pesados para o controle de Commelina bengha/ensis,
/pomoea aristolochiaefolia, Acanthospermum hispidum, Nicandra physaloides, Amaranthus

110
hybridus, Portulaca oleracea, Amarantlws viridis, Raphanus raphanistrum, Bidens pi/osa,
Richardia brasiliensis, Desmodium tortuosum, Euphorbia heterophyl/a, Hyptis /ophanta,
Hyptis suaveolens, Sida rhombifolia , Galinsoga parviflora, Jndigofera hirsuta, Alternanthera
tenel/a , no estádio de 2 a 4 folhas. B) Número, época e intervalo de aplicação: B.1) Pré-
emergência: B.1 .1 ) Milho: aplicar logo após o plantio na pré-emergência total, através
de tratamento em área total , ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo
do sulco de plantio . Neste caso, poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador costal
ou com equipamento tratorizado através do sistema 3 em 1, no qual em uma operação
se aduba, planta e aplica herbicida. O controle das invasoras nas entrelinhas do milho
deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação
dirigida. B.1.2) Cana-de-açúcar: aplicar o Siptran 500 SC na pré-emergência, através
de tratamento em área total , após o plantio dos toletes e na cana-soca, após o corte,
enleiramento da palha , cultivo e adubação da soca. B.2) Pós-emergência precoce a inicial
das plantas infestantes: B.2.1) Milho: aplicar o Siptran 500 se através de tratamento
em área total após a germinação da cultura, observando-se as espécies indicadas e os
respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. Esta modalidade de aplicação
é particularmente recomendada para o milho nas infestações predominantes de folhas
largas ou capim marmelada. B.2.2) Cana-de-açúcar: aplicar o Siptran 500 se, através de
tratamento em área total (cana-planta e cana-soca), sobre a cultura germinada até o porte
aproximado de 30-40 cm e invasoras indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento
recomendados. B.3) Observação: desde que aplicado nas condições adequadas através
da observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação de Siptran
500 se é suficiente para atender às necessidades das culturas. C) Modo de aplicação:
Siptran 500 se deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxílio de pulverizadores
terrestres, convencionais (costais ou tratorizados), aviões ou helicópteros. Para o preparo da
calda para a pulverização, despejar a quantidade pré-determinada do produto, diretamente
no tanque do pulverizador, parcialmente cheio e em seguida, completar o volume com o
sistema de agitação em funcionamento. D) Fatores relacionados com a aplicação na pré-
emergência: a) Preparo do solo: para as culturas de milho e cana-de-açúcar, o solo deve
estar bem preparado, livre de torrões e restos de cultura, condições ideais para aplicação do
herbicida. b) Sistema de plantio direto: somente aplicar o Siptran 500 se após a operação
de manejo, visando a completa dessecação das ervas daninhas. c) Umidade do solo: o solo
deve estar úmido durante a aplicação do produto. Não aplicar o herbicida com o solo seco,
pois seu funcionamento poderá ser comprometido. Nas regiões que se caracterizam pelo
inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas e
deve se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com solo na fase de reposição
hídrica, pois o pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual
falta de chuvas após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais após aplicação ou a
irrigação da área tratada com o Siptran 500 se promove a rápida incorporação do produto na
camada superficial favorecendo sua pronta atividade. d) Vento: evitar aplicações com vento
superior a 1O km/h. E) Fatores relacionados com a aplicação na pós-emergência: a)
Plantas daninhas e o seu estádio de controle: para assegurar o pleno controle das invasoras
na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas e os
respectivos estádios de desenvolvimento indicados. b) Umidade do ar: aplicar o Siptran 500
se com umidade do ar (UR) superior a 60%. c) Horário de aplicação: recomenda-se aplicar
de preferência pela manhã até às 1O horas, ou à tarde, a partir das 16 horas, quando as
condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós-emergente, principalmente
pela maior UR. d) Orvalho/chuvas: evitar aplicações sobre plantas excessivamente
molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte. e) Umidade do solo: o solo deve
estar úmido durante a aplicação; não aplicar o produto com o solo seco, principalmente
se antecedeu um período de estiagem prolongado, que predispõe as plantas daninhas ao
estado de estresse por deficiência hídrica, comprometendo seu controle. F) Intervalo de
segurança: não especificado devido à modalidade de aplicação em pré e pós-emergência
inicial ou precoce da cultura. G) Limitações de uso: • Siptran 500 se não deve ser aplicado
em solos mal preparados, com torrões ou em solo seco; não deve ser recomendado para

111
aplicações nas infestações predominantes de gramíneas como capim-colchão, capim-
carrapicho, tanto em pré como em pós-emergência. • Antes de aplicar o Siptran 500 se
nas linhagens de milho, efetuar testes de sensibilidade. • No sistema de plantio direto, não
aplicar Siptran 500 SC em áreas mal dessecadas, (manejo inadequado). • Nos tratamentos
pós-emergentes, evitar aplicações nas horas quentes do dia, com umidade do ar inferior
a 60% e plantas daninhas em estresse hídrico. • A ocorrência de chuvas normais nas 2
primeiras semanas após a aplicação, são benéficas para o bom funcionamento do produto;
porém, precipitações excessivas nesse período poderão comprometer a atividade residual
do herbicida. • Dentro das doses e nas condições indicadas para a aplicação, Siptran 500
SC não causou fitotoxicidade nas culturas recomendadas. • Siptran 500 SC é altamente
seletivo às culturas de milho e cana-de-açúcar, em qualquer estádio de desenvolvimento.
A seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos , particularmente nas
plantas de milho, que conseguem metabolizar a atrazina em compostos não tóxicos após
sua absorção.

3.13) SIPTROIL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo aplicado


em pós-emergência das plantas infestantes na cultura do milho. Para o controle de
Brachiaria plantaginea, Commelina benghalensis, Digitaria ciliaris, lpomoea grandifolia,
Amaranthus retroflexus, Xanthium strumarium, Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Sida
rhombifolia, aplicar 4,0 a 6,0 Uha do produto comercial (p.c.). As doses mais elevadas
são usadas em niveis de infestações mais altas, principalmente em gramíneas, em solos :rr~rY:-
com maior conteúdo de argila, matéria orgânica ou nível de palha mais elevado. B) -,d:i,~
Número, época e intervalo de aplicação: realizar no máximo uma aplicação dura nte o
ciclo da cultura em pós-emergência das plantas infestantes. Aplicar preferencialmente com p-:13-S
as plantas infestantes em estádio inicial (2-3 folhas para monocotiledôneas e de 2 a 3 'çi'ú.71
pares de folhas para dicotiledôneas), com boa turgescência e em pleno vigor vegetativo.
C) Modo de aplicação: Siptroil é um herbicida seletivo à cultura do milho, recomendado
para o controle na pós-emergência das plantas daninhas anuais nos sistemas de plantio
direto e convencional. Além de sua ação de pós-emergência inicial, oferece também um
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controle residual satisfatório (20 a 30 dias após a aplicação) que irá depender das condições ~~ -:,
climáticas, do solo (teor de argila), do teor de matéria orgânica, do nível de palha {plantio
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direto) e do grau de infestação. Recomenda-se aplicar em pós-emergência precoce (até
2 a 3 folhas para monocotiledôneas e até 2 a 3 pares de folhas para dicotiledôneas), com
um volume de calda de 150 a 200Uha quando terrestre e 40 a 50Uha para aplicação
aérea . As doses mais elevadas devem ser usadas quando o nível de infestação for alto
ou quando a infestação de gramíneas for predominante. Para aplicações terrestres são
utilizados pulverizadores tratorizados de barra com as seguintes indicações: tamanho de
gota: 200µ ; volume de aplicação: 150-200Uha de calda; pressão: 40-60 lb/pol2 ; tipo de bico:
110.01 a 110.03. Para aplicações aéreas são utilizadas barras com bicos e/ou atomizador
rotativo (micronair) com as seguintes indicações: volume de aplicação: 40-50 U ha de calda;
densidade de gota: 40 a 50 gotas/cm 2 ; tipo de bico: 80.15 a 80.20; altura de vôo: 4-6 m;
largura da faixa de deposição efetiva: 15 m. Condições limites para uma pulverização:
umidade relativa do ar: mínima de 65%; velocidade do vento: 3 a 1O km/h; temperatura:
máxima de 30ºC. Em qualquer tipo de aplicação, a dose recomendada deve ser díluída em
água e pulverizada com o uso de equipamentos terrestres {costal ou tratorizado) ou aéreos,
de forma que se obtenha uma perfeita cobertura das plantas daninhas. D) Intervalo de
segurança : milho: não determinado devido à modalidade de emprego. E) Limitações de
uso: - Evitar aplicações em plantas em estado de estresse, oriundas de longo período de
estiagem ou geada. - Evitar as horas mais quentes do dia, umidade relativa do ar baixa e
em condições de excesso de chuvas. - Requer um período de 6 horas sem chuvas após a
aplicação, para a absorção total do produto. - Aplicado nas doses recomendadas, Siptroil
não é fitotóxico às culturas indicadas.

112
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

atrazina

Acanthospermum australe carrapichinho, carrapicho rasteiro


Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Achyrocline satureioides macela
Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus hybridus caruru, caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha, caruru
Avena strigosa aveia-preta
Bidens pi/asa picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Brassica rapa mostarda
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Croton glandulosus gervão-branco
Cyperus sesquiflorus tiririca
Desmodium adscendens pega-pega
Desmodium tortuosum carrapicho-beiço-de-boi, desmódio
Digitaria ciliaris capim-colchão
Digitaria horizontalís capim-colchão
Eleusíne indica capim-pé-de-galinha
Emitia sonchifolia falsa-serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Galinsoga parviflora fazendeiro, picão-branco
Glycíne max soja
Hyptis lophanta catirina, cheirosa
Hyptis suaveo/ens cheirosa
lndigofera hirsuta anileira
lpomoea aristolochíaefolia corda-de-viola
lpomoea grandifolia corda-de-viola
lpomoea purpurea corda-de-viola
Leonurus sibiricus rubim
Lepidium vírginicum mentruz
Melampodium divaricatum flor-de-ouro
Melampodium perfoliatum flor-amarela
Murdannia nudiffora trapoeraba
Nicandra physaloides joá-de-capote
Pennisetum setosum capim-custodio
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabiça, nabo, nabo-bravo
Richardia brasiliensis poaia-branca, poaia
Sida cordifolia guanxuma, malva-branca
Sida rhombifolia guanxuma
So/anum americanum maria-pretinha
Sonchus oleraceus serralha
Spermacoce latifolia erva-quente
Triticum aestivum trigo
Xanthium strumarium carrapichão

113
F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: radicular e foliar.

2. Translocação: pelo xilema .

3. Mecanismo de ação e sintomatologia : pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


fotossíntese - fotossistema li. As plantas sensíveis apresentam-se com clorose e em
seguida com necrose nas fo lhas.

4. Metabolismo: conjugação com glutationa (GHS) rapidamente destoxifica atrazine nas


folhas das espécies tolerantes como milho e sorgo.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA, com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteína D1 e do sitio de ligação dos herbicidas inibidores FSII. Mais de 60
espécies de plantas daninhas desenvolveram resistência as triazinas em todo o mundo,
como o Abufilon theophrasti, que tem um biótipo resistente a atrazine.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: moderadamente adsorvido no solo. Adsorção aumenta a baixo


pH. Koc médio é de 100 ml/g.

2. Degradação: a degradação biológica tem contribuição moderada para a dissipação


no campo. A hidrólise é a maior responsável pela degradação a baixo pH (5,5 - 6,5)
produzindo hidroxi atrazine.

3. Fotodegradação: moderada contribuição para a dissipação no campo , particularmente


em prolongada estiagem , quando atrazine permanece na superfície do solo .

4. Volatilização : baixas perdas por volatilização.

5. Persistência: meia-vida no campo é de 60 dias. A persistência aumenta com o aumento


do pH e também em condições de solos frios e secos.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Atrazina Nortox 500 se, Facero SC, Gesaprim GRDA, Herbitrin 500 BR, Posmil, Proof,
Siptran, Siptran 500 se. Siptroil: classe Ili - medianamente tóxico.
Genius WG, Herbitrin WG: classe 1 - extremamente tóxico.
Gesaprim 500 Ciba-Geigy, Primóleo: classe IV - pouco tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral : atrazina técnico - ratos: DL 50 = 3090 mg/kg.
dérmica: atrazina técnico - coelhos: DL 50 > 3100 mg/kg.
inalatória: atrazina técnico - ratos: CL 50 > 5,0 mg/L (4h).

114
3. Irritabilidade: verificar na bula de cada marca comercial.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves : atrazina técnico - codorna : DL50 = 940 mg/kg .
peixes: atrazina técnico - truta : CL 50 = 9,9 mg/L (96h) .

5. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de resíduos (LMR): cana -de-açúcar, milho e sorgo : 0,25 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

115
ATRAZI NA+S IMAZI NA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Extrazin se atrazina , 250 g/L suspensão Oxon Brasil


simazina, 250 g/L concentrada

Primatop Se atrazina , 250 g/L suspensão Syngenta


simazina, 250 g/L concentrada

SeniorWG atrazina, 450 g/kg granulado Oxon Brasil


simazina, 450 g/kg dispersfvel

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

2. Incompatibilidades: Extrazin se e Primatop se = não se conhecem casos de


incompatibilidade; Senior WG = sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Extrazin se está registrado no Brasil (MAPA) sob número 02008606;


Primatop se está registrado sob número 01578303. Senior WG: está registrado sob número
06306. Todos estão registrados para o controle de plantas daninhas na cultura do milho.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item C/3- "Método de aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) EXTRAZIN SC: A) Culturas / doses / espécies: Extrazin se é um herbicida seletivo, que
deve ser usado na pré-emergência das plantas infestantes, em aplicações terrestres ou
aéreas, na cultura do milho. Em solos arenosos a médios, usa-se de 3,5 a 5,0 Uha do
produto comercial (p.c.); em solos médios a argilosos, de 5,5 a 6,5 Uha p.c. numa única
aplicação. As espécies de plantas daninhas controladas são: Eleusine indica*, Digitaria
horizontalis, Digitaria sanguinalis, Brachiaria plantaginea, Commelina benghalensis, Bidens
pi/asa, Jpomoea aristolochiaefo/ia •, lpomoea quamoclit, Galinsoga parviflora, Amaranthus
def/exus, Amaranthus viridis, Portu/aca oleracea, Sida cordifolia, Panicum maximum. (*)
Restrição de uso no Estado do Paraná. B) Número, época e intervalo de aplicação:
Extrazin SC é usado em uma única aplicação, logo após o plantio, antes da emergência

116
das plantas infestantes e da cultura. C} Modo de aplicação: Extrazin se é um herbicida
seletivo para ser usado na pré-emergência das plantas infestantes em aplicações terrestres
ou aéreas. Para aplicações terrestres são utilizados pulverizadores tratorizados de barra
com bicos tipo Albuz série APG 95 a 11 O, ou Teejet série 80 a 11 O, com volume de calda de
100 a 600 L/ha . Para aplicações aéreas são utilizadas barras com bicos e/ou atomizadores
rotativos (micronair) usando-se um volume de calda de 40 a 60 L/ha. Em qualquer tipo de
aplicação, o solo deve estar úmido e deve-se procurar uma boa distribuição da calda sobre a
área. D) Limitações de uso: não aplicar o produto em solo seco e em dia de vento. Aplicar
com cautela quando existirem outras culturas sensíveis nas proximidades. Verificar no item
"A" as restrições para o Estado do Paraná.

3.2) PRIMATOP SC: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo à cultura do
milho, recomendado para o controle na pré e pós-emergência das plantas daninhas, nos sistemas
de plantio direto e convencional. Contendo duas triazinas (atrazine e simazine) na sua formulação,
Primatop SC apresenta um amplo espectro de controle das plantas daninhas, sendo
particularmente recomendado nas seguintes situações: nas infestações mistas de invasoras de
folhas estreitas anuais (capim-colchão, capim-pé-de-galinha, capim-marmelada, trapoeraba) e
mais as folhas largas; na predominância de folhas largas e presença de gramíneas. A.1} Pré -
emergência: aplicações na pré-emergência das plantas daninhas, na cultura do milho: para o
controle de Digitaria horizontalis, Commelina benghalensis, Portulaca oleracea, Desmodium
tortuosum, Acanthosperrnum hispidum, Acanthosperrnum australe, Amaranthus retroflexus,
Amaranthus deflexus, Hyptis lophanta, Hyptis suaveolens, Tagetes minuta, Sida rhombifolia,
Raphanus raphanistrum, Bidens pílosa, aplicar 6,0 a 7,0 Uha do produto comercial (p.c.) em
solos leves e médios e 7 ,O a 8,0 Uha em solos pesados. Para o controle de Eleusine indica e
Amaranthus viridis, aplicar 6,0 a 7,0 Uha (p.c.) em solos leves e médios. Para o controle de
Brachiaria plantaginea, aplicar 6,0 a 7,0 Uha (p.c.) em solos leves e 7,0 a 8,0 Uha em solos
médios. Para o controle de Euphorbia heterophylla, aplicar 7,0 Uha (p.c.) em solos leves e
médios e 8,0 Uha em solos pesados. A.2) Pós - emergência: aplicações na pós-emergência
das plantas daninhas, na cultura do milho: aplicar a dose de 6,0 a 8,0 Uha p.c. em solos leves,
médios e pesados, para o controle das seguintes espécies: Brachiaria plantaginea, no estádio de
2 folhas; Commelina benghalensis, Altemanthera tenella, Portulaca oleracea lpomoea
aristolochiaefolia, Sida rhombifolia no estádio de 2 a 4 folhas; Acanthosperrnum hispidum,
Amaranthus hybridus, Bidens pílosa, no estádio de 4 folhas; Raphanus raphanístrum no estádio
de 3 a 4 folhas; Richardia brasiliensis no estádio 3 folhas. B) Modo de aplicação: B.1) Pré-
emergência: aplicar logo após o plantio do milho na pré-emergência da cultura, através de
tratamento em área total ou em faixas com largura aproximadamente de 50 cm ao longo do sulco
de plantio. Neste caso, poderá ser feito com auxílio de pulverizador costal ou tratorizado. O
controle das plantas daninhas nas entrelinhas do milho deverá ser feito através de cultivo
mecânico ou com herbicidas pós-emergentes, em aplicação dirigida. 8 .2) Pós-emergência:
aplicar após a germinação do milho e com as plantas daninhas na pós-emergência, observando-
se, rigorosamente, as espécies e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados.
Primatop se deve ser aplicado através de tratamento em área total, visando o controle de plantas
daninhas tanto na linha como nas entrelinhas do milho. C) Número de aplicações: desde que
aplicado nas condições adequadas, através da observância dos parâmetros indicados, uma
única aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura. D) Aplicação terrestre:
Primatop se pode ser aplicado com equipamentos terrestres (pulverizador costal-manual ou
pressurizado e pulverizadores tratorizados com barras), utilizando-se bicos leque 80.03; 80.04;
110.03; 110.04 ou similares, com um volume de calda de 200 a 400 Uha e pressão de trabalho
entre 30 a 60 libras por polegada quadrada. Em regiões com ventos mais acentuados, entre 1o
e 14 km/h, as aplicações pré-emergentes poderão ser feitas com bicos anti-deriva do tipo Full Jet,
como os FL-5, FL-6,5 e FL-8, com pressão de trabalho de 20 a 25 libras por polegada quadrada.
E) Aplicação aérea: com aviões ou helicópteros. No caso de avião Ipanema, são recomendados

117
os seguintes parâmetros: volume de calda = 40 a 50 Uha; bicos = 80.15 e 80.20: altura de vôo
= 3 a 4 m : temperatura ambiente até 27ºe; umidade do ar: mínimo de 55%; velocidade do vento
= máximo de 1O km/h : faixa de aplicação= 15 m; diâmetro das gotas: pré-emergência das ervas:
maior que 400 micrômetros; pós-emergência das ervas: 200 a 400 micrômetros. Obs: nas
operações com aeronaves, atender às Normas da Portaria 009 de 23.03.83 da Secretaria
Nacional da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura . F) Preparo da calda: despejar a
quantidade pré-determinada do produto, diretamente no tanque do pulverizador parcialmente
cheio e, em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento. G)
Adjuvantes: a maior eficiência no controle pós-emergente das plantas daninhas indicadas é
obtida com adição de espalhantes adesivos ou óleos minerais de acordo com as seguintes
instruções: tanto o espalhante como o óleo deverá ser adicionado no tanque do pulverizador,
após ter sido completado o nível de calda (água + herbicida). No caso de óleos minerais, aplicar
as doses de 0,25% a 0,50% v/v, em água. H) Fatores relacionados com a aplicação na pré-
emergência: H.1) Preparo do solo/ plantio convencional: o solo deve estar bem preparado,
através das operações de aração, gradeação, nivelamento superficial e livre de torrões, cujas
condições são as mais favoráveis para o plantio e aplicação deste produto. H.2) Plantio direto:
aplicar o Primatop se, após as operações de manejo e dessecação das plantas daninhas ou das
culturas de inverno e da semeadura do milho. Neste sistema de plantio, o herbicida é aplicado no
solo coberto superficialmente com material orgânico seco constituído pelas palhadas de trigo,
cevada, centeio e outras após a colheita ou pelas culturas de inverno dessecadas (aveia, azevém,
ervilhaca, tremoço e outras) ou pelas plantas daninhas dessecadas, nas áreas de pousio.
Portanto, a ocorrência de chuvas normais, após a aplicação, é favorável por promover o
carreamento do produto que ficou retido neste material para o solo, assegurando boa atividade
de controle das plantas daninhas. H.3) Umidade do solo: o solo deve estar úmido durante a
aplicação do Primatop se. Não aplicar o herbicida com solo seco. H.4) Vento: evitar aplicações
com o vento superior a 1 O km/h. H.5) Teor de matéria orgânica: nos solos com teor de matéria
orgânica acima de 4%, aplicar Primatop SC, preferencialmente na pós-emergência das plantas
daninhas. H.6) Observação: nas altas infestações de capim-marmelada , eventualmente, poderá
haver necessidade de tratamento complementar com herbicida pós-emergente. 1) Fatores
relacionados com a aplicação na pós-emergência: 1.1) Plantas daninhas e seu estádio de
controle: para assegurar o controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar
rigorosamente, as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento. 1.2)
Umidade relativa do ar: aplicar o Primatop se com a umidade relativa superior a 60%. 1.3)
Horário de aplicação: recomenda-se aplicar, de preferência, pela manhã até às 10:00 horas ou
à tarde, a partir das 16:00 horas, quando as condições climáticas são mais favoráveis para a
atividade pós-emergente, principalmente pela maior umidade relativa do ar. Obs: não há
restrições nos dias nublados.1.4) Orvalho/ chuva: evitar aplicações sobre plantas excessivamente
molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito forte. 1.5) Vento: evitar aplicações com ventos
fortes superiores a 1O km/h. 1.6) Umidade do solo: aplicar com o solo úmido. J) Fitotoxicidade:
dentro das doses e nas condições recomendadas para aplicação, Primatop se é seguro para o
milho, tanto para aplicações na pré como na pós-emergência do milho. Nos tratamentos pré-
emergentes em solos arenosos e na ocorrência de chuvas pesadas após a aplicação,
eventualmente o milho poderá apresentar inibição temporária de crescimento com leve clorose
foliar. Nos tratamentos pós-emergentes, Primatop SC aplicado sob condições de temperaturas
muito baixas e milho recém-germinado (2 a 3 folhas), eventualmente, poderá haver também
retenção temporária no crescimento das plantas, com leve clorose foliar. Em ambos os casos,
entretanto, o milho recompõe o seu crescimento normal em poucas semanas. K) Limitações de
uso: Primalop se não deve ser aplicado em solos mal preparados, com torrões, ou em solo
seco. No sistema de plantio direto não aplicar o Primatop se em áreas mal dessecadas (manejo
inadequado). Nos tratamentos pós-emergentes, evitar aplicar nas horas quentes do dia, com
umidade relativa do ar inferior a 60% ou com as plantas em estresse hídrico. Na ocorrência de
estiagens prolongadas que predispõe o ambiente ao estresse hidrico, a atividade pós-emergente

118
do Primatop SC ficará comprometida. Nos tratamentos pré-emergentes, a ocorrência de chuvas
normais nas 2 primeiras semanas após o tratamento são benéficas; entretanto, precipitações
pesadas nesse período poderão comprometer a atividade residual do produto. Produto liberado
no Estado do Paraná.

3.3) SENIOR WG: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo com ação
residual recomendado para o controle das plantas infestantes cultura do milho, nas aplicações
em pré e em pós-emergência. A.1) Pré - emergência: para o controle de Cenchrus echinatus,
Brachiaria plantaginea, Eleusine indica, Digitaria horizontalis, Commelina benghalensis,
Portulaca oleracea, Amaranthus viridis, Acanthospermum hispidum, lpomoea grandifolia, Bidens
pilosa, Galinsoga parviflora, Lepidium virginicum e Sida cordifolia, aplicar 3,0 a 3,5 kg/ha do
produto comercial (p.c.) em solos médios a pesados. Senior WG é indicado para aplicação em
pré-emergência das plantas infestantes com até 4 folhas ou 2 perfilhes. Nas altas concentrações
de plantas infestantes, ou solos com alto teor de matéria orgânica, aplicar sempre as maiores
doses indicadas. A.2) Pós - emergência: para o controle de Cenchrus echinatus, Brachiaria
plantaginea, Digitaria horizontalis, Commelina benghalensis, Portulaca oleracea, Amaranthus
viridis, Bidens pilosa, aplicar 2,5 a 3,0 e 3,0 a 3,5 kg/ha do produto comercial (p.c.) em solos
leves a médios e solos médios a pesados. Senior WG é indicado para aplicação em pós-
emergência das plantas infestantes com até 4 folhas ou 2 perfilhas. Nas altas concentrações
de plantas infestantes ou solos com alto teor de matéria orgânica, aplicar sempre as maiores
doses indicadas. B) Número, época e intervalo de aplicação: B.1) Pré-emergência: aplicar
imediatamente antes, simultaneamente, ou logo após a semeadura, mas no prazo máximo de
3 dias após a última gradagem, para evitar que as plantas infestantes se encontrem em estado
avançado de germinação. Caso isto ocorra, efetuar uma nova gradagem antes da aplicação e/
ou semeadura. A terra deve estar bem preparada, livre de torrões, restos de cultura e em boas
condições de umidade, visto que a eficácia do produto pode ser reduzida quando aplicado em
solo seco e na ausência de chuva no prazo de 6 dias. Se isto ocorrer, proceder a incorporação a
uma profundidade normal no caso de a cultura ainda não ter sido semeada, ou superficialmente
utilizando enxada rotativa ou vibronivelador, regulados para uma profundidade inferior à que
se encontram as sementes da cultura. Aplicar em cobertura total do terreno, ou apenas em
faixa de 30-40 cm de largura, sobre a linha de semeadura, procedendo-se simultaneamente
a pulverização e a semeadura, com o pulverizador acoplado à semeadeira. Em aplicações de
cobertura total do terreno, utilizar bicos em leque de distribuição de jato elíptico, de ângulo 80º ou
110º. Nas aplicações em faixa, utilizar bicos de distribuição 2uniforme de ângulo 80º. Em ambos
os casos, utilizar uma pressão nos bicos de 2,0 a 2,8 kg/cm e vazão de 200-250 litros de calda/
ha. Não aplicar com ventos superiores a 1O km/h para assegurar distribuição regular do produto
no terreno e evitar deriva. B.2) Pós-emergência: aplicar preferencialmente com as daninhas no
início do desenvolvimento, podendo algumas espécies, estar até no estádio de 6 folhas, após o
que diminui a eficácia. São utilizadas doses menores na fase de plântulas (2-3 folhas), e maiores
na de 4-6 folhas. Aplicar com as plantas infestantes em bom estado de vigor vegetativo, evitando
períodos de estiagem, horas de calor, umidade relativa inferior a 60%, excesso de chuva, ou
com a cultura em precárias condições vegetativas, fitossanitárias ou cobertas por orvalho, por
reduzir a tolerância ao produto. Adicionar à calda, o adjuvante recomendado pelo fabricante.
Após a aplicação, é necessário um período de 6 horas sem chuva para assegurar a absorção
do produto pelas plantas infestantes. Aplicar em cobertura total das plantas infestantes e cultura.
Na pulverização, utilizar gotícula fina para obter boa cobertura e distribuição da calda sobre a
folhagem das plantas infestantes. Nas aplicações em cobertura total, utilizar bicos em leque de
distribuição de jato elíptico de ângulo 80º ou 11 Oº ou bicos cone. Nas aplicações em jato dirigidg,
utilizar bicos em leque de ângulo 110º. Nos bicos em leque usar pressão de 3,5 - 4,3 kg/cm ,
e nos em cone, de 5,7 - 7,0 kg/cm . Para ambos os casos, utilizar vazão de 200 - 400 litros de
calda/ha. As pressões e vazões mais elevadas são indicadas para as plantas infestantes em
estádio de desenvolvimento mais adiantado. Não aplicar com ventos superiores a 1O km/h para

119
assegurar distribuição regular de calda sobre as plantas e evitar deriva. C) Limitações de uso:
a ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas após a aplicação é benéfica para o
bom funcionamento do produto; porém precipitações excessivas nesse período poderão vir a
comprometer a atividade residual do herbicida. Produto não cadastrado na SEAB-PR.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

atrazina+simazina
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospennum hispidum carrapicho-de-carneiro
Altemanthera tene/la apaga-fogo
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus deflexus caruru
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Desmodium tortuosum carrapicho-beiço-de-boi
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Galinsoga parviflora picão-branco
Hyptis lophanta catirina
HypUs suaveolens cheirosa
Jpomoea aristolochiaefofia corda-de-viola
lpomoea grandifolia corda-de-viola . -.
t .

Jpomoea quamoclit corda-de-viola


Lepidium virginicum mentruz
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca o/eracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabo
Richardia brasiliensis poaia-branca
Sida cordifo/ia guanxuma
Sida rhombifolia guanxuma
Tagetes minuta cravo-de-defunto

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1
'-
1. Classificaçao toxicológica: Extrazin SC: classe Ili - medianamente tóxico; Primatop
SC: classe Ili - medianamente tóxico; Senior WG: classe IV - pouco tóxico.
1.,

2. Intervalo de segurança: para todas as marcas comerciais: não determinado devido à


modalidade de emprego.

3. Toxicidade aguda, precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e


antídoto: verificar na bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

120
ATRAZINA + S-METOLACLORO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Primaiz Gold atrazina, 370 g/L suspensão Syngenta


s-metolacloro, 230 g/L concentrada

Primestra Gold atrazina , 370 g/L suspensão Syngenta


s-metolacloro, 290 g/L concentrada

Primagran Gold atrazina , 370 g/L suspensão Syngenta


s-metolacloro, 230 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original


sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob número 00700 (Primaiz Gold);


número 08399 (Primestra Gold) e número 00800 (Primagram Gold). Esses produtos
são recomendados para o contro le em pré-emergência ou pós-emergência de mono e
dicotiledôneas na cultu ra do milho.

2. Doses de aplicação recomendadas : verificar no item C/3 - "Método de aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) PRIMAIZ GOLO: A) Pré-emergência : para o controle de Brachiaria plantaginea ",


Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus, Pennisetum setosum, Acanthospermum
australe, Spermacoce /afifo/ia*, Melampodium. perfoliatum*, Nicandra physaloides,
Richardia brasiliensis*, So/anum americanum, aplicar a dose de 4,0 a 4,5 Uha do
produ to comercial; para o controle de Digitaria horizontalis*, Eleusine indica, Commelina
benghalensis, Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis*, 8/ainvillea latifolia, Bidens
pi/osa, Galinsoga parviflora, Sida. rhombifolia*, aplicar a dose de 3,5 a 4,5 Uha do produto
comercial; para o controle de Ageratum conyzoides, aplicar a dose de 3,25 a 4, 5 Uha do
produto comercial. Obs: nas altas infestações aplicar as maiores doses. (*) Indicações de
plantas infestantes no Sistema de Plantio Direto. B) Pós-emergência: para o controle
de Brachiaria plantaginea no estágio de 2 a 3 folhas, e para o controle de Commelina

·121
benghalensis, Amaranthus hybridus, Richardia brasiliensis, Sida rhombifolia , Bidens pilosa,
no estágio de 2 a 4 folhas, aplicar 3,5 a 4,5 Uha do produto comercial. C) Observação:
modo, equipamentos, época de aplicação (pré e pós-emergência), limitações de uso,
verificar na bula deste produto.

3.2) PRIMESTRA GOLO: A) Pré--emergência: para o controle de Brachiaria plantaginea,


Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus, Pennisetum setosum, Acanthospermum
australe, Spermacoce latifolia, Melampodium perfoliatum, Nícandra physaloides, Richardia
brasiliensis, Solanum americanum, aplicar a dose de 3,85 a 4,5 Uha do produto comercial;
para o controle de Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Commelina benghalensis, Ageratum
conyzoides, Blainvillea latifolia, Bidens pi/asa, Sida rhombifo/ia, aplicar a dose de 3,25 a
4,5 Uha do produto comercial; para o controle de Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis,
Ga/insoga parviffora, aplicar a dose de 3,25 a 3,85 Uha do produto comercial. B) Pós-
emergência, para o controle de Brachiaria plantaginea no estágio de 2 a 3 folhas, e para
o controle de Commelina benghalensis, Amaranthus hybridus, Richardia brasilíensis, Sida
rhombifolía no estágio de 2 a 4 folhas, aplicar a dose de 3,25 a 4,5 Uha do produto comercial.
C) Observação: modo, equipamentos, época de aplicação (pré e pós-emergência),
limitações de uso, verificar na bula deste produto.

3.3) PRIMAGRAN GOLO: A) Pré-emergência: para o controle de Brachiaria. p/antaginea*,


Brachíaria decumbens, Cenchrus echínatus, aplicar 4,0-4,5 Uha do produto comercial;
para Digitaria hon·zontalis*, Eleusine indica, aplicar 3,5-4,5 Uha; para Pennísetum
setosum, aplicar 4,0-4,5 Uha; para Commelina benghalensis, Amaranthus hybridus,
Amaranthus viridís* aplicar 3,5-4,5 Uha; para Acanthospermum austra/e, aplicar 4,0-4,5
Uha; para Ageratum conyzoides, 3,25-4,5 Uha; para Blainvíl/ea /afifo/ia, Bidens pilosa,
3,5-4,50 Uha; para Spermacoce latifolia*, 4,0-4,5 Uha; para Galinsoga parviflora, 3,5-4,0
Uha; para Melampodium perfoliatum*, Nícandra physaloides, Richardia brasi/iensis*, 4,0-
4,5 Uha; para Sida rhombifolia*, 3,25-4,5 Uha; para Solanum americanum, 4,0-4,5 Uha.
Obs: nas altas infestações aplicar as maiores doses. (*) Indicações de plantas infestantes
no Sistema de Plantio Direto. B) Pós-emergência: para solos arenosos, médios e
argilosos, aplicar 3,5-4,5 Uha para Brachiaria plantaginea com 2-3 folhas. Aplicar 3,5-4,5
Uha para Commelina benghalensis, Amaranthus hybridus, Richardia brasiliensis, Sida
rhombifo/ia, Bidens pílosa, no estádio de 2 a 4 folhas. C) Observação: modo, equipamentos,
época de aplicação (pré e pós-emergência), limitações de uso, verificar na bula deste
produto.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

atrazina + s-metolacloro

Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro


Ageratum conyzoídes mentrasto
Amaranthus hybridus caruru
Amaranthus viridis caruru
Bidens pílosa picão-preto
Blaínvi/lea latifolia erva-palha
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria horizontalis capim-colchão
E/eusine indica capim-pé-de-galinha

122
Galinsoga parviflora picão-branco
Melampodium perfoliatum estrelinha
Nicandra physaloides joá-de-capote
Pennisetum setosum capim-custódio
Richardia brasiliensis poaia
Sida rhombifolia guanxuma
Solanum americanum maria-pretinha
Spermacoce latifolia erva-quente

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Primaiz Gold: classe 1- extremamente tóxico.


Primestra Gold: classe li - altamente tóxico.
Primagran Gold: classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
Primaiz Gold: oral - ratos: DL50 > 2000 mg/kg.
Primaiz Gold: dermal - ratos: DL50 > 2000 mg/kg.
Primestra Gold: oral - ratos: DL50 = 3372 mg/kg.
Primestra Gold: dermal - ratos: DL50 > 2020 mg/kg.
Primagran Gold: oral - ratos: DL50 > 2.000 mg/kg.
Primagran Gold dermal - ratos: DL50 > 2.000 mg/kg.

3. Intervalo de segurança: não especificado devido a modalidade de emprego na pré-


emergência e pós-emergência da cultura e pós-emergência precoce das plantas daninhas.

4. Precauções de uso: durante a aplicação, use macacão com mangas compridas, chapéu ou
boné, luvas impermeáveis e botas.

5. Sintomas de alarme: não há casos conhecidos ou relatados de intoxicação envolvendo


seres humanos com as formulações.

6. Primeiros socorros e antidoto: evite o contato com a pele. Caso isso aconteça, remova
imediatamente a roupa contaminada e lave as partes atingidas imediatamente com água
e sabão. Evite o contato com os olhos. Caso isso aconteça, lave-os com água corrente
em abundância por pelo menos 1O minutos. Se ingerido, administre repetidamente carvão
medicinal com grande quantidade de água. Evite a inalação ou aspiração do produto. Caso
isso aconteça, remova imediatamente a pessoa para local arejado. Em todos os casos,
procure imediatamente o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário
agronômico do produto. Nota: nunca dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente e
nunca induza o vômito. O antidoto não é específico. Aplicar tratamento sintomático.

123
BENTAZONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Basagran 480 concentrado solúvel, 480 g/L BASF

Basagran 600 concentrado solúvel, 600 g/L BASF

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Amplo bentazona, 600 g/L concentrado BASF


imazamoxi, 28 g/L solúvel

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: benzotiadiazinonas - Grupo C3.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: bentazon; bentazona.

3. Nome químico: 3-isopropyl-1 H-2, 1,3-benzothiadiazin-4(3H)-one-2 ,2-dioxide.

4. Fórmula estrutural: bentazon ácido:

o
5. Solubilidade em água: 500 mg/L (20ºC).

6. Densidade: 1,19 g/ml

7. Pressão de vapor: 9,0 x 10-& Pa (20ºC).

8. pKa: 3,3 (24ºC).

9. Kow: 0,35.

124
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha os produtos em suas embalagens originais,


sempre fechadas.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavagem com água e detergente.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Basagran 600 está registrado no Brasil (MAPA) sob número 0594; Basagran
480 está registrado no Brasil (MAPA) sob número 00308394.

2. Doses de aplicação recomendadas:

Marca Dose (Uha) i.a. (g/ha)

Basagran, 480 g/L 1,5-2,0 0,72-0,96

Basagran, 600 g/L 1,2-1,6 0,72-0,96


i.a: ingrediente ativo. Verificar no item D/3- "Método de aplicação" - as doses recomendadas de cada
marca comercial, por cultura e por espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação:

3.1) BASAGRAN 480: A) Culturas / doses / espécies: Basagran 480 é herbicida seletivo para
as culturas de soja, arroz, feijão, milho e trigo. Depois de absorvido, interfere na fotossíntese,
nas áreas das folhas tratadas, sendo o efeito localizado, não sistêmico. Quando uma área
foliar suficiente recebe tratamento, a paralisação na elaboração de carboidratos pode levar as
plantas à morte, sendo elas particularmente sensíveis na fase inicial de desenvolvimento. São
suscetíveis muitas espécies de ciperáceas, algumas monocotiledôneas e muitas espécies de
dicotiledôneas. Algumas espécies de plantas têm a capacidade de fixar ou de desativar o
produto absorvido e por isso resistem ao tratamento. As vezes aparecem alguns sintomas de
fitotoxicidade, com amarelecimento ou mesmo necrose localizada em folhas, mas completada
a desativação do produto, o desenvolvimento volta a ser normal, sem efeito negativo sobre
a produtividade. São tolerantes ao produto as gramíneas em geral, leguminosas e algumas
outras espécies de plantas. Nas culturas de soja, feijão, trigo, milho e arroz, usa-se 1,5 Uha
do produto comercial (p.c.), para o controle de Acanthospermum hispidum, Bidens pi/asa,
Brassica rapa, Commelina benghalensis, Commelina erecta, Murdannia nudif/ora, lpomoea
nil, fpomoea grandifo/ia, Jpomoea hederifolia, Raphanus raphanistrum, Sida rhombifolia,
Sida cordifolia, Spergula arvensis, Xanthium strumarium, todas no estádio de 2 a 6 folhas e
Galinsoga parvif/ora, esta no estádio de 2 a 4 folhas. Para o controle de Acanthospermum
australe no estádio de 2 a 4 folhas, usa-se 1,5 Uha de Basagran 480 + 1,0 litro de
adjuvante oleoso. Em arroz irrigado, para o controle de Polygonum hydropiperoides com
2 a 6 folhas, usa-se 1,5Uha; para Cyperus escu/entus e Cypen,s iria, até 12cm de altura,
usa-se 2,0 Uha. Em arroz irrigado, retirar a água para o tratamento. Repor a água só

125
após 48 horas. B) Adjuvante: a adição de um adjuvante oleoso nas caldas de Basagran
480 tende a melhorar o controle de algumas espécies invasoras, bem como reduzir a
velocidade de evaporação , mas não permite redução da dose do herbicida. Recomenda-
se o acréscimo de Assist na dose de 1,0 L/ha nas aplicações terrestres, e de 0,3 L/ha nas
aplicações aéreas. Não é recomendado o acréscimo de Assist para a cultura de feijão,
devido ao risco de fitotoxicidade . C) Número, época e intervalo de aplicação: a aplicação
de Basagran 480 deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem os estádios
indicados. Passados esses estádios a eficiência se reduz ou desaparece. Normalmente
uma única aplicação é indicada. Para a cultura de arroz, pode-se efetuar duas aplicações,
com intervalo de 3 a 4 dias, dividindo-se a dose total, quando algumas infestantes já
estão atingindo o estádio indicado, mas outras continuam emergindo. Na 1° aplicação,
recomenda-se a dose de 1,0L/ha e na 2º aplicação, 0,7L/ha. Para as demais culturas fazer
apenas uma aplicação por ciclo. O) Modo de aplicação: Basagran 480 deve ser diluído
em água e aplicado por pulverização, em pós-emergência, sobre a folhagem das plan tas
infestantes. Efetuar uma boa distribuição do produto. E) Equipamentos de aplicação:
com pulverizadores, motorizados ou acoplados, de barra , com bicos uniformes de um dos
seguintes tipos: jato em leque, 80.02, 80.03, 110.02, 110.03, APG 110 R (vermelho), APG
11 O D (laranja), VisiFlo amarelo, VisiFlo azul, que produzem gotículas entre 300 e 400
micra e permitem uma deposição de cerca de 20 gotlculas/cm 2 ; jato cônico, D2-13 ou
02-25, que produzem gotículas entre 120 e 150 micra e permitem uma deposição de 40
a 50 gotículas/cm 2 • Pressão entre 60 e 100 libras/pol2 (40 libras/pol 2 no bico). A altura da
barra deve ser tal que permita pequena sobreposição dos jatos dos diversos bicos, no topo
das plantas infestantes. Volume de água: 250 litros/ha; estando a folhagem molhada por
orvalho ou neblina, reduzir o volume de água para 150 litros/ha. F) Limitações de uso:
F.1) Condições das plantas: Basagran 480 é indicado para uso em culturas num estado
normal de sanidade e desenvolvimento. Plantas que estejam sofrendo efeitos adversos
por condições climáticas desfavoráveis (seca, granizo, etc.) ou danos de outra natureza
inclusive fitotoxicidade por outros herbicidas, serão muito mais suscetíveis e por isso não
devem receber tratamento. Em período de seca, as plantas infestantes tendem a ficar
menos sensíveis aos herbicidas em geral, inclusive a Basagran 480. Não se recomenda
o tratamento nessas condições. F.2) Chuvas: Basagran 480 é absorvido pelas folhas
num período de algumas horas. Chuvas a menos de 2 horas do final da aplicação podem
afetar os resultados, com diminuição das porcentagens de controle. F.3) Umidade do
solo: plantas que se desenvolvem sob condições de pouca umidade apresentam no geral
um crescimento mais lento na parte aérea e um aprofundamento das raízes, tendendo a
acumular mais substâncias de reserva. Com isso, podem resistir melhor a um bloqueio
temporário da síntese dessas substâncias e eventualmente sobreviver. Alta umidade no
solo estimula um rápido crescimento. Plantas que se desenvolvem em épocas chuvosas
são mais sensíveis ao herbicida, podendo ser controladas em estádios mais avançados
do que normalmente se recomenda. F.4) Umidade relativa do ar: com elevada umidade
relativa do ar, a absorção de Basagran 480 é mais rápida, diminuindo os riscos de lavagem
por chuvas que ocorram poucas horas após a aplicação. Com a baixa umidade atmosférica,
a absorção é mais lenta, além do que se acelera a evaporação das caldas pulverizadas. A
eficácia dos tratamentos é maior quando há uma elevada umidade relativa na atmosfera.
Em regiões onde a umidade relativa do ar é baixa, recomenda-se efetuar o tratamento
nas primeiras horas da manhã, quando esta umidade tende a ser maior. Na cultura de
feijão , a aplicação de Basagran 480 com folhas molhadas, por orvalho ou neblina, pode
causar maior fitotoxicidade; recomenda-se esperar que as folhas sequem primeiro. F.5)
Temperatura: com temperatura baixa, a eficiência do tratamento tende a ser diminuída. Em
épocas frias, usar a maior dose recomendada e acrescentar o adjuvante oleoso Assist na
calda. Não efetuar o tratamento quando a temperatura cair a 10ºC ou menos e/ou O tempo
estiver muito nublado (encoberto ou falta de luz). Na cultura de feijão, só efetuar aplicação

126
de Basagran 480 depois que essas plantas tenham form ado o primeiro trifólio e antes do
4° trifól io. Em soja, só efetuar aplicação a partir do 1° trifólio.

3.2) BASAGRAN 600: A) Culturas / doses / espécies: Basagran 600 é um herbicida pós
emergente seletivo para as culturas de soja, arroz, arroz irrigado, feijão , milho e trigo. Basagran
600 é um herbicida que depois de absorvido, interfere na fotossíntese, nas áreas das folhas
tratadas, sendo o efeito localizado, não sistêmico. Quando uma área foliar suficiente recebe
tratamento, a paralisação na elaboração de carboidratos pode levar as plantas à morte, sendo
elas particularmente sensíveis na fase inicial de desenvolvimento. São suscetíveis muitas
espécies de ciperáceas, algumas monocotiledôneas e muitas espécies de dicotiledôneas.
Algumas espécies de plantas têm a capacidade de fixar ou de desativar o produto absorvido,
e por isso resistem ao tratamento. Às vezes aparecem alguns sintomas de fitotoxicidade, com
amarelecimento ou mesmo necrose das folhas, mas completada a desativação do produto o
desenvolvimento volta a ser normal, sem efeito negativo sobre a produtividade. São tolerantes
ao produto as gramíneas em geral, leguminosas e algumas outras espécies de plantas. Nas
culturas de soja, milho, trigo, feijão, arroz e arroz irrigado, usa-se 1,2 Uha do produto comercial
(p.c.) para o controle de Acanthospermum híspídum, Bídens pílosa, Nicandra physaloides,
Brassíca rapa, lpomoea nil, lpomoea grandífolia, Raphanus raphanistrum, Sida rhombifolía,
Sida cordifolia, Spergula arvensís, Xanthium strumarium, todas no estádio de 2 a 6 folhas;
usa-se 1,2 Uha p.c. + 1,0 litro de adjuvante oleoso Assis! para o controle de Ageratum
conyzoides, Galinsoga parviflora, Acanthospermum australe, Partheníum hysterophorus,
Solíva pterosperma, Eupatorium pauciflorum, Portulaca oleracea, estas no estádio de 2 a 4
folhas; usa-se 1,2 Uha p.c. para o controle de Lepidium virginícum, Commelina benghalensís,
Commelina erecta, Tridax procumbens, Stellaria media, no estádio de 2 a 4 folhas; usa-se 1,2
Uha p.c. + 1,0 litro de adjuvante oleoso Assist para o controle de Polygonum hydropíperoídes
no estádio de 2 a 4 folhas; usa-se 1,6 Uha p.c. para o controle de Cyperus iria, Cyperus ferax,
Cyperus esculentus, Cyperus lanceolatus, Cyperus dífformís, com até 12 cm de altura. Em
lavoura de arroz irrigado, retirar a água antes do tratamento, para expor as folhas das plantas
infestantes. Voltar a irrigar após 48 horas, se necessário. B) Adjuvante: a adição de um
adjuvante oleoso (Assist) na calda de Basagran 600 tende a melhorar o controle de algumas
plantas infestantes, bem como reduzir a velocidade de evaporação, mas não permite redução
da dose do herbicida. Recomenda-se o acréscimo deAssist na dose de 1,0 Uha nas aplicações
terrestres, e de 0,3 Uha nas aplicações aéreas. Não é recomendado o acréscimo de Assist
para a cultura de feijão devido ao risco de fitotoxicidade. C) Número, época e intervalo de
aplicação: a aplicação de Basagran 600 deve ser feita quando as plantas infestantes atingirem
os estádios indicados. Passados esses estádios, a eficiência se reduz ou desaparece.
Normalmente uma única aplicação é indicada. Pode-se efetuar duas aplicações, com intervalo
de 3 a 4 dias, dividindo-se a dose total; mas quando algumas plantas infestantes já estão
atingindo o estádio indicado mas outras continuam emergindo, na 1ª aplicação recomenda-se
a dose de 0,7 Uha e na 2ª aplicação 0,5 Uha. D) Modo de aplicação: Basagran 600 deve ser
diluído em água e aplicado por pulverização, na área em pós-emergência, sobre a folhagem
das plantas infestantes. Efetuar uma boa distribuição do produto. E) Aplicação terrestre: com
pulverizadores, motorizados ou acoplados, de barra, com bicos uniformes de um dos seguintes
tipos: jato em leque, 80.02, 80.03, 110.02, 110.03, APG 110 R (vermelho), APG 110 O (laranja),
VisiFlo amarelo, VisiFlo azul que produzem gotlculas entre 300 e 400 micra e permitem uma
deposição de cerca de 20 gotículas/cm2; jato cônico, 02-13 ou 02-25, que produzem gotículas
entre 120 e 150 micra e permitem uma deposição de 40 a 50 gotículas/cm2 • Pressão entre 60
e 100 libras/pol 2 (40 libras/pol2 no bico). A altura da barra deve ser tal que permita pequena
sobreposição dos jatos dos diversos bicos, no topo das plantas infestantes. Volume de água:
250 litros/ha; quando a folhagem estiver molhada por orvalho ou neblina, reduzir o volume de
água para 150 litros/ha. F) Aplicação aérea: com avião agrícola, equipado com barra e bicos de
jato cônico, montados na vertical (90º), em duas opções: 36 bicos modelo 012-45 ou 46 bicos

127
I

modelo 010-45; altura de vôo: 2,5 a 3,5 metros da barra ao topo das plantas. Largura da faixa:
variável, entre 12 e 14 metros, devendo ser estabelecida por teste, verificada uma concentração
de 30 a 50 gotículas/cm2 • Pressão: 30 a 35 libras/pol 2 • Volume de água: 40 litros/ha. Cuidados:
abastecer o avião com a calda por bombeamento, evitando despejar manualmente no tanque.
Não permitir a contaminação da cabine do piloto. Auxiliares de pista devem usar o equipamento
de proteção individual. Marcadores de faixas (bandeirinhas) devem trabalha r com vestimenta
completa de material impermeável, com cobertura da cabeça, proteção de olhos e máscara de
respiração. G) Limitações de uso: G.1) Condições das plantas: Basagran 600 é indicado
para uso em culturas num estado normal de sanidade e desenvolvimento. Plantas que estejam
sofrendo efeitos adversos por condições climáticas desfavoráveis, que tenham sofrido danos
de qualquer natureza (como por granizo, ataque de pragas ou doenças) ou que estejam
afetadas por fitotoxicidade, não devem receber tratamento. Em período de seca, as plantas
infestantes tendem a ficar menos sensíveis aos herbicidas em geral, inclusive a Basagran 600.
Não se recomenda o tratamento nessas condições. Em lavoura de arroz irrigado retirar a água
para o tratamento e repor a água após 48 horas. G.2) Chuvas: Basagran 600 é absorvido
pelas folhas num período de algumas horas. Chuvas a menos de 2 horas do final da aplicação
podem afetar os resultados, com diminuição das porcentagens de controle. G.3) Umidade do
solo: plantas que se desenvolvem sob condições de pouca umidade apresentam no geral um
crescimento mais lento na parte aérea e um aprofundamento das raízes, tendendo a acumular
mais substâncias de reserva. Com isso, podem resistir melhor a um bloqueio temporário da
síntese dessas substâncias e eventualmente sobreviver. Alta umidade no solo estimula um
rápido crescimento. Plantas que se desenvolvem em épocas chuvosas são mais sensíveis
ao herbicida, podendo ser controladas em estádios mais avançados do que normalmente se
recomenda. G.4) Umidade relativa do ar: com elevada umidade relativa do ar, a absorção
de Basagran 600 é mais rápida, diminuindo os riscos de lavagem por chuvas que ocorram
poucas horas após a aplicação. Com a baixa umidade atmosférica a absorção é mais lenta,
além do que se acelera a evaporação das caldas pulverizadas. A eficácia dos tratamentos é
maior quando há urna elevada umidade relativa na atmosfera. Em regiões onde a umidade
relativa do ar é baixa, recomenda-se efetuar o tratamento nas primeiras horas da manhã,
quando esta umidade tende a ser maior. Na cultura de feijão, a aplicação de Basagran 600
com folhas molhadas, por orvalho ou neblina, pode causar maior fitotoxicidade, pelo que se
recomenda esperar que as folhas sequem primeiro. G.5) Temperatura: com temperatura
baixa, a eficiência do tratamento tende a ser diminuída. Em épocas frias, usar a maior dose
recomendada e acrescentar o adjuvante oleoso Assist na calda. Não efetuar o tratamento
quando a temperatura cair a 10ºC ou menos e/ou tempo estiver muito nublado (encoberto
ou falta de luz). Na cultura de feijão só efetuar aplicação de Basagran 600 depois que essas
plantas tenham formado o primeiro trifólio e antes do 4 º trifólio.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

bentazona

Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro


Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Bidens pilosa picão-preto
Brassica rapa mostarda
Commelina bengha/ensis trapoeraba
Commelina erecta trapoeraba
Cyperus difformis junquínho
Cyperus esculentus tiriricão

128
Cyperus ferax junquinho
Cyperus iria tiririca do brejo
Cyperus lanceolatus tiririca
Eupatorium pauciflorum botão azul
Ga/insoga parviflora picão-branco
/pomoea grandifolia corda-de-viola
/pomoea hederifolia corda-de-viola
lpomoea nil corda-de-viola
Lepidium virginicum mentruz
Murdannia nudiflora trapoeraba
Nicandra physaloides joá-de-capote
Parthenium hysterophorus losna-branca
Polygonum hidropiperoides erva-de-bicho
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabiça
Sida cordifolia guanxuma
Sida rhombifolia guanxuma
Saliva pterosperma roseta
Spergula arvensis gorga
Stellaria media esparguta
Tridax procumbens erva-de-touro
Xanthium strumarium carrapichão

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar.

2. Translocação: muito reduzida.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe o transporte de elétrons no fotossistema li,


além de causar um acúmulo de elétrons no ponto de inibição (proteína QB) que por sua vez
promove uma peroxidação dos lipídios. Nas plantas sensíveis, provoca manchas cloróticas
nas folhas , seguidas de necrose e finalmente morte das plantas.

4. Metabolismo: rapidamente metabolizado nas espécies tolerantes formando conjugados


glucosil.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA, com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteína D1 e do sítio de ligação dos herbicidas inibidores FSII.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: fracamente adsorvido às partículas do solo. Não ocorre lixiviação
abaixo da camada arável do solo. Koc médio é de 34 mUg .

2. Degradação: rapidamente metabolizado pelas bactérias e fungos do solo e incorporado à


matéria orgânica pelos microorganismos.

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: não há perdas por volatilização.

5. Persistência: meia-vida de 20 dias em média.

129
H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica : Basagran 480 e Basagran 600 - classe 1 - extremamente
tóxico.

2. Toxicidade aguda:

oral: Basagran 480 - ratos: DL 50 = 2063 mg/kg.


Basagran 600- ratos: DL50 = 1260 mg/kg.
dermal: Basagran 480 - ratos: DL50 = 6050 mg/kg.
Basagran 600 - ratos: DL 50 > 2000 mg/kg.
lnalatória: Basagran 480 - sem informação.
Basagran 600 - ratos: CL50 > 7, 1 mg/L ar.

3. Irritabilidade: coelhos:
Basagran 480: irritante moderado para os olhos e levemente irritante para a pele.
Basagran 600: irritante para os olhos e não irritante para pele.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - pato bravo: DL50 = 2000 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - trutas: CL50 = 190 mg/L (96 h).

5. Intervalo de segurança: arroz e trigo: 60 dias; soja: 90 dias; milho: 110 dias; feijão: 35 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): feijão e trigo: 0,01 mg/kg ; milho e soja: 0,02 mg/kg;
amendoim e arroz: 0,1 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): O, 1 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: para Basagran 480 e Basagran 600: durante a aplicação, utilize
equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro-repelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clinicos: bentazon é moderadamente tóxico por contato de pele e


ingestão. Irritante moderado para os olhos e membranas mucosas. Ingestão pode resultar em
náusea, vômito, diarréia, dor abdominal, anorexia, dispnéia, tremores, fraqueza, hipertonia
e depressão do CNS. Os sintomas podem acontecer dentro de 30 minutos após ingestão.
Há relato de febre e taquicardia, e insuficiência renal após ingestão por tentativa de suicídio.

10. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência, levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele:
em caso de contato, retire imediatamente a roupa contaminada e lave a pele com muita
água corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado (respirado), leve a pessoa
para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação
usando luvas e avental impermeável, por exemplo. Não há antídoto especifico. Tratamento
sintomático.

130
BENTAZONA + IMAZAMOXI
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Composição Formulação Titular do registro
Amplo bentazona, 600 g/L concentrado BASF
imazamoxi , 28 g/L solúvel

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO:

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: limpe completamente o equipamento de aplicação


(tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros cultivas.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 0508 para o controle de plantas
daninhas nas culturas do feijão , amendoim e arroz Clearfield cu ltivado nos sistemas sequeiro
e irrigado, em pós-emergência precoce (PÓSp).

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: ver item C/3 - Método de aplicação.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: A) Feijão: aplicar 1,0 U ha do produto
comercial (p.c.) para o controle de Euphorbia heterophylla, Altemanthera tenella, Portulaca
oleracea, Erigeron bonariensis, Acanthospermum hispídum, Xanthium ca vanilesii, Amaranthus
hybridus, lpomoea aristolochiaefolia, Sida rhombifolia, Nicandra physaloides, Solanum nigrum,
Raphanus raphanistrum, Galinsoga parviflora, Bidens pilosa, Commelina benghalensis. Para
todas as espécies utilizar um volume de calda de 200 a 300 Uha. B) Amendoim: aplicar 0,75
a 1,5 Uha p.c. para o controle de Acanthospermum hispidum, Altemanthera tenella, Amaranthus
retrof/exus, Amaranthus viridis, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Emília sonchifolia,
Euphorbia heterophylla, Galinsoga parviflora, lndigofera hirsuta, lpomoea grandifolia. lpomoea
triloba, Nicandra physaloides, Parthenium hysterophorus, Portulaca oleracea, Raphanus
raphanistrum, Sida glaziovii, Sida rhombifolia, Solanum americanum. Aplicar 1,0 a 1,5 U ha p.c.
para o controle de /pomoea hederifolia, lpomoea nil, Me"emia aegyptia. Utilizar 150 Uha de
calda para lndigofera hirsuta, lpomoea grandifolia, lpomoea nil, Merremia aegyptia, Sida
glaziovii. Utilizar 150 a 200 Uha de calda para Acanthospemwm hispidum, Altemanthera
tenella, Amaranthus viridis, Bidens pi/osa, Commelina bengha/ensis, Emi/ia sonchifolia,
Galinsoga parviflora, lpomoea hederifo/ia, Nicandra physa/iodes, Portulaca oleracea, Raphanus
raphanistrum, Sida rhombifo/ia, Solanum americanum, Utilizar 200 U ha de calda para

131
Amaranthus retroflexus, Euphorbia heterophylla, lpomoea triloba, Parthenium hysterophorus.
C) Arroz: aplicar 1,0 a 2,0 Uha p.c. para o controle de Acanthospermum austrafe,
Acanthospermum hispidum, Ageratum conyzoides, Aftemanthera tenella, Amaranthus
retroflexus, Amaranthus viridis, Bidens pifosa, Commelina benghafensis, Cyperus rotundus,
Emifia sonchifo/ia, Euphorbia heterophyffa, Gafinsoga parviflora, fndigofera hirsuta, lpomoea
aristolochíaefofia, /pomoea grandífo/ia, Nicandra physa/oides, Portu/aca o/eracea, Raphanus
raphanistrum, Sida rhombifofia, Solanum americanum. Utilizar 120 Uha de calda para
Ageratum conyzoides, lndigofera hirsuta, /pomoea aristolochiaefo/ia. Utilizar 120 a 200 Uha
de calda para Acanthospermum austrafe, Aftemanthera tenella, Amaranthus retroffexus,
Bidens pi/asa, Commelina benghalensis, Emitia sonchifofia, Euphorbia heterophy/la, lpomoea
grandifofia, Nicandra physa/iodes, Portulaca oferacea, Sida rhombifolia, So/anum
americanum, Utilizar 200 Uha de calda para Acanthospermum hispidum, Amaranthus viridis,
Cyperus rotundus, Gafinsoga parviflora, Raphanus raphanistrum. D) Arroz irrigado: aplicar
1,0 a 2,5 Uha p.c. para o controle de Aeschinomene denticulata, Brachiaria p/antaginea,
Cyperus iria, Ludwigia octova/vis, Sagittaria montevidensis, Sagittaria guyanensis. Aplicar 1,0
a 2,0 Uha p.c. para Aeschynomene rudis, Luzia/a peruviana. Aplicar 1,25 a 2,0 Uha p.c. para
Acanthospermum australe, Cyperus ferax, Ludwigia longifo/ia. Aplicar 1,5 a 2,5 Uha p.c. para
Echinochloa crusgafli, Oryza saliva. Aplicar 1,5 a 2,0 L/ha p.c. para Fimbristylis miliacea.
Utilizar 150 a 200 Uha de calda para Aeschinomene denticulata, Aeschynomene rudis,
Cyperus ferax, Cyperus iria, Echinochloa crusgal/i, Oryza saliva, Sagittaria montevidensis,
Sagittaria guyanensis. Utilizar 150 Uha de calda para Acanthospermum australe, Ludwigia
longifolia. Utilizar 200 Uha de calda para Brachiaria plantaginea, Fimbristylís miliacea,
Ludwigia octovalvis, Luzia/a peruviana. E) Observação: doses maiores devem ser utilizadas
com altos nlveis de infestação de plantas daninhas. Adicionar adjuvante não-iônico a 0,5%
v/v na calda de aplicação. No plantio convencional, é recomendável um bom preparo do solo,
com eliminação de torrões e restos culturais, que podem prejudicar o desempenho do
produto. Da mesma forma no plantio direto, uma dessecação (manejo) adequada é
fundamental para a obtenção de bons resultados. A adoção de boas práticas agrícolas é
essencial para o bom desenvolvimento da cultura e fechamento da mesma no limpo. Chuvas
após duas horas da aplicação não interferem a performance do produto. 3.2) Número, época
e intervalo de aplicação: Amplo é recomendado na aplicação única na pós-emergência
precoce das plantas daninhas, as quais devem ter de 2 a 4 folhas, o que ocorre em média de
5 a 20 dias após a semeadura, no período em que o feijão e amendoim deverão estar no
estágio do 1º trifólio até o 3º trifólio, e o arroz no estágio do 1º até o 3° perfilho. Aplique Amplo
conforme as recomendações da bula. Aplicação para controle de plantas daninhas em pós-
emergência na dose recomendada: 1.Efetuar o uso de adjuvante não iônico a 0,5%v/v.
2.Faça a aplicação dentro do período ideal do estágio de desenvolvimento das plantas
daninhas mono e dicotiledóneas evitando que haja rebrotas de algumas espécies. 3.
Potencialize o controle com: - com uma boa cobertura das plantas; - aplicação em plantas
com pleno desenvolvimento vegetativo; - presença de luz solar intensa aumenta a velocidade
de controle; - condições de alta umidade relativa e temperatura entre 20 a 30ºC. 4. Evite
aplícações nas horas mais quentes do dia, temperaturas acima de 30ºC e com baixa umidade
relativa do ar, umidade relativa abaixo de 70%, ou com ventos acima de 1O km/hora,
principalmente quando essas condições causem stress hldrico nas plantas e favoreçam a
deriva da pulverização. 5. Limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra
e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros cultivas. 3.3) Preparação
da calda para pulverização: colocar 1/3 do volume de água MP tanque, iniciar a agitação,
adicionar o produto, e após, completar o volume total, adicione o adjuvante não iônico a
0,5%v/v, mantendo-a sob constante agitação. Lavar bem todo equipamento de pulverização
antes e depois do seu uso. A aplicação deve ser no mesmo dia. Observar para que haja
sempre uma boa cobertura da pulverização sobre as plantas daninhas.

132
De preferência , aplicar o Amplo nas horas mais frescas do dia e com pouco vento, para evitar
a deriva do produto . Após a ocorrência de chuva ou sereno da manhã, não iniciar a aplicação
enquanto as plantas daninhas estiverem molhadas. Não aplicar o produto em temperaturas
muito baixas ou com previsão de geadas. 3.4) Modo de aplicação: 3.4.1) Aplicação
terrestre: Amendoim e arroz: utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou costal
manual, com o volume de calda recomendado para a cultura, produzindo pulverizações com
gotas de categoria média a grossa (250 a 400 micra), com pressão de trabalho de 30 a 60 lb/
pol 2 • Aplique apenas em condições ambientais favoráveis, temperaturas menores que 30ºC
e umidade relativa acima de 60%. Utilizar bicos XR Teejet (em boas condições ambientais)
ou os bicos de baixa deriva DG Teejet, Turbo Teejet (em condições ambientais mais críticas).
Também podem ser utilizados bicos ADI Jacto e LD Jacto, AD Magnum e BD Magnum e
ALBUZ (em boas condições ambientais) e ADGA Magnum, BJ Jacto (em condições
ambientais mais críticas). Feijão: aplique uniformemente com equipamento terrestre manual
ou motorizado corretamente calibrado. O volume de calda e a pressão devem garantir uma
cobertura adequada da área a ser protegida Utilizar bicos XR Teejet, ADI Jacto, LD Jacto, AD
Magnum, BD Magnum e Albuz, com volume de calda 200 a 300 litros por hectare e pressão
de trabalho de 30-60 libras por polegada quadrada. Em condições ambientais desfavoráveis,
de fortes ventos, recomenda-se bicos de baixa deriva do tipo DG Teejet, Turbo Teejet, ADGA
Magnum e BJ Jacto, volume de calda de 250-300 litros/ha e pressão de 20-30 libras por
polegada quadrada. 3.4.2) Aplicação aérea: Amendoim e arroz: com aeronaves agrícolas,
aplicar volume de calda de 40-50 litros/ha utilizando bicos D-10 ou D-12 com core 45,
diâmetro de gotas em torno de 250 micra, altura de voo de 4 a 5 metros do alvo a ser atingido,
faixa de aplicação de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90º em relação à direção de voo.
Evite derivas para as culturas vizinhas, principalmente para culturas de folhas largas com
pouca tolerância ao produto. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis
temperaturas menores que 27°C e umidade relativa acima de 70%. Evite sobreposição de
faixas de pulverização durante a aplicação. Feijão: utilizar volume de calda de 40 litros/ha,
bicos D-1 O ou D-12 com core 45 ou outros bicos com pontas anti-deriva, tamanho de gotas
acima de 150 micra, com 30-40 gotas/cm2 , altura de vôo de 2,5 a 3,5 metros do alvo, faixa de
aplicação de 15 metros (Aeronaves do Tipo Ipanema) e ângulo do bico de 90º em relação a
direção de voo. Evite derivas para as culturas vizinhas. Aplique apenas em condições
ambientais favoráveis, umidade relativa do ar acima de 60% e temperatura até 25ºC. Evite
sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação. Aplicações aéreas ideais são as
realizadas com a velocidade do vento entre 3,0 a 6,5 km/h. Não aplicar quando a velocidade
do vento for superior a 1O km/hora. Observação: como outros equipamentos assegurar
uma boa cobertura de pulverização. A critério do Engenheiro Agrônomo ou do Técnico
responsável as condições poderão ser alteradas. 3.5) Limitações de uso: 3.5.1)
Fitotoxicidade: o produto é seletivo para as culturas de feijão, amendoim e arroz Clearfield.
Eventualmente poderão ocorrer sintomas de fitotoxicidade como amarelecimento e/ou
redução de porte com posterior recuperação da cultura sem prejuízo a produtividade. 3.5.2)
Restrições: somente as culturas de inverno ou verão abaixo relacionadas poderão ser
semeadas em sucessão ou rotação com a cultura do feijão, amendoim e arroz. Culturas
de inverno (sucessão): trigo, ervilha, azevém , cevada, aveia, milho. Culturas de verão:
(rotação): milho, algodão, soja, feijão , amendoim, arroz e sorgo. Durante a aplicação do
produto, evitar a deriva para as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratada. Os
usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for
utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. Algumas
espécies de plantas daninhas são sensíveis em qualquer estágio; para outras devem ser
observadas as recomendações desta bula para que sejam evitadas rebrotas.

133
D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

bentazona + imazamoxi
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Aeschinomene denticulata angiquinho
Aeschinomene rudis angiquinho
Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus hybridus caruru
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Commelina benghalensis trapoeraba
Cyperus ferax junquinho
Cyperus iria junquinho
Cyperus rotundus tiririca
Echinochloa crusgalli capim-arroz
Emília sonchifolia falsa-serralha
Erigeron bonariensis buva
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Fimbristy/is miliacea falso-cominho
Galinsoga parviflora picão-branco
lndigofera hirsuta anileira
lpomoea an·stolochiaefolia corda-de-viola
lpomoea grandifolia corda-de-viola
lpomoea hederifo/ia corda-de-viola
lpomoea nil corda-de-viola
lpomoea triloba corda-de-viola
Ludwigia longifo/ia cruz-de-malta
Ludwigia octovalvis cruz-de-malta
Luzia/a peruviana pastinha d'água
Merrremia aegyptia corda-de-viola
Nicandra physaloides joá-de-capote
Oryza sativa arroz-vermelho
Parlhenium hysterophorus losna-branca
Porlulaca o/eracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabiça
Sagittaria montevidensis aguapé-de-flexa
Sagittaria guyanensis aguapé
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Solanum americanum maria-pretinha
So/anum nlgrum maria-pretinha
Xanthium cavaníllesií carrapichão

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 600 + 28 g/L - classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: formulação 600 + 28 g/L - ratos - DL 50 = 1000 mg/kg.

134
dermal: formulação 600 + 28 g/L - ratos - OL 50 > 4000 mg/kg.
inalatória: formulação 600 + 28 g/L - ratos - CL 50 > 5, 16 mg/L(4h - em ar).

3. Intervalo de segurança: para amendoim , arroz e feijão = 43 dias.

4. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI :


macacão de algodão hidra-repelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila .

5. Sintomas e sinais clínicos: bentazona: a ingestão pode resultar em náusea , vômito,


diarréia, dispnéia, tremores, fraqueza, depressão do SNC e rabdomiólise. A intoxicação em
humanos pode assemelhar-se à síndrome maligna neuroléptica. O início dos sintomas pode
ocorrer em 30 minutos após a ingestão. Febre e taquicardia foram observados depois de
ingestão suicida. lmidazolinonas: a ingestão de grande quantidade de herbicidas do grupo
das imidazolinonas resulta em hipotensão, disfunção pulmonar, irritação da mucosa oral e
gastrintestinal e disfunção transitória do fígado e rim. Herbicidas do grupo das imidazolinonas
são depressores do SNC, causando perda da consciência e coma em alguns casos. Acidose
metabólica e leucocitose foram reportadas após intoxicação por ingestão. Pode ocorrer
irritação moderada da pele após exposição dérmica. Produto extremamente irritante para
os olhos.

6. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deverá proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.

135
BISPIRIBAQUE-SÓDICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Nominee 400 se suspensão concentrada , 400 g/L lharabras

Sonora suspensão concentrada, 400 g/L lharabras

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: ácido pirimidilinoxibenzoico - Grupo B.
2. Ingrediente ativo ou nome comum: bispyribac-sodium; bispiribaque sódico.

3. Nome químico: sodium 2,6-bis (4,6-dimethoxypyrimidin-2-yloxy) benzoate.


4. Fórmula estrutural:
OCH3
N
o--f N-
OCH3
COONa
OCH3
N
o~
N-
OCH3

5. Solubilidade em água: 73,3 g/L (20ºC).


6. Densidade: 0,074 g/ml.
7. Pressão de vapor: 5,04 x 10·9 Pa.
8. pKa : 3,05 (ácido fraco).
9. Kow: log Kow = -1,03 (23°C). b
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO
1. Inflamabilidade: não inflamáveis.
2. Incompatibilidades: Nominee 400 SC = não se conhecem casos de incompatibilidade.
Sonora= sem infarmação.

3. Corrosividade: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem: estável em condições normais de armazenamento.


Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes , rios e demais corpos d'ág ua. Evite contaminação da água.

136
D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Nominee 400 se está registrado no Brasil (MAPA) sob número 06197 .
Sonora está registrado no Brasil (MAPA) sob número 10208. Ambos estão registrados
para o controle de plantas daninhas em pós-emergência na cultura do arroz irrigado.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Produto Dose (ml/ha) i.a. (g/ha)


40 - 50
arroz irrigado Nominee 400 se 100 - 125 40-50
arroz irrigado Sonora 100-125
i. a: ingrediente ativo.

3. Método de aplicação: 3.1) Produtos / doses / espécies: Nominee 400 se e Sonora


estão recomendados para o controle de Aeschynomene denticulata, Aeschynomene
rudis, Cyperus difformis, Cyperus iria, Echinochloa cafona, Echinochloa crusgalli,
Echinochloa cruspavonis, Fimbristylis miliacea, Heteranthera reniformis, Sagittaria
montevidensis. Esses produtos devem ser aplicados em pós-emergência quando
as plantas daninhas estiverem com 3 a 4 folhas , no máximo. Inundar a lavoura até 7
dias após a aplicação, introduzindo uma lâmina de água proporcional ao tamanho do
arroz, aumentando gradativamente, não ultrapassando 15 cm. Os sintomas do produto
são visíveis 1O a 15 dias após a aplicação. 3.2) Adjuvante: recomenda-se o uso de
espalhante adesivo à base de polioxietileno alquífenol éter a 0,25% v/v. 3.3) Aplicação
terrestre: utilizar pulverizadores de barra com bicos cônicos, utilizando volume de calda
de 200 a 400 L/ha. 3.4) Aplicação aérea: utilizar volume de calda 40 a 50 L/ha, altura
de vôo de 2 a 3 metros, largura da faixa de deposição efetiva de 15 metros, tamanho
das gotas de 180 a 200 micra com um mínimo de 40 gotas/cm2 • O diâmetro de gotas
deve ser ajustado para cada volume de aplicação (L/ha) para proporcionar a adequada
densidade de gotas. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de
1O km/h, não aplicando com temperaturas superiores a 27°C e umidade relativa do ar
inferior a 70%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. O sistema
de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação. 3.5) Limitações de uso: no Estado do Paraná Nominee 400 se tem restrição
de uso para Echinochloa cruspavonis, Aeschinmomene rudis e Heteranthera reniformis.
Sonora não está cadastrado no Estado do Paraná.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

bispiribaque-sódico

Aeschynomene denticulata angiquinho


Aeschynomene rudis angiquinho
Cyperus difformis junquinho
Cyperus iria junquinho
Echinochloa co/ona capim-jaú
Echinochloa crusgalli capim-arroz
Echinoch/oa cruspavonis capim-arroz
Fimbristy/is miliacea falso-cominho
Heteranthera reniformis aguapé-mirim
Sagittaria montevidensis aguapé-de-flexa

137
F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: radicular e foliar.

2. Translocação: principalmente pelo floema .

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima acetolactato sintetase (ALS), ou


acetohidróxido sintetase (AHAS), chave no processo de biosslntese dos aminoácidos valina,
leucina e isoleucina . Nas plantas sensíveis. ocorre cessação no crescimento seguida de
clorose, necrose e morte da planta.

4. Metabolismo: sem informação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: desloca-se facilmente no solo. Koc = 852 a 1793 mUg.

2. Degradação: muito estável a pH 5 a 9.

3. Fotodegradação: em exposição contínua o produto tem meia - vida de 1 semana

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: meia-vida inferior a 1O dias no campo.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Nominee e Sonora - classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda: bispiribaque-sódico técnico:


oral: ratos: DL50 = 4111 mg/kg.
dérmica: coelhos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalatória: ratos: DL50 > 4 ,8 mg/L.

3. Irritabilidade: no estudo de irritação dérmica em coelhos, o produto foi considerado como


não irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre: bispiribaque-sódico técnico:


aves: codornas: CL50 > 5620 mg/kg .
peixes: trutas: CL50 > 100 mg/L (96 h).

5. Intervalo de segurança: arroz: 14 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): arroz: 0,01 mg/kg.

138
7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,01 mg/kg de peso corpóreo.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI :


macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com
filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3
quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: não foram encontrados dados de efeito tóxico para o homem
na literatura pesquisada.

10. Primeiros socorros e antídoto: no caso de contato com o produto, procure logo um serviço
médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do
produto. Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Se a vítima estiver consciente
("acordada"), dar 2 a 3 copos de água. Nunca dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente
("desacordada"). Caso o vômito ocorra naturalmente, não tente evitar. Em caso de vômito,
mantenha a cabeça abaixo do nfvef dos quadris ou coloque a pessoa de fado (se estiver
deitada) para evitar a aspiração do conteúdo gástrico. Olhos: Retirar lentes de contato, se
presentes. Lavar com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo menos
15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um
local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas
e avental impermeáveis, por exemplo. Não há antídoto conhecido. Tratamento sintomático.

139
CARFENTRAZONA-ETÍLICA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:
Marca Formulação Titular do registro

Aurora 400 EC concentrado emulsionável, 400 g/L FMC


Spotlight concentrado emulsionável, 265 g/L FMC

2. De misturas:
Marca Composição Formulação Titular do registro

Profit carfentrazona-etllica, 1Sg/L concentrado FMC


clomazona, 600 g/L emulsionável

Savana carfentrazona-etllica, 1Sg/L concentrado FMC


clomazona, 600 g/L emulsionável

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: triazinonas - Grupo E.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: carfentrazona-etílica, carfentrazone-ethyl.


3. Nome químico: ethyl (RS) - 2-chloro-3- [2-chloro-5- [4-(difluoromethyl)-4,5-dihydro-3-
methyl-5-oxo-1 H-1,2,4-triazol-1-yl] -4-fluorophenyl] propionate.

4. Fórmula estrutural:

5. Solubilidade em água: 22.000 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,46 g/ml (20°C).


7. Pressão de vapor: 1,6 x 10·5 Pa (25ºC).

8. pKa: zero( não ionizável).

9. Kow: log Kow: 3,36.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

140
2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivos .

4. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes , rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

5. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original sempre


fechada .

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Aurora 400 EC:
04900; Spotlight: 07706 .

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Marca Culturas
Aurora 400 EC algodão, arroz irrigado, batata, café, cana-de-açúcar, citros,
mandioca, milho e soja.
Spotlight eucalipto e pastagem .

Verificar no item 013 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas por marca comercial, por cultura
e por espécie de planta daninha.

3. Método de aplicação:

3.1) AURORA 400 EC: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida recomendado
para as culturas de algodão, arroz irrigado, batata, café, cana-de-açúcar, citros, mandioca,
milho e soja. A.1) Algodão: como desfolhante da cultura, aplicar 100 a 150 mUha do produto
comercial (p.c.). + 1,0% de óleo mineral. Para o controle de Comme/ina benghalensis e
Jpomoea grandifolia, aplicar 50 a 75 milha p.c. + 0,5% de óleo mineral. A.2) Arroz irrigado:
aplicar em pós-emergência e dessecação (plantio direto), 75 a 100 milha p.c. (pulverizado)
ou 300 a 375 milha p.c. (benzedura) para o controle de Fimbristylis miliacea; aplicar em
pós-emergência e dessecação (plantio direto), 100 a 125 milha p.c. (pulverizado) ou 375 a
500 ml/ha p.c. (benzedura) para o controle de Cyperus dífformis, Sagíttaria montevidensis,
Ludwigia octovalvis e Heteranthera reniformis. A.3) Batata: para dessecação das ramas de
batata, aplicar 100 a 125 mUha p.c. + 0,5% de óleo mineral. Para o controle de /pomoea
purpurea, como dessecação em pré-plantio, aplicar 50 a 75 mUha p.c. + 0,5% de óleo
mineral. A.4) Café: aplicar em pós-emergência, 75 a 125 mUha p.c. + 0,5% de óleo mineral
para o controle de Commelina benghalensis. A.5) Cana-de-açúcar: em dessecação (pré-
plantio ), aplicar 50 a 75 mUha p.c. + 0,5% de óleo mineral para o controle de Jpomoea
quamoclit, lpomoea grandifolia, Commelina benghalensis, Amaranthus retroflexus. Em pós-
emergência total (barra total), aplicar 50 a 75 mUha p.c. + 0,5% de óleo mineral para o
controle de /pomoea grandifolia, lpomoea nil, lpomoea quamoclit e Commelina benghalensis.
Em pós-emergência inicial Uato dirigido), aplicar 75 a 125 ml/ha p.c. + 0,5% de óleo mineral
para o controle de Commelina benghalensis, Portulaca o/eracea e lpomoea hederifolla.
Em pós-emergência tardia (pré-colheita), aplicar 100 a 200 mUha p.c. + 0,5% de óleo
mineral para o controle de /pomoea purpurea, /pomoea hederifo/ia, e lpomoea quamoclit.
Como maturador da cana-de-açúcar, aplicar 150 a 200 mUha p.c . + 0,5% de óleo mineral.
A.6) Citros: em pós-emergência, aplicar 75 a 125 mUha p.c. para o controle de Commelina

141
benghalensis. A.7) Mandioca: em pós-emergência inicial, aplicar 50 a 75 ml/ha p.c. +
0,5% de óleo mineral para o controle de Portulaca oleracea, Amaranthus retroflexus,
lpomoea purpurea, /pomoea grandifolia, /pomoea quamoclit, lpomoea hederifolia, lpomoea
ni/, Commelina benghalensis. A.8) Milho: em pós-emergência das plantas infestantes - 2
a 4 folhas, aplicar 25 a 31,2 ml/ha p.c para o controle de Commelina benghalensis; em
dessecação (plantio direto), aplicar 50 a 75 mUha p.c. + 0,5% de óleo mineral para o controle
de lpomoea grandifo/ia. A.9) Soja : em pós-emergência das plantas infestantes-2 a 4 folhas ,
aplicar 25 a 31,2 mUha p.c. para o controle de Commelina benghalensis; em dessecação
(plantio direto), aplicar 50 a 75 ml/ha p.c. + 0,5% de óleo mineral para o controle de lpomoea
grandifolia. 8) Número, época e intervalo de aplicação : uma única aplicação é suficiente
para eliminar as plantas infestantes indicadas. A máxima atividade é obtida em condições
climáticas que favoreçam o pleno crescimento da planta, ou seja, alta umidade relativa a
alta temperatura, desde que não associadas ao stress hídrico e murchamento da planta.
Luz intensa, durante e após a aplicação, geralmente aumentam a velocidade de ação e
a eficiência do herbicida. 8.1) Algodão: a) como desfolhante da cultura : adicionar 1% de
óleo mineral; aplicar 7 a 12 dias antes da colheita. b) controle de trapoeraba e corda-de-
viola: adicionar 0,5% de óleo mineral para a aplicação em jato dirigido (pós-emergência)
ou no plantio direto (dessecação das ervas). B.2) Arroz irrigado: a) pós-emergência: o
produto pode ser aplicado em pulverização ou em benzedura, nas doses recomendadas. b)
dessecação (plantio direto): aplicar o produto com a adição de 0,5% de óleo mineral. B.3)
Batata: para dessecação das ramas da batata e para o controle de corda-de-viola em pré-
plantio, aplicar o produto com a adição de 0,5% de óleo mineral. 8.4) Café: na aplicação
dirigida em pós-emergência das plantas infestantes, aplicar o produto com a adição de 0,5%
de óleo mineral. B.5) Cana-de-açúcar: pós-emergência e dessecação: aplicar o produto
com a adição de 0,5% de óleo mineral. Como maturador, aplicar o produto 30 a 40 dias antes
da colheita da cana-de-açúcar. Como maturador ou pós-emergência tardia (pré-colheita), a
aplicação deverá ser feita somente por via aérea. B.6) Citros: na aplicação dirigida em pós-
emergência das plantas infestantes, aplicar o produto com a adição de 0,5% de óleo mineral.
8. 7) Mandioca: para o controle das plantas daninhas indicadas no item A/7, aplicar o Aurora
400 EC em jato-dirigido, na pós-emergência da cultura e das plantas daninhas no estádio
de 3 a 4 folhas. Adicionar 0,5% de óleo mineral na calda de aplicação. Utilizar volume de
aplicação de 200 a 400 Uha. 8.8) Milho: pós-emergência: as plantas infestantes deverão
estar no estádio de 2 a 4 folhas. Dessecação (plantio direto): aplicar o produto com a adição
de 0,5% de óleo mineral. 8.9) Soja: pós-emergência: as plantas infestantes deverão estar no
estádio de 2 a 4 folhas . Oessecação (plantio direto): aplicar o produto com a adição de 0,5%
de óleo mineral. C) Modo de aplicação: colocar água limpa no tanque do pulverizador até
a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar o produto
na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de
pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante
a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras
do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura. D) Aplicação terrestre: Aurora
400 EC pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores costa is ou tratorizados,
com barras providas de bicos de média/alta vazão (1,5 Umin), tais como: Teejet leque 110.04,
XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet. O espaçamento entre bicos deve ser de 50
cm e altura da barra de 30 - 50 cm. Recomenda-se aplicar em dias com baixas velocidades
de ventos, com pressão não maior que 40 lb/pol2 e volume de água de 200 a 400 Uha.
2
Densidade de gotas: 40 - 80 gotas/cm • DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico): 200 - 300
micra. E) Aplicação aérea: utilizar bicos de jato plano da série 801 O ou 8015, DMV de 420
a 480 micra e densidade mi nima de 20 gotas/cm 2 • Número de bicos: Aviões Ipanema, 40 a
42 bicos, fechando de 4 a 5 em cada extremidade das asas e três intermediários de cada
lado próximo a fuselagem mantendo em operação os 8 bicos sob a fuselagem (barriga), e
posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Outros modelos de aeronaves agricolas:
utilizar a deposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas. Não realizar

142
aplicações com bicos rotativos tipo Micronair. Altura de voo: Aviões Ipanema de 4 a 5 metros
em relação ao topo das culturas. Outro modelos de aeronaves agrícolas: altura mínima de 3
a 4 metros do alvo. Volume de aplicação: 30 a 40 L/há. Faixa de deposição: Aviõe~ Ipanema
e similares: faixa máxima de 15 m. Aviões grandes: não deverá exceder 22 m . Angulo da
barra: entre 120 e 135 graus (UR > 70% ). Aumentar o ângulo com a redução da umidade
relativa do ar (UR). F) Intervalo de segurança: Algodão: 08 dias. Arroz: 66 dias. Batata : 10
dias. Café: 15 dias. Cana-de-açúcar: 06 dias. Citros: 15 dias. Mandioca: 15 dias. Milho: 84
dias. Soja: 340 dias. G) Limitações de uso: - Evitar a sobreposição de faixas de aplicação;
se isto ocorrer, poderá haver danos às culturas. - Chuvas que ocorram até duas horas após a
aplicação podem interferir na eficiência do produto. - Recomenda-se aplicar após a secagem
do orvalho.

3.2) SPOTLIGHT: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida recomendado para


o controle de plantas daninhas na cultura do eucalipto e pastagem. A.1) Eucalipto: Em
pulverização na dessecação (pré-plantio) usa-se 50 a 75 mUha do produto comercial (p.c.)
+ 1,0 % v/v de óleo mineral para o controle de Commelina benghalensis e lpomoea cairica.
Em pulverização em pós-emergência 0ato dirigido), usa-se 50 a 75 mUha p.c. + 1,0 % v/v de
óleo mineral para o controle de Spermacoce /afifo/ia, lpomoea cairica, lpomoea grandifolia,
Commelina benghalensis. Em pulverização em pós-emergência 0ato dirigido), usa-se 100
a 125 mUha p.c. + 1,0 % v/v de óleo mineral para o controle de Commelina diffusa. A.2)
Pastagem: Em pulverização em pós-emergência, usa-se 75 a 125 mUha do produto comercial
(p.c.) + 0,3 % v/v de óleo mineral para o controle de Comme/ina benghalensis e lpomoea cairica
B) Número, época e intervalo de aplicação: uma única aplicação é suficiente para eliminar
as plantas infestantes indicadas. A máxima atividade é obtida em condições climáticas que
favoreçam o pleno crescimento da planta, ou seja, alta umidade relativa, alta temperatura, desde
que não associadas ao stress hídrico e murchamento da planta. Luz intensa, durante e após
a aplicação, geralmente aumentam a velocidade de ação e a eficiência do herbicida. C) Modo
de aplicação: em eucalipto, a aplicação deve ser realizada em pós-emergência e dessecação.
Em pastagem a aplicação deve ser realizada em pós-emergência em área total das pastagens
na época do ano em que as plantas estejam em intenso processo de desenvolvimento
vegetativo sendo as áreas sem irrigação definidas pela distribuição hídrica e de temperatura
regional; em áreas irrigadas este período é estendido de acordo com a disponibilidade de água
para a irrigação e distribuição de temperatura regional. Na cultura proveniente da semeadura
na área (implantação e/ou reforma da pastagem) a aplicação deve ser realizada de 30 a 60
dias após o plantio em época do ano em que as plantas estejam em intenso processo de
desenvolvimento vegetativo. As plantas infestantes devem estar no início do desenvolvimento
vegetativo. Utilizar as menores doses para plantas infestantes no início do desenvolvimento
vegetativo (até 2 pares de folhas) e as maiores doses para as plantas infestantes com estádio
de desenvolvimento vegetativo maior (até 4 pares de folhas). D) Preparo da calda: colocar
água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado
com a correta vazão. Adicionar Spotlight na dose previamente determinada. Acionar o agitador
e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar
o agitador continuamente durante a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado
durante as paradas e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura.
E) Equipamentos de aplicação: - Spotlight pode ser aplicado por via terrestre, através de
pulverizadores costais ou tratorizados, com barras providas de bicos de média/alta vazão
(1,5 Umin), tais como: Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet. o
espaçamento entre bicos deve ser de 50 cm e altura da barra de 30 - 50 cm. Recomenda-se
aplicar em dias com baixas velocidades de ventos, com pressão não maior que 40 lb/pol2.
Volume de água de 200 a 400 Uha. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 200 - 300 micra e
densidade mínima de 40 - 80 gotas/cm2 • -A aplicação pode ~er também via aérea nas seguintes
condições: Volume: 40 Uhá; Pressão: 30 psi; Bicos: D8-45; Angulo da barra: 135º (frente ou 45°
atrás); Altura do vôo: até 5m; Faixa de deposição: 15 m; Temperatura ambiente: máximo 28ºC;

143
Umidade relativa do ar (UR) mínima 70% ; Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. F) Intervalo
de segurança: eucalipto: U.N.A. - uso não alimentar. Pastagem - Intervalo de Segurança não
determinado devido à modalidade de emprego. G) Limitações de uso: • As aplicações não
devem ocorrer com plantas infestantes no estádio de desenvolvimento reprodutivo. • Evitar a
sobreposição de faixas de aplicação; se isto ocorrer, poderá haver danos às culturas. • Chuvas
que ocorram até duas horas após a aplicação, podem interferir na eficiência do produto. •
Recomenda-se aplicar após a secagem do orvalho. • Após a aplicação em pastagem, deve-se
retirar o gado para o restabelecimento do cultivo (vedação da cultura) pelo período de 15 a 30
dias, dependendo da espécie, condições climáticas da região e níveis de fertilidade da área.
H) Fitotoxicidade: o produto utilizado dentro das recomendações indicadas nesta bula, não
induz efeitos fitotóxicos à pastagem. 1) Restrições: restrição de uso no Estado do Paraná para
Commelina diffusa.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

carfentrazona-etílica
Amaranthus retroflexus caruru
Commelina benghalensis trapoeraba
Commelina diffusa trapoeraba
Cyperus diffonnis junquinho
Fimbristylis miliacea cuminho
Heteranthera renifonnis pavoa
lpomoea cairica corda-de-viola
lpomoea grandifo/ia corda-de-viola
Jpomoea hederifolia corda-de-viola
lpomoea nil corda-de-viola
Jpomoea purpurea corda-de-viola
lpomoea quamoc/it esqueleto
Ludwigia octova/vis cruz-de-malta
Portulaca oleracea beldroega
Sagittaria montevidensis sagitaria
Spennacoce latifo/ia erva-quente

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar.

2. Translocação: a translocação pelo floema é limitada, em função da rápida dessecação foliar.

J. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a formação da enzima protoporfirinogênio


oxidase - PROTOX - na slntese de clorofila.

4. Metabolismo: é rapidamente metabolizado nas plantas, por hidrólise, oxidação


descarboxilação, desclorização, hidrogenase e finalmente conjugação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em geral, a tolerância natural de


espécies vegetais aos herbicidas inibidores da Protox, (Grupo E), está relacionada com o
rápido metabolismo do herbicida nas plantas (comumente via citocromo P-450 ou conjugação
com glutationa). Pode também haver menor absorção foliar ou radicular, menor translocação,
super produção ou insensibilidade enzimática e sequestração do herbicida.

144
G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: carfentrazone-ethyl não é fortemente adsorvido em solos


estéreis . Em solos não estéreis , é rapidamente convertido em ácido carfentrazone-etil-
propiônico. O ácido livre tem baixas características de adsorção aos solos. Koc=750
ml/g a 25°C para carfentrazone-ethyl.

2. Degradaçã o: principalmente microbiana .

3. Fotodegradação: não suscetível.

4. Volatilização: não volátil.

5. Persistência: não persistente no solo.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda :
oral: carfentrazone-ethyl técnico - ratos: DL 50 >5000 mg/kg.
dérmica: carfentrazone-ethyl técnico - ratos: DL50 > 4000 mg/kg.

3. Irritabilidade:
pele: carfentrazone-ethyl técnico - coelhos: não irritante.
olhos: carfentrazone-ethyl técnico - coelhos: mínima.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: carfentrazone-ethyl técnico - codorniz: DL 50 > 2250 mg/kg.
abelhas: carfentrazone-ethyl técnico - abelha: DL50 = 35 mg/abelha.

5. Intervalo de segurança: verificar no item 0/3 - "Método de aplicaçãon.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): algodão e soja: O, 1 mg/kg ; arroz e batata: 0,02 mg/
kg ; café, cana-de-açúcar, citros e milho: 0,05 mg/kg ; mandioca: 0,02 mg/kg ; pastagem:
0,01 mg/kg; eucalipto: UNA (uso não alimentar).

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,03 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

145
CARFENTRAZONA-ETÍLICA+
CLOMAZONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Profit carfentrazona-etllica, 15g/L concentrado FMC


clomazona, 600 g/L emulsionável

Savana carfentrazona-etflica, 15g/L concentrado FMC


clomazona, 600 g/L emulsionável

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: inflamáveis.
2. Incompatibilidades: sem informação.
3. Corrosividade: não corrosivos.
4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original sempre
fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Profit está registrado no Brasil (MAPA) sob número 18208; Savana está
registrado no Brasil (MAPA) sob número O1912.

2. Doses de aplicação recomendadas: verificar no item C/3 - "Método de aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) PROFIT: A) Culturas/ doses/ espécies: Profit é de um herbicida recomendado para o


controle de plantas daninhas em pré-emergência nas culturas de algodão, arroz irrigado,
melão e soja e em dessecação pré-plantio de algodão e soja. A.1) Algodãc.. em pré-
plantio e pré-emergência, para o controle de Brachiaria plantaginea, usa-se 0,8 Uha do
produto comercial (p.c.); para Commelina benghalensis, usa-se 1,2 Uha p.c.; para Eleusine
indica, usa-se 1,6 Uha. Como dessecação pré-plantio, usa-se 0,75Uha + 0,5% v/v de óleo
mineral para lpomoea grandifolia Duas aplicações durante o ciclo da cultura (pré-plantio e
pré-emergência) é suficiente para controlar as plantas daninhas. A.2) Arroz irrigado: em
pré-emergência (antes da inundação), para o controle de Brachiaria plantaginea, usa-se
o,a Uha p.c. ; para Echinochloa crusgalli, usa-se 1,0 Uha p.c. Fazer uma única aplicação em
pré-emergência (antes da inundação). A.3) Melão: em pré-emergência, para o controle de
Bidens pilosa, usa-se 0,8 Uha p.c. Fazer uma única aplicação em pré-emergência. A.4) Soja:
em pré-emergência, para o controle de Bidens pilosa e Brachiaria plantaginea, usa-se 1,0 a
1,5 Uha p.c.; como dessecaçào pré-plantio, usa-se 0,75Uha + 0,5% v/v de óleo mineral para
Commelina benghalensis e lpomoea grandifolia. Duas aplicações durante o ciclo da cultura
(pré-plantio e pré-emergência) é suficiente para controlar as plantas daninhas. B) Modo

146
de aplicação: pós-plantio, pré-emergente em relação às plantas infestantes e à cultura,
podendo ainda na cultura do arroz irrigado ser aplicado logo após o início da emergência
do arroz. C) Aplicação terrestre: - Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de
barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol 2 ) . -Altura da barra: deve permitir boa cobertura
do solo. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura. - Tipos de
bico: usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XRTeejet, DGTeejet ou TurboFloodjet) e de jato
cônico (Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante. Condições climáticas
recomendadas para aplicação: - Temperatura: inferior a 27°C. - Umidade relativa : superior
a 55%. - Velocidade do vento: inferior a 1O km/h . Obs.: É necessária contínua agitação
no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do
equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação. Recomenda-se o uso de
anti-gotejante nas pontas e marcadores que evitem a sobreposição de barras. D) Aplicação
aérea: (arroz-irrigado e algodão). - Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra
de bicos. - Tipo de bicos: cônicos 08, 01 O ou 012, core 45. - Volume de aplicação: 30 a 50 L de
calda/ha. - Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135º. -Altura de vôo: 2 a 4 metros
sobre o solo. - Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo
a proporcionar uma cobertura uniforme. - Evite a sobreposição das faixas de aplicação. -
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as
restrições existentes na legislação pertinente. Condições climáticas recomendadas para a
aplicação: - Temperatura: inferior a 25ºC. - Umidade relativa: superior a 70%. - Velocidade
do vento: inferior a 1O km/h. - Faixa de deposição: aviões Ipanema e similares: faixa média
de 15 m. Aviões grandes: não deverá exceder 22 m. Obs.: a aplicação aérea somente
deverá ser feita em pré-emergência da cultura com acompanhamento de profissional técnico
especializado. E) Limitações de uso: - Não se recomenda aplicar Profit a menos de 800
m das culturas de girassol e milho e das seguintes atividades: hortas, pomares, viveiros,
casas de vegetação (estufas), jardins, videiras, arboredos, vegetações ribeirinhas e outras
nativas. Independentemente da prática adotada, seja ela aplicação tratorizada em área total
em pré-emergência, ou jato dirigido, não ultrapassar os limites máximos de dose em kg/ha
recomendados nas instruções de uso. - Chuvas extremamente pesadas após a aplicação
podem resultar em um baixo controle e/ou injúria à cultura, especialmente se aplicação for
feita em solo seco. - Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula. - Não
aplicar, exceto quando recomendado para uso em cultura, ou drenar, ou lavar, equipamentos
de pulverização sobre ou próximo de plantas ou áreas onde suas ra izes possam se estender,
ou em local onde o produto químico possa ser lavado ou posto em contato com as raízes das
mesmas. Não usar em gramados, alamedas, parques ajardinados ou áreas similares. Evitar
a deriva da pulverização sobre plantas úteis. - Culturas de inverno (trigo, aveia, centeio)
subseqüentes à aplicação de Profit poderão apresentar leve clorose em locais se houver
erro de aplicação como doses duplicadas ou sobreposição de barra. Entretanto, estas
plantas recuperam-se normalmente, não afetando a produção nestas condições. - No uso
do Profit nas culturas de algodão, melão e arroz-irrigado, deverão ser feitos os tratamentos
das sementes previamente com Permit ou Permit Star nas doses recomendadas da bula.

3.2) SAVANA: A) Culturas / doses / espécies: Savana é um herbicida recomendado para


a cultura do eucalipto, de ação sistêmica pré-emergente e pós emergente em relação às
ervas daninhas, que pode ser aplicado antes ou após o transplante das mudas. No caso
de aplicação pós-plantio, aplicar através de jato dirigido procurando evitar a parte aérea
das plantas. Para o controle de Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea, Bidens pilosa,
Eleusine indica, aplicar 1,25 Uhá do produto comercial (p.c.); para Commelina benghalensis
e lpomoea grandifolia, aplicar 1,5 Uhá p.c. B) Número, época e intervalo de aplicação:
uma única aplicação é suficiente para eliminar as plantas daninhas indicadas. A máxima
atividade é obtida em condições climáticas que favoreçam o pleno crescimento da planta, ou
seja, alta umidade relativa a alta temperatura, desde que não associadas ao stress hídrico e

147
murchamento da planta . Luz intensa, durante e após a aplicação , geralmente aumenta
a velocidade de ação e a eficiência do herbicida. O solo deve estar livre de torrões,
previamente eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem . Savana para sua
ativação precisa de uma quantidade mínima de umidade no solo. Na ausência desta,
deve-se aguardar uma chuva leve (maior que 10 mm) para sua ativação. Neste caso, se
houver mato já germinado, o mesmo deve ser eliminado através de um cultivo superficial
(tratorizado ou manual ) nas entrelinhas, evitando-se o movimento intenso do solo
para manter o produto na camada superficial. C) Aplicação terrestre: Equipamentos
terrestres: pode ser aplicado através de pulverizadores costais ou tratorizados, com
barras providas de bicos de média/alta vazão (1 ,5 L/min), tais como: Teejet leque 110.04,
XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04 , Fulljet. O espaçamento entre bicos deve ser de
50 cm e altura da barra de 30 - 50 cm. Recomenda-se aplicar em dias com baixas
velocidades de ventos, com pressão não maior que 40 lb/pol 2 e volume de água de 200
Uha. Densidade de gotas: 40 - 80 gotas/cm 2 • DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico): 200
a 300 micra. D) Aplicação aérea: a aplicação pode ser também via aérea nas seguintes
condições : Bicos: bicos de jato plano da série 801 O ou 8015. Diâmetro e densidade de
gotas: DMV de 420 a 480 m e densidade mínima de 20 gotas/cm2 • Número de bicos:
Aviões Ipanema: 40 a 42 bicos, fechando de 4 a 5 em cada extremidade das asas e três
intermediários de cada lado próximo à fuselagem, mantendo em operação os oito bicos
sob a fuselagem (barriga), e posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Outros
modelos de aeronaves agrícolas: utilizar a deposição que permita uma uniformidade de
distribuição das gotas. Não realizar aplicações com bicos rotativos tipo Micronair. Altura
de vôo: aviões Ipanema: 4 a 5 metros em relação ao topo da cultura. Outros modelos de
aeronaves agrícolas: altura minima de 3 a 4 metros do alvo. Volume de aplicação: 30 a
40 Uhá. Faixa de deposição: aviões Ipanema e similares: faixa máxima de 15 m. Aviões
grandes: não deverá exceder 22 m. Ângulo da barra : entre 120 e 135° (UR > 70%).
Aumentar o ângulo com a redução da umidade relativa do ar (UR). E) Limitações de uso:
- Não se recomenda aplicar Savana a menos de 800 m das culturas de girassol e milho
e das seguintes atividades: hortas, pomares, viveiros, casas de vegetação (estufas),
jardins, videiras , arboredos, vegetações ribeirinhas e outras nativas. Independentemente
da prática adotada, seja ela aplicação tratorizada em área total em pré-emergência, ou
jato dirigido, não ultrapassar os limites máximos de dose em kg/ha recomendados. -
Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem resultar em um baixo controle
e/ou injúria à cultura, especialmente se aplicação for feita em solo seco. - Não utilizar
o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula . - Não aplicar, exceto quando
recomendado para uso em cultura, ou drenar, ou lavar, equipamentos de pulverização
sobre ou próximo de plantas ou áreas onde suas raízes possam se estender, ou em
local onde o produto quimico possa ser lavado ou posto em contato com as raízes das
mesmas. Não usar em gramados, alamedas, parques ajardinados ou áreas similares.
Evitar a deriva da pulverização sobre plantas úteis. - Savana não está cadastrado no
Estado do Paraná.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


carfentrazona-etilica + clomazona
Bídens pilosa picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria horizontalís capim-colchão
Echínochloa crosgalli capim-arroz
E/eusine indica capim-pé-de-galinha
Jpomoea grandifolia corda-de-viola

148
E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Profit e Savana : classe Ili - medianamente tóxico.


2. Toxicidade aguda, primeiros socorros e antidoto: verificar na bula de cada marca
comercial ou consultar a empresa titular do registro. Não há antidoto especifico.
Tratamento sintomático.

3. Intervalo de segurança: Profit: algodão, soja, melão e arroz-irrigado: não especificado


devido à modalidade de uso. Savana: indeterminado por tratar-se de cultura de uso não
alimentar (eucalipto).
4. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:
macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
mecânico classe P2 (ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção lateral
e luvas de nitrila.
5. Sintomas e sinais clínicos: não foram encontrados dados de efeito tóxico para o homem
na literatura pesquisada.

149
CIALOFOPE-BUTÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do Registro

Clincher concentrado emulsionável , 180 g/L Dow AgroSciences

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ariloxifenoxipropiônicos (APP) - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: cyhalofop-butyl; cialofope-butílico.

3. Nome químico: butyl (R) -2-[4(4-cyano-2-fluorophenoxy)phenoxy]propionate.

4. Fórmula estrutural :

F
CH 3 0
N=c-- r------<// ~-o-! •Ili[_ 1
OC H
4 9

5. Solubilidade em água: 0,44 mg/L ( 20ºC).

6. Densidade: 1, 17 g/ml ( 20ºC).

7. Pressão de vapor: 5,3 x 10-5 Pa (25ºC).

8. pKa : sem informação.

9. Kow: log Kow = 3,32 (25ºC).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: produto inflamável.

2. Incompatibilidades: o herbicida Clincher não poderá ser misturado com outros herbicidas
para o controle de folhas largas, devendo ser aplicado isolado, aguardando-se pelo menos 5
dias antes ou após a aplicação isolada destes produtos.

3. Corrosividade: sem informação.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

150
5. Limpeza do equipamento de aplicação : não lave o equipamento de aplicação em
lagos , fontes , rios e demais corpos d'água . Evite a contaminação da água .

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 00402 para o controle de plantas
infestantes de folhas estreitas (gramíneas) na cultura de arroz, arroz irrigado ou de terras
altas, em aplicação em pós-emergência.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Método Dose (Uha) i.a. (g/ha)

arroz PÓS 1,0-1 ,75 180- 315


i.a . : ingrediente ativo. Verificar no item D/3 - ªMétodo de aplicação" - as doses recomendadas
por espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses / espécies: na cultura do arroz, para o controle
de Cenchrus echinatus, Eleusina indica, Digitaria horizontalis e Brachiaria plantaginea,
aplicar 1,0-1 ,25 Uha com as ervas no estádio de 3 folhas a 2 perfilhas. Para o controle
de Echinochloa colona, Echinochloa cruspavonis, Echinochloa crusgalli, aplicar 1,0-1 ,25
Uha no estádio de 2-3 folhas ou 1,5-1 ,75 Uha no estádio de 4 folhas a 1 perfilho. 3.2)
Número, época e intervalo de aplicação: em áreas onde ocorrem infestações mistas, o
tratamento com Clincher deverá ser complementado com herbicida, pré ou pós-emergente,
para controle de plantas infestantes de folhas largas e ciperáceas. Na modalidade de arroz
irrigado, a entrada da água deverá ocorrer até 3 dias após a aplicação. Evitar aplicação em
períodos de "stress" hídrico. Caso o solo esteja muito seco, entrar com água na lavoura e
logo que o solo estiver em condição normal de umidade e as plantas infestantes em pleno
vigor vegetativo, aplicar Clincher, voltando a inundar até 3 dias após aplicação. Clincher
pode ser usado em ação complementar a outros herbicidas para o controle de folhas largas
e/ou folhas estreitas, como clomazone, pendimethalin, quinclorac ou trifluralina. 3.3) Modo
de aplicação: a aplicação deverá ser feita em área total e em pós-emergência, observando-
se uma boa cobertura das plantas infestantes. O volume de calda recomendado é de
80 a 200 litros por hectare. A) Aplicação terrestre: equipamento tratorizado com barra,
utilizando-se bicos leque ou equivalente, observando-se sempre as recomendações do
fabricante. B) Aplicação aérea: aplicar somente com condições climáticas favoráveis:
temperatura máxima de 27ºC; ventos de até 10 km/h e UR mlnima do ar de 70%. Volume
de calda : 30-50 Uha. A altura da barra, distância entre bicos e pressão utilizada devem ser
calculadas de modo a obter uma cobertura uniforme da parte aérea das plantas infestantes.
3.4) Limitações de uso: - Fitotoxicidade para a cultura indicada: o produto é altamente
seletivo para a cultura indicada, quando utilizado de acordo com as doses recomendadas. -
Não aplicar Clincher sobre outras culturas gramíneas (monocotiledôneas) e evitar que uma
possível deriva do produto atinja estas culturas.

151
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

cialofope-butílico

Brachiaria plantaginea capim-marmelada


Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Digitaria horizontalis capim-colchão
Echinochloa cafona capim-coloninho
Echinochloa crusgafli capim-arroz
Echinochloa cruspavonis capituva
Eleusine indica capim-pé-de-galinha

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção : absorvido pelos tecidos das plantas.

2. Translocação: moderada pelo floema , acumulando-se nas regiões meristemáticas da


planta .

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibidor de enzima ACCase , importante na


formação de lipídios nas plantas. Com isso, as plantas daninhas sensíveis param de
crescer; em seguida apresentam clorose, necrose e morte dentro de 2 a 3 semanas .

4. Metabolismo: em plantas sensíveis, a eficácia do herbicida é atribuída à forma


monoácida biologicamente ativa (80% de conversão dentro de 10 horas).

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica. A resistência diretamente relacionada à
ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos níveis de expressão da
mesma. A resistência metabólica engloba uma gama de processos, como detoxificação,
redução na penetração e deficiência na translocação de herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e líxiviação: fortemente adsorvido no solo . Koc = 2066 a 9637 ml/g.

2. Degradação: cyhalofop-butyl foi mais estável a pH 5,0 mas hidrolizado rapidamente a pH


9,0 (meia-vida de 0,4 dia). Os microrganismos degradam ativamente esse produto no solo.

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: em laboratório a meia-vida é de < 1 dia.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 180 g/L - classe 1- extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos: animais de laboratório:


oral: formulação 180 g/L: DL 50 = 5000 mg/kg.
dérmica: formulação 180 g/L: DL50 = 5000 mg/kg.

152
3. Irritabilidade:
pele: irritante
olhos: irritante

4. Intervalo de segurança: arroz = 77 dias.

5. Limite máximo de resíduos (LMR): arroz:0,01 mg/kg.

6. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,003 mg/kg p.c.

7. Precauções de uso: na aplicação, use macacão com mangas compridas, avental


impermeável, chapéu de abas largas, luvas de borracha, botas e viseira facial.

8. Sintomas de alarme: sem informação.

9. Primeiros socorros e antídoto: em caso de ingestão, não provoque vômito; ocorrendo


contato com os olhos, lave-os imediatamente com água em abundância; se houver contato
com a pele, lave-a com água em abundância; ocorrendo inalação, procure local arejado; em
todos os casos citados, procure atendimento médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou
receituário agronômico do produto. Não há antídoto específico. Tratamento sintomático: não
induzir ao vômito, a menos que ocorra indicação médica.

153
CICLOSSULFAMUROM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do Registro

lnvest granulado dispersivel , 700 g/kg BASF

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: sulfoniluréia - grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: cyclosulfamuron : ciclossulfamurom.

3. Nome químico: 1-[2-(cyclopropylcarbonyl)phenylsulfamoyl]-3-(4,6-dimethoxypyrimidin-2-yl)


urea

4. Fórmula estrutural:

H /.O O N ~
N"- // li li
//S " - . N ~ N ~ N~
Q H H

5. Solubilidade em água: 5,79 mg/L (pH 7).

6. Densidade: 0,66 g/ml ( 22 ,4ºC).

7. Pressão de vapor: 2,2 x 10·5 Pa (20ºC).

8. pKa : 5,04.

9. Kow: 37,6 (pH 7).

c. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

154
3. Corrosividade : não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem : mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavar o equipamento com água e detergente.


Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos
d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 02698 para o controle de plantas
infestantes de folhas largas e ciperáceas na cultura do arroz irrigado.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:


Cultura Método Dose (g/ha) i.a. (g/ha)

arroz PÓS 57 39,9


i.a .: ingrediente ativo. Verificar no item D/3- "Método de aplicação" - as doses recomendadas por espécie
de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: lnvest é um herbicida sistêmico


do grupo das sulfoniluréia, seletivo para a cultura do arroz, de absorção foliar e radicular,
que aplicado em pós-emergência controla as seguintes plantas infestantes: Aeschinomene
denticulata, Cyperus escu/entus, Cyperus iria, Cyperus difformis, Fimbristy/is miliacea,
Heteranthera reniformis, lschaemum rugosum, Ludwigia longifolia, Sagittaria montevidensis
e Sagittaria guyanensis. Usa-se a dose de 57 g/ha do produto comercial (p.c.) em pós-
emergência, no estádio de até 4 folhas. Recomenda-se adição de surfactante (CICOL) a
0,25% v/v, isto é, 250 mi de surfactante por 100 litros de água. Aplicação única por safra em
pós-emergência das plantas infestantes. 3.2) Modo de aplicação: lnvest pode ser aplicado
em semeadura direta de arroz irrigado convencional em pulverização, em sistema pré-
germinado, no método de benzedura ou pulverização ou em transplante em pulverização.
Aplicação em pós-emergência: aplique o lnvest em pós-emergência das plantas infestantes;
nas dicotiledôneas quando a planta tiver até 4 folhas e as Cyperáceas quando a planta tiver
até 6 folhas . Obs.: na época da aplicação, as plantas infestantes devem estar em fase de
crescimento e a umidade relativa do ar acima de 55%. 3.3) Aplicação terrestre: aplique
uniformemente com equipamento terrestre, manual ou motorizado, corretamente calibrado.
Para aplicação, use volume de calda de 200 a 300 litros por hectare. Utilizar bicos do tipo
leque 80.02 e 80.03 ou 110.02 e 110.03, com espaçamento entre bicos de 50 cm, altura da
barra de 30 a 50 cm, respectivamente. A pressão de trabalho deve ser de 40 a 60 libras por
polegada quadrada. A densidade de gotas deve ser de 40 - 80 gotas por cm 2 , de tamanho
entre 200 - 300 micra. 3.4) Aplicação aérea: aplicar volume de calda de 40 - 50 litros/ha,
bicos D-10 ou D-12 com core 45, altura de vôo de 2 a 3 metros do solo, faixa de aplicação de
12 a 15 metros e ângulo do bico de 90º em relação à direção de vôo. Evite derivas para as
culturas vizinhas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite superposição
de faixa de pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola recomenda a aplicação
sem vento ou vento inferior a 8 km/h . Obs. : é muito importante iniciar a irrigação até 7 dias
após a aplicação do lnvest e manter a lâmina d'água para melhor funcionamento do produto.
Em arroz pré-germinado, pode ser aplicado no método de "benzedura" ou em pulverização
por cima da lâmina d'água. 3.5) Preparação da calda para pulverização: coloque água
limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade. Com o agitador (retorno)
acionado, adicione a quantidade recomendada de lnvest, complete o volume do tanque

155
com água . 3.6) Limitações de uso: Fitotoxicidade: o produto é seletivo para a cultura do
arroz. Seletividade: a seletividade de lnvest em arroz é devido a rapidez com que a cultura
metaboliza o composto (vida média < 4 horas).

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

ciclossulfamurom
Aeschinomene denticulata angiquinho
Cyperus difformis junquinho
Cyperus esculentus tiriricão
Cyperus iria tiririca-do-brejo
Fimbristylis miliacea falso-cominho
Heteranthera reniformis aguapé-mirim
lschaemum rugosum capim-macho
Ludwigia longifolia cruz-de-malta
Sagittaria guyanensis chapéu-de-couro
Sagittaria montevidensis aguapé-de-flexa

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: absorvido pelas raízes e folhagem das plantas.

2. Translocação: é translocado por toda a planta.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima acetolactato sintase (ALS) ou


acetohidroxiácido sintase (AHAS}, responsável pela síntese dos aminoácidos da cadeia
ramificada, valina, leucina e isoleucina. A inibição desta enzima interrompe a produção
das proteínas vegetais interferindo na divisão celular causando a morte da planta. lnvest é
rapidamente absorvido através das raízes e folhas e se transloca por toda a planta. Após a
aplicação pós-emergente, a planta infestante suscetível paralisa o crescimento, se toma clorótica
e morre. A morte total da planta pode levar vários dias, dependendo das condições climáticas.

4. Metabolismo: o arroz metaboliza esse herbicida rapidamente (meia-vida<4 horas).

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo 8), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma , a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: fortemente a moderadamente adsorvido no solo. Kd = 4 ,6 ml/g.

2. Degradação: via microbiana e hidrolítica. Ocorre mais rapidamente a baixo pH do solo .

3. Fotodegradação: é rapidamente degradado na água em condições fotollticas .

4. Volatilização: baixa ou insignificante.

5. Persistência: meia-vida no solo é de 2 meses a pH 6, 1 em condições aeróbicas. Mais


longas meias-vidas ocorrem a pH mais altos no solo.

156
H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 700 g/kg - classe li - altamente tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral: ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
dérmica: ratos DL 50 > 2000 mg/kg.

3. Toxicidade para a vida silvestre:


trutas - ingrediente ativo - CL50 > 7,7 mg/L (96h).

4. Intervalo de segurança: arroz = 111 dias.

5. Limite máximo de resíduos (LMR): O,1 mg/kg.

6. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

7. Precauções de uso: durante a aplicação, use macacão de mangas compridas, chapéu de


aba larga, luvas e botas.

8. Sintomas de alarme: não há registro de sintomas de alarme por não haver nenhum caso de
intoxicação com o produto.

9. Primeiros socorros e antídoto: em caso de ingestão, beba 2 copos grandes de água.


Provoque vômito. Ocorrendo contato com os olhos, lave-os imediatamente com água em
abundância; se houver contato com a pele, lave-a com água e sabão em abundância;
ocorrendo inalação, procure local arejado; em todos os casos citados, procure atendimento
médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Antídoto e
tratamento médico: tratamento sintomático.

157
CLETODIM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Poquer concentrado emulsionável , 240 g/L Adama

Select 240 EC concentrado emulsionável, 240 g/ L Arysta Lifescience

Select One Pack concentrado emulsionável , 120 g/L Arysta Lifescíence

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ciclohexanodionas (CHD) - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: clethodim ; cletodim.

3. Nome químico: (RS)-2-[(E)-1-[(E)-3-chloroallyloxyimino]propyl]-5-[2-(ethylthio)propyl]-3-


hydroxycyclohex-2-enone.

4. Fórmula estrutural:

OH

5. Solubilidade em água: 5520 mg/L (pH 7,0).

6. Densidade: 1,4 g/mL (20ºC).

7. Pressão de vapor: < 1,33 x 10·5 Pa (20ºC).

8. pKa: 4,1 .

9. Kow: 0,49 (pH 9,0); 40 (pH 7,0); >3000 (pH 5,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, Incompatibilidades e corrosividade: verificar na bula de cada marca


comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

158

I
2. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre
fechada.

3. Limpeza do equipamento de aplicação: lavagem com água e detergente. Não lave as


embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes , rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Poquer: 0851 O;


Select 240 EC: 00479097 ; Select One Pack: 02102 .

.2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item "D/3"- Método de


aplicação.

3. Método de aplicação:

3.1) POQUER: A) CULTURAS / DOSES / ESPÉCIES: Poquer é um herbicida graminicida,


sistêmico, altamente seletivo para as culturas de algodão, alho, batata, café, cebola , cenoura,
feijão, fumo, girassol, maçã, mandioca, melancia, soja, tomate e uva. É efetivo contra ampla
faixa de gramíneas anuais e perenes, apresentando pouca ou nenhuma atividade sobre as
plantas infestantes de folhas largas e ciperáceas. A.1) Pré-plantio - dessecação: nas
culturas do algodão e soja, para o controle do milho voluntário (Zea mays), no estádio de até
4 folhas, aplicar 0,35 - 0,45 Uha do produto comercial (p.c.); nas culturas de milho, trigo e
soja, para o controle de Lo/ium multiflorum, no estádio de 2 perfilhas ao florescimento,
aplicar 0,45 Uha p.c. Para todas as culturas é essencial a adição de óleo mineral emulsionável
à calda de pulverização na concentração de 0,5% v/v (aplicação terrestre e aérea). A.2) Pós-
emergência: A.2.1) Algodão, alho, batata, café, cebola, cenoura, feijão, fumo, mandioca,
melancia e tomate: para o controle de Brachiaria p/antaginea e Digitaria horizontalis, no
estádio de 4 folhas a 2 perfilhas, aplicar 0,35 Uha p.c.; para Cenchrus echinatus e Eleusine
indica, no estádio de 2 a 3 perfilhas, aplicar 0,40 Uha p.c.; para o controle do milho voluntário
(Zea mays), no estádio de até 4 folhas, aplicar 0,35 - 0,45 Uha p.c. Observação: para alho
e cebola, aplicar até a dose maior de 0,40 Uha p.c. A.2.2) Girassol e uva: para o controle
de Brachiaria plantaginea e Digitaria horizonta/is, no estádio de 4 folhas a 2 perfilhas, aplicar
0,35 Uha p.c.; A.2.3) Maçã: para o controle de Brachiaria plantaginea no estádio de 4 folhas
a 2 perfilhas, aplicar 0,35 Uha p.c.; para Lolium multiflorum no estádio de 2 perfilhas ao
florescimento, aplicar 0,45 Uha p.c. A.2.4) Soja: para o controle de Lolium multiflorum no
estádio de 2 perfilhas ao florescimento, aplicar 0,45 Uha p.c.; para o controle de Brachiaria
plantaginea e Digitaria horizontalis, no estádio de 4 folhas a 2 perfilhas, aplicar 0,35 U ha p.c.;
para Cenchrus echinatus e E/eusine indica, no estádio de 2 a 3 perfilhas, aplicar 0,40 U ha
p.c; para o controle do milho voluntário (Zea mays), no estádio de até 4 folhas , aplicar 0,35
- 0,45 Uha p.c. A.2.5) Observação: para todas as culturas é essencial a adição de óleo
mineral emulsionável à calda de pulverização na concentração de 0,5% v/v (aplicação
terrestre e aérea). A.3) Manejo de capim-amargoso (Digitaria insu/aris): A.3.1) Algodão:
em pré-plantio (dessecação) ou em pós-emergência, com a infestante até 4 perfilhas, aplicar
0,40 - 0,45 Uha p.c.; em aplicação sequencial (pré-plantio + pós-emergência), com a planta

159
infestante perenizada + rebrote com 20 a 30 cm, aplicar 0,8 + 0,6 Uha p.c. A.3.2) Alho e
cebola: em pós-emergência , com a planta infestante no estádio de até 4 perfilhas, aplicar
0.4 Uha p.c. A.3.3) Batata, café, cenoura, feijão, fumo, girassol, mandioca, melancia e
tomate: em pós-emergência, com a planta infestante no estádio de até 4 perfilhas, aplicar
0,40 - 0,45 Uha p.c. A.3.4) Soja: em pré-plantio (dessecação) e em pós-emergência , com
planta infestante no estádio de até 4 perfilhas, aplicar 0,40 - 0,45 Uha p.c.; em aplicação
sequencial (pré-plantio+ pós-emergência), com a planta infestante perenizada+ rebrote com
20 a 30 cm , aplicar 0,8 + 0,6 Uha p.c. A.3.5) Observação: é essencial a adição de óleo
mineral emulsionável à calda de pulverização na concentração de 0,5% v/v (aplicação
terrestre e aérea). B) NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: B.1) Pré-plantio
- dessecação: Poquer deve ser aplicado uma vez na dessecação de áreas que antecedem
o plantio das culturas de algodão, milho, soja e trigo. B.1.1) Algodão: aplicar Poquer para o
controle de capirn-amargoso (Digitária insularis) até o estádio de 4 perfilhas na dose de 0,40
- 0,45 Uha e para milho voluntário (Zea mays) no estádio de até 4 folhas, na dose 0,35 -
0,45 Uha. B.1.2) Milho e trigo: aplicar Poquer para o controle de azevém (Lolium multiflorum)
no estádio de 2 perfilhas até o florescimento, na dose 0,45 Uha. Respeitar um intervalo
mínimo de sete dias entre a aplicação de Poquer e o plantio das culturas de milho e trigo.
B.1.3) Soja: aplicar Poquer para o controle de capim-amargoso (Digitaria insularis) até o
estádio de 4 perfilhas na dose de 0,40 - 0,45 Uha; para azevém (Lolium multiflorum) no
estádio de 2 perfilhas até o florescimento, na dose 0,45 Uha e para milho voluntário (Zea
mays) no estádio de até 4 folhas, na dose 0,35 - 0,45 Uha. B.2) Pós-emergência: Poquer
deve ser aplicado uma vez em pós-emergência das culturas de algodão, alho, batata, café,
cebola, cenoura, feijão, fumo, girassol, melancia, mandioca e tomate, quando a maioria da
sementeira das gramíneas tenha germinado. A aplicação pode ser feita em qualquer estádio
de desenvolvimento da cultura, porém antes da competição das gramíneas com a cultura.
B.2.1} Soja: fazer urna única aplicação de Poquer de acordo com o ciclo da cultura. Cultivares
de ciclo curto e médio, aplicar após 21 a 28 dias da semeadura; para cultivares de ciclo
longo, fazer a aplicação do produto após 21 a 40 dias. B.2.2) Maçã e uva: fazer uma única
aplicação de Poquer na entrelinha da cultura, quando a maioria da sementeira das gramíneas
tenha germinado. B.3) Aplicação sequencial: Poquer é recomendado para aplicação
sequencial (duas aplicações) para controle de capim-amargoso (Digitaria insu/aris) nas
culturas de algodão e soja. Recomenda-se utilizar esta modalidade de aplicação apenas
para infestações de capim-amargoso em estádio avançado de desenvolvimento ou
perenizado. A primeira aplicação deve ser realizada no pré-plantio da cultura (dessecação),
utilizando a dose de 0,8 Uha. A aplicação sequencial deverá ser realizada em pós-emergência
da cultura, quando o rebrote da planta infestante atingir 20 a 30 cm, utilizando a dose de 0,6
Uha. B.4} Condições ideais de aplicação: Poquer deve ser aplicado em gramíneas em
fase ativa de perfilhamento e/ou crescimento. As doses maiores devem ser utilizadas para
controlar as plantas infestantes em estádio avançado de desenvolvimento. C} MODO DE
APLICAÇÃO: a aplicação do herbicida Poquer poderá ser efetuada através de pulverização
terrestre (costal ou tratorizada) e aeronaves agrícolas. Poquer apresenta maior atividade
sobre gramíneas anuais ou perenes que estejam em fase ativa de crescimento vegetativo. O
produto deve ser emulsionado em água e aplicado em pulverização uniforme da parte aérea
das plantas infestantes. O uso do adjuvante indicado é essencial para assegurar um bom
controle. Pulverizar sob agitação constante. C.1) Aplicação terrestre: Poquer deve ser
aplicado na parte aérea das plantas infestantes através de pulverizador costal manual ou
tratorizado de barra, equipado com pontas de pulverização (bicos) de jato tipo leque, que
proporcionem urna vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas: Pressão
de trabalho: 30 - 45 lb/pol2 • - Tamanho de gotas: 200 - 400 micra. - Densidade de gotas:
20 a 30 gotas/crn2 - Volume de calda: 100 - 300Uha. Procurar utilizar equipamentos e
pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas médias a grandes a fim de reduzir
a deriva. A calibração do pulverizador deve ser aferida diariamente. Verificar na bula deste

160
produto outras informações sobre calibragem do pulverizador. C.2) Aplicação aérea: Poquer
deve ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo
bicos hidráulicos ou atomizadores rotativos apropriados para proporcionar a densidade e
diâmetro de gota média a grande. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas
condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. A largura da faixa de
deposição efetiva deve ser previamente determinada , em função do modelo de aeronave,
altura de vôo, equipamento e diâmetro das gotas. o volume da calda deve ser estabelecido
em função do diâmetro de gotas e da densidade de gotas (gotas/cm 2 ) utilizados. Altura de
vôo: depende das caracter[ sticas da aeronave, das condições da área-alvo, em especiaf da
altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições
atmosféricas, em especial temperatura , vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a
altura de vôo situa-se entre 2 a 5 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto
maior o porte da aeronave. Largura da faixa de deposição: deve ser determinada mediante
testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação.
Varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Diâmetro
de gotas: 200 a 400 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de
evaporação e/ou deriva , monitorando sempre as variáveis meteorológicas. Empregar
equipamentos que produzam espectro de gotas estreito, de forma a minimizar a formação de
muitas gotas pequenas, afastadas do diâmetro médio. Densidade de gotas: 20 a 30 gotas/
cm 2 variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. Volume de aplicação: deve
ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação gerar, se
usar gotas da ordem de 250 micra, para obter a densidade recomendada de gotas. em
condições favoráveis, serão necessários cerca de 1O litros/ hectare. Se usar gotas de 400
micra, para atingir o número mínimo de gotas será necessário aplicar 25 a 30 litros/hectare.
Em geral, as gotas menores são mais eficazes, porém sofrem mais com a evaporação e
deriva. C.3) Condições climáticas: deve-se observar as condições climáticas ideais para a
aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como: - Temperatura média entre 20 - 32ºC;
- Umidade relativa do ar no mínimo de 60%; - Velocidade do vento de 3 a 1O km/h; - Em
períodos de seca prolongada recomenda-se não aplicar o produto. Para outros parâmetros
referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre com a orientação de um Engenheiro
Agrônomo. D) INTERVALO DE SEGURANÇA: algodão: 50 dias; alho, batata, cebola,
cenoura e feijão: 40 dias; café, melancia e tomate: 20 dias; girassol: 53 dias; maçã; 23 dias;
mandioca; 180 dias; soja: 60 dias; uva: 23 dias; fumo: UNA- uso não alimentar; milho e trigo:
não determinado devido à modalidade de emprego. E) LIMITAÇÕES DE USO: - Não fazer
aplicações em áreas onde culturas de gramíneas possam ser atingidas. - Fitotoxicidade:
ausente se aplicado de acordo com as recomendações; em soja, poderá ocorrer uma
pequena redução do porte quando as condições ambientais forem adversas, mas a cultura
se recupera durante a fase vegetativa.

3.2) SELECT 240 EC : A) CULTURAS/ DOSES/ ESPÉCIES: Select 240 EC é um herbicida


graminicida, sistêmico, altamente seletivo para as culturas do abacaxi, algodão alho, batata,
batata-doce, batata yacon, berinjela, café, cará, cebola, cenoura, feijão, fumo, gengibre,
inhame, jiló, mandioca , mandioquinha-salsa, melancia, pimenta, pimentão, quiabo, soja e
tomate na pós-emergência destas culturas e na aplicação em pré-emergência do milho e do
trigo. Select 240 EC também é indicado para aplicação em manejo na pré-semeadura da
soja, para controle do capim-amargoso (Digitaria insularis), resistente ao ingrediente ativo
glifosato. Select 240 EC é efetivo contra ampla faixa de gramfneas anuais e perenes,
apresentando pouca ou nenhuma atividade sobre as plantas daninhas de folhas largas e
ciperáceas. A.1) Pós-emergência das culturas e plantas daninhas: nas culturas do
abacaxi, algodão alho, batata, batata-doce, batata yacon, berinjela, café, cará, cebola,
cenoura, feijão, fumo, gengibre, inhame, jiló, mandioca, mandioquinha-salsa , melancia,

161
pimenta , pimentão, quiabo, soja e tomate , para o controle de Brachiaria plantagínea, Digitaria
horizontalis, Cenchrus echinatus no estádio de 4 folhas a 2 perfilhas, aplicar 0,35 L/ha do
produto comercial (p.c.). Para o controle de Eleusíne indica, Selaria geniculata, Pennisetum
setosum, Echinochloa crusgalli, no estádio de 2 a 3 perfilhas, aplicar 0,40 L/ha p.c. Para o
controle de Rottboelia exalta/a e Eragrostis ciliarís, no estádio de 4 ou mais perfilhas, aplicar
0,45 L/ha (p.c.). Para o controle de milho voluntário (Zea mays) e Pennisetum americanum,
no estádio de 15 a 30 cm aplicar 0,35 a 0,45 L/ha p.c. Para o controle de trigo voluntário
(Triticum aestivum) e arroz voluntário (Oryza saliva), no estádio de 10 a 15 cm aplicar 0,35
a 0,45 Uha p.c. Para o controle de Panicum maximum, Sorghum halepense, Digitaria
insu/aris, no estádio de 20 a 40 cm, aplicar 0,40 a 0,45 L/ha p.c. Nota: a adição de óleo
mineral ou Lanzar é essencial nas aplicações com Select 240 EC. A.2) Pré-emergência das
culturas e pós-emergência das plantas daninhas: na culturas do milho e do trigo, para o
controle de Lolium multiflorum, no estádio do início do perfilhamento, aplicar 0,30 - 0,50 Uha
p.c.. Na cultura do trigo, para o controle de Avena strigosa no estádio do início do
perfilhamento, aplicar 0,30 - 0,50 L/ha p.c. Nota: a adição de óleo mineral ou Lanzar é
essencial nas aplicações com Select 240 EC. A.3) Pré-semeadura da soja em áreas com
capim-amargoso (Digitaria insu/aris) : no manejo, na pré-semeadura da soja, em áreas
com capim-amargoso resistente ao glifosato, aplicar 0,6 - 1,0 / 0,45 L/ha p.c. (ver observação
2) com o capim-amargoso no estádio do florescimento. Nota: a adição de óleo mineral ou
Lanzar é essencial nas aplicações com Select 240 EC. A.4) Observação 1: para o controle
das plantas daninhas Brachiaria plantaginea , Digitaria horizontalis, Eleusine indica no estâdio
de 1 a 4 perfilhas; Echinoch/oa crusgalli, Eragrostis ci/iaris, Zea mays no estádio de 15-30 cm
e Triticum aestivum no estádio de 10-15 cm, aplicar Select 240 EC nas doses de 0,25 La
0,35 Uha com adição do adjuvante Lanzar na concentração de 0,5% v/v (1,0 Uha). Para
Cenchrus echinatus, aplicar Select 240 EC na dose de 0,25 L/ha até estádio de 1-2 perfilhas
e dose de 0,35 Uha, até estádio de 1-4 perfilhas, adicionado com Lanzar na mesma
concentração descrita acima. Para aplicação aérea, utilizar Select 240 EC na dose de 0,40-
0,45 Uha com adição de Lanzar a 1,0% v/v. A.5) Observação 2: em áreas com problema de
Digitaria insu/aris, realizar um programa de manejo, com 2 aplicações sequenciais, com
intervalos de 21 dias, na pré-semeadura da soja, com um volume de calda de 200 Uha.
A segunda pulverização deve ser realizada pelo menos 7 dias antes da semeadura.
Complementar com uma aplicação na pós-emergência da cultura. Milho e trigo: uma única
aplicação deve ser realizada até 7 dias antes da semeadura do milho e do trigo com adição
de Lanzar a 0,5% v/v e um volume de calda de 200 Uha. B) NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO
DE APLICAÇÃO: Select 240 EC deve ser aplicado uma única vez quando a maioria das
sementes das plantas daninhas (gramíneas) tiver germinado. A aplicação pode ser feita em
qualquer estádio de crescimento da cultura, antes do período crítico de competição das
gramíneas com a cultura, exceto em milho e trigo onde o produto é aplicado antes da
semeadura, assim como deve ser adotado um programa de manejo para soja, em áreas com
problemas de Digitaria insularis resistente ao glifosato. Condições ideais de aplicação: Selecl
240 EC deve ser aplicado em gramíneas em fase ativa de crescimento de gramíneas anuais,
no estádio de 4 folhas até 4 perfilhas, e no caso de gramíneas perenes no estádio de 20 a 40
cm. As doses maiores devem ser utilizadas para controlar as plantas daninhas em estádio de
crescimento maior. Para controle satisfatório, é necessário observar as condições de
umidade do solo, temperatura média entre 20 - 35ºC e boa umidade do ar (acima de 60%).
Em períodos de seca prolongada recomenda-se não aplicar o produto. Abacaxi, batata,
batata-doce, batata yacon, berinjela, cará, café, cenoura, fumo, gengibre, inhame, jiló,
mandioca, mandioquinha-salsa, melancia, pimenta, pimentão, quiabo e tomate - adicionar
Lanzar a 0,5 % v/v e realizar uma única pulverização na pós-emergência das culturas e
plantas daninhas, com um volume de calda de 250L/ha. Algodão e feijão - adicionar óleo
mineral (0,5 a 1,0% v/v) ou Lanzar (0,5% v/v). Realizar uma única pulverização na pós-
emergência das culturas e plantas daninhas, com um volume de calda de 250Uha . Alho e

162
cebola - realizar uma única pulverização até a dose maior de 0,40 L/ha , com adição de
Lanzar a 0,50 % v/v, na pós-emergência da cultura e das plantas daninhas, com um volume
de calda de 250Uha . Soja - adicionar óleo mineral (0,5 a 1,0% v/v) ou Lanzar (0,5 % v/v).
Para cultivares com ciclo curto a médio, fazer a aplicação após 21 a 28 dias da semeadura
e para as de ciclo longo após 21 a 40 dias. Realizar uma única pulverização com um volume
de calda de 250L/ha . C) MODO DE APLICAÇÃO: Select 240 EC apresenta maior atividade
sobre gramíneas anuais ou perenes que estejam em fase ativa de perfilhamento e/ou
crescimento. Select 240 EC deve ser emulsionado em água e aplicado em pulverização
uniforme da parte aérea das plantas daninhas. C.1) Aplicação terrestre: a) Pulverizador de
barra tratorizado: - Utilizar bicos uniformes e em bom estado , sendo recomendados bicos
tipo leque da série 80 ou 110, que produzam gotas entre 200 a 500 micra com densidade de
gotas de 20 gotículas/cm 2 • Pressão de 30 a 45 lb/pol 2 • - Volume de calda de 200 a 250 Uha.
-A altura da barra para bicos da série 80 deve ser de 50 cm acima do topo das plantas e para
a série 110, deve ser de 30 cm. b) Pulverizador costal manual: - Utilizar bicos uniformes e em
bom estado, sendo recomendados bicos do tipo leque da série 80 ou 11 O. Recomenda-se
manter o ritmo das bombadas em cadência com os passos do aplicador visando obter uma
pulverização uniforme. Volume de calda de 100 a 250Uha. C.2) Aplicação aérea: é
recomendada para as seguintes culturas: algodão, feijão, soja, milho e trigo. - A aeronave
agrícola deverá estar equipada com barra, bicos da série D, que produzam gotas maiores que
200 micra e calibrados para distribuir volume de calda de 30 a 50Uha. - A faixa de deposição
do produto será pré-determinada pelo tipo de aeronave. - A altura do voo deverá ser de 2 a 4
metros e a velocidade dos ventos não deverá ser superior a 8 km/hora. - Visando uma aplicação
uniforme, utilizar recursos adequados para demarcar a largura exata da faixa de pulverização.
D) INTERVALO DE SEGURANÇA: abacaxi e algodão: 50 dias; alho, batata, cebola, cenoura
e feijão: 40 dias; berinjela, café, melancia , jiló, pimenta, pimentão, quiabo e tomate: 20 dias;
batata-doce, batata yacon, cará, gengibre, inhame, mandioca e mandioquinha-salsa: 180 dias;
soja: 60 dias (no caso de uma única aplicação na pós-emergência das plantas infestantes e da
cultura) ou 97 dias (no caso em que forem feitas 3 aplicações - máximo número de aplicações
- sendo duas aplicações em pós-emergência das plantas infestantes e na pré-emergência da
cultura e uma terceira na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura). Para milho e
trigo: intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré-plantio. No caso do fumo:
UNA: uso não alimentar. E) LIMITAÇÕES DE USO: não fazer aplicações onde culturas de
gramíneas possam ser atingidas. Fitotoxicidade: não há para as culturas indicadas e nas doses
recomendadas. Em soja poderá ocorrer uma pequena redução do porte quando as condições
ambientais forem adversas, mas a cultura se recupera durante a fase vegetativa. Restrição de
uso no Estado do Paraná para as culturas de batata-doce, batata yacon, berinjela, cará,
gengibre, inhame, jiló, mandioquinha-salsa, pimenta, pimentão e quiabo.

3.3) SELECT ONE PACK: A) CULTURAS / DOSES / ESPÉCIES: Select One Pack é um
herbicida registrado para o controle de gramíneas na cultura da soja. Para o controle de
Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis e Brachiaria plantaginea no estádio de 3 folhas
a 4 perfilhas, aplicar a dose de 0,5 - 0,7 Uha do produto comercial (p.c.). Obs: a dose de
1 L do produto comercial equivale a 120 g do ingrediente ativo por litro; não há necessidade
da adição de adjuvante. B) NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Select
One Pack apresenta maior atividade sobre gramíneas anuais que estejam em fase ativa
de perfilhamento e/ou crescimento. Select One Pack deve ser aplicado uma vez quando
a maioria da sementeira das gramíneas tenha germinado. A aplicação pode ser feita em
qualquer estágio de crescimento da cultura. C) MODO DE APLICAÇÃO: aplicação terrestre:
a) Pulverizador de barra tratorizado: utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo
recomendados bicos tipo leque da série 80 ou 11 O, que produzam gotas entre 200 a 500
micra com densidade de gotas de 20 goticulas/cm 2 • Pressão de 30 a 45 lb/pol 2 • Volume de
calda de 100 a 200 litros/ha. A altura da barra para bicos da série 80 deve ser de 50 cm acima

163
do topo das plantas e para a série 110, deve ser de 30 cm. b) Pulverizador costal manual:
utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo recomendado bico do tipo leque da série
80 ou 110. Recomenda-se manter o ritmo das bombadas em cadência com os passos do
aplicador visando obter uma pulverização uniforme. Volume de calda de 200 a 300 litros/
ha. D) INTERVALO DE SEGURANÇA: soja: 60 dias E) LIMITAÇÕES DE USO: não fazer
aplicações onde culturas de gramineas possam ser atingidas.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

cletodim
Avena strigosa aveia-preta
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carra picho
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insularis capim-amargoso
Echinochloa crusgal/i capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Eragrostis ciliaris capim-mimoso
Lolium multiflorum azevém
Oryza sativa arroz- voluntário
Panicum maximum capim-colonião
Pennisetum setosum capim-custódio
Pennisetum americanum milheto-voluntário
Rottboe/ia exaltada capim-camalote
Selaria geniculata capim-rabo-de-raposa
Sorghum ha/epense capim-massambará
Triticum aestivum trigo-voluntário
Zea mays milho-voluntário

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: essencialmente foliar.

2. Translocação: sistémica, apossimplástica, atingindo as raízes e rizomas das plantas


daninhas.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a atividade da enzima ACCase


responsável pela biossíntese dos ácidos graxos, constituintes básicos da membrana
celular, causando a inibição da divisão celular, formação de cloroplastos e diminuição
da respira ção. Com isso ocorre imediata paralízação do crescimento das gramíneas.
Após três dias verifica-se clorose e morte dos tecidos meristemáticos dos nós e brotos
e gradual murchamento e morte da planta como um todo num prazo de 7 a 14 dias.

4. Metabolismo: metaboliza-se a sulfóxidos e sulfonas de cletodim.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica. A resistência diretamente relacionada à
ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos niveis de expressão da
mesma . A resistência metabólica engloba uma gama de processos, como detoxificação,
redução na penetração e deficiência na translocação de herbicidas.

164

.1
G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fracamente adsorvido ao solo.

2. Degradação: hidrolise - meia-vida a 25ºC : 28 dias (pH 5,0); 300 dias (pH 7,0).

3. Fotodegradação: meia-vida de 1,7 dias sob luz solar e 2 dias no escuro em solo franco-
arenoso.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: meia-vida no solo de aproximadamente 3 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Poquer e Select 240 EC: classe 1 - extremamente tóxico;


Select One Pack: classe Ili - medianamente tóxico .

2. Toxicidade aguda:
oral: cletodim técnico - ratos machos: DL50 = 1630 mg/kg.
dermal: cletodim técnico - coelhos: DL50 > 5000 mg/kg.
inalatória : cletodim técnico - ratos: CL50 > 3,9 mg/L (4 horas).

3. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: clethodim técnico - pato bravo: CL50 > 3978 ppm (8 dias)
peixes: clethodim técnico - trutas: CL50 = 18 mg/L (96h).
abelhas: clethodim técnico - abelhas: DL50 > 100 ug/abelha.

4. Intervalo de segurança : verificar no item "D/3"- Método de aplicação.

5. Limite máximo de resíduos (LMR): abacaxi: 0,3 mg/kg; algodão, alho, batata, batata-
doce, batata yacon, berinjela, café, cará, cebola, cenoura, feijão, gengibre, inhame, jiló,
mandioca, mandioquinha-salsa, melancia, pimenta, pimentão, quiabo, milho, tomate e trigo:
0,5 mg/kg; girassol, maçã e uva: 0,05 mg/kg; soja: 1,0 mg/kg; fumo: uso não alimentar.

6. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,01 mg/kg p.c.

7. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

165
CLODINAFOPE-PROPARGIL
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Topik 240 EC concentrado emulsionável , 240 g/L Syngenta

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo quimico: ariloxifenoxipropiônicos (APP) - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: clod inafop-propargyl; clodinafope-propargíl.

3. Nome químico: prop-2-ynyl (R)-2-[4-(5-chloro-3-fluoro-2-pyridyloxy)phenoxy]propionate.

4. Fórmula estrutural:

CI o o
~
e-o
\
o-e CH2-C=CH

H
I\CH
3

5. Solubilidade em água: 4,0 mg/L (pH 7,0 - 25ºC).

6. Densidade: 1,37 g/ml (22ºC).

7. Pressão de vapor: 3,2 x 10-6 Pa (25ºC).

8. pKa: 2.91

9. Kow: log kow = 3,9

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamável.
2. Incompatibilidades: verificar no item D/3 - "Método de aplicação."

3. Corrosividade: não corrosivo.


4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre
fechada .
5. Limpeza do equipamento de aplicação: após a aplicação de Topik, proceder da seguinte
maneira: 1) Esvaziar completamente o equipamento de pulverização utilizado; 2) Enxaguar todo
0 pulverizador e circular água limpa através das barras, mangueiras, filtros e bicos; 3) Remover
fisicamente os depósitos visíveis do produto; 4) Completar o pulverizador com água limpa; 5)
Adicionar solução de amônia caseira - amonlaco ou similar com 3% de amônia - na proporção

166
de 1% (1 litro para 100 litros de água), agitar e circular todo o líquido através das mangueiras,
barras, bicos e filtros; 6) Desligar a barra e encher o tanque com água limpa e circular pelo
sistema de pulverização por 15 minutos e, em seguida, através das mangueiras, barras, filtros
e bicos; esvaziar o tanque; 7) Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a
solução de amônia caseira (citada no item 5); 8) Repetir os passos 5 e 6; 9) Enxaguar com água
limpa e por no mínimo 3 vezes todo o pulverizador, mangueiras, barra, filtros e bicos.

D. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 01506 para o controle de aveia,
aveia-preta e azevém em pós-emergência na cultura do trigo.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Método Dose (mUha) i.a. (g/ha)

trigo PÓS 100-250 24-60


i.a.: ingrediente ativo. Utilizar óleo mineral como adjuvante na concentração de 0,5% (vlv) . Verificar no
item 013 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas por espécie de planta daninha.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: na cultura do trigo, para o controle
de Avena sativa e Avena strigosa, usar de 100 a 150 mUha do produto comercial (p.c.);
para o controle de Lolium multiflorum, usar de 200 a 250 mUha do p.c. ; a dose mais alta
deverá ser usada quando as plantas infestantes estiverem no estádio mais avançado de
desenvolvimento; a aplicação deverá ser feita sempre no estádio de 1 a 2 perfilhes nas
espécies citadas. 3.2) Número, época e intervalo de aplicação: desde que aplicado nas
condições adequadas e com a observância dos parâmetros recomendados, uma aplicação
do herbicida é suficiente para atender às necessidades da cultura. O momento da aplicação
ocorre após a emergência das plantas infestantes na lavoura, quando se recomenda realizar
o levantamento florístico para identificar as principais espécies que ocorrem na área a ser
tratada bem como seus respectivos estádios de desenvolvimento. Melhor controle é observado
quando as plantas infestantes atingem o estádio de 1 a 2 perfilhas. 3.3) Modo de aplicação:
deve ser aplicado na forma de pulverização, através de tratamento em área total em pós-
emergência da cultura e das plantas infestantes. Podem-se realizar pulverizações terrestres
utilizando-se pulverizador tratorizado ou pulverizador costal manual e pulverização aérea.
3.4) Preparo da calda: o produto na quantidade pré-determinada poderá ser despejado
diretamente no tanque do pulverizador, com pelo menos 1/4 de volume cheio e o sistema
de agitação ligado. Em seguida completar o tanque. 3.5) Pulverizador costal: utilizar bico
leque, da série 80 ou 110, com pressão de 15 a 20 lb/pol 2 , aplicando 100 a 300 litros de
água por hectare. Garantir que esteja ocorrendo uma boa cobertura. 3.6) Pulverizador
tratorizado: o produto deve ser aplicado com auxilio de pulverizadores tratorizados com
barras, adaptados com bicos do tipo leque: 80.02 , 80.03, 80.04, 110.02 , 110.03 ou 110.04
ou similares, operando a uma pressão de 30 a 50 libras por polegada quadrada. Bicos de
pulverização do tipo antideriva com injeção de ar também podem ser utilizados. O volume
de calda recomendado na pulverização normalmente varia de 100 a 300 litros por hectare.
3.7) Aplicação aérea: nas áreas extensivas de trigo, poderá ser aplicado também através
de pulverização aérea, com o uso de aeronaves observando-se os parâmetros indicados
para cada tipo de aeronave. 3.8) Parâmetros para a aeronave: Bicos: 80.1O, 80. ·1s, 80.20.
Volume da calda: 30 a 50 Uhá. Altura do vôo: 3 a 4 m. Temperatura ambiente: até 27°C.
Umidade Relativa do Ar: mini mo de 60%. Velocidade do vento: máxima de 1O km/hora. Faixa
de aplicação: 15 m. Diâmetro das gotas: maiores que 400 micrometros. Bicos: Cônico cheio
da série "D'' com difusor 56; bico de jato plano da série 65 ou 80 ou CP Nozzles, utilizando
uma pressão entre 15 a 30 psi. 3.9) Observação: Selecionar tamanho do furo de acordo

167
com o resultado do cálculo de calibração. 3.1 O) Fatores relacionados com a aplicação na
pós-emergência: 3.10.1) Plantas infestantes e o seu estádio de controle: para assegurar l
o controle total das plantas infestantes deve-se observar atentamente as espécies indicadas
e os respectivos estádios de desenvolvimento citados. 3.10.2) Adjuvantes / espalhantes-
adesivos: a adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de pulverização é fundamental
para o efeito pós-emergente do produto, imprimindo melhor controle das plantas infestantes.
Recomenda-se óleo mineral na concentração de 0,5% v/v. 3.10.3) Procedimentos para
adição de adjuvantes no preparo da calda: o óleo mineral é adicionado como último
componente à calda de pulverização, com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação.
3.11) Influência de fatores ambientais na aplicação: 3.11.1) Umidade do solo: aplicar o
produto quando o solo tiver umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas.
Não aplicar o produto com o solo seco, principalmente se ocorreu um período de estiagem
prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de estresse por deficiência hídrica,
pois tal condição irá comprometer a eficiência da translocação e conseqüente controle com
o herbicida. 3.11.2) Condições atmosféricas: as aplicações devem ser feitas com umidade
relativa do ar acima de 60 %. As aplicações matinais, até as 10:00 horas, e à tarde, após
as 15:00/ 16:00 horas, são as mais propícias para aplicação do produto, devido à melhor
condição para absorção pelas plantas. 3.11 .3) Orvalho/chuvas: evitar aplicações sobre
plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito intenso, o que
pode proporcionar escorrimento do produto. 3.11.4) Ventos: não aplicar com vento superior
a 1 O km/hora. 3.11.5) Ocorrência de chuvas: a incidência de chuvas logo após a aplicação
interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. Ê
necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas após a aplicação para que o
herbicida seja absorvido pelas plantas infestantes. 3.12) Tolerância da cultura/ seletividade:
dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, o Topik 240 EC
se mostra bastante seletivo para o trigo no sistema de tratamento pós-emergente, através de
pulverização em área total. 3.13) Limitações de uso: - O produto não deve ser aplicado nas
condições de solos secos ou nas condições de persistência de estiagens prolongadas com as
plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica. - Não aplicar o produto nos
dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 2 a
3 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização. - Não aplicar sobre plantas infestantes
fora do estádio recomendado. - Herbicidas que controlam plantas infestantes de folhas
largas podem reduzir o controle proporcionado por Topik 240 EC. - Não aplicar o produto em
seqüência de herbicidas hormonais ou sulfoniluréias que controlam plantas infestantes de
folhas largas; o intervalo entre as aplicações desses herbicidas deve ser de 7 dias. - Topik 240
EC apresenta atividade herbicida sobre uma gama diversa de plantas; por essa razão, tomar
cuidados especiais com ventos para não ocorrer deriva do produto. - Usar bicos antideriva e
não pulverizar com vento forte.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


clodinafope-propargil
Avena saliva aveia
Avena strigosa aveia-preta
Lo/ium multíflorum azevém

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: clodinafope-propargil é rapidamente absorvido pelas folhas das plantas.

2. Translocação: em gramíneas é rápida, predominantemente pelo floema , com acúmulo nos


tecidos meristemáticos.

168
3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima ACCase em plantas suscetíveis.

4. Metabolismo: é rapidamente metabolizado em trigo, e os primeiros metabólitos formados


são açúcares conjugados.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica. A resistência diretamente relacionada à
ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos níveis de expressão da
mesma. A resistência metabólica engloba uma gama de processos, como detoxificação ,
redução na penetração e deficiência na translocação de herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc médio=1588 mUg. Clodinafope-propargil tem baixo potencial de


mobilidade no perfil no solo.

2. Degradação: ocorre através da transformação do ester para ácido e para compostos


biologicamente inativos.

3. Fotodegradação: a meia-vida fotolitica na água é de 11 horas.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: observou-se que o clodinafop-propargil é rapidamente dissipado em condições


de solo do oeste do Canadá, com meia-vida < 1 dia.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: formulação 240 g/L- classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: formulação 240 g/L- ratos: DL50 = 2231 mg/kg.
dérmica: formulação 240 g/L - ratos: DL50 > 4000 mg/kg.

3. Irritabilidade:
pele: formulação 240 g/L - coelhos = irritante; irritação reversível dentro de 14 dias.
olhos: formulação 240 g/L - coelhos= irritação reversível dentro de 14 dias.

4. Toxicidade para a vida silvestre: produto tóxico para organismos aquáticos.

5. Intervalo de segurança: trigo: 60 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): 0,02 mg/kg p.c.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,003 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, usar macacão de algodão hidrorrepelente com


mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas; luvas; botas de borracha; touca árabe; máscara com filtro de carvão ativado,
cobrindo nariz e a boca e óculos de proteção.

9. Sintomas de alarme: não há casos conhecidos ou relatados de intoxicação envolvendo


seres humanos com a formulação.

169
1 O. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Em caso de ingestão, não
provoque vômito. Entretanto é possível que o mesmo ocorra espontaneamente não devendo
ser evitado. Caso o vômito ocorra, deite o paciente de lado para evitar que aspire resíduo.
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente. Em caso de contato com os olhos,
lave com água corrente em abundância durante 15 minutos. Em caso de contato, com a pele,
lave com água e sabão neutro em abundância. Em caso de inalação, transporte o intoxicado
para um local arejado. Se o intoxicado parar de respirar, aplique imediatamente respiração
artificial. Transporte-o para assistência médica mais próxima. Não existe antidoto específico.

170
CLOMAZONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
1. Do produto

Marca Formulação Titular do registro

Gamit concentrado emulsionável, 500 g/L FMC

Gamit 360 CS suspensão de encapsulado, 360 g/L FMC

Gamit Star concentrado emulsionável, 800 g/L FMC

Up-Stage concentrado emulsionável, 500 g/L UPL do Brasil

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Discover 500 WP clomazona, 400 g/kg pó molhável FMC


hexazinona, 100 g/kg

Profit carfentrazona-etílica, 15g/L concentrado FMC


clomazona, 600 g/L emulsionável

Savana carfentrazona-etílica, 15g/L concentrado FMC


clomazona, 600 g/L emulsionável

Sinerge EC ametrina, 300 g/L concentrado FMC


clomazona, 200 g/L emulsionável

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: isoxazolidinona - Grupo F4.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: clomazone; clomazona.

3. Nome químico: 2-(2-chlorobenzyl)-4,4-dimethyl-1,2-oxazolidin-3-one.

4. Fórmula estrutural :
CI

5. Solubilidade em água: 1100 mg/L (25ºC).

171
6. Densidade: 1,19 g/ml (20ºC).

7. Pressão de vapor: 1,92 x 10·2 Pa (25ºC).

8 . pKa : zero (não ionizável).

9. Kow: 350.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem,


limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Gamit:


01428691 ; Gamit 360 CS: 01798; Gamit Star: 08008; Up-Stage: 7514 .

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) GAMIT: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para o


controle de plantas daninhas nas culturas de algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar,
mandioca, pimentão e soja. A.1) Algodão: para o controle de Brachiaria plantaginea,
Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Bidens pilosa, Sida glaziovii, Sida rhombifolia,
Commelina bengha/ensis, Ageratum conyzoides, Portu/aca oleracea, aplicar 1,6 a 2,0 U
ha do produto comercial (p.c.). A.2) Arroz: para o controle de Commelina benghalensis,
Panicum maximum, Brachiaria plantaginea, lpomoea acuminata, aplicar 1,4 a 1,8 U
ha p.c. A.3) Arroz irrigado: para o controle de Aeschynomene rudis, aplicar 1,4 L/ha
p.c.; para Brachiaria p/antaginea, Digitaria sanguínalis, Echinochloa crusgalli, aplicar
0,8 a 1,2 Uha p.c.; para Echinochloa colona, aplicar 1,0 a 1,2 L/ha p.c.; para Leersia
hexandra, aplicar 2 ,0 a 3,0 L/ha p.c. A.4) Cana-de-açúcar: para o controle de Bidens
pilosa, Eleusine indica, Galinsoga parviflora, aplicar 1,8 L/ha p.c.; para Brachiaria
decumbens, Cynodon dactylon, Panicum maximum, Rottboelia exaltata, aplicar 2,2
Uha p.c.; para Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Digitaria sanguinalis,
Commmelina benghalensis, Portulaca oleracea, Sida rhombifolia, aplicar 2,0 Uha
p.c. A.5) Mandioca : para o controle de Brachiaría plantaginea, Digitaria horizontalis,
Cenchrus echinatus, Eleusine indica, Commelina benghalensis, Sida rhombifolia, aplicar
2 ,0 a 2,5 Uha p.c. A.6) Pimentão: para o controle de Brachiaria decumbens, aplicar
1,5 a 2,0 L/ha p.c.; para Eleusine indica, aplicar 1,0 a 2,0 L/ha p.c. A.7) Soja: para o
controle de Acanthospermum australe, aplicar 2,5 L/ha p.c.; para Brachlaria p/antaglnea,
Sida rhombífolía, Hyptis lophanta, Echinochloa crusgal/i, Portulaca oleracea, Raphanus
raphanistrum, Ageratum conyzoides, aplicar 2,0 L/ha p.c.; para Bldens pilosa, Commelina
bengha/ensis, Cenchrus echlnatus, Amaranthus hybridus, Digitaria horízontalís,
Digitaria sanguínalis, Ga/insoga parviflora, Eleusine indica, aplicar 1,6 L/ha p.c. ; para
Cardiospermum halicacabum, aplicar 1,8 a 2,0 L/ha p.c. 8) Número de aplicações: uma
única aplicação é suficiente para controlar as plantas infestantes. C) Modo de aplicação: -
Pós-plantio, pré-emergente em relação às plantas infestantes e à cultura, podendo ainda na
cultura do arroz irrigado ser aplicado logo após o inicio da emergência do arroz. - o solo deve
estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem.

172

1
- Gamit pode ser aplicado na cultura de soja plantada tanto pelo sistema convencional como
plantio direto. - No plantio direto, observar a seguinte seqüência: 1) dessecação de ervas
(manejo químico); 2) plantio ; 3) aplicação de Gamit, sempre na dose de 2,0 litros/ha. - Gamit
para sua ativação precisa de uma quantidade mínima de umidade no solo. Na ausência
desta, deve-se aguardar uma chuva leve (maior que 10 mm) para sua ativação. Neste caso,
se houver mato já germinado, o mesmo deve ser eliminado através de um cultivo superficial
(tratorizado ou manual) nas entrelinhas, evitando-se o movimento intenso do solo para
manter o produto na camada superficial. - Uso em algodão: antes do plantio as sementes
devem ser tratadas com o protetor de sementes Permit ou Permit Star. O Permit e Permit
Star funcionam como "safener" (protetor), conferindo seletividade ao Gamit para a cultura
do algodão. O produto deverá ser aplicado imediatamente após a semeadura da cultura
(plante e aplique). - Uso em arroz e arroz-irrigado: antes do plantio as sementes devem ser
tratadas com Permit ou Permit Star que funcionam como "safener" (protetor), conferindo
seletividade ao Gamit para a cultura do arroz. Gamit deverá ser aplicado imediatamente após
a semeadura da cultura (plante e aplique). -A dose de Gamit em algodão é recomendada em
faixa em função do tipo de solo, ou seja, 1,6-1 ,8 Uha para solos leves e 1,8-2,0 Uha para
solos médios e pesados. - Em arroz, arroz irrigado, pimentão e mandioca, as doses menores
são recomendadas para a utilização do produto em solos médios e as doses maiores para
solos pesados. - A recomendação da dose em faixa também ocorre em função do nível de
infestação de plantas infestantes. D) Preparo da calda: colocar água limpa no tanque do
pulverizador até a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão.
Adicionar o produto na dose previamente calculada. Acionar o agitador e completar com água
o tanque de pulverização. E) Equipamentos de aplicação: a aplicação poderá ser efetuada
através de pulverização terrestre (manual ou tratorizada) e aeronaves agrícolas (arroz
irrigado). E.1) Equipamentos terrestres: Bicos: bicos de jato plano (leque) com ângulo de
jato de 110° e dos tipos (LP, DG, TK, TF ou ADI). Todos os bicos da barra de aplicação devem
manter-se à mesma altura em relação ao topo das plantas. Pressão: pulverizadores costais
manuais e tratorizados: de 20 a 40 psi. Equipamentos com bicos de jato plano convencional:
não ultrapassar a pressão de 40 psi. Não utilizar bicos de jato plano uniforme (ex: 110.02 E)
a não ser em aplicações exclusivamente na linha de plantio ou de uma única faixa. Volume
de calda: 150 a 300 Uha. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 450 micras e densidade
mínima de 20 gotas/cm2 • Faixa de deposição: utilizar a recomendada para um bico ou barra
completa que apresente maior uniformidade de distribuição de gotas sem falhas ou áreas
com excesso. E.2) Equipamentos aéreos: aeronaves agrlcolas (arroz irrigado): na cultura
do arroz irrigado a aplicação pode ser também via aérea nas seguintes condições: Bicos:
bicos de jato plano da série 80.10 ou 80.15. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 420
a 480 micras e densidade mínima de 20 gotas/cm2 • Número de bicos: aviões Ipanema: 40
a 42 bicos, fechando de 4 a 5 em cada extremidade das asas e três intermediários de cada
lado próximo à fuselagem , mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga) e
posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Outros modelos de aeronaves agrícolas:
utilizar a deposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas. Não realizar
aplicações com bicos rotativos tipo Micronair. Altura de vôo: aviões Ipanema: 4 a 5 metros
em relação ao topo da cultura. Outros modelos de aeronaves agrícolas: altura mínima de 3
a 4 metros do alvo. Volume de aplicação: 30 a 40 Uha. Faixa de deposição: aviões Ipanema
e similares: faixa máxima de 15 m; aviões grandes: não deverá exceder 22 m. Ângulo da
barra: entre 120 e 135º (UR > 70%). Aumentar o ângulo com a redução da umidade relativa
do ar (UR). F) Intervalo de segurança: não é especificado devido à modalidade de uso
do produto ser a aplicação antes da emergência das plantas infestantes e da cultura. G)
Limitações de uso: 1) não se recomenda aplicar Gamit a menos de 800 m da cultura de
girassol e milho e das seguintes atividades: hortas, pomares, viveiros, casas de vegetação
(estufas), jardins, videiras, arvoredos, vegetações ribeirinhas e outras nativas. 2) culturas de
inverno (trigo, aveia, centeio) subseqüentes à aplicação de Gamit poderão apresentar leve

173
clorose em locais se houver erro de aplicação como doses duplicadas ou sobreposição de
barra. Entretanto, estas plantas recuperam-se normalmente, não afetando a produção nestas
condições. 3) aguardar um período minimo de 150 dias após a última aplicação do Gamit
para a instalação de culturas subseqüentes. 4) para aplicações em cana soca já brotada ,
poderá ocorrer clorose localizada pela ação do contato com o Gamit, havendo recuperação
total da planta. Deve-se evitar aplicação em cana soca com mais de 20 cm de altura.

3.2) GAMIT 360 CS: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado
para o controle de plantas daninhas nas culturas de algodão , arroz, arroz irrigado, batata ,
cana-de-açúcar, eucalipto, fumo e mandioca . A.1) Algodão: para o controle de Brachiaria
plantaginea, aplicar 2,8 a 3,5 Uha do produto comercial (p.c.); para Digitaria horizontalis,
Cenchrus echinatus Bidens pilosa, Commelina benghalensis, aplicar 2,1 a 3,5 L/ha p.c. A .2)
Arroz: para o controle de Commelína benghalensis, Blainvillea latlfolia, Cenchrus echinatus,
Eleusine indica, aplicar 1,7 a 2,0 Uha p.c.; para o controle de lpomoea nil, aplicar 2,0 Uha
p.c. A .3) Arroz irrigado: para o controle de Aeschynomene rudis, Brachiaria plantaginea,
Digitaria sanguinalis, Echinoch/oa cafona, Echinochloa crusga/li, aplicar 1, 1 a 1,7 Uha p.c.
A .4) Batata : para o controle de Brachiaria p/antaginea, aplicar 1,0 Uha p.c. A.5) Cana-
de-açúcar: para o controle de Amaranthus viridis, Brachiaria decumbens, Brachiaria
plantaginea, Commelina benghalensis, Digitaria hon·zontalis, lpomoea purpurea, Panicum
maximum, Portu/aca o/eracea, aplicar 3,0 a 3,5 Uha p.c. A.6) Eucalipto: para o controle de
Eleusine indica, Commelina benghalensis, Digitaria horizonta/is, Bidens pilosa, Brachiaria
p/antaginea, aplicar 2,0 Uha p.c.; para Cynodon dacty/on, lpomoea grandifolia, aplicar
2,5 Uha p.c.; para Spermacoce latifolia, aplicar 3,0 Uha p.c. A.7) Fumo: para o controle
de Brachiaria plantaginea, Cynodon dactylon, Digitaria horizontalis, Echinochloa crusgalli,
Galinsoga paNínora, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis, Sida rhombifolia, aplicar
2 ,2 a 2 ,8 Uha p .c. A.8) Mandioca: para o controle de Brachiaria plantaginea, Cenchrus
echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, lpomoea
purpurea, aplicar 2 ,8 a 3 ,5 Uha p.c.; para o controle de Sida. rhombifolia, aplicar 3,5 Uha
p.c. A.9) Observação: as doses menores são recomendadas para a utilização do produto
em solos leves e as doses maiores para solos mais pesados. A recomendação da dose em
faixa também ocorre em função do nível de infestação de plantas daninhas. B) Número, de
aplicação: uma única aplicação é suficiente para eliminar as plantas infestantes indicadas.
C) Modo de aplicação: - Pós-plantio, pré-emergente em relação às plantas daninhas e
à cultura , podendo ainda na cultura do arroz irrigado ser aplicado logo após o início da
emergência do arroz. - O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um
bom preparo do solo pela gradagem. - No fumo, a aplicação de Gamit 360 CS pode ser feita
em faixa sobre o camalhão ou em área total, antes ou logo após o transplante das mudas;
nas entrelinhas, a aplicação pode ser realizada após o último cultivo mecânico das plantas
daninhas (capina). - No algodão, antes do plantio, as sementes devem ser previamente
tratadas com o inseticida fosforado dissulfoton , ou com a aplicação do mesmo no solo
(sulco de plantio) nas doses indicadas na bula do produto, que funciona como "safener"
(protetor), conferindo seletividade ao Gamit 360 CS para a cultura do algodão. - Na cultura do
eucalipto, aplicar o produto somente em solos leves e médios na pré-emergência das plantas
daninhas, respeitando as doses indicadas no quadro de acordo com a infestação na área.
Efetuar o controle das plantas daninhas Cynodon dactylon e Digitaria horizontalís somente
em solos leves. Aplicar o produto aos três dias antes do plantio ou transplante das mudas da
cultura. - Gamit 360 CS, para sua ativação, precisa de uma quantidade mínima de umidade
no solo. Na ausência desta, deve-se aguardar uma chuva leve (maior que 10 mm) para
sua ativação. Neste caso, se houver plantas infestantes já germinadas, as mesmas devem
ser eliminadas através de um cultivo superficial (tratorizado ou manual) nas entrelinhas,
evitando-se o movimento intenso do solo para manter Gamit 360 CS na camada superficial.
D) Equipamentos de aplicação: a aplicação de Gamit 360 CS poderá ser efetuada através

174
de pulverizadores manuais (costais), tratorizados e aeronaves agrícolas (arroz irrigado). D.1)
Equipamentos terrestres: Bicos: bicos de jato plano (leque) com ângulo de jato de 110° e
dos tipos (LP, DG, TK, TF ou ADI). Para a cultura do fumo, recomenda-se utilizar bicos tipo
leque 80.04 ou 110.04 . Todos os bicos da barra de aplicação deverão se manter à mesma
altura em relação ao topo das plantas. Pressão: pulverizadores manuais e tratorizados: de
20 a 40 psi. Equipamentos com bicos de jato plano convencional : não ultrapassar a pressão
de 40 psi. Não utilizar bicos de jato plano uniforme (ex: 11002 E) a não ser em aplicações
exclusivamente na linha de plantio ou de uma única faixa . Volume de calda: 150 a 300 U
ha. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 450 micra e densidade mínima de 20 gotas/
2
cm • Faixa de deposição: utilizar distância entre bicos na barra de aplicação de forma que
permita maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou excesso. D.2)
Equipamentos aéreos: aeronaves agrícolas (arroz irrigado): na cultura do arroz irrigado a
aplicação pode ser também via aérea nas seguintes condições: Bicos: bicos de jato plano da
série 801 O ou 8015. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 420 a 480 micra e densidade
mínima de 20 gotas/cm 2 • Número de bicos: Aviões Ipanema: 40 a 42 bicos, fechando de 4 a
5 em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximo à fuselagem,
mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga), e posicionados no mesmo
ângulo dos bicos das asas. Outros modelos de aeronaves agrícolas: utilizar a deposição
que permita uma uniformidade de distribuição das gotas. Altura de vôo: 3 a 5 metros em
relação ao topo da cultura. Volume de aplicação: 30 a 40 Uha. Faixa de deposição: Aviões
Ipanema e similares: faixa máxima de 15 m. Aviões grandes: não deverá exceder 22 m.
Ângulo da barra: entre 120 e 135° (UR > 70%). Aumentar o ângulo com a redução da
umidade relativa do ar (UR). Condições climáticas: temperatura ambiente: máximo 28ºC.
Umidade relativa do ar (UR): mínima 70%. Velocidade do vento: 2 a 1O km/hora. Se houver
erro de aplicação ou aplicação fora das recomendações acima descritas que possibilite a
deriva do produto para culturas sensíveis (girassol, milho, hortas, pomares, viveiros, casas
de vegetação (estufas), jardins, videiras, arvoredos, vegetações ribeirinhas e outras nativas),
poderá ocorrer branqueamento das partes atingidas, em função do modo de ação do produto.
E) Intervalo de segurança: não é especificado devido à modalidade de uso do produto
ser a aplicação antes da emergência das plantas daninhas e da cultura. F) Limitações de
uso: - Culturas de inverno (trigo, aveia, centeio) subsequentes à aplicação de Gamit 360
CS poderão apresentar leve clorose em locais se houver erro de aplicação como doses
duplicadas ou sobreposição de barra; entretanto, estas plantas recuperam-se normalmente,
não afetando a produção nestas condições. - Aguardar um período mínimo de 150 dias
após a última aplicação do Gamit 360 CS para a instalação de culturas subsequentes. - O
uso de GAMIT 360 CS na cultura de algodão só poderá ser feito caso as sementes tenham
sido previamente tratadas com dissulfoton, ou com a aplicação do mesmo no solo (sulco de
plantio). - Restrição de uso no Estado do Paraná para Digitaria sanguina/is, Aeschynomene
rudis, Echinochloa colona e Spermacoce /atifolia .

3.3) GAMIT STAR: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida pré-emergente e


pós-emergente seletivo condicional de ação sistémica, recomendado para as culturas do
algodão, arroz, arroz irrigado e cana-de-açúcar. A.1) Algodão: para o controle de Bidens
pilosa, Brachiaria plantaginea, aplicar 1,0 l/ha do produto comercial (p.c.); para Digitaria
horizontalis, aplicar 1,25 l/ha p.c. A.2) Arroz: para Eleusine indica, aplicar 0,75 a 1,0
l/ha p.c. A.3) Arroz irrigado: para Brachiaria plantaginea, aplicar 1,0 l/ha p.c.; para
Echinochloa crusgalli, aplicar 0,5 l/ha p.c.; para Leersia hexandra, aplicar 1,25 a 1,9
Uha p.c. A.4) Cana-de-açúcar: para Bidens pilosa e Brachiaria p!antaginea, aplicar
1,25 L/ha p.c.; para Panicum maximum aplicar 1,5 l/ha p.c. B) Número de aplicação:
uma única aplicação é suficiente para controlar as plantas infestantes. C) Modo de
aplicação: pós-plantio, pré-emergente em relação às ervas infestantes e à cultura, podendo
ainda na cultura do arroz irrigado ser aplicado logo após o início de sua emergência. O
solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela

175
gradagem. Gamit Star precisa de uma quantidade mínima de umidade no solo para sua
ativação. Na ausência desta, deve-se aguardar uma chuva leve (maior que 1O mm). Neste
caso, se houver plantas infestantes já germinadas, as mesmas devem ser eliminadas através
de um cultivo superficial (tratorizado ou manual) nas entrelinhas, evitando-se o movimento
intenso do solo para manter o produto na camada superficial. C.1) Algodão: antes do plantio
as sementes devem ser tratadas com o protetor de sementes Permit ou Permit Star. O Permit
e Permit Star funcionam como "safener" (protetor), conferindo seletividade ao Gamit Star
para a cultura do algodão. O produto deverá ser aplicado imediatamente após a semeadura
da cultura (plante e aplique). C.2) Arroz: utilizar a maior dose para controle de Eleusine
indica em áreas sujeitas a altas infestações (1 ,0 Uha) e menores doses (O, 75 Uha) onde as
infestações dessa espécie forem menores. Antes do plantio, as sementes devem ser tratadas
com o protetor de sementes Permit ou Permit Star. O Permit e Permit Star funcionam como
"safener" (protetor), conferindo seletividade ao Gamit Star para a cultura do arroz. Gamit
Star deverá ser aplicado imediatamente após a semeadura da cultura (plante e aplique). Em
arroz, arroz irrigado as doses menores são recomendadas para a utilização do produto em
solos médios e as doses maiores para solos pesados. A recomendação da dose em faixa
também ocorre em função do nível de infestação de plantas infestantes. C.3) Arroz irrigado:
utilizar a maior dose para controle de Leersia hexandra em áreas sujeitas a altas infestações
(1,9 Uha) e menor dose (1 ,25 Uha} onde as pressões dessa espécie forem menores. Antes
do plantio, as sementes devem ser tratadas com o protetor de sementes Permit ou Permit
Star. O Perrnit e Perrnit Star funcionam como "safener" (protetor), conferindo seletividade
ao Gamit Star para a cultura do arroz. Gamit Star deverá ser aplicado imediatamente após
a semeadura da cultura (plante e aplique). C.4) Cana-de-açúcar: para aplicações em cana
soca já brotada, poderá ocorrer clorose localizada pela ação do contato com o Gamit Star,
havendo recuperação total da planta. Deve-se evitar aplicação em cana soca com mais de
20 cm de altura. O) Preparo da calda: colocar água limpa no tanque do pulverizador até
a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar Gamit
Star na dose previamente calculada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de
pulverização. E) Equipamentos terrestres: Bicos: bicos de jato plano (leque) com ângulo de
jato de 11 Oº e dos tipos (LP, DG, TK, TF ou ADI). Todos os bicos da barra de aplicação deverão
se manter à mesma altura em relação ao topo das plantas. Pressão: pulverizadores costais
manuais e tratorizados: de 20 a 40 psi. Equipamentos com bicos de jato plano convencional:
não ultrapassar a pressão de 40 psi. Não utilizar bicos de jato plano uniforme (ex: 110.02 E)
a não ser em aplicações exclusivamente na linha de plantio ou de uma única faixa. Volume
de calda: 150 a 300 Uha. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 450 micra e densidade
mínima de 20 gotas/cm2 • Faixa de deposição: utilizar a recomendada para um bico ou barra
completa que apresente maior uniformidade de distribuição de gotas sem falhas ou áreas
com excesso. F) Equipamentos aéreos: aeronaves agrícolas (arroz irrigado): na cultura
do arroz irrigado a aplicação pode ser também via aérea nas seguintes condições: Bicos:
bicos de jato plano da série 80.1 O ou 80.15. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 420
a 480 micra e densidade mínima de 20 gotas/cm2 • Número de bicos: aviões Ipanema: 40 a
42 bicos, fechando de 4 a 5 em cada extremidade das asas e três intermediários de cada
lado próximo à fuselagem, mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga), e
posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Outros modelos de aeronaves agrícolas:
utilizar a deposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas. Não realizar
aplicações com bicos rotativos tipo Mícronair. Altura de vôo: aviões Ipanema: 4 a 5 metros
em relação ao topo da cultura. Outros modelos de aeronaves agrícolas: altura mínima de 3
a 4 metros do alvo. Volume de aplicação: 30 a 40 Uha. Faixa de deposição: aviões Ipanema
e similares: faixa máxima de 15 m. Aviões grandes: não deverá exceder 22 m. Ângulo da
barra: entre 120 e 135º (UR > 70%). Aumentar o ângulo com a redução da umidade relativa
do ar (UR). G) Intervalo de segurança: não determinado devido à modalidade de uso.
H) Limitações de uso: - Não se recomenda aplicar Gamit Star a menos de 800 m da cultura

176
de girassol e milho e das seguintes atividades: hortas, pomares , viveiros, casas de vegetação
(estufas), jardins, videiras, arvoredos, vegetações ribeirinhas e outras nativas. - Culturas de
inverno (trigo, aveia , centeio) subseqüentes à aplicação de Gamit Star poderão apresentar
leve clorose em locais se houver erro de aplicação como doses duplicadas ou sobreposição
de barra . Entretanto , estas plantas recuperam-se normalmente, não afetando a produção
nestas condições. - Aguardar um período mf nimo de 150 dias após a última aplicação do
Gamit Star para a instalação de culturas subseqüentes. - O uso do Gamit Star na cultura de
algodão somente poderá ser feito caso as sementes tenham sido previamente tratadas com
Permit Star ou Permit. - Para aplicações em cana soca já brotada, poderá ocorrer clorose
localizada pela ação do contato com o Gamit Star, havendo recuperação total da planta.
Deve-se evitar aplicação em cana soca com mais de 20 cm de altura.

3.4) UP-STAGE: A) Culturas /doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo condicional


de ação sistêmica, recomendado para o controle de plantas daninhas nas culturas de
algodão, arroz irrigado, arroz, cana-de-açúcar, fumo, mandioca, pimentão e soja.
A.1) Algodão: para o controle de Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine
indica, Bidens pilosa, Sida glaziovii, Sida rhombifolia, Commelina benghalensis,
Ageratum conyzoides, Portu/aca oleracea, Cenchrus echinatus, aplicar 1,6 a 2,0 Uha do
produto comercial (p.c.). A.2) Arroz irrigado: para o controle de Aeschynomene rudis ,
aplicar 1,4 L/ha p.c.; para Brachiaria p/antaginea, Digitaria sanguinalis, Echinochloa
crusgal/i, aplicar 0,8 a 1,2 L/ha p.c.; para Echinoch/oa co/ona, aplicar 1,0 a 1,2 L/ha p.c.
A.3) Arroz: para o controle de Commelina benghalensis, Panicum maximum, Brachiaria
plantaginea, lpomoea acuminata, aplicar 1,4 a 1,8 L/ha p.c. A.4) Cana-de-açúcar: para
o controle de Bidens pilosa, E/eusine indica, Ga/insoga parvíflora, aplicar 1,8 L/ha p.c.;
para Brachiaria decumbens, Cynodon dactylon, Panicum maximum, Rottboelia exaltata,
aplicar 2,2 L/ha p.c.; para Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Digitaria
sanguinalis, Commmelina benghalensis, Porlulaca oleracea, Sida rhombifolia, aplicar
2,0 L/ha p.c. A.5) Fumo: para o controle de Portulaca oleracea, Galinsoga parviflora,
Sida rhombifo/ia, Echinochloa crusgalli, aplicar 1,8 L/ha p.c.; para Digitaria horizontalis,
Digitaria sanguina/is, aplicar 1,6 L/ha p.c.; para Cynodon dactylon, aplicar 2,0 L/ha p.c.
A.6) Mandioca: para o controle de Brachiaria p/antaginea, Digitaria horizontalis,
Cenchrus echinatus, Eleusine indica, Commelina benghalensis, Sida rhombifolia, aplicar
2,0 a 2,5 L/ha p.c. A.7) Pimentão: para o controle de Brachiaria decumbens, aplicar 1,5
a 2,0 L/ha p.c.; para Eleusine indica, aplicar 1,0 a 2,0 L/ha p.c. A.8) Soja: para o controle
de Acanthospermum austra/e, aplicar 2,5 L/ha p.c.; para Brachiaria plantaginea, Sida
rhombifo/ia, Hyptis lophanta, Echinochloa crusgal/i, Portulaca oleracea, Raphanus
raphanistrum, Ageratum conyzoides, aplicar 2,0 L/ha p.c.; para Bidens pilosa, Commelina
benghalensis, Cenchrus echinatus, Amaranthus hybridus, Digitaria horizontalis, Digitaria
sanguinalis, Galinsoga parvíf/ora, Eleusine indica, aplicar 1,6 L/ha p. c.; para
Cardiospermum halicacabum, aplicar 1,8 a 2,0 L/ha p.c. B) Número de aplicações: uma
única aplicação é suficiente para controlar as plantas infestantes. C) Modo de aplicação:
- Pós-plantio, pré-emergente em relação às plantas infestantes e à cultura, podendo ainda
na cultura do arroz irrigado ser aplicado logo após o início da emergência do arroz. - O solo
deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela
gradagem. - Up-Stage pode ser aplicado na cultura de soja plantada tanto pelo sistema
convencional como plantio direto. - No plantio direto, observar a seguinte seqüência:
1) dessecação de ervas (manejo químico); 2) plantio; 3) aplicação de Up-Stage, sempre na
dose de 2,0 litros/ha. - No fumo, a aplicação de Up-Stage pode ser feita em faixa no camalhão
ou na entrelinha ou em área total, antes ou logo após o transplante das mudas. - Up-Stage
para sua ativação precisa de uma quantidade mínima de umidade no solo. Na ausência
desta, deve-se aguardar uma chuva leve (maior que 1O mm) para sua ativação. Neste caso,
se houver mato já germinado, o mesmo deve ser eliminado através de um cultivo superficial
(tralorizado ou manual) nas entrelinhas, evitando-se o movimento intenso do solo para manter

177
o produto na camada superficial. - Uso em algodão: antes do plantio as sementes devem ser
tratadas com um protetor de sementes para funcionarem como "safener" (protetor), conferindo
seletividade ao Up-Stage para a cultura do algodão. O produto deverá ser aplicado
imediatamente após a semeadura da cultura (plante e aplique). - Uso em arroz e arroz-irrigado:
antes do plantio as sementes devem ser tratadas com um protetor de sementes para
funcionarem como "safener" (protetor), conferindo seletividade ao Up-Stage para a cultura do
arroz. Up-Stage deverá ser aplicado imediatamente após a semeadura (plante e aplique). -A
dose de Up-Stage em algodão é recomendada em faixa em função do tipo de solo, ou seja,
1,6-1,8 Uha para solos leves e 1,8-2,0 Uha para solos médios e pesados. - Em arroz, arroz
irrigado, pimentão e mandioca , as doses são recomendadas para a utilização do produto em
solos médios e as doses maiores para solos pesados. D) Preparo da calda: para preparação
da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa até metade de sua capacidade,
mantendo o agitador ou retomo em funcionamento e adicionar Up-Stage na dose indicada.
Após isso, complete o volume do tanque, sempre com agitação constante. Mesmo havendo
necessidade de parar a pulverização durante algum tempo é importante que se mantenha o
agitador em funcionamento. Se esta interrupção for mais longa, deve-se reiniciar a agitação
antes de utilizar a calda novamente. Deve-se preparar apenas a quantidade de calda para a
aplicação, visando evitar sobras de calda no tanque do pulverizador. Recomenda-se também
que todos os equipamentos utilizados no preparo e aplicação da calda sejam lavados.
E) Equipamentos de aplicação: a aplicação poderá ser efetuada através de pulverização
terrestre (manual ou tratorizada) e aeronaves agrícolas (arroz irrigado). E.1) Equipamentos
terrestres: Bicos: bicos de jato plano (leque) com ângulo de jato de 110° e dos tipos (LP, DG,
TK, TF ou ADI). Todos os bicos da barra de aplicação devem manter-se à mesma altura em
relação ao topo das plantas. Pressão: pulverizadores costais manuais e tratorizados: de 20 a
40 psi. Equipamentos com bicos de jato plano convencional: não ultrapassar a pressão de 40
psi. Não utilizar bicos de jato plano uniforme (ex: 110.02 E) a não ser em aplicações
exclusivamente na linha de plantio ou de uma única faixa. Volume de calda: 150 a 300 Uha.
Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 450 micras e densidade mi nima de 20 gotas/cm2 •
Faixa de deposição: utilizar a recomendada para um bico ou barra completa que apresente
maior uniformidade de distribuição de gotas sem falhas ou áreas com excesso. E.2)
Equipamentos aéreos: aeronaves agrícolas (arroz irrigado): na cultura do arroz irrigado a
aplicação pode ser também via aérea nas seguintes condições: Bicos: bicos de jato plano da
série 80.1O ou 80.15. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 420 a 480 micras e densidade
mínima de 20 gotas/cm2 • Número de bicos: aviões Ipanema: 40 a 42 bicos, fechando de 4 a 5
em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximo à fuselagem,
mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga) e posicionados no mesmo
ângulo dos bicos das asas. Outros modelos de aeronaves agrícolas: utilizar a deposição que
permita uma uniformidade de distribuição das gotas. Não realizar aplicações com bicos
rotativos tipo Micronair. Altura de vôo: aviões Ipanema: 4 a 5 metros em relação ao topo da
cultura. Outros modelos de aeronaves agrfcolas: altura mínima de 3 a 4 metros do ah,J. Volume
de aplicação: 30 a 40 Uha. Faixa de deposição: aviões Ipanema e similares: faixa máxima de
15 m; aviões grandes: não deverá exceder 22 m. Ângulo da barra: entre 120 e 135º (UR >
70%). Aumentar o ângulo com a redução da umidade relativa do ar (UR). F) Condições
climáticas: temperatura ambiente: máximo 28ºC; umidade relativa do ar (UR): mínima 70%;
velocidade do vento: 2 a 1O km/h. G) Intervalo de segurança: não é especificado devido à
modalidade de uso do produto ser a aplicação antes da emergência das plantas infestantes e
da cultura. H) Limitações de uso: 1) não se recomenda aplicar Up-Stage a menos de 800 m
da cultura de girassol e milho e das seguintes atividades: hortas, pomares, viveiros, casas de
vegetação (estufas), jardins, videiras, arvoredos, vegetações ribeirinhas e outras nativas.
2) culturas de inverno (trigo, avei_a, centeio) subseqüentes à aplicação de Up-Stage poderão
apresentar leve clorose em locais se houver erro de aplicação como doses duplicadas ou
sobreposição de barra. Entretanto, estas plantas recuperam-se normalmente, não afetando a
produção nestas condições. 3) aguardar um período mfnimo de 150 dias após a última

178
.)
aplicação do Up-Stage para a instalação de culturas subseqüentes. 4) o uso de Up-Stage na 1

cultura de algodão, arroz e arroz irrigado, somente poderá ser feito caso as sementes tenham
sido previamente tratadas com um protetor de sementes ou com a aplicação do protetor de
sementes no solo (sulco de plantio). 5) para aplicações em cana soca já brotada, poderá
ocorrer clorose localizada pela ação do contato com o Up-Stage, havendo recuperação total da
planta. Deve-se evitar aplicação em cana soca com mais de 20 cm de altura.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

clomazona
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Aeschynomene rudis angiquinho
Ageratum conyzoides mentrasto
Amaranthus hybridus caruru-branco, caruru-roxo
Amaranthus viridis caruru-de-mancha, caruru
Bidens pílosa picão-preto
Blainvillea latifolia picão-grande
Brachiaria decumbens capim-braquiaria
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cardiospermum halicacabum saco-de-padre
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Cynodon dactylon grama-seda
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Echinochloa colona capim-jaú
Echinoch/oa crusgalli capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Ga/insoga parviflora picão-branco
Hyptis lophanta hortelã
Jpomoea acuminata corda-de-viola
lpomoea grandifo/ia corda-de-viola
lpomoea nil corda-de-viola
/pomoea purpurea corda-de-viola
Leersia hexandra grama-boiadeira
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabiça, nabo-bravo
Ríchardia brasilíensis poaia-branca
Rottboellia exaltata capim-camalote
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Spermacoce latifolia erva-quente

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: pelas raízes, pelo coleóptilo das gramíneas e hipocótilo das dicotiledóneas.

2. Translocação: ascendente pelo xilema, para as folhas.

3 . Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a ~iossíntese do_s comp~sto sdisoprent óides


precursores do pigmento fotosslntético, determinando reduçao do n1ve 1 e caro ~no e
fito! e, consequentemente, de clorofila; uma vez que o caroteno protege a clorofila da

179
destruição pela luz solar, o modo de ação do produto torna-se bi-direcional , inibindo a
produção de clorofila e a produção de pigmentos protetores da mesma. O sintoma mais
caracterlstico dos inibidores da síntese de caroteno é o surgimento de folhagem branca,
conhecido popularmente como "crescimento albino", aparecendo a seguir sintomas de
necrose.

4. Metabolismo: metabolizado para a forma 5-ceto-clomazone pelas hemoproteínas do


sistema citocromo P-450 monoxigenase.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: não se conhece casos de resistê ncia.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: Koc médio é de 300 ml/g.

2. Degradação: principalmente microbiana; também química, em condições anaeróbicas.

3. Fotodegradação: as perdas por fotólise no solo são mais baixas que as perdas por
degradação microbiana.

4. Volatilização: pode ocorrer em solos úmidos.

5. Persistência: aguardar um perlodo mf nimo de 150 dias após a última aplicação do


clomazone para a instalação de culturas subsequentes. Verificar outras informações no
item D/3 - "Método de aplicação".

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: Gamit e Up-Stage: classe li - altamente tóxico. Gamit 360
CS e Gamit Star: classe Ili - medianamente tóxico .

2. Toxicidade aguda:
oral : clomazone técnico - ratos machos: DL50 = 2077 mg/kg.
dérmica: clomazone técnico - coelhos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalatória: clomazone técnico - ratos machos: CL50 = 6,52 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: clomazone técnico - coelhos: mínima
olhos: clomazone técnico - coelhos: praticamente nula.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: clomazone técnico - pato bravo: DL50 > 251 O mg/kg.
peixes: clomazone técnico - trutas: CL50 = 19 mg/L (96 h).

5. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de resíduos (LMR): batata, cana-de-açúcar, mandioca, pimentão e soja:


0,05 mg/kg; arroz e algodão: O, 1 mg/kg; fumo e eucalipto: U.N.A . (uso não alimentar).

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,04 mg/kg p.c.

a. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular dos registros.

180
CLOMAZONA + HEXAZINONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Discover 500 WP clomazona , 400 g/kg pó molhável FMC


hexazinona , 100 g/kg

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO:

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: antes da aplicação, verifique e inicie somente


com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a
uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos
sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas
horas, somente torna a limpeza mais difícil. 1. Com o equipamento de aplicação vazio,
enxágüe completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras,
bicos e difusores, removendo fisicamente , se necessário, os depósitos visíveis de produto. O
material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo
produto. 2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras,
barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo
sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pela mangueiras, barras, filtros, bicos
e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto. 3. Complete o
pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1%
(1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue
a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15
minutos. Circule então pela mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque
evitando que este liquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis. 4. Remova e
limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza. 5. Repita o passo
3. 6. Enxágüe completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água
limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material
usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias
durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de
plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou
Municipal.

C. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 00406 para o controle de plantas
daninhas na cultura da cana-de-açúcar em pré-emergência.

181
2. Culturas e doses de aplicação recomendadas :

Marca Dose (kg/ha) l.a. (g/ha)

Discover 500 WP 1,8 a 2,5 720 + 180 a 1000 + 250


i.a.: ingrediente ativo. Ven'ficar no item C/3 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: A) Cultura/ doses/ espécies : Discover 500 WP é um herbicida


apresentado na forma de pó molhável para o controle seletivo de plantas infestantes em
pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar e aplicado na época de soca seca, em
períodos de baixo índice pluviométrico. É prontamente absorvido pelas ra ízes das plantas
infestantes. O grau de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose
aplicada , chuvas, temperatura e textura do solo. Para o controle de Digitaria horizonta/is,
Cenchrus echinatus, Brachiaria plantaginea, aplicar 2,0 kg/ha do produto comercial (p.c.).
Para Amaranthus viridis, lpomoea grandifo/ia, Portulaca oleracea, Emitia sonchifolia,
aplicar 1,8 kg/ha p.c. Para Brachiaria decumbens, Panicum maximum , aplicar 2,5 kg/ha
p.c. Para Commelina benghalensis, aplicar 1,8 - 2,0 kg/ha p.c. As maiores doses devem
ser utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta
pressão de plantas daninhas. As menores doses devem ser aplicadas em condições de
solos arenosos e menores infestações. Para se obter uma boa aplicação e,
conseqüentemente um bom controle das plantas daninhas, é necessária uniformidade da
calda e boa cobertura do solo. Uma única aplicação é suficiente para controlar as plantas
infestantes indicadas. O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um
bom preparo do solo pelo cultivo. Discover 500 WP deve ser aplicado antes da emergência
da cultura ou até no máximo, início da fase de esporão por serem estas, as fases em que
a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando a cultura apresentar-se em
pós-emergência, a aplicação deverá ser realizada em jato dirigido com pingente, a fim de
se obter uma boa cobertura do solo e evitar contato do produto com as folhas da cana-de-
açúcar, aumentando a seletividade da cultura e reduzindo sintomas de fitotoxicidade .
Para o controle de plantas daninhas em áreas de elevada infestação de B.plantaginea, a
aplicação deve ser realizada quando as chuvas estiverem regulares. Para ativação de
Discover 500 WP, é necessária uma quantidade mínima de umidade no solo. Na ausência
desta, deve-se aguardar uma chuva leve (mínimo de 1O mm) para sua ativação. Neste
caso , se houver plantas infestantes já germinadas, as mesmas devem ser eliminadas
através de cultivo (tratorizado ou manual) ou químico. B) Aplicação terrestre:
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a
50 lb/poP1) . Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo. Observar que a barra em
toda sua extensão esteja na mesma altura . Tipos de bico: usar pontas de jato plano (ex.:
Teejet, XRTeejet, DGTeejet ou TurboFloodjet) e de jato cônico (ex. : Fulljet); na pôs-
emergência usar pontas de jato plano (XRTeejet, Twinjet, TurboFloodjet) e de jato cônico
(Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante . Volume de aplicação: 200 a
400 L de calda/ha. Condições climáticas recomendadas para aplicação: - Temperatura:
inferior a 27 º C - Umidade rela tiva: superior a 55%. - Velocidade do vento: inferior a 10
km/h Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do
pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar a sobreposição
das faixas de aplicação. Recomenda-se o uso de anti-gotejante nas pontas e marcadores
que evitem a sobreposição de barras. C) Aplicação aérea: Equipamentos: aeronaves
agrícolas equipadas com barra de bicos. Tipo de bicos: côn icos 08, 010 ou 012, core 45.
Volume de aplicação: 30 a 50 L de calda/ha . Ângulo dos bicos em relação à direção de
vôo: 135º. Altura de vôo: 2 a 4 metros sobre o solo. Largura da faixa de deposição efetiva:
de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. Evite a
sobreposição das faixas de aplicação. Não permita que a deriva proveniente da aplicação

182
atinja culturas vizinhas , áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água , criações
e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
Condições climáticas recomendadas para a aplicação: - Temperatura: inferior a 25 ºC. -
Umidade relativa : superior a 70% . - Velocidade do vento: inferior a 10 km/h. Faixa de
deposição: Aviões Ipanema e similares: Faixa média de 15 m . Aviões grandes: não deverá
exceder 22 m . Obs: a aplicação aérea somente deverá ser feita em pré-emergência da
cultura com acompanhamento de profissional técnico especializado. D) Preparo da
calda: O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até
3/4 da sua capacidade com água , mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e
então adicionando o produto, completando por fim o volume com água. A agitação deve
ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade
necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua
preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto
possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar
vigorosa mente a calda antes de reiniciar a operação. É possível ainda fazer uma pré-
diluição do produto em um balde, e depois adicionar ao tanque com 3/4 de água. Nota:
antes da aplicação de Discover 500 WP o equipamento de pulverização deve estar limpo
e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a
correta pulverização do produto. E) Gerenciamento de deriva: Não permita que a deriva
proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes
na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos
fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima . O aplicador deve considerar
todos estes fatores quando da decisão de aplicar. F) Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas
possível para dar uma boa cobertura e controle (>150 a 200 micra). A presença de culturas
sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-
se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira
imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições
de vento, temperatura e umidade, e inversão térmica. G) Controlando o diâmetro de
gotas - técnicas gerais: Volume: use bicos de vazão maior para aplicar o volume de
calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma
vazão maior produzem gotas maiores. Pressão: use a menor pressão indicada para o
bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na
cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés
de aumentar a pressão. Tipo de bico: use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação
desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores.
Considere o uso de bicos de baixa deriva. H) Controlando o diâmetro de gotas -
aplicação aérea: Número de bicos: use o menor número de bicos com maior vazão
possível que proporcione uma cobertura uniforme. Orientação dos bicos: direcionando os
bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá
gotas maiores que outras orientações. Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para
trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico. Comprimento da barra: o
comprimento da barra não deve exceder 3/4 da asa ou do comprimento do motor. Barras
maiores aumentam o potencial de deriva. Altura de vôo: aplicações a alturas maiores que
3,0 m acima da cultura aumentam o potencial de deriva. 1) Altura da barra: Regule a
altura da barra para a menor possível para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das
golas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer
nivelada com a cultura com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição
homogênea dos jatos dos bicos. J) Ventos: O potencial de deriva aumenta com a
velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de Inversão) ou maior que 16

183
km/h. No entanto, muitos fatores , incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento
determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
rajadas de ventos ou em condições sem vento . Observações: condições locais podem
influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de
ventos locais e como eles afetam a deriva. K) Temperatura e umidade: Quando aplicando
em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores
para reduzir o efeito da evaporação. L) Inversão térmica: O potencial de deriva é alto
durante uma inversão térmica . Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar,
formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e
com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de
temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco
ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente
continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível
do solo; no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo
movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de
fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão
térmica ; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento
ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar. M) Limitações de uso:
Não se recomenda aplicar Discover 500 WP a menos de 800 m das culturas de girassol e
milho e das seguintes atividades: hortas, pomares, viveiros, casas de vegetação (estufas),
jardins, videiras, arboredos, vegetações ribeirinhas e outras nativas. Independentemente
da prática adotada, seja ela aplicação tratorizada em área total em pré-emergência, ou
jato dirigido, não ultrapassar os limites máximos de dose em kg/ha recomendados nas
instruções de uso. A tolerância de novas variedades deve ser determinada antes de se
adotar Discover 500 WP como prática. Chuvas extremamente pesadas após a aplicação
podem resultar em um baixo controle e/ou injúria à cultura, especialmente se aplicação for
feita em solo seco. Para a rotação de cultura observar o período mínimo de um ano após
a aplicação para o plantio de outras culturas. Não utilizar o produto em desacordo às
instruções do rótulo e bula. Não aplicar, exceto quando recomendado para uso em cultura,
ou drenar, ou lavar, equipamentos de pulverização sobre ou próximo de plantas ou áreas
onde suas raízes possam se estender, ou em local onde o produto químico possa ser
lavado ou posto em contato com as raízes das mesmas. Não usar em gramados,
alamedas, parques ajardinados ou áreas similares. Evitar a deriva da pulverização sobre
plantas úteis. Culturas de inverno (trigo, aveia, centeio) subseqüentes à aplicação de
Discover 500 WP poderão apresentar leve clorose em locais se houver erro de aplicação
como doses duplicadas ou sobreposição de barra. Entretanto, estas plantas recuperam-
se normalmente, não afetando a produção nestas condições.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

clomazona+hexazinona

Amaranthus virídis caruru


Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria horizontalis capim-colchão
Emília sonchifolia falsa-serralha
Jpomoea grandifolia corda-de-viola
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca oleracea beldroega

184
E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda: utilizando produto formulado em animais em laboratório, a administração


oral de 2000 mg/kg e dérmica de 4000 mg/kg a ratos não ocasionaram mortes. O teste de
toxicidade inalatória gerou hipersalivação e alguns casos de tremores transitórios.

3. Intervalo de segurança: 150 dias.

4. Precauções de uso: durante a aplicação utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão hidra-repelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; luvas de nitrila; botas de borracha;
touca árabe; máscara com filtro para vapores orgânicos, cobrindo nariz e a boca; e óculos
de proteção ajustável.

5. Sintomas de alarme: produto formulado: não existem informações sobre sintomas de alarme
específicos para o homem. Devem ser observados os dados para animais de laboratório:
eritema dérmico, conjuntivite, salivação e tremores discretos.

6. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. • Ingestão: em caso
de ingestão, não provoque vômito. • Olhos: em caso de contato, lave com água corrente
em abundância durante 15 minutos; não deixe a água de lavagem atingir o outro olho. •
Pele: em caso de contato, lave com água corrente e sabão em abundância. • Inalação: em
caso de inalação, transporte o intoxicado para um local arejado. Se o intoxicado parar de
respirar, aplique imediatamente respiração artificial. Transporte-o para o serviço médico de
emergência mais próximo. Não existe antídoto específico. Tratamento sintomático.

185
CLORANSULAM-METÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Pacto granulado dispers fvel , 840 g/kg Dow AgroSciences

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: triazolopirimidinas - Grupo 8 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum: cloransulam-methyl; cloransulam-metílico.

3. Nome químico: methyl - 3 chloro -2-(5-ethoxy-7-fluoro[1 ,2,4] triazolo[1 ,5c] pyrimidin-2-yl


sulfonamido benzoato.

4. Fórmula estrutural :

1/

5. Solubilidade em água: 3 mg/L (pH 3 - 5 a 25ºC): 184 mg/L (pH 7 a 25ºC).

6. Densidade: 1,58 g/ml.

7. Pressão de vapor: 3,94 x 10 · 1 ◄ Pa (25ºC).

8. pKa: 4.81 (ácido fraco).

9. Kow: 1, 12 (pH 5).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem : mantenha o produto em sua embalagem original sempre


fechada.

5. Límpeza do equipamento de aplicação: lavagem com água e amônia. Não lave as


embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
contaminação da água.

186
D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 07398 para o controle de folhas
largas em pós-emergência na cultura da soja (PÓS).

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Método Dose (g/ha) i.a. (g/ha)

soja PÓS 35,7 - 47,6 30-40


i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item 013- "Método de aplicação" - as doses recomendadas por espécie
de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: Pacto é um herbicida seletivo,


aplicado em pós-emergência, recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas
largas na cultura da soja. Pacto pode ser usado tanto nas áreas tradicionais de plantio de
soja, na região sul, como também nas áreas de cerrado, do meio oeste brasileiro. Pacto
controla, na dose de 35,7 g/ha do produto formulado, as seguintes plantas infestantes: Bidens
pilosa, Xanthium strumarium, Raphanus raphanistrum e lpomoea grandifolia. Pacto na dose
de 47,6 g/ha do produto formulado controla as plantas infestantes acima descritas e mais as
seguintes plantas infestantes: Sida rhombifolia e Commelina benghalensis. 3.2) Adjuvante:
utilizar espalhante adesivo não iônico na proporção de 200 ml para 100 litros de calda.
3.3) Início, número, época e intervalo de aplicações: é recomendada a utilização de Pacto
em aplicação pós-emergente, quando as plantas infestantes estiverem no estádio de 2 a 4
folhas; deve-se fazer apenas uma aplicação por ano. 3.4) Equipamentos de aplicação:
Pacto deverá ser aplicado por equipamento terrestre, por pulverizador tratorizado, de baixa
pressão (35 a 50 lb/pol2 ), com barras e dotados de bicos tipo "leque" 80.02 a 80.04 ou
110.02 a 110.04. A altura da barra, a distância entre os bicos e a pressão utilizada devem ser
calculadas de modo a prover uma cobertura uniforme da parte aérea das plantas infestantes.
O volume de calda recomendado é de 150 a 300 litros por hectare. 3.5) Limitações de uso:
- A soja apresenta boa tolerância à aplicação de Pacto nas doses recomendadas, quando a
mesma for plantada em áreas apropriadas para o seu cultivo. - Restrição de uso no Estado
do Paraná para Xanthium strumarium.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

cloransulam-metílico

Bidens pi/osa picão-preto


Commelina benghalensis trapoeraba
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Raphanus raphanistrum nabiça
Sida rhombífolia guanxuma
Xanthium strumarium carrapichão

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar e radicular.

2. Translocação: das raízes para a parte aérea e da parte aérea para as raízes.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: cloransulam-metil inibe a enzima acetolactato


sintase (ALS). Os primeiros sintomas ocorrem em 3 a 10 dias, incluindo inibição no

187
crescimento, clorose, necrose e morte da planta sensível em 2 a 3 semanas.
4. Metabolismo: o metabolismo inicial do cloransulam-metil na soja é a mudança de posição
de fluorine com homoglutatione. A reação é catalizada pela enzima homoglutatione
S-transferase. A meia-vida do herbicida em soja tolerante é de 5 horas, enquanto que em
algumas espécies suscetíveis varia de 62 a 165 dias, conforme a espécie.
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos
herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase- (Grupo 8), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva . Dessa forma , a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima .
G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: Koc = 54,4 a 915 mUg após 3 meses de incubação em 6 diferentes solos.
2. Degradação: degradado via microbiana em sistemas aeróbicos e anaeróbicos (meia-vida
de 16 dias).
3. Fotodegradação: a meia-vida em fotólise aquática é de 20 minutos e em fotólise no solo
é de 13 dias.
4. Volatilização: insignificante.
5. Persistência: resíduos de cloransulam-methyl alcançam níveis não fitotóxicos dentro de
14 a 33 dias.
H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: formulação 840 g/kg - classe Ili - medianamente tóxico.
2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 5000 mg/Kg.
dérmica: ingrediente ativo - coelhos: DL50 > 2000 mg/Kg.
inalatória: ingrediente ativo - ratos: CL50 > 3,77 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: formulação 840 g/kg: não irritante.
olhos: formulação 840 g/kg: leve.
4. Toxicidade para a vida silvestre:
codornas: ingrediente ativo- Dl50 > 2250 mg/Kg.
abelhas: ingrediente ativo - DL50 > 25 mg/abelha (48h).
peixes: ingrediente ativo - trutas: CL50 > 86 mg/L (96h).

s. Intervalo de segurança: soja: 48 dias.


6. Limite máximo de residuos (LMR): 0,02 mg/kg.
1. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,05 mg/kg p.c.
a. Precauções de uso: durante a aplicação, usar máscara cobrindo o nariz e a boca, macacão
de mangas compridas, chapéu de aba-larga, luvas e botas.

9. Sintomas de alarme: sem informação.


1o. Primeiros socorros e antídoto: em caso de ingestão acidental, provoque o vômito. Se
houver contato com os olhos ou com a pele, lave com água em abundância. Caso haja
inalação, procure local arejado. Em todos os casos, procure o médico levando a embalagem,
rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Tratamento sintomático.

188
CLORIMUROM-ETÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro


Classic granulado dispersível, 250 g/kg Ou Pont
Clipper Sinon granulado dispersfvel, 250 g/kg Sinon
Clomon granulado dispersível, 250 g/kg UPL do Brasil
Clorim granulado dispersívet, 250 g/kg UPL do Brasil
Clorimuron Nortox granulado dispersfvel, 250 g/kg Nortox
Kromo 250 WG granulado dispersível, 250 g/kg Nufarm
Panzer 250 WDG granulado dispersfvet, 250 g/kg Cropchem
Twister granulado dispersível, 250 g/kg FMC

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: sulfoniluréias - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: chlorimuron-ethyl; clorimurom-etílico.

3. Nome químico: ethyl 2-(4-chloro-6-methoxypyrimidin-2-ylcarbamoylsulfamoyl) benzoate.

4. Fórmula estrutural:

CI
N

1/ so,NHCONH -1(
N-

5. Solubilidade em água: 450 mg/L a pH 6,5 (25ºC).

6. Densidade: 1,51 g/cm 3 •


7. Pressão de vapor: 5 x 10·10 Pa (25ºC).

8. pKa: 4,2.

9. Kow: 320 (pH 5) e 2,3 (pH 7).

189
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem


e limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) para a cultura da soja , sob os seguintes


números: Classic: 00938801 ; Clipper Sinon: 4214 ; Clomom : 00511 ; Clarim : 08306;
Clorimuron Nortox: 04008; Kromo 250 WG: 04208 ; Panzer 250 WDG : 05304 ; Twister:
03103.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item 0/3 - "Método de


aplicação" .

3. Método de aplicação:

3.1) CLASSIC: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo de ação


sistêmica, recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas largas na cultura da
soja. Aplicar as doses de 60 a 80 g/ha do produto formulado (15 a 20 g/ha do ingrediente
ativo) em pós-emergência da soja e das plantas daninhas abaixo indicadas, utilizando as
doses menores para baixas infestações ou plantas daninhas em estádios de 2 a 4 folhas, e
doses maiores para estádios de 4 a 6 folhas ou altas infestações: Acanthospermum austra/e,
Acanthospermum hispidum, Ageratum conyzoides, Amaranthus hybridus, Amaranthus
viridis, Bidens pilosa, Blainvil/ea latifolia, Spermacoce latifolia, Commelina benghalensis,
Desmodium tortuosum, Galinsoga parviflora, Hyptis Jophanta, Hyptis suaveolens, lpomoea
arisfolochiaefolía, Melampodíum perfoliatum, Parthenium hysterophorus, Raphanus
raphanistrum, Vigna unguiculata. Aplicar a dose de 80 g/ha do produto formulado (20 g/
ha do ingrediente ativo) em pós-emergência da soja e das plantas daninhas no estádio de
2 a 4 folhas, indicadas abaixo: Senna obtusifolia, Ca/opogonium mucunoides, Euphorbia
heterophy/la, Emília sonchifolía, Tridax procumbens. Aplicar a dose de 40 g/ha do produto
formulado (1 O g/ha do ingrediente ativo) em dessecação das seguintes plantas daninhas:
Raphanus sativus, Senecio brasilíensis. Aplicar a dose de 80 g/ha do produto formulado
(20 g/ha do ingrediente ativo) em dessecação de Conyza bonariensis. B) Número, época
e intervalo de aplicações: Classic poderá ser usado uma vez em dessecação das plantas
daninhas (pré-plantio) ou uma vez no ciclo da cultura não ultrapassando 80 g/ha de Classic
por ciclo da cultura. C) Preparo da calda: C.1) Tratorizado: adicionar a quantidade
recomendada de Classic no tanque pulverizador com 1/4 (25%) de sua capacidade com
água limpa, adicionando em seguida óleo mineral emulsionável na dose de 50 mU 100
litros de água e completar o volume, mantendo a calda sob continua agitação. A agitação
deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare somente a
quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido passivei
após o seu preparo. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do
produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar
vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. C.2) Aeronave: fazer uma pré-mistura
em balde adicionando a quantidade recomendada de Classic e misturar até obter uma calda
homogênea, adicionando nesta fase óleo mineral emulsionável na dose de 50 mU1 oo litros
de água. Colocar água no reservatório (Hopper) da aeronave até atingir 3/4 (75%) do volume
desejado. Adicionar a pré-mistura de Classice deixar o agitador ligado até formar uma calda
homogênea, completando o volume em seguida. Este procedimento também é válido em
casos onde a calda é preparada em reservatório separado. D) Equipamentos de aplicação:
0.1) Aplicação terrestre: volume de aplicação: 100 a 300 Uha de calda via tratorizada,

190
ou 400 a 600 Uha de calda via manual costal. Pressão de trabalho: 30 a 50 Lb/pol 2 . Tipos
de ponta de pulverização: leque. Diâmetro de gotas: 180 a 200 µm. Densidade mínima de
gotas: 40 gotas/cm 2 • Obs: no caso de outros equipamentos, estes devem proporcionar boa
cobertura de pulverização das plantas daninhas. D.2) Aplicação aérea: Classic deve ser
aplicado com um volume de calda de 20 a 40 litros/ha. Para um volume de aplicação de
20Uha , aplicar através de aeronaves agrf colas dotadas de barra com bicos tipo cônico
(06 ou 08, core 44 a 46), ou com bicos rotativos (Micronair - AU- 5000-2), com altura de
vôo de 3-4 m (Micronair) ou 2-3 m (bicos cônicos), e largura da fa ixa de deposição efetiva
de 13 m. Para volumes de aplicação entre 30 e 40 litros/ha, aplicar através de aeronaves
agrícolas com barra equipada com bicos tipo cônico (08 ou D1 O, core 44 a 46), com altura
de vôo de 2-4 m, e largura da faixa de deposição efetiva de 13-15 m. Parâmetros mínimos
aceitáveis na uniformidade de aplicação: diâmetro de gotas de 200 a 400 micra e densidade
de gotas mínima de 30 gotas/cm2 • Condições climáticas: devem ser respeitadas condições
de velocidade do vento inferior a 1O km/h, temperatura menor que 25° C e umidade relativa
maior que 70% , visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Cuidados
neste sentido devem ser redobrados quando da aplicação em volumes de calda de 20U
ha, sob pena de comprometer os resultados. E) Observação: informações sobre lavagem
do equipamento de aplicação, recomendações para evitar a deriva e outras informações
importantes, observar com atenção na bula deste produto. F) Intervalo de segurança: soja:
65 dias. G) Limitações de uso: • Estádio de aplicação: aplicar a partir do 3° trifólio para a
soja e quando as plantas daninhas estiverem com 2 a 6 folhas. • Fitotoxicidade: nas doses
recomendadas, Classic é seletivo a cultura da soja. Óleo mineral emulsionável a 0,05% (50
mU100 litros de calda) deve ser adicionado à calda herbicida. • Não aplicar quando houver
orvalho nas folhas, ou quando elas estiverem molhadas pela chuva. • Aplicar no máximo 80
g/ha de Classic por ciclo da cultura. • O controle de Euphorbia heterophylla, Spermacoce
latifolia e Calopogonium mucunoides é verificado por uma paralisação do seu crescimento,
sendo complementado pelo fechamento da cultura. Melhores resultados são observados
em cultivares de fechamento rápido (porte alto e rápido crescimento). • Nas aplicações para
controle de Senna obtusifolia e Hyptis suaveolens, observar o estádio máximo de 2ª folha
composta e 4 folhas, respectivamente. Melhores resultados são observados em cultivares
de fechamento rápido (porte alto e rápido crescimento). • Após aplicação na modalidade
de dessecação na dose de 40 a 80 g/ha (vide informações acima), Classic apresenta
ação residual sobre as seguintes plantas daninhas: Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla,
Raphanus satívus, Raphanus raphanístrum, Conyza bonariensis. Não use restos da cultura
tratada com Classic para alimentação animal. • Não aplicar Classic em períodos de seca
prolongada ou em condições de baixa umidade relativa do ar. Chuvas após 2 horas da
aplicação não prejudicam o efeito de Classic. • Para rotação de cultura com a soja, _observar
o prazo de 60 dias após a aplicação do Classic para feijão, trigo, algodão e milho. Para outras
culturas realizar bioensaio antes do plantio em rotação. • Utilizar a calda imediatamente após
o preparo. Nunca utilizar calda preparada no dia anterior. • Restrição de uso no Estado do
Paraná para Spermacoce latífo/ía e Tridax procumbens.

3.2) CLIPPER SINON: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo de


ação sistêmica, recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas em
pré-plantio e na pós-emergência da cultura da soja (tanto no sistema de plantio convencional
como no plantio direto) e nas entrelinhas das culturas de café, citros, eucalipto e pinus com
aplicação em jato dirigido. A.1) Soja: A.1.1) Pós-emergência: pós-emergência da soja e
das plantas daninhas: para o controle de Acanthospermum australe, Ageratum conyzoides,
Amaranthus hybridus, Galinsoga parviflora, lpomoea aristolochíaefolía, Raphanus
raphanístrum, Acanthospermum híspidum, Bidens pi/osa, Desmodium tortuosum, lpomoea
grandifolía, Senna obtusifolia, Spermacoce /atifo/ía, aplicar 60- 80 g/ha do produto comercial
(p.c.). Aplicar em pós-emergência das plantas daninhas indicadas, quando as mesmas
estiverem no seu início de desenvolvimento (entre 2 a 6 folhas) e quando a soja estiver

191
a partir do terceiro trifólio. A.1.2) Pré-plantio: pré-plantio da soja e pós-emergência das
plantas daninhas (manejo das plantas daninhas em pré-plantio da soja): para o controle
de Raphanus sativus, Senecio brasiliensis, Conyza bonariensis, aplicar 40 g/ha p.c. o
manejo da cobertura vegetal em pré-plantio deve ocorrer quando as plantas infestantes
indicadas estiverem entre 2 a 6 folhas . A.2) Café: para o controle de Bidens pilosa.
Commelina benghalensis, lpomoea grandifolia, Raphanus raphanistrum, aplicar 50 - 80
g/ha p.c. Aplicar em pós-emergência nas entrelinhas, através de jato dirigido nas plantas
daninhas indicadas na fase de 2 a 6 folhas . A.3) Citros: para o controle de Acanthospermum
hispidum, Amaranthus hybridus, Bidens pi/asa, Portulaca o/eracea, Raphanus raphanistrum,
aplicar 40 - 80 g/ha p.c. Aplicar em pós-emergência nas entrelinhas, através de jato dirigido
nas plantas daninhas indicadas na fase de 2 a 8 folhas. A.4) Eucalipto e pinus: para o
controle de Acanthospermum hispidum, Altemanthera tenella, Bidens pilosa, Commelina
benghalensis, /pomoea grandifolia, Raphanus raphanistrum, aplicar 60 - 80 g/ha p.c. Aplicar
em pós-emergência nas entrelinhas, através de jato dirigido nas plantas daninhas indicadas
na fase de 4 folhas. B) Número, época e intervalo de aplicação: Clipper Sinon pode ser
aplicado em uma única aplicação no manejo de plantas daninhas antes do plantio ou durante
o ciclo da cultura da soja, não ultrapassando 80 g/ha de Clipper Sinon por ciclo da cultura.
O manejo da cobertura vegetal em pré-plantio deve ocorrer quando as plantas infestantes
indicadas estiverem entre 2 a 6 folhas . A aplicação em pós-emergência da cultura da soja e
das plantas daninhas indicadas, deve ocorrer quando as mesmas estiverem no seu início de
desenvolvimento (entre 2 a 6 folhas) e quando a soja estiver a partir do 3° trifólio. O controle
das plantas daninhas presentes nas entrelinhas das culturas perenes deve ser realizado
através de uma única aplicação de Clipper Sinon em jato dirigido. Na cultura do citros, aplicar
em pós-emergência, nas entrelinhas, através de jato dirigido nas plantas daninhas, na fase
de 2 a 8 folhas e no café na fase de 2 a 6 folhas. Para as culturas de eucalipto e pinus, aplicar
em pós-emergência nas entrelinhas, através de jato dirigido nas plantas daninhas, na fase
de 4 folhas. C) Modo de aplicação: para preparação da calda abasteça o pulverizador até
3/4 de sua capacidade mantendo agitador ou retorno acionado. Coloque a dose indicada do
herbicida Clipper Sinon em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do
produto. Após isso adicione a pré-diluição ao tanque e complete o volume restante com água,
sempre com agitação constante. Em seguida, deve-se adicionar óleo mineral emulsionável
na dose de 0,05 v/v (50 mU100 litros de água) no caso da cultura da soja e 0,5 v/v (500
mU100 litros de água) de óleo vegetal para as demais culturas recomendadas, mantendo-se
a continua agitação. Deve-se preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma
aplicação. A aplicação deve ser por pulverização sobre o alvo biológico, por cobertura total,
imediatamente após preparação da calda. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a
agitação do produto possibilitando a formação de depósito no fundo do tanque pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. C.1) Aplicação terrestre:
volume de aplicação: 100 a 300Uha de calda; pressão de trabalho: 30 a 50 lb/pol2 ; tipo
de ponta de pulverização: leque; diâmetro de gotas: 180 a 200 µm; densidade mlnima de
gotas: 40 gotas/cm 2 • Obs.: no caso de outros equipamentos, estes devem proporcionar boa
cobertura de pulverização das plantas infestantes. C.2) Aplicação aérea: volume de calda:
20 a 40 Uha. Para volumes de aplicação até 20Uha: aeronaves agrícolas dotadas de barra
com bicos tipo cônico (D6 ou D8, core 44 a 46) ou bicos rotativos (Micronair-AU-5000-2), com
altura de voo de 3-4 metros (Micronair) ou 2-3 metros (bicos cônicos) e largura de faixa de
deposição efetiva de 13 metros. Para volumes de aplicação de 30-40 Uha, utilizar aeronaves
com barra de metros. Tamanho de gotas: 200 a 400 micrômetros. Densidade de gotas: 30
gotas/cm2 • Evitar a aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10 km/h), temperaturas
maiores que 25°C e umidade relativa menor que 70%, com finalidade de evitar perdas por
evaporação e deriva. Redobrar os cuidados em caso de aplicações com volume de calda
maior que 20Uha . Consultar sempre o Engenheiro Agrônomo ou representante da empresa.
D) Intervalo de segurança: soja, café e citros: 65 dias; pinus e eucalipto: uso não alimentar.
E) Limitações de uso: o produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme as

192
recomendações de uso. Devido ser altamente fitotóxico, ao atingir plantas que não se deseja
controlar, pode provocar danos irreversíveis. Não aplicar o produto em dias chuvosos ou
com prenúncio de chuva. Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos, pois pode
ocorrer desvio do produto em relação ao alvo (deriva). Não aplicar o produto em períodos
de estiagem prolongada, nas horas mais quentes e com umidade relativa inferior a 60%. No
caso de rotação de culturas, aguardar o prazo de 60 dias após a aplicação do Clipper Sinon
na soja para o plantio de trigo, feijão , algodão e milho. Fitotoxicidade: não existe evidência
de fitotoxicidade para a soja nas doses recomendadas a partir do estádio de 3° trifólio; no
entanto pode ocorrer leve necrose nas folhas apicais, sem prejuízo para a produtividade.

3.3) CLOMOM E CLORIM: A) Culturas / doses / espécies : trata-se de herbicidas pós-


emergentes, sistêmicos, seletivos para a cultura da soja, podendo ser utilizados no sistema
de plantio convencional e direto. No plantio direto podem ser aplicados tanto em pré como
em pós-plantio da cultura . Para o controle de lpomoea grandifolia, Bidens pi/osa, Amaranthus
hybridus, Portulaca oleracea, em pós-emergência da cultura e da planta daninha, aplicar
60 a 80 g/ha do produto comercial (p.c.); para Amaranthus hybridus e Portulaca oleracea,
em pré-plantio da cultura e pós-emergência da planta daninha, aplicar 60 a 80 g/ha p.c.; em
ambos os casos, adicionar óleo mineral emulsionável na dose de 0,05% v/v (50 mU100 litros
de água). B) Modo de aplicação: para a preparação da calda, abastecer o pulverizador com
água limpa até 3/4 de sua capacidade, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento.
Coloque a dose indicada do produto em um recipiente com água à parte para se obter uma
pré diluição do produto. Após isso adicione a pré-diluição ao tanque e complete o volume
restante com água, sempre com agitação constante. Em seguida deve-se adicionar óleo
mineral emulsionável na dose de 0,05% v/v (50 mU100 litros de água), mantendo a contínua
agitação. Deve-se preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação.
Aaplicação deve ser por pulverização sobre o alvo biológico, por cobertura total, imediatamente
após a preparação da calda. C) In ício, número, épocas ou intervalos de aplicações: a
aplicação do produto deve ser em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas
(dicotiledóneas), quando as mesmas estiverem no início do seu desenvolvimento (até 2 a 6
folhas) e quando a soja estiver a partir do 3° trifólio. O herbicida pode ser usado no manejo
da cobertura vegetal (pré-plantio), e ou no ciclo da cultura (plantio à colheita). Aplicar no
máximo 80 g/ha do produto por ciclo da cultura (do pré-plantio à colheita). D) Intervalo de
segurança: soja: 65 dias. E) Aplicação terrestre: - Bicos de jato em leque. - Volume de
calda: 100 a 300Uha para via tratorizada. - Pressão de trabalho: 30 a 50 Lb/pol 2 • - Tamanho
de gotas: 180 a 200 micrômetros. - Densidade de gotas: 40 gotas/cm2 • F) Aplicação aérea: -
Volume de calda: 20 a 40 Uha. - Para volumes de aplicação até 20Uha: aeronaves agrícolas
dotadas de barra com bicos tipo cônico (06 ou 08, core 44 a 46) ou bicos rotativos (Micronair
- AU-5000-2), com altura de vôo de 3-4 metros (Micronair) ou 2-3 metros (bicos cônicos) e
largura de faixa de deposição efetiva de 13 metros. - Para volumes de aplicação de 30 a 40
Uha, utilizar aeronaves com barra de bicos tipo cônico (08 ou D1, core 44 a 46), com altura
de vôo de 2 a 4 metros e largura de faixa de deposição efetiva de 13 a 15 metros. - Tamanho
de gotas: 200 a 400 micrômetros. -Densidade de gotas: 30 gotas/cm 2 • - Evitar a aplicação na
presença de ventos fortes (acima de 1O km/h), temperaturas maiores que 25ºC e umidade
relativa menor que 70%, com finalidade de evitar perdas por evaporação e deriva. Redobrar
os cuidados em caso de aplicações com volume de calda maior que 20L/ha. G) Observação:
informações sobre limpeza do equipamento de aplicação e outras informações importantes,
observar com atenção na bula do produto. H) Limitações de uso: - Uso exclusivo para
culturas agrícolas. - O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter
seu efeito reduzido por lavagem do produto. - Não aplicar o produto em períodos de estiagem
prolongada, nas horas mais quentes e com umidade relativa inferior a 60%. - No caso de
rotação de culturas, aguardar o prazo de 60 dias após a aplicação do produto na soja para
o plantio de trigo, feijão , algodão e milho. Para outras culturas realizar bioensaios antes do
plantio em rotação. - Fitotoxicidade: não existe evidência de fitotoxicidade para a soja nas

193
doses recomendadas a partir do estádio do 3° trifólio; no entanto pode ocorrer leve necrose
nas folhas apicais, sem prejuízo para a produtividade.

3.4) CLORIMURON NORTOX: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida pós-


emergente, sistêmico, seletivo para a cultura da soja no sistema de plantio convencional
e direto. Tem seu uso recomendado para também nas entrelinhas das culturas de café,
citros, eucalipto e pi nus. A.1) Café: para o controle de /pomoea grandifolia, Raphanus
raphanistrum, Bidens pilosa, Commelina benghalensis, aplicar 50 - 80 g/ha do produto
comercial (p.c.); recomenda-se adição de óleo vegetal a 0,5% v/v como adjuvante. A.2)
Citros : para o controle de Amaranthus hybridus, Acanthospermum hispidum, Raphanus
raphanistrum, Bidens pilosa, aplicar 40 - 80 g/ha p.c.; recomenda-se adição de óleo vegetal
a 0,5% v/v como adjuvante. A.3) Eucalipto e pinus: para o controle de Acanthospermum
hispidum, Aftemanthera tenella, Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum, lpomoea grandifolia,
Commelina benghalensis, aplicar 60 - 80 g/ha p.c.; recomenda-se adição de óleo vegetal a
0,5% v/v como adj uvante. A.4) Soja: para o controle de lpomoea grandifolia, Bidens pilosa,
Commelina benghalensis, Altemanthera tenella, Acanthospermum hispidum, Spermacoce
latifolia, aplicar 60 - 80 g/ha p.c.; recomenda-se adição de óleo minera l emulsionável a
0,05% v/v como adjuvante. A.5) Nota: utilizar as doses mais elevadas para plantas daninhas
mais desenvolvidas. B) Número, época e intervalo de aplicação: Clorimurom Nortox pode
ser aplicado em uma única aplicação no manejo de plantas daninhas antes do plantio e
ou durante o ciclo da cultura da soja. Neste último caso deve ser em pós-emergência das
plantas daninhas de folhas largas (dicotiledôneas), quando as mesmas estiverem no início
do seu desenvolvimento (até 2 a 6 folhas) e quando a soja estiver a partir do 3° trifólio. No
caso de culturas perenes o produto também deve ser aplicado uma única vez. Na cultura
do citros aplicar em pós-emergência, nas entrelinhas, através de jato dirigido nas plantas
daninhas, na fase de 2 a 8 folhas e no café na fase de 2 a 6 folhas. Para as culturas de
eucalipto e pinus, aplicar em pós-emergência, nas entrelinhas, através de jato dirigido nas
plantas daninhas, na fase de 4 folhas. C) Modo de aplicação: para preparação da calda,
abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade mantendo agitador ou retorno acionado.
Coloque a dose indicada do produto em um recipiente com água a parte para se obter uma
pré-diluição do produto. Após isso adicione a pré-diluição ao tanque e complete o volume
restante com água, sempre com agitação constante. Em seguida deve-se adicionar óleo
mineral emulsionável na dose de 0,05 v/v (50 mU100 litros de água) no caso da cultura
da soja e 0,5 v/v (500 mU100 litros de água) de óleo vegetal para as demais culturas
recomendadas, mantendo-se a continua agitação. Deve-se preparar apenas a quantidade
necessária de calda para uma aplicação. A aplicação deve ser por pulverização sobre o alvo
biológico, por cobertura total, imediatamente após a preparação da calda. D) Aplicação
terrestre: bicos de jato em leque. Volume de calda: 100 a 300Uha para via tratorizada.
Pressão de trabalho: 30 a 50 lb/pol 2 • Tamanho de gotas: 180 a 200 micrômetros. Densidade
de gotas: 40 gotas/cm2 • E) Aplicação aérea: Volume de calda: 20 a 40Uha. Para volumes
de aplicação até 20Uha: aeronaves agrícolas dotadas de barra com bicos tipo cônico (06
ou D8, core 44 a 46) ou bicos rotativos (Micronair-AU-5000-2), com altura de voo de 3-4
metros (Micronair) ou 2-3 metros (bicos cônicos), e largura de faixa de deposição efetiva
de 13 metros. Para volumes de aplicação de 30 a 40Uha, utilizar aeronaves com barra de
bicos tipo cônico (D8 ou D1 , core 44 a 46), com altura de voo de 2 a 4 metros e largura de
faixa de deposição efetiva de 13 a 15metros. Tamanho de gotas: 200 a 400 micrômetros.
Densidade de gotas: 30 gotas/cm 2 • Evitar a aplicação na presença de ventos fortes (acima de
1O km/h), temperaturas maiores que 25ºC e umidade relativa menor que 70%, com finalidade
de evitar perdas por evaporação e deriva. Redobrar os cuidados em caso de aplicações
com volume de calda maior que 20Uha. F) Intervalo de segurança: café, citros e soja: 65
dias; eucalípto e pinus: uso não alimentar (UNA). G) Limitações de uso: • Uso exclusivo
para culturas agrícolas. • O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para
não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto. • Não aplicar o produto em perlodos de

194
estiagem prolongada , nas horas mais quentes e com umidade relativa inferior a 60%. • No
caso de rotação de culturas, aguardar o prazo de 60 dias após a aplicação do produto na
soja para o plantio de trigo, feijão , algodão e milho. • Fitotoxicidade: não existe evidência
de fitotoxicidade para a soja nas doses recomendadas a partir do estádio de 3° trifólio; no
entanto, pode ocorrer leve necrose nas folhas apicais, sem prejuízo para a produtividade.

3.5) KROMO 250 WG: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida pós-emergente,
sistêmico, seletivo para a cultura da soja, no sistema de plantio convencional e direto. Para
o controle de lpomoea grandifolia e Bidens pi/asa, aplicar em pós-emergência 60 a 80 g/ha
do produto comercial (p.c.). B) Número, época e intervalo de aplicação: a aplicação do
produto deve ser em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas (dicotiledôneas),
quando as mesmas estiverem no início do seu desenvolvimento (até 2 a 6 folhas) e
quando a soja estiver a partir do 3° trifólio. Uma única aplicação, desde que feita dentro
das recomendações de uso do produto, permite o controle adequado das plantas daninhas
indicadas. C) Preparo da calda: para a preparação da calda, abastecer o pulverizador com
água limpa até 3/4 de sua capacidade, manter o agitador ou retorno em funcionamento.
Coloque a dose indicada do Kromo 250 WG em um recipiente com água a parte para se
obter uma pré-diluição do produto. Após isso adicione a pré-diluição ao tanque e complete o
volume restante com água, sempre com agitação constante. Em seguida deve-se adicionar
óleo mineral emulsionável na dose de 0,05% v/v (50 mU100 litros de água), mantendo-se
a contínua agitação. Deve-se preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma
aplicação. A aplicação deve ser por pulverização sobre o alvo biológico, por cobertura total,
imediatamente após a preparação da calda. D) Aplicação terrestre: bicos de jato em leque.
Volume de calda: 100 a 300Uha para via tratorizada ou 400 a 600Uha de calda, via manual
costal. Pressão de trabalho: 30 a 50 lb/pol2. Tamanho de gotas: 180 a 200 micras. Densidade
de gotas: 40 gotas/cm2 • E) Aplicação aérea: volume de calda: 20 a 40Uha. Para volumes
de aplicação até 20Uha: aeronaves agrícolas dotadas de barra com bicos tipo cônicos (06
ou D8, core 44 a 46) ou bicos rotativos (Micronair-AU-5000-2), com altura de vôo de 3-4
metros (Micronair) ou 2-3 metros (bicos cônicos) e largura de faixa de deposição efetiva
de 13 metros. Para volumes de aplicação de 30 a 40Uha, utilizar aeronaves com barra de
bicos tipo cônico (D8 ou D1, core 44 a 46), com altura de vôo de 2 a 4 metros e largura
de faixa de deposição efetiva de 13 a 15 metros. Tamanho de gotas: 200 a 400 micras.
Densidade de gotas: 30 gotas/cm 2 • Evitar a aplicação na presença de ventos fortes (acima de
1O km/h), temperaturas maiores que 25°C e umidade relativa menor que 70%, com finalidade
de evitar perdas por evaporação e deriva. Redobrar os cuidados em caso de aplicações
com volume de calda maior que 20 Uha. Não permitir que a deriva proveniente da aplicação
atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes d'água, criações e
áreas de preservação ambiental. F) Intervalo de segurança: soja: 65 dias. G) Limitações
de uso: - Uso exclusivo para culturas agrícolas. - O produto necessita de 2 horas sem chuva
após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto. - Não aplicar
o produto em períodos de estiagem prolongada, nas horas mais quentes e com umidade
relativa inferior a 70%. - No caso de rotação de culturas, aguardar o prazo de 60 dias após
a aplicação do Kromo 250 WG na soja para o plantio de trigo, feijão, algodão e milho. -
Fitotoxicidade: não existe evidência de fitotoxicidade para a soja nas doses recomendadas a
partir do estádio de 3° trifólio; no entanto, pode ocorrer leve necrose nas folhas apicais, sem
prejuízo para a produtividade. - Não se conhecem casos de incompatibilidade.

3.6) PANZER 250 WDG: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida pós-
emergente, sistêmico, seletivo, para controle de plantas daninhas na cultura da soja, no
sistema de plantio convencional e direto e nas entrelinhas das culturas de café, citros,
eucalipto e pinus. A.1) Soja: A.1.1) Pós-emergência: a) aplicar as doses de 60 a 80 g/ha
do produto comercial (p.c.), em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas, para o
controle de: Acanthospermum australe, Acanthospermum hispídum, Ageratum conyzoides,

195
Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Bidens pilosa, 8/ainvillea latifolia, Spermacoce
/afifo/ia, Commelína benghalensis, Desmodium torluosum, Galinsoga parviflora, Hyptis
lophanta, Hyptis suaveolens, /pomoea aristolochiaefolia, lpomoea grandifolia, Melampodium
perfoliatum, Parlhenium hysterophorus, Raphanus raphanistrum, Vigna unguiculata. Aplicar
em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas (dicotiledôneas), quando a soja
estiver a partir do terceiro trifólio . Utilizar as doses menores para baixas infestações ou plantas
infestantes em estádios de 2 a 4 folhas e as doses maiores para estádios de 4 a 6 folhas
ou em altas infestações. Uma única aplicação, desde que feita dentro das recomendações
de uso, permite o controle adequado das plantas daninhas indicadas. b) aplicar a dose de
80 g/ha p.c. para o controle de Senna obtusifolia, Colopogonium mucunoides, Euphorbia
heterophylla, Emitia sonchifolia, Tridax procumbens. Fazer uma aplicação, em pós-
emergência das plantas daninhas de folhas largas (dicotiledôneas) indicadas, quando a soja
estiver a partir do terceiro trifólio e quando as plantas daninhas infestantes estiverem no
estádio de 2 a 4 folhas. A.1.2) Manejo das plantas daninhas: aplicar 80 g/ha p.c. para
Conyza bonariensis; aplicar 40 g/ha p.c. para Raphanus sativus e Senecio brasilíensís.
Fazer uma aplicação. Utilizar para manejo da cobertura vegetal (pré-plantio), quando as
plantas infestantes indicadas. presentes na área, estiverem no estádio de 2 a 6 folhas. A.2)
Eucalipto e pinus: para o controle de Acanthospermum híspídum, Altemanthera tenella,
Bídens pí/osa, Raphanus raphanistrum, lpomoea grandífolia, Commelina benghalensis,
aplicar 60 a 80 g/ha p.c. Fazer uma aplicação, em pós-emergência nas entrelinhas, através
de jato dirigido na fase de 4 folhas. A.3) Café: para o controle de Altemanthera tene/Ja,
Portu/aca oleracea, Bidens pilosa, lpomoea grandifolía, lpomoea purpurea, Commelina
benghalensis, Raphanus raphanístrum, aplicar 50 a 80 g/ha p.c. Fazer uma aplicação.
Aplicar em pós-emergência, nas entrelinhas, através de jato dirigido na fase de 4 folhas
até o início do florescimento, predominando plantas de 4 a 6 folhas definitivas para Bidens
pilosa. Para Jpomoea grandifolia, aplicar quando as plantas daninhas estiverem desde o
estádio de 4 folhas até o início do florescimento, predominando plantas entre 1O a 12 folhas.
Para Commelina benghalensís, aplicar na fase de 4 folhas. Para Raphanus raphanistrum o
estádio de aplicação é de 2 a 4 folhas. A.4) Citros: para o controle de Altemanthera tenella,
Porlulaca oleracea, Acanthospermum hispídum, Amaranthus hybridus, lpomoea purpurea,
Bídens pilosa, Raphanus raphanistrum, aplicar 40 a 80 g/ha p.c. Fazer uma aplicação. Aplicar
em pós-emergência, nas entrelinhas, através de jato dirigido. Para Raphanus raphanistrum,
aplicar na fase de 2 folhas até o florescimento. Para Acanthospermum hispídum aplicar no
estádio de 6 a 1O folhas. Para Amaranthus hybridus e Portulaca o/eracea aplicar na fase
de 2 a 8 folhas. Para Bídens pilosa aplicar no estádio de até 4 folhas. A.5) Nota: utilizar as
doses mais elevadas para plantas daninhas mais desenvolvidas. B) Preparação da calda:
abastecer o pulverizador com água limpa até 3/4 de sua capacidade, mantendo o agitador ou
retorno em funcionamento. Coloque a dose indicada do Panzer 250 WDG em um recipiente
com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto. Após isso adicione a pré-
diluição ao tanque e complete o volume restante com água, sempre com agitação constante.
Em seguida deve-se adicionar óleo mineral emulsionável na dose de 0,05% v/v (50 mU1 oo
litros de água), mantendo-se a contínua agitação. Deve-se preparar apenas a quantidade
necessária de calda para uma aplicação. A aplicação deve ser por pulverização sobre 0
alvo biológico, por cobertura total, imediatamente após a preparação da calda. O produto
deve ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos para aplicação terrestre e
aérea. C) Aplicação terrestre: bicos de jato em leque. Volume de calda: 100 a 300Uha
para via tratorizada ou 400 a 600Uha de calda, via manual costal. Pressão de trabalho: 30
a 50 lb/pol 2 • Tamanho de gotas: 180 a 200 micrômetros. Densidade de gotas: 40 gotas/cm2.
D) Aplicação aérea: realizar aplicação aérea apenas para a cultura de soja. Volume de
calda: 20 a 40Uha. Para volumes de aplicação até 20Uha: aeronaves agrícolas dotadas
de barra com bicos tipo cônico (D6 ou D8, core 44 a 46), ou bicos rotativos (Micronair-
AU-5000-2), com altura de vôo de 3-4 metros (Micronair) ou 2-3 metros (bicos cônicos) e
largura de faixa de deposição efetiva de 13 metros. Para volumes de aplicação de 30 a 40

196
Uha, utilizar aeronaves com barra de bicos tipo cônico (D8 ou D1, core 44 a 46) com altura
de vôo de 2 a 4 metros e largura de faixa de deposição efetiva de 13 a 15 metros. Tamanho
de gotas: 200 a 400 micrômetros. Densidade de gotas: 30 gotas/cm 2 • Evitar a aplicação na
presença de ventos fortes (acima de 1O km/h), temperaturas maiores que 25°C e umidade
relativa menor que 70%, com finalidade de evitar perdas por evaporação e deriva. Redobrar
os cuidados em caso de aplicações com volume de calda maior que 20Uha. E) Observação:
informações sobre limpeza do equipamento de aplicação podem ser obtidas na bula deste
produto. F) Intervalo de segurança: café, citros e soja: 65 dias. Eucalipto e pinus: uso não
alimentar (UNA). G) Limitações de uso: - Os usos do produto estão restritos aos indicados
no rótulo e bula. - O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não
ter seu efeito reduzido por lavagem do produto. - Não aplicar o produto em períodos de
estiagem prolongada, nas horas mais quentes e com umidade relativa inferior a 60%. - Não
aplicar quando houver orvalho nas folhas ou quando as mesmas estiverem molhadas pela
chuva. - No caso de rotação de culturas, aguardar o prazo de 60 dias após a aplicação do
Panzer 250 WDG na soja para o plantio de trigo, feijão, algodão e milho. - Para outras culturas,
realizar bioensaios antes do plantio. - Fitotoxicidade: não existe evidência de fitotoxicidade
para a soja nas doses recomendadas a partir do estádio de 3° trifólio; no entanto, pode
ocorrer leve necrose nas folhas apicais, sem prejuízo para a produtividade. - Nas aplicações
para o controle de Senna obtusifolia e Hyptis suaveolens, observar o estágio máximo de
2ª folha composta e 4 folhas respectivamente. - O controle de Euphorbia heterophylla,
Spermacoce latifolia e Calopogonium mucunoides é verificado por uma paralisação do seu
crescimento, complementado pelo fechamento da cultura. - Não use restos de cultura tratada
com Panzer 250 WDG para alimentação animal. - Utilizar a calda imediatamente após o
preparo; nunca utilizar a calda preparada no dia anterior. - Restrição de uso no Estado do
Paraná para Spermacoce /atifolia e Tridax procumbens em soja e Altemanthera tenella e
Jpomoea purpurea em café e citros.

3.7) TWISTER: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo de ação


sistêmica recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas largas na cultura da
soja. Usa-se a dose de 60 a 80 g/ha do produto comercial (p.c.) para o controle de Bidens
pilosa, Commelina bengha/ensis, lpomoea grandifo/ia, Spermacoce /afifo/ia, Hyptis Jophanta,
Ageratum conyzoides, Desmodium tortuosum, Hyptis suaveolens, Senna obtusifolia. Twister
deve ser aplicado em pós-emergência quando as plantas daninhas apresentarem-se com 2
a 4 folhas. Havendo incidência de plantas daninhas no estádio maior, 4 folhas, a dose maior
do produto deve ser empregada. Twister pode ser aplicado em dessecação das plantas
daninhas (pré-plantio). Utilizar dose de 40 g/ha para controle de Raphanus sativus e Senecio
brasiliensis. Utilizar dose de 80 g/ha para controle de Conyza bonariensis. B) Aplicação
terrestre: adicionar¼ (25%) de água no tanque do pulverizador, seguido pela quantidade
recomendada do produto. Após, adicionar óleo mineral emulsionável (50 mU100 L de água)
e completar o tanque do pulverizador com água. Volume de aplicação: 200 - 600L/ha via
costal manual ou 100 - 400Uha via pulverizador tratorizado. Altura média da barra: 0,50 m
acima da superfície do solo. Utilizam-se bicos de jato plano (ex: XR110.015) espaçados entre
si de 0,50 m ou conforme recomendação do Engenheiro Agrônomo. Pressão de trabalho:
entre 40 - 60 lb/pol2 • C) Aplicação aérea: aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas
com barra de bicos tipo cônico. Volume de aplicação: 30 - 40Uha, dependendo do clima
e nível de infestação. Altura do vôo: 2,0 a 4,0 m. Largura da faixa de deposição efetiva:
13,0 a 15,0 m (aeronave tipo Ipanema). Condições climáticas: não aplicar o produto na
presença de ventos fortes (velocidade maior que 1O km/h) ou nas horas mais quentes,
visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou evaporação. Temperatura: menor que
25ºC e umidade relativa maior que 70%. Não fazer vôo muito baixo para evitar "faixas"
desuniformes. D) Limitações de uso: - Twister é um herbicida que deve ser utilizado
somente para a cultura da soja, na dessecação de pré-plantio ou em pós-emergência da
cultura, observando-se atentamente as instruções de uso do produto. - A adição do óleo

197
mineral ao produto pode provocar uma leve clorose que desaparece com o desenvolvimento
da soja e sem afetar a produtividade. - Desde que sejam seguidas as recomendações de
uso, não ocorre fitotoxicidade para a cultura . - Aplicar no máximo 80 g/ha de Twister por ciclo
da cultura (do plantio à colheita). Para a rotação de cultura com a soja, deve-se observar
o prazo de 60 dias após a aplicação de Twister, para as culturas de trigo, feijão, algodão e
milho; para outras culturas, deve-se realizar bioensaio antes do plantio em rotação. - Chuvas
após 2 horas da aplicação não afetam a eficiência do produto. - Restrição de uso no Estado
do Paraná para lpomoea grandifolia.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

clorimurom-etílico

Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro


Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
G.l
Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus hybridus caruru, caruru-roxo
Amaranthus viridis caruru
Bidens pilosa picão-preto
8/ainvi/lea Jatifolia erva-palha
Calopogonium mucunoides calopogônio
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Oesmodium torluosum desmódio, carrapicho-beiço-de-boi
Emília sonchifolia f ais a-serralha
Euphorbia heterophyl/a leiteira, amendoim-bravo
Galinsoga parviflora picão-branco
Hyptis /ophanta fazendeiro, catirina H. (
Hyptis suaveolens cheirosa, bamburral
/pomoea aristolochiaefolia corda-de-viola
Jpomoea grandifolia corda-de-viola
/pomoea purpurea corda-de-viola
Melampodium perfoliatum estrelinha
Parlhenium hysterophorus losna-branca
Porlu/aca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabo, nabiça
Raphanus sativus nabo
Senecio brasiliensis maria-mole
Senna obtusifolia fedegoso-branco
Spermacoce latifolia erva-quente
Tridax procumbens erva-de-touro
Vigna unguiculata feijão-miudo

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: por folhas e ralzes.

2. Translocação: pelo xilema e floema .

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


enzima acetolactato sintase (ALS) uma enzima responsável pela síntese dos aminoácidos
essenciais valina, leucina e isoleucina. O crescimento da planta é inibido poucas horas após
a aplicação, mas os sintomas de injúria demoram alguns dias para aparecer. Inicialmente

198
ocasiona o amarelecimento e morte da gema apical e posteriormente de toda a planta
interferindo na divisão celular. Em algumas plantas ocorre o encurtamento dos entrenós,
em outras o espessamento na base do caule. O sistema radicular tem seu desenvolvimento
prejudicado e há um encurtamento das raízes secundárias. Ocorre estagnação no
desenvolvimento e a morte das plantas daninhas senslveis num período entre 7 e 21 dias.

4. Metabolismo: a soja metaboliza o clorimuron por conjugação homo-glutationa.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma , a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: em baixo pH é mais adsorvido na matéria orgânica do que na
argila. Koc médio é de 11 O ml/g a pH 7.

2. Degradação: degradação microbiana é lenta em todos os valores de pH do solo.

3. Fotodegradação: perdas insignificantes.

4. Volatilização: perdas insignificantes.

5. Persistência: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Classic, Clipper Sinon e Twister: classe Ili - medianamente


tóxico. Clomom , Clorim, Clorimuron Nortox, Kromo 250 WG e Panzer 250 WDG : classe
IV - pouco tóxico.
2. Toxicidade aguda:
oral : clorimuron técnico - ratos machos: DL60 = 4102 mg/kg.
dérmica: clorimuron técnico - coelhos: DL 50 > 2000 mg/kg.
inalatória: clorimuron técnico - ratos: CL50 > 5,6 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: clorimuron técnico - coelhos: não irritante.
olhos: clorimuron técnico - coelhos: não irritante.
4. Toxicidade para a vida silvestre:
aves: clorimuron técnico - pato bravo : DL 50 > 251 O mg/kg.
peixes: clorimuron técnico - trutas: CL 50 > 1000 mg/kg (96 h).
5. Intervalo de segurança: verificar no item 0/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de residuos (LMR) : soja: 0,05 mg/kg; café e cilros : 0,01 mg/kg ;
eucalipto e pinus : UNA (uso não alimen tar) .
7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

199
DICAMBA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulaçã o Titular do Registro

Atectra concen tra d o solúvel, 480 g/L BASF

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: ácidos benzóicos - grupo K1 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum: dicamba.

3. Nome quimico: 3,6 dichloro-o-anisic acid.

4. Fórmula estrutural:

CI O

OH

CI

5. Solubilidade em água: 4500 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,35-1,55 g/ml (25ºC).

7. Pressão de vapor: 4,5 x 10·3 Pa (25ºC).

8. pKa : 1,87.

9. Kow: 0,29.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mante nha o produto em sua embalagem original. sempre


fechada.

200
5. Limpeza do equipamento de aplicação: logo após o uso limpe completamente o
equipamento de aplicação (tanque, barra, bicos e filtros) realizando a tríplice lavagem antes
de utilizá-los na aplicação de outros produtos Não lave as embalagens ou equipamento
aplicador em lagos, fontes , rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 4916 para o controle de plantas
daninhas de folhas largas no pré-plantio da cultura da soja cultivada no sistema de plantio
direto ou cultivo mínimo e em aplicação de dessecação em pré-colheita da cultura da soja.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: ver no item 0/3 - "Método de aplicação".

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: Atectra é um herbicida hormonal,


sistêmico, pós-emergente, derivado do grupo dos ácidos benzóicos, que simula a ação
dos hormônios auxlnicos, específico para controle de plantas daninhas de folhas largas na
cultura da soja. Também é recomendado em aplicação de dessecação em pré-colheita da
cultura da soja com o objetivo de antecipar e/ou homogeneizar a colheita. Para o controle
de Acanthospermum hispidum, Ageratum conyzoides, Conyza bonariensis, Amaranthus
hibridus, Amaranthus retroflexus, Artemisia verlotorum, Bidens pilosa, Euphorbia heterophy/la,
Galinsoga parviflora, lpomoea grandifolia, Leonurus sibiricus, Senecío brasiliensis, Sonchus
oleraceus, aplicar 1,0 Uha do produto comercial (p.c.); para Amaranthus deflexus,
Commelina benghalensis, Desmodium tortuosum, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis,
Senna obtusifolia, Sida rhombífolia, Trídax procumbens, aplicar 1,0 - 1,5 Uha p.c. Fazer
no máximo uma aplicação, com volume de calda de 200 Uha. Utilizar a dose maior em
situações onde haja maior infestação e/ou estádio mais avançado das plantas daninhas.
Para dessecação da soja, aplicar 1,0-4,0 Uha p.c. no estádio de maturação fisiológica
(R 7.5); fazer no máximo uma aplicação, com volume de calda de 200 Uha. 3.2) Número,
época e intervalo de aplicação: • A aplicação do produto em pré-plantio da cultura da soja e
na pós-emergência das plantas daninhas deverá observar o intervalo mínimo de 30 dias entre
a aplicação e a semeadura. • A aplicação em dessecação em pré-colheita da cultura deve
ser realizada quando a soja estiver fisiologicamente madura observando-se o intervalo de no
máximo 7 dias antes da colheita (estádio R7.5). • Para cada modalidade de uso, uma única
aplicação é suficiente para se obter os efeitos desejados. • Melhores resultados podem ser
observados quando: - As aplicações são realizadas em plantas daninhas em estádio inicial
de desenvolvimento (até 1O cm); - Ocorre uma boa cobertura das plantas daninhas com a
calda da pulverização; - As plantas daninhas estão fisiologicamente ativas; - As aplicações
são feitas em condições climáticas adequadas. • As aplicações onde o manejo é feito
previamente com herbicidas a base de glifosato tem mostrado excelente complementação
para o controle de plantas daninhas. 3.3) Modo de aplicação: em aplicação terrestre, quando
este produto for utilizado nas doses e modalidade de uso recomendadas, não causará
danos à cultura indicada. As recomendações a seguir relacionadas são importantes para
uma correta aplicação: A) Equipamento de aplicação: utilizar equipamento de pulverização
tratorizado provido de barras. Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula
para que haja sempre uma boa cobertura da pulverização sobre as plantas daninhas e
evite sobreposição das faixas de pulverização. Calibre o equipamento de aplicação para
assegurar uma distribuição uniforme na dose correta ao alvo desejado. B) Bicos: a seleção
correta do bico é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Use bicos
que forneçam gotas de categoria média a grossa em torno de 250 a 450 micras de diâmetro.
Para evitar possível efeito de deriva, recomenda-se utilizar bicos com indução de ar como
AIXR, TTI, ULD. Gotas maiores reduzem o potencial de deriva. Caso tenha dúvida quando
a pressão correta e o tamanho das gotas consulte a recomendação do fabricante do bico.
C) Altura de barras de aplicação: a altura ideal da barra é entre 50 a 60 cm acima do dossel

201
de plantas daninhas a serem controladas. Diminuir a altura da barra reduz a exposição de
gotas às condições ambientais, como a evaporação e vento. Controladores automáticos
de altura da barra são recomendados para manter a altura ideal do bico com relação ao
alvo. D) Velocidade do vento: a faixa ideal para pulverização está entre 05 a 15 Km/h
dependendo da configuração do sistema de aplicação e da susceptibilidade das culturas
vizinhas. O terreno pode iníluenciar os padrões de vento. Um aplicador fam iliarizado com os
padrões de ventos locais minimiza passiveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo.
E) Velocidade do equipamento: selecione uma velocidade entre 12 e 25 km/h observando
o volume e a pressão de pulverização desejada. Velocidades mais baixas, geralmente
resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo. F) Volume de aplicação:
recomenda-se o volume de calda de 200 litros/ha; G) Pressão de trabalho: Observar
sempre a recomendação do fabricante, se assegurando uma pressão de traba lho de 1.5 a 5
bar (40 a 80 PSI). Para muitos tipos de bicos, baixa pressão produz gotas maiores. Quando
for necessário elevar o fluxo, use bicos que permitam maior vazão ao invés de aumentar a
pressão. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que os
parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso. H) Período de chuvas: chuva
dentro de 04 horas após aplicação pode afetar o desempenho produto. Evite aplicar logo
após a ocorrência de chuva ou sereno da manhã, enquanto as plantas daninhas estiverem
molhadas. 1) Temperatura e umidade: aplique apenas em condições ambientais favoráveis.
Baixa umidade e altas temperaturas aumentam a evaporação da água de pulverização,
reduzindo o tamanho da gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante
condições de baixa umidade (menores que 70%) e altas temperaturas (maiores que
30ºC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
J) Preparação da calda: Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua
capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) acionado, adicione a
quantidade recomendada de Atectra. Com o agitador ligado complete o volume do tanque
com água e mantenha sob constante agitação durante a pulverização. A aplicação deve
ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. 3.4) Limitações de uso: 1. Não é
recomendada a pulverização aérea de Atectra. 2. Respeitar o intervalo mínimo de 30 dias
entre a aplicação em pré-plantio e o plantio da soja. 3. Somente as seguintes culturas
poderão ser plantadas em rotação com a cultura da soja após a dessecação pré-colheita
com Atectra: arroz, trigo, cevada, aveia, azevém, amendoim, ervilha, tremoço, milho, cana de
açúcar, sorgo. 4. Algodão, feijão, soja, cruclferas, leguminosas, cltricos, café, maçã, girassol,
tomate, batata, uva, pepino, tabaco, flores ornamentais, são culturas susceptíveis a este
herbicida. Uma forma de evitar potenciais efeitos adversos é criar uma área de bordadura de
no mínimo 50 m entre a área de aplicação e estas culturas. 5. Não aplicar o herbicida quando
existem inversões de temperatura, já que estas aumentam o potencial de atingir culturas não
alvo, através das gotículas que podem permanecer em suspensão no ar por mais tempo
após a aplicação. Essas gotículas suspensas podem se mover em direções imprevislveis
por causa dos ventos variáveis.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

dicamba

Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro


Ageratum conyzoides mentrasto
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus hibridus caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru
Artemisia verlotorum losna
Bídens pi/asa picão-preto
Comme/ina benghalensls trapoeraba

202
Conyza bonariensis buva
Desmodium tortuosum carrapicho-beiço-de-boi
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Galinsoga parviflora picão-branco
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Leonurus sibiricus rubim
Portulaca oleracea beldroega
Richardia brasiliensis poaia-branca
Senecio brasiliensis flor-das-almas
Senna obtusifolia fedegoso-branco
Sida rhombifolia guanxuma
Sonchus oleraceus serralha
Tridax procumbens erva-de-touro

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: é absorvido por folhas e raízes , via floema e xilema.

2. Translocação: é transportado a todas as partes da planta de forma rápida , acumulando-se


nas áreas de crescimento ativo, inibindo seu desenvolvimento.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a formação dos microtúbulos. Promove


epinastia, clorose e necrose nas plantas.

4. Metabolismo: o metabolismo do dícamba inclui hídroxilação, desmetilação, conjugação


e descarboxilação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: induz a despolimerização dos


microtúbulos, levando a sua desconfiguração flsica e perda de função. Isto acontece
porque o herbicida se liga diretamente aos heterodímeros de tubulina. O complexo
formado pelo herbicida e a tubulina, suprime o alongamento do microtúbulo até a perda
total de sua estrutura .

F. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção: fracamente adsorvido no solo. Koc = 2 ml/g .

2. Lixiviação: baixo a médio potencial de lixiviação no solo.

3. Degradação: rápida degradação no solo .

4. Fotodegradação: a contribuição da fotólise à dissipação no campo é insignificante.

5. Volatilização: sem informação.

6. Persistência: dicamba tem meia-vida inferior a 14 dias em condições acessíveis ao


rápido metabolismo ..

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 480 g/L - classe li - altamente tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral : animais de laboratório: DL 50 > 2000 mg/kg peso corpóreo .
dermal: animais de laboratório: DL50 > 2000 mg/kg peso corpóreo.

203
3. Toxicidade para a vida silvestre:
codornas - ingrediente ativo - DL 50 = 216 mg/kg.

4. Intervalo de segurança: soja (pré-colheita) =7 dias: soja (pré-plantio) =não determinado


devido a modalidade de emprego.

5. Limite máximo de resíduos (LMR): soja: 4,0 mg/kg.

6. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

7. Precauções de uso: durante a aplicação , utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
com filtro combinado (filtro quf mico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

8. Sintomas de alarme: não são conhecidos sintomas de alarme, sendo recomendada a


suspensão do uso do produto se surgirem quaisquer sintomas durante a sua manipulação.

9. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir
o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água
corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa
para local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação
usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento: remoção da fonte de exposição, descontaminação do paciente, proteção das
vias respiratórias; tratamento sintomático e de suporte.

204
DICLOSULAM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Spider 840 WG granulado disperslvel, 840 g/kg Dow AgroSciences

Coact granulado disperslvel , 840 g/kg Dow AgroSciences

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: sulfonanilida triazolopirimidinas - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: diclosulam.

3. Nome químico: N-(2,6-dichlorophenyl)-5-ethoxy-7-fluoro [1 ,2,4] triazolo-[1 ,5c]-pyrimidine-2-


sulfonamide.

4. Fórmula estrutural:

CI OCH2CH3
O N Á
1/ N-S li-('N "N
1 li NµF
H o
CI

5. Solubilidade em água: 117 mg/L (pH 5,0 - 20ºC); 124 mg/L (pH 7,0 - 20ºC); 4290 mg/L
(pH 9,0 - 20°C).

6. Densidade: 1,60 g/ml (20ºC).

7. Pressão de vapor: 6,58 x 10·ª Pa (25ºC).

8. pKa: 4,09 (20ºC).

9. Kow: log Kow = 1,42 (pH 5,0); -0,047 (pH 7,0); -0,448 (pH 9,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivos.

205
4. Estabilidade de armazenagem: estável sob condições normais de armazenamento .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água . Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Spider 840 WG está registrado no Brasil (MAPA) sob número 05097. É recomendado
para o controle das plantas daninhas de folhas largas em pré-semeadura da cultura da soja.
Coact está registrado no Brasil (MAPA) sob número 05199. É um herbicida seletivo, aplicado no
solo, recomendado para o controle de tiririca e de algumas plantas daninhas de folhas largas
e estreitas na cultura da cana-de-açucar. Em cana-de-açúcar, pode ser utilizado tanto na
cana planta, como também na soqueira úmida.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Marca Cultura Método Dose (g/ha) i.a. (g/ha)

Spider soja PRÉ 23,8 - 41 ,7 20- 35

Coact cana-de-açúcar PRÉ 126,0 - 231 ,0 105,8-194

i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item D/3 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas de cada
marca comercial, por cultura, para cada espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação:
3.1) SPIDER 840 WG: A) Culturas/ doses/ espécies: Spider 840 WG é um herbicida seletivo,
aplicado no solo, recomendado para o controle das plantas daninhas em pré-semeadura da
cultura da soja. Pode ser usado tanto nas áreas tradicionais de plantio de soja, na região sul,
como também nas áreas de cerrado, do meio oeste brasileiro. Na dose de 23,8 a 29,8 g/ha
do produto formulado, controla as seguintes plantas daninhas: Amaranthus viridis, Bidens
pi/asa, Emília sonchifolia, Raphanus raphanistrum e Tridax procumbens; na dose de 23,8 a
41, 7 g/ha controla Acanthospermum hispidum e Conyza bonariensis; na dose de 41 .7 g/ha
controla Acanthospermum australe, Ageratum conyzoides, Croton glandulosus, Desmodium
tortuosum, Eupatorium pauciflorum, Hyptis suaveotens, Mimosa invisa, Portulaca oteracea,
Spermacoce latifolia e Xanthium strumarium; na dose de 29,8 a 41,7 g/ha controla Digitaria
insularis, Euphorbia heterophylla, Euphorbia hirta, lpomoea grandifolia e Sida rhombifolia.
B) Número, época e intervalo de aplicação: é recomendada a utilização de Spider 840
WG para aplicação em pré-semeadura da soja, para plantio convencional e em plantio
direto; sua utilização tem como objetivo o controle pré-emergente das plantas daninhas e
deve ser utilizado apenas uma vez ao ano. Aplicações em pré-emergência requerem solo
úmido no momento do tratamento, para que o herbicida seja posicionado na camada de
germinação das sementes das plantas daninhas e alcance a sua máxima eficiência. C)
Modo de aplicação: Spider 840 WG deverá ser aplicado por equipamento terrestre, por
pulverizador tratorizado de baixa pressão (35 a 50 lb/pol 2), com barras e dotados de bicos
tipo "leque" 80.02 a 80.04 ou 110.02 a 110.04. A altura da barra, a distância entre bicos e a
pressão utilizada, devem ser calculadas de modo a promover uma cobertura uniforme da
superficie a ser tratada. O volume de calda recomendado é de 150 a 300 litros por hectare.
D) Limitações de uso: - a soja apresenta boa tolerância à aplicação de Splder 840 WG
nas doses recomendadas, quando a mesma for plantada em áreas apropriadas para o seu
cultivo. - a soja não poderá ser rotacionada com as seguintes culturas de outono, plantadas
imediatamente após a colheita da soja: girassol, sorgo e brásslcas. - o
girassol poderá ser
plantado 18 meses após a colheita da soja.

206
3.2) COACT: A) Culturas / doses / espécies: cana-de-açúcar: aplicado em pré-emergência das
plantas daninhas, em área total, Coact na dose de 126 a 231 g/ha do produto formulado ,
controla as seguintes plantas daninhas: Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis,
lpomoea grandifolia, Cyperus rotundus. B) Época e frequência de aplicação: é
recomendada a utilização de Coact em pré-emergência das plantas daninhas, em uma única
aplicação, após o plantio ou corte da cultura. C) Modo de aplicação: deverá ser aplicado
por equipamento terrestre tratorizado, em área total, podendo ser aplicado sobre a cultura já
emergida. O volume de calda recomentado é de 200 a 300 litros por hectare. Evitar períodos
de "stress" hídrico. O solo deve estar bem preparado, livre de torrões. Utilizar pulverizadores
automotriz, tratorizados, ou pulverizadores de arrasto. Tipos de bicos: recomenda-se a
utilização de pontas de pulverização tipo leque. Modelo dos bicos: 11002; 11003 e 11004.
Velocidade do trator e pressão de trabalho: a velocidade do trator deve ser entre 15 a 20
km/h e a pressão de trabalho entre 40-60 libras/polegada quadrada, aplicando-se 200 a 300
litros de calda/ha . Volume da calda: recomenda-se aplicar de 200 a 300 litros por hectare.
Época de aplicação: aplicar na pré-emergência da planta daninha e/ou na pós-emergência
da cultura de cana-de-açúcar. Condições climáticas: recomenda-se a aplicação da calda à
temperatura de 15 a 30ºC, umidade relativa acima de 50% e a velocidade do vento de até
no máximo 8 km/h. Nota: sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de
pulverização nas plantas. A critério do Engenheiro Agrônomo ou Técnico responsável, as
condições de aplicação poderão ser alteradas. D) Limitações de uso: - Fitotoxicidade para
a cultura indicada: a cana-de-açúcar apresenta tolerância à aplicação de Coact nas doses e
instruções de uso recomendadas, quando a mesma for plantada em áreas apropriadas para
o seu cultivo. Para cana-de-açúcar não é recomendado o uso em soqueira seca. Não aplicar
Coact nas últimas 2 soqueiras de cana-de-açúcar.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


diclosulam

Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro


Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Amaranthus viridis caruru
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Conyza bonariensis buva
Croton glandulosus gervão-branco
Cyperus rotundus tiririca
Desmodium tortuosum carrapicho-beiço-de-boi
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insularis capim-amargoso
Emília sonchifolia falsa-serralha
Eupatorium pauciflorum botão-azul
Euphorbia heterophyl/a leiteiro
Euphorbia hirta erva-de-santa-luzia
Hyptis suaveolens cheirosa
Jpomoea grandifo/ia corda-de-viola
Mimosa invisa sensitiva
Portulaca o/eracea beldroega
Raphanus raphanístrum nabo
Sida rhombífolia guanxuma
Spermacoce /afifo/ia erva-quente
Tridax procumbens erva-de-touro
Xanthium strumarlum carrapichão

207
F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: uma vez disponlvel na solução do solo, o diclosulam é absorvido pela rad ícula e
pelo caulículo das plântulas em germinação/emergência .

2. Translocação: translocado para os pontos de crescimento ou meristemas apicais.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: diclosulam inibe a enzima acetolactato sintase


(ALS) a qual é essencial para a síntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina.
Durante o processo de germinação e emergência , as plântulas absorvem o herbicida
através da radícula e caulículo, sendo este translocado para os meristemas apicais (pontos
de crescimento). Muitas plantas são controladas antes da emergência. Algumas chegam a
emergir, mas rapidamente passam a apresentar sintomas de injúria, com necrose nos pontos
de crescimento onde o herbicida se acumula. Estas plantas morrem em poucos dias ou têm
seu crescimento paralisado não concorrendo com a cultura.

4. Metabolismo: rapidamente metabolizado a formas não herbicidas nas plantas tolerantes. A


seletividade da cultura está relacionada a esta capacidade de rápida metabolização.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo 8), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: teores de umidade e matéria orgânica do solo são os principais


fatores que influenciam na adsorção do diclosulam. Kd = 0,6 a 3,8 Ukg.

2. Degradação: principalmente microbiana.

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: a meia-vida no campo é de 22 a 43 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 840 g/kg - classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos: DL 50 > 5000 mg/kg.
dérmica: ingrediente ativo técnico - coelhos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalatória: ingrediente ativo técnico - ratos: CL60 > 5,04 mg/L.

3. Irritabilidade: ver sintomas de alarme.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


peixes: ingrediente ativo - truta: CL50 > 110 mg/L (96h).

208
minhocas: ingrediente ativo - CL50 > 991 mg/Kg (14 d).
abelhas: ingrediente ativo - CL 50 > 25 mg/abelha ( 48 h)

5. Intervalo de segurança: não determinado devido a modalidade de emprego.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): soja : 0,02 mg/kg : cana-de-açúcar: 0,01 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,05 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: Spider: na aplicação, usar máscara cobrindo o nariz e a boca, macacão
com mangas compridas, chapéu de abas largas, luvas e botas. Coact: na aplicação, usar
macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas, máscara com filtro de carvão ativado
cobrindo o nariz e a boca, touca árabe, luvas e botas de borracha.

9. Sintomas de alarme: Coact: o contato com o produto puro pode causar irritação nos olhos.
Exposição dérmica ao produto poderá causar irritação ou avermelhamento da pele. Spider:
pode apresentar leve irritação dérmica e ocular.

1O. Primeiros socorros e antídoto: verificar na bula da cada marca comercial ou consultar
a empresa titular do registro. Antídoto não específico. Tratamento sintomático.

209

4
DIQUATE
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Reglone concentrado solúvel, 200 g/L Syngenta

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: bipiridilios - Grupo D.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: diquat; diquate.

3. Nome químico: 1,1'-ethylene-2,2'-bipyridylium dibromide.

4. Fórmula estrutural:

2+

N N
\_J

5. Solubilidade em água: 718.000 mg/L (20ºC e pH7 ,2).

6. Densidade: 1,61 g/ml (25ºC) .

7. Pressão de vapor: < 1,3 x 10·5 Pa (25ºC) .

a. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: log Kow = -4,26 (20°C).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: incompatível com adjuvantes do tipo alkyl-aryl-sulfonate.

3. Corrosividade: produto corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: - mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavar o equipamento com água . Não lave as


embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água.

210
D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 01768502 para dessecação


na pré-colheita de batata . feijão e soja, dessecação de C.halicacabum na pré-colheita
da soja e no controle de plantas daninhas em feijão , algodão , milho , soja , girassol , café
e citros .

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: ver item 0/3 - "Método de aplicação".

3. Método de aplicação: A) Dessecação na pré-colheita das culturas: na cultura da


batata, fazer uma aplicação utilizando 1,5 a 2,5 Uha do produto comercial (p.c.), no mínimo
7 dias antes da colheita; em feijão, fazer uma aplicação utilizando 1,5 a 2,0 Uha (p.c.) quando
o feijão estiver fisiologicamente maduro; em soja, fazer uma aplicação utilizando 1,5 a 2,0 U
ha p.c. quando a soja estiver fisiologicamente madura. Para dessecação de Cardiopermum
halicacabum (saco-de-padre), fazer uma aplicação utilizando 1,5 a 2,0 Uha p.c. na pré-
colheita da soja. Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo com
a recomendação do fabricante, exceto na dessecação da batata. B) Controle de plantas
daninhas: B.1) Feijão: para o controle de Acanthospermum australe, Bidens pilosa, Euphorbia
heterophylla, lpomoea aristolochiaefolia, Leonotis nepetifolia, Sida rhombifolia, fazer uma
aplicação utilizando 1,5 a 2,0 Uha p.c. antes da semeadura do feijão, nas fases iniciais de
crescimento das plantas daninhas (5-15 cm). B.2) Algodão, milho, soja e girassol: para o
controle de Amaranthus viridis, Commelina benghalensis, Conyza bonariensis, Glycine max,
Gossypium hirsutum, fazer uma aplicação utilizando 2,0 Uha p.c.; para Euphorbia heterophylla,
aplicar 1,5 Uha p.c.; para lpomoea grandifolia, aplicar 2,5 Uha p.c.; para Zea mays, aplicar
3,5 Uha p.c.; para todos os casos fazer aplicação única, 2 dias antes da semeadura das
culturas, em área total e pós-emergência das plantas daninhas presentes na área quando
estas apresentarem porte de 5 a 15 cm. Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de
aplicação de acordo com a recomendação do fabricante. 8,3) Café e citros: para o controle de
Acanthospermum australe, Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, lpomoea aristolochiaefolia,
Leonotis nepetifolia, Sida rhombifolia, fazer uma aplicação utilizando 1,5 a 2,5 Uha p.c.
nas entrelinhas das culturas de café e citros, nas fases iniciais de crescimento das plantas
daninhas (5-15 cm). Adicionar espalhante adesivo não-iônico à calda de aplicação de acordo
com a recomendação do fabricante. C) Modo de aplicação: na dessecação de batata, feijão e
soja, Reglone deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal, pulverizador
de barra tratorizado ou via pulverização aérea. Para o controle de plantas daninhas em café
e citros, Reglone deve ser aplicado nas entrelinhas das culturas com o uso de pulverizador
costal ou pulverizador de barra tratorizado. Utilizar protetores de bicos, evitando que a deriva
atinja a cultura. Para o controle de plantas daninhas em algodão, feijão, girassol, milho e
soja, Reglone deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal, pulverizador
de barra tratorizado ou via pulverização aérea para controle de plantas daninhas antes da
semeadura das culturas. Na cultura da soja, para o controle de Cardiospermum halicacabum
em pré-colheita , Reglone deve ser aplicado em área total, com o uso de pulverizador costal,
pulverizador de barra tratorizado ou via pulverização aérea. D) Pulverizador costal: utilizar
bico leque, da série 80 ou 110, com pressão de 15 a 20 lb/pol2 , aplicando-se no mfnimo 200
Litros de calda/ha. Observar que está ocorrendo uma boa cobertura. E) Pulverizador de
barra tratorizado: utilizar bicos leque da série 80 ou 110, com pressão entre 30 a 40 lb/poI 2 ,
aplicando-se entre 200 a 300 Litros de calda/ha. F) Pulverização aérea: utilizar de 30 a 40 U
ha de calda; a aplicação poderá ser com avião acoplado de barra aplicadora. Utilizar pressão
de 25 lb/pol2 com bicos cônicos, pontas 06 e 012 providas de caracóis e placas com orifícios
(ângulo de 90º). A altura do vôo é de 2 a 3 m com faixa de deposição de 12 a 15 m. As gotas
têm um tamanho de 250 a 300 micras, com 30 a 40 gotas/cm 2 • O diâmetro de gotas deve
ser ajustado para cada volume de aplicação para adequar a densidade. Observações locais
devem ser feitas, visando reduzir ao mfnimo as perdas por deriva e evaporação. G) Atenção:
em todas as pulverizações deve ser observado: a) Pulverizar as plantas daninhas nos primeiros
estágios de crescimento (5 a 15 cm). b) Utlllzar sempre um espalhante adesivo de acordo com

211
as recomendações do fabricante (exceto dessecação de batata). c) Adicionar a quantidade
recomendada de Reglone no pulverizador contendo uma parte de água. Completar o volume,
não havendo necessidade de agitação durante a aplicação. d) Fazer sempre uma cobertura
uniforme das plantas daninhas a serem controladas. H) Limitações de uso: o produto é
um herbicida de contato; portanto, durante a aplicação, deve-se evitar que a deriva atinja a
cultura para evitar a fitotoxicidade. Na dessecação da batata não utilizar espalhante adesivo
e não pulverizar a folhagem da batata quando o solo estiver muito seco e especialmente se
a folhagem murchar durante o dia. Depois de um perlodo de seca, é importante esperar que
o solo tenha sido completamente molhado pela chuva em volta das ralzes. Não aplicar com
solo seco.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

diquate
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Cardiopermum halicacabum saco-de-padre
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Euphorbia heterophyl/a amendoim-bravo
G/ycine max soja voluntária
Gossypium hirsutum algodão voluntário
/pomoea aristolochiaefolia corda-de-viola
lpomoea grandifo/ia corda-de-viola
Leonotis nepetifolia cordão-de-frade
Sida rhombifolia guanxuma
Zea mays milho voluntário

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: rapidamente absorvido pelas folhas.
2. Translocação: muito reduzida, por matar os órgãos de translocação.
3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe o fotossistema 1. Trata-se de um herbicida
de contato, não seletivo, que interfere no processo de captação de energia solar, pelo
qual as plantas reduzem o CO2 a CH 2 O, liberando 0 2 • Na presença de luz, forma-se, no
cloroplasta, o poder redutor, o qual reduz o lon blpiridílio (Bp.. ) a radical bipiridllio. Este
não fica na forma reduzida e, na presença de oxigênio e água, oxida-se novamente,
voltando à forma anterior, liberando, no processo, água oxigenada (H 2 O2 ). Desta forma,
os fons do herbicida encontram-se, na célula, num processo continuo de redução e
oxidação e a água oxigenada formada, ao atingir concentrações letais, mata-a.
o processo só ocorre na presença de luz. Nas plantas tratadas no fim da tarde, ou
durante a noite, não há produção de água oxigenada e os tecidos responsáveis pela
translocação não são afetados, permitindo que o produto atinja órgãos que durante o dia
não seriam molestados. Por esta razão, os tratamentos realizados ao fim da tarde são
mais eficazes e controlam ervas em estádio de desenvolvimento mais adiantado do que
quando aplicados durante o dia. A sintomatologia nas plantas senslveis pode ser notada,
na presença de luz, uma hora após o tratamento e exterioriza-se por clorose e necrose
das folhas, morrendo as plantas aproximadamente 24 horas após.

4. Metabolismo: aparentemente não metabolizado nas plantas.

212
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a maioria das espécies resistentes
ao paraquat é também ao diquat, se bem que em menor intensidade. Altos níveis de
res!stência ao diquat ocorreram em biótipos de Arctotheca calendula . O mecanismo de
resistência não foi determinado, mas supõe-se que seja similar ao do paraquat.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação : extremamente adsorvido às partículas , tornando-se imóvel no
solo . Koc médio é de 1.000.000 ml/g.

2. Degradação: muito lenta, por certas espécies microbianas.


3. Fotodegradação: as perdas provavelmente ocorrem na superfície das folhas e na
vegetação morta.
4. Volatilização: desprezível.
5. Persistência: muito persistente no solo, porém biologicamente inativo. Meia-vida de
1000 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: formulação 200 g/L - classe 1 - extremamente tóxico .

2. Toxicidade aguda:
oral : formulação 200 g/L - ratos: DL50 = 570 mg/kg.
dérmica: formulação 200 g/L - ratos: DL 50 > 4000 mg/kg.

3. Irritabilidade:
pele: formulação 200 g/L: irritante.
olhos: formulação 200 g/L: irritante.
4. Toxicidade para a vida silvestre:
peixes/trutas: ingrediente ativo: CL50 = 21 mg/L(96h).
galinhas: ingrediente ativo: DL50= 200-400 mg/kg.

5. Intervalo de segurança: batata, feijão e soja: 7 dias; citros: 14 dias; café: 16 dias; algodão,
girassol, milho e soja (pré-plantio) - não determinado devido à modalidade de emprego.
6. Limite máximo de resíduos (LMR): citros (pós-emergência): 0,02 mg/kg; café (pós-
emergência): O, 1 mg/kg; batata e soja (dessecante e pós-emergência): 0,2 mg/kg; feijão
(dessecante e pós-emergência): 0,5 mg/kg; milho e algodão: (pós-emergência): 0,01 mg/kg;

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,002 mg/kg p.c.


8. Precauções de uso e sintomas de alarme: durante a aplicação, usar macacão com
mangas compridas , botas, avental impermeável, óculos ou viseira facial, luvas e
máscara. O produto é irritante para os olhos e para a pele
9. Primeiros socorros e antídoto: Ingestão: se a vítima estiver consciente, dê 2-3 copos de água.
Não induza o vômito. Procure logo o médico levando embalagem, rótulo ou bula do produto.
Olhos: lave-os com água corrente. Procure o médico, levando a embalagem, rótulo ou bula
do produto. Pele: remover as roupas e sapatos contaminados. Lave as partes afetadas com
água e sabão em abundância e, se houver irritação, procure o médico, levando a embalagem ,
rótulo ou bula do produto. Inalação: procure local arejado e, se houver irritação ou dificuldade
respiratória, procure o médico. Não há antidoto especifico. Antidoto de amplo espectro: terra
de Fuller. Tratamento médico sintomático. Fazer uma lavagem estomacal e teste de urina e
aspirado gástrico para verificar o diquat. Limpar imediatamente o aparelho gastro-intestinal
com uma suspensão de 15% "fuller's earth" e 200 ml de 20% de manitol em água.

213
DIUROM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do Registro

Diurom Fersol 500 se suspensão concentrada, 500 g/L Ameríbrás

Diuron Nortox 500 se suspensão concentrada, 500 g/L Nortox

Herburon 500 BR suspensão concentrada, 500 g/L Adama

Herburon WG granulado dispersível, 900 g/kg Adama

Karmex granulado dispersível , 800 g/kg Adama

Karmex 800 granulado dispersível, 800 g/kg Adama

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Dizone diurom, 468 g/kg granulado Volcano


hexazinona, 132 g/kg dispersível

Hexaron díurom, 468 g/kg granulado Adama


hexazínona, 132 g/kg dispersível

Hexaron WG diurom, 468 g/kg granulado Adama


hexazinona, 132 g/kg dispersível

Hexazinona-D Nortox diurom, 468 g/kg granulado Nortox


hexazinona , 132 g/kg dispersivel

Jump diurom, 533 g/kg granulado Adama


hexazinona, 67 g/kg dispersível

Front diurom, 603 g/kg granulado Du Pont


hexazinona, 170 g/kg dispersível
sulfometurom metílico, 14,5 g/kg

Gramocil diurom, 100 g/L suspensão Syngenta


paraquate, 200 g/L concentrada

Stone diurom, 350 g/L suspensão FMC


sulfentrazona, 175 g/L concentrada

Bimate SA diurom, 500 g/kg pó molhável Dow AgroSciences


tebutiurom, 200 g/kg

214
B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO
1. Grupo químico : uréias - grupo C2 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum: diuron; diurom .

3. Nome químico: 3 - (3,4 - dichlorophenyl) - 1,1 - dimethylurea.


4. Fórmula estrutural:

CI

CI

5 . Solubilidade em água: 42 mg/L (25ºC).


6. Densidade: 1,197 g/cm 3 (20ºC) .
7. Pressão de vapor: 9,2 x 10-6 Pa (25ºC).
8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: 589.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem


e limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: 1.1) Diuron


Fersol 500 SC: 01238803 ; 1.2) Diurom Nortox 500 SC: 08895. 1.3) Herburon 500 BR:
0368705; 1.4) Herburon WG : 09007; 1.5) Karmex: 01198902; 1.6) Karmex 800 : 0408303.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificarnoitem D/3-"Métododeaplicação"

3. Método de aplicação:

3.1) DIUROM FERSOL 500 SC: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida para
o controle de plantas daninhas nas culturas de abacaxi, algodão, cacau, café, cana-de-
açúcar e citros. A.1) Abacaxi: para o controle de Richardia brasilíensis, Portulaca oleracea,
Sida rhombifolia, Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Bidens pilosa, Brachiaria
plantaginea, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, aplicar 1,6 - 6,4 L/ha do
produto comercial (p.c.). A.2) Algodão: para o controle de Acanthospermum hispidum, Richardia
brasiliensis, Portu/aca oleracea, Eleusine indica, Sida rhombifolía, Cenchrus echinatus, Brachiaria
plantaginea, Bidens pilosa, Amaranthus hybridus, Digitaria horizontalis, aplicar 1,6 - 4,0 Uha
p.c. A.3) Cacau: para o controle de Richardia brasi/iensís, Portulaca oleracea, Eleusíne indica,
Digitaria horizontalis, Cenchrus echinatus, Brachiaria p/antaginea, Bidens pi/osa, Amaranthus
hybridus, Acanthospermum híspidum, Sida rhombifolia, aplicar 4,8 - 5,6 Uha p.c. A.4) Café: para
o controle de Ageratum conyzoídes, Galínsoga parvif/ora, Bidens pi/osa, Brachiaria plantaginea,
Amaranthus hybridus, Acanthospermum hisp/dum, Sida rhombifolia, Digitaria horizonta/is,
Eleusine indica, Portu/aca oleracea, Richardia brasi/iensis, Cenchrus echinatus, aplicar 3,0 _

215
6,0 L/ha p.c. A.5) Cana-de-açúcar: para o controle de Digitaria sanguinalis e Eleusine indica,
aplicar 3,0 - 6,0 L/ha p.c.; para Brachiaria plantaginea, Bídens pílosa, Amaranthus hybridus,
Acanthospemwm hispidum, Cenchrus echinatus, Sida rhombifolia, Ríchardia brasiliensis,
Portu/aca oleracea, Digitaria horizontafis, aplicar 3,2 - 6,4 Uha p.c. A.6) Citros: para o controle
de Acanthospermum híspidum, Amaranthus hybridus, Bídens pi/asa, Brachíaria plantaginea,
Sida rhombifofia, Portufaca oleracea, Eleusine indica, Digitaria horizontalis, Cenchrus echinatus,
Richardia brasifiensis, aplicar 3,2 - 6,4 Uha p.c. 8) Número, época e intervalo de aplicação:
B.1) Abacaxi: realizar uma única aplicação por safra da cultura, numa das seguintes épocas:
após o plantio: 3,2 a 6,4 Uha em pré-emergência das plantas daninhas, sendo a dose de 6,4
L/ha para áreas com alta infestação ou em pós-emergência inicial, ou antes da diferenciação
floral: 1,6 a 3,2 Uha nas entrelinhas com jato dirigido ou após a diferenciação floral: 1,6 a 3,2 U
ha nas entrelinhas. Nunca aplicar mais que 6,4 Uha por ciclo da cultura. Áreas tratadas poderão
ser plantadas com abacaxi ou cana-de-açúcar um ano após a última aplicação. 8.2) Algodão:
realizar uma única aplicação por ciclo da cultura, seja em pré ou pós-emergência inicial. Aplicar
2,4 a 4,0 L/ha em pré-emergência imediatamente após a semeadura. A aplicação numa única
safra não deve exceder 2,4 Uha solos leves, 3,2 Uha em solos médios e 4,0 Uha em solos
pesados. Aplicar 1,6 a 3,2 Uha em pós-emergência inicial, em jato dirigido quando as plantas
infestantes tiverem no máximo 2 a 4 folhas e o algodão no mínimo 30 cm de altura. Não aplicar
mais que 4,0 Uha por ciclo de cultura. Evitar aplicações sobre a cultura, bem como o plantio
de outras culturas 1 ano após a última aplicação. 8.3) Cacau: realizar uma única aplicação
por safra da cultura. Aplicar 4,8 a 5,6 Uha em pré-emergência, 4 semanas após o transplante
das mudas para local definitivo ou em pós-emergência, sem atingir a folhagem da cultura. Não
deve ser aplicado em solo arenoso ou com menos de 1% de matéria orgânica. Não aplicar
mais que 5,6 Uha por ciclo da cultura. 8.4) Cana-de-açúcar: realizar uma única aplicação por
ciclo da cultura. Aplicar 3,2 a 6,4 Uha após o plantio da cultura em pré-emergência das plantas
infestantes, na cana-planta e cana-soca. B.5) Café: efetuar 2 aplicações em pré-emergência das
plantas daninhas, no intervalo de 6 meses, sendo a primeira após a arrumação e a segunda após
a esparramação. Aplicar 3,0 a 6,0 L/ha. A aplicação deve ser feita em cafezais com mais de 2
anos de idade. 8.6) Citros: realizar uma única aplicação por safra da cultura. Aplicar 3,2 a 6,4 U
ha em pré ou pós-emergência inicial em pomar a partir de um ano de idade, evitando-se atingir
folhas e frutos das plantas. Não aplicar mais que 6,4 Uha do produto por período de 12 meses.
C) Modo de aplicação: o produto deve ser aplicado por meio de pulverizadores costais ou
tratorizados. A umidade é importante para ativar o herbicida. Os resultados são melhores quando
a aplicação é feita com solo úmido ou com chuvas num períoda de 1O dias após a aplicação. As
doses mais elevadas são indicadas para solos argilosos e/ou ricos em matéria orgânica. A terra
deve estar bem preparada, livre de torrões e restos de cultura. D) Equipamentos de aplicação:
as aplicações (utilizando-se pulverizadores costais ou tratorizados) deverão ser realizadas
segundo os seguintes parâmetros: bicos em leque, 80.03, 80.04; vazão: 300 a 400 litros de calda/
ha; pressão de trabalho: 50 a 100 psi; velocidade do trator: 6 a 8 Km/hora; tamanho de gotas:
11 o- o
120 u; densidade das gotas: 50 gotas/cm2; velocidade do vento: nunca superior a 1 km/h.
E) Intervalo de segurança: abacaxi: 140 dias; algodão: 120 dias; cacau e citros: 60 dias; café:
30 dias; cana-de-açúcar: 150 dias. F) Limitações de uso: compatível com inúmeros herbicidas;
não se conhece casos de incompatibilidade. Não é fitotóxico às culturas indicadas dentro do uso
e doses recomendadas. Produto não cadastrado na Adapar-PR.

3.2) DIURON NORTOX 500 SC: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida
apresentado sob a forma de suspensão concentrada com eficiência no controle de plantas
daninhas de folhas largas e gramíneas, tanto em pré como em pós-emergência precoce. É
indicado para as culturas de algodão, café, cana-de-açúcar e citros. A.1 ) Pré-emergência:
para o controle de Ageratum conyzoides, Amaranthus deflexus, Amaranthus hybridus, Bidens
pifosa, Brachiaria plantaginea, Desmodium adscendens, Digitaria horizontalis, Digitaria
sanguinalis, Eleus/ne indica, Galinsoga parvif/ora, Gnaphalium spicatum, Rhynchelytrum
repens, Rlchardia brasilfensis, Sida cord/fo/ia, Sida g/aziovíi, Sida rhombifolia, aplicar 3,2 U

216
ha do produto comercial (p.c.) em solo leve, 4,0 a 4 ,8 Uha em solo médio e 4,0 a 6,4 Uha em
solo pesado. Para o controle de Altemanthera tenella, Cenchrus echinatus, Digitaria insularis
e Sofanum americanum, aplicar 3,2 Uha p.c. em solo leve. Para o controle de Amaranthus
viridis, aplicar 3,2 Uha p.c. em solo leve e 4,0 a 4 ,8 Uha em solo médio. Nota: para a cultura
do algodão, usar até a dose de 4,0 Uha p.c. no controle das plantas daninhas indicadas. A.2)
Pós-emergência: para o controle de Ageratum conyzoides, Afternanthera teneffa, Amaranthus
deflexus. Amaranthus viridis, Bidens pi/asa, Cenchrus echinatus, Cyperus sesquiflorus,
Desmodium adscendens, Digitaria horizonta/is, Digitaria insufaris, Digitaria sanguinalis,
Efeusine indica, Galinsoga parviflora, Gnaphalium spicatum, Rhynchelytrum repens, Richardia
brasiliensis, Sida cordifolia, Sida glaziovii, Sida rhombifo/ia, Solanum americanum, aplicar 3,2
a 6,4 Uha p.c. Nota: para a cultura do algodão, usar até a dose de 4,0 Uha p.c. no controle
das plantas daninhas indicadas. 8) Recomendações para a aplicação: 8.1) Algodão: aplicar
em área total ou em faixa, logo após o plantio e antes da emergência das plantas daninhas e
em jato dirigido, quando a cultura apresentar altura acima de 30 cm na pós-emergência inicial
das plantas daninhas. 8.2) Café: aplicar em jato dirigido duas vezes ao ano, com intervalos de
seis meses, sendo uma após a arruação e outra após a esparramação. 8.3) Cana-de-açúcar:
aplicar em área total após o plantio da cana e antes da emergência das plantas daninhas e em
jato dirigido na pós-emergência inicial das plantas daninhas e da cultura. 8 .4) Citros: aplicar
em pré ou pós-emergência precoce das plantas daninhas no início das chuvas e em plantas
já estabelecidas no mínimo a um ano e meio. Aplicar em jato dirigido, sem atingir as folhas da
cultura. C) Modo de Aplicação: Diuron Nortox 500 se é aplicado sobre o solo bem preparado,
livre de torrões, resíduos, detritos e contendo um bom teor de umidade para sua melhor ação
herbicida. Para preparar melhor a calda, agite a embalagem do produto antes de usar, coloque
a dose indicada de Diuron Nortox 500 se no pulverizador com água até 3/4 de sua capacidade
e em seguida complete o volume agitando constantemente. Na aplicação, o volume de água
utilizado por hectare é de 200-400 litros quando aplicado em pré-emergência e 300-400 litros,
quando aplicado em pós-emergência. D) Equipamentos de aplicação: Diuron Nortox 500
SC deve ser aplicado através de equipamentos costais manuais ou tracionados e acionados
por tratores. São indicados bicos de jato em leque, que formam ângulos de 80 ou 11 O graus.
A pressão recomendada varia entre 20 e 60 libras/pol2 , obtendo-se tamanhos de gotas com
VMD entre 420 a 520 micra. As gotas menores são indicadas para locais que não haja risco de
atingir as folhas de plantas econômicas por deriva. As gotas maiores possibilitam a formação
de película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo. E) Intervalo de segurança:
algodão: 120 dias; cana-de-açúcar: 150 dias; café: 30 dias; citros: 60 dias. F) Limitações de
uso: - A umidade é importante para a ativação do herbicida; não aplique o produto com o solo
seco. - Não há evidência de fitotoxicidade para as culturas, desde que seguidas corretamente
as instruções de uso. - Restrição de uso no Estado do Paraná para Brachiaria plantaginea.

3.3) HER8URON 500 8R: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida de pré e
pós-emergência, para uso nas culturas de algodão, café, cana-de-açúcar e citros. As plantas
daninhas controladas são: Cenchrus echinatus, Digitaria sanguinalis, Brachiaria plantaginea,
Eleusine indica, Acanthospermum hispidum, Bidens pilosa, Galinsoga parviflora, Portulaca
oleracea, Sida rhombifo/ia, Commelina benghalensis, Solanum americanum, Amaranthus
hybridus, Amaranthus viridis, Ageratum conyzoides, lpomoea aristolochiaefolia, Achyrocline
satureioides, Raphanus raphanistrum, Leonorus sibiricus, Lepidium virginicum. Efetuar o
controle somente em pré-emergência das seguintes plantas daninhas: Acanthospermum
hispidum e Achyrocline satureioides. Para Ageratum conyzoides, Commelina bengha/ensis e
fpomoea arístolochiaefolia, efetuar o controle em pré-emergência, somente na maior dose em
solo argiloso e médio. Em café, cana-de-açúcar e citros, usa-se 3,2 a 6,4 Uha do produto
comercial (p.c.); em algodão, aplica-se 3,2 a 4,0 Uha p.c. 8) Número, época e intervalo de
aplicação: 8.1) Algodão: o Herburon 500 SR deve ser aplicado em uma única aplicação, em
solo úmido, em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, logo após a semeadura
ou em uma única aplicação em pós-emergência entre linhas semi-dirigido. Não utilizar em

217
solos arenosos em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura. Para as aplicações
em pós-emergência, a cultura deve estar com altura superior a 25 cm e a aplicação deve ser
feita entre linhas semi-dirigido, ou seja, o jato da calda herbicida poderá atingir, no máximo, o
terço inferior do algodoeiro, evitando o contato com as demais folhas da cultura, e as plantas
infestantes deverão estar no estádio máximo de 4 folhas para as dicotiledóneas e 2 folhas para
as gramíneas. Obs.: o produto não pode ser aplicado em pós-emergência da cultura em área
total. B.2) Café: realizar apenas uma única aplicação por ciclo da cultura. Fazer uma aplicação
logo após a arruação ou uma aplicação logo após a esparramação. Pode ser aplicado em
pré-emergência ou após a emergência das plantas infestantes, quando estas estiverem em
pós-emergência no estádio máximo de 4 folhas para as dicotiledóneas e 2 folhas para as
gramíneas. Obs.: não utilizar em cultura de café com menos de 2 anos de idade; não atingir
as folhas das culturas com a pulverização do produto. B.3) Cana-de-açúcar: O Herburon 500
BR pode ser aplicado em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura logo após o
plantio ou após a emergência da cultura e das plantas infestantes. Realizar apenas uma única
aplicação por ano. Em pós-emergência pode ser aplicado em área total da cultura e das plantas
infestantes, devendo as gramíneas estar no máximo com 2 folhas e as dicotiledóneas com até
4 folhas. B.4) Citros: O Herburon 500 BR só é utilizado em uma única aplicação por ciclo
de cultura, em pré-emergência ou após a emergência das plantas infestantes, quando estas
estiverem no estádio máximo de 4 folhas para as dicotiledóneas e 2 folhas para as gramíneas.
O produto pode ser aplicado durante o ano todo, especialmente nas épocas em que as plantas
infestantes exercem maior poder de competição, de setembro a fevereiro, realizando uma
aplicação por ciclo. Pode ser aplicado em coroamento ao redor das plantas, em faixas ao
longo das linhas das plantas cítricas ou em área de cobertura total do solo, na área extensiva
do pomar, evitando o contato com as folhas da cultura. Obs.: não aplicar em pomares com
idade menor que 2 anos; não atingir as folhas das culturas com a pulverização do produto.
C) Aplicação Terrestre: O Herburon 500 BR deve ser aplicado com solo úmido, em pré-
emergência e/ou pós-emergência inicial das plantas infestantes, seguindo as recomendações
técnicas para cada cultura, conforme já citado anteriormente. Para aplicação pode ser usado
apenas equipamento tratorizado. Preparo da calda: pode-se colocar a quantidade do produto
no tanque do pulverizador contendo 1/4 de sua capacidade com água mantendo o agitador
em funcionamento. Em seguida completar com água sempre limpa até a capacidade total
do tanque. Usar bicos tipo leque. Para pulverizador tratorizado de barra, usar bicos 80.04 ou
110.04, pressão de 40 Lb/pd, velocidade de 5,0 km/h, espaçamento entre bicos de 50 cm e
um volume de água de 360 Uha. Obs.: no caso de usar outros equipamentos, providenciar
uma boa cobertura de pulverização no solo e/ou nas plantas infestantes a serem controladas.
Condições climáticas: - Evitar as aplicações nas horas mais quentes do dia. - A umidade
relativa do ar acima de 60% favorece o melhor funcionamento do produto, principalmente em
pós-emergência. - Ocorrência de chuvas consideradas normais, após a aplicação em pré-
emergência, favorecem melhores resultados de eficiência. -A ocorrência de chuvas torrenciais,
pode provocar aumento na lixíviação e redução da eficiência. - Evitar aplicação quando a
ocorrência de ventos for acima de 6 km/h. D) Aplicação aérea: aviões agrícolas poderão ser
usados na aplicação de Herburon 500 BR na cultura de cana-de-açúcar e algodão. A altura de
vôo não pode ser maior que 4 metros em relação ao alvo. A largura da faixa deve ser ajustada
de acordo com as caracterlstícas de cada aeronave, podendo variar de 12 a 16 metros. o
equipamento de pulverização aérea deverá estar calibrado para o volume de 40 litros de calda
por hectare, utilizando-se bicos D-8 ou equivalentes com core 46, montados na barra com
ângulo de 90º em relação à direção de vôo. Para a cultura de algodão, a aplicação aérea só
poderá ser feita na pré-emergência da cultura. Preparo da calda: para aplicação aérea na
cultura da cana-de-açúcar e algodão, o produto deve ser misturado diretamente no tanque
da aeronave agrícola, o qual deverá ter 1/3 de sua capacidade com água. Após adição do
produto, completar o volume do tanque, mantendo a calda em agitação constante. E) Intervalo
de segurança: algodão: 120 dias; café: 30 dias; cana-de-açúcar: 150 dias; citros: 60 dias. F)
Limitações de uso: - Na cultura do algodão, em solos arenosos e solo com teor de matéria

218
orgânica menor que 2,5%, não aplicar em pré-emergência logo após a semeadura. - Seguir
com exatidão as indicações do produto, respeitando sempre os prazos estabelecidos para
inicio, número e épocas de aplicação e períodos de carência estabelecidos para cada cultura.
- Não aplicar o produto em solo seco. - Evitar a deriva do produto para áreas vizinhas à área de
aplicação. - Restrição de uso no Estado do Paraná para aplicação aérea.

3.4) HERBURON WG: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo quando
aplicado em pré e pós-emergência na cultura de cana-de-açúcar, em pré-emergência e em
pós-emergência entre linhas dirigida na cultura do algodão, e em pós-emergência entre linhas
dirigida nas culturas de café e citros com mais de dois anos de idade, podendo as plantas
infestantes estar em pré ou em pós-emergência. As plantas infestantes controladas são:
Brachiaria plantaginea, Digitaria horizonta/is, Eleusine indica, Acanthospermum hispidum,
Acanthospermum australe, Amaranthus hybridus, Alternanthera tenella, Ageratum conyzoides,
Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Emilía sonchifolia, Galinsoga paNiflora, Leonurus
sibircus, Raphanus raphanistrum, Sida rhombifolia. A.1) Pré-emergência: em café, cana-de-
açúcar e citros, em plantio direto e convencional, usa-se 1,8 kg/ha do produto comercial (p.c.)
em solo arenoso, 2,5 kg/ha p.c. em solo arena-argiloso e 3,5 kg/ha em solo argiloso. Em
algodão, em plantio direto e convencional, usa-se 1,5 kg/ha p.c. em solo arena-argiloso e 2,0
kg/ha p.c. em solo argiloso. Não usar em solo arenoso. A.2) Pós-emergência: em café, cana-
de-açúcar e citros, em plantio direto e convencional, em aplicação entre linhas dirigida; sempre
aplicar nas culturas de citros e café quando as mesmas estiverem com mais de dois anos de
idade. Neste caso, para solos arenosos, arena argilosos e argilosos, para o controle de
Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, usa-se 2,5 kg/ha no estádio de
até 3 folhas e 3,5 kg/ha no estádio de até 5 folhas. Para as demais espécies citadas, usa-se
2,5 kg/ha até 4 folhas e 3,5 kg/ha até 6 folhas. Em algodão, em plantio direto e convencional
(aplicação entre linhas dirigida), para o controle de Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis,
E/eusine indica, usa-se 1,5 kg/ha no estádio de até 2 folhas e 2,0 kg/ha no estádio de até 3
folhas. Para as demais espécies citadas, usa-se 1,5 kg/ha até 2 folhas e 2,0 kg/ha até 4 folhas.
B) Número, época e intervalo de aplicação: B.1) Algodão: o Herburon WG pode ser
aplicado em pré-emergência das plantas infestantes e em pré-emergência da cultura do
algodão logo após o plantio em no máximo três dias, sendo necessária a ocorrência de chuvas
em torno de 20 mm, em no máximo sete dias após a aplicação, para promover a lixiviação do
herbicida nas regiões onde ocorre a germinação das sementes. O produto também pode ser
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e em pós-emergência dirigida nas entre
linhas da cultura, quando o algodoeiro estiver com altura superior a 30 cm. Neste caso, é muito
importante observar o estádio ideal para cada tipo de planta infestante para adequar a dose em
pós-emergência. Se ocorrer a necessidade de realizar a aplicação entre linhas dirigida deverá
ser respeitado um período mínimo de 40 dias entre a aplicação em pré-emergência e a
aplicação de pós-emergência entre linhas dirigida. Nunca aplicar o Herburon WG em pós-
emergência total sobre as plantas do algodão. Fazer no máximo duas aplicações. B.2) Cana-
de-açúcar: o Herburon WG pode ser aplicado uma ou duas vezes durante o ciclo da cultura,
podendo ser realizada uma aplicação em pré ou pós-emergência das plantas infestantes e em
pré ou pós-emergência da cultura da cana-de-açúcar. Se ocorrer a necessidade de realizar
duas aplicações deverá ser respeitado um período mínimo de 60 dias entre a primeira e a
segunda aplicação. Quando aplicado em pré-emergência das plantas infestantes é necessária
a ocorrência de chuvas em torno de 20 mm, em no máximo sete dias após a aplicação, para
promover a lixiviação do herbicida nas regiões onde ocorre a germinação das sementes.
Quando aplicado em pós-emergência das infestantes é muito importante observar o estádio
ideal para cada tipo de planta infestante para adequar a dose em pós-emergência.
B.3) Café e citros: o Herburon WG pode ser aplicado até duas vezes ao ano em cada cultura,
podendo ser realizada uma aplicação em pré ou pós-emergência das plantas infestantes,
devendo estar as culturas com mais de dois anos de idade. Na cultura do café poderá ser uma
aplicação após a arruação ou esparramação, em pré ou pós-emergência das infestantes. Se

219
ocorrer a necessidade de realizar duas aplicações deverá ser respeitado um período mínimo
de 150 dias entre a primeira e a segunda aplicação na cultura do café e um período mínimo de
130 dias quando na cultura do citros. Quando aplicado em pré-emergência das plantas
infestantes é necessária a ocorrência de chuvas em torno de 20 mm, em no máximo sete dias
após a aplicação, para promover a lixiviação do herbicida nas regiões onde ocorre a germinação
das sementes. Quando aplicado em pós-emergência das infestantes e em pós-emergência
dirigida nas entre linhas das culturas, é muito importante observar o estádio ideal para cada
tipo de planta infestante para adequar a dose em pós-emergência. C) Aplicação terrestre:
nas culturas de algodão, cana-de-açúcar, café e citros, o Herburon WG pode ser aplicado via
terrestre através de pulverizador tratorizado de barras e/ou costais manuais, equipados com
pontas de pulverização do tipo jato em leque plano, com volumes de calda de 100 a 400 Uha,
conforme informações fornecidas pelo fabricante dos bicos. D) Aplicação entre linhas
dirigida: deve ser realizada quando se tratar da cultura do algodão em pós-emergência,
através da utilização das pontas em jato leque de impacto dos tipos TF 02 e 03 ou similares.
Esta modalidade também pode ser utilizada em aplicações nas culturas de café, cana-de-
açúcar e citros. E) Aplicação aérea: O Herburon WG pode ser aplicado via aérea na cultura
do algodão, somente em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes. Na cultura da
cana-de-açúcar pode ser aplicado em pré ou pós-emergência da cultura e das plantas
infestantes. Podem ser utilizadas aeronaves do tipo Air Tractor AT 401 8, equipada com barra
contendo 42 pontas do tipo Spraying Systems D-8, core 46, faixa de aplicação em 22,0m,
pressão de 200 kilopascal, proporcionando um volume de 40Uha de calda, densidade de
40 gotas/cm 2 , com diâmetro médio volumétrico (DMV) superior a 400 micra. F) Observações:
para o bom funcionamento do produto no sistema de plantio convencional, por ocasião da
aplicação, o solo deve estar bem preparado, evitando o excesso de torrões, com umidade
suficiente para promover a lixiviação do herbicida até a profundidade onde se encontram as
sementes das espécies infestantes viáveis à germinação. No sistema de plantio direto ou na
presença de coberturas vegetais, deverá ser realizada a eliminação da vegetação existente
através de herbicidas dessecantes adequados, antes do plantio das culturas. Para as
aplicações em pós-emergência das plantas infestantes, é indispensável a adição de surfactante
não iônico na razão de 100 mU100 L de calda, devido a maior tolerância a ação do herbicida,
quando a absorção do produto se dá através das folhas. As aplicações deverão ser realizadas
nos períodos em que a temperatura do ar estiver entre 20 a 30ºC, umidade relativa do ar
superior a 60% e a velocidade dos ventos em no máximo 6,0 km/hora. G) Intervalo de
segurança: algodão: 120 dias; café: 30 dias; cana-de-açúcar: 150 dias; citros: 60 dias. H)
Limitações de uso: • Uso exclusivo para as culturas de algodão, café, cana-de-açúcar e
citros. • Fitotoxicidade para as culturas registradas: ausente se aplicado de acordo com as
recomendações. • Não aplicar em pós-emergência se as plantas infestantes estiverem em
condiçães de estresse por longo perlodo de estiagem ou outros fatores. • Não aplicar em pós-
emergência com umidade relativa inferior a 60%. • Não aplicar com ventos superiores a 6,0 km/
hora para não promover deriva para regiões vizinhas. • Verificar no momento da aplicação em
pré ou pós-emergência a velocidade dos ventos e a presença de cultivas sensíveis. • Na
cultura do algodão não utilizar em solos arenosos em pré-emergência. • Não aplicar em
cobertura total em algodão após a emergência da cultura. • Nas culturas de citros e café aplicar
somente quando as mesmas estiverem com mais de dois anos de idade.

3.5) KARMEX: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida recomendado para as


culturas de abacaxi, algodão, café, cana-de-açúcar e citros. As plantas infestantes controladas
são: Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea, Eleusine indica, Comme/ina benghalensis,
Amaranthus hybridus, Portulaca oleracea, Bidens pi/osa, Acanthospermum hispidum,
Acanthospermum australe, Sida rhombifolia, Richardia brasiliensis, /pomoea purpurea,
Eml1ia sonchifo/ia, Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus. A.1) Abacaxi: aplicar 2,0 a
4,0 kg/ha após o plantio, em pré emergência das plantas daninhas. Se necessário, realizar
mais uma ou duas aplicações nas doses de 1,0 a 2,0 kg/ha, antes da diferenciação íloral ,

220
nas entrelinhas ou em área total , com intervalo mínimo de 2 meses entre as aplicações.
Caso seja necessário, realizar uma aplicação adicional após a diferenciação floral na dose
de 1,0 a 2,0 kg/ha nas entrelinhas. Nunca aplicar mais que 1O kg/ha por ciclo da cultura.
Áreas tratadas poderão ser plantadas com abacaxi ou cana-de-açúcar um ano após a última
aplicação. A.2) Algodão: aplicar 1,5 a 2,5 kg/ha em pré emergência imediatamente após a
semeadura. A aplicação em uma única safra não deve exceder 1,5 kg/ha em solos leves,
2,0 kg/ha em solos médios, e 2,5 kg/ha em solos pesados. Aplicar 1,0 a 2,0 kg/ha em pós-
emergência inicial, em jato dirigido quando as plantas daninhas tiverem no máximo 2 a 4
folhas e o algodão no minimo 30 cm de altura. Evitar aplicações sobre a cultura, bem como
o plantio de outras culturas 1 ano após a última aplicação. A.3) Café: realizar 2 aplicações
na dose de 2,0 a 4,0 kg/ha por ano, sendo a primeira após a arruação e a segunda após a
esparramação. As doses recomendadas referem-se a hectare tratado e deve-se descontar
a área ocupada pelas saias dos cafeeiros. Aplicar em cafezais a partir de 2 anos, evitando-
se o plantio de cultura intercalar (ex.: feijão, arroz), salvo recomendação especial. Não
aplicar mais que 8 kg/ha por ciclo da cultura. A.4) Cana-de-açúcar: aplicar 2,0 a 4,0 kg/
ha em pré-emergência das plantas daninhas, na cana planta e cana soca. Karmex também
pode ser aplicado em pós-emergência inicial da cultura e das plantas daninhas, quando as
plantas daninhas estiverem em pleno desenvolvimento, sob condições de alta umidade e
temperatura acima de 21ºC. Karmex deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até
o estádio de uesporão" (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca) por serem estas
as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana
estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas daninhas ou do solo, recomenda-se
a aplicação em jato dirigido a fim de se evitar o efeito "guarda-chuva". Não aplicar mais que
4,0 kg/ha por ciclo da cultura. A.5) Citros: aplicar 2,0 a 4,0 kg/ha em pré ou pós-emergência
inicial em pomar a partir de um ano de idade, evitando-se atingir folhas e frutos das plantas.
Não aplicar mais que 4,0 kg/ha de Karmex por período de 12 meses. B) Modo de aplicação:
Karmex pode ser aplicado ao solo em pré-emergência das plantas infestantes. O grau de
controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura
e textura do solo e microrganismos. A umidade é necessária para uma boa ação do produto.
Em pós-emergência, usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante e
aplicar logo após a germinação das plantas daninhas para o controle de gramf neas ou até
o primeiro par de folhas para o controle de folhas largas. As plantas daninhas devem estar
em pleno desenvolvimento, sob condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC.
As doses acima são expressas para aplicação em área total. Para tratamento em faixas use
proporcionalmente menos. Usar doses menores para aplicações em solos leves e doses
maiores para solos pesados. Em pós-emergência, usar doses mais baixas para plantas
daninhas menores e doses mais altas para plantas daninhas maiores. Sob ameaça de chuva
suspender as aplicações. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação, a
eficiência do produto pode diminuir. Tanto nas aplicações de pós como de pré-emergência,
a uniformidade da calda e a boa cobertura das plantas daninhas e/ou solo, é fundamental
para se obter um bom controle das invasoras. C) Intervalo de segurança: cana-de-açúcar:
150 dias; citros: 60 dias; algodão: 120 dias; café: 30 dias; abacaxi: 140 dias. D) Aplicação
terrestre: Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante
(15 a 50 lb/pol2). Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas daninhas.
Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura. Tipos de bico: na pré
e pós-emergência, usar bicos de jato plano (ex: Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet), ou de
jato cônico (ex: Fulljet, Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante. Volume
de aplicação: 250 a 400 L de calda/ha em pré-emergência ou 350 a 800 L de calda/ha em
pós-emergência. Obs: é necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro
do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento, para evitar sobreposição
das faixas de aplicação. E) Aplicação aérea: Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas
com barra de bicos. npo de bicos: cônicos 08, D10 ou 012, core 45. Volume de aplicação:
30 a 50 L de calda/ha . Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135 graus. Altura de

221
vôo: 2 a 4 metros sobre o solo. Largura da faixa de deposiçào efetiva : de acordo com a
aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. Evite a sobreposiçào das faixas de
aplicação. Condições climáticas: temperatura inferior a 25ºC; umidade relativa do ar superior
a 70%; velocidade do vento inferior a 10 km/h. Karmex somente poderá ser aplicado via
aérea na cultura da cana-de-açúcar em pré-emergência da cultura. F) Preparo da calda:
o abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até 3/4 da
sua capacidade com água. mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e entào
adicionando o produto previamente misturado com água em um balde, completando por fim
o volume com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado
à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare
apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido
possível após sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação
do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador,
agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Nota: antes da aplicação de
Karmex, o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem conservado, procedendo
então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto. G)
Observação: verificar na bula deste produto, recomendações para evitar deriva, informações
sobre diâmetro de gotas, limpeza do equipamento de aplicação, manejo da resistência e outras
informações importantes. H) Limitações de uso: - Culturas tratadas com Karmex não devem
ser usadas para alimentação animal. - Nas aplicações de pré-emergência o solo deve estar
bem preparado, livre de torrões e úmido. - A tolerância de novas variedades ou novos porta-
enxertos no caso de citros, deve ser determinada antes de se adotar Karmex como prática.
- Para rotação de cultura, observar o período mínimo de 1 ano após a última aplicação para o
plantio das culturas para as quais o produto está registrado. - Não aplicar através de sistemas
de irrigação. - Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula. - Não se
recomenda o plantio de culturas intercalares em áreas tratadas com Karmex.

3.6) KARMEX 800: A) Culturas/ espécies: trata-se de um herbicida recomendado para as culturas
de abacaxi, algodão, café, cana-de-açúcar e citros. As plantas infestantes controladas são:
Digitaria horizontalis, Digitaria sanguinalís, Brachiaria plantaginea, Eleusine indica, Comme/ina
benghalensis, Amaranthus hybridus, Portulaca oleracea, Bidens pilosa, Acanthospermum
hispidum, Sida rhombifolia, Richardia brasiliensis, lpomoea purpurea, Emitia sonchifolia,
Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus. B) Dose / número / época e intervalo de
aplicação: 8.1) Abacaxi: aplicar 2,0 a 4,0 kg/ha após o plantio, em pré-emergência das
plantas infestantes. Se necessário realizar mais uma ou duas aplicações nas doses de 1,0 a
2,0 kg/ha, antes da diferenciação floral, nas entrelinhas ou em área total, com intervalo mínimo
de 2 meses entre as aplicações. Caso seja necessário, realizar uma aplicação adicional após a
diferenciação floral, na dose de 1,0 a 2,0 kg/ha nas entrelinhas. Nunca aplicar mais que 10 kg/
ha por ciclo da cultura. Áreas tratadas poderão ser plantadas com abacaxi ou cana-de-açúcar
um ano após a última aplicação. B.2) Algodão: aplicar 1,5 a 2,5 kg/ha em pré-emergência
imediatamente após a semeadura. A aplicação em uma única safra não deve exceder 1,5 kg/
ha em solos leves, 2,0 kg/ha em solos médios e 2,5 kg/ha em solos pesados. Aplicar 1,0 a 2,0
kg/ha em pós-emergência inicial, em jato dirigido quando as plantas infestantes tiverem no
máximo 2 a 4 folhas e o algodão no mínimo 30 cm de altura. Evitar aplicações sobre a cultura,
bem como o plantio de outras culturas 1 ano após a última aplicação. B.3) Cacau: aplicar 3,0
a 3,5 kg/ha em pré-emergência, 4 semanas após o transplante das mudas para local definitivo
ou em pós-emergência, sem atingir a folhagem da cultura. Não deve ser aplicado em solo
arenoso ou com menos de 1% de matéria orgânica. Não aplicar mais que 3,5 kg/ha por ciclo da
cultura. B.4) Café: realizar 2 aplicações na dose de 2,0 a 4,0 kg/ha por ano, sendo a primeira
após a arruação e a segunda após a esparramação. As doses recomendadas referem-se a
hectare tratado e deve-se descontar a área ocupada pelas saias dos cafeeiros. Aplicar em
cafezais a partir de 2 anos, evitando-se o plantio de cultura intercalar (ex.: feijão, arroz), salvo
recomendação especial. Não aplicar mais que 8 kg/ha por ciclo da cultura. B.5) Cana-de-

222
açúcar: aplicar 2,0 a 4,0 kg/ha em pré-emergência das plantas infestantes, na cana planta e
cana soca . O produto também pode ser aplicado em pós-emergência inicial da cultura e das
plantas infestantes, quando as plantas infestantes estiverem em pleno desenvolvimento, sob
condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC. Karmex 800 deve ser aplicado antes
da emergência da cultura, até o estádio de "esporão" (cana planta) ou início de perfilhamento
(cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos
herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamento das plantas
infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido a fim de se evitar o efeito
"guarda-chuva". Não aplicar mais que 4,0 kg/ha por ciclo da cultura. 8.6) Citros: aplicar 2,0 a
4,0 kg/ha em pré ou pós-emergência inicial em pomar a partir de um ano de idade, evitando-se
atingir folhas e frutos das plantas. Não aplicar mais que 4,0 kg/ha do produto por período de
12 meses. C) Modo de aplicação: o produto pode ser aplicado ao solo em pré-emergência
das plantas infestantes. O grau de controle e a duração do efeito variam de acordo com a dose
aplicada, chuvas, temperatura e textura do solo e micro-organismos. A umidade é necessária
para uma boa ação do produto. - Em pós-emergência, usar espalhante adesivo nas doses
recomendadas pelo fabricante e aplicar logo após a germinação das plantas infestantes para
o controle de gramíneas ou até o primeiro par de folhas para o controle de folhas largas. As
plantas infestantes devem estar em pleno desenvolvimento, sob condições de alta umidade
e temperatura acima de 21°C. - As doses indicadas são expressas para aplicação em área
total. Para tratamento em faixas use proporcionalmente menos. - Usar doses menores
para aplicações em solos leves e doses maiores para solos pesados. Em pós-emergência
usar doses mais baixas para plantas infestantes menores e doses mais altas para plantas
infestantes maiores. - Sob ameaça de chuva suspender as aplicações. Caso ocorram chuvas
nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir. - Tanto nas
aplicações de pós como de pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das
plantas infestantes e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.
D) Aplicação terrestre: • Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com
pressão constante (15 a 50 lb/pol2). • Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/
ou plantas infestantes; obseNar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura. •
Tipos de bico: na pré e pós-emergência, usar bicos de jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, TK,
DG ou Twinjet) ou de jato cônico (ex.: Fulljet, Conejet), de acordo com as recomendações
do fabricante. • Volume de aplicação: 250 a 400 L de calda/ha em pré-emergência e 350 a
800 L de calda/ha em pós-emergência. Obs.: é necessária continua agitação no tanque e
fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
para evitar a sobreposição das faixas de aplicação. E) Aplicação aérea: • Equipamentos:
aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos. • Tipo de bicos: cônicos 08, 01 O ou 012,
core 45 . • Volume de aplicação: 30 a 50 L de calda/ha. • Ângulo dos bicos em relação à direção
de voo: 135º. • Altura de voo: 2 a 4 metros sobre o solo. • Largura da faixa de deposição
efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. • Evite a
sobreposição das faixas de aplicação. • Condições climáticas: temperatura inferior a 25ºC,
umidade relativa do ar superior a 70%, velocidade do vento inferior a 1O km/h. • O produto
somente poderá ser aplicado via aérea na cultura da cana-de-açúcar em pré-emergência da
cultura. F) Observação: informações sobre preparo da calda, recomendações para evitar a
deriva e limpeza do equipamento de aplicação estão na bula deste produto. G) Intervalo de
segurança: abacaxi: 140 dias; algodão: 120 dias; cacau e citros: 60 dias; café: 30 dias e cana-
de-açúcar: 150 dias. H) Limitações de uso: - Culturas tratadas com Karmex 800 não devem
ser usadas para alimentação animal. - Nas aplicações de pré-emergência o solo deve estar
bem preparado, livre de torrões e úmido. - A tolerância de novas variedades ou novos porta-
enxertos no caso de citros, deve ser determinada antes de se adotar o produto como prática.
- Para rotação de cultura, observar o período mínimo de 1 ano após a última aplicação para o
plantio das culturas para as quais o produto está registrado. - Não aplicar através de sistemas
de irrigação. - Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula. - Não se
recomenda o plantio de culturas intercalares em áreas tratadas com Karmex 800.

223
.. /

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

diurom
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Achyrocline satureioides macela
Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera tene/la apaga-fogo
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachíaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echínatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Cyperus sesquiflorus tiririca
Desmodium adscendens pega-pega
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insularis capim-a margoso
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Eleusíne indica capim-pé-de-galinha
Emília sonchifolia falsa-serralha
Ga/insoga parviflora picão-branco
Gnaphalium spicatum macela-branca
lpomoea aristolochiaefolia corda-de-viola
/pomoea purpurea corda-de-viola
Leonurus síbiricus rubim
Lepidium virginicum mastruz
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabo-bravo
Rhynchelytrum repens capim-favorito
Ríchardia brasi/iensis poaia-branca
Sida cordifolia malva-branca
Sida gfazíovii guanxuma-branca
Sida rhombifolía guanxuma
Solanum americanum maria-pretinha

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: radicular e, com menor intensidade, foliar.

2. Translocação: através do xilema.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


fotossíntese - fotossistema li. Os sintomas de fitotoxicidade aparecem inicialmente nas folhas,
que ficam com tonalidades verde-claro, tomando-se finalmente necróticas; os sintomas agudos
decorrem da alta concentração do produto e aparecem em poucos dias; os crônicos originam-se
de baixas concentrações e demoram mais tempo para ocorrer, provocando clorose nas folhas.

4. Metabolismo: o metabolismo diferencial via N-demetilação pode ser a base da


seletividade do diuron.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA, com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da protelna D1 e do sitio de ligação dos herbicidas inibidores FSII

224
G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação : adsorvido pelos colóides de argila e matéria orgânica; por esta
razão é pouco lixiviável , exceto em solos com baixo teor de argila e matéria orgânica.
Koc médio é de 480 ml/g .

2. Degradação: principalmente microbiana .

3. Fotodegradação: sens ivel à fotodegradação quando exposto na superff cie do solo por
vários dias ou semanas .

4. Volatilização: as perdas por volatilização são insignificantes, exceto quando exposto


na superfície do solo por dias ou semanas, em condições da alta temperatura e baixa
umidade.

5. Persistência: meia-vida média no campo é de 90 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica:
Diurom Fersol 500 SC: classe li - altamente tóxico.
Diuron Nortox 500 SC: classe Ili - medianamente tóxico.
Herburon 500 BR: classe IV - pouco tóxico.
Herburon WG : classe Ili - medianamente tóxico.
Karmex: classe Ili - medianamente tóxico.
Karmex 800: classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral : diuron técnico - ratos: DL 50 = 3400 mg/kg.
inalatória: diuron técnico - ratos: CL 50 > 5 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: diuron técnico - coelhos: não irritante.
olhos: diuron técnico - coelhos: moderada.
4. Toxicidade para a vida silvestre:
aves: diuron técnico - codorniz japonesa: CL 50 > 5000 ppm (8 dias).

5. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de resíduos (LMR): abacaxi, algodão , cacau, cana-de-açúcar e citros:


O,1 mg/kg; café : 1,0 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.


8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antidoto: verificar na
bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

225
DIUROM + HEXAZINONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Composição Formulação Titular do registro

Dizone diurom , 468 g/kg granulado Volcano


hexazinona , 132 g/kg dispersf vel

Hexaron diurom , 468 g/kg granulado Adama


hexazinona, 132 g/kg dispersfvel

Hexaron WG diurom, 468 g/kg granulado Adama


hexazinona, 132 g/kg dispersfvel

Hexazinona-D Nortox diurom , 468 g/kg granulado Nortox


hexazinona, 132 g/kg dispersível

Jump diurom, 533 g/kg granulado Adama


hexazinona , 67 g/kg dispersível

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.


2. Incompatibilidades: sem informação.
3. Corrosividade: Hexaron WG : pouco corrosivo a ferro galvanizado. Jump: corrosivo ao
ferro , aluminio, cobre e latão. Dizone , Hexaron e Hexazinona-0 Nortox: não corrosivos .
4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original , sempre
fechada .
s. Limpeza do equipamento de aplicação: verificar nas bulas dos produtos .

C. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: Dizoneestá registrado no Brasil (MAPA) sob número O19707. Hexaron está
reg istrado no Brasil (MAPA)sob número 00405. Hexaron WG está registrado no Brasil (MAPA)
sob número 05202 . Hexazinona-0 Nortox está registrado no Brasil (MAPA) sob número
08009 ; Jump está registrado no Brasil (MAPA) sob número 08808. Todos esses produtos
estão recomendados para o controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item C/3 - "Método de


aplicação" . Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no
ítem "D - Principais espécies suscetíveis".

3. Método de aplicação:
3.1) DIZONE: A) Cultura / doses / espécies: indicado para o controle seletivo de plantas
daninhas na cultura da cana-de-açúcar. Para o controle de A. hispidum, A. conyzoides,
A.hybrídus, B. pilosa, B. decumbens, B. plantaginea, C. benghalensis, Digitaria horizontalis,
o.insularis, E. indica, E. sonchifolia, G. parviflora, l.grandifolia, J.purpurea, L. sibiricus, P
oleracea, P. maxímum, S. rhombífolia, aplicar 1,8 a 3,0 kg/ha do produto comercial (p.c.).
Para o controle de A. Iene/la, U. Jobata, aplicar 3,0 kg/ha p.c. B) Número, época e Intervalo

226
de aplicação: Dizone pode ser aplicado ao solo antes da emergência das plantas infestantes
(pré-emergência) ou após a emergência das mesmas (pós-emergência). Quando em pós-
emergência, melhores resultados serão obtidos se a aplicação for feita quando as plantas
infestantes estiverem em ativo crescimento e em condições de alta umidade e temperatura
acima de 21ºC. Em ambos os casos o produto deve ser aplicado antes da emergência da
cultura, até o estágio de "esporão", por ser esta a fase em que a cana-de-açúcar é mais
tolerante aos herbicidas. Além deste estágio, deve-se preferir a aplicação em jato dirigido
(nas entrelinhas). O produto deve ser aplicado uma única vez em cada ciclo da cultura
da cana-de-açúcar, podendo ser realizada uma aplicação por ocasião da implantação da
cultura, no sistema de cultivo denominado cana planta e após cada corte no sistema de
cultivo denominado cana soca. C) Aplicação terrestre: o produto pode ser aplicado via
terrestre através de pulverizador tratorizado de barra, equipado com pontas do tipo jato em
leque plano das séries 110.02 a 110.04 e pressão constante (30 a 50 lb/pol2). Volume de
calda: 300 a 400 Uha. D) Aplicação aérea: pode ser feito via aérea através de aeronaves,
equipadas com barra contendo pontas do tipo Spraying Systems D 8, core 46, faixa de
aplicação em 22,0 m, pressão de 200 kilopascal, proporcionando um volume de 40 Uha de
calda , densidade de 40 gotas/cm2 e com diâmetro de gota superior a 400 micra. Umidade
relativa: superior a 70%. Velocidade do vento: inferior a 10 km/h. Aplicação aérea somente é
recomendada em pré-emergência da cana-de-açúcar. E) Limitações de uso: nas doses e
modo de aplicação recomendados, o produto não é fitotóxico para a cultura indicada. Devido
à característica de uso do produto (herbicida), devem ser seguidas as recomendações de
uso constantes da bula, visando evitar danos em demais culturas.

3.2) HEXARON: A) Cultura/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida apresentado na forma


de granulado dispersível para o controle seletivo de plantas infestantes em pós - emergência
e pré- emergência na cultura da cana-de-açúcar. As espécies controladas são: A. conyzoides,
A. tenella, A. hybridus, B.pilosa, B.decumbens, B. plantaginea, C. echinatus, C. benghalensis,
D. horizontalis, E. indica, E. sonchifolia, /. nil, I. purpurea, P. maximum, P. o/eracea, S.
rhombifolia. A.1) Pré-emergência: em solos leves, aplicar 1,8 - 2,0 kg/ha do produto
comercial; em solos de textura média, aplicar 2,0 - 2,5 kg/ha p.c.; em solos pesados, aplicar
2,5 - 3,0 kg/ha p.c. A.2) Pós-emergência: para solos de textura leve, média e pesada,
aplicar 2,5 kg/ha p.c. A.3) Observação: o produto não deve ser utilizado em cana-planta em
condições de solo leve. B) Número, época e intervalo de aplicação: fazer somente um
tratamento por ciclo da cultura, seguindo as recomendações para cada tipo de solo. Hexaron
é recomendado para aplicação em pós ou pré-emergência, em cana planta (2,0 a 3,0 kg/ha)
e em cana soca (1,8 a 3,0 kg/ha). As maiores doses devem ser utilizadas quando o solo
apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas infestantes. As
menores doses, próximas a 1,8 kg/ha, devem ser aplicadas em condições de solos arenosos
em cana soca. Quando do uso em pós - emergência das plantas infestantes, usar espalhante
adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante; a aplicação deve ser feita quando as
plantas infestantes atingirem até 15 cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento
(gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta
umidade e temperatura acima de 21ºC; sob a ameaça de chuva suspender a aplicação. Caso
ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Tanto na aplicação em pós como em pré-emergência , a uniformidade da calda e a boa
cobertura das ervas e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das
invasoras. Hexaron deve ser aplicado antes da emergência da cultura, até o estádio de
"esporão" (cana planta) ou inicio de perfilhamento (cana soca) por serem estas as fases em
que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando o porte da cana estiver
dificultando o perfeito molhamento das plantas infestantes ou do solo, recomenda - se a
aplicação e jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito "'guarda - chuva". Para o
controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim- marmelada a aplicação deve

227
ser feita quando as chuvas estiverem regulares. Na aplicação em pré- emergência o solo
deve estar bem preparado, úmido, livre de torrões restos de culturas. Hexaron pode ainda
ser aplicado em condições de baixa umidade do solo ("meia- seca") quando em um período
ao redor de 6 semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-
açúcar. Hexaron é também indicado para o controle de capim-colonião na operação de
ucatação" conforme as seguintes recomendações: o capim-colonião deve estar no máximo
com a altura de 1,5 m ou no estádio de pré- emissão de panicula; a infestação não pode
ultrapassar a média de 1 planta de colonião por cada 4 m2 de área; utilizar uma calda com
1,0 kg de Hexaron por 100 litros de água (1 %) aplicando de 75 a 100 ml desta calda por
planta (menor volume para as plantas de menor porte e volume maior para as de maior
porte). A aplicação deve ser feita visando atingir o "olho" da planta com o bico praticamente
encostado neste, com as plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo, sob
condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC. Não aplicar Hexaron na catação
em cana planta ou em cana de último corte. Para o controle de gramlneas e folhas largas em
pós - emergência tardia, realizar aplicação dirigida na erva já estabelecida de Hexaron a
0,3% adicionando - se à calda espalhante adesivo a 0,5%. Observar que as plantas sejam
uniformemente cobertas com a calda de aplicação até o ponto de escorrimento, evitando-se
atingir as partes da cultura. Aplicar em condições de solo úmido e não exceder o volume de
800Uha com pulverizador costal munido de extensor ou mangueira de aplicação contendo
uma ponta de pulverização conforme modelo descrito nos itens seguintes. C) Aplicação
terrestre: · Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão
constante (1 5 a 50 lb/pol 2 ). • Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas
infestantes; observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura. · Tipos de
bicos: na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, DGTeejet ou
TurboFloodjet) e de jato cônico (ex.: Fulljet); na pós - emergência usar pontas de jato plano
(XR Teejet, Twinjet, TurboFloodjet) e de jato cônico (Conejet), de acordo com as
recomendações do fabricante. · Volume de aplicação: 250 a 400 L de calda/ha em pré-
emergência e 350 a 800 L de calda /ha em pós-emergência. · Obs.: é necessária continua
agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras
do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação. D) Aplicação aérea •
Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos. · Tipo de bicos: cônicos
oa, 01 o ou 012 , core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair). · Volume de aplicação:
30 a 50 L de calda/ha • Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: 135°. · Altura do vôo:
2 a 4 metros sobre o solo. • Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave,
de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. · Evite a sobreposição das faixas de
aplicação. • Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas
habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criação e áreas de preservação ambiental;
siga as restrições existentes na legislação pertinente. · Condições climáticas: temperatura:
inferior a 25ºC; umidade relativa: superior a 70%; velocidade do vento: inferior a 1O km/h . . A
aplicação aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura. E) Observação:
preparo da calda, gerenciamento de deriva, importância do diâmetro da gota, podem ser
observados na bula deste produto. F) Limitações de uso: · Independente da prática
adotada, seja ela aplicação tratorizada em área total em pré ou pós-emergência, ou catação
em jato dirigido, não ultrapassar os limites máximos de dose em kg/ha recomendados . . A
cana- de-açúcar em que foi aplicado Hexaron não deve servir para alimentação animal. . Nas
aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e úmido . .
As aplicações em cana soca devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo . . Para
cana planta, recomenda-se que as aplicações sejam feitas após as primeiras chuvas depois
do plantio para se evitar concentração excessiva do produto no sulco de plantio, em
decorrência do assoreamento, obtendo-se assim maior seletividade à cultura e uniformidade
de controle nas entrelinhas. · Não aplicar em solos leves com menos de 1% de matéria
orgânica . • A tolerância de novas variedades deve ser determinada antes de se adotar
Hexaron como prática . · Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem resultar

228
em baixo controle e/ou injúria à cultura, especialmente se a aplicação for feita em solo seco.
· Para a rotação de cultura observar o período mínimo de um ano após a aplicação para o
plantio de outras culturas. · Não aplique através de sistemas de irrigação. · Não utilizar o
produto em desacordo às instruções do rótulo e bula. • Não aplicar, exceto quando
recomendado para uso em cultura, ou drenar, ou lavar, equipamentos de pulverização sobre
ou próximo de plantas ou áreas onde suas raízes possam se estender, ou em locais onde o
produto químico possa ser lavado ou posto em contato com as raízes das mesmas. Não usar
em gramados, alamedas, parques ajardinados ou áreas similares. • Evitar a deriva da
pulverização sobre plantas úteis. • Produto com restrição de uso no Estado do Paraná.

3.3) HEXARON WG: A) Culturas: Hexaron WG é um herbicida de ação sistêmica, seletivo,


pré-emergente e pós-emergente inicial a base dos ingredientes ativos hexazinona + diurom ,
na formulação grânulos dispersíveis em água, recomendado para a cultura da cana-de-
açúcar. B) Recomendações gerais: O Hexaron WG é um herbicida seletivo para a cultura
da cana-de-açúcar, podendo ser aplicado antes e após a emergência da cultura e das plantas
infestantes. Quando aplicado em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, as
doses deverão ser selecionadas de acordo com o tipo de solo, teor de matéria orgânica e
tipo de cultivo, sistema cana planta ou cana soca, conforme indicações a seguir. Na pós-
emergência da cana-de-açúcar e das plantas infestantes, deverá ser observado o estádio
ideal para cada espécie presente na área, conforme indicações a seguir. Na modalidade
em pré-emergência o herbicida Hexaron WG pode ser aplicado em cana planta e cana soca
em solos de textura arena-argilosa e argilosa com teores de matéria orgânica desde 1,3%
até no máximo 3,0%. Em solos arenosos, e com teor de matéria orgânica superior a 1,3%,
aplicar somente em cana soca. Não é recomendável o uso do Hexaron WG em cana planta
em solos arenosos devido à possibilidade da ocorrência de chuvas com alta intensidade, o
que poderá promover acúmulo nos sulcos e provocar fitotoxicidade à cana-de-açúcar, acima
dos índices aceitáveis. O herbicida Hexaron WG possui efeito residual prolongado, o que vai
depender do tipo, textura e teor de matéria orgânica do solo, quantidade de chuvas durante
o ano e o potencial do banco de sementes. Quando aplicar na pós-emergência, sempre
observar o estádio recomendado das plantas infestantes na área, observando se as mesmas
não estão estressadas por estiagens prolongadas e fazer as aplicações nos períodos em
que a temperatura esteja entre 20ºC a 30ºC, umidade relativa do ar superior a 60% e ventos
em no máximo 6,0 km/hora. C) Plantas infestantes: as espécies controladas pelo Hexaron
WG são as seguintes: B. p/antaginea, D. horizontalís, E. indica, B. decumbens, P. maximum,
a. pilosa, G. parviflora, E. sonchifolia, A. hybridus, S. rhombifolia, L. sibiricus, P. o/eracea, A.
hispidum, C. benghalensis, /. grandifo/ia, A. tenella, A. conyzoides. D) Doses/ tipos de solo:
D.1) Pré-emergência: Em solo arenoso, com teor de matéria orgânica >1,3% e <3,0% não
usar em cana-planta e usar 1,8 a 2,0 kg/ha em cana-soca. Em solo arena-argiloso com teor
de matéria orgânica >1,3% e <3,0%, usar 2,0 a 2,5 kg/ha em cana-planta e cana-soca. Em
solo argiloso com teor de matéria orgânica >1,3% e <3,0%, usar 2,5 a 3,0 kg/ha em cana-
planta e cana-soca. Da mesma forma, para controlar as espécies citadas no item anterior,
em cana-soca em solo arenoso, aplicar 1,8 a 2,0 kg/ha; em cana-soca/cana-planta em solo
areno-argiloso, aplicar 2,0 a 2,5 kg/ha; em cana-soca/cana-planta em solo argiloso, aplicar
2,5 a 3,0 kg/ha. Observações: não utilizar em pré-emergência em cana-planta cultivada em
solo arenoso; a dose de 3,0 kg/ha é recomendada para solos argilosos e com maior pressão
de plantas daninhas. D.2) Pós-emergência: a dose única recomendada em pós-emergência
para solos arenosos, arena-argilosos e argilosos, tanto para cana-planta como para cana-
soca, é 2,5 kg/ha. Essa dose é recomendada para controlar B. plantaginea no estádio de
até 2 perfilhos, O. horizontalis, E. indica, B. decumbens, P. maximum, no estádio de até 3
folhas e B. pílosa, G. parviflora, E. sonchifolia, A. hybridus, S. rhombifolia, L. sibiricus, P.
o/eracea, A. hispidum, C. benghalensis, I. grandifolia, A. tenel/a, A. conyzoides no estádio
de até 6 folhas. E) Número, época e intervalo de aplicação: O Hexaron WG deve ser
aplicado uma única vez em cada ciclo da cultura da cana-de-açúcar, podendo ser realizada

229
uma aplicação por ocasião da implantação da cultura no sistema de cultivo denominado de
cana-planta e após cada corte no sistema de cultivo denominado de cana-soca, conforme
instruções indicadas nos itens anteriores. F) Aplicação terrestre : O Hexaron WG pode ser
aplicado via terrestre através de pulverizador tratorizado de barra, equipado com pontas do
tipo jato em leque plano das séries 110.02 a 110.04 e volumes de calda de 100 a 500 Uha.
F.1) Tipo de ponta/ cor da ponta/ volume de calda (VC): AIJET 110.02 (amarelo VC 200-
100 I/ha); AIJET 110.03 (azul VC 300-150 I/ha); XR Teejet 110.02 (verde VC 200-110 I/ha);
XR Teejet 110.03 (amarelo VC 300-150 I/ha); XR Teejet 110.04 (azul VC 400-200 1/ha);DG
Teejet 110.02 amarelo VC 200-1001/ha); DG Teejet 110.03 (azul VC 300-150 Ilha); DG Teejet
110.04, (vermelho VC 400-200 I/ha); Twinjet 110.02 (amarelo VC 200-100 I/ha); Twinjet
110.03 (azul VC 300-1 50 I/ha); Twinjet 110.04 (vermelho VC 400-200 I/ha); Turbo Floodjet
TF 02, (vermelho VC 300-150 Ilha); Turbo Floodjet TF 02 (vermelho VC 250-100 I/ha); Turbo
Floodjet TF 03 (marrom VC 500-200 I/ha}; Turbo Floodjet TF 03 (marrom VC 350-150 Ilha);
Turbo Teejet 110.02 (amarelo VC 200-100 I/ha); Turbo Teejet 110.03 (azul VC 300-150 I/ha);
Turbo Teejet 110.04 (vermelho VC 400-200 I/ha); XR Teejet 110.02 (amarelo VC 200-100 1/
ha); XR Teejet 110.03 (azul VC 300-150 I/ha}; XR Teejet 110.04 (vermelho VC 400-200 1/
ha). F.2) Pressão: para todos os tipos de pontas citados, a pressão deve ser de 40 lb/pol 2•
F.3) Velocidade de trabalho: para todos os tipos de pontas citados, a velocidade de trabalho
deve ser de 5 a 1O km/h. F.4) Distância entre pontas e altura do alvo: para o Turbo Floodjet
TF 02 vermelho e Turbo Foodjet TF 03 marrom, a distância entre pontas e altura do alvo
devem ser de 75 cm; para o Turbo Floodjet TF 02 vermelho e Turbo Floodjet TF 03 marrom,
a distância entre pontas e a altura do alvo devem ser de 100 cm. Para os demais tipos de
pontas citados, a distância entre pontas e a altura do alvo devem ser de 50 cm. G) Aplicação
aérea: O Hexaron WG pode ser aplicado via área através de aeronaves do tipo Air Tractor
AT 401 B, equipada com barra contendo 42 pontas do tipo 2 Spraying Systems 08, core 46,
faixa de aplicação em 22,0 m pressão de 200 kilopascal, proporcionando um volume de 40
Uha de calda, densidade de 40 gotas/cm2 e com diâmetro de gota superior a 400 micra.
Parâmetros básicos para a aplicação aérea do herbicida Hexaron WG: época de aplicação:
pré-emergência; volume de calda: 40 I/ha; DMV>400 micra; cobertura: 40 gotas/cm2; faixa de
aplicação: 22,0m. H) Condições climáticas: Para o bom funcionamento do Hexaron WG, o
solo deve estar úmido e bem preparado, evitando o excesso de torrões após o enterrio dos
toletes de cana-de-açúcar por ocasião do plantio. No momento da aplicação o solo deve
estar úmido o suficiente para levar o herbicida até a profundidade onde se encontram as
sementes das espécies infestantes viáveis à germinação. Aplicar com ventos inferiores a
6 ,0 Km/hora. Chuvas após a aplicação em pré-emergência favorecem uma melhor eficiência
do produto. Não aplicar em pós-emergência com umidade relativa do ar inferior a 60%. Nas
aplicações de pós-emergência da cultura, recomenda-se aplicar com temperatura entre
20 a 30ºC. 1) Limitações de uso: - Uso exclusivo para a cultura da cana-de-açúcar. - Não
apresenta fitotoxicidade quando aplicado de acordo com as recomendações. - Não aplicar
no sistema de cultivo cana-planta em solos arenosos. - Não aplicar em pós-emergência se
as plantas infestantes estiverem em condições de estresse por longo período de estiagem ou
outros fatores. - Não aplicar em pós-emergência com umidade relativa inferior a 60%. - Não
aplicar com ventos superiores a 6,0 km/hora para não promover deriva para regiões vizinhas .
• Verificar no momento da aplicação em pré ou pós-emergência a velocidade dos ventos e
a presença de cultivas sensíveis que não sejam a cana-de-açúcar. - Nas aplicações de pós-
emergência da cultura, recomenda-se aplicar com temperatura entre 20 a 30ºC.

3.4) HEXAZINONA-0 NORTOX: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida


sistémico, apresentado sob a forma de granulado dispersível com eficiência no controle
de plantas daninhas de folhas largas e gramíneas, tanto em pré como em pós-emergência
precoce na cultura da cana-de-açúcar, no sistema de cana planta e cana-soca. As
espécies controladas por Hexazinona-O Nortox são: A. deflexus, A. viridis, B. decumbens,
a. plantaginea, B. pilosa, C. echinatus, C. benghalensis, D. horizontalis, E. sonchifolia, E.

230
heteroph ylla, I. grandifolia, /. nil, P maximum, S. glaziovii, S. rhombifolia. A.1) Solo leve:
não usar em cana-planta - após o plantio; aplicar 1,8 a 2,0 kg/ha do produto comercial (p.c.)
em cana-soca - após o corte. A.2) Solo médio: aplicar 2,5 kg/ha p.c. em cana-planta e
cana-soca. A.3) Solo pesado: aplicar 3,0 kg/ha p.c. em cana-planta e cana-soca. B)
Número, época e intervalo de aplicação : Hexazinona-D Nortox é aplicado em uma única
aplicação durante a safra da cultura. É aplicado em área total após o plantio da cana e
antes da emergência das plantas daninhas e em jato dirigido na pós-emergência inicial das
plantas daninhas e da cultura. Na aplicação de pós-emergência o estádio ideal das plantas
daninhas é de até 15 cm de altura ou então com 2 a 4 folhas quando se tratar de folhas
largas e até antes do perfilhamento com 2 a 5 folhas no caso de gramíneas. É importante
que as plantas daninhas estejam em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de
alta umidade e temperatura superior a 21ºC. Já o estádio de desenvolvimento da cana-de-
açúcar, quando da aplicação do herbicida, se verifica no inicio do esporão até 4 a 5 folhas
(40 a 60 cm de altura) a qual se mostra com índices de fitotoxicidade aceitáveis a aplicação
do herbicida. C) Modo de aplicação: este produto é aplicado sobre o solo bem preparado,
livre de torrões, resíduos, detritos e contendo um bom teor de umidade para sua melhor
ação herbicida. Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de Hexazinona-D
Nortox no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume
agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação
deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Na aplicação
o volume de calda utilizado por hectare é de 200-250 litros em aplicação. Hexazinona-D
Nortox deve ser aplicado através de pulverizadores costais ou tratorizados de barra. São
indicados bicos de jato em leque, que formam ângulo de 11 O graus, tais como Teejet, XR
Teejet, TK, DG ou Twinjet e ainda bicos de jato cônicos como Conejet, Fullijet ou similares.
A pressão recomendada varia entre 20 e 60 libras/pol2 , obtendo-se tamanhos de gotas com
VMD entre 420 a 520 mícron. As gotas menores são indicadas para locais que não haja
risco de atingir as folhas de plantas econômicas por deriva. As gotas maiores possibilitam
a formação de película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo. É muito
importante a contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante
as paradas e manobras do equipamento para evitar sobreposição das faixas de aplicação.
Evitar aplicação do produto na presença de ventos fortes (acima de 10 km/h), nas horas mais
quentes do dia (acima de 30ºC) e umidade do ar abaixo de 55%. O Engenheiro agrônomo
pode alterar as condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número
de aplicações e o intervalo de segurança determinado na bula. D) Limitações de uso - Os
usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. -A umidade é importante para
a ativação do herbicida; desta forma, para cana-planta, é recomendável que as aplicações
sejam realizadas após as primeiras precipitações. - No caso de ocorrência de chuvas
excessivas e de grande intensidade após a aplicação do produto, pode causar em uma
diminuição do controle e também fitotoxicidade a cana-de-açúcar, isto quando o produto for
aplicado com o solo seco. - Para cana planta, aplicar o produto após as primeiras chuvas
após do plantio , objetivando evitar alta concentração do herbicida no sulco de plantio, em
virtude da ocorrência do assoreamento deste sulco e que desta forma se consegue maior
seletividade à cultura e também controle uniforme nas entrelinhas da cana. - Quando se
tratar de cana soca, as aplicações devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo.
- Não há evidência de fitotoxicidade para a cultura, desde que seguidas corretamente as
instruções de uso. - Não direcionar a cana-de-açúcar para alimentação animal quando esta
for objeto de aplicação do herbicida. - Evitar o plantio de outras culturas por um período
minimo de 1 ano após a aplicação do herbicida. - Não aplicar o herbicida em solos leves
(arenosos) contendo menos de 1% de matéria orgânica. - Produto com restrição de uso no
Estado do Paraná para Amaranthus viridis, Sida rhombifolia, e lpomoea grandifo/ia.

231
3.5) JUMP: A) Culturas / doses / espécies: Jump é um herbicida de ação sistêmica , seletivo
para a cultura da cana-de-açúcar, podendo ser aplicado antes e após a emergência da
cultura e das plantas infestantes, em cana-planta e cana-soca. A.1) Pré-emergência: para
solos arenosos, areno-argilosos e argilosos, usa-se para cana-soca e cana-planta, 2,0 a 3,5
kg/ha do produto comercial , para o controle das seguintes espécies: A ausfrale, A. fenella,
A. hybridus, B. pilosa, B. decumbens, B. plantaginea, C. echinatus, C. benghalensis, D.
horizontalis, E. indica, E. sonchifolia, /. grandifolia, P. maximum, P. o/eracea, R. raphanisfrum,
S. rhombifolia. As menores doses, próximas a 2,0 kg/ha , devem ser utilizadas em condições
de solos arenosos. As maiores doses são recomendadas para solos com alto teor de
matéria orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas infestantes. Na modalidade em pré-
emergência o herbicida Jump pode ser aplicado em cana-planta e cana-soca em solos de
textura arenosa , areno-argilosa e argilosa com teores de matéria orgânica a partir de no
mínimo 1,3%. O solo deve estar úmido, bem preparado, livre de torrões, de restos culturais,
ou plantas infestantes. As aplicações em cana-soca devem ser feitas após o enleiramento
da palha e cultivo. A.2) Pós-emergência: para solos arenosos, arena-argilosos e argilosos,
usa-se para cana-soca e cana-planta, 2,0 a 3,5 kg/ha do produto comercial, para o controle
das seguintes espécies: A australe, B. pi/osa, B. plantaginea (2,0 kg/ha com até 3 folhas e
3,5 kg/ha com até 5 folhas); A tenella, B. decumbens, (2,0 kg/ha com até 2 folhas e 3,5 kg/
ha com até 5 folhas); A hybridus (2,0 kg/ha com até 3 folhas e 3,5 kg/ha com até 8 folhas);
C. echinatus, C. benghalensis, D. horizontalis, E. indica, E. sonchifolia, /. grandifolia, P.
maximum, P. oleracea, R. raphanistrum, S. rhombifo/ia (2,0 kg/ha com até 4 folhas e 3,5
kg/ha com até 8 folhas). Em pós-emergência da cultura, em estádios mais avançados ou
quando o tamanho da cana-soca dificultar o molhamento das plantas infestantes recomenda-
se a aplicação em jato dirigido para evitar possíveis interceptações pela cultura, devendo-se
observar as seguintes condições para obtenção dos melhores resultados: solo úmido, boa
umidade relativa do ar, temperaturas ideais e velocidade do vento. B) Número, época e
intervalo de aplicação: O Jump deverá ser aplicado uma única vez em cada ciclo da cultura
da cana-de-açúcar, podendo ser realizada uma aplicação em pré ou pós-emergência por
ocasião da implantação da cultura, no sistema de cultivo denominado cana-planta ou em
pré ou pós-emergência após cada corte no sistema de cultivo denominado cana-soca. C)
Aplicação terrestre: O Jump pode ser aplicado via terrestre através de pulverizador costal
ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol2 ). A altura da barra deve
permitir boa cobertura do solo e/ou da parte aérea das plantas infestantes. Observar que a
barra em toda a sua extensão esteja na mesma altura. Na pré e pós-emergência usar bicos
de jato plano; na pós-emergência podem ser usados também bicos de jato cônico de acordo
com as recomendações do fabricante. O volume de aplicação deve ser de 100 a 400 L. Obs.:
É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante
as paradas e manobras do equipamento para evitar sobreposição das faixas de aplicação.
D) Aplicação aérea: O Jump pode ser aplicado via aérea, em pré e pós-emergência das
plantas infestantes, através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo pontas
tipo D8, D10 ou D12, core 46; ou atomizadores rotativos . Pressão de trabalho de 20 a 40 lb/
pol 2 proporcionando um volume de calda de 30 a 50 Uha. Altura de vôo de 2 a 4 m sobre o
solo. Faixa de deposição efetiva de 1O a 15 m, dependendo do tipo de aeronave, de modo a
proporcionar uma boa cobertura. E) Condições climáticas: • Não aplicar com temperaturas
altas (superiores a 30º C). • Umidade relativa mfnima: 55%. • Ventos: de 3,0 a 10 km/hora .
F) Limitações de uso: • Fitotoxicidade para a cultura registrada: ausente se aplicado de
acordo com as recomendações. • Não aplicar em pós-emergência se as plantas infestantes
estiverem em condições de estresse por estiagens prolongadas, observando sempre o
estádio recomendado. • Não aplicar com ventos superiores a 1 O km/hora para não promover
deriva para regiões vizinhas. Verificar no momento da aplicação, em pré ou pós-emergência,
a velocidade dos ventos e a presença de cultivos sensíveis que não sejam a cana-de-açúcar.
• Não aplicar em pós-emergência com umidade relativa inferior a 55%.

232
D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS
diurom + hexazinona
Acanthospermum australe carrapicho rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera tenel/a apaga-fogo
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus caruru, caruru-roxo
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitan·a horizontalis capim-colchão
Digitaria insularis capim-a margoso
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emília sonchifo/ia falsa-serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Galinsoga parviflora picão-branco
/pomoea grandifolia corda-de-viola
lpomoea nil corda-de-viola
lpomoea purpurea corda-de-viola
Leonurus sibiricus rubim
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabo-bravo
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Urena /abata malva

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: Hexaron: classe 111 - medianamente tóxico. Dizone,
Hexaron WG, hexazinona-D Nortox e Jump - classe 1 - extremamente tóxico .
2. Intervalo de segurança: cana-de-açúcar: 150 dias.
3. Toxicidade aguda, precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e
antídoto: verificar na bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do
registro.

233
DIURON+HEXAZINONA+
SULFOMETUROM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Front diurom, 603 g/kg granulado Ou Pont


hexazinona, 170 g/kg dispers lvel
sulfometurom metílico, 14,5 g/kg

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: verificar no item C/3 "Método de aplicação".

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 1011 O. Front é um herbicida


apresentado na forma granulado dispersível seletivo para cana-de-açúcar (cana soca)
indicado para o controle de plantas infestantes em pré-emergência e aplicado em ambientes
de baixo índice pluviométrico (semi-seca, seca e semi-úmida).

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item "Método de aplicação".

3. Método de aplicação: A) Culturas / doses / espécies: Front é recomendado para


o controle em pré-emergência das seguintes espécies de plantas daninhas na cana-
de-açúcar: Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Chamaesyce hyssopifolia ·,
Commelina benghalensis, Croton Jobatus•, Dactyloctenium aegyptium•, Digitaria
horizontalis, Digitaria nuda, lpomoea grandifo/ia, Panicum maximum, Sorghum halepense
(*)restrição de uso temporária no Estado do Paraná. Para cana-de-açúcar-soca (perlodo
seco) usa-se 1,3 a 1,7 kg/há do produto comercial (p.c.) para solos leves (arenosos); 1,5
a 1,9 kg/há p.c. para solos médios e 1,7 a 1,3 kg/há p.c. para solos pesados (argilosos).
Considera-se solo arenoso com 0-15% de argila; médio com 16-35% de argila e argiloso
com mais de 36% de argila. B) Número, época e intervalo de aplicação: Front deve ser
aplicado uma única vez por ciclo da cultura antes de sua emergência ou até no máximo, início
da fase de esporão por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos
herbicidas. As maiores doses devem ser utilizadas em solos pesados (argilosos). alto teor
de matéria orgânica e/ou argila e alta infestação de plantas infestantes. As menores doses
devem ser utilizadas em solos leves (arenosos), de baixo teor de matéria orgânica e/ou
argila e com baixa infestação de plantas infestantes. Pode ser aplicado tanto em cana crua
quanto em cana queimada. Para ativação do Front, é necessária uma quantidade mínima de

234
umidade no solo. Na ausência desta, deve-se aguardar uma chuva leve (mínimo 1Omm) para
sua ativação. O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo
do solo pelo cultivo. C) Aplicação terrestre: Aplicar o produto com pulverizador costal
manual ou tratorizado . A qualidade da aplicação (uniformidade da calda, boa cobertura, etc.),
é fundamental para se obter um bom controle das plantas infestantes. Volume de aplicação:
185 a 200 litros de calda/ha . Condições climáticas: devem ser respeitadas condições de
temperatura inferior a 30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo
as perdas por deriva e evaporação . Não aplicar se houver rajadas de ventos. D) Aplicação
aérea: Antes da aplicação de Front o equipamento de pulverização deve estar limpo,
procedendo então à calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do
produto . Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de bicos
de jatos cônicos cheio, da série D ou CP que produzam gotas de 200 a 400 micra, altura
de voo de 2 a 4 m, densidade de gotas de 20 a 30 gotas/cm 2 • Volume de aplicação: 20 a 50
litros de calda/ha. Não sobrepor às faixas de aplicação. Condições climáticas: devem ser
respeitadas condições de velocidade do vento de 3 a 15 km/hora , temperatura inferior que
30ºC e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva
e evaporação. Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes
ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento. E)
Limitações de uso: • Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula. •
Utilizar a calda imediatamente após o preparo. Nunca utilizar calda preparada no dia anterior.
• A tolerância a novas variedades deve ser determinada antes de se adotar Front como
prática. • Front não é recomendado em áreas de cana-planta. • Não aplicar em condições
de pós-emergência da cultura. • Não aplicar em solos leves com menos de 1% de matéria
orgânica. • Independentemente da prática adotada, seja ela aplicação terrestre ou aérea,
não ultrapassar os limites máximos de dose em kg/ha recomendados nas instruções de uso.
• Em aplicações sobre a palha, melhores resultados serão obtidos quando ocorrer chuva
contínua de 20 mm. Isto é importante para que o produto possa ser lavado da palha e atinja
o solo, iniciando o controle das plantas infestantes. Precipitações menores e espaçadas
que totalizem 20 mm (ex. duas chuvas de 10 mm), não apresentarão o mesmo efeito. • Nas
aplicações em pré-emergência das plantas infestantes, o solo deve estar bem preparado
e livre de torrões. • Nunca abastecer o pulverizador em corpos d'água. • Não contaminar
corpos d'água tais como lagos, reservatórios, açudes, represas, rios, ribeirões, criações e
áreas de preservação ambiental com sobra da aplicação ou embalagem do produto utilizado.
• Não aplicar Front em áreas de lençol freático superficial. • Não aplicar através de sistemas
de irrigação. • Não aplicar Front em quaisquer corpos d'água tais como lagos, reservatórios,
açudes, represas, rios, ribeirões, criações e áreas de preservação ambiental. • Não aplicar o
produto contra o vento, para evitar que o aplicador seja atingido pela névoa do produto. • Não
utilizar o equipamento de aplicação usado para aplicar Front em outras culturas sem prévia
realização de sua lavagem, conforme recomendação. • É recomendado ter equipamentos
específicos para aplicação de herbicidas em cana-de-açúcar. • Durante a aplicação, não
permitir que Front atinja plantações vizinhas por deriva ou vento. • Em situações onde pode
ocorrer escorrimento superficial de água da área aplicada com Front para áreas agricultáveis,
pode haver danos ou em algumas situações a morte de culturas. • Seletividade para cana-
de-açúcar: quando utilizado de acordo com as recomendações da bula , Front é seletivo. •
Evitar a sobreposição de faixas de aplicação. • Não execute aplicação aérea de Front em
áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação, culturas
vizinhas, de mananciais de água, moradias isoladas, grupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos. • Chuvas pesadas após a aplicação podem resultar em um baixo controle
das plantas infestantes • Front poderá causar injurias em plantas não alvo (não indicadas
nesta bula) caso sejam atingidas por deriva ou escorrimento superficial (enxurrada). • Não
aplicar, drenar, ou lavar equipamentos de pulverização sobre ou próximo a plantas não alvo.
• A cana-de-açúcar em que foi aplicado Front não pode servir para alimentação animal. •
Para a rotação de cultura observar o período mf nimo de 01 ano após a aplicação para o

235
plantio de qualquer outra cultura. • Não use palha , torta de filtro e bagaço diretamente ou ao
redor de quaisquer plantas, exceto a própria cana-de-açúcar. Após o período de 12 meses
do tratamento com Front não há restrições para este uso. • A vinhaça somente poderá ser
utilizada para fertilização na cultura da cana de açúcar. • Verificar na bula deste produto
informações sobre preparo da calda e recomendações para evitar deriva.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


diurom+hexazinona+sulfometurom

Brachiaria decumbens capim-braquiária


Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Chamaesyce hyssopifolia burra-feiteira
Commelina benghalensis trapoeraba
Croton lobatus mandioquinha
Dactyloctenium aegyptium capim-mão-de-sapo
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria nuda capim-co lchão
/pomoea grandifolia corda-de-viola
Panicum maximum capim-colonião
Sorghum halepense capim-massambará

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: classe 1 - extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: produto formulado - ratos: DL50 > 2000 mg/kg.
dérmica: produto formulado - coelhos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalatória: produto formulado - ratos: CL50 > 2,46 mg/kg .

3. Intervalo de segurança: cana-de-açúcar: 150 dias.

4. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão hidra-repelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro
mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de
nitrila.

5. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos : em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Não há antidoto especifico. Medidas de descontaminação e
tratamento sintomático e de suporte.

236
DIUROM+PARAQUATE
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Gramocil diurom , 100 g/L suspensão Syngenta


paraquate, 200 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: corrosivo .

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,


sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 01248498. O paraquate apresenta


ação de contato e o diurom em altas dosagens apresenta ação residual e também ação de
contato. A quantidade de diurom existente no Gramocil e as dosagens aplicadas fazem com
que o produto apresente apenas ação de contato. Para que o diuron apresente efeito residual
adequado, é desejável que se aplique o produto em solo bem preparado, livre de torrões e
sem plantas infestantes germinadas, o que não acontece com o Gramocil, que é aplicado
sobre as plantas infestantes existentes, inclusive no manejo das plantas infestantes para
plantio direto, onde pulverizamos o produto sobre o restolho da cultura anterior.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas/usos Dose (L/ha) i.a. (kg/ha)

abacaxi, algodão, banana, café,


cana-de-açúcar, citros, seringueira, 2,0 0,2 + 0,4
uva. plantio direto e cultivo mínimo

i.a: ingrediente ativo.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / espécies: Gramocil é recomendado para o


controle de plantas daninhas de folhas largas e gramíneas anuais em pós emergência
nas culturas de citros, uva, abacaxi, banana e também para outras culturas como
algodão (pulverização entre linhas), café, seringueira e cana-de-açúcar. A pulverização
deve ser feita em jato dirigido sobre as plantas infestantes tendo o cuidado de não
atingir as partes verdes da cultura nem botões florais ou frutos verdes. As espécies
controladas estão no item "D". 3.2) Plantio direto: Gramocil pode ser utilizado na
eliminação das plantas infestantes existentes nas áreas onde será efetuado o plantio

237
direto de soja , algodão , milho e trigo. O produto deverá ser pulverizado em área total
sobre o restolho da cultura anterior antes do plantio, devendo-se evitar a sobreposição
das faixas de pulverização, assim como faixas sem pulverizar. É aconselhável o plantio
após observar o efeito do dessecante sobre as plantas existentes para se assegurar
que não houve falha na pulverização . 3.3) Cultivo mínimo: após as operações de
preparo do solo para o plantio , aguarda-se a germinação das plantas infestantes.
Quando estas estiverem com 1O a 15 cm de altura, efetua-se a pulverização com
Gramocil em área total , plantando-se a soja em seguida . 3.4) Aplicação seqüencial:
quando as plantas estiverem com mais de 20 cm de altura ou em situação de infestação
densa de capim-colchão (Digitaria sanguinalis), recomenda-se a aplicação seqüencial,
que se resume na divisão da dosagem ao meio e aplicação em duas vezes (1 ,0 mais 1,0
Uha), com intervalo de 5 a 7 dias. 3.5) Equipamento de aplicação: Gramocil pode ser
aplicado por meio de pulverizador costal manual, pulverizadores de barra ou através de
pulverizadores especiais para aplicação de herbicidas. Utilizar no mínimo 300 litros de
solução por hectare tratado e trabalhar com baixa pressão. Pressões superiores a 40 lb/
pol 2 provocam névoa de pulverização que poderá atingir as folhas e as partes verdes da
cultura danificando-as. Calibrar o pulverizador para verificar quanto se gasta de solução
por hectare. Adicionar a quantidade necessária de Gramocil diretamente no tanque
com água limpa. Aplicar Gramocil quando as plantas infestantes tiverem até 20 cm de
altura . Utilizar a maior dosagem em condições de plantas infestantes desenvolvidas e
maior densidade. Agitar bem a solução e proceder a aplicação. Assegurar-se de ter feito
uma boa aplicação dando uma total cobertura às plantas infestantes. 3.6) Espalhante
ad esivo: utilizar sempre 100 mi de espalhante adesivo não iônico para cada 100 litros de
calda (O, 1 ¾v/v). 3.7) Limitações de uso: - Desde que observadas as recomendações
de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas indicadas. - Restrição de uso Estado
do Paraná para Lo/ium multiflorum, Polygonum persicaria e Spermacoce a/ata.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

diurom + paraquate
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum híspidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoídes rnentrasto
Amaranthus hybrídus caruru-roxo
Amaranthus virídis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaría plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Comme/ina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Cynodon dactylon grama-seda
Digitaria horizontalís capim-colchão
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Echinochloa co/ona capim-coloninho
Echinochloa crusgalli capim-arroz
E/eusine indica capim-pé-de-galinha
Euphorbia heterophyl/a amendoim-bravo
Galinsoga parviflora picão-branco
Lo/ium multiflorum azevém
Pennisetum americanum milheto
Polygonum persicaría erva-de-bicho
Portulaca o/eracea beldroega
Richardia brasiliensis poaia-branca

238
Selaria geniculata capim-rabo-de-gato
Sida cordifolia guanxuma
Sida rhombifolia guanxuma
Spennacoce a/ata erva-quente

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 100 + 200 g/L- classe 1- extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos e crônicos: o produto pode ser fatal se ingerido. O produto concentrado
poderá causar irritação à pele. Não são esperados efeitos crônicos no ser humano com
o produto, como resultado do seu uso agrícola, quando observadas as recomendações
aprovadas na bula. Efeitos colaterais: não aplicável, por não se tratar de produto para uso
humano.

3. Intervalo de segurança: abacaxi: 140 dias; algodão: 120 dias; banana: 14 dias; café :
30 dias; cana-de-açúcar: 150 dias; citros: 60 dias; uva: 100 dias; seringueira: uso não
alimentar; milho , soja e trigo: não determinado devido a modalidade de emprego, plantio
direto.
4. Precauções de uso: durante a aplicação, usar macacão com mangas compridas, luvas,
botas e protetor facial ou óculos e máscara cobrindo nariz e boca .
5. Primeiros socorros e antídoto: Ingestão: - em todos os casos de ingestão é essencial a
transferência para o hospital. - Provoque vômito e procure imediatamente o médico levando
a embalagem, rótulo ou bula do produto. Esta formulação contém: - Um agente emético,
portanto não controle vômito em pacientes recém-intoxicados por via oral , até que pela ação
do esvaziamento gástrico do herbicida, o líquido estomacal venha a ser claro. - Corante e
odorizante, cuja função é evitar a ingestão acidental do produto. Olhos: - Lave com água em
abundância e procure o médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. Pele: - O
produto concentrado pode causar irritação dérmica. - Lave com água e sabão em abundância
e procure o médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. Inalação: - Procure
local arejado e vá ao médico, levando a embalagem, rótulo ou bula do produto. Antídoto: Para
Impedir a absorção: Administração abundante e repetida de "Terra de Fuller" ou suspensão
de terra comum argilosa, com alta capacidade de adsorção e de um catártico eficaz. A
administração de ambos deve ser repetida quantas vezes forem praticáveis. Tratamento
médico: Após a absorção: Diurese forçada, hemodiálise, ex-sanguíneo transfusão nos casos
graves. Acrescentem-se cuidados com o aparelho cardio-vascular. (PA e FC) e com as vias
hepatobiliares. O uso de oxigênio deve ser evitado ao máximo, pelo menos na fase inicial do
tratamento. Dermatites: As dermatites de contato são passiveis de tratamento sintomático,
após lavagem com água corrente ou soro fisiológico no ato do acidente. Obs.: Cuidados
especiais devem ser tomados quando houver contato do produto com áreas ulceradas
(feridas da pele). Nestes casos, ocorre a necessidade de tratamento médico imediato.

239
DIUROM+SULFENTRAZONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Composição Formulação Titular do registro

Stone diurom, 350 g/ L suspensão FM C


sulfentrazona , 175 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,


sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 1116 para o controle de plantas
daninhas na cultura da cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item C/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida indicado


para o controle de plantas daninhas em pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar.
podendo ser utilizado no pré e/ou pós-plantio da cultura e também ser usado na soqueira.
Para o controle de Amaranthus viridis, Amaranthus hybridus, Bidens pilosa, Brachiaria
decumbens, Brachiaria p/antaginea, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis,
Digitaria horizontalis, E/eusine indica, Sida glaziovii, Sida rhombifolia, aplicar 4,0 - 5,0 Uha
do produto comercial (p.c.). Para o controle de lpomoea grandifolia, Jpomoea hederifolia,
Jpomoea nil, Portu/aca oleracea, Cyperus rotundus, aplicar 4,5 - 5,0 Uha p.c. Realizar no
máximo uma aplicação no pós-plantio, pré-emergente em relação às plantas infestantes e a
cultura da cana-de-açúcar. 3.2) Modo de aplicação: Stone é prontamente absorvido pelas
raízes das plantas infestantes e sua eficiência e período de controle variam de acordo com
a dose aplicada, chuvas, temperatura e textura do solo. Para obter uma boa aplicação e
consequentemente controle adequado das plantas infestantes, é necessária uniformidade
da calda e boa cobertura do solo. O solo deve estar livre de torrões, previamente eliminados
por um bom preparo do solo pelo cultivo. Stone deve ser aplicado antes da emergência
da cultura ou até no máximo início da fase esporão, por serem estas as fases em que a
cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando a cultura apresentar-se em pós-
emergência, a aplicação deverá ser realizada em jato dirigido com pingente, a fim de se
obter uma boa cobertura do solo e evitar contato do produto com as folhas da cana-de-
açúcar, aumentando a seletividade da cultura e reduzindo os sintomas de fitotoxicldade.
As maiores doses devem ser utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria

240
orgânica e/ou argila e alta pressão de plantas infestantes. As menores doses devem ser
aplicadas em condições de solos arenosos e menores infestações. Para a ativação do
Stone, é necessária uma quantidade mínima de umidade no solo. Na ausência desta, deve-
se aguardar uma chuva leve (mínimo de 1O mm) para sua ativação. Neste caso, se houver
plantas daninhas infestantes já germinadas, as mesmas devem ser eliminadas através de
um cultivo (tratorizado ou manual) ou controle químico. 3.3) Equipamentos de aplicação:
em aplicação terrestre, os equipamentos são: pulverizador costal ou tratorizado de barra,
com pressão constante (15 a 50 lb/pol2). Altura da barra: deve permitir boa cobertura
do solo. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura. Tipos de
bico: usar pontas de jato plano (ex: Teejet, XRTeejet, DGTeejet ou TurbiFloodjet) e da
jato cônico (ex: Fulljet); na pós-emergência usar pontas de jato plano (XRTeejet, Twinjet,
TurboFloodjet) e de jato cônico (Conejet), de acordo com as recomendações do fabricante .
Volume de aplicação: 100 a 300 litros de calda/ha. Condições climáticas recomendadas
para aplicação: temperatura inferior a 27ºC; umidade relativa superior a 55%; velocidade
do vento inferior a 1O Km/h. 3.4) Observação: é necessária continua agitação no tanque
e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento
para evitar a sobreposição das faixas de aplicação. Recomenda-se o uso anti-gotejante nas
pontas e marcadores que evitem a sobreposição de barras. Verificar na bula deste produto
mais informações sobre preparo da calda, lavagem do equipamento de pulverização
e gerenciamento da deriva. 3.5) Limitações de uso: independentemente da prática
adotada, seja ela aplicação tratorizada em área total em pré-emergência, pré-plantio ou
jato dirigido, não ultrapassar os limites máximos da dose recomendada. A tolerância de
novas variedades deve ser determinada antes de se adotar Stone como prática. Chuvas
extremamente pesadas após a aplicação podem resultar em um baixo controle e/ou injuria à
cultura, especialmente se aplicação for feita em solo seco. Para rotação de cultura observar
o período mínimo de um ano após a aplicação para o plantio de outras culturas. Não
utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula. Não aplicar, exceto quando
recomendado para uso em cultura, ou drenar, ou lavar, equipamentos de pulverização
sobre ou próximo de plantas ou áreas onde suas raízes possam se estender, ou em local
onde o produto químico possa ser lavado ou posto em contato com as raízes das mesmas.
Não usar em gramados, alamedas, parques ajardinados ou áreas similares. Evitar a deriva
da pulverização sobre plantas úteis. Não são conhecidos casos de incompatibilidade com
o produto.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


di urom+s ulfentrazona

Amaranthus hybridus caruru-roxo


Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachlaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Comme/ina benghalensis trapoeraba
Cyperus rotundus tiririca
Digitaria horizontalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Jpomoea grandifo/ia corda-de-viola
lpomoea hederifolia corda-de-viola
lpomoea nil corda-de-viola
Portulaca o/eracea beldroega
Sida glaziovil guanxuma-branca
Sida rhombifo/ia guanxuma

241
E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: classe li - altamente tóxico .

2. Efeitos agudos: animais de laboratório :


Oral : DL50 > 2000 mg/kg p.c.
Dérmica : DL 50 > 2000 mg/kg p.c.
lnalatória: CL 50 = 1,615 mg/L para diurom e 3,008 mg/L para sulfentrazona.

3. Irritabilidade: irritação dérmica: leve; irritação ocular: leve, com hiperemia da conjuntiva,
reversível em até 24 horas.

4. Intervalo de segurança: cana-de-açúcar: intervalo de segurança não determinado


devido à modalidade de emprego .

5. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P3);
óculos de segurança, com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

6. Sintomas de alarme: sulfentrazona: substâncias pertencentes à classe das triazolonas


podem ocasionar dor abdominal, vômitos e constipação, quando da exposição a elevadas
concentrações. Diurom: oral: náusea, vômito, dor abdominal e diarréia.

7. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Não existem antidotas específicos conhecidos.

242
DIUROM+TEBUTIUROM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Composição Formulação Titular do registro

Bimate SA diurom , 500 g/kg pó molhável Dow Agro Sciences


tebutiurom, 200 g/kg

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água . Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 02196 para o controle de
plantas infestantes (mono e dicotiledôneas) que se propagam por sementes, na cultura de
cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: item C/3 - "Método de aplicação"

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: para o controle de Digitaria


sanguínalis, Brachíaria plantaginea, Brachiaría decumbens, Eleusine indica, Portulaca
oleracea, Acanthospermum austra/e, Sida rhombifolia, Euphorbia heterophyl/a, Galinsoga
parviflora e Bidens pi/osa, aplicar 3,0 kg/há do produto comercial (p.c.) em solos arenosos,
3,25 kg/há em solos arena-argilosos e 4,0 kg/há p.c. em solos argilosos. 3.2) Modo de
aplicação: Bimate SA deve ser aplicado em pré-emergência total das plantas infestantes.
O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cana-de-açúcar e pré-emergência das
plantas infestantes, desde que haja perfeita distribuição do herbicida no solo. Pode ser
aplicado por via aérea ou terrestre (manual ou tratorizada). Usar equipamentos costais
(manual ou pressurizado) ou equipamentos tratorizados com barra utilizando um volume
de calda de 300-500 litros/ha. Usar bicos tipo leque. 3.3) Início, número e épocas ou
intervalos de aplicações: Bimate SA deve ser aplicado em solos com boas condições de
umidade, onde o produto irá agir imediatamente no controle pré-emergente das plantas
infestantes. Realizar somente uma aplicação por safra. Esta aplicação deverá manter a
cana-de-açúcar no limpo até o fechamento da cultura . No caso de aplicações aéreas utilizar
barras com bicos. O volume a ser utilizado é de 30-40 litros de calda/ha. 3.4) Limitações
de uso: a) nas doses recomendadas, o produto não é fitotóxico para a cultura indicada.
b) não utilizar as áreas de cana-de-açúcar para outras culturas num intervalo inferior
a 2 anos depois do último tratamento com o produto. c) produto não cadastrado no Estado
do Paraná.

243
D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

diurom+tebutiurom
Digitaria sanguina/is capim-colchão
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Eleusine indica capim-pe-de-gainha
Portu/aca oleracea beldroega
Acanthospermum australe carrapichinho
Sida rhombifolia guanxuma
Euphorbia heterophylla leiteira
Galinsoga parviflora picão-branco
Bidens pilosa picão-preto

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda: verificar na bula do produto .

3. Intervalo de segurança: cana-de-açúcar: 150 dias.

4. Precauções de uso: use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga , luvas,
botas e protetor ocular.

5. Sintomas de alarme : os sintomas encontrados em animais são: leve depressão do sistema


nervoso central, sonolência, hipoatividade, ataxia, náuseas, vômitos, diarreia e óbito.

6. Primeiros socorros e antídoto: Ingestão: provoque vômito. Olhos: lave com água corrente
durante 15 minutos e se houver irritação procure o médico, Pele: lave com água e sabão
em abundância e se houver irritação procure o médico. Inalação: procure lugar arejado
e se houver intoxicação, vá ao médico. Em todos os casos, procure o médico levando a
embalagem, rótulo , bula ou receituário agronômico do produto. Tratamento sintomático e
de suporte.

244

- ,. .
.............
....... - ... ,. ...- . ..
ETOXISSULFUROM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Gladium granulado dispersfvel, 600 g/kg Bayer

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: sulfoniluréias - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: ethoxysulfuron; etoxissulfurom.

3. Nome quimico: 1-(4,6-dimethoxypyrimidin-2-yl)-3-(2-ethoxyphenoxysulfonyl)-urea.


4. Fórmula estrutural:

0 0 N ~

º"-/1 )l )l
/ / ""-.NH NH N#'
o

5. Solubilidade em água: 5,5 mg/L (pH 3,0); 1353 mg/L (pH 7,0); 5452 mg/L (pH 10,0).

6. Densidade: sem informação.

7. Pressão de vapor: 6,62 x 10·5 Pa (20°C); 1,2 x 1O"' Pa (25°C).

8. pKa : 5,28.

9. Kow: log Kow = 2,89 (pH 3,0); 0,004 (pH 7,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

245
D. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 06698; trata -se de um herbicida
seletivo, pré-pós-emergente, indicado para controle de plantas daninhas, na cultura do arroz.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Dose (g/ha) i.a. (g/ha)

arroz irrigado 100a133,3 60 a 79,98


i.a .: ingrediente ativo. Verificar no item 0/3- "Método de aplicação" - as doses recomendadas
para cada espécie de planta daninha registrada .

3. Método de aplicação: 3.1) Cultura/ doses/ espécies: em arroz-irrigado, para o controle


de Cyperus iria, Cyperus ferax, Cyperus esculentus, Aeschynomene rudis, Aeschynomene
denticulata, no estádio vegetativo de 2 a 4 folhas, aplicar 100 g/ha do produto comercial (p.c.);
para Aechynomene rudis, Aeschynomene denticulata, Cyperus escu/entus, Cyperus iria,
Cyperus ferax no estádio vegetativo de 4 a 6 folhas, aplicar 133,3 g/ha p.c.; para Fimbristylís
miliacea, Sagittaria montevidensis, Sagittaria guyanensis, Afternanthera philoxeroides no
estádio vegetativo de 2 a 4 folhas, aplicar 133,3 g/ha p.c. Na cultura do arroz, fazer uma única
aplicação, devendo ocorrer no estádio da 2° folha até o 3° perfilhamento. 3.2) Aplicação
terrestre: recomenda-se utilizar equipamento costal manual ou motorizado, bem como por
tração motorizada; o volume de calda indicado é 300 Uha, utilizando-se bicos Teejet XR
110.02 ou 110.03 (preferencialmente utilizar bicos com ângulos de 110°), com uma pressão
de 40 a 80 libras/pol2; tamanho de gotas de 200 a 400 micra; densidade de no mínimo 40
gotas/cm2 ; velocidade de trabalho do trator em torno de 6 km/hora; altura das barras dos
pulverizadores em relação ao alvo, deve ser 40 cm para bicos 110° e 50 cm para bicos 80°;
promover sempre boa cobertura das gramíneas e evitar aplicação sob condições de seca.
3.3) Aplicação aérea: utilizar barras, atendendo as seguintes especificações: volume de
aplicação: 30 a 40 litros de calda/ha. Altura do vôo (com barra): 2-4 m. Largura da faixa
de deposição efetiva: mínimo de 12 m. Tamanho da gota: 250-350 micra. Densidade de
gotas: 40 gotas/cm2 • Pressão de trabalho da barra: 30 a 50 libras/pol2 • Barra dotada de bicos
preferencialmente da série D (06 a 01 O) ou bico leque. Não variar o tipo de bico na mesma
barra. Condições climáticas: aplicar com ventos na velocidade de até 1O km/hora e nas
horas mais frescas do dia, visando reduzir ao máximo, as perdas por deriva ou evaporação.
3.4) Observações gerais: utilizando-se de outros tipos de equipamentos de aplicação não
mencionados aqui, procurar sempre obter uma cobertura uniforme da parte aérea tratada,
seguindo estas instruções; caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo. Restrição de
uso no Estado do Paraná para Cyperus esculentus e Alternanthera phytoxeroides.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

etoxissulfurom
Aeschynomene rudis angiquinho
Aeschynomene denticulata angiquinho
Alternanthera phi/oxeroídes tripa-de-sapo
Cyperus esculentus tiriricão
Cyperus ferax junquinho
Cyperus Iria tiririca-do-brejo
Fimbristylís mlliacea cuminho
Sagittaria montevidensis sagitaria
Sagittaría guyanensis chapéu-de-couro

246
F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: pelas raízes e folhas.

2. Translocação: principalmente pelo floema .

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: o produto é inibidor da enzima acetolactase sintetase


(ALS). Estes herbicidas apresentam como mecanismo de ação a inibição da síntese dos
aminoácidos alifáticos de cadeia lateral: valina, leucina e isoleucina. Provoca clorose nas
folhas jovens seguida de necrose e morte da planta.

4. Metabolismo: sem informação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: Koc não conhecido .

2. Degradação: sem informação.

3. Fotodegradação: sem informação.

4. Volatilização: não volátil.

5. Persistência: em experimentos a campo, meia-vida de 18 a 20 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: formulação 600 g/kg - classe 111 - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: formulação 600 g/kg - ratos: DL50 = 2811 mg/kg.
dérmica: formulação 600 g/kg - ratos: DL50 > 2000 mg/kg.

3. Irritabilidade:
pele: formulação 600 g/kg - coelhos - não irritante
olhos: formulação 600 g/kg - coelhos - irritação da conjuntiva reversível em 72 horas.

4. Toxicidade para a vida silvestre: sem informação.

5. Intervalo de segurança: arroz: 50 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): arroz: 0,05 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,04 mg/kg p.c.

s. Precauções de uso: utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com


tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e
as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado

247
(filtro quimice contra vapores orgânicos e filtro mecan1co classe P2/ ou P3 quando
necessário); óculos de segurança com proteção lateral ; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: não há relatos de intoxicações por etoxissulfurom em humanos.

1O. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo , bula e/ ou receituário agronômico do produto. Ingestão: A indução do
vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite qufmica . Olhos: Em
caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado
("respirado"). leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve
proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Não há
antidoto específico. Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de
suporte.

248
FENOXAPROPE-P-ETÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Podium EW emulsão óleo em água , 11 O g/L Bayer

Rapsode emulsão óleo em água , 11 O g/L FMC

Starice concentrado emulsionável, 69 g/L Bayer

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ariloxifenoxipropiônicos - APP - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: fenoxaprop-p-ethyl ; fenoxaprope-p-etílico.

3. Nome químico: propanoic acid 2-{4-{(6-chloro-2-benzoxazolyl) oxy}-phenoxy}-


ethyl ester, (R)-.

4. Fórmula estrutural: fenoxaprop ethyl éster:

CI
o

N
>-o
5. Solubilidade em água: 0,5 - 1,0 mg/L (20ºC).

6. Densidade: 1,3 g/ml (20ºC).

7. Pressão de vapor: 1,9 x 10·5 Pa (20ºC).

8. pKa: sem informação.

9. Kow: 13.200.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: Podium EW e Starice: inflamável; Rapsode: não inflamável.

2. Incompatibilidades: verificar no item "D/3" - Método de aplicação.

3. Corrosividade: Rapsode: corrosivo ao ferro. Podium EW e Starice: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento

249
aplicador em lagos , fontes , rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água .

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Podium EW está registrado no Brasil (MAPA) sob número 00338996


para o controle de plantas daninhas em pós-emergência nas culturas de alface, batata ,
cebola , cenoura, ervilha, feijão, melão, soja e tomate . Rapsode está registrado no Brasil
(MAPA) sob número 04503 para o controle de plantas daninhas em pós-emergência
nas culturas de arroz , batata, feijão e soja. Starice está registrado no Brasil (MAPA) sob
número 02799 para o controle de plantas daninhas em pós-emergência na cultura do
arroz.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Marca Dose (L/ha) i.a. (g/ha)


Podium EW 0,75 a 1,0 82 ,5 a 110,0
Rapsode 0,4 a 1,5 44 ,0 a 165,0
Starice 0,8 a 1,0 55,2 a 69 ,0
i.a.: ingrediente ativo. Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no item "E -
principais espécies suscetfveis".

3. Método de aplicação:

3.1) PODIUM EW: A) Culturas / doses / espécies: Podium EW é um herbicida seletivo pós-
emergente, indicado para o controle plantas daninhas nas culturas de alface, batata, cebola,
cenoura, ervilha, feijão, melão, soja e tomate. A.1) Alface, batata, cebola, cenoura, ervilha
e feijão: para o no controle de B. plantaginea, D. horizontalis, E. indica, no estádio de 2 a 4
perfilhas, aplicar 0,75 Uha do produto comercial (p.c.). A.2) Melão: para o controle de B.
p/antaginea, D. horizontalis, E.indica, B. decumbens, aplicar 1,0 Uha p.c. no estádio de 2 a
4 perfilhas. A.3) Soja: para o controle de B. plantaginea, D. horizontalis, E. indica, e.
echinatus, no estádio de 2 a 4 perfilhes, aplicar 0,8 a 1,0 Uha p.c. Usar 1,0 Uha em condições
climáticas menos favoráveis de controle. Para o controle de D. insu/aris, no estádio de até 3
perfilhas, aplicar 1,0 Uha p.c. Para o controle de Zea mays - milho voluntário - aplicar 0,5 U
ha p.c. no estádio de até 4 folhas e 0,6 a 1,0 Uha p.c. no estádio de 4 a 6 folhas . Usar 1,0
Uha em condições climáticas menos favoráveis de controle. A.4) Tomate: para o controle de
a. plantaginea, D. horizontalis, E. indica, B. decumbens, no estádio de 2 a 4 perfilhas, aplicar
0,75 Uha p.c. 8) Número, época e intervalo de aplicação: 8.1) Alface, cebola e cenoura:
recomenda-se aplicar nos estádios entre 5 a 1O cm da cultura. Recomenda-se uma única
aplicação por ciclo da cultura. 8.2) Batata, ervilha e feijão: deve ser aplicado quando a
cultura estiver com 15 a 20 cm. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. 8.3)
Melão: aplicar entre 15 e 30 dias após o plantio. Recomenda-se uma única aplicação por
ciclo da cultura. B.4) Soja: para capim-marmelada, capim-colchão, capim-pé-de-galinha e
capim-carrapicho, aplicar no intervalo de 15 a 40 dias após a emergência da soja; para o
controle de plantas de milho voluntário que se encontram no estádio precoce, com até 4
folhas completamente desenvolvidas, deve-se aplicar a dose de 0,5 Uha de Podium EW,
podendo-se realizar uma segunda aplicação, neste mesmo estádio de desenvolvimento do
milho em casos que ocorra um segundo fluxo de germinação de milho voluntário na cultura
da soja. Para o controle de plantas de milho voluntário que se encontram no estádio de
desenvolvimento de 4 a 6 folhas completamente desenvolvidas, deve-se realizar uma única
aplicação com a dose de 0,6 a 1,0 Uha de Podium EW. Para o controle de capim-amargoso

250
a eficácia da dose de 1,0 Uha é dependente do estádio de desenvolvimento das plantas de
capim-amargoso. O estádio indicado é de até 3 perfilhas. Obs: aplicar Podium EW na cultura
de soja de forma que a soma das aplicações não ultrapasse 1,0 L/ha por ciclo da cultura. 8.5)
Tomate: recomenda-se aplicar 15 a 30 dias após o plantio. Realizar apenas uma aplicação.
As aplicações sempre devem ser feitas após a emergência das plantas daninhas, mas antes
da cultura ser prejudicada pela competição das mesmas. C) Aplicação terrestre: Podium
EW pode ser aplicado por equipamento terrestre, através de pulverizador de barra de arrasto
tratorizado ou por equipamento autopropelido, dotados de barra de pulverização que
permitam uma taxa de aplicação de 80 a 200 litros/ha de calda sobre as plantas daninhas. A
aplicação da calda deve favorecer uma boa cobertura da área foliar das plantas daninhas.
Utilizar pulverizadores dotados de pontas de pulverização de jato plano (leque) que produzam
gotas que permitam uma cobertura homogênea e evitem a deriva , produzindo gotas com
diâmetro de 150 a 300 µm e uma deposição de 20 a 40 gotas/cm 2 • Para as aplicações pode
utilizar pontas de jato plano comum, ou para as aplicações visando taxa de aplicação de
calda mais baixa e com melhor controle de deriva, pode utilizar as pontas de jato plano de
uso ampliado. Para obter uma boa pulverização com um volume de aplicação de calda
adequado e reduzir a deriva, recomenda-se selecionar as pontas de acordo com a
especificação fornecida pelos fabricantes de pontas e as possibilidades do pulverizador.
Adequar a pressão de trabalho de acordo com a vazão desejada e atendendo à velocidade
de deslocamento do equipamento de pulverização e dentro das possibilidades de
deslocamento de cada área de cultivo. A altura da barra deve seguir as recomendações do
fabricante de pontas e deve considerar a altura em que se encontra o alvo. Obs.: recomenda-
se o uso de antigotejantes nas pontas de pulverização e durante as aplicações evitar
sobreposição de barras. D) Aplicação aérea: utiliza-se barra, atendendo as seguintes
especificações: • Barra dotada de bicos preferencialmente da série D (D6 a D1 O) ou bico
leque. • Volume de aplicação: 30 a 40 litros de calda/ha. • Altura do voo com barra: 2-4 m. •
Largura da faixa de deposição efetiva: 13 a 15 m. • Tamanho da gota: 250-350 micra. •
Densidade de gotas: 40 gotas/cm2 • • Pressão de trabalho da barra: 30 a 50 lb/pol2 • E)
Condições climáticas: visando obter os melhores resultados com Podium EW e reduzir ao
máximo as perdas por deriva ou evaporação, realizar as aplicações através de aeronaves,
observando as condições climáticas ideais: - Temperatura ambiente: abaixo de 30ºC. -
Umidade relativa do ar: mínima de 60 %. - Velocidade de vento: acima de 3 km/h até o
máximo de 1O km/h. F) Recomendação para evitar deriva: não permita que a deriva
proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras
fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na
legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores
relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a
pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e
ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Sempre que possível opte por
pontas antideriva. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de
aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. G) Preparo da calda: para o preparo
da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra,
argila ou matéria orgânica); a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Acrescentar
o Podium EW na dose recomendada de acordo com a recomendação de uso. Manter sempre
em funcionamento o sistema de agitação do pulverizador antes e durante todo o processo de
pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. H) Intervalo de segurança:
alface: 55 dias; batata: 80 dias; cebola; 65 dias; cenoura; 30 dias; ervilha: 95 dias; feijão;
60 dias; melão: 25 dias; soja 60 dias; tomate: 25 dias. 1) Limitações de uso: - Podium EW
é um herbicida que deve ser utilizado somente para as culturas para as quais está registrado,
observando-se atentamente as instruções de uso do produto. Para as culturas e doses
recomendadas, não provoca efeito fitotóxico. - Podium EW é incompatível com produtos à
base de dinitro e herbicidas hormonais, devendo-se observar um intervalo entre aplicações
de 6 dias (p. ex. butacloro e propanil). - Sendo o Podium EW um herbicida para aplicação em

251
pós-emergência das gramíneas, os melhores resultados são obtidos quando estas se
encontram em boas condições para o seu desenvolvimento. - Não aplicar o Podium EW em
períodos de seca prolongada, de baixa umidade relativa do ar e do solo e sobre as gramíneas
que estejam sofrendo estresse por baixas temperaturas ou que se encontrem em estádio de
desenvolvimento fora do indicado na recomendação de uso. - Evitar aplicações quando as
gramíneas estiverem molhadas ou com presença de orvalho, o que pode causar escorrimento
da calda de aplicação. - Para o bom funcionamento do Podium EW deve ser observado um
período de 1 hora após a aplicação sem ocorrência de chuvas ou orvalhos intensos. - Não
realizar aplicações onde culturas de gramf neas como, por exemplo, arroz, milho ou sorgo
possam ser atingidas pela deriva. - Evitar a utilização de herbicidas, inclusive Podium EW em
áreas sujeitas à erosão e ao escoamento superficial. - Não misturar o herbicida com adubos
líquidos.

3.2) RAPSODE: A) Culturas / doses / espécies: Rapsode é um herbicida pós-emergente,


indicado para o controle de gramineas nas culturas de arroz, batata, feijão e soja. A.1)
Arroz: para o controle de B. plantaginea, D. horizontalis, E. crusga/li, aplicar 0,4 Uha do
produto comercial (p.c.) com a cultura no estádio do início do perfilhamento e as plantas
daninhas com 4 folhas a 1 perfilho; para o controle de P. setosum, aplicar 0,5 Uha p.c. com a
cultura no início do perfilhamento e as plantas daninhas com 1 a 2 perfilhas; para o controle
de D. horizontalis, E. crusga/li, P. setosum, aplicar 0,6 Uha p.c. com a cultura no estádio
do perfilhamento (antes do emborrachamento) e as plantas daninhas com 2 a 3 perfilhas.
A.2) Batata e feijão: para o controle de D. horizontalis, B. plantaginea, C. echinatus, aplicar
1,0 Uha p.c. quando as plantas daninhas estiverem até início do perfilhamento. A.3) Soja:
para o controle de C. echinatus, D. horizontalis, B. p/antaginea, aplicar 1,0 a 1,5 Uha p.c.;
aplicar a dose de 1,0 Uha quando as plantas daninhas apresentarem até 2 perfilhas e
1,5 Uha p.c. quando estiverem com 3 a 4 perfilhas. B) Número de aplicações: Rapsode
deve ser utilizado somente uma vez durante o ciclo das culturas indicadas, observando-
se a época de aplicação recomendada para cada cultura. C) Aplicação terrestre: utiliza-
se equipamento costal manual ou motorizado, bem como tração motorizada. O volume de
calda ideal é de 200 a 400 Uha, utilizando-se de bicos Teejet 80.02, 110.02, 110.03, APG
110 R, APG 11 O G (preferencialmente utilizar bicos com angulação 110°) com uma pressão
de 40 a 60 lb/pol2 • Tamanho de gotas de 200 a 400 µ, com uma densidade de no mínimo
40 gotas/cm2 • A velocidade de trabalho do trator deve ser em torno de 6 km/h. A altura das
barras dos pulverizadores em relação ao alvo dever ser de 40 cm para bicos 11 Oº e de 50
cm para bicos 80°. Observar as mesmas condições climáticas da aplicação aérea. Evitar
aplicações em condições de extrema seca. D) Aplicação aérea: utiliza-se barra, atendendo
as seguintes especificações: - Volume de aplicação: 30 a 40 litros de calda/ha; - Altura do
vôo: 2 a 4 m; - Largura da faixa de deposição efetiva: 13 a 15 m; - Tamanho da gota: 250 a
350 µ; - Densidade de gotas: 40 gotas/cm2 ; - Pressão de trabalho da barra: 30 a 50 lb/pol2;
- Barra dotada de bicos preferencialmente da série D (D6 a D1 O) ou bico leque; não variar o
tipo de bico na mesma barra; - Condições climáticas: aplicar com ventos na velocidade de até
1o km/h e nas horas mais frescas do dia, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou
evaporação. E) Observações gerais: Rapsode é resistente às chuvas que ocorrem a partir
de 1 hora após a sua aplicação, sem afetar o resultado. Evitar aplicações em periodo de seca
prolongada, de baixa umidade relativa do ar e em plantas daninhas que estejam sofrendo
estresse, seja por seca prolongada ou por chuvas excessivas onde se formam poças d'água
que cobrem as invasoras e a cultura. Aplicar Rapsode quando houver boas condições de
umidade para a cultura, sem que as plantas daninhas estejam estressadas por déficit hldrico
ou outros fatores, como sobra de invasoras de manejo, excesso de umidade. Utilizando-
se outros tipos de equipamentos de aplicação, não mencionados aqui, procurar sempre
obter uma cobertura uniforme da parte aérea tratada, seguindo estas instruções. Rapsode
dispensa a adição de surfactantes ou óleos, pois já os contêm em sua própria formulação.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. F) Aplicação terrestre: utiliza-se equipamento

252
costal manual ou motorizado , bem como tração motorizada. O volume de calda ideal é de
200 a 400Uha, utilizando-se de bicos Teejet 80.02, 110.02 , 110.03, APG 110 R, APG 110
G (preferencialmente utilizar bicos com angulação 11 Oº) com uma pressão de 40 a 60 Lb/
2
pol • Tamanho de gotas de 200 a 400 micras, com uma densidade de no mínimo 40 gotas/
2
cm • A velocidade de trabalho do trator deve ser em torno de 6 km/h. A altura das barras dos
pulverizadores em relação ao alvo deve ser de 40 cm para bicos 11 Oº e de 50 cm para bicos
80º. Observar as mesmas condições climáticas da aplicação aérea. Evitar aplicações em
condições de extrema seca. G) Aplicação aérea: utiliza-se barra, atendendo as seguintes
especificações: - Volume de aplicação: 30 a 40 litros de calda/ha; - Altura do vôo: 2 a 4 m;
- Largura da faixa de deposição efetiva: 13 a 15 m; - Tamanho da gota: 250 a 350 micras; -
Densidade de gotas: 40 gotas/cm2 ; - Pressão de trabalho da barra: 30 a 50 lb/pol2; - Barra
dotada de bicos preferencialmente da série D (06 a 01 O) ou bico leque. Não variar o tipo
de bico na mesma barra; - Condições climáticas: aplicar com ventos na velocidade de até
1 O km/h e nas horas mais frescas do dia, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva
ou evaporação. H) Intervalo de segurança: arroz: 80 dias; batata: 80 dias; feijão: 60 dias;
soja: 60 dias. 1) Limitações de uso: - Rapsode deve ser utilizado somente nas culturas para
as quais está registrado, observando-se atentamente as instruções de uso do produto. - Na
cultura do arroz, podem surgir leves manchas cloróticas nas folhas e uma pequena retenção
na velocidade de crescimento da planta, após 3 dias da aplicação do produto, sintomas estes
que desaparecem naturalmente com o desenvolvimento da cultura, sem afetar a produção. -
Solo excessivamente úmido pode intensificar estes sintomas. - Não aplicar Rapsode durante
período de diferenciação do primórdio floral, inclusive respeitando-se um intervalo de 7 dias.
- Nas demais culturas não se observam sintomas de fitotoxicidade. - Rapsode não pode ser
misturado com herbicidas hormonais ou com propanil, devendo-se aguardar pelo menos 5
dias antes ou após a aplicação isolada desses produtos. - Restrição de uso no Estado do
Paraná para Echinochloa crusgalli e Pennisetum setosum.

3.3) STARICE: A) Culturas/ doses/ espécies: Starice é um herbicida pós-emergente seletivo, indicado
para o controle de plantas daninhas anuais na cultura do arroz, em pós-emergência precoce da
cultura e das gramíneas anuais, variando de 1O a 20 dias após a emergência do arroz. Para o
controle de E. crusgalli, /. rugosum e B. plantaginea, aplicar 0,8 a 1,0 litro/ha do produto comercial;
aplica-se com a cultura no estádio de 2 folhas a 1 perfilho e as plantas daninhas também com 2
folhas a 1 perfilho. 8) Modo de aplicação: Starice é aplicado na forma de pulverização, a qual deve
ser feita de modo que as gotas atinjam 2/3 da parte aérea das plantas daninhas. 8.1) Aplicação
terrestre: utiliza-se equipamento costal manual ou motorizado, bem como por tração tratorizada.
Volume de calda de 200Uha; é importante se obter cobertura mínima de 40 gotas/cm2 , e que sejam
de tamanho pequeno a médio (250 a 350 micra). Em condições normais de vento, utiliza-se bico
tipo cone vazio (ex: Conjet TXVS 10, TXVS 12, TXVS 18); pressão de trabalho entre 40 - 60 lb/
pol2 • 8 .2) Aplicação aérea: Volume de aplicação: entre 30 a 40 Uha dependendo do clima e nível
de infestação; altura do vôo: 2,0 a 4,0 m; largura da faixa de deposição efetiva: 13,0 a 15,0 m
(aeronave tipo Ipanema); tamanho de gotas: 150 a 200 micra (pequena); densidade de gotas: 40
gotas/cm2 ; pressão de trabalho da barra: 30 a 50 lb/pol2 ; barra dotada de bicos preferencialmente
da série O(D6 a 01 O) ou bicos leque. Não variar o tipo de bico na mesma barra. 8.3) Condições
climáticas: aplicar com ventos na velocidade de até 1O km/h e nas horas mais frescas do dia,
visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou evaporação. O tanque do avião deve estar
limpo de herbicida de contato ou uréia. Não fazer vôo muito baixo para evitar "faixas" desuniformes.
C) Observações: Starice é resistente às chuvas que ocorrem uma hora após a sua aplicação sem
afetar o seu resultado. Evitar aplicações em condições de "stress" seja por seca prolongada ou por
chuvas excessivas onde se formam poças d'água que cobrem as plantas daninhas e a cultura.
Utilizando-se outros tipos de equipamentos, procure obter uma cobertura uniforme da parte aérea
tratada. A entrada de água deve ser feita de 3 a 7 dias após a aplicação. D) Manejo de água na
modalidade arroz irrigado: entrar com água de 3 a 7 dias após a aplicação. A entrada de água
pode ser antecipada para o 3º dia da aplicação se o solo estiver seco. No momento da aplicação,

253
se o solo estiver muito seco, entrar com água na lavoura e logo que o solo estiver em condição
normal de umidade, aplicar o produto e voltar a inundar a lavoura de 3 a 7 dias. E) Manejo de água
na modalidade de arroz pré-germinado: entrar com água de 3 a 7 dias da aplicação do produto.
F) Intervalo de segurança: arroz: 80 dias. G) limitações de uso: - Starice é um herbicida que
deve ser utilizado somente para a cultura de arroz, observando-se atentamente as instruções de
uso do produto. - Para a cultura e doses recomendadas, não provoca fitotoxicidade. -Após três dias
da aplicação do produto, podem surgir leves manchas cloróticas nas folhas, sintomas estes que
desaparecem naturalmente com o desenvolvimento da cultura, sem afetar a produção. - Starice
é incompatível com produtos á base de dinitro e herbicidas hormonais, devendo-se observar um
intervalo entre aplicações de 7 dias (ex. butacloro e propanil).

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


fenoxaprope-p-etílico
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insularis capim-amargoso
E/eusine indica capim-pé-de-galinha
Echinochloa crusgalli capim-arroz
/schaemum rugosum capim-macho
Pennisetum setosum capim-custódio
Zea mays milho-voluntário

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar.

2. Translocação: predominantemente pelo floema .

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


enzima acetil-coenzima-A carboxilase (ACCase) que é uma das enzimas responsáveis
pela síntese dos ácidos graxos. Observa-se uma clorose inicial das folhas 2 a 3 dias
depois da aplicação, alastrando-se por toda a planta, seguindo-se de necrose e morte
dos tecidos. A morte das plantas é verificada em duas a três semanas.

4. Metabolismo: fenoxaprop-ethyl éster é rapidamente deesterificado nas plantas a


fenoxaprop ácido.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica . A resistência diretamente relacionada à
ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos nlveis de expressão da
mesma. A resistência metabólica engloba uma gama de processos, como detoxificação,
redução na penetração e deficiência na translocação de herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e llxiviação: baixa mobilidade no solo. Koc médio é de 9.490 ml/g para o
fenoxaprop ethyl éster.

2. Degradação: em condições aeróbicas e anaeróbicas, a meia-vida é menor que 1 dia ,


para a conversão de fenoxaprop-ethyl éster em fenoxaprop ácido fitotóxico.

254
3. Fotodegradação: não é a principal via de degradação na superfície do solo.

4. Volatilização : insignificante.

5. Persistência : meia-vida de 5 a 14 dias em condições aeróbicas e 30 dias em condições


anaeróbicas .

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Podium EW: classe 1 - extremamente tóxico; Rapsode :


classe 111 - medianamente tóxico; Starice: classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: fenoxaprop ethyl éster técnico - ratos machos: DL50 = 3310 mg/kg.
dérmica: fenoxaprop ethyl éster técnico - coelhos machos: DL 50 > 2000 mg/kg .
inalatória: fenoxaprop ethyl éster técn ico - ratos: CL50 = 3,92 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: fenoxaprop ethyl éster técnico - coelhos: leve.
olhos: fenoxaprop ethyl éster técnico - coelhos: moderada.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: fenoxaprop ethyl éster técnico - codornas: DL50 > 2510 mg/kg.
abelhas: fenoxaprop ethyl éster técnico - abelhas: DL50 > 0,02 µg/abelha.

5. Intervalo de segurança: verificar no item "D/3" - Método de aplicação.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): alface: O,1 mg/kg ; arroz, batata, cenoura e feijão :
0,05 mg/kg ; cebola 0,4 mg/kg; ervilha; 0,3 mg/kg ; melão e soja: 0,02 mg/kg; tomate: 0,08
mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,0025 mg/kg.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antídoto: verificar


nas bulas de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros .

255
FLUAZIFOPE-P-BUTÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Fusilade 250 EW emulsão óleo em água, 250 g/L Syngenta

Pilot emulsão óleo em água, 250 g/L Sinon

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Fusiflex fluazifope-p-butílico, 125 g/L concentrado Syngenta


fomesafem , 125 g/L solúvel

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ariloxifenoxipropiônicos -APP - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: fluazifop-p-butyl; fluazifope-p-butílico.

3. Nome químico: butyl (R)-2-(4-(5-trifluoromethyl-2-pyridyloxy) phenoxy]propionate.

4. Fórmula estrutural: f/uazifope-P-butil-éster:

5. Solubilidade em água: 1, 1 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,22 g/ml {20ºC).

7. Pressão de vapor: 5,4 x 10·5 Pa (20ºC) (butll ester).

a. pKa: zero (não ionizável) (butyl éster).

9. Kow: 1200 (pH 2,6; 20°C); 0,8 (pH 7,0; 20ºC).

256
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO
1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original , sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavagem com água e detergente. Não lave as


embalagens ou o equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água .
Evite a contaminação da água .

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Fusilade 250 EW está registrado no Brasil (MAPA) com o número 005796
para o controle de gramíneas em pós-emergência nas culturas de algodão, alface, cebola,
cenoura, batata, feijão, soja, tomate, girassol, brócolis, couve-flor, repolho, mandioca e
canola. Pode também ser utilizado como maturador de cana-de-açúcar, aumentando
significativamente a concentração de sacarose. Pilot está registrado no Brasil (MAPA) com
o número 00415 para o controle de gramíneas em pós-emergência nas culturas de alface,
algodão, batata, brócolis, cebola, cenoura, couve-flor, feijão, girassol, mandioca, repolho,
soja e tomate; adicionalmente é indicado para aplicação em manejo na pré-semeadura de
soja e feijão para o controle de culturas voluntárias ou tigueras como milho, trigo e arroz
vermelho. Pode também ser utilizado como maturador de cana-de-açúcar, aumentando
significativamente concentrações de sacarose.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item 0/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) FUSILADE 250 EW: A) Culturas/ doses/ espécies: Fusilade 250 EW é um herbicida
sistêmico, que se transloca apossimplasticamente, concentrando-se nos pontos de
crescimento das plantas e acarretando a sua morte. É um herbicida muito ativo e
específico para o controle de gramíneas anuais e perenes nas culturas de algodão,
alface, cebola, cenoura, batata, feijão, soja, tomate, girassol, brócolis, couve-flor, repolho,
mandioca e canola. Pode também ser utilizado como maturador de cana-de-açúcar,
aumentando significativamente a concentração de sacarose. Para o controle de Brachiaria
plantaginea, até o estádio de 8 folhas, aplicar a dose comercial de 0,5 L/ha; reaplicar
se houver rebrote ou nova germinação; de 2 a 4 perfilhas, aplicar de dose única de
0,75 L/ha. Para o controle de Cenchrus echinatus e Eleusine indica, até 2 a 4 perfilhos,
aplicar 0,5 L/ha; reaplicar se houver rebrote ou nova germinação; de 4 a 6 perfilhos,
aplicar dose única de O, 75 L/ha. Para o controle de Digitaria horizontalis, até 4 folhas,
aplicar 0,5 L/ha; reaplicar se houver rebrote ou nova germinação; até 2 perfilhos,
aplicar dose única de 0,75 L/ha. Para o controle de Cynodon dactylon: se estiver com
estolões com até 15 cm de comprimento, aplicar de 0,75 a 1,0 L/ha. Para o controle
de Zea mays (milho voluntário ou tiguera), até 40 cm aplicar 0,5 a 0,75 L/ha. Para o
controle de Triticum aestivum (trigo voluntário ou tiguera), até 30 cm, aplicar 0,5 a
0,75 L/ha . Para o controle de Oryza saliva (arroz vermelho) até 4 folhas, aplicar 0,75
Uha. Obs: um litro do produto comercial contém 250 gramas do ingrediente ativo.
B) Modo de aplicação: Fusilade 250 EW deve ser aplicado em pós-emergência da cultura
e da planta daninha, podendo ser feita aplicação única ou seqüencial. B.1) Aplicação

257
única: deve ser feita na área total infestada com plantas daninhas; geralmente ocorre entre
20 e 30 dias após o plantio da cultura. Para maturação da cana-de-açúcar, utilizar doses
entre O, 1 e 0,3 Uha em aplicação única , observando as seguintes condições: 1) a cana-de-
açúcar deverá estar em atividade vegetativa; portanto, mais recomendado no início e final
do período de colheita. 2) boas condições de umidade do solo e umidade relativa do ar. 3)
cana-de-açúcar com idade de 10,5 a 11 meses (cana de ciclo de 12 meses) e 14 meses no
mínimo (cana de ciclo de ano e meio). 4) a colheita da cana-de-açúcar deverá ser feita 5 a
6 semanas após a aplicação. Intervalos maiores poderão permitir retomada do crescimento
vegetativo e conseqüente inversão da sacarose acumulada. 8 .2) Aplicação seqüencial:
consiste em dividir a dose em duas aplicações com o cuidado de não se ultrapassar a
dose máxima indicada para cada cultura e planta daninha. A aplicação seqüencial pode ser
recomendada nas seguintes situações: 1) quando as plantas daninhas germinam logo após
o estabelecimento da cultura; 2) quando as características da área e o clima favorecem mais
de um fluxo de germinação de plantas daninhas; 3) sob condições climáticas medianamente
secas; 4) quando a área a ser tratada apresenta plantas daninhas em estádios de crescimento
muito variáveis (infestação desuniforme). Observação: recomenda-se a aplicação de 0,25
a 0,5 Uha dependendo da planta infestante a ser controlada e complementação com outra
aplicação da mesma dose 5 a 10 dias após a primeira aplicação. C) Equipamentos: C.1)
Pulverizador costal: utilizar bico leque da série 80 ou 11 O, pressão de 15 a 20 libras/
pol 2 , aplicando de 100 a 300 litros/ha de calda. Garantir que esteja ocorrendo uma boa
cobertura. C.2) Pulverizador de barra tratorizado: utilizar bicos leque da série 80 ou 110,
pressão de 40 a 80 libras/pol2 , aplicando de 100 a 300 litros/ha de calda. Garantir que
esteja ocorrendo uma boa cobertura das plantas daninhas. Utilizar bicos recomendados
para a aplicação de herbicidas pós-emergentes, usando pressões conforme recomendação
dos fabricantes e vazões entre 100 e 300 litros por hectare. C.3) Aplicação com gota
controlada - e.D.A.: utilizar 80 litros/ha de calda, observando-se as regulagens próprias do
sistema C.D.A. C.4) Pulverização aérea: utilizar de 30 a 40 litros/ha de calda; a aplicação
poderá ser com avião acoplado de barra aplicadora; barra com pressão de 25 libras/pol2,
com bicos cônicos, pontas D6 a D12 providos de caracóis e placas com orifício, ângulo de
90 graus. A altura do vôo é de 2 a 3 metros com faixa de deposição de 12 a 15 metros. D)
Recomendação geral: as gotas devem ter diâmetro de 250 a 300 micra com 30 a 40 gotas/
cm 2 • O diâmetro das gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para adequar
a densidade. Observações locais devem ser feitas, visando reduzir ao mínimo as perdas
por deriva e evaporação. Atenção: Fusilade 250 EW pode ser aplicado diretamente sobre a
folhagem das culturas recomendadas. E) Limitações de uso: - O produto não é fitotóxico
para a cultura indicada na dose e condições recomendadas. - Fusilade 250 EW deve ser
aplicado com boas condições de umidade do solo e umidade relativa do ar superior a 70%,
condições estas ideais para um bom desenvolvimento da cultura. - A aplicação do produto
em solo excessivamente seco e com baixa umidade relativa do ar, diminui a eficiência
no controle das plantas daninhas. - Desde que seguidas as recomendações de uso, não
ocorre fitotoxicidade às culturas. - Restrição de uso no Estado do Paraná para as culturas
de repolho, brócolis e couve-flor.

3.2) PILOT: A) Culturas / doses / espécies: nas culturas de alface, algodão, batata, brócolis,
cebola, cenoura, couve-flor, feijão, girassol, mandioca, repolho, soja e tomate, para o controle
de Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis e E/eusine indica aplicar
em pós-emergência 0,5 a 0,75 Uha do produto comercial (p.c.); para o controle de Cynodon
dactylon, aplicar 0,75 a 1,0 Uha p.c. Nas culturas de feijão e soja, para o controle de Oryza
saliva, aplicar 0,75 Uha p.c.; para o controle de Triticum aestivum e Zea mays, aplicar 0,5
a 0,75 Uha p.c. Em todos os casos, utilizar de 100 a 300 L/ha de calda. 8) Maturador de
cana-de-açúcar: como maturador da cana-de-açúcar, aplicar O, 1 a 0,3 L/ha p.c. Neste caso,
Pilol deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e da planta daninha, podendo ser feita
aplicação única ou sequencial. B.1) Aplicação única: deve ser feita na área total infestada

258

..
com plantas daninhas, entre 20 e 30 dias após o plantio da cultura , na dose de 0 ,1 a 0,3
Uha p.c observando o seguinte: - A cana-de-açúcar deverá estar em atividade vegetativa;
portanto, mais recomendado no início e final do período da colheita . - Boas condições de
umidade do solo e umidade relativa do ar. - Cana-de-açúcar com idade de 10,5 a 11 meses
(cana de ciclo de 12 meses) e 14 meses no mínimo (cana de ciclo de ano e meio). -A colheita
da cana-de-açúcar deverá ser feita 5-6 semanas após a aplicação. Intervalos maiores
poderão permitir a retomada do crescimento vegetativo e consequentemente inversão da
sacarose acumulada. B.2) Aplicação sequencial: Consiste em dividir a dose em duas
aplicações, com o cuidado de não se ultrapassar a dose máxima indicada para cada cultura
e planta daninha. A aplicação sequencial pode ser recomendada nas seguintes situações: 1)
Quando as plantas daninhas germinam logo após o estabelecimento da cultura. 2) Quando
as características da área e o clima favorecem mais de um fluxo de germinação das plantas
daninhas. 3) Sob condições climáticas medianamente secas. 4) Quando a área a ser
tratada apresenta plantas daninhas em estágios de crescimento muito variáveis (infestação
desuniforme). Doses: recomenda-se a aplicação de 0,25 a 0,5 L p.c./ha, dependendo da
planta daninha a ser controlada e complementação com outra aplicação da mesma dose 5
a 1O dias após a primeira aplicação. C) Equipamentos: C.1) Pulverizador costal: - Utilizar
bico leque, da série 80 ou 11 O, com pressão de 15 a 20 lb/pol 2 , aplicando 100 a 300 litros
de água por hectare. Garantir que esteja ocorrendo uma boa cobertura. C.2) Pulverizador
de barra tratorizado: - Utilizar bicos leque da série 80 ou 110, com pressão de 40 a 80 lb/
pol 2 aplicando 100 a 300 litros de água por hectare. Garantir que esteja ocorrendo uma
boa cobertura das plantas daninhas. - Utilizar bicos recomendados para a aplicação de
herbicidas pós-emergentes, usando pressões conforme recomendações dos fabricantes e
vazões entre 100 e 300 litros por hectare. C.3) Aplicação com gota controlada - e.D.A.:
- Utilizar 80 litros de calda por hectare, observando-se as regulagens próprias do sistema
com Gotas Controladas - e.D.A. C.4) Pulverização aérea: - Utilizar de 30 a 40 litros de
água por hectare. A aplicação poderá ser com avião acoplado de barra aplicadora. - Barra
- Pressão de 25 lb/pol2 , com bicos cônicos, pontas D6 a D12 providos de caracóis e placas
com orifícios, ângulo de 90°. A altura do vôo é de 2 a 3m, com faixa de deposição de 12 a
15 metros. D) Recomendação geral: as gotas tem um diâmetro de 250 a 300 micras, com
30 a 40 gotas/cm 2 • O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação
para adequar a densidade. Observações locais devem ser feitas, visando reduzir ao mínimo,
as perdas por deriva e evaporação. Atenção: Pilot pode ser aplicado diretamente sobre
a folhagem das culturas recomendadas. E) Limitações de uso: - Fitotoxicidade para as
culturas indicadas: o produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições
recomendadas. - Pilot deve ser aplicado com boas condições de umidade do solo e umidade
relativa do ar superior a 70%, condições estas ideais para um bom desenvolvimento da
cultura. - A aplicação do produto em solo excessivamente seco e com baixa umidade relativa
do ar, diminui a eficiência no controle de plantas infestantes. - Pilot não está cadastrado no
Estado do Paraná.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

fluazifope-p-butílico

Brachian·a p/anfaginea capim-marmelada


Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Cynodon dacty/on grama-seda
Digitaria horizontalis capim-colchão
E/eusine indica capim-pé-de-galinha
Oryza saliva arroz
Triticum aesfivum trigo
Zea mays milho

259
...

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: é rapidamente absorvido pelas folhas .

2. Translocação : apossimplástica , concentrando-se nos pontos de crescimento das


plantas .

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima ACCase. O crescimento cessa


logo após a aplicação . Clorose foliar e eventualmente necrose se desenvolvem de 1
a 3 semanas após a aplicação . Folhas velhas frequentemente ficam de cor púrpura,
alaranjadas ou avermelhadas , tornando-se necróticas.

4. Metabolismo: fluazifop-P butyl éster é hidrolizado rapidamente em plantas a fluazifop-P ácido.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas : a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica. A resistência diretamente relacionada à
ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos níveis de expressão da
mesma. A resistência metabólica engloba uma gama de processos, como detoxificação,
redução na penetração e deficiência na translocação de herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: butyl éster possui baixa mobilidade no solo. Koc médio é de
5700 mUg .
2. Degradação: rapidamente degradado em solos úmidos e vagarosamente em solos
secos.

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: meia-vida no campo é de 15 dias em média (ácido). O grau de atividade


residual varia com o tipo de solo e com a chuva.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Fusilade 250 EW - classe Ili - medianamente tóxico.
Piliot - classe IV - pouco tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral - fluazifop-P-butyl ester técnico - ratos machos: DL50 = 4096 mg/kg.
dermal - fluazifop-P-butyl ester técnico - coelhos: DL50 > 2420 mg/kg .

3. Irritabilidade:
pele: fluazifop-P-butyl ester técnico - coelhos - leve.
olhos: nuazifop-P-butyl ester técnico - coelhos - moderada.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: fluazifop-P-bulyl ester técnico - pato bravo: DL 50 > 3528 mg/kg.
peixes: fluazifop-P-butyl ester técnico - trutas: CL50 = 1,37 mg/L (96 h).
abelhas: fluazifop-P-butyl ester técnico - abelhas: DL50 > 100 mg/abelha (oral).

260
5. Intervalo de segurança: alface, batata , brócolis , cebola , couve-flor, repolho : 28 dias;
algodão, canola , feijão , girassol e soja : 60 dias; mandioca: 106 dias ; cana-de-açúcar: 35
dias; cenoura e tomate : 30 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): alface e cebola : 0,05 mg/kg ; algodão : 0,04 mg/kg;
batata : 0,07 mg/kg ; cana-de-açúcar, canola e girassol: 0,02 mg/kg ; cenoura e tomate:
0,2 mg/kg; soja : 2,0 mg/kg; brócolis , couve-flor e repolho : 0,6 mg/kg ; feijão: 1,0 mg/kg;
mandioca: 0,01 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,005 mg/kg/dia.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antídoto: verificar


na bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

261
,
FLUAZIFOPE-P-BUTILICO +
FOMESAFEM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Composição Formulação Titular do registro

Fusiflex fluazifope-p-butl lico, 125 g/L concentrado Syngenta


fomesafem . 125 g/L solúvel

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamável.
2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivo.


4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre
fechada . A rmazene em local ventilado e protegido do calor. Manter armazenado em
temperatura ambiente que não exceda 35°C.
5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento
aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: Fusiflex está registrado no Brasil (MAPA) sob número 007 48903 para o
controle de plantas infestantes em pós-emergência na cultura da soja.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Marca Dose (L/ha) i.a. (kg/ha)

soja Fusiflex 125 + 125 g/L 1,6 a 2,0 0,2 + 0,2 a 0,25 + 0,25
i.a.: ingrediente ativo.
3. Método de aplicação: A) Culturas / doses / espécies: para o controle de Echinochloa
crusgalli e Digitaria horizontalis, aplicar de 1,6 a 2,0 Uha do produto comercial quando
essas espécies estiverem no estádio de 2 perfilhas; para Brachiaria plantaginea e Cenchrus
echinatus, aplicar 1,6 a 2,0 Uha no estádio de 2 a 5 perfilhas; para Emitia sonchifolia,
aplicar 1,6 Uha no estádio de 6 folhas; para Ageratum conyzoides, Bidens pi/osa e Hyptis
suaveolens, aplicar 1,6 Uha no estádio de 4 folhas; para Richardia brasiliensis e Euphorbia
heterophylla, aplicar 2,0 Uha no estádio de 2 a 4 folhas. Melhores resultados são obtidos
quando aplicado sobre plantas infestantes de menor tamanho. B) Adjuvante: em todas as
formas de aplicação, adicionar à calda um espalhante-adesivo não iônico ou aniônico, na
concentração de 0,2% v/v (200 ml para cada 100 litros de calda). C) Equipamentos de
aplicação: nas aplicações com pulverizador costal, utilizar bicos em leque da série 80 ou
11 o, com pressão de 15 a 20 libras/pol2 , aplicando 200 a 300 litros por hectare de água.
Com pulverizador de barra, tratorizado, utilizar bicos leque, série 80 ou 11 O, com pressão de
60 a 80 libras/pol 2 , aplicando de 200 a 300 litros por hectare de calda. Nesses dois casos,
observar se está ocorrendo boa cobertura. No sistema COA, utilizar 80 litros/ha de água,
observando-se as regulagens próprias do sistema COA. Em pulverização aérea, utilizar de

262
30 a 40 Uha de água. A aplicação poderá se feita com avião acoplado de barra aplicadora.
Barra: pressão de 25 libras/pol2 com bicos cônicos, pontas 06 a 012, providas de caracóis e
placas com orifício (ângulo de 90°). A altura de vôo é de 2 a 3 metros com faixa de deposição
de 12 a 15 metros. D) Recomendações gerais: as gotas devem ter um tamanho de 250
a 300 micras, com 30 a 40 gotas/cm 2; o diâmetro das gotas deve ser ajustado para cada
volume de aplicação para adequar a densidade; observações locais devem ser feitas visando
reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. E) Restrições: - Aplicar o produto
com boas condições de umidade no solo e umidade relativa do ar superior a 70%, condições
estas ideais para um bom desenvolvimento da cultura. - A aplicação do produto em solo
excessivamente seco e com baixa umidade relativa do ar, diminui a eficiência no controle das
plantas daninhas. - Em condições de umidade excessiva do solo, podem ocorrer pequenas
descolorações nas folhas da soja; esse efeito desaparece em poucos dias.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


fluazifope-p-butílico + fomesafem
Ageratum conyzoides mentrasto
Bidens pi/asa picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Digitaria horizontalis capim-colchão
Echinochloa crusgalli capim-arroz
Emitia sonchifolia falsa-serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Hyptis suaveolens cheirosa
Richardia brasiliensis poaia-branca

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral - ratos: OL 50 = 650 mg/kg.
dérmica - ratos: DL50 > 6400 mg/kg .

3. Intervalo de segurança: soja : 60dias.

4. Precauções de uso: durante a aplicação utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas da calça por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de
segurança com proteção lateral e luvas nitrila.

5. Sintomas de alarme: mal estar, vômitos , enfraquecimento muscular, dificuldade


respiratória, bradicardia , suor excessivo, oligúria.

6. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência, levando


a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorrer naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a
pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"),
levar a pessoa para um tocai aberto e ventilado. Não existe antidoto especifico. O
tratamento deve ser direcionado ao controle dos sintomas cllnicos.

263
FLUMETSULAM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titula r do registro

Scorpion suspensão concentrada , 120 gil Dow AgroSciences

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: triazolopirimidinas - Grupo B.
2 . Ingrediente ativo ou nome comum: flu metsulam.
3 . Nome químico: 2', 6' - difluoro - 5 - methyl (1 ,2,4] triazolo (1,5-a] pyrimidine - 2 -
sulfonanilide .

4 . Fórmula estrutural :

5. Solubilidade em água: 49 mg/L (pH 2,5 - 25ºC); 5.600 mg/L (pH 7,0 - 25ºC).

6. Densidade: 1,77 g/ml.

7. Pressão de vapor: 3,7 x 10-4 Pa a 25°C.

8 . pKa : 4 ,6.

9. Kow: 6,2 x 10·2 (pH 3,4 - 25ºC) .

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade com o produto.

3. Corrosivldade: não corrosivo .

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes , rios e demais corpos d'água . Evite a contaminação da água.

264
D. INDICAÇÕES OE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 000494 para o controle de


plantas daninhas de folhas largas na cultura da soja, em pré-plantio e incorporado ou
pré-emergência (PPI/PRÉ).

2 . Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Método Dose (ml/ha) i.a. (g/ha)

soja PPI/PRÉ 875 a 1167 105 a 140


i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item 013- ªMétodo de aplicação" - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: Scorpion é um herbicida seletivo,


aplicado no solo, recomendado para o controle de plantas daninhas de folha larga na cultura
de soja. Scorpion pode ser usado tanto nas áreas tradicionais de plantio de soja, na região sul,
como também nas áreas de cerrado, do meio oeste brasileiro. Scorpion controla eficientemente,
na dose de 875 mUha, equivalente a 105 gramas de ingrediente ativo por hectare, as seguintes
plantas daninhas: Acanthospermum australe, Hyptis suaveolens Ageratum conyzoides,
lpomoea nil(*), Raphanus raphanistrum, Sida rhombifolia, Senna obtusifolia, Acanthospermum
hispidum, Richardia brasiliensis, Bidens pilosa, Tridax procumbens. Aplicado na dose de
1167 ml/ha, equivalente a 140 gramas de ingrediente ativo por hectare, Scorpion controla,
adicionalmente, as seguintes plantas daninhas: Euphorbia heterophyl/a(*), Amaranthus viridis.
(*)Para o controle de Euphorbia heterophyl/a e lpomoea nil, Scorpion só é recomendado na
ocorrência de baixa a média infestação. Baixa infestação deve ser considerada quando o
amendoim-bravo ou a corda-de-viola ocorre, entre outras plantas daninhas infestantes, mas
não são as espécies predominantes da lavoura. Infestação média deve ser considerada quando
as espécies amendoim-bravo ou corda-de-viola ocorrem no mesmo nível de infestação de
outras espécies. O produto não oferece controle satisfatório na situação em que o amendoim-
bravo ou a corda-de-viola ocorre em alta infestação e são as únicas espécies predominantes
na lavoura. O grau de controle das plantas daninhas e a sua duração dependem da dose
aplicada, textura do solo, chuvas, grau de infestação de plantas daninhas e outras condições.
Em solos arenosos ou com baixo teor de matéria orgânica (menor que 2%), é recomendado
o uso de Scorpion no máximo a 105 g La.lha (875 mUha). Scorpion não proporciona controle
satisfatório para as espécies da familia das gramíneas e, no caso da ocorrência destas, o
controle deve ser complementado com herbicidas graminicidas especificos. 3.2) Número,
época e intervalo das aplicações: é recomendada a utilização de Scorpion no sistema de
PPI (pré-plantio incorporado), podendo ser aplicado em pré-emergência. Neste caso, será
necessária a ocorrência de chuvas após o tratamento para que o herbicida seja posicionado na
camada de germinação das sementes e alcance a sua melhor eficácia. 3.3) Equipamentos de
aplicação: Scorpion deverá ser aplicado por equipamento terrestre, pulverizador tratorizado,
de baixa pressão (35 a 50 lb/pol2}, com barras e dotados de bicos tipo "leque" 80.02 a 80.04
ou 110.02 a 110.04. A altura da barra, a distância entre bicos e a pressão utilizada, devem ser
calculadas de modo a prover uma cobertura uniforme da superfície a ser tratada. O volume
de calda recomendado é de 200 a 300 litros por hectare. O produto deve ser agitado antes
de ser dosado no pulverizador. Nas aplicações em pré-plantio incorporado, a grade deve ser
regulada de modo a incorporar o produto a uma profundidade de 5 a 1O cm. O equipamento
usado deve desmanchar os grandes torrões e misturar o produto completamente com o solo .
Nas aplicações em pré-emergência, o produto deverá ser aplicado imediatamente após a
semeadura da soja e, de preferência, com umidade no solo. Neste caso, será necessária a
ocorrência de chuvas após o tratamento para que o herbicida seja posicionado na camada

265
de germinação das sementes e alcance a sua melhor eficácia. Quando se tratar de Plantio
Direto, certifique-se que o volume de água e a pressão estejam regulados para assegurar uma
boa cobertura na palha. 3.4): Fitotoxicidade: a soja apresenta boa tolerância à aplicação de
Scorpion nas doses recomendadas. Em solos arenosos ou com baixo teor de matéria orgânica
(menor que 2%), é recomendado o uso de Scorpion no máximo a 105 g i.a./ha (875 mUha).
3.5) Restrições: - Não são recomendadas as seguintes culturas em rotação de cultura com a
soja: algodão, beterraba, colza e tomate. - Podem ser plantadas em sistema de rotação com
soja, as seguintes culturas: milho, alfafa, batata e trigo. - Restrição de uso no Estado do Paraná
para Richardia brasiliensis na soja.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

flumetsulam
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Amaranthus viridis caruru
Bidens pi/osa picão-preto
Euphorbia heterophyl/a amendoim-bravo
Hyptis suaveolens cheirosa
lpomoea nil corda-de-viola
Raphanus raphanistrum nabiça
Richardia brasi/iensis poaia
Senna obtusifolia fedegoso-branco
Sida rhombifo/ia guanxuma
Tridax procumbens erva-de-touro

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: absorvido principalmente pelas rafzes.

2. Translocação: flumetsulam é translocado das raízes para a parte aérea e da parte


aérea para as raízes.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores


da ALS - acetotactato sintase. Estes herbicidas apresentam como mecanismo de ação a
inibição da síntese dos aminoácidos alifáticos de cadeia lateral: valina, leucina e isoleucina.

4. Metabolismo: a meia-vida na soja tolerante é de 18 horas.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: no caso dos biótipos de plantas daninhas
resistentes a herbicidas inibidores da ALS, o mecanismo de resistência corresponde a
alteração do gene responsável pela codificação da ALS. Assim , a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma , a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: a adsorção do flumetsulam diminui com o aumento do pH do solo; a


adsorção aumenta com o aumento do teor de matéria orgânica do solo. Koc = 15 L/kg.

266
2. Degradação: degrada mais ra pidamente em solos cuja adsorção é menor.

3. Fotodegradação: não é a maior rota de deg radação do produto.

4. Volatilização : insig nificante.

5. Persistência: em laboratório a meia-vida do flumetsulam foi de 2 meses em 80% dos solos.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica : formulação 120 g/L - classe Ili - medianamente tóxico.

2. Efeitos agudos - animais de laboratório:


oral : DL 50 > 2000 mg/kg p.c.
dérm ica: DL 50 > 2000 mg/kg p.c.
inalatória: CL50 não determinada em função das características físico-quím icas do
produto.

3. Irritabilidade: ver item 9 - "Sintomas e sinais clínicos".

4. Toxicidade para a vida silvestre:


codornas: ingrediente ativo: DL50 > 2250 mg/kg .
trutas: ingrediente ativo: CL50 > 300 mg/L (96 h).
abelhas: ingrediente ativo : DL 50 > 100 µg/abelha.

5. Intervalo de segurança: não definido devido à modalidade de aplicação (solo).

6. Limite máximo de resíduos (LMR): soja: 0,02 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: Flumetsulam o contato com a pele ou olhos pode causar
irritação ou injúria. Oral : náusea, vômitos, cólicas , diarreia. Dérmica: irritação cutânea
leve. Exposições prolongadas e repetidas podem causar alergias dérmicas. lnalatória:
pode ocorrer irritação das vias respiratórias. pode ocorrer pneumonite química e efeitos
adversos. Ocular: pode resultar em irritação, dor e vermelhidão.

1o. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem , rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir 0
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto
e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Não existem antídotos específicos conhecidos.

267
(

FLUMICLORAQUE-PENTÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Radiant 100 concentrado emulsionável, 100 g/L Sumitomo

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ciclohexenodicarboximida - Grupo E.


2 . Ingrediente ativo ou nome comum: flumiclorac-pentyl; flumicloraque-pentílico.
3. Nome químico: pentyl [2 - chloro - 5 - (cyclohex - 1 - ene - 1,2 - dicarboximido) - 4 -
fluorophenoxy] acetate.

4. Fórmula estrutural: flumiclorac pentyl éster:

e
~
O F

5. Solubilidade em água: O, 189 mg/L (25°C).


6. Densidade: 0,9 µg/ml ( 20°C).
7. Pressão de vapor: 1,33 x 10·5 Pa (22,4°C).

8. pKa: sem informação.


9. Kow: 97.720 (20ºC).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: inflamável 1 A.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não classificado.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água.

268


D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Radiant 100 está registrado no Brasil (MAPA), sob número 04695.
Trata-se de um herbicida pós-emergente, destinado ao controle de plantas daninhas na
cultura da soja, em solo leve, médio e pesado e para a desfolha de algodão.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: ver item D/3 - "Método de aplicação".

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: A) Soja: para o controle


de lndigofera hirsuta , Emilia sonchifolia, Sida rhombífolia, aplicar de 0,40 a 0,60 L/
ha do produto comercial (p.c). Para o controle de Alternanthera tenella , Commelina
benghalensis, Hyptis suaveolens, Tridax procumbens, Melampodium perfoliatum,
aplicar 0,60 L/ha p.c. Fazer uma única aplicação no estádio de 2 a 4 folhas da planta
daninha. Adicionar óleo mineral emulsificado na concentração de 0,2% v/v (200 mU100 L
de água). B) Algodão: para desfolha do algodão (Gossypium hirsutum L.), aplicar 0,60 U
ha p.c. no estádio de aplicação 40 - 50% do algodão desfolhado e 80% de maçãs abertas.
Adicionar óleo mineral emulsificado na concentração de 0,5% v/v (500 mU100 L de água).
3.2) Número, época e intervalo de aplicação: A) Soja: Radiant 100 deve ser aplicado na
cultura da soja em uma única aplicação, com as plantas de soja no estádio de 2 a 4 trifólios
e as plantas daninhas no estádio de 2 a 4 folhas. A maior eficácia herbicida com Radiant
100 é obtida quando o produto é aplicado em plântulas em estádio ativo de crescimento.
Isso significa que o solo deve ter umidade e condições adequadas para o crescimento das
plantas. Em condições normais, a absorção do produto dar-se-á em uma a duas horas após
a aplicação. B) Algodão: Radiant 100 deve ser aplicado na cultura do algodão em uma
única aplicação, somente quando as plantas de algodão apresentarem 80% ou mais de
maçãs abertas, sempre adicionando óleo mineral emulsionável na concentração de 0,5% v/v
(500 mU100 L de água). Em condições normais, a absorção do produto dar-se-á em uma
a duas horas após a aplicação. 3.3) Modo de aplicação: A) Soja: A.1) Via terrestre: a
aplicação pode ser feita com pulverizador costal (manual ou motorizado), ou de barra
tratorizado, gastando-se de 150 a 250 L/ha de volume de calda. Utilizar bicos do tipo
leque, com pressão regulada para 45 a 60 psi. Para bicos da série 80, a altura da
barra deverá estar 50 cm acima do topo das plantas e para bicos da série 11 O a 30
cm. Aplicar em mistura com adjuvante (óleo mineral emulsificado) na concentração de 0,2%
v/v (200 mU100 de água). Fazer uma cobertura uniforme, evitar aplicações em cultura
com stress hídrico, evitar aplicações em plantas com orvalho, evitar aplicações em dias
com ventos fortes e nas horas mais quentes do dia. A.2) Via aérea: Radiant 100 pode
ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra/bico série D e difusor
45 (diâmetro de gotas em torno de 250 micra), empregando-se o volume de 40 litros de calda/
hectare; faixa de deposição de 15 metros, ângulo dos bicos de 45 graus em relação á linha
de voo da aeronave e seguindo sempre as boas práticas de aplicação, tais como: manter a
agitação constante da calda no interior do tanque; pulverizar quando não houver vento ou
pelo menos que a velocidade do vento seja inferior a 8 km/h e sem rajadas , umidade relativa
do ar superior a 70% e temperatura inferior a 27°C visando reduzir as perdas por deriva e
evaporação. B) Algodão: Radiant 100 deve ser aplicado em pulverização terrestre munido
de bicos adequados. Recomenda-se o uso de bicos leques devendo-se gastar um volume
de calda em torno de 200 Uha. Deve-se fazer uma cobertura uniforme, e evitar aplicações
em plantas com orvalho ou molhadas por chuvas, pois pode causar escorrimento e perda
do produto com consequente redução de eficácia. Obs.: aplicar em mistura com adjuvante
(óleo mineral emulsificado) na concentração de 0,5% v/v (500 mU100 L de água). Condições
climáticas: as aplicações devem ser feitas nas horas mais frescas do dia, de preferência na
parte da manhã ou à tarde em condições de temperatura inferior a 27°C, umidade relativa do
ar acima de 70% e ventos entre 2 e 1O km/hora, para evitar ao máximo, a perda por deriva
e/ou evaporação. 3.4) Fitotoxicidade: não há para as culturas e nas doses recomendadas.

269
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

flumicloraque-pentílico
Altemanthera tenella apaga-fogo
Commelina benghalensis trapoeraba
Emitia sonchifolia falsa-serralha
Hyptis suaveolens bamburral
lndigofera hirsuta anileira
Melampodium perfoliatum estrelinha
Sida rhombifolia
guanxuma
Tridax procumbens
eNa-de-touro

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar.

2. Translocação: o produto praticamente não de transloca.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a ação da enzima protoporfirinogênio


oxidase (PROTOX); poucas horas após a aplicação, as plantas daninhas suscetíveis,
começam a murchar; nas folhas aparecem manchas esbranquiçadas e marrons, que logo
vão se necrosando, e finalmente ocorre a morte das plantas. A atividade herbicida se
manifesta na presença de luz e oxigênio. Induz a um acúmulo maciço de porfirinas. A ação
fotossensível das porfirinas acumuladas parece ser uma das causas da peroxidação dos
lipídios da membrana. Esta peroxidação causa danos irreversíveis na estrutura e função dos
tecidos vegetais, sendo estes efeitos, os responsáveis pelos sintomas antes citados .

4. Metabolismo: este produto degrada-se rapidamente nas plantas de soja.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em geral, a tolerância natural de


espécies vegetais aos herbicidas inibidores da Protox, (Grupo E), está relacionada com o
rápido metabolismo do herbicida nas plantas (comumente via citocromo P-450 ou conjugação
com glutationa). Pode também haver menor absorção foliar ou radicular, menor translocação,
super produção ou insensibilidade enzimática e sequestração do herbicida.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido em argila e matéria orgânica. Não é lixiviado


no solo. Koc não conhecido.

2. Degradação: degradado no solo por processos microbianos e bioquímicos. O C02 é um dos


principais produtos de degradação.

3. Fotodegradação: meia-vida de 3 a 4 dias na água e de 1 a 2 dias no solo.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: vida média de <1 a 6 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Radiant 100 - classe 1- extremamente tóxico.

270
2. Efeitos agudos:
oral : Radiant 100 - ratos: DL 50 = 5200 mg/kg.
dermal: Radiant 100 - coelhos: DL 50 > 5000 mg/kg .
inalatória: Radiant 100 - ratos: CL 50 = 5,51 mg/L de ar.

3. Irritabilidade:
olhos : Radiant 100 - coelhos - extremamente irritante.
pele: Radiant 100 - coelhos - irritação reversível em 7 dias.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: flumiclorac pentyl éster técnico - codornas: DL50 > 2259 mg/kg.
peixes: flumiclorac pentyl éster técnico - trutas: CL50 = 1,1 mg/L (96h).
abelhas : flumiclorac pentyl éster técnico - abelha : DL 50 > 106 mg/abelha .

5. Intervalo de segurança: algodão: 5 dias; soja: 30 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): algodão: 0,03 mg/kg ; soja : 0,05 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,3 mg/kg p.c ..

8. Precauções de uso: durante a aplicação , utilize equipamento de proteção individual - EPI :


macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas de alarme: não são conhecidos sintomas de alarme, sendo recomendada a


suspensão do uso do produto se surgirem quaisquer sintomas durante a sua manipulação

1O. Primeiros socorros e antídoto: Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou
comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos
15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire
a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o
produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa
que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo. Não há antídoto específico. O tratamento deve ser direcionado ao controle dos
sintomas clínicos.

271
FLUMIOXAZINA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto

Marca Formulação Titular do registro

Flumyzin 500 pó molhável , 500 g/kg Sumitomo

Sumisoya pó molhável , 500 g/kg Sumitomo

Sumyzin 500 pó molhável, 500 g/kg Sumitomo

2. De misturas

Marca Composição Formulação Titular do reg istro

Zethamaxx flumioxazina, 100 g/L suspensão Nufarm


imazetapir, 200 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ftalimidas - grupo E.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: flumioxazin ; flumioxazina.

3. Nome químico: N - (7 - fluoro - 3,4 - dihydro - 3 - oxo - 4 - prop - 2 - ynyl - 2H - 1,4 -


benzoxazin - 6 - yl) cyclohex - 1 - ene - 1,2 - dicarboxamide.

4. Fórmula estrutural:

F o

o N

\-N\ o
O '\ CH3C= CH

5. Solubilidade em água: 1,79 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,51 g/ml (20ºC).

272
7. Pressão de vapor: 3,21 x 10·4 Pa.

8. pKa : zero (não ionizável) .

9 . Kow: log Kow = 2, 55 (20ºC).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: Flumyzin 500 e Sumisoya: não inflamável; Sumyzin 500 : não


classificado .

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: Flumyzin 500 e Sumisoya : não corrosivo; Sumyzin 500: não classificado.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada produto.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) com os seguintes números: Flumyzin


500: número 07095 ; Sumisoya: número 07195; Sumyzin 500:' número 03600.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação". Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no
item "E - Principais espécies suscetíveis".

3. Método de aplicação:

3.1) FLUMYZIN 500: 3.1.1) MANEJO EM PLANTIO DIRETO- aplicação na pós-emergência das
plantas daninhas, antes do plantio da cultura / dessecação das plantas daninhas em manejo
para plantio direto. A) Soja: para o controle de E. heterophylla, /. grandifolia, /. níl, A. deflexus,
aplicar 40 g/ha do produto comercial (p.c.); para B. pí/osa, A. conyzoides, R. brasílíensis,
aplicar 80 - 100 g/ha p.c. B) Feijão: para 1. grandifo/ia, S. latífo/ia, E. sonshifolia, H. Jophanta,
B. pilosa , aplicar 50 g/ha p.c. C) Milho: para o controle de R. brasiliensis, aplicar 80 g/ha p.c.
D) Algodão: para o controle de /. grandifo/ia, S. latifolia, R. brasiliensis, aplicar 50 g/ha p.c.
E) Nota: é essencial a adição de óleo mineral emulsionável na concentração de 0,5% v/v ou
adjuvante não iônico na concentração de 0,25% v/v. F) Época e número de aplicações:
fazer uma aplicação no manejo de áreas em sistema de plantio direto ou cultivo mf nimo
(dessecação das plantas daninhas), sempre antes da semeadura. O plantio poderá ser feito
um dia após a pulverização, pois o produto, nas doses recomendadas, não causa
fitotoxicidade às culturas. G) Equipamentos e modo de aplicação: aplicar com pulverizador
tratorizado de barra ou costal manual , utilizando-se bicos de jato leque que produzam gotas
de diâmetro médio volumétrico entre 250 e 400 micra (os mais indicados são os de jato
duplo, tipo TwinJet). O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento a ser
utilizado e das condições da vegetação existente no momento da aplicação, variando entre
150 e 250 Uha. É muito importante que se consiga uma cobertura completa e uniforme das
plantas daninhas. H) Limitações de uso: evitar o uso do _Flumyz!n 500 em condições de
seca (plantas com deficiência hídrica). 3.1.2) DESSECAÇAO PRE-COLHEITA - aplicação
em pós-emergência na pré-colheita , para dessecação da cultura e controle de plantas
daninhas. A) Soja: para dessecação de soja (G/ycine max), /. grandifo/ia, /. níl, aplicar

273
40 - 50 g/ha p.c.; B) Feijão: para dessecação de feijão (Phaseolus vulgaris), aplicar 50 - 60
g/ha p.c. C) Nota: é essencial adicionar óleo mineral emulsionável na concentração de 0,5%
v/v. Em condições de níveis de infestações elevadas das plantas daninhas, recomenda-se a
maior dose. D) Época e número de aplicações: na soja, fazer uma única aplicação do
produto quando os grãos de soja estiverem fisiologicamente maduros, ou seja, 80% a 90%
das vagens mudando a coloração. No feijão, fazer uma aplicação quando a cultura estiver
com 50% das folhas amarelas e com cerca de 70% das vagens maduras (coloração do
amarelo ao palha). E) Equipamentos e modo de aplicação: aplicar com pulverizador
tratorizado de barra ou costal manual utilizando-se bicos de jato leque que produzam gotas
de diâmetro médio volumétrico entre 250 e 400 micra (os mais indicados são os de jato
duplo, tipo TwinJet). O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento a ser
utilizado e das condições da vegetação existente no momento da aplicação, variando entre
150 e 250 Uha. É muito importante que se consiga uma cobertura completa e uniforme da
cultura e das plantas daninhas. Aplicar nos horários mais frescos do dia , evitando temperatura
acima de 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva
e evaporação. O equipamento de agitação no interior do tanque deve ser mantido em
funcionamento durante toda a aplicação. 3.1.3) POMARES - aplicação em pós-emergência
das plantas daninhas: dessecação de limpeza em pomares. Para o controle de B.pílosa, R.
brasílíensís em café e de A. hybridus, I. grandífolía, S. rhombífo/ia, em citros, aplicar em pós-
emergência das plantas daninhas, 50 g/ha p.c. A) Nota: a adição do óleo mineral à calda na
dose de 0,5% do produto comercial é imprescindível para o bom funcionamento do produto.
B) Época e número de aplicações: fazer uma aplicação, quando as plantas daninhas
estiverem com 6 a 8 folhas. C) Equipamentos e modo de aplicação: aplicar com
pulverizador tratorizado de barra ou costal manual, utilizando-se bicos de jato leque que
produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 250 e 400 micra (os mais indicados
são os de jato duplo, tipo TwinJet). O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento
a ser utilizado e das condições da vegetação existente no momento da aplicação, variando
entre 150 e 250 Uha. É muito importante que se consiga uma cobertura completa e uniforme
das plantas daninhas. Utilizar barras laterais com asas protetoras para evitar deriva de calda
sobre as culturas. 3.1.4) PÓS-EMERGÊNCIA DIRIGIDA: A) Algodão: para o controle de /.
grandifolia, C. benghalensís, E. heterophyl/a, B .pílosa, A. tenella, D. horizontalis, E.
sonchifolia , S. rhombifo/ia, A. hispidum, no estádio de 2 a 6 folhas, aplicar 50 - 60 g/ha p.c.
B) Mandioca: para o controle de A. tenella, A. híspidum, A. deflexus, I. grandifolia, I. níl, B.
/atífolia, S. latifolia, E. sonchifolia, N. physa/oídes, H. lophanta, E. heterophyl/a, A. conyzoides,
a. pilosa, R. brasíliensis, S. rhombifolia, C. benghalensís, no estádio de 2 a 8 folhas, aplicar
120 - 200 g/ha p.c. C) Nota: para plantas daninhas em estádio de crescimento mais
avançado recomenda-se a dose maior. Deve-se adicionar óleo mineral emulsionável na
concentração de 0,5% v/v. D) Época e número de aplicações: em algodão, fazer uma única
aplicação quando o algodão estiver com 45 ou mais dias de germinação. Em manr:,ca, fazer
uma aplicação nas entrelinhas da cultura, quando as plantas de mandioca estiverem com
aproximadamente 5 meses após a germinação apresentando de 30 a 40 cm de haste em
relação ao solo. Deve-se evitar que o produto atinja as folhas das culturas, utilizando-se asas
protetoras para evitar deriva de calda sobre as folhas. Usar as menores doses em solos
arenosos (leves) e as doses maiores em solos argilosos (pesados), pois Flumyzin 500 tem
ação pré-emergente para essas ervas. E) Equipamentos e modo de aplicação: aplicar
com pulverizador tratorizado de barra ou costal manual utilizando-se bicos de jato leque de
grande ângulo (série 11 O, TK), com jato dirigido na entrelinha da cultura, trabalhando-se com
pressão de 30 a 45 lb/pol2 e volume de calda de 200 - 300 Uha para a cultura do algodão e
400Uha para a cultura da mandioca. Deve-se proporcionar uma cobertura uniforme das
plantas daninhas e evitar que o produto atinja as folhas da cultura de algodão ou culturas
vizinhas. Evitar aplicações nas horas mais quentes do dia, com ventos fortes e quando as
plantas estiverem com déficit hidrico. 3.1.5) PÓS-EMERGÊNCIA NA SOJA - aplicação na

274
pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. Para o controle de B. pílosa, C.
benghalensis, E. heterophylla, S. rhombifolia, /. grandifolia, /. nil, H. suaveolens, A. viridis, D.
tortuosum, A. hybridus, A. hispidum, S. fatifolia, B. fatifolia, N. physaloides, A. conyzoídes,
aplicar 50 g/ha p.c. A) Nota: aplicar Flumyzin 500 sem adicionar qualquer tipo de adjuvante
ou espalhante à calda de pulverização. B) Época e número de aplicações: fazer uma
aplicação após a emergência das plantas daninhas, quando estas estiverem com 2 a 4
folhas e a cultura da soja no estádio de 2 a 3 trifólios. C) Aplicação terrestre: aplicar
através de pulverizador tratorizado de barra ou costal (manual ou motorizado), na pós-
emergência da soja e das plantas daninhas, usando-se de 200 a 400 L/ha de calda.
A completa cobertura das plantas daninhas é essencial para assegurar a eficácia do produto.
D) Aplicação aérea: Flumyzin 500 pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas
equipadas com barra/bico série D e difusor 45 (diâmetro de gotas em torno de 250 micra),
empregando-se o volume de 40 L/ha de calda; faixa de deposição de 15 metros, ângulo dos
bicos de 45 graus em relação à linha de vôo da aeronave e seguindo sempre as boas práticas
de aplicação, tais como: manter a agitação constante da calda no interior do tanque;
pulverizar quando não houver vento ou pelo menos que a velocidade do vento seja inferior a
8 km/h e sem rajadas , umidade relativa do ar superior a 70% e temperatura inferior a 27ºC
visando reduzir as perdas por deriva e evaporação. E) Limitações de uso: evitar o uso do
Flumyzin 500 em condições de seca (plantas com deficiência hídrica) e com plantas daninhas
fora do estádio recomendado (2 a 4 folhas). F) Fitotoxicidade: aplicação em pós-emergência
poderá causar amarelecimento ou queima das partes da cultura atingidas, com posterior
recuperação, não causando diminuição da produtividade. 3.1.6) PRÉ-EMERGÊNCIA:
A) Soja: para o controle de B.pilosa, D. horizontalís, aplicar 90 - 120 g/ha p.c.; para o controle
de E. heterophylla, l.hírsuta, A. tenella, P. o/eracea, D. tortuosum, H. suaveo/ens, A. viridis, /.
grandifolia, B. latifolia, S. /atifolia, T. procumbens, A. conyzoides, S. rhombifolia, S. cordifolia,
N. physaloides, R. raphanistrum, R. brasiliensís, C. bonariensis, aplicar 120 g/ha p.c.
B) Alho: para o controle de S. media, G. parviflora, B. pi/osa, aplicar 120 - 180 g/ha p.c.
C) Cana-de-açúcar: para o controle de O. horizontalis, D. nuda, P.maximum, A. viridis, /.
purpurea, E. heterophylla, aplicar 250 g/ha p.c. D) Batata: para o controle de O. horizontalis,
A. hybridus, /. purpurea, B. pílosa, C. benghalensis, aplicar 70 g/ha p.c. E) Mandioca: para o
controle de /. hírsuta, A. tenella, P. oleracea, D. horizontalis, A. deflexus, A. hybridus, H.
suaveo/ens, /. grandífolía, /. purpurea, D. tortuosum, B. latífolia, S. latifolia, T. procumbens,
S. rhombifolia, N. physaloídes, E. heterophylla, A. conyzoides, G. parvíflora, B. pilosa, R.
brasiliensís, C. benghalensis, aplicar 120 - 200 g/ha p.c. F) Notas: F.1) para B. pilosa , E.
heterophylla, /. grandifolia, recomenda-se fazer a aplicação em condições de baixa
infestação. F.2) usar as menores doses em solos arenosos (leves) e as doses maiores em
solos argilosos (pesados). F.3) para O. nuda, usar dose somente em solos arenosos (leves).
F.4) para a cultura da mandioca, a aplicação deve ser feita em pré-emergência das plantas
daninhas logo após o transplantío da maniva; não adicionar qualquer tipo de adjuvante ou
espalhante. Caso houver emergência das plantas daninhas e a cultura da mandioca ainda
não estiver emergida, recomenda-se adicionar 0,5 % de adjuvante ou óleo mineral à calda
do Flumyzin 500. G) Época e número de aplicações: para soja, alho, cana-de-açúcar e
batata, fazer uma aplicação logo após a semeadura, podendo se estender até 2 dias após
plantio. Para a cultura da mandioca, realizar uma aplicação, logo após o plantio da maniva,
podendo se estender até 15 dias após o plantio, antes da emergência da cultura.
H) Equipamentos e modo de aplicação: alho e batata: fazer pulverização terrestre, sobre
solo uniformemente preparado e livre de cobertura vegetal. Soja, cana-de-açúcar e mandioca:
fazer pulverização terrestre ou via aérea, sobre solo uniformemente preparado e livre de
cobertura vegetal. H.1) Via terrestre: aplicar com pulverizador tratorizado de barra ou costal
manual utilizando-se bicos de jato leque (da série 11 O ou TK) que produzam gotas de
diâmetro médio volumétrico entre 350 e 800 micra. O volume de calda a ser aplicado depende
do equipamento a ser utilizado, variando entre 100 e 200 L de calda/ha para soja, alho,

275
cana-de-açúcar e batata e 400L de calda/ha para mandioca. É importante que se consiga
uma cobertura uniforme do solo. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve
ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Aplicar nos horários mais frescos
do dia, evitando ventos acima de 1Okm/h, temperaturas superiores a 27ºC e umidade relativa
do ar inferior a 70%, visando diminuir as perdas por deriva e evaporação. H.2) Via aérea :
utilizar os parâmetros definidos para essa modalidade de aplicação. Recomenda-se utilização
de barra ou atomizador rotativo "Micronair". Volume de calda : 30 - 40 Uha. Altura do voo: com
barra: 2 - 3 m; com Micronair: 3 - 4 m. Largura da faixa de deposição efetiva: 15 - 20 m (de
acordo com o tipo de aeronave a ser utilizado). Tamanho/ densidade de gotas: partículas
com tamanho de 100-200 micra, com densidade de 20 - 30 gotas/cm2. Condições climáticas:
aplicar na ausência de ventos fortes , temperatura abaixo de 27ºC e umidade relativa do ar
superior a 70%. Utilizar os bicos apropriados para a modalidade de aplicação. 1) Limitações
de uso: - Cana-de-açúcar: não utilizar nenhum tipo de adjuvante e/ou surfactante na calda
de aplicação. - Batata: não aplicar caso a cultura já tenha emergido. J) Fitotoxicidade: J.1)
Cana-de-açúcar: quando a aplicação é realizada em pré-emergência total da cultura, não
ocorre fitotoxicidade; caso a cultura já esteja emergida no momento da aplicação, poderá
ocorrer pintas necróticas que desaparecem 30 dias após a aplicação não ocasionando
nenhum dano à produtividade. J.2) Batata: dependendo da variedade, poderão ocorrer
sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem rapidamente sem prejudicar a
produtividade. 3.1.7) PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS E PÓS-
EMERGÊNCIA DAS CULTURAS: A) Citros: para o controle de A. tenella, P. oleracea, A.
viridis, /. grandifolia, S. rhombifolia, E. heterophyl/a, S. americanum, G. parvif/ora, B. pi/osa,
aplicar em pré-emergência das plantas daninhas, 160 - 240 g/ha p.c. B) Cebola: para o
controle de C. a/bum, D. horizontalis, G. parviflora, aplicar em pré-emergência das plantas
daninhas, 120 - 180 g/ha p.c. C) Café: para o controle de A. tenella, P. oleracea, D.
horizontalis, A. hybridus, B. pilosa, aplicar em pré-emergência das plantas daninhas, 160 -
240 g/ha p.c . D) Eucalipto e Pinus: em Eucaliptus grandis, Pinus taeda e Pinus el/iotii, para
o controle de A. tenella, A. hybridus, S. rhombifolia, B. pilosa, E. heterophylla, P. maximum,
aplicar em pré-emergência das plantas daninhas em área total, 180 g/ha p.c. E) Notas: E.1)
aplicar Flumyzin 500 sem adicionar qualquer tipo de adjuvante ou espalhante à calda de
pulverização. E.2) usar as menores doses em solos arenosos (leves) e as doses maiores em
solos argilosos (pesados). E.3) Para Panicum maximum usar a dose somente em solos
arenosos (leves). F) Época e número de aplicações: fazer uma aplicação, dois ou três dias
após o transplante das mudas, antes da emergência das plantas daninhas. G) Equipamentos
e modo de aplicação: aplicação poderá ser feita em faixas (somente nas linhas de plantio)
ou em área total. Aplicar com pulverizador tratorizado de barra ou costal (manual ou
motorizado) utilizando-se bicos de jato leque que produzam gotas de diâmetro médio
volumétrico entre 350 e 800 micra. O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento
a ser utilizado, variando entre 100 e 200 Uha. É importante que se consiga uma cobertura
uniforme do solo. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura acima de
27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva e
evaporação. 3.1.8) MANEJO OUTONAL: aplicação na pré-emergência da planta daninha. O
controle de plantas daninhas em pré-emergência, durante o outono - inverno é uma das
ferramentas que devem ser utilizadas para o manejo de resistência aos herbicidas pós-
emergentes, uma vez que o sucesso deste manejo está vinculado à diminuição do banco de
sementes das invasoras. Para o controle de buva (C. bonariensis), aplicar 120 g/ha p.c. A)
Época e número de aplicações: fazer uma aplicação no outono - inverno, logo após a
colheita da cultura precedente (manejo outonal). Caso existam plantas daninhas emergidas,
aplicar herbicida pós-emergente de ação total (seguir recomendação do fabricante), de 2 a 3
dias antes da aplicação do Flumyzin 500. B) Equipamentos e modo de aplicação: aplicar
com pulverizador tratorizado de barra ou costal manual utilizando-se bicos de jato leque que
produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 350 e 800 micra. O volume de calda a

276
ser aplicado depende do equipamento a ser utilizado, variando entre 150 e 200 Uha. É
importante que se consiga uma cobertura uniforme da área aplicada . O sistema de agitação
do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a
aplicação. Aplicar nos horários mais frescos do dia , evitando ventos acima de 10 km/h,
temperaturas superiores a 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70% visando diminuir as
'
perdas por deriva e evaporação. C) Limitações de uso: C.1) após a aplicação de Flumyzin
500, aguardar um período mínimo para o plantio das seguintes culturas: soja : sem restrição;
milho; 14 dias; algodão: 21 dias; girassol, sorgo e trigo: 30 dias. C.2) algodão: entre a
aplicação de Fl~myzin 500 e a semeadura deverá ter ocorrido precipitação mínima de 25
mm . 3.1.9) PRE-EMERGÊNCIA APÓS A PODA: aplicação na pré-emergência da cultura e
das plantas daninhas após a poda . Na cultura da mandioca, para o controle de /. hirsuta, A.
tenella, P. oleracea, D. horizontalis, A. deflexus, A. hybridus, H. suaveolens, /. grandifolia, /.
purpurea, D. tortuosum, B. latifolia, S. latifolia, T. procumbens, S. rhombifolia, N. physaloides,
E. heterophylla, A. conyzoides, G. parvíflora, B. pilosa, R. brasiliensis, C. benghalensis,
aplicar 120 - 200 g/ha p.c. A) Época e número de aplicações: fazer uma aplicação
tratorizada ou via aérea, logo após a poda, antes da brotação da cultura. B) Notas: B.1: caso
houver plantas daninhas emergidas, recomenda-se adicionar 0,5% de adjuvante ou óleo
mineral na calda do Flumyzin 500. B.2: usar as menores doses em solos arenosos (leves) e
as doses maiores em solos argilosos (pesados) pois Flumyzin 500 tem ação pré-emergente
para essas ervas. C) Aplicação terrestre: aplicar com pulverizador tratorizado de barra
utilizando-se bicos de jato leque (da série 11 O ou TK) que produzam gotas de diâmetro médio
volumétrico entre 350 e 800 micra. Recomenda-se 400 L de volume de calda/ha. É importante
que se consiga uma cobertura uniforme do solo. O sistema de agitação do produto no interior
do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Aplicar nos horários
mais frescos do dia, evitando ventos acima de 1O km/h, temperaturas superiores a 27ºC e
umidade relativa do ar inferior a 70%, visando diminuir as perdas por deriva e evaporação.
D) Aplicação aérea: utilizar os parâmetros definidos para essa modalidade de aplicação.
Recomenda-se utilização de barra ou atomizador rotativo "Micronair". Volume de calda: 30 -
40 Uha. Altura do voo: com barra: 2 - 3 m: com Micronair: 3 - 4 m. Largura da faixa de
deposição efetiva: 15 a 20 m (de acordo com o tipo de aeronave a ser utilizado). Tamanho/
densidade de gotas: partículas com tamanhos de 100-200 micra, com densidade de 20-30
gotas/cm2. Condições climáticas: aplicar na ausência de ventos fortes, temperatura abaixo
de 27ºC e umidade relativa do ar superior a 70%. Utilizar os bicos apropriados para a
modalidade de aplicação. 3.1.10) RECOMENDAÇÕES GERAIS: A) Limitações de uso:
quando a aplicação for realizada sobre as mudas transplantadas, não adicionar qualquer tipo
de adjuvante ou óleo mineral nem outros produtos fitossanitários à calda de pulverização,
evitando danos às culturas. Consultar o fabricante, caso se deseje semear outros cultivas
nas entrelinhas do citros ou café (quando aplicação for feita em área total). B) Fitotoxicidade:
nas aplicações realizadas sobre as culturas já instaladas, poderá ocorrer leve fitotoxicidade
inicial, caracterizada por pontos necróticos nas folhas atingidas. Os sintomas desaparecem
após algum tempo não afetando o desenvolvimento nem a produtividade das culturas.
C) Informações adicionais: seguindo-se todas as instruções de uso, este produto não afeta
culturas subsequentes, podendo ser incluído no manejo anual de plantas daninhas. O
sistema de agitação, no interior do tanque de pulv~rização, deve ser mantido em
funcionamento durante toda aplicação. 3.1.11) RESTRIÇAO DE USO: restrição de uso para
a cultura do café no Estado do Paraná.

3.2) SUMISOYA: 3.2.1) MANEJO EM PLANTIO DIRETO: aplicação na pós-emergência das


plantas daninhas, antes do plantio da cultura / dessecação das plantas infestantes em
manejo para plantio direto. A) Soja: para o controle de E. heterophy/la, I. grandifolia, I. nil, A.
deflexus, aplicar 40 g/ha do produto comercial (p.c.); para B. pilosa, A. conyzoides, R.
brasiliensis, aplicar 80 - 100 g/ha p.c. B) Feijão: para 1. grandifolia, S. latifolia, E. sonshifolia,

277
H. lophanta, B. pi/osa , aplicar 50 g/ha p.c. C) Milho: para o controle de R. brasiliensis, aplicar
80 g/ha p.c. D) Algodão: para o controle de /. grandifolia, S. latifolia, R. brasi/iensís, aplicar
50 g/ha p.c. E) Nota: é essencial a adição de óleo mineral emulsionável na concentração de
0,5% v/v ou adjuvante não iônico na concentração de 0,25% v/v. F) Época e número de
aplicações: fazer uma aplicação no manejo de áreas em sistema de plantio direto ou cultivo
mínimo (dessecação das plantas daninhas), sempre antes da semeadura . O plantio poderá
ser feito um dia após a pulverização, pois o produto, nas doses recomendadas, não causa
fitotoxicidade às culturas. G) Equipamentos e modo de aplicação: aplicar com pulverizador
tratorizado de barra ou costal manual, utilizando-se bicos de jato leque que produzam gotas
de diâmetro médio volumétrico entre 250 e 400 micra (os mais indicados são os de jato
duplo, tipo TwinJet). O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento a ser
utilizado e das condições da vegetação existente no momento da aplicação, variando entre
150 e 250 Uha. É muito importante que se consiga uma cobertura completa e uniforme das
plantas daninhas. H) Limitações de uso: evitar o uso do Sumisoya em condições de seca
(plantas com deficiência hídrica). 3.2.2) DESSECAÇÃO PRÉ-COLHEITA: aplicação em
pós-emergência na pré-colheita, para dessecação da cultura e controle de plantas infestantes.
A) Soja: para dessecação de soja (G/ycine max), /. grandifolía, /. nil, aplicar 40 - 50 g/ha p.c.;
B) Feijão: para dessecação de feijão (Phaseo/us vulgarís), aplicar 50 - 60 g/ha p.c. C)
Notas: C.1) é essencial adicionar óleo mineral emulsionável na concentração de 0,5%v/v.
C.2) em condições de níveis de infestações elevadas das plantas infestantes, recomenda-se
a maior dose. O) Época e número de aplicações: na soja, fazer uma única aplicação do
produto quando os grãos de soja estiverem fisiologicamente maduros, ou seja, 80% a 90%
das vagens mudando a coloração. No feijão, fazer uma aplicação quando a cultura estiver
com 50% das folhas amarelas e com cerca de 70% das vagens maduras (coloração do
amarelo ao palha). E) Equipamentos e modo de aplicação: aplicar com pulverizador
tratorizado de barra ou costal manual utilizando-se bicos de jato leque que produzam gotas
de diâmetro médio volumétrico entre 250 e 400 micra (os mais indicados são os de jato
duplo, tipo TwinJet). O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento a ser
utilizado e das condições da vegetação existente no momento da aplicação, variando entre
150 e 250 Uha. É muito importante que se consiga uma cobertura completa e uniforme da
cultura e das plantas daninhas. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando temperatura
acima de 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as perdas por deriva
e evaporação. O equipamento de agitação no interior do tanque deve ser mantido em
funcionamento durante toda a aplicação. 3.2.3) POMARES: aplicação em pós-emergência
das plantas daninhas: dessecação de limpeza em pomares. Para o controle de B.pílosa, R.
brasiliensís em café e de A hybridus, /. grandifo/ía, S. rhombífo/ia, em citros, aplicar em pós-
emergência das plantas infestantes, 50 g/ha p.c. A) Nota: a adição do óleo mineral à calda
na dose de 0,5% do produto comercial é imprescindível para o bom funcionamento do
produto. B) Época e número de aplicações: fazer uma aplicação, quando as plantas
infestantes estiverem com 6 a 8 folhas . C) Equipamentos e modo de aplicação: aplicar
com pulverizador tratorizado de barra ou costal manual, utilizando-se bicos de jato leque que
produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 250 e 400 micra (os mais indicados
são os de jato duplo, tipo TwinJet). O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento
a ser utilizado e das condições da vegetação existente no momento da aplicação, variando
entre 150 e 250 Uha. É muito importante que se consiga uma cobertura completa e uniforme
das plantas daninhas. Utilizar barras lat:rais com asas protetoras para evitar deriva de calda
sobre as culturas. 3.2.4) PÓS-EMERGENCIA DIRIGIDA: A) Algodão: para o controle de /.
grandifolia, C. benghalensis, E. heterophylla, B .pilosa, A. tenel/a, D. horizontalis, E.
sonchifolia , S. rhombifolia, A. hispidum, no estádio de 2 a 6 folhas, aplicar 50 - 60 g/ha p.c.
B) Mandioca: para o controle de A tene/la, A. hispidum, A. deflexus, /. grandifolia, /. ni/, a.
Jatifo/ía, S. Jatifolia, E. sonchifolia, N. physa/oides, H. lophanta, E. heterophyl/a, A. conyzoides,
a. pilosa, R. brasiliensis, S. rhombifo/ia, C. benghalensis, no estádio de 2 a 8 folhas ,

278
aplicar 120 - 200 g/ha p.c. C) Nota: para plantas infestantes em estádio de crescimento mais
avançado recomenda-se a dose maior. Deve-se adicionar óleo mineral emulsionável na
concentração de 0,5% v/v. D) Época e número de aplicações: D.1) Algodão: fazer uma
única aplicação quando o algodão estiver com 45 ou mais dias de germinação. D.2)
Mandioca: fazer uma aplicação nas entrelinhas da cultura, quando as plantas de mandioca
estiverem com aproximadamente 5 meses após a germinação apresentando de 30 a 40 cm
de haste em relação ao solo. Deve-se evitar que o produto atinja as folhas das culturas,
utilizando-se asas protetoras para evitar deriva de calda sobre as folhas. Usar as menores
doses em solos arenosos (leves) e as doses maiores em solos argilosos (pesados), pois
Sumisoya tem ação pré-emergente para essas ervas. E) Equipamentos e modo de
aplicação: aplicar com pulverizador tratorizado de barra ou costal manual utilizando-se bicos
de jato leque de grande ângulo (série 110, TK), com jato dirigido na entrelinha da cultura ,
trabalhando-se com pressão de 30 a 45 lb/pol 2 e volume de calda de 200 - 300 Uhá para a
cultura do algodão e 400 Uha de calda apara a cultura da mandioca. Deve-se proporcionar
uma cobertura uniforme das plantas infestantes e evitar que o produto atinja as folhas da
cultura de algodão ou culturas vizinhas. Evitar aplicações nas horas mais quentes do dia,
com ventos fortes e quando as plantas estiverem com déficit hídrico. 3.2.5) PÓS-
EMERGÊNCIA NA SOJA: aplicação na pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
Para o controle de 8 . pilosa, C. benghalensis, E. heterophy/la, S. rhombífolía, /. grandifolía,
/. nil, H. suaveolens, A. viridis, D. tortuosum, A. hybrídus, A. híspidum, S. latifolia, 8 . latifolia,
N. physaloides, A. conyzoides, aplicar 50 g/ha p.c. A) Nota: aplicar Sumisoya sem adicionar
qualquer tipo de adjuvante ou espalhante à calda de pulverização. B) Época e número de
aplicações: fazer uma aplicação após a emergência das plantas infestantes, quando estas
estiverem com 2 a 4 folhas e a cultura da soja no estádio de 2 a 3 trifólios. C) Aplicação
terrestre: aplicar através de pulverizador tratorizado de barra ou costal (manual ou
motorizado). na pós-emergência da soja e das plantas daninhas, usando-se de 200 a 400 U
ha de calda. A completa cobertura das plantas infestantes é essencial para assegurar a
eficácia do produto. D) Aplicação aérea: Sumisoya pode ser aplicado através de aeronaves
agrícolas equipadas com barra/bico série D e difusor 45 (diâmetro de gotas em torno de 250
micra), empregando-se o volume de 40 Uha de calda; faixa de deposição de 15 metros,
ângulo dos bicos de 45 graus em relação à linha de vôo da aeronave e seguindo sempre as
boas práticas de aplicação, tais como: manter a agitação constante da calda no interior do
tanque; pulverizar quando não houver vento ou pelo menos que a velocidade do vento seja
inferior a 8 km/h e sem rajadas, umidade relativa do ar superior a 70% e temperatura inferior
a 27ºC visando reduzir as perdas por deriva e evaporação. E) Limitações de uso: evitar o
uso do Sumisoya em condições de seca (plantas com deficiência hídrica) e com plantas
infestantes fora do estádio recomendado (2 a 4 folhas). F) Fitotoxicidade: aplicação em
pós-emergência poderá causar amarelecimento ou queima das partes da cultura atingidas,
com posterior recuperação, não causando diminuição da produtividade. 3.2.6) PRÉ-
EMERGÊNCIA DAS CULTURAS: aplicação na pré-emergência das culturas e das plantas
infestantes. A) Soja: para o controle de 8.pilosa, D. horizontalis, aplicar 90 - 120 g/ha p.c. ;
para o controle de E. heterophylla, l.hirsuta, A. tenella, P o/eracea, D. tortuosum, H.
suaveolens, A. viridis, /. grandifolia, 8 . latifolia, S. latifolia, T. procumbens, A. conyzoides, S.
rhombifolía, S. cordífo/ia, N. physaloídes, R. raphanistrum, R. brasiliensis, C. bonariensis,
aplicar 120 g/ha p.c. B) Alho: para o controle de S. media, G. parvíflora, 8 .pi/osa, aplicar 120
- 180 g/ha p.c. C) Cana-de-açúcar: para o controle de O. horizontalis, D. nuda, Pmaximum,
A. viridis, /. purpurea, E. heterophylla, aplicar 250 g/ha p.c. D) Batata: para o controle de O.
horizontalis, A. hybrídus, /. purpurea, 8. pílosa, C. benghalensis, aplicar 70 g/ha p.c. E)
Mandioca: para o controle de /. hirsuta, A. tenella, P oleracea, D. hon·zontalis, A. deflexus,
A. hybrídus, H. suaveolens, /. grandifolia, /. purpurea, O. tortuosum, B. latifo/ia, S. latifolia, T.
procumbens, S. rhombífolia, N. physa/oides, E. heterophylla, A. conyzoides, G. parviflora, 8 .
pílosa, R. brasiliensís, C. benghalensis, aplicar 120 - 200 g/ha p.c. F) Notas: F.1) para 8 .

279
pilosa, E. heterophylla, /. grandifolia, recomenda-se fazer a aplicação em condições de baixa
infestação. F.2) usar as menores doses em solos arenosos (leves) e as doses maiores em
solos argilosos (pesados). F.3) para O. nuda, usar dose somente em solos arenosos (leves ).
F.4) para a cultura da mandioca, a aplicação deve ser feita em pré-emergência das plantas
daninhas togo após o transplantio da maniva; não adicionar qualquer tipo de adjuvante ou
espalhante. Caso houver emergência das plantas daninhas e a cultura da mandioca ainda
não estiver emergida, recomenda-se adicionar 0,5 % de adjuvante ou óleo mineral à calda
do Sumisoya. G) Época e número de aplicações: para soja, alho, cana-de-açúcar e batata,
fazer uma aplicação logo após a semeadura, podendo se estender até 2 dias após plantio.
Para a cultura da mandioca, realizar uma aplicação, logo após o plantio da maniva, podendo
se estender até 15 dias após o plantio, antes da emergência da cultura . H) Equipamentos e
modo de aplicação: alho e batata: fazer pulverização terrestre, sobre solo uniformemente
preparado e livre de cobertura vegetal. Soja, cana-de-açúcar e mandioca: fazer pulverização
terrestre ou via aérea, sobre solo uniformemente preparado e livre de cobertura vegeta l.
H.1) Via terrestre: aplicar com pulverizador tratorizado de barra ou costal manual utilizando-
se bicos de jato leque (da série 110 ou TK) que produzam gotas de diâmetro médio
volumétrico entre 350 e 800 micra. O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento
a ser utilizado, variando entre 100 e 200 L de calda/ha para soja, alho, cana-de-açúcar e
batata e 400L de calda/ha para mandioca. É importante que se consiga uma cobertura
uniforme do solo. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido
em funcionamento durante toda a aplicação. Aplicar nos horários mais frescos do dia,
evitando ventos acima de 1O km/h , temperaturas superiores a 27ºC e umidade relativa do ar
inferior a 70%, visando diminuir as perdas por deriva e evaporação. H.2) Via aérea: utilizar
os parâmetros definidos para essa modalidade de aplicação. Recomenda-se utilização de
barra ou atomizador rotativo "Micronair". Volume de calda: 30 - 40 Uha. Altura do voo: com
barra: 2 - 3 m; com Micronair: 3 - 4 m. Largura da faixa de deposição efetiva: 15 - 20 m (de
acordo com o tipo de aeronave a ser utilizado). Tamanho/ densidade de gotas: partículas
com tamanho de 100-200 micra, com densidade de 20 - 30 gotas/cm2. Condições climáticas:
aplicar na ausência de ventos fortes, temperatura abaixo de 27ºC e umidade relativa do ar
superior a 70%. Utilizar os bicos apropriados para a modalidade de aplicação. 1) Limitações
de uso: - Cana-de-açúcar: não utilizar nenhum tipo de adjuvante e/ou surfactante na calda
de aplicação. - Batata: não aplicar caso a cultura já tenha emergido. J) Fitotoxicidade:
cana-de-açúcar: quando a aplicação é realizada em pré-emergência total da cultura, não
ocorre fitotoxicidade. Caso a cultura já esteja emergida no momento da aplicação, poderá
ocorrer pintas necróticas que desaparecem 30 dias após a aplicação não ocasionando
nenhum dano à produtividade. Batata: dependendo da variedade, poderão ocorrer sintomas
iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem rapidamente sem prejudicar a produtividade.
3.2.7) PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS INFESTANTES E PÓS-EMERGÊNCIA DAS
CULTURAS. A) Citros: para o controle de A tenella, P. oleracea, A. viridis, /. grandifolia, S.
rhombifo/ia, E. heterophyl/a, S. americanum, G. parvíflora, B. pilosa, aplicar em pré-
emergência das plantas daninhas, 160 - 240 g/ha p.c. B) Cebola: para o controle de C.
a/bum, D. horizonta/ís, G. parvíflora, aplicar em pré-emergência das plantas daninhas, 120
_ 180 g/ha p.c. C) Café: para o controle de A tenel/a, P. oleracea, D. horizonta/is, A. hybridus,
a. pílosa, aplicar em pré-emergência das plantas daninhas, 160 - 240 g/ha p.c . D) Eucalipto
e Pinus: para o controle de A tenella, A. hybridus, S. rhombifo/ía, B. pilosa, E. heterophyl/a,
P. maxímum, aplicar em pré-emergência das plantas infestantes em área total 180 g/ha p.c.
E) Notas: E.1) aplicar Sumisoya sem adicionar qualquer tipo de adjuvante ou espalhante à
calda de pulverização. E.2) usar as menores doses em solos arenosos (leves) e as doses
maiores em solos argilosos (pesados). E.3) para Panicum maximum, usar a dose somente
em solos arenosos (leves). F) Época e número de aplicações: fazer uma aplicação, dois ou
três dias após o transplante das mudas, antes da emergência das plantas infestantes.
G) Equipamentos e modo de aplicação: aplicação poderá ser feita em faixas (somente nas

280
linhas de plantio) ou em área total. Aplicar com pulverizador tratorizado de barra ou costal
(manual ou motorizado) utilizando-se bicos de jato leque que produzam gotas de diâmetro
médio volumétrico entre 350 e 800 micra. O volume de calda a ser aplicado depende do
equipamento a ser utilizado, variando entre 100 e 200 Uha. É importante que se consiga
uma cobertura uniforme do solo. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando
temperatura acima de 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir as
perdas por deriva e evaporação. 3.2.8) MANEJO OUTONAL: aplicação na pré-emergência
da planta daninha. O controle de plantas daninhas em pré-emergência, durante o outono -
inverno é uma das ferramentas que devem ser utilizadas para o manejo de resistência aos
herbicidas pós-emergentes, uma vez que o sucesso deste manejo está vinculado à
diminuição do banco de sementes das invasoras. Para o controle de buva (C. bonariensis),
aplicar 120 g/ha p.c. A) Época e número de aplicações: fazer uma aplicação no outono -
inverno, logo após a colheita da cultura precedente (manejo outonal). Caso existam plantas
daninhas emergidas, aplicar herbicida pós-emergente de ação total (seguir recomendação
do fabricante), de 2 a 3 dias antes da aplicação do Sumisoya. B) Equipamentos e modo de
aplicação: aplicar com pulverizador tratorizado de barra ou costal manual utilizando-se bicos
de jato leque que produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre 350 e 800 micra.
O volume de calda a ser aplicado depende do equipamento a ser utilizado, variando entre
150 e 200 Uha. É importante que se consiga uma cobertura uniforme da área aplicada. O
sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento
durante toda a aplicação. Aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de
1O km/h, temperaturas superiores a 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando
diminuir as perdas por deriva e evaporação. C) Limitações de uso: C.1) após a aplicação
de Sumisoya, aguardar um período mínimo para o plantio das seguintes culturas: soja: sem
restrição; milho; 14 dias; algodão: 21 dias; girassol, sorgo e trigo: 30 dias. C.2) algodão: entre
a aplicação de Sumisoya e a semeadura deverá ter ocorrido precipitação mínima de 25 mm.
3.2.9) PRÉ-EMERGÊNCIA APÓS A PODA: aplicação na pré-emergência da cultura e das
plantas daninhas após a poda. Na cultura da mandioca, para o controle de /. hirsuta, A.
tenella, P. oleracea, D. horizontalis, A. deflexus, A. hybridus, H. suaveolens, /. grandifolia, /.
purpurea, D. tortuosum, 8. /atifolia, S. latifolia, T. procumbens, S. rhombifolia, N. physaloides,
E. heterophylla, A. conyzoides, G. parviflora, B. pilosa, R. brasiliensis, C. benghalensis,
aplicar 120-240 g/ha p.c. A) Época e número de aplicações: fazer uma aplicação tratorizada
ou via aérea, logo após a poda, antes da brotação da cultura. B) Notas: B.1: caso houver
plantas daninhas emergidas, recomenda-se adicionar 0,5% de adjuvante ou óleo mineral na
calda do Sumisoya. B.2: usar as menores doses em solos arenosos (leves) e as doses
maiores em solos argilosos (pesados), pois Sumisoya tem ação pré-emergente para essas
ervas. C) Aplicação terrestre: aplicar com pulverizador tratorizado de barra utilizando-se
bicos de jato leque (da série 110 ou TK) que produzam gotas de diâmetro médio volumétrico
entre 350 e 800 micra. Recomenda-se 400 L de volume de calda/ha. É importante que se
consiga uma cobertura uniforme do solo. O sistema de agitação do produto no interior do
tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Aplicar nos horários
mais frescos do dia, evitando ventos acima de 1O km/h, temperaturas superiores a 27ºC e
umidade relativa do ar inferior a 70%, visando diminuir as perdas por deriva e evaporação.
D) Aplicação aérea: utilizar os parâmetros definidos para essa modalidade de aplicação.
Recomenda-se utilização de barra ou atomizador rotativo "Micronair". Volume de calda: 30 -
40 Uha. Altura do voo: com barra: 2 - 3 m: com Micronair: 3 - 4 m. Largura da faixa de
deposição efetiva: 15 a 20 m (de acordo com o tipo de aeronave a ser utilizado). Tamanho/
densidade de gotas: parti cuias com tamanhos de 100-200 micra, com densidade de 20-30
gotas/cm2. Condições climáticas: aplicar na ausência de ventos fortes , temperatura abaixo
de 27ºC e umidade relativa do ar superior a 70%. Utilizar os bicos apropriados para a
modalidade de aplicação. 3.2.1 O) RECOMENDAÇÕES GERAIS: A) Limitações de uso:
quando a aplicação for realizada sobre as mudas transplantadas, não adicionar qualquer tipo

281
de adjuvante ou óleo mineral nem outros produtos fitossanitários à calda de pulverização,
evitando danos às culturas. Consultar o fabricante , caso se deseje semear outros cultivas
nas entrelinhas do citros ou café (quando aplicação for feita em área total). B) Fitotoxicidade:
nas aplicações realizadas sobre as culturas já instaladas, poderá ocorrer leve fitotoxicidade
inicial. caracterizada por pontos necróticos nas folhas atingidas. Os sintomas desaparecem
após algum tempo não afetando o desenvolvimento nem a produtividade das culturas. C)
Informações adicionais: seguindo-se todas as instruções de uso, este produto não afeta
culturas subsequentes, podendo ser incluído no manejo anual de plantas daninhas. O
sistema de agitação, no interior do tanque de pulverização, deve ser mantido em
funcionamento durante toda aplicação.

3.3) SUMYZIN 500: 3.3.1) PÓS-EMERGÊNCIA DIRIGIDA: aplicação em pós-emergência


dirigida na cultura da mandioca. Para o controle de A. tene/la, A. hispidum, A. deflexus, /.
grandifolia, /. nil, B. latifolia, S. latifolia, E. sonchifolia, N. physaloides, H. lophanta, E.
heterophylla, A. conyzoides, 8 . pilosa, R. brasiliensis, S. rhombifolia, C. benghalensis, no
estádio de 2 a 8 folhas , aplicar 120 - 200 g/ha p.c. A) Nota: para plantas daninhas em
estádio de crescimento mais avançado recomenda-se a dose maior. Deve-se adicionar óleo
mineral emulsionável na concentração de 0,5% v/v. B) Época e número de aplicações:
fazer uma aplicação nas entrelinhas da cultura, quando as plantas de mandioca estiverem
com aproximadamente 5 meses após a germinação apresentando de 30 a 40 cm de haste
em relação ao solo. Deve-se evitar que o produto atinja as folhas das culturas, utilizando-se
asas protetoras para evitar deriva de calda sobre as folhas. Usar as menores doses em
solos arenosos (leves) e as doses maiores em solos argilosos (pesados), pois Sumyzin 500
tem ação pré-emergente para essas ervas. C) Equipamentos e modo de aplicação:
aplicar com pulverizador tratorizado de barra ou costal manual utilizando-se bicos de jato
leque de grande ângulo (série 110, TK), com jato dirigido na entrelinha da cultura,
trabalhando-se com pressão de 30 a 45 lb/pol2 e volume de calda de 400 Uha para a cultura
da mandioca. Deve-se proporcionar uma cobertura uniforme das plantas infestantes e evitar
que o produto atinja as folhas da cultura de algodão ou culturas vizinhas. Evitar aplicações
nas horas mais quentes do dia, com ventos fortes e quando as plantas estiverem com déficit
hídrico. 3.3.2) PRÉ-EMERGÊNCIA: aplicação na pré-emergência da cultura e das plantas
infestantes. A) Soja: para o controle de 8 .pi/osa, C. benghalensis, D. horizonta/is, aplicar 90
- 120 g/ha p.c.; para o controle de A. australe, A. hispidum, A. tenella, , S. /afifo/ia, D.
purpureum, E. heterophylla, /. hirsuta, S. cordifolia, /. aristolochiaefolia, P oleracea, C.
bonariensis, aplicar 120 g/ha p.c. B) Cana-de-açúcar: para o controle de D. horizontalis, D.
nuda. p maximum, A. viridis, /. purpurea, E. heterophyl/a, aplicar 250 g/ha p.c. C) Mandioca:
para O controle de /. hirsuta, A. tenella, P oleracea, D. horizontalis, A. deflexus, A. hybridus,
H. suaveolens, /. grandifolia, /. purpurea, D. tortuosum, 8 . latifolia, S. latifolia, T. procumbens,
s. rhombifo/ia, N. physaloides, E. heterophyl/a, A. conyzoides, G. parviflora, B. pi/asa, R.
brasiliensis, C. benghalensis, aplicar 120 - 200 g/ha p.c. D) Notas: 0.1) para 8 . pilosa , E.
heterophylla, /. aristolochiaefolia, recomenda-se fazer a aplicação em condições de baixa
infestação. D.2) para O. nuda, usar dose somente em solos arenosos (leve). D.3) usar as
menores doses em solos arenosos (leves) e as doses maiores em solos argilosos (pesados).
D.4) para a cultura da mandioca, a aplicação deve ser feita em pré-emergência das plantas
daninhas logo após o transplantio da maniva; não adicionar qualquer tipo de adjuvante ou
espalhante. Caso houver emergência das plantas daninhas e a cultura da mandioca ainda
não estiver emergida, recomenda-se adicionar 0,5 % de adjuvante ou óleo mineral à calda
do Sumyzin 500. E) Época e número de aplicações: para soja, fazer uma aplicação logo
após a semeadura, podendo se estender até 2 dias após plantio. Cana-de-açúcar: fazer a
aplicação do produto em solo úmido, logo após o plantio dos toletes, ou corte da cana-de-
açúcar, antes da emergência das plantas infestantes. Para a cultura da mandioca, realizar
uma aplicação, logo após o plantio da maniva, podendo se estender até 15 dias após o

282
plantio, antes da emergência da cultura. F) Equipamentos e modo de aplicação: soja e
mandioca: fazer pulverização terrestre ou via aérea , sobre solo uniformemente preparado e
livre de cobertura vegetal. F.1) Via terrestre: aplicar com pulverizador tratorizado de barra
ou costal manual utilizando-se bicos de jato leque (da série 11 Oou TK) que produzam gotas
de diâmetro médio volumétrico entre 350 e 800 micra. O volume de calda a ser aplicado
depende do equipamento a ser utilizado, variando entre 100 e 200 L de calda/ha para soja,
cana-de-açúcar e batata e 400L de calda/ha para mandioca. É importante que se consiga
uma cobertura uniforme do solo. O sistema de agitação do produto no interior do tanque
deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Aplicar nos horários mais
frescos do dia, evitando ventos acima de 1O km/h, temperaturas superiores a 27°C e
umidade relativa do ar inferior a 70%, visando diminuir as perdas por deriva e evaporação.
F.2) Via aérea: utilizar os parâmetros definidos para essa modalidade de aplicação.
Recomenda-se utilização de barra ou atomizador rotativo "Micronair". Volume de calda : 30
- 40 Uha. Altura do voo: com barra: 2 - 3 m; com Micronair: 3 - 4 m. Largura da faixa de
deposição efetiva: 15 - 20 m (de acordo com o tipo de aeronave a ser utilizado). Tamanho /
densidade de gotas: partículas com tamanho de 100-200 micra, com densidade de 20 - 30
gotas/cm2. Condições climáticas: aplicar na ausência de ventos fortes, temperatura abaixo
de 27ºC e umidade relativa do ar superior a 70%. Utilizar os bicos apropriados para a
modalidade de aplicação. 3.3.3) PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS E PÓS-
EMERGÊNCIA DAS CULTURAS: A) Culturas: em eucalipto e pinus, para o controle de A.
tenella, A. hybridus, S. rhombifolia, B. pilosa, E. heterophylla, P. maximum, aplicar 180 g/ha
p.c. B) Notas: B.1) aplicar Sumyzin 500 sem adicionar qualquer tipo de adjuvante ou
espalhante à calda de pulverização. B.2) para A. tenel/a, A. hybridus, P. maximum, usar a
dose somente em solos arenosos (leves). C) Época e número de aplicações: fazer uma
aplicação, dois ou três dias após o transplante das mudas, antes da emergência das plantas
daninhas. D) Equipamentos e modo de aplicação: aplicação poderá ser feita em faixas
(somente nas linhas de plantio) ou em área total. Aplicar com pulverizador tratorizado de
barra ou costal (manual ou motorizado) utilizando-se bicos de jato leque que produzam
gotas de diâmetro médio volumétrico entre 350 e 800 micra. O volume de calda a ser
aplicado depende do equipamento a ser utilizado, variando entre 100 e 200 Uha. É
importante que se consiga uma cobertura uniforme do solo. Aplicar nos horários mais
frescos do dia, evitando temperatura acima de 27ºC e umidade relativa do ar inferior a 70%,
visando reduzir as perdas por deriva e evaporação. 3.3.4) MANEJO OUTONAL: aplicação
na pré-emergência da planta daninha. O controle de plantas daninhas em pré-emergência,
durante o outono - inverno é uma das ferramentas que devem ser utilizadas para o manejo
de resistência aos herbicidas pós-emergentes, uma vez que o sucesso deste manejo está
vinculado à diminuição do banco de sementes das invasoras. Para o controle de buva (C.
bonariensis), aplicar 120 g/ha p.c. A) Época e número de aplicações: fazer uma aplicação
no outono - inverno, logo após a colheita da cultura precedente (manejo outonal). Caso
existam plantas daninhas emergidas, aplicar herbicida pós-emergente de ação total (seguir
recomendação do fabricante), de 2 a 3 dias antes da aplicação do Sumyzin 500. B)
Equipamentos e modo de aplicação: aplicar com pulverizador tratorizado de barra ou
costal manual utilizando-se bicos de jato leque que produzam gotas de diâmetro médio
volumétrico entre 350 e 800 micra. O volume de calda a ser aplicado depende do
equipamento a ser utilizado, variando entre 150 e 200 Uha. É importante que se consiga
uma cobertura uniforme da área aplicada. O sistema de agitação do produto no interior do
tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Aplicar nos horários
mais frescos do dia, evitando ventos acima de 1O km/h , temperaturas superiores a 27ºC e
umidade relativa do ar inferior a 70%, visando diminuir as perdas por deriva e evaporação.
C) Limitações de uso: C.1) após a aplicação de Sumyzin 500, aguardar um periodo minimo
para o plantio das seguintes culturas: soja: sem restrição; milho; 14 dias; algodão: 21 dias;
girassol, sorgo e trigo: 30 dias. C.2) algodão: entre a aplicação de Sumyzin 500 e a

283
semeadura deverá ter ocorrido precipitação mínima de 25 mm. 3.3.5) PRÉ-EMERGÊNCIA
APÓS A PODA: aplicação na pré-emergência da cultura e das plantas daninhas após a
poda. Na cultura da mandioca, para o controle de /. hírsuta, A. tenella, P. o/eracea, D.
horizontalís, A. deflexus, A. hybrídus, H. suaveolens, /. grandífolía, /. purpurea, D. tortuosum,
B. latífolia, S. latifolia, T. procumbens, S . rhombifolia, N. physaloides, E. heterophyl/a, A.
conyzoides, G. parviflora, B. pí/osa, R. brasiliensis, C. benghalensis, aplicar 120-200 g/ha
p.c. A) Época e número de aplicações: fazer uma aplicação tratorizada ou via aérea, logo
após a poda , antes da brotação da cultura. 8) Notas: 8.1: caso houver plantas daninhas
emergidas, recomenda-se adicionar 0,5% de adjuvante ou óleo mineral na calda do Sumyzin
500. 8.2: usar as menores doses em solos arenosos (leves) e as doses maiores em solos
argilosos (pesados), pois Sumyzin 500 tem ação pré-emergente para essas ervas. C)
Aplicação terrestre: aplicar com pulverizador tratorizado de barra utilizando-se bicos de
jato leque (da série 110 ou TK) que produzam gotas de diâmetro médio volumétrico entre
350 e 800 micra . Recomenda-se 400 L de volume de calda/ha. É importante que se consiga
uma cobertura uniforme do solo. O sistema de agitação do produto no interior do tanque
deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Aplicar nos horários mais
frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h , temperaturas superiores a 27°C e
umidade relativa do ar inferior a 70%, visando diminuir as perdas por deriva e evaporação.
D) Aplicação aérea: utilizar os parâmetros definidos para essa modalidade de aplicação.
Recomenda-se utilização de barra ou atomizador rotativo "Micronair". Volume de calda: 30
- 40 Uha. Altura do voo: com barra: 2 - 3 m: com Micronair: 3 - 4 m. Largura da faixa de
deposição efetiva: 15 a 20 m (de acordo com o tipo de aeronave a ser utilizado}. Tamanho/
densidade de gotas: partículas com tamanhos de 100-200 micra, com densidade de 20-30
gotas/cm2. Condições climáticas: aplicar na ausência de ventos fortes, temperatura abaixo
de 27ºC e umidade relativa do ar superior a 70%. Utilizar os bicos apropriados para a
modalidade de aplicação. 3.3.6) RECOMENDAÇÕES GERAIS: A) Limitações de uso:
quando a aplicação for realizada sobre as mudas transplantadas, não adicionar qualquer
tipo de adjuvante ou óleo mineral nem outros produtos fitossanitários à calda de pulverização,
evitando danos às culturas. Consultar o fabricante, caso se deseje semear outros cultivas
nas entrelinhas do citros ou café (quando aplicação for feita em área total). B) Fitotoxicidade:
nas aplicações realizadas sobre as culturas já instaladas, poderá ocorrer leve fitotoxicídade
inicial, caracterizada por pontos necróticos nas folhas atingidas. Os sintomas desaparecem
após algum tempo não afetando o desenvolvimento nem a produtividade das culturas.
C) Informações adicionais: seguindo-se todas as instruções de uso, este produto não
afeta culturas subsequentes, podendo ser incluído no manejo anual de plantas daninhas. O
sistema de agitação, no interior do tanque de pulverização, deve ser mantido em
funcionamento durante toda aplicação. 3.3.7) RESTRIÇÃO DE USO: restrição de uso no
Estado do Paraná para o alvo biológico Panicum maxímum em eucalipto.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

flumioxazina
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides) mentrasto
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus def/exus caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pi/osa picão-preto
Blainvi/lea latifolia erva-palha
Chenopodium a/bum ançarinha branca
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva

284
Desmodium tortuosum desmódio
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria nuda capim-cochão
Emilia sonchifolia falsa-serralha
Euphorbia heterophylla leiteiro
Galinsoga parviflora picão-branco
Hyptis lophanta hortelã
Hyptis suaveolens cheirosa
lndigofera hirsuta anileira
lpomoea grandifolia corda-de-viola
lpomoea nil corda-de-viola
lpomoea purpurea corda-de-viola
Nicandra physaloides joá-de-capote
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabiça
Richardia brasiliensis poaia-branca
Sida cordifolia guanxuma
Sida rhombifolia guanxuma
Solanum americanum maria-pretinha
Spermacoce latifolia erva-quente
Stellaria media erva-de-passarinho
Tridax procumbens erva-de-touro

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar e radicular.

2. Translocação: o movimento no simplasto é limitado.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


enzima protoporfirinogen oxidase (PROTOX). Em plantas suscetíveis, flumioxazin induz a
um acúmulo maciço de porfirinas. A ação fotossensível das porfirinas acumuladas provoca
a peroxidação dos lipídios de membrana. As plantas que emergem do solo tratado com
flumioxazin tornam-se necróticas e morrem após exposição à luz do sol.

4. Metabolismo: o produto é rapidamente metabolizado em plantas tolerantes. Detalhes


sobre as reações metabólicas não são conhecidos.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em geral, a tolerância natural de


espécies vegetais aos herbicidas inibidores da Protox, (Grupo E), está relacionada com
o rápido metabolismo do herbicida nas plantas (comumente via citocromo P-450 ou
conjugação com glutationa). Pode também haver menor absorção foliar ou radicular, menor
translocação, super-produção ou insensibilidade enzimática e sequestração do herbicida.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: baixo potencial de lixiviação. Koc não conhecido.

2. Degradação: principalmente microbiana.

3. Fotodegradação: suscetível à fotodecomposição.

4. Volatilização: não suscetível.

5. Persistência: não persistente no solo.

285
H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica : Flumyzin 500, Sumisoya e Sumyzin 500 : classe 11 -
altamente tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral : Flumyzin 500, Sumisoya e Sumyzin 500 - ratos: DL 50 > 2000 mg/kg.
dermal: Flumyzin 500, Sumisoya e Sumyzin 500 - coelhos: DL50 > 4000 mg/kg.
3. Irritabilidade:
pele: Flumyzin 500 , Sumisoya e Sumyzin 500 - coelhos: não irritante
olhos: Flumyzin 500 , Sumisoya e Sumizin 500 - coelhos: pouco irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves : flumioxazin técnico - codornas: DL 50 > 2250 mg/kg .
peixes: flumioxazin técnico - trutas: CL50 = 2,3 mg/L (96h).
abelhas: flumioxazin técnico - abelha: DL50 > 105 mg/abelha.

5. Intervalo de segurança: Flumyzin 500 e Sumisoya: algodão e alho: 100 dias;


batata e mandioca: 75 dias; café, citros e feijão: 7 dias; cana-de-açúcar: 180 dias;
cebola: 90 dias; milho: 80 dias; soja: 1O dias; eucalipto e pi nus: UNA (uso não
alimentar). Sumyzin 500: cana-de-açúcar: 180 dias; mandioca: 75 dias; soja: 1 O dias;
eucalipto e pinus: UNA (uso não alimentar).

6. Limite máximo de resíduos (LMR): soja: O,1 mg/kg; algodão, alho, batata, café,
cana-de-açúcar, cebola, citros, feijão , mandioca, milho: 0,05 mg/kg; eucalipto e pinus:
UNA (uso não alimentar).

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,02 mg/kg p.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar


na bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

286
FLUMIOXAZINA + IMAZETAPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Composição Formulação Titular do registro

Zethamaxx flumioxazina, 100 g/L suspensão Nufarm


imazetapir, 200 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo .

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .
5. Limpeza do equipamento de aplicação: antes da aplicação, comece com o equipamento
limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa
limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que
podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiantamento, mesmo por poucas horas,
somente tornará a limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada
do pulverizador pode resultar em danos as culturas posteriores. 1. Esvazie o equipamento
de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas
mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3%
de amônia) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas
mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule
pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e
bicos. Esvazie o tanque. 3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com
solução de limpeza. 4. Repita o passo 2. 5. Enxaguar completamente o pulverizador,
mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes. Limpe tudo que for associado
ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as
medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de
nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo
com a legislação local.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Zethamaxx está registrado no Brasil (MAPA) sob número 10416 para o
controle de plantas daninhas em pré-plantio de soja e feijão.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item C/3 - "Método de


aplicação".

287
3. Método de aplicação: A) Culturas / doses / espécies: A.1) Manejo na dessecação -
pré-plantio de soja: para o controle de Brachiaria plantaginea, Digitaria insularis, Tridax
procumbens, Raphanus raphanistrum, aplicar 0,3 a 0,6 L/ha do produto comercial (p.c.);
para o controle de Conyza bonariensis, aplicar 0,5 a 0,6 L/ha p.c.; para o controle de
Cenchrus echinatus, Spermacoce fatifolia , Euphorbia heterophylla, Richardia brasi/iensis,
aplicar 0,4 a 0 ,6 L/ha p.c. Na aplicação em dessecação recomenda-se o uso de 0,5 L/ha
de óleo mineral. A.2) Manejo na dessecação - pré-plantio de feijão: para o controle
de lpomoea grandifolia aplicar 0,4 a 0,6 L/ha p.c.; para o controle de Bidens pilosa
e Commelina benghalensis, aplicar 0,3 a 0,6 L/ha p.c. Na aplicação em dessecação
recomenda-se o uso de 0,5 L/ha de óleo mineral. A.3) Pré-emergência da soja: para
o controle de Conyza bonariensis, Euphorbia heterophylla, Raphanus raphanistrum,
aplicar 0,4 a 0,6 L/ha p.c. ; para o controle de Spermacoce /atifolía, Tridax procumbens,
Richardia brasiliensis, aplicar 0,3 a 0,6 L/ha p.c. B) Tipo de manejo / culturas:
aplicação em plantio convencional ou direto, em pré-emergência ou pós-emergência
das ervas daninhas, antecedendo a semeadura das culturas de soja ou feijão. Para
manejo em dessecação antes do plantio e complementação no controle de infestações
de plantas daninhas, recomendam-se herbicidas a base de glifosato ou outros herbicidas
registrados conforme dose e recomendações do fabricante. C) Aplicação terrestre: -
Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a
50 lb/pol 2 ). - Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas daninhas.
Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura. - Tipo de bico: na
pré e pós-emergência usar bicos de jato plano (ex. : Teejet, XR Teejet, TK ou Twinjet);
na pós-emergência podem ser usados também bicos de jato cônico (ex.: Fulljet, XR ou
OG), de acordo com as recomendações do fabricante. - Volume de aplicação: 100 a 300
L de calda/ha em pré-emergência 100 a 300 L de calda/ha em pós-emergência . Obs.:
É necessária continua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador
durante a parada e manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de
aplicação. D) Aplicação aérea: - Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com
barra de bicos. - Tipo de bicos: cônicos 08, 010 ou 012 core 45 - Volume de aplicação:
30 a 50 L de calda/ha - Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135° - Altura de
voo: 2 a 4 metros sobre o solo - Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a
aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura. - Evite a sobreposição das faixas
de aplicação. - Condições climáticas: Temperatura: inferior a 25ºC; Umidade relativa do
ar: superior a 70%; Velocidade do vento: inferior à 1O km/h. E) Observação: verificar na
bula deste produto informações sobre preparo da calda, diâmetro das gotas, deriva e
condições ambientais no momento da aplicação.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

flumioxazina + imazetapir

Bidens pilosa picão-preto


Brachiaria p/antaginea braquiária
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Digitaria insu/aris capim-amargoso
Euphorbia heterophyl/a leiteiro
/pomoea grandifolia corda-de-viola
Raphanus raphanistrum nabo
Richard/a brasi/iensis poaia-branca
Spermacoce /atifolia erva-quente
Tridax procumbens erva-de-touro

288
E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica : classe Ili - medianamente tóxico .

2. Toxicidade aguda: Zethamaxx


oral - ratos : DL 50 = 5000 mg/kg .
dermal - coelhos : DL50 > 2000 mg/kg .

3. Intervalo de segurança: feijão e soja = não determinado devido à modalidade de


emprego .

4. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual -


EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha , avental
impermeável, máscara com filtro combinado (filtro contra vapores orgânicos e filtro mecânico
classe P2); óculos de segurança com proteção lateral e luvas nitrila.

5. Sintomas e sinais clínicos: Flumioxazina: por extrapolação não foram observados sinais
de toxicidade oral, dermal ou inalatória; o produto pode causar irritação ocular moderada.
lmazetapir: a intoxicação aguda após a ingestão de grande quantidade de herbicidas do
grupo imidazolinona resultou em hipotensão, disfunção pulmonar, irritação da mucosa: oral
e do trato gastrintestinal, disfunção transitória hepática e renal. É comum vômito copioso
logo após a ingestão. Sintomas severos incluíram diminuição da consciência e dificuldade
respiratória requerendo intubação. Não se sabe a extensão da influência do surfactante na
toxicidade. O prognóstico geralmente é bom após tratamento sintomático.

6. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rotulo, bula e/ou receituário agronômico. - Ingestão: se engolir o produto, não
provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada
para beber ou comer. - Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante
pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. - Pele: em caso
de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
- Inalação: se o produto for inalado, leve a pessoa para um local aberto ventilado. A pessoa
que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo. Não há antídoto específico.

289
FLUROXIPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação (*) Titular do registro

Starane 200 concentrado emulsionável, 200 g/L Dow AgroSciences

2. De misturas:

Marca Composição(*) Formulação Titular do registro

Arreio Pasto fluroxipir, 80 g/L microemulsão Dow AgroSciences


picloram, 80 g/L

Dominum aminopiralide , 40 g/L emulsão Dow AgroSciences


fluroxipir, 80 g/L água em óleo

Dorninum NA aminopiralide, 40 g/L emulsão Dow AgroSciences


fluroxipir, 80 g/L água em óleo

Outliner fluroxipir, 80 g/L concentrado Dow AgroSciences


triclopir, 240 g/L emulsionável

Planador fluroxipir, 80 g/L microemulsão Dow AgroSciences


picloram, 80 g/L

Plenurn fluroxipir, 80 g/L microemulsão Dow AgroSciences


piclorarn, 80 g/L

Trueno arninopiralide, 40 g/L emulsão Dow AgroSciences


fluroxipir, 80 g/L água em óleo

Truper fluroxipir, 80 g/L concentrado Dow AgroSciences


triclopir, 240 g/L emulsionável

(*) expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ácido piridiniloxialcanoico - Grupo O.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: fluroxypyr; fluroxipir.

3. Nome químico: 4-arnino-3,5-dichloro-6-fluoro-2-pyridyloxyacetic acid.

290
4. Fórmula estrutural : fluroxypyr ácido:
o
li
O- CH2 - C- OH

CI

CI

5. Solubilidade em água : 4000 mg/L (20ºC - pH 6,95).

6. Densidade: 1,76 g/ml.

7. Pressão de vapor: 5,0 x 10·5 Pa (25ºC).

8. pKa: 3,04 (ácido fraco) .

9. Kow: log Kow = - 1,5 (pH 7,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não classificado .

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não utilizar o equipamento que foi usado para
aplicação do Starane 200 para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis. Não lave
as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 005394 para o controle de


plantas daninhas em pastagens.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: Starane 200 é um herbicida


recomendado para o controle de dicotiledôneas indesejáveis de porte arbustivo e semi-

29 1
arbustivo em pastagens, como Vernonia pofyanthes, Vernonia wetiniana e Eupatorium
maximilianii. A) Aplicação foliar dirigida - equipamento costal: 1) para V pofyanthes
e E. maximiliani: aplicar o produto diluído de 0,25 a 0,5% em água, ou seja, 0,25 litros a
0 ,5 litros de Starane 200 em 99,75 - 99,5 litros de água, aplicando-se a calda herbicida
sobre a folhagem das plantas até o ponto de escorrimento. 2) para V westiniana : aplicar o
produto diluído a 0,5% em água , ou seja, 0,5 litros de Starane 200 em 99,5 litros de água ,
aplicando-se a calda herbicida sobre a folhagem das plantas até o ponto de escorrimento.
Obs. : adicionar espalhante adesivo à calda herbicida na proporção de 0,3% v/v (0,3 litros
em 99,7 litros de calda). B) Aplicação foliar em área total (equipamento tratorizado e/ou
aéreo): aplicar de 1,0 a 2,0 litros do produto/ha para V polyanthes e E. maxímifianí e 2,0 litros
do produto/ha para V. westíníana. Obs: adicionar espalhante adesivo à calda herbicida na
proporção de 0,3% v/v (0,3 litros em 99,7 litros de calda). 3.2) Número, época e intervalo de
aplicação: para pulverização foliar de qualquer tipo: época quente, com boa pluviosidade,
em que as plantas a serem controladas estejam em intenso processo vegetativo; isto ocorre
normalmente de outubro a março. Geralmente uma aplicação é suficiente, podendo ocorrer
a segunda aplicação quando houver rebrote. Obs.: para repasse por via foliar, esperar que
a rebrota atinja uma superfície foliar equilibrada ou superior ao seu sistema radicular, o
suficiente, para absorver uma quantidade de produto que atinja todo o seu sistema radicular.
O grau de controle das plantas infestantes e a sua duração, dependerá da dose aplicada,
textura do solo, chuvas, grau de infestação de plantas infestantes e outras condições. 3.3)
Modo de aplicação: 3.3.1) Aplicação costal: tipo de bico: bico leque da série 80.03 e 80.04.
3.3.2) Aplicação tratorizada: trator com fluxo de ar (Jatão): largura da faixa: de 10 a 12
metros; velocidade do trator: 6 a 8 km/h (de acordo com as condições do terreno); pressão:
20 a 45 lb/po12· vazão: 250 a 400 Uha; tipo de bico: turbina. 3.3.3) Aplicação aérea: • Bicos:
utilizar bicos de jato cônico cheio da série D, com uma deposição mínima de 30 gotas/cm2 e
um DMV de 600 a 800 µm sobre o alvo desejado. Não efetuar aplicações com bicos rotativos
tipo Micronair.· Número de bicos na barra: para aviões Ipanema, qualquer modelo, utilizar
de 32 a 36 bicos, fechando de 9 a 7, respectivamente, em cada extremidade das asas e três
intermediários de cada lado próximos à fuselagem, mantendo em operação os oito bicos sob
a fuselagem (barriga), e posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Para outros
modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita a maior uniformidade de distribuição
das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices
de pontas de asas, fechando apropriadamente os bicos próximos a estas. • Altura de voo:
para qualquer modelo de aeronave agrícola (aviões e helicópteros), utilizar o nível de voo no
mínimo a 1O metros em relação ao topo da cultura ou das árvores ou plantas remanescentes;
não ultrapassar a altura de 25 a 30 metros em relação ao solo. Recomendar sempre que
a altura de voo não deverá ser superior ao acima estabelecido, pois implicará maior deriva
e grande perda das gotas, com péssima distribuição e uniformidade de deposição sobre o
alvo desejado, ocasionando dispersão de gotas e do produto para fora da faixa de deposição
efetiva. • Volume de aplicação: 50 Uha. • Pressão de trabalho: deverá ser mantida dentro da
faixa de 15 a 30 psi (100 a 200 kPa), qualquer que seja o tipo de aeronave utilizada.• Faixa
de deposição: para aviões Ipanema ou similares, utilizar a faixa máxima de 20 metros. Para
aviões grandes a faixa de deposição não deverá exceder 25 metros. Em dúvida, solicitar
informações do Departamento Técnico ou Engenheiro Agrônomo da Dow AgroSciences.•
Ângulo da barra: em condições de umidade relativa acima de 70%, utilizar o ângulo da
barra de pulverização a 135°, aumentando o mesmo até o máximo de 180° de acordo
com o decréscimo da umidade relativa do ar, para se gerar gotas mais grossas e pesadas
reduzindo as perdas por evaporação e derivas muito longas. 3.3.4) Condições climáticas:
• Temperatura ambiente: abaixo de 32ºC, no local da aplicação. • Umidade relativa do ar:
parar a pulverização quando atingir o mínimo de 60% na área de aplicação. • Velocidade
do vento: acima de 2 km/h até o máximo de 1O km/h. • Evitar aplicações com velocidades
de vento inferiores a 2 km/h onde ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando
maior permanência das gotas no ar, contaminando o avião, bandeirinhas e o meio ambiente

292
e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas.• Aplicações efetuadas nas horas
mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido
à ação das correntes térmicas ascendentes. Obs.: observar sempre que o fator climático
mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determinará
uma maior ou menor velocidade de evaporação das gotas e uma maior ou menor deriva das
mesmas pelo vento. 3.3.5) Fitotoxicidade: • Não é fitotóxico às culturas indicadas dentro
das dosagens e usos recomendados. 3.3.6) Restrições: • Culturas sensíveis: são sensíveis
a esse herbicida as culturas dicotiledóneas como algodão, tomate, batata, feijão , soja, café,
eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais. • Evitar
que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis susceptíveis ao herbicida.
As aplicações por pulverizações costais manuais, só deverão ser feitas quando não houver
perigo de atingir as espécies acima mencionadas. • Não utilizar o equipamento que foi usado
para aplicação do Starane 200 para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

fluroxipir

Eupatorium maximilianii mata-pasto


Vemonia polyanthes assa-peixe-branco
Vemonia wetiniana assa-peixe-roxo

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: rapidamente absorvido pelas folhas, podendo ser absorvido também pelas
raízes.

2. Translocação: principalmente pelo floema.

3. Mecanismodeaçãoesintomatologia: pertenceaogrupodasauxinassintéticas; em plantas


sen síveis, provoca epinastia, redução no crescimento e morte em alguns dias ou semanas.

4. Metabolismo: uma vez hidrolizado a forma ácida , a formação de conjugados (N-


glucosyl) determ ina a resposta fitotóxica.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: os mecanismos de resistência


aos herbicidas desse grupo podem estar relacionados a: alteração do sitio de ação,
transporte e metabolismo dos herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc = 39 a 71 ml/g (ácido).

2. Degradação: princi palmente via microbian a.

3. Fotodegradação: insignifica nte.

4. Volatilização: insignifica nte.

5. Persistência : meia-vid a no cam po de 11 a 38 dias (U.S.A.).

293
•.· __., ·- ...

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica : formulação 200 g/L - classe 1 - extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral : animais de laboratorio - formulação 200 g/L - DL 50 = 5000 mg/kg .
dérmica: animais de laboratorio - formulação 200 g/L - DL50 = 2000 mg/kg .

3. Irritabilidade:
pele: coelhos - formulação 200 g/L - não irritante.
olhos: coelhos - formulação 200 g/L - irritante .

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: codornas - ingrediente ativo - ácido - DL 50 > 2000 mg/kg .
peixes: trutas - ingrediente ativo - ácido - CL 50 > 100 mg/L.(96h).

5. Intervalo de segurança: não determinado.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): 400 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI


macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: a ingestão repetida em grandes quantidades pode provocar


efeitos no trato gastrointestinal e no fígado. Estudos orais a curto prazo, com fluroxypyr e
fluroxypyr-MHE em ratos, camundongos e cães revelaram o rim como o órgão alvo.

10. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência, levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Não há antídoto especifico. Tratamento: remoção da fonte de
exposição, descontaminação, proteção das vias respiratórias, de aspiração; tratamento
sintomático e de suporte.

294
FLUROXIPIR + PICLORAM

A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição (*) Formulação Titular do registro

Arreio Pasto fluroxipir, 80 g/L microemulsão Adama


picloram , 80 g/L

Planador fluroxipir, 80 g/L microemulsão Dow AgroSciences


picloram , 80 g/L

Plenum fluroxipir, 80 g/L microemulsão Dow AgroSciences


picloram, 80 g/L

(*) expresso em equivalente ácido

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade e incompatibilidades: sem informação.

2. Corrosividade: não corrosivos.

3. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

4. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Arreio Pasto está registrado no Brasil (MAPA) sob número 3815;
Planador está registrado no Brasil (MAPA) sob número 08012. Plenum está registrado no
Brasil (MAPA) sob número 05597. São herbicidas recomendados para o controle de plantas
daninhas em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar item "Método de aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) ARREIO PASTO: é um herbicida seletivo e sistêmico, recomendado para o controle de


plantas infestantes de folhas largas, de porte herbáceo, semi-arbustivo e arbustivo em áreas
de pastagem de gramíneas forrageiras . A) Aplicação foliar em jato dirigido (equipamento
costal): Usar 0,5 a 1,0 % (misturar 0,5 a 1,0 litro do produto em 99,5 ou 99 L de água) para
o controle de Solanum sisymbriifolium. Usar 0,75 a 1,0% (misturar 0,75 a 1,0 litro do produto
em 99,25 ou 99 L de água) para Sida cordifolia. Usar 1,0 % (misturar 1,0 litro do produto em
99 L de água) para Tecoma stans. Usar 1,5 a 2,5 % (misturar 1,5 a 2,5 litros do produto em
98,5 ou 97,5 L de água) para Bauhinia variegata(*). Usar 2,0 a 2,5 % (misturar 2,0 a 2,5 litros

295
do produto em 98 ou 97,5 L de água) para Peschiera fuchsiaefolia(") .(*) Adjuvante: adicionar
adjuvante na dose de 0,3 v/v na calda (0,3 litros de adjuvante em 99,7 litros de água).
B) Aplicação em área total (equipamento tratorizado ou aéreo): usar 1,5 a 2,5 Uha do
produto comercial (p.c.) para Sida rhombifolia, Vemonia polyanthes, Eupatorium maximilianii.
Usar 2,0 a 2,5 L/ha p.c. para Senna obtusifolia. C) Número, época e intervalo de aplicação:
Arreio Pasto deve ser aplicado uma vez quando as plantas infestantes estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo na época quente do ano. As maiores doses deverão ser utilizadas
em plantas infestantes adultas que sofreram roçadas anteriores e plantas infestantes
que terminaram o seu processo vegetativo (final do período chuvoso). - Em reforma de
pastagem aplicar Arreio Pasto após a pastagem estar totalmente germinada e iniciando o
perfilhamento. - Em áreas de manutenção (limpeza) da pastagem, para se ter uma melhor
performance do produto, o Arreio Pasto deve ser aplicado quando as plantas estiverem em
pleno desenvolvimento vegetativo e bem enfolhadas. Se as plantas infestantes estiverem
com grande porte ou florescidas, roçá-las, esperar o rebrote e quando estiverem enfolhadas,
fazer a aplicação com Arreio Pasto. Neste caso, utilizar a maior dose recomendada. Para
um controle mais efetivo, recomenda-se a adição de adjuvante a 0,3 L em 99,7 L de água
(0,3% v/v), para as plantas infestantes guanxuma, assa-peixe-branco, mata-pasto, fedegoso-
branco (aplicação tratorizada) e leiteiro e unha-de-vaca (aplicação foliar em jato dirigido),
possibilitando uma melhor distribuição das gotículas na superfície foliar, melhor absorção
e penetração do produto na planta infestante. D) Aplicação terrestre: • Aplicação foliar em
jato dirigido (Equipamento Costal): Aplicar o produto diretamente sobre as folhas das plantas
infestantes com pulverizador costal manual e volume de água suficiente para obter uma
distribuição uniforme em toda a planta. - Utilizar bicos leque da série 8003/04 ou 11003/04.
• Aplicação foliar em área total (Equipamento Tratorizado): Utilizar pulverizadores de barra
ou pulverizadores de turbina de fluxo de ar (Jatão ). A aplicação tratorizada em área total é
recomendada em alta densidade populacional de plantas infestantes, em áreas de reforma
e manutenção da pastagem. Pulverizadores de barra: - Bicos: bicos leque ou leque duplo
tipo TT, AI , DG , ADI, AVI, proporcionando um bom molhamento em toda a planta. - pressão
de trabalho: 30 a 60 libras/pol2 - vazão: 150 a 300 Uha, observando uma boa cobertura e
pouca deriva. Pulverizadores com turbina de fluxo de ar (Jatão ): - faixa de aplicação: 1o a
14 metros - vazão: 150 a 250Uha - bicos tipo defletor - pressão de trabalho: 30 a 40 libras/
pol2. E) Aplicação aérea: A aplicação do Arreio Pasto deve ser feita por avião quando as
áreas forem extensas e as pastagens infestadas por plantas de pequeno, médio e grande
porte. Em aplicação aérea efetuar o controle somente das plantas infestantes Guanxuma,
Assa-peixe-branco, Mata-pasto e Fedegoso-branco. Tipo de Bico: cônicos com orifício de
08 a 012 sem core. Altura de voo: A altura do voo depende das características da aeronave,
das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do
diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade
relativa do ar. - Manter nível de voo cerca de 1O metros acima da vegetação. Largura da
faixa de deposição: Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves
e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de
voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Utilizar faixa máxima de 20 metros. Diâmetro
de gotas: 200 a 600 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais criticas
de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas. Empregar
equipamentos que produzam espectro de gotas estreito, de forma a minimizar a formação de
muitas gotas pequenas, afastadas do diâmetro médio. Densidade de gotas: 20 a 30 gotas/
cm2 variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. Ângulo da barra: barras com
bicos apresentando ângulo de 45º para trás; Pressão: 15 a 30 psi. Volume de aplicação: No
máximo 50 Uha. Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como
orientação geral, se usar gotas da ordem de 250 micra, para obter a densidade recomendada
de gotas, em condições favoráveis, serão necessários cerca de 1O litros / hectare. Se usar
gotas de 400 micra, para atingir o número mínimo de gotas, será necessário aplicar 25 a
30 litros/hectare. Em geral, as gotas menores são mais eficazes, porém sofrem mais com a

296
evaporação e deriva. Obs: Observar principalmente a umidade relativa do ar e velocidade
do vento, de modo a evitar ao máximo as perdas por deriva e evitar atingir culturas não
alvo e locais indesejáveis. Utilizar adjuvante misturado à calda de pulverização na dose
de 0,3% v/v, a fim de reduzir a evaporação das gotas e acelerar a absorção dos produtos
pelas plantas. F) Condições climáticas: Devem-se observar as condições climáticas ideais
para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como: - Temperatura ambiente até
30ºC; - Umidade relativa do ar no mínimo de 55%; - Velocidade do vento entre 3 e 1O km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações
técnicas indicadas pela pesquisa e/ou ssistência técnica da região , sempre sob orientação
de um Engenheiro Agrônomo. G) Observações: Arreio Pasto, quando utilizado nas doses e
forma recomendadas, não causa danos à pastagem . • São sensíveis ao produto as plantas
dicotiledóneas como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, hortaliças, flores , eucalipto
e outras espécies sensíveis a herbicidas hormonais. • Evitar que o produto atinja culturas
vizinhas que sejam senslveis ao produto. Observar condições climáticas evitando deriva e
inversão térmica. • Culturas sensíveis só poderão ser plantadas na área onde foi aplicado
Arreio Pasto após 2-3 anos da última aplicação. • Em áreas onde foi feita aplicação em área
total, o pasto deverá ser vedado e esperar a recuperação da pastagem para abrir ao gado.
Dessa forma , evitar que o gado ingira plantas tóxicas que possa existir na pastagem. • Não
utilizar o mesmo equipamento em culturas sensíveis quando for utilizado para aplicação de
Arreio Pasto. • Não utilizar o esterco de curral de animais que tenham pastado em área
tratada com o produto imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas
sensíveis ao produto.

3.2) PLANADOR E PLENUM: são herbicidas seletivos e sistêmicos, recomendados para o


controle de plantas infestantes de folhas largas, de porte herbáceo, semi-arbustivo e arbustivo
em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras dos gêneros Brachiaria e Panicum.
A) Aplicação foliar dirigida (equipamento costal): Aplicar o produto com pulverizador
costal manual ou de tração animal (burrojet) diretamente sobre a folhagem das plantas
infestantes até atingir seu ponto de escorrimento. Utilizar bicos leque 80.03 ou 80.04. Usar
0,5 a 1,0 % (misturar 0,5 a 1,0 litro do produto em 99,5 ou 99 L de água) para o controle de
Hyptis suaveo/ens, Vernonia po/yanthes, Croton glandu/osus, So/anum sisymbriifolium,
Senna obtusifolia. Usar 0,75 a 1,0% (misturar 0,75 a 1,0 litro do produto em 99,25 ou 99 L de
água) para Sida cordifolia, Sida rhombifolia(j, Vernonia westiniana. Usar 1,0 % (misturar 1,0
litro do produto em 99 L de água) para Eupatorium squalidum, Tecoma stans (para plantas
novas ou rebrotes até 30 cm). Usar 1,0 a 1,25 % (misturar 1,0 a 1,25 litros do produto em 99
ou 98,75 L de água) para Sida g/aziovii(*). Usar 1,5 a 2,5 % (misturar 1,5 a 2,5 litros do
produto em 98,5 ou 97,5 L de água) para Bauhinia variegata(j. Usar 2,0 a 2,5 % (misturar
2,0 a 2,5 litros do produto em 98 ou 97,5 L de água) para Bamadesia rosea(*), Zanthoxy/um
hasslerianum(*), Peschiera fuchsiaefolia(*) . Usar 2,5% (misturar 2,5 litros do produto em 97 ,5
L de água) para Mansoa difficilis(j. (*) Adjuvante: para um controle mais efetivo dessas
espécies recomenda-se a adição de adjuvante na dose de 0,3 litros em 99,7 litros de água
(equivalente a 0,3 % v/v na calda). B) Aplicação foliar em área total (equipamento
tratorizado): Utilizar equipamentos de pulverização tratorizados, como os pulverizadores de
turbina de fluxo de ar (Jatão) ou os pulverizadores de barra, aplicando a calda sobre a
folhagem das plantas infestantes de maneira uniforme em toda a área. a) Pulverizadores com
turbina de fluxo de ar (Jatão): faixa de aplicação: 10 a 14 metros; vazão: 200 a 250 litros por
hectare. b) Pulverizadores de barra: usar bicos tipo leque 110.04 ou 110.06; pressão:
20 a 45 libras/pol 2 ; vazão: 200 a 400 litros por hectare. A aplicação tratorizada é recomendada
para áreas de reforma e manutenção (limpeza de pastagens), em infestações uniformes,
plantas infestantes de pequenos e médios portes e com alta densidade populacional. Doses
recomendadas e plantas infestantes controladas: aplicar 1,5 a 2,5 litros do produto/hectare
para o controle de Vernonia polyanthes, Sida rhombifolia, Eupatorium maximílianii, Eupatorium

297
squalidum. Aplicar 2,0 a 2,5 litros do produto/hectare para Senna obtusifolia, Vernonia
westiniana. Aplicar 2,5 litros do produto/hectare para Vernonia scabra. Observações
Importantes: utilize a maior dosagem em plantas infestantes adultas que tenham sofrido
várias roçadas anteriores ou quando as plan tas infestantes já tenham terminado seu processo
de desenvolvimento vegetativo (final do período chuvoso). Utilize somente água limpa para o
preparo da calda. Adjuvante: adicione à calda um espalhante adesivo na proporção de 0,3 %
v/v. C) Aplicação aérea: Bicos: utilizar bicos de jato cônico cheio da série D, com uma
deposição mínima de 30 gotas/cm2 e um DMV de 600 a 800 m sobre o alvo desejado. Numero
de bicos na barra: para aviões Ipanema, qualquer modelo, utilizar 32 a 36 bicos, fechando de
9 a 7 respectivamente em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado
próximos à fuselagem, mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga), e
posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Para outros modelos de aeronaves,
utilizar a disposição que permita a maior uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa
de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas de asas,
fechando apropriadamente os bicos próximos a estas. Altura de vôo: para qualquer modelo
de aeronave agrícola (aviões e helicópteros), utilizar o nível de vôo no mínimo a 1O metros
em relação ao topo da cultura ou das árvores ou plantas remanescentes; não ultrapassar a
altura de 25 a 30 metros em relação ao solo. Recomendar sempre que a altura de vôo não
deverá ser superior ao acima estabelecido, pois implicará em maior deriva e grande perda
das gotas, com péssima distribuição e uniformidade de deposição sobre o alvo desejado,
ocasionando dispersão de gotas e do produto para fora da faixa de deposição efetiva. Volume
de aplicação: 50 Uha. Não efetuar aplicações com bicos rotativos tipo Micronair. Pressão de
trabalho: deverá ser mantida dentro da faixa de 15 a 30 psi (100 a 200 kPa), qualquer que
seja o tipo de aeronave utilizada. Faixa de deposição: Para aviões Ipanema ou similares,
utilizar a faixa máxima de 20 metros. Para aviões grandes a faixa de deposição não deverá
exceder 25 metros. Em dúvida, solicitar informações do Departamento Técnico ou Engenheiro
Agrônomo da Dow AgroSciences. Ângulo da barra: Em condições de umidade relativa acima
de 70%, utilizar o ângulo da barra de pulverização a 135º, aumentando o mesmo até o
máximo de 180º de acordo com o decréscimo da umidade relativa do ar, para se gerar gotas
mais grossas e pesadas reduzindo as perdas por evaporação e derivas muito longas.
Condições climáticas: temperatura ambiente: abaixo de 32º C no local da aplicação; umidade
relativa do ar: parar a pulverização quando atingir o mínimo de 60% na área de aplicação;
velocidade de vento: acima de 2 até o máximo de 1O km/hora. Evitar aplicações com
velocidades de vento inferiores a 2 km/hora onde ocorrerá o fenômeno de inversões
térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminando o avião, bandeirinhas
e O meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas. Aplicações
efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão
perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes. Observações:
observar sempre que o fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a
umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor velocidade de evaporação
das gotas e uma maior ou menor deriva das mesmas pelo vento. Adjuvante: o uso de
adjuvante misturado à calda de pulverização como adjuvante para reduzir a evaporação das
gotas e acelerar a absorção do produto pelas plantas deverá ser efetuado na concentração
de 0,3 % v/v. Doses recomendadas e plantas infestantes controladas: aplicar 1,5 a 2,5 litros/
ha do produto para o controle de Vernonia polyanthes, Sida rhombifolia, Eupatorium
maximilianii, Eupatorium squalidum. Aplicar 2,0 a 2,5 litros/ha do produto para Senna
obtusifolia, Vernonia westiniana. Aplicar 2,5 lítros/ha do produto para Vernonia scabra. O)
Número, época e intervalo de aplicação: aplicar na época quente, com boa pluviosidade,
quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em intenso processo de
desenvolvimento vegetativo. Para uma maior eficácia do produto, deve-se adotar os
seguintes parâmetros na aplicação: temperatura máxima=32'C; umidade relativa do ar
maior que 60%. Esses parâmetros (medidos através de um termohigrômetro) normalmente

298
são obtidos realizando-se as aplicações no período das 6:00 às 10:00 horas da manhã e
recomeçando a partir das 16:00 horas. D.1) Reforma de pastagem: para se obter melhores
resultados com esses produtos em reforma de pastagem, aplicar os produtos antes do
florescimento das plantas infestantes e após a pastagem já estar totalmente germinada e
iniciado seu perfilhamento. Isto ocorre geralmente entre os 35 e 45 dias após o plantio do
capim. Nesta fase as plantas infestantes encontram-se menos resistentes. 0.2) Manutenção
(limpeza) de pastagem: a aplicação dos produtos deve ser realizada quando as plantas
infestantes estiverem crescendo ativamente, bem enfolhadas e antes do florescimento. Se
as mesmas estiverem adultas, de grande porte ou florescidas, roçá-las e aplicar o produto
quando estiverem novamente bem enfolhadas. Plantas infestantes adultas ou espécies
lenhosas necessitam das maiores doses desses produtos. E) Fitotoxicidade: esses
produtos quando usados nas doses recomendadas não causarão danos às pastagens. F)
Restrições: - São sensíveis a esses herbicidas as culturas dicotiledôneas como algodão,
tomate, batata , feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis
sensíveis a herbicidas hormonais. - Caso esses produtos sejam usados no controle de
invasoras em área total, o plantio de espécies suscetíveis aos produtos nessas áreas só
deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação dos produtos. - No caso de pastagens
tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto ser aberto
ao gado; dessa forma, a partir do início da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado pelo
tempo necessário até a sua recuperação. - Essa medida evita que os animais comam
plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tornam mais atrativas após a
aplicação do produto. - Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies
úteis suscetíveis ao herbicida. - As aplicações por pulverizações costais manuais, só
deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. -
Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi
usado para aplicação de Planador ou Plenum. - Não utilizar esterco de curral de animais que
tenham pastado em área tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área
total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto. - Produtos com restrição
de uso para Mansoa diffici/is no Estado do Paraná.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

fluroxipir + picloram

Barnadesia rosea espinho-agulha


Bauhinia variegata unha-de-vaca
Croton glandulosus gervão-branco
Eupatorium squalidum casadinha
Eupatorium maximilianii mata-pasto
Hyptis suaveo/ens cheirosa
Mansoa difficílis cipó-de-cobra
Peschiera fuchsiaefolia leiteiro
Senna obtusifolia fedegoso-branco
Sida cordifolia malva-branca
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Solanum sisymbriifolium joá
Tecoma stans amarelinho
Vernonia po/yanthes assa-peixe-branco
Vernonia scabra assa-peixe
Vernonia westiniana assa-peixe-roxo
Zanthoxylum hasslerianum ma mica-de-porca

299
E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica : formulação 80 + 80 g/L - classe 1 - extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
Arreio Pasto: oral : animais de laboratório - DL 50 > 2000 mg/kg.
dérmica: animais de laboratório - DL 50 > 6680 mg/kg.
Planador: oral: ratos - DL50 > 5000 mg/kg.
dérmica: ratos - DL 50 > 5000 mg/kg.
Plenum: oral: ratos - DL50 > 3500 mg/kg.
dérmica: dérmica: ratos - DL 50 > 5000 mg/kg

3. Intervalo de segurança: não determinado.

4. Precauções de uso, sintomas e sinais clínicos : verificar na bula de cada marca


comercial ou consultar a empresa titular do registro.

5. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Não há antidoto específico.

300
FLUROXIPIR + TRICLOPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição (*) Formulação Titular do registro

Outliner fluroxipir, 80 g/L concentrado Dow AgroSciences


triclopir, 240 g/L emulsionável

Truper fluroxipir, 80 g/L concentrado Dow AgroSciences


triclopir, 240 g/L emulsionável

(*) expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.
5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento
aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.
Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis, o equipamento que foi
usado para aplicação de Outliner ou Truper.

C. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: Outliner e Truper são herbicidas de ação sistêmica, compostos por por
fluroxipir meptílico + triclopir butotílico. Outliner, registrado no MAPA sob número 5116 é
um herbicida sistêmico não residual, de ação pós-emergente, recomendado para o controle
de plantas daninhas de folhas largas e rebrotes de eucalipto em áreas de floresta de
eucalipto. Truper, registrado no MAPA sob número 06706 é um herbicida seletivo e sistêmico,
recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas, semi-arbustivas e
arbustivas em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras.
2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: ver item C/3 - "Método de aplicaçãoº.

3. Método de aplicação:

3.1) OUTLINER: A) Cultura/ doses/ espécies: Outliner é recomendado para o controle pós-
emergente (foliar) das plantas daninhas e rebrotes de eucalipto nas seguintes doses: para
o controle de Eucalyptus urograndis, aplicar 1,0 Uha do produto comercial (p.c.); para o
controle de Qualea parviflora, Solanum lycocarpum, Bauhinia corifolia, aplicar 1,5 Uha
p.c.; para o controle de Myrcia bel/a, aplicar 2,0m Uha p.c. Utilizar um volume máximo de
100 Uha de calda, fazendo no máximo uma aplicação por ano. Aplicar a calda até ponto
de escorrimento nas folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as
plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto. Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v. B)
Número, época e intervalo de aplicação: deve-se fazer uma aplicação ao ano, quando
as plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados estiverem em pleno
processo de desenvolvimento vegetativo. C) Modo de aplicação: Oulliner é aplicado

301
em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de
equipamento costal ou tratorizado, com proteção da cultura. D) Equipamento costal: os
parâmetros de aplicação através de equipamento costal , como tipo de pontas, pressão
de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador
definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas
práticas agrícolas. A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das
plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o
ponto de escorrimento nas folhas . O volume de calda não deverá ser superior a 100 L/ha.
A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem
controladas e a calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos
que o alvo a ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Outliner não é
seletivo às plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma ,
a aplicação deverá ser feita com a proteção da cultura. E) Equipamento tratorizado: os
parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo
e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do
pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador
definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas
práticas agrícolas. A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das
plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o
ponto de escorrimento nas folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 100 U
ha. A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a
calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a
ser controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Outlíner não é seletivo às
plantas de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma , a aplicação
deverá ser feita com a proteção da cultura. Os parâmetros climáticos a serem seguidos
no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico
pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes.
Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32ºC,
umidade relativa superior a 60% e vento entre 2 e 1O km/h. F) Limitações de uso: • O
produto só deverá ser aplicado quando não houver perigo das espécies úteis sensíveis a
ele, tais como dicotiledõneas em geral, serem atingidas. No caso das florestas cultivadas,
as aplicações devem ser restritas às plantas daninhas de folhas largas, com proteção da
cultura, sem atingir folhagem e caule das árvores úteis. • Culturas sensíveis: são sensíveis
a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café,
eucalipto (quando aplicado na folha ou tronco), hortaliças, flores e outras espécies úteis
sensíveis à herbicidas mimetizadores auxinicas. • Evitar que o produto atinja, diretamente
ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. As aplicações por meio de
equipamentos costais só deverão ser realizadas quando não houver perigo das espécies
acima mencionadas serem atingidas. • Não utilizar para aplicação de outros produtos em
culturas sensíveis o equipamento que foi usado para aplicação de Outliner.

3.2) TRUPER: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de é um herbicida seletivo e sistêmico,


recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas, semi-arbustivas e
arbustivas em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras, como Brachiaria humidicola,
Brachiara brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Paspalum notatum, Cynodon
p/ectostachyus. A.1) Aplicação foliar em área total: neste caso, utilizando-se pulverizadores
de barra, ou pulverizadores se turbina de fluxo de ar, ou aéreo, para o controle de Vemonia
westiniana e Wa/teria indica, aplicar 2,0 a 3,0 Uha; para Vemonia po/yanthes e Mimosa pudica,
aplicar 2,5 a 3,0 Uha; para Sida rhombifo/ia, aplicar 3,0 a 4,0 Uha; para Sida santaremnensis,
aplicar 3,5 a 4,0 Uha; para Eryngium horridum, aplicar 4,0 Uha. Para um controle mais efetivo
dessas espécies recomenda-se adicionar 0,3% v/v de adjuvante à calda herbicida (0,3 litros
em 99, 7 litros de calda). A.2) Aplicação foliar dirigida: neste caso, utilizando-se equipamento
costal, para o controle de Vemonia westiniana, Vemonia polyanthes, aplicar 0,5 a 1,0 U100

302
litros de calda (misturar 0,5 a 1,0 litro do produto em 99,5 ou 99,0 L de água); para Mimosa
pudica e Eupatorium squalidum, aplicar O, 75 a 1,0 U100 litros de calda (misturar O,75 a 1,0
litro do produto em 99,25 ou 99,0 L de água); para Sida rhombifolía, aplicar 1,0 U100 litros de
calda (misturar 1,0 litro do produto em 99,0 L de água). Para um controle mais efetivo dessas
espécies recomenda-se adicionar 0,3% v/v de adjuvante à calda herbicida (0,3 litros em 99,7
litros de calda). B) Número, época e intervalo de aplicação: em pastagens deve-se fazer
uma aplicação ao ano na época quente, quando as plantas infestantes a serem controladas
estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo. Para uma maior eficácia do
produto, deve-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação: • Temperatura ambiente =
abaixo de 32°C • Umidade relativa do ar= mínima de 60% • Velocidade do vento = entre 2 e
1O kmlhora (0,5 a 2,8 m/segundo). Esses parâmetros normalmente são obtidos realizando-
se as aplicações no período das 6:00 às 10:00 horas da manhã e recomeçando a partir das
16:00 horas. C ) Modo de aplicação: Truper é aplicado em volume de água suficiente para
uma distribuição uniforme e pulverizado por meio de equipamento costal manual, tratorizado
ou aéreo. C.1) Aplicação terrestre: na aplicação com pulverizadores tratorizados de barra,
observar os seguintes parâmetros: utilizar os bicos modelo Fieldjet, tipo defletor com 3 pontas
(2 KLC-18 e 1 KLC-5 ou 2 KLC-9 e 1 KLC-5), ou equivalentes, com pressão de 40 - 60
libras/polegada quadrada, aplicando-se 200 - 400 litros de calda/ hectare, observando que
esteja ocorrendo uma boa cobertura. Na aplicação com pulverizador costal manual, aplicar a
calda herbicida diretamente sobre a folhagem das plantas infestantes até atingir o ponto de
escorrimento. Utilizar bicos de jato plano 80.03 ou 110.03. Nota: sobre outros equipamentos,
providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas. A critério do Técnico Habilitado,
as condições de aplicação poderão ser alteradas. C.2) Aplicação aérea: Bicos: Utilizar bicos
de jato cônico cheio da série D, com uma deposição mínima de 30 gotas/cm2 e um DMV
de 600 a 800 µm sobre o alvo desejado. Número de bicos na barra: Para aviões Ipanema,
qualquer modelo, utilizar de 32 a 36 bicos, fechando de 9 a 7, respectivamente, em cada
extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximos à fuselagem, mantendo
em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga), e posicionados no mesmo ângulo dos
bicos das asas. Para outros modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita a maior
uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda
das gotas pelos vórtices de pontas de asas, fechando apropriadamente os bicos próximos a
estas.Altura de voo: Para qualquer modelo de aeronave agrícola (aviões e helicópteros), utilizar
o nível de voo no mínimo a 1O metros em relação ao topo da cultura ou das árvores ou plantas
remanescentes, não ultrapassar a altura de 25 a 30 metros em relação ao solo. Recomendar
sempre que a altura de voo não deverá ser superior ao acima estabelecido, pois implicará em
maior deriva e grande perda das gotas, com péssima distribuição e uniformidade de deposição
sobre o alvo desejado, ocasionando dispersão de gotas e do produto para fora da faixa de
deposição efetiva. Volume de aplicação: 50 Uha. Não efetuar aplicações com bicos rotativos
tipo Micronair. Pressão de trabalho: Deverá ser mantida dentro da faixa de 15 a 30 psi (100
a 200 kPa), qualquer que seja o tipo de aeronave utilizada. Faixa de deposição: Para aviões
Ipanema ou similares, utilizar a faixa máxima de 20 metros. Para aviões grandes a faixa de
deposição não deverá exceder 25 metros. Em dúvida, solicitar informações do Departamento
Técnico ou Engenheiro Agrônomo da Dow AgroSciences. Ângulo da barra: Em condições de
umidade relativa acima de 70%, utilizar o ângulo da barra de pulverização a 135°, aumentando
o mesmo até o máximo de 180º de acordo com o decréscimo da umidade relativa do ar, para
se gerar gotas mais grossas e pesadas reduzindo as perdas por evaporação e derivas muito
longas. Condições climáticas: • Temperatura ambiente: abaixo de 32ºC, no local da aplicação;
• Umidade relativa do ar: parar a pulverização quando atingir o mínimo de 60°/o na área de
aplicação; • Velocidade de vento: acima de 2 até o máximo de 1O km/h Evitar aplicações com
velocidades de vento inferiores a 2 km/h onde ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas,
causando maior permanência das gotas no ar, contaminando o avião, bandeirinhas e o meio
ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas. Aplicações efetuadas nas
horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas

303

..
devido à ação das correntes térmicas ascendentes. Obs.: observar sempre que o fator climático
mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determinará
uma maior ou menor velocidade de evaporação das gotas e uma maior ou menor deriva das
mesmas pelo vento. O uso de adjuvante misturado à calda de pulverização como adjuvante
para reduzir a evaporação das gotas e acelerar a absorção do produto pelas plantas deverá
ser efetuado na concentração de 0,3 % v/v. O) Limitações de uso: 0 .1) Fitotoxicidade para
as culturas indicadas: Truper não causará danos às pastagens quando usado dentro das
recomendações de uso aqui citadas. O produto só deverá ser aplicado quando não houver
perigo das espécies úteis a ele sensíveis, tais como dicotiledôneas em geral, serem atingidas.
0 .2) Outras restrições a serem observadas: • Culturas sensíveis: são sensíveis a esse
herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto
(quando aplicado na folha ou tronco), hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a
herbicidas mimetizadores auxínicos. • Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as
espécies úteis suscetíveis ao herbicida. As aplicações por pulverizações costais manuais, só
deverão ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. • Não
utilizar para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi usado
para aplicação de Truper. • Restrição de uso para Sida santaremnensis e Erygium horridum
no Estado do Paraná.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

fluroxipir + triclopir

Bauhinia corifolia miroró


Eryngium horridum, caraguatá
Euca/yptus urograndis eucalipto
Eupatorium squalidum casadinha
Mimosa pudica dormideira
Myrcia bela murta
Qualea parvif/ora pau-terra
Sida rhombifolia , guanxuma
Sida santaremnensis guanxuma
Solanum Jycocarpum lobeira
Vernonia polyanthes assa-peixe-branco
Vernonia westiniana assa-peixe-roxo
Walteria indica mava-branca

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica : classe 1- extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos: animais de laboratório.


oral - ratos - DL50 = 1319,51 mg/kg .
dérmica - ratos - DL50 > 4000 mg/kg .

3. Intervalo de segurança: não determinado devido à modalidade de emprego.

4. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antídoto: ve rificar na


bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do reg istro .

304
FOMESAFEM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Flex concentrado solúvel, 250 g/L Syngenta

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Fusiflex fluazifope-p-butílico, 125 g/L concentrado Syngenta


fomesafem, 125 g/L solúvel

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: difeniléteres - Grupo E.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: fomesafen; fomesafem.

3. Nome químico: 5-(2-chloro-a,a,a-trifluoro-p-tolyloxy)-N-methyl sulfonyl-2-nitrobenzamide

4. Fórmula estrutural: fomesafen ácido:

CI

5. Solubilidade em água: ~50 mg/L em pH 7,0 e 25ºC (ácido).

6. Densidade: 1,28 g/ml (20°C).

7. Pressão de vapor: 1,33 x 10·5 Pa (50°C).

8. pKa: 2,7 a 20ºC (ácido fraco).

9. Kow: 794 (pH 1,0).

305
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.


2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.
3. Corrosividade: não corrosivo .
4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,
sempre fechada .
5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavar com água e detergente. Não lave as
embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 00838590. Trata-se de um
herbicida seletivo, indicado para o controle de plantas infestantes de folhas largas
em pré-emergência (PRÉ) para a cultura do algodão (Gossypíum hírsutum) e pós-
emergência (PÓS) para as culturas de feijão (Phaseolus vu/garís) e soja ( G/ycíne max).

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Método Dose (L/ha) i.a. (g/ha)


algodão PRÉ 1,5 375
feijão e soja PÓS 0,9 - 1,0 225-250
i. a.: ingrediente ativo. Verificar no item 013 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: A) Algodão : para o controle


de Amaranthus deflexus e Physalis angulata, aplicar 1,5 L/ha do produto comercial
(p.c.) numa única aplicação em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas. B)
Feijão e soja: para o controle de Acanthospermum austra/e, Eupjhorbia heterophyl/a,
fpomoea arístolochíaefolía, lpomoea purpurea, Richardia brasiliensis, Commelina
benghalensís, aplicar 1,0 L/ha p.c. no estádio de 2 a 4 folhas (5 cm). Para o controle de
Acanthospermum hispídum, Spermacoce a/ata, Emília sonchifolia, Nicandra physaloídes,
Solanum amerícanum, Amaranthus deflexus, Amaranthus vírídis, Amaranthus hybridus,
Bidens pi/osa, Galinsoga parviflora, Portulaca oleracea, Raphanus raphanistrum,
Ageratum conyzoides, aplicar 0,9-1,0 L/ha p.c. no estádio de 4 folhas (5cm) 6 folhas
(8cm). Para Lepídium virginicum, no estádio de 2 a 6 folhas e Coronopus didymus, no
estádio de 4 a 1O folhas, aplicar 1,0 L/ha p.c. Melhores resultados são obtidos quando
aplicado sobre ervas com tamanhos menores. Para a cultura da soja e do feijão, deverá
ser feita uma única aplicação, o que geralmente ocorre entre 20 a 30 dias após a emergência
da cultura. 3.2) Pulverização costal: utilizar bico leque da série 80 ou 11 o, pressão de
15 a 20 lb/pol 2 , aplicando 200 a 300 L/ha de calda. Observar que esteja ocorrendo uma
boa cobertura . 3.3) Pulverizador de barra tratorizado: utilizar bicos leque da série 80
ou 11 O, com pressão de 60 a 80 lb/pol 2 aplicando 200 a 300 Uha de calda. Observar
que esteja ocorrendo uma boa cobertura. 3.4) Pulverização aérea : utilizar de 30 a
40 L/ha de calda . A aplicação poderá ser com avião acoplado de barra aplicadora, ou
atomizador rotativo Micronair. Barra: pressão de 25 lb/pol 2 com bicos cônicos, pontas
06 a 012, providos de caracóis e placas com orifício {ângulo de 90º). Usar barra e
sistema de bicos "Reg lojet" (laranja/marrom), ou bicos cônicos D6-1o com 46 espirais e

306
operar com pressão de 20-35 psi. Os bicos "Reglojet" devem operar na posição vertical.
Micronair: pressão de 37 lb/pol 2 com 4 unidades, com ângulo de pá em 50°. Ajustar
adequadamente o regulador da vazão (VRU) . A altura do vôo é de 2 a 3m com barra de
3 a 4m com Micronair e com faixa de deposição de 12 a 15m. 3.5) Recomendações
gerais: A) as gotas têm um diâmetro de 250 a 300 µm com 30 a 40 gotas/cm 2 • O
diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para adequar
a densidade. B) observações locais devem ser feitas visando reduzir ao mínimo as
perdas por deriva e evaporação . C) em todas as formas de aplicação, deve-se usar
espalhante adesivo não iônico/aniõnico na concentração de 0,2% v/v (200 ml/100 litros
de calda). D) a aplicação deverá ser feita em área total , quando as diferentes plantas
infestantes atingirem o estádio de crescimento descrito no quadro de recomendações.
E) para a cultura do algodão , com aplicações em pré-emergência , não é necessário
adição de espalhante adesivo. 3.6) Limitações de uso: A) fitotoxicidade para as culturas
indicadas: desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade
para as culturas. B) Flex pode dar uma leve descoloração das folhas da cultura, que
desaparece 15 dias após a aplicação. C) evitar a aplicação do produto em condições de
solo excessivamente seco e baixa umidade relativa do ar. D) observar um intervalo mínimo
de 150 dias entre a aplicação do Flex e o plantio de milho ou sorgo. E) não utilizar Flex em
feijão-corda (Phaseolus vigna).

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

fomesafen

Acanthospermum austra/e carrapicho-rasteiro


Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Amaranthus deflexus caruru
Amaranthus hybridus caruru
Amaranthus viridis caruru
Bidens pi/asa picão-preto
Commelína benghalensis trapoeraba
Coronopus didymus falso-mentruz
Emília sonchifolia serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Ga/insoga parviflora fazendeiro
lpomoea aristolochiaefolia corda-de-viola
lpomoea purpurea corda-de-viola
Lepidium virginicum mentruz
Nicandra physaloides joá-de-capote
Physa/is angulata joá-de-capote
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabo
Richardia brasiliensis poaia-branca
Solanum americanum maria-preta
Spermacoce a/ata erva-quente

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar, podendo ser absorvido também pelo sistema radicular.

2. Translocação: principalmente através do xilema.

307
3. Mecanismo de ação e sintomatologia : inibe a enzima protoporfirinogen oxidase
(PROTOX). As folhas das plantas suscetíveis tornam-se cloróticas e necróticas. Flex
pode provocar leve descoloração nas folhas da cultura , que desaparece 15 dias após a
aplicação.

4. Metabolismo: a tolerância da soja é devida a rápida divisão do difenil-éter produzindo


metabólitos inativos.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em geral, a tolerância natural de


espécies vegetais aos herbicidas inibidores da Protox, (Grupo E), está relacionada com o
rápido metabolismo do herbicida nas plantas (comumente via citocromo P-450 ou conjugação
com glutationa). Pode também haver menor absorção foliar ou radicular, menor translocaçào,
super produção ou insensibilidade enzimática e sequestração do herbicida.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc é de 60 ml/g de solo para o sal-Na .

2. Degradação: no solo degrada lentamente nas condições aeróbicas e mais rapidamente


nas condições anaeróbicas.

3. Fotodegradação: é suscetível à fotodegradação.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: observar um intervalo mínimo de 150 dias entre a aplicação de Flex e o


plantio de milho ou sorgo.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 250 g/L - classe 1- extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral : formulação 250 g/L - ratos: DL 50 > 2000 mg/kg p.c.
dérmica: formulação 250 g/L - ratos: DL50 > 4000 mg/kg p.c.

3. Irritabilidade:
olhos: formulação 250 g/L - coelhos: sinais de irritabilidade revers[veis em 7 dias.
pele: formulação 250 g/L - coelhos: sinais de irritabilidade revers[veis em 72 horas.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: fomesafen ácido técnico - pato selvagem: DL50 oral > 5000 mg/kg.

5. Intervalo de segurança: soja e feijão: 60 dias; algodão: não estabelecido devido à


modalidade de emprego, aplicação em pré-emergência da cultura .

6. Limite máximo de resíduos (LMR): soja e feijão: 0,05 mg/kg; algodão: 0,01 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,003 mg/kg peso corpóreo.

a. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção Individual -


EPI: macacão com tratamento hidrorepelente com mangas compridas passando por cima

308
do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha ; máscara
com filtro combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e
luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: Flex apresentou baixa toxicidade aguda. Sinais de intoxicações
são relacionados com a ingestão de grandes quantidades. Em estudos com animais, os
sintomas de intoxicação aguda não foram específicos e foram transitórios. O mesmo pode
ser esperado para humanos. O fomesafem é tóxico para o trato gastrintestinal e fígado.

1O. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorrer naturalmente, deite a pessoa de lado.
Nunca dê nada para beber ou comer a uma pessoa inconsciente. Olhos: em caso de contato,
lave com água corrente durante 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água
corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), levar a pessoa para
um local aberto e ventilado. Não existe antídoto específico; aplicar tratamento sintomático
em caso de exposição.

309
.. /

GLIFOSATO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do Registro


(expressa em equivalente ácido)

Crucial concentrado solúvel, 540 g/L Nufarm

Direct granulado dispersivel, 720 g/kg Monsanto

Gli Over concentrado solúvel, 360 g/L lharabras

Gli Up 480 SL concentrado solúvel, 360 g/L Cropchem

Gli Up 720 WG granulado dispersível, 720 g/Kg Cropchem

Gli Up 720 WG NA granulado dispersível, 720 g/Kg Cropchem

Glifosato Fersol 480 concentrado solúvel, 360 g/L Ameribrás

Glifosato Fersol 480 NA concentrado solúvel, 360 g/L Ameribrás

Glifosato Nortox 480 BR concentrado solúvel, 360 g/L Nortox

Glifosato Nortox 480 SL concentrado solúvel, 360 g/L Nortox

Glifosato Nortox SL concentrado solúvel, 360 g/L Nortox

Glifoxin concentrado salivei, 360 g/L Helm do Brasil

Glister concentrado solúvel, 360 g/L Sinon do Brasil

Glizmax Prime concentrado solúvel , 480 g/L Dow AgroSciences

Glyphotal TR concentrado solúvel, 480 g/L UPL do Brasil

Glyphotal WG granulado dispersível, 720 g/kg UPL do Brasil

Grassato 480 SL concentrado solúvel, 360 g/L BRA Defensivos

Nufosate concentrado solúvel, 360 g/L Nufarm

Nufosate WG granulado disperslvel, 720 g/kg Nufarm

Pilarsato concentrado solúvel, 360 g/L Pilarquim

Pilarsato NA concentrado solúvel, 360 g/L Pilarquim

Radar concentrado solúvel, 360 g/L Monsanto

Roundup NA concentrado solúvel, 360 g/L Monsanto

310
Roundup Original concentrado solúvel, 360 g/L Monsanto

Roundup Original OI concentrado solúvel , 370 g/L Monsanto

Roundup Ready concentrado solúvel, 480 g/L Monsanto

Roundup Ready Milho concentrado solúvel, 480 g/L Monsanto

Roundup Transorb concentrado solúvel, 480 g/L Monsanto

Roundup Transorb R concentrado solúvel, 480 g/L Monsanto

Roundup Ultra granulado dispersível em água, 650 g/kg Monsanto

Round up WG granulado dispersível, 720 g/kg Monsanto

Rustler concentrado solúvel, 360 g/L Monsanto

Scout granulado dispersível, 720 g/kg Monsanto

Stinger concentrado solúvel, 360 g/L Monsanto

Stinger WG granulado dispersível, 720 g/kg Monsanto

Sumô concentrado solúvel, 360 g/L Pilarquim

Touchdown concentrado solúvel, 500 g/L Syngenta

Trop concentrado solúvel, 355,67 g/L Adama

Xeque Mate concentrado solúvel, 500 g/L lharabras

Zafera granulado dispersível, 720 g/kg Alta

Zapp QI 620 concentrado solúvel, 500 g/L Syngenta

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Alteza glifosato, 177,8 g/L concentrado BASF


imazetapir, 20,0 g/L solúvel

Alteza 30 SL glifosato, 177,8 g/L concentrado BASF


imazetapir, 30,0 g/L solúvel

Lucens glifosato, 265,7 g/L emulsão Syngenta


s-metolacloro, 353,8 g/L óleo em água

Sequence glifosato, 265,7 g/L emulsão Syngenta


s-metolacloro, 353 ,8 g/L óleo em água

Sucession glífosato, 265,7 g/L emulsão Syngen ta


s-metolacloro, 353,8 g/L óleo em água

311

1 ...
B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo qu imico: derivados da glicina - grupo G.

2 . Ing rediente ativo ou nome comum : glyphosate; glifosato .

3. Nome quimico: N - (phosphonomethyl) glycine.

4 . Fórmula estrutural : glyphosate ácido:

o
li
HO2 CCH2 NHCH2 P(OH\

5 . Solubilidade em água: 15.700 mg/L a 25ºC e pH 7 (ácido).

6. Densidade: 1,74 g/ml (ácido).

7 . Pressão de vapor: 2,45 x 10·8 Pa (45ºC) (ácido).

8 . pKa: 2,6; 5,6 e10 ,3 (ácido).

9 . Kow: 0,0006 - 0,0017.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem
e limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros .

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: 1.1) MAPA: registrados no MAPA sob os seguintes números:


Crucial: 08912; Direct: 06199; Gli Over: 11809; Gli Up 480 SL: 013507; Gli Up 720
WG : 6315 ; Glifosato Fersol 480: 00204; Glifosato Nortox 480 BR: 014007 ; Glifosato
Nortox 480 SL: 05712; Glifosato Nortox SL: 7316; Glifoxin: 841O; Glister: 00203;
Glízmax Prime: 3914 ; Glyphotal TR: 010912 ; Glyphotal WG : 10715; Grassato
480 SL: 06412 ; Nufosate: 11013; Nufosate WG : 13714; Pilarsato: 02500 ; Radar:
01401 ; Roundup Original: 00898793; Roundup Original DI : 00513; Round up Ready:
07604; Roundup Ready Milho: 881 O; Roundup Transorb: 04299; Roundup Transorb
R: 09306 ; Roundup Ultra: 09106 ; Roundup WG: 002094; Rustler: 05301; Scout:
06704 ; Stinger: 05201 ; Stinger WG : 47 14; Sumô: 014308 ; Touchdown: 04201 ;
Trop: 03495 ; Xeque Mate: 10317; Zafera: 5517 ; Zapp OI 620: 12908. 1.2) IBAMA:
registrados no lBAMA sob os seguintes números: Gli Up 720 WG NA: 4594/20 13;
Glifosato Fersol 480 NA: 001160; Pílarsato NA: 007555/01 ; Roundup NA: 003298/93.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas : verificar no item D/3 - "Método de


aplicação". Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no
Item "E - Principais espécies suscetíveis".

312
3. Método de aplicação:

3.1) CRUCIAL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida pós-emergente,


sistêmico, de amplo espectro de controle, indicado para o controle de plantas infestantes
anuais ou perenes, mono ou dicotiledóneas, nas seguintes situações: 1) Controle de plantas
infestantes em pós-emergência em áreas cultivadas, sob a copa e nas entrelinhas, utilizando
equipamentos de proteção de deriva, nas culturas de: café, citros, eucalipto, maçã , pinus
e uva. 2) Controle em pós-emergência em jato dirigido sobre as plantas infestantes nas
entrelinhas de cana-de-açúcar (cana-soca). 3) Aplicação em área total na dessecação
em pré-plantio no sistema de plantio direto ou convencional para as culturas de: algodão,
arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, feijão , milho, pastagem, soja e trigo. 4) Aplicação em
pós-emergência das plantas infestantes e da soja geneticamente modificada resistente ao
Glifosato. 5) Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes e do milho geneticamente
modificado resistente ao Glifosato. 6) Aplicação em pós-emergência das plantas infestantes
e do algodão geneticamente modificado resistente ao Glifosato. 7) Eliminação de soqueira
em cana-de-açúcar. 8) Eliminação total de pastagens para posterior reforma do pasto ou
plantio de culturas anuais ou perenes. 9) Eliminação do capim e plantas infestantes na área
abaixo e adjacente à cerca denominada aceiro. 1O) Aplicação em área total em áreas de
pousio. A.1) Algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, pastagens, soja,
trigo e uva: para o controle de A rudis, aplicar 1,5 - 3,0 Uha do produto comercial (p.c.);
para A. tenel/a, A. hybridus, A. viridis, B. pi/osa, B. decumbens, B. plantaginea, C. echinatus,
aplicar 1,0 - 3,0 Uha p.c.; para B. brizantha, C. bonariensis, C. ferax, aplicar 2,0 - 4 ,0 Uha
p.c.; para C. dactylon, aplicar 3,0 - 4,0 Uha p.c. A.2) Algodão, arroz, arroz irrigado, cana-
de-açúcar, feijão, milho, pastagens. soja, soja geneticamente modificada , trigo e uva: para
o controle de C. rotundus, S. officinarum, T. procumbens, aplicar 3,0 - 4,0 Uha p.c.; para e.
benghalensis, aplicar 3,5 - 4 ,0 Uha p.c.; para O. horizontalis, D. sanguinalis, E. indica, E.
sonchifoia, E. heterophylla, G. parviflora, N. physaloides, S. americanum, aplicar 1,0 - 3,0 U
ha p.c.; para E. crusgalli, aplicar 2,0 - 5,0 Uha p.c.; para L. multiflorum, P maximum, aplicar
2,0 - 4 ,0 Uha p.c.; para R. raphanistrum, aplicar 0,8 - 3,0 Uha p.c.; para R. brasiliensis,
aplicar 2,0 - 3,5 Uha p.c.; para S. rhombifolia , aplicar 1,5- 3,0 Uha p.c. A.3) Algodão e milho
geneticamente modificados: para o controle de A. tenella, A. viridis, C. hirta, C. benghalensis,
B. plantaginea, C. echinatus, D. horizontalis, E. indica, aplicar 1,0 - 2,0 Uha p.c. A.4) Café,
citros, eucalipto, maçã e pinus: para o controle de A. hybridus, B. pilosa, B. decumbens,
B. plantaginea, E. indica, E. sonchifolia, G. parvif/ora, aplicar 1,0 - 3,0 Uha p.c.; para e.
benghalensis, aplicar 3,5 - 4,0 Uha p.c.; para C. dactylon, P oleracea, aplicar 3,0 - 4 ,0 U
ha p.c.; para O. horizontalis, aplicar 1,0 - 4,0 Uha p.c.; para /. nil, aplicar 3,0 Uha p.c. B)
Intervalo de segurança: 1) Algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar (pré-plantio ou
jato dirigido), feijão, milho, pastagens, trigo: intervalo de segurança não determinado devido
a modalidade de emprego. 2) Soja convencional (pré-plantio): o intervalo de segurança para
a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência
das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. (3) Soja geneticamente modificada
resistente ao glifosato (pós-emergência da cultura): o intervalo de segurança para a soja
geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o
agrotóxico for aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. (4) Milho
geneticamente modificado resistente ao glifosato (pós-emergência da cultura): o intervalo de
segurança para o milho geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato, é
de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e
da cultura. (5) Algodão geneticamente modificado resistente ao glifosato (pós-emergência da
cultura): o Intervalo de segurança para o algodao geneticamente modificado, que expressa
resistência ao glifosato, é de 130 dias, quando o agrotóxico for aplicado na pós-emergência
das plantas infestantes e da cultura. 6) Eucalipto e plnus: uso não alimentar. C) Outras
Informações: verificar na bula deste produto.

313
3.2) DIRECT: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado
para controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações: 1) Eliminação
de plantas infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas
infestantes), nas culturas de: cacau, maçã, uva, pêra, nectarina, pêssego, ameixa. café,
banana , cana-de-açúcar, citros e pastagens. 2) Aplicação em área total em pré-plantio (pré-
plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) no sistema de plantio direto
para as culturas de: arroz, soja e trigo. 3) Recomendação geral: aplica-se o produto em
faixa , área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então somente onde houver
manchas de mato, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes
das plantas úteis (folhas, ramos ou caule jovem). A.1) Plantas daninhas anuais: aplicar
0,5 kg/ha do produto comercial (p.c.) para o controle de B. cathartícus, B. plantagínea, G.
parviflora, P. tenellus; aplicar O,75 a 1,0 kg/ha p.c. para D. horizontalís; aplicar 1,0 kg/ha p.c.
para E. indica, C. echinatus, A. australe, M. coromandelianum, S . oleraceus, A. hybridus;
aplicar 0,75 kg/ha p.c. para B. pilosa; aplicar 0,5 a 1,5 kg/ha p.c. para C. bonariensis;
aplicar 2,5 kg/ha p.c. para T. repens, R. brasilíensis. A.2) Plantas daninhas perenes: aplicar
2,5 kg/ha p.c. para o controle de B. decumbens, P. notatum; aplicar 1,5 kg/ha p.c. para D.
insularis, P. conjugatum, S . chilensis; aplicar 2,25 kg/ha p.c. para P. maximum; aplicar 1,0
kg/ha para P. paniculatum; aplicar 2,5 a 3,5 kg/ha p.c. para C. dactylon; aplicar 0,75 kg/
ha p.c. para E. maximilianii; aplicar 1,0 a 1,5 kg/ha p.c. para S. rhombifolia. B) Intervalo
de segurança: Cacau, nectarina, pêssego, banana, citros: 30 dias. Uva, ameixa: 17 dias.
Maçã, pêra, café: 15 dias. Soja: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-
emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. Pastagens, arroz. cana-de-
açúcar e trigo: não determinado devido à modalidade de emprego. C) Outras informações:
verificar na bula deste produto.

3.3) GLI OVER: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida indicado para
aplicação nas seguintes culturas e situações: 1) Pós-emergência da cultura e das plantas
daninhas para capina química através de jato dirigido nas entrelinhas das culturas de café,
cana-de-açúcar, citros, eucalipto e pinus. 2) Controle de plantas daninhas em aplicação de
área total no pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas para o plantio
direto de algodão, arroz, milho, soja e trigo. A.1) Algodão: para o controle de O. saliva, aplicar
2,5 a 5,0 Uha do produto comercial (p.c.); para A. sativa, aplicar 1,0 - 2,5 Uha p.c. A.2)
Arroz: para o controle de E. indica, aplicar 1,5 - 4,0 Uha p.c.; para D. insularis, aplicar 3,0
- 4,0 Uha p.c. A.3) Café: para o controle de E. crusgal/i, aplicar 2,5 - 5,0 Uha p.c.; para 8.
decumbens, aplicar 2,0 - 4,0 Uha p.c. A.4) Cana-de-açúcar: para o controle de C. echinatus,
aplicar 1,0 - 2,5 Uha p.c.; para D. horizontalis, aplicar 1,5 - 2,5 Uha p.c. A.5) Citros: para
o controle de R. repens, aplicar 1,5 - 2,5 Uha p.c.; para B. plantaginea, aplicar 1,0 - 2,5 U
ha p.c. A.6) Eucalipto: para o controle de S. halepense, aplicar 1,0 - 2,5 Uha p.c.; para s.
geniculata, aplicar 1,5 - 4,0 Uha p.c. A.7) Milho: para o controle de /. brasiliensis, aplicar
3,0 - 5,0 Uha p.c.; para C. dactylon, aplicar 3,0 - 4,0 Uha p.c. A.8) Pinus: para o controle
de E. heterophy/la, aplicar 2,0 - 2,5 Uha p.c. A.9) Soja: para o controle de C. bonariensis, S.
brasíliensis, aplicar 2,0 - 3,0 Uha p.c. A.1 O) Trigo: para o controle de A. conyzoides, aplicar
1,5 - 5,0 Uha p.c.; para B. pilosa, aplicar 1,0 - 2,5 Uha p.c. B) Intervalo de segurança:
Café: 15 dias. Citros: 30 dias. Soja: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em
pós-emergência das plantas daninhas e pré-emergência da cultura. Algodão, arroz, cana-de-
açúcar, milho e trigo: não especificado devido à modalidade de emprego. Pinus e eucalipto:
uso não alimentar. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.4) GLI UP 480 SL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida pós-
emergente, sistémico, de ação total, não seletivo, indicado para uma única aplicação por
ciclo de cultura nas seguintes culturas e situações: 1) Pós-emergência da cultura e das
plantas daninhas para capina química através de jato dirigido nas entrelinhas das culturas
de café, cana-de-açúcar, citros, eucalipto e pinus. 2) Controle de plantas daninhas em
aplicação de área total no pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas daninhas
para o plantio direto de algodão, arroz, arroz irrigado, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja,
soja geneticamente modificada e trigo. 3) Controle de plantas daninhas em pós-emergência
da cultura de soja geneticamente modificada. Para o controle de O. sativa, E. crusga/11,

314
aplicar 2,5 - 5,0 Uha do produto comercial (p.c.); para A satíva, 8 . decumbens, C.
echinatus, D. ciliaris, D. horizontalís, 8 . plantagínea, S. halepense, E. indica, S. geniculata,
E. heterophy/la, A. tene/la, A. def/exus, A. hybridus, A. hispidum, S. rhombifolia, S. g/aziovii,
P hysterophorus, R. raphanistrum, 8 . pilosa, R. brasiliensis, aplicar 2,0 - 4 ,0 Uha p.c.; para
P maximum, T. procumbens, aplicar 6,0 Uha p.c.; para R. repens, aplicar 1,5 - 2,5 Uha p.c.;
para /. brasiliensis, aplicar 3,0 - 5,0 Uha p.c.; para O. insularis, C. dactylon, aplicar 3,0 - 4 ,0
Uha p.c.; para C. bonariensís, aplicar 4,0 - 6,0 Uha p.c.; para /. grandifolía, /. níl, aplicar
4 ,0 Uha p.c.; para E. sonchifolia , aplicar 2,0 Uha p.c.; para S. brasilíensis, aplicar 2,0 -
3,0 Uha p.c.; para A conyzoides, aplicar 1,5 - 5,0 L/ha p.c. Em pós-emergência da soja
geneticamente modificada, para o controle de E. heterophylla, aplicar 3,0 Uha p.c.; para 8 .
plantaginea, D . horizonta/ís, /. grandífolía, aplicar 2,0 Uha p.c. Em pré-plantio, aplicar 8 a
1O dias antes da semeadura. B) Intervalo de segurança: Algodão, arroz, cana-de-acúcar,
feijão, milho, soja geneticamente modificada e trigo: não determinado devido à modalidade
de emprego (manejo das plantas daninhas). Café: 15 dias. Citros: 30 dias. Soja: não
determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e
pré-emergência da cultura. Soja geneticamente modificada: 56 dias, quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C) Outras informações:
verificar na bula deste produto.

3.5) GLI UP 720 WG: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida pós-emergente,
sistêmico, de ação total, não seletivo, utilizado no controle de plantas daninhas mono e
dicotiledôneas, recomendado nas seguintes situações: 1) Aplicação em jato dirigido sobre
as plantas infestantes nas culturas de ameixa, banana, cacau, café, citros, maçã, nectarina,
pêra, pêssego e uva. 2) Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e
pós-emergência das plantas infestantes) no sistema de plantio direto para as culturas de
algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo. 3) Aplicação em área de
pousio antecedendo o plantio de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e
trigo. 4) Aplicação para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar. 5) Aplicação
em pós-emergência das plantas daninhas nas culturas de eucalipto e pinus, visando a
eliminação de vegetação para implantação de espécies florestais (pré-plantio) e para limpeza
de entrelinhas após sua implantação (pós-emergência). 6) Aplicação em área total, em pós-
emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, em áreas de plantio
direto ou convencional. A.1) Algodão, ameixa, arroz, banana, cacau, café, cana-de-açúcar,
citros, maçã, milho, nectarina, pastagens, pêra, pêssego, soja (pré-emergência da cultura),
trigo e uva: para o controle de A. strígosa, C. echinatus, E. indica, P paniculatum, A. australe,
A. hispídum, A. conyzoídes, A. tenella, A. hybridus, A. viridis, C. hirta, C. ambrosioides, E.
heterophylla, M. coromandelianum, P oleracea, R. raphanistrum, S. brasiliensis, S. oleraceus,
aplicar 1,0 kg/ha do produto comercial (p.c); para 8 . brizantha, aplicar 1,5 - 2,5 kg/ha p.c. ;
para 8 . decumbens, L. multiflorum, P notatum, R. brasiliensis, aplicar 2,5 kg/ha p.c. ; para
8 . plantaginea, G. parviflora, aplicar 0,5 kg/ha p.c. ; para C. dactylon, aplicar 2,5 - 3,5 kg/
ha p.c.; para C. ferax, C. rotundus, aplicar 2,0 - 2,5 kg/ha p.c.; para D. horizontalis, aplicar
O,75 - 1,0 kg/ha p.c.; para O. insularis, P conjuga tum, R. sativus, aplicar 1,5 kg/ha p.c.; para
E. crusgalli, S. rhombifolla, aplicar 1,0 - 1,5 kg/ha p.c.; para P maximum, aplicar 2 ,25 kg/
ha p.c.; para S. officinarum, aplicar 2,5 - 3,0 kg/ha p.c.; para S. bicolor, aplicar 0,5 - 1,0 kg/
ha p.c.; para B . pilosa, aplicar 0,75 kg/ha p.c.; para C. benghalensis, aplicar 3,0 - 3,5 kg/
ha p.c.; para C. bonariensis, aplicar 0,5 - 1,5 kg/ha p.c.; para /. grandifolia, aplicar 1,5 - 2,0
kg/ha p.c.; para /. indivisa, /. nil, T. procumbens, aplicar 2,0 kg/ha p.c. ; para S. latifolia, V.
saliva, aplicar 2,0 - 3,0 kg/ha p.c. Obs.: recomenda-se que, no caso da C. benghalensis,
a dose seja dividida em duas aplicações sequenciais de 2,0 kg p.c./ha, seguido de 1.0 kg
p.c./ha ou 2,0 kg p.c./ha, seguido de 1,5 kg p.c./ha, com intervalo de 28 a 30 dias. A.2) Soja
geneticamente modificada tolerante ao glifosato: em aplicação única , para o controle de C.
echinatus e D. horizontalis, aplicar 0,5 - 0,75 kg/ha p.c. aos 25 DAE com a planta infestante
até 2 perfilhas, ou 10 cm e estádio V3 da soja. A.3) Eucalipto e pinus: para o controle de B.
catharticus, 8 . plantagfnea, G. parviflora, aplicar 0,5 kg/ha p.c.; para D. horizontalis. aplicar
0,75 - 1,0 kg/ha p.c.; para E. indica, C. echinatus, A. australe, M. coromandelianum, S.
oleraceus, P paniculatum, aplicar 1,0 kg/ha p.c.; para 8 . pilosa, aplicar 0,75 kg/ha p.c., para

315
T. repens, R. brasiliensis, aplicar 2,5 kg/ha p.c.; para S. rhombifolia, aplicar 1,0 - 1,5 kg/ha
p.c.; para S. chilensis, aplicar 1,5 kg/ha p.c. B) Intervalo de segurança: Algodão, arroz,
cana-de-açúcar, milho, pastagem, trigo, soja : não determinado devido à modalidade de
uso. Banana, cacau, citros, nectarina, pêssego: 30 dias. Café, maçã, pera: 15 dias. Uva,
ameixa: 17 dias. Pinus e eucalipto: uso não alimentar. C) Outras informações: verificar na
bula deste produto. Restrição no Estado do Paraná para Ageratum conyzoides, Commelina
benghalensis e Chenopodium ambrosioides.

3.6) GLI UP 720 WG NA: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida


recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes fora de ambientes urbanos,
industriais, domésticos e agrícolas e nas seguintes situações: eliminação de vegetação
(em pós-emergência das plantas infestantes) em aceiros de estradas de ferro e rodagem ,
oleodutos, cercas e linhas de alta tensão. Para o controle de 8 . catharlicus, B. plantaginea,
G. parviflora, aplicar 0,5 kg/ha do produto comercial (p.c.); para D. horizontalis, aplicar 0,75
-1,0 kg/ha p.c.; para E. indica, C. echinatus, A. austra/e, M. coromandelianum, S. oleraceus,
P. paniculatum, aplicar 1,0 kg/ha p.c.; para 8. pilosa, aplicar 0,75 kg/ha p.c.; para T. repens,
R. brasiliensis, aplicar 2,5 kg/ha p.c.; para S. rhombifolía, aplicar 1,0 - 1,5 kg/ha p.c.; para
S. chilensis, aplicar 1,5 kg/ha p.c. B) Intervalo de segurança: não determinado devido
à modalidade de emprego. C) Outras informações: verificar na bula deste produto. Não
cadastrado na Adapar - PR.

3.7) GLIFOSATO FERSOL 480: A) Culturas I doses / espécies: trata-se de um herbicida


não seletivo, de ação sistêmica, recomendado para o controle de plantas daninhas em
eucalipto e pinus e também para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes
situações: 1) Eliminação de plantas infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das
culturas e das plantas infestantes) nas culturas de ameixa, banana, cacau, café, cana-de-
açúcar, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego, uva, pastagem. 2) Aplicação em área total
em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes)- sistema de
plantio direto para as culturas de arroz, soja, milho, trigo e na eliminação do arroz vermelho.
3) Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar e como maturador de cana-de-açúcar. Obs.:
durante a aplicação, evitar que a solução atinja as partes verdes das plantas úteis. A.1)
Eucalipto e pinus: para o controle de P. maximum e O. sanguinalis, aplicar 2,0 Uha do
produto comercial (p.c.); para 8. plantaginea, aplicar 2,0 a 5,0 Uha p.c. Fazer uma aplicação
em pós-emergência, em pleno estágio vegetativo do mato, para limpeza de entrelinhas após
a implantação das espécies florestais e pós emergência das plantas daninhas; no pré-plantio
das espécies florestais, para eliminação da vegetação da área. A.2) Ameixa, banana, cacau,
café, cana-de-açúcar, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego, pastagem, uva, arroz, soja,
milho e trigo: para o controle de 8 . plantaginea, aplicar 0,5 -1,0 Uha p.c.; para A. saliva, 8 .
catharticus, G. parviflora, P. conjugatum, A. tene/la, aplicar 1,0 Uha p.c.; para S. geniculata,
M. coromandelianum, aplicar 1,0 - 2,0 L/ha p.c.; para C. echinatus, A. australe, A. hispidum,
E. maximilianií, aplicar 1,5 Uha p.c.; para D. horizontalis, E. indica, A. rudis, A. conyzoides,
A. hybridus, A. viridis, A. orontium, E. sonchifolia, C. bonariensis, L nepetifolia, P. tenellus,
P. o/eracea, R. raphanistrum, S. americanum, S. oleraceus, P. maximum, P. dilatatum, S.
chilensis, aplicar 2,0 Uha p.c.; para R. repens, aplicar 1,5-2,0 Uha p.c.; para L. mu/tifforum,
T. paniculatum, S. brasiliensis, aplicar 2,0 - 3,0 Uha p.c.; para E. crusgal/i, /. hirsuta, /.
quamoclit, R. brasiliensis, S. arvensis, T. repens, A. bicornis, A. leucostachyus, H. rufa, P.
cayennense, P. urvillei, S. ha/epense, T. micranta, aplicar 4,0 Uha p.c.; para O. saliva, aplicar
3,0 - 5,0 Uha p.c.; para F. miliacea, V. sativa, A. compressus, C. difformis, S. obtusifo/ia, P.
major, S. grísebachii, aplicar 5,0 Uha p.c.; para B. pilosa, aplicar 1,0 - 1,5 Uha p.c.; para E.
heterophy/la, M. minutiflora, P. maritimum, aplicar 3,0-4,0 Uha p.c.; para/. aristolochiaefolia,
e. f/avus, R. crispus, S. cordifo/ia, S. glaziovii, S. rhombifolia, aplicar 3,0 Uha p.c.; para P.
virgatum, aplicar 4,5 - 5,0 Uha p.c.; para S. a/ata, aplicar 5,0 - 6,0 Uha p.c.; para e. ferax,
aplicar 1,5 - 3,0 Uha p.c.; para D. insularis, aplicar 1,5 - 4,0 Uha p.c.; para 8. decumbens,
aplicar 2,5-4,0 Uha p.c.; para M. saliva, S. poiretiana, aplicar 3,5 Uha p.c.; para e. dactylon,
e. rotundus, P. notatum, P. paniculatum, P. clandestinum, aplicar 4,0 - 5,0 Uha p.c.: para S.

316
officinarum , aplicar 6,0 L/ha p.c.; para G. angustifolia, aplicar 12,0 L/ha p.c. A.3) Eliminação
da soqueira de cana-de-açúcar: a) com equipamento convencional: aplicar 5,0 Uha nas
cultivares IAC, NA, SP e CO/CP; aplicar 4,0 L/ha na cultivar CB; b) com equipamento CDA/
Bentley: aplicar 4,0 L/ha nas cultivares IAC, NA e CO/CP; aplicar 3,0 L/ha nas cultivares
CB e SP. A.4) Maturador de cana-de-açúcar: aplicar 0,6 L/ha. B) Intervalo de segurança:
Ameixa e uva: 17 dias. Banana, cacau, cana-de-açúcar, citros, nectarina, pêssego: 30 dias.
Arroz, cana-de-açúcar, pastagem, trigo: não determinado devido à modalidade de emprego.
Milho: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura do milho
geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato, é de 90 dias, quando o
agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Soja: não
determinado quando a agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes
e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente
modificada, que expressa resistência ao glifosato é de 56 dias quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Eucalipto e pinus: uso não
alimentar. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.8) GLIFOSATO FERSOL 480 NA: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida
utilizado na eliminação de vegetação (pós-emergência das plantas infestantes) em aceiros de
margens de rodovias e ferrovias, oleodutos, nas áreas sob rede de transmissão elétrica e ao
longo de cercas em áreas não-urbanas. Para o controle de 8 . plantagínea, aplicar 0,5 - 1,0
Uha do produto comercial (p.c.); para B. calharticus, G. parviflora, P. conjugatum, A. tenella,
aplicar 1,0 Uha p.c.; para S. geniculata, M. coromandelianum, aplicar 1,0 - 2,0 Uha p.c.; para
C. echinatus, A. auslrale, A. hispidum, E. maximílíanii, aplicar 1,5 L/ha p.c.; para D. horizonlalis,
E. indica, A. conyzoides, A. hybridus, A. viridis, A. oronlium, E. sonchifolia, C. bonariensis, L.
nepetifolía, P. tenellus, P. oleracea, R. raphanistrum, S. americanum, S. oleraceus, P. dilatalum,
S. chilensís, S. g/aziovíi, aplicar 2,0 L/ha p.c.; para R. repens, aplicar 1,5- 2,0 L/ha p.c.; para L.
muftiflorum, S. brasiliensis, aplicar 2,0 - 3,0 L/ha p.c.; para E. crusgafli, /. hirsuta, /. quamoclit,
R. brasi/iensis, S. arvensis, T. repens, A. bicornis, A. leucoslachyus, H. rufa, P. urvillei, S.
halepense, aplicar 4,0 Uha p.c.; para F. milíacea, V. saliva, A. compressus, C. difformis, S.
obtusifolia, P. major, S. grisebachii, C. strigosus, aplicar 5,0 L/ha p.c.; para 8. pílosa, aplicar
1,0-1,5 L/ha p.c.; para E. heterophylla, M. mínulif/ora, P. man'límum, aplicar 3,0-4,0 L/ha p.c.;
para /. arislo/ochiaefolia, R. crispus, S. cordífolia, S. rhombifolia, aplicar 3,0 L/ha p.c.; para P.
virgatum, aplicar 4,5 - 5,0 L/ha p.c.; para C. ferax, aplicar 1,5 - 3,0 L/ha p.c.; para D. insularis,
aplicar 1,5-4,0 L/ha p.c.; para 8. decumbens, aplicar 2,5-4,0 L/ha p.c.; para M. saliva, aplicar
3,5 Uha p.c.; para C. dactylon, C. rotundus, P. notatum, P. panicu/atum, P. c/andestinum, aplicar
4,0 - 5,0 Uha p.c; para P. maxímum aplicar 1,5 - 5,0 L/ha p.c. B) Intervalo de segurança: não
especificado devido a modalidade de emprego do produto. C) Outras informações: verificar
na bula deste produto. Não cadastrado na Adapar - PR.

3.9) GLIFOSATO NORTOX 480 BR: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida
pós-emergente, sistêmico, de ação total, não seletivo, indicado para aplicação nas seguintes
culturas e situações: 1) Pós-emergência da cultura e das ervas daninhas para capina química
através de jato dirigido nas entrelinhas das culturas de café, cana-de-açúcar, citrus, eucalipto
e pinus. 2) Controle de ervas daninhas em aplicação de área total no pré-plantio da cultura e
pós-emergência das ervas para o plantio direto de algodão, arroz, milho, soja e trigo. Para o
controle de O. saliva, E. crusgal/i, aplicar 2,5 - 5,0 Uha do produto comercial (p.c.); para A.
saliva, C. echínatus, 8. plantaginea, S. halepense, 8 . pi/osa, aplicar 1,0 -2,5 Uha p.c.; para
E. indica, S. geniculata, aplicar 1,5- 4,0 Uha p.c.; para D. insularis, C. dactylon, aplicar 3,0-
4,0 Uha p.c.; para B. decumbens, aplicar 2,0 - 4,0 Uha p.c.; para D. horizontalis, R. repens,
aplicar 1,5 - 2,5 Uha p.c.; para /. brasíliensis, aplicar 3,0 - 5,0 L/ha p.c.; para E. helerophylla,
aplicar 2,0- 2,5 Uha p.c.; para C. bonariensis, S. brasiliensis, aplicar 2,0-3,0 L/ha p.c.; para
A. conyzoides, aplicar 1,5 - 5,0 Uha p.c. Fazer uma aplicação. B) intervalo de segurança:
Café: 15 dias. Citrus: 30 dias. Soja: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em
pós-emergência das plantas daninhas e pré-emergência da cultura. Algodão, arroz, cana-de-

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açúcar, milho e trigo: não especificado devido à modalidade de emprego. Pinus e eucalipto:
uso não alimentar. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.10) GLIFOSATO NORTOX 480 SL: A) Culturas/ doses I espécies : trata-se de um herbicida
sistêrnico para ser aplicado nas seguintes condições: 1) Pós-emergência da cultura e das
ervas daninhas para capina qulmica através de jato dirigido nas entrelinhas das culturas de
café, cana-de-açúcar, citros e soja geneticamente modificada, quando as plantas daninhas
estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo e antes que ocorra o período inicial de
florescimento. 2) Aplicação em área total para o controle de ervas daninhas no pré-plantio da
cultura e pós-emergência das ervas para o plantio direto de algodão, arroz irrigado, cana-de-
açúcar, feijão, milho, soja, soja geneticamente modificada e trigo. 3) Na soja geneticamente
modificada, a aplicação é feita em pós-emergência quando a soja estiver no estágio a partir
do 3° trifólio. Fazer apenas uma aplicação ao ano. Para o controle de O. saliva, /. nil, /.
grandifolia, aplicar 4,0 Uha do produto comercial (p.c.); para A. saliva, 8. decumbens, C.
echinalus, D. horizonlalis, D. ciliaris, 8 . planlaginea, S. halepense, E. indica, S. geniculala,
C. daclylon, E. heterophylla, A. tenella, A. hybridus, A. deflexus, A. hispidum, S. rhombifolia,
S. glaziovii, P. hysterophorus, R. raphanistrum, 8 . pilosa, R. brasiliensis, aplicar 2,0 - 4,0 Uha
p.c.; para P. maximum, T. procumbens, aplicar 6,0 Uha p.c. ; para C. bonariensis, aplicar 4,0
- 6,0 Uha p.c.; para E. sonchifo/ía, aplicar 2,0 Uha p.c. Na soja geneticamente modificada,
em pós-emergência, para o controle de 8 . p/anlaginea, D. horizontalis, /. grandifolia, aplicar
2,0 Uha p.c.; para E. helerophylla, aplicar 3,0 Uha p.c. B) Intervalo de segurança: Algodão,
arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja geneticamente modificada e trigo: não determinado
devido à modalidade de emprego (manejo das plantas daninhas). Café: 15 dias. Citros:
30 dias. Soja: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das
plantas daninhas e pré-emergência da cultura. Soja geneticamente modificada: 56 dias,
quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C)
Outras informações: verificar na bula deste produto. Restrição de uso no Estado do Paraná
para Selaria geniculata e Cynodon dactylon.

3.11) GLIFOSATO NORTOX SL: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida


não seletivo, indicado para aplicação na pós-emergência da cultura e das plantas daninhas
para capina química das culturas de café, cacau, citros, cana-de-açúcar, videira, pêra, maçã,
ameixa, pêssego, nectarina, banana e seringueira. Tem indicação também no controle de
plantas daninhas em aplicação de área total no pré-plantio da cultura e na pós-emergência
das ervas para o plantio direto de algodão, arroz, feijão, soja, milho e trigo e para o cultivo
mínimo de arroz e da cana-de-açúcar (eliminação das soqueiras). É recomendado ainda
na renovação e na manutenção de pastagens para eliminação das reboleiras de ervas
indesejáveis relacionadas a seguir. Tem recomendação para uso em área total, na modalidade
pós-emergência das plantas daninhas e da cultura da soja geneticamente modificada, tanto
no sistema de plantio direto como convencional desta cultura. É recomendado ainda o seu
uso nas capinas químicas para erradicação de vegetação em aplicações de pré-plantio e nas
entrelinhas em jato dirigido das culturas de pinus e eucalipto. Tem recomendação também na
rebrota do eucalipto para renovação de área de plantio. Deve-se pulverizar o produto em jato
dirigido para não atingir as folhas das culturas econômicas. O produto deve ser pulverizado
em jato dirigido, quando as plantas daninhas estiverem em pleno desenvolvimento
vegetativo e antes que ocorra o período inicial de florescimento. Em soja geneticamente
modificada, a aplicação é feita em pós-emergência quando a soja estiver no estágio a partir
de 3º trifólío. Deve-se fazer apenas uma aplicação ao ano. A.1) Monocotiledôneas: para o
controle de O. saliva, L. multiflorum, C. pycnothrix, D. sanguinalis, E. pilosa, aplicar 2,0 Uha
do produto comercial; para A. saliva, C. echinatus, D. horizontalis, R. repens, 8 . plantaginea,
aplicar 1,0 - 2,0 Uha p.c.; para D. insularis, E. crusgalli, E. cruspavonis, B decumbens, M.
minutiflora, S. halepense, P. urvillei, aplicar 2,0 - 4,0 Uha p.c.; para 8. mutica, P. purpureum,
o. decumbens, aplicar 5,0 - 6,0 Uha p.c.; para P. maximum, aplicar 3,0 - 5,0 Uha p.c.; para
e. retusa, Z. mays, aplicar 1,0 Uha p.c.; para P. conjugatum, E. indica , aplicar 1,0 - 4,0 U
ha p.c. ; para H. rufa, P. notatum, C. dactylon, S. officinarum, B. subquadripara, C. rotundus,

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aplicar 4,0 - 6,0 Uha p.c.; para P. conspersum, aplicar 2,0 - 3,0 Uha p.c.; para P. setosum,
P. clandestinum, A. bicornis, /. brasiliensis, aplicar 4,0 - 5,0 Uha p.c.; para P. panículatum,
aplicar 4,0 Uha p.c.; para C. flavus, aplicar 5,0 Uha p.c.; para C. sesquiflorus, aplicar 3,0
Uha p.c. A.2) Dicotiledôneas: para o controle de A. tenella, A. híspidum, G. parviflora,
R. raphanistrum, B. pilosa, O. oxyptera, aplicar 1,0 - 2,0 Uha p.c.; para o controle de E.
heterophyl/a, C. bonariensis, A. hybrídus, A. víridís, A. deflexus, /. nil, C. hirta, S. cordifolía,
S. oleraceus, aplicar 2,0 - 4,0 L/ha p.c.; para P. oleracea, A. spínosus, E. sonchífolía, S.
rhombifolia, N. physa/oídes, S. americanum, A. conyzoides, L. vírgínícum, D. tortuosum, D.
ocimifolia, P. tenellus, C. prostrata, aplicar 2,0 Uha p.c.; para /. arístolochíaefolía, aplicar
1,0 - 3,0 Uha p.c. ; para A. australe, C. ambrosioídes, P. hysterophorus, aplicar 3,0 Uha p.c.;
para M. cordifolía, L. sibirícus, aplicar 5,0 Uha p.c.; para O. mícrocalyx, aplicar 6,0 Uha p.c.;
para /. quamoclít, S. paniculatum, R. brasilíensis, aplicar 4,0 Uha p.c.; para S. latífolía, aplicar
4,0 - 6,0 L/ha p.c.; para C. hyssopífo/ía, aplicar 2,0 - 6,0 Uha p.c.; para S. glazíovií, aplicar
2,0 - 5,0 Uha p.c.; para S. brasilíensis, B. rapa, aplicar 2,0 - 3,0 Uha p.c.; para G. spícatum,
P. nírurí, aplicar 1,0 Uha p.c. A.3) Outras: para o controle de P. aquí/ínum, aplicar 4,0 U
ha p.c. A.4) em pós-emergência da soja geneticamente modificada, para o controle de B.
plantaginea, D. cíliaris, B. pílosa, A. tene/la, aplicar 1,5 Uha p.c.; para E. heterophylla, aplicar
2,5 Uha p.c. B) Intervalo de segurança: Algodão, arroz, feijão, milho, pastagem, trigo: não
determinado devido à modalidade de emprego. Ameixa: 17 dias. Banana: 30 dias. Café: 15
dias. Cana-de-açúcar: 30 dias. Cacau: 30 dias. Citros: 30 dias. Maçã: 15 dias. Nectarína: 30
dias. Pêra: 15 dias. Pêssego: 30 dias. Uva: 17 dias. Seringueira: uso não alimentar. Soja: não
determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes
e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente
modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C) Outras informações:
verificar na bula deste produto.

3.12) GLIFOXIN: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida indicado para as


seguintes culturas: pinus, eucalipto, citros, café, seringueira, cana-de-açúcar e no plantio
direto de pastagem, arroz, arroz irrigado, trigo, soja e milho. Também é indicado para
eliminação da soqueira de cana-de-açúcar. Antes da implantação das culturas, a aplicação é
feita em área total, para completa eliminação das plantas daninhas. Após a implantação das
culturas a aplicação deverá ser feita apenas nas entrelinhas, evitando contato direto com a
cultura implantada. Para o controle de E. alba, P. maritímum, P. maximum, P. hysterophorus,
R. brasilíensis, M. coromandelianum, D. horizontalis, R. repens, E. indica, S. geniculata, o.
insularis, aplicar 2,0 Uha do produto comercial (p.c.); para S. a/ata, C. rotundus, C. dactylon,
P. notatum, S. officínarum, M. nudiflora, C. asiafica, V. ferrugínea, T. geniculata, aplicar 4,0
Uha p.c.; para S. rhombifolia, S. cordifolia, C. ferax, aplicar 3,0 Uha p.c.; para B. pi/osa, A.
hispidum, aplicar 1,0 Uha p.c.; para A. hybridus, C. echínatus, aplicar 1,5 Uha p.c. Fazer
uma única aplicação. B) Intervalo de segurança: Arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagem ,
trigo: não determinado devido à modalidade de emprego. Café: 15 dias. Citros: 30 dias.
Eucalipto, pinus, seringueira: uso não alimentar. Soja: não determinado quando o agrotóxico
for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. C)
Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.13) GLISTER: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para: 1) aplicação em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes, através de
jato dirigido nas entrelinhas das culturas de café, cana-de-açúcar, citros, pinus e eucalipto;
2) controle de plantas infestantes em aplicação de área total no pré-plantio da cultura e
pós-emergência das plantas infestantes para o plantio direto de algodão, arroz, milho e
soja; 3) pós emergência da cultura e das plantas infestantes para capina química através de
jato dirigido na cultura da pastagem. Usa-se 2,5 L/ha do produto comercial (p.c.) para o
controle de O. saliva ; usa-se 1,5 L/ha para E. indica, E. crusgalli. A. viridis; usa-se 3,0 U
ha para o. insularis, C. dactylon; usa-se 2,0 L/ha para B. decumbens, /. grandifolia ; usa-
se 1,0 L/ha para C. echinatus, D. /10rizontalis, 8. plantaginea, S. halepense, 8 . pilosa;

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usa-se 1,5 a 2,0 L/ha para E. heterophyl/a ; usa-se 2,5 a 4,0 L/ha para R. brasiliensis. B)
Intervalo de segurança: Café: 15 dias. Citros: 30 dias. Cana-de-açúcar, arroz, milho
e pastagem : não determinado devido à modalidade de emprego. Algodão e soja : não
determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes
e pré-emergência da cultura. Eucalipto e pinus: uso não alimentar. C) Outras informações:
verificar na bula deste produto.

3.14) GLIZMAX PRIME: A) Culturas/ doses/ espécies : trata-se de um herbicida recomendado


para o controle em pós-emergência de plantas daninhas nas seguintes culturas e situações:
1) Em jato dirigido, nas culturas de café, citros, eucalipto, maçã, pêssego, pinus, seringueira
e uva. 2) Em área total em pré-semeadura/pré-plantio da cultura e pós-emergência das
plantas daninhas, no sistema plantio direto, para o manejo de dessecação para cultivo
de algodão, arroz irrigado, feijão, milho, pastagem, soja e trigo. 3) Em pós-emergência da
cultura da cana-de-açúcar para erradicação de soqueira visando renovação, em jato dirigido
ou em pré-colheita como maturador desta cultura. 4) Em área total, em pré-colheita sobre a
cultura de soja para dessecação. 5) Em pós-emergência das plantas daninhas e das culturas
da soja e do milho resistentes ao glifosato, em aplicação única ou sequencial. A.1) Para o
controle de B. brizantha, G. paNiflora, aplicar 1,5 - 2,0 Uha do produto comercial (p.c.);
para B. decumbens, aplicar 2,0 - 4,0 Uha; para B. p/antaginea, aplicar 1,0 - 2,5 Uha; para
C. echinatus, Z. mays, R. raphanistrum, aplicar 1,0 - 2,0 Uha p.c.; para C. dactylon, aplicar
3,0 - 4,0 Uha; para D. horizontalis, L. mu/tiflorum, /. grandifolía, P. oleracea, aplicar 1,5
- 3,0 Uha; para D. insu/aris, P. maximum, S. obtusifo/ia, aplicar 2,5 - 4,5 Uha; para E.
crusgalli, O. saliva, aplicar 1,5 - 4,0 Uha; para E. indica, A. australe, B. pilosa, S. rhombifolia,
aplicar 1,5 - 2,5 Uha; para A. hispidum, P. hysterophorus, aplicar 0,75 - 2,5 Uha; para A.
rudis, S. occidentalís, aplicar 1,5 - 3,5 Uha; para A. retroflexus, aplicar 0,75 - 1,5 Uha;
para C. benghalensis, aplicar 3,0 - 3,5 Uha; para E. heterophy/la, R. brasiliensis, aplicar
2,0 - 3,0 Uha ; para X. strumarium aplicar 2,0 - 3,5 Uha. A.2) Para eliminação química de
soqueira da cana-de-açúcar aplicar 3,0 - 4,5 Uha p.c.; como maturador da cana-de-açucar,
aplicar 0,2 - 0,45 Uha, 30 dias antes da colheita; para aplicação em pré-colheita de soja
(dessecação), aplicar 2,5 Uha. B) Intervalo de segurança: Algodão, arroz irrigado,
cana-de-açúcar (pós-emergência), feijão , pastagem, trigo: não determinado devido à
modalidade de emprego. Café, maçã: 15 dias. Cana-de-acúcar (maturador), citros, pêssego:
30 dias. Eucalipto, pinus, seringueira: uso não alimentar. Uva: 17 dias. Soja (dessecante):
7 dias. Milho: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das
plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura do
milho geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato, é de 90 dias, quando
0 agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Soja: não
determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes
e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente
modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C) Outras informações:
verificar na bula deste produto.

3.15) GLYPHOTAL TR: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida


recomendado para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes
situações: 1) Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes nas culturas do café,
cana-de-açúcar (cana soca), citros e eucalipto. 2) Aplicação em área total em pré-plantio
(pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de plantio
direto nas culturas do algodão, arroz irrigado, cana-de-açúcar, milho e soja. 3) Aplicação
em áreas de pousio antecedendo o plantio das culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar,
milho e soja . 4) Aplicação para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar. 5)
Recomendado para aplicação sobre a cultura da soja na pré-colheita para dessecação. A.1)
Para o controle de B. decumbens, aplicar 2,0 a 4,0 Uha do produto comercial (p.c.); para 8.
plantaginea, C. echinatus, R. raphanistrum, aplicar 1,0 a 2,0 Uha; para C. dactylon aplicar
3,0 a 4,0 Uha ; para D. horizontalís, A. hybridus, G. paNiflora, aplicar 1,5 a 2,0 Uha; para

320
E. crusgal/i, P. americanum, E. heterop/Jyl!a, aplicar 2,0 a 3,0 L/ha; para E. indica, B.pilosa,
P. oleracea, S. rhombífolía, aplicar 1,5 a 2,5 L/ha ; para P. maxímum aplicar 2 ,5 a 4,5 Uha;
para S. officínarum, /. nil, S. latifolía, aplicar 3,0 a 4,5 L/ha; para Zea mays, aplicar 1,0 a 1,5
L/ha; para E. sonchifolia, aplicar 1,5 L/ha. A.2) Pré-colheita da soja: aplicar 0 ,75 a 1,5 L/ha
p.c. B) Intervalo de segurança: Algodão , arroz irrigado, cana-de-açúcar, milho: não
determinado devido à modalidade de emprego. Café: 15 dias. Citros: 30 dias. Eucalipto: uso
não alimentar. Soja: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência
das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura
da soja é de 7 dias quando o agrotóxico for aplicado para a sua dessecação. C) Outras
informações: verificar na bula deste produto.

3.16) GLYPHOTAL WG: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes situações:
1) Aplicação na pós-emergência da cultura e das plantas daninhas para capina química das
culturas de café, citros e cana-de-açúcar. 2) No controle de plantas daninhas em aplicação
de área total no pré-plantio da cultura e na pós-emergência das plantas daninhas para o
plantio direto de algodão, arroz, milho e soja. 3) Na capina química para erradicação de
vegetação em aplicações de pré-plantio e nas entrelinhas em jato dirigido das culturas de
pi nus e eucalipto. 4) Tem recomendação também na rebrota do eucalipto para renovação
de área de plantio. 5) Para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar. 6)
Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao
glifosato em áreas de plantio direto ou convencional. A.1) Para o controle de 8 . decumbens,
aplicar 2,5 kg/ha do protuto comercial; para B. plantagínea, C. echínatus, D. horizontalis,
B. pilosa, aplicar 0,5 - 1,5 kg/ha; para E. crusgal/í, S. rhombifolia, aplicar 1,0 - 1,5 kg/ha;
para P. maximum, aplicar 2,25 kg/ha; para S. officínatum, aplicar 2,5 a 3,0 kg/ha; para E.
heterophy/la, aplicar 1,5 - 2,5 kg/ha; para /. grandifolia, aplicar 1,5 a 2,0 kg/ha. Fazer no
máximo 1 aplicação durante a safra da cultura. A.2) Para soja geneticamente modificada,
para o controle de C. echinatus, D. horizontalis, aplicar 0,5 - 0,75 kg/ha p.c. B) Intervalo
de segurança: Algodão, arroz, cana-de-açúcar: não determinado devido à modalidade
de emprego. Café: 15 dias. Citros: 30 dias. Eucalipto e pinus: uso não alimentar. Milho: não
determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e
pré-emergência da cultura. Soja: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-
emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança
para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de
56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da
cultura. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.17) GRASSATO 480 SL: A) Culturas/ doses I espécies: trata-se de um herbicida de ação
sistêmica, não seletivo, indicado para: 1) controle não seletivo total de plantas infestantes
anuais e perenes, tanto monocotiledôneas como dicotiledôneas, em áreas cultivadas (pós-
emergência das culturas e das plantas infestantes) nas culturas de café e cana-de-açúcar;
2) aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das
plantas infestantes) - sistema de plantio direto, para as culturas de algodão, soja, milho;
3) em cana-de-açúcar, na eliminação da soqueira. A.1) Para o controle de 8 . plantaginea,
aplicar 1,0 a 2,0 Uha do produto comercial (p.c.); para C. echinatus, E. crusgafli, A. austra/e,
s. brasíliensis, aplicar 1,5 Uha; para D. horizontalis, aplicar 1,0 a 2,0 Uha; para E. indica, A.
hispidum, A. conyzoides, A. viridis, E. sonchifolia, P. oleracea, R. raphanistrum, S. oleraceus,
P. di/atatum, S. chilensis, aplicar 2,0 Uha p.c.; para L. multiflorum, aplicar 2,0 a 3,0 Uha; para
o. saliva, A. rudis, R. brasíliensis, P. uNillei, S. cordifo/ia, S. g/aziovii, S. rhombifolia, aplicar
3,0 L/ha; para a. pí/osa, aplicar 1,0 a 1,5 Uha; para G. paNiflora, A. tene/la, aplicar 1,0 U
ha; para E. heterophylla, aplicar 1,5 a 3,0 Uha; para /. quamoclit, T. repens, A. bicornis, s.
ha/epense, aplicar 4,0 L/ha; para C. ferax, aplicar 2,5 a 3,5 Uha; para 8 . decumbens, aplicar
2,5 a 4,0 Uha; para C. dactylon, C. rotundus, P. notatum, aplicar 4,0 a 5,0 L/ha. Realizar
somente uma aplicação por safra da cultura. A.2) Eliminação de soqueira de cana-de-açúcar:
aplicar 5,0 a 6,0 Uha p.c. B) Intervalo de segurança : Café: 15 dias; Algodão, cana-de-

321
açúcar (pré-plantio), milho: não determinado, devido à modalidade de emprego. Soja: não
determinado quando o produto for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e
em pré-emergência da cultura. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.
Restrição de uso no Estado do Paraná para Paspa/um no/atum, Galinsoga parviflora,
Aechynomene rudis, Ageratum conyzoides, Emitia sonchifolia, lpomoea quamoclit, Sida
cordifolia e Sida glaziovii.

3.18) NUFOSATE: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações: 1) Eliminação
de plantas infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas
infestantes) nas culturas de: ameixa, banana , cacau, café, cana-de-açúcar, citrus, maçã,
nectarina, pêra, pêssego, uva, pastagens, pinus e eucalipto. 2) Aplicação em área total em
pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de
plantio direto para as culturas de arroz, soja, milho, trigo e na eliminação do arroz vermelho.
3) Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar e como maturador da cana-de-açúcar. 4) Para
soja geneticamente modificada a aplicação deve ser feita em área total , em pós-emergência
da soja, em áreas de plantio direto e convencional, podendo ser utilizado em aplicação única
ou aplicação sequencial. A.1) Para o controle de A. australe, A. hispidum, C. echinatus, E.
maximilianii, aplicar 1,5 Uha p.c.; para A. rudis, A. conyzoides, A. hybridus, A. viridis, A.
orontium, C. bonan·ensis, E. indica, E. sonchifolia, L. nepetefolia, P. dilatatum, P. tenellus,
P. o/eracea, R. raphanistrum, S. americanum, S. chilensis, S. o/eraceus, aplicar 2,0 Uha;
para A. tenel/a, A. saliva, B. catharticus, G. parviflora, P. conjugatum, aplicar 1,0 Uha; para
A. bicomis, A. leucostachyus, E. crusgal/i, H. rufa, /. hirsuta, /. quamoclit, P. cayennense, P.
urvillei, R. brasi/iensis, S. ha/epense, S. arvensis, T. micrantha, T. repens, aplicar 4,0 Uha;
para A. compressus, C. difformis, F. miliacea, P. major, S. obtusifolia, S. grisebachii, V. saliva,
aplicar 5,0 Uha; para B. pilosa, aplicar 1,0 - 1,5 Uha; para B. decumbens, aplicar 2,5 - 4,0
Uha; para a. plantaginea, aplicar 0,5 - 1,0 Uha; para C. dactylon, C. rotundus, P. notatum,
P. paniculatum, P. c/andestinum, aplicar 4,0 - 5,0 Uha; para C. ferax, aplicar 1,5 - 3,0 Uha;
para e. f/avus, /. aristolochiaefolia, R. crispus, S. cordífolía, S. g/aziovií, S. rhombifolia, aplicar
3,0 Uha; para O. horizontalis, R. repens, aplicar 1,5 - 2,0 L/ha; para O. insularis, aplicar 1,5
_ 4 ,0 Uha ; para E. heterophyl/a, M. minutiflora, P. maritimum, aplicar 3,0 - 4,0 Uha; para L.
multiflorum, S. brasiliensis, T. paniculatum, aplicar 2,0 - 3,0 Uha; para M. coromandelianum,
s. geniculata, aplicar 1,0 - 2,0 Uha; para M. saliva, S. poiretiana, aplicar 3,5 Uha; para P.
maximum, aplicar 1,5 - 5,0 Uha; para P. virgatum, aplicar 4,5 - 5,0 Uha; para S. officinarum,
aplicar 6,0 Uha; para S. a/ata, aplicar 5,0 - 6,0 Uha. Fazer uma aplicação. A.2) Para
variedades de soja geneticamente modificadas: 1) Para o controle de A. tenella, A. viridis,
e. hirta, E. heterophylla, G. parviflora, P. oleracea, R. raphanistrum, R. brasiliensis, fazer
aplicação única na dose de 2,0 - 2,7 Uha p.c., dose de 2,7 - 3,0 Uha p.c., ou a dose de 3,0
_ 3,3 Uha p.c., dependendo do estágio de crescimento (ver detalhes na bula deste produto).
2) Para O controle de B. brizantha, B. plantaginea, C. echinatus, D. horizontalis, E. indica,
fazer aplicação única na dose de 1,6 Uha p.c.; dose de 1,6 - 2,7 Uha p.c., ou a dose de 2,7
_ 3,3 Uha p.c. , dependendo do estágio de crescimento (ver detalhes na bula deste produto).
3) Para O controle das espécies citadas nos itens 1 e 2 anteriores, em aplicação sequencial,
em áreas de alta infestação e / ou germinação desuniforme, aplicar 2 ,0 Uha p.c. em até 20
dias após a emergência da cultura, seguido de 1,35 Uha p.c. com intervalo de 15 a 20 dias
entre as aplicações. A.3) Eliminação da soqueira da cana-de-açúcar: a) com equipamento
convencional: aplícar 5,0 L/ha nas cultivares IAC, NA, SP e CO/CP; aplicar 4,0 L/ha na
cultivar CB. b) com equipamento CDA/Bentley: aplicar 4 ,0 L/ha nas cultivares IAC, NA
e CO/CP; aplicar 3,0 L/ha nas cultivares CB e SP. A.4) Como maturador de cana-de-
açúcar, aplicar 0,6 L/ha._ B) Intervalo ~e segu r_ança:_Ba~ana, cac~u, citros, nectarina,
pêssego: 30 dias. Ameixa , uva: 17 dias. Maça, cafe, pera: 15 dias. Cana-de-açúcar
(como maturador): 30 dias. Arroz, cana-de-açúcar (pré-plantio}, milho, pastagens e
trigo: não determinado devido à modalidade de emprego . Pinus e eucalipto: uso não
alimentar. Soja : não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das
plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a soja é de

322
7 dias quando o agrotóxico for aplicado para sua dessecação. O intervalo de segurança para
soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando
o agrotóxico for aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C) Outras
informações: verificar na bula deste produto.

3.19) NUFOSATE WG: A) Culturas/ doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes situações: 1)
Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas de ameixa , banana,
cacau, café, citros, maçã, nectarina, pêra, pêssego e uva. 2) Aplicação em área total em
pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de
plantio direto para as culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e
trigo. 3) Aplicação em área de pousio antecedendo o plantio de algodão, arroz, cana-de-
açúcar, milho, pastagens, soja e trigo. 4) Aplicação para erradicação de soqueira na cultura
da cana-de-açúcar. 5) Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente
modificada tolerante ao glifosato em áreas de plantio direto ou convencional. A.1) Para o
controle de para o controle de A. strigosa, e. echinatus, E. indica, P. paniculatum, A. australe,
A. hispidum, A. conyzoides, A. tenella, A. hybridus, A. viridis, C. hirta, C. ambrosioides,
E. heterophylla, M. coromandelianum, P. oleracea, R. raphanistrum, S. brasiliensis, S.
oleraceus, aplicar 1,0 kg/ha do produto comercial (p.c); para B. brizantha, aplicar 1,5 - 2,5
kg/ha p.c.; para 8 . decumbens, L. multiflorum, P. notatum, R. brasi/iensis, aplicar 2 ,5 kg/ha
p.c.; para 8 . plantaginea, G. parviflora, aplicar 0,5 kg/ha p.c.; para C. dactylon, aplicar 2,5 -
3,5 kg/ha p.c.; para C. ferax, C. rotundus, aplicar 2,0 - 2,5 kg/ha p.c.; para O. horizontalis,
aplicar 0,75 - 1,0 kg/ha p.c.; para D. insularis, P. conjugatum, R. sativus, aplicar 1,5 kg/ha
p.c.; para E crusgal/i, S. rhombifolia, aplicar 1,0 - 1,5 kg/ha p.c.; para P. maximum, aplicar
2,25 kg/ha p.c.; para S. officinarum, aplicar 2,5 - 3,0 kg/ha p.c.; para S. bicolor, aplicar
0,5 - 1,0 kg/ha p.c.; para 8 . pilosa, aplicar 0,75 kg/ha p.c.; para C. benghalensis, aplicar
3,0 - 3,5 kg/ha p.c.; para C. bonariensis, aplicar 0,5 - 1,5 kg/ha p.c.; para /. grandifolia,
aplicar 1,5 - 2,0 kg/ha p.c.; para /. indivisa, /. nil, T. procumbens, aplicar 2,0 kg/ha p.c.; para
S. /afifo/ia, V. saliva, aplicar 2,0 - 3,0 kg/ha p.c. Obs.: recomenda-se que, no caso da C.
benghalensis, duas aplicações sequenciais com intervalo de 28 a 30 dias.nas doses de 2,0
kg p.c./ha , seguido de 1,0 kg p.c./ha a 2,0 kg p.c./ha, seguido de 1,5 kg p.c./ha. A.2) Soja
geneticamente modificada tolerante ao glifosato: em aplicação única, para o controle de e.
echinatus e O. horizontalis, aplicar 0,5 - 0,75 kg/ha p.c. aos 25 DAE com a planta infestante
até 2 perfilhas, ou 1O cm e estádio V3 da soja. B) Intervalo de segurança: Algodão ,
arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagem, trigo: não determinado devido à modalidade de
emprego. Banana, cacau, citros , nectarina , pêssego: 30 dias. Café, maçã , pêra : 15 dias.
Uva, ameixa : 17 dias. Soja : não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-
emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança
para soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias,
quando o agrotóxico for aplicado na pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C)
Outras informações: verificar na bula deste produto. Restrição de uso no Estado do Paraná
para Ageratum conyzoides, Chenopodium ambrosioides, Commelina benghalensis.

3.20) PILARSATO: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para o controle não seletivo de plantas daninhas nas seguintes situações: 1) Controle de
plantas daninhas em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas daninhas),
com aplicação em jato dirigido, nas culturas de café, citros, cana-de-açúcar, maçã, uva e
eucalipto (florestas implantadas). 2) Aplicação em área total para eliminação de plantas
daninhas emergidas, em pré-plantio das culturas de algodão, arroz, feijão , milho. eucalipto e
soJa no sistema de plantio direto. 3) Eliminação de soque ira de cana-de-açúcar. A .1) Para o
controle de O. saliva, E. heterophylla, /. grandifolia, 8 . decumbens, P. maximum. S. cordtfolia,
aplicar 3,0 a 4,0 Uha do produto comercial (p.c.): para E crusgalli, E. indica, E. sonchifolia,
aplicar 2,0 Uha; para C. echinatus, D. horizontalis, A. viridis, G. pensylvanicum, B. p,losa,
aplicar 1,0 a 2,0 Uha; para B. plantaginea, G. parviflora, aplicar 1,0 Uha; pora A. rud1s, S.
rhombifolía, S. gfaziov/i, aplicar 2,0 a 3,0 Uha; para C. dacty/011, aplicar 3,0 a 5,0 Uha; para

323
C. rotundus, aplicar 4,0 a 5,0 L/ha. Uma única aplicação controla as planta s daninhas. A.2 )
Para eliminação da soqueira da cana-de-açúcar (S. officinarum, aplicar 3,0 a 4,0 L/ha p.c.).
B) Intervalo de segurança : Algodão: não determinado quando o agrotóxico for aplicado
em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. Arroz, cana-de-
açúcar, feijão: não determinado devido à modalidade de empreg o. Eucalipto: uso não
alimentar. Café e maçã: 15 dias. Citros: 30 dias. Milho e soja: não determinado quando o
agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da
cultura. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.21) PILARSATO NA: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida não seletivo,
sistêmico, de pós-emergência, recomendado para o controle de plantas infestantes em
áreas não-agricolas, tais como aceiros de cercas, margens de rodovias, ferrovias, faixas
sob linha de alta tensão e oleodutos. O produto não poderá ser aplicado em ambientes
urbanos, domésticos e agrícolas. Para o controle de O. sativa, aplicar 1,0 a 3,0 L/ha do
produto comercial (p.c.); para L. multiflorum, E. crusgal/i, C. echinatus, 8 . plantagínea, P.
persícaria, P. hysterophorus, G. parviflora, 8 . pilosa , aplicar 1,0 L/ha; para E. crusgalli var.
cruspavonis, A. rudis, 8 . decumbens, S. cordifolia, S. rhombifolia, S. glaziovii, aplicar 2,0 a
3,0 Uha; para D. horizontalis, A. viridis, aplicar 1,0 a 2,0 L/ha; para E. indica, aplicar 2,0 U
ha; para E. heterophylla, aplicar 3,0 L/ha; para /. grandífolia, aplicar 3,0 a 4,0 L/ha; para P.
maxím um, aplicar 2,0 a 4,0 L/ha. B) Intervalo de segurança: não determinado por se tratar
de cultura de uso não alimentar. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.
Não cadastrado na Adapar - PR.

3.22) RADAR: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para o


controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações: 1) Eliminação de plantas
infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas infestantes), nas
culturas de: café, citros, maçã e uva. 2)Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da
cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de plantio direto para as culturas
de arroz, cana-de-açúcar, soja, milho, trigo e na eliminação do arroz vermelho. 3) Como
maturador da cana-de-açúcar. Usa-se a dose de 0,5 a 1,0 L/ha do produto comercial (p.c.)
para o controle de 8 . plantaginea; usa-se 1,5 L/ha para C. echinatus, A. austrafe, A.
hispidum ; usa-se 1,5 a 2,0 Uha para D. horizontalis; usa-se 4,0 L/ha para E. crusgaffi, A.
bicornis, H . rufa, P. urvíllei, R. brasiliensis; usa-se 2,0 L/ha para E. indica, A. conyzoídes,
A. hybridus, A. viridis, E. sonchifolia, C. bonariensis, P. oferacea, R. rapha nistrum, S.
oferaceus; usa-se 2,5 a 4,0 L/ha para 8. decumbens ; usa-se 4 ,0 a 5,0 Uha para C.
dactylon, C. rotundus, P. notatum; usa-se 1,5 a 4,0 L/ha para D. insufaris ; usa-se 1,0 a
1,5 L/ha para 8 . pifosa; usa-se 3,0 a 4,0 L/ha para E. heterophyffa ; usa-se 1,0 L/ha para
G. parvíflora, A. tenefla ; usa-se 5,0 L/ha para S. obtusifofia, S. grisebachii; usa-se 2,0
a 3,0 L/ha para S. brasifiensis; usa-se 3 ,0 L/ha para S. rhombifofia ; usa-se 3,0 a 5,0 U
ha para O. sativa. Usa-se 0,6 L/ha como maturador de cana-de-açúcar. B) Intervalo
de segurança: Citros, cana-de-açúcar (como maturador): 30 dias. Uva: 17 dias. Maçã,
café: 15 dias. Arroz, cana-de-açúcar, milho e trigo: não determinado devido à modalidade
de emprego. Soja : não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência
das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. C) Outras informações: verificar na
bula deste produto.

3.23) ROUNDUP NA: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para o controle não seletivo de plantas infestantes, fora de ambientes urbanos, industriais,
domésticos e agrícolas, nas seguintes situações: eliminação de vegetação (pós-emergência
das plantas infestantes) em aceiros de estradas de ferro , estradas de rodagem , oleodutos,
cercas e linhas de alta tensão. Usa-se a dose de 0,5 a 1,0 L/ha do produto comercial (p.c.)
para o controle de 8 . p/antaginea; usa-se 1,0 L/ha para B. catharticus, G. parviflora, P.
conjugatum, A. tenella ; usa-se 1,0 a 2,0 L/ha para S. genicu/ata, M. coromande/ianum ;
usa-se 1,5 L/ha para C. echinatus, A. australe, A. híspidum, E. maximifíanii; usa-se 1,5 a
2 ,0 L/ha para D . horizontalis, R. repens ; usa-se 2,0 L/ha para E. indica , A. conyzoides,

324
A. hybridus, A. viridis, A. orontium, E. sonchifolia, C. bonariensis, L. nepetaefolia, P.
tenellus, P. oleracea, R. raphanistrum , S. americanum, S. o/eraceus, P. dilatatum, S.
chilensis; usa-se 2,0 a 3,0 L/ha para L. multiflorum, S. brasilíensis; usa-se 4,0 L/ha para
E. crusgalli, !. hirsuta, /. quamoclit, R. braslliensis, S. arvensis, T. repens, A. bicornis, A.
leucostachyus, H. rufa , P. urvil/ei, S. halepense; usa-se 5,0 L/ha para F. miliacea, V. sativa,
A. compressus, C. difformis, C. strigosus, S. obtusifolía, P. major. S. grisebachii; usa-se
1,0 a 1,5 L/ha para 8 . pilosa ; usa-se 3,0 a 4,0 L/ha para E. heterophyl/a, M. minutíflora, P.
maritimum; usa-se 3,0 L/ha para /. aristolochlaefolia, R. crispus, S. cordifolia, S. glaziovii,
S. rhombifolia ; usa-se 3,5 L/ha para M. sativa ; usa-se 4,5 a 5,0 L/ha para P. virgatum ;
usa-se 5,0 a 6,0 L/ha para S. a/ata ; usa-se 1,5 a 3,0 L/ha para C. ferax; usa-se 1,5 a
4,0 Uha para D. insularis; usa-se 1,5 a 5,0 L/ha para P. maximum; usa-se 2,5 a 4,0 L/
ha para 8 . decumbens; usa-se 4,0 a 5,0 L/ha para C. dactylon, C. rotundus, P. notatum,
P. paniculatum, P. clandestinum; usa-se 6,0 L/ha para A. glaucophy/lus, S. officinarum;
usa-se 12,0 L/ha para G. angustifolia. B) Intervalo de segurança: não se aplica devido à
modalidade de emprego do produto. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.
Não cadastrado na Adapar - PR.

3.24) ROUNDUP ORIGINAL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida


recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações:
1) Eliminação de plantas infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas
e das plantas infestantes) nas culturas de ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar,
citrus, maçã, nectarina, pêra, pêssego, uva, pastagem, pinus e eucalipto. 2) Aplicação em
área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes)
- sistema de plantio direto para as culturas de arroz, soja, milho, trigo e na eliminação do
arroz vermelho. 3) Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar e como maturador da cana de
açúcar. Usa-se a dose de 0,5 a 1,0 L/ha do produto comercial (p.c.) para o controle de 8 .
plantaginea ; usa-se 1,0 Uha para A. saliva, 8. catharticus, G. parviflora, P. conjugatum,
A. Iene/la; usa-se 1,0 a 2,0 L/ha para S. geniculata, M. coromandelianum; usa-se 1,5
Uha para C. echinatus, A. australe, A. hispidum, E. maximilianii; usa-se 1,5 a 2,0 Uha
para D. horizonta/is, R. repens ; usa-se 2,0 L/ha para E. indica, A. rudis A. conyzoides,
A. hybridus, A. viridis, A. oronlium, E. sonchifolia, C. bonariensis, L. nepetaefolia, P.
tenel/us, P. oleracea, R. raphanistrum, S. americanum, S. oleraceus, P. dilatatum, S.
chilensis; usa-se 2,0 a 3,0 L/ha para L. multiflorum, T. panicu!atum, S. brasiliensis;
usa-se 4,0 Uha para E. crusgal/i, !. hlrsuta, !. quamoclit, R. brasiliensis, S. arvensis,
T. repens, A. bicornis, A. /eucostachyus, H. rufa, P. cayennense, P. urvillei, S. halepense,
T. micrantha; usa-se 3,0 a 5,0 L/ha para O. saliva ; usa-se 5,0 L/ha para F. miliacea, V.
saliva, A. compressus, C. difformls, S. obtusifolia, P. major, S. grisebachii; usa-se 1,0
a 1,5 L/ha para 8 . pi/osa; usa-se 3,0 a 4,0 Uha para E. heterophylla, M. minuliflora, P.
maritimum ; usa-se 3,0 L/ha para /. aristolochiaefo/ia, C. flavus, R. crispus, S. cordifolia,
S. g!aziovii, S. rhombifolia ; usa-se 3,5 L/ha para M. saliva, S. poireliana; usa-se 4,5
a 5,0 L/ha para P. virgatum; usa-se 5,0 a 6,0 L/ha para S. a/ata; usa-se 1,5 a 3,0 U
ha para C. ferax; usa-se 1,5 a 4,0 L/ha para O. insularis; usa-se 1,5 a 5,0 L/ha para
P. maximum; usa-se 2,5 a 4,0 L/ha para 8 . decumbens; usa-se 4,0 a 5,0 L/ha para e.
dactylon, C. rotundus, P. notatum, P. paniculatum, P. clandestinum; usa-se 6,0 L/ha para
S. officinarum ; usa-se 12,0 L/ha para G. angustifolia. Para eliminação de soqueira de
cana-de-açúcar: A) com equipamento convencional: aplicar 5,0 L/ha nas cultivares IAC,
NA, SP e CO/CP ; aplicar 4,0 Uha na cultivar CB. B) com equipamento CDA/Bentley:
aplicar 4,0 L/ha nas cultivares IAC, NA e CO/CP; aplicar 3,0 Uha nas cultivares CB e
SP. Como maturador de cana-de-açúcar, aplicar 0,6 Uha. B) Intervalo de segurança:
Banana , cacau, citros, nectarina, pêssego: 30 dias. Ameixa , uva: 17 dias. Maçà, café,
pêra : 15 dias. Cana-de-açúcar (como maturador): 30 dias. Arroz, cana-de-açúcar (pré-
plantio), milho e trigo: não determinado devido à modalidade de emprego. Soja: não
determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas lnfestantes e
pré-emergência da cultura. Pinus e eucalipto: uso nào alimentar. C) Outras Informações:
verificar na bula deste produto.

325
3.25) ROUNDUP ORIGINAL DI: A) Culturas/ doses / espécies: trata-se de um herbicida
recomendado para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes
situações: 1) Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência
das plantas infestantes), em sistema de plantio direto ou convencional nas culturas de
algodão, arroz irrigado, cana-de-açúcar, milho e soja. 2) Aplicação em jato dirigido sobre as
plantas infestantes, nas culturas de café e citros. 3) Aplicação para erradicação de soqueira
na cultura da cana-de-açúcar. 4) Aplicação em área total em pós-emergência da soja
geneticamente modificada tolerante ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional.
A.1) Para o controle de B. decumbens, D . ínsu/aris, S. glaziovíí, aplicar 3,0 - 5,0 Uha do
produto comercial (p.c.); para B. plantagínea, A. tenella, A. víridís, G. parviflora, aplicar 1,0 -
2,0 Uha; para C. echinatus, D. ciliaris, A. dentículata, B. pilosa, L. sibiricus, aplicar 2,0 - 3,0
Uha; para D. horizontalis, O. saliva, aplicar 2,0 - 4,0 Uha; para E. colona, aplicar 1,0 - 3,0 U
ha; para E. indica, aplicar 2,0 - 5,0 Uha; para P. maximum, S. officinarum, R. brasilíensis, S.
rhombifolía, aplicar 5,0 - 6 ,0 Uha p.c.; para S. halepense, P. oleracea, aplicar 4 ,0 - 6,0 Uha;
para C. bonariensis, P. hysterophorus, aplicar 3,0 - 4,0 Uha; para E. heterophyl/a aplicar 3,0
- 6,0 Uha p.c. A.2) Em soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, para o controle
de A. tenella e R. raphanistrum, aplicar 1,75 - 2,75 Uha p.c.; para E. heterophyl/a aplicar
2,5 - 2,75 Uha. A aplicação é feita com a planta infestante no estádio de até 6 folhas, cerca
de 1O cm de altura e com cerca de 25 DAE (dias após a emergência da cultura), estádio
V3 da soja. B) Intervalo de segurança: Algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho: não
determinado devido à modalidade de emprego. Café: 15 dias. Citros: 30 dias. Soja: não
determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes
e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente
modificada, que expressa tolerância ao glifosato é de 56 dias quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C) Outras informações:
verificar na bula deste produto.

3.26) ROUNDUP READY: A) Culturas /doses/ espécies: trata-se de um herbicida para uso
exclusivo e seletivo em variedades de soja geneticamente modificadas, denominadas Soja
Roundup Ready. Sua aplicação deverá ser feita em área total, em pós-emergência da Soja
Roundup Ready, em áreas de plantio direto ou convencional, podendo ser utilizado em
aplicação única ou aplicação seqüencial. Em áreas de plantio direto, para manejo das plantas
infestantes, antes do plantio da cultura, recomenda-se o uso de herbicidas devidamente
aprovados para uso em pré-plantio, de acordo com as suas recomendações de rotulo e
bula. A.1) Folha estreita: para o controle de 8. brizantha, C. echinatus, O. horizontalis, B.
plantagínea, E. indica, até 2 perfilhas, até 1O cm, aplicar até 20 dias após a emergência da
cultura (DAE), a dose de 1,2 Uha do produto comercial (p.c.); no estádio de 3 a 6 perfilhas,
maior que 10 cm e menor que 20 cm, de 20 a 30 DAE, aplicar 1,2 a 2,0 Uha p.c.; com
mais de 6 perfilhos, maior que 20 cm, de 30 a 45 DAE, aplicar 2,0 a 2,5 Uha p.c. A.2)
Folha larga: para o controle de E. heterophyl/a, A. tenel/a, P. oleracea, A. viridis, C. hirta, R.
raphanistrum, G. parviflora, R. braslliensis, até 6 folhas, até 1O cm, até 20 DAE, aplicar 1,5
a 2 ,0 Uha p.c.; no estádio de 6 a 10 folhas, maior que 10 cm, menor que 20 cm, de 20 a 30
DAE, aplicar 2,0 a 2,25 Uha p.c.; com mais de 10 folhas, acima de 20 cm, de 30 a 45 DAE,
aplicar 2,25 a 2,5 Uha p.c. A.3) Observações: -As doses em pós-emergência são indicadas
para infestação normal de plantas infestantes provenientes de sementes, emergidas após o
plantio da cultura . - No período de 30 a 45 dias após a emergência da cultura, é passivei uma
correta cobertura da planta infestante. - Excepcionalmente pode-se aplicar o herbicida até a
floração da soja, porém não é tecnicamente recomendável devido ao passivei fechamanto
da cultura, reduzindo a sua eficácia. A.4) Aplicaçáo seqüencial: em áreas de alta infestacao
e/ou germinaçao desuniforme das plantas infestantes, recomenda-se realizar a aplicaçAo
sequencial (duas aplicações): a primeira, na dose de 1,5 Uha p.c. até aos 20 dias após
a emergência da cultura; a segunda, na dose de 1,0 Uha p.c., com Intervalo de 15 a 20
dias entre as duas aplicações. Em casos específicos de infestação de C. benghalen s,
recomenda-se a aplicaçao sequencial nas doses de 2,0 Uha na primeira aplica o, seguid,1
de 1,5 Uha, observando-se as demais recomendações da aplicaçAo sequencial. B) Intervalo

326
de segurança : para soja geneticamente modificada , que expressa resistência ao glifosa to,
é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e
da cultura . C} Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.27) ROUNDUP READY MILHO: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida


de amplo espectro para o controle de plantas infestantes, para uso exclusivo e seletivo em
variedades de milho geneticamente modificadas tolerantes ao glifosato. Sua aplicação deverá
ser feita em área total, em pós-emergência do milho geneticamente modificado tolerante ao
glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional, podendo ser utilizado em aplicação única
ou aplicação sequencial. Para o controle de B. brizantha, B. plantaginea, C. echinatus, D.
horizontalis, E. indica, até 2 perfilhas, até 1O cm, até 15 dias após a emergência da cultura
(DAE), usa-se 1,2 Uha; de 3 a 6 perfilhas, maior que 1O cm e menor que 20 cm, de 25 a 30
DAE, usa-se 1,2 a 2,0 Uha. Para A. tenella, A. viridis, C. hirta, C. benghalensis, E. heterophylla,
G. parviflora, P. o/eracea, R. raphanistrum, R. brasi/iensis, até 6 folhas, até 1O cm, até 15 DAE,
usa-se 1,5 a 2,0 Uha; de 6 a 1O folhas, maior que 1O cm, menor que 20 cm, de 25 a 30 DAE
usa-se 2,0 a 2,25 Uha. As doses em pós-emergência são indicadas para infestação normal
de plantas infestantes provenientes de sementes, emergidas após o plantio da cultura. Em
aplicação única, realizar uma só aplicação do produto durante o ciclo/safra da cultura. Em
aplicação sequencial, em áreas de alta infestacao e/ou germinação desuniforme das plantas
infestantes, recomenda-se realizar a aplicação sequencial (duas aplicações}: a primeira. na
dose de 1,5 Uha até aos 15 dias após a emergência da cultura; a segunda, na dose de 2,0
Uha, com intervalo de 15 dias entre as duas aplicações. Em casos específicos de infestação
de C. benghalensis, recomenda-se a aplicação sequencial nas doses de 2,0 Uha na primeira
aplicação, seguida de 1,5 Uha, observando-se as demais recomendações da aplicação
sequencial. B) Intervalo de segurança: para milho geneticamente modificado, que expressa
tolerãncia ao glifosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das
plantas infestantes e da cultura. C) Outras Informações: verificar na bula deste produto.

3.28} RO UNDUP TRANSORB : A} Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida


recomendado para o controle em pós-emergência de plantas Infestantes nas seguintes
situações: 1) Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes nas culturas de
banana , café, cana-de-açúcar (cana soca), citros, coco, maçã , mamão, uva e eucalipto. 2)
Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das planatas
infestantes) - sistema de plantio direto nas culturas de algodão, arroz irrigado, cana-de-
açúcar, fumo , milho, soja e trigo. 3)Aplicação em áreas de pousio antecedendo o plantio das
culturas de algodão, arroz irrigado, cana-de-açúcar, fumo, milho, soja e trigo. 4) Aplicação
para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar. 5) Aplicação em área total na
pré-colheita de azevém e aveia preta quando plantadas como forrageiras para silagem. 6)
Aplicação sobre a cultura da soja na pré-colheita para dessecação. 7) Aplicação em área
total, em pós-emergência do algodão geneticamente modificado, tolerante ao glifosato , em
áreas de plantio direto e convencional. A.1) Usar 3,0 Uha do produto comercial (p.c.) para
o controle de A. bicomis, P. notatum, P. urvil/ei, /. quamoclit, T. procumbens; usar O,75 a
1,0Uha para A. strigosa; usar 1,5 a 2,0 Uha para B. brizantha, D. horizonta/is, A. hybn·dus,
G. parviflora; usar 2,0 a 4,0 Uha para B. decumbens; usar 1,0 a 2,0 Uha para C. hirta, B.
p/antaginea, C. echinatus, A. tenella, A. viridis, R. raphanistrum, S. oleraceus; usar 3,0 a 4,0
Uha para C. dactylon; usar 2,5 a 3,5 Uha para C. ferax; usar 3,0 a 4,5 Uha para C. rotundus,
S. officinarum, /. nil, S. latifolia, T. repens, V. saliva; usar 2,0 a 4,5 U ha para O. insulans, S.
obtusifolia; usar 1,5 Uha para O. sanguinalis, R. repens, A. conyzoides, C. bonanens,s, E.
sonchifolia, S. brasiliensis; usar 2,0 a 3,0 Uha p.c. para E. crusgalli, P. americanum. S. bicolor.
E. heterophylla, R. brasiliensis; usar 1,5 a 2,5 Uha para E. Indica, A. australe, B. pi/osa. S.
cordifolia, S. rhomblfolia, S. chilensis; usar 1,5 a 3,0 Uha para L. mull1florum, /. grandifolia,·
usar 3,0 a 3,5 Uha para C. benghalensis, /. indivisa; usar 4,0 a 4,5 U ha para L. peruviana:
usar 1,0 a 1,5 para Z. mays; usar 2,5 a 4,5 Uha para P. maximum: usar 2,0 U ha para P.
hysterophorus, R. sativus; usar 1,5 a 2,5 para P. olerocea. Em L. peruviana, recomenda-se
duas aplicações seqüenciais com intervalo de 15 a 20 dias nas doses de 2,0+2,0 a 2,5+2 ,0 U

327
ha . A .2) Na pré-colheita, recomenda-se 0,5 Uha para aveia-preta (forrageira ); 1,0 Uha para
azevém (forrageira) e 0,75 a 1,5Uha para soja . A.3) Para algodão geneticamente modificado
tolerante ao glifosato, para o controle de C. echinatus, A. Iene/la, A. viridis, aplicar 1,0 a
1,5 Uha p.c.; para E. indica, aplicar 1,0 a 2,0 Uha p.c.; para C. bengha/ensis, /. nil, aplicar
2,0 Uha p.c. A aplicação é em área total, em pós-emergência, em áreas de plantio direto ou
convencional. B) Intervalo de segurança: Arroz, cana-de-açúcar, trigo: não determinado
devido à modalidade de emprego. Aveia-preta e azevem: 4 dias. Banana e citros: 30 dias.
Café e coco: 15 dias. Eucalipto e fumo: uso não alimentar. Maçã: 15 dias. Mamão: 3 dias.
Uva: 17 dias. Algodão: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência
das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura
do algodão geneticamente modificado que expressa tolerância ao glifosato é de 130 dias,
quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Milho: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes e pré-emergência da cultura. Soja: não determinado quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo
de segurança para a cultura da soja é de 7 dias quando o agrotóxico for aplicado para sua
dessecação. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.29) ROUNDUP TRANSORB R: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida


recomendado para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes
situações: 1) Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas de café,
citros e eucalipto. 2) Aplicação em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das
plantas infestantes em áreas de plantio direto ou cultivo mínimo, para as culturas de algodão,
arroz, cana-de-açúcar, milho, soja, trigo e áreas de pousio. 3) Aplicação para erradicação de
soqueira de cana-de-açúcar. 4) Aplicação em área total, em pós-emergência das culturas
de algodão, milho e soja geneticamente modificadas, tolerantes ao glifosato, em áreas de
plantio direto ou convencional, podendo ser utilizado em aplicação única ou sequencial. A.1)
Usa-se 1,5 Uha do produto comercial (p.c.) para o controle de A strigosa; usa-se 3,0 a 4,5
Uha (p.c.) para 8 . decumbens, L. peruviana, R. raphanistrum S. rhombifolia; usa-se 1,0 U
ha para a. plantaginea; usa-se 1,0 a 1,5 Uha para C. equinatus, E. crusgalli, E. indica, P.
americanum, A. tenella, B. pilosa; usa-se 3,5 a 4,5 Uha para C. dactylon, S. officinarum;
usa-se 1,5 a 3,0 Uha para C. ferax, O. saliva, /. purpurea, P. oleracea; usa-se 1,0 a 3,0 u
ha para o. horizontalis; usa-se 1,0 a 4,5 Uha para E. heterophylla; usa-se 3,0 Uha para R.
brasiliensis. A.2) Em soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato: aplicar 1,0 Uha
p.c. para o controle de A. hispldum, A. tenella, A. viridis, C. hirta,· aplicar 1,0 a 1,5 Uha para e.
benghalensis; aplicar 1,5 a 2,0 Uha para /. nil. Para o controle de D. horizontalis, E. crusgal/i,
A. deflexus, aplicar 1,0 Uha ou sequencial de 1,0 / 1,5 Uha; para E. heterophylla aplicar 1,5
Uha ou sequencial de 1,5 / 0,5 Uha; para T. procumbens, aplicar 2,0 Uha ou sequencial de
1,5 / 1,0 Uha. A.3) Em milho geneticamente modificado tolerante ao glifosato: aplicar 1,0 U
ha p.c. para o controle de D. horizontalis, A. tenella, A. hispidum, B. pilosa; aplicar 2,0 a 2,5
Uha para e. benghalensis; Para /. níl, S. rhombifo/ia, S. /afifo/ia, aplicar sequencial de 1,0 /
1,0 Uha p.c. A.4) Em algodão geneticanmente modificado tolerante ao glifosato: aplicar 1,0
Uha p.c. para o controle de C. echinatus, E. indica, A. viridis; aplicar 2,0 Uha para A. tenella,
e. benghalensis, /. níl. A.5) Em plantas infestantes com ocorrência de casos de resistência
ao glifosato no Brasil: para L. mulfiflorum aplicar 0,5 a 2,5 Uha; para D. insularis, 3,0 - 3,5
Uha p.c. Nota: não controla população resistente. Para mais informações consultar a bula
deste produto. B) Intervalo de segura nça: Arroz, cana-de-açúcar e trigo: não derterminado
devido à modalidade de emprego. Soja: não determinado quando o agrotóxico for aplicado
em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo de
segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa tolerância ao
glifosato é de 56 dias quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas
ínfestantes e da cultura. Milho: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-
emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança
para a cultura do milho geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato é
de 90 dias quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e

328
da cultura. Algodão: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência
das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura
do algodão geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato é de 130 dias
quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C)
Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.30) ROUNDUP ULTRA: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida


recomendado para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes
situações: 1) Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes nas culturas de café,
citros e eucalipto. 2) Aplicação em área total em pré-plantio da cultura e pós-emergência das
plantas infestantes em áreas de plantio direto ou cultivo mínimo para as culturas de algodão,
arroz, milho, pastagem, soja , trigo e em áreas de pousio. 3) Aplicação para erradicação de
soqueira na cultura da cana-de-açúcar. 4) Aplicação em área total, em pós-emergência das
culturas do milho e da soja geneticamente modificadas tolerantes ao glifosato em áreas de
plantio direto ou convencional, podendo ser utilizado em aplicação única ou sequencial. A.1)
Aplicar 1,0 kg/ha do produto comercial (p.c.) para o controle de A. strigosa; aplicar 2,5 - 3,5
kg/ha para 8 . brizantha; aplicar 2,0 - 3,5 kg/ha para B. decumbens, L. peruviana, O. saliva;
aplicar 0,5 - 2,0 kg/ha para B. plantaginea, C. echinatus, E. heterophylla; aplicar 2,0 kg/ha
para C. dactylon, R. brasiliensis; aplicar 1,0 - 3,0 kg/ha para C. ferax; aplicar 1,0 - 2,0 kg/
ha para O. horizontalis, E. crusgalli, E. indica, I. purpurea, P. oleracea; aplicar 1,5 - 2,5 kg/
ha para P. maximum, B. trimera; aplicar 2,0 - 3,0 kg/ha para P. no/atum, R. raphanistrum,
S. officinarum; aplicar 0,5 - 1,5 kg/ha para P. americanum; aplicar 0,5 - 1,0 kg/ha para
A. tenella, B. pi/osa. A.2) Em soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, para
o controle de C. echinatus, D. horizontalis, A. deflexus, T. procumbens, aplicar 1,0 kg/ha
ou sequencial 0,5 / 0,5 kg/ha p.c.; para A. tenella, aplicar 0,5 kg/ha ou sequencial 0,5 / 0,5
kg/ha; para E. heterophylla, aplicar 1,0 - 2,0 kg/ha ou sequencial 0,5 - 1,0 / 0,5 - 1,0 kg/
ha; para C. benghalensis, aplicar 1,0 - 1,5 kg/ha; para /. nil, aplicar 0,5 - 1,5 kg/ha; para A.
viridis, A. hispidum, C. hirta, aplicar 0,5 kg/ha; para S. rhombifolia, aplicar 1,0 Kg/ha. A.3) Em
milho geneticamente modificado tolerante ao glifosato, para o controle de D. horizontalis, B.
pilosa, aplicar sequencial 0,5 / 0,5 kg/ha p.c.; para C. benghalensis, aplicar sequencial 1,5
/ 1,5 kg/ha; para A. tenella, aplicar 1,5 kg/ha; para A hispidum, aplicar 1,0 kg/ha; para E.
heterophy/la, /.ni/, S. latifolia, aplicar 1,0 a 1,5 kg/ha. A.4) Plantas infestantes com ocorrência
de casos de resistência ao glifosato no Brasil: para L. multiflorum aplicar 3,0 a 3,5 kg/ha
p.c.; para O. insularis, aplicar 0,5 - 2,5 kg/ha. Nota: não controla população resistente. Para
mais informações consultar a bula deste produto. B) Intervalo de segurança: Algodão,
arroz, cana-de-açúcar, pastagem e trigo: não determinado devido à modalidade de emprego.
Café: 15 dias. Citros: 30 dias. Eucalipto: uso não alimentar. Soja: não determinado quando
o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência
da cultura; o Intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada ,
que expressa tolerância ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em
pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Milho: não determinado quando o
agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da
cultura; o intervalo de segurança para a cultura do milho geneticamente modificado, que
expressa resistência ao glifosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-
emergência das plantas. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.31) ROUNDUP WG: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes situações:
1) Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas de ameixa , banana,
cacau, café, citros, maçã, nectarina, pêra, pêssego, seringueira e uva. 2) Aplicação em
área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes)
- sistema de plantio direto para as culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho,
pastagens, soja e trigo. 3) Aplicação em área de pousio antecedendo o plantio de algodão,
arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo. 4) Aplicação para erradicaçao de

329
soqueira na cultura da cana-de-açúcar. 5) Aplicação em área total, em pós-emergência
do algodão geneticamente modificado tolerante ao glifosato, até emissão da quarta folha
da cultura; em caso de reinfestação, realizar uma aplicação em jato protegido dirigido à
entrelinha, após este estádio de crescimento do algodão. 6) Aplicação em área total, em
pós-emergência de milho e soja geneticamente modifica dos, tolerantes ao glifosato, em
áreas de plantio direto ou convencional. A.1) Usa-se a dose de 1,0 Kg/ha do produto
comercial (p.c.) para o controle de A. strigosa, C. echina tus, E. indica, P. paniculatum,
A. australe, A. hlspidum, A. conyzoides, A. tenella , A. hybridus, A. viridis , C. hirta, C.
ambros ioides, E. heterophylla, M. coromandelianum, P. oleracea, R. raphanistrum,
S. brasiliensis, S. oleraceus; usa-se 2,5 kg/ha para 8 . decumbens, L. m ultiflorum, P.
notatum, R. brasiliensis; usa-se 1,5 a 2,5 kg/ha para 8 . brizantha; usa-se 0,5 kg/ha para
B. plantaginea, G. parviflora ; usa-se 2,5 a 3,5 kg/ha para C. dactylon; usa-se 2,0 a 2,5
kg/ha para C. ferax, C. rotundus ; usa-se 0,75 a 1,0 kg/ha para D. horizonta/is; usa-se
1,0 a 1,5 kg/ha para E. crusgal/i, S. rhombifo/ia; usa-se 1,5 kg/ha para O. insularis, P.
conjugat um, R. sativus ; usa-se 2,25 kg/ha para P. maximum; usa-se 0,75 kg/ha para
8 . pilosa ; usa-se 0,5 a 1,5 kg/ha para C. bonariensis; usa-se 2,0 a 3,0 kg/ha para S.
latifolia; V. sativa; usa-se 2,0 kg/ha para T procumbens, /. indivisa, /. nil; usa-se 2,5 a
3,0 kg/ha para S. officinarum; usa-se 0,5 a 1,0 kg/ha para S. bicolor; usa-se 1,5 a 2,0
kg/ha para /. grandifolia; Usa-se 3,0 a 3,5 kg/ha para C. benghalensis; neste caso ,
recomenda-se duas aplicações seqüenciais com intervalo de 28 a 30 dias nas doses de
2,0 kg p.c./ha seguido de 1,0 kg p.c./ha a 2,0 kg p.c./ha seguido de 1,5 kg p.c./ha. A.2)
Em soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, faz-se aplicação única de 0,5 a
0,75 kg/ha p.c. para o controle de C. echinatus e O. horizontalis, aos 25 DAE (dias após a
emergência da cultura), até 2 perfilhas ou 1O cm, com a soja no estádio V3. A.3) Em algodão
geneticamente modificado tolerante ao glifosato: 1) Aplicação única: para o controle de C.
echinatus, aplicar 0,5 - 1,0 kg/ha p.c.; para E. indica, aplicar 0,5 - 1,5 kgha p.c.; nesses
casos, o estádio de crescimento da planta infestante é de até 2 perfilhas, até 1O cm, com
DAE (em relação à cultura) até 4 folhas, 15 dias. Para o controle de A tenella, A. viridis,
aplicar 0,5 - 1,0 kg/ha p.c.; para C. benghalensis, I. nil, aplicar 1,0 - 1,5 kg/ha p.c.; nesses
casos, o estádio de crescimento da planta infestante é de até 6 folhas, até 1O cm, com DAE
(em relação à cultura) até 4 folhas, 15 dias. 2) Aplicação sequencial: no caso de ocorrer
reinfestação, uma pulverização de Roundup WG deverá ser realizada em jato dirigido à
entrelinha da cultura, obedecendo as doses e estádios das plantas infestantes indicadas no
item anterior. A.4) Em milho geneticamente modificado tolerante ao glifosato: 1) Aplicação
única: para o controle de A strigosa, aplicar 0,5 - 1,0 kg/ha pc. ; para C. echinatus, aplicar
1,0 - 1,5 kg/ha p.c.; para E. Indica, aplicar 0,5 - 1,5 kg/ha p.c.; nesses casos, o estádio de
crescimento da planta infestante é de até 2 perfilhas, até 10 cm, com DAE (em relação à
cultura) V3-V4 - 20 dias. Para o controle de A. hispidum, C. benghalensis, E. heterophyl/a, /.
purpurea, R. raphanistrum, aplicar 0,5 - 1,5 kg/ha p.c.; para A tenella, A. viridis, B. pilosa, /.
acuminata, P. oleracea, S. rhombifolía , aplicar 0,5 - 1,0 kg/ha p.c.; nesses casos, o estádio
de crescimento da planta infestante é de até 6 folhas, cerca de 1O cm de altura, com DAE
(em relação à cultura) V3 - cerca de 20 dias. 2) Aplicação sequencial: em áreas de alta
infestação e/ou germinação desuniforme das plantas infestantes A hispidum, A. tenella, A.
viridis, e. echinatus, C. bengha/ensis, E. indica, E. heterophy/Ja, /. acuminata e /. purpurea,
recomenda-se realizar a primeira aplicação na dose e época recomendada no item anterior
e a segunda aplicação na dose de 1,0 kg/ha, com intervalo de aproximadamente 15 a
20 dias após a primeira aplicação. B) Intervalo de segurança: banana, cacau, citros,
nectarina, pêssego : 30 dias; ameixa , uva: 17 dias; café, maçã, pêra : 15 dias; arroz ,
cana -de-açúcar, pastagens, trigo: não determinado devido à modalidade de emprego.
Seringueira: uso não alimentar.Algodão: o intervalo de segurança para a cultura do
algodão é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das
plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura
do algodão geneticamente modificado, que expressa tolerância ao glifosato, é de 130 dias,
quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Milho: 0 intervalo de segurança para a cultura do milho é não determinado quando o

330
agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da
cultura. O intervalo de segurança para a cultura do milho geneticamente modificado, que
expressa tolerância ao glifosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-
emergência das plantas infestantes e da cultura. Soja : o intervalo de segurança para a
cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das
plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da
soja geneticamente modificada, que expressa tolerância ao glifosato, é de 56 dias, quando o
agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C) Outras
informações: verificar na bula deste produto. Restrição de uso no Estado do Paraná para
Ageratum conyzoides, Chenopodium ambrosioides, Comme/ína benghalensis.

3.32) RUSTLER: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações: 1) Eliminação
de plantas infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas
infestantes), nas culturas de: café, citros, maçã e uva. 2) Aplicação em área total em pré-
plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de plantio
direto para as culturas de arroz, cana-de-açúcar, soja, milho, trigo e na eliminação do arroz
vermelho. 3) Como maturador da cana-de-açúcar. A.1) Usa-se a dose de 0,5 a 1 ,O L/ha
do produto comercial (p.c.) para o controle de 8 . p/antaginea; usa-se 1,5 L/ha para C.
echinatus; usa-se 1,5 a 2,0 L/ha para O. horizontalis; usa-se 4,0 L/ha para E. crusgal/i, A.
bicomis, H. rufa, P urvillei, R. brasilíensis; usa-se 2,0 L/ha para E. indica, A. conyzoides,
A. hybridus, A. viridis, E. sonchifolia, C. bonariensis, P oleracea, R. raphanistrum, S.
oleraceus; usa-se 2,5 a 4,0 L/ha para 8. decumbens; usa-se 4,0 a 5,0 Uha para C.
dactylon, C. rotundus, P notatum; usa-se 1,5 a 4,0 Uha para O. insularis; usa-se 1,5
Uha para A. australe, A. hispidum; usa-se 1,0 a 1,5 L/ha para 8. pi/osa; usa-se 3,0 a
4 ,0 Uha para E. heterophy/la; usa-se 1,0 L/ha para G. parviflora, A. tene/la; usa-se
5,0 Uha para S. obtusifolia, S. grisebachii; usa-se 2,0 a 3,0 L/ha para S. brasiliensis;
usa-se 3,0 L/ha para S. rhombifolia. Usa-se 3,0 a 5,0 L/ha para O. saliva. A.2) Usa-
se 0,6 Uha como maturador de cana-de-açúcar. B) Intervalo de segurança: Citros ,
cana-de-açúcar (como maturador): 30 dias. Uva: 17 dias. Maçã, café: 15 dias. Arroz.
cana-de-açúcar, milho e trigo: não determinado devido à modalidade de emprego. Soja :
o intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. C) Outras
informações: verificar na bula deste produto.

3.33) SCOUT: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para


o controle não seletivo de plantas iníestantes nas seguintes situações: 1) Eliminação da
vegetação para implantação de espécies florestais (pré-plantio); 2) Limpeza de entrelinhas
após sua implantação (pós-emergência) em pinus e eucalipto. Usa-se 0,5 kg/ha do
produto comercial (p.c.) para 8. catharticus, 8 plantaginea, G. parviflora; usa-se 0,75 a
1,0 kg/ha para O. horizontalís; usa-se 1,0 kg/ha para E. indica, C. echinatus, A. australe,
M. coromande/ianum, S. oleraceus, P paniculatum; usa-se 0,75 kg/ha para 8 . pi/osa; usa-se
2,5 kg/ha para T. repens, R. brasiliensis; usa-se 1,0 a 1,5 kg/ha para S. rhombifolia; usa-se 1,5
kg/ha para S. chi/ensis. B) Intervalo de segurança: pinus e eucalipto: uso não alimentar.
C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.34) STINGER: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para


o controle não seletivo de plantas daninhas nas seguintes situações: - Eliminação de plantas
iníestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas daninhas), nas
culturas de caíé, citrus, maçã e uva. -Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da
cultura e pós-emergência das plantas daninhas) - sistema de plantio direto para as culturas
de arroz, cana-de-açúcar, soja , milho, trigo e na eliminação do arroz vermelho. - Como
maturador da cana-de-açúcar. A.1) Usa-se a dose de 0,5 a 1,0 L/ha do produto comercial
(p.c.) para o controle de 8 . plantaginea ; usa-se 1,5 Uha para C. echinatus ; usa-se 1,5

331
a 2 ,0 L/ha para D . /10rizonta/is ; usa-se 4 ,0 L/ha para E. crusgalli, A. bicornis, H . rufa,
P urvillei, R. brasiliensis; usa-se 2,0 L/ha para E. indica , A. conyzoides, A. hybridus,
A. viridis, E. sonchifolia, e. bonariensis, P oleracea, R. raphanistrum, S . oleraceus;
usa-se 2,5 a 4 ,0 L/ha para B . decumbens; usa-se 4 ,0 a 5,0 L/ha para C. dactylon, C.
rotundus, P notatum; usa-se 1,5 a 4,0 L/ha para D . insularis ; usa-se 1,5 L/ha para
A. australe, A. hispidum ; usa-se 1,0 a 1,5 L/ha para B. pilosa; usa-se 3,0 a 4 ,0 L/ha
para E. heterophyl/a; usa-se 1,0 L/ha para G. parviflora, A. tenel/a ; usa-se 5 ,0 L/ha
para S. obtusifolia, S. grisebachii; usa-se 2,0 a 3,0 L/ha para S. brasiliensis; usa-se
3,0 L/ha para S. rhombifolia ; usa-se 3,0 a 5,0 L/ha para O. saliva. A.2) Usa-se 0,6
L/ha como maturador de cana-de-açúcar. B) Intervalo de segurança: Citros, cana-
de-açúcar (como maturador): 30 dias. Uva : 17 dias. Maçã, café: 15 dias. Arroz , cana-
de-açúcar, milho e trigo: não determinado devido à modalidade de emprego . Soja: o
intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. C) Outras
informações: verificar na bula deste produto.

3.35) STINGER WG: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes situações: 1)
Aplicação em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas de ameixa, banana,
cacau, café, citros, maçã, nectarina, pêra, pêssego e uva. 2) Aplicação em área total em
pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de
plantio direto para as culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e
trigo. 3) Aplicação em área de pousio antecedendo o plantio de algodão, arroz, cana-de-
açúcar, milho, pastagens, soja e trigo. 4) Aplicação para erradicação de soqueira na cultura
da cana-de-açúcar. 5) Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente
modificada, tolerante ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional. A.1) Usa-
se a dose de 1,0 Kg/ha do produto comercial (p.c.) para o controle de A. strigosa, C.
echinatus, E. indica, P paniculatum, A. australe, A. hispidum, A. conyzoides, A. tene/la,
A. hybridus, A. viridis, C. hirta, C. ambrosioides, E. heterophylla, M. coromandelianum,
P oleracea, R. raphanistrum, S. brasiliensis, S. oleraceus; usa-se 2 ,5 kg/ha para 8 .
decumbens, L. multif/orum, P notatum, R. brasiliensis; usa-se 1,5 a 2 ,5 kg/ha para 8 .
brizantha; usa-se 0,5 kg/ha para 8. p/antaginea, G. parviflora ; usa-se 2,5 a 3,5 kg/ha para
e. dactylon ; usa-se 2 ,0 a 2 ,5 kg/ha para C. ferax, C. rotundus; usa-se 0,75 a 1,0 kg/ha
para O. horizontalis; usa-se 1,0 a 1,5 kg/ha para E. crusgal/i, S. rhombifolia; usa-s e 1,5
kg/ha para D . insularis, P conjugatum, R. sativus; usa-se 2,25 kg/ha para P maximum;
usa-se 0,75 kg/ha para 8 . pilosa; usa-se 0,5 a 1,5 kg/ha para C. bonariensis; usa-se 2,0
a 3,0 kg/ha para S. latifolia; V. saliva; usa-se 2,0 kg/ha para T. procumbens, /. indivisa,
/. nil; usa-se 2 ,5 a 3,0 kg/ha para S. officinarum; usa-se 0,5 a 1,0 kg/ha para S. bicolor;
usa-se 1,5 a 2 ,0 kg/ha para /. grandifolia; usa-se 3,0 a 3,5 kg/ha para C. benghalensis;
neste caso, recomenda-se duas aplicações seqüenciais com intervalo de 28 a 30 dias nas
doses de 2 ,0 kg p.c./ha seguido de 1,0 kg p.c./ha a 2,0 kg p.c./ha seguido de 1,5 kg p.c./ha.
A.2) Em soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, faz-se aplicação única de 0,5
a 0,75 kg/ha p.c. para o controle de C. echinatus e D. horizontalis, aos 25 DAE (dias após
a emergência da cultura), até 2 perfilhos ou 1O cm, com a soja no estádio V3. B) Intervalo
de segurança: Algodão , arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagem e trigo: não determinado
devido à modalidade de emprego. Café, maçã, pêra: 15 dias. Ameixa, uva: 17 dias. Banana,
cacau, citros, nectarina, pêssego: 30 dias. Soja: não determinado quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo
de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa tolerância ao
glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes e da cultura. C) Outras informações: verificar na bula deste produto. Restrição
de uso no Estado do Paraná para Ageratum conyzoides, Chenopodium ambrosioides e
Commelina benghalensis.

3.36) SUMÓ: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para o

332

...
controle não seletivo de plantas daninhas nas seguintes situações: 1) Controle de plantas
daninhas em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas daninhas), com
aplicação em jato dirigido, nos cultivas de café, citros, cana-de-açúcar, maçã, uva e eucalipto
(florestas implantadas). 2) Aplicação em área total para eliminação de plantas daninhas
emergidas em pré-plantio das culturas de algodão, arroz, feijão, milho, eucalipto e soja no
sistema de plantio-direto. 3) Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar. A.1 ) Para o controle
de O. sativa, E. heterophylla, /. grandifolia, 8 .decumbens, P. maximum, S. cordifolia, aplicar
3,0 - 4,0 Uha do produto comercial (p.c.); para L. multiflorum, A. rudis, S. rhombifolia, S.
glaziovii, aplicar 2,0 - 3,0 Uha p.c.; para e. echinatus, D. horizontalis, A. viridis, P. persicaria,
G. pensylvanicum, 8 . pilosa, aplicar 1,0 - 2,0 Uha p.c.; para 8 . plantaginea, G. parviflora,
aplicar 1,0 Uha p.c.; para E indica, E. sonchifolia, aplicar 2,0 Uha p.c.; para C. dactylon,
aplicar 3,0-5,0 Uha p.c.; para C. rotundus, aplicar 4,0 - 5,0 Uha p.c. A.2) Para eliminação da
soqueira da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum), aplicar 3,0-4,0 Uha p.c. B) Intervalo
de segurança: Citros: 30 dias. Café e maçã: 15 dias. Uva: 17 dias. Eucalipto: uso não
alimentar. Algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão e milho: não determinado devido à
modalidade de emprego. Soja: o intervalo de segurança para a cultura da soja é não
determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e
pré-emergência da cultura. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.37) TOUCHDOWN: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida sistêmico,


seletivo condicional (seletivo para soja e milho geneticamente modificados com resistência ao
glifosato e não seletivo para as demais variedades e híbridos de soja e milho convencionais),
para aplicação em pós-emergência das espécies daninhas, em área total, nas seguintes
culturas: 1) Aplicação nas entrelinhas (em jato dirigido) na cultura do café, eucalipto e pinus.
2) Aplicação em área total, antes do plantio das culturas de soja, milho e trigo (sistema de
plantio direto ou de cultivo mínimo). 3) Aplicação na pós-emergência (em área total) nas
culturas de soja e milho, ambos geneticamente modificados com resistência ao glifosato.
A.1) Usa-se 0,7 Uha do produto comercial (p.c.), para o controle de B.plantaginea, B. pi/osa;
usa-se 0,7 a 1,4 Uha p.c. para C. echinatus; usa-se 1,1 a 1,4 Uha p.c. para O. horizonta/is;
usa-se 1,4 a 2, 1 Uha p.c. para L. multiflorum, S. brasiliensis; usa-se 2,1 a 2,8 Uha p.c. para
E. heterophyl/a, /. grandifolia; usa-se 1,4 a 2,8 Uha p.c. para 8 . decumbens, D. insu/aris;
usa-se 2,8 Uha p.c. para C. dactylon; usa-se 2,8 a 4,2 Uha p.c. para C. rotundus; usa-se 2,8
a 3,5 Uha para P. maximum (perenizada) e 1,4 Uha para P. maximum (anual - sementes);
usa-se 2,1 a 3,5 Uha para S. rhombifo/ia (perenizada) e 1,4 Uha para S. rhombifolia (anual
- sementes); usa-se 1,4 Uha para S. halepense; usa-se 2,1 Uha para C. bonariensis. A.2)
Para dessecação de culturas para cobertura morta em manejo no plantio direto, usa-se 0,7 a
1,1 Uha p.c. para A. strigosa; usa-se 1,4 a 2,1 Uha para P. americanun; usa-se 1,4 Uha para
S. bicolor. A.3) Para aplicação em pós-emergência de culturas e plantas infestantes em
soja e milho geneticamente modificados com resistência ao glifosato: 1) em aplicação
única, na pós-emergência da cultura, com a soja em V2 - V3 , ou 15 a 20 dias após a
emergência , e o milho em V2 - V4 , ou 15 a 20 dias após a emergência : para o controle
de 8 . decumbens, B. plantaginea, D. horizontalis, E. heterophylla, A. viridis, B. pilosa,
aplicar 1,5 L/ha p.c.; para C. benghalensis, não aplicar. 2) em aplicação sequencial com
intervalo de 1O a 15 dias após a primeira aplicação , para o controle de 8 . decumbens,
B. plantaginea, D. horizontalís, C. benghalensís, E. heterophyl/a, A. vin.dis, B. pílosa,
aplicar 1,0 L/ha seguido de 1,0 L/ha p.c. Nota: aplicação única em pós-emergência
da soja resistente ao glifosato ou do milho resistente ao glifosato, é recomendada para
baixas a médias infestações das espécies indicadas; aplicação sequencial é indicada para
infestações altas destas espécies. B) Intervalo de segurança : Café: 15 dias. Eucalipto e
pinus: uso não alimentar. Trigo: não determinado devido à modalidade de emprego. Milho:
o intervalo de segurança para a cultura do milho é não determinado quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo
de segurança para a cultura do milho geneticamente modificado, que expressa resistência
ao gllfosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes e da cultura. Soja: o Intervalo de segurança para a cultura da soja é não

333
determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes
e pré-emergência da cultura; o intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente
modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. C) Outras informações:
verificar na bula deste produto.

3.38) TROP: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida pós-emergente, sistêmico,


de ação total, não seletivo, recomendado para as seguintes situações: a) Controle de plantas
infestantes em áreas cultivadas em aplicações dirigidas nas culturas de café, citros, maçã
e cana-de-açúcar. b) Controle das plantas infestantes em aplicações em área total antes de
semeadura nas culturas da soja, milho, algodão, trigo e arroz, no sistema de plantio direto ou
mínimo. c) Eliminação das soqueiras de cana-de-açúcar, nas reformas dos canaviais ou para
o sistema de cultivo mínimo ou plantio direto da cana-de-açúcar. d) Uso como maturador
em aplicação total sobre a cultura da cana-de-açúcar. e) Na implantação da seringueira
(aplicação de pré-plantio), nas entrelinhas, após a implantação da seringueira (aplicação de
pós-plantio) e quando ocorrerem reinfestações de plantas infestantes na cultura que venha
a requerer aplicação. f) Controle não seletivo em pós-emergência de plantas infestantes nas
áreas de implantação de espécies florestais de eucalipto e pinus (pré-plantio). g) Controle
não seletivo em pós-emergência de plantas infestantes com aplicações nas entrelinhas, para
a limpeza após a implantação de espécies florestais de eucalipto e pinus (pós-emergência).
h) Controle através de aplicações em pós-emergência das plantas infestantes citadas
a seguir, em florestas implantadas (pinus e eucalipto). i) Controle em cobertura total das
plantas infestantes, na aplicação de manejo de áreas agrícolas, em condições de pousio,
quando da implantação das culturas registradas indicadas. Usa-se 1,0 a 1,5 L/ha do
produto comercial (p.c.) para o controle de B. plantaginea, S. geniculata ; usa-se 1,5 a
2,0 L/ha para D. horizontalis, S. arundinaceum, P. setosum, G. parviflora, S. o/eraceus,
R. raphanistrum, L. sibiricus, H. suaveolens, A. conyzoides; usa-se 1,0 a 2,0 L/ha para
C. echinatus, E. indica, R. repens, L. multiflorum, A. strigosa, T. aestivum, A. hispidum,
B. pilosa, L. virginicum, A. viridis, A. hybridus, P. oleracea, A. rudis; usa-se 4,0 a 6,0 U
ha para E. crusgal/i, O.saliva, S. officinarum; usa-se 2,0 a 5,0 L/ha para B. decumbens,
P. maximum, S. halepense; usa-se 3,0 a 5,0 L/ha para D. insu/aris, C. dactylon, A.
bicomis, C. rotundus; usa-se 2 ,0 a 3,0 L/ha para P. dilatatum, A. australe, S. cordifolia,
S. glaziovii; usa-se 3,0 L/ha para /. grandifolia e I. purpurea; usa-se 2,0 a 4 ,0 L/ha para
S. rhombifolia. Usa-se 4,0 a 6,0 L/ha para a eliminação de soqueiras de cana-de-açúcar.
Como maturador de cana-de-açúcar, usa-se 0,4 a 0,7 L/ha. B) Intervalo de segurança:
café: 15 dias; cana-de-açúcar (maturador) e citros: 30 dias; maçã: 15 dias; algodão ,
arroz, cana-de-açúcar (pós-emergência), milho e trigo: não determinado devido à
modalidade de emprego; eucalipto, seringueira e pinus: U.N.A. (uso não alimentar);
soja: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes e pré-emergência da cultura. C) Outras informações: verificar na bula deste
produto. Restrição de uso no Estado do Paraná para Acanthospermum austra/e, Ageratum
conyzoides, Andropogon bicomis, Hyptis suaveolens, Pennisetum setosum, Sida cordifolia,
Sida glaziovii, Sorghum arundinaceum.

3.39) XEQUE MATE: A) Culturas /doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistêmico, seletivo
condicional (seletivo para soja e milho geneticamente modificados com resistência ao glifosato
e não seletivo para as demais variedades e híbridos de soja e milho convencionais) e não
seletivo à maioria das culturas quando aplicado em pós-emergência, podendo ser aplicado nas
seguintes modalidades: 1) Aplicação em área total, antes do plantio das culturas de algodão,
arroz, cana-de-açúcar, feijão, milho, soja e trigo - sistema de plantio direto ou cultivo mínimo.
2) Aplicação dirigida à entrelinha das culturas de café, citros, eucalipto, maçã e pinus. 3)
Aplicação em área total para eliminação da soqueira da cana-de-açúcar. 4) Aplicação na pós-
emergência (em área total) nas culturas de soja e milho, ambos geneticamente modificados
com resistência ao glifosato. A. 1) Usa-se 0,7 a 1,1 Uha do produto comercial (p.c.) para o
controle de A saliva; usa-se O, 7 Uha para B. plantaginea, B. pi/osa; usa-se 1, 1 Uha para

334
C.echinatus; usa-se 1, 1 a 1,4 Uha para O. horizontalis; usa-se 2,8 Uha para E. crusgalli, 8 .
brizantha, D. insularis; usa-se 1,4 Uha para E. indica, S. rhombifolia; usa-se 1,4 a 2, 1 Uha
para L. multiflorum, S. brasiliensis; usa-se 2,8 a 3,5 Uha para O. safiva; usa-se 2,1 Uha
para P. americanum, C. bonariensis; usa-se 2,1 a 2,8 Uha para E. heterophylla, /. grandifolia;
usa-se 1,4 a 2,8 Uha para 8 . decumbens; usa-se 2,8 a 3,2 Uha para C. dacty/on; usa-se
2,8 a 4,2 Uha para C. rotundus; usa-se 2,8 a 3,5 Uha para P.maximum; usa-se 1,4 Uha
para S. halepense; usa-se 3,5 a 4,2 Uha para S. officinarum (efetuar aplicação em soqueira
com desenvolvimento normal e altura entre 0,60 e 1,0 m.); usa-se 2, 1 a 3,5 Uha para S.
rhombifolia . Fazer uma aplicação. A.2) Para aplicação em pós-emergência de culturas e
plantas infestantes, em soja e milho geneticamente modificados com resistência ao glifosato:
a) Aplicação única: em aplicação única na pós-emergência da cultura (soja em V2 - V3, ou 15
a 20 dias após a emergência e milho em V2 - V4 ou 15 a 20 dias após a emergência), para o
controle de 8 . decumbens, 8 . plantaginea, D. horizontalis, E. heterophylla, A. viridis, 8 . pilosa,
aplicar 1,5 Uha p.c.; para C. benghalensis. não aplicar. b) Aplicação sequencial: com aplicação
com intervalo de 1O a 15 dias após a primeira aplicação, para o controle de 8. decumbens, 8.
plantaginea, D. horizontalis, e. benghalensis, E. heterophylla, A. viridis, 8 . pilosa, aplicar 1,0
Uha seguido de 1,0 Uha p.c. A.3) Recomendação para o controle de plantas infestantes nas
culturas de eucalipto e pinus: para o controle de 8 . plantaginea, 8 . pilosa, aplicar 0,7 Uha p.c.;
para C. echinatus, aplicar 0,7 - 1,4 Uha; para D. horizontalis, aplicar 1, 1 - 1,4 Uha; para L.
multiflorum, S. brasiliensis, aplicar 1,4 - 2, 1 Uha; para C. bonariensis, aplicar 2,1 Uha; para E.
heterophylla, I. grandifolia, aplicar 2,1 - 2,8 Uha; para 8. decumbens, D. insularis, aplicar 1,4
- 2,8 Uha; para C. dactylon, aplicar 2,8 Uha; para C. rotundus, aplicar 2,8 - 4 ,2 Uha; para P.
maximum (anual- sementes), S. halepense, S. rhombifo/ia, aplicar 1,4 Uha; para P. maximum
(perenizada), aplicar 2,8 - 3,5 Uha; para S. rhombifolia, aplicar 2, 1 - 3,5 Uha. Fazer uma
aplicação. B) Intervalo de segurança: Algodão: não determinado quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. Arroz, cana-
de-açúcar, feijão e trigo: não determinado devido à modalidade de emprego. Café, maçã: 15
dias. Citros: 30 dias. Eucalipto, pinus: uso não alimentar. Milho: o intervalo de segurança para
a cultura do milho é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das
plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura do
milho geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato, é de 90 dias, quando
o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Soja: o
intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo
de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência
ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes e da cultura. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.40) ZAFERA: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado para


o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes situações: 1) Aplicação
em jato dirigido sobre as plantas infestantes, nas culturas de: ameixa, banana, cacau , café,
citros, maçã, nectarina, pêra, pêssego e uva. 2) Aplicação em área total em pré-plantio (pré-
plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes)- sistema de plantio direto para
as culturas de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens, soja e trigo. 3)Aplicação em
área de pousio antecedendo o plantio de algodão, arroz, cana-de-açúcar, milho, pastagens,
soja e trigo. 4) Aplicações para erradicação de soqueira na cultura da cana-de-açúcar. 5)
Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao
glifosato em áreas de plantio direto ou convencional. A.1) Algodão, ameixa, arroz. banana,
cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, milho, nectarina, pastagens, pêra, pêssego, soja,
trigo e uva: para o controle de A. strigosa, C. echinatus, E. indica, P. paniculatum, A. australe,
A. hispidum, A. tenella, A. hybridus, A. víridis, C. hirta, E. heterophylla, M. coromandelianum.
P. oleracea, R. raphanistrum, S. oleraceus, aplicar 1,0 kg/ha do produto comercial (p.c); para
8 . brizantha, aplicar 1,5 - 2,5 kg/ha p.c.; para 8 . decumbens, L. multiflorum, P. notatum, R.
brasiliensls, aplicar 2,5 kg/ha p.c.; para 8 . plantaginea, G. parviflora, aplicar 0,5 kg/ha p.c.;
para C. dactylon, aplicar 2,5 - 3,5 kg/ha p.c.; para C. ferax, C. rotundus, aplicar 2.0 - 2,5

335
kg/ha p.c.; para O. horizontalís, aplicar 0,75 - 1,0 kg/ha p.c.; para P conjugatum, aplicar 1,5
kg/ha p.c.; para E. crusgalli, S . rhombifolía, aplicar 1,0 - 1,5 kg/ha p.c.; para P maxímum,
aplicar 2,25 kg/ha p.c.; para S . officinarum, aplicar 2,5 - 3,0 kg/ha p.c. para 8 . pílosa, aplicar
0,75 kg/ha p.c.; para e. bonariensís, aplicar 0,5 - 1,5 kg/ha p.c. Recomendação Geral:
aplica-se Zafera em faixa , área total ou coroamento , carreadores, curva de nível, ou então,
somente onde houver manchas de mato, tomando-se o necessário cuidado para não atingir
as partes verdes das plantas úteis (folha, ramos ou caule jovem). A.2) Soja geneticamente
modificada tolerante ao glifosato: em aplicação única, para o controle de C. echínatus e D.
horizontalís, aplicar 0,5 - 0,75 kg/ha p.c. aos 25 DAE com a planta infestante até 2 perfilhas,
ou 1O cm e estádio V3 da soja. B) Intervalo de segurança: Algodão, arroz, cana-de-açúcar,
milho, pastagem e trigo: não determinado devido à modalidade de emprego. Banana, cacau,
citros, nectarina, pêssego: 30 dias. Café, maçã, pera: 15 dias. Uva, ameixa: 17 dias. Soja:
o intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for
aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo
de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência
ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes e da cultura. C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

3.41) ZAPP QI 620: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistêmico, seletivo
condicional (seletivo para soja e milho geneticamente modificados com resistência ao
glifosato e não seletivo para as demais variedades e híbridos de soja e milho convencionais),
para aplicação em pós-emergência das espécies daninhas, em área total, nas seguintes
modalidades: a) Aplicação em área total, antes do plantio das culturas de algodão, arroz,
cana-de-açúcar, feijão, milho, soja e trigo - sistema de plantio direto ou cultivo mínimo. b)
Aplicação dirigida à entrelinha das culturas de café, citros e maçã. c) Aplicação em área total
para eliminação da soqueira da cana-de-açúcar. d) Aplicação na pós-emergência (em área
total) nas culturas de soja e milho, ambos geneticamente modificados com resistência ao
glifosato. A.1) Usa-se 0,7 a 1, 1 Uha do produto comercial (p.c.) para o controle de A saliva;
usa-se 0,7 Uha para 8 . plantagínea, 8 . pílosa; usa-se 1, 1 Uha para C.echinatus; usa-se 1, 1
a 1,4 Uha para O. horizontalis; usa-se 2,8 Uha para E. crusgalli, 8 . brizantha, D. insularis;
usa-se 1,4 Uha para E. indica, S. rhombifolia; usa-se 1,4 a 2, 1 Uha para L multiflorum, S.
brasíliensis; usa-se 2,8 a 3,5 Uha para O. saliva; usa-se 2,1 Uha para P americanum, C.
bonariensís; usa-se 2, 1 a 2,8 Uha para E. heterophy/la, /. grandifolia; usa-se 1,4 a 2,8 Uha
para 8. decumbens; usa-se 2,8 a 3,2 Uha para C. dactylon; usa-se 2,8 a 4,2 Uha para C.
rotundus; usa-se 2,8 a 3,5 L/ha para Pmaximum; usa-se 1,4 L/ha para S. ha/epense; usa-
se 3,5 a 4,2 Uha para S. officinarum (efetuar aplicação em soqueira com desenvolvimento
normal e altura entre 0,60 e 1,0 m.); usa-se 2, 1 a 3,5 Uha para S. rhombifolia. Fazer uma
aplicação. A.2) Para aplicação em pós-emergência de culturas e plantas infestantes, em
soja e milho geneticamente modificados com resistência ao glifosato: a) Aplicação única:
em aplicação única na pós-emergência da cultura (soja em V2 - V3, ou 15 a 20 dias após a
emergência e milho em V2 - V4 ou 15 a 20 dias após a emergência), para o controle de 8.
decumbens, B. plantaginea, D. horizonta/is, E. heterophy/la, A. viridis, B. pílosa, aplicar 1,5
Uha p.c.; para C. benghalensis, não aplicar. b) Aplicação sequencial: com aplicação com
intervalo de 1O a 15 dias após a primeira aplicação, para o controle de 8. decumbens, B.
plantagínea, D. horizontalis, C. benghalensis, E. heterophy/la, A. viridis, B. pilosa, aplicar 1,0
Uha seguido de 1,0 Uha p.c. B) Intervalo de segurança: Café e maçã: 15 dias. Citros: 30
dias. Algodão: não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das
plantas infestantes e pré-emergência da cultura. Arroz, cana-de-açúcar, feijão e trigo: não
determinado devido à modalidade de emprego. Milho: não determinado quando o agrotóxico
for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o
intervalo de segurança para a cultura do milho geneticamente modificado, que expressa
resistência ao glifosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência
das plantas infestantes e da cultura. Soja: não determinado quando o agrotóxico for aplicado
em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura; o intervalo de
segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao

336
glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes e da cultura . C) Outras informações: verificar na bula deste produto.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

glifosato
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Aeschynomene denticulata angiquinho
Aeschynomene rudis angiquinho
Ageratum conyzoides mentrasto
Alternanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro, caruru
Amaranthus hybridus caruru-roxo, caruru
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus spinosus caruru-de-espinho
Amaranthus viridis caruru, caruru-de-mancha, caruru-verde, caruru-comum
Andropogon bícornis capim-rabo-de-burro
Andropogon glaucophyl/us barba-prata
Andropogon leucostachyus capim-membeca, capim-rabo-de-raposa
Antirrhínum orontium boca-de-leão-selvagem
Avena sativa aveia, aveia-preta
Avena strigosa aveia-voluntária, aveia-preta
Axonopus compressus grama-missioneira, capitinga
Baccharis trimera carqueja
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria brizantha braquiarão, braquiária-brizanta
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria mutica capim-angola
Brachiaria p/antaginea capim-marmelada, marmelada, capim-papuã , papuã
Brachiaria subquadripara tanner-grass
Brassicà rapa mostarda
Bromus catharticus cevadilha
Cenchros echinatus capim-carrapicho
Gente/la asiatica centela
Chamaesyce hirta erva-de-santa-luzia
Chamaesyce hyssopifolia erva-andorinha
Chamaesyce prostrata quebra-pedra-rasteira
Chenopodium ambrosioides erva-de-santa-maria
Chloris pycnothrix capim-cebola
Chloris retusa capim-coqueirinho
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva, rabo-de-foguete

337
Cynodon dactylon grama-seda, grama-bermuda
Cyperus difformis tiririca , junquinho
Cyperus ferax junquinho, chufa
Cyperus flavus tiririca
Cyperus rotundus tiririca, ca pim-dandá
Cyperus sesquif/orus tiririca
Cyperus strigosus tiririca
Desmodium tortuosum pega-pega
Dichondra microcalyx corriola
Digitaria decumbens milhã
Digitaria horizonta/is capim-colchão
Digitaria insularis capim-amargoso
Digitaria sanguinalis capim-colchão, milhã
Diodia ocimifolia poaia-do-campo
Echinochloa cafona capim-arroz, capim-jaú
Echinochloa crusgalli capim-arroz
Echinoch/oa cruspavonis capim-arroz
Eclipta alba lanceta
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emifia sonchifolia falsa-serralha
Eragrostis pi/osa capim-mimoso
Eupatorium maximilianii mata-pasto
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo, leiteiro, leiteira

Fimbristyfis miliacea falso-cominho, cuminho


Ga/insoga parviflora picão-branco, fazendeiro
Gnaphalium pensylvanicum macela
Gnapha/ium spicatum macela- branca
Guadua angustifolia taboca
Hyparrhenia rufa capim-jaraguá
Hyptis suaveolens cheirosa
lmperata brasifiensis sapé, capim-sapé
lndigofera hirsuta anileira
Jpomoea acuminata corda-de-viola
/pomoea aristolochiaefo/ia corda-de-viola, campainha
/pomoea grandifolia corda-de-viola
lpomoea indivisa corda-de-viola
/pomoea nil corda-de-viola
/pomoea purpurea corda-de-viola
/pomoea quamoclit corda-de-viola, esqueleto
Leonotis nepetifolia cordão-de-frade
Leonurus sibiricus rubim

338
Lepidium virginicum mentruz, mastruz
Lolium multiflorum azevém, azevém-anual
Luzia/a peruviana grama-boiadeira
Malvastrum coromandelianum guanxuma, malvastro
Medicago sativa alfafa
Melinis minutiflora capim-gordura
Mikania cordifolia cipó-cabeludo
Murdannia nudiflora trapoeraba
Nicandra physaloides joá-de-capote
Oryza saliva arroz-vermelho
Oxalis oxyptera trevo
Panicum cayennense capim-caiana
Panicum maximum capim-colonião
Parthenium hysterophorus losna-branca
Paspalum conjugatum capim-azedo, capim-forquilha
Paspalum conspersum capim-do-brejo
Paspalum dilatatum grama-comprida
Paspalum maritimum capim-gengibre
Paspalum notatum grama-batatais
Paspalum paniculatum capim-da-guiné, grama-touceira
Paspalum urvillei capim-da-roça
Pennisetum americanum milheto
Pennisetum clandestinum capim-kikuio
Pennisetum purpureum capim-elefante
Pennisetum setosum capim-oferecido, capim-custódio
Phyllanthus niruri quebra-pedra
Phyllanthus tenellus quebra-pedra
Plantago major tanchagem
Po/ygonum persicariae erva-de-bicho
Portulaca oleracea beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis
Pteridium aqui/inum samambaia
Pterocaulon virgatum barbasco
Raphanus raphanistrum nabiça, nabo, nabo-bravo
Raphanus sativus nabo, nabiça
Rhynchelitrum repens capim-favorito
Richardia brasiliensis poaia-branca
Rumex crispus lingua-de-vaca
Saccharum officinarum cana-de-açúcar
Senecio brasiliensis maria-mole, flor-das-almas
Senna obtusifolia fedegoso-branco , fedegoso
Senna occidentalis fedegoso

339
......

Setaria genicu/ata capim-rabo-de-raposa


Setaria poiretiana capim-canoão
Sida cordifolia guanxuma, malva-branca
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Solanum americanum maria-pretinha, erva-moura
Solanum paniculatum jurubeba
So/idago chilensis erva-lanceta
Sonchus oleraceus serralha
Sorghum arundinaceum falso-massambará
Sorghum bicolor sorgo
Sorghum ha/epense capim-massambará
Spergula arvensis espérgula, pega-pingo
Spermacoce a/ata erva-quente, poaia-do-campo
Spermacoce /afifo/ia erva-quente
Synedrellopsis grisebachii agriãozinho, agrião-do-pasto
Talinum paniculatum maria-gorda
Thalia genicu/ata caeté
Trema micrantha grandiúva
Tridax procumbens erva-de-touro
Trifolium repens trevo
Triticum aestivum trigo
Vemonia ferruginea assa-peixe
Vicia saliva ervilhaca
Xanthium stromarium carrapichão
Zea mays milho

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar através da cutícula.

2. Translocação: principalmente pelo simplasto, tanto para as folhas e meristemas aéreos


como para os subterrâneos.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores


da enzima enol-piruvil-shiquimato-fosfato sintase - EPSPs - responsável por uma das
etapas da síntese dos aminoácidos aromáticos como triptofano, fenilalanina e tirosina.
Uma das conseqüências é a elevação dos nlveis de amônia fitotóxica, bem como de
glutamina e glutamato; não ocorre a síntese dos aminoácidos fenilalanina, tirosina e
triptofano e de compostos secundários como algumas vitaminas e hormônios; provoca o
amarelecimento progressivo das folhas, murchamento e posterior necrose e morte das
plantas, o que demora cerca de 4 a 20 dias, conforme a espécie de planta.

4. Metabolismo: metabolizado lentamente a ácido aminometilfosfonico.

340
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: os mecanismos que conferem
a resistência de plantas daninhas ao glifosato podem ser divididos em duas classes: 1)
relacionados ao sítio de ação (chamada também de específica): neste caso, o herbicida
atinge o sítio de ação, mas não consegue inibir a enzima do biótipo resistente, como acontece
com os biótipos resistentes ao glifosato que possuem mutação na posição 106 da EPSPs,
onde pode haver uma substituição do aminoácido prolína por uma serina, threonina, alanina
ou leucina , mudando a forma com que o glifosato se "acopla" à EPSPs. 2) não relacionados
ao sítio de ação (chamada também de não especifica): existem diversos mecanismos que
conferem ao biótipo resistente a habilidade de sobreviver após uma aplicação de glifosato:
baixa absorção, baixa translocação, compartimentalização do herbicida no vacúolo e
metabolismo do herbicida. As espécies resistentes mais conhecidas são: Conyza canadensis,
Conyza bonariensis, Lolium rigidum, Lolium multiflorum, Eleusine indica, Amaranthus palmeri,
Plantago lanceolata, Ambrosia art.emisiifolia, Euphorbia heterophylla, Sorghum halepense e
Amaranthus rudis.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido aos colóides do solo; muito pouco


lixiviável. Koc médio é de 24.000 ml/g.

2. Degradação: microbiana.

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: meia-vida de 47 dias. As culturas podem ser plantadas imediatamente


após a aplicação, devido à forte adsorção ao solo.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Classe 1- extremamente tóxico: Crucial; Pilarsato; Pilarsato NA; Sumõ;
Classe li - altamente tóxico: Glister; Glyphotal TR; Grassato 480 SL; Roundup Original
DI; Roundup Ready; Roundup Ready Milho; Roundup Transorb; Roundup Transorb R;
Classe Ili - medianamente tóxico: Direct; Gli Over; Gli Up 480 SL; Gli Up 720 WG ; Gli
Up 720 WG NA; Glifosato Fersol 480; Glifosato Nortox 480 BR; Glifosato Nortox 480 SL;
Glifosato Nortox SL; Glifoxin; Glizmax Prime; Glyphotal WG; Nufosate; Nufosate WG;
Radar; Roundup NA; Roundup Original; Roundup WG; Rustler; Scout; Stinger; Stinger
WG ; Touchdown ; Trop ; Xeque Mate; Zafera; Zapp QI 620.

2. Toxicidade aguda:
oral : glyphosate ácido técnico - ratos: DL 50 = 5600 mg/kg.
dérmica: glyphosate ácido técnico - coelhos: DL50 > 5000 mg/kg .
inalatória: glyphosate ácido técnico: sem informação.

3. Irritabilidade:
pele: glyphosate ácido técnico - coelhos: não irritante.
olhos : glyphosate ácido técnico - coelhos: leve.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: glyphosate ácido técnico - codornas: DL 50 > 4640 mg/kg .

341
peixes: glyphosate ácido técnico - trutas: CL 50 = 86 mg/L (96h ).

5. Interva lo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de resíduos (LMR em mg/kg): algodão P.E.: 3,0; ameixa P.E.: 0,2; arroz
P.E .; 0,2; aveia preta DES.: 20,0; azevém DES.: 10,0; banana P.E. : 0,02 ; cacau P.E.: 0,1;
café P.E.: 1,0; cana-de-açúcar MAT: 1,0; cana-de-açúcar P.E.: 1,0; citros P.E. : 0,2; coco P.E.;
O, 1; eucalipto P.E.: UNA; feijão P.E.: 0,05; fumo P.E.: UNA; maçã P.E. : 0,2; mamão P.E.: O, 1;
milho P.E.: O, 1; nectarina P.E.: 0,2; pastagens P.E.: 0,2; pêra P.E.: 0,2; pêssego P.E.: 0,2;
pinus: UNA; seringueira: UNA; soja DES.: 10,0; soja P.E.: 10,0; trigo P.E.: 0,05; uva P.E. :
0,2. Observações: P.E.= pós-emergência; MAT=maturador; DES= dessecante; UNA=uso não
alimentar.

7. Ingestão diária aceitável (IDA) : 0,042 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

342
GLIFOSATO + IMAZETAPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição (*) Formulação Titular do registro

Alteza glifosato, 177,8 g/L concentrado BASF


imazetapir, 20,0 g/L solúvel

Alteza 30 SL glifosato, 177 ,8 g/L concentrado BASF


imazetapir, 30,0 g/L solúvel

(•) expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamável.
2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: Alteza 30 SL: corrosivo. Alteza: sem informação.


4. Estabilidade de armazenagem e limpeza do equipamento de aplicação: sem
informação.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Alteza está registrado no Brasil (MAPA) sob número 04508; trata-se de
um herbicida sistêmico e não seletivo resultante da combinação de dois princípios ativos
- imazetapir e glifosato - com uso específico na cultura de soja tolerante ao glifosato para
aplicação em pós-emergência ou em dessecação antes do plantio (plantio direto) para a
cultura de soja tolerante ou não ao glifosato. Alteza 30 SL está registrado no Brasil {MAPA),
sob número 04298; trata-se de um herbicida sistêmico, resultante da combinação de dois
princípios ativos - imazetapir e glifosato - para aplicação em pós-emergência das plantas
infestantes, com uso específico em jato dirigido ou na dessecação das plantas infestantes
antes da semeadura (plantio direto) para a cultura de soja.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item C/3 - "Método de


aplicação."

3. Método de aplicação:

3.1) ALTEZA: A) Instruções de uso/ modo de ação: Alteza é um herbicida sistêmico e não
seletivo, resultante da combinação de dois principias ativos - imazetapir e glifosato - com uso
especifico na cultura de soja tolerante ao glifosato para aplicação em pós-emergência ou em
dessecação antes do plantio (plantio direto) para a cultura de soja tolerante ou não ao glifosato.
Alteza é um herbicida sistêmico absorvido pelas folhas e raízes das plantas. Sendo uma
combinação de dois princípios ativos, atua na interrupção da síntese de valina, leucina e
isoleucina, no decréscimo dos aminoácidos aromáticos tryptophan, tirosine e phenylalanine,
que são necessários para a síntese protéica e também na inibição da fotossíntese e na
síntese de ácido nucléico. Após a aplicação do produto, as plantas daninhas terão seu
crescimento interrompido e morrerão. Alteza tem também ação em pré-emergência para
plantas daninhas sensíveis que germinarem após a aplicação, quando em condições
climáticas adequadas. 8) Plantas infestantes: para o controle em pôs-emergência de

343
Brachiaria plantaginea, Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa, Commelina benghalensis,
Altemanthera tenella , Amarantlws retroflexus, Richardia brasiliensis, aplicar 3,0 a 3,5 L/ha de
Alteza . Aplicação em pós-emergência somente em cultivares de soja tolerante ao glifosato.
Para dessecação de Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus, Digitaria horízontalis,
Eleusine indica, Acanthospermum híspidum, Acanthospermum australe, lpomoea grandifolia,
Desmodium tortuosum, Sida rhombifolia , Nicandra physaloides, Ageratum conyzoides,
Raphanus raphanístrum, aplicar 3,0 a 3,5 L/ha de Alteza. Em dessecação também pode
ser recomendado para a soja não tolerante ao glifosato. C) Preparo da calda : coloque
água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade. Com o agitador (retorno)
acionado, adicione a quantidade recomendada de Alteza. D) Número, época e intervalo
de aplicação: aplicação única por ciclo de cultura. Alteza pode ser aplicado na cultura
de soja tolerante ao glifosato desde a pós-emergência precoce, até a pós-emergência
tardia das plantas daninhas. No plantio direto pode ser utilizado como dessecante da
vegetação existente antes do plantio, preferencialmente quando esta estiver em início de
desenvolvimento. E) Aplicação terrestre: Uso especifico: a aplicação deve ser feita com
equipamento terrestre manual ou motorizado corretamente calibrado. Para aplicação, use
volume de calda de 100 a 300 litros por hectare. A pressão de trabalho deve ser de 40 - 60
lb/pol2 • O volume de calda e a pressão devem garantir uma cobertura adequada da área
tratada. Dessecação: a aplicação deve ser uniforme em área total seguindo-se as mesmas
recomendações referentes a volume e pressão. F) Aplicação aérea: aplicar volume de calda
de 30-50 litros/ha, bicos D-10 ou D-12 com core 45, altura de vôo de 2 a 3 metros do solo,
faixa de aplicação de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90° em relação à direção de vôo.
Evite derivas para as culturas vizinhas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis.
Evite superposição de faixas de pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola
recomenda a aplicação sem vento ou vento não superior a 8 km/h. Obs: sobre outros
equipamentos providenciar uma boa cobertura de pulverização. A critério do Engenheiro
Agrônomo ou do Técnico responsável as condições poderão ser alteradas. G) Limitações
de uso: somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas poderão ser feitas
em rotação com a soja na área tratada com Alteza. Culturas de inverno: trigo, cevada,
aveia, azevém, soja, amendoim, feijão, ervilha, tremoço, milho "safrinha". Culturas de verão:
milho, soja, amendoim, feijão, ervilha e tremoço. Quando da aplicação, evite a deriva para
as culturas adjacentes de soja tradicional não tolerantes ao glifosato e já implantadas. H)
Precauções: a adoção de boas práticas agrícolas é essencial para o bom desenvolvimento
da cultura e fechamento da mesma no limpo. Seletividade: Alteza é seletivo somente em
dessecação para a cultur~ da soja tradicional e seletivo para a cultura de soja tolerante ao
glifosato, em qualquer modalidade de aplicação registrada.

3.2) ALTEZA 30 SL: A) Instruções de uso/ modo de ação: Alteza 30 SL é um herbicida sistêmico,
resultante da combinação de dois princípios ativos - imazetapir e glifosato - para aplicação em pós-
emergência, das plantas infestantes, com uso especifico em jato dirigido ou na dessecação das
plantas infestantes antes da semeadura (plantio direto) para a cultura de soja. Alteza 30 SL é um
herbicida sistémico absorvido pelas folhas e ralzes das plantas. Sendo uma combinação de dois
principias ativos, atua na interrupção da slntese de valina, leucina e isoleucina, no decréscimo dos
aminoácidos aromáticos tryptophan, tirosine e phenylalanine, que são necessários para a síntese
protéica e também na inibição da fotosslntese e na síntese de ácido nucléico. Após a aplicação do
produto, as plantas infestantes terão seu crescimento interrompido e morrerão. Alteza 30 SL tem
também ação de controle em pré-emergência para plantas infestantes sensfveis que germinarem
após a aplicação, quando em condições climáticas adequadas. Precauções: a adoção de boas
práticas agrícolas é essencial para o bom desenvolvimento da cultura e "fechamento" da mesma
no limpo. Seletividade: Alteza 30 SL não é seletivo para a cultura da soja, devendo ser utilizado
somente em aplicações em jato dirigida na entrelinha, evitando o contato com as partes verdes
da cultura. B) Plantas infestantes: Alteza 30 SL aplicado nas doses recomendadas controla as
seguintes plantas infestantes: Euphorbia heterophylla, Altemanthera tene/la, Conyza bonanensis,

344
Acanthospermum australe, Hyptis suaveolens, Spermacoce /atffolia , Sida rhombffolia, Sida urens,
Raphanus raphanistrvm, Bidens pilosa, Richardia brasiliensis, Emília sonchifolia, Commelina
benghalensis, Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea, Pennisetum
americanum. C) Dose, número, época e intervalo de aplicação: na cultura da soja, no sistema
convencional, usa-se em pós-emergência em jato dirigido, 2,0 - 2,5 Uha. Em plantio direto, na
dessecação de plantas infestantes da semeadura, usa-se 2,0 - 3,0 Uha; em pós-emergência, em
jato dirigido 2,0 - 2,5 Uha. Alteza 30 SL pode ser aplicado na cultura da soja em jato dirigido na
entre linha, ou no plantio direto como dessecante da vegetação existente antes da semeadura,
preferencialmente nas plantas provenientes de sementes (plantas anuais ou perenes) e quando
esta estiver em início de desenvolvimento. D) Preparo da calda: coloque água limpa no tanque do
pulverizador até 3/4 de sua capacidade. Com o agitador (retomo) acionado, adicione a quantidade
recomendada de Alteza 30 SL. E) Aplicação terrestre: uso específico: a aplicação deve ser feita
com equipamento terrestre manual ou motorizado corretamente calibrado. Para aplicação, use
volume de calda de 100 a 300 litros por hectare. A pressão de trabalho deve ser de 40 - 60 lb/
2
pol • O volume de calda e a pressão devem garantir uma cobertura adequada da área tratada.
, Dessecação: a aplicação deve ser uniforme em área total seguindo-se as mesmas recomendações
referentes a volume e pressão. F) Aplicação aérea: aplicar volume de calda de 30-50 litros/ha,
bicos D-10 ou D-12 com core 45, altura de vôo de 2 a 3 metros do alvo, faixa de aplicação de 12
a 15 metros e ângulo do bico de 90º em relação à direção de vôo. Evite derivas para as culturas
vizinhas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite superposição de faixas de
pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola recomenda a aplicação sem vento ou
vento não superior a 8 km/h. G) Limitações de uso: - Somente as culturas de inverno e verão
abaixo relacionadas poderão ser feitas em rotação com a soja na área tratada com Alteza 30 SL:
culturas de inverno: trigo, cevada, aveia, azevém, soja, amendoim, feijão, ervilha, tremoço, milho.
Culturas de verão: milho, soja, amendoim, feijão, ervilha e tremoço. - Quando da aplicação, evite
que o produto atinja a parte verde (folhas, ramos e caule verde) da cultura da soja e evite a deriva
para as culturas adjacentes.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

glifosato + imazetapir

Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro


Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus retroflexus caruru
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-brachiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis rapoeraba
Conyza bonariensis rabo-de-foguete
Desmodium tortuosum desmódio
Digitaria horizontalís capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emília sonchifolia falsa-serralha
Euphorbia heterophyl/a amendoim-bravo
Hyptis suaveolens bamburral
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Nicandra physaloides joá-de-capote
Pennlsetum americanum milheto
Raphanus raphanistrum nabiça

345
Richardia brasiliensis poaia-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Sida urens guanxuma dourada
Spermacoce /afifo/ia erva-quente

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classi fi cação toxicológica: Alteza - classe Ili - medianamente tóxico .


Alteza 30 SL - classe li - altamente tóxico.

2. Efeitos agudos: Alteza e Alteza 30 SL


oral: ralos: DL50 > 5000 mg/kg .
dérmica: ratos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalalória: ratos: CL50 = 11 , 1O mg/L (4h).

3. Intervalo de segurança: soja: 66 dias.

4. Precauções de uso, sintomas e sinais clínicos, primeiros socorros e antídoto: verificar


na bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titu lar do reg istro.

346
GLIFOSATO + S-METOLACLORO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Lucens glifosato, 265 ,7 g/L emulsão Syngenta


s-metolacloro, 353,8 g/L óleo em água

Sequence glifosato, 265,7 g/L emulsão Syngenta


s-metolacloro, 353,8 g/L óleo em água

Sucession glifosato, 265, 7 g/L emulsão Syngenta


s-metolacloro, 353,8 g/L óleo em água

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades e corrosividade: verificar na bula de cada marca


comercial ou consultar a empresa titular do registro.

2. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

3. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes , rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: Lucens está registrado no MAPA sob número 1513. Sequence está registrado
no MAPA sob número 00912. Sucession está registrado no MAPA sob número 06112.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item C/3 - wMétodo de


aplicação."

3. Método de aplicação:

3.1) LUCENS e SUCESSION: A) Culturas/ doses/ espécies: Lucens e Sucession são herbicidas
seletivos condicionais (seletivos para soja geneticamente modificada com resistência
ao glifosato e não seletivos para as demais variedades de soja), de ação sistémica, para
aplicação em pós-emergência das plantas daninhas na cultura de soja em dessecação pré-
semeadura em plantio direto ou na soja geneticamente modificada resistente a glifosate, em
pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. A.1) Dessecação pré-plantio (plantio
direto) • soja - variedades convencionais e resistentes ao glifosato: para o controle
de Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Digitan·a horízontalis, Eleusine indica,
Amaranthus viridis, aplicar 2,5 a 3,0 Uha. A.2) Aplicação na pós-emergência cultura e das
plantas infestantes - soja - apenas variedades resistentes ao glifosato: em aplicação

347
única, na pós emergência da soja, (soja em V2-V3 ou 15 a 20 dias após a emergência), aplicar
2,0 Uha para o controle de Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine indica,
Amaranthus viridis. Para Brachiaria decumbens, Commelina benghalensis, não aplicar. Em
aplicação sequencial - intervalo de 1o a 15 dias após a primeira aplicação - para o controle
de Brachiaria decumbens, Brachíaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine indica,
Commelina benghalensis, Amaranthus viridis, aplicar 1,5 seguido de 1,5 Uha. A.3) Notas:
1) Aplicação única em pós-emergência da soja , é recomendada para baixas infestações das
espécies indicadas. 2)Aplicação sequencial é indicada para infestações médias e altas destas
espécies. B) Número, época e intervalo de aplicação: Lucens e Sucession são herbicidas
seletivos condicionais, de ação sistêmica, para aplicações em pós-emergência das plantas
infestantes. Por conter s-metolacloro em sua formulação, possuem também ação residual
sobre novas germinações de plantas infestantes. Os melhores resultados de controle são
obtidos quando aplicados sobre plantas infestantes em pleno desenvolvimento vegetativo
sem efeito de estresse hídrico, em boas condições de umidade do solo e alta umidade relativa
do ar, tanto antes quanto depois da aplicação. C) Dessecação pré-semeadura (plantio
direto): a aplicação na cultura da soja geneticamente modificada resistente ao glifosato
e em variedades convencionais (não modificadas geneticamente) deve ser realizada em
pré-semeadura em aplicação única, em área total, tanto no sistema de plantio direto ou
convencional. D) Pós-emergência, em soja geneticamente modificada: D.1) Aplicação
única: recomendada para baixas populações de plantas infestantes. Momento de aplicação:
seguir os estádios de crescimento da cultura e das plantas infestantes citadas no item A. A
melhor época para controle das plantas daninhas é em pós-emergência inicial, quando a
soja estiver em V2-V3 (ou 15 a 20 dias após a emergência), e as plantas daninhas também
se encontrarem em estádios iniciais de desenvolvimento, permitindo melhor cobertura pelo
produto nas folhas das plantas infestantes. D.2) Aplicação seqüencial {duas aplicações):
recomendada para áreas de médias a altas infestações e/ ou para controlar plantas daninhas
com vários fluxos de germinação ou germinação desuniforme, sendo uma aplicação em
estádio mais precoce, com a soja entre V2 e V3 (ou 15 a 20 dias após a emergência da
soja), na dose de 1,5 Uha, e a segunda aplicação (seqüencial) em intervalo de 1O a 15 dias
após a primeira, na dose de 1,5 Uha. Em áreas com infestação de trapoeraba (Commelina
bengha/ensis), recomenda-se o esquema de aplicação seqüencial nas doses de 1,5 Uha
na primeira, em estádio precoce, seguida de uma segunda aplicação na dose de 1,5 Uha,
com intervalo de 1O a 15 dias entre ambas as aplicações. Não se deve adicionar adjuvante à
calda de aplicação desses produtos. E) Modo de aplicação: diluir a dose indicada para cada
situação em água e pulverizar sobre as espécies a serem controladas, podendo ser realizada
aplicação aérea ou terrestre. E.1) Aplicação terrestre: utilizar volume de calda de 100 a 250
litros de água por hectare; bicos tipo leque ou cone que proporcionem distribuição uniforme
da calda de aplicação sobre as folhas das plantas infestantes. A pressão deverá ser aquela
recomendada pelo fabricante para cada tipo de ponta de pulverização. Os equipamentos
poderão ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. E.2) Pulverização aérea:
utilizar volume de calda 30 a 40 litros de cal d a por hectare; bicos da série D preferencialmente
com difusor 56 (06, D8 ou D10), tomando o cuidado de não variar o tipo de bico na mesma
barra; ponta de jato plano da série 65 ou 80 ou CP nozzles, utilizando uma pressão de 15
a 30 psi; ângulo da barra de 90 graus; altura de vôo de 03 metros; faixa de deposição de
12 a 15 metros; tamanho de gotas de 250 a 300 micra, procurando se obter 30 a 40 gotas/
cm 2 • Condições climáticas: temperatura até 27ºC e umidade relativa do ar mínima de 55%,
preferencialmente com vento cruzado em relação ao sentido de vôo, com velocidade entre
3 e 15 km/h; não aplicar em condições de inversão térmica. Nas operações com aeronaves
atender às normas da Portaria 009 e às suas alterações no Decreto-Lei 86.765 do Ministério
da Agricultura e do Abastecimento. F) Limitações de uso: F.1) Fitotoxicidade para as
culturas indicadas: Lucens e Sucession são herbicidas não seletivos às variedades de
soja convencionais, isto é, sem o gene de resistência ao glifosato, quando aplicados em

348
pós-emergência sobre as mesmas. Para soja convencional (não resistente ao glifosato): não
são fitotóxicos quando aplicados antes da semeadura, no sistema de plantio direto ou cultivo
minimo. Para a soja geneticamente modificada (resistente ao glifosato): quando aplicados
em pós-emergência sobre as folhas da cultura, podem apresentar leves sintomas foliares,
que apresentam boa recuperação e não causam interferência negativa na produtividade,
desde que nas doses e estádios de aplicação indicados. F.2) Restrições de uso: - Lucens
e Sucession podem causar danos à soja convencional, caso o jato de aplicação atinja as
folhas ou ramos das mesmas. - Não aplicar sobre as folhas da soja convencional (não
modificada geneticamente, ou seja, sem o gene da resistência ao glifosato). - Não utilizar
água com colóides em suspensão (argila, por exemplo) para preparo da calda e aplicação
dos produtos, nem aplicar sobre plantas infestantes cobertas com poeira, pois poderá haver
redução na eficácia do produto. - Não aplicar esses produtos sobre plantas infestantes
submetidas a estresse hídrico sob pena de redução da eficácia do herbicida.

3.2) SEQUENCE: A) Algodão, milho e soja: Sequence é um herbicida seletivo condicional


(seletivo para as culturas do algodão, milho e soja geneticamente modificadas com
resistência ao glifosato e não seletivo para as demais variedades dessas culturas), de ação
sistêmica, para aplicação em pós-emergência das plantas daninhas na cultura do algodão,
milho e soja em dessecação na pré-semeadura em plantio direto ou plantio convencional
e também nas culturas do algodão, milho e soja geneticamente modificadas resistentes
a glifosato em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. A.1) Dessecação
pré-plantio - algodão, milho e soja - variedades convencionais e resistentes ao
glifosato: para o controle de Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Digitaria
horizontalis, Eleusine indica, Amaranthus viridis, aplicar 2,5 a 3,0 Uha. A.2) Aplicação
na pós-emergência cultura e das plantas daninhas - algodão, milho e soja - apenas
variedades resistentes ao glifosato: em aplicação única, na pós emergência das
culturas do algodão, milho e soja, (algodão em VO, milho em V2-V4 e soja em V2-V3 ou 15
a 20 dias após a emergência), aplicar 2,0 Uha para o controle de Brachiaria plantaginea,
Digitaria horizontalis, E/eusine indica, Amaranthus viridis. Para Brachiaria decumbens,
Commelina benghalensis, não aplicar. Em aplicação sequencial - intervalo de 1O a 15 dias
após a primeira aplicação em pós-emergência da cultura - para o controle de Brachiaria
decumbens, Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Commelina
benghalensis, Amaranthus viridis, aplicar 1,5 seguido de 1,5 Uha. A.3) Notas: 1) Aplicação
única em pós-emergência é recomendada para baixas infestações das espécies indicadas.
2) Aplicação sequencial é indicada para infestações médias e altas destas espécies. B)
Eucalipto: para o controle de Brachiaria decumbens e Panicum maximum, aplicar 4,8
a 6,0 Uha (maior dose quando a planta daninha estiver com altura entre 20 e 50 cm
e/ou alta infestação). Aplicação em área total (dessecação) - em pós-emergência das
plantas daninhas e aos 1O dias antes do plantio das mudas de eucalipto. Aplicação nas
entrelinhas - em pós-emergência das plantas daninhas e após o plantio das mudas de
eucalipto em jato dirigido. C) Número, época, e intervalo de aplicação: Sequence é
um herbicida seletivo condicional, de ação sistêmica, para aplicações em pós-emergência
das plantas daninhas. Por conter s-metolacloro em sua formulação, possui também ação
residual sobre a germinação e emergência de novos fluxos de plantas daninhas. os
melhores resultados de controle são obtidos quando Sequence é aplicado sobre plantas
daninhas em pleno desenvolvimento vegetativo que não estejam sofrendo efeito de
estresse hídrico, em boas condições de umidade do solo e alta umidade relativa do ar,
tanto antes quanto depois da aplicação. D) Dessecação pré-semeadura: a aplicação de
Sequence nas culturas do algodão, milho e soja geneticamente modificadas resistentes
ao glifosato e em variedades convencionais (não modificadas geneticamente) deve ser
realizada em pré-semeadura em aplicação única, em área lotai, tanto no sistema de plantio
direto como convencional. E) Pós-emergência em algodão, milho e soja geneticamente

349
modificada: - E.1) Aplicação única: recomendada para baixas populações de plantas
infestantes. Momento de aplicação: seguir os estádios de crescimento da cultura e das
plantas daninhas indicadas no item A. A melhor época para controle das plantas daninhas
é em pós-emergência inicial, quando a cultura do algodão estiver em V0 , as plantas de
milho estiverem com 2-4 folhas e as plantas de soja estiverem em V2 - V3 (ou 15 a 20
dias após a emergência), e as plantas daninhas também se encontrarem em estádios
iniciais de desenvolvimento, permitindo melhor cobertura pelo produto nas folhas das
plantas daninhas. E.2) Aplicação sequencial (duas aplicações): recomendada para
áreas de média a alta infestação e/ ou para controlar plantas daninhas com vários fluxos de
germinação ou germinação desuniforme, sendo uma aplicação em estádio mais precoce,
com a cultura do algodão em V0, a cultura do milho V2-V4 e a cultura da soja entre V2 e V3
(ou 15 a 20 dias após a emergência da soja), na dose de 1,5 L/ha e a segunda aplicação
(sequencial) em intervalo de 1O a 15 dias após a primeira, na mesma dose de 1,5 Uha. Em
áreas com infestação de trapoeraba (Commelina benghalensís), recomenda-se o esquema
de aplicação sequencial nas doses de 1,5 L/ha na primeira , em estádio precoce, seguida
de uma segunda aplicação na dose de 1,5 L/ha, com intervalo de 1O a 15 dias entre ambas
as aplicações. Não se deve adicionar adjuvante à calda de aplicação de Sequence. F)
Modo de aplicação: diluir a dose de Sequence indicada para cada situação em água e
pulverizar sobre as espécies a serem controladas, podendo ser realizado em aplicação
aérea ou terrestre. F.1) Aplicação terrestre: utilizar volume de calda de 100 a 250 litros
de água por hectare; bicos tipo leque ou cone que proporcionem distribuição uniforme da
calda de aplicação sobre as folhas das plantas daninhas. A pressão deverá ser aquela
recomendada pelo fabricante para cada tipo de ponta de pulverização. Os equipamentos
poderão ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. F.2) Pulverização aérea:
utilizar volume de calda 30 a 40 litros por hectare; pontas da série D preferencialmente com
difusor 56 (06, 08 ou 01 O), tomando o cuidado de não variar as características da ponta na
mesma barra; ponta de jato plano da série 65 ou 80 ou CP nozzles, utilizando uma pressão
de 15 a 30 psi; ângulo da barra de 90 graus; altura de voo de 03 metros; faixa de deposição
de 12 a 15 metros; tamanho de gotas de 250 a 300 micra, procurando-se obter 30 a 40
gotas/cm 2 • Condições climáticas: temperatura até 27ºC e umidade relativa do ar mínima de
55% , preferencialmente com vento cruzado em relação ao sentido de voo, com velocidade
entre 3 e 15 km/h; não aplicar em condições de inversão térmica. Nas operações atender
às normas da Portaria 009 para aeronaves e as suas alterações no Decreto-Lei 86.765 do
Ministério da Agricultura e do Abastecimento. G) Limitações de uso: G.1) Fitotoxicidade
para as culturas indicadas: Sequence é um herbicida não seletivo às variedades de
soja convencionais, isto é, sem o gene de resistência ao glifosato, quando aplicado em
pós-emergência sobre as mesmas. Para soja convencional (não resistente ao glifosato):
não é fitotóxico quando aplicado antes da semeadura, no sistema de plantio direto ou
cultivo mínimo. Para a soja geneticamente modificada (resistente ao glifosato): quando
aplicado em pós-emergência sobre as folhas da cultura, pode apresentar leves sintomas
foliares, que apresentam boa recuperação e não causam interferência negativa na
produtividade, desde que nas doses e estádios de aplicação indicados. G.2) Restrições
de uso: - Sequence pode causar danos à soja convencional, caso o jato de aplicação atinja
as folhas ou ramos das mesmas. - Não aplicar sobre as folhas da soja convencional (não
modificada geneticamente, ou seja, sem o gene da resistência ao glifosato). - Não utilizar
água com colóides em suspensão (argila, por exemplo) para preparo da calda e aplicação
do produto, nem aplicar sobre plantas infestantes cobertas com poeira, pois poderá
haver redução na eficácia do produto. - Não aplicar Sequence sobre plantas infestantes
submetidas a estresse hídrico sob pena de redução da eficácia do herbicida. - Restrição de
uso no Estado do Paraná para algodão geneticamente modificado e milho geneticamente
modificado.

350
D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

glifosato + s-metolacloro

Amaranthus viridis caruru


Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria p/antaginea capim-marmelada
Commelina bengha/ensis trapoeraba
Digitaria horizontalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Panicum maximum capim-colon ião

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Lucens, Sucession e Sequence - classe 1 - extremamente


tóxico.

2. Efeitos agudos: Lucens, Sucession e Sequence:


Toxicidade oral: ratos: DL50 oral > 5000 mg/kg de peso corpóreo.
Toxicidade cutânea: ratos: DL50 dérmica > 5050 mg/kg de peso corpóreo.
Toxicidade inalatória: ratos CL50 > 2,56 mg/L de ar em 4 horas de exposição.
Irritação: a) dérmica: nos estudos realizados, o produto mostrou-se não irritante à pele de
coelhos. b) ocular: nos estudos realizados em coelhos, o produto mostrou-se extremamente
irritante aos olhos, causando opacidade de córnea, hiperemia da conjuntiva, edema e irite
nos animais testados. As lesões regrediram em até 48 horas.
Sensibilização dérmica: o produto mostrou-se não sensibilizante à pele de cobaias.

3. Intervalo de segurança: 3.1) Lucens e Sucession: A) Soja: o intervalo de segurança para


a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência
das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. B) Soja geneticamente modificada:
o intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa
resistência ao glifosato é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência
das plantas infestantes e da cultura. 3.2) Sequence: A) Algodão: o intervalo de segurança
para a cultura do algodão é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-
emergência das plantas daninhas e pré-emergência da cultu ra. O intervalo de segurança
para a cultura do algodão geneticamente modificado, que expressa resistência ao glifosato,
é de 130 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas
e da cultura. B) Milho: o intervalo de segurança para a cultura do milho é não determinado
quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e pré-emergência
da cultura. O intervalo de segurança para a cultura do milho geneticamente modificado, que
expressa resistência ao glifosato, é de 90 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-
emergência das plantas daninhas e da cultura. C) Soja: o intervalo de segurança para a
cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência
das plantas daninhas e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura
da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias,
quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura. D)
Eucalipto: uso não alimentar.

4. Precauções de uso, sintomas, sinais clínicos, primeiros socorros e antídoto: verificar


na bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

351
GLUFOSINATO-SAL DE AMÔNIO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do Registro

Fascinate BR concentrado solúvel, 200 g/L UPL do Brasil

Finale concentrado solúvel, 200 g/L Bayer

Liberty concentrado solúvel, 200 g/L Bayer

Patrol SL concentrado solúvel, 200 g/L Adama

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ácidos fosfinicos - Grupo H.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: amônio-glufosinato; glufosinato-sal de amônia.

3. Nome químico: ammonium 4 - [hydroxy (methyl) phosphinoyl] - DL - homoalaninate ou


ammonium DL - homoalanin - 4 - yl (methyl) phosphinate.

4. Fórmula estrutural: glufosinato-sal de amônia:

o
li
NH4 CH3 PCH2 CH2 CHCO2 H
1 1
0- NH2

5. Solubilidade em água: 1.370.000 mg/L (pH 7,0 e 20°C).

6. Densidade: 1.4 g/ml (20ºC).

7. Pressão de vapor: 1,0 x 1Q-4 Pa (25°C).

8. pKa: < 2,0.

9. Kow: não conhecido.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: consultar as empresas titulares dos registros.

352
3. Corrosividade: não corrosivo .

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação : não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Fascinate BR está registrado no Brasil (MAPA) sob número 5817 ; Finale
está registrado no Brasil (MAPA) sob número 000691; Liberty está registrado no Brasil
(MAPA) sob número 05409 ; Patrol SL está registrado no Brasil (MAPA) sob numero
19016.

2 . Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) FASCINATE BR: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida que controla
eficientemente, em pós-emergência das plantas daninhas nas culturas de algodão e milho
em jato dirigido; na dessecação de feijão e soja. Também pode ser usado no sistema de
plantio direto em algodão, milho e soja. A.1) Algodão: para o controle de Acanthospermum
hispidum, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, E/eusine indica, Euphorbia heterophylla,
Commelina benghalensis, aplicar 2,0 Uha do produto comercial (p.c.). Para controle das
plantas daninhas, aplicar em jato dirigido na entrelinha da cultura de algodão, quando esta
estiver com 40 cm de altura. Para E/eusine indica e Brachiaria plantaginea, realizar a aplicação
no início do perfilhamento. Para Acanthospermum hispidum, Commelina benghalensis,
Euphorbia heterophy/la e Bidens pilosa, realizar a aplicação quando as plantas daninhas
estiverem com 4 a 8 folhas. Para aplicação no sistema plantio direto, aplicar em área total
na pré-semeadura da cultura, em pós-emergência das plantas daninhas. A cultura deve
ser semeada 10-15 dias após a aplicação do produto. Recomenda-se uma única aplicação
por ciclo da cultura. Utilizar espalhante adesivo na dose recomendada pelo fabricante. A.2)
Feijão: para dessecação em feijão para consumo, aplicar a dose de 1,8 Uha quando a cultura
apresentar aproximadamente 50% das vagens secas. Para dessecação em feijão para
sementes, aplicar a dose de 2,0 Uha, somente quando a cultura apresentar 70% das vagens
secas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. A.3) Milho: para o controle
de lpomoea aristolochiaefo/ia, Portulaca oleracea, Sida rhombifolia, aplicar 1,5 a 2,0 Uha
p.c. Aplicar em jato dirigido nas entrelinhas da cultura. Para as plantas daninhas indicadas,
aplicar quando estas apresentarem de 4 a 8 folhas. Utilizar a maior dose quando houver
maior incidência das mesmas. Para aplicação no sistema plantio direto, aplicar em área
total na pré-semeadura da cultura, em pós-emergência das plantas daninhas. A cultura deve
ser semeada 10-15 dias após a aplicação do produto. Recomenda-se uma única aplicação
por ciclo da cultura. Utilizar espalhante adesivo na dose recomendada pelo fabricante .
A.4) Soja: para o controle de Amaranthus viridis, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea,
aplicar 2,5 Uha p.c. Para aplicação no sistema plantio direto, aplicar em área total em
pré-semeadura da cultura , em pós-emergência das plantas daninhas. Para o controle de
Amaranthus hybridus realizar a aplicação quando esta estiver com até 1O cm; em Bidens
pilosa, quando estiver com até 15 cm e Brachiaria plantaginea quando estiver com até
20 cm. Para dessecação, utilizar a dose de 2,0 Uha do produto + espalhante adesivo,
aplicado sobre a cultura, 1O dias antes da colheita. Recomenda-se uma única aplicação
por ciclo da cultura. Utilizar espalhante adesivo na dose recomendada pelo fabricante .

353
B) Aplicação terrestre: Fascinate SR pode ser aplicado com equipamento costal manual
ou motorizado , bem como por equipamento tratorizado, utilizando-se bicos tipo leque 110.02
a 110.04 , com uma pressão de 40 a 60 libras/poi2. O volume de calda varia de 300 a 600
Uha. O diâmetro de gotas deve ser ajustado de acordo com o volume de aplicação (U
ha), proporcionando adequada densidade de gotas, obedecendo a ventos de até 1O km/
hora, temperatura e umidade relativa , visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou
evaporação. C) Aplicação aérea: para efeito de dessecação nas culturas de soja e feijão. O
volume de calda varia de 30 a 40 litros de calda/ha . Utiliza-se barra com bicos da serie D (06
a 010) ou bicos tipo leque. Respeitar altura de vôo de 3-4 metros, faixa de deposição 13-15
metros e ventos de até 1O km/hora . D) Intervalo de segurança: algodão ; 28 dias; feijão : 5
dias; soja: 1O dias; milho: intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de
emprego. E) Limitações de uso: - Fascinate BR é um herbicida de ação total, não seletivo,
devendo ser utilizado somente nas culturas para as quais está registrado, observando
atentamente as instruções de uso do produto. - Chuvas ou irrigação por aspersão no período
de 6 horas após a aplicação do produto pode reduzir o seu efeito herbicida. - Fascinate
BR é incompatível com produtos de reação alcalina e ferro. - O produto deve ser aplicado
isoladamente.

3.2) FINALE: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida que controla


eficientemente em pós-emergência de jato dirigido, plantas daninhas nas culturas de alface,
algodão, banana, batata, citros, café, eucalipto, maçã, milho, nectarina, pêssego, repolho,
soja, trigo e uva; também na dessecação de pré-colheita de batata, cana-de-açúcar, feijão,
soja e trigo e em aplicações de pós-emergência do algodoeiro Líbertylínk. A.1) Alface: em
jato dirigido, aplicar 1,5 Uha do produto comercial (p.c.) + 0,2% v/v de óleo vegetal ou
mineral para controle de Amaranthus viridis, Gafinsoga paNiflora, Po/ygonum aviculare,
Sonchus oleraceus, Stellaria media; para Saliva anthemifolia aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v
de óleo vegetal ou mineral. Estádio dessas espécies: 2 a 4 folhas. Volume de calda: 350Uha.
A .2) Algodão: em jato dirigido, aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral
para controle de E/eusine indica, Digitaria sanguinalis, Brachiaria plantaginea, Sorghum
halepense, Acanthospermum hispidum, no estádio de até 1 perfilho; Commelina benghalensis,
Amaranthus viridis, Euphorbia heterophylla, Amaranthus def/exus, Bidens pi/asa,
Chenopodium álbum, no estádio de 2 a 4 folhas. Volume de calda de 350Uha. A.3) Algodão
Liberty Link: aplicar em pós-emergência da cultura 2,0-2,5 Uha p.c. + 0,25% v/v de óleo
vegetal ou mineral para controle de Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, até 2
perfilhas; lpomoea grandifolia, Acanthospermum hispidum, Alternanthera tenel/a, de 2 a
4 folhas . Aplicar 3,0-3,5 Uha p.c. + 0,25% v/v de óleo vegetal ou mineral para Brachiaria
plantaginea, Cenchrus echinatus, no estádio de 2 a 4 perfilhos e lpomoea grandifolia,
Acanthospermum hispidum, Alternanthera tenel/a, Borraria /afifo/ia, Portulaca oleracea,
no estádio de 4 a 8 folhas, Utilizar volume de calda de 200 a 300Uha em aplicação terrestre
e 30 a 40Uha em aplicação aérea. A.4) Banana: em jato dirigido, aplicar 2,0 Uha p.c. +
0,25% v/v de óleo vegetal ou mineral para o controle de Digitaria horizontafis, Paspalum
conspersum, E/eusine indica, no edtádio de até 1 perfilho; Phyllanthus tenellus, Crepis
japonica, Gnaphalium spicatum, Ageratum conyzoides, Cuphea carthagenensis, Oioscorea
batatas, no estádio de 4 a 6 folhas. Utilizar volume de calda de 500Uha. A.5) Batata: A.5.1)
Em pré-emergência da cultura: aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral,
para o controle de Amaranthus viridis, Bidens pilosa, Sida rhombifo/ia, Portu/aca oleracea,
Raphanus raphanistrum, Acanthospermum australe, Spermacoce a/ata, no estádio de 2 a 4
folhas ; Digitaria sanguinalis, Cenchrus echinatus, no estádio de até 1 perfilho. Utilizar volume
de calda de 350Uha . A.5.2) Dessecação de pré-colheita: no uso para dessecação, aplicar
2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral. Utilizar volume de calda de 350Uha. A.6)
Café: em jato dirigido, aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v para o controle de Commelina
bengha/ensis, Bidens pílosa, Conyza bonariensis, Gnaphalium spicatum, Ageratum

354
conyzoides, Amaranthus viridis, Portulaca oleracea, no estádio de até 4 folhas; utilizar
volume de calda de 350L/ha ; para Sida rhombifolia, no estádio de até 6 folhas , aplicar 3,0 LI
ha p.c. + 0,4 % v/v de óleo vegetal ou mineral, com volume de calda de 450 L/ha; para Sida
glaziovii, com 2 a 4 folhas, aplicar 2,0L/ha p.c. + 0,25% v/v de óleo vegetal ou mineral com
volume de calda de 500 L/ha ; para Brachiaria plantaginea e Digitaria horízontalis, com até 2
perfilhas, aplicar 2,5L/ha p.c. + 0,4% v/v de óleo vegetal ou mineral com volume de calda de
450 U ha. A.7) Cana-de-açúcar: na dessecação de pré-colheita, aplicar no final do estádio
de desenvolvimento vegetativo da cana-de-açúcar, 4,0Uha p.c. + 0,25% v/v de óleo vegetal
ou mineral com volume de calda de 30 a 40Uha. A.8) Citros: em jato dirigido, aplicar 2,0 U
ha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral, para o controle de Brachiaria plantaginea,
Digitaria horizontalis, Digitaria sanguinalis, Digitaria insularis, Cenchrus echinatus, Eleusine
indica, no estádio de até 1 perfilho; Sida rhombifolia, Acanthospermum hispidum, Bidens
pilosa, Euphorbia heterophylla, Commelina benghalensis, Talinum paniculatum, Emi/ia
sonchifo/ia, Sida cordifolia, no estádio de até 4 folhas. Utilizar volume de calda de 350 Uha.
A.9) Eucalipto: em jato dirigido, aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral
para o controle de Pteridium aquilinum no estádio de até 20 cm; em jato dirigido, aplicar 4 ,0
Uha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral para o controle de Melinis minutiflora (até 4
perfilhos), Spermacoce a/ata, Lantana camara, Sida rhombifolia, Emitia sonchifo/ia, Sonchus
oleraceus, Conyza bonariensis, Bauhinia variegata, Acacia plumosa, Solanum paniculatum,
Panicum maximum, Spermacoce verticillata, Commelina benghalensis, Stachytarpheta
cayennensis, no estádio de até 8 folhas. Utilizar volume de calda de 350 Uha. A.1 O) Feijão:
em dessecação de pré-colheita para consumo, aplicar 1,8Uha p.c. + 0,2 % v/v de óleo
vegetal ou mineral, com 50% das vagens secas; em dessecação de pré-colheita para
sementes, aplicar 2,0 L/ha p.c. + 0,2 % v/v de óleo vegetal ou mineral, com 70% das vagens
secas. Utilizar volume de calda de 350Uha em aplicação terrestre e 30 a 40Uha em aplicação
aérea. A.11) Maçã: em jato dirigido, aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou
mineral para o controle de Brachiaria pfantaginea, Digitaria horizontalis, Lolium mu/tif/orum,
no estádio de até 1 perfilho e de Rumex obtusifo/ius, Bidens pi/asa, Raphanus raphanistrum,
Sonchus o/eraceus, Parthenium hysterophorus, Portulaca o/eracea, Ga/insoga parviflora,
Senecio brasiliensis, Sida rhombifo/ia, Richardia brasi/iensis, Oxalis oxyptera, no estádio de
2 a 4 folhas. Utilizar volume de calda de 350Uha. A.12) Milho: em jato dirigido, aplicar 1,5 a
2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral para o controle de Digitaria sanguinalis e
Brachiaría plantaginea no estádio de até 1 perfilho e de Bidens pi/asa, Euphorbia heterophyl/a,
Commelína benghalensis, Acanthospermum hispidum, Amaranthus viridis, Sida rhombifo/ia,
/pomoea aristolochiaefo/ia, Acanthospermum australe, Portulaca o/eracea, Sida cordifo/ia no
estádio de 2 a 4 folhas. Utilizar volume de calda de 350Uha. A.13) Nectarina e pêssego: em
jato dirigido, aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral para o controle de
Brachiaría plantaginea e Digitaria horizonta/is no estádio de até 1 perfilho e de Bidens pi/asa,
Sida rhombifo/ia, Amaranthus vlridis, Ga/insoga parviflora no estádio de 2 a 4 folhas. Utilizar
volume de calda de 350Uha. A.14) Repolho: em jato dirigido, aplicar 1,5 Uha p.c. + 0,2% v/v
de óleo vegetal ou mineral para o controle de Galinsoga parviflora, Stellaria media, Polygonum
persicaria e Sonchus oleraceus no estádio de 2 a 4 folhas ; aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de
óleo vegetal ou mineral para o controle de Coronopus didymus no estádio de 2 a 4 folhas .
Utilizar volume de calda de 350Uha. A.15) Soja: A.15.1) Soja em jato dirigido ou em
dessecação de pré-plantio: aplicar 2,5 L/ha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral para
o controle de Brachiaría plantaginea e Digitaria sanguinalis, no estádio de até 2 perfilhes;
Euphorbia heterophylla, Raphanus raphanistrum, Bidens pílosa, Richardia brasiliensis,
Amaranthus viridis e Portulaca o/eracea, no estádio de 2 a 6 folhas; Commelina benghalensis
no estádio de 2 a 4 folhas. Aplicar 3,0 L/ha p.c. + 0,2 % v/v de óleo vegetal ou mineral para
o controle de Triticum aestivum, Avena saliva, Hordeum vulgare, Lolium multiflorum, Seca/e
cereale, Triticum seca/e, no estádio de até 2 perfilhas. Utilizar volume de calda de 350U ha .
A.15.2) Soja em dessecação de pré-plantio: aplicar 2,5 a 3,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de ól eo

355
vegetal ou mineral para o controle de Digitaria insularis. Cenchrus echínatus e Rottboel/ia
exaltafa no estádio de até 3 perfilhes; Acanthospermum hispídum até 4 folhas ; Spermacoce
/afifo/ia e Conyza bonariensis até 8 folhas. Utilizar volume de calda de 350Uha . A.15.3) Soja
em dessecação de pré-colheita: aplicar 2,0 L/ha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral
1 O dias antes da colheita. Utilizar volume de calda de 350L/ha em aplicação terrestre e 30 a
40Uha em aplicação aérea. A.16) Trigo: A.16.1) Trigo em dessecação de pré-plantio:
aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral para o controle de Cenchrus
echinatus, Eleusíne indica, Digitaria sanguinalis e Oryza saliva no estádio de até 1 perfilho;
Bidens pilosa, Sida cordifo/ia, Spermacoce a/ata, Glycine max e Amaranthus viridis, no
estádio de 2 a 4 folhas; aplicar 1,5 a 2,0 L/ha p.c. + 0,5% v/v de óleo vegetal ou mineral para
o controle de Conyza bonariensis no estádio de 2 a 4 folhas; aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,5% v/v
de óleo vegetal ou mineral para o controle de Digitaria insu/aris no estádio de até 1 perfilho.
Para Conyza bonariensis e Digitaria insu/aris, utilizar volume de calda de 200 Uha; para as
demais espécies, utilizar 350 Uha. A.16.2) Trigo em dessecação de pré-colheita: aplicar
1,75 Uha p.c. + 0,25% v/v de óleo vegetal no estádio de grãos de trigo amarelos / massa
mole a grãos dourados/ massa dura. Utilizar volume de calda de 200 Uha. A.17) Uva: em
jato dirigido, aplicar 2,0 Uha p.c.+ 0,2% v/v de óleo vegetal ou mineral para o controle de
Brachiaria plantaginea no estádio de até 1 perfilho e de Galinsoga parviflora, Amaranthus
viridis e Bidens pi/asa no estádio de 2 a 4 folhas. Utilizar volume de calda de 350Uha. 8)
Número, época e intervalo de aplicação: B.1) Alface: aplicar em pós-emergência das
plantas daninhas, protegendo a planta de alface com copinhos plásticos (sistema de
copinhos), quando as plantas daninhas estiverem com 2 a 4 folhas. Recomenda-se uma
única aplicação por ciclo da cultura. B.2) Algodão: para controle das plantas daninhas,
aplicar na entrelinha da cultura, quando esta estiver com 40 cm de altura. Para capim-pé-de-
galinha, capim-colchão, capim-marmelada e capim-massambará, realizar a aplicação no
inicio do perfilhamento. Para carrapicho-de-carneiro, trapoeraba, caruru, amendoim-bravo,
caruru-rasteiro, picão-preto e fedegoso, realizar a aplicação quando as plantas daninhas
estiverem com 4 a 8 folhas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. 8.3)
Algodão Liberty Link: aplicar o produto com adição de 0,25% de óleo vegetal ou mineral na
calda de aplicação, em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. Recomenda-se a
aplicação seqüencial com intervalo de 14 dias uma da outra, na dose de 2,0 a 2,5 Uha p.c.
Para uma única aplicação, utilizar a dosagem de 3,0 a 3,5 Uha p.c. observando-se sempre
o estádio de desenvolvimento das plantas daninhas. 8.4) Banana: aplicar em jato dirigido ou
na linha de plantio quando as plantas daninhas de folha larga estiverem com 2 a 6 folhas e
as de folha estreita com até 1 perfilho. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da
cultura. B.5) Batata: 1) Para controle das plantas daninhas: realizar a aplicação na fase de
"crackingtiming" (compreende a fase de rachamento do solo, antes da emergência da
cultura); realizar a aplicação quando as plantas daninhas estiverem com até 4 folhas e as
gramíneas com até 1 perfilho. 2) Para dessecação de "batata consumo": aplicar 2,0 Uha do
produto comercial + 0,7 Uha (0,2% v/v) de óleo vegetal ou mineral, sobre as ramas da
cultura, 1o dias antes da colheita. Commelina benghalensis, Bidens pilosa e Sida glaziovii,
com 1o a 20 cm de altura, também são dessecadas pelo produto, caso ocorram na área.
Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. B.6) Café: aplicar em cafeeiros
adultos, em jato dirigido na linha da cultura, no período de novembro a abril. Em trapoeraba,
picão-preto, buva, macela-branca, mentrasto, caruru, beldroega, guanxuma e guanxuma-
branca, aplicar quando estas estiverem com até 4 folhas. Em capim-marmelada e capim-
colchão, até a fase de inicio do perfilhamento. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo
da cultura. B.7) Citros: pode ser aplicado no sistema de coroamento e na linha de plantio
Uato dirigido) sem atingir a cultura. As plantas daninhas devem estar em crescimento ativo.
Em capim-marmelada e capim-colchão, aplicar quando a planta daninha estiver com até 2
perfilhas. Em capim-pé-de-galinha, capim-amargoso e capim-carrapicho, quando estiver
com até 1 perfilho. Em maria-gorda, guanxuma, falsa-serralha, malva-branca, carrapicho-de-

356
carneiro, picão-preto, amendoim-bravo e trapoeraba, quando a planta daninha estiver com
até 4 folhas . Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. 8.8) Eucalipto: aplicar
em jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós-emergência das plantas daninhas,
quando estas estiverem em vegetação plena. Na dose recomendada , fazer o controle das
plantas daninhas de folha estreita quando estiverem com até 4 perfilhas e as de folhas largas
com até 8 folhas . 8.9) Feijão: 1) para dessecação em feijão para consumo: aplicar a dose
de 1,8 Uha, quando a cultura apresentar aproximadamente 50% das vagens secas. 2) Para
dessecação em feijão para sementes: aplicar a dose de 2,0 Uha, somente quando a cultura
apresentar 70% das vagens secas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.
8.10) Maçã: dirigir a aplicação na linha da cultura adulta, sem atingi-la. Aplicar em poaia ,
trevo, guanxuma, maria-mole, nabo, serralha , losna-branca, beldroega, picão-branco, picão-
preto e língua-de-vaca, quando a planta daninha estiver de 5 a 1O cm. Em capim-colchão,
azevém e capim-marmelada, com até 1 perfilho. Recomenda-se uma única aplicação por
ciclo da cultura. 8.11) Milho: aplicar em jato dirigido nas entrelinhas da cultura. Aplicar no
inicio do perfilhamento do capim-colchão e capim-marmelada. Para as demais plantas
daninhas, aplicar quando estas apresentarem de 4 a 8 folhas. Utilizar a maior dose quando
houver maior incidência de gramíneas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da
cultura. 8.12) Nectarina e pêssego: aplicar em jato dirigido sem atingir a cultura. Realizar o
controle do picão-preto, guanxuma, caruru e picão-branco, quando as plantas daninhas
estiverem com até 4 folhas. Capim-colchão e capim-marmelada, quando estiverem com até
1 perfilho. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. 8.13) Repolho: realizar
a aplicação quando as plantas daninhas apresentarem de 2 a 4 folhas, em jato dirigido, sem
atingir a cultura. Proteger a planta de repolho com copinhos plásticos (sistema de copinhos).
Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. 8.14) Soja: 1) Para aplicação no
sistema plantio direto: aplicar na fase de pré-semeadura, em pós-emergência das plantas
daninhas, em área total. Para o controle de capim-colchão e capim-marmelada, realizar o
controle quando as plantas daninhas estiverem com até 2 perfilhas. Para o controle de
amendoim-bravo, nabo, picão-preto, poaia, caruru e beldroega, realizar o controle quando as
plantas daninhas estiverem com até 6 folhas. Para o controle de trapoeraba, realizar o
controle quando as plantas estiverem com 2 a 4 folhas. Na buva realizar a aplicação quando
as plantas daninhas estiverem com até 12 cm de altura. Em carrapicho-de-carneiro quando
as plantas daninhas estiverem com até 4 folhas. Em capim-amargoso, capim-carrapicho e
capim-camalote, realizar a aplicação sobre as plantas daninhas oriundas de sementes até o
estádio de desenvolvimento de 3 perfilhas. 2) Para dessecação: utilizar a dose de 2,0 Uha
do produto+ 0,7 Uha (0,2 % v/v) de óleo vegetal ou mineral, aplicado sobre a cultura, 10 dias
antes da colheita. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. 8.15) Trigo: 1)
Aplicação no sistema plantio direto: aplicar em pré-semeadura da cultura, em pós-emergência
das plantas daninhas, em área total. A cultura deve ser semeada 7 dias após a aplicação do
produto. Caruru e guanxuma devem ter até 4 folhas Para o controle da buva oriunda de
sementes, realizar a aplicação na dose de 1,5 a 2,0 Uha quando as plantas daninhas
estiverem com até 2 folhas. Para o controle das gramíneas como o capim-amargoso, aplicar
o Finale sobre as plantas daninhas oriundas de sementes na dose de 2,0 Uha até o estádio
de desenvolvimento de 1 perfilho. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.
2) Para dessecação de pré-colheita: aplicar o produto na dessecação numa única
pulverização, sempre com adição de 0,5 Uha de óleo vegetal ou de óleo mineral na calda de
aplicação. Realizar a aplicação a partir do estádio de desenvolvimento em que os graos de
trigo estiverem amarelos (massa mole) e até atingirem o estádio de graos dourados (massa
dura). 8.16) Uva: aplicar em jato dirigido na linha da cultura, evitando atingir o caule da
planta . Picão-preto, picão- branco e caruru devem ter até 4 folhas. Capim-marmelada deve
ter até 1 perfilho. Recomenda-se uma única aplicaç.ao por ciclo da cultura. C) Aplicação
terrestre: Finale pode ser aplicado com equipamento costal manual ou motonzado. bem
como por equipamento tratorizado, utilizando-se bicos tipo leque SO.02, 11 O 02 a 110.04,

357
com uma pressão de 40 a 60 libras/pol 2 • O volume de calda varia de 200 a 600 L/ha . O
diâmetro de gotas deve ser ajustado de acordo com o volume de aplicação (Uha),
proporcionando adequada densidade de gotas, obedecendo ventos de até 1O km/hora,
temperatura e umidade relativa , visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou
evaporação. Para as hortaliças (alface e repolho) quando utilizar o "sistema de copinhos",
cobrir as mudinhas com copinho plástico, para protegê-las da ação herbicida do produto. Na
dessecação do trigo, a vazão deve ser de 200 litros de calda/ha com uma densidade média
de gotas acima de 40 gotas/cm 2 • Aplicar o produto de modo que este atinja sempre da melhor
forma toda a superfície das plantas de trigo, folhas e colmos, com uma cobertura uniforme.
Recomenda-se uma velocidade de trabalho do trator em torno de 6 km/h. Utilizando-se
outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme. D) Aplicação aérea:
D.1) Soja e feijão: para efeito de dessecação nas culturas de soja e feijão o volume de calda
varia de 30 a 40 litros de calda/ha; utiliza-se barra com bicos da série D (D6 a D1 O) ou bicos
tipo leque; respeitar altura de vôo de 3-4 metros, faixa de deposição 13-15 metros e ventos
de até 1O km/hora. D.2) Algodão Liberty Link: pode ser aplicado com pulverizadores
terrestres, manuais costais ou tratorizados, dotados de barra com bico de jato plano (leque),
a uma vazão de 200 a 300 L/ha de calda, ou aeronaves agrícolas com volume de calda de
30 a 40 Uha, diretamente sobre as plantas daninhas. Sendo um produto de contato, é
importante uma cobertura uniforme das plantas daninhas pela calda de pulverização. D.3)
Cana-de-açúcar: na dessecação da cana-de-açúcar, utilizam-se bicos de jato plano (leque)
da série 801 O; 8015; 8020, empregando de 30 a 40 L de calda por hectare e pressão de 20
a 30 psi. Não exceda as pressões recomendadas pelo fabricante dos bicos. Manter a barra
de aplicação do avião com 40-42 bicos abertos e fechar 4 a 5 bicos nas extremidades das
asas. Os bicos da fuselagem do avião (barriga) devem ser mantidos abertos (em número de
8) e no mesmo ângulo dos bicos das barras de pulverização. A aplicação não deve ser feita
a uma altura superior a 4 metros do topo das plantas, a menos que uma altura maior seja
necessária para a segurança da aeronave. Fazer aplicações na altura mais baixa e segura
possível reduz a exposição de gotas à evaporação e ao vento. Utilizar uma faixa de deposição
máxima de 15 metros. A maneira mais eficaz para reduzir o potencial de deriva é o uso de
gotas grandes, mas apenas o uso de gotas grandes não vai impedir que ocorram erros na
aplicação. É necessário que as aplicações sejam feitas de forma adequada, com condições
ambientais favoráveis. 0.4) Condições climáticas favoráveis: temperatura mínima de
10ºC e máxima de 28ºC; umidade relativa do ar mínima de 60%; velocidade de vento
acima de 2 km/h até no máximo 10 km/h . E) Observação: verificar na bula deste produto
informações sobre preparo da calda. F) Intervalo de segurança: alface, maçã, nectarina,
pêssego, repolho e uva: 7 dias; algodão: 28 dias; algodão Libertylink: 116 dias; banana,
batata e soja: 10 dias; café: 20 dias; cana-de-açúcar (dessecante): 14 dias; citros: 40 dias;
eucalipto: UNA- uso não alimentar; trigo (dessecante): 10 dias; feijão: 5 dias; milho e trigo:
intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. G) Limitações
de uso: Finale é um herbicida de ação total, não seletivo, devendo ser utilizado somente nas
culturas para as quais está registrado, observando atentamente as instruções de uso do
produto. Chuvas ou irrigação por aspersão no período de 6 horas após a aplicação do
produto podem reduzir seu efeito herbicida. G.1) Algodão Liberty Link: • O produto não
promove efeitos negativos quando utilizado dentro das instruções de uso. • A recomendação
de uso do produto é restrita em algodoeiro geneticamente modificado expressando a protelna
PAT e identificado como Libertylink, não sendo recomendado o uso do produto nesta
modalidade sobre cultivar convencional. • Certifique-se de usar semente de boa procedência
e identificada como Libertylink. • O produto não deve ser aplicado em plantas daninhas ou
culturas que estejam sob ~stress", ou quando o solo apresentar-se com deficiência hídrica.
os melhores resultados são obtidos quando as plantas daninhas se apresentam em
condições favoráveis de desenvolvimento. • Evitar aplicações quando as plantas daninhas
estiverem excessivamente molhadas. • Para o bom funcionamento do produto deve ser
observado um período de 6 horas sem ocorrência de chuvas. • Plantas de algodé'.IO

358
remanescentes ou tiguera de plantas de algodão LL não serão controladas por este herbicida.
G.2) Cana-de-açúcar (dessecação de pré-colheita): • Realizar uma única aplicação, não
excedendo a dose máxima recomendada de 4,0 Uha. • Evitar deriva de pulverização e de
resíduos do produto sobre lavouras vizinhas; Finale pode causar fitotoxicidade às culturas ou
vegetações próximas à da cultura da cana-de-açúcar caso a aplicação ou a deriva de
aplicação atinja a sua folhagem . • Só realizar aplicação aérea quando o potencial de deriva
for mínimo a áreas senslveis adjacentes, como por exemplo, áreas residenciais, corpos de
água, habitats conhecidos para espécies ameaçadas ou em perigo de extinção, as culturas
não-alvo. • Não aplique em circunstâncias que a deriva possa atingir alimentos, forragem ou
outras plantações que possam ser danificadas e/ou tomadas impróprias para venda , uso e
consumo. • O produto não deve ser aplicado em plantas de cana-de-açúcar que estejam sob
estresse hídrico, ou quando o solo apresentar-se com deficiência hídrica. Os melhores
resultados são obtidos quando a cana-de-açúcar se apresenta em condições favoráveis de
desenvolvimento. • Evitar aplicações quando as plantas de cana-de-açúcar estiverem
excessivamente molhadas. • Chuvas ou irrigação por aspersão no período de 6 horas após
a aplicação do produto podem reduzir seu efeito dessecante. • Todos os equipamentos de
aplicação aérea e terrestre devem ser devidamente calibrados e verificados antes de serem
utilizados para a aplicação. • Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação
Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea em cana-de-açúcar.
G.3) Restrições gerais: • Evitar deriva de pulverização e de resíduos do produto sobre
lavouras vizinhas. Finale pode causar fitotoxicidade às culturas ou vegetações próximas às
áreas nas quais está sendo aplicado. • Sendo um produto de contato, é importante uma
cobertura uniforme das folhas das plantas daninhas pela calda de pulverização. • O controle
de plantas daninhas pode ser reduzido se a aplicação for realizada em períodos de baixa
insolação (nevoeiro ou neblina) ou quando as ervas daninhas estão sob estresse devido às
condições ambientais como a seca, temperaturas frias ou longos períodos de nebulosidade.
• Os melhores resultados são obtidos quando as plantas daninhas se apresentam nos
estádios iniciais e em condições favoráveis de desenvolvimento. • O produto não promove
efeitos negativos quando utilizado dentro das instruções de uso. • Restrição de uso no
Estado do Paraná para a cultura do algodão Liberty Link e para Pteridium aquilinum, Melinis
minutif/ora, Lantana camara, Bauhinia variegata, Acacia plumosa, Solanum paniculatum.
Panlcum maximum, Spermacoce verticillata e Stachytarpheta cayennensis em eucalipto.

3.3) LIBERTY: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida não seletivo para uso
em área total da cultura em aplicações de pós-emergência das variedades ou híbridos de
milho, algodão e soja geneticamente modificados tolerantes ao ingrediente ativo glufosinato
de amônio. A base da seletividade do herbicida Liberty em milho, algodão e soja é a presença
do gene Libertylink que permite o uso deste herbicida sobre as plantas que o expressam. A
aplicação de Liberty está condicionada somente às variedades ou hlbridos de milho, algodão
e soja tolerantes ao glufosinato de amõnio, cuja semente esteja identificada como libertylink.
Liberty deve ser aplicado quando as plantas daninhas estiverem em crescimento ativo,
sendo que os primeiros sintomas de controle podem ser observados a partir do segundo dia
após a aplicação. A.1) Milho Libertylink: aplicar 2,5 a 3,0 Uha do produto comercial (p.c.)
para o controle no estádio mediano das seguintes ervas: E/eusine indica (3 perfilhos),
Brachiaria plantaginea (3 perfilhas), Euphorbia heterophylla (6 folhas), lpomea purpurea
(6 folhas) e Amaranthus hibridus (6 folhas). Aplicar 1,5 + 1,5 Uha p.c. em aplicação seqüencial
para o controle no estádio pós precoce das seguintes ervas: Eleusine indica (3 folhas),
Brachiaria plantagínea (3 folhas), Euphorbia heterophyl/a (2 folhas), /pomt1a purpurea
(2 folhas) e Amaranthus hibridus (2 folhas). Aplicar 2,0 a 3,0 Uha p.c. + 0,5 Uha de óleo vegetal
ou mineral para o controle de Digitaria horizontalis (estádio até 1 perfilho); Conyza b nanensis
(2 a 4 folhas), Glycine max (2 a 4 folhas), Amaranthus deflexus (2 a 4 folhas) e /pomoea
grandifolla (2 a 4 folhas): aplicar 2,0 a 3,0 Uha p.c. + 0,5 Uha de óleo vegetal para o controle

359
de Digitaria insularis (estádio até 1 perfilho) e Commelina benghalensis (2 a 4 folhas).
A .2) Algodão Libertylink pós-emergência: aplicar 2,0 a 2,5 Uha p.c. + 0,5 Uha de óleo
vegetal ou mineral para o controle de Brachiaria p/antaginea, Cenchrus echinatus, lpomoea
grandifolia, Acanthospermum hispidum e Alternanthera tenella, todas no estádio de 2 a 4
folhas . Aplicar 3,0 a 3,5 L/ha p.c. + 0,5 L/ha de óleo vegetal ou mineral para o controle de
Brachian·a plantaginea (2 a 4 perfilhas), Cenchrus echinatus (2 a 4 perfilhas), lpomoea
grandifolia (4 a 8 folhas) , Acanthospermum hispidum (4 a 8 folhas), Alternanthera tenella (4
a 8 folhas) , Borreria latífolia (4 a 8 folhas) e Portulaca oleracea (4 a 8 folhas). Aplicar 2,0 a 3,5
L/ha p.c. + 0,5 L/ha de óleo metilado de soja para o controle de Digitaria insu/aris (estádio até
1 perfilho), Digitaria horizontalis (2 a 4 folhas), Conyza bonariensis (2 a 4 folhas) , Euphorbia
heterophylla (2 a 4 folhas), G/ycine max (soja voluntária tolerante ao glifosato no estádio de
2 a 4 folhas) e Zea mays (milho voluntário tolerante ao glifosato no estádio de 2 a 4 folhas).
Aplicar 2,5 a 2,5 Uha p.c. + 0,5 L/ha de óleo vegetal para o controle de Eleusine indica (até
1 perfilho) e Amaranthus viridis (2 a 4 folhas). A.3) Soja Libertylink pós-emergência das
plantas daninhas: aplicar 2,0 a 3,5 L/ha p.c. + 0,5 L/ha de óleo metilado de soj a para o
controle de Brachiaria plantaginea (até 1 perfilho), Lo/ium multiflorum (até 1 perfilho), Digitaria
insularis (até 1 perfilho), Digitaria horizontalís (até 1 perfilho) e Rottboellia exaltata
(até 1 perfilho), Bidens pilosa (2 a 4 folhas), Conyza bonariensis (2 a 4 folhas), Euphorbia
heterophyl/a (2 a 4 folhas) e Ipomoea grandifolia (2 a 4 folhas). Aplicar 2,5 a 3,5 Uha p.c. +
0,5 Uha de óleo metilado de soja para o controle de Eleusine indica (até 1 perfilho),
Amaranthus viridis (2 a 4 folhas) e Commelina bengha/ensis (2 a 4 folhas). A.4) Observação:
Llberty Link (também LL) envolve e identifica variedades ou híbridos geneticamente
modificados, passiveis de uso do produto de forma seletiva em pós emergência, sendo que
o uso do produto nessa modalidade somente deve ser indicado para lavouras formadas com
sementes que tenham a identificação Libertylink. B) Número, época e intervalo de
aplicação: B.1) Milho Libertylink: aplicar o Liberty com adição de 0,5 Uha de óleo metilado
de soja na calda de aplicação, em pós-emergência da cultura do Milho LL e das plantas
daninhas observando-se o estádio precoce de desenvolvimento das plantas daninhas e
considerando-se o estádio máximo de 2 a 4 folhas para as dicotiledôneas e de 2 folhas até 1
perfilho para as monocotiledôneas. Pode-se aplicar Liberty a partir da germinação do milho.
B.2) Algodão Libertylink: aplicar o produto com adição de 0,5 Uha de óleo vegetal ou
mineral na calda de aplicação, em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. Pode-
se aplicar Liberty a partir da germinação do algodão. Recomenda-se a aplicação sequencial
com intervalo de 14 dias uma da outra, na dose de 2,0 a 2,5 L p.c./ha. Para uma única
aplicação utilizar a dose de 3,0 a 3,5 L p.c./ha. Realizar no máximo duas aplicações de
Liberty por safra de algodão. B.3) Soja Libertylink: aplicar o Liberty com adição de 0,5 Uha
de óleo metilado de soja na calda de aplicação, em pós-emergência da cultura e das plantas
daninhas observando-se o estádio precoce de desenvolvimento das plantas daninhas
considerando-se o estádio máximo de 2 a 4 folhas para as dicotiledôneas e de 2 folhas até 1
perfilho para as monocotiledõneas. Pode-se aplicar Liberty a partir da germinação da soja.
Recomenda-se a aplicação sequencial com intervalo de 12 a 14 dias uma da outra, na dose
de 2,0 a 3,5 L p.c./ha, de acordo com as recomendações de uso e nas situações em que
ocorram novos fluxos de germinação de plantas daninhas na área. Fazer no máximo duas
aplicações de Liberty por safra de soja. C) Aplicação terrestre: Liberty pode ser aplicado
com pulverizadores terrestres manuais costais nas culturas do milho Libertylink e do algodão
Ubertylink e pulverizadores terrestres tratorizados, dotados de barra com bico de jato plano
(leque) a uma vazão de 200 a 300 litros de calda/ha , diretamente sobre as plantas daninhas
nas culturas do milho Libertylink, do algodão Libertylink e da soja Libertylink. Sendo um
produto de contato, é importante uma cobertura uniforme das plantas daninhas pela calda de
pulverização. Utilizar pulverizadores terrestres, costais ou mecanizados, equipados com bico
do tipo leque 80.02, 110.02 a 110.04 ou similar. A pulverização deve ser a volume normal,
usando-se pressão do pulverizador ao redor de 40 a 60 lb/pol 2 , o que corresponde a um

360
volume de 200 litros de água por hectare. Efetuar a regulagem do equipamento para se obter
uma densidade média de gotas acima de 40 gotas/cm1 . Recomenda-se uma velocidade de
trabalho do trator em tomo de 6 km/h. A altura das barras dos pulverizadores em relaçao ao
alvo deve ser 40 cm para bicos 110° e 50 cm para bicos de 80º. Observaçao: recomendações
de limpeza de tanque podem ser observadas na bula desle produto. D) Aplicação aérea : nas
culturns do milho libortylink e algodao Libertylink o produto Liberty pode ser aplicado através
de aeronaves agrlcolas com volume de calda de 30 a 40 litros de calda/ha, diretamente sobre
as plantas daninhas. E) Condições cllmátlcas favoráveis: Temperatura mínima de 10° C e
mâxima de 30° C . Umidade relativa do ar de, no mlnimo, 60%. Velocidade do vento acima de
3 km/h até o mâximo de 1O km/h em aplicações terrestres e entre 2 e 1O km/h em aplicações
por aeronaves. F) Intervalo de segurança: milho Libertylínk: 50 dias: algodao Líbertylink: 116
dias: soja libertylink: 60 dias. G) Limitações de uso: Liberty é um herbicida de açao total,
nao seletivo, devendo ser utilizado somente nas culturas ou modalidades para as quais está
registrado, observando atentamenle as instruções de uso do produto. O uso de herbicida
L1berty pode ser feito de forma seletiva, em pós-emergência da cullura da soja, do milho e do
algodao apenas nos casos em que a cultivar seja indicada e sua semente idenlificada como
passivei deste uso, pela 1denllíicaçao Libertylink da mesma. Se utilizado em cultivares de soja.
milho e algodao que nao sejam idenlrficados na embalagem de suas sementes como
L1bertylrnk pode resultar em danos severos às culturas. Quando este produto for utilizado nas
doses recomendadas e dentro das rnslruções de uso, nao causará danos à variedade indicada.
• O produto nao promove efeitos negativos quando utilizado dentro das instruções de uso. • A
recomendaç.ao de uso do produto é restrita para milho, algodao e soJa geneticamente
modificados expressando adequadamente a proteína PAT e identificadas como Libertylink.
nao devendo ser utilizado o produto nesta modalidade sobre cultivares convencionais. • O
produto nao deve ser utJlizado em cultivares geneticamente modificados que nao se1am
identificados como L1bertyLink especialmente na embalagem de suas sementes. • Certifique-
se de usar semente de procedência legal, produzida sob controle de qualidade para pureza e
identificada como L1bertylink. • O produto nao deve ser aplicado em plantas daninhas ou
culturas que estejam sob estresse hídrico, ou quando o solo apresentar-se com deficiência
hldrica. Os melhores resultados sao obtidos quando as plantas daninhas se apresentam em
condições favoráveis de desenvolvimento e nos estádios de desenvolvimento recomendados
• Controle de plantas daninhas pode ser reduzido se a aplicaçao for realizada em perlodos de
baixa insolaçao (nevoeiro ou neblina), ou quando as ervas daninhas estao sob estresse devido
às condições ambientais como a seca, temperaturas frias ou longos períodos de nebulosidade.
• Para o bom funcionamento do produto deve ser observado um período de 6 horas sem
ocorrência de chuvas. Chuvas ou irrigaçao por aspersão no período de 6 horas após a
aplicaçao do produto podem reduzir seu efeito herbicida. • Evitar aplicações quando as plantas
daninhas estiverem excessivamente molhadas. • Evitar deriva de pulverizaçao e de reslduos
do produto sobre lavouras vizinhas Inclusive sobre lavouras de algodao. milho ou soja de
cultivares não identificados como Ubertylink, pois podem ocorrer injúrias. • Para o manejo de
plantas espontâneas oriundas de sementes que sejam Identificadas como libertylink deverá
ser utilizado um herbicida com principio ativo diferente. • Procure identificar o campo no qual
será aplicado Llberty para evitar o uso indevido do herbicida em variedade não recomendada .
• Nao realizar aplicações sequenciais de Liberty cuja soma das doses exceda à recomendada
por safra. • A aplicaçao de Liberty deve ser realizada na fase vegetativa da soja, controlando as
plantas daninhas o mais precoce passivei (estádios iniciais) para alcançar a melhor eficiência
no controle das mesmas. • Nao se recomenda a aplicação do Liberty a partir do inicio do
Ooresc1mento da soja. • Restriçao de uso no Estado do Paraná para a cultura do algodllo e
aplicação aérea.

3.4) PATROL SL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida de a o n o


sistêmica, pós-emergente, seletivo condicional (seletivo para algodao e milho geneticamente

361
modificados, tolerantes ao glufosinato de amónio e não seletivo para as demais variedades
e híbridos de algodão e milho convencionais), indicado para o controle de plantas infestantes
nas seguintes situações: • Aplicação em área total em pré-plantio (dessecação) das culturas
de soja e trigo. • Aplicação em pós-emergência (da planta infestante e cultura) na forma de
jato dirigido para as culturas de alface, algodão, banana, café, citros, eucalipto, maçã , milho,
nectarina , pêssego, repolho e uva. • Aplicação em área total para dessecação da cultura em
pré-colheita de batata, feijão e soja . • Aplicação em pós-emergência em área total nas
culturas de algodão geneticamente modificado e milho geneticamente modificado.• Aplicação
em pós-plantio e pré-emergência da cultura da batata na fase de "crackingtiming" (rachamento
do solo antes da emergência da cultura). A.1) Alface: para o controle de Amaranthus viridis,
Galinsoga parviflora, Polygonum aviculare, Sonchus oleraceus, Stellaria media, aplicar 1,5 U
ha do produto comercial (p.c.) + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral); para Saliva
anthemifolia aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.2)
Algodão: para o controle de Eleusine indica, Amaranthus viridis, Digitaria sanguinalis,
Brachiaria plantaginea, Sorghum halepense, Acanthospermum hispidum, Commelina
benghalensis, Amaranthus deflexus, Chenopodium a/bum, Euphorbia heterophylla, Bidens
pilosa, aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.3) Algodão
geneticamente modificado: para o controle de Cenchrus echinatus, Brachiaria plantaginea,
Altemanthera tenella, /pomoea grandifolia, Acanthospermum hispidum, aplicar 2,0 a 3,5 U
ha p.c. + 0,25% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral); para Spermacoce !afifo/ia e
Portu/aca oleracea, aplicar 3,0 a 3,5 Uha p.c. + 0,25% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou
mineral}. A.4) Banana: para o controle de Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Ageratum
conyzoides, Phyllanthus tenellus, Crepis japonica, Paspalum conspersum, Gnaphalium
spicatum, Cuphea carthagenensis, Diocorea batatas, aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,25% v/v de
adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.5) Batata: para o controle de Amaranthus viridis,
Bidens pi/asa, Sida rhombifolia, Portulaca oleracea, Spermacoce a/ata, Digitaria sanguinalis,
Acanthospermum australe, Raphanus raphanistrum, Cenchrus echinatus, Solanum
tuberosum {dessecação de pré-colheita), Conyza bonariensis, Gnaphalium spicatum,
Ageratum conyzoides, Portulaca oleracea, aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante
(óleo vegetal ou mineral); para Sida glaziovii aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,25% v/v de adjuvante
(óleo vegetal ou mineral); para Digitaria horizontalis e Brachiaria plantaginea, aplicar 2,5 Uha
p.c. + 0.4% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral); para Sida rhombifo/ia, aplicar 3,0 Uha
p.c. + 0,4% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.6) Citros: para o controle de
Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Cenchrus echinatus, Eleusine indica, Sida
rhombifo/ia, Acanthospermum hispidum, Bidens pilosa, Ta/inum paniculatum, Emilia
sonchifolia, Sida cordifolia, Digitaria insularis, Euphorbia heterophyl/a, Commelina
bengha/ensis, Digitaria sanguinalis, aplicar 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo
vegetal ou mineral). A.7) Eucalipto: para o controle de Spermacoce a/ata, Sida rhombifolia,
Panicum maximum, Commelina benghalensis, Melinis minutiflora, Lantana camara, Emitia
sonchifolia, Sonchus o/eraceus, Conyza bonariensis, Bauhinia variegata, Acacia plumosa,
Solanum panicu/atum, Stachytarpheta cayennensis, Spermacoce verticillata, aplicar 4,0 Uha
p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). Para Pteridium aqui/inum, aplicar 2,0
Uha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.8) Feijão: para dessecação de
pré-colheita do feijão (Phaseo/us vulgaris), aplicar 1,8 a 2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante
(óleo vegetal ou mineral). A.9) Maçã: para o controle de Digitaria hon·zonta/is, Brachiaria
p/antaginea, Lolium_ multif/orum, Rumex obtusifolius, Raphanus raphanistrum, Sonchus
oleraceus, Parthemum hysterophorus, Portulaca oleracea, Ga/insoga parviflora, Senecio
brasiliensis, Sida rhombifolia, Oxalis oxyptera, Bidens pilosa, Richardia brasi/iensis,
Euphorbia heterophylla, Commelina benghalensis, Acanthospermum hispidum, Amaranthus
viridis, /pomoea aristolochiaefolia, Acanthospermum austra/e, Sida cordifolia, aplicar 2,0 Uha
p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.10) Milho geneticamente
modificado: para o controle de Eleusine indica, Brachiaria plantaginea, Euphorbia

362
heterophylla, lpomoea purpurea, Amaranthus hybridus, aplicar 1,5 a 3,0 Uha p.c.
A.11) Nectarina e pêssego: para o controle de Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea,
Bidens pilosa, Amaranthus viridis, Sida rhombifolia, Galinsoga parviflora, aplicar 2,0 Uha p.c.
+ 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.12) Repolho: para o controle de
Galinsoga parviflora, Stellaria media, Po/ygonum persicaria, Sonchus oleraceus, aplicar 1,5
L/ha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). Para o controle de Coronopus
didymus, aplicar 2,0 L/ha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.13) Soja:
para o controle de Brachiaria plantaginea, Euphorbia heterophylla, Richardia brasiliensis,
Commelina benghalensis, Digitaria sanguinalis, Raphanus raphanistrum, Bidens pilosa,
Amarantlws viridis, Portulaca oleracea, aplicar 2,5 Uha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo
vegetal ou mineral). Para o controle de Triticum aestivum, Avena saliva, Hordeum vu/gare,
Seca/e cereale, Triticum seca/e, Lolium multiflorum, aplicar 3,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de
adjuvante (óleo vegetal ou mineral). Para dessecação de pré-colheita de G/ycine max aplicar
2,0 Uha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.14) Trigo: para o controle
de E/eusine indica, Bidens pilosa, Amaranthus viridis, Cenchrus echinatus, Digitaria
sanguinalis, G/ycine max, Sida cordifolia, Spermacoce a/ata, Oryza sativa, aplicar 2,0 Uha
p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). A.15) Uva: para o controle de
Brachiaria plantaginea, Amaranthus viridís, Bidens pilosa, Galinsoga parviflora, aplicar 2,0 U
ha p.c. + 0,2% v/v de adjuvante (óleo vegetal ou mineral). 8) Número, época e intervalo de
aplicação: 8.1) Alface: aplicar em pós-emergência das plantas infestantes, protegendo a
planta de alface com copinhos plásticos (sistema de copinhos), quando as plantas infestantes
estiverem com 2 a 4 folhas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.
8.2) Algodão: para controle das plantas infestantes, aplicar na entrelinha da cultura, quando
esta estiver com 40 cm de altura. Para capim-pé-de-galinha, capim-colchão, capim-
marmelada, capim-massambará, realizar a aplicação no início de perfilhamento. Para
carrapicho-de-carneiro, trapoeraba, caruru, amendoim-bravo, caruru-rasteiro, picão-preto e
fedegoso, realizar a aplicação quando as plantas infestantes estiverem com 2 a 4 folhas.
Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. 8 .3) Algodão geneticamente
modificado: 8.3.1) Para uma única aplicação: realizar a aplicação do produto em pós-
emergência da cultura, utilizando a dose de 3,0 a 3,5 Uha. Aplicar o produto com adição de
0,25% de óleo vegetal ou mineral na calda de aplicação. Observar sempre o estádio de
desenvolvimento das plantas infestantes, conforme abaixo: estádio de 2 a 4 perfilhas: plantas
infestantes controladas: Brachiaria p/antaginea, Cenchrus echinatus; estádio de 4 a 8 folhas:
plantas infestantes controladas: lpomoea grandifolia , Acanthospermum hispidum,
Alternanthera tenella, Spermacoce latifolia, Portulaca oleracea. 8.3.2) Aplicação
sequencial: fazer a aplicação sequencial do produto em pós-emergência da cultura,
utilizando a dose de 2,0 a 2,5 Uha, com intervalo de 14 dias. Aplicar o produto com adição
de 0,25% de óleo vegetal ou mineral na calda de aplicação. Observar sempre o estádio de
desenvolvimento das plantas infestantes, conforme abaixo: estádio de até 2 perfilhas: plantas
infestantes controladas: Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus; estádio de 2 a 4 folhas:
plantas infestantes controladas: lpomoea grandifolia, Acanthospermum hispidum,
Alternanthera tenella. 8.4) Banana: aplicar em jato dirigido ou na linha de plantio quando as
plantas infestantes de folha larga estiverem com 2 a 6 folhas e as de folha estreita com até 1
perfilho. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. B.5) Batata: para controle
das plantas infestantes: realizar a aplicação na fase de "crackingtiming" (compreende a fase
de rachamento do solo, antes da emergência da cultura); realizar a aplicação quando as
plantas infestantes estiverem com 4 folhas e as gramineas até 1 perfilho. Para dessecação
de "batata consumo": aplicar 2,0 Uha do produto comercial + 0.7 Uha (0,2% v/v) de ôleo
vegetal ou mineral, sobre as ramas da cultura, 1O dias antes da colheita. Comme/ina
benghalensis, Bfdens pilosa e Sida glaziovii com 1O a 20 cm de altura , também são
dessecadas pelo produto, caso ocorram na área. Recomenda-se uma única aplicação por
ciclo da cultura. 8 .6) Café: aplicar em cafeeiros adultos, em jato dirigido na linha da cultura,

363
no período de novembro a abril. Em trapoeraba , picão-preto , buva , macela-branca , mentrasto,
caruru , beldroega , guanxuma e guanxuma-branca, aplicar quando estas estiverem com até
4 folhas. Em capim-marmelada e capim-colchão, aplicar até a fase de inicio do perfilhamento.
Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura . B.7) Citros: pode ser aplicado no
sistema de coroamento e na linha de plantio Uato dirigido) sem atingir a cultura . As plantas
infestantes devem estar em crescimento ativo. Em capim-marmelada e capim-colchão ,
aplicar quando a planta infestante estiver com até 2 perfilhas. Em capim-pé-de-galinha ,
capim-amargoso e capim-carrapicho , aplicar quando a planta infestante estiver com até 1
perfilho. Em maria-gorda, guanxuma , falsa-serralha , malva-branca, carrapicho-de-carneiro ,
picão-preto, amendoim-bravo e trapoeraba , aplicar quando a planta infestante estiver com
até 4 folhas . Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. B.8) Eucalipto: aplicar
em jato dirigido, nas entrelinhas da cultura, em pós-emergência das plantas infestantes,
quando estas estiverem em vegetação plena. Na dose recomendada , fazer o controle das
plantas infestantes de folha estreita quando estiverem com até 4 perfilhas e em folhas largas
com até 8 folhas . B.9) Feijão: para dessecação em feijão para consumo: aplicar a dose de
1,8 Uha quando a cultura apresentar aproximadamente 50% das vagens secas. Para
dessecação em feijão para sementes: aplicar a dose de 2,0 Uha, somente quando a cultura
apresentar 70% das vagens secas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura.
B.10) Maçã: dirigir a aplicação na linha da cultura adulta, sem atingi-la . Aplicar em poaia,
trevo, guanxuma, maria-mole, nabo, serralha, losna-branca, beldroega , picão-branco, picão-
preto e língua-de-vaca quando as plantas infestantes estiverem de 5 a 1O cm. Em capim-
colchão, azevém e capim-marmelada, aplicar com até 1 perfilho. Recomenda-se uma única
aplicação por ciclo da cultura. B.11) Milho: aplicar em jato dirigido nas entrelinhas da cultura.
Aplicar no início do perfilhamento do capim-colchão e capim-marmelada. Para as demais
plantas infestantes, aplicar quando estas apresentarem de 4 a 8 folhas. Utilizar a maior dose
quando houver maior incidência de gramíneas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo
da cultura. B.12) Milho geneticamente modificado: B.12.1) Para uma única aplicação:
realizar a aplicação do produto em pós-emergência da cultura, utilizando a dose de 2,5 a 3,0
Uha. Observar sempre o estádio de desenvolvimento das plantas infestantes, conforme
abaixo: estádio mediano das plantas infestantes: 3 perfilhas - plantas infestantes controladas:
Eleusine indica, Brachiaria plantaginea. Estádio mediano das plantas infestantes: 6 folhas -
plantas infestantes controladas: Euphorbia heterophy/la, /pomoea purpurea, Amaranthus
hybridus. B.12.2) Aplicação sequencial: fazer a aplicação sequencial do produto em pós-
emergência da cultura, utilizando a dose de 1,5 + 1,5 Uha. Realizar a primeira aplicação
quando o milho estiver com 3 a 4 folhas . A segunda aplicação deve ser realizada quando o
milho estiver com 5 a 6 folhas. Observar o estádio de desenvolvimento das plantas
infestantes, conforme abaixo: estádio pós-precoce das plantas infestantes: 2 folhas - plantas
infestantes controladas: Euphorbia heterophylla, lpomoea purpurea, Amaranthus hybridus;
estádio pós-precoce das plantas infestantes: 3 folhas - plantas infestantes controladas:
E/eusine indica, Brachiaria p/antaginea. 8.13) Nectarina e pêssego: aplicar em jato dirigido
sem atingir a cultura . Realizar o controle do picão-preto, guanxuma, caruru e picão-branco
quando as plantas infestantes estiverem com até 4 folhas. Para capim-colchão e capim-
marmelada, fazer a aplicação do produto quando as plantas infestantes estiverem com até
1 perfilho. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. 8.14) Repolho: realizar
a aplicação quando as plantas infestantes apresentarem de 2 a 4 folhas, em jato dirigido,
sem atingir a cultura. Proteger a planta de repolho com copinhos plásticos (sistema de
copinhos) . Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. B.15) Soja: para
aplicação no sistema de plantio direto (dessecação pré-plantio): aplicar na fase de pré-
semeadura, em pós-emergência das plantas infestantes, em área total. Para o controle de
capim-colchão e capim-marmelada, realizar o controle quando as plantas infestantes
estiverem com até 2 perfilhas. Para o controle de amendoim-bravo, nabo, picão-preto, poaia.
caruru e beldroega, realizar a aplicação do produto quando as plantas infestantes estiverem

364
com até 6 folhas . Para o controle de trapoeraba, realizar o controle quando a planta infestante
estiver com 2 a 4 folhas. No controle de trigo, aveia, cevada, centeio, triticale e azevém,
realizar o controle quando as plantas infestantes estiverem com até 2 perfilhas. Para
dessecação da cultura em pré-colheita: utilizar a dose de 2,0 Uha do produto + 0,7 Uha
(0,2% v/v) de óleo vegetal ou mineral, aplicado sobre a cultura, 1O dias antes da colheita.
Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da cultura. B.16) Trigo: para aplicação no
sistema de plantio direto (dessecação pré-plantio): aplicar em pré-semeadura da cultura , em
pós-emergência das plantas infestantes, em área total. A cultura deve ser semeada 7 dias
após a aplicação do produto. Para o caruru, guanxuma, picão-preto, erva-quente e soja,
aplicar o produto quando as plantas infestantes estiverem com até 4 folhas. No controle das
gramíneas, aplicar o produto sobre as plantas infestantes oriundas de sementes na dose de
2,0 Uha, até o estádio de desenvolvimento de 1 perfilho. Recomenda-se uma única aplicação
por ciclo da cultura. B.17) Uva: aplicar em jato dirigido na linha da cultura, evitando atingir o
caule da planta. No controle de picão-preto, picão-branco e caruru, aplicar o produto quando
as plantas infestantes estiverem com até 4 folhas. Para o controle de capim-marmelada,
aplicar o produto quando a planta infestante estiver com até 1 perfilho. Recomenda-se uma
única aplicação por ciclo da cultura. C) Aplicação terrestre: utilizar pulverizadores costais
manuais, costais pressurizados ou pulverizadores tratorizados com pontas de pulverização
(bicos) do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa
cobertura das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem
tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva: Bicos: série 80 ou 11 O, que promovem
gotas médias a muito grossa. Utilizar bicos XR, TT, DG, AI conforme orientação do fabricante
para manejo de deriva. Pressão de trabalho: 40-60 lb/pol2; Diâmetro de gotas: 250 a 500 µ
(micra) VMD; Densidade de gotas: 40 gotas/cm2 ; Volume de calda: alface, algodão, batata,
citros, eucalipto, feijão, maçã, milho, nectarina, pêssego, repolho. soja e uva: 350Uha;
algodão geneticamente modificado e milho geneticamente modificado: 200 a 300Uha;
banana: 500Uha. Para a cultura do café, considerar o volume de calda de 450Uha, quando
for realizar o controle de guanxuma, capim-marmelada e capim-colchão. Para as demais
plantas infestantes utilizar o volume de calda de 350Uha. Para a cultura do trigo, considerar
o volume de calda de 200Uha , quando for realizar o controle de buva e capim-amargoso.
Para as demais plantas infestantes utilizar o volume de calda de 350Uha. As pulverizações
devem cobrir uniformemente as plantas infestantes, evitando escorrimentos, que causam
perda e mau funcionamento do produto. Deve-se sempre utilizar água limpa. Para as
hortaliças (alface e repolho) quando utilizar o "sistema de copinhos", cobrir as mudinhas com
copinho plástico, para protegê-la da ação herbicida do produto. D) Aplicação aérea: Palrai
SL pode ser aplicado via aérea no caso de aplicação em área total em pré-plantio
(dessecação) das culturas de soja e trigo, em pós-emergência do algodão geneticamente
modificado e do milho geneticamente modificado e em dessecação das culturas em pré-
colheita da batata, feijão e soja, seguindo os seguintes parâmetros: aplicação com aeronave
de asa fixa , modelos Ipanema, Airtraclor ou outro desde que adequado para esta finalidade;
Bicos D-20, core 46 ou semelhante, produzindo no mínimo 20 gotas/cm2 com DMV entre 250
e 450 µ, sendo a largura da faixa de deposição de 15 a 20 m e pressão de 15 a 30 psi,
evitando escorrimento na folha . Não utilizar bicos rotativos tipo Micronair em aplicações
aéreas. Volume de aplicação de 30 a 40Uha. Respeitar altura de voo de 3-4 metros. Atenção:
a aplicação aérea somente deve ser realizada quando não existe o risco de ocorrer contato
da pulverização com culturas sensíveis ao Patrol SL. Portanto, a indicação desta modalidade
de aplicação deve ser previamente avaliada pelo Engenheiro Agrônomo ou Técnico
responsável. E) Condições climáticas: - Temperatura ambiente até 30ºC; - Umidade relativa
do ar no mínimo de 55%; - Velocidade do vento entre 3 e 1O km/h; - Para outros parâmetros
referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas Indicadas pela
pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro
Agrônomo. F) Intervalo de segurança: alface, maçã, nectarina, pêssego, repolho e uva:
7 dias; algodão: 28 dias: algodão geneticamente modificado: 11 6 <.J ias, banana, batata e soJa:

365
1O dias; café: 20 dias; citros: 40 dias; eucalipto: UNA (uso não alimentar); feijão: 5 dias; milho
geneticamente modificado: 50 dias; milho e trigo: intervalo de segurança não determinado,
devido à modalidade de emprego. G) Limitações de uso: Palrai SL é um herbicida seletivo
condicional, de ação não sistêmica , devendo ser utilizado somente nas culturas para as
quais está registrado , observando atentamente as instruções de uso do produto. Chuvas ou
irrigação por aspersão no período de 6 horas após a aplicação do produto podem reduzir o
seu efeito herbicida. Quando o produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará
danos à variedade indicada. Algodão geneticamente modificado e milho geneticamente
modificado: - O produto não promove efeitos negativos quando utilizado dentro das instruções
de uso. - A recomendação de uso do produto é restrita para algodão geneticamente
modificado e milho geneticamente modificado expressando a proteína PAT, não sendo
recomendado o uso do produto nesta modalidade sobre os cultivares convencionais. - O
produto não deve ser aplicado em plantas infestantes ou culturas que estejam sob "stress",
ou quando o solo apresentar-se com deficiência hídrica. Os melhores resultados são obtidos
quando as plantas infestantes se apresentam em condições favoráveis de desenvolvimento.
- O produto não deve ser utilizado em cultivares geneticamente modificadas que não sejam
identificadas como tolerantes ao glufosinato-sal de amônia, especialmente na embalagem de
suas sementes. - Evitar aplicações quando as plantas infestantes estiverem excessivamente
molhadas. - Evitar deriva de pulverização e de resíduos do produto sobre lavouras de
algodão e milho não identificadas como tolerantes ao glufosinato-sal de amônia, pois podem
ocorrer injúrias. - Certifique-se de usar sementes de boa procedência e identificadas como
geneticamente modificadas. - Restos ou plantas "tiguera" de algodão geneticamente
modificado e milho geneticamente modificado não serão controlados por este herbicida, da
mesma forma que não serão controladas por herbicidas seletivos convencionais. Restrição
de uso no Estado do Paraná para Acacia plumosa, Bauhinia variegata, Lantana camara,
Melinis minutiflora, Panicum maximum, Pteridium aquilinum, Solanum paniculatum,
Spermacoce verticillata e Stachytarpheta cayennensis em eucalipto e em algodão e milho
geneticamente modificados.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

glufosinato-sal de amônia

Acacia plumosa acácia, arranha-gato


Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Alternanthera tenel/a apaga-fogo
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha, caruru
Avena saliva aveia
Bahuinia variegata unha-de-vaca
Bidens pilosa picão-preto
Borreria /afifo/ia erva-quente
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Chenopodium a/bum fedegoso
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonarilensis buva
Coronopus didymus mentruz
Crepis japonica crepis
Cuphea carthagenensis sete-sangrias

366
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insufaris capim-amargoso
Digitaria sanguinalis capim-colcMo
Dioscorea batatas erva-cará
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emitia sonchifolia falsa-serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo, leiteiro
Galinsoga parviflora picão-branco
Glycine max soja
Gnaphalium spicatum ma cela-branca
Hordeum vulgare cevada
lpomoea aristolochiaefolia corda-de-viola
lpomoea grandifolia corda-de-viola
/pomoea purpurea corda-de-viola
Lantana camara cambará
Lolium multiflorum azevém
Melinis minutiflora capim-gordura
Oryza saliva arroz
Oxalis oxyptera trevo
Panicum maximum capim-colonião
Parthenium hysterophorus losna-branca
Paspalum conspersum capim-guaçú
Phaseolus vulgaris feijão
Phyllanthus tenellus quebra-pedra
Polygonum aviculare erva-de-bicho
Polygonum persicaria erva-de-bicho
Portulaca oleracea beldroega
Pteridium aquilinum samambaia
Raphanus raphanistrum nabo
Richardia brasiliensis poaia
Rottboel/ía exaltata capim-camalote
Rumex obtusifolius llngua-de-vaca
Seca/e cereale centeio
Senecio brasiliensis maria-mole
Sida cordifolia malva-branca, guanxuma
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifo/ia guanxuma
So/anum paniculatum jurubeba
So/anum tuberosum batata
Soliva anthemlfolia saliva
Sonchus oleraceus serralha
Sorglwm halepense capim-massambará
Spermacoce a/ata erva-quente
Spermacoce latifolla erva-quente
Spermacoce verticillata vassourinha-botao
Stachytarplleta cayennensis gervão
Stellaria media erva-de-passarinho
Tal/num panlculatum maria-gorda
Tritlcum aestivum trigo
Triticum seca/e triticale
milho
Zea mays

367
F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar.

2. Translocação: limitada tanto pelo floema como pelo xilema.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: ação de contato e por alteração do metabolismo


amônico; no primeiro caso destrói os tecidos da epiderme das folhas; no segundo inibe a
atividade da enzima GS- glutamina sintetase - responsável pela reação da amônia (NH 3 )
formada na célula (no processo de redução dos nitratos, fotorrespiração e metabolismo
dos aminoácidos) com o ácido glutãmico para a formação de glutamina, do que resulta
aumento de concentração do NH 2 na célula e consequente morte desta; uma vez que a
amônia é produzida principalmente durante a reação relacionada com o transporte de
elétrons fotossintéticos, a acumulação é maior em plantas expostas à luz do que nas
mantidas na obscuridade. O primeiro sintoma de fitotoxicidade é o amarelecimento da
folhagem e outros tecidos verdes da planta, seguido de murchamento e morte da planta ,
processo que demora 1 a 2 semanas.

4. Metabolismo: rapidamente decomposto a ácido 3-metilfosfinicopropiônico.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em algumas culturas, um gene codificado


para a atividade da enzima phosphinothricin acety/ transferase, foi isolado de Streptomyces
hygroscopicus e clonado nessas culturas. Essa enzima converte glufosinato em metabolitos
não fitotóxicos. Duas espécies de plantas daninhas foram relatadas com resistência ao
glufosinato: Eleusine indica (L.) Gaertn na Malásia e Lolium perenne L.spp. mulüflorum nos
Estados Unidos da América.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fracamente adsorvido no solo. Altamente móvel no solo. Apesar


do alto potencial de lixiviação, glufosinate não tem sido detectado para além de 15 cm
de profundidade no solo, provavelmente devido à rápida degradação microbiana. Koc
médio é de 100 ml/g.

2. Degradação: rapidamente degradado por microorganismos no solo, ou na superfície da


água, a ácido 3-metilfosfinicopropiônico e por último a C0 2 •

3. Fotodegradação: sem informação.

4. Volatilização: sem informação.

5. Persistência: no campo, meia-vida de 7 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Fascinate BR, Finale , Liberty e Patrol SL: classe 1 - extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral : glufosinato sal de amónio técnico - ratos: DL 60 = 2170 mg/kg.
dérmica: glufosinato sal de amônia técnico - coelhos: DL 50 = 1400 mg/kg .
inalatória: glufosinato sal de amónio técnico - ratos: CL 50 = 3,73 mg/L (4 h).

368
3. Toxicidade para a vida silvestre:
aves: glufosinato sal de amônia técnico - codorn iz japonesa : DL 50 > 2000 mg/kg .
peixes: glufosinato sal de amônia técnico - trutas: CL 50 > 320 mg/L (96 h).

4. Intervalo de segurança: verificar no item 0/3 - "Métodos de aplicação".

5. Limite máximo de reslduos {LMR): A) Pós-emergência: alface, banana , batata ,


café, citros, maçã, milho, nectarina, pêssego, repolho e uva: 0,05 mg/kg ; algodão e
trigo: 0,5 mg/kg; eucalipto: UNA: uso não alimentar; soja: 1,5 mg/kg. B) 0essecante:
algodão e trigo: 0,5 mg/kg; batata e feijão : 0,05 mg/kg ; soja: 1,5 mg/kg; cana-de-
açúcar: 3,0 mg/kg. Obs: os LMRs referem-se à soma de glufosinato-amõnio, ácido
3-(hidroximetilfosfonoil) propiõnico e N-acetil-glufosinato, expressos em glufosinato.

6. Ingestão diária aceitável {IDA): 0,02 mg/kg p.c.

7. Irritabilidade, precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e


antídoto: verificar na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares
dos registros.

369

__.
HALOXIFOPE-P-METÍLICO

A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação (*) Titular do registro

Gallant R concentrado emulsionável, 120 g/L Dow AgroSciences

Venture concentrado emulsionável, 103,8 g/L Alta

Verdict R concentrado emulsionável, 120 g/L Dow AgroSciences

(*) expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ariloxifenoxipropiônicos (APP) - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: haloxyfop; haloxifope.

3 . Nome químico: methyl (R) - 2 - {4 - [3 - chloro - 5 - (trifluoromethyl) - 2 - pyridyloxy]


phenoxy} propanoate.

4. Fórmula estrutural: haloxyfop methyl ester:

CI

5. Solubilidade em água: 9,3 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 0,968 g/ml.

7. Pressão de vapor: 8 ,67 x 10·5 Pa (25ºC).

8. pKa : 4 ,33 .

9. Kow: 11700.

370
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade e corrosividade: consultar empresas titulares dos registros.

2. Incompatibilidades: verificar no item 0/3 - "Método de aplicação".

3. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,


sempre fechada .

4. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Gallant R:


02300; Venture : 21816; Verdict R: 007194.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: Verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:
3.1) GALLANT R: A) Culturas / doses / espécies: Gallant R é um herbicida seletivo
recomendado para o controle pós-emergente de plantas danin has de folhas estreitas
em dessecação pré-semeadura e em pós-emergência da cultura da soja . A.1)
Dessecação pré-semeadura: em pré-semeadura da soja , para o controle de
Brachiaria plantaginea, Digitaria insu/aris, Lolium multiflorum, aplicar 0,5 Uha o produto
comercial (p.c.); para o controle de milho voluntário (Zea mays), aplicar 0.4 Uha p.c.
Em todos os casos, fazer uma aplicação utilizando 100-200 L/ha de calda . Adicionar
surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para
o controle de gramlneas. A.2) Pós-emergência: em pós-emergência na cultura da
soja, para o controle de Lolium multiflorum e Digitaria insu/aris, aplicar 0,5 Uha p.c.;
para Brachiaria plantaginea, Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus, Digitaria
horizontalis, E/eusine Indica, aplicar 0,4-0 ,5 L/ha p.c. Para o controle de Zea mays,
aplicar 0,3-0,5 L/ha p.c. Em todos os casos fazer uma aplicação, utilizando 100-200 U
ha de calda. Adicionar surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100
litros de calda para o controle de gramlneas. A.3) Observação: em áreas onde ocorrem
infestações mistas, o tratamento com Gallant R deverá ser complementado com um
herbicida para controle de plantas daninhas de folhas largas . Neste caso , deverá
ser aplicado no estágio recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas
largas, geralmente de 4 a 6 folhas . O grau de controle das plantas daninhas e a sua
duração dependerá da dose aplicada , chuvas, grau de infestação das plantas daninhas
e outras condições. B) Número, época e intervalo de aplicações: a aplicação de
Gallant R poderá ser realizada em dessecação pré-semeadura e após a emergência da
cultura de soja . Como Gallant R não apresenta residual no solo suficiente para manter
o controle do banco de sementes por longo prazo, havendo novos fluxos de plantas
daninhas gramlneas após a semeadura da cultura da soja ; se necessário , recomenda-
se realizar uma aplicação em pós-emergência da cultura, seguindo as recomendações
de bula . Gallant R deve ser aplicado em dessecação pré-semeadura para o controle
das plantas daninhas Brachiaria plantaginea, Digitaria insulans e Lolium multiflorum no
estádio de 3-4 perfilhas e para o milho voluntário (Zea mays) no estádio de 3-4 folhas .
As recomendações se aplicam às plantas daninhas quando em pleno desenvolvimento
vegetativo e sem condições de stress hldrico. A aplicação em dessecação pode ser

371
realizada em qualquer momento antes da semeadura. Em pós-emergência a aplicação
pode ser realizada entre 20 a 45 dias após o plantio da cultura da soja. Apenas uma
aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas, em cada modalidade de
aplicação. C) Modo de aplicação: na cultura da soja , a aplicação deverá ser feita em
área total em dessecação pré-semeadura e/ou pós-emergência . Gallant R deve ser
pulverizado por meio de equipamento tratorizado com barra, utilizando-se bicos tipo
leque ou equivalente, observando-se sempre as recomendações do fabricante para a
seleção adequada do tipo de bico e pressão de trabalho, aplicando-se de 100 a 200
litros de calda por hectare. D) Limitações de uso: • Fitotoxicidade para as culturas
indicadas: o produto não é fitotóxico para a cultura indicada. E) Outras Restrições:
• Não aplicar Gallant R sobre culturas gramíneas e evitar que uma possível deriva do
produto atinja estas culturas. • Gallant R não deve ser aplicado sequencialmente com
produtos à base de 2,4-0, pois seu desempenho pode ser comprometido . • O produto
pode ser usado em áreas onde já foram aplicados herbicidas residuais para o controle
de folhas largas, como o diclosulam.

3.2) VENTURE: A) Culturas/ doses/ espécies: Venture é um herbicida recomendado para o


controle de plantas daninhas de folhas estreitas na cultura da soja e algodão, em aplicação
em pós-emergência. A.1) Algodão: para o controle de Brachiaria plantaginea e Cenchrus
echinatus, aplicar 0,45-0,55 Uha do produto comercial (p.c). A.2) Soja: para o controle de
Brachiaria plantaginea, Brachiaria decumbens, Brachiaria ruziziensis, Cenchrus echinatus,
Digitaria horizontalís, Digitaria insu/aris, Eleusine indica, aplicar 0,45-0,55 Uha p.c. A.3)
Observação: adicionar surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5L por
100 litros de calda para o controle de gramíneas. Em áreas onde ocorrem infestações
mistas, o tratamento com Venture deverá ser complementado com um herbicida para
controle de plantas daninhas de folhas largas. Neste caso, deverá ser aplicado no estágio
recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas largas, geralmente de 4 a
6 folhas. O grau de controle das plantas daninhas e a sua duração dependerá da dose
aplicada, chuvas, grau de infestação das plantas daninhas e outras condições. B) Número,
época e intervalo de aplicação: aplicar Venture quando as plantas daninhas estiverem
desenvolvendo vigorosamente. Normalmente as aplicações devem ser feitas entre 20 a
45 dias após o plantio das culturas de soja e algodão. Apenas uma aplicação é suficiente
para o controle das plantas daninhas. Condições ideais de aplicação: Venture deve ser
aplicado na fase ativa de crescimento, no estádio de até 4 perfilhas. As doses maiores
devem ser utilizadas para controlar as plantas daninhas em estádio de crescimento maior.
C) Modo e equipamentos de aplicação: nas culturas da soja e algodão, as aplicações
deverão ser feitas em área total e em pós-emergência. Venture deve ser pulverizado por
meio de equipamento tratorizado com barra, utilizando-se bicos tipo leque ou equivalente,
observando-se sempre as recomendações do fabricante para a seleção adequada do tipo
de bico e pressão de trabalho, aplicando-se de 100 a 200 litros de calda por hectare. O)
Condições climáticas: em aplicação terrestre, as condições climáticas recomendadas
são: temperatura<30ºC; velocidade do vento<15 km/h; umidade relativa superior a 60%.
E) Limitações de uso: fitotoxicidade para as culturas indicadas: o produto não é fitotóxico
para as culturas indicadas. F) Outras restrições: - Não aplicar Venture sobre culturas
gramíneas e evitar que uma possível deriva do produto atinja estas culturas. - Não misturar
Venture com produtos à base de 2,4-0 nas culturas indicadas. - O produto pode ser usado
em áreas onde já foram aplicados herbicidas residuais para o controle de folhas largas.

3.3) VERDICT R: A) Culturas/ doses/ espécies: Verdict Ré um herbicida seletivo recomendado


para O controle pós-emergente de plantas daninhas de folhas estreitas em dessecação pré-
semeadura e em pós-emergência das culturas da soja, algodão e feijão . A.1) Dessecação

372
pré-semeadura: em dessecação pré-semeadura de soja, algodão e feijão , para o controle
de Brachiaria plantaginea, Digitaria insularis, Lolium multiflorum, aplicar 0,5 Uha o produto
comercial (p.c.); para o controle de milho voluntário (Zea mays), aplicar 0,4 Uha p.c. Em
todos os casos, fazer uma aplicação utilizando 100-200 Uha de calda . Adicionar surfactante
(óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de
gramíneas. A.2) Pós-emergência do algodão: para o controle de Lolium multiflorum e
Digitaria insularis, aplicar 0,5 Uha p.c.; para Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus,
aplicar 0,4-0,5 Uha p.c. Para o controle de milho voluntário (Zea mays), aplicar 0,3-0,4 Uha
p.c. Em todos os casos fazer uma aplicação, utilizando 100-200 Uha de calda. Adicionar
surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o
controle de gramíneas. A.3) Pós-emergência do feijão: para o controle de Brachiaria
plantaginea, Digitaria horizontalis e Zea mays, aplicar 0,3-0,4 Uha p.c. Em todos os casos
fazer uma aplicação, utilizando 100-200 Uha de calda. Adicionar surfactante (óleo mineral) à
calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para o controle de gramineas. A.4) Pós-
emergência da soja: para o controle de Lolium multiflorum e Digitaria insularis, aplicar 0,5
Uha p.c.; para Brachiaria plantaginea, Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus, Digitaria
horizontalis, Eleusine indica, aplicar 0,4-0,5 Uha p.c. Para o controle de Zea mays, aplicar
0,3-0,5 Uha p.c. Em todos os casos fazer uma aplicação, utilizando 100-200 Uha de calda.
Adicionar surfactante (óleo mineral) à calda na proporção de 0,5 L por 100 litros de calda para
o controle de gramineas. A.5) Observação: em áreas onde ocorrem infestações mistas, o
tratamento com Verdict R deverá ser complementado com um herbicida para controle de
plantas daninhas de folhas largas. Neste caso, deverá ser aplicado no estágio recomendado
para o controle de plantas daninhas de folhas largas, geralmente de 4 a 6 folhas. O grau de
controle das plantas daninhas e a sua duração dependerá da dose aplicada, chuvas, grau
de infestação das plantas daninhas e outras condições. B) Número, época e Intervalo de
aplicações: a aplicação de Verdict R poderá ser realizada em dessecação pré-semeadura
e após a emergência das culturas de soja, algodão e feijão. Como Verdict R não apresenta
residual no solo suficiente para manter o controle do banco de sementes por longo prazo,
havendo novos nuxos de plantas daninhas gramíneas após a semeadura das culturas
da soja, algodão e feijão, se necessário, recomenda-se realizar uma aplicação em pós-
emergência da cultura, seguindo as recomendações de bula. Verdict R deve ser aplicado em
dessecação pré-semeadura para o controle das plantas daninhas Brachiaria plantaginea,
Digitaria insularis, Lolium multiflorum no estádio de 3-4 perfilhas e para o milho voluntário
(Zea mays) no estádio de 3-4 folhas. As recomendações se aplicam às plantas daninhas
quando em pleno desenvolvlmento vegetativo e sem condições da planta sob stress hldrico.
A aplicação em dessecação pode ser realizada em qualquer momento antes da semeadura.
Em pós-emergência a aplicação pode ser realizada entre 20 a 45 dias após o plantio das
culturas de soja e algodão e 20 a 30 dias após o plantio para a cultura do feijào. Apenas
uma aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas, em cada modalidade de
aplicação. C) Modo de aplicação: na cultura da soja, algodão e feijão, a aplicação deverá
ser feita em área total e em dessecação pré-semeadura e/ou pós-emergência. Verdict R
deve ser pulverizado por meio de equipamento tratorizado com barra, utilizando-se bicos
tipo leque ou equivalente, observando-se sempre as recomendações do fabricante para a
seleção adequada do tipo de bico e pressão de trabalho, aplicando-se de 100 a 200 litros de
calda por hectare. D) Limitações de uso: fitotoxicidade para as culturas indicadas: o produto
não é fitotóxico para as culturas indicadas. E) Outras restrições: • Não aplicar Verdict R
sobre culturas gramlneas e evitar que uma possível deriva do produto atinja estas culturas.
• Verdict R não deve ser aplicado sequencialmente com produtos à base de 2.4-0, pois seu
desempenho pode ser comprometido. • O produto pode ser usado em áreas onde já foram
aplicados herbicidas residuais para o controle de folhas largas, como o dlclosul m.

373
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

haloxifope-p-metílico
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Brachiaria ruziziensis capim-brachiária
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insularis capim-a margoso
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Lo/ium multiflorum
azevém
Zea mays
milho-voluntário

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: fol iar.

2 . Translocação: pelo simplasto, acumulando-se nos tecidos meristem áticos.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a ação da enzima acetil-co enzima-A


carboxilase - ACCase - responsável pela catalização das reações de síntese dos
ácidos graxos. Dessa forma , interrompe o processo de formação dos lipídios. Como
consequência, fica comprometido o processo de liberação de energia através da quebra
do ATP, levando a planta à morte. Clorose e necrose foliar se desenvolvem dentro de 1
a 3 semanas após aplicação .

4. Metabolismo: haloxifope meti! éster é hidrolizado a ácido haloxifope .

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica. A resistência diretamente relacionada à
ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos níveis de expressão da
mesma. A resistência metabólica engloba uma gama de processos , como detoxificação,
redução na penetração e deficiência na translocação de herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: moderadamente adsorvido no solo. Koc = 47 - 76 ml/g a pH
7 ,2 - 7 ,3. Haloxifope meti! ester é considerado não móvel no solo.

2. Degradação: haloxifope meti! ester é hidrolizado a ácido haloxifope . Degradação não


ocorre em condições anaeróbicas.

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: haloxyfop-methyl degrada-se à forma ácida, apresentando meia-vida


inferior a 1 dia; o haloxyfop na forma ácida , por sua vez, apresenta meia-vid a de 55
dias, em média. A ação residual do produto nas lavouras é de 30-40 dias.

374
H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Gallant R, Venture e Verdict R: classe 1 - extremamente


tóxico .

2. Toxicidade aguda:
oral: haloxifope metil éster técnico - ratos machos: DL 50 = 300 mg/kg.
dérmica: haloxifope meti! éster técnico - coelhos: DL50 > 2000 mg/kg.

3. Irritabilidade:
pele: haloxifope meti! éster técnico - coelhos: não irritante.
olhos: haloxifope meti! éster técnico - coelhos : leve.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: haloxifope me til éster técnico - codornas: DL 50 = 1159 mg/kg.
peixes: haloxifope meti! éster técnico - trutas: CL50 > 50 mg/L (96h).

5. Intervalo de segurança: Gallant R: soja: 98 dias. Venture: algodão: 123 dias; soja: 98
dias. Verdict R: soja: 98 dias; feijão 66 dias; algodão 123 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): algodão: 0,02 mg/kg: feijão e soja: 0,05 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,0003 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

375
HEXAZINONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Hexafort concentrado solúvel, 250 g/L UPL do Brasil

Hexazinona Nortox concentrado solúvel, 250 g/L Nortox

Netuno 750 WG granulado dispersivel, 750 g/kg Cropchem

Token granulado dispersivel, 750 g/kg SRA Defensivos

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Discover 500 WP clomazona, 400 g/kg pó molhável FMC


hexazinona, 100 g/kg

Dizone diurom, 468 g/kg granulado Volcano


hexazinona, 132 g/kg dispersível

Hexaron diurom, 468 g/kg granulado Adam a


hexazinona, 132 g/kg dispersivel

Hexaron WG diurom, 468 g/kg granulado Adam a


hexazinona, 132 g/kg dispersível

Hexazinona-D Nortox diurom, 468 g/kg granulado Nortox


hexazinona, 132 g/kg dispersível

Jump diurom, 533 g/kg granulado Adam a


hexazinona, 67 g/kg dispersível

Front díurom, 603 g/kg granulado Du Pont


hexazinona, 170 g/kg dispersivel
sulfometurom metllico, 14,5 g/kg

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: triazinonas - Grupo C1.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: hexazinone; hexazinona.

376
3. Nome químico: 3-cyclohexyl-6-dimethylamino-1-methyl-1 ,3,5-triazine-2,4(1 H,3H)-dione.

4. Fórmula estrutural:

5. Solubilidade em água: 33000 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,25 g/mL.

7. Pressão de vapor: 2,7 x 10·5 Pa (25ºC).

8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: sem informação.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corroslvidade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Hexafort está registrado no Brasil (MAPA) sob número 08409; Hexazinona
Nortox está registrada no Brasil (MAPA) sob número 01509; Netuno 750 WG está registrado
no Brasil (MAPA) sob número 9710; Token está registrado no Brasil (MAPA) sob número 10017.
Todos estão registrados para o controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar.

2. Doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de aplicaçao· .

3. Método de aplicação:

377
3.1) HEXAFORT: A) Culturas/ doses/ espécies: Hexafort é um herbicida sistêmico , apresentado
sob forma de concentrado solúvel, com eficiência no controle de plantas daninhas de folhas
largas e gramíneas, tanto em pré como em pós-emergência precoce na cultura da cana-
de-açúcar. O Hexafort quando aplicado é absorvido via radicular e foliar, com translocação
apoplástica (via xilema) e em menor intensidade via simplástica (floema). Hexafort é indicado
para a cultura de cana-de-açúcar no sistema de cana planta e cana-soca. Para o controle de
Bidens pilosa, Brachiaria p/antaginea, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria
horizontalis, Euphorbia heterophyl/a, lpomoea grandifo/ia e Panicum maximum, aplicar 0,75
a 2,0 Uha do produto comercial (p.c.) com volume de calda de 200 Uha. B) Número, época
e intervalo de aplicação: Hexafort é aplicado em uma única aplicação durante a safra da
cultura. É aplicado em área total após o plantio da cana e antes da emergência das plantas
daninhas e em jato dirigido na pós-emergência inicial das plantas daninhas e da cultura. Na
aplicação de pós-emergência o estádio ideal das plantas daninhas é de até 15 cm de altura
ou então com 2 a 4 folhas quando se tratar de folhas largas e até antes do perfilhamento com
2 a 5 folhas no caso de gramf neas. É importante que as plantas daninhas estejam em pleno
desenvolvimento vegetativo, em condições de alta umidade e temperatura superior a 21 °C.
Já o estádio de desenvolvimento da cana-de-açúcar, quando da aplicação do herbicida,
se verifica no início do esporão até 4 a 5 folhas (40 a 60 cm de altura) a qual se mostra
com índices de fitotoxicidade aceitáveis a aplicação do herbicida. C) Modo e equipamentos
de aplicação: Hexafort é aplicado sobre o solo bem preparado, livre de torrões, resíduos,
detritos e contendo um bom teor de umidade para sua melhor ação herbicida. Para preparar
melhor a calda , coloque a dose indicada de Hexafort no pulverizador com água até ¾ de
sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o
agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação
da calda e aplicação do produto. Na aplicação o volume de calda utilizado por hectare é
de 200 litros. Hexafort deve ser aplicado através de pulverizadores costais (no manejo de
catações de plantas daninhas) ou tratorizados de barras. São indicados bicos de jato em
leque, que formam ângulo de 11 O graus, tais como Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet
e ainda bicos de jato cônico como Conejet, Fullijet ou similares. A pressão recomendada
varia entre 20 e 60 libras/pol 2 , obtendo-se tamanhos de gotas com VMD entre 420 a 520
mícron. As gotas menores são indicadas para locais que não haja riscos de atingir folhas de
plantas econômicas por deriva. As gotas maiores possibilitam a formação de película com
distribuição homogênea do herbicida sobre o solo. É muito importante a contínua agitação
no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e manobras do
equipamento para evitar sobreposição das faixas de aplicação. Evitar aplicação do produto
na presença de ventos fortes (acima de 1O Km/h), nas horas mais quentes do dia (acima
de 30ºC) e umidade relativa do ar abaixo de 55%. O Engenheiro Agrônomo pode alterar as
condições de aplicação desde que não ultrapasse a dose máxima, o número de aplicações e
o intervalo de segurança determinado na bula. D) Limitações de uso: • Os usos do produto
estão restritos aos indicados no rótulo e bula. • Quando este produto for utilizado nas doses
recomendadas , apresenta níveis de fitotoxicidade aceitáveis, sem ocasionar prejuízos à
cultura. • A umidade é importante para a ativação do herbicida; desta forma , para cana-
planta é recomendável que as aplicações sejam realizadas após as primeiras precipitações.
• No caso de ocorrência de chuvas excessivas e de grande intensidade após a aplicação do
produto pode causar diminuição do controle e também fitotoxicidade à cana-de-açúcar, isto
quando o produto for aplicado com o solo seco. • Para cana planta, aplicar o produto após as
primeiras chuvas após o plantio, objetivando evitar alta concentração do herbicida no sulco,
em virtude da ocorrência do assoreamento deste sulco e que desta forma , se consegue
maior seletividade à cultura e também controle uniforme nas entrelinhas da cultura . • Quando
se tratar de cana soca, as aplicações devem ser feitas após o enleiramento da palha e
cultivo. • Não é recomendada aplicação em plantas de cana-de-açúcar com pouco vigor,
como resultado de ataques de insetos, doenças, geadas ou estiagens .• Não direcionar a

378
cana-de-açúcar para alimentação animal quando esta for objeto de aplicação do herbicida.
• Evitar o plantio de outras culturas por um perlodo mínimo de 1 ano após a aplicação do
herbicida. • Não aplicar o herbicida em solos leves (arenosos) contendo menos de 1% de
matéria orgânica.

3.2) HEXAZINONA NORTOX: A) Culturas / doses / espécies: este produto é indicado para
a cultura da cana-de-açúcar no sistema de cana planta e cana-soca para o controle de
Euphorbia heterophylla, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Panicum maximum,
Brachiaria plantaginea, lpomoea grandifolia, Bidens pilosa, Commelina benghalensis. Para
cana-planta (pré e pós-emergência inicial - após o plantio) e para cana-soca (pré e pós-
emergência inicial - após o corte), aplicar 0,75 Uha do produto comercial (p.c.) em solos
leves, 1,0-1 ,5 L/ha p.c. em solos médios e 1,5-2,0 L/ha p.c. em solos pesados. B) Número,
época e intervalo de aplicação: Hexazinona Nortox é aplicado em uma única aplicação
durante a safra da cultura. É aplicado em área total após o plantio da cana e antes da
emergência das plantas daninhas e em jato dirigido na pós-emergência inicial das plantas
daninhas e da cultura. Na aplicação de pós-emergência o estádio ideal das plantas daninhas
é de até 15 cm de altura ou então com 2 a 4 folhas quando se tratar de folhas largas e até
antes do perfilhamento com 2 a 5 folhas no caso de gramíneas. É importante que as plantas I'
daninhas estejam em pleno desenvolvimento vegetativo, sob condições de alta umidade e
temperatura superior a 21 ºC. Já o estádio de desenvolvimento da cana-de-açúcar, quando 11
1

da aplicação do herbicida , se verifica no inicio do esporão até 4 a 5 folhas (40 a 60 cm de


altura) a qual se mostra com índices de fitotoxicidade aceitáveis a aplicação do herbicida.
C) Modo e equipamentos de aplicação: Hexazinona Nortox é aplicado sobre o solo bem
preparado, livre de torrões, resíduos, detritos e contendo um bom teor de umidade para sua
melhor ação herbicida. Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada do produto no
pulverizador com água até 3/4 de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando
constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser
constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Na aplicação o volume
de calda utilizado por hectare é de 200 litros. Hexazinona Nortox deve ser aplicado através
de pulverizadores costais (no manejo de caiações de plantas daninhas) ou tratorizados de
barra. São indicados bicos de jato em leque, que formam ângulo de 11 O graus, tais como
Teejet, XR Teejet, TK, DG ou Twinjet e ainda bicos de jato cônicos como Conejet, Fullijet ou
similares. A pressão recomendada varia entre 20 e 60 libras por pol 2 , obtendo-se tamanhos
de gotas com VMD entre 420 a 520 micron. As gotas menores são indicadas para locais
que não haja riscos de atingir as folhas de plantas econômicas por deriva. As gotas maiores
possibilitam a formação de película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo.
É muito importante a contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador
durante as paradas e manobras do equipamento para evitar sobreposição das faixas de
aplicação. Evitar aplicação do produto na presença de ventos fortes (acima de 1O km/h),
nas horas mais quentes do dia (acima de 30ºC) e umidade relativa do ar abaixo de 55%. o
Engenheiro agrônomo pode alterar as condições de aplicação, desde que não ultrapasse
a dose máxima, o número de aplicações e o intervalo de segurança determinado na bula.
D) Limitações de uso - Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e
bula. - Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, apresenta níveis de
fitotoxicidade aceitáveis, sem ocasionar prejuízos à cultura. - A umidade é importante para
a ativação do herbicida; desta forma, para cana-planta, é recomendável que as aplicações
sejam realizadas após as primeiras precipitações. - No caso de ocorrência de chuvas
excessivas e de grande intensidade após a aplicação do produto pode causar diminuição
do controle e também fitotoxicidade à cana-de-açúcar, isto quando o produto for aplicado
com o solo seco. - Para cana planta, aplicar o produto após as primeiras chuvas após do
plantio objetivando evitar alta concentração do herbicida no sulco, em virtude da ocorrência
do assoreamento deste sulco e que desta forma, se consegue maior seletividade à cultura

379
e também controle uniforme nas entrelinhas da cultura. - Quando se tratar de cana soca , as
aplicações devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo. - Não é recomendada
aplicação em plantas de cana-de-açúcar com pouco vigor, como resultado de ataques de
insetos, doenças, geadas ou estiagens. - Não direcionar a cana-de-açúcar para alimentação
animal quando esta for objeto de aplicação do herbicida. - Evitar o plantio de outras culturas
por um período mínimo de 1 ano após a aplicação do herbicida. - Não aplicar o herbicida em
solos leves (arenosos) contendo menos de 1% de matéria orgânica. - Produto com restrição
de uso no Estado do Paraná para Bidens pi/asa.

3.3) NETUNO 750 WG: A) Culturas / doses / espécies: Netuno 750 WG é utilizado para o
controle de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar. Trata-se de um herbicida seletivo,
de ação sistêmica, que deve ser aplicado em pré-emergência ou pós-emergência inicial na
cultura de cana-de-açúcar, para controle seletivo de plantas infestantes. O produto é
prontamente absorvido pelas raízes e folhas das plantas daninhas, apresentando ação de
contato e residual. O grau de controle e a duração do efeito do produto podem variar
conforme a dose aplicada, a ocorrência de chuvas, a temperatura e a textura do solo. Para o
controle de Euphorbia heterophy/la, Portulaca o/eracea, Brachiaria decumbens, Amaranthus
retroflexus, Amaranthus hybridus, Amaranthus deflexus, /pomoea purpurea, Digitaria
horizontalis, Panicum maximum, Brachiaria plantagínea, Eleusine indica, Acanthospermum
australe, Spermacoce latifolia, Partheníum hysterophorus, Senna obtusífolía, Sida cordífolia,
Sida g/aziovíí, Sida rhombifolia e Commelina benghalensis, utilizar as seguintes doses: 1) em
solos leves: aplicar 200 - 300 g/ha do produto comercial (p.c.) em pré-emergência e 350 -
450 g/ha p.c. em pós-emergência. 2) solos médios: aplicar 300 - 400 g/ha p.c. em pré-
emergência e 350 - 450 g/ha p.c. em pós-emergência. 3) solos pesados: aplicar 400 - 500
g/ha p.c. em pré-emergência e 350 - 450 g/ha p.c. em pós-emergência. Observação: O
produto não deve ser utilizado em cana-planta em condições de solo leve. B) Número,
época e intervalo de aplicação: realizar apenas uma aplicação por ciclo de cultura,
respeitando as recomendações para cada tipo de solo. As maiores doses devem ser
utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão
de plantas daninhas. As menores doses, próximas a 200 gramas/ha, devem ser aplicadas
em condições de solos arenosos. O produto não deve ser utilizado em cana-planta em
condições de solo leve. Quando do uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante
adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as
plantas infestantes atingirem até 1O cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento
(gramineas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, em condições de alta
umidade (70%) e temperatura acima de 21ºC. Em caso de ameaça de chuva, suspender a
aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do
produto pode diminuir. Tanto no caso de aplicação em pós-emergência como em pré-
emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo são fundamentais
para se obter um bom controle das invasoras. Netuno 750 WG deve ser aplicado antes da
emergência da cultura, até o estádio de "esporão" (cana planta) ou inicio de perfilhamento
(cana soca) por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos
herbicidas. Quando o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamente das plantas
infestantes ou do solo, recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se
evitar o efeito "guarda-chuva". Para controle de plantas infestantes em áreas infestadas por
capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), a aplicação deve ser feita quando as chuvas
estiverem regulares. Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado,
úmido, livre de torrões e restos de culturas. Netuno 750 WG pode também ser aplicado em
condições de baixa umidade do solo ("meia-seca") quando em um período ao redor de 2
semanas as chuvas se tornarem regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar. C)
Aplicação terrestre: Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com
pressão constante (15 a 50 lb/pol2 ). Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou

380
plantas infestantes. Observar que a barra em toda sua extensão esteja na mesma altura.
Tipos de bico: na pré-emergência usar pontas de jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, DG Teejet
ou Turbo Floodjet); na pós-emergência usar pontas de jato plano (XR Teejet, Twinjet, Turbo
Floodjet), de acordo com as recomendações do fabricante. Volume de aplicação: 250 a 600L
de calda/ha em pré-emergência e pós-emergência das plantas daninhas e da cultura. Utilizar
maiores volumes de calda de acordo com a infestação, espécies de plantas daninhas e porte
da cultura. Obs.: é necessária a contínua agitação no tanque e fechamento do registro do
pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento para evitar desperdícios e a
sobreposição das faixas de aplicação que podem duplicar a dose aplicada. D) Aplicação
aérea: Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos. Tipo de bicos:
cônicos D8, D10 ou D12, core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair). Volume de
aplicação: 30 a 40L de calda/ha. Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: de acordo
com o equipamento e aeronave utilizados e das condições climáticas no momento da
aplicação. Altura de vôo: 3 a 5 metros sobre o alvo. Largura da faixa de deposição efetiva: de
acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. Ensaios para a
determinação da dimensão mais adequada da faixa de deposição efetiva devem ser
realizados localmente. Evitar a sobreposição das faixas de aplicação. Não permitir que a
deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir as restrições
existentes na legislação pertinente. Condições climáticas: temperatura inferior a 25ºC,
umidade relativa superior a 70%, velocidade do vento inferior a 1O km/h. Obs.: a aplicação
aérea somente deve ser feita em pré-emergência da cultura. E) Preparo da calda: o
abastecimento do tanque pulverizador deve ser feito enchendo o tanque com água até 1/3
da sua capacidade, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando
o produto, completando, por fim, o volume com água. Caso indicado, o espalhante deve ser
o último produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação
e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma
aplicação, pulverizando o mais rápido possível após a sua preparação. Caso ocorra algum
imprevisto que interrompa a agitação do produto, possibilitando a formação de depósitos no
fundo do tanque do pulverizador, agite vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Nota: antes da aplicação de Netuno 750 WG, o equipamento de pulverização deve estar
limpo e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a
correta pulverização do produto. Maiores detalhes sobre limpeza do equipamento de
aplicação, gerenciamento da deriva, importância do diâmetro da gota e outras informações,
verificar na bula deste produto. F) Limitações de uso: - Os usos do produto estão restritos
aos indicados no rótulo e bula. - Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas,
não causará danos às culturas indicadas; portanto, independente da prática de aplicação
adotada, os limites máximos de dose recomendados, deverão ser adotados. - A cana-de-
açúcar em que foi aplicado o Netuno 750 WG não deve servir para alimentação animal. - Nas
aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e úmido.
-As aplicações em cana soca devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo. - Para
cana planta, recomenda-se que as aplicações sejam feitas após as primeiras chuvas depois
do plantio, para se evitar concentração excessiva do produto no sulco de plantio, em
decorrência do assoreamento, obtendo-se assim maior seletividade à cultura e uniformidade
de controle nas entrelinhas. - Não aplicar em solos leves, com menos de 1% de matéria
orgânica. -A tolerância de novas variedades deve ser determinada antes de adotar o Netuno
750 WG como prática. - Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem resultar em
um baixo volume e/ou injúria à cultura, especialmente se a aplicação for feita em solo seco.
- Para rotação de culturas, observar o período mínimo de 1 ano após a aplicação para o
plantio de outras culturas. - Não aplicar através de sistemas de irrigação. - Não drenar ou
lavar os equipamentos de aplicação sobre ou próximo a plantas ou áreas onde suas raízes
possam se estender, ou em locais onde o produto possa ser lavado ou posto em contato com

381
as raízes das mesmas. - Não usar em gramados, alamedas, parques ajardinados ou áreas
similares. - Evitar a deriva da pulverização sobre plantas úteis. Produto não cadastrado na
Adapar - PR.

3.4) TOKEN: A) Culturas / doses / espécies: Token é utilizado para o controle de plantas
daninhas na cultura da cana-de-açúcar. Trata-se de um herbicida seletivo, de ação sistêmica,
que deve ser aplicado em pré-emergência ou pós-emergência inicial na cultura de cana-de-
açúcar, para controle seletivo de plantas infestantes. O produto é prontamente absorvido
pelas raízes e folhas das plantas daninhas, apresentando ação de contato e residual. O grau
de controle e a duração do efeito do produto podem variar conforme a dose aplicada, a
ocorrência de chuvas, a temperatura e a textura do solo. Para o controle de Euphorbia
heterophylla, Portulaca oleracea, Brachiaria decumbens, Amaranthus retroflexus,
Amaranthus hybridus, Amaranthus deflexus, lpomoea purpurea, Digitaria horizontalis,
Panicum maximum, Brachiaria plantaginea, Eleusine indica, Acanthospermum australe,
Spennacoce latifolia, Parthenium hysterophorus, Senna obtusifolia, Sida cordifolia, Sida
glaziovii, Sida rhombifolia e Commelina benghalensis, utilizar as seguintes doses: 1) em
solos leves: aplicar 200 - 300 g/ha do produto comercial (p.c.) em pré-emergência e 350 -
450 g/ha p.c. em pós-emergência . 2) solos médios: aplicar 300 - 400 g/ha p.c. em pré-
emergência e 350 - 450 g/ha p.c. em pós-emergência. 3) solos pesados: aplicar 400 - 500
g/ha p.c. em pré-emergência e 350 - 450 g/ha p.c. em pós-emergência. Observação: O
produto não deve ser utilizado em cana-planta em condições de solo leve. B) Número,
época e intervalo de aplicação: realizar apenas uma aplicação por ciclo de cultura,
respeitando as recomendações para cada tipo de solo. As maiores doses devem ser
utilizadas quando o solo apresentar alto teor de matéria orgânica e/ou argila e alta pressão
de plantas daninhas. As menores doses, próximas a 200 gramas/ha, devem ser aplicadas
em condições de solos arenosos. O produto não deve ser utilizado em cana-planta em
condições de solo leve. Quando do uso em pós-emergência das ervas, usar espalhante
adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante. A aplicação deve ser feita quando as
plantas infestantes atingirem até 1O cm de altura (folhas largas) e até antes do perfilhamento
(gramíneas), quando estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo, em condições de alta
umidade (70%) e temperatura acima de 21ºC. Em caso de ameaça de chuva, suspender a
aplicação. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do
produto pode diminuir. Tanto no caso de aplicação em pós-emergência como em pré-
emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das ervas e/ou solo são fundamentais
para se obter um bom controle das invasoras. Token deve ser aplicado antes da emergência
da cultura, até o estádio de "esporão" (cana planta) ou início de perfilhamento (cana soca)
por serem estas as fases em que a cana-de-açúcar é mais tolerante aos herbicidas. Quando
o porte da cana estiver dificultando o perfeito molhamente das plantas infestantes ou do solo,
recomenda-se a aplicação em jato dirigido com pingente, a fim de se evitar o efeito "guarda-
chuva". Para controle de plantas infestantes em áreas infestadas por capim-marmelada
(Brachiaria plantaginea), a aplicação deve ser feita quando as chuvas estiverem regulares.
Na aplicação em pré-emergência o solo deve estar bem preparado, úmido, livre de torrões e
restos de culturas. Token pode também ser aplicado em condições de baixa umidade do solo
("meia-seca") quando em um período ao redor de 2 semanas as chuvas se tornarem
regulares e ocorrer o fechamento da cana-de-açúcar. C) Aplicação terrestre: Equipamentos:
pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol 2 ). Altura da
barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes. Observar que a barra em
toda sua extensão esteja na mesma altura. Tipos de bico: na pré-emergência usar pontas de
jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, DG Teejet ou Turbo Floodjet); na pós-emergência usar
pontas de jato plano (XR Teejet, Twinjet, Turbo Floodjet), de acordo com as recomendações
do fabricante. Volume de aplicação: 250 a 600L de ca lda/ha em pré-emergência e pós-
emergência das plantas daninhas e da cultura. Utilizar maiores volumes de calda de acordo

382
com a infestação, espécies de plantas daninhas e porte da cultura. Obs. : é necessária a
continua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas
e manobras do equipamento para evitar desperdícios e a sobreposição das faixas de
aplicação que podem duplicar a dose aplicada. D) Aplicação aérea: Equipamentos:
aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos. Tipo de bicos: cônicos 08, 010 ou
D12 , core 45, ou atomizadores de tela rotativa (Micronair). Volume de aplicação: 30 a 40L
de calda/ha . Ângulo dos bicos em relação à direção de vôo: de acordo com o equipamento
e aeronave utilizados e das condições climáticas no momento da aplicação. Altura de vôo:
3 a 5 metros sobre o alvo. Largura da faixa de deposição efetiva : de acordo com a aeronave,
de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. Ensaios para a determinação da
dimensão mais adequada da faixa de deposição efetiva devem ser realizados localmente.
Evitar a sobreposição das faixas de aplicação. Não permitir que a deriva proveniente da
aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água,
criações e áreas de preservação ambiental. Seguir as restrições existentes na legislação
pertinente. Condições climáticas: temperatura inferior a 25ºC, umidade relativa superior a
70%, velocidade do vento inferior a 10 km/h. Obs.: a aplicação aérea somente deve ser
feita em pré-emergência da cultura. E) Preparo da calda: o abastecimento do tanque
pulverizador deve ser feito enchendo o tanque com água até 1/3 da sua capacidade,
mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto,
completando, por fim, o volume com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último
produto a ser adicionado à calda. A agitação deve ser constante durante a preparação e
aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de calda para uma
aplicação, pulverizando o mais rápido possível após a sua preparação. Caso ocorra algum
imprevisto que interrompa a agitação do produto, possibilitando a formação de depósitos
no fundo do tanque do pulverizador, agite vigorosamente a calda antes de reiniciar a
operação. Nota: antes da aplicação de Token, o equipamento de pulverização deve estar
limpo e bem conservado, procedendo então a calibragem do equipamento com água para
a correta pulverização do produto. Maiores detalhes sobre limpeza do equipamento de
aplicação, gerenciamento da deriva, importância do diâmetro da gota e outras informações,
verificar na bula deste produto. F) Limitações de uso: - Os usos do produto estão restritos
aos indicados no rótulo e bula. - Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas,
não causará danos às culturas indicadas; portanto, independente da prática de aplicação
adotada, os limites máximos de dose recomendados, deverão ser adotados. - A cana-de-
açúcar em que foi aplicado o Token não deve servir para alimentação animal. - Nas
aplicações em pré-emergência, o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e úmido.
- As aplicações em cana soca devem ser feitas após o enleiramento da palha e cultivo. -
Para cana planta, recomenda-se que as aplicações sejam feitas após as primeiras chuvas
depois do plantio, para se evitar concentração excessiva do produto no sulco de plantio,
em decorrência do assoreamento, obtendo-se assim maior seletividade à cultura e
uniformidade de controle nas entrelinhas. - Não aplicar em solos leves, com menos de 1%
de matéria orgânica. - A tolerância de novas variedades deve ser determinada antes de
adotar o Token como prática . - Chuvas extremamente pesadas após a aplicação podem
resultar em um baixo volume e/ou injúria à cultura, especialmente se a aplicação for feita
em solo seco. - Para rotação de culturas, observar o período mínimo de 1 ano após a
aplicação para o plantio de outras culturas. - Não aplicar através de sistemas de irrigação.
- Não drenar ou lavar os equipamentos de aplicação sobre ou próximo a plantas ou áreas
onde suas raízes possam se estender, ou em locais onde o produto possa ser lavado ou
posto em contato com as raízes das mesmas. - Não usar em gramados, alamedas, parques
ajardinados ou áreas similares. - Evitar a deriva da pulverização sobre plantas úteis. _
Produto não cadastrado na Adapar - PR.

383
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS
hexazinona

Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro


Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria horizontalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
lpomoea grandifolia corda-de-viola
lpomoea purpurea corda-de-viola
Panicum maximum capim-colonião
Parthenium hysterophorus losna-branca
Portulaca oleracea beldroega
Senna obtusifoifia fedegoso-branco
Sida cordifolia malva-branca
Sida glaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Spermacoce latifolia erva-quente

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: radicular e foliar.

2. Translocação: pelo xilema. Quando aplicado via foliar, é pouco translocado para outras
partes das plantas.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe o transporte de elétrons no fotossistema 11,


além de causar um acúmulo de elétrons no ponto de inibição (proteína QB) que por sua vez
promove uma peroxidação dos lipídios. Nas plantas sensíveis, provoca manchas cloróticas
nas folhas, seguidas de necrose e finalmente morte das plantas.

4. Metabolismo: hexazinone é convertido a diversos metabólitos hidroxilados e demetilados.

s. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA , com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteína 01 e do sítio de ligação dos herbicidas inibidores FSII.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc médio é de 54 mUg.

2. Degradação: pelos microorganismos do solo.

3. fotodegradação: suscetível à fotodegradação.

384
4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: evitar o plantio de outras culturas por um per[ odo mínimo de 1 ano após a
aplicação do herbicida.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Hexafort, Hexazinona Nortox, Netuno 750 WG e Token: classe


1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: hexazinone técnico - ratos: DL50 = 1690 mg/kg.
dermal: hexazinone técnico - coelhos: DL50 > 6000 mg/kg.
inalatória: hexazinone técnico - ratos= CL50 > 7,48 mg/L (1 h).

3. Irritabilidade:
olhos: hexazinone técnico - coelhos: severamente irritante.
pele: hexazinone técnico - coelhos: não irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: hexazinone técnico - codornas: DL50 = 2258 mg/kg.
peixes: hexazinone técnico - trutas: CL50 = 320-420 mg/L (96 h).

5. Intervalo de segurança: cana-de-açúcar = 150 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): cana-de-açúcar: O,1 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antidoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar as empresa titulares dos registros.

385
IMAZAMOXI
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do Registro

Raptor 70 DG granulado dispersfvel , 700 g/kg BASF

Sweeper granulado dispersfvel , 700 g/kg BASF

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Amplo bentazona, 600 g/L concentrado BASF


imazamoxi, 28 g/L solúvel

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: imidazolinonas - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: imazamox; imazamoxi.

3. Nome químico: (RS) - 2 - (4 - isopropyl - 4 - methyl - 5 - oxo - 2 - imidazolin - 2 - yl) - 5


- methoxymethylnicotinic acid.

4. Fórmula estrutural: imazamox ácido

COOH

N)<CH3
HN ir · CH(CH3)2

o
5. Solubilidade em água: miscível.

6. Densidade: 1,39 g/ml (20ºC).

7. Pressão de vapor: 1,3 x 10-5 Pa (60°C).

8. pKa: sem informação.

9. Kow: 5,36 .

386

J
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavagem com água e detergente. Não lave as


embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
contaminação da água .

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Raptor 70 DG está registrado no Brasil (MAPA) sob número 08296 para
o controle de plantas infestantes de folhas largas em pós-emergência nas culturas da
soja, feijão, girassol var. CL, canola var. CL e trigo CL. Sweeper está registrado no Brasil
(MAPA) sob número 04597 para o controle de plantas infestantes de folhas largas em pós-
emergência nas culturas de soja e do feijão.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item 0/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) RAPTOR 70 DG: 3.1.1) Culturas/ doses/ espécies: A) Soja, feijão, girassol e canola: as
principais espécies de plantas daninhas controladas por Raptor 70 DG nas culturas de soja,
feijão , girassol var. CL e canola Var. CL são as seguintes: Euphorbia heterophy/la,
Altemanthera tene/la, Portulaca o/eracea, Amaranthus hybridus, Amaranthus lividus,
Amaranthus spinosus, Hyptis suaveolens, Nicandra physa/oides, Bidens pi/asa, Richardia
brasifiensis, Commelina benghalensis, lpomoea grandifolia, lpomoea aristolochiaefolia, Sida
rhombifolia, Solanum americanum, Raphanus raphanistrum. Na cultura da soja, usa-se 60
70 g/ha do produto comercial (p.c.). Nas culturas de feijão e girassol var. CL usa-se 40 _ 60
g/ha p.c. Na cultura da canola var. CL usa-se 40-70 g/ha p.c. Observações: 1) cada kg do
produto comercial tem 700 g de ingrediente ativo. 2) as plantas daninhas deverão estar no
estágio de 2 a 4 folhas . 3) o volume de calda deve ser de 100 a 300 Uha. 4) fazer no máximo
1 aplicação nas culturas indicadas. 5) É necessária a adição de surfactante não iônico na
proporção de 0,25 - 0,5% v/v de calda. 6) Doses maiores para estágios mais avançados das
plantas daninhas. Em áreas com alta pressão das folhas largas acima recomendadas podem
ser utilizadas doses maiores. 7) Girassol var. CL e Canola var. CL são Minar Crops e doses
maiores de até 70 g de Raptor 70 DG podem ser necessárias conforme a pressão das
plantas daninhas e conforme a qualificação da variedade CL. B) Trigo: para o controle de
Avena strigosa e Brassica rapa , aplicar 70 - 130 g/ha p.c. ; para o controle de Bowlesia
incana, Lolium multiflorum, Polygonum convolvulus, Raphanus raphanistrum, Stellaria
media, aplicar 35 - 130 g/ha p.c. Observações: 1) cada kg do produto comercial tem 700 g
de ingrediente ativo. 2) as plantas daninhas deverão estar no estágio de 2 a 4 folhas. 3) 0
volume de calda deve ser de 150 a 200 Uha, com exceção da Brassica rapa que deverá ter
um volume de calda de 200 Uha . 4) fazer no máximo 1 aplicação nas cultura do trigo. 5) É
necessária a adição de surfactante não iônico na proporção de 0,25 - 0,5% v/v de calda.

387
6) Doses maiores para estágios mais avançados das plantas daninhas. Em áreas com alta
pressão das folhas largas acima recomendadas podem ser utilizadas doses maiores. 3.1.2)
Instruções de aplicação: Raptor 70 DG pode ser aplicado em plantio convencional, cultivo
mínimo ou plantio direto nas culturas de soja e feijão e também para o plantio de girassol var.
CL, canola var. CL e trigo var. CL. Aplicações em pós-emergência (PÓS): aplique Raptor 70
DG em pós-emergência das plantas daninhas, seguindo o correto estágio das mesmas. A)
Soja e feijão: Recomenda-se aplicar o produto: do 1º até o 3º trifólio. A aplicação após o 2º
trifólio ocasionalmente poderá provocar uma redução de porte ou apresentar clorose
passageira ou ainda, ambos os sintomas com posterior recuperação sem alterar a altura de
inserção da primeira vagem e produtividade da cultura. Os sintomas desaparecem e não
afetam a produtividade. B) Girassol var. CL e Canola var. CL: são consideradas culturas
Minar Crops e serão monitoradas para ajustes da tecnologia que se façam necessários nos
primeiros anos da introdução. Para girassol var. CL recomenda-se aplicar o produto com
plantas infestantes com atividade de crescimento nos estágios de 2 a 4 folhas . Caso a cultura
tenha um fechamento tardio, deve-se usar a dose maior do produto. Para canola var. CL -
recomenda-se aplicar o produto com plantas infestantes com atividade de crescimento nos
estágios de 2 a 4 folhas . C) Trigo var. CL - recomenda-se aplicar o produto com plantas
infestantes com atividade de crescimento nos estágios de 2 a 4 folhas. 3.1.3) Número,
época e intervalo de aplicação: Aplique Raptor 70 DG conforme as recomendações de
bula: A) Aplicação para controle de plantas daninhas em pós-emergência na dose
recomendada. B) Efetuar o uso de adjuvante não iônico de 0,25 a 0,5%v/v. C) Fazer a
aplicação dentro do período ideal do estágio de desenvolvimento das plantas daninhas mono
e dicotiledôneas evitando que haja rebrotas de algumas espécies. D) Potencialize o controle
com: uma boa cobertura das plantas; aplicação em plantas com pleno desenvolvimento
vegetativo; presença de luz solar intensa que aumenta a velocidade de controle; condições
de alta umidade relativa e temperatura entre 20 a 30ºC. E) Evite aplicações nas horas mais
quentes do dia, temperaturas acima de 30ºC, e com baixa umidade relativa do ar. Umidade
relativa abaixo de 70%, ou com ventos acima de 1O km/hora, causam stress hídrico nas
plantas e favorecem a deriva da pulverização. F) Limpe completamente o equipamento de
aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros
cultivas. 3.1.4) Preparação da calda: para pulverização, colocar 1/3 do volume de água no
tanque, iniciar a agitação, adicionar o produto e após, completar o volume total, adicionar o
surfactante não iônico a 0,25% a 0,5%v/v, mantendo-a sob constante agitação. Lavar bem
todo equipamento de pulverização antes e depois do seu uso. A aplicação deve ser no
mesmo dia. Observar para que haja sempre uma boa cobertura da pulverização sobre as
plantas daninhas. 3.1.5) Aplicação terrestre: Utilizar equipamento de pulverização
tratorizado ou costal manual, com volume de calda de 100 a 300 litros por hectare, produzindo
pulverizações com gotas de categoria média a grossa (200 a 300 micra), com pressão de
trabalho de 30 a 60 lb/pol2. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis , temperaturas
menores que 30ºC e umidade relativa acima de 60%. Utilizar bicos XR TeeJet (em boas
condições ambientais) ou os bicos de baixa deriva DG TeeJet, Turbo TeeJet (em condições
ambientais mais criticas). Também podem ser utilizados bicos ADI Jacto e LO Jacto, AD
Magnum e BD Magnum e ALBUZ (em boas condições ambientais) e ADGA Magnum, BJ
Jacto (em condições ambientais mais criticas). 3.1.6) Aplicação aérea: volume de aplicação
30-50 Uha; altura do vôo: 2-3 metros; equipamentos: com bicos TeeJet D-1 O ou D-1 2 cone
vazio ou bicos leque a uma pressão de 30-50 lb/pol2. Faixa de aplicação de 12 a 15 metros
e ângulo do bico de 90 graus em relação a direção de vôo. Evite derivas para as culturas
vizinhas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite superposição de faixas
de pulverização durante a aplicação. A boa pratica agrlcola recomenda a aplicação sem
vento ou vento não superior a 1O km/h. 3.1.7) Observação: Somente as culturas de inverno
ou verão abaixo relacionadas poderão ser semeadas em sucessão ou rotação com a cultura
do trigo. Culturas de inverno (sucessão): trigo, ervilha, azevém, cevada, aveia, milho, feijão

388
e amendoim, arroz. Culturas de verão (rotação): milho, algodão, soja , feijão , amendoim ,
arroz e sorgo. Durante a aplicação do produto evitar a deriva para as culturas adjacentes e/
ou limltrofes à área a ser tratada 3.1.8) Limitações de uso: • Os usos do produto estão
restritos aos indicados no rótulo e bula. • Seletividade: o produto é seletivo dentro das
recomendações de uso. Durante a aplicação, evite que a calda herbicida atinja as partes
verdes das plantas úteis. • Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não
causará danos às culturas indicadas. • Algumas espécies de plantas daninhas são senslveis
em qualquer estágio; para outras devem ser observadas as recomendações desta bula para
que sejam evitadas rebrotas. • Durante a aplicação do produto evite a deriva para as culturas
adjacentes e/ou limltrofes à área a ser tratada. • Para maiores esclarecimentos consulte
representante técnico da BASF S.A. • Chuvas após 2 horas da aplicação não afetam a
performance do produto. • Para infestações de gramlneas, deve-se fazer o manejo com
herbicidas graminicidas devidamente registrados. • De preferência, aplicar o Raptor 70 DG
nas horas mais frescas do dia e com pouco vento, para evitar a deriva do produto. Após a
ocorrência de chuva ou sereno da manhã, não iniciar a aplicação enquanto as plantas
daninhas estiverem molhadas. Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com
previsão de geadas. • Restrição de uso no Paraná para Amaranthus hybridus e lpomoea
aristolochiaefolia.

3.2) SWEEPER: 3.2.1) Culturas / doses / espécies: Sweeper aplicado em pós-emergência


precoce ou pós-emergência normal nas culturas de soja e feijão, controla as seguintes
espécies de plantas daninhas: Euphorbia heterophylla, Altemanthera tenella, Portulaca
oleracea, Amaranthus hybridus, Amaranthus lividus, Amaranthus spinosus, Hyptis
suaveolens, Nicandra physa/oides, Bidens pilosa, Richardia brasi/iensis, Commelina
benghalensis, lpomoea grandifolia, lpomoea aristolochiaefolia, Sida rhombifolia, Solanum
americanum, Raphanus raphanistrum. Para soja, a dose recomendada é de 60 J 70 g/ha
do produto comercial (p.c.). Para feijão, a dose é de 40 J 60 g/ha p.c. Cada kg do produto
comercial tem 700 g de ingrediente ativo. O estágio das plantas infestantes deverá ser
de 2 a 4 folhas. Fazer aplicação única, em pós-emergência durante a safra. É necessária
a adição de surfactante não Iônico na proporção de 0,25% v/v de calda. Sweeper pode
ser aplicado em plantio convencional, cultivo mlnimo ou plantio direto. 3.2.2) Aplicações
em pós-emergência (PÓS): aplique Sweeper em pós-emergência das plantas daninhas,
seguindo o correto estádio das mesmas. Recomenda-se aplicar o produto do 1° até o 3º
trifólio. A aplicação após o 2° trifólio ocasionalmente poderá provocar uma redução de porte
ou apresentar clorose passageira ou ainda ambos os sintomas com posterior recuperação,
sem alterar a altura de inserção da primeira vagem e a produtividade da cultura. Os sintomas
desaparecem e não afetam a produtividade. Chuvas após 2 horas da aplicação não afetam a
performance do produto. A) Aplicação terrestre: aplique uniformemente com equipamento
terrestre, manual ou motorizado, corretamente calibrado. Para aplicação, use volume de calda
de 100 a 300 litros por hectare. Utilizar pressão de trabalho de 30 a 60 libras por polegada
quadrada. A densidade de gotas deve ser de 40-80 gotas por cenllmetro quadrado, de
tamanho entre 200-300 micra. B) Aplicação aérea: aplicar volume de calda de 30 - 50 litros/
ha, bicos O-1 O ou 0-12 com core 45, altura de vôo de 2 a 3 metros do solo, faixa de aplicação
de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90º em relação a direção de vôo. Evite derivas para as
culturas vizinhas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite sobreposição
de faixas de pulverização durante a aplicação. A boa prática agrlcola recomenda a aplicação
sem vento ou vento não superior a 8 km/h. C) Observação: Com outros equipamentos
assegurar uma boa cobertura de pulverização. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
3.2.3) Preparação da calda: coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de
sua capacidade. Com o agitador (retorno) acionado, adicione a quantidade recomendada
de sweeper; adicione surfactante não iônico à calda e complete o volume do tanque com
água .. 3.2.4) Fltotoxicldade: o produto é seletivo para a cultura da soja e do feijão. A

389
seletividade de Sweeper em soja e feijão é o resultado do rápido metabolismo e degradação
do herbicida pela planta. 3.2.5) Restrições: 1) Somente as culturas de inverno ou verão
abaixo relacionadas poderão ser plantadas em sucessão ou rotação com a cu ltura da soja.
Culturas de inverno (sucessão): trigo, ervilha, azevém, cevada, aveia , milho safrinha , feijão
e amendoim. Culturas de verão (rotação): milho, algodão, soja, feijão , amendoim , arroz e
sorgo. 2) Durante a aplicação do produto, evitar a deriva para as culturas adjacentes e/ou
limítrofes à área a ser tratada . - Restrições do produto para o Estado do Paraná: liberado
somente para Euphorbia heterophylla, Alternanthera Iene/la, Hyptis suaveolens, Bidens
pilosa, Commelina benghalensis, lpomoea grandifolia e Sida rhombífolia.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

imazamoxi

Altemanthera tenel/a apaga-fogo


Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus lividus caruru
Amaranthus spinosus caruru-de-espinho
Avena strigosa aveia-preta
Bidens pilosa picão-preto
Bowlesia incana erva-salsa
Brassica rapa colza
Commelina benghalensis trapoeraba
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Hyptis suaveolens bamburral
/pomoea aristo/ochiaefolia corda-de-viola
/pomoea grandifolia corda-de-viola
Lolium multiflorum azevém
Nicandra physaloides joá-de-capote
Polygonum convolvulus cipó-de-viado
Portulaca o/eracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabiça
Richardia brasiliensis poaia-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Solanum americanum maria-pretinha
Ste/laria media esparguta

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: prontamente absorvido através das folhas, sendo também absorvido via radicular,
em menor grau.

2. Translocação: pelo xilema e floema , acumulando-se nas zonas de crescimento.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: a ação de Raptor 70 DG e de Sweeper resulta da


redução dos nf veis de três aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada : vali na, leucina e
isoleucina, através da inibição da enzima acetolactato sintase (ALS), ou acetohidroxiácido
sintase (AHAS), que é uma enzima comum na via biossintética destes aminoácidos. Essa
inibição interrompe a slntese protéica , que interfere na slntese de DNA e no crescimento
celular. Como sintomas, ocorre paralisação no crescimento e morte num período de 4 a 6
semanas.

4. Metabolismo: lentamente metabolizado em plantas daninhas suscetíveis. A tolerância da


soja é devido ao rápido metabolismo.

390
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos
herbicidas inibidores da ALS ou AHAS - (Grupo B), a seqüência de aminoácidos da enzima
é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar a inibição
competitiva . Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de cadeia
lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como a
perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: pouco adsorvido no solo. Koc não conhecido.

2. Degradação: principalmente via microbiana. Não degrada apreciavelmente em condições


anaeróbicas.

3. Fotodegradação: sem informação.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: verificar item "D/3 - Método de aplicação".

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Raptor 70 DG e Sweeper: classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: Raptor 70 DG e Sweeper - ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
dérmica: Raptor 70 DG e Sweeper - ratos : DL50> 2000 mg/kg.

3. Irritabilidade:
pele: Raptor 70 DG e Sweeper - coelhos - não irritante.
olhos: Raptor 70 DG e Sweeper - coelhos - não irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas: DL50 > 5572 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - truta: CL50 > 122 mg/L (96 horas).
abelhas: ingrediente ativo - abelhas: DL50 > 25 mg/abelha.

5. Intervalo de segurança: Raptor 70 DG (proposto): soja, girassol e canola: 70 dias; feijão: 43


dias; trigo; 80 dias. Sweeper: soja: 70 dias; feijão: 43 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR) : soja e trigo: 0,3 mg/kg; girassol, canola e feijão: O,1 mg/
kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 2,8 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na bula


de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro .

391
IMAZAPIQUE
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto

Marca Formulação Titular do registro

Plateau granulado dispersfvel, 700 g/kg BASF

2. De misturas

Marca Composição Formulação Titular do registro

Kifix imazapique, 175 g/kg(*) granulado BASF


imazapir, 525 g/kg(*) dispersfvel

Soyvance imazapique, 175 g/kg(*) granulado BASF


imazapir, 525 g/kg(*) dispersf vel

Soyvance PRÊ imazapique, 525 g/kg(*) granulado BASF


imazapir, 175 g/kg(*) dispersível

Only imazapique, 25 g/L(*) concentrado BASF


imazetapir, 75 g/L(*) solúvel

(*) expresso em equivalente ácido

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: imidazolinonas - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: imazapic; imazapique.

3. Nome químico: (RS) - 2 - (4 - isopropyl - 4 - methyl - 5 - oxo - 2 - imidazolin - 2 -yl) - 5


- methylnicotinic acid.

4. Fórmula estrutural: imazapic ácido: o


li
C-OH

392
5. Solubilidade em água: 2200 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 0,38 g/ml.

7. Pressão de vapor: < 1,3 x 10·5 Pa (60ºC).

8. pKa: 2,0; 3,9 e 11,1(ácido fraco).

9. Kow: O, 16 (pH 5,0); 0 ,01 (pH 7 ,0); 0,002 (pH 9,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivo .

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada . Não armazene junto com sementes, fertilizantes, inseticidas e fungicidas.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavar com água e detergente. Lavar cuidadosamente


os restos do produto que ficarem no equipamento de aplicação após o uso. Enxaguar diversas
vezes o tanque, as tubulações, mangueiras e barras, removendo os bicos e filtros, lavando-
os separadamente. Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e
demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 02298. Trata-se de um herbicida


seletivo recomendado para o controle de plantas daninhas na cultura do amendoim e da
cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Dose (g/ha) i.a. (g/ha)

amendoim 140 98

cana-de-açúcar 150- 350 105-245


i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item D/3 - ·Método de aplicaçãoª - as doses recomendadas para as
espécies de plantas daninhas registradas.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: Plateau é um herbicida seletivo


recomendado para o controle de plantas daninhas na cultura do amendoim e da cana-de-açúcar.
A) amendoim: usa-se 140 g/ha do produto comercial (p.c.) em pré ou pós-emergência. B) cana-
de-açúcar: B.1) despraguejamento: usa-se 350 g/ha p.c. na preparação da área, 30 a 45
dias antes do plantio em pré e pós-emergência das plantas daninhas. B.2) cana-soca: em pré
emergência, usa-se 150 g/ha p.c. em solo leve e 175 g/ha p.c. em solo médio e pesado. Aplicar
o produto antes da emergência da cana-soca. C) espécies: as espécies de plantas daninhas
controladas são: lndigofera hirsuta, Altemanthera tene/la, Portufaca oleracea, Brachiaria

393
decumbens, Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Brachiaria plantaginea, Eleusine indica,
Amaranthus retroflexus, lpomoea an·stolochiaefolia, Emitia sonchifolia, Sida rhombifo/ia, Bidens
pilosa. 3.2) Controle da tiririca : para o controle da tiririca, (Cyperus rotundus) em cana-soca,
usa-se 190 g/ha p.c. em solo médio e 210 g/ha p.c. em solo pesado. 3.3) Adjuvante: em
aplicação de pós-emergência, recomenda-se a adição de 0,25% v/v de surfactante não iônico à
calda de pulverização (250 ml de Dash/1 00L de água) ou Assista 0,5% v/v (0,5U100 L água).
3.4) Aplicação em preparação de área ou despraguejamento: as plantas daninhas deverão
estar em pleno crescimento vegetativo para que ocorra maior absorção do produto. Após a
aplicação do produto a área poderá ser preparada normalmente com grade e arado. A sulcação
para plantio deverá ser feita 30 a 45 dias após a aplicação do produto, no momento do plantio.
Poderá ocorrer reinfestação da planta daninha no sulco, pela remoção da terra tratada com
herbicida. 3.5) Inicio, número e época de aplicação: A) Despraguejamento: aplicação única
em preparação de área (30 a 45 dias antes do plantio em pré ou pós-emergência das plantas
daninhas). B) Cana-soca - aplicação única em pré-emergência ou pós das plantas daninhas e
em pré da cana-soca. C) Amendoim: aplicação única em pré ou pós-emergência das plantas
daninhas. Em pós-emergência adicione o surfactante recomendado. 3.6) Aplicação terrestre:
aplicar com equipamento de pulverização tratorizado utilizando-se bicos tipo TF2,5 a 4 ,5 com
volume de calda de 200-250 litros por hectare. 3.7) Aplicação aérea: aplicar volume de calda
de 40 - 50 litros/ha, bicos D-10 ou D-12 com core 45, altura de vôo de 2 a 3 metros do solo,
faixa de aplicação de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90º em relação à direção de vôo.
Evite derivas para as culturas vizinhas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis.
Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola
recomenda a aplicação sem vento ou vento não superior a 8 km/h. 3.8) Observação: com
outros equipamentos, assegurar uma boa cobertura de pulverização. A critério do Engenheiro
Agrônomo ou do Técnico responsável as condições poderão ser alteradas. 3.9) Preparação
da calda para pulverização: coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua
capacidade. Com o agitador (retorno) acionado, adicione a quantidade recomendada de
Plateau, em pós-emergência; adicione surfactante de acordo com a recomendação anterior
e complete o volume do tanque com água. 3.10) Limitações de uso: A) Fitotoxicidade: o
produto apresenta seletividade à cultura da cana-de-açúcar quando aplicado na modalidade
de preparação de área para plantio ou em pré-emergência da cana-soca; apresenta também
seletividade para a cultura do amendoim. Outros usos, não descritos, podem causar injúria de
moderada a severa nestas culturas. B) Restrições: no despraguejamento, obedecer o intervalo
de 30-45 dias entre a aplicação do Plateau e o plantio da cana-de-açúcar. Não aplicar em cana-
planta. Em áreas com alto teor de matéria orgânica, a ação residual do herbicida Plateau sob
os tubérculos de tiririca pode ser reduzida. Não armazene junto com sementes, fertilizantes,
inseticidas e fungicidas. Lavar cuidadosamente os restos do produto que ficarem no equipamento
de aplicação após o uso. Enxaguar diversas vezes o tanque, as tubulações, mangueiras e
barras, removendo os bicos e filtros, lavando-os separadamente. Não aplicar o produto
próximo a árvores e plantas úteis, a fim de evitar danos pela sua absorção foliar ou radicular.
C) Aplicações na cultura do amendoim: as culturas de cana-de-açúcar e milho Clearfield
podem ser plantadas logo após a cultura de amendoim tratado com Plateau. Outras culturas
devem respeitar intervalo de pelo menos 300 dias. Como prática de manejo de resistência de
plantas daninhas à este produto e produtos correlatos, com mesmo modo de ação, deverão ser
aplicados em seqüência a este, herbicida devidamente registrado para as culturas do amendoim
e cana-de-açúcar, com diferentes modo de ação. Para maiores esclarecimentos consulte
representante BASF. D) Restrição de uso: no Estado do Paraná para lndigofera hirsuta e
Emília sonchifolia.

394
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS
imazapique
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus retroflexus caruru
Bidens pi/asa picão-preto
Brachiaria decumbens braquiaria
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cyperus rotundus tiri rica
Digitaria horizontalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emitia sonchifolia falsa-serralha
lndigofera hirsuta anileíra
lpomoea aristolochiaefolia corda-de-viola
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca o/eracea beldroega
Sida rhombifolia guanxuma

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: radicular e foliar.
2. Translocação: translocado rapidamente através do xilema e floema para as reg iões
meristemáticas da planta, onde se acumula.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: a ação herbicida do Plateau é resultado da


redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada , valina, leucina e
isoleucina, através da inibição do ácido hidroxiacético sintetase (AHAS), uma enzima comum
na via biossintética desses aminoácidos. Esta inibição interrompe a slntese protéica, que
por sua vez interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A biossíntese desses
três aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais que explica a sua baixa
toxicidade aguda oral e dérmica. Embora a interrupção de crescimento e a morte das regiões
meristemáticas ocorra logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos
tecidos podem demorar em algumas espécies até quatro semanas. Na Tiririca (Cyperus
rotundus) e outras plantas perenes, Plateau é translocado para as partes subterrâneas das
plantas (tubérculos).
4. Metabolismo: por hidroxilação.
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: no caso dos biótipos de plantas
daninhas resistentes a herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - o mecanismo
de resistência corresponde a alteração do gene responsável pela codificação da ALS. Assim,
a sequencia de aminoácidos da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não
conseguem mais provocar a inibição competitiva. Dessa forma , a planta resistente produz
os aminoácidos alifáticos de cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local
de ação, caracterizando-se como a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da
enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: adsorção aumenta com a redução do pH do solo e com o aumento do
teor de argila e matéria orgânica. Koc não conhecido.

2. Degradação: principalmente microbiana. lmazapic não degrada apreciavelmente em


condições anaeróbicas.

395
3. Fotodegradação: sem informação.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: o herbicida Plateau possui atividade residual no solo, o que lhe confere ação
herbicida sobre a sementeira das plantas daninhas. As culturas de cana-de-açúcar e milho
Clearfield podem ser plantadas logo após a cultura de amendoim tratado com Plateau.
Outras culturas devem respeitar intervalo de pelo menos 300 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 700 g/kg - classe Ili - medianamente tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral: formulação 700 g/kg - ratos: DL50 > 5000 mg/kg .
dérmica: formulação 700 g/kg - ratos: DL50> 2000 mg/kg.
inalatória: ingrediente ativo - ratos: CL50 > 4,83 mg/L.

3. Irritabilidade: ver sintomas e sinais clinicos .

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas: DL50> 2150 mg/kg .
peixes: ingrediente ativo - trutas: CL50> 100 mg/L.
abelhas: ingrediente ativo - abelhas: DL50> 100 mg/abelha.

5. Intervalo de segurança: amendoim : 70 dias; cana-de-açúcar: 150 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): amendoim: O,1 mg/kg; cana-de-açúcar: O,1 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


vestimenta com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental
impermeável, máscara com filtro de carvão ativado cobrindo nariz e a boca e óculos de
proteção; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clinicos: imazapique pode atingir diversos tecidos. Estudos feitos em
animais apresentaram os seguintes efeitos: degeneração dos músculos da coxa e abdominal;
pode causar anemia e aumentar os níveis de colesterol ; em doses altas, pode causar dano
ao fígado . Olhos: causa irritação ocular.

10. Primeiros socorros e antidoto: procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Ingestão: em caso de ingestão,
não provoque vômito. Olhos: em caso de contato, lave com água corrente em abundância
durante 15 minutos. Pele: em caso de contato, lave com água e sabão neutro em abundância.
Inalação: em caso de inalação, transporte o intoxicado para um local arejado. Se O intoxicado
parar de respirar, aplique imediatamente respiração artificial. Transporte-o imediatamente
para assistência médica mais próxima. Não há antidoto especifico. O tratamento deve ser
direcionado ao controle dos sintomas clinicas.

396
IMAZAPIQUE + IMAZAPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Kifix imazapique , 175 g/kg(*) granulado BASF


imazapir, 525 g/kg(*) disperslvel

Soyvance imazapique, 175 g/kg(*) granulado BASF


imazapir, 525 g/kg(*) dispersível

Soyvance PRE imazapique, 525 g/kg(*) granulado BASF


imazapir, 175 g/kg(*) disperslvel

(*) expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamáveis.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: Soyvance PRE: corrosivo. Kifix e Soyvance: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,


sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Kifix está registrado no Brasil sob número 007907 para uso exclusivo no
sistema de produção Clearfield - Arroz. Soyvance está registrado no Brasil (MAPA) sob
número 7814 para o controle de plantas daninhas em soja tolerante às imidazolinonas.
Soyvance PRE está registrado no Brasil (MAPA) sob número 08298 para o controle de
plantas daninhas em pré-emergência na cultura da soja geneticamente modificada , contendo
o evento BPS-CV-127-9, resistente ao imazapir e imazapique e em pós-emergência na
cultura do milho tolerante ao grupo das lmidazolinonas.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item C/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) KIFIX: A) Instruções de uso: Klfix é um herbicida sistémico, desenvolvido para uso
exclusivo no sistema de produção Clearfield - Arroz. Possui amplo espectro de controle das
principais plantas daninhas Infestantes da cultura do arroz. incluindo o arroz-vermelho. Kiftx
apresenta flexibilidade quanto a época de aplicação, podendo ser utilizado em

397
pré-emergência ou pós-emergência das plantas infestantes e do arroz. B) Modo de ação:
devido ao Kifix ter sido desenvolvido para uso exclusivo no Sistema de Produção Clearfield
- Arroz, somente os cultivares de arroz do Sistema de Produção Clearfield têm tolerância ao
herbicida Kifix à exceção do cultivar IRGA 422CL. Esses cultivares foram desenvolvidos
através de técnicas avançadas de melhoramento e seleção de plantas, tornando-os
altamente seletivos ao herbicida Kifix. Os cultivares do sistema de produção Clearfield não
são plantas transgênicas, pois não contém material genético (DNA) importado de outras
espécies vegetais, animais ou bactérias. A ação herbicida do Kifix é resultado da redução dos
níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina ,
através da inibição da ácido hidroxiacético sintetase (AHAS ), uma enzima comum na via
biossintética desses aminoácidos. Esta inibição interrompe a síntese proteica , que por sua
vez interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A biossíntese desses três
aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais, o que explica a baixa toxicidade
aguda do produto em mamíferos. Kifix é absorvido pelas folhas e raízes, sendo translocado
rapidamente através do xilema e floema para as regiões meristemáticas da planta , onde se
acumula. Embora a interrupção de crescimento das regiões meristemáticas ocorra logo após
a aplicação , a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar até duas
semanas em algumas espécies. Em plantas perenes, Kifix é translocado para as partes
subterrâneas das plantas (rizomas e tubérculos), o que permite a redução da população
destas plantas infestantes. Kifix possui atividade residual no solo para algumas espécies de
plantas daninhas, o que lhe confere ação herbicida sobre novas germinações. C) Cultura /
doses / espécies: em arroz de terras baixas, para o controle de Oryza sativa (arroz-
vermelho), Echinochloa crusgalli, Brachiaria plantaginea, (estádio de 2 folhas a 1 perfilho),
Luziola peruviana (5 estolões), Aeschinomene denticulata, Ludwigia longiformis, Sagittaria
montevidensis, Sagittaria guyanensis, Cyperus iria, Fimbristylis miliacea (2 a 4 folhas) aplicar
140 g/ha do produto comercial (p.c.). Fazer no máximo 2 aplicações. Em arroz de terras
altas, para o controle de Pennisetum setosum (estádio de 2 folhas a 1 perfilho) e
Acanthospermum australe (2 a 4 folhas), aplicar 100 g/ha p.c. Fazer no máximo 2 aplicações.
A dose menor deverá ser utilizada quando a opção pelo uso de aplicações sequenciais.
Adicionar adjuvante Dash a 0,5% v/v. Campos semeados com arroz por muitos anos com
alta infestação de plantas daninhas, para que se obtenha um melhor controle e manejo das
plantas infestantes recomenda-se aplicação sequencial. Efetuar a 1a aplicação de Kifix em
pré ou pós-emergência inicial, na dose de 70 g/ha, e a 2a aplicação, em pós-emergência,
visando o controle de reinfestações na dose de 70 g/ha. D) Manejo de plantas daninhas na
cultura do arroz: Kifix é um herbicida de amplo espectro de controle, das principais plantas
daninhas infestantes da cultura do arroz, incluindo arroz-vermelho, apresentando flexibilidade
quanto à época de aplicação. O arroz-vermelho é uma infestante de difícil controle e seu
manejo depende de diversos tratos desde o preparo da área para plantio até o seu manejo
após implantação da cultura, sendo a principal planta daninha limitante para a cultura do
arroz. Para arroz de terras baixas, é importante a entrada da água 48 a 72 horas após
aplicação do Kifix para garantir o perfeito funcionamento do herbicida e impedir a germinação
de novas infestações. A lâmina de água deve ser mantida durante todo o ciclo da cultura até
a maturação da cultura. Este manejo de água é uma prática recomendada pelas Comissões
Oficiais de Arroz sendo importante ser adotada como mais uma ferramenta no manejo de
plantas infestantes na cultura do arroz irrigado. E) Inicio da aplicação: áreas com baixa e
média infestação: a dose recomendada é de 100 ou 140 g/ha dependendo do sistema de
produção. A aplicação deve ser realizada em pós-emergência, nos seguintes estádios de
desenvolvimento das plantas daninhas: arroz-vermelho e outras gramíneas de 2 folhas até o
1• perfilho; ciperáceas e plantas aquáticas entre 2 a 4 folhas. Áreas com alta infestação:
campos semeados com arroz por muitos anos com alta infestação de plantas daninhas,
principalmente arroz vermelho, para que se obtenha um melhor controle e manejo das
plantas infestantes recomenda-se aplicação sequencial: efetuar a 1ª aplicação de Kifix em

398
pré ou pós-emergência inicial , estádio de 2-4 folhas do arroz vermelho, na dose de 70 ou 140
gramas/ha dependendo do sistema de produção e a 2a aplicação , em pós-emergência, para
novas reinfestações no estádio de 2-4 folhas . F) Aplicação terrestre: aplicar com
equipamento de pulverização tratorizado ou costal manual, com volume de calda de 100 a
200 litros por hectare, produzindo pulverizações com gotas de categoria média a grossa
(padrão ASAE 1 S-572), procurando obter boa cobertura e evitando deriva para culturas
sensíveis. Pré-emergência: utilizar bicos de baixa deriva DG TeeJet e Turbo TeeJet (em
condições ambientais normais) e AI TeeJet (em condições ambientais mais críticas). Pós-
emergência : utilizar bicos XR TeeJet (em boas condições ambientais) ou os bicos de baixa
deriva DG TeeJet, Turbo TeeJet (em condições ambientais mais criticas). Também podem
ser utilizados bicos ADI Jacto e LO Jacto, AD Magnum e BD Magnum e ALBUZ (em boas
condições ambientais) e ADGA Magnum, BJ Jacto (em co ndições ambientais mais críticas).
G) Aplicação aérea : aplicar volume de calda de 40 - 50 litros/ha, bicos D-10 ou D-12 com
core 45, altura de vôo de 2 a 3 metros do alvo a ser atíngido, fa ixa de aplicação de 12 a 15
metros e ângulo do bico de 90º em relação à direção de vôo. Evite derivas para as culturas
vizinhas, principalmente para arroz não tolerante ao Kifix. Aplique apenas em condições
ambientais favoráveis. Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação. A
boa prática agrícola recomenda a aplicação sem vento ou com velocidade do vento menor
do que 1O km/h. Recomenda-se uma faixa de segurança de 100 metros entre a área aplicada
com avião e o arroz não-CL não tolerante. Obs.: com outros equipamentos assegurar uma
boa cobertura de pulverização. A critério do engenheiro agrônomo ou do técnico responsável,
as condições poderão ser alteradas. H) Fatores importantes para o sucesso do sistema
de produção Clearfield - arroz: aplique Kifix somente nos cultivares do Sistema de
Produção Clearfield - Arroz, com exceção do cultivar IRGA 422CL, recomendados
especificamente para este herbicida, cuja identificação é observada através da logomarca e
do sufixo CL. Na aplicação em pós-emergência na dose recomendada aplique sempre com
o adjuvante. Faça a aplicação dentro do período ideal do estágio de desenvolvimento das
plantas daninhas e do arroz. Evite aplicações nas horas mais quentes do dia e com baixa
umidade relativa do ar ou com ventos acima de 1O km/hora. Limpe completamente o
equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos
ou em outros campos de arroz não-CL. Limpe a semeadeira e a plantadeira antes de utilizá-
las com arroz CL. Retire todo o resto de sementes de arroz não-CL. 1) Preparação da calda
para pulverização: coloque água limpa no tanque do pulverizador até¾ de sua capacidade.
Com o agitador (retorno) acionado, adicione a quantidade recomendada de Kifix, adicione o
adjuvante usado somente no caso da aplicação em pós-emergência e complete o volume do
tanque com água. J) Intervalo de segurança: arroz Clearfield - carência: 60 dias. K)
Limitações de uso: Seletividade: Kifix é um herbicida seletivo para uso exclusivo no sistema
de produção Clearfield - Arroz, recomendado especificamente para este herbicida.
Precaução: utilizar somente sementes Identificadas com o Sistema de Produção Clearfield -
Arroz e recomendadas para o herbicida Kifix. Kifix não é seletivo para o cultivar IRGA 422CL
apesar de pertencer ao Sistema de Produção Clearfield-Arroz, pois foi desenvolvido para o
herbicida Only. Kifix não é seletivo para outros cultivares não-Clearfield. Como prática de
manejo de resistência de plantas daninhas ao Kifix, não plantar Arroz Clearfield mais de 2
safras seguidas; recomenda-se a rotação com o Arroz não-Clearfield; dessa forma evita-se
o controle continuado do arroz-vermelho com o mesmo grupo químico e as mesmas práticas,
dentro de um programa de manejo de resistência de plantas daninhas com herbicidas de
diferentes modos de ação e diferentes práticas de manejo. Siga as demais instruções do
programa de manejo de arroz-vermelho com o "Sistema de produção Clearfield - Arroz da
BASF". Rotação de culturas de inverno após a safra de Arroz Clearfield: o Arroz Clearfield foi
desenvolvido principalmente para o manejo de arroz-vermelho, o que ocorre geralmente em
áreas de arroz irrigado. No entanto, se houver rotação com outras culturas, até que novas
informações estejam disponiveis, somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas

399
poderão ser feitas em sucessão/rotação com o Arroz Clearfield na área tratada com Kifix:
Culturas de inverno (sucessão): azevém, trevo e comichão . Culturas de verão (rotação):
arroz CL, arroz não-Clearfield, soja, milho CL.

3.2) SOYVANCE: A) Instruções de uso: Soyvance é um herbicida sistêmico, desenvolvido


para uso em produção de soja tolerante a imidazolinonas. Soyvance possui amplo espectro
de controle das principais plantas daninhas infestantes da cultura da soja. Soyvance
apresenta flexibilidade quanto à época de aplicação, podendo ser utilizado desde a pós-
emergência inicial até a pós-emergência normal das plantas infestantes da soja. Soyvance
foi desenvolvido para uso exclusivo no sistema de produção soja tolerante às imidazolinonas
- soja cv; somente as cultivares de soja do sistema de produção Cultivance têm tolerância
ao herbicida. Esses cultivares foram desenvolvidos através de técnicas avançadas de
melhoramento, tornando-os altamente tolerantes ao herbicida Soyvance. As cultivares
do sistema de produção Cultivance são plantas geneticamente modificadas. B) Cultura /
doses / espécies: para o controle de Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Cenchrus
echinatus, Eleusine indica, aplicar 80 a 100 g/ha do produto comercial (p.c.) no estádio de 1 a
2 perfilhas. Para Panicum maximum, aplicar 80 a 100 g/ha p.c. no estádio de 1 perfilho. Para
Commelina benghalensis, aplicar 100 g/ha p.c. no estádio de 2 a 4 folhas. Para Chenopodium
a/bum, Acanthospermum hispidum, Amaranthus viridis, Jpomoea grandifolia, Chamaesyce
hirta, Tridax procumbens, Euphorbia heterophyl/a, Hyptis suaveolens, Galinsoga parvíflora,
Bidens pi/osa, Bidens subaltemans, Richardia brasiliensis, Sida rhombifolia, aplicar 80 a 100
g/ha p.c. no estádio de 2 a 6 folhas. Para Altemanthera tenella e Nicandra physaloides aplicar
80 a 100 g/ha p.c. no estádio de 2 a 4 folhas. Para Conyza bonariensis e Conyza canadensis,
aplicar 80 a 100 g/ha p.c. no estádio de 2 a 5 folhas. Adicionar adjuvante DASH a 0,25%
v/v. A dose menor deverá ser utilizada na pós-precoce das plantas daninhas (gramíneas até
1° perfilho e folhas largas de 2 a 4 folhas) e/ou em baixas infestações. C) Número, época
e intervalo de aplicação: aplicação única; Soyvance pode ser aplicado na cultura de soja
tolerante ao Soyvance desde a pós-emergência inicial até a pós-emergência normal das
plantas infestantes da soja. D) Aplicação terrestre: utilizar equipamento de pulverização
tratorizado ou costal manual, com volume de calda de 100 a 200 Uha, produzindo
pulverizações com gotas de categoria média a grossa, procurando obter boa cobertura
e evitando deriva para culturas sensíveis. Utilizar bicos XR TeeJet (em boas condições
ambientais) ou os bicos de baixa deriva DG TeeJet, Turbo TeeJet (em condições ambientais
mais críticas). Também podem ser utilizados bicos ADI Jacto e LO Jacto, AD Magnum e
BD Magnum e ALBUZ (em boas condições ambientais) e ADGA Magnum, BJ Jacto (em
condições ambientais mais criticas). E) Aplicação aérea: aplicar volume de calda de 40-50
Uha, bicos D-10 ou D-12 com core 45, altura de vôo de 4 a 5 metros e ângulo do bico de
90º em relação à direção de vôo. Evite derivas para as culturas vizinhas, principalmente para
soja não tolerante ao Soyvance. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite
sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola recomenda
a aplicação sem vento ou com velocidade do vento menor que 1O Km/h. Recomenda-se
uma fa ixa de segurança de 100 metros entre a área aplicada com avião e a área cultivada
com soja convencional. Obs.: com outros equipamentos assegurar uma boa cobertura de
pulverização. A critério do engenheiro agrônomo ou do técnico responsável as condições
poderão ser alteradas. F) Fatores importantes para o sucesso do sistema de produção
de soja tolerante ao herbicida Soyvance: aplique Soyvance somente nas cultivares de
soja tolerantes ao herbicida. Aplicação em pós-emergência na dose recomendada , adicione
0 adjuvante DASH a 25% v/v na calda de pulverização. Faça a aplicação dentro do período
ideal do estágio de desenvolvimento e mato competição das plantas daninhas na cultura da
soja. Evite aplicações nas horas mais quentes do dia e com baixa umidade relativa do ar ou
com ventos acima de 1O Km/h. Limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque,
barra e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros campos de soja não

400
CV ou outros cultivas. Limpe a semeadora antes de utilizá-las com soja CV. Retire todo o
resto de sementes de soja não CV (tolerantes as imidazolinonas). G) Preparação da calda
para pulverização: coloque água limpa no tanque do pulverizador até¾ de sua ca pacidade.
Com o agitador (retorno) acionado, adicione a quantidade recomendada de Soyvance;
adicione o adjuvante usado somente no caso da aplicação em pós-emergência e complete
o volume do tanque com água. H) Intervalo de segurança: 60 dias. 1) Limitações de uso:
Seletividade: Soyvance é um herbicida seletivo para uso exclusivo no sistema de produção
soja Cultivance, recomendado especificamente para este herbicida. Precaução: utilizar
somente sementes identificadas com o sistema de produção soja Cultivance recomendadas
para Soyvance. Soyvance não é seletivo para outros cultivares Não-Cultivance. Como prática
de manejo de resistência de plantas daninhas ao Soyvance, não plantar soja Cultivance
mais de duas safras seguidas. Recomenda-se a rotação com a soja convencional. Dessa
forma evita-se o controle continuado das plantas daninhas com o mesmo grupo quimico e as
mesmas práticas, dentro de um programa de manejo de resistência de plantas daninhas com
herbicidas de diferentes modos de ação e diferentes práticas de manejo. Rotação de culturas
após a safra de soja Cultivance: somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas
poderão ser feitas em sucessão ou rotação com soja Cultivance: culturas de inverno e/ou
sucessão: trigo, ervilha, azevém, cevada, aveia, milho safrinha, feijão, amendoim, cana-de-
açúcar e cultivares tolerantes a imidazolinonas do sistema Clearfield como o milho CL e arroz
CL. Culturas de verão (rotação): soja Cultivance, soja convencional, milho, algodão, feijão,
amendoim, arroz, sorgo, cana-de-açúcar e cultivares tolerantes a imidazolinonas do sistema
Clearfield como o milho CL e arroz CL. Durante a aplicação do produto evite a deriva para
as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratada. Para maiores esclarecimentos
consulte representante da Basf S.A.

3.3) SOYVANCE PRÉ: A) Instruções de uso: Soyvance PRE é um herbicida sistêmico, seletivo
para a cultura da soja geneticamente modificada, que contém o evento BPS-CV-127-9 e para
a cultura do milho tolerante ao grupo das imidazolinonas, resultante da combinação de dois
princípios ativos - imazapique e imazapir. Soyvance PRE tem ação tanto em pós quanto em
pré-emergência das plantas daninhas. Soja: recomendado para aplicação de forma
sequencial à aplicação de herbicidas registrados, empregados no manejo das plantas
daninhas (dessecação), tanto em pré-emergência como em pós-emergência inicial das
plantas daninhas, e em pré-emergência da cultura. Milho: recomendado para aplicação em
pós-emergência inicial das plantas daninhas. B) Modo de ação do produto: a ação herbicida
do Soyvance PRE é resultado da redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de
cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina, através da inibição do ácido hidroxiacético
sintetase (AHAS), uma enzima comum na via biossintética desses aminoácidos. Esta inibição
interrompe a síntese proteica, que por sua vez interfere na sf ntese de DNA e no crescimento
celular. A biossíntese desses três aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais.
Soyvance PRE é absorvido pelas folhas e raízes e translocado rapidamente através do
xilema e floema para as regiões meristemáticas da planta, onde se acumula. Embora a
interrupção de crescimento e a morte das regiões meristemáticas ocorram logo após a
aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar em algumas
espécies até duas semanas. Em plantas perenes, Soyvance PRE é translocado para as
partes subterrâneas das plantas (rizomas e tubérculos). Soyvance PRE possui atividade
residual no solo, o que lhe confere ação herbicida sobre a sementeira das plantas infestantes.
C) Culturas / doses / espécies: C.1) Soja: em uso exclusivo em soja geneticamente
modificada, contendo o evento BPS-CV- 127-9. Observação: fazer uma aplicação com
volume de calda de 100 a 250Uha. Para o controle em pré-emergência de Ageratum
conyzoides, Amaranthus deflexus, Commelina benghalensis e lpomoea grandifolia, aplicar
100 a 150 g/ha do produto comercial (p.c.); para Conyza bonariensis em pré-emergência,
aplicar 75(•) a 150 g/ha p.c.(*)utilizar a menor dose em áreas de baixa infestação da planta

401
daninha. Para o controle em pós-emergência de Brachiaria plantaginea (4-10 folhas),
Digitaria horizontalis (10 cm), Eleusine indica (8-10 cm), Echínochloa crusgalli (1 a 2
perfilhas), Euphorbia heterophyl/a (4-6 folhas), Nícandra physaloides (2 a 4 folhas), Richardia
brasiliensis (2 a 4 folhas) aplicar 100 a 150 g/ha p.c. Para Conyza bonariensis (2 a 4 folhas)
em pós-emergência, aplicar 150 g/ha p.c. Doses maiores para estágios mais avançados das
plantas daninhas. Na pós-emergência das plantas daninhas usar adjuvante não iônico de 0,2
- 0,5% v/v; doses maiores para potencializar o controle. C.2) Milho: em uso excl usivo para
milho híbrido Clearfield. Observação: fazer uma aplicação com volume de calda de 100 a 250
Uha. Para o controle de Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis,
Brachiaria plantaginea, Cyperus rotundus, Euphorbía heterophylla, Acanthospermum
hispidum, /pomoea grandifolia, Blainvil/ea /afifo/ia, Melampodium perfoliatum, Sida
rhombifolia, Ageratum conyzoides, Raphanus raphanistrum, Galinsoga parviflora, Bidens
pi/asa, Richardia brasi/iensis, Commelina benghalensis, aplicar 100 g/ha p.c. em pós-
emergência inicial, em plantio direto e convencional. Recomenda-se a adição de O,15% v/v
de surfactante não-iônico (concentração mínima de 80%) à calda de pulverização. A
aplicação deve ser realizada em pós-emergência inicial. O estádio das plantas daninhas
recomendado para a aplicação é: folhas largas - entre 2 a 4 folhas; gramíneas - até o 2º
perfilho. D) Aplicação terrestre: utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou costal
manual, com volume de calda na faixa de 100 a 250 litros por hectare, produzindo
pulverizações com gotas de categoria média a grossa (250 a 400 micra), com pressão de
trabalho de 30 a 40 lb/pol2, com velocidade do trator ajustada na rotação do motor a 540 rpm
na Tomada de Potência (TOP). Aplique apenas em condições ambientais favoráveis,
temperaturas menores que 30ºC e umidade relativa acima de 60% e ventos máximos de 1O
km por hora. Utilizar bicos XR TeeJet (em boas condições ambientais) ou os bicos de baixa
deriva DG TeeJet, Turbo TeeJet (em condições ambientais mais críticas). Também podem
ser utilizados bicos ADI Jacto e LD Jacto, AD Magnum e BD Magnum e ALBUZ (em boas
condições ambientais) e ADGA Magnum, BJ Jacto (em condições ambientais mais críticas).
Durante a aplicação mantenha o equipamento de agitação no interior do tanque em
funcionamento. E) Aplicação aérea: com aeronaves agrícolas, aplicar volume de calda de
40-50 litros/ha utilizando bicos D-10 ou D-12 com core 45, diâmetro de gotas em torno de 250
micra, altura de vôo de 2 a 3 metros do alvo a ser atingido, faixa de aplicação de 12 a 15
metros e ângulo do bico de 90º em relação à direção de vôo. Evite derivas para as culturas
vizinhas, principalmente para culturas de folhas largas com pouca tolerância ao produto.
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis temperaturas menores que 27°C e
umidade relativa acima de 70%. Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a
aplicação. A boa prática agrícola recomenda a aplicação sem vento ou com velocidade do
vento menor do que 9 km por hora. F) Preparação da calda para pulverização: coloque
água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade. Com o agitador (retorno)
acionado, adicione a quantidade recomendada de Soyvance PRE, adicione surfactante não
iônico (concentração mínima de 80%} na proporção de O, 15% v/v em pós-emergê11cia inicial
para a cultura do Milho Clearfield e de 0,2 - 0,5% v/v em pós-emergência das plantas
daninhas e em pré-emergência da cultura da soja geneticamente modificada BPS-CV-127-9,
e complete o volume do tanque com água. G) Intervalo de segurança: soja: no caso de soja
geneticamente modificada BPS-CV-127-9, não determinado devido à modalidade de uso em
pré-emergência da cultura. Milho: 96 dias. H) Limitações de uso: - Na pós-emergência de
plantas daninhas, realize a aplicação dentro do período ideal do estágio de desenvolvimento
das plantas daninhas evitando que haja rebrotas de algumas espécies; inclua no manejo de
plantas daninhas, a rotação de herbicidas devidamente recomendados e registrados. - Tenha
o máximo de eficiência com: uma boa cobertura das plantas daninhas; uso de doses mais
altas de adjuvantes em condições mais críticas; aplicação em plantas em pleno
desenvolvimento vegetativo; presença de luz solar intensa acelera a velocidade de controle;
condições de alta umidade relativa e temperatura entre 20 a 30ªC. - Evite aplicações nas
horas mais quentes do dia , temperaturas acima de 30ªC, e com baixa umidade relativa do ar

402

-
(umidade relativa abaixo de 60%), ou com ventos acima de 1O km/hora , principalmente
quando essas condições causem stress hídrico nas plantas e favoreçam a deriva da
pulverização. - Limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos)
antes de utilizá-lo com outros produtos e em outros cultivas. - Seletividade: Soyvance PRE é
um herbicida seletivo para as culturas do milho hlbrido Clearfield e soja geneticamente
modificada BPS-CV- 127-9, de uso exclusivo em sementes tolerantes aos herbicidas do
grupo das imidazolinonas. 1) Aplicações realizadas durante a safra de soja geneticamente
modificada BPS-CV-127-9 e do milho Clearfield: até que novas informações estejam
disponíveis, somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas poderão ser feitas
em sucessão/rotação com a cultura de soja geneticamente modificada BPS-CV-127-9 e do
milho Clearfield na área tratada com Soyvance PRE. 1) Culturas de inverno (sucessão):
milho (safrinha), feijão, trigo, cana-de-açúcar, girassol, sorgo, canola, aveia e amendoim. 2)
Culturas de verão (rotação): soja, amendoim, cana-de-açúcar, feijão , milho e girassol. 3)
Olerícolas: especificamente para o caso das culturas olerícolas, o intervalo de segurança é
de 360 dias. J) Aplicações realizadas no milho "safrinha": plantar somente soja, feijão e
amendoim em sucessão a cultura do milho "safrinha" de híbridos Clearfield, na área tratada
com Soyvance PRE. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas ao produto,
não plantar milho Clearfield ou soja geneticamente modificada contendo o evento BPS-
CV-127-9 mais de duas safras seguidas. Recomenda-se a rotação com outras culturas
acima recomendadas, evitando-se o controle continuado das plantas daninhas com o mesmo
grupo químico e as mesmas práticas, dentro de um programa de manejo de resistência de
plantas daninhas com herbicidas de diferentes modos de ação e diferentes práticas de
manejo. Para maiores esclarecimentos consulte representante BASF. Não utilizar Soyvanmce
PRE em áreas com problemas de Bidens pilosa e Euphorbia heterophylla com resistência ao
mecanismo de ação deste produto. K) Restrições: possui restrição de uso no Estado do
Paraná para Blainvillea /afifo/ia na cultura do milho, Ageratum conyzoides, Amaranthus
def/exus, Commelina bengha/ensis, Digitaria horizontalis Echinochloa crusgalli, /pomoea
grandifolia, Nicandra physaloides, e Richardia brasiliensis na cultura da soja.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

imazapique + imazapir

Acanthosperrnum australe carrapicho-de-carneiro


Acanthospermum hispídum carrapicho-de-carneiro
Aeschinomene dentículata angiquinho
Ageratum conyzoides mentrasto
Alternanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus víridis caruru-de-mancha
Bidens pi/osa picão-preto
Bidens subalternans picão-preto
8/ainvillea /atifolia erva-palha
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Chamaesyce hirta erva-de-santa-luzia
Chenopodium a/bum ançarinha-branca
Commelina bengha/ensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Conyza canadensis buva
Cyperus iria junquinho
Cyperus rotundus tiririca

403
Digitaria horizontafis capim-colchão
Echinochfoa crusgaffi capim-arroz
Efeusine indica capim-pé-de-galinha
Euphorbia heterophyffa amendoim-bravo
Fimbristyfis mifiacea cuminho
Gafinsoga parviflora picão-branco
Hyptis suaveofens cheirosa
fpomoea grandifofia corda-de-viola
Ludwigia fongiformis cruz-de-malta
Luziola peruviana grama-boiadeira
Me/ampodium perfoliatum estrelinha
Nicandra physaloides joá-de-capote
Oryza sativa arroz-vermelho
Panicum maximum capim-colonião
Pennisetum setosum capim-custódio
Raphanus raphanistrum nabiça
Richardia brasifiensis poaia-branca
Sagittaria guyanensis sagitaria
Sagittaria montevidensis sagitaria
Sida rhombifo/ia guanxuma
Tridax procumbens erva-de-touro

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Kifix: classificação toxicológica 1- extremamente tóxico.
Soyvance: classificação toxicológica 1- extremamente tóxico.
Soyvance PRE: classificação toxicológica Ili - medianamente tóxico.

2. Intervalo de segurança: verificar no item C/3 - "Método de aplicação".

3. Efeitos agudos, precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e


antídoto: verificar na bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

404
IMAZAPIQUE + IMAZETAPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Only imazapique, 25 ,0 g/L(*) concentrado BASF


imazetapir, 75,0 g/L(*) solúvel

(") expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO:

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original ,


sempre fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no MAPA sob número 05203. Only é um herbicida sistêmico,


desenvolvido para uso exclusivo no sistema de produção Clearfield - Arroz. Only pode ser
aplicado em pós-emergência, em dose única ou em aplicação seqüencial em pré-emergência
seguida de pós-emergência. Only é recomendado principalmente para o controle do arroz-
vermelho e outras plantas daninhas como junquinho e capim-arroz. Os cultivares de arroz
do Sistema de Produção Clearfield, tem tolerância ao herbicida Only. Essas cultivares foram
desenvolvidas através de técnicas avançadas de melhoramento e seleção de plantas. Não
são plantas transgénicas, pois não contem material genético (DNA) importado de outras
espécies vegetais, animais ou bactérias.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: arroz Clearfield.

Planta daninha Época de aplicação Dose (Uha) i.a. (g/ha)

O. saliva PÓS 1,0 25,0+75,0


E. colona PRÉ e PÓS (seqüencial) 0,75 e 0,5 18,75+56,25 e 12,5+37,5
e. iria PRÉ e PÓS (seqüencial) 0,75 e 0,5 18,75+56,25 e 12,5+37,5

i. a.: ingrediente ativo. Verificar no item C/3 - "Método de aplicação" - detalhes das doses recomendadas
para cada espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Modo de ação: a ação herbicida do Only é resultado da


redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada, valina, leucina e
isoleucina, através da inibição do ácido hidroxiacético sintetase (AHAS), uma enzima comum

405
na via biossintética desses aminoácidos. Esta inibição interrompe a síntese protéica, que
por sua vez interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A biossíntese desses três
aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais, o que explica a baixa toxicidade
aguda do produto em mamíferos. Only é absorvido pela folhagem e raízes e translocado
rapidamente através do xilema e floema para as regiões meristemáticas da planta, onde
se acumula. Embora a interrupção de crescimento das regiões meristemáticas ocorra logo
após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar em
algumas espécies até duas semanas. Em plantas perenes, Only é translocado para as partes
subterrâneas das plantas (rizomas e tubérculos) o que permite a redução da população
destas plantas infestantes. Only possui atividade residual no solo, o que lhe confere ação
herbicida sobre a sementeira das plantas daninhas. 3.2) Culturas / doses / espécies: A)
Oryza sativa: para o controle de arroz-vermelho, aplicar a dose de 1,0 Uha do produto
comercial + adjuvante em pós-emergência no estádio entre 4 folhas e 1 perfilho do arroz.
Fazer no máximo duas aplicações. Quando houver alta infestação de arroz-vermelho e/
ou houver germinação escalonada, recomenda-se, para se obter um melhor manejo, a
aplicação seqüencial deste produto, com a primeira em pré-emergência da cultura e das
plantas daninhas (logo após o plantio), na dose de 0,75 Uha e uma segunda aplicação sobre
a mesma área, em pós-emergência, quando as plantas daninhas estiverem entre os estádios
de 4 folhas e o primeiro perfilho (14-21 dias), na dose de 0,5 L/ha + adjuvante recomendado.
B) Echinochloa co/ona e Cyperus iria: fazer aplicação seqüencial, utilizando 0,75 Uha
em pré-emergência, seguida de uma aplicação em pós-emergência utilizando 0,5 L/ha +
adjuvante, no estádio entre 4 folhas e 1 perfilho do arroz. Fazer no máximo duas aplicações.
3.3) Adjuvante: Recomenda-se a adição de adjuvante à calda de pulverização, podendo
ser utilizados adjuvantes não iônicos como Dash a 0,5% v/v (0,5 L/100 L d'água) ou Cicol
a O, 15% (150 mU100 L d'água) ou óleo mineral como Assist a 1 % v/v (1 U100 L d'água).
3.4) Aplicação única: no caso de uma única aplicação, esta deve ser realizada em pós-
emergência. O estádio das plantas daninhas recomendado para aplicação é: arroz-vermelho
e outras gramíneas, até o segundo perfilho; ciperáceas, entre 2 e 4 folhas. 3.5) Aplicação
seqüencial: pré-emergência - a aplicação deve ser realizada em pré-emergência da
cultura e das plantas daninhas. Para garantir o bom funcionamento da aplicação em pré-
emergência, a área deverá ser irrigada (banho), caso não chova o suficiente, até no máximo
5 dias após a aplicação. 3.6) Aplicação terrestre: aplicar com equipamento de pulverização
tratorizado ou costal manual, utilizando-se bicos tipo XR 110.03 ou 110.04 e TF 2,5, com
volume de calda de 100-250 litros/ha. 3.7) Aplicação aérea: aplicar volume de calda de
40-50 litros/ha, bicos D-10 ou D-12 com core 45, altura de vôo de 2 a 3 metros do solo,
faixa de aplicação de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90 graus em relação à direção
de vôo. Evite deriva para as culturas vizinhas, principalmente para arroz não tolerante ao
Only. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite sobreposição de faixas
de pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola recomenda a aplicação sem
vento ou com velocidade do vento menor que 1O km/hora. Recomenda-se uma bordadura
de segurança de 100 metros entre o arroz Clearfield e outras cultivares não tolerantes.
3.8) Cuidados especiais: 1) na aplicação em pós-emergência, na dose recomendada,
aplique sempre com o adjuvante. 2) faça a aplicação dentro do período ideal do estádio
de desenvolvimento das plantas daninhas e do arroz. 3) evite aplicações nas horas mais
quentes do dia e com baixa umidade relativa do ar ou com ventos acima de 10 km/h. 4) limpe
completamente o equipamento de aplicação (tanque, barras e bicos) antes de utilizá-los com
outros produtos ou em outros campos de arroz não Clearfield. 5) limpe a semeadeira e a
plantadeira antes de utilizá-las com arroz Clearfield; retire todo o resto de sementes de arroz
não Clearfield. 3.9) Preparo da calda: coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4
de sua capacidade. Com o agitador (retorno), acionado, adicione a quantidade recomendada
de Only; adicione o adjuvante usado somente no caso da aplicação em pós-emergência e
complete o volume do tanque com água . 3.10) Rotação de culturas: o arroz Clearfield foi

406
desenvolvido principalmente para o manejo do arroz-vermelho, o que ocorre geralmente
em áreas de arroz irrigado . No entanto, se houver rotação com outras culturas, até que
novas informações estejam disponíveis, somente as seguintes culturas de inverno e verão
poderão se feitas em sucessão/rotação com o arroz Clearfield na área tratada com Only: 1)
culturas de inverno (sucessão): azevém , trevo e comichão; 2) cu lturas de verão (rotação):
arroz Clearfield, arroz não Clearfield, soja e milho Clearfield. 3.11) Limitações de uso: 1)
utilizar somente sementes identificadas com o Sistema de Produção Clearfield - arroz. 2)
Only não é seletivo para outras cultivares não Clearfield. 3) como prática de manejo de
resistência de plantas daninhas ao Only, não plantar arroz Clearfield mais de duas safras
seguidas; recomenda-se a rotação com o arroz não Clearfield, pois, dessa forma, evita-se o
controle continuado do arroz-vermelho, com o mesmo grupo químico e as mesmas práticas,
dentro de um programa de manejo de plantas daninhas com herbicidas de diferentes modos
de ação e diferentes práticas de manejo.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


imazapique + imazetapir

Cyperus iria junquinho


Echinochloa cafona capim-arroz
Oryza sativa arroz-vermelho

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 25 + 75 g/L - classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: formulação 25+75 g/L- ratos: DL50 > 2000 mg/kg .
dérmica: formulação 25+75 g/L- ratos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalatória: formulação 25+75 g/L - ratos: CL50 > 5,8 mg/I {4h em ar).

3. Intervalo de segurança: arroz Clearfield: 60 dias.

4. Precauções de uso: durante o manuseio, preparação da calda e aplicação use macacão


de algodão, hidrorrepelente, com mangas compridas, capa ou avental impermeável , luvas
impermeáveis, touca árabe, botas, óculos protetores e máscaras protetoras especiais
providas de filtros adequados.

5. Sintomas de alarme: não são conhecidos sintomas de alarme, sendo recomendada a


suspensão da manipulação ou aplicação do produto, se surgirem quaisquer sintomas.

6. Primeiros socorros e antídoto: em caso de ingestão acidental , não provoque vômito.


Em caso de contato com os olhos , lave-os imediatamente com água corrente em
abundancia . Se ocorrer contato com a pele, remova roupas e sapatos contaminados e
lave com água e sabão em abundância. Em caso de inalação, procurar local arejado.
Em todos os casos , procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula e receituário
agronômico do produto. Não há antidoto especifico conhecido . Recorrer ao tratamento
sintomático e lavagem estomacal, purgantes salinos, oxigênio e respiração artificial.

407
IMAZAPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto

Marca Formulação Titular do registro

Arsenal NA concentrado solúvel, 250 g/L(*) BASF

Chopper Florestal concentrado solúvel, 250 g/L(*) BASF

Contain concentrado solúvel, 250 g/L(*) BASF

Cultifix concentrado solúvel, 480 g/L(*) BASF

(") expresso em equivalente ácido

2. De misturas

Marca Composição Formulação Titular do registro

Kifix imazapique, 175 g/kg(*) granulado BASF


imazapir, 525 g/kg(*) dispersivel

Soyvance imazapique, 175 g/kg(*) granulado BASF


imazapir, 525 g/kg(*) dispersivel

Soyvance PRE imazapique, 525 g/kg(*) granulado BASF


imazapir, 175 g/kg(*) dispersível
(•) expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: imidazolinonas - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: imazapyr; imazapir.

3. Nome químico: 2-(4-isopropyl-4-methyl-5-oxo-2-imidazolin-2-yl) nicotinic acid.

4. Fórmula estrutural: imazapir ácido:


(CH)2 CH
CH3

N
o
NH

408


5. Solubilidade em âgua: 11 .272 mg/L (pH 7 e 25º C).

6. Densidade: 0,34 g/ml.

7. Pressão de vapor: < 1,3 x 10·5 Pa (45ºC).

8. pKa: 1,9 e 3,6 (ácido fraco) .

9. Kow: 1,3.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades e corrosividade: consultar a empresa titular dos


registros.

2. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada. Mais informações no item D/3 - "Método de aplicação".

3. Limpeza do equipamento de aplicação: lavar com água e detergente. Não lave as


embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água. Mais informações no item D/3 - "Método de aplicação".

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Arsenal NA está registrado no Brasil (IBAMA) sob número 715/93. Chopper
Florestal está registrado no Brasil {MAPA) sob número 06404. Contain está registrado no
Brasil (MAPA) sob número 00128895. Cultifix está registrado no Brasil (MAPA) sob número
4216.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3- "Método de aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) ARSENAL NA: A) Doses/ espécies: Arsenal NA possui amplo espectro de controle de
plantas daninhas, incluindo gramíneas anuais e perenes, plantas infestantes de folhas
largas, ciperáceas e arbustos presentes em aceiros de cercas, margens de rodovias,
ferrovias, oleodutos, e terminais e linhas e sub-estações de alta tensão. Utiliza-se a dose
de 4 a 1O Uha do produto comercial (p.c.) para o controle de: Acanthospermum hispidum,
Amaranthus viridis, Bidens pi/asa, Spermacoce a/ata, Brachiaria mutica, Cenchrus
echinatus, Cynodon dactylon, Cyperus rotundus, Digitaria insularis, Emilia sonchifolia,
Conyza bonariensis, Chamaesyce hirta, Euphorbia heterophyl/a, Galinsoga parviflora,
Hyparrhenia rufa, /ndigofera hirsuta, lmperata brasiliensis, /pomoea cairica, Coronopus
didymus, Lepidium virgínicum, Melinis minutiflora, Pennisetum clandestinum, Phyllanthus
niruri, Raphanus raphanistrum, Rhynchelytrum repens. B) Plantas daninhas específicas:
B.1) caraguatá (Ananas microstachys) e bacuri (Pradosis lutenxes): aplicar na gema apical
ou "olho" a solução de Arsenal NA a 1% v/v. Utilizar 4 a 5 ml por gema apical com auxilio
de pistola de uso veterinário ou dosador acoplado ao pulverizador costal. B.2) leiteiro
(Peschiera fuchsiaefolia): aplicar no toco a solução de Arsenal NA a 2% v/v. Utilizar 50 a
120 ml por planta de acordo com o diâmetro do caule. 8 .3) tarumã (Vitex polygama) e
capitão (Vitex megapotamicus): aplicar no toco a solução de Arsenal NA a 1% v/v. Utilizar
50 a 120 mL por planta de acordo com o diâmetro do caule. Obs: as equivalências das
doses são: 2 litros p.c. (0,5 kg e.a.): 5 L p.c. (1,25 kg e.a.); 10 L p.c. (2,5 kg e.a.}; 1% v/v
(0,25% e.a.); 2% v/v {0,50% e.a.), onde p.c. é produto comercial e e.a. é equivalente ácido.

409
C) Forma de aplicação e equipamentos: Arsenal NA é recomendado para o controle de 1
plantas infestantes anuais e perenes, como segue: aceiros de cerca, margens de rodovias,
ferrovias, oleodutos e terminais e linhas e sub-estações de alta tensão. Usa-se 4 - 1O U
ha, única aplicação para período de controle de 120 a 200 dias. Utilizar a concentração
de 1% v/v ao trabalhar com pulverizador costal manual com vazão de 400 litros de água/
ha com bico tipo leque 110.02. Pode ser aplicado com equipamento de pulverização costa l
manual ou tratorizado, dependendo da área a ser tratada. Neste caso calibrar o equipamento
para vazão de 200-800 litros/ha. D) Condições climáticas e épocas de aplicação: para
se ter melhores resultados, aplicar em condições de umidade relativa do ar acima de 50%,
temperatura inferior a 30ºC e velocidade do vento inferior a 8 km/hora, a fim de evitar derivas
para outras áreas vizinhas. Arsenal NA pode ser aplicado em qualquer época do ano. A
melhor performance é obtida quando as plantas estão em estádio ativo de crescimento.
Aplicações em plantas em fase de frutificação apresentam ação mais lenta. As aplicações
em pré-emergência são recomendadas para a manutenção das áreas previamente tratadas.
E) Intervalo de segurança: não se aplica devido à modalidade de emprego do produto. F)
Limitações de uso: filotoxicidade: o produto é de uso não seletivo em áreas não cultivadas.
G) Restrições: • Não armazene junto com sementes, fertilizantes, inseticidas e fungicidas. •
Lavar cuidadosamente os restos do produto que ficarem no equipamento de aplicação após
o uso. • Enxaguar diversas vezes o tanque, as tubulações, mangueiras e barras, removendo
os bicos e filtros, lavando-os separadamente. • Não aplicar o produto próximo às árvores
e plantas úteis, a fim de evitar danos pela sua absorção foliar ou radicular. • Produto não
cadastrado na Adapar - PR.

3.2) CHOPPER FLORESTAL: A) Culturas/ doses: Chopper Florestal possui amplo espectro no
controle da vegetação infestante de florestas de pinus (Pinus taeda, Pinus oocarpa), onde
foi testado durante e após a implantação destas espécies. A.1) em pré-plantio, aplicar 1,6 U
ha 45 a 90 dias antes do plantio. A.2) em pós-plantio, aplicar 2,0 a 3,0 Uha 60 dias após o
plantio. B) Estádio das plantas daninhas: a aplicação inicial deve ser feita em condições
de pós-emergência tardia das plantas daninhas, quando elas se encontram em fase ativa de
crescimento. Aplicações em plantas em estádio de florescimento e frutificação apresentam
ação mais lenta. Tratamentos de pré-emergência são recomendados para manutenção
das áreas previamente tratadas, respeitando-se os intervalos de segurança para a espécie
florestal. C) Vegetação infestante em pinus: para o controle de Spermacoce a/ata,
Commelina benghalensis, Cyperus rotundus, Conyza bonariensis, lmperata brasiliensis,
aplicar 2,0 a 3,0 Uha do produto comercial (p.c.). Para o controle de Phytolaca thyrsillora,
Senecio brasiliensis, Solanum paniculatum, aplicar 2,0 U ha p.c. Para o controle de
Richardia scabra, aplicar 3,0 Uha p.c. Obs: cada litro de Chopper Florestal contém 250 g de
equivalente ácido de imazapir. D) Modo de aplicação e equipamentos: 1) em pré-plantio,
utilizar equipamento costal, bicos 110.01 e 110.02 e volume de calda de 100 a 800 Uha. 2)
em área total, utilizar equipamento mecanizado, bicos 110.02, 110.03, 110.04 e volume de
calda de 100 a 400 Uha. 3) em pós-plantio com proteção das mudas, utilizar equipamento
costal com bicos anti-deriva e volume de calda de 100 a 800 Uha. 4) em pós-plantio com
proteção das mudas, pode-se ainda utilizar equipamento mecanizado (com barra protegida),
bicos 110.02, 110.03 e 110.04, volume de calda de 100 a 400 Uha. E) Erradicação de
tocos de eucalipto: Chopper Florestal é recomendado para erradicação de tocos / cepas
de eucalipto, uma vez que o mesmo é altamente sensível ao produto. Para aplicação em jato
dirigido no toco/cepa, aplicar as doses de 1 a 2% v/v (30 a 40 ml/toco) com total molharnento
da região cambial; aplicar até 72 horas após o corte. F) Condições climáticas e aplicação:
para melhores resultados, aplicar em condições de umidade relativa do ar acima de 50%,
temperatura inferior a 30ºC e velocidade do vento inferior a 8 km/hora, a fim de evitar derivas
para outras áreas vizinhas. Chopper Florestal pode ser aplicado em qualquer época do ano;
porém, o melhor controle é obtido quando as plantas estão em estádio ativo de crescimento.

410
G) Intervalo de segurança: não especificado devido à modalidade de emprego do
produto. H) Fitotoxicidade: o produto é seletivo para a cultura de pinus e não é seletivo
para o eucalipto. 1) Recomendações: • Não armazenar junto com sementes, fertilizantes ,
inseticidas e fungicidas. • Aplicar somente em tacos/cepas de eucalipto, evitando derivas
para o eucalipto implantado. • Lavar cuidadosamente o equipamento de aplicação após o
uso. • Enxaguar diversas vezes o tanque, as tabulações, mangueiras e barras, removendo
os bicos e filtros, lavando-os separadamente. • Não aplicar o produto próximo às árvores e
plantas úteis, a fim de evitar danos pela sua absorção foliar ou radicular.

3.3) CONTAIN: A) Culturas /doses/ espécies: Contain é um herbicida recomendado para o


controle de plantas infestantes e no despraguejamento de áreas, quando aplicado antes
do plantio da cana-de-açúcar. A.1) Em cana-soca seca: para o controle de Brachiaria
plantaginea e Digitaria horizontalis, aplicar 0,5 a 0,8 Uha do produto comercial (p.c.)
logo após a colheita em pré-emergência total da brotação da cana no período de abril a
setembro. O cultivo poderá ser realizado antes ou após a aplicação do Contain. A.2) Em
cana-planta: para o controle de Cynodon dactylon e Cyperus rotundus, aplicar 1,5 a 2,0 Uha
p.c; a aplicação de despraguejamento poderá ser realizada em pré e/ou pós-emergência das
plantas infestantes. Após a aplicação do produto, a área poderá ser preparada com grade ou
arado. A abertura do sulco para o plantio deverá ser feita no mínimo 60 dias após a aplicação
do produto. Poderá ocorrer reinfestação das plantas infestantes no sulco pela remoção da
terra tratada com o herbicida. A.3) Observação: em soca, as menores doses poderão ter
seu período de ação reduzido, o que poderá resultar em escape das plantas infestantes
recomendadas acima. Em cana-planta, recomenda-se monitorar a área após o plantio. No
eventual aparecimento de plantas infestantes, deverá ser feita a aplicação de herbicidas
normalmente recomendados. Um litro de Contain contém 250 gramas de imazapir. Utilizar
a menor dose para solos arenosos, aumentando-se a dose para solos mais argilosos. B)
Modo de aplicação: aplicar com equipamentos de pulverização tratorizados, utilizando-se
bicos tipo TF 2,0 a 4,0 com vazão de 200 Uha. Com equipamento costal manual utilizar
bicos tipo leque 110.04. C) Adjuvante: adicionar surfactante não iônico a 0,5% do volume da
cada. D) Condições climáticas e épocas de aplicação: para se obter melhores resultados,
aplicar com umidade relativa do ar acima de 50%, temperatura inferior a 30ºC e velocidade
do vento inferior a 8 km/hora. Evite deriva para a área vizinha. A melhor atividade herbicida
é obtida quando as plantas estão em pleno estádio de desenvolvimento. Aplicações tardias
em plantas em fase de frutificação apresentam ação lenta. E) Intervalo de segurança: não
especificado devido à modalidade de emprego. F) Fitotoxicidade: o produto é seletivo para
a cultura da cana-de-açúcar se utilizado de acordo com o recomendado. Este produto é
fitotóxico quando aplicado em pós-emergência da cana-de-açúcar, se aplicado em dose
maior que a recomendada ou quando não se respeitar o intervalo de 60 dias entre a
aplicação e o plantio da cana-de-açúcar. G) Restrições: - Em áreas com alto teor de matéria
orgânica, a ação residual do herbicida Contain pode ser reduzida . - Não armazene junto
com sementes, fertilizantes , inseticidas e fungicidas. - Lavar cuidadosamente os restos do
produto que ficarem no equipamento de aplicação após o uso. - Enxaguar diversas vezes
0 tanque, as tubulações, mangueiras e barras, removendo os bicos e filtros , lavando-os
separadamente. - Não aplicar o produto próximo a árvores e plantas úteis, a fim de evitar
danos pela sua absorção foliar ou radicular. - Restrição de uso no Estado do Paraná para
Brachiaria plantaginea.

3.4) CULTIFIX: A) Culturas/ doses/ espécies: Cullifix é um herbicida s1stêm1co, desenvolvido


para uso em produção de soJa geneticamente modificada tolerante às lmidazolinonas. Possuí
amplo espectro de controle das principais plantas daninhas infestantes da cultura da soja.
Apresenta flexibilidade quanto à época de aplicação, podendo ser utilizado desde a pós-
emergência inicial até a pós-emergência normal das plantas infestantes da soja Cultifix foi

411
desenvolvido para uso exclusivo no sistema de produção de soja geneticamente modificada
tolerante às imidazolinonas - Soja CV; somen te os cultivares de soja do Sistema de Produção
Cultivance têm tolerância ao herbicida . Esses cultivares foram desenvolvidos a partir de
cruzamentos com o Evento de Transformação 127 e são altamente tolerantes ao herbicida
Cultifix. A.1) Gramíneas: para o controle de Brachiaria p/antaginea, Digitaria horizontalis,
Digitaria ci/iaris, Cenchrus echinatus e E/eusine indica no estádio de 1 a 2 perfilhas e
Panicum maximum no estádio de 1 perfilho, aplicar 120 - 150 mUha do produto comercial
(p.c.). A.2) Folhas largas: para o controle de Comme/ina benghalensis no estádio de 2 a
4 folhas, aplicar 150 g/ha p.c. Para o controle de Chenopodium a/bum, Acanthospermum
hispidum, Amaranthus viridis, lpomoea grandifolia, Chamaesyce hirta, Tridax procumbens,
Euphorbia heterophyl/a, Hyptis suaveolens, Galinsoga parviflora, Bidens pi/asa, Bidens
subaltemans, Richardia brasiliensis e Sida rhombifo/ia, aplicar 120 - 150 mUha p.c. Para o
controle de Altemanthera tenella e Nicandra physaloides, no estádio de 2 a 4 folhas, aplicar
120 - 150 g/ha p.c. Para o controle de Conyza bonariensis e Conyza canadensis no estádio
de 2 a 5 folhas, aplicar 120 - 150 g/ha p.c. A.3) Observações: 1) Em todos os casos,
utilizar volume de calda de 100 - 200 Uha e fazer uma aplicação. 2) Um litro de Cultifix
contém 480 gramas de imazapir. 3) Adicionar adjuvante Dash a 0,25% v/v. 4) A dose menor
deverá ser utilizada na pós-precoce das plantas daninhas (gramíneas até primeiro perfilho
e folhas largas de 2 a 4 folhas) e/ou em baixas infestações. B) Número, época e intervalo
de aplicação: aplicação única. Cultifix pode ser aplicado na cultura de soja tolerante ao
Cultifix desde a pós-emergência inicial até a pós-emergência normal das plantas infestantes
da soja. C) Aplicação terrestre: utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou costal
manual, com volume de calda de 100 a 200 litros por hectare, produzindo pulverizações com
gotas de categoria média a grossa, procurando obter boa cobertura do alvo a ser atingido
e evitando deriva para culturas sensíveis. Utilizar bicos XR TeeJet (em boas condições
ambientais) ou os bicos de baixa deriva DG TeeJet, Turbo TeeJet (em condições ambientais
mais críticas). Também podem ser utilizados bicos ADI Jacto e LD Jacto, AD Magnum e
BD Magnum e ALBUZ (em boas condições ambientais) e ADGA Magnum, BJ Jacto (em
cond ições ambientais mais criticas). D) Aplicação aérea: aplicar volume de calda de 40-
50 litros/ha, bicos D-1 O ou D-12 com core 45, altura de vôo de 4 a 5 metros do alvo a ser
atingido, faixa de aplicação de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90° em relação à direção
de voo. Evite derivas para as culturas vizinhas, principalmente para soja não tolerante ao
Cultifix. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite sobreposição de faixas de
pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola recomenda a aplicação sem vento
ou com velocidade do vento menor do que 1O km/h. Recomenda-se uma faixa de segurança
de 100 metros entre a área aplicada com avião e a área cultivada com soja convencional.
Com outros equipamentos, assegurar uma boa cobertura de pulverização. A critério do
Engenheiro Agrônomo ou do Técnico responsável as condições poderão ser alteradas. E)
Fatores importantes: fatores importantes para o sucesso do sistema de produção de soja
tolerante ao herbicida Cultifix: aplique somente nos cultivares de soja tolerante ao herbicida.
1) Na aplicação em pós-emergência na dose recomendada , adicione o adjuvante DASH
0,25% v/v na calda de pulverização. 2) Faça a aplicação dentro do período ideal do estágio
de desenvolvimento e mato competição das plantas daninhas na cultura da soja. 3) Evite
aplicações nas horas mais quentes do dia e com baixa umidade relativa do ar ou com ventos
acima de 1 O km/hora. 4) Limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra
e os bicos) antes de utilizá-los com outros produtos ou em outros campos de soja não CV
ou outros cultivas. 5) Limpe a semeadora antes de utilizá-las com soja CV. Retire todo o
resto de sementes de soja não CV (tolerante as imidazolinonas). F) Preparação da calda:
coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade. Com o agitador
(retorno) acionado, adicione a quantidade recomendada de Cultifix; adicione o adjuvante
usado somente no caso da aplicação em pós-emergência e complete o volume do tanque
com água. G) Intervalo de segurança: 60 dias. H) Limitações de uso: Seletividade:

412
Cultifix é um herbicida seletivo para uso exclusivo no sistema de produção Soja - Cultivance,
recomendado especificamente para este herbicida. 1) Precaução: utilizar somente sementes
identificadas com o Sistema de Produção Soja Cultivance recomendadas para o herbicida
Cultifix. 2) Cultifix não é seletivo para outros cultivares não Cultivance. 3) Como prática de
manejo de resistência de plantas daninhas ao Cultifix, não plantar Soja Cultivance mais de 2
safras seguidas. Recomenda-se a rotação com a Soja Convencional. Dessa íorma evita-se o
controle continuado das plantas daninhas com o mesmo grupo quimice e as mesmas práticas,
dentro de um programa de manejo de resistência de plantas daninhas com herbicidas de
diferentes modos de ação e diferentes práticas de manejo. 4) Rotação de culturas após
a safra de Soja Cultivance: somente as culturas de inverno e verão abaixo relacionadas
poderão ser feitas em sucessão ou rotação com a Soja Cultivance. 4.1) Culturas de inverno
e/ou sucessão: trigo, ervilha, azevém, cevada, aveia, milho saírinha, feijão, amendoim,
cana-de-açúcar e cultivares tolerantes às imidazolinonas do Sistema Clearfield como o
milho CL e Arroz CL. 4.2) Culturas de verão (rotação): Soja Cultivance, soja convencional,
milho, algodão, feijão, amendoim, arroz, sorgo, cana-de-açúcar e cultivares tolerantes a
imidazolinonas do Sistema Clearfield como o milho CL e Arroz CL. 5) Durante a aplicação do
produto evite a deriva para as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratada. 6) Para
maiores esclarecimentos consulte representante da BASF S.A.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


imazapir

Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro


Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Ananas microstachys caraguatá
Bidens pilosa picão-preto
Bidens subaltemans picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Brachiaria mutica capim-fino
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Chamaesyce hirta erva-de-santa-luzia
Chenopodlum a/bum ançarinha-branca
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Conyza canadensis buva
Coronopus didymus mentruz
Cynodon dactylon grama-seda
Cyperus rotundus tiririca
Digitaria ciliaris capim-colchão
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria /nsularis capim-amargoso
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emilia sonchifolia falsa-serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Ga/insoga parviflora picão-branco
Hyparrhenia rufa capim-jaguará
Hyptis suaveolens cheirosa
lmperata brasiliensis sapé
lndigofera 11/rsuta anileira
/pomoea cairica corda-de-viola
/pomoea grandifolia corda-de-viola

413
Lepidium virginicum mentruz
Melinis minutiflora capim-gordura
Nicandra physa/oides joá-de-capote
Panicum maximum capim-colonião
Pennisetum clandestinum capim-quicuio
Peschiera fuchsiaefolia leiteiro
Phy/lanthus niruri quebra-pedra
Phytolaca thyrsif/ora fruto-do-pombo
Pradosis lutexens bacuri
Raphanus raphanistrum nabiça
Rhynchelytrum repens capim-favorito
Richardia brasi/iensis poaia-branca
Richardia scabra poaia-do-cerrado
Senecio brasi/iensis maria-mole
Sida rhombifolia guanxuma
Sofanum panicufatum jurubeba
Spermacoce a/ata erva-quente
Tridax procumbens erva-de-touro
Vitex polygama tarumã
Vitex megapotamicus capitão

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar e radicular.

2. Translocação: pelo xilema e floema, acumulando-se nos meristemas de crescimento.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: imazapir inibe a síntese do ácido acetohidróxido


(AHAS) ou acetolactato sintase (ALS), uma enzima comum no processo de biossíntese de
três aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada: valina, leucina e isoleucina. Esta inibição
interrompe a síntese protéica, que por sua vez interfere na síntese de DNA e no crescimento
celular. Embora a interrupção de crescimento e a morte das regiões merismáticas ocorram
logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar
em algumas espécies até duas semanas.

4. Metabolismo: a tolerância das plantas é devida a rápida metabolização, iniciada pela


hidroxilação do anel imidazolinona para formar ácido 2-carbamoilnicotinico.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixlviação: pouco adsorvido; Koc não disponível.

2. Degradação: a degradação microbiana é o principal meio de dissipação do imazapyr no


solo.

3. Fotodegradação: a fotólise na superfície do solo é limitada.

414

. l
4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: a eficácia no controle de plantas daninhas persiste de 3 meses a 2 anos,


dependendo da dose utilizada.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Arsenal NA, Chopper Floresta l, Contain e Cultifix: classe Ili -
medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: imazapir técnico ácido - ratos: DL50 > 5.000 mg/kg.
dérmica: imazapir técnico ácido - coelhos: DL50 > 2.000 mg/kg.
inalatória: imazapir técnico ácido - ratos: CL50 > 1,3 mg/L (4 h).

3. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: imazapir técnico ácido - codornas: DL50 > 2.150 mg/kg.
peixes: imazapir técnico ácido - trutas: CL50 > 100 mg/L. (96 h).
abelhas: imazapir técnico ácido - abelhas: DL50 > 100 mg/abelha.

4. Intervalo de segurança: verificar item D/3 - "Método de aplicação".

5. Limite máximo de resíduos (LMR): Arsenal NA e Chopper Florestal: UNA: uso não alimentar.
Contain: cana-de-açúcar: 0,05 mg/kg. Cultifix: soja: 3,0 mg/kg.

6. Ingestão diária aceitável (IDA): 2,5 mg/kg p.c.

7. Irritabilidade, precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antídoto:


verificar nas bulas de cada marca comercial ou consultar a empresa titular dos reg istros.

4 15
__:J

IMAZAQUIM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

lmazaquim Ultra Nortox concentrado solúvel, 150g/L(*) Nortox

( •) expre sso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: imidazolinonas - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: imazaquin; imazaqu im.

3. Nome químico: (RS) - 2 - (4 - isopropyl - 4 - methyl - 5 - oxo - 2 - imidazolin - 2 yl)


quinoline - 3 - carboxylic.

4. Fórmula estrutural: imazaquin ácido:

5, Solubilidade em água: imazaquin ácido: 60 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 0,39-0,43 g/ml.

7. Pressão de vapor: < 1,3 x 10·5 Pa .

8. pKa: 3,8 (ácido fraco).

9. Kow: 2,2 (22°C).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

416
4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre
fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) para a cultura da soja sob número 03802.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Marca Dose (p.c.) Dose (i.a.)

Soja lmazaquim Ultra Nortox 1,0 L/ha 150 g/ha


p. c.: produto comercial; i.a .: ingrediente ativo.

3. Método de aplicação: A) Cultura / doses / espécies: lmazaquim Ultra Nortox é um


herbicida seletivo de ação em pré-emergência, apresentado na formulação de concentrado
solúvel, para o controle principalmente de plantas daninhas de folhas largas infestantes
na cultura da soja, tanto no sistema de plantio convencional como no plantio direto. Na
cultura da soja, aplicar 1,0 Uha do produto comercial (p.c.) em pré-emergência , logo após a
semeadura da soja, antes da emergência da cultura e das plantas daninhas. Na aplicação em
pré-emergência, pulverizar o produto o mais próximo possível da última operação de manejo
do solo. As plantas daninhas controladas por este produto são: Euphorbia heterophylla,
Altemanthera tenella, Portulaca oleracea, Acanthospermum australe, Acanthospermum
hispidum, Amaranthus spinosus, Amaranthus deflexus, lpomoea grandifolia, Tridax
procumbens, Raphanus raphanistrum, Bidens pilosa, Commelina benghalensis. B) Modo
de aplicação : lmazaquim Ultra Nortox é aplicado em pulverização sobre a superfície do
solo, em pré-emergência logo após a semeadura da soja, antes da emergência da cultura
e das plantas daninhas. O terreno deve estar bem preparado, livre de torrões, restos
de cultura, plantas daninhas já estabelecidas e conter um bom teor de umidade. Para a
preparação da calda, abastecer com água limpa o pulverizador até 3/4 de sua capacidade,
mantendo o agitador ou retorno acionado; colocar a dose indicada de lmazaquim Ultra Nortox
ao pulverizador e manter sempre a calda sob agitação e em seguida completar o volume
restante do pulverizador com água e aplicar de imediato sobre o solo. C) Equipamentos
de aplicação: para se obter uma distribuição uniforme de lmazaquim Ultra Nortox sobre
0 solo, recomenda-se utilizar pulverizadores de barra equipados com bicos de jato em
leque, com angulo de 80 ou 110°. Os bicos devem estar regulados para proporcionar uma
densidade de 20 gotas/cm2 com tamanho de 200 a 400 micra. O volume de aplicação é de
200 a 300 litros de calda por hectare. Evitar aplicação do produto na presença de ventos
fortes (acima de 1O km/h), nas horas mais quentes do dia (acima de 30ºC) e umidade do
ar abaixo de 55%. D) Limitações de uso: D.1) É recomendável que somente as culturas
de inverno e de verão relacionadas a seguir, possam ser semeadas em rotação com a soja
na área em que foi aplicado o herbicida lmazaquim Ultra Nortox: Culturas de inverno: trigo,
ervilha , azevém, cevada e aveia. Culturas de verão: soja, feijão, amendoim, arroz e milho.
No caso da cultura do milho, antes da semeadura , deve-se observar o seguinte: 1) aguardar
0 intervalo de 300 dias entre a aplicação do herbicida lmazaquim Ultra Nortox, e o plantio
do milho; 2) Não deve ocorrer perlodo de estiagem prolongada durante o ciclo da cultura da
soja que antecede a do milho, isto porque esta adversidade poderá reduzir ou bloquear o
processo de degradação do ingrediente imazaquim. Quanto à cultura do algodão, a mesma
não pode ser semeada em rotação com soja na área em que o herbicida lmazaquim Ultra

417
Nortox foi pulverizado, por ser esta cultura suscetível ao produto. D.2) Objetivando a redução
de resistência de plantas daninhas a este herbicida e a produtos correspondentes que
apresentam o mesmo mecanismo (modo) de ação, é importante que se faça o manejo de
resistência a plantas daninhas que consiste na aplicação de herbicidas em sequência ao
herbicida lmazaquim Ultra Nortox, devidamente registrados e recomendados para a cultura
da soja desde que apresentem mecanismo de ação diferente (diferente modo de ação). Para
maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo. D.3) Não aplicar o produto em
solo seco, uma vez que a umidade condiciona a uma melhor ativação do produto.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

imazaquim

Acanthospermum australe carrapichinho


Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Alternanthera tenel/a apaga-fogo
Amaranthus def/exus caruru-rasteiro
Amaranthus spinosus caruru-de-espinho
Bidens pi/osa picão-preto
Comme/ina benghalensis trapoeraba
Euphorbia heterophyl/a amendoim-bravo
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabiça
Tridax procumbens erva-de-touro

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: radicular.

2. Translocação: pelo xilema e floema .

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


enzima acetolactato sintase (ALS) ou acetohidroxiacidosintase (AHAS), uma enzima
comum no processo de biossíntese de três aminoácidos alifáticos de cadeia lateral:
valina, leucina e isoleucina. Os sintomas são clorose e necrose dos meristemas apicais.

4. Metabolismo: a soja metaboliza o imazaquin rapidamente , o que não ocorre com as


espécies suscetíveis.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no locai de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo locai da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fracamente adsorvido em solos com alto pH . A adsorção


aumenta em solos com baixo pH. Koc estimado é de 20 ml/g a pH 7.

2. Degradação: principalmente por ação microbiana .

418
3. Fotodegradação: a fotólise varia conforme as condições ambientais, sendo pequena
em solo seco .

4. Volatilização : perdas insignifican tes.

5. Persistência : verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: classe Ili - medianamente tóxico

2. Efeitos agudos :
oral e dermal: produto formulado - ratos: DL 50 > 2000 mg/kg.
inalatória: produto formu lado - ratos: CL 50 > 21,7 mg/L.

3. Irritabilidade:
démica : produto formulado - coelhos: não irritante.
ocular: produto formulado - coelhos: em estudo de irritação ocular realizado em 3
coelhos, um animal apresentou congestão na lris, edema e reatividade lenta à luz entre
24 e 48 horas.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: imazaquin ácido técnico - codornas: DL 50 > 2150 mg/kg .
peixes: imazaquin ácido técnico - trutas: CL 50 > 100 mg/ L(96 h).
abelhas: imazaquin ácido técnico - abelha: DL50 > 100 mg/abelha.

5. Intervalo de segurança: soja: não determinado devido à modalidade de emprego.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): soja: 0,05 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,25 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão com


tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e
as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado
(filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2/ ou P3 quando
necessário); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Antidoto: não há antídoto especifico. Tratamento: remoção
da fonte de exposição, descontaminação, proteção das vias respiratórias, de aspiração;
tratamento sintomático e de suporte.

419
IMAZETAPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

lmazetapir Plus Nortox concentrado solúvel , 100 g/L Nortox

Pivot 100 SL concentrado solúvel, 100 g/L BASF

Vezir concentrado solúvel , 100 g/L Adama

Vezir 100 concentrado solúvel , 100 g/L Adama

Vezir WG granulado dispersível, 700 g/Kg Milenia

Zaphir concentrado solúvel, 100 g/L UPL do Brasil

Zethapyr 106 SL concentrado solúvel, 100 g/L Nufarm

2. De misturas:

Marca Concentração Formulação Titular do registro

Alteza glifosato, 177,8 g/L concentrado BASF


imazetapir, 20,0 g/L solúvel

Alteza 30 SL glifosato, 177 ,8 g/L concentrado BASF


imazetapir, 30 ,0 g/L solúvel

Only imazapique, 25,0 g/L concentrado BASF


imazetapir, 75 ,0 g/L solúvel

Zethamaxx flumioxazina, 100 g/L suspensão Nufarm


imazetapir, 200 g/L concentrada

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: imidazolinonas - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: imazethapyr; imazetapir.

3. Nome quimico: (RS)-5-ethyl-2-(4-isopropyl-4-methyi-5-oxo-2-imidazolin-2-yl) nicotinic acid.

420

-
4. Fórmula estrutural: imazethapyr ácido:

5. Solubilidade em água: 1400 mg/L a 25ºC (pH 7,0).

6. Densidade: 1, 1O- 1, 12 g/ml (21 ºC).

7. Pressão de vapor: 1,3 x 10·5 Pa.

8. pKa: 2, 1 e 3,9 (ácido fraco).

9. Kow: 11 (pH 5); 31 (pH 7); 16 (pH 9).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem,


limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: lmazetapir Plus


Nortox: 01002; Pivot 100 SL: 019307; Vezir: 006697; Vezir 100: 09608; Vezir WG: 10099;
Zaphir: 002307; Zethapyr 106 SL: 04704.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) IMAZETAPIR PLUS NORTOX: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida


seletivo, sistêmico, pós-emergente, apresentado na formulação de concentrado solúvel, para
controle principalmente de plantas daninhas de folhas largas bem como de gramíneas infestantes
na cultura da soja, e do arroz irrigado. É indicado para a cultura da soja tanto no sistema de
plantio convencional como no plantio direto. A dose utilizada é de 1,0 Uha do produto comercial
(p.c.) para o controle das seguintes espécies de plantas daninhas: Euphorbia heterophy/la, Oryza
saliva, Echínoch/oa crusgalli, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea,
Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Amaranthus splnosus, lpomoea grandifolia, Tn"dax
procumbens, So/anum sisybriifolium, Cyperus iria, Bidens pilosa, Richa,dia brasiliensis.
Raphanus raphanistrum, Commelfna benghalensis. Efetuar o controle dos alvos biológicos

421
Oryza saliva e Cyperus iria sàmente na cultura do arroz irrigado quando se usa adjuvante óleo
mineral a 0,5% v/v, ou seja, 500 ml por 100 L de água. Observações: 1) Arroz irrigado: aplicar
em pós-emergência da cultura (3 a 4 folhas e 1 perfilho) e das plantas daninhas (3 a 4 folhas).
2) Soja: aplicar em pós-emergência precoce, no periodo de até 18 dias após a semeadura da
soja, respeitando-se o estádio das plantas daninhas: dicotiledôneas (folhas largas): de folhas
cotiledonares até a 4ª folha; monocotiledôneas (gramfneas): entre a 1ª e a 4ª folha. B) Modo de
aplicação: lmazetapir Plus Nortox na cultura da soja, é aplicado em pós-emergência das plantas
daninhas suscetiveis, tanto nas dicotiledôneas (folhas largas) bem como nas gramíneas, quando
as mesmas estiverem no início de seu desenvolvimento (até 4 folhas), ocasião que geralmente
ocorre a partir de 5 a 18 dias após a semeadura da soja e quando esta estiver no 2° a 3° trifólio
de desenvolvimento. O produto pode ser aplicado com a cultura em estádio de desenvolvimento
mais adiantado, desde que seja observado o estádio ideal das plantas daninhas suscetíveis
ao produto. Após o 3° trifólio, poderá causar uma redução no porte da soja, que se recupera
posteriormente, sem prejuizo a produtividade. Já para a cultura do arroz irrigado o produto é
aplicado no estádio em que a cultura estiver com 3 a 4 folhas e 1 perfilho e as plantas daninhas
quando apresentarem de 3-4 folhas. Recomenda-se a adição de óleo mineral na proporção de
0,5% v/v, ou seja, 500 ml por 100 litros de água. Para preparação da calda , abastecer com
água limpa o pulverizador até ¾ de sua capacidade mantendo o agitador ou retorno acionado,
colocar a dose indicada de lmazetapir Plus Nortox ao pulverizador e manter sempre a calda
sob agitação; em seguida completar o volume restante do pulverizador com água e aplicar de
imediato sobre o alvo biológico. Para se obter uma distribuição uniforme de lmazetapir Plus
Nortox sobre as culturas da soja e do arroz irrigado, recomenda-se utilizar pulverizadores de
barra, equipados com bicos de jato em leque, com angulo 80° ou 110°. Os bicos devem estar
regulados para proporcionar uma densidade de 20 gotas/cm2 com tamanho de 200 a 400 micras.
O volume de aplicação é de 200 a 300 litros de calda por hectare para o caso da cultura da soja e
no caso específico para o arroz irrigado utilizar o volume de calda de 200 litros por hectare. Evitar
aplicação do produto na presença de ventos fortes (acima de 10 km/h), nas horas mais quentes
do dia (acima de 30ºC) e umidade do ar abaixo de 55%. Para maiores esclarecimentos consulte
um Engenheiro Agrônomo. No caso de aplicação aérea, com o uso de barra ou atomizador
rotativo "micronair": volume de aplicação: 20 a 40L/ha; tamanho de gota: 100 a 300 micrõmetros;
densidade mínima de gotas: 20 a 30 gotas/cm2; pressão de trabalho: 35 a 50 lb/pol2; largura
da faixa de deposição efetiva: 18 a 20 m; altura de voo: 2 a 3 metros do topo da cultura. No
caso de aeronave equipada com barra, usar bicos (pontas) cônicos D6 a D12, com disco (core),
ajustado no ângulo inferior a 45 graus. Observações locais deverão ser feitas visando reduzir
ao máximo as perdas por deriva e volatilização. Sobre outros equipamentos, providenciar uma
boa cobertura de pulverização nas plantas. Condições Climáticas: para obter uma melhor
eficiência do produto, a aplicação deverá ocorrer dentro dos seguintes parâmetros: umidade
relativa do ar: superior a 50%; temperatura até 30°C; vento: minimo de 3,0 km/hora e máximo
de 1O km/hora. C) Intervalo de segurança: arroz irrigado: 60 dias; soja: 66 dias. D) Limitações
de uso: - O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito
reduzido por lavagem do produto. - Pode ocorrer fitotoxicidade inicial de leve a moderada às
culturas da soja e do arroz irrigado, porém, sem causar redução no rendimento de grãos. - É
recomendável que somente as culturas de inverno e de verão relacionadas a seguir, poderão
ser semeadas em rotação com a soja na área em que foi aplicado o herbicida lmazetapir Plus
Nortox: culturas de inverno: trigo, ervilha, azevém, cevada e aveia; culturas de verão: soja, feijão
e amendoim. - Objetivando a redução de resistência de plantas daninhas a este herbicida e a
produtos correspondentes que apresentam o mesmo mecanismo (modo) de ação, é importante
que se faça o manejo de resistência a plantas daninhas que consiste na aplicação de herbicidas
em sequência ao herbicida lmazetapir Plus Nortox, devidamente registrados e recomendados
para as culturas da soja e do arroz irrigado desde que apresentem mecanismo de ação diferente
(diferente modo de ação). - Procure sempre o auxilio de um profissional de agronomia, para
dirimir as dúvidas. - O herbicida lmazetapir Plus Nortox na dose recomendada na cultura do arroz
irrigado em mistura com 0,5% v/v de óleo mineral (500 mU100 litros de água) deve ser utilizado

422

-
em manejo de plantas daninhas em cultivares mutadas como a IRGA 422 CL.

3.2) PIVOT 100 SL: A) Culturas/ doses / espécies: trata-se de um herbicida sistémico do grupo
das imidazolinonas, seletivo para a cultura da soja, de absorção foliar e radicular, que aplicado
em pós-emergência precoce controla as seguintes plantas daninhas na cultura da soja:
Euphorbia heterophylla. Altemanthera ficoidea , Acan/hospermum híspidum, Acanthospermum
australe, Amaranthus hybridus, Hyptis suaveolens, /pomoea aristolochiaefolia, Sida rhombifo/ia,
Solanum sisymbriifolium, Nicandra physaloides, Raphanus raphanistrum, Richardia brasiliensis,
Bidens pilosa, Commelina benghalensis, Echinochloa cofonum, Cenchrus echinatus, Digitaria
sanguinafis, Brachiaria pfantaginea. Pivot 100 SL controla Sida rfJombifolia e Richardía brasifíensís
quando aplicado nas seguintes condições: aplicado até o estádio de 2 folhas; soja com bom
"stand" e desenvolvimento. Pivot controla Brachíaria pfantaginea quando aplicado nas seguintes
condições: infestação de até 40 plantas/metro quadrado; aplicado até o estádio de 4 folhas (antes
do primeiro perfilho); soja com bom "stand" de desenvolvimento. Em condições diferentes das
acima citadas, não obtendo controle satisfatório, haverá necessidade de aplicação complementar
de graminicidas recomendados, após 15 dias da aplicação do Pivot 100 SL. Na cultura da soja,
tanto no sistema de plantio convencional como no direto, aplica-se em pós-emergência precoce
a dose de 0,8 a 1,0 litro/ha do produto comercial (p.c.). Adicionar adjuvante Assist a 1,0% v/v
calda de aplicação. Utilizar a dose menor em estádio mais precoce. Pivot 100 SL também tem
ação pré-emergente, controlando plantas daninhas sensíveis que germinarem após a aplicação,
por um período de até 25 dias, quando em condições climáticas adequadas. Obs: chuvas após
2 horas da aplicação não afetam a performance do produto. B) Preparo da calda: coloque água
limpa no tanque do pulverizador até 3/4 da sua capacidade. Com o agitador (retomo) acionado,
adicione a quantidade recomendada de Pivot 100 SL e do surfactante e complete o volume do
tanque com água. C) Precauções: no plantio convencional é recomendável um bom preparo
do solo, com eliminação de torrões e restos culturais, que podem prejudicar o desempenho do
produto. Da mesma forma no plantio direto, uma dessecação (manejo) adequada, é fundamental
para a obtenção de bons resultados. A adoção de boas práticas agrícolas é essencial para o bom
desenvolvimento da cultura e fechamento da mesma no limpo. D) Número, época e intervalo
de aplicação: Pivot 100 SL é recomendado em aplicação única em pós-emergência precoce
das plantas daninhas durante a safra. Esta época de aplicação baseia-se no estádio das plantas
daninhas, as quais devem ter de 2 a 4 folhas, o que ocorre em média de 5 a 20 dias após o
plantio, no período em que a soja está no estádio cotiledonar até o segundo trifólio. E) Aplicação
terrestre: aplique uniformemente com equipamento terrestre manual ou motorizado corretamente
calibrado. O volume de calda e a pressão devem garantir uma cobertura adequada da área
tratada. Utilizar bicos XR Teejet, ADI Jacto, LO Jacto, AD Magnum, BD Magnum e Albuz, com
volume de calda 100 a 300 litros por hectare e pressão de trabalho de 30-60 libras por polegada
quadrada. Em condições ambientais desfavoráveis de fortes ventos, recomenda-se bicos de
baixa deriva do tipo OG Teejet, Turbo Teejet, ADGA Magnum e BJ Jacto, volume de calda de
200-300 litros/ha e pressão de 20-30 libras por polegada quadrada. F) Aplicação aérea: aplicar
volume de calda de 30-40 litros/ha, bicos D-10 ou 0-12 com core 45 ou outros bicos com pontas
anti-deriva, tamanho de gotas acima de 150 micra, com 30-40 gotas/cm 2 , altura de vôo de 2,5 a 4
metros do alvo, faixa de aplicação de 15 metros e ângulo do bico de 90º em relação à direção de
vôo. Evite derivas para as culturas vizinhas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis,
umidade relativa do ar acima de 50% e temperatura ambiente até 25ºC. Evite sobreposição
de faixas de pulverização durante a aplicação. Aplicações aéreas ideais são realizadas com a
velocidade do vento entre 3,0 a 6,5 km/h para se evitar deriva. Não aplicar quando a velocidade
do vento for superior a 10 km/hora. Obs.: sobre outros equipamentos providenciar uma boa
cobertura de pulverização. A critério do Engenheiro Agrônomo ou do Técnico responsável, as
condições poderão ser alteradas G) Intervalo de segurança: soja: 66 dias. H) Seletividade:
a seletividade de Pivot 100 SL em soja é resultado da sua rápida metabolização e degradação
pela cultura, que o transforma em compostos inativos sem prejuízo ao seu desenvolvimento, o

423
que não acontece nas plantas daninhas sensiveis. Eventualmente poderão ocorrer sintomas
de fitotoxicidade , como amarelecimento e/ou redução de porte com posterior recuperação da
cultura, sem prejuizo à produtividade. 1) Limitações de uso: 1) Somente as culturas de inverno
e verão abaixo relacionadas poderão ser feitas em rotação com a soja na área tratada com
Pivot 100 SL: Culturas de inverno: trigo, cevada, aveia, azevém, soja, amendoim, feijão, ervilha,
tremoço, milho "safrinha". Culturas de verão: milho, soja, amendoim, feijão, ervilha e tremoço. 2)
Quando da aplicação, evite a deriva para as culturas adjacentes. 3) Restrição de uso no Estado
do Paraná para Altemanthera ficoidea (tenella).

3.3) VEZIR: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida pré-emergente e pós-


emergente das plantas infestantes e da cultura, sistêmico, seletivo para as culturas do arroz
irrigado, feijão e soja, no sistema de plantio convencional e direto. A.1) Arroz irrigado: para o
controle de Oryza sativa, Cyperus iria e Echinoch/oa crusgalli var. crusgal/i, aplicar 1,0 Uha do
produto comercial (p.c.) em pré-emergência (plantas infestantes e cultura); para essas mesmas
espécies, aplicar 0,75 / 0,5 Uha p.c. em PRÉ/PÓS (aplicação sequencial, sendo a primeira em
pré-emergência e a segunda em pós-emergência); para essas mesmas espécies, aplicar 1,0 U
ha p.c. em pós-emergência {plantas infestantes e cultura). Observação: em aplicações em pós-
emergência em arroz irrigado, adicionar à calda espalhante adesivo não iônico na concentração
de 0,2% do volume de calda. A.2) Feijão: para o controle de Euphorbia heterophy/la, Portulaca
oleracea, Acanthospermum hispidum, Acanthospermum australe, Amaranthus hybridus, Emitia
sonchifo/ia, Raphanus raphanistrum, Commelina benghalensis, aplicar 0,3 a 0,4 Uha p.c. em
pós-emergência (plantas infestantes e cultura). Utilizar doses menores em variedades precoces
de feijão. A.3) Soja: para o controle de Digitaria insularis, Brachiaria plantaginea, Digitaria
horizontalis, Euphorbia heterophy/la, lpomoea grandifolia, Commelina benghalensis, Sida
rhombifolia, Spermacoce latifolia, Bidens pilosa, aplicar 1,0 Uha p.c. em pré-emergência (plantas
infestantes e cultura); para o controle de Euphorbia heterophylla, Altemanthera tenella, Portulaca
oleracea, Echinochloa crusgalli, Cenchrus echinatus, Digitaria horizonta/is, Brachiaria plantaginea,
Acanthospermum hispidum, Acanthospermum australe, Amaranthus spinosus, Amaranthus
viridis, Amaranthus hybridus, Hyptis lophanta, Hyptis suaveolens, /pomoea grandifolia, /pomoea
purpurea, /pomoea nil, Spermacoce latifolia, Tridax procumbens, Emilia sonchifolia, Croton
glandu/osus, Sida rhombifolia, So/anum sisymbriifolium, Nicandra physa/oides, Solanum
americanum, Ageratum conyzoides, Raphanus raphanistrum, Bidens pHosa, Richardia
brasiliensis, Comme/ina benghalensis, aplicar 1,0 Uha p.c. em pós-emergência (plantas
infestantes e cultura). B) Número, época e inteivalo de aplicação: B.1) Arroz irrigado: B.1 .1)
Pré-emergência: aplicar a dose recomendada de 1,0 Uha de Vezir em uma única vez em pré-
emergência das plantas infestantes e da cultura. Recomenda-se aplicação em um solo bem
preparado, sem torrões e úmido. B.1.2) Pós-emergência: aplicar a dose recomendada de 1,0 U
ha de Vezir em uma única vez em pós-emergência quando as plantas infestantes estiverem no
estádio de até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho, adicionando-se à calda espalhante adesivo não
iônico a 0,2% v/v (0,2 U1 OOL de água). A irrigação definitiva deve ser realizada até 3 dias após a
aplicação do herbicida em pós-emergência. B.1.3) Pré-emergência / pós-emergência: a
aplicação seqüencial de Vezir é recomendada quando tiver alta infestação de arroz vermelho e/
ou genninação escalonada desta planta infestante, sendo que na primeira aplicação, utilizar a
dose de 0,75 Uha em pré-emergência da cultura e das plantas infestantes. O solo deve estar
bem preparado, sem torrões, úmido e na semeadura do arroz estar livre de vegetação. Na
segunda aplicação, sobre a mesma área em pós-emergência, aplicar Vezir na dose de 0,5 Uha
adicionando espalhante adesivo não iônico a 0,2% v/v (0,2 U100 L de água), quando as plantas
infestantes estiverem no estádio de até 4 folhas e a cultura até 1 perfilho. A irrigação definitiva
deve ser realizada até 3 dias após a aplicação do herbicida em pós-emergência. B.2) Feij ão:
Vezir deve ser aplicado em pós-emergência sobre a cultura do feijão no estádio do segundo para
o terceiro trifólio, em uma única aplícação, no sistema convencional ou direto na pós-emergência
das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Utilizar a dose de 0,3 L/ha para as

424
variedades precoces, que possuem ciclo de no máximo 80 dias, e as doses de 0,3 a 0,4 Uha para
as variedades tardias, com ciclo superior a 90 dias. B.3) Soja: B.3.1) Pós-emergência: Vezir
pode ser aplicado na dose de 1,0 Uha do produto comercial, em uma única aplicação, após a
emergência da soja e quando as plantas infestantes gramíneas e dicotiledôneas sensíveis
estiverem no estádio de até 4 folhas; em geral essa época ocorre a partir de 15 a 20 dias após a
semeadura da cultura. É mais aconselhável que a aplicação seja realizada a partir do estádio de
folhas cotiledonares até o segundo trifólio; no entanto, poderá ser realizada com a cultura mais
desenvolvida, observando o estádio ideal das plantas infestantes. Poderão ocorrer alguns
sintomas de fitotoxicidade os quais desaparecerão dentro do período de 20 dias após a aplicação,
sem interferências significativas no desenvolvimento e produção de grãos. A ação residual do
Vezir no solo não é muito prolongada podendo em alguns casos estender-se no máximo em
quarenta dias e o controle das espécies sensíveis está relacionado ao potencial do banco de
sementes. B.3.2) Pré-emergência: Vezir deve ser aplicado na pré-emergência das plantas
infestantes indicadas em uma única aplicação, na dose de 1,0 Uha do produto comercial: antes
do plantio da soja (aplique e plante) ou após o plantio e antes da emergência da soja (plante e
aplique). Obs: se realizar aplicação em pré-emergência, não realizar em pós-emergência e vice-
versa. C) Modo de aplicação: Vezir deve ser aplicado em pré-emergência ou em pós-emergência
precoce das plantas infestantes. A ação residual do produto é em função do clima, do solo e do
banco de sementes e poderá passar de 40 dias chegando até a época da colheita, a partir da
aplicação. Vezir pode ser aplicado no sistema de plantio direto, desde que seja anteriom,ente
realizada uma boa aplicação de manejo ou limpeza, não devendo existir rebrotes de plantas
infestantes ou plantas com controle deficiente oriundas de uma má dessecação. C.1) Aplicação
terrestre: Vezir pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado ou
tratorizado convencional em aplicações terrestres. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem
uma vazão adequada. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem
tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva: tamanho de gotas: usar gotas médias a
grandes, acima de 300 micra; densidade de gotas: densidade mínima de 20 gotas/cm2 ; volume
de calda: 100 - 400Uha. C.2) Aplicação aérea: para as culturas de arroz irrigado, feijão e soja,
Vezir pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo
bicos hidráulicos Spraying Systems 08, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou
semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média a grossa. o
equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de
desgaste e vazamentos. Altura de vôo: depende das características da aeronave, das condições
da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas
e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como
regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo
maior quanto maior o porte da aeronave. Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve
ser detem,inada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão
empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e
diâmetro das gotas. Diâmetro de gotas: gotas médias a grossas, com no mínimo de 300 µ (micra)
OMV, evitando condições mais criticas de evaporação e/ou deriva. Densidade de gotas: mínimo
de 20 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. Volume de aplicação:
deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de golas. Como orientação geral,
aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda. D) Preparo da calda: Vezir deve ser adicionado ao
pulverizador quando este estiver com ¾ de sua capacidade com água limpa. Ao adicionar a
quantidade recomendada do produto, manter a calda em constante agitação e após adicionar o
produto, completar o volume do tanque do pulverizador com água, mantendo-a sempre
em agitação. E) Condições climáticas: observar as condições climáticas ideais para a aplicação
via terrestre e aérea do produto, tais como: temperatura ambiente até 30ºC; umidade relativa do
ar no mínimo de 60%; velocidade do vento entre 3 e 10 km/h. Para outros parãmetros referentes
à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou
assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. F) Intervalo

425
de segurança: arroz irrigado: 83 dias; feijão: 40 dias; soja: 66 dias. G) Limitações de uso: •
Vezir não é seletivo para cultivares de arroz irrigado que não sejam de arroz mutagênico. • No
manejo de resistência de plantas infestantes ao herbicida Vezir recomenda-se não plantar arroz
mutagênico mais de duas safras seguintes, além de seguir criteriosamente as instruções de uso
do produto. • Quando o produto é usado em pós-emergência, com adição de adjuvante, induz o
aparecimento de leve fitotoxicidade inicial à cultura em forma de queima das margens das folhas
e leve redução do crescimento das plantas, com gradual e plena recuperação das mesmas. •
Não aplicar em pós-emergência se as infestantes estiverem em condições de estresse. • Não
aplicar a dose de 0,4 Uha em variedades feijão precoce com ciclo inferior a 80 dias. • Até o
presente momento os estudos disponíveis permitem indicar que somente as culturas de inverno
e verão indicadas abaixo poderão ser feitas em rotação com a soja e feijão nas áreas tratadas
com o produto: culturas de verão: milho, soja, amendoim, feijão, ervilha e tremoço; culturas de
inverno: trigo, cevada, aveia, azevém, soja, amendoim, feijão, tremoço e ervilha.

3.4) VEZIR 100: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida pós-emergente, sistêmico,
seletivo para as culturas de feijão e soja, no sistema de plantio convencional e direto. A.1) Feijão:
aplicar 0,3 Uha do produto comercial (p.c.) nas variedades precoces e 0,3 a 0,4 Uha p.c. nas
variedades tardias, para o controle de Euphorbia heterophylla, Portulaca oleracea, Acanthospermum
hispidum, Acanthospermum australe, Amaranthus hybridus, Emilia sonchifolia, Raphanus
raphanistrum, Commelina benghalensis. A.2) Soja: aplicar 1,0 Uha p.c. para o controle de Euphorbia
heterophy/la, Altemanthera tenella, Portulaca o/eracea, Echinochloa crusgal/i, Cenchrus echinatus,
Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea, Acanthospermum hispidum, Acanthospermum
australe, Amaranthus spinosus, Amaranthus viridis, Amaranthus hybridus, Hyptis Jophanta, Hyptis
suaveolens, /pomoea grandifo/ia, /pomoea purpurea, /pomoea nil, Spermacoce /afifo/ia, Tridax
procumbens, Emília sonchifolia, Croton glandu/osus, Sida rhombifo/ia, Solanum sisymbriifo/ium,
Nicandra physaloides, Solanum americanum, Ageratum conyzoides, Raphanus raphanistrum,
Bidens pilosa, Richardia brasi/iensis, Commelina benghalensis. B) Número, época e intervalo de
aplicação: B.1) Feijão: Vezir deve ser aplicado em pós-emergência sobre a cultura do feijão no
estádio do segundo para o terceiro trifólio, em uma única aplicação, no sistema convencional ou
direto na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até quatro folhas. Utilizar a dose
de 0,3 Uha para as variedades precoces, que possuem ciclo de no máximo 80 dias, e as doses de
0,3 a 0,4 Uha para as variedades tardias, com ciclo superior a 90 dias. B.2) Soja: Vezir deve ser
aplicado na dose de 1,0 Uha do produto comercial, numa única aplicação, após a emergência da
soja e quando as plantas infestantes gramíneas e dicotiledôneas sensíveis estiverem no estádio de
até 4 folhas; em geral essa época ocorre a partir de 15 a 20 dias após a semeadura da cultura. Para
as gramíneas, poderá ser necessária a realização de controle complementar. É mais aconselhável
que a aplicação seja realizada a partir do estádio de folhas cotiledonares até o segundo trifólio.
No entanto, poderá ser realizada com a cultura mais desenvolvida, observando o estádio ideal
das plantas infestantes. Poderão ocorrer alguns sintomas de fitotoxicidade os quais desaparecerão
dentro do período de 20 dias após a aplicação, sem interferências significativas no desenvolvimento
e produção de grãos. A ação residual do Vezir 100 no solo não é muito prolongada, podendo em
alguns casos estender-se no máximo em quarenta dias; o controle das espécies sensíveis está
relacionado ao potencial do banco de sementes. C) Modo de aplicação: Vezir 100 deve ser
aplicado em pós-emergência precoce para que as plantas infestantes tenham seu crescimento
interrompido ou morram. As plantas infestantes que germinarem posteriormente após a aplicação,
poderão ser controladas pela ação residual do produto que em função do clima, do solo e do banco
de sementes, poderá chegar até aos 40 dias ou até a época da colheita, a partir da aplicação.
Embora aplicado em pós-emergência, é aconselhável fazer um bom preparo e aplicar em boas
condições de umidade do solo, para permitir o bom desenvolvimento da cultura e melhor ação do
Vezir 100 nas plantas infestantes. D) Aplicação terrestre: Vezir 100 pode ser aplicado no sistema
de plantio direto, desde que seja anteriormente realizada uma boa aplicação de manejo ou limpeza,
não devendo existir rebrotes de plantas infestantes ou plantas com controle deficiente oriundas de

426
uma má dessecação. Vezir 100 também pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal
pressurizado ou tratorizado convencional em aplicações terrestres. O volume de calda pode ser de
100 a 400 Uha, utilizando-se bicos da série 8001 a 8004 ou da serie 11001 a 11004, sob pressões
de 20 a 40 lb/pol2, sempre observando a formação de uma boa cobertura sobre as folhas das
plantas infestantes e ausência da formação de deriva, adaptando-se os equipamentos de acordo
com as condições do meio ambiente no momento e durante a aplicação. E) Preparo da calda: Vezir
100 deve ser adicionado ao pulverizador quando este estiver com 3/4 de sua capacidade com água
limpa. Ao adicionar a quantidade recomendada do produto, manter a calda em constante agitação
e, após adicionar o produto, completar o volume do tanque do pulverizador com água, mantendo-a
sempre em agitação. F) Condições climáticas: Vezir 100 pode ser aplicado preferencialmente
nos primeiros horários da manhã, evitando-se as horas mais quentes e retomando as aplicações
nos finais de tarde e sempre quando a umidade relativa do ar for superior a 60%. Evitar aplicar
em temperaturas superiores a 30ºC, para reduzir as perdas por evaporação das gotas pequenas.
Evitar aplicações com ventos superiores a 6 km/hora ou então fazer uso de equipamento que
reduza significativamente a deriva nas condições adversas, evitando assim deriva para culturas
vizinhas. Não utilizar Vezir 100 em condições climáticas desfavoráveis; durante a aplicação, evitar
sobreposições nas faixas divisórias das pulverizações. G) Intervalo de segurança: feijão: 40 dias;
soja: 66 dias. H) Limitações de uso: - Fitotoxicidade para as culturas registradas: ausente se
aplicado de acordo com as recomendações. - Não aplicar em pós-emergência se as infestantes
estiverem em condições de estresse. - Não aplicar em pós-emergência com umidade relativa inferior
a 60%. - Não aplicar com ventos superiores a 6,0 km/hora para não promover deriva para regiões
vizinhas. - No momento da aplicação, em pós-emergência, verificar a velocidade dos ventos e se
há cultivas sensíveis ao produto. - Não aplicar a dose de 0,4 Uha em variedades feijão precoce com
ciclo inferior a 80 dias. -Atenção: até o presente momento os estudos disponíveis permitem indicar
que somente as culturas de inverno e verão indicadas abaixo poderão ser feitas em rotação com
a soja nas áreas tratadas com o produto. Culturas de verão: milho, soja, amendoim, feijão, ervilha
e tremoço. Culturas de inverno: trigo, cevada, aveia, azevém, soja, amendoim, feijão, tremoço e
ervilha. - Produto não cadastrado na Adapar - PR.

3.5) VEZIR WG: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida pós-emergente, sistêmico,
seletivo para a cultura de feijão e soja, no sistema de plantio convencional e direto. A.1) Feijão:
para o controle de Euphorbia heterophy/fa, Portulaca oleracea, Acanthospermum hispidum,
Acanthospermum australe, Amaranthus hybridus, Emitia sonchifolia, Raphanus raphanistrum,
Commelina benghalensis, aplicar 40 g/ha do produto comercial (p.c.) no caso de variedades
precoces e 40 a 50 g/ha p.c. no caso de variedades tardias. A.2) Soja: para o controle de
Euphorbia heterophy/fa, Altemanthera tenelfa, Brachiaria plantaginea, Echinochloa crusgal/i,
Pennisetum setosum, Amaranthus spinosus, Amaranthus viridis, HypUs suaveolens, /pomoea
purpurea, /pomoea nil, Tridax procumbens, Emília sonchifolia, Solanum sisymbriifolium, Raphanus
raphanistrum, aplicar 140 g/ha p.c. 8) Número, época e intervalo de aplicação: 8.1) Feijão:
realizar no máximo uma aplicação durante o ciclo da cultura. Vezir WG deve ser aplicado em
pós-emergência total sobre a cultura do feijão no estádio do segundo para o terceiro trifólio, no
sistema convencional ou direto, na pós-emergência das plantas infestantes registradas com até
quatro folhas. Utilizar a dose de 40 g/ha para as variedades precoces as quais possuem ciclo de
no máximo 80 dias e as doses de 40 a 50 g/ha podem ser aplicadas nas variedades tardias com
ciclo superior a 90 dias. Adicionar espalhante adesivo na dose recomendada pelo fabricante. 8.2)
Soja: realizar no máximo uma aplicação durante o ciclo da cultura. Vezir WG deve ser aplicado
na dose de 140 g/ha em uma única aplicação, após a emergência da soja e quando as plantas
infestantes gramíneas e dicotiledôneas sensíveis estiverem no estádio de até 4 folhas: em geral
essa época ocorre a partir de 15 a 20 dias após a semeadura da cultura. Para as gramíneas
sensíveis, principalmente Brachiaria plantaginea poderá ser necessária a realização de controle
complementar, principalmente quando a densidade populacional for superior a 40 plantas/m2. Na

427
cultura da soja é mais aconselhável que a aplicação seja realizada a partir do segundo trifólio.
As aplicações também poderão ser realizadas com a cultura mais desenvolvida, observando o
estádio ideal das plantas infestantes. Poderão ocorrer alguns sintomas de fitotoxicidade os quais
desaparecerão dentro do período de 20 dias após a aplicação, sem interferências significativas no
desenvolvimento e produção de grãos. A ação residual do Vez ir WG no solo não é muito prolongada,
estendendo-se em no máximo 40 dias e o controle das espécies sensíveis estará relacionado ao
potencial do banco de sementes do solo. C) Modo de aplicação: Vezir WG deve ser aplicado em
pós-emergência precoce para que as plantas infestantes tenham seu crescimento interrompido
e morram. As plantas infestantes que germinarem após a aplicação, poderão ser controladas
pela ação residual do produto que em função do clima, do solo e do banco de sementes poderá
chegar até 40 dias ou até a época da colheita, a partir da aplicação. Embora aplicado em pós-
emergência, é aconselhável um bom preparo e boas condições de umidade do solo, para permitir
o bom desenvolvimento da cultura e melhor ação do Vezir WG nas plantas infestantes. Vezir WG
pode ser também aplicado no sistema de plantio direto, desde que seja anteriormente realizada
uma boa aplicação de manejo ou limpeza, não devendo existir rebrotes de plantas infestantes
ou plantas com controle deficiente oriundas de uma má dessecação. C.1) Aplicação terrestre:
Vezir WG pode ser aplicado com pulverizador costal manual, costal pressurizado ou tratorizado
convencional em aplicações terrestres. O volume de calda poderá ser de 100 a 400Uha, utilizando-
se bicos da série 8001 a 8004 ou da serie 11001 a 11004 com pressões de 20 a 40 lb/pol2 , sempre
observando a formação de uma cobertura homogênea sobre as folhas das plantas infestantes e
ausência da formação de deriva, adaptando-se os equipamentos de acordo com as condições
do meio ambiente no momento e durante a aplicação. C.2) Aplicação aérea: Vezir WG pode ser
aplicado via aérea com volume de calda de 40 Uha, utilizando bico 0-8 ou equivalente com core
46. A altura de vôo deve ser entre 2 a 3 metros do solo. A faixa de aplicação deve ser de acordo
com o tipo de aeronave, em tomo de 12 a 15 metros e ângulo do bico de 90° em relação à direção
de vôo. D) Preparo da calda: Vezir WG deve ser adicionado ao pulverizador quando este estiver
com ¾ de sua capacidade com água limpa. Ao adicionar a quantidade recomendada do produto,
manter a calda em constante agitação e após adicionar o produto, completar o volume do tanque
do pulverizador com água, mantendo-a sempre em agitação. O saquinho interno hidrossolúvel
deverá ser colocado diretamente no tanque do pulverizador, o qual juntamente com o produto será
dissolvido, fazendo parte da calda para aplicação. E) Condições climáticas: Vezir WG pode ser
aplicado preferencialmente nos primeiros horários da manhã, evitando-se as horas mais quentes e
retomando as aplicações nos finais de tarde e sempre quando a umidade relativa do ar for superior
a 55%. Evitar aplicar em temperaturas superiores a 30°C, para reduzir as perdas por evaporação
das gotas pequenas. Evitar aplicações com ventos superiores a 6 km/hora, ou então fazer uso
de equipamento que reduza significativamente a deriva nas condições adversas, para evitar a
deriva para as culturas vizinhas. Não utilizar Vezir WG em condições climáticas desfavoráveis e
durante a aplicação, evitar sobreposições nas faixas divisórias das pulverizações. F) Intervalo de
segurança: feijão: 40 dias; soja: 66 dias. G) Limitações de uso: Vezir WG é seletivo para a cultura
de feijão e soja, em razão da sua degradação pela cultura em 1 a 2 dias. Poderão ocorrer alguns
sintomas de fitotoxicidade os quais desaparecerão dentro do perfodo de 20 dias após a aplicação,
sem interferências significativas no desenvolvimento e produção de grãos. Até o presente momento
os estudos disponfveis permitem indicar que somente as culturas de inverno e verão indicadas
abaixo poderão ser feitas em rotação com feijão e a soja nas áreas tratadas com o produto; culturas
de verão: milho, soja, amendoim, feijão, ervilha e tremoço; culturas de inverno: trigo, cevada, aveia,
azevém, soja, amendoim, feijão, tremoço e ervilha. Não aplicar a dose de 50 g/ha em variedades de
feijão precoce com ciclo inferior a 80 dias. - Produto não cadastrado na Adapar - PR.

3.6) ZAPHIR: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida pós-emergente, sistémico,


seletivo para a cultura da soja e algumas cultivares de arroz irrigado, no sistema de plantio

428
convencional e direto. Em arroz irrigado o produto deve ser usado somente em cultivares tolerantes
ao herbicida imazetapir. A.1) Soja: para o controle de Jpomoea grandifalia, Eupharbia heterophylla,
Bidens pi/asa e Camme/ina benghalensis, aplicar 1,0 Uha do produto comercial (p.c.) em pós-
emergência. A.2)Arroz irrigado: para o controle de Oryza saliva, Echinachloa crosgalli, Echinachlaa
cafona e Cyperos iria, aplicar 1,0 - 1,5 Uha p.c. em pós-emergência. B) Início, número, época
e intervalo de aplicação: para soja, a aplicação do produto Zaphir deve ser em pós-emergência
das plantas suscetiveis, quando as mesmas estiverem no início do seu desenvolvimento (até 4
folhas), ocasião que geralmente ocorre a partir de 5 a 18 dias após a semeadura da soja e quando
esta estiver no 2º trifólio de desenvolvimento. Na aplicação na modalidade de manejo no sistema
de plantio direto, pré-plantio da soja (dessecação de plantas daninhas antes da semeadura}, as
plantas daninhas deverão estar, no mesmo estágio de desenvolvimento acima citado. Utilizar a
dose de 1,0 Uha. Zaphir apresenta ação residual de controle. Em ambas as situações, realizar
uma única aplicação por ciclo da cultura. Em arroz irrigado, a aplicação de Zaphir pode ser feita
em pós-emergência precoce da cultura (2 a 3 folhas}, quando as plantas daninhas estarão até
com 4 folhas. Realizar uma única aplicação por ciclo da cultura. C) Modo de aplicação: Zaphir
deve ser diluído e aplicado através de pulverização terrestre em soja e terrestre e aérea em arroz
irrigado. Para preparação da calda de aplicação, deve-se abastecer o pulverizador com água
limpa até 3/4 da capacidade do mesmo, mantendo o agitador ou retomo acionado, enquanto se
adiciona a dose indicada do produto. A calda deve ser mantida em agitação e em seguida deve-se
completar o volume restante do pulverizador com água. A aplicação sobre as plantas daninhas
deve ser feita logo após a preparação da calda. Nas aplicações terrestres, Zaphir deve ser aplicado
na forma em pulverização com equipamentos tais como pulverizadores de barra tratorizados,
pulverizadores costais manuais ou costais pressurizados. Bicos de jato em leque, com ângulo de
80º ou 11 Oº. Volume de calda: 200 Uha. Tamanho de gotas: 200 a 400 micrômetros. Densidade
de gotas: 20 gotas/cm2 • Não aplicar o produto na presença de ventos fortes (acima de 10 km/h}.
Na aplicação aérea, Zaphir deve ser usado de acordo com as seguintes recomendações: Bicos
D-1 Oou D-12, com core 45. Volume de calda: 40 a 50 litros/ha. Altura de vôo: 2 a 3 metros do solo.
Faixa de aplicação: 12 a 15 metros. Ângulo do bico: de 90° em relação ao solo. Aplique apenas
em condições ambientais favoráveis, evitando a deriva para culturas vizinhas, especialmente para
talhões plantados com arroz de cultivares não tolerantes ao herbicida imazetapir. Recomenda-
se uma bordadura de segurança de 100 metros entre as áreas aplicadas com Zaphir e essas
cultivares não tolerantes. Evite também a sobreposição de faixas pulverizadas durante a aplicação.
A boa prática agrícola é recomendada fazendo-se as pulverizações com velocidade de vento
inferior a 1O km/hora. D) Intervalo de segurança: soja: 66 dias; arroz: 60 dias. E) Limitações
de uso: • Uso exclusivo para culturas agrícolas. • O produto necessita de 2 horas sem chuva
após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto. • Zaphir é seletivo as
culturas de soja; porém pode ocorrer fitoto:xicidade inicial de leve a moderada nesta cultura, porém
sem causar redução na produção de grãos. • Para arroz irrigado, Zaphir é seletivo somente em
áreas plantadas com cultivares tolerantes ao herbicida imazetapir, não utilizar Zaphir em outras
cultivares. • É recomendável que apenas as culturas de inverno e verão a seguir relacionadas
sejam cultivadas em rotação com a soja em área onde foi aplicado o produto Zaphir. Culturas de
inverno: trigo, ervilha, azevém, cevada e aveia. Culturas de verão: soja, feijão e amendoim. • Para
arroz irrigado, até que novas informações estejam disponíveis, somente as culturas de inverno
azévem, trevo e comichão podem ser utilizadas em rotação ou sucessão nas áreas aplicadas com
Zaphir. No próximo verão poderá ser utilizado em rotação soja, arroz e milho tolerante a imazetapir,
bem como arroz não tolerante.

3.7) ZETHAPYR 106 SL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida sistémico
seletivo, indicado para aplicações em pós-emergência precoce (POSp) das plantas daninhas
de folhas largas, em plantio direto ou convencional. A.1) Soja: usa-se a dose de 1,0 Uha do

429
produto comercial (p.c.), para o controle de Euphorbia heterophyfla, Commefina benghalensis,
Amaranthus hybridus, Bidens pifosa. A.2) Feijão: usa-se a dose de 0,3Uha p.c. para o controle
de Euphorbia heterophyfla. B) Número, época e intervalo de aplicação. Zethapyr 106 SL é
aplicado uma única vez por safra. O produto deverá ser aplicado em pós-emergência precoce
para o controle das plantas daninhas de folhas largas no estádio de até 4 folhas . Na cultura da
soja é aconselhável que a aplicação se dê a partir do estádio de folhas cotiledonares até o 3°
trifólio. Quando aplicado após este estádio da cultura, o produto pode causar leve amarelecimento
e redução no porte com posterior recuperação, sem afetar a produtividade. Na cultura do feijão,
fazer a aplicação quando as plantas daninhas se apresentarem de 2 a 4 folhas e a cultura do feijão
com 2 a 3 trifólios. C) Aplicação terrestre: o produto deve ser aplicado por meio de equipamento
terrestre manual ou tratorizado devidamente calibrado. Recomenda-se a utilização de bicos de
jato leque do tipo 80.02 a 80.04, 110.02 a 110.04 ou similares, com pressão de trabalho de
30 a 60 lb/pol2, densidade de gotas de 40-80 gotas/cm 2 com tamanho variando de 200 a 300
micra e volume de calda de 200 Uha. Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a
aplicação. Não fazer aplicação do produto na presença de ventos fortes (acima de 8 km/h) a
fim de evitar contaminação de culturas vizinhas e sensíveis ao produto. Não fazer aplicações
com temperatura do ar acima de 30°C e umidade relativa do ar abaixo de 55%. Na cultura do
feijão adicionar espalhante adesivo não iônico a 0,2% v/v à calda de aplicação do produto. D)
Intervalo de segurança: feijão: 40 dias; soja: 66 dias. E) Limitações de uso: -A água da calda
de pulverização deve ser de boa qualidade (não deve ser "dura" e/ou alcalina) e com pH entre 5 e
6 de forma a proporcionar maior estabilidade durante a aplicação do herbicida. -Após a aplicação
de Zethapyr 106 SL na cultura de soja no verão, pode-se proceder com o plantio das seguintes
culturas de inverno subseqüentes: trigo, cevada, aveia, azevém, amendoim, feijão, tremoço, soja
e ervilha. No verão seguinte, pode-se realizar o plantio de milho, além destas culturas de inverno
citadas anteriormente. - O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para que
não ocorra redução na eficácia sobre as plantas daninhas sensíveis - Seguir as recomendações
para a boa prática agrícola, procurando evitar a deriva para áreas adjacentes às áreas cultivadas.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


F
imazetapir

Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro


Aftemanthera teneffa apaga-fogo
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Ananas microstachys caraguatá
Bidens pifosa picão-preto
Bidens subaltemans picão-preto
Brachiaria pfantaginea capim-marmelada
Brachiaria mutica capim-fino
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Chamaesyce hirta erva-de-santa-luzia
Chenopodium a/bum ançarinha-branca
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Conyza canadensis buva
Coronopus didymus mentruz
Cynodon dactylon grama-seda
Cyperus rotundus tiririca
Digitaria ciliaris capim-colchão
Digitaria horizontalis capim-colchão

430

...
Digitaria insufaris ca pim-amargoso
Efeusine indica capim-pé-de-galinha
Emília sonchifofia falsa-serralha
Euphorbia heterophyffa amendoim-bravo
Gafinsoga parviffora picão-branco
Hyparrhenia rufa capim-jaguará
Hyptis suaveofens cheirosa
fmpera ta braslfiensis sapé
fndígofera hirsuta anileira
fpomoea cairica corda-de-viola
lpomoea grandifofia corda-de-viola
Lepidium virginicum mentruz
Mefinis minutiflora capim-gordura
Nicandra physafoides joá-de-capote
Panicum maximum capim-colonião
Pennisetum cfandestinum capim-quicuio
Peschiera fuchsiaefofia leiteiro
Phyffanthus niruri quebra-pedra
Phytolaca thyrsiffora fruto-do-pombo
Pradosis futexens bacuri
Raphanus raphanistrum nabiça
Rhynchelytrum repens capim-favorito
Richardia brasiliensis poaia-branca
Richardia scabra poaia-do-cerrado
Senecio brasiliensis maria-mole
Sida rhombifofia guanxuma
Solanum panicufatum jurubeba
Spermacoce a/ata erva-quente
Tridax procumbens erva-de-touro
Vitex po/ygama tarumã
Vitex megapotamicus capitão

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar é mais rápida que radicular. Absorção varia de 20 a 90% em 24 horas.

2. Translocação: principalmente pelo floema.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


enzima acetolactato sintase (ALS) ou acetohidroxiácido sintase (AHAS), uma enzima
comum no processo de biossintese de três aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada :
valina, leucina e isoleucina; esta inibição Interrompe a sintese proteica que, po r sua vez,
interfere na sintese do DNA e no crescimento celular. Os primeiros sintomas da atividade
herbicida se manifestam na interrupção do crescimento que ocorre dentro de 48 horas
após a aplicação. Estes sintomas e a velocidade de ação nas plantas daninhas sensive1s
dependem da espécie, do estádio de crescimento e das condições ambientais. O s sintomas
mais comuns são clorose foliar, morte do ponto de crescimento e finalmente morte total
das plantas daninhas que pode ocorrer entre 1O e 20 dias após a aplicação para as plantas
daninhas sensiveis.

4. Metabolismo: metabolizado na soja por hidroxilação oxidativa.

s. Meca nismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos
herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo 8 ), a sequencia de ammoacldos
da enzima ALS é alterada , de tal forma que estes herbicidas n o conseguem mais provocar

43 1
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: pouco adsorvido pelos colóides do solo; lixiviação baixa.

2. Degradação: principalmente por via microbiana. Não ocorre degradação anaeróbica.


3. Fotodegradação: a fotólise na superflcie do solo é limitada.

4. Volatilização: perdas insignificantes.


5. Persistência: meia-vida no campo é de 60 a 90 dias. Verificar no item D/3 - "Método de
Aplicação" - as culturas passiveis de serem feitas em rotação.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica:
lmazetapir Plus Nortox: classe 1 - extremamente tóxico.
Pivot 100 SL: classe IV - pouco tóxico.
Vezir: classe IV - pouco tóxico.
Vezir 100: classe IV - pouco tóxico
Vezir WG: classe Ili - medianamente tóxico.
Zaphir: classe Ili - medianamente tóxico.
Zethapyr: classe IV - pouco tóxico.

2. Toxicidade aguda:
B
oral: imazetapir ácido técnico - ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
dérmica: imazetapir ácido técnico - coelhos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalatória: imazetapir ácido técnico - ratos : CL50 > 3,27mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: imazetapir ácido técnico - coelhos: leve.
olhos: imazetapir ácido técnico - coelhos: leve.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: imazetapir ácido técnico - codornas: DL50 > 2150 mg/kg.
peixes: imazetapir ácido técnico - trutas: CL50 > 340 mg/L (96h).

5. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de resíduos {LMR): arroz e feijão: 0,05 mg/kg p.c.; soja: O, 1 mg/kg p.c.
7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,25 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na bula


de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

432

..
INDAZIFLAM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Alion suspensão concentrada , 500g/L Bayer

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Alion Pro indaziflam , 37,5 g/L suspensão Bayer


metribuzim, 450 g/L concentrada

Provence Total indaziflam, 150 g/L suspensão Bayer


isoxaflutole, 450 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: alquilazina.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: indaziflam.

3. Nome químico: N-((1 R,2S)-2,3-dihydro-2,6-dimethyl-1 H-inden-1-yl]-6-((1 RS)-1 -fluoroethyl]-


1,3,5-triazine-2,4-diamine.

4. Fórmula estrutural:

5. Solubilidade em água: 2040 mg/L (pH 7 - 25ºC).

6. Densidade: 1,23 g/cm3 (20ºC).

7, Pressão de vapor: 6,8 x 10·8 Pa (25ºC ).

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8. pKa : (ácido fraco) .

9. Kow: 2 ,0 (pH 2); 2,8 (pH 4; pH 7 e pH 9).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação .

3. Corrosividade: não corrosivo .

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original , sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: • Após utilizar o herbicida Alion, e com o


equipamento de aplicação vazio, enxágue com água o pulverizador fazendo circular água
limpa pelas mangueiras, barras, bicos e filtros . A água utilizada nesta lavagem deverá ser
pulverizada na área tratada com o respectivo produto. • Após esta primeira limpeza com
água, limpe novamente todo o equipamento de pulverização, incluindo tanque, bombas,
mangueiras, filtros , telas e bicos fazendo circular no circuito do equipamento, durante 15
minutos, água juntamente com um produto de limpeza de tanque à base de surfactante
(detergente). • Em seguida, esvazie novamente o tanque na área tratada.• Estando o sistema
do equipamento drenado, enxague novamente com água limpa todo o sistema. • Após esta
limpeza, inspecione visualmente os filtros, telas, paredes do tanque, para assegurar-se que
não restaram resíduos do produto. • O uso de pulverizadores com resíduos de Alion poderão
causar danos em outras culturas. • Tome todas as medidas de segurança necessárias
durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo a nascentes e outros corpos de água
como lagos e rios . Descarte os reslduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual
ou Municipal.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 3116 para o controle de plantas
daninhas em pré-emergência nas culturas da cana-de-açúcar, café e citros .

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: ver item D/3 - "Método de aplicação".

3. Método de aplicação: A) Culturas/ doses/ espécies: A.1) Café: para o controle dl Brachiaria
decumbens, Digitaria horizontalis, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Eleusine indica, Commelina
benghalensis, Cenchrus echinatus, Sida rhombifolia, aplicar 150 mUha do produto comercial (p.c.)
em solo arenoso ou leve (<15% de argila) ou franco arenoso ou médio (15 a 35% de argila); aplicar
200 mUha p.c. em solo argiloso ou pesado(> 35% de argila). Fazer uma única aplicação utilizando
200 Uha de calda). A.2) Cana-de-açúcar: para o controle de Brachiaria decumbens, Digitaria
horizontalis, Bidens pilosa, aplicar 150 mUha do produto comercial (p.c.) em solo arenoso ou leve
(<15% de argila) ou franco arenoso ou médio (15 a 35% de argila); aplicar 200 mUha p.c. em solo
argiloso ou pesado(> 35% de argila). Fazer uma única aplicação utilizando 200 Uha de calda). A.3)
Cítros: para o controle de Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, Bidens pifosa, Brachiaria
p/antaginea, Conyza bonariensis, Digitaria insularis, Cenchrus echinatus, Eleusine indica, Sida
rhombifolia, aplicar 150 mUha do produto comercial (p.c.) em solo arenoso ou leve (<15% de argila)
e em solo franco arenoso ou médio (15 a 35% de argila); aplicar 200 mUha p.c. em solo argiloso ou
pesado (>35% de argila). Fazer uma única aplicação utilizando 200 Uha de calda. A.4) Observação:

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para solo arenoso ou leve, o teor de matéria orgânica deverá ser > 1 %. B) Número, época e
intervalo de aplicação: B.1) Café: o produto deve ser aplicado no início do período das chuvas em
pulverização sobre o solo úmido e livre de torrões, nas entrelinhas da cultura através de jato dirigido,
e em pré-emergência das plantas daninhas. Aplicar em lavouras a partir de 3 anos de idade, ou seja,
com plantas em plena produção e que apresentam caule lenhoso, lignificado com a casca ao redor
do tronco de cor marrom. Realizar uma única aplicação de Afion a cada ano, ou seja, uma aplicação
com intervalo mínimo de 12 meses. B.2) Cana-de-açúcar. o produto deve ser pulverizado sobre o
solo úmido, bem preparado e livre de torrões, na pré-emergência da cultura, em cana-planta logo
após o plantio e na cana-soca logo após a colheita, e na pré-emergência das plantas daninhas.
Realizar uma única aplicação deAlion a cada ano, ou seja, uma aplicação com intervalo mínimo de
12 meses. B.3) Citros: o produto deve ser aplicado no inicio do período das chuvas em pulverização
sobre o solo úmido e livre de torrões nas entrelinhas da cultura através de jato dirigido e em pré-
emergência das plantas daninhas. Aplicar em lavouras a partir de 2 anos de idade, ou seja, com
plantas em plena produção e que apresentam caule lenhoso, ligníficado com a casca ao redor do
tronco de cor marrom. Realizar uma única aplicação de Afion a cada ano, ou seja, uma aplicação
com intervalo mínimo de 12 meses. É aconselhável que se aplique o produto sob condições
climáticas adequadas, com o solo úmido e antes da germinação das plantas daninhas. Não aplicar
com o solo seco ou com as plantas em condições de estresse hídrico. B.4) Observação: uma única
aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas durante o principal período de mato-
competição nas culturas recomendadas. C) Modo de aplicação: C.1) Café: utilizar pulverizadores
tratorizados dotados de barra com bicos adequados para a aplicação de herbicidas de jato plano
(leque) com pressão de 15 a 60 Lb/pol2 e com volume de 200 litros de calda por hectare. Para
aplicação com pulverizadores costais manuais a calibração deverá ser feita individualmente, para
acertar a velocidade de deslocamento em razão do bico que está sendo utilizado e do acionamento
da alavanca de bombeamento; considerar o volume de calda de 200 litros de calda por hectare. C.2)
Cana-de-açúcar e citros: utilizar pulverizadores tratorizados dotados de barra, com bicos-de jato
plano (leque) com pressão de 15 a 60 Lb/pol2 e com volume de 200 litros de calda por hectare. Na
aplicação não deve ocorrer sobreposições de faixas, pois isso poderá causar aumento na
concentração do produto acima do recomendado. Atentar para as condições climáticas, observando
principalmente a temperatura no momento da aplicação, devendo ser esta superior a 1D°C e inferior
a 30ºC; a umidade relativa do ar deverá estar acima de 60 % e ventos com velocidades inferiores a
1Okm/hora. Aplicar o produto de modo que este atinja sempre da melhor forma toda a superficie do
solo, com uma cobertura uniforme da parte da área tratada, seguindo todas estas instruções. Em
caso de dúvidas, consultar sempre um Engenheiro Agrônomo. D) Preparo da calda: para o preparo
da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou
matéria orgânica); a presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Preencher o tanque do
pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada de Alion;
completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em
agitação antes e durante todo o processo de pulverização para manter homogênea a calda de
pulverização. E) Limitações de uso: • Alion é seguro tecnicamente, quando utilizado de acordo
com as instruções de uso. • Como se trata de um herbicida para aplicação em pré-emergência das
plantas daninhas, os melhores resultados são obtidos quando o solo se encontra em condições
favoráveis de germinação das sementes das Invasoras, com boa umidade; aplicar a partir do inicio
das chuvas. • Não aplicar Alion próximo a nascentes de água, lagos, riachos e rios, mantendo as
aplicações a uma distância que não permita que a água de escoamento superficial venha a atingir
os corpos de água. • Utilizar o herbicida Alion em solos que apresentam aptidão agrícola para as
culturas em que será aplicado, considerando as características de cada cultura, café, cana-de-
açúcar e citros. • Não aplicar Alion em solos rasos e/ou pedregosos que apresentem impedimento
para o desenvolvimento pleno do sistema radicular, impedindo o estabelecimento das plantas e que
comprometam o desenvolvimento das mesmas. • Aplicar em solo que apresenta boas condições
para um bom desenvolvimento das raízes em profundidade, no qual foi realizada calagem e/ou a
gessagem. • Não aplicar em solos que apresentem horizonte de compactaçâo que Impeçam a

435
drenagem da água e o bom desenvolvimento das raízes. • Não aplicar em solos secos ou em solos
que apresentem drenagem excessiva. • Não aplicar Alion em lavouras de café, citros e cana--de-
açúcar, estabelecidas em solos de textura arenosa e/ou areia franca com teor de matéria orgânica
abaixo de 1 %. • Em solos leves de textura arenosa e franco arenosa com mais de 1 % de matéria
orgânica, aplicar a menor dose recomendada, 150 ml/ha de Alion, em uma única aplicação por ano.
• Não aplicar em solos com deficiência de drenagem, ou seja, que possam ficar encharcados. •
Deve-se evitar a aplicação de Alion em áreas com declividade acentuada que favoreçam a erosão
e o escoamento superficial intenso da água. • Em citros, não aplicar Alion em lavouras que tenham
plantas jovens (com menos de 2 anos de transplante). Aplicar somente quando o tronco das plantas
se apresentar lignificado com a parte inferior do tronco apresentando a casca com cor marrom. • Em
café, não aplicar Alion em lavouras que tenham plantas jovens (com menos de 3 anos de transplante).
Aplicar somente quando o tronco se apresentarlignificado com a parte inferior do tronco apresentando
a casca com cor marrom. • Na cultura do café e citros, somente realizar as aplicações em jato
dirigido; o herbicida não pode atingir as folhas, frutos e raízes expostas. • Nos replantios das falhas
em lavouras de café e citros em que foi aplicado Alion anteriormente, deve-se no momento do
replantio de novas mudas, durante a abertura das covas, retirar os 1O cm superficiais do solo e
descartá-lo de tal forma que este solo não venha a ser utilizado no enchimento das covas do plantio
da muda. • Após o replante de mudas de café e de citros em áreas com culturas já estabelecidas,
verificar o pleno preenchimento das covas com solo; verificar se não há depressões na superficie do
solo que pem1item que o herbicida se mova das plantas adultas em que o Alion foi aplicado para a
zona de raiz através do escoamento superficial. • Sempre aplicar em jato dirigido - nunca aplicar o
produto sobre as plantas; evitar o contato do produto com as folhas, flores, frutos, tronco e
principalmente o contato com raízes expostas superficialmente. • Tomar todas as precauções para
evitar a deriva durante a aplicação. • Em café, citros e cana-de-açúcar não exceder a dose indicada
de aplicação dentro do mesmo ano ou dentro da mesma safra. • Não aplicar Alion em áreas de
cultivo de café, citros ou cana-de-açúcar que se encontram em sua última safra e que serão
eliminadas e substituídas por um novo plantio na mesma área.• Para rotação de cultura observar o
período mínimo de 24 meses após a última aplicação de Alion, para o plantio de uma nova cultura
na área em que foi aplicado Alion. • Não aplicar mais do que a máxima dose recomendada de 200
ml/ha por ano por safra em qualquer uma das culturas recomendadas ou tipo de solo.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


indaziflam
Bidens pi/asa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Comme/ína benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Digitaria horizontalís capim-colchão
Digitaria insularis capim-amargoso
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Sida rhombifolía guanxuma

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção e translocação: sem informação.

2. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a biossíntese da celulose.

3. Metabolismo e mecanismo de resistência nas plantas daninhas: sem informação.

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G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção : Koc > 1000.

2. Degradação e lixiviação: indaziflam dissipa-se no ambiente principalmente por


degradação biótica e lixiviação.

3. Fotodegradação e volatilização: insignificantes.

4. Persistência: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: classe Ili - medianamente tóxico

2. Efeitos agudos:
oral e dermal: produto formulado - ratos: DL 50 > 2000 mg/kg.
inalatória: produto formulado - ratos: CL50 não determinada.

3. Irritabilidade:
démica: produto formulado - coelhos: não irritante.
ocular: produto formulado - coelhos : levemente irritante, causando eritema e quemose
da conjuntiva, reversfveis em 24 horas após a exposição.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: indaziflam técnico - pato real : DL50 > 2000 mg/L.
abelhas: indaziflam técnico - abelha: não tóxico.

5. Intervalo de segurança: café: 20 dias; cana-de-açúcar: 165 dias; citros: 35 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): café, cana-de-açúcar e citros: 0,01 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,02 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual -


EPI: macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima
do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe
P2/P3); óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: não conhecidos em humanos.

1o. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico. Ingestão: se engolir o produto,
não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto
e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e
avental impermeáveis, por exemplo. Não existem antidotas específicos conhecidos.

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INDAZIFLAM + ISOXAFLUTOLE
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Provence Total indaziflam , 150 g/L suspensão Bayer


isoxaflutole, 450 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,


sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no MAPA sob número 8313 para o controle de plantas daninhas
na cultura da cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: item C/3 -"Método de aplicação".

3. Método de aplicação: A) Cultura/ doses/ espécies: Provence Total é um herbicida seletivo


e sistémico, com aplicação terrestre, do grupo químico das alquilazinas (lndaziflam) e dos
isoxazoles (lsoxaflutole), indicado para o controle das seguintes plantas daninhas na cultura
da cana-de-açúcar: para o controle de Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Brachiaria
plantaginea e Panicum maximum, aplicar 0,20 Uha do produto comercial (p.c.) em solo
arenoso, 0,25 Uha p.c. em solo médio e 0,25 a 0,30 Uha p.c. em solo argiloso. Fazer uma
única aplicação. B) Número, época e intervalo de aplicação: para plantios novos da cana-
de-açúcar, a recomendação é de aplicação de Provence Total logo após o plantio, na pré-
emergência da cultura e das plantas Infestantes. Nas aplicações em cana soca, realizar
as aplicações de Provence Total logo após a colheita, na pré-emergência da cultura e
das plantas infestantes. Nas situações em que a cana soca venha a apresentar alguma
emergência em sua parte aérea, adotar a aplicação em jato dirigido nas entrelinhas da
cultura. Uma aplicação de Provence Total é suficiente para o controle da mato-competição
na cana planta e na cana soca. A dose menor é recomendada para solos de texturas
arenosas e a dose maior para solos médios e argilosos. C) Modo de aplicação: a dose
recomendada deve ser diluída na água do tanque do pulverizador e aplicada na forma de
pulverização sobre a área total de cultivo da cultura. Em situações em que a cana soca, após
o corte, estiver no inicio da brotação, apresentando folhas emergidas, aplicar Provence Total
em jato dirigido nas entrelinhas da cultura, evitando que a calda atinja as folhas expostas.
Aplicar com pulverizadores tratorizados, dotados de barra com bicos leques ou equivalente,

438

-
que permitam a liberação de gotas com tamanho de 150 a 200 micra e deposição de
uma densidade mínima de 40 gotas/cm 2 . Para as aplicações em jato dirigido, adequar o
equipamento para que a pulverização atinja somente as entrelinhas da cana-de-açúcar.
Volume de calda de 200 a 300 L/ha. Para obter-se a densidade adequada , o diâmetro
de gotas deverá ser ajustado para cada volume de calda . Condições climáticas: evitar
aplicações com temperaturas maiores do que 30ºC e com umidade relativa inferior a 60% .
Quanto à velocidade do vento no máximo 15 km/h. D) Limitações de uso: • Como se trata
de um herbicida para aplicação em pré-emergência das plantas daninhas, os melhores
resultados são obtidos quando o solo se encontra bem preparado e livre de torrões. •
Não aplicar o produto em períodos extremamente secos, sem umidade no solo. • Não
aplicar o Provence Total em solos arenosos nos meses de maior incidência de chuvas de
acordo com região. • Não aplicar em solos com drenagem prejudicada e/ou encharcados.
• Não aplicar o herbicida em áreas que receberam calagens pesadas em interva lo menor
a 90 dias. • Não aplicar o produto em solos arenosos nos meses de maior incidência de
chuvas na região Centro-Sul (novembro a fevereiro) e na região Nordeste (maio a agosto).
• Não aplicar em solos leves com menos de 1 % de matéria orgânica. • Evitar a utilização
de herbicidas, inclusive Provence Total, em áreas sujeitas à erosão e ao escoamento
superficial. • Para qualquer tipo de solo, realizar uma aplicação anual , utilizando as doses
recomendadas de acordo com a classe textura! do solo. • Nas áreas em que foi conduzida
a cultura de cana-de-açúcar e que receberam aplicações de Provence Total, não plantar
em sucessão nenhuma cultura anual como amendoim, soja , milho, feijão, crotalaria, sorgo
sacarina ou cana-de-açúcar, em um prazo menor que 365 dias após a última aplicação de
Provence Total.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

indaziflam + isoxaflutole
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Euphorbia heterophylla leiteiro
Panicum maximum capim-colonião

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 150+450 g/L - classe Ili - medianamente tóxico.

2. Efeitos agudos em animais de laboratório:


oral: DL50 ~ 300 mg/kg de peso corpóreo.
dérmica: DL50 > 2000 mg/kg.de peso corporal.

3. Intervalo de segurança: cana-de-açúcar: 165 dias.

4. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro
mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
s. Sintomas e sinais clínicos: não são conhecidos sintomas e sinais clínicos em humanos.
Em animais de laboratório quando administrado por via oral se observou diminuição da
atividade, postura curvada, posição prona, dispneia e convulsões; quando administrado
por via dérmica não foram observados sintomas; quando administrado por via inalatória

439
se observou respiração trabalhosa, convulsões, prostração e diminuição da atividade. O
produto foi ligeiramente irritante aos olhos, não irritante à pele nem sensibilizante.

6. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico. Ingestão: se engolir o produto, não
provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada
para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente por pelo
menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de
contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Não há antidoto especifico. Realizar tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clinico.

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INDAZIFLAM + METRIBUZIM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Alion Pro indaziflam, 37 ,5 g/L suspensao Bayer


metribuzim, 450 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade, Incompatibilidades e corrosividade: sem informaçao.
2. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,
sempre fechada.
3. Limpeza do equipamento de aplicação: antes e depois de utilizar o herbicida Alion
Pro, limpe completamente todo o equipamento de pulverização, incluindo tanque, bombas,
mangueiras, filtros, telas e bicos com um produto de limpeza de tanque de boa qualidade.
• Drene completamente as mangueiras das barras e o tanque do pulverizador. • Enxágue o
tanque internamente e externamente, a fim de remover lodo resíduo de produto presente
em suas paredes • Encha o tanque com água e o produto de limpeza e circule a solução de
limpeza para assegurar-se de que as bombas, válvulas e as mangueiras nao apresentarão
resíduos do produto. • Remova e limpe os bicos, filtros e telas separadamente. • Drene toda
a solução de limpeza e enxágue com água limpa mais uma vez. • Inspecione visualmente os
filtros, telas, paredes do tanque, para assegurar-se que nao restaram resíduos do produto. •
Use EPls recomendados para realizar este procedimento de limpeza do tanque. • O uso de
pulverizadores com resf duas de Alion Pro pode causar danos em outras culturas.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no MAPA sob número 21016 para o controle de plantas daninhas
na cultura da cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: item C/3 -"Método de aplicação·.

3. Método de aplicação: A) Cultura / doses / espécies: Alion Pro é um herbicida à base dos
ingredientes ativos lndaziflam e metrlbuzim, indicado para o controle pré-emergente e pós-
precoce das plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar, planta e soca úmlda. Para o
controle de Amaranthus deflexus, Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Digitaria
horizontalis, lpomoea grandifolia, Panicum maximum, aplicar 2,0 a 2,5 Uha do produto
comercial (p.c.), com volume de calda de 200 a 300 Uha. Fazer no máximo 1 aplicação em
pré ou pós emergência precoce das plantas daninhas. B) Número, época e intervalo de
aplicação: uma aplicação em pré ou pós-emergência precoce das plantas daninhas e da
cultura é suficiente para o controle da mato-competição na cana planta ou na cana soca.
A dose menor é recomendada para solos de texturas arenosa ou leve (< 15 % de argila) e
média ou franco-arenosa (15 a 35 % de argila) e a dose maior para solos de textura argilosa
ou pesada (> 35 % de argila). Aplicar o produto em condições climáticas normais favoráveis
ao desenvolvimento da cultura, evitando a sua utilização sob condições de estresse para as
plantas daninhas, principalmente nos perf odos de deficiência hldrica. C) Modo de aplicação:
a dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverizaçao em área
total sobre o solo úmido em cana planta ou cana soca logo após o plantio ou da colheita

441
da cultura até a brotação e emergência inicial da cana-de-açúcar, antes do perfilhamento.
Aplicar com pulverizadores tratorizados, dotados de barra com bicos leques ou equivalente,
com um volume de calda de 200 a 300 L/ha que permitam a liberação de gotas com taman ho
de 150 a 200 micra e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm 2 • Para obter-
se a densidade adequada, o diâmetro de gotas deverá ser ajustado para cada volume de
calda. Condições climáticas: evitar aplicações com temperaturas maiores do que 30ºC e
com umidade relativa inferior a 60 %. Quanto à velocidade do vento, realizar as aplicações
com , no máximo, 15 km/h. D) Preparo da calda: para o preparo da calda, deve-se utilizar
água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica). A
presença destes pode reduzir a eficácia do produto. Preencher o tanque do pulverizador com
água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada de Alion Pro e completar
a capacidade do reservatório do pulverizador com água mantendo sempre o sistema em
agitação antes e durante todo o processo de pulverização para manter homogênea a calda
de pulverização. E) Limitações de uso: • Alion Pro é seguro tecnicamente, quando utilizado
de acordo com as instruções de uso. • Como se trata de um herbicida para aplicação em
pré-emergência das plantas daninhas, os melhores resultados são obtidos quando o solo
se encontra em condições favoráveis de germinação das sementes das invasoras, com boa
umidade, no período de início das chuvas. • Para que o herbicida atinja toda a superfície do
solo de forma uniforme, realizar as aplicações sobre o solo livre de torrões. • Não aplicar
Alion Pro próximo a nascentes de água, lagos, riachos e rios, mantendo as aplicações à uma
distância que não permita que a água de escoamento superficial venha a atingir os corpos
de água. • Não aplicar Alion Pro em solos rasos, com menos de 80 cm de profundidade. •
Aplicar em solo que apresenta boas condições para um bom desenvolvimento das raízes
em profundidade, no qual foi realizada calagem e/ou a gessagem. • Não aplicar em solos
que apresentem horizonte de compactação ou solos pedregosos com a presença acima de
20 % de cascalho. • Não aplicar em solos secos ou em solos que apresentem drenagem
excessiva. • Não aplicar Alion Pro em lavouras de cana-de-açúcar estabelecidas em solos
de textura arenosa e/ou areia franca com teor de matéria orgânica abaixo de 1 %. • Em solos
leves de textura arenosa e franco-arenosa com mais de 1 % de matéria orgânica, aplicar a
menor dose recomendada , 2,0 Uha de Alion Pro, em uma única aplicação por ano. • Não
aplicar em solos com deficiência de drenagem, ou seja, que possam ficar encharcados. •
Não aplicar Alion Pro, em áreas com declividade acentuada que favoreçam a erosão e o
escoamento superficial intenso da água. • Tomar todas as precauções para evitar a deriva
durante a aplicação. • Não exceder a dose indicada de aplicação dentro do mesmo ano ou
dentro da mesma safra. • Não aplicar Alion Pro em áreas de cultivo de cana-de-açúcar que
se encontram em sua última safra e que serão eliminadas e substituídas por um novo plantio
na mesma área. • Para rotação de cultura observar o período mínimo de 24 meses após a
última aplicação de Alion Pro, para o plantio de uma nova cultura na área em que foi aplicado
Alion Pro. • Para qualquer tipo de solo, realizar somente uma aplicação anual, utilizando as
doses recomendadas. • Não aplicar mais do que a máxima dose recomendada de 2,5 Uha
por ano/safra; realizar somente uma aplicação anual, utilizando as doses recomendadas.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

indaziflam + metribuzim

Amaranthus deflexus caruru-rasteiro


Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Digitaria horizontalís capim-colchão
/pomoea grandifolia corda-de-viola
Panicum maxímum capim-colonião

442
E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 37,5+450 g/L- classe ili - medianamente tóxico.

2. Efeitos agudos em animais de laboratório:


oral: DL50 = 1000 mg/kg de peso corpóreo.
dérmica: DL50 > 2000 mg/kg de peso corporal.
lnalatória: CL50 >1, 1O mg/L.

3. Intervalo de segurança: cana-de-açúcar: 165 dias.

4. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro
mecânico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.

5. Sintomas e sinais clínicos: não são conhecidos sintomas e sinais clínicos em humanos. Em
animais de laboratório quando administrado por via oral foram observados postura curvada.
diminuição de atividade, dispneia, marcha descoordenada, olhos fechados e lacrimejamento;
quando administrado por via dérmica não foram observados sintomas; quando administrado
por via inalatória foram observados piioereção, bradipneia, dificuldade respiratória,
diminuição de atividade, marcha escarvante e hipotermia. O produto foi ligeiramente irritante
aos olhos, não irritante à pele e não sensibilizante.

6. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando


a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico. Ingestão: se engolir o produto, não
provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, não tente evitar. Em caso de vômito,
mantenha a cabeça abaixo do nlvel dos quadris ou coloque a pessoa de lado (se estiver
deitada) para evitar a aspiração do conteúdo gástrico. Olhos: em caso de contato, retire
lentes de contato, se presentes. Lave com muita água corrente durante pelo menos 15
minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre no
outro olho. Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita
água corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado rrespirado"), leve a pessoa
para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação
usando luvas e avental Impermeáveis, por exemplo. Não há antidoto especifico. Realizar
tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clinico para manutenção das
funções vitais.

443
J

IODOSULFUROM - METÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS , FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro o. ◄

Hussar granulado dispersivel, 50 g/kg Bayer

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: sulfoniluréias - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: iodosulfuron-methyl; iodosulfurom-metílico.

3. Nome químico: methyl 4 - iodo - 2 - [ 3 - (4- methoxy- 6 - methyl- 1, 3, 5 - triazin - 2 -yl)


ureidosulfonyl] benzoate .

4. Fórmula estrutural:
COOCH 3
+

so 2
/
Na
N -y NH ~ N-......_/ OCH3
11/ 11
o NYN
CH 3

5. Solubilidade em água: 0,16 g/L (pH 5,0 - 20ºC); 25,0 g/L (pH 7,0 - 20ºC); 65 ,0 g/L (pH 9,0
- 20ºC).

6. Densidade: 0,7 g/mL.

7. Pressão de vapor: 6,7 x 10·9 Pa (25 ºC).

8. pKa: 3.22.

9. Kow: log kow = 1,07 (pH 5,0); -0,7 (pH 7 ,O); -22,0 (pH 9,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não misturar o herbicida com adubos líquidos. Utilizar isoladamente,


exceto em mistura com os espalhantes recomendados.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

444
5. Limpeza do equipamento de aplicação: esvaziar completamente o tanque de pulverização
logo após o seu uso, limpar os bicos e filtros, iniciando-se pelo filtro do pulverizador. Esborrifar
água sanitária nas paredes do pulverizador e completar 1/10 da capacidade do tanque com
água limpa e pulverizar uma área não tratada, repetindo o processo anterior mais uma vez.

D. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 01404; Hussar é um herbicida
sistêmico seletivo indicado pata o uso em pós-emergência no controle de plantas daninhas
das culturas do arroz, cana de açúcar e trigo.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Método Dose (g/ha) i.a. (g/ha)

arroz PÓS 70-100 3,5 - 5,0


cana-de-açúcar PÓS 200-400 10,0- 20,0
trigo PÓS 70-100 3,5-5,0
i.a :Ingrediente ativo. Verificar no item 013-"Método de aplicação" - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: A) Arroz: utilizar a dose de 70 g/ha
do produto comercial (p.c.) para o controle de Bidens pilosa e Amaranthus retroflexus; utilizar
100 g/ha p.c. para o controle de lpomoea grandifolia. A aplicação pode ser realizada até o pleno
perfilhamento da cultura. Fazer apenas uma aplicação. B) Cana-de-açúcar: para o controle de
Bidens pllosa e Amaranthus retroflexus, aplicar 200 g/ha p.c.; para lpomoea grandifolia, aplicar
400 g/ha p.c. Aplicar o produto quando a cultura apresentar-se com até 50 cm de altura. Fazer
apenas uma aplicação. C) Trigo: para o controle de Bidens pilosa, Glycine max, Raphanus
raphanistrum e Lolium multiflorum, aplicar 70 g/ha p.c.; para Avena strigosa, aplicar 100 g/ha
p.c.; para Conyza bonariensis aplicar 90 a 100 g/ha p.c .. Aplicar o produto em pós-emergência
inicial e mediana das plantas daninhas. Especificamente para o controle da aveia-preta, (Avena
strigosa) realizar a aplicação até a fase de inicio do perfilhamento (1 perfilho) e para o controle
de buva (Conyza bonariensis), aplicar nos estádios de desenvolvimento de 2 a 4 folhas. Fazer
apenas uma aplicação. 3.2) Adjuvantes/ aplicação: aplicar o produto desde a pós-emergência
das culturas e das plantas daninhas, com adição do espalhante adesivo à base de lauril éter
sulfato de sódio 0,3% da calda de aplicação, com auxílio de pulverizadores terrestres manuais
costaís ou tratorizados e aeronaves agrlcolas. 3.3) Freqüência de aplicação: uma única
aplicação é suficiente para o controle das plantas daninhas durante todo o ciclo das culturas.
3.4) Preparo da calda: com o agitador em movimento, colocar água no tanque do pulverizador
até 1/2 de sua capacidade e adicionar o Hussar. Após ter adicionado 3/4 do volume do
tanque, colocar o adjuvante adesivo recomendado e completar com o volume. 3.5) Aplicação
terrestre: pulverização sobre plantas, formando uma cobertura uniforme; utilizar pulverizadores
terrestres, costais ou mecanizados, equipados de barra com bico de jato cônico ou jato plano
(leque) da série 80.02, 80.03, SO.02; 110.02, 110.03 e 110.04. A pulverização deve ser a volume
normal, usando-se pressao do pulverizador ao redor de 40 a 60 lb/pol2 , o que corresponde a
uma vazao de 200 a 300 litros de água por hectare. Efetuar a regulagem do equipamento
para se obter uma densidade média de gotas acima de 40 gotas/cm2• Recomenda-se uma
velocidade de trabalho do trator em torno de 6 km/h. Obs: no caso de outros equipamentos,
estes devem proporcionar boa cobertura das plantas daninhas. 3.6) Aplicação aérea: Hussar
deve ser aplicado com um volume de calda de 30 a 50 litros/ha, através de aeronaves agricolas
com barra equipada com bicos tipo cônico (08 ou 010, core 44 a 46), com altura de vôo de
4-5m do alvo a ser atingido e largura de faixa de deposiçao efetiva de 15 m (aviões do tipo

445
Ipanema). 3.7) Condições climáticas: observar principalmente a umidade relativa do ar que
deverá estar acima de 60%, temperatura no momento da aplicação inferior a 28°C e superior
a 1OºC e a velocidade do vento inferior a 1O km/h , visando reduzir ao máximo as perdas por
evaporação. 3.8) Limitações de uso: 1) Após o produto ter sido aplicado em determinada
área, aguardar 30 (trinta) dias para semeadura de aveia e/ou azevém, na mesma área. 2) O
produto não promove efeitos negativos quando utilizado dentro das instruções de uso. 3) Como
se trata de produto aplicado na pós-emergência os melhores resultados são obtidos quando as
plantas daninhas se apresentam em condições favoráveis de desenvolvimento. 4) Não aplicar
o produto em períodos extremamente secos com as plantas daninhas e a cultura em condições
de estresse hídrico. 5) Utilizar isoladamente, exceto mistura com espalhantes recomendados;
há possibilidade de redução de crescimento inicial com rápida recuperação quando aplicado
na cultura do trigo. 6) Para o bom funcionamento do produto deve ser observado um período
de 2 horas sem ocorrência de chuvas ou orvalhos intensos. 7) Respeitar o prazo de 90 dias
para semeadura das culturas de soja, milho, girassol, algodão, feijão e hortaliças. 8) Hussar
nas doses recomendadas mostrou-se seletivo para as culturas às quais está sendo indicado. 9)
Evitar a utilização de herbicidas, inclusive Hussar em áreas sujeitas a erosão e ao escorrimento
superficial. 1O) Não misturar o herbicida com adubos líquidos.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

iodosulfurom-metílico
Amaranthus retroflexus caruru
Avena strigosa aveia-preta
Bidens pi/asa picão-preto
Conyza bonariensis buva
G/ycine max soja
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Lolium multiflorum azevém
Raphanus raphanistrum nabiça

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar e radicular.

2. Translocação: principalmente pelo floema.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima acetolactato sintase (ALS). Em


consequência ocorre clorose dos tecidos meristemáticos, seguida de necrose e morte das
plantas.

4. Metabolismo: sem informação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição não competitiva. Dessa forma , a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos
de cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se
como a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação na enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: Koc = 10 - 90 ml/g .

2. Degradação: sem informação.

446

- -
3. Fotodegradação : meia-vida de 50 dias a latitude 52º N.

4. Volatil ização : não volátil.

5. Persistência : após o produto ter sido aplicado em determinada área , aguardar 30 dias
para semeadura de aveia e/ou azevém, na mesma área. Respeitar o prazo de 90 dias para
semeadura das culturas de soja, milho, girassol, algodão, feijão e hortaliças.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 50 g/kg - classe 1 - extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral : ingrediente ativo - ratos: DL 50 = 2678 mg/kg .
dermal: ingrediente ativo - coelhos >2000 mg/kg .

3. Irritabilidade: formulação 50 g/kg - olhos - irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas: DL50 > 2000 mg/kg .
peixes: ingrediente ativo - trutas: CL50 > 100 mg/ L (96h).

5. Intervalo de segurança: arroz: 60 dias; cana-de-açúcar: 92 dias; trigo: 70 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): arroz, cana-de-açúcar e trigo: 0,01 mg/kg p.c.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,03 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI -


macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas, luvas e botas de borracha, máscara
com filtro de carvão ativado, protetor ocular, touca árabe, luvas e botas de borracha.

9. Sintomas de alarme: desconhecidos.

1o. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico. Ingestão: se engolir o produto,
não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Tratamento sintomático.

447
IOXINILA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Totril concentrado emulsionável, 250 g/L (*) Bayer


r•J expresso em equivalente ioxinila.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: benzonitrilas - Grupo C.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: ioxynil; ioxinila.

3. Nome químico: 4-hydroxy-3,5-di-iodobenzonitrile.

4. Fórmula estrutural: ioxynil ácido:

CN

OH

5. Solubilidade em água: ácido: 130 mg/L (25ºC).

6. Densidade: sem informação.

7. Pressão de vapor: < 1,0 x 10·3 Pa (20ºC).

8. pKa: 3,96.

9. Kow: sem informação.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: inflamável 1 B.

2. Incompatibilidades: incompatlvel com produtos de reação alcalina.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

448

___....,
5 . Limpeza do equipamento de aplicação: lavar com água e acetona. Não lave embalagens ou
equipamento aplicador em lagos, fontes , rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação
da água .

D. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 02208304 para o controle de
plantas daninhas de "folhas largas" (dicotiledôneas) nas culturas de alho e cebola, em pós-
emergência precoce (PÓS).

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Método Dose (p.c.) Dose (i.a.)

alho e cebola PÓS 1,0 Uha 250 g/ha


alho PÓS 2,0 Uha 500 g/ha
p .c.: produto comercial; i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item 0/3 - "Método de aplicação" - as doses
recomendadas por espécie de planta daninha registrada.

3 . Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: em alho e cebola, para o controle de
Chenopodium a/bum, Portulaca oleracea, Galinsoga parviflora, Bidens pilosa, aplicar 1,0 U
ha do produto comercial (p.c.). Em alho, para o controle de Gnaphalium spicatum, Lepidium
virginicum, Amaranthus viridis, Sonchus oleraceus, aplicar 2,0 Uha p.c..3.2) Número, época
e intervalo de aplicação: A) Cebola: em lavoura de semeadura direta, aplicar com a cebola
acima de 3 folhas e no inicio do crescimento das plantas infestantes, em pós-emergência
precoce, quando as mesmas apresentarem de 2 a 4 folhas. Em lavoura de transplante,
aplicar após o enraizamento da cebola e no início do crescimento das plantas infestantes, em
pós-emergência precoce, quando as mesmas apresentarem de 2 a 4 folhas. Recomenda-se
uma única aplicação por ciclo da cultura . B) Alho: iniciar a aplicação com o alho acima de
3 folhas, quando as plantas infestantes estiverem na fase inicial de desenvolvimento, em
pós-emergência precoce, com 2 a 4 folhas. Recomenda-se uma única aplicação por ciclo da
cultura. 3.3) Equipamento de aplicação: o produto pode ser aplicado com equipamentos
terrestres costais manuais e tratorizados. Bicos: deverão ser utilizados preferencialmente
bicos de jato cônico vazio de Série D ou similar com a combinação de ponta e difusor
adequados, para se obter uma boa deposição da calda sobre o alvo desejado sem
escorrimento do produto. Isto é recomendado para qualquer tipo de equipamento utilizado
para aplicação. Faixa de deposição: com equipamentos terrestres, a faixa ficará limitada ao
comprimento da barra, ou quando utilizar apenas um bico, à amplitude do jato produzido
pelo mesmo. Altura da barra: o bico de pulverização deverá estar posicionado a uma altura
de 50 cm do topo da planta ou do alvo de deposição desejado. Tamanho e densidade de
gotas: deverão ser utilizadas gotas com um DMV de 150 -180 micra, e uma densidade de
gotas mlnima de 40 gotas/cm2 • Volume de aplicação: 200 - 400 Uha de calda, procurando-se
evitar o escorrimento do produto sobre as plantas. 3.4) Condições climáticas: temperatura
máxima: 27°C; umidade relativa do ar: mínimo 55%; velocidade do vento: máximo 1O km/
hora (3m/seg.). Considerar sempre que a umidade do ar é o fator mais importante já que
determina uma maior ou menor rapidez de evaporação das gotas de pulverização. Gotas
muito grossas ocasionarão um escorrimento do produto nas folhas das plantas infestantes e
gotas muito finas, causarão perdas e problemas ambientais, pela sua excessiva deriva. 3.5)
Limitações de uso: a) não utilizar o produto em cebola cultivada no sistema de semeadura
direta sem que seja respeitado o estágio das plantas de cebola de no mínimo 4 folhas para
realização da aplicação. b) na cultura e na dose recomendada, apesar de provocar uma
leve fitotoxicidade, o produto não afeta a produção da cultura. e) para uma boa atuação do
produto, é essencial a presença de luminosidade.

449
r

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

ioxinila
Amaranthus viridis caruru
Bidens pi/asa picão-preto
Chenopodium a/bum ançarinha-branca
Galinsoga parviflora picão-branco
Gnaphalium spicatum macela-branca
Lepidium virginicum mentruz
Portulaca oleracea beldroega
Sonchus oleraceus serralha

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: pela cutícula ..

2. Translocação: mínima.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a fotossíntese - fotossistema li. Como


sintomatologia, provoca clorose foliar e necrose nas plantas suscetíveis.

4. Metabolismo: provavelmente metabolizado por hidrólise.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA, com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteína 01 e do sitio de ligação dos herbicidas inibidores FSII.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc = 234 a 1420 mUg.

2. Degradação: via microbiana.

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: sem informação.

5. Persistência: sem informação.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 250 g/L - classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ioxynil ácido técnico - ratos: DL50 = 11 O mg/kg.
dérmica: ioxynil ácido técnico - coelhos: DL50 = 1050 mg/kg.
inalatória: ioxynil ácido técnico - ratos: CL50 = 0,4 mg/L (4 horas).

3. Irritabilidade:
pele: formulação 250 gil - irritante.
olhos: formulação 250 gil - irritante.

450
4. Toxicidade para a vida silvestre:
aves: ioxynil ácido técnico oral - pato bravo: DL 50 = 1200 mg/kg.

5. Intervalo de segurança: alho: 60 dias; cebola: 55 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): alho e cebola: 0,02 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,005 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI :


macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das
luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro de
carvão ativado, óculos, touca árabe e luvas de borracha.

9. Sintomas de intoxicação: em caso de inalação ou ingestão, pode ocorrer tontura, dores


de cabeça, suor e vômito. Em caso de exposição cutânea e ocular, podem ocorrer dor e
irritação.

1 O. Primeiros socorros e antídoto: procure logo o serviço médico de emergência, levando


todas as informações disponíveis sobre o produto (embalagem , rótulo, bula , receituário
agronômico). Ingestão: não provoque vômito. Olhos: lave com água corrente em
abundância durante 15 minutos. Pele: lave com água corrente e sabão em abundância.
Inalação: transporte o intoxicado para local arejado. Se o acidentado parar de respirar, faça
imediatamente respiração artificial e providencie assistência médica de urgência. Não existe
antídoto específico. O tratamento é sintomático e de manutenção.

451
. (

ISOXAFLUTOLE
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto

Marca Formulação Titular do registro

Provence 750 WG granulado dispersfvel , 750 g/kg Bayer

Fordor 750 WG granulado dispersível, 750 g/kg Bayer

2. De misturas

Marca Composição Formulação Titular do registro

Provence Total indaziflam , 150 g/L suspensão Bayer


isoxaflutole, 450 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: isoxazoles - Grupo F2.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: isoxaflutol, isoxaflutole.

3. Nome químico: 5-cyclopropyl-1,2-oxazol-4-yl a,a,a - trifluoro-2-mesyl-p-tolyl ketone.

4. Fórmula estrutural:

lí7
N"
o~ V
5. Solubilidade em água: 6,8 mg/L (pH 5,0).

6. Densidade: 1590 g/L.

7. Pressão de vapor: 3,2 x 10-1 Pa (20°C).

8. pKa: zero. Não ionizável.

9, Kow: log Kow = 2,32.

452
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavagem com água e detergente. Não lave as


embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: 1.1) Provence 750 WG está registrado no Brasil (MAPA) sob número 03297.
Provence 750 WG é um herbicida aplicado na pré-emergência das plantas infestantes e da
cultura do milho, mandioca, batata e soja tolerante ao isoxaflutole. Na cultura da cana-de-
açúcar, é aplicado em pré-emergência das plantas infestantes e na pré à pós-emergência
inicial da cana-de-açúcar. Na cultura do algodão deve ser aplicado na pós-emergência em
jato dirigido. Provence 750 WG atua em pré-emergência no controle tanto de gramrneas
como algumas dicotiledôneas. 1.2) Fordor 750 WG está registrado no Brasil (MAPA) sob
número 02604 para aplicação na pós-emergência precoce das plantas daninhas sobre
mudas recém-transplantadas de Eucaliptos e Pinus atuando tanto sobre as gramíneas como
também sobre algumas dicotiledóneas.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) PROVENCE 750 WG: 3.1 .1) Culturas / doses / espécies: A) Cana-de-açúcar / "cana-
planta": em solo médio, aplicar a dose de 80 + 80 g/ha do produto comercial, (p.c.)
seqüencialmente, para o controle de Brachiaria decumbens e Amaranthus viridis; em solo
argiloso, aplicar 90 + 90 g/ha p.c. seqüencialmente, para o controle de Brachiaria plantaginea,
Digitaria horizontalis e Panicum maximum. B) Cana-de-açúcar/ "soqueira seca": em solo
arenoso, aplicar 200 g/ha p.c. para o controle de Brachiaria plantaginea, Eleusine indica,
Panicum maximum; aplicar 250 g/ha p.c. para o controle de Cenchrus echinatus e Digitaria
horizontalis. Em solo médio, aplicar 250 g/ha p.c. para o controle de Digitaria horizontalis,
Eleusine indica, Brachiaria decumbens, Amaranthus retroflexus; aplicar 300 g/ha p.c. para o
controle de Brachiaria plantaglnea e Panicum maximum. Em solo argiloso, aplicar 300 g/ha
p.c. para o controle de Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaglnea, Panicum maximum;
aplicar 350 g/ha p.c. para o controle de Amaranthus retroflexus e E/eusine indica. C) Cana-
de-açúcar / .. soque ira úmlda": em solo arenoso, aplicar 100 g/ha p.c. para o controle de
Panicum maximum, Brachiaria plantaginea e Brachiaria decumbens; em solo médio, aplicar
125 g/ha p.c. para o controle de Amaranthus deflexus, Cenchrus echinatus e Eleusine indica;
em solo argiloso, aplicar 150 g/ha p.c. para o controle de Brachiaria p/antaginea, Digitana
horizontalis e Panicum maximum. D) milho: em solos médios e argilosos, aplicar em pré-
emergência 80 g/ha p.c. para o controle de Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus,
E/eusine Indica, Panicum maximum e Amaranthus deflexus. Obs: não aplicar o produto em

453
solos arenosos. E) Mand ioca : em solo arenoso, aplicar em pré-emergência 100 g/ha p.c.
para o controle de Brachiaria decumbens e Eleusine indica ; em solo médio, aplicar 125 g/ha
p.c. para o controle de Amaranthus viridis, Brachiaria decumbens e Panicum maximum. F)
Algodão: em solo arenoso, médio e argiloso, aplicar na pós-emergência da cultura em jato
dirigido 40 a 50 g/ha p.c. para o controle de Digitaria horizontalis e Amaranthus deflexus. G)
Batata: em solo médio e argiloso, aplicar em pré-emergência 100 g/ha p.c. para o controle
de Brachiaria decumbens, Nicandra physa/oides e Sida rhombifolia. Obs: não aplicar o
produto em solos arenosos. H) Soja tolerante ao isoxaflutole: em solos leves, para o
controle de Brachian·a decumbens e Cenchrus echinatus, aplicar em pré-emergência da soja
e das plantas infestantes 100 g/ha p.c. ; em solos médios e pesados, para o controle de
Bidens pilosa, Digitaria horizontalis e Brachiaria plantaginea, aplicar em pré-emergência da
soja e das plantas infestantes 100 a 140 g/ha p.c..3.1 .2) Número, época e intervalo de
aplicação: Provence 750 WG deve ser aplicado na pré-emergência das culturas de
mandioca, milho e batata e na pré-emergência das plantas daninhas com pulverizadores
costais, manuais, equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas. Na cultura de cana-de-
açúcar o produto poderá ser aplicado em pré-emergência da cultura ou em pós-emergência
da cultura , através de jato dirigido sobre o solo, sem atingir a cultura. Na cultura da soja
tolerante ao isoxaflutole, o produto deverá ser aplicado na pré-emergência da cultura e das
plantas infestantes. Na cultura do algodão o produto deverá ser aplicado somente em pós-
emergência da cultura, através de jato dirigido se atingir a cultura. A) Cana-de-açúcar: para
plantios novos na cultura da cana de açúcar, a recomendação é de aplicação de metade da
dose logo após o plantio, na pré-emergência da cultura e das plantas daninhas, seguido de
uma segunda aplicação no momento da "quebra do lombo" na pré-emergência das plantas
daninhas com a outra metade da dose em jato dirigido na entre linha da cultura aos 60 dias
após a semeadura; desta forma a cultura irá permanecer ausente de plantas daninhas no
período critico de matocompetição. Com exceção da modalidade de aplicação em cana
planta onde se recomenda a aplicação seqüencial, realizar somente uma única aplicação na
pré-emergência da cultura e das plantas daninhas. B) Milho: fazer uma única aplicação na
pré-emergência da cultura do milho e das plantas daninhas. C) Batata e mandioca: fazer a
aplicação em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura, logo após o plantio dessas
culturas, utilizando volume de calda de 200 a 300 Uha. D) Algodão: na cultura de algodão,
utilizar na modalidade de aplicação em pós-emergência da cultura em jato dirigido, utilizando
bicos defletores e leque jato plano, com um volume de calda de 200 Uha de água, aplicando-
se na cultura em torno de 50 dias após a germinação das cultura; sempre adicionar 0,25%
de surfactante Hoefix no volume de calda, para melhorar a adesão e penetração do produto
nas partes aéreas das plantas daninhas em fase inicial de desenvolvimento. E) Soja
tolerante ao isoxaflutole: para o controle das plantas infestantes oriundas de sementes e
para evitar a mato-competição inicial das mesmas na lavoura da soja tolerante ao isoxaflutole,
aplicar o produto numa única vez, sobre o solo úmido, após o plantio da soja, na pré-
emergência das plantas infestantes e na pré-emergência da soja tolerante ao isoxaflutole,
através de pulverizadores tratorizados. Utilizar um volume de calda de 100 a 200Uha, não
sendo necessária a adição de adjuvantes. 3.1.3) Modo de aplicação: A) Algodão, batata,
cana-de-açúcar, mandioca e milho: pode ser aplicado com pulverizadores costais,
manuais, equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas. Recomenda-se antes da
aplicação o seguinte: efetuar uma pré-mistura da dose recomendada em um vasilhame
separado com um pouco de água, despejar a seguir esta calda no pulverizador que deverá
conter água até a metade de sua capacidade e misturar. Após este procedimento, completar
a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em
agitação antes e durante todo o processo de pulverização para manter homogênea a calda
de pulverização. A.1) Equipamentos aéreos: aeronaves equipadas com barra e bicos.
Bicos de jato plano (leque) da série 801 O, 8015, 8020, empregando de 20 a 40 L/ha de calda
e pressão de 20 a 30 psi. Manter a barra de aplicação do avião com 40 - 42 bicos abertos e

454
fechar 4 a 5 bicos nas extremidades das asas. Os bicos da fuselagem do avião (barriga)
devem ser mantidos abertos (em numero de 8) e no mesmo ângulo dos bicos das barras de
pulverização. Manter a altura de vôo de 4 a 5 metros em relação ao alvo de deposição e uma
faixa de aplicação de 15 metros. O êngulo da barra deverá ser entre 130 e 180 graus em
relação à linha de vôo e de acordo com as condições climáticas locais. Não utilizar bicos
rotativos do tipo Micronair. A.2) Equipamentos terrestres: utilizar bicos de jato plano (leque)
da série 80 ou 11 O a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade
mínima de 20 gotas/cm 2 • Utilizar 200 a 400 Uha de calda. A.3) Observação: Recomenda-se
o uso de anti-gotejantes nas pontas de pulverização e durante as aplicações evitar
sobreposição de barras. B) Soja tolerante ao isoxaflutole: Provence 750 WG deve ser
aplicado por equipamento terrestre, através de pulverizador de arrasto tratorizado ou por
equipamento autopropelido dotados de barra de pulverização que permitam uma taxa de
aplicação de 100 a 200 litros/ha de calda sobre a superfície do solo. Utilizar pulverizadores
dotados de pontas de pulverização de jato plano (leque) que permitam uma cobertura
homogênea e evitem a deriva, produzindo gotas com diâmetro igual ou maior a 300 µm e
uma deposição mínima de 20 gotas/cm 2 • Para esta aplicação pode-se empregar, por
exemplo, as pontas XR de jato plano de uso ampliado, para a altura de trabalho da barra de
75 cm, as pontas XR8004, XR8005, TP8006, TP8008 e para a altura de trabalho da barra de
50 cm, as pontas XR 11005, XR 11006 e XR11008. Para as aplicações visando taxa de
aplicação de calda mais baixa e com excelente controle de deriva, pode-se utilizar as pontas
de jato plano com indução de ar de uso ampliado como, por exemplo, as pontas AIXR 11002,
AIXR110025, AIXR11003, AIXR11004, AIXR11005 e AIXR11006. Para um bom manejo da
deriva, recomenda-se optar pela altura da barra de pulverização o mais próxima do solo que
a regulagem do equipamento permitir. Adequar a pressão de trabalho de acordo com a vazão
desejada e atendendo à velocidade de deslocamento do equipamento de pulverização e
dentro das possibilidades de deslocamento de cada área de cultivo. 3.1.4) Preparo da
calda: recomenda-se antes da aplicação preparar uma pré-mistura da dose recomendada
em um vasilhame em separado com um pouco de água limpa, despejar a seguir esta calda
no pulverizador que deverá conter água limpa até a metade de sua capacidade e misturar.
Após este procedimento, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água,
mantendo sempre o sistema em agitação antes e durante todo o processo de pulverização
para manter homogênea a calda de pulverização. 3.1.5) Condições climáticas: em
aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas
recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que
determina urna maior ou menor evaporação das gotas ocasionando urna deposição irregular
ou desvio acentuado do alvo desejado . Condições climáticas favoráveis: Temperatura
mínima de 10ºC e máxima de 27ºC e umidade relativa do ar de mínimo, 60 %. Quando as
aplicações estão sendo realizadas com pontas de jato plano de uso ampliado e a temperatura
estiver próxima aos 27ºC, a velocidade do vento durante as pulverizações deve atingir, no
máximo, 6 km/h. Quando estão sendo utilizadas pontas de jato plano com indução de ar de
uso ampliado em que as gotas produzidas são maiores, o limite de velocidade do vento,
durante as aplicações à temperatura até 27ºC , pode ser ampliado para 12 km/h . Como
ocorrem variações de temperatura , umidade relativa e velocidade do vento, deve-se adequar
os parâmetros de trabalho do equipamento, corno velocidade de deslocamento na área ,
vazão total da barra e pressão de trabalho no sistema do pulverizador de acordo com as
condições climáticas no momento e durante a aplicação Obs. : Recomenda-se o uso de
antigotejantes nas pontas de pulverização, e durante as aplicações evitar sobreposição de
barras. 3.1.6) Limitações de uso: A) Para todas as culturas recomendadas: • Não aplicar
0 herbicida em áreas que receberam calagens pesadas em intervalo menor que 90 dias. •
Provence 750 WG é um herbicida pré-emergente devendo ser utilizado somente nas culturas
e modalidades para as quais está registrado , observando atentamente as instruções de uso
do produto . • Como se trata de um herbicida para aplicaçao em pré-emergência das plantas

455
infestantes, os melhores resultados são obtidos quando o solo se encontra bem preparado e
livre de torrões. • Não aplicar em solos que se encontram encharcados ou com drenagem
prejudicada. • Não aplicar em solos leves com menos de 1 % de matéria orgânica. • Evitar a
utilização de herbicidas, inclusive Provence 750 WG, em áreas sujeitas à erosão e ao
escoamento superficial. • Para qualquer tipo de solo, realizar uma única aplicação por ano,
utilizando as doses recomendadas de acordo com a classe textura! do solo. B) Para a
cultura da cana-de-açúcar: • Não aplicar o produto em solos arenosos nos meses de maior
incidência de chuvas (novembro a fevereiro) para reg ião Centro Sul e (maio a agosto) para
a região Nordeste. C) Para a cultura do milho: • Não aplicar o produto em cultivares,
variedades de milho branco, milho pipoca e linhagens puras. D) Para a cultura da soja
tolerante ao isoxaflutole: • O uso de herbicida Provence 750 WG em pré-emergência da
cultura da soja, é restrito ao uso apenas nos casos em que a cultivar de soja seja indicada
como tolerante a isoxaflutole e sua semente identificada como passível deste uso. • Se
utilizado em cultivares de soja que não sejam identificados na embalagem de suas sementes
como aptas às aplicações de Provence 750 WG, pode resultar em danos severos à cultura.
• Provence 750 WG quando utilizado nas doses recomendadas e dentro das instruções de
uso não causará danos à variedade cultivar indicada. • Não aplicar o produto em períodos
extremamente secos, sem umidade no solo. Aplicar quando a umidade é favorável à
germinação da soja e das plantas infestantes. • No sistema de plantio direto da soja tolerante
ao isoxaflutole, aplicar Provence 750 WG somente após a operação de dessecação das
plantas infestantes a qual deverá ser realizada com antecedência suficiente para que a
pulverização do produto atinja o solo de forma mais homogênea possível. - Restrição de uso
no Estado do Paraná para Amaranthus deflexus e Digitaria horizontalis na cultura do algodão.

3.2) FORDOR 750 WG: 3.2.1) Culturas/ doses/ espécies: para eucalipto e pinus: A) em solo
arenoso: aplicar 100 a 150 g/ha do produto comercial (p.c.), para o controle de E/eusine indica,
Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Brachiaria decumbens, Amaranthus retroflexus.
Galinsoga paviflora; B) em solo médio: aplicar 100 a 200 g/ha p.c. para o controle de B. pilosa,
8 . decumbens e C. echinatus; C) em solo argiloso, aplicar 100 a 200 g/ha p.c. para o controle
de Amaranthus viridis, Brachiaria plantaginea, Eleusine indica, Ga/insoga parviflora e Ageratum
conyzoides. A dose de 100 g/ha do p.c. contém 75 g/ha do ingrediente ativo isoxaflutole. 3.2.2)
Época e intervalo de aplicação: fazer uma aplicação após o plantio, ou mesmo durante o
transplante das mesmas e caso seja necessário, repetir a aplicação após o pegamento das
mudas. As doses variam quanto à infestação inicial ou ao potencial de infestação de acordo
com histórico da área. 3.2.3) Preparo de calda: para o preparo da calda, deve-se utilizar água
de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica); a
presença destes pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização a ser
utilizado para a aplicação do Fordor 750 WG deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade; em seguida é
necessário que se faça uma pré-diluição do Fardar 750 WG em um recipiente não reativo
(plástico, fibra de vidro), adicionando a dose recomendada para cada cultivo do Fardar 750 WG
em 5 a 1O litros de água agitando-o com um bastão plástico até que a pré-calda esteja
homogênea, assegurando-se a completa umectação e dispersão dos aglomerantes presentes
na formulação. Após esta etapa, inserir a pré-mistura no pulverizador e completar a capacidade
do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retomo
ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de
pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de
aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que
interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. 3.2.4)
Equipamentos Costais: para equipamentos manuais ou motorizados, utilizar pulverizador
costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque 0ato plano), calibrando de fonna a
proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o

456
alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não
planejados pelo operador. 3.2.5) Pulverizadores de barra: utilizar pulverizadores tratorizados
de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento
entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas.
Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em Ioda sua extensão,
devendo esta altura ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura de forma a
permitir uma perfeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de
forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. 3.2.6) Aplicação aérea: - Utilizar
aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de
acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser
considerado o tamanho do orifício das pontas, o angulo de inclinação (em graus), a pressão
(PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade
mínima de 40 gotas/cm2 e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas
que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20 - 40Uha de calda, altura média
de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 - 18 metros
(de acordo com a aeronave utilizada). - Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma
cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa. -Condições
diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. - Não
aplicar este produto utilizando sistema eletrostático. - Para a aplicação aérea, a distância entre
as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou
envergadura); preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou
envergadura) no limite da bordadura. - Não aplicar em uma distância menor que quarenta
metros da divisa com áreas não alvos, próximas da aplicação, onde podem existir plantas em
florescimento, apiários, meliponários ou habitats de abelhas nativas. 3.2.7) Condições
climáticas para pulverização: temperatura menor que 30°C; umidade do ar maior que 55%;
velocidade do vento entre 3 e 1O km/h. 3.2.8) Recomendações gerais para evitar deriva: -
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas,
leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. - Siga as
restrições existentes na legislação pertinente. - O potencial de deriva é determinado pela
interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos
equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). - O
aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é
responsabilidade do aplicador. -A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com
o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média
a grossa. - A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja
registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem
ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da
planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne
se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou em condições desfavoráveis. 3.2.9)
Controle do diâmetro de gotas: - Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior
volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior
produzem gotas maiores. - Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões
maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da
cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de
aumentar a pressão. - Tipo de ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação
desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores.
Considere o uso de pontas de baixa deriva. - O equipamento de aplicação deve estar em
perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Ventos: -A aplicação
aérea deve ser realizada quando a velocidade do vento for superior a 3,0 km/h e não ultrapassar
1O km/h. Temperatura e Umidade: - Aplicação aérea deve ser feita quando a temperatura for

457
inferior a 30ºC e quando a umidade relativa do ar for superior a 55%. - Em condições de clima
quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.
Inversão térmica - O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões
térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas
suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são
caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites
com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser identificada pela
neblina no nlvel do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser
identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma
nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão
térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há
indicação de um bom movimento vertical de ar. 3.2.10) Limitações de uso: não aplicar o
produto em áreas que receberam calagens pesadas no intervalo de 90 dias. Não realizar a
segunda aplicação de Fordor 750 WG antes do pegamento das mudas.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

isoxaflutole

Ageratum conyzoides mentrasto


Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Digitaria horizontalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Galinsoga parviflora picão-branco
Nicandra physaloides joá-de-capote
Panicum maximum capim-colonião
Sida rhombifolia guanxuma

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: é absorvido predominantemente pelo meristema apical das plântulas e pelas
rafzes e colo das plantas.

2. Translocação: pelo xilema.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo de herbicidas inibidores da


síntese do caroteno. Inibe a enzima 4-hidroxifenil-piruvato-diiodrogenase (HPPD) que é a
responsável pela conversão do 4-hidroxifenil-piruvato à homogentisato. Esta é uma reação-
chave na síntese da plastoquinona e sua inibição dá inicio aos sintomas de bra nqueamento
nas folhas que emerg em após a aplicação.

4. Metabolismo: rapidamente metabolizado via reações hidroliticas.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: alguns biótipos de plantas daninhas


podem ter seus alvos alterados.

458
G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc = 112 mUg (médio).

2. Degradação: no campo DT50 = 0,5 a 2,4 dias.

3. Fotodedegradação: DT50 = 40h (pH 5,0; 25 ºC).

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: meia vida de 20 a 38 dias (valor médio de 28 dias) dependendo do tipo e


condições do solo e das condições climáticas.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS:
1. Classificação toxicológica: formulação 750 WG - classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
dérmica: ingrediente ativo - coelhos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalatória: ingrediente ativo - ratos: CL50 > 5,3 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
olhos e pele - ingrediente ativo - coelhos: não irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas- DL50 > 2150 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - trutas - não tóxico.

5. Intervalo de segurança: algodão: 97 dias; batata: 70 dias; cana-de-açúcar, mandioca,


milho e soja: não determinado devido à modalidade de emprego; eucalipto e pinus: uso não
alimentar.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): algodão, batata, mandioca e milho: 0,01 mg/kg ; cana-
de-açúcar: 0,08 mg/kg; soja: 0,02 mg/kg; eucalipto e pinus: uso não alimentar.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,02 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, usar macacão de algodão impermeável com


mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calcas por
cima das botas; botas de borracha; mascara com filtro combinado classe PFF2; óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de nítrila.

9. Sintomas de alarme: não conhecidos.

1o. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem , rótulo, bula e/ou receituário agronômico. Ingestão: Se engolir o produto, não
provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada
para beber ou comer. Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente por pelo
menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de
contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro.
Inalação: Se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Não há antidoto especf fico conhecido. O tratamento a ser
administrado está relacionado diretamente com os sintomas apresentados.

459
LACTOFEM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Acillatem concentrado emulsionável, 240 g/L UPL do Brasil

Drible concentrado emulsionável, 240 g/L Nufarm

Naja concentrado emulsionável, 240 g/L Adama

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: difeniléteres - Grupo E.

2 . Ingrediente ativo ou nome comum: lactofen; lactofem.

3. Nome químico: ethyl O- (5- (2- chloro- a, a, a- trifluoro - p - tolyloxy) - 2- nitrobenzoyl] - DL-
lactate.

4. Fórmula estrutural:

CI

5. Solubilidade em água: O, 1 mg/L (22ºC).

6. Densidade: 1,39 g/mL (25ºC).

7. Pressão de vapor: 5,3 x10·7 Pa (20ºC).

8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: não disponível.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades e corrosividade: verificar na bula de cada marca


comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

2. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

460
3. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento
aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Acillatem está registrado no Brasil (MAPA) sob número 11908; Drible
está registrado sob número 005007; Naja está registrado sob número 02001 . Todos estão
registrados para o controle de plantas daninhas na cultura da soja.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item 0/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) ACILLATEM: A) Cultura / doses / espécies: Acilllatem é um herbicida seletivo e pós-


emergente, recomendado para o controle de ervas daninhas de folhas largas na cultura da
soja. Para o controle de Bidens pilosa e Richardia brasiliensis, aplicar 0,6 - 0,75 Uha do
produto comercial (p.c.); para lpomoea purpurea, aplicar 0,75 Uha p.c. Para estas espécies,
o estádio ideal para controle é de até 4 folhas. B) Número, época e intervalo de aplicação:
o produto deve ser aplicado em uma única vez sobre a cultura da soja e das plantas daninhas
quando a cultura estiver do 3° ao 4° trifólio e as plantas daninhas de 2 a 4 folhas. Sintomas
de fitotoxicidade como bronzeamento e necrose foliar são observados nos primeiros dias
após a aplicação, diminuindo no decorrer do tempo, sem prejuízo para a produtividade. C)
Modo de aplicação: Acillatem deve ser aplicado através de equipamentos costais manuais ou
motorizados, pulverizadores tratorizados ou aeronaves agrícolas. Nas aplicações recomenda-
se utilizar volume de calda de 200Uha, pressão constante de 280 KPa e bicos tipo leque XR
da série Teejet 110:02. Nas aplicações aéreas, usar micronair ou barra equipada com bicos
cônicos, altura de vôo de 2 a 4 m, vazão de 30 a 40Uha e largura de faixa de deposição de
15m. Condições climáticas: devem ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior
a 1O km/hora, temperatura menor que 25°C e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir
ao máximo as perdas por deriva ou evaporação. Nota: a critério do engenheiro agrónomo
ou técnico responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas. D) Limitações de
uso: • Evitar a aplicação em lavouras que tenham sofrido ou estejam sofrendo período de
seca prolongada. • Se houver orvalho na lavoura, espere o mesmo secar, caso contrário pode
ocorrer o aumento da fitotoxicidade. • Os usos do produto estão restritos aos Indicados no
rótulo e na bula. • Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará
danos às culturas indicadas. • Não aplicar em mistura com outros agrotóxicos.

3.2) DRIBLE: A) Culturas / doses / espécies: Drible é um herbicida seletivo e pós-emergente,


recomendado para o controle das seguintes plantas daninhas de folhas largas na cultura da
soja: Bidens pilosa e Richardia bras/liensis, na dose de 0,6 a 0,75 Uha do produto comercial
(p.c.) e /pomoea purpurea na dose de 0,75 Uha p.c. Fazer uma aplicação no estádio de ate
4 folhas. B) Número, época e intervalo de aplicação: o produto deve ser aplicado em uma
única vez sobre a cultura da soja e das plantas daninhas quando a cultura estiver do 3º ao 4°
trifólio e as plantas daninhas de 2 a 4 folhas. Sintomas de fitotoxicidade como bronzeamento e
necrose foliar são observados nos primeiros dias após a aplicação, diminuindo no decorrer do
tempo, sem prejulzo para a produtividade. C) Aplicação terrestre: nas aplicações recomenda-
se utilizar volume de calda de 200 Uha, pressao constante de 280 KPa e bicos tipo leque XR
da série Teejet 110:02. O) Aplicação aérea: nas aplicações aéreas, usar micronair ou barra
equipada com bicos cônicos,_altura de v~o de 2 a 4 m, vazão de 30 a 40 U~a e largura de_faixa
de deposição de 15m. Condições climáticas: devem ser respeitadas condições de velocidade
do vento inferior a 1O km/hora, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa maior que

461
70%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou evaporação. E) Limitações de
uso: os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto
for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas. Evitar a
aplicação em lavouras que tenham sofrido ou estejam sofrendo período de seca prolongada.
Se houver orvalho na lavoura espere o mesmo secar, caso contrário pode ocorrer o aumento
da fitotoxicidade.

3.3) NAJA: A) Culturas / doses / espécies: Naja é um herbicida pós-emergente, seletivo,


indicado no sistema de plantio direto e convencional para a cultura da soja. Para o controle de
Acanthospennum australe, Acanthospermum hispidum, Ageratum conyzoides, Altemanthera
tenella, Amaranthus hybridus, Bidens pilosa, 8/aínvillea latifolía, Commelina benghalensis,
Emília sonchifolia, Galínsoga parviflora, Hyptis suaveolens, lpomoea grandifolia, Ma/achra
fasciata, Nicandra physaloides, Portulaca o/eracea, Richardia brasiliensis, Raphanus
raphanistrum, Spennacoce /afifo/ia e Tridax procumbens, aplicar 0,5 a 0,7 Uha do produto
comercial (p.c.) no estádio de 2 a 4 folhas ou 0,7 Uha p.c. no estádio de 4 a 6 folhas. Para o
controle de Euphorbia heterophylla, aplicar 0,7 Uha p.c. no estádio de 2 a 4 folhas. Um litro
do produto comercial Naja contém 240 gramas de lactofen. B) Número, época e intervalo de
aplicação: aplica-se uma única vez sobre a cultura da soja e das plantas infestantes, quando
a cultura estiver do terceiro ao quarto trifólio e as plantas infestantes de 2 a 4 folhas, utilizando-
se 0,5 a 0,7 Uha; quando as plantas infestantes estiverem com 4 a 6 folhas, utilizar a dose de
0,7 Uha. Para Euphorbia heterophyl/a, Naja deve ser aplicado na dose de 0,7 Uha, quando
a espécie estiver no estádio de 2 a 4 folhas e a densidade for inferior a 50 plantas/m 2 • C)
Aplicação terrestre: nas aplicações terrestres, pode ser utilizado equipamento tratorizado
de barra, podendo ser usadas pontas conforme especificações a seguir: ponta AI Teejet / AI
110015 pressão de 45 Lb/pol2, velocidade de 6, O km/hora , volume de 100 Uha; ponta Turbo
Teejet / TT 11002 pressão de 30 Lb/pol 2 , velocidade de 5,0 km/hora, volume de 200 L/ha;
ponta AI Teejet / AI -11002 pressão de 45 Lb/pol 2 , velocidade de 5,0 km/hora, volume de 200
L/ha; ponta XR Teejet / XR-11003 pressão de 40 Lb/pol 2 , velocidade de 5,0 km/hora, volume
de 300 Uha; ponta DG Teejet / DG -11002 pressão de 45 Lb/pol2, velocidade de 5,0 km/hora,
volume de 200 Uha. Para todas estas pontas citadas, utilizar espaçamento de 50 cm. D)
Aplicação aérea: nas aplicações aéreas, deve ser utilizada aeronave agrícola Air Tractor AT
401 B , equipada com barra contendo pontas do tipo Spray Systems D-8, Core 46 e pressão
de 30 Lb/pol 2 , proporcionando um volume de 40 Uha de calda, com vôo a uma altura de 4,0
m e com velocidade do vento de 6,0 km/hora. E) Preparo da calda: para o preparo da calda é
recomendável a adição de água limpa até atingir 3/4 da capacidade do tanque do equipamento
a ser utilizado na pulverização, mantendo a água em constante agitação interna. É também
recomendável fazer a pré mistura em recipiente adequado e limpo para posterior introdução
no tanque. Após a adição da pré mistura do produto, completar o volume do tanque com água,
mantendo-a em contínua agitação. F) Condições climáticas: aplicar em temperaturas de 20 a
30ºC e com umidade relativa do ar superior a 60%. Evitar aplicações com velocidades do vento
superiores a 1O km/hora. A presença de orvalho, principalmente nas primeiras horas da manhã,
pode aumentar os sintomas de fltotoxicidade. É recomendável verificar se está ocorrendo
escorrimento da calda das folhagens; neste caso, é recomendável também redução do volume
de calda a ser aplicado. G) Fitotoxicidade: nos primeiros 1O dias, ocorre despigmentação,
clorose e enrugamento das nervuras dos folíolos, os quais são reversíveis aos 20 dias. A cultura
não pode estar em condições vegetativas precárias, pois poderá ter sua tolerância reduzida.
H) Limitações de uso: quando ocorrer períodos longos de estiagem, poderá ocorrer maior
tolerância das plantas infestantes, mesmo as suscetíveis, necessitando às vezes do uso das
doses maiores. Por outro lado, quando após a emergência da cultura e das plantas infestantes
ocorrer períodos com chuvas freqüentes todos os dias e permanência de céu nublado, as
plantas infestantes poderão tornar-se mais suscetíveis, necessitando de doses menores;
neste caso, sempre associar a dose ao estádio e ao tipo de planta infestante. A cultura da soja

462
também poderá tornar-se mais suscetível à ação fitotóxica do produto, porém com posterior
recuperação. Chuvas que ocorrerem uma hora após as aplicações, não promovem redução
da eficiência do produto. Em ambas as aplicações, é importante verificar as adjacências, tais
como; mananciais de água, culturas ou plantas sensíveis de interesse econômico, lazer, social
ou ecológico, animais, residências, escolas, pessoas que por razões diversas estejam nas
proximidades. É recomendável análise criteriosa de toda a extensão da propriedade para
completo conhecimento da composição da comunidade infestante, tipos, estádios, diversidade,
grau de suscetibilidade, tolerância ou resistência , para melhor indicação do herbicida, quanto
à dose ou necessidade de aplicações seqüenciais, sendo que, na maioria dos casos, uma
única aplicação é suficiente para promover o controle adequado. É importante também iniciar
as aplicações quando as primeiras áreas estiverem nos estádios mais precoces (2 a 4 folhas),
onde poderão ser utilizadas as doses menores e assim poderão ser evitados problemas com
as adversidades climáticas ou equipamentos, que porventura possam ocorrer, possibilitando,
portanto, melhor adequação dos recursos da propriedade e ainda evitar aplicações em plantas
infestantes que estejam no estádio próximo ao limite máximo recomendável para a boa
eficiência do herbicida.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


lactofem
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Alternanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus hybridus caruru-roxo, caruru
Bidens pilosa picão-preto
8/ainvil/ea /afifo/ia erva-palha
Commelina benghalensis trapoeraba
Emilia sonchifolia fa Isa-serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Ga/insoga parviflora picão-branco
Hyptis suaveolens cheirosa
lpomoea grandifolia corda-de-viola
/pomoea purpurea corda-de-viola
Ma/achra fasciata malva-de-espinho
Nicandra physaloides joá-de-capote
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabo
Richardia brasiliensis poaia-branca
Spermacoce /afifo/ia erva-quente
Tridax procumbens erva-de-touro

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção : foliar; a absorção radicular é limitada.

2. Translocação: muito limitada; atua por contato.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima protoporfirinogênio oxidase


(PROTOX). As folhas das plantas sensíveis ficam com clorose e necrose.

4. Metabolismo: rapidamente metabolizado nas plantas.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em geral , a tolerância natural de


espécies vegetais aos herbicidas inibidores da Protox, (Grupo E), está relacionada com o

463
rápido metabolismo do herbicida nas plantas (comumente via citocromo P-450 ou conjugação
com glutationa). Pode também haver menor absorção foliar ou radicular, menor translocação,
super produção ou insensibilidade enzimática e sequestração do herbicida.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido. Koc médio é de 10.000 ml/g .

2. Degradação: degrada-se rapidamente em condições aeróbicas .

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: meia-vida de 3 dias; perde atividade em menos de 3 semanas.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classe toxicológica: Acillatem , Drible e Naja - classe 1 - extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: lactofen técnico - ratos: DL50 = 5.960 mg/kg .
dérmica: lactofen técnico - coelhos: DL50 > 2.000 mg/kg.
inalatória: lactofen técnico - ratos: CL50 > 3,6 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
dérmica: lactofen técnico: leve (coelhos).

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: lactofen técnico - codornas: DL50 > 2.510 mg/kg.
peixes: lactofen técnico - trutas: CL50 > O, 1 mg/L (96h).
abelhas: lactofen técnico - abelha: DL50 > 160 µg/abelha.

5. Intervalo de segurança: soja: 84 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): soja: 0,03 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antídoto: verificar


na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

464
LINURON
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Afalon 450 se suspensão concentrada , 450 g/L Adama

Afalon se suspensão concentrada , 450 g/L Adama

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: uréias - Grupo e2 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum: linuron.

3. Nome químico: 3 - (3,4 - dichlorophenyl) - 1 - methoxy - 1 - methylurea .

4. Fórmula estrutural:

CH3
1
CI NHCONOCH3

CI

5. Solubilidade em água: 75 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,472 g/ml (20ºe).

7. Pressão de vapor: 1,7 x 10·5 mm Hg (20ºe).

8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: 101 O.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. corrosividade: Afalon 450 se: corrosivo ao aço, alumínio e cobre. Afalon se: sem
informação .

465

...
4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre
fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavagem com água e detergente seguida de


acetona . Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes , rios e demais
corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Afalon 450 se está registrado no Brasil (MAPA) sob número 601 O para
o controle de plantas daninhas nas culturas de alho, cebola , batata , cenoura , camomila
e batata-salsa. Afalon se está registrado no Brasil (MAPA) sob número 00088507 para o
controle de plantas daninhas nas culturas de alho, cebola, batata , batata-salsa , cenoura e
camomila.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - uMétodo de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) AFALON 450 SC: 3.1.1) Culturas/ doses/ espécies: A) Alho e cebola: para o controle
de Acanthospermum australe, Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Ageratum
conyzoides, Bidens pilosa, Coronopus didymus, Emília sonchifolia, Galinsoga parviflora,
Porlu/aca o/eracea, Sonchus o/eraceus, aplicar 1,6 Uha do produto comercial (p.c.) em
solos médios e 1,8 Uha p.c. em solos argilosos. B) Batata: para as mesmas espécies
citadas no item "A", aplicar 2,0 Uha p.c. em solos médios e 2,2 Uha p.c. em solos argilosos.
C) Cenoura: para as mesmas espécies citadas no item "A", aplicar 1,6 Uha p.c. em solos
médios e 2,2 Uha p.c. em solos argilosos. D) Camomila: para o controle de Conyza
bonariensis, Gnaphalium spicatum, Sonchus o/eraceus, Raphanus raphanistrum, aplicar
1,0 Uha p.c. em solos médios e 2,0 Uha p.c. em solos argilosos. E) Batata-salsa: para
o controle de Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Galinsoga parviflora, Raphanus
raphanistrum, Rumex obtusifo/ius, Sonchus oleraceus, aplicar 1,0 Uha p.c. para solos médios
e argilosos. 3.1.2) Número, época e intervalo de aplicação: uma única aplicação de Afalon
450 SC é suficiente para controlar as plantas infestantes indicadas. Nas culturas de alho,
cebola e cenoura aplicar em pré e pós-emergência das culturas e plantas infestantes. Na
cultura da batata aplicar o produto em pré-emergência e nas culturas de camomila e batata-
salsa a aplicação é em pós-emergência das culturas e plantas infestantes. Nas aplicações
em pós-emergência das plantas infestantes, as mesmas deverão encontrar-se na fase inicial
de desenvolvimento e não ter mais que 3-4 folhas, sendo que no momento da ,:iplicação,
também não deverão estar molhadas por ocorrência de chuvas e orvalhos. A adsorção
da substância ativa pelo solo aumenta com o teor da matéria orgânica, motivo pelo qual
se recomenda usar o produto em doses proporcionalmente maiores nos solos pesados e/
ou ricos em matéria orgânica. Em batata-salsa, aplicar aos 21 dias após a emergência da
cultura e das plantas infestantes. Para a cultura da camomila também se deve aplicar na pós-
emergência da cultura e das plantas infestantes. A cultura deve encontrar-se entre 1,5 a 3,0
cm de altura, o que seria aproximadamente aos 36 dias após a emergência da cultura e das
plantas infestantes; de nabo-bravo, num estádio de até 4 folhas. 3.1.3) Modo de aplicação:
a aplicação deve ser efetuada através de pulverização terrestre (manual ou tratorizada).
Em aplicação terrestre, o herbicida pode ser aplicado através de pulverizador tratorizado de
barra , equipado com pontas do tipo leque jato piano, nas séries 80 .02 a 80.04 ou 110.02 a
110.04, em volumes de calda de 150 a 400L/ha, ou conforme tabela específica (ver tabela
na bula deste produto). 3.1.4) Condições climáticas: devem-se observar as condições
climáticas ideais para a aplicação via terrestre do produto, tais como: temperatura ambiente

466
até 30°C , umidade relativa do ar no mfnimo de 50%, velocidade do vento entre 3 e 10 km/h.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações
técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da regiào, sempre sob orientação
de um Engenheiro Agrônomo. 3.1.5) Limitações de uso: - A fitotoxicidade para a cultura
registrada é ausente, se aplicado de acordo com as recomendações de uso. - Restriçào de
uso temporário no Estado do Paraná para Conyza bonariensis e Gnaphalim spicatum.

3.2) AFALON SC: 3.2.1) Culturas/ doses/ espécies: A) Alho e cebola: para o controle de
Portulaca oleracea, Acanthospermum hispidum, Acanthospermum australe, Amaranthus
viridis, Amaranthus spinosus, Amaranthus hybridus, Ageratum conyzoides. Coronopus
didymus, Galinsoga parviflora, Bidens pilosa, Sonchus o/eraceus, Emília sonchifolia, aplicar
1,6 Uha do produto comercial (p.c.} em solos médios e 1,8 Uha p.c. em solos argilosos. B)
Batata: para as mesmas espécies citadas no item "A", aplicar 2,0 Uha p.c. em solos médios
e 2,2 Uha p.c. em solos argilosos. C) Cenoura: para as mesmas espécies citadas no item
UA", aplicar 1,6 Uha p.c. em solos médios e 2,2 Uha p.c. em solos argilosos. D) Camomila:
para o controle de Raphanus raphanistrum, aplicar 2,0 Uha p.c. em solos médios e 2,2 Uha
em solos argilosos. E) Batata-salsa: para o controle de Brachiaria plantaginea, Raphanus
raphanistrum , aplicar 1,0 Uha p.c. para solos médios e argilosos. 3.2.2) Número, época
e intervalo de aplicação: nas culturas de alho, cebola e cenoura aplicar em pré e pós-
emergência. Na cultura da batata aplicar em pré-emergência e nas culturas de camomila e
batata-salsa aplicar em pós-emergência. Nas aplicações em pós-emergência das plantas
infestantes, as mesmas deverão encontrar-se na fase inicial de desenvolvimento e não ter mais
que 3-4 folhas, sendo que no momento da aplicaçào, também nào deverão estar molhadas
por ocorrência de chuvas e orvalhos. A adsorção da substância ativa pelo solo aumenta
com o teor de argila e matéria orgânica, motivo pelo qual se recomenda usar o produto
em doses proporcionalmente maiores nos solos pesados e/ou ricos em matéria orgânica.
Em batata-salsa, aplicar aos 21 dias após a emergência da cultura e quando as plantas
infestantes (capim-marmelada e nabo-bravo} estiverem com até 2 folhas. Para a cultura da
camomila também se deve aplicar na pós-emergência da cultura e das plantas Infestantes.
A cultura deve encontrar-se entre 1,5 a 3,0 cm de altura, o que seria aproximadamente
aos 36 dias após a emergência da cultura e das plantas infestantes de nabo-bravo, num
estádio de até 4 folhas. 3.2.3) Modo de aplicação: O Afalon SC deve ser diluido em
água e aplicado com pulverizador tratorizado para as culturas de alho, batata, cebola e
batata-salsa. Para a cultura da cenoura, aplicar com pulverizador costal ou tratorizado. Em
aplicaçào terrestre, o volume de calda ideal é de 200 a 400 Uha, usando-se bicos leque
110.02 a 110.04, com uma pressao de 60 libras/pol 2 • Tamanho de gotas de 300 a 400 µ, com
uma densidade de no minlmo 40 gotas/cm 2 • A velocidade de trabalho do trator em torno de 6
km/h. 3.2.4) limitações de uso: Afalon se é um herbicida que deve ser utilizado somente
para as culturas para as quais está registrado, observando-se atentamente as instruções
de uso do produto. Afalon SC sendo aplicado na época , doses e culturas especificadas
nas instruções de uso, não apresenta fitotoxicidade. Não aplicar em solos com presença
de ciscos, torrões, pedras ou outros resfduos que venham prejudicar a boa distribuição do
produto. Evitar aplicações em terrenos secos. Chuvas ligeiras ou leve irrigação podem ser
favoráveis. Nas primeiras semanas apôs aplicações de Afalon se em pré-emergência, não
se deve cultivar o solo. Este produto não deve ser aplicado em solos arenosos com baixo
teor de matéria orgânica. Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo. Apesar de causar uma
leve clorose nas culturas batata-salsa e camomila, o herbicida Afalon SC não interferiu na
produtividade, quando aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
Podem ser observados danos iniciais (clorose) nas plantas de camomila, porém as plantas
se recuperam sem que haja dano à produção final. Restnçao de uso temporário no Estado
do Paraná para as culturas de camomila e batata-salsa.

467
·-

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

linuron

Acanthospermum austrafe carrapicho-rasteiro


Acanthospermum hyspidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus spinosus caruru-de-espinho
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pifosa picão-preto
Brachiaria pfantaginea capim-marmelada
Conyza bonariensis buva
Coronopus didymus mentruz
Digitaria horizontafis capim-colchão
Emilia sonchifofia falsa-serralha
Galinsoga parviflora picão-branco
Gnaphafium spicatum macela
Portufaca oferacea beldroega
Raphanus raphanistrum nabo-bravo
Rumex obtusifofius língua-de-vaca
Sonchus oferaceus serralha

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: radicular e foliar.

2. Translocação: pelo xilema.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


fotossíntese - fotossistema li. Como sintomatologia, provocam cloro se e necrose que se
iniciam nas margens das folhas , nas plantas sensíveis.

4. Metabolismo: demetoxilação e demetilação da molécula; a seletividade dá-se por


posicionamento e por resistência fisiológica.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA , com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteína 01 e do sítio de ligação dos herbicidas inibidores FSII.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: adsorvido principalmente em solos argilosos e/ou ricos em


matéria orgânica; pouco lixiviável neste tipo de solos. Koc médio é de 400 ml/g.

2. Degradação: principalmente microbiana.

3. Fotodegradação: provavelmente ocorrem perdas insignificantes.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: meia-vida no campo de 2 a 5 meses.

468
H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Afalon 450 se e Afalon se - classe Ili - medianamente


tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral : Afalon 450 se e Afalon se - ratos: DL 50 = 4480 mg/kg .
dérmica: Afalon 450 se e Afalon se - ratos: DL 50 > 4000 mg/kg.
inalatória: Afalon 450 se e Afalon se - ratos: eL50 > 1,74 mg/L.

3. Irritabilidade:
pele: Afalon 450 se e Afalon se - coelhos - levemente irritante.
olhos: Afalon 450 se e Afalon se - coelhos - levemente irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


peixes: linuron técnico - trutas: CL50 = 16 mg/L (96h).
aves: linuron técnico - codornas: CL50 > 5000 mg/kg (8d).

5. Intervalo de segurança: alho, camomila, cebola e cenoura: 60 dias; batata e batata-salsa:


não determinado devido à modalidade de emprego.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): alho e cebola: 0,2 mg/kg; batata e cenoura: 1,0 mg/
kg; batata-salsa e camomila: sem informação.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas, botas de borracha, máscara com filtro
mecanico classe P2, óculos de segurança com proteção lateral/viseira facial . touca árabe e
luvas de nitrila.

9. Sintomas de alarme: observar os sintomas e sinais clinicas na bula do produto.

10. Primeiros socorros e antidoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente deite a pessoa de lado.
Não de nada para comer ou beber. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado· }, leve a pessoa para um local aberto
e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeável. Não existe antidoto especifico.

469
MCPA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Ag ri tone concentrado solúvel , 480 g/L (*) Nufarm


(") expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: fenoxiacélicos - grupo O.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: MCPA.

3. Nome químico: sal dimelilamina do ácido 2-metil-4-cloro fenoxiacético.

4. Fórmula estrutural: MCPA ácido:

o
O~OH

CI

5. Solubilidade em água: ácido: 825 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,56 g/ml.

7. Pressão de vapor: ácido: 2,0 x 10-4 Pa (20ºC).

8. pKa: 3,12.

9. Kow: sem informação.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave embalagens ou eqlJipamenlo apllcador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

470

...........
D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 211 O para o controle de plantas
daninhas nas culturas de aveia , cana-de-açúcar, cevada , milho e trigo, em pós-emergência
da cultura e das plantas daninhas.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item O/3-"Método de aplicação".

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: A) Aveia: para o controle de


/pomoea grandifo/ia, Raphanus raphanistrum, Bidens pilosa, aplicar 0,75 - 1, 10 Uha do
produto comercial (p.c.). B) Cana-de-açúcar: para o controle de Amaranthus viridis, Bidens
pilosa, Commelina benghalensís, aplicar 0,75 - 1,25 Uha p.c .. C) Cevada: para o controle
de Raphanus raphanistrum e Richardia brasí/iensis, aplicar 0,75 - 1,25 Uha p.c .. D) Milho:
para o controle de Euphorbia heterophylla, Altemanthera tenella, Amaranthus retroflexus,
aplicar 0,75 - 1,25 Uha p.c .. E) Trigo: para o controle de Euphorbía heterophylla e Glycine
max aplicar 0,75 - 1,25 Uha p.c..F) Observação: as doses menores são indicadas para
plantas daninhas na fase de plântula (2 a 3 folhas), enquanto que as doses maiores são para
plantas na fase de 4 a 6 folhas. 3.2) Modo de aplicação: Agritone deve ser diluído em água
e aplicado por pulverização. O volume de calda pode variar em função da área efetivamente
tratada , do porte e da densidade das invasoras, bem como do equipamento utilizado. 3.3)
Início, número, épocas ou intervalos de aplicações: A) Aveia, cevada e trigo: aplicar
uma única vez, em pós-emergência das plantas daninhas, com no máximo 6 folhas, e da
cultura, no período entre o estádio de 5 folhas e o inicio do emborrachamento. B) Cana-
da-açúcar: aplicar em jato dirigido na pós-emergência das plantas daninhas, estando as
mesmas com no máximo 6 folhas e quando a cana atingir o estádio a partir de 4 a 5 folhas.
Repetir a aplicação após cada corte da cana em pós-emergência da cultura. C) Milho: aplicar
uma vez, em pós-emergência das plantas daninhas e da cultura, em cobertura total, antes
que o milho atinja a fase de cartucho. Respeitar o estádio de no máximo 6 folhas das plantas
daninhas. 3.4) Limitações de uso: 1) Uso exclusivamente agrícola. 2) Não aplicar o produto
quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, espécies de plantas úteis
suscetíveis, tais como: culturas dicotiledôneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras. 3) Todo
equipamento usado para aplicar o Agritone deve ser descontaminado antes de outro uso.
Recomenda-se, se possível, utilizá-lo exclusivamente para aplicações com formulações que
contenham MCPA ou herbicidas hormonais. 4) O produto pode apresentar fitotoxicidade para
cereais, quando a aplicação é feita antes do perfilhamento ou após a elongação e para
milho, quando a aplicação é feita fora do perlodo recomendado. 5) O produto em contato
com sementes pode inibir a sua germinação. 6) Agritone não deve ser misturado com óleos.
espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois isso diminui a seletividade do produto.
7) Aplicar apenas sobre plantas daninhas em bom estado de vigor vegetativo , evitando
períodos de estiagem, horas de calor, umidade relativa inferior a 60%, excesso de chuva ou
qualquer "stress" como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas. 8) Evitar a aplicação do
produto no caso que as culturas estejam em precárias condições vegetativas, fitossanitárias
ou cobertas de orvalho, por reduzir-lhes a tolerância ao produto. 9) Para uso na cultura
do milho, verificar junto as empresas produtoras de sementes a existência de cultivares
sensíveis ao MCPA. 1O) Não aplicar em plantas daninhas com número de folhas maior que 6
para evitar diminuição na eficácia do produto. 3.5) Equipamentos de aplicação: o produto
deve ser aplicado com equipamentos terrestres, como pulverizadores costais (manuais,
pressurizados ou motorizados), tratorizados com barra, de modo a providenciar uma boa
cobertura de pulverização nas plantas daninhas . Volume de calda: 200 a 400 Uha. Bicos: tipo
leque da série 80 ou 11 O. Pressão: 2, 15 a 4,3 kg/cm2 (30 a 60 lb/pol 2) . Tamanho de gotas: 200
a 300 micrômetros. Densidade de gotas: mínimo de 30 gotas/cm 2• Clima: observações locais
deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por volatilização ou deriva.

471
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS _,
V'

MCPA

Alternanthera tenel/a apaga-fogo r,


r
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha •t
).
Bidens pilosa picão-preto
Commelina benghalensis trapoeraba
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Glycine max soja
/pomoea grandifolia corda-de-viola
Raphanus raphanistrum nabo
Richardia brasiliensis poaia-branca 1. '

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar.

2. Translocação: simplástica.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: mimetizador de auxinas. Causa epinastia, seguida


de clorose e necrose. A morte das plantas suscetíveis ocorre dentro de 3 a 5 semanas.

4. Metabolismo: hidrolização e hidroxilação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência parece


envolver rápido metabolismo do herbicida e subsequente formação de conjugados não
herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção: ácido: Koc = 11 O mUg.

2. Degradação: provavelmente metabolizado v ia microbiana.

3. Fotodegradação: relativamente estável à luz.

4. Volatilização: menores perdas com formulações em sal.

5. Persistência: meia-vida de 5 a 6 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 480 g/L - classe 1 - extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral: formulação 480 g/L- ratos: DL50 > 1000 mg/kg.
cutâneo: formulação 480 g/L- ratos: DL50 > 2000 mg/kg.

472
11
3. Irritabilidade:
dérmica: formulação 480 g/L - não irritante.
olhos: formulação 480 g/L - irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: MCPA técnico - codornas: DL50 = 377 mg/kg - oral.
peixes: MCPA técnico - trutas: CL50 = 117 mg/L - 96 h.

5. Intervalo de segurança: aveia, cevada , cana-de-açúcar, milho e trigo: intervalo de


segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

6. Limite máximo de residuos (LMR): aveia, cana-de-açúcar, cevada e trigo: O, 1 mg/kg; milho:
0,05 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; máscara com filtro mecânico classe P2;
óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: os sintomas mais evidentes observados são náuseas, vômito,
diarréia, dor de cabeça, vertigem, bradicardia, hipotensão.

10. Primeiros socorros e tratamento: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Se engolir
o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de
lado. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: atenção - produto irritante aos olhos. Em
caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a
água de lavagem entre no outro olho. Pele: Em caso de contato, tire a roupa contaminada
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: Se o produto for inalado
("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado. O tratamento sintomático deverá
compreender, sobretudo, medidas de suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos
e metabólicos, além de assistência respiratória. Monitoramento das funções hepática e renal
deverá ser mantido. Em caso de contato ocular, proceder à lavagem com soro fisiológico e
encaminhamento para avaliação oftalmológica.

473
MESOTRIONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Callisto suspensão concentrada, 480 g/L Syngenta

Lumica suspensão concentrada, 480 g/L Syngenta

Meristo suspensão concentrada , 480 g/L Syngenta

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo quimico: tricetonas - Grupo F2.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: mesotrione; mesotriona.

3. Nome químico: 2-(4-mesyl-2-nitrobenzoyl) cyclohexane-1 ,3-dione.

4. Fórmula estrutural:

e
11
o o
5. Solubilidade em água: 2200 mg/L (pH 4,8 - 20ºC); 15000 mg/L (pH 6,9 - 20ºC); 22000 mg/L
(pH 9,0 - 20ºC).

6. Densidade: 1,46 g/ml (20ºC).

7. Pressão de vapor: 5,69 x 10·6 Pa.

8. pKa:3,12.

9. Kow: sem informação.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: Callisto e Meristo: não inflamáveis. Lumica: não classificado.

2. Incompatibilidades: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

3. Corrosividade: não corrosivos.

474

-
4. Estabilidade de armazenagem: mantenha os produtos em suas embalagens originais,
sempre fechadas .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: após a aplicação de Callisto, Lumica ou Meristo,


proceder da seguinte maneira: 1) Esvaziar completamente o equipamento de pulverização
utilizado; 2) Enxaguar todo o pulverizador e circular água limpa através das barras,
mangueiras, filtros e bicos: 3) Remover fisicamente os depósitos visíveis do produto; 4)
Completar o pulverizador com água limpa; 5)Adícionar solução de amônia caseira- amoníaco
ou similar com 3% de amônia - na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água), agitar
e circular todo o líquido através das mangueiras, barras, bicos e filtros; 6) Desligar a barra e
encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos e,
em seguida, através das mangueiras, barras, filtros e bicos; esvaziar o tanque; 7) Remover
e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de amônia caseira (citada
no item 5); 8) Repetir os passos 5 e 6; 9) Enxaguar com água limpa e por no mínimo 3 vezes
todo o pulverizador, mangueiras, barra, filtros e bicos. Obs: não lave as embalagens ou
equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação
da água.

D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: Callisto está registrado no Brasil (MAPA) sob número 01004; Lumica está
registrado sob número 12512; Meristo está registrado sob número 13012.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: ver item 0 /3 - uMétodo de aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) CALLISTO e MERISTO: 3.1.1) Culturas / doses / espécies: A) Milho: aplicar 0,3 a 0,4 U
ha do produto comercial (p.c.) para o controle de Amaranthus hybridus (2-4 folhas),
Alternanthera tenella (2-4 folhas), Bidens pilosa (4-6 folhas), Euphorbia heterophylla (2-4
folhas), lpomoea grandifolia (2-4 folhas), Acanthospermum hispidum (2-4 folhas), Portulaca
o/eracea (2-4 folhas), Sida rhombifo/ia (2-4 folhas), Acanthospermum australe (2-4 folhas),
Raphanus raphanistrum (2-4 folhas) , Galinsoga parviflora (2-6 folhas), Digitaria horizontalis
(2 folhas - 1 perfilho), Digitaria insu/aris (2 folhas - 1 perfilho), Commelina benghalensis (2-4
folhas). B) Cana-de-açúcar: aplicar 0,25 a 0,3 Uha p.c. para o controle de /pomoea
grandifolia (2-4 folhas) , Amaranthus retroflexus (2-4 folhas), Digitaria horizontalis (2 folhas - 1
perfilho). C) Observações: a) a dose mais elevada deverá ser usada quando as plantas
infestantes estiverem no estádio mais avançado de desenvolvimento. b) os produtos devem
ser aplicados sempre adicionados de óleo mineral, na concentração de 0,5% v/v. c) cada litro
de Callisto ou Meristo possui 480 gramas de mesotriona. 3.1.2) Início da aplicação: o
momento da aplicação ocorre após a emergência das plantas daninhas na lavoura, quando
se recomenda realizar o levantamento florístico para identificar as principais espécies que
ocorrem na área a ser tratada, bem como seus respectivos estádios de desenvolvimento.
Com base neste levantamento, o usuário poderá definir a melhor dose do produto a ser
aplicada, assim como o momento da aplicação, de modo a assegurar o pleno controle do
mais amplo espectro de plantas daninhas presentes na lavoura. 3.1 .3) Número de
aplicações: desde que aplicado nas condições adequadas e com a observância dos
parâmetros recomendados, normalmente um~ aplicação do herbicida é suficiente para
atender as necessidades de cultura. 3.1.4) Epoca de aplicação: o produto é aplicado
normalmente 2 a 3 semanas após a germinação do milho, na pós-emergência das plantas
infestantes, para garantir o pleno controle, antes que as plantas infestantes venham a

475
estabelecer a competição maléfica ao desenvolvimento cultural com prejuízos na
produtividade final. No caso da cana-de-açúcar, Callisto ou Meristo é aplicado em pós-
emergência da cultura, após o rebrote da soqueira (caso de cana-soca) ou após a brotação
dos toletes (caso de cana-planta), estando a cana com até 8 folhas. 3.1.5) Modo de
aplicação: esses produtos devem ser aplicados na forma de pulverização, através de
tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal
ou tratorizado) nas culturas de milho e cana-de-açúcar ou aéreos (exclusivamente na cultura
da cana-de-açúcar), com a utilização de aviões agrf colas ou helicópteros, neste caso,
devendo ser observados os parâmetros normais para este tipo de aplicação. A) Aplicação
terrestre: esses produtos devem ser aplicados com o auxf lia de pulverizadores costa is,
manuais ou pressurizados e pulverizadores tratorizados com barras, adaptados com bicos
leque do tipo Teejet 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03 ou 110.04 ou similares, operando a
uma pressão de 30 a 50 libras por polegada quadrada; o volume de calda recomendado na
pulverização, normalmente varia de 100 a 300 litros/ha. Nas regiões sujeitas a ventos, as
aplicações poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo Full Jet, como FL5, FL6,5,
FLB e bombas operando-se à pressão de 20-25 libras/polegada quadrada e volumes de 200
a 300 litros/ha. Callisto e Meristo apresentam atividade herbicida sobre uma gama diversa de
plantas. Por essa razão , tomar cuidados especiais com ventos para não ocorrer deriva do
produto. Usar bicos antideriva e não pulverizar com vento forte. Em casos de dúvidas ou na
necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização dos produtos,
contatar com o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Syngenta Proteção de
Cultives. Ltda. B) Aplicação aérea: nas áreas extensivas de cana-de-açúcar, esses produtos
poderão ser aplicados também através de pulverização aérea, com o uso de aeronaves,
observando-se os parâmetros indicados para cada tipo de aeronave. Parâmetros para a
aeronave: Bicos: 80.1 O, 80.15, 80.20. Volume de calda: 30 a 50 Uha. Altura do vôo: 3 a 4 m.
Temperatura ambiente: até 27º C. Umidade Relativa do Ar: mínimo de 60%. Velocidade do
vento: máxima de 1O km/hora. Faixa de aplicação: 15 m. Diâmetro das gotas: maiores que
400 micrômetros. Bicos: cônico cheio da série "D", com difusor 56, bico de jato plano da série
65 ou 80 ou CP Nozzles, utilizando uma pressão entre 15 a 30 psi. C) Observação: realizar
calibração de pressão e vazão e velocidade, para escolha do bico e furo corretos para a
aplicação. 3.1.6) Fatores relacionados com a aplicação na pós-emergência: A) Plantas
infestantes e seu estádio de controle: para assegurar o controle total das plantas
infestantes com esses produtos, deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os
respectivos estádios de desenvolvimento recomendados; as plantas infestantes mencionadas,
demonstram maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de desenvolvimento, estando
com 2 a 4 folhas. O efeito do produto sobre as plantas infestantes se manifesta de 3 a 5 dias
após a aplicação, com o branqueamento do meristema apical e folhas mais jovens, que se
tomam posteriormente necróticas. B) Adjuvantes: a adição de adjuvantes / espalhantes
adesivos à calda de pulverização é fundamental para o efeito pós-emergente do produto,
imprimindo melhor controle das plantas infestantes. Recomenda-se óleo mineral, na
concentração de 0,5% volume/volume. C) Umidade do solo: aplicar os produtos quando o
solo tiver umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não aplicar com o
solo seco, principalmente se ocorreu um perf odo de estiagem prolongado, que predispõe as
plantas infestantes ao estado de estresse por deficiência hídrica, pois tal condição irá
comprometer a eficiência de controle com o herbicida. D) Condições atmosféricas: as
aplicações devem ser feitas com umidade relativa acima de 60% e temperaturas em torno de
25-30ºC. As aplicações matinais até às 10:00 horas e à tarde após as 15:00/16:00 horas são
as mais propicias para a aplicação do produto, devido a melhor condição para absorção
pelas plantas. E) Orvalho/chuvas: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas
pela ação de chuvas ou orvalho muito intenso. F) Ventos: não aplicar com vento superior a
1O km/hora. G) Ocorrência de chuvas: a incidência de chuvas logo após a aplicação
interfere negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. Ê

476
necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas após a aplicação para que o
herbicida seja absorvido pelas plantas infestantes. 3.1.7) Preparo da calda: o produto, na
quantidade pré-determinada , poderá ser despejado diretamente no tanque do pulverizador,
com pelo menos 1/4 de volume cheio e com o sistema de agitação ligado. Em seguida,
completar o tanque. O óleo mineral é adicionado como último componente da calda de
pulverização com o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação. 3.1.8) Tolerância da
cultura / seletividade: dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para
aplicação, Callisto e Meristo se mostram bastante seguros para os híbridos de milho(*) e para
as variedades de cana-de-açúcar, no sistema de tratamento pós-emergente (da cultura e das
plantas infestantes), através de pulverização em área total. Entretanto, podem ocorrer na
cultura do milho, um branqueamento inicial das folhas e uma pequena redução inicial de
crescimento, mas a cultura retoma seu desenvolvimento normal em 2 a 3 semanas e não há
efeitos negativos à produtividade. As plantas de milho são mais sensíveis no estádio de 2 a
3 folhas e se tornam mais tolerantes após. (*) Na cultura do milho, antes de aplicar, consulte
a "Lista de Híbridos e Variedades Recomendadas para o tratamento com Callisto ou Meristo"
que se encontra junto à embalagem ou com os distribuidores do produto. Consultar um
engenheiro agrônomo. 3.1.9) Limitações de uso: - Callisto e Meristo não devem ser
aplicados nas condições de solo seco ou nas condições de persistência de estiagens
prolongadas com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica. - Não
aplicar o produto nos dias chuvosos, pois para o pleno funcionamento é necessário um
período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou irrigação após a pulverização. - Não
aplicar os produtos sobre as plantas infestantes, fora do estádio recomendado. - O uso de
inseticidas ou nematicidas fosforados e carbamatos, pode aumentar o sintoma de
fitotoxicidade desses produtos sobre o milho e a cana-de-açúcar. Aplicar esses inseticidas e/
ou nematicidas 7 dias antes ou após a aplicação de Callisto ou Meristo na cultura do milho
ou cana-de-açúcar. - Não aplicar estes herbicidas sobre variedades ou híbridos especiais
para milho pipoca e milho doce. -Após o uso de Callisto ou Meristo na cultura do milho ou da
cana-de-açúcar, não plantar outra cultura na mesma área dentro do período de 4 meses. -
Em caso de perda da cultura do milho ou da cana-de-açúcar, o replantio de milho ou de
cana-de-açúcar poderá ser feito imediatamente, após a aplicação desses herbicidas.

3.2) LUMICA: 3.2.1) Culturas / doses / espécies: Lumica está recomendado para o controle
pós-emergente de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar. Aplicar 0,25 a 0,3 Uha do
produto comercial (p.c.) para o controle de lpomoea grandifolia (2 - 4 folhas), Amaranthus
retroflexus (2 - 4 folhas) e Digitaria horizontalis (2 folhas - 1 perfilho). Observações: a) a
dose mais elevada deverá ser usada quando as plantas infestantes estiverem no estádio
mais avançado de desenvolvimento. b) Lumica deve ser aplicado sempre adicionado de
óleo mineral na concentração de 0,5% v/v. c) cada litro de Lumica possui 480 gramas de
mesotriona. 3.2.2) Início da aplicação: o momento da aplicação ocorre após a emergência
das plantas daninhas na lavoura, quando se recomenda realizar o levantamento floristice
para identificar as principais espécies que ocorrem na área a ser tratada, bem como seus
respectivos estádios de desenvolvimento. Com base neste levantamento, o usuário poderá
definir a melhor dose do produto a ser aplicada, assim como o momento da aplicação, de
modo a assegurar o pleno controle do mais amplo espectro de plantas daninhas presentes
na lavoura. 3.2.3) Número de aplicações: desde que aplicado nas condições adequadas e
com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação do herbicida
é suficiente para atender as necessidades de cultura. 3.2.4) Época de aplicação: no caso
da cana-de-açúcar, Lumica é aplicado em pós-emergência da cultura, após o rebrote da
soqueira (caso de cana-soca) ou após a brotação dos toletes (caso de cana-planta), estando
a cana com até 8 folhas. 3.2.5) Modo de aplicação: Lumica deve ser aplicado na forma
de pulverização, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores
terrestres convencionais (costal ou tratorizado) ou aéreos com a utilização de aviões agrícolas

477
ou helicópteros, neste caso, devendo ser observados os parâmetros normais para este tipo
de aplicação. A) Aplicação terrestre: esse produto deve ser aplicado com o auxílio de
pulverizadores costaís, manuais ou pressurizados e pulverizadores tratorizados com barras,
adaptados com bicos leque do tipo Teejet 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03 ou 110.04 ou
similares, operando a uma pressão de 30 a 50 libras por polegada quadrada; o volume de
calda recomendado na pulverização, normalmente varia de 100 a 300 litros/ha. Nas reg iões
sujeitas a ventos, as aplicações poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo
Full Jet, como FL5, FL6,5, FL8 e bombas operando-se à pressão de 20-25 libras/polegada
quadrada e volumes de 200 a 300 litros/ha. Lumica apresenta atividade herbicida sobre
uma gama diversa de plantas. Por essa razão, tomar cuidados especiais com ventos para
não ocorrer deriva do produto. Usar bicos antideriva e não pulverizar com vento forte. Em
casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto
à utilização dos produtos, contatar com o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento
da Syngenta Proteção de Cultivas. Ltda. B) Aplicação aérea: nas áreas extensivas de
cana-de-açúcar, Lumica poderá ser aplicado também através de pulverização aérea, com
o uso de aeronaves, observando-se os parâmetros indicados para cada tipo de aeronave.
Parâmetros para a aeronave: Bicos: 80.10, 80.15, 80.20. Volume de calda: 30 a 50 Uha.
Altura do vôo: 3 a 4 m. Temperatura ambiente: até 27º C. Umidade Relativa do Ar: mínimo
de 60%. Velocidade do vento: máxima de 10 km/hora. Faixa de aplicação: 15 m. Diâmetro
das gotas: maiores que 400 micrômetros. Bicos: cônico cheio da série "D", com difusor 56,
bico de jato plano da série 65 ou 80 ou CP Nozzles, utilizando uma pressão entre 15 a 30
psi. C) Observação: realizar calibração de pressão e vazão e velocidade, para escolha do
bico e furo corretos para a aplicação. 3.2.6) Fatores relacionados com a aplicação na
pós-emergência: A) Plantas infestantes e seu estádio de controle: para assegurar o
controle total das plantas infestantes com esse produto, deve-se observar atentamente as
espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados; as plantas
infestantes mencionadas, demonstram maior sensibilidade ao produto no estádio inicial de
desenvolvimento, estando com 2 a 4 folhas. O efeito do produto sobre as plantas infestantes
se manifesta de 3 a 5 dias após a aplicação, com o branqueamento do meristema apical
e folhas mais jovens, que se tornam posteriormente necróticas. B) Adjuvantes: a adição
de adjuvantes / espalhantes adesivos à calda de pulverização é fundamental para o efeito
pós-emergente do produto, imprimindo melhor controle das plantas infestantes. Recomenda-
se óleo mineral, na concentração de 0,5% volume/volume. C) Umidade do solo: aplicar o
produto quando o solo tiver umidade suficiente para o bom desenvolvimento das plantas. Não
aplicar com o solo seco, principalmente se ocorreu um perlodo de estiagem prolongado, que
predispõe as plantas infestantes ao estado de estresse por deficiência hídrica, pois tal condição
irá comprometer a eficiência de controle com o herbicida. D) Condições atmosféricas: as
aplicações devem ser feitas com umidade relativa acima de 60% e temperaturas em torno de
25-30ºC. As aplicações matinais até às 10:00 horas e à tarde após as 15:00/16:00 horas são
as mais propícias para a aplicação do produto, devido a melhor condição para absorção pelas
plantas. E) Orvalho/chuvas: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela
ação de chuvas ou orvalho muito intenso. F) Ventos: não aplicar com vento superior a 10
km/hora. G) Ocorrência de chuvas: a incidência de chuvas logo após a aplicação interfere
negativamente na eficiência de controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário
um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas após a aplicação para que o herbicida
seja absorvido pelas plantas infestantes. 3.2.7) Preparo da calda: o produto, na quantidade
pré-determinada, poderá ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, com pelo
menos 1/4 de volume cheio e com o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o
tanque. O óleo mineral é adicionado como último componente da calda de pulverização com
o tanque quase cheio, mantendo-se a agitação. 3.2.8) Tolerância da cultura / seletividade:
dentro das doses recomendadas e nas condições indicadas para aplicação, Lumica se
mostra bastante seguro para as variedades de cana-de-açúcar, no sistema de tratamento

478

...
pós-emergente (da cultura e das plantas infestantes), através de pulverização em área total.
3.2.9) Limitações de uso: - Lumica não deve ser aplicado nas condições de solo seco
ou nas condições de persistência de estiagens prolongadas com as plantas infestantes no
estado de estresse por deficiência hídrica. - Não aplicar o produto nos dias chuvosos, pois
para o pleno funcionamento é necessário um período aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas
ou irrigação após a pulverização. - Não aplicar o produto sobre as plantas infestantes, fora do
estádio recomendado. - O uso de inseticidas ou nematic1das fosforados e carbamatos. pode
aumentar o sintoma de fitotoxicidade desse produto sobre a cana-de-açúcar. Aplicar esses
inseticidas e/ou nematicidas 7 dias antes ou após a aplicação de Lumica na cana-de-açúcar.
- Após o uso de Lumica na cana-de-açúcar, não plantar outra cultura na mesma área dentro
do período de 4 meses. - Em caso de perda da cultura da cana-de-açúcar, o replantio da
cana-de-açúcar poderá ser feito imediatamente após a aplicação desse herbicida.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

mesotriona

Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro


Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru
Bidens pilosa picão-preto
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insularis capim-amargoso
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Galinsoga paNiflora fazendeiro
Jpomoea grandifolia corda-de-viola
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabo
Sida rhombifolia guanxuma

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: pelas raízes, folhas e ramos.

2. Translocação: apossimplástica.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: a mesotriona foi descoberta durante estudo


para identificação dos compostos alelopáticos produzidos pela planta escova-de-garrafa
(Cal/istemon citrinus). Do composto natural (leptospennone), foram produzidos análogos, dos
quais resultou a molécula da mesotriona, com atividade 100 vezes maior. Mesotriona inibe a
biossíntese de carotenóides (Grupo F2), através da interferência na atividade da enzima HPPD
(4-hidroxifenil-piruvato-dioxigenase) nos cloroplastos - classificação nos grupos F2 (HRAC)
e 28 (WSSA). Os sintomas envolvem branqueamento das plantas infestantes sensíveis com
posterior necrose e morte dos tecidos vegetais em cerca de 1 a 2 semanas.

4. Metabolismo: o milho e a cana-de-açúcar são tolerantes a mesotriona devido a capacidade


de metabolizarem rapidamente o herbicida, produzindo metabólitos sem atividade herbicida,
o que não ocorre nas plantas infestantes sensiveis.

479
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: nos E.U.A. foram encontradas as
espécies Amaranthus palmeri e Amaranthus tuberculatus resistentes ao mesotrione. Acredita-
se que a evolução da resistência das espécies de Amaranthus deve-se a probabilidade
inerente da espécie em desenvolver resistências múltiplas a herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc = 14 a 390 mUg.

2. Degradação: rapidamente degradado pelos microrganismos no solo.

3. Fotodegradação: meia-vida em fotólise no solo de 15-21 dias.

4. Volatilização: sem informação.

5. Persistência: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classe toxicológica: Callisto, Lumica e Meristo - classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda: Callisto, Lumica e Meristo


oral: ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
dérmica: ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
inalatória: ratos: CL50 > 5, 19 mg/L (4 horas) .

3. Irritabilidade: Callisto, Lumica e Meristo


pele: animais testados = levemente irritante.
olhos: coelhos = irritante - reversível dentro de 72 horas.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas: DL50 > 2000 mg/kg .
peixes: ingrediente ativo - truta: CL50 > 120 mg/kg (96h).

5. Intervalo de segurança: milho: 60 dias; cana-de-açúcar: 30 dias.

6. Limite máximo de resíduos {LMR): milho e cana-de-açúcar: 0,01 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,005 mg/kg (p.c.)

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na bula


de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

480
METAMITRONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Goltix grânulos disperslveis em água , 700 g/kg Adama

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: triazinonas - Grupo C1 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum: metamitron; metamitrona.

3. Nome químico: 4-amino-4,5-dihydro-3-methyl-6-phenyl-1 ,2,4-triazin-5-one.

4. Fórmula estrutural:

H2N O
\ li
N-C
/ \
CH3 - C e
\\
N-N
li
'--.1

5. Solubilidade em água: 1,7 g/L (20ºC).

6. Densidade: 1,35 g/mL (22,SºC).

7. Pressão de vapor: 8,6 x 10-1 Pa (20ºC).

8. pKa : não se dissocia.

9. Kow: log Kow = 0,71.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não infiamável.

2. Incompatibilidades: em tratamento pós-emergente, esperar 3 dias entre a aplicação de


Goltix e a de fertilizantes liquidas.

3. Corrosividade: corrosivo a ferro e latão.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água .

481
D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 05000 para o controle de plantas
daninhas em pré e pós-emergência (PRÉ e PÓS) na cultura da beterraba.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Método Dose (kg/ha) i.a. (kg/ha)

beterraba PRÉ 4-5 e 5-6 2,8-3,5 e 3,5-4,2


PÓS 4 - 5 e 5-6 2,8-3,5 e 3,5-4,2
i.a .:ingrediente ativo. Verificar no item 0/3 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: faz-se uma aplicação em pré ou pós-emergência precoce. 3.1) Pré-
emergência: para o controle de Galinsoga parviflora e Portu/aca oleracea, utilizar a dose de
4 a 5 kg/ha do produto comercial (p.c.). Para o controle de Amaranthus viridis e Parthenium
hysterophorus, aplicar de 5 a 6 kg/ha p.c. . 3.2) Pós-emergência: para o controle de
Portulaca oleracea e Amaranthus viridis, aplicar a dose de 4 a 5 kg/ha p.c.; para Amaranthus
deflexus, aplicar de 5 a 6 kg/ha p.c .. 3.3) Observação: utilizar a dose menor para solos de
textura arenosa e média e a dose maior para solos argilosos. 3.4) Equipamento: o produto
deve ser aplicado na forma de pulverização, utilizando-se equipamento costal ou tratorizado,
providos de bicos leque 80.04 com gasto de calda de 300 a 400 litros/ha. 3.5) Adjuvante:
nas aplicações em pós-emergência, deve ser adicionado ao produto um adjuvante. 3.6)
Limitações de uso: - Além de seguir criteriosamente as instruções de uso do produto, em
tratamento pós-emergente, esperar 3 dias entre a aplicação de Goltix e a de fertilizantes
líquidos. - Quando o produto é usado em pós-emergência, com adição de adjuvante, induz
o aparecimento de leve fitotoxicidade inicial à cultura sob a forma de queima das margens
das folhas e leve redução do crescimento das plantas, com gradual e plena recuperação das
mesmas. - Restrição de uso no Estado do Paraná para Amaranthus deflexus e Parthenium
hysterophorus.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

metamitrona

Amaranthus deflexus caruru-rasteiro


Amaranthus víridis caruru-verde
Ga/insoga parviffora picão-branco
Parthenium hysterophorus losna-branca
Portu/aca oleracea beldroega

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: pelas raízes e folhas.

2. Translocação: sem informação.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: Inibidor de fotossíntese. Atua na reação de Hill


(fotossistema 11), inibindo o transporte de elétrons e paralisando a fixação do CO2, a produção
de ATP e ADPH2. As folhas tornam-se cloróticas e em seguida necróticas.

482
4. Metabolismo: em beterraba, metamitrom desaminado é o maior metabólito.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA, com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteína 01 e do sitio de ligação dos herbicidas inibidores FSII.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc:91-392 ml/g.

2. Degradação: rápida em sistema de sedimentação de água.

3. Fotodegradação: sem informação.

4. Volatilização: sem informação.

5. Persistência: 4 a 6 semanas em condições normais.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 700 g/kg - classe IV - pouco tóxico.

2. Efeitos agudos: em ratos, via oral, entre os sinais que ocorreram dentro de 20 minutos até 7
horas após a administração estão: pelos arrepiados, diminuição da mobilidade e reatividade ,
reflexos fracos, diarréia, pálpebras fechadas, passos não coordenados, respiração forçada;
via dermal, observou-se apatia e pálpebras fechadas em ratos machos.

3. Irritabilidade: em coelhos, o produto não se apresentou como irritante dermal ou ocular.


Não é sensibilizante à pele de cobaias.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas - DL50 > 2000 mg kg.
peixes: ingrediente ativo - trutas - CL60 > 143 mg/L (96h).

5. Intervalo de segurança: não determinado por ser de uso em pré-emergência ou pós-


emergência precoce.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): beterraba: O, 1 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,025 mg/kg (p.c.).

s. Precauções de uso: durante a aplicação, utilizar macacão de algodão hidrorrepelente com


mangas compridas, avental Impermeável, chapéu impermeável de aba larga, protetor ocular
ou viseira facial, máscara descartável para vapores orgânicos cobrindo nariz e boca e luvas/
botas de borracha.

9. Sintomas de alarme: para o homem não são conhecidos. Em ratos, são observados pelos
arrepiados, diminuição da motilidade e reatividade, fracos _renexos, diarréia, pálpebras
fechadas, passos não coordenados, respiração forçada e apatia.

483
10. Primeiros socorros e antidoto: em caso de ingestão, não provoque vômito; beba de 1 a 2
copos de água com 10 gramas ou mais de carvão medicinal; se inalado , procure local arejado;
se o produto entrar em contato com os olhos, lave-os com água em abundância ; se ocorrer
contato com a pele, lave-a com água e sabão em abundância; em todos os casos, procure o
médico, levando a embalagem , o rótulo , a bula e o receituário agronômico do produto. Não
há antídoto específico. Tratamento sintomático conforme as ocorrências clínicas surgirem e
segundo sua gravidade.

484
METRIBUZIM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Metiz suspensão concentrada , 480 g/L Agroimport

Sencor 480 suspensão concentrada , 480 g/L Bayer

Tenace suspensão concentrada , 480 g/L UPL do Brasil

Unimark 700 WG granulado dispersfvel, 700 g/kg United Phosphorus

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: triazinonas (Grupo C1 ).

2. Ingrediente ativo ou nome comum: metribuzin; metribuzim.

3. Nome químico: 4 - amino - 6 -tert - butyl -4,5 - dihydro-3-methylthio - 1,2,4 - triazin - 5-one.

4 . Fórmula estrutural:

N-N
(CH3) 3C 1/ } - SCH 3

N
\
O NH2
5. Solubilidade em água: 1100 mg/L a 20°C.

6. Densidade: 1,31 g/ml a 20ºC.

7. Pressão de vapor: 1,6 x 10-s Pa (20ºC); 2,7 x 10·2 Pa (60°C).

8. pKa: 1,0 (base fraca).

9. Kow: 44 ,7.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. In compatibilidades: verificar no item 0/3 - MMétodo de aplicaçao". Para maiores


informações, consultar as empresas titulares dos registros.

3. Corroslvldade: não corrosivo.

485

L
4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre
fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação : lavagem com água e detergente. Não lave as


embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Metiz está registrado no Brasil (MAPA) sob número 04114 para o controle
de plantas daninhas nas culturas de batata, cana-de-açúcar, tomate e soja. Sencor 480 está
registrado no Brasil (MAPA) sob número 01288594 para o controle de plantas daninhas
nas culturas de batata, café, cana-de-açúcar, mandioca, soja, tomate e trigo. Tenace está
registrado no Brasil (MAPA) sob número 10313 para o controle de plantas daninhas nas
culturas de batata, cana-de-açúcar, soja e tomate. Unimark 700 WG está registrado no Brasil
(MAPA) sob número 09711 para o controle de plantas daninhas nas culturas de batata, cana-
de-açúcar, soja e tomate.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) METIZ: A) Culturas / doses: Metiz é um herbicida seletivo, de ação sistêmica,


apresentado sob a forma de suspensão concentrada, utilizado para o controle de plantas
infestantes de folhas largas nas culturas de batata, cana-de-açúcar e soja em aplicação em
pré-emergência e na cultura do tomate, nas aplicações em pré e pós-emergência da cultura
e das plantas infestantes. Na cultura da batata, usa-se 0,75 -1 ,5 Uha do produto comercial
(p.c.) em pré-emergência; em cana-de-açúcar, usa-se 3,0 -4,0 Uha p.c. em pré-emergência;
em tomate, usa-se 1,0 Uha p.c. em pré/pós-emergência; em soja, usa-se 0,75-1 ,0 Uha p.c.
As doses menores são para solos de textura média e as maiores para solos argilosos. Usa-
se um volume de calda de 200 - 400Uha para aplicações terrestres e 20Uha de calda para
aplicações aéreas. Não é recomendada a aplicação aérea nas culturas de batata e tomate.
B) Espécies controladas: Bidens pilosa, Amaranthus hybridus, Portulaca oleracea Sonchus
oleraceus, Raphanus raphanistrum, Sida rhombifolia, Polygonum convolvulus, Galinsoga
paNíflora, Coronopus didymus, lpomoea aristolochiaefolia, Senecio brasiliensis, Desmodium
tortuosoum, Amaranthus viridis, Alternathera tenella, Hyptis lophanta, Spermacoce latifolia,
Ageratum conyzoides, Phyllanthus tenel/us, Brassica rapa, Emitia sonchifolia, Richardia
brasiliensis, Spergu/a aNensis, Nicandra physaloides, Brachiaria decumbens(*), Panicum
maximum(*), Cenchrus echinatus("), E/eusine indica(*), Brachiaria plantaginea(*), Digitaria
horizontalis(*), Amaranthus retroflexus(") . (*)Obs : o produto é recomendado para essas
espécies de plantas infestantes, somente na cultura da cana-de-açúcar. C) Número, época e
intervalo de aplicação: C.1) Cana-de-açúcar e batata: uma aplicação em pré-emergência
e, de preferência, logo após a emergência das plantas infestantes e da cultura. Não aplicar
sobre a cultura da batata se as plantas estiverem com mais de 5 cm de altura. C.2) Soja:
uma aplicação de Metiz em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura no plantio
convencional, podendo ser também usado no plantio direto. C.3) Tomate: uma aplicação a
partir de duas semanas após o transplante e em pré-emergência ou pós-precoce das plantas
infestantes. O) Modo de aplicação: o produto é aplicado na forma de pulverização. Matiz é
recomendado em aplicações aéreas e terrestres. A distribuição nas aplicações terrestres deve
ser uniforme, podendo a vazão ser de 200 a 400 L/ha de calda. Em aplicações tratorizadas:
pressão da bomba 40 - 60 lb/pol2 - barra equipada com bicos 80:04 distanciados 50 cm entre

486
si, a altura de 50 cm do solo. Na aplicação evitar sobreposições, pois isso causará aumento
da concentração do produto acima do recomendado. Em aplicações aéreas: recomenda-se
que sejam empregados no mlnimo 20 litros de calda por hectare. O aparelho deve estar
equipado com bicos leques ou 025, a altura de vôo de 2 a 4 m, vento calmo ou menor que 8
Km/hora , umidade relativa maior que 70% e temperatura inferior a 30°C. Pulverizador costal:
utilizar bico leque, da série 80 ou 110, com pressão de 15 a 20 lb/poP, aplicando 200 a 400
litros de calda por hectare. Recomenda-se manter o ritmo das bombadas em cadência com
os passos do aplicador visando obter uma pulverização uniforme. E) Preparo da calda: a
calda deve ser preparada pelo preenchimento do pulverizador com água até 30 a 40% do
seu volume e acrescentando sob agitação, a quantidade recomendada do produto para a
área a ser tratada, diretamente no tanque do pulverizador, completando então com água até
o volume desejado. F) Intervalo de segurança: batata em pré/pós-emergência: 60 dias;
cana-de-açúcar em pré/pós-emergência: 120 dias; tomate em pré/pós-emergência: 60 dias;
soja em pré-emergência: intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de
emprego. G) Limitações de uso: - Uso exclusivo para culturas agrícolas. - Fitotoxicidade para
as culturas indicadas: Metiz não é fitotóxico às culturas quando aplicado nas modalidades
e doses recomendadas. - Além de se observar os intervalos de segurança e reentrada , o
produto não deve ser usado nas seguintes cultivares de soja: FT-21 (Siriema), FT Cometa,
Coodetec 206, BRS 132, UFV-19, UFV-20, Campos Gerais, FT-1 , FT-11 (Alvorada) e
Embrapa 132. - Alertamos que novos cultivares de soja a serem lançados, deverão ser
previamente testados com aplicação de metribuzim. - O produto deve ser utilizado única e
exclusivamente conforme a recomendação. - Não aplicar o produto durante a ocorrência de
ventos acima de 8 km/h, pois pode ocorrer desvio do produto em relação ao alvo (deriva). -
Todo equipamento usado para aplicar o Metiz deve ser descontaminado antes de outro uso.
- Produto com restrições de uso no Estado do Paraná para alguns alvos biológicos das
culturas liberadas.

3.2) SENCOR 480: A) Culturas/ doses: Sencor 480 é um herbicida seletivo, altamente eficaz
e de largo espectro de ação contra plantas daninhas de folhas largas. Em batata: aplicar
0,75 a 1,5 Uha do produto comercial (p.c.); café: aplicar 1,0 a 2,0 Uha p.c.; cana-de-açúcar:
aplicar 3,0 a 4,0 Uha p.c.; mandioca e soja: aplicar 0,75 a 1,0 Uha p.c.; trigo: aplicar 0,3 U
ha p.c.; tomate: aplicar 1,0 Uha p.c. B) Espécies controladas: Bidens pilosa, Amaranthus
hybridus, Portulaca oleracea, Sonchus o/eraceus, Raphanus raphanistrum, Sida rhombifolia,
Polygonum convolvulus, Galinsoga parviflora, Coronopus didymus, lpomoea an·stolochiaefolia,
Senecio brasiliensis, Desmodlum tortuosoum, Amaranthus viridls, Altemanthera tenella,
Hyptis lophanta, Spermacoce /atifolia , Ageratum conyzoides, Phyllanthus tenel/us, Brassica
rapa, Emitia sonchifolia, Richardia brasi/iensis, Spergula arvensis, Nicandra physaloides,
Brachiaria decumbens("), Panicum maxímum("), Cenchrus echinatus("), Eleusine indica(*),
Brachíaria plantaginea(*), Digitaria horizontalis(*), Amaranthus retroflexus("). (*)Obs: o
produto é recomendado para essas espécies de plantas infestantes, somente na cultura da
cana-de-açúcar. C) Número, época e Intervalo de aplicação: C.1) Café: aplicar em pré-
emergência das plantas daninhas, sendo a primeira aplicação logo após a arruação. Realizar
no máximo uma aplicação por ciclo da cultura. C.2) Cana-de-açúcar e batata: aplicação
em pré-emergência e, de preferência, logo após a emergência das plantas daninhas e da
cultura. Não aplicar sobre a cultura de batata se as plantas estiverem com mais de 5 cm de
altura. Realizar no máximo uma aplicação por ciclo da cultura. C.3) Mandioca: aplicar logo
após o plantio e antes das manivas brotarem. Realizar no máximo uma aplicaçao por ciclo
da cultura. C.4) Soja: Sencor 480 é aplicado em pré-emergência das plantas daninhas e da
cultura no plantio convencional, podendo ser também usado no plantio direto. Realizar no
máximo uma aplicaçao por ciclo da cultura. C.5) Tomate: aplicar a partir de duas semanas
após o transplante e em pré-emergência ou pós-precoce das plantas daninhas. Realizar no
máximo uma aplicação por ciclo da cultura. C.6) Trigo: aplicar em pós-emergênc1 , após o

487
início do perfilhamento do trigo, estando as plantas daninhas com no máximo 4 folhas. Aplicar
exclusivamente em cultivares nacionais. Não fazer mistura de tanque com outros agrotóxicos
ou com adubo foliar. Realizar no máximo uma aplicação por ciclo da cultura. O) Modo de
aplicação : o produto é aplicado na forma de pulverização. Sencor 480 é recomendado em
aplicações aéreas e terrestres. A distribuição nas aplicações terrestres deve ser uniforme,
podendo a vazão ser de 200 a 400Uha de calda. Pressão da bomba: 40-60 lb/pol2 • Barra
equipada com bicos 80:04 distanciados 50 cm entre si, a altura de 50 cm do solo. Na
aplicação evitar sobreposições, pois isso causará aumento da concentração do produto
acima do recomendado. Em aplicações aéreas, recomenda-se que sejam empregados no
mlnimo 20 litros de calda por hectare. O aparelho deve estar equipado com bicos leques ou
025, altura de voo de 2 a 4m, vento calmo ou menor que 8 km/hora, umidade relativa maior
que 70% e temperatura inferior a 30ºC. E) Intervalo de segurança: batata , café e tomate:
60 dias; trigo: 90 dias; cana-de-açúcar: 120 dias; mandioca e soja: intervalo de segurança
não determinado devido à modalidade de e mprego. F) Limitações de uso: - Além de se
observar os intervalos de segurança e reentrada, o produto não deve ser usado em cultura
de café com menos de 4 anos, em cultivares de trigo mexicanas e nas seguintes cultivares
de soja: FT-2 1 (Siriema ), FT Cometa, Coodetec 206, BRS 132 , UFV-19, UFV-20, Campos
Gerais, FT-1, FT-11 (Alvorada ) e Embrapa 132. - Alertamos que novas cultivares de soja a
serem lançadas, deverão ser previamente testadas com aplicação de metribuzim. - Restrição
de uso no Estado do Paraná para Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Cenchrus
echinatus, Eleusine indica, Amaranthus retroflexus, Hyptis /ophanta e Spergula arvensis e
para a cultura do café.

3.3) TENACE: A) Culturas / doses / espécies: Tenace é um herbicida seletivo, altamente


eficaz e de largo espectro de ação contra plantas infestantes de folhas largas nas culturas
de batata, cana-de-açúcar, soja e tomate. A.1) Batata: para o controle de Amaranthus
hybridus, Raphanus raphanistrum, Bidens pi/osa, Portulaca oleracea e Sida rhombifolia,
aplicar 0,75 - 1,5 Uha do produto comercial (p.c.). Utilizar volume de calda de 200 - 400 U
ha em aplicação terrestre. A.2) Cana-de-açúcar: para o controle de Amaranthus hybridus,
Richardia brasiliensis, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Eleusine
indica e Sida rhombifolia , aplicar 3,0 - 4,0 Uha p.c. Utilizar volume de calda de 200 - 400
Uha em aplicação terrestre e 20 - 40 Uha em aplicação aérea. A.3) Soja: para o controle
de Bidens pilosa, Sida rhombifolia, Richardia brasiliensis, Amaranthus hybridus e Porlulaca
oleracea, aplicar O, 75 - 1,0 Uha p.c. Utilizar volume de calda de 200 - 400 Uha em aplicação
terrestre e 20 - 40 Uha em aplicação aérea . A.4) Tomate: para o controle de Amaranthus
hybridus, Ga/insoga parviflora, Ageratum conyzoides, Bidens pi/osa e Sida rhiombifolia,
aplicar 1,0 Uha p.c. Utilizar volume de calda de 200 - 400 Uha em aplicação terrestre. B)
Número, época e intervalo de aplicação: B.1) Cana-de-açúcar e batata: uma aplicação
em pré-emergência e, de preferência, logo após a emergência das plantas daninhas e da
cultura. Não aplicar sobre a cultura de batata se as plantas estiverem com mais de 5 cm de
altura. B.2) Soja: uma aplicação de Tenace em pré-emergência das plantas daninhas e da
cultura no plantio convencional, podendo ser também usado no plantio direto. B.3) Tomate:
uma aplicação a partir de duas semanas após o transplante e em pré-emergência ou pós-
precoce das plantas daninhas. C) Modo de aplicação: o produto é aplicado na forma de
pulverização. Tenace é recomendado em aplicações aéreas e terrestres. A distribuição nas
aplicações terrestres deve ser uniforme, podendo a vazão ser de 200 a 400Uha de calda. Em
aplicações tratorizadas: pressão da bomba 40-60 lb/pol2, barra equipada com bicos 80:04
distanciados 50 cm entre si, a altura de 50 cm do solo. Na aplicação evitar sobreposições, pois
isso causará aumento da concentração do produto acima do recomendado. Em aplicações
aéreas, recomenda-se que sejam empregados no mlnimo 20 litros de calda por hectare. O
aparelho deve estar equipado com bicos leques ou 025, a altura de vôo de 2 a 4m, vento
calmo ou menor que 8 km/hora, umidade relativa maior que 70% e temperatura inferior a

488
30ºC. Pulverizador Costal: utilizar bico leque, da série 80 ou 11 O, com pressão de 15 a
20 lb/pol2 , aplicando 200 a 400 litros de calda por hectare. Recomenda-se manter o ritmo
das bombadas em cadência com os passos do aplicador visando obter uma pulverização
uniforme. D) Intervalo de segurança: batata em pré/pós-emergência: 60 dias; cana-de-
açúcar em pré/pós-emergência: 120 dias; tomate em pré/pós-emergência: 60 dias; soja em
pré-emergência: intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
E) Limitações de uso: - Além de se observar os intervalos de segurança e reentrada , o
produto não deve ser usado nas seguintes cultivares de soja: FT-21 (Siriema), FT Cometa ,
Coodetec 206, BRS 132, UFV-19, UFV-20, Campos Gerais, FT-1 , FT-11 (Alvorada) e
Embrapa 132. - Alertamos que novos cultivares de soja a serem lançados, deverão ser
previamente testados com aplicação de metribuzim. - As espécies Cenchrus echinatus e
E/eusine indica encontram-se temporariamente com restrição de uso no Estado do Paraná,
não devendo ser recomendado e/ou receitado .

3.4) UNIMARK 700 WG: A) Culturas / doses / espécies: Unimark 700 WG é um herbicida
seletivo, de ação sistêmica, aplicado em pré-emergência ou pós-emergência inicial, o qual
é absorvido pelo sistema radicular das plantas infestantes, translocando-se no xilema e
acumulando-se nas folhas, caules e raízes. Age interferindo no processo da fotossíntese.
O produto controla diversas espécies de plantas infestantes nas culturas de batata, cana-
de-açúcar, soja e tomate. A.1) Batata: para o controle de Amaranthus viridis, Bidens
pilosa e Portulaca oleracea, aplicar 0,5 - 1,0 kg/ha do produto comercial (p.c.).
A.2) Cana-de-açúcar: para o controle de Alternanthera tenel/a, Amaranthus viridis,
/pomoea triloba, Bidens pilosa, Brachiaria decumbens, Desmodium tortuosum, Hyptis
/ophanta e Panicum maximum, aplicar 2,0 - 2,7 kg/ha p.c. A.3) Soja: para o controle
de Amaranthus viridis, Bidens pilosa e Portulaca o/eracea, aplicar 0,5 - 0,7 kg/ha do
produto comercial (p.c.). A.4) Tomate: para o controle de Amaranthus viridis, Bidens
pilosa e Portulaca oleracea, aplicar 0,7 kg/ha do produto comercial (p.c.). B) Número,
época e intervalo de aplicação: Unimark 700 WG poderá ser utilizado em pré-emergência
ou pós-emergência. Em pré-emergência das ervas, aplica-se logo a seguir à semeadura da
cultura, mas no prazo máximo de 3 dias depois da última gradagem, para evitar que as ervas
se encontrem em estado avançado de germinação. A terra deve estar bem preparada, livre
de torrões, restos de culturas e em boas condições de umidade. Em pós-emergência das
ervas, aplica-se o produto com as ervas no inicio do desenvolvimento, em vigor vegetativo,
evitando períodos de estiagem, horas de calor, umidade relativa inferior a 60%, excesso de
chuva, ou com a cultura em precárias condições vegetativas, fitossanitárias ou cobertas por
orvalho, por reduzir-lhe a tolerância ao produto. O intervalo de dosagem indicado é função
do tipo de solo, sendo que as doses mais elevadas são recomendadas para solos argilosos
e/ou ricos em matéria orgânica e, nas aplicações pós-emergentes, para ervas em estádio de
desenvolvimento mais adiantado. B.1) Batata: fazer a aplicação em pré-emergência ou em
pós-emergência inicial das plantas daninhas e da cultura. Não aplicar sobre, se a cultura da
batata estiver com mais de 5 cm de altura. Realizar no máximo duas aplicações por ciclo da
cultura. B.2) Cana-de-açúcar: aplicação em pré-emergência ou logo após a emergência das
plantas daninhas e da cultura. Fazer uma aplicação por ciclo. B.3) Soja: aplicação em pré-
emergência das plantas daninhas e da cultura no plantio convencional ou no plantio-direto.
Realizar uma aplicação por ciclo da cultura. B.4) Tomate: aplicação em pré-emergência
ou pós-emergência inicial das plantas daninhas e pós-transplantio da cultura. Aplicar a
partir de 2 semanas após transplante das mudas de tomate. Realizar uma aplicação por
ciclo da cultura. C) Modo e equipamento de aplicação: o produto deverá ser diluído em
água para ser pulverizado de acordo com as dosagens recomendadas para cultura e alvo.

489
A calda deverá ser mantida em agitação no tanque de pulverização durante seu preparo e
aplicação. O produto é indicado para aplicações terrestres e aéreas. As aplicações terrestres
devem ser realizadas com condições de vento inferior a 1O km/h, temperatura ambiente
entre 7° a 30ºC e umidade relativa do ar superior a 50% para minimizar a deriva do produto.
Nas pulverizações com pulverizador de barra tratorizado, a barra de pulverização deve ser
posicionada a uma altura de 50 cm em relação ao solo. O tipo de bico deve ser adequado
ao tipo de aplicação, se em pré-emergência ou pós-emergência. Nas aplicações em pré-
emergência a densidade de gotas produzidas deve ser de 20 - 30 gotas/cm 2 , devendo-se
utilizar bicos do tipo leque, de distribuição de jato elíptica , de ângulo 80º ou 11 Oº, pressão de
30-40 libras/pol2 e vazão de 200-250 litros de calda/ha. Nas aplicações em pós-emergência
inicial, promover goticula fina , com densidade de 30 a 40 gotas/cm 2 , de modo a obter boa
cobertura e distribuição da calda sobre a folhagem das ervas, usando-se bicos em leque,
de distribuição de jato elíptica, de ângulo 80º ou 110°, ou bicos em leque. A pressão para os
bicos em leque deve ser de 50-60 libras/pol 2 e, nos em cone, 80-100 libras/pol 2 ; em ambos
os casos, vazão de 300-400 litros de calda/ha . Consulte as especificações do fabricante de
bicos/pontas para a escolha de outros modelos ta mbém adequados a esta recomendação de
pulverização. As aplicações aéreas devem ser realizadas com condições de vento inferior a
6 km/h, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa do ar superior a 70% para minimizar a
deriva do produto. O volume de calda da pulverização aérea indicad o deve ser no mínimo de
20 litros de calda por hectare, devendo a aeronave estar equipada com bicos leques ou D25.
Os bicos deverão ser posicionados em ângulos variando de 90° a 180° de acordo a permitir
o controle da deriva das gotas. D) Inte rvalo de segurança: batata: 60 dias; cana-de-açúcar:
120 dias; soja: não estabelecido por ser de uso exclusivo de pré-emergência; tomate: 60
dias. E) Limitações de uso: o produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e
condições recomendadas .

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

metribuzim
Ageratum conyzoides mentrasto
Alternanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus hybrídus caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru-gigante
Amaranthus virídis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiaria
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Brassica rapa mostarda
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Coronopus didymus mentruz
Oesmodium tortuosoum desmódio
Digitaria horízontalis ca pim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emitia sonchifo/ia falsa-serralha
Galinsoga parvif/ora picão-branco
Hyptis lophanta catirina
Jpomoea aristolochiaefolia corda-de-viola
lpomoea triloba corda-de-viola

490
Nicandra physaloides joá-de-capote
Panicum maximum capim-colonião
Phyllan/hus /enel/us quebra-pedra
Polygonum convolvulus cipó-de-viado
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanis/rum nabo
Richardia brasiliensis poaia-branca
Senecio brasiliensis maria-mole
Sida rhombifolia guanxuma
Sonchus oleraceus serralha
Spergula arvensis gorga
Spermacoce latifolia erva-quente

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: radicular, com moderada absorção foliar quando em pós-emergência.

2. Translocação: pelo xilema, com movimento acrópeto, acumulando-se preferivelmente,


nas folhas , caules e raízes e menos nos frutos e sementes.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe o transporte de elétrons no fotossistema


li (FS 11), além de causar um acúmulo de elétrons no ponto de inibição (proteína QB),
que por sua vez promove uma peroxidação de lipídios. Como sintomatologia, as plantas
daninhas suscetíveis emergem através do solo tratado, mas tornam-se cloróticas e
completamente necróticas.

4. Metabolismo: as mais importantes reações de destoxificação em soja são


N-desaminação, conjugação N-glucosldeo e sulfoxidação seguida de conjugação com
homoglutationa.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA, com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteina D1 e do sitio de ligação dos herbicidas inibidores FSII.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: moderadamente adsorvido na maioria dos solos. Metribuzin


tem alta afinidade com a matéria orgânica do solo, mas é menos fortemente adsorvido
na argila. A adsorção diminui com o aumento do pH. Lixiviável em terrenos arenosos
com baixo teor de matéria orgânica ; tem potencial intermediário de lixiviação em solos
de textura média e é imóvel em solos pesados, com alto teor de matéria orgânica. Koc
médio é de 60 ml/g.

2. Degradação: a degradação microbiana é a principal forma de dissipação do metribuzin


nos solos. Meia-vida de 172 e 439 dias em solo franco-arenoso, em condições aeróbicas
e anaeróbicas, respectivamente.

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: insignificante.

s. Persistência: meia-vida de 30 a 60 dias, dependendo das características do solo e das


condições climáticas .

491
H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Metiz, Sencor 480, Tenace e Unimark 700 WG: classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral : ingrediente ativo - ratos: DL50 = 1090 mg/kg.
dérmica: ingrediente ativo - coelhos: DL 50 > 20000 mg/kg.
inalatória: ingrediente ativo - ratos: CL 50 > 0,65 mg/L (4 horas).

3. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas: DL 50 > 168 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - trutas: CL50 = 76 mg/L (96 horas).

4. Intervalo de segurança: verificar no item 0/3 - "Método de aplicação". ;,

5. Limite máximo de resíduos (LMR): batata , café, cana-de-açúcar, mandioca, soja,


tomate e trigo: O, 1 mg/kg. !.
6. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação. 1.

7. Irritabilidade, precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e


antídoto: verificar na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares
dos registros.
l.

l.

492
METSULFUROM-METÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Accurate granulado dispersível, 600 g/kg FMC

Ally granulado dispersível, 600 g/kg Ou Pon t

Nufuron granulado dispersível, 600 g/kg Nufarm

Zartan granulado dispersível, 600 g/kg UPL do Brasil

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: sulfoniluréias - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: metsulfuron-methyl; metsulfurom-metílico.

3. Nome químico: methyl 2 - (4 - methoxy - 6 - methyl - 1,3,5 - triazin - 2 - ylcarbamoyl


sulfamoyl) benzoate.

4. Fórmula estrutural:

/OCH3
N~
SO,NHCONH - - { N

N-<
5. Solubilidade em água : 548 mg/L (pH 5); 2790 mg/L (pH 7). (25ºC).

6. Densidade: 1.74 g/ml (25ºC).

7. Pressão de vapor: 3,3 x 10·10 Pa .

8. pKa: 3,75 (25ºC) .

9. Kow: 1,0 (pH 5); 0,018 (pH 7) .

493
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem


e limpeza do equipamento de aplicação: verificar no item 0/3- "Método de aplicação",
na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros .

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades : Accurate está reg istrado no Brasil (MAPA) sob número 05208 para
o controle de plantas dan inhas em arroz irrigado, arroz, aveia-branca, aveia-preta ,
café, cana-de-açúcar, cevada, trigo, triticale , manejo de inverno e pastagens. Ally está
registrado no Brasil (MAPA) sob número 002492 para o controle de plantas daninhas
em arroz irrigado, arroz, aveia-branca , aveia-preta , café, cana-de-açúcar, cevada, trigo,
triticale, manejo de inverno e pastagens. Nufuron está registrado no Brasil (MAPA) sob
número 015107 para o controle de plantas daninhas em arroz, café, cana-de-açúcar,
pastagem e trigo. Zartan está registrado no Brasil (MAPA) sob número 004607 para o
controle de plantas daninhas em arroz irrigado, café, cana-de-açúcar, citros, pastagens
e trigo.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item 0/3 - "Método de


aplicação". Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no
item "E - Principais espécies suscetíveis".

3. Método de aplicação:

3.1) ACCURATE: A) Culturas / doses / espécies: A.1) Arroz irrigado: para o controle de
A. rudis, S. montevidensis e H. reniformis, aplicar 3,3 g/h a do produto comercial (p.c.)
via terrestre e aérea . Para o controle das plantas daninhas na cultura de arroz irrigado,
realizar a aplicação quando as plantas daninhas estiverem entre os estádios de 2 a 4 folhas
e quando a cultura estiver entre 10 e 30 dias após a emergência (de 3 a 4 folhas até o final
do perfilhamento). Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 ml/100L (0,1%). A.2)
Arroz: para o controle de A. rudis, C. benghalensis, A. hispidum, B. pilosa, aplicar 3,3 g/
ha p.c. via terrestre e aérea. Para a cultura de arroz realizar a aplicação no perfilhamento
da cultura para o controle das plantas daninhas no estádio de 2 a 4 folhas. Usar óleo mineral
emulsionável na dose de 100 ml/1 00L e calda (O, 1% v/v). A.3) Aveia-branca: para o controle
de R. raphanistrum, G. parviflora e B. pilosa, aplicar 3,3 a 4 ,0 g/ha p.c.; para R. obtusifolius,
aplicar 4 ,0 g/ha p.c., todos via terrestre e aérea. Na cultura da aveia-branca, realizar a
aplicação no estádio de perfilhamento da cultura. Aplicar as doses de 3,3 a 4,0 g/ha de
Accurate para o controle de nabo, picão-branco e picão-preto, no estádio de 2 a 4 folhas.
Aplicar a dose mais elevada quando as plantas daninhas apresentarem estádios mais
avançados de desenvolvimento (até 4 folhas) e/ou com populações maiores de plantas
daninhas. Para o controle da língua-de-vaca no estádio 2 a 4 folhas, utilizar a dose de 4,0 g/
ha de Accurate. Para língua-de-vaca, aplicar somente em plântulas originárias de sementes
até o estádio de 4 folhas. Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 mU1 00L e calda
(O, 1% v/v). A.4) Aveia-preta, cevada e triticale: para o controle de R. raphanistrum em
aveia-preta, cevada e triticale e para o controle de B. pilosa em cevada, aplicar 3,3 a 6,6 g/
ha p.c. , todos via terrestre e aérea. Para o controle do nabo nas culturas de aveia-preta,
cevada e triticale, aplicar as doses mais elevadas quando as plantas daninhas apresentarem
estádios mais avançados de desenvolvimento e/ou com populações maiores de plantas
daninhas. Accurate pode ser aplicado quando a aveia-preta, cevada e triticale estiverem
entre os estádios de desenvolvimento de pré- perfilhamento e emborrachamento e quando
as plantas daninhas tiverem de 2 a 6 folhas. Usar óleo mineral emulsionável na dose de

494
100 mU100 L (O,1%). A.5) Café: para o controle de a. pi/asa , aplicar 6.0 a 10,0 g/ha p.c. via
terrestre e aérea . Recomenda-se aplicar em pós-emergência da planta daninha. em jato
dirigido nas entrelinhas da cultura. Accurate deve ser aplicado com óleo mineral emulsionável
na proporção de 0,3 a 0,5% v/v. A.6) Cana-de-açúcar: para o controle de C. affinis, P
o/eracea, S . cordifolia e S . rhombifolia, aplicar 30,0 g/ha p.c. via terrestre e aérea. Para o
controle das plantas daninhas mussambê, beldroega e guanxuma na cultura da cana-de-
açúcar, aplicar 30 g/ha de Accurate em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas,
em condições e solo de textura leve. Para o controle da beldroega na cultura da cana-de-
açúcar, em condições de solo médio, aplicar 30 g/ha de Accurate em pré-emergência da
cultura e da planta daninha. A.7) Trigo: para o controle de E. sonchifolia, S. arvensis e E.
heterophylla, aplicar 4,0 g/ha p.c.; para L. sibiricus, P hysterophorus, S. gallica, B. pilosa, S.
media, S. arvensis, R. raphanistrum e G. parviflora, aplicar 3,3 a 6,6 g/ha p.c.; para R.
obtusifolius, aplicar 4,0 a 6,6 g/ha p.c. Para todos os casos, pulverização via terrestre e
aérea. Aplicar as doses mais elevadas quando as plantas daninhas apresentarem estádios
mais avançados de desenvolvimento e/ou com populações maiores de plantas daninhas.
Para o controle de língua-de-vaca, utilizar a dose de 6,6 g/ha de Accurate. Para língua- de-
vaca aplicar somente em plântulas originárias de sementes. As aplicações de Accurate
devem ser feitas quando o trigo estiver entre os estádios de desenvolvimento de pré-
perfilhamento e espigamento e quando as plantas daninhas tiverem de 2 a 6 folhas. Usar
óleo mineral emulsionável na dose de 100 mU100L (0.1%). A.8) Manejo de inverno: para
o controle de R. obtusifolius, S. oleraceus, S. media. P hysterophorus e B. pilosa, aplicar 4,0
g/ha p.c. em pulverização. Em áreas de adoção do "Sistema de Plantio Direto", o controle de
plantas daninhas presentes deve ser realizado antes do plantio ou pré-semeadura do trigo.
Accurate possui seletividade à cultura do trigo; portanto, não causará danos às plàntulas em
emergência. Accurate pode ser aplicado entre 3 e 20 dias antes do plantio; aplicado 3 dias
antes do plantio, para que o efeito de sua ação possa ser observado e evite interferência
causada pela plantadeira; aplicado 20 dias antes do plantio, para se evitar reinfestação .
Accurate deve ser aplicado com óleo mineral emulsionável na proporção de 0,3 a 0,5% v/v.
A.9) Pastagens: para o controle de C. glandulosus, aplicar 6,6 g/ha p.c.; para S. rhombifolia,
aplicar 10,0 a 13,3 g/ha p.c. em pulverização, em ambos os casos. Caso haja alta infestação
dessas espécies, aplicar em área total; caso a infestação seja desuniforme em reboleiras ou
manchas, aplicar em jato dirigido sobre as plantas infestantes. Accurate deve ser aplicado
com óleo mineral emulsionável na proporção de 0,5% v/v, quando as plantas infestantes
estiverem em ativo crescimento vegetativo. B) Número, época e intervalo de aplicação:
realizar no máximo uma aplicação durante o ciclo das culturas. C) Modo de aplicação:
Accurate é indicado para pulverização terrestre e aérea. A aplicação pode ser feita com
pulverizador manual costal e pulverizador acoplado a trator. A aplicação aérea deve ser
realizada com aeronave equipada com barra.C.1) Aplicação terrestre: utilizar volumes de
400 a 600 litros de calda/ha para pulverizador manual costal e 200 Uha para pulverizador
tratorizado. Tipos de bicos: leque (ex. Teejet, XR Teejet, DG Teejet, Twinjet, TK ou TF) ou
cone (ex. Fulljet); utilizar de acordo com a recomendação do fabricante. Ao utilizar outros
equipamentos pulverizadores, estes devem proporcionar boa cobertura das plantas
daninhas. C.2) Aplicação aérea: aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com
barra e dotadas de bico cônico (09 ou 010, core 44 a 46) ou atomizadores de tela rotativa
(Micronair), altura de vôo de 3 a 4m sobre a cultura, largura da faixa de deposição efetiva de
1som, diâmetro e densidade de gotas de 200 a 400 micra, 1O a 30 gotas/cm3, volume de
aplicação de 20 a 40 litros de calda/ha. Obs.: à critério do Engenheiro Agrônomo, as
condições podem ser alteradas. D) Preparo da calda: iniciar o preparo da calda colocando
água no tanque até a metade de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar
0 produto. No caso de embalagens em frasco, recomenda-se uma pré-diluição em água
antes da adição ao tanque do pulverizador. Se houver necessidade de interromper a
aplicação por algum tempo, recomenda-se manter o agitador funcionando. Para prevenir o

495
acúmulo de resíduos do produto no tanque do equipamento pulverizador, recomenda-se
esvaziá-lo completamente antes do preparo da nova calda herbicida. Devem ser respeitadas
as condições de velocidade do vento inferior a 1O km/h , temperatura menor que 25ºC e
umidade relativa maior que 70%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e
evaporação. E) Intervalo de segurança: arroz Irrigado: 30 dias; arroz: 30 dias; cevada: 15
dias; aveia-branca : 31 dias; aveia-preta: 10 dias; café: 30 dias; cana-de-açúcar: 90 dias;
pastagens: 28 dias; trigo: 30 dias; triticale: 15 dias; manejo de inverno; não determinado. F)
Limitações de uso: Accurate é um herbicida que deve ser utilizado somente para as culturas
e plantas infestantes em condições de uso recomendadas. Estas devem ser seguidas de
modo a evitar danos provocados pela deriva do produto em áreas vizinhas. Produto com
restrição de uso Estado do Paraná para Acanthospermum híspídum em arroz, C/eome affinís
e Sida cordifolia em cana-de-açúcar, Croton glandulosus e Sida rhombífolia em pastagens.

3.2) ALLY: A) Culturas/ doses/ espécies: Ally é um herbicida utilizado para o controle em
pré-emergência das plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar e em pós-emergência
das plantas daninhas para as demais culturas, conforme recomendação a seguir. A.1) Arroz
irrigado: para o controle de A. rudís, S. montevidensís, H. reníformis, aplicar 3,3 g/ha do
produto comercial (p .c .). A.2) Arroz: para C. benghalensis, A. hispidum, B. pilosa,
aplicar 3,3 g/ha p.c.; para E. heterophy/la, aplicar 4,0 g/ha p.c. A.3) Aveia-branca: para
R. raphanistrum, G. parviflora, B. pi/asa, aplicar de 3,3 a 4,0 g/ha p.c.; para R.
obtusifolius, aplicar 4 ,0 g/ha p.c. A.4) Aveia-preta: para R. raphanistrum, aplicar 3,3 a
6,6 g/ha p.c. A.5) Café: para 8. pílosa , aplicar de 6,0 a 10,0 g/ha p.c. A.6) Cana-de-
açúcar: A.6.1) Pré-emergência em solo leve: para C. affinis, P. oleracea, S. cordifolia,
S. rhombifolia, aplicar 30,0 g/ha p.c. A.6.2) Pré-emergência em solo médio: para P.
oleracea, aplicar 30,0 g/ha p.c. A.7) Cevada: para R. raphanistrum, aplicar 3,3 a 6,6 g/
ha p.c. A.8) Trigo: para E. sonchifolia, S. arvensis, E. heterophyl/a, aplicar 4,0 g/ha p.c.;
para L. sibiricus, P. hysterophorus, S. gallica, B. pilosa, S. media, S. arvensis, R. raphanistrum,
G. parviflora aplicar de 3,3 a 6,6 g/ha p.c.; para R. obtusifolius, aplicar 6,6 g/ha p.c. A.9)
Triticale: para R. raphanistrum aplicar 3,3 a 6,6 g/ha p.c. A.1 O) Manejo de inverno:
pré-semeadura do trigo em área de Sistema de Plantio Direto: para R. obtusífolius, S.
oleraceus, S. media, P. hysterophorus, B. pi/osa, aplicar 4,0 g/ha p.c. A.11) Pastagens: em
pastagens de Brachiaria decumbens, Brachiaria humidico/a e Brachiaria brizantha. para o
controle de C. glandulosus, aplicar 6,6 g/ha p.c.; para o controle de S. rhombifolia, aplicar
1O.O a 13,3 g/ha p.c. B) Número, época e intervalo de aplicação: B.1) Arroz irrigado:
realizar a aplicação quando as plantas daninhas estiverem entre os estádios de 2 a 4 folhas
e quando a cultura estiver entre 1O e 30 dias após a emergência (de 3 a 4 folhas até o final
do perfilhamento). Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 mU100 L (0,1%). B.2)
arroz: realizar a aplicação no perfilhamento da cultura para o controle das plantas daninhas
no estádio de 2 a 4 folhas . Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 mU1 OOL (O, 1%).
B.3) Aveia branca: realizar aplicações no estádio de perfilhamento da cultura. Aplicar as
dose de 3,3 a 4 g/ha de Ally para o controle de nabo, picão-branco e picão-preto, no estádio
de 2 a 4 folhas. Aplicar a dose mais elevada quando as plantas daninhas apresentarem
estádios mais avançados de desenvolvimento (até 4 folhas) e/ou com populações maiores
de plantas daninhas. Para o controle da língua-de-vaca, no estádio de 2 a 4 folhas, utilizar a
dose de 4,0 g/ha. Para língua-de-vaca aplicar somente em plântulas originárias de sementes
até o estádio de 4 folhas . Usar óleo mineral emulsionável na dose de 1OOml/1 OOL de calda
(O,1% v/v). B.4) cana-de-açúcar: para o controle das plantas daninhas mussambê, beldroega
e guanxuma aplicar 30 g/ha de Ally em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas,
em condições de solo de textura leve. Para o controle de beldroega na cultura da cana-de--
açúcar, em condições de solo médio, aplicar 30 g/ha de Ally em pré-emergência da cultura e
da planta daninha. B.5) trigo: aplicar as doses de 3,3 a 6,6 g/ha de Ally para alfinetes-da-
terra, estelaria, gorga, nabo, picão-preto, picão-branco, rubim e losna-branca e 4,0 g/ha para

496
falsa-serralha , orelha-de-urso e amendoim-bravo. Aplicar as doses mais elevadas quando as
plantas daninhas apresentarem estádios mais avançados de desenvolvimento e/ou com
populações maiores de plantas daninhas. Para o controle da língua-de-vaca, utilizar a dose
de 6,6 g/ha p.c. Para língua-de-vaca aplicar somente em plântulas originárias de sementes.
As aplicações devem ser feitas quando o trigo estiver entre os estádios de desenvolvimento
de pré-perfilhamento e espigamento e quando as plantas daninhas tiverem de 2 a 6 folhas.
Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 ml/100 L (O, 1% ). 8.6) Aveia preta, cevada
e triticale: para o controle do nabo aplicar as doses mais elevadas quando as plantas
daninhas apresentarem estádios mais avançados de desenvolvimento, e/ou com populações
maiores de plantas daninhas. Ally pode ser aplicado quando a aveia preta , cevada e triticale
estiverem entre os estádios de desenvolvimento de pré-perfilhamento e emborrachamento e
quando as plantas daninhas tiverem de 2 a 6 folhas. Usar óleo mineral emulsionável na dose
de 100 ml/100 L (O,1%). 8.7) Café: para o controle de picão-preto aplicar as doses de 6,0 a
10,0 g/ha p.c .. Recomenda-se aplicar em pós-emergência da planta daninha, em jato dirigido
nas entrelinhas da cultura. Ally deve ser aplicado com óleo mineral emulsionável na proporção
de 0.3 a 0.5% v/v. 8.8) Manejo de inverno: em áreas de adoção do "Sistema de Plantio
Direto", o controle de plantas daninhas presentes deve ser realizado antes do plantio ou pré-
semeadura do trigo. Ally possui seletividade à cultura do trigo; portanto não causará dano às
plãntulas em emergência. Ally pode ser aplicado entre 3 e 20 dias antes do plantio. Aplicado
3 dias antes do plantio para que o efeito de sua ação possa ser observado e evite interferência
causada pela plantadeira. Aplicado 20 dias antes do plantio para se evitar a reinfestação. Ally
deve ser aplicado com óleo mineral emulsionável na proporção de 0,3 a 0,5% v/v. 8.9)
Pastagens: para o controle de gervão-branco e guanxuma em pastagens, caso haja alta
infestação, aplicar em área total; caso a infestação seja desuniforme em reboleiras ou
manchas, aplicar em jato dirigido sobre as plantas infestantes. Ally deve ser aplicado com
óleo mineral emusionável na proporção de 0,5% v/v, quando as plantas infestantes estiverem
em ativo crescimento vegetativo. C) Aplicação terrestre: Utilizar volumes de 200 a 400 litros
de calda/ha para pulverizador manual costal e 100 a 200 litros/ha para pulverizador
tratorizado. Em pré-emergência, aplicar a partir de 250 litros de calda/ha. Tipos de bico:
Leque (ex.: Teejet, XR Teejet, DG Teejet, Twinjet, TK ou TF) ou cone (ex.: Fulljet); utilizar de
acordo com a recomendação do fabricante. Obs.: no caso de uso de outros equipamentos
pulverizadores, estes devem proporcionar boa cobertura das plantas daninhas, ou do solo,
no caso de aplicação em pré-emergência. Em aplicação por "benzedura manual", em arroz
irrigado, no sistema pré-germinado, quando a cultura estiver entre 1O e 30 dias após a
emergência (de 3 a 4 folhas até o final do perfilhamento), Ally apresenta controle das plantas
daninhas Sagittaria montevidensis e Heteranthera reniformis, no estádio de 2 a 4 folhas. o
volume de calda de 30 litros/ha (3mUm 2 ) deve ser aplicado na forma de jatos, com o auxílio
de pulverizador costal sem o bico aspersor, ou de outro equipamento que permita uma
distribuição uniforme. Manter continuamente uma lâmina de água, de cerca de 1O cm, até a
fase de maturação da cultura. D) Aplicação aérea: aplicar através de aeronaves agrlcolas
equipadas com barra e dotadas de bicos tipo cônico (D9 ou D1 O, core 44 a 46) ou
atomizadores de tela rotativa (Micronair), altura de vôo 3 a 4 m sobre a cultura, largura da
faixa de deposição efetiva: 15 m; diâmetro e densidade de gotas: 200 a 400 micra; 1O a 30
gotas/cm2 ; volume de aplicação: 20 a 40 litros de calda/ha. Obs.: a critério do Engenheiro
Agrônomo ou técnico responsável , as condições de aplicação poderão ser alteradas. E)
Condições climáticas: devem ser respeitadas as condições de velocidade do vento inferior
a 1o km/hora, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa maior que 70%, visando
reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. F) Preparo da calda: iniciar colocando
água no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade com o agitador em
movimento e adicionar o Ally. No caso de embalagens em frasco, recomenda-se uma pré-
diluição em água antes da adição ao tanque do pulverizador. Após, adicionar mais água até
três quartos da capacidade do tanque, antes de adicionar adjuvantes. Se houver necessidade

497
de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando.
Se esta interrupção for mais longa, é necessário reagitar a calda herbicida antes de reutilizá-
la . Para prevenir problemas de acúmulo de resíduos no tanque do equipamento pulverizador,
este deverá ser esvaziado o mais completamente possível, antes do preparo de nova calda
herbicida. G) Informações importantes: verificar na bula deste produto, informações sobre
limpeza do equipamento de aplicação, recomendações para evitar deriva , importância do
diâmetro da gota, altura da barra, ventos, temperatura , umidade, inversão térmica e outras
informações importantes. H) Intervalo de segurança: arroz irrigado: 30 dias; cevada : 15
dias; arroz: 30 dias; pastagem: 28 dias; aveia branca: 31 dias; trigo: 30 dias; aveia preta: 10
dias; triticale: 15 dias; café: 30 dias; manejo de inverno: não determinado; cana-de-açúcar:
90 dias. 1) Limitações de uso: • Fitotoxicidade para as culturas indicadas: quando utilizado
de acordo com as recomendações da bula, Ally não causa fitotoxicidade. • Compatibilidade:
Ally apresenta "incompatibilidade biológica" com formulações do tipo concentrado
emulsionável de tebuconazole, parathion methyl, chlorpyrifos e diclofop methyl. • Não aplicar
em plantas daninhas ou cultura alvo com "stress" causado, por frio, período de seca, excesso
de chuvas, seqüência de dias nublados, etc. • Não aplicar quando a temperatura estiver
abaixo de 1OºC. • Na cultura do arroz irrigado, não aplicar antes dos 1O dias da emergência
(70% das plantas emergidas) ou após 30 dias da emergência . • Não aplicar mais que 3,3 g
de Ally por hectare por ciclo da cultura do arroz irrigado. • Não aplicar mais que 4,0 g por
hectare por ciclo da cultura do arroz. • Não aplicar mais que 4,0 g por hectare por ciclo da
cultura de aveia branca. • Não aplicar mais que 30,0 g por hectare por safra na cultura da
cana-de-açúcar. • Não aplicar mais que 10,0 g por hectare por safra na cultura do café. • Não
aplicar mais que 6,6 g por hectare por ciclo (do plantio à colheita) nas culturas do trigo, aveia
preta, cevada e triticale. Para a cultura do trigo, na modalidade de manejo (pré-plantio), não
aplicar mais que 4,0 g por hectare. • Nas aplicações em pré-emergência na cultura da cana-
de-açúcar, o solo deve estar úmido, bem preparado e livre de torrões. • Nas cu lturas do trigo,
aveia preta, triticale e cevada, aplicar quando as plantas daninhas tiverem no máximo 6
folhas. • Não permitir que a deriva da aplicação de Ally atinja plantações vizinhas de outras
culturas ou mesmo áreas vizinhas de arroz com menos de 1O dias de emergido ou com mais
de 30 dias após a emergência. • Não aplicar quando houver orvalho nas folhas , ou quando
elas estiverem molhadas pela chuva. • Para rotação de cultura, observar o prazo de 90 dias
após a aplicação do Ally para girassol e algodão, 70 dias para milho, e 60 dias para soja e
feijão . • Nas aplicações em pós-emergência, os melhores resultados são observados para as
aplicações realizadas entre às 10:00 horas da manhã às 4:00 horas da tarde, quando as
folhas não estão molhadas. • É requerido um período mínimo de 6 horas entre a aplicação e
a ocorrência da primeira chuva e/ou orvalho abundante nas folhas das plantas daninhas. •
Deve-se deixar bordadura de 2 m na área de aveia preta a ser aplicada, para se evitar que
animais das áreas vizinhas se alimentem da cultura durante o intervalo de segurança. • Ally
não deve ser aplicado em aveia preta consorciada com outras culturas que não estejam
indicadas no rótulo/bula. • Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rólulo e bula.
• Não aplicar Ally através de sistema de irrigação. J) Restrições: restrição de uso no Estado
do Paraná para pastagem, C/eome affinis, Sida cordifo/ia, Croton glandulosus, Portulaca
o/eracea, Sida rhombifolia e Acanthospermum hispidum.

3.3) NUFURON: A) Culturas / doses / espécies: Nufuron é um herbicida pós-emergente,


sistêmico, seletivo para o controle de plantas daninhas nas culturas de arroz, café, cana-de-
açúcar, pastagem e trigo. A.1) Arroz: para o controle de A. rudis, /. hederifolia, /. purpurea,
B. pi/osa, C. benghalensis, aplicar 3,3 g/ha do produto comercial (p.c.). A.2) Café: para o
controle de B. pilosa , aplicar 6,0 a 10,0 g/ha p .c. A.3) Cana-de-açúcar: para o controle de
C. affinis, P oleracea, S. cordifolia, S. rhombifolia, aplicar 30,0 g/ha p.c ,; A.4) Pastagem:
em pastagens de Brachiaria decumbens, Brachiaria humidicola e Brachiaria brizantha, para
o controle de C. glandu/osus, aplicar 6,6 g/ha p.c.; para o controle de S. rhombifolia, aplicar

498
10,0 a 13,3 g/ha p.c. A.5) Trigo: para o controle de S. gallíca, H. brasiliensis, aplicar 3,3 a
6,6 g/ha p.c.; para E. heterophyl/a, aplicar 6,6 g/ha p.c.; para G. quadriradiata, A. def/exus,
T. minuta, C. hyssopifolia, S. media, e .hirta, V saliva, M. perto/ia/um, E. sonchifolia, S.
arvensis, aplicar 3,3 a 6,6 g/ha p.c.; para R. obtusifo/ius, aplicar 4,6 a 6,6 g/ha p.c.; para
R. acetosella, P. hysterophorus, aplicar 3,3 a 6,6 g/ha p.c.; para A. elatior, aplicar 4,6 a
6,6 g/ha p.c.; para G. spicatum, R. raphanistrum, S. arvensis, B. pilosa, G. parvif/ora, R.
brasiliensis, S. pterosperma, L. sibiricus, aplicar 3,3 a 6,6 g/ha p.c. 8) Número, época e
intervalo de aplicação: B.1) Arroz: realizar apenas uma aplicação para o controle de
plantas daninhas na cultura do arroz, quando as plantas daninhas estiverem no estádio
de 2 a 4 folhas e quando a cultura estiver entre 1O e 30 dias após a emergência (70% das
plantas emergidas). Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100mU100 litros (0,1%).
8 .2) Café: para o controle de picão-preto na cultura do café, aplicar as doses de 6 a 1O g/ha
de Nufuron. Recomenda-se aplicar em pós-emergência da planta daninha em jato dirigido
nas entrelinhas da cultura utilizando sistema de proteção para a calda não atingir as folhas
do cafeeiro. Nufuron deve ser aplicado com óleo mineral emulsionável na proporção de
0,5% v/v. Fazer o controle das plantas daninhas com 2 a 6 folhas. 8.3) Cana-de-açúcar:
para o controle de mussambê, beldroega e guanxuma, aplicar 30 g/ha de Nufuron em pré-
emergência da cultura e das plantas daninhas, somente em condições de solo de textura
leve. Para o controle de beldroega, somente em condições de solo médio, aplicar 30 g/ha de
Nufuron em pré-emergência da cultura e da planta daninha. 8.4) Pastagens: para o controle
de gervão-branco e guanxuma em pastagens, caso haja alta infestação, aplicar em área
total; caso a infestação seja desuniforme em reboleiras ou manchas, aplicar em jato dirigido
sobre as plantas infestantes. Nufuron deve ser aplicado com óleo mineral emusionável,
na proporção de 0,5% v/v, quando as plantas infestantes estiverem em ativo crescimento
vegetativo. Fazer o controle das plantas daninhas com 2 a 6 folhas. B.5) Trigo: realizar
apenas uma aplicação, quando a cultura estiver entre os estádios de desenvolvimento
de pré-perfilhamento e espigamento, estando as plantas daninhas com 2 a 4 folhas. Usar
óleo mineral emulsionável na dose de 1OOmU100 litros (O, 1%). C) Preparo da calda:
para a preparação da calda, abastecer o pulverizador com água limpa até a metade de
sua capacidade, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e adicionar Nufuron na
dose indicada. Para embalagens do tipo frasco , recomenda-se uma pré-diluição em água
antes de adicionar ao tanque do pulverizador. Após isso adicione a pré-diluição ao tanque
e complete o volume restante do tanque (3/4) com água, sempre sob agitação constante
antes de adicionar adjuvantes. Mesmo havendo a necessidade de parar a pulverização
durante algum tempo, é importante que se mantenha o agitador em funcionamento. Se esta
interrupção for mais longa, deve-se reiniciar a agitação antes de utilizar a calda novamente.
Deve-se preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação. Visando
evitar acumulação de res[duos no tanque do pulverizador, recomenda-se que o mesmo
seja esvaziado totalmente antes da preparação de uma nova calda com o herbicida. D)
Aplicação: a aplicação deve ser por pulverização sobre o alvo biológico, por cobertura
total, imediatamente após a preparação da calda. Poderão ser utilizados equipamentos de
aplicação terrestre ou aérea. No momento da aplicação, devem ser evitados ventos superiores
a 1o km/hora, temperatura superior a 25ºC e umidade relativa menor que 70% para reduzir
ao mínimo as perdas por evaporação e deriva. O produto pode ser aplicado na forma de
pulverização com equipamentos terrestres e aéreos. D.1) Aplicação terrestre: pode ser
realizada com pulverizadores de barra tratorizados e pulverizadores costais manuais. Bicos
de jato em leque (ex.:Teejet, XR Teejet, DG Teejet, Twinjet, TK ou TF) ou cone (ex.: Fulljet).
Utilizar de acordo com as recomendações do fabricante . Volume de calda: 400 a 600 Uha
para pulverizador manual costal e 100 a 400 Uha para pulverizador tratorizado. Altura da
barra: nivelar a altura da barra com a cultura e com o m[nimo de solavancos, observando-se
a sobreposição correta dos jatos. No caso de outros equipamentos pulverizadores, estes
devem proporcionar boa cobertura das plantas daninhas. Na cultura do café e pastagem,

499
utilizar até 400 Litros de calda por hectare. D.2) Aplicação aérea : deve ser rea lizada
com aeronave agrícola equipada com barra de bicos do tipo cônico (D9 ou D10, core 44
a 46) ou atomizadores de tela rotativa (Micronair). Altura de vôo: 3 a 4 metros sobre a
cultura. Largura da faixa de deposição efetiva: 15 metros. Diâmetro de gotas: 200 a 400
micrõmetros. Densidade de gotas:1O a 30 gotas/cm 2 ; Volume de aplicação: 20 a 40 litros
de calda/ha. Altura da barra : regular a altura da barra para a menor altura possível, visando
obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos.
E) Intervalo de segurança: arroz, café e trigo : 30 dias; cana-de-açúcar: 90 dias; pastagem:
28 dias. F) Limitações de uso: - Uso exclusivo para culturas agrícolas. - Os usos do produto
estão restritos aos indicados no rótulo e bula. - O produto necessita de 6 horas sem chuva e/
ou orvalho abundante sobre as folha s das plantas daninhas após a aplicação, para não ter
seu efeito reduzido por lavagem do produto. Não aplicar quando houver orvalho nas folhas,
ou quando as mesmas estiverem molhadas pela chuva. Não aplicar através de sistemas de
irrigação. - Não aplicar o produto em plantas daninhas ou cu ltura com stress causado por
frio, período de seca, excesso de chuvas, seqüência de dias nublados, etc. - Não aplicar
quando a temperatura estiver abaixo de 1Oº C. - No arroz irrigado, não aplicar antes que
se completem 1O dias após a emergência (70% das plantas emergidas) ou passados mais
que 30 dias da emergência da cultura, nem aplicar mais que 3,3 gramas do produto por
ciclo. - Não aplicar mais que 6,6 gramas do produto por ciclo na cultura de trigo. - Não aplicar
mais que 30,0 g/ha por safra de Nufuron na cultura da cana-de-açúcar. - A plicar quando
as plantas daninhas tiverem entre 2-6 folhas, exceto na cu ltura do trigo e arroz, quando as
plantas daninhas tiverem 2-4 folhas. - No caso de rotação de culturas, aguardar 90 dias após
a aplicação do Nufuron para o plantio de girassol e algodão, 70 dias para milho e 60 dias
para soja e feijão. Para outras culturas realizar bioensaios antes do plantio. - Não permitir
que a deriva de aplicação atinja plantações vizinhas com outras culturas, ou mesmo áreas de
arroz com menos de 1O dias ou mais de 30 dias da emergência. - Fitotoxicidade: não existe
evidência de fitotoxicidade para as culturas indicadas quando utilizado de acordo com as
recomendações da bula. - Não aplicar Nufuron através de sistema de irrigação. - Restrição
de uso no Estado do Paraná para C/eome affinis, Hypochoeris brasiliensis e Sida cordifolia.

3.4) ZARTAN: A) Culturas/ doses/ espécies: Zartan é um herbicida pós-emergente, sistêmico,


seletivo para o controle de plantas daninhas nas culturas de arroz irrigado , café, cana-de-
açúcar, citros, pastagens e trigo em pré-plantio e pós-emergência da cultura. A.1) Arroz
irrigado: para o controle de A. rudis, 8 . pi/osa, P. hysterophorus, R. raphanistrum, L. sibiricus,
G. parviflora, aplicar em pós-emergência 3,3 g/ha do produto comercial (p.c.). A.2) Café:
para o controle de 8 . pilosa, aplicar em pós-emergência 6,0 a 10,0 g/ha p.c. A.3) Cana-de-
açúcar: para o controle de P. oleracea, aplicar em pós-emergência 8,0 a 15,0 g/ha p.c. Para
S. rhombifolia , aplicar em pós-emergência 10,0 a 15,0 g/ha p.c. A.4) Citros: para o controle
de 8 . pilosa e C. bengha/ensis, aplicar em pós-emergência 6,0 a 10,0 g/ha p.c. A.5)
Pastagens: para o controle de C. glandu/osus, aplicar em pós-emergência 6,6 g/ha p.c. Para
S. rhombifolia , aplicar em pós-emergência 10,0 a 13,3 g/ha p.c. Em pastagens, o controle de
Croton glandulosus e Sida rhombifo/ia é indicado para pastagens de 8rachiaria brizantha.
A.6) Trigo: para o controle de A. rudis, 8 . p ilosa, P. hysterophorus, R. raphanistrum, L.
sibiricus e G. parviflora, aplicar em pré e pós-emergência 3,3 g/ha p.c. Na cultura do trigo, no
manejo de inverno (pré-semeadura do trigo em área de sistema de Plantio Direto) pode ser
realizada a aplicação das doses de 3,0 a 3,3 g/ha de produto comercial para controlar 8 idens
pi/osa e Parthenium hysterophorus. B) Início, número, época e intervalo de aplicação:
B.1) Arroz irrigado: realizar a aplicação quando as plantas daninhas estiverem no estádio
de 2 a 4 folhas e a cultura estiver no estádio de perfilhamento, com 20 cm de altura. Usar óleo
mineral emulsionável, na dose de 100 mU100 litros (O,1% ). B.2) Café: realizar a aplicação
quando as plantas daninhas estiverem em pós-emergência no estádio de 2 a 4 folhas em
aplicação dirigida na entrelinha da cultura. Aplicar as doses mais elevadas quando as plantas
daninhas estiverem em estádios mais avançados de desenvolvimento e/ou com altas

500
populações por m 2 • Zartan deve ser aplicado com óleo mineral emulsionável na dose de 0,3
a 0,5% v/v. B.3) Cana-de-açúcar: realizar a aplicação em área total em cana-planta ou soca,
quando esta estiver em pré-emergência ou em desenvolvimento inicial (4 folhas ou 20 cm),
com as plantas daninhas em pré ou pós-emergência inicial (2 a 3 folhas). Utilizar as maiores
doses quando as plantas daninhas estiverem em estádios mais avançados de desenvolvimento
e/ou com altas populações por m2 • B.4) Citros: realizar a aplicação quando as plantas
daninhas estiverem em pós-emergência no estádio de 2 a 4 folhas em aplicação dirigida na
entrelinha da cultura . Aplicar as doses mais elevadas quando as plantas daninhas estiverem
em estádios mais avançados de desenvolvimento e/ou com altas populações por m 2 . B.5)
Pastagens: em pastagens para o controle de gervão-branco ou guanxuma, aplicar em área
total quando as plantas daninhas estiverem disseminadas por toda a área ou em jato dirigido
nas reboleiras ou manchas caso a infestação seja desuniforme. Zartan deve ser aplicado
com óleo mineral emulsionável na proporção de 0,5% v/v, quando as plantas infestantes
estiverem em ativo crescimento vegetativo. B.6) Trigo: na aplicação de manejo de inverno
em áreas de adoção do sistema de plantio direto, o controle de plantas daninhas presentes
pode ser realizado antes do plantio ou pré-semeadura do trigo. Zartan possui seletividade à
cultura do trigo podendo ser aplicado entre 3 a 20 dias antes do plantio, de acordo com a
conveniência. Zartan deve ser aplicado com óleo mineral emulsionável na proporção de
0,5% v/v. Em aplicação em pós-emergência da cultura em plantio convencional ou plantio
direto, as aplicações devem ser feitas quando as plantas daninhas estiverem no estádio de
2 a 4 folhas e a cultura no estádio de pleno perfilhamento com cerca de 20 cm de altura. Usar
óleo mineral emulsionável na dose de 100 mU100 litros (O, 1% ). C) Modo de aplicação: a
aplicação deve ser por pulverização sobre o alvo biológico, por cobertura total, imediatamente
após a preparação da calda. Poderão ser utilizados equipamentos de aplicação terrestre ou
área. C.1) Aplicação terrestre: utilizar volumes de 200 a 400 litros de calda/ha para
pulverizador manual costal e 100 a 200 litros/ha para pulverizador tratorizado. Tipos de bico:
Leque (ex.: Teejet, XR Teejet, OG Teejet, Twinjet, TK ou TF) ou cone (ex.:Fulljet); utilizar de
acordo com a recomendação do fabricante. Altura da barra: nivelar a altura da barra com a
cultura e com o mínimo de solavancos, observando-se a sobreposição correta dos jatos. No
caso de outros equipamentos pulverizadores, estes devem proporcionar boa cobertura das
plantas daninhas. C.2) Aplicação aérea: a aplicação aérea deve ser realizada com aeronave
agrícola equipada com barra de bicos do tipo cônico (09 ou 01 O, core 44 a 46) ou
atomizadores de tela rotativa (Micronair). Altura de vôo: 3 a 4 metros sobre a cultura. Largura
da faixa de deposição efetiva: 15 metros. Diâmetro de gotas: 200 a 400 micrômetros.
Densidade de gotas: 1O a 30 gotas/cm2 • Volume de aplicação: 20 a 40 litros de calda/ha.
Altura da barra: regular a altura da barra para a menor altura possível, visando obter uma
cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. C.3)
Condições climáticas: devem ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior a
1O Km/hora, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir
ao máximo as perdas por deriva e evaporação. C.4) Preparo da calda: para o preparo da
calda, abastecer o pulverizador com água limpa até 1/2 de sua capacidade, mantendo o
agitador ou retorno em funcionamento e adicionar Zartan na dose indicada. Para embalagens
do tipo frasco, recomenda-se uma pré-diluição em água antes de adicionar ao tanque do
pulverizador. Após isso adicionar a pré-diluição ao tanque e completar o volume restante do
tanque (3/4) com água, sempre sob agitação constante antes de adicionar adjuvantes.
Mesmo havendo a necessidade de parar a pulverização durante algum tempo, é importante
que se mantenha o agitador em funcionamento. Se esta interrupção for mais longa, deve-se
reiniciar a agitação antes de utilizar a calda novamente. Deve-se preparar apenas a
quantidade necessária de calda para uma aplicação. Visando evitar a acumulação de
reslduos no tanque do pulverizador, recomenda-se que o mesmo seja esvaziado totalmente
antes do preparo de uma nova calda com o herbicida. D) Intervalo de segurança: arroz
irrigado: 30 dias; café: 30 dias; cana-de-açúcar: 90 dias; citros: 30 dias; pastagens: 28 dias;
trigo: 30 dias: manejo de inverno: não determinado devido à modalidade de uso.

501
E) Limitações de uso: • Uso exclusivo para culturas agrícolas. • O produto necessita de 6
horas sem chuva e/ou orvalho abundante sobre as folhas das plantas daninhas após a
aplicação, para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto. Não aplicar quando
houver orvalho nas folhas, ou quando as mesmas estiverem molhadas pela chuva. Não
aplicar através de sistemas de irrigação. • Não aplicar o produto em plantas daninhas ou
cultura com stress causado por frio, período de seca , excesso de chuvas, seqüência de dias
nublados, etc. • Não aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 1OºC. • No arroz irrigado,
não aplicar antes que se completem 1Odias após a emergência (70% das plantas emergidas)
ou passados mais que 30 dias da emergência da cultura, nem aplicar mais que 3,3 gramas
do produto por ciclo. • Aplicar quando as plantas daninhas tiverem no máximo 4 folhas. • No
caso de rotação de culturas, aguardar o prazo de 90 dias após a aplicação do Zartan para o
plantio de girassol e algodão, 70 dias para milho e 60 dias para soja e feijão. Para outras
culturas, realizar bioensaios antes do plantio. • Não permitir que a deriva de aplicação atinja
plantações vizinhas com outras culturas, ou mesmo áreas de arroz com menos de 1Odias ou
mais de 30 dias da emergência. • Fitotoxicidade: não existe evidência de fitotoxicidade para
as culturas indicadas quando utilizado de acordo com as recomendações da bula. • O
produto deverá ser aplicado isolado. • Zartan apresenta "incompatibilidade biológica" com
formulações do tipo concentrado emulsionável como tebuconazole e clorpirifós.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

metsulfurom - metílico
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Ambrosia elatior losna-do-campo
Aeschynomene rudis angiquinho
Bidens pilosa picão-preto
Chamaesyce hirta erva-de-santa-luzia
Chamaesyce hyssopifolia erva-andorinha
C/eome affinis mussambê
Commelina benghalensis trapoeraba
Croton glandulosus gervão-branco
Emília sonchifolia falsa-serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo, leiteiro
Galinsoga parviflora picão-branco
Galinsoga quadríradiata botão-de-ouro
Gnapha/ium spícatum macela
Heteranthera reniformis aguapé-mirim
Hypochoerís brasi/iensis almeirão-do-campo
lpomoea hederífolia corda-de-viola
lpomoea purpurea corda-de-viola
Leonurus sibirícus rubim
Melampodium perfoliatum estrelinha
Portulaca oleracea beldroega
Parthenium hysterophorus losna-branca
Raphanus raphanistrum nabo
Richardia brasi/iensis poaia
Rumex acetosella linguinha-de-vaca
Rumex obtusífolíus língua-de-vaca
Sagíttaria montevidensis sagitária
Sida cordifolia guanxuma
Sida rhombífolia guanxuma
Silene gall/ca alfinetes-da-terra
Saliva pterosperma roseta
Sonchus oleraceus serralha

502

...
Spergula arvensis gorga
Stac/1ys arvensis orelha-de-urso
Stellaria media erva-de-passarinho, estelária
Tagetes minuta cravo-de-defunto
Vicia saliva ervilhaca

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: é absorvido pelas folhas e raízes das plantas.

2. Translocação: é sistêmico, translocando-se pelo xilema e floema , acumulando-se nas


regiões meristemáticas.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima acetolactato sintase (ALS ) ou


acetohidroxiácido sinta se (AHAS); inibe a sf ntese dos aminoácidos alifáticos de cadeia
lateral: valina, leucina e isoleucina. Com isso , inibe a divisão celular e o crescimento das
plantas sensf veis, agindo na gema a picai e pontos de crescimento das raízes. Plantas
daninhas controladas por metsulfurom-metflico têm seu crescimento paralizado, não
competindo com a cultura após a aplicação. A ação nas plantas daninhas pode ser
observada através da clorose das folhas e morte das gemas apicais com evolução para
morte total das plantas dentro de 21 dias.

4. Metabolismo: o trigo e a cevada metabolizam o metsulfuron por hidroxilação do anel


benzênico.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo 8), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima .

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e llxlviação: baixa adsorção à argila ; maior adsorçào à matéria orgân ica do
solo. Koc médio é de 35 mUg de solo a pH 7 ,O.

2. Degradação: é degradado por ação microbiana e por hidrólise.

3. Fotodegradação: insignificante.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: verificar no item D/3 - W


Método de aplicação"

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Accurate - classe Ili - medianamente tóxico
Aliy - classe 1- extremamente tóxico.
Nufuron - classe Ili - medianamente tóxico .
Zartan - classe IV - pouco tóxico .

503
2. Toxicidade aguda:
oral: rnetsulfurorn técnico - ratos: DL50 > 5000 rng/kg .
derrnal: rnetsulfurorn técnico - coelhos: DL 50 > 2000 rng/kg .
inalatória: rnetsulfurorn técnico - ratos: CL 50 > 5,3 mg/L (4 horas).

3. Irritabilidade:
pele: metsulfurom técnico - coelhos: não irritante.
olhos: metsulfurom técnico - coelhos: medianamente irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: metsulfurom técnico - codornas: CL50 > 5620 mg/kg.
peixes: metsulfurom técnico - trutas: CL50 > 150 mg/L (96 horas).

5. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - uMétodo de aplicação".

6. Limite máximo de resíduos (LMR): aveia e trigo: 0,05 mg/kg ; arroz e café: 0,02 rng/kg ;
citros: 0,01 mg/kg ; aveia-preta, cana-de-açúcar, cevada, pastagem e triticale: 0, 1 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,01 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

504
MSMA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Ancosar 720 concen trado solúvel, 720 g/L Sipcam Nichino

MSMA 720 Dow AgroSciences concentrado solúvel, 720 g/L Dow AgroSciences

Volcane concentrado solúvel, 790 g/L Luxembourg Brasil

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: organoarsenicais - Grupo Z.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: MSMA.

3. Nome químico: sodium hydrogen methylarsonate (MSMA).

4. Fórmula estrutural:

o/OH
11
CH3 As

~ONa

5. Solubilidade em água: 1.040.000 mg/l (25ºC).

6. Densidade: 1,535 g/ml (25ºC). (51 % p/v técnico).

7. Pressão de vapor: 1,33 x 10.,1 Pa (20ºC).

8. pKa: 4,1 .

9. Kow: <1,0.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades e corrosividade: verificar na bula de cada marca


comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

2. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original.


sempre fechada.

3. Limpeza do equipamento de aplicação: nao lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água Evite a contaminaçao da água.

505
D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Ancosar 720 está registrado no Brasil (MAPA) sob número 03705; MSMA
720 Dow AgroSciences está registrado sob número 08795; Volcane está registrado sob
número 04798.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Marca Culturas Dose (L/ha) i.a. (kg/ha)

algodão 2,5 a 4 ,0 1,80 a 2,88


Ancosar 720 cana-de-açúcar 3,0 a 4 ,0 2,1 6 a 2,88
citros 2,5 a 4 ,0 1,80 a 2,88

algodão 2,5 a 4 ,0 1,80 a 2,88


MSMA 720
cana-de-açúcar 2,5 a 4 ,0 1,80 a 2,88
algodão 1,8 a 3,0 1,422 a 2,37
Volcane
cana-de-açúcar 1,8 a 3,0 1,422 a 2,37
i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item 013- "Método de aplicação" - as doses recomendadas de cada marr:a
comercial, por cultura, para cada espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação:

3.1) ANCOSAR 720: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida de ação de contato
e de translocação, usado em pós-emergência de plantas daninhas mono e dicotiledõneas
nas culturas de algodão, cana-de-açúcar e citros. A.1) Algodão: para o controle de Digitaria
horizontalis, Acanthospermum hispidum, usar 2,5 a 4 ,0 Uha do produto comercial (p.c.),
quando as plantas daninhas estiverem com menos de 20 cm de altura ou um a dois perfilhas
ou 4 a 6 folhas. Aplicar em jato dirigido à base das plantas do algodoeiro que estará com 40
a 50 cm de altura. Realizar uma aplicação por ano. A.2) Cana-de-açúcar: para Cenchrus
echinatus, Sonchus o/eraceus, usar 3,0 a 4,0 Uha p.c.; aplicar depois do plantio ou do
corte da cana-de-açúcar, quando as plantas daninhas estiverem com 1 a 2 perfilhas, no
início do perfilhamento ou no estádio de 4 a 6 folhas. Realizar uma aplicação por ano. A.3)
Citros: para Cenchrus echinatus, Digitan·a horizontalis, Brachiaria plantaginea, usar 3,0 a
4,0 Uha p.c.; para Bidens pílosa usar 2,5 a 4,0 Uha p.c.; aplicar em jato dirigido, quando
as plantas daninhas estiverem com 1 a 2 perfilhas, no início do perfilhamento ou no estádio
de 4 a 6 folhas. Realizar uma aplicação por ano. A.4) Observação: aplicar a maior dose
quando a planta daninha estiver em estádio de desenvolvimento mais adiantado. B) Modo
de aplicação: o produto deve ser aplicado em jato dirigido, tomando-se o cuidado de não
atingir as folhas das culturas do algodão ou do citros. C) Equipamento de aplicação: - De e
ser aplicado com equipamento terrestre, pulverizador costal ou tratorizado, calibrado para
que o produto tenha uma boa distribuição e cobertura sobre as folhas das plantas daninhas.
- Use bicos de jato plano tipo leque. - Recomenda-se o volume de calda de 200 a 400
ha, de acordo com o estádio de desenvolvimento das plantas daninhas e o equipamento
de aplicação. - Assegure-se da boa distribuição da calda, evitando deriva e aplicaçao com
ventos superiores a 10 km/h. D) Momento da aplicação: os melhores resultados são obtido-
quando a temperatura for superior a 20ºC, por estar relacionada ao melhor funcionamento do
produto; plantas daninhas em bom estado de vigor vegetativo, no início do desenvol 1mento:
evitar a aplicação do produto em dias nublados ou com prenúncio de chuva e período
de estresse hídrico; observar um período de 6 horas sem chuvas após a aplica, o. E)
Filotoxicidade: Ancosar 720, usado na dose e época recomendada, n o apresenta efeito

506
frtotóxico. F) Intervalo de segurança: algodão: 43 dias; citros: 143 dias; cana-de-açúcar:
não determinado devido à modalidade de emprego.

3.2) MSMA 720 Dow AgroSciences: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida
pós-emergente de contato, seletivo, Indicado para o controle de plantas daninhas, mono
e dicotiledóneas, nas culturas do algodão e cana-de-açúcar. Para o controle de Cenchrus
echlnatus, Brachiaria p/antaginea, Amaranthus viridis, Acanthospermum hispidum, Bidens
pilosa, aplicar de 2,5 a 3,5 Uha do produto comercial (p.c.). Para o controle de Portulaca
oleracea, aplicar 2,7 a 4,0 Uha p.c. Para Digitaria horizontalis, aplicar 2,5 a 4,0 Uha p.c.
Para o controle de Cyperus rotundus e Panicum maximum, ver indicações especificas a
seguir. B) Número, épocas e intervalos de aplicações: aplicar em pós-emergência das
ervas infestantes, quando estiverem com menos de 20 cm de altura, evitando períodos de
"stress" hídrico. Reaplicar quando houver reinfestação de erva antes do fechamento da
cultura. Para o controle de C. rotundus, aplicar 3,5 e 2,5 Uha p.c.; neste caso é necessário
um programa de aplicação dentro do mesmo ciclo da cultura para se obter redução do
número de plantas de tiririca por área. Primeira aplicação: aplicar 3,5 Uha de MSMA 720
quando as ervas estiverem com 8 a 12 folhas (imediatamente antes da floração da erva).
A cultura deve estar com 50 cm de altura. Aplicar com jato dirigido. Segunda aplicação:
de 3 a 5 semanas após a primeira aplicação, quando já existirem ervas verdes presentes,
aplicar 2,5 Lha em jato dirigido. Repetir este programa de aplicação em anos seguintes até
a eliminação da planta infestante. Para o controle de P. maximum, aplicar 2,5 litros p.c. por
100 litros de água; a aplicação é feita em pontos específicos (manchas de mato), pontos
estes decorrentes do escape que ocorre após a aplicação do herbicida residual. Desta forma
a dosagem recomendada é dada em porcentagem de produto na calda de aplicação (litro
p.c./1 00litros de água). O MSMA 720 deve ser utilizado na cultura da cana, objetivando
controlar as plantas daninhas problema no perlodo critico de competição. salientando que
ele não necessariamente erradicará essas ervas, dando, porém, oportunidade à cultura de
se desenvolver sem essa competição, com a vantagem de ser um produto seletivo à cultura.
C) Modo de aplicação: MSMA 720 deve ser aplicado no controle de plantas daninhas em
pós-emergência inicial em jato dirigido, procurando atingir as ervas da forma mais perfeita
passivei. Usar equipamentos costais (manual ou pressurizado) ou equipamentos tratorizados
com barra usando um volume de 250-400 litros/ha de calda. Usar bicos tipo leque. D)
Intervalo de segurança: algodão: 43 dias; cana-de-açúcar: não especificado por ser de uso
em pós-emergência até a cultura atingir 60 dias da germinação ou corte. E) Fitotoxicidade:
desde que seguidas as doses recomendadas e forma de aplicação, o produto não é fitotóxico
à cultura indicada. F) Restrições: 1) temperatura: não se recomenda a aplicação de MSMA
720 com temperatura média abaixo de 20ºC; temperaturas altas estão associadas a um
melhor funcionamento do produto. 2) luminosidade: evitar a aplicação com dias nublados
associados a baixas temperaturas que poderá resultar numa menor eficiência do produto;
3) chuva: observar um perlodo de 6 horas sem chuvas após a aplicação. 4) produto não
cadastrado na Adapar - PR.

3.3) VOLCANE: A) Culturas / doses /espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para o controle de plantas daninhas em algodão e cana-de-açúcar. Aplicar a dose de
1,8 à 3,0 L/ha do produto comercial (p .c.), em pós-emergência das plantas daninhas
em jato dirigido, evitando-se atingir a cultura . As plantas daninhas controladas e os
respectivos estádios de aplicação são Indicados a seguir. Digitaria honzontahs, Brach,ana
plantaginea e Cenchrus echinatus devem ter até 12 cm de altura; Brach,an·a decumbens,
até 12 cm; Panicum maximum, até 20 cm: Acanthospermum h1spidum e Bidens p,Josa, até
12 cm; /pomoea grandifolia e Amaranthus vindis, até 20 cm. Fazer uma aplicação de
Volcane por safra. Utilizar as doses menores para as plantas daninhas menos desenvolvidas.
No caso de Panicum maximum, proveniente de sementes. utilizar sempre a dose maior

507
(3,0 litros/ha), aplicando quando as mesmas estiverem com tamanho menor que 20 cm
de altura. Nas aplicações de Volcane, adicionar o espalhante adesivo não iônico Agral à
calda de pulverização, na dose de 100 mi de Agral para cada 100 litros de água. (Agra!
está registrado no MAPA sob número 01258589). B) Modo de aplicação: aplique somente
com equipamentos terrestres; aplique com pulverizador costal ou tratorizado, equipado com
bicos de jato plano tipo leque, com ângulo de pulverização de 80° ou 130°, em jato dirigido
procurando não atingir a folhagem da cana-de-açúcar ou do algodão. Os equipamentos
devem ser calibrados para que o produto tenha uma boa distribuição e cobertura das
folhagens das plantas daninhas; utilize volume de calda mínimo de 167 a 500 litros/ha de
acordo com o estádio das plantas daninhas e o equipamento de pulverização; não aplique
com ventos superiores a 1O km/h. C) Intervalo de segurança: algodão: 43 dias; cana-de-
açúcar: não determinado devido a modalidade de emprego. D) Limitações de uso: - Não
aplicar o produto em dias em que a temperatura esteja abaixo de 20ºC. - Evitar aplicação em
dias nublados ou com prenúncio de chuvas.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

MSMA

Acanthospermum hlspidum carrapicho-de-carneiro


Amaranthus viridis caruru-verde, caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiaria
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Cyperus rotundus tiririca
Digitaria horizontalis capim-colchão
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca oleracea beldroega
Sonchus oleraceus serralha

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar.

2. Translocação: pelo simplasto e apoplasto.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: o mecanismo de ação não é bem conhecido. A


rápida dessecação indica destruição da membrana celular. Os sintomas são clorose e
necrose foliar.

4. Metabolismo: certas espécies metabolizam o MSMA a ácido cacodílico.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: desconhecido.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido ao solo . Koc médio é de 7000 mU g.

2. Degradação: alguns microrganismos degradam o MSMA no solo.

508
3. Fotodegradação: insign ificante .

4. Volatilização: nao há perdas.

5. Persistência: meia-vida no campo de 180 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Ancosar 720 e MSMA 720 Oow AgroSciences: classe Ili -
medianamente tóxico. Volcane: classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral : MSMA técnico 51 % p/v - ratos: DL50 = 2.833 mg/kg .
dérmica: MSMA técnico 51% p/v - coelhos: OL50 > 2.000 mg/kg .
inalatória: MSMA técnico 51 % p/v - ratos : CL50 = 2,2 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: MSMA técnico 51 % p/v - coelhos: moderada.
olhos: MSMA técnico 51% p/v - coelhos: moderada.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: MSMA técnico 51 % p/v - codorniz: DL50 = 425 mg/kg .
peixes: MSMA técnico 51 % p/v - trutas: CL50 > 167 mg/L (96 h).
abelhas: MSMA técnico 51 % p/v - abelha: DL 50= 68 mg/abelha

5. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de resíduos (LMR): algodão: O, 13 mg/kg; cana-de-açúcar: 0,01 mg/kg ;


citros: 0,03 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem lnformaçao.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antidoto: verificar nas


bulas de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

509
NICOSSULFUROM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Accent granulado dispersível, 750 g/kg Du Pont

Amaiz granulado dispersível, 750 g/kg Pilarquim

Kyron 40 Se suspensão concentrada, 40 g/L eropchem

Limpidu suspensão concentrada , 40 g/L UPL do Brasil

Loop suspensão concentrada, 240 g/L FMe

Nico suspensão concentrada, 40 g/L BRA Defensivos

Nicosulfuron Nortox 40 se suspensão concentrada, 40 g/L Nortox

Nippon 40 suspensão concentrada, 40 g/L Nufarm

Pilarico granulado dispersível, 750 g/kg Pilarquim

Sanson 40 se suspensão concentrada , 40 g/L ISK Biosciences

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: sulfoniluréias - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: nicosulfuron; nicossulfurom.

3. Nome químico: 2 - (4,6 - dimethoxypyrimidin - 2 - ylcarbamoyl sulfamoyl) - N,N -


dimethylnicotinamide.

4. Fórmula estrutural:

N
SO,NHCONH ---1.(
N-

5. Solubllidado em água: 0,04% (pl-l 5); 1,2% (pH 7); 3,9% (pH 9). (25°C).

510
6. Densidade: 0,313 g/ml.

7. Pressão de vapor: 1,6 x 10-1• Pa .

8. pKa: 4,3 (ácido fraco) .

9. Kow: 0,44 (pH 5); 0,018 (pH 7); 0,0068 (pH 9).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem


e limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Accent:


05806; Amaiz: 22016; Kyron 40 SC: 10013; Limpidu: 10512; Loop: 3810 ; Nico: 12612;
Nicosulfuron Nortox 40 SC: 02903; Nippon 40: 04803; Pilarice: 21916; Sanson 40 SC :
05194. Todos são registrados para o controle de plantas daninhas na cultura do milho.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de apllcação:

3.1) ACCENT: A) Cultura / doses / espécies: trata-se de um herbicida sistêmico, recomendado


para o controle de plantas daninhas em pós-emergência na cultura do milho. Para o controle
de Amaranthus deflexus e Bidens pilosa, usa-se 50,0 glha do produto comercial (p.c.). Para
Euphorbia heterophy/la, Commelina benghalensis, Eleusine indica, Brachiaria plantaginea,
Cenchrus echinatus, usa-se 60,0 g/ha p.c. Para Digitaria horizontalis e lpomoea nil, usa-se
80,0 g/ha p.c. B) Número, época e Intervalo de aplicação: Accent deve ser aplicado em
pós-emergência quando a cultura do milho estiver com 2 - 6 folhas e as plantas infestantes
tiverem até 4 - 6 folhas para as folhas largas e até 2 perfilhos para as gramíneas. C)
Adjuvante: usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 mU100 L (0,1%). D) Aplicação
terrestre: utilizar volumes de 400 a 600 litros de calda/ha para pulverizador manual costal e
200 a 400 litros/ha para pulverizador tratorizado. Tipos de bico: leque (ex.: Teejet, XR Teejet.
DG Teejet, Twinjet, TK ou TF) ou cone (ex. : Fulljet); utilizar de acordo com a recomendação
do fabricante. Obs.: no caso de uso de outros equipamentos pulverizadores estes devem
proporcionar boa cobertura das plantas infestantes. E) Aplicação aérea: aplicar através
de aeronaves agrlcolas equipadas com barra e dotadas de bico tipo cônico (D9 ou 010,
core 44 a 46) ou atomizadores de tela rotativa (Micronair); altura de vôo 3 a 4 m sobre a
cultura, largura de faixa de deposição efetiva: 15 m; diâmetro e densidade de gotas: 200 a
400 micra, 10 a 30 gotas/cm 2 , volume de aplicação: 20 a 40 litros de calda/ha. F) Condições
climáticas: devem ser respeitadas as condições de velocidade do vento inferior a 1O km/
hora, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir ao
máximo as perdas por deriva e evaporação. G) Preparo da calda: iniciar colocando água
no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, com o agitador em movimento
e adicionar o Accent. No caso de embalagens em frasco, recomenda-se uma pré-diluição
em água antes da adlçao ao tanque do pulverizador. Em seguida adicionar mais água
até 3/4 da capacidade do tanque, antes de adicionar adjuvantes. Se houver necessidade de
interromper a pulverizaçao por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando.

511
Se esta interrupção for mais longa , é necessário reagitar a calda herbicida antes de reutilizá-
la. H) Informações importantes: verificar na bula do produto outras informações como:
lavagem do equipamento de aplicação, recomendações para evitar a deriva, importância do
diâmetro de gota, altura da barra, ventos, temperatura , umidade, inversão térmica e outras
informações importantes. 1) Limitações de uso: • Os usos do produto estão restritos aos
indicados no rótulo e bula. • Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas,
não causará danos às culturas indicadas. • Fitotoxicidade: Accent é seletivo para a maioria
dos cultivares comerciais de milho. Consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores
informações sobre híbridos / variedades que não devem ser tratados com o produto. •
O uso de nicosulfuron em alguns híbridos / variedades de milho podem causar sintomas
iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade. •
Compatibilidade: o uso de produtos organofosforados somente poderá ser realizado 7 dias
antes ou depois da aplicação de Accent. Caso não seja respeitado este limite, poderá ocorrer
elevada fitotoxicidade na cultura do milho. • Não aplicar em plantas infestantes ou cultura com
"stress" causado por frio , período de seca , excesso de chuvas, seqüência de dias nublados,
etc. • Não aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 10ºC. • Não aplicar mais que 80 g
de Accent por hectare por ciclo da cultura. • Não permitir que a deriva da aplicação de Accent
atinja plantações vizinhas de outras culturas. • Não aplicar quando houver orvalho nas folhas,
ou quando elas estiverem molhadas pela chuva. • Para rotação de cultura observar o prazo
de 90 dias após a aplicação do Accent. • É requerido um período mínimo de 1 hora entre a
aplicação e a ocorrência da primeira chuva e/ou orvalho abundante nas folhas das plantas
infestantes • Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula. • Não aplicar
Accent através de sistema de irrigação.

3.2) AMAIZ e PILARICO: A) Cultura / doses / espécies: trata-se de herbicidas seletivos para
o controle de plantas daninhas na cultura do milho. Para o controle de Amaranthus viridis,
Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Commelina benghalensis, E/eusine indica, Brachiaria
plantaginea, Cenchrus echinatus, lpomoea grandifolia, aplicar 70 - 80 g/ha do produto
comercial (p.c.). Para Digitaria horizontalis, aplicar 80 g/ha p.c. B) Número, época e intervalo
de aplicação: o produto deve ser aplicado uma única vez, em pós-emergência, quando a
cultura do milho estiver com 2-6 folhas ( 1Oa 25 cm de altura) e as plantas daninhas estiverem
com até 2-4 folhas (plantas daninhas dicotiledôneas) ou até 2 perfilhas (plantas daninhas
monocotiledôneas). Para Digitaria horizontalis aplicar o produto antes do perfilhamento.
Usar óleo mineral emulsionável na dose de 100 mU100 L (0,1%). C) Aplicação terrestre:
utilizar volumes de 400 a 600 litros de calda/ha para pulverizador manual e 200 a 400 litros
de calda/ha para pulverizados tratorizado. Tipos de bico: leque (ex.: Teejet, XR Teejet, DG
Teejet, Twinjet, TK ou TF) ou cone (ex.: Fulljet); utilizar de acordo com a recomendação
do fabricante. Observação: no caso do uso de outros equipamentos pulverizadores, estes
devem proporcionar boa cobertura das plantas daninhas. D) Condições climáticas: devem
ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior a 1O km/hora. temperatura menor
que 25ºC e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir o máximo às perdas por deriva e
evaporação. E) Preparo da calda: iniciar pela colocação de água no tanque do pulvenzador
até metade de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar o produto. No
caso de embalagens em frasco , recomenda-se uma pré-diluição em água antes da adição
ao tanque do pulverizador. Em seguida, adicionar mais água, três quartos da capacidade do
tanque, antes de adicionar adjuvantes. Se houver necessidade de interromper a pulverização
por algum tempo, é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for
mais longa, é necessário reagitar a calda de herbicida antes da reutilização. F) Observação:
informações sobre lavagem do equipamento de aplicação, recomendações para evitar
deriva, diâmetro da gota e outras, estão contidas na bula do produto. G) Limitações de
uso: - Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. - Quando este
produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas ind1 das. -

512
Fitotoxicidade: produto seletivo para a maioria das cultivares comerciais de milho. Consulte
um Engenheiro Agrônomo para maiores informações sobre híbrido/variedades que não
devam ser tratadas com o produto. - O uso de nicossulfurom em alguns híbridos/variedades
de milho podem causar sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente
sem interferir na produtividade. - O uso de produtos organofosforados somente poderá ser
realizado 7 dias antes ou depois da aplicação do produto. Caso não seja respeitado este
limite, poderá ocorrer elevada fitotoxicidade na cultura do milho. - Não aplicar em plantas
daninhas ou sobre a cultura do milho com "stress" causado, por exemplo, por frio, período
de seca, excesso de chuvas, sequência de dias nublados, etc. - Não aplicar quando a
temperatura estiver abaixo de 10ºC. - Deverá ser respeitado o intervalo de sete dias entre as
adubações nitrogenadas e a aplicação do produto. - Não aplicar mais que 80 g do produto
por hectare por ciclo da cultura. - Não permitir que a deriva da aplicação do produto atinja
plantações vizinhas de outras culturas. - Não aplicar quando houver orvalho nas folhas, ou
quando elas estiverem molhadas pela chuva. - Para rotação de cultura, observar o prazo
de 90 dias após a aplicação do produto. - É requerido um período mínimo de 1 hora entre
a aplicação e a ocorrência primeira chuva e /ou orvalho abundante nas folhas das plantas
daninhas. - Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula. - Não aplicar
o produto através do sistema de irrigação. - Não aplicar em culturas de sorgo, nem em locais
onde possa haver deriva para essa cultura. - Produtos não cadastrados na Ada par - PR.

3.3) KYRON 40 SC: A) Cultura / doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistémico, seletivo para
a cultura do milho, para aplicação em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. A.1)
Folha estreita: gramíneas: para o controle de Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea,
Cenchros echinatus, Eleusine indica, Echinoch/oa crosgalli, Sorghum halepense, aplicar 1,25
a 1,5 Uha do produto comercial (p.c.); realizar uma única aplicação, em pós-emergência das
plantas daninhas quando as mesmas estiverem nos seguintes estádios: até o perfilhamento:
1,25 Uha; até 2 perfilhas: 1,50 Uha. Para Digitaria horizonta/is, aplicar 1,5 Uha p.c. numa
única aplicação, em pós-emergência das plantas daninhas, até o perfilhamento. A.2) Folha
larga: para o controle de Acanthospermum hispidum, Altemanthera tenella, Amaranthus
viridis, Ageratum conyzoídes, Bidens pilosa, lpomoea purpurea, Portulaca oleracea, Raphanus
raphanistrom, Richardia brasi/iensis, Leonuros slbiricus, aplicar 1,25 a 1,5 Uha p.c.; realizar uma
única aplicação, em pós-emergência das plantas daninhas, quando as mesmas estiverem nos
seguintes estádios: com 2 a 4 folhas: 1,25 Uha; com 4 a 6 folhas: 1,50 Uha. Para Comme/ina
benghalensis e Euphorb/a heterophylla, aplicar 1,5 Uha p.c. numa única aplicação, em pós-
emergência das plantas daninhas de 2 a 4 folhas. A.3) Estádio da cultura: em todas as
situações acima, o milho deverá estar com 2 a 6 folhas (10 a 25 cm de altura) na ocasião da
aplicação. B) Modo de aplicação: com pulverizador tratorizado ou costal manual, aplicando-
se em área total: bicos de jato em leque üato plano) tipo 80.03; 110.02 ou 110.03; volume de
calda: 200 a 400Uha; pressao de serviço: 30 a 60 libras por polegada quadrada (psi); tamanho
de gotas: 200 a 400 micrõmetros; densidade de gotas: 20 gotas/cmª. Não aplicar o produto na
presença de ventos fortes (acima de 10 km/h). C) Limitações de uso: - Uso exclusivo para
culturas agricolas. - Não adicionar adjuvante à calda de aplicação. - Não aplicar o produto através
de sistemas de irrigação. - O produto não deverá ser aplicado quando a planta estiver passando
por estado de estresse hídrico. - Não aplicar o produto em plantas infestantes ou culturas sob
estresse causado por frio, período de seca, excesso de chuvas, sequência de dias nublados.
etc. - Não aplicar o produto quando a temperatura estiver abaixo de 1OºC. - Não aplicar o produto
quando as folhas estiverem molhadas pela chuva ou quando houver orvalho nas folhas. - A
ocorrência de chuvas até uma hora após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência.
_ Não aplicar o produto nas culturas de soryo, milheto e milho pipoca, nem em locais onde possa
haver deriva para estes cultivas. - Não permita que a deriva proveniente da aplicaçao atmJa
culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, cnações e áreas de

513
preservação ambiental. - Siga as restrições existentes na legislação pertinente. - A fim de evitar
elevada fitotoxicidade na cultura do milho, respeitar o intervalo de sete dias entre a aplicação
de Kyron 40 SC e a aplicação de produtos organofosforados bem como entre as adubações
nitrogenadas e vice-versa. - Fitotoxicidade: Kyron 40 se é seletivo para a maioria das cultivares
de milho, mas existem alguns híbridos/variedades que não devem ser tratados com o produto;
por isso, não aplicar Kyron 40 se nas seguintes cultivares de milho: AG-2003, Agromen-210,
C-211 , eO-11 , F1-9043, P-3230 e lel-8551 . - Antes de aplicar, verificar junto às empresas
produtoras de sementes a existência de outros cultivares sensíveis ao nicossulfurom. - Para os
híbridos/variedades que são recomendados , em alguns casos poderão ser observados sintomas
iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade. - Para
rotação de cultura, observar o prazo de 90 a 120 dias após a aplicação de Kyron 40 SC. - Os
usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. - Quando este produto for utilizado
nas doses recomendadas, não causará danos à cultura indicada.

3.4) LIMPIDU: A) Cultura/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistémico, seletivo para a
cultura do milho, para aplicação em pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. A.1)
Folha estreita: gramíneas: para o controle de Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea.
Cenchrus echinatus, Echinochloa crusgalli, E/eusine indica, Sorghum halepense, aplicar
1,25 a 1,5 Uha do produto comercial (p.c.); para Digitaria horizontalis, aplicar 1,5 Uha p.c.
A.2) Folha larga: para o controle de Acanthospermum hispidum, Ageratum conyzoides,
Altemanthera tenella, Amaranthus viridis, Bidens pilosa, lpomoea purpurea, Leonurus
sibiricus, Portulaca oleracea, Raphanus raphanistrum, Richardia brasiliensis, aplicar 1,25 a
1,5 Uha p.c.; para Commelina benghalensis e Euphorbia heterophylla , aplicar 1,5 Uha p.c. B)
Número, época e intervalo de aplicação: o produto deve ser aplicado em pós-emergência
da cultura de milho e das plantas daninhas. Para gramíneas: aplicar em pós-emergência das
plantas daninhas, quando estiverem nos seguintes estádios: • Até o perfilhamento (1 ,25 Uha)
• Até 2 perfilhas (1,5 Uha). Para folha larga: aplicar em pós-emergência das plantas daninhas,
quando estiverem nos seguintes estádios: · 2 a 4 folhas (1,25 Uha) • 4 a 6 folhas (1,5 Uha). •
Aplicar o produto quando a cultura do milho estiver no estádio de 2 a 6 folhas (1 O a 25 cm de
altura). • Para Digitaria horizontalis aplicar o produto até o estádio do perfilhamento - 1,5 U
ha. • Para Commelina benghalensis e Euphorbia heterophyl/a aplicar o produto até o estádio
de 2 a 4 folhas - 1,5 Uha. C) Modo de aplicação: com pulverizador tratorizado ou costal
manual, aplicando-se em área total. Bicos: de jato em leque Uato plano) tipo 80.03, 110.02
ou 110.03; volume de calda: 200 a 400Uha; pressão de serviço: 30 a 60 libras por polegada
quadrada (psi); tamanho de gotas: 200 a 400 micrõmetros; densidade de gotas: 20 gotas/
cm 2 • Não aplicar o produto na presença de ventos fortes (acima de 1O km/h). D) Limitações
de uso: • Uso exclusivo para culturas agrícolas. • O produto não deverá ser aplicado quando
a planta estiver passando por estado de estresse hídrico. • Respeitar um período de sete
dias entre a aplicação de Limpidu e a aplicação de produtos organofosforados. • A ocorrência
de chuvas até uma hora após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência. • Não
aplicar em culturas de sorgo, nem em locais onde possa haver deriva para este cultivo. •
Fitotoxicidade: Limpidu é seletivo para a maioria das cultivares de milho, mas existem alguns
híbridos/variedades que não devem ser tratados com o produto; por isso, antes de aplicar,
verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de cultivares sensive1s
ao nicossulfurom. • Para os híbridos/variedades que são recomendados, em alguns casos
poderão ser observados sintomas iniciais de fitotoxicidade , que desaparecem naturalmente
sem interferir na produtividade.

3.5) LOOP: A) Cultura / doses / espécies: trata-se de um herbicida pós-emergente para o


controle de plantas daninhas na cultura do milho. Loop deve ser aplicado em pós-emergência
da cultura e das plantas infestantes quando a cultura do milho estiver com 2 a 6 folhas. No

514
momento da aplicação as plantas infestantes devem estar com 2 a 6 folhas para as folhas
largas e até 2 perfilhas para as gramlneas. A.1) Folha estreita : gramlneas: para Brachiaria
decumbens, Brachiaria plan/aginea, Cenchrus echinalus, Eleusine indica, Echinochloa
crusgallí, Sorghum halepense, aplicar em pós-emergência das plantas infestantes quando
estiverem nos seguintes estádios: até o perfilhamento - 0,2 Uha do produto comercial
(p.c.); até 2 perfilhas - 0,25 Uha. Para Digitaria horizontalis, aplicar em pós-emergência das
plantas infestantes até o perfilhamento - 0,25 Uha. A.2) Folha larga: para Acanthospermum
hispidum, Altemanthera tenel/a, Amaran/hus viridis, Ageratum conyzoides, Bidens pilosa.
lpomoea purpurea, Portulaca oleracea, Raphanus raphanistrum, Richardia brasiliensis,
Leonurus sibiricus, aplicar em pós-emergência das plantas infestantes quando estiverem
nos seguintes estádios: 2 a 4 folhas - 0,2 Uha p.c.; 4 a 6 folhas - 0,25 Uha. Para Commelina
benghalensis, Euphorbia heterophylla, aplicar em pós-emergência das plantas infestantes
de 2 a 4 folhas - 0,25 Uha. B) Modo de aplicação: com pulverizador tratorizado ou costal
manual: usar uma barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando-se em área total com
volume de calda de 200 a 400 litros por hectare e pressão de serviço de 30 a 60 libras por
polegada quadrada (psi). Sugere-se a utilização de bicos 80.02; 80.03; 110.02 ou 110.03,
utilizando-os de acordo com a recomendação do fabricante. C) Preparo da calda: antes da
diluição, o produto deve ser agitado em sua embalagem original. Colocar água no tanque
do pulverizador até a metade de sua capacidade com o agitador em movimento e adicionar
o produto Loop. Recomenda-se uma pré-diluição em água antes da adição ao tanque do
pulverizador. Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é
aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário
agitar novamente a calda herbicida antes de reutilizá-la. D) Condições climáticas: devem
ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior a 1O km/hora , temperatura menor
que 25ºC e umidade relativa do ar maior do que 70% , visando reduzir ao máximo as perdas
por deriva e evaporação. E) Observação: recomendações para evitar a deriva e técnicas
para o controle do diâmetro de gotas são obtidas na bula deste produto. F) Limitações de
uso: - Loop é seletivo para a maioria das cultivares comerciais de milho; todavia, alguns
hlbridos / variedades não devem ser tratados com o produto; por isso, antes de aplicar,
consulte a "Lista de Hlbridos e Variedades Recomendados para Tratamento com Loop~,
que se encontra junto à embalagem ou com o fornecedor do produto. - Para os hlbridos/
variedades que são recomendados e constantes da lista que se encontra junto à embalagem,
devido à sensibilidade ao produto, em alguns casos poderão ser observados sintomas
Iniciais de filotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade. -
Advertência: qualquer hlbrido / variedade de milho recém disponibilizado no mercado e que
não conste da "Lista de Hibridos e Variedades Recomendados para Tratamento com Loop·
deverá ser previamente testado para avaliar a fitoxicldade do produto. - Compatibilidade:
o uso de produtos organofosforados somente poderá ser realizado 7 dias antes ou depois
da aplicação de Loop. - Caso não seja respeitado este limite, poderá ocorrer elevada
filotoxicidade na cultura do milho. - Os usos do produto estão restritos aos indicados no
rótulo e bula. - Quando este produto for utilizado nas doses e condições recomendadas.
não causará danos à cultura indicada. - Não aplicar em plantas infestantes ou cultura com
estresse causado, por exemplo: por frio , perlodo de seca, excesso de chuvas, seqüência de
dias nublados, etc.- Não aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 1O" C. - Deverá ser
respeitado intervalo de sele dias entre as adubações nitrogenadas e a aplicação de Loop. -
Não permitir que a deriva da aplicação de Loop atinja plantações vizinhas de outras culturas.
- Não aplicar quando houver orvalho nas folhas, ou quando elas estiverem molhadas pela
chuva . - Para rotação de cultura observar o prazo de 90 dias após a aplicação de Loop.
- É requerido um perlodo mlnimo de 1 hora entre a aplicação e a ocorrência da primeira
chuva e/ou orvalho abundante nas folhas das plantas infestantes. - Não utilizar o produto em
desacordo às instruções do rótulo e bula. - Não aplicar Loop através de sistema de lrngação.
- Não aplicar em cultura de sorgo, nem em locais onde possa haver deriva para este cull1vo.

515
3.6) NICO: A) Cultura/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistémico, seletivo para a
cultura do milho, para aplicaçào em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes.
A.1) Folha estreita: gramíneas: para o controle de Brachiaria decumbens, Brachiaria
plantaginea, Cenchrus echinatus, Echinoch/oa crusgalfi, Eleusine indica, Sorghum
halepense, aplicar 1,25 a 1,5 Uha do produto comercial (p.c.); para Digitaria horizontalis,
aplicar - 1,5 Uha p.c. A.2) Folha larga: para o controle de Acanthospermum hlspidum,
Ageratum conyzoides, Altemanthera tenelfa, Amaranthus viridis, Bidens pí/osa, lpomoea
purpurea, Leonurus sibiricus, Portulaca o/eracea, Raphanus raphanistrum, Richardia
brasiliensis, aplicar 1,25 a 1,5 Uha p.c.; para Commelina benghalensis, Euphorbia
heterophy/fa, aplicar 1,5 Uha p.c. B) Número, época e intervalo de aplicação: realizar no
máximo uma aplicação por ciclo da cultura. Para gramíneas: aplicar em pós-emergência
das plantas infestantes, quando estiverem nos seguintes estádios: até o perfilhamento
(1,25 Uha); até 2 perfilhas (1,5 Uha). Para folha larga: aplicar em pós-emergência das
plantas infestantes, quando estiverem nos seguintes estádios: 2 a 4 folhas (1 ,25 Uha); 4 a
6 folhas (1,5 Uha). Aplicar o produto quando a cultura do milho estiver no estádio de 2 a 6
folhas ( 1O a 25 cm de altura). Para Digitaria horizontalis, aplicar o produto até o estádio do
perfilhamento - 1,5 Uha. Para Commelina benghalensis e Euphorbia heterophy/la aplicar
o produto até o estádio de 2 a 4 folhas - 1,5 Uha. C) Modo de aplicação: Nico pode
ser usado em sistemas de plantio convencional, cultivo mínimo ou plantio direto. Pode
ser aplicado por meio de pulverizadores terrestres manuais, pressurizados, motorizados,
tratorizados e aeronaves, equipados com barra, com bicos de jato em leque (jato plano)
da série Teejet tipo 80.03; 110.02 ou 110.03, com ângulo de 80º ou 110°. Recomenda-se
utilização de pressão de serviço de 30 a 60 libras por polegada quadrada (psi), com bicos
regulados para a obtenção de uma densidade de 20 gotas/cm2 com tamanho de 200 a
400 micrômetros, a uma altura de 35 cm do alvo, propiciando um volume de calda de 200
a 400 Uha. O produto deve ser aplicado quando as plantas infestantes apresentarem um
bom desenvolvimento vegetativo, evitando período de estiagem prolongada , respeitando
as condições de velocidade do vento inferior a 1O km/hora, temperatura menor que 25ºC
e umidade relativa do ar inferior a 60%, excesso de chuva ou com o milho em precárias
condições vegetativas, fitossanitárias ou coberto de orvalho, visando reduzir ao máximo as
perdas por deriva e evaporação. Obs.: nas aplicações, prestar muita atenção para evitar
sobreposições, pois isto acarretará um aumento da dose do produto acima do recomendado
que poderão trazer injúrias à cultura. D) Preparo da calda: antes da diluição, o produto
deve ser agitado em sua embalagem original. Para preparação da calda, abasteça o
tanque do pulverizador com água até¾ de sua capacidade e adicione a dose recomendada
do produto , mantendo um mínimo de agitação para uniformização da calda. Por vezes
recomenda-se o preparo de uma pré-diluição do produto, colocando a dose indicada de Nico
em um recipiente com água à parte e adicionar esta pré-diluição ao tanque do pulverizador.
Após este procedimento , completar com água o volume restante do pulverizador e aplicar
de imediato sobre o alvo biológico. Se houver necessidade de interromper a pulverização
por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for
mais longa, é necessário agitar novamente a calda herbicida antes de reutilizá-la. E)
Observação: importância do diâmetro da gota e técnicas para o controle do diâmetro de
gotas são obtidas na bula deste produto. F) Limitações de uso: - Uso exclusivo para
culturas agrlcolas. - Não adicionar adjuvante à calda de aplicação . - Não aplicar o produto
Nico através de sistemas de irrigação. - O produto não deverá ser aplicado quando a planta
estiver passando por estado de estresse hldrico. - Não aplicar em plantas infestantes ou
culturas sob estresse causado por frio , período de seca, excesso de chuvas, sequência de
dias nublados, etc. - Não aplicar o produto quando a temperatura estiver abaixo de 10 C. -
Não aplicar o produto quando as folhas estiverem molhadas pela chuva ou quando houver
orvalho nas folhas. - A ocorrência de chuvas até uma hora após a aplicação do produto

516
poderá diminuir sua eficiência. - Não aplicar o produto nas culturas de sorgo, milheto e milho
pipoca , nem em locais onde possa haver deriva para este cultivo. - Não permita que a deriva
proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes
de água, criações e áreas de preservação ambiental; siga as restrições existentes na legislação
pertinente. - A fim de evitar elevada fitotoxicidade na cultura do milho, respeitar um intervalo
de sete dias entre a aplicação de Nico e a aplicação de produtos organofosforados bem
como entre as adubações nitrogenadas e vice-versa. - Fitotoxicidade: Nico é seletivo para
a maioria das cultivares de milho, mas existem alguns hlbridos / variedades que não devem
ser tratados com o produto. - Não aplicar Nico nas seguintes cultivares de milho: AG-2003,
Agromen-210, C-211, CO-11 , F1 -9043, P-3230 e ICl-8551; antes de aplicar, verificar junto às
empresas produtoras de sementes a existência de outros cultivares senslveis ao nicossulfurom.
- Para os híbridos e variedades que são recomendados, em alguns casos poderão ser
observados sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir
na produtividade. - Para rotação de cultura observar o prazo de 90 a 120 dias após a
aplicação de Nico. - Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. - Quando
este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos à cultura indicada.

3.7) NICOSULFURON NORTOX 40 SC: A) Cultura / doses / espécies: trata-se de um


herbicida sistêmico, recomendado para o controle de plantas daninhas em pós-emergência
na cultura do milho tanto no sistema de plantio convencional como no plantio direto. Usa-
se de 1,25 a 1,5 Uha do produto comercial (p.c.). As espécies controladas são: Euphorbia
heterophylla, Altemanthera iene/la, Portulaca oleracea, Echinochloa crusgalli, Brachiaria
decumbens, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea, Sorghum
halepense, Eleusine indica, Acanthospermum hispidum, Amaranthus viridis, Amaranthus
hybridus, /pomoea grandifolia, Ageratum conyzoides, Raphanus raphanistrum, Bidens
pilosa, Richardia brasiliensls, Leonurus sibiricus, Commellna benghafensis. No momento da
aplicação, o milho deve estar com 2 a 6 folhas (10 a 25 cm de altura) e a plantas daninhas
de 2 a 6 folhas . Nas gramíneas usar 1,25 Uha até o perfilhamento e 1,50 Uha até o estádio
de dols perfilhas. Para o controle de E. heterophyl/a usar 1,5 Uha com 2 a 4 folhas; para
as demais folhas largas usar 1,25 Uha entre plantas com 2 a 4 folhas e 1,5 Uha entre
as com 4 e 6 folhas . B) Modo de aplicação: Nlcosulfuron Nortox 40 se
é aplicado em
pulverização na pós-emergência das plantas daninhas quando as mesmas estiverem no
inicio de seu desenvolvimento (de 2 a 6 folhas) e quando a cultura do milho estiver com 2
a 6 folhas (10 a 25 cm de altura) de desenvolvimento. O produto deve ser aplicado quando
as plantas daninhas apresentarem um bom desenvolvimento vegetativo, evitando perlodo
de estiagem prolongada , respeitando as condições de velocidade do vento Inferior a 1O Km/
hora, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa do ar inferior a 60%, excesso de chuva
ou com o milho em precárias condições vegetativas, fitossanitárias ou coberto de orvalho.
C) Preparação da calda: abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade, adicione a
dose recomendada de Nicosulfuron Nortox 40 SC mantendo um mínimo de agitação para
uniformização da calda. Coloque a dose indicada do herbicida Nicosulfuron Nortox 40 se
em um recipiente com água à parte para se obter uma pré-diluição do produto e adicione
ao tanque do pulverizador; após Isso complete o volume restante do pulverizador com
água e aplique de imediato sobre o alvo biológico. D) Equipamentos de aplicação: para
se obter uma distribuição uniforme de Nicosulfuron Nortox 40 SC sobre cultura do milho,
recomenda-se utilizar pulverizador tratorlzado com barra, equipados com bicos de jato em
leque, com angulo 80º ou 110º. Os bicos regulados que proporcionem densidade de 20
gotas / cm2 com tamanho de 200 a 400 micra. O volume para a aplicaçao terrestre é de
150 a 200 litros de calda por hectare. Em aplicações aéreas, utilizar vazões entre 30 a 50
Uha de calda e observar ventos até 1O km/hora. Para maIoras esclarecimentos consulte
um Engenheiro Agrônomo. E) Limitações de uso: • O produto necessita de uma hora sem
chuva após a aplicaçao para nao ter seu efeito reduzido por lavagem do produto. • Nao

517
adicionar adjuvante à calda de aplicação. • Não aplicar o produto nas culturas de sorgo,
milheto e milho pipoca. • Não aplicar Nicosulfuron Nortox 40 se nas seguintes cultivares de
milho: AG-2003, Agromen-2 10, e-211, eO-11, FT-9043, P-3230 e lel-8551. • Objetivando
evitar elevada fitoxicidade na cultura do milho, respeitar um intervalo de sete dias entre
a aplicação de Nicosulfuron Nortox 40 se e a aplicação de produtos organofosforados
bem como entre as adubações nitrogenadas e vice-versa. • Restrição de uso no Estado
do Paraná para: Amaranthus viridis, Altemanthera tenella, Portulaca oleracea, Echinochloa
crusga/li, Brachiaria decumbens, Acanthospermum hispidum, lpomoea grandifolia, Ageratum
conyzoides, Raphanus raphanistrum, Bidens pilosa e Leonurus sibiricus.

3.8) NIPPON 40: A) Cultura / doses / espécies: trata-se de um herbicida sistêmico, pós-
emergente, seletivo para a cultura do milho. Para o controle de Brachiaria plantaginea, Bidens
pilosa e Digitaria horizontalis, aplicar 1,3 - 1 ,5 Uha do produto comercial (p.c.). B} Época,
número e intervalo de aplicação: Nippon 40 deverá ser aplicado uma única vez, na pós-
emergência das plantas daninhas quando estiverem nos seguintes estádios: 8 . plantaginea
e D. horizontalis: 2 a 4 perfilhas; B. pilosa: 2 a 4 folhas. A aplicação deverá ser realizada
em pós-emergência da cultura, quando a mesma estiver em estádio de 3 a 4 folhas. C}
Modo de aplicação: Nippon 40 pode ser usado em sistemas de plantio convencional, cultivo
mínimo ou plantio direto. Pode ser aplicado por meio de pulverizadores terrestres manuais,
pressurizados, motorizados, tratorizados e aeronaves. Milho: para a aplicação poderá ser
utilizado pulverizadores costal e tratorizados, com pressão constante de 280 kPa, equipado
com barra, com bicos leque da série Teejet, tipo XR 110:02 ou similares, que trabalhando
a uma altura de 35 cm do alvo, propicie um volume de 200 L de calda por ha. Obs: nas
aplicações, prestar muita atenção para evitar sobreposições, pois isto acarretará um
aumento da dose do produto acima do recomendado que poderão trazer injúrias à cultura.
D) Limitações de uso: - Respeitar um período de sete dias entre a aplicação de Nippon 40
e a aplicação de produtos organofosforados. - O produto não deverá ser aplicado quando
a planta estiver passando por estado de estresse hldrico. - A ocorrência de chuvas uma
hora após a pulverização poderá diminuir sua eficiência. - Não aplicar em culturas de sorgo,
nem em locais onde possa haver deriva para este cultivo. - Obedecer período de carência
estabelecido para as clturas. - A água da calda de pulverização deve ser de boa qualidade
(não deve ser "dura" e/ou alcalina) e com pH 5, ideal para a aplicação do produto.

3.9) SANSON 40 SC: A) Cultura / doses / espécies: trata-se de um herbicida sistémico,


recomendado para o controle de plantas daninhas em pós emergência na cultura do milho.
Observação: fazer uma aplicação por ciclo da cultura. Para o controle de Brachiaria decumbens,
Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Eleusine indica, Echinochloa crusgalli, Sorghum
halepense, aplicar 1,25 a 1,5 Uha do produto comercial (p.c.), sendo 1,25 Uha até o
perfilhamento e 1,5 Uha até dois perfilhas. Para o controle de Digitaria horizontalis aplicar 1,5
Uha p.c. até o perfilhamento. Para o controle de Lolium multiflorum, aplicar 1,25 a 1,5 Uha p.c.
no estádio de 1 folha a 2 perfilhas; para o controle de Pennisetum setosum, aplicar 1,25 a 1,5 U
ha p.c. no estádio de 1 a 4 folhas. Para o controle de Acanthospermum hispidum, Altemanthera
tenella, Amaranthus viridis, Ageratum conyzoides, Bidens pi/osa, /pomoea purpurea, Portulaca
o/eracea, Raphanus raphanistrum, Richardia brasiliensis, Leonurus sibiricus, aplicar 1,25 a
1,5 Uha p.c., sendo 1,25 Uha no estádio de 2 a 4 folhas e 1,5 Uha no estadia de 4 a 6
folhas. Para o controle de Commelina benghalensis e Euphorbia heterophy//a, usar 1,5 Uha
p.c. com 2 a 4 folhas. Obs.: no momento da aplicação o milho deverá estar com 2 a 6 folhas
(1 O a 25 cm de altura). B) Modo de apllcação: aplicar com pulverizador tratorizado ou cosi 1
manual. Usar uma barra com bicos tipo leque Uato plano), aplicando-se em área total com
volume de calda de 200 a 400 litros por hectare e pressão de serviço de 30 a 60 libras por
polegada quadrada (psi). Sugere-se a utilização de bicos 80.02; 80.03; 110.02 ou 110.03. C)
Limitações de uso: • O produto não deverá ser aplicado quando a planta estiver passando

518
por estado de estresse hfdrico. • Respeitar um período de sete dias entre a aplicação de
Sanson 40 se e a aplicação de produtos organofosforados. • A ocorrência de chuvas até uma
hora após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência. • Não aplicar em culturas de
sorgo, nem em locais onde possa haver deriva para este cultivo. • Fitotoxicidade: Sanson 40
se é seletivo para a maioria das cultivares comerciais de milho, mas existem alguns híbridos/
variedades que não devem ser tratados com o produto; por isso, antes de aplicar, consulte a
"Lista de hlbrldos e variedades recomendados para tratamento com Sanson 40 Se", que se
encontra junto à embalagem ou com o fornecedor do produto. Para os hlbridos/variedades
que são recomendados, em alguns casos poderão ser observados sintomas iniciais de
filotoxicidade , que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

nicossulfurom
Acanthospermum hispídum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus deflexus caruru
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus viridis caruru, caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria horizontalis capim-colchão
Echinochloa crusgalli capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Euphorbia heterophy/fa amendoim-bravo, leiteiro
/pomoea nil corda-de-viola
lpomoea grandifolla corda-de-viola
lpomoea purpurea corda-de-viola
Leonurus siblricus rubim, chá-de-frade
Lolium multiflorum azevém
Pennisetum setosum capim-custódio
Portulaca o/eracea beldroega
Raphanus raphanístrum nabo, nabo-bravo, nabiça
Rlchardia brasifiensis poaia-branca, poaia
Sorghum ha/epense capim-massambará

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: pelas folhas e ralzes .

2. Translocação: translocado aos tecidos meristemáticos.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a ação da acetolactase, synthase (ALS) também


chamada acetohydroxyacid synthase (AHAS), enzima chave na biosslntese dos aminoácidos
isoleucina , leucina e valina. Nícosulfuron interrompe a divisao celular das plantas daninhas
cerca de duas horas após sua aplicação; as plantas afetadas apresentam-se inicialmente com
coloração amarelada, passando a vermelho-púrpura. A morte das plantas daninhas ocorre
dentro de 7 a 21 dias, dependendo do estádio das mesmas no momento da aplicação.

4. Metabolismo: a meia-vida no mllho é de 4,5 horas enquanto que nas plantas senslveis
é de diversos dias. Geralmente após 14 dias nao s o detectados reslduos no milho.
Degradado a pyridlne sulfonamlde.
519
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos
herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada , de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva . Dessa forma , a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: muito baixa mobilidade no solo. Koc médio é de 30 ml/g solo a
pH 6,5.

2. Degradação: rapidamente degradado em condições aeróbicas.

3. Fotodegradação: sem informação.

4. Volatilização: não há perdas.

5. Persistência: a meia-vida média no campo é de 21 dias, a pH 6,5.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica:
Accent, Amaiz, Pilarico - classe 1 - extremamente tóxico. Nippon 40: classe li -
altamente tóxico. Kyron 40 se, Limpidu, Loop, Nico, Nicosulfuron Nortox 40 se,
Sanson 40 se - classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral : nicossulfurom técnico - ratos: DL 50 > 5000 mg/kg .
dérmica: nicossulfurom técnico - coelhos: DL 50 > 2000 mg/kg.
inalatória: nicossulfurom técnico - ratos: eL50 > 5,9 mg/L (4 h).

3. Irritabilidade:
pele: nicossulfurom técnico - coelhos: não irritante.
olhos: nicossulfurom técnico - coelhos: moderada.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: nicossulfurom técnico - codorniz: DL50 > 2250 mg/kg .
peixes: nicossulfurom técnico - trutas: eL50 > 1000 mg/L (96 h).
abelhas: nicossulfurom técnico - abelha: DL50 > 20 mg/abelha .

5. Intervalo de segurança: para todas as marcas comerciais: milho:45 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): milho: O,1 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

a. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antídoto: verificar


na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titul ares dos registros.

520
OXADIAZONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Ronstar 250 BR concentrado emulsionável, 250 g/L Bayer

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: oxadiazoles- Grupo E.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: oxadiazon: oxadiazona.

3. Nome químico: 2-tertiobutil-4-(2,4-dicloro-5-isopropiloxifenil)-1,3,4-oxadiazolina-5-ona.

4. Fórmula estrutural:

o CI

o-{
À/N CI

(CH3) 3C
OCH(CH3)i

5. Solubilidade em água: 0,7 mg/L (20ºC).

6. Densidade: 1,26 g/ml.

7. Pressão de vapor: 1,03 x 1O... Pa (25ºC).

8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: 63100.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: inflamável.

2. Incompatibilidades: incompatlvel com produtos de reação alcalina.

3. Corroslvldade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem onginal, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de apllc ç o: lavagem com águ e detargante. N o I ve as


embalagens ou equipamento aplic dor em logos, fontes, rios e demais corpos d' gua.

52 1
D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades : Ronstar 250 BR está registrado no Brasil (MAPA) sob número 01408402
para o controle de infestantes nas culturas de arroz, arroz irrigado, alho, cebola e cana-de-
açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Marca Cultura Dose (Uha) i.a. (kg/ha)

arroz, arroz irrigado, alho,


Ronstar 250 BR 4 ,0 1,0
cebola, cana-de-açúcar

3. Método de aplicação: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida de contato na


forma de concentrado emulsionável que aplicado na pré-emergência e pós-emergência inicial das
plantas infestantes e culturas, atua tanto sobre gramfneas como dicotiledôneas. A dose utilizada
é de 4,0 L/ha do produto comercial (p.c.) para o controle das seguintes espécies de plantas
daninhas: Amaranthus deflexus, Amaranthus hybridus, Amaranthus spinosus, Amaranthus viridis,
Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Chenopodium a/bum, Chenopodium ambrosíoides,
Digitaria horizontalis, Digitaria sanguinalis, Echinochloa co/ona, Echinoch/oa crusgalli, Beusine
indica, Galinsoga parvíflora, Heteranthera reniformis, Mollugo verticillata, Oryza saliva, Oxa/is
oxyptera, Panicum maximum, Phyllanthus tenellus, Portulaca o/eracea, Raphanus raphanistrum.
Rhynchelytrum repens, Richardia brasi/iensis, Sida cordifolia e Sida rhombifolia. Obs: em solos com
teor de matéria orgânica igual ou superior a 3,5% poderá ser observada uma redução no controle
das plantas infestantes. Ronstar 250 BR, deve ser aplicado em solo destorroado e limpo. Não
necessita incorporação ao solo. A quantidade de água a ser gasta por hectare deverá ser de 200
a 400 litros. A.1) Arroz irrigado: A.1.1) arroz irrigado pós-semeação, pré ou pós-emergência das
plantas infestantes e culturas: aplicar após a semeadura, desde a pré até a pós-emergência, quando
as plantas infestantes tiverem no máximo 3 folhas. Inundar a lavoura quando o arroz tiver de 10 a
12 cm de altura. Em solos leves, pode-se usar 3,0 litros/ha p.c. A.1 .2) arroz irrigado pré-plantio, pré-
emergência das plantas infestantes: em "arroz de muda" aplicar antes do transplante das mudas,
inundando-se a lavoura, logo após. Em solos leves pode-se usar 3,0 litros/ha p.c.. A 1.3) arroz
irrigado (pré-germinado), pré-plantio, pós-emergência do arroz vermelho e das plantas infestantes:
a dose recomendada para esta modalidade é de 3,5 a 4,0 litros/ha p.c.. Em solos leves pode-se usar
3,0 litros/ha p.c.. A.2) Arroz: usado em pós-semeadura, pré-emergência das plantas infestantes:
em solos arenosos ou soltos, deve-se compactá-las antes de aplicar o produto. Em solos leves,
pode-se usar 3,0 litros/ha p.c.. A.3) Alho: pós-semeadura, pré-emergência da cultura e das plantas
infestantes: aplicar após a semeadura do alho. Em solos leves pode-se usar 3,0 litros/ha p.c..
A.4) Cebola: pós-replcagem, pré-emergência das plantas infestantes: aplicar após o transplante
das mudas. Em solos leves pode-se usar 3,0 lilros/ha p.c. A.5) Cana-de-açúcar: pós-plantio, pré-
emergência das plantas infestantes: aplicar após o plantio, desde a pré até a pós-emergência da
cultura, quando as plantas infestantes tiverem na pré-emergência. Em solos leves pode-se usar 3,0
litros/ha p.c.. Em pós-cultivo, pré-emergência das plantas infestantes, tratamento dirigido, evitando-
se atingir as folhas da cultura. Em solos leves pode-se usar 3,0 litros/ha p.c.. A.6) Controle do arroz
vennelho e outras plantas infestantes: finalizar o preparo do solo (renivelamento e alisamento) 20 a
25 dias de antecedência à data prevista para a semeadura e retirar a água por um período de 5 a 7
dias para que as sementes de arroz vermelho e outras espécies iniciem o processo da germinação:
notando-se a emergência do arroz vermelho e de outras plantas infestantes, colocar água nos
quadros e aplicar Ronstar 250 BR puro ou fazendo-se a diluição adequada (1 litro de Ronstar
250 BR para 2 litros de água) utilizando-se frascos plásticos com capacidade para 1 litro. com
tampas perfuradas e aplicados pelo método da "benzedura". A água deve ser mantida nos quadros
durante 7 a 10 dias e trocada 3 a 5 dias antes da semeadura. A troca de água deve ser feita
deixando-se escoar do quadro 24 a 36 horas e, 1 dia após a drenagem, os quadros devem ser
novamente inundados para então ser feita a semeadura com sementes pré-germinadas. Após a
semeadura, prosseguir com as atividades normais de condução da cultura. A.7) Observação:
em arroz Irrigado, proceder às irrigações normais, de acordo com as necessidades da cultura.
No entanto, em períodos de estiagem prolongada, deve-se dar "banho" na lavoura, criando ass,m

522
condições para uma boa ação do produto. B) Equipamentos de aplicação: este produto pode
ser aplicado com equipamentos de pulverização terrestre, costais manuais ou motorizados e
aeronaves agricolas. B.1) Bicos de pulverização: em equipamentos terrestres, utilizar bicos do
tipo "leque" 80.02, 80.03, 110.02, 110.03, com uma pressão de trabalho de 30 a 60 ib/pol2, e vazão
de 200 a 400 litros de calda por hectare. Em aeronaves agrícolas, utilizar bicos de jato cônico vazio
da série D com difusor ou core adequado para se obter uma deposição mínima sobre o alvo de 40
gotas/cm2 com um VMD de 130-150 micrõmetros. Em aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo)
a barra de pulverização deverá operar com 40 a 42 bicos. Os bicos da extremidade da asa em
número de 4 a 5 de cada uma delas deverá ser fechado a fim de se evitar a influência dos vértices
de ponta de asa sobre os jatos de pulverização. Os bicos de barriga em número de oito deverão
estar funcionando e posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Obs: em aeronaves
agrlcolas não devem ser empregados bicos rotativos do tipo Micronair devido a uma distribuição
de gotas irregulares no alvo de deposição. B.2) Pressão de trabalho: equipamentos terrestres: 30
- 60 psi; aeronaves: 15 - 30 psi. B.3) Volume de aplicação: equipamentos terrestres: 200 - 400 U
ha; aeronaves: 30 - 40 Uha. B.4) Faixa de deposição: equipamentos terrestres: ficará delimitado
pelo comprimento de barras utilizado no equipamento. Aeronaves: para aviões do tipo Ipanema
(qualquer modelo) a faixa de deposição deverá ser de 15 metros. Com outros tipos de aeronaves
consultar a Gerência de Desenvolvimento e Aplicações da Bayer S/A Altura do vão: para aviões
do tipo Ipanema (qualquer modelo) a altura do vão será de 4 a 5 metros em relação ao alvo de
deposição ou ao topo da cultura. C) Condições climáticas: Temperatura máxima 27ºC; umidade
relativa do ar. mínima de 60%. Velocidade do vento: máximo 10 km/hora (3 m/seg.). Considerar
que o fator mais influente sobre a maior ou menor rapidez de evaporação das gotas é a umidade
relativa do ar. Gotas finas têm tendência de uma maior deriva, desviando-se do alvo e concorrendo
para a poluição do ambiente. Gotas grandes têm tendência de promover má distribuição, reduzindo
a sua eficiência ou concorrendo para um efeito de fitotoxicidade sobre a cultura. D) Limitações
de uso: - Nas doses recomendadas o produto não causa fitotoxicidade prejudicial às culturas
registradas.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


oxadiazona
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus spinosus caruru-de-espinho
Amaranthus viridls caruru-de-mancha
Brachiaria p/antaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Chenopodium a/bum ançarinha-branca
Chenopodium ambrosioides erva-de-santa-maria
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria sanguinalls capim-colchão
Echinochloa colona capim-arroz
Echinochloa crusgalli capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Galinsoga parvlflora picão-branco
Heteranthera reniformis hortelã-do-brejo
Mollugo verticillata capim-tapete
Oryza saliva arroz-vermelho
Oxalis oxyptera trevo-azedo
Pamcum maximum capim-colonlão
Phy/lanthus tenellus quebra-pedra
Portulaca o/eracea beldroega
Rap/Janus raphanistrum nabiça
Rhynche/ytrum repens capim-favorito
Richard/a brasi/iensis poaia-branca
Sida cordifo/ia guanxuma
Sida rhombifolia vassourinha

523
F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: absorvido pelo caulículo quando atravessa a camada superficial do solo, onde se
encontra o produto; absorção radicular baixa, mesmo quando se encontra no solo ao nível
das ralzes ; absorvido pelas folhas , quando aplicado em pós-emergência.

2. Translocação: nas espécies muito sensíveis, transloca-se das folhas para as raízes, quando
aplicado em pós-emergência.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima protoporfirinogenio oxidase (PROTOX)


que converte protoporfirinogenio IX em protoporfirina IX. Com isso, a protoporfirinogenio IX
se acumula e se difunde para fora do complexo multienzimático localizado no plastídeo.
Esta sofre oxidação, formando protoporfirina IX no citosol que interage com oxigênio e luz,
causando a peroxidação de lipídios e a conseqüente destruição das membranas e a morte
da célula. Quando aplicado no solo provoca inibição de crescimento, necrose e morte das
plântulas que atravessam a região onde ele se encontra; em aplicação foliar, é absorvido
pelas folhas e caule provocando necrose e dessecação dos tecidos.

4. Metabolismo: não disponível.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em geral, a tolerância natural de espécies


vegetais aos herbicidas inibidores da Protox, (Grupo E), está relacionada com o rápido
metabolismo do herbicida nas plantas (comumente via citocromo P-450 ou conjugação com
glutationa). Pode também haver menor absorção foliar ou radicular, menor translocação.
super produção ou insensibilidade enzimática e sequestração do herbicida.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido pelos colóides do solo e húmus. Baixo potencial
de lixiviação, devido à forte adsorção ao solo. Koc médio é de 3.200 mUg.

2. Degradação: sem informação.

3. Fotodegradação: sem informação.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: meia-vida média no campo de 60 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: formulação 250 g/L - classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 5000 mg/kg .
dérmica: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 8000 mg/kg.
inalatória: ingrediente ativo - ratos: CL50 > 194 mg/L ar (4 h.).

3. Irritabilidade:
pele e olhos: formulação 250 g/L - irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - pato bravo: DL50 > 1000 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - trutas: CL 50 > 9 mg/L (96 horas).

5. Intervalo de segurança: não determinado devido à modalidade de emprego.

6. Limite máximo de residuos (LMR): alho e cana-de-açúcar: 0,02 mg/kg; arroz e cebola: 0,05 ~ 9-

524
7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso: na aplicação use óculos protetores ou viseira facial, macacão e avental
impermeáveis, luvas e botas de borracha, chapéu impermeável de abas largas e máscara
com filtro de carvão ativado.

9. Sintomas de alarme: sem informação.

10. Primeiros socorros e antidoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico. Ingestão: se engolir o produto,
não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Não há antidoto especifico. Tratamento sintomático.

525
OXIFLUORFEM
A. MARCAS COMERCIAIS , FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Goal BR concentrado emulsionável, 240 g/L Dow AgroSciences

Galigan 240 F concentrado emulsionável, 240 g/L Adama

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: difeniléteres - Grupo E.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: oxyfluorfen; oxifluorfem.

3. Nome químico: 2-chloro-a,a,a-trifluoro-p-tolyl-3-ethoxy-4-nitrophenyl ether.

4. Fórmula estrutural:

CI

5. Solubilidade em água: O,1 mg/L a 20ºC.

6. Densidade: 1,35 g/ml a 73ºC.

7. Pressão de vapor: 2,67 x 104 Pa a 25ºC.

8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: 29.400 a 25ºC.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: Goal BR: não classificado. Galigan 240F: inflamável -18.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivos.

________________________
526

,
4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre
fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: Goal BR está registrado no Brasil (MAPA) sob número 01838604; Galigan
240 F está registrado no Brasil (MAPA) sob número 07904.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item seguinte - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) GOAL 8R: A) Culturas/ doses/ espécies: Goal BR é um herbicida de contato indicado
para o controle de plantas daninhas gramíneas e de folhas largas, em aplicações de pré-
emergência ou pós-emergência inicial, nas culturas de algodão, arroz irrigado, café, cana-
de-açúcar, citros, pinus e eucalipto. As espécies de plantas daninhas registradas são:
Acanthospermum australe, Acanthospermum hispidum, Amaranthus hybridus, Bidens pilosa,
Blainvíllea latifolia, Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Brassica rapa, Cenchrus
echinatus, Commelina benghalensis, Cyperus difformis, Cyperus ferax, Digitaria horizontalis,
Echinoch/oa crusga/li, Eleusine indica, Ga/insoga parviflora, /pomoea aristolochiaefolia, Melinis
minutiflora, Oryza saliva, Panicum maximum, Portulaca oleracea, Raphanus raphanistrum,
Richardia braslliensis, Sida rhombifolia. Em café, usa-se 2,0-6,0 Uha; em citros, 3,0-6,0 Uha;
em plnus e eucalipto, 3,0-4,0 Uha: em algodão, 2,0-3,0 Uha; em arroz irrigado, 1,0-4,0 Ilha; em
cana-de-açúcar, 2,0-5,0 Uha. As maiores doses são recomendadas para aplicações em pós-
emergência das plantas daninhas e/ou em pós ou pré-emergência das plantas daninhas mais
tolerantes: carrapicho-de-carneiro, carrapicho-rasteiro, corda-de-viola, picão-preto, capim-
carrapicho, capim-marmelada. Na cultura do arroz para aplicação em benzedura, utilizar a dose
de 1,0 litro de produto comercial/ha. Em plnus e eucalipto, a dose de 3,0 Uha é recomendada
para áreas com baixa Infestação de plantas daninhas e efetividade de ação ao redor de 90
dias. A dose de 4,0 Uha é recomendada para áreas com alta infestação de plantas daninhas e
efetividade de ação por aproximadamente 120 dias. Cada litro de Goal BR contém 240 gramas
de oxyfluorfen. 8) Número, época e Intervalo de aplicação: 8.1) Algodão: Recomenda-se
a aplicação de Goal BR na forma de jato dirigido, em pré-emergência às plantas daninhas,
ou quando estas tenham no máximo 3-4 cm de altura. Caso estejam mais desenvolvidas,
efetuar uma capina mecânica antes da pulverização. Aplicar quando o algodoeiro tiver pelo
menos 50 cm de altura, evitando que o produto atinja as folhas. Se o algodoeiro estiver menor,
usar capas protetoras. 8 .2) Arroz irrigado: - Pré-emergência: recomenda-se aplicar Goal BR
após o plantio até o inicio da germinação do arroz (estágio agulha) e em pré-emergência
das plantas daninhas.- Benzedura: recomenda-se aplicar Goal BR sobre a lêmina de água
na dose de 1 litro por hectare em pós-emergência das plantas daninhas e em pré-plantio da
cultura.- Pré-plantio: para o controle de arroz-vermelho e outras plantas daninhas, recomenda-
se aplicar Goal BR na dose de 3 a 4 litros/ha, 15 a 20 dias antes do plantio do arroz. 8.3)
Café:- Viveiro: após a semeadura direta nos canteiros, deve-se fazer imgação e em seguida
aplicar o Goal BR antes do 5º dia. Para manter o viveiro no limpo, a aplicação deve ser feita
em pré-emergência ou pós-emergência inicial das plantas daninhas, em area total inclusive
nos carreadores. - Café novo: após o transplante definitivo das mud s no campo faz-se a
aplicação do Goal BR em jato dirigido para o colo das plantas. Recomenda-se fazer até 2

527
aplicações anuais. Para esta aplicação o solo deve estar livre de restos de culturas e plantas
daninhas.- Café adulto: Arruação = logo após a arruação recomenda-se a aplicação do Goal
BR em jato dirigido para o solo, de modo a cobrir toda a área que foi limpa. Esparramação
= logo após a esparramação, recomenda-se a aplicação do Goal BR em jato dirigido para o
solo. B.4) Cana-de-açúcar: - Pré-emergência: recomenda-se uma aplicação de Goal BR após
o plantio e antes da emergência das plantas daninhas. - Cana-Soca: efetuar uma aplicação
em pré-emergência às plantas daninhas e até o estágio de 2-3 folhas da cana. B.5) Citros:
Viveiro: recomenda-se aplicar Goal BR em jato dirigido, após o pegamento das mudas em
pré-emergência ou pós-emergência inicial das plantas daninhas. - Campo (local definitivo):
recomenda-se aplicar Goal BR jato dirigido para o colo da planta. Recomenda-se fazer 2
aplicações anuais. Para esta aplicação o solo deve estar livre de restos de culturas e plantas
daninhas. B.6) Eucalipto: recomenda-se aplicar Goal BR logo após o plantio das mudas. No
caso de eucalipto, a aplicação pode ser feita sobre as plantas transplantadas. Em eucalipto
com folhas pilosas, recomenda-se dirigir o jato de pulverização para o colo das plantas. Para
maior economia, recomenda-se a aplicação de Goal BR em faixa sobre a linha de plantio. Goal
BR deve ser aplicado em pré-emergência das plantas daninhas com o solo úmido, isento de
restos de culturas, brotações, coberturas mortas e tocas. 8.7) Pinus: recomenda-se aplicar
Goal BR logo após o plantio das mudas. No caso de pinus, a aplicação pode ser feita sobre as
plantas transplantadas. Para maior economia, recomenda-se a aplicação de Goal BR em faixa
sobre a linha de plantio. Goal BR deve ser aplicado em pré-emergência das plantas daninhas
com o solo úmido, isento de restos de culturas, brotações, coberturas mortas e tocas. C) Modo
de aplicação: Goal BR é indicado para aplicações com pulverizadores aéreos e terrestres
convencionais, tratorizados ou costais. C.1) Aplicação terrestre: para que haja cobertura
uniforme do solo ou das plantas daninhas, recomenda-se utilizar 200 a 500 Uha de calda e
pressão de 30-40 libras/pol2; usar bicos tipo leque 80.03, 80.04, 110.03, 110.04 ou similares,
com tamanho médio das gotas entre 440 e 520 micra; a velocidade do trator deverá estar entre
6-8 km/hora. Utilizar equipamentos com barras de 9,5 a 17,0 metros, colocando-se os bicos
com intervalos de 25 cm (este intervalo pode ser alterado, através de recomendação técnica
para 40 a 50 cm); a altura dos bicos deverá ser aquela que proporcione o trespasse dos jatos,
para que a superflcie tratada receba uma quantidade uniforme de produto, evitando-se falhas
ou acúmulo de produto nas faixas. Com equipamentos costais manuais, a calibração deve ser
feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1 metro/
segundo. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo do movimento que o operador imprime
à alavanca de acionamento da bomba combinado com a vazão do bico; bicos de alta vazão
geralmente são trabalhados à baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento,
não se consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em
pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado com pequeno
número de Mbombadas". C.2) Aplicação aérea: devem ser observadas as seguintes condições:
velocidade da aeronave: 11 O milhas/hora; altura de vôo: 2 - 3 metros; faixa de aplicação: 12
a 16 metros; volume de calda: 20 - 60 Uha; tamanho de gota: 100 a 200 micra; tipos de
bicos: D8, D10, D12; utilizar barras contendo 46 a 56 bicos; pressão: 30 - 45 lb/pol2. Para uma
boa aplicação, não pulverizar com ventos superiores a 6-8 km/hora, sendo que o solo deve
se apresentar úmido no momento da aplicação. Não é necessário agitador especial, sendo
suficiente o sistema de retomo do equipamento. D) Limitações de uso: - Ligeira fitotoxicidade
pode aparecer nas primeiras folhas das plantas de arroz, algumas variedades de cana-de-
açúcar e nas mudas de eucalipto; no entanto, estes sintomas ficam restritos às primeiras folhas
e posteriormente desaparecem, não havendo efeitos negativos sobre a produção. - Produto
com restriçao de uso no Estado do Paraná para arroz Irrigado e Melinfs minutiflora.

3.2) GALIGAN 240 F: A) Culturas / doses / espécies: Galigan 240 F é um herbicida seletivo,
recomendado para o controle de plantas infestantes nas culturas de eucalipto e pinus. Para o
controle de Amaranthus deflexus, aplicar 4,0 Uha do produto comercial (p.c.); para o controle

528
de Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Euphorbia heterophylla.
aplicar 3,0 Uha p.c. Cada litro de Galigan 240 F contém 240 gramas de oxifluorfem. B)
Número, época e intervalo de aplicação: realizar uma única aplicação em pré-emergência
das plantas infestantes. O Galigan 240 F deve ser pulverizado em área total, em pós-plantio
da cultura e em pré-emergência das plantas infestantes que se deseja o controle. C) Modo
de aplicação: em aplicação terrestre, o produto poderá ser aplicado com o equipamento
costal manual ou motorizado, ou equipamento tratorizado, utilizando-se bicos leque 110.03
espaçados a 50 cm com pressão de 45 lb/pol2 ; volume de calda entre 250 a 500 Uha. O
solo deve estar úmido e livre de restos de cultura. D) Limitações de uso: 1) o produto não
é fitotóxico nas culturas e doses aplicadas, de acordo com as recomendações de uso. 2) em
eucalipto com folhas pilosas, evitar o contato do produto com as folhas, dirigindo a aplicação
ao colo da planta. 3) não cadastrado na Adapar - PR.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


oxifluorfem
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Amaranthus deflexus caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Bidens pilosa picão-preto
8/ainvillea /afifo/ia picão-grande
Brachiaria decumbens capim-braquiaria
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Brassica rapa mostarda
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Cyperus difformis junqulnho
Cyperus ferax junquinho
Digitaria horizonta/1s capim-colchão
Echlnochloa crusgalli capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Euphorb/a heterophylla amendoim-bravo
Galínsoga parviflora picão-branco
lpomoea aristolochlaefolía corda-de-viola
Melinis minutiflora capim-gordura
Oryza satlva arroz-vermelho
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca o/eracea beldroega
Raphanus raphanlstrum nabiça
Rlchardia braslliensis poaia-branca
Sida rhombifolia guanxuma

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: mais absorvido pelas folhas do que pelas ralzes.

2. Translocação: pouco translocável.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzlma protoporflrinogenlo oxidase (PROTOX)


que converte protoporflrinogenlo IX em protoporflrina IX. Com isso, a protoporfirinogenio IX se
acumula e se difunde para fora do complexo mullienzimâUco localizado no plastldeo. Esta sorre
oxidação, formando protoporfirina IX no citosol que Interage com oxigênio e luz, causando a
peroxldaçao de llpldlos e a conseqüente destruição das membranas e a morte da célula.

529
-1

4. Metabolismo: metabolizado muito lentamente nas plantas.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em geral , a tolerância natural de espécies


vegetais aos herbicidas inibidores da Protox, (Grupo E), está relacionada com o rápido
metabolismo do herbicida nas plantas (comumente via citocromo P-450 ou conjugação com
glutationa). Pode também haver menor absorção foliar ou radicular, menor translocação,
super produção ou insensibilidade enzimática e sequestração do herbicida .

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido no solo. Adsorção aumenta com o aumento do


teor de matéria orgânica do solo. Imóvel na maioria dos solos. Koc médio é de 100.000 mUg
de solo.

2. Degradação: essencialmente por fotólise e insignificante por microorganismos.

3. Fotodegradação: meia-vida na água é de 2 a 3 dias e no solo é de 20-30 dias.

4. Volatilização: baixas perdas por volatilização.

5. Persistência: meia-vida no campo de 30 dias, variando de 5 a 58 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Goal BR e Galigan 240 F: classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
dermal: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 5000 mg/kg.

3. Irritabilidade:
pele: ingrediente ativo - coelhos: não irritante.
olhos: ingrediente ativo - coelhos: não irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas : DL50 > 2150 mg/kg .
peixes: ingrediente ativo - trutas: CL50 = 0,4 mg/L (96h).

5. Intervalo de segurança: A) Goal BR: citros: 1O dias; algodão: 135 dias; arroz irrigado e
cana-de-açúcar: não determinado devido à modalidade de emprego; café: 5 dias; eucalipto e
pínus: uso não alimentar; B) Galigan 240 F: eucalipto e pinus: uso não alimentar.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): algodão, arroz, café, citros, cana-de-açúcar: 0,05 mg/
kg ; eucalipto e pinus: U.N.A. (uso não alimentar).

7. Ingestão díária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou com as empresas titulares dos registros dos produtos.

530
PARAQUATE
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Flak 200 SL concentrado solúvel, 200 g/L Cropchem

Gramoxone 200 concentrado solúvel, 200 g/L Syngenta

Helmoxone concentrado solúvel, 200 g/L Helm

Nuquat concentrado solúvel, 200 g/L Nufarm

Orbit concentrado solúvel, 200 g/L Sinon

Paradox concentrado solúvel, 200 g/L Sinon

Paraquate Alta 200 SL concentrado solúvel, 200 g/L Alta

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Gramocil diurom, 100 g/L suspensão Syngenta


paraquate, 200 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: bipiridllios - Grupo D.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: paraquat; paraquate.

3. Nome químico: 1, 1' - dlmethyl - 4,4' - bipyridinium dichioride.

4. Fórmula estrutural: dic/oreto de paraquate:

5. Solubilidade em água: 620.000 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,5 g/mL (25ºC) .

531
7. Pressão de vapor: 1,0 x 1Q--4 Pa .

8. pKa : zero (não ionizável).

9. Kow: log Kow = -4 ,5 (20ºC).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem


e limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Flak 200 SL:
11415; Gramoxone 200: 01518498; Helmoxone: 14908; Nuquat: 1216; Orbít: 2010 ;
Paradox: 05006; Paraquate Alta 200 SL: 5616.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) FLAK 200 SL: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida para aplicações
em pós-emergência das plantas infestantes, com ação não-sistémica (ação de contato).
Pode ser utilizado em pulverização, nas seguintes modalidades: 1) Em jato dirigido em
culturas estabelecidas; 2) Em área total antes da semeadura, no sistema de plantio direto; 3)
Em dessecação de culturas. A.1) Culturas perenes: banana, café, cana-de-açúcar, citros,
maçã e seringueira: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. A.2) Culturas anuais: 1) Em plantio direto:
algodão, arroz, batata, couve, feijão, milho, trigo e soja: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. 2) Aplicações
nas entrelinhas: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. A.3) Dessecação de culturas: batata, cana-de-
açúcar e soja: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. A.4) Espécies: as doses maiores são recomendadas
para controle de ervas em estádio mais adiantado de desenvolvimento ou em condições de
vários fluxos de plantas daninhas. Usa-se 1,5 a 2,0 Uha do produto comercial (p.c.) para o
controle das seguintes espécies: Ageratum conyzoides, Amaranthus retroflexus, Bidens
pilosa, Brachiaria p/antaginea, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria
sanguinalis, Echinochloa crusgalli, Eleusíne Indica, Euphorbia heterophylla, Galinsoga
parviflora, Lolium multiflorum, Oryza saliva, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis,
Selaria geniculata, Solanum americanum, Sonchus oleraceus. B) Número, época e
intervalo de aplicação: normalmente, uma aplicação é suficiente para controle das plantas
infestantes já emergidas. Como Flak 200 SL não tem efeito residual no solo, fazer nova
aplicação para controlar as plantas daninhas que germinarem após a aplicação. Para uso de
Flak 200 SL em dessecação de culturas, aplícar o produto quando a cultura atingir a
maturação fisiológica. C) Aplicação terrestre: pulverizadores terrestres (equipamentos
costais manuais e tratorizados): manter pressão constante entre 30 e 40 libras por polegada
quadrada (207 e 276 qullopascal) e utilizar, no minimo, 200 litros de solução por hectare para
equipamentos tratorizados e 300 litros de solução por hectare para equipamentos costais
manuais. Utilizar pontas jato plano (leque) da série 80 ou 11 O com vazão de 0,3 a 0,4 galões
por minuto (1,14 a 1,52 litros por minuto). Nas culturas perenes e semi-perenes, fazer as
pulverizações em jato dirigido à entrelinha e à projeção da copa das culturas, sem atingi-las.
Fazer cobertura uniforme das plantas infestantes a serem controladas. Para preparo da
calda de aplicação, adicionar a quantidade recomendada de Flak 200 SL no pulverizador, já
contendo água - ao menos, metade do volume de água do pulverizador. Agitar e adicionar o

532

- ·
espalhante adesivo aniônico/nao-lônico na dose de 50 a 100 mililitros (mi) para cada 100
litros de solução. Completar o pulverizador com água e agitar a calda, antes de iniciar a
pulverização. Obs.: devido às características do produto e para evitar a deriva, não se
recomenda aplicação de Flak 200 SL através de equipamentos costais motorizados nem
através de aplicadores de gotas controladas (COA). D) Aplicação aérea: (aviões e
helicópteros). Pontas: usar sistema de pontas "Reglo-Jet" (laranja/marrom) ou pontas de jato
cônico vazio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) de
número 46, permitindo a geração e a deposição de um mínimo de 40 gotas/cm 2 com um
DMV (VMD) de 280 a 350 micrõmetros. Nunca efetuar uma aplicação de Flak 200 SL com
aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas do tipo Micronair ou similares. Número
de pontas na barra de pulverização: para aviões tipo Ipanema, qualquer que seja o modelo,
utilizar sempre a quantidade de pontas na barra, fixados até 65% do comprimento da mesma.
Fechar adequadamente ou retirar as pontas nas extremidades próximas às pontas das asas.
Manter em operação as oito pontas originais e existentes sob a "barriga· (fuselagem) do
avião e sempre posicionados no mesmo ângulo das pontas das asas. Para outros tipos ou
modelos de aeronaves, dispor as pontas de maneira a se obter uma deposição de gotas com
a maior homogeneidade e uniformidade de distribuição na faixa de deposição. Utilizar
somente as pontas que estiverem no máximo de 65% do comprimento das barras de
pulverização. Retirar ou fechar convenientemente as pontas inativas, não permitindo
pingamentos ou vazamentos. Nota: o fechamento das pontas das extremidades das asas,
não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas, ao contrário,
evita o arraste do produto pelos vórtices de ponta das asas e sua dispersão inadequada.
Ângulo das barras de pulverização: iniciar a aplicação com as barras de pulverização e as
pontas em condições de umidade relativa do ar acima de 75%, com o ângulo de 135° em
relação à linha de vôo da aeronave (o bico pulverizando na direção oposta à linha de vôo
estará posicionado a 180º). Variar o ângulo da barra à medida que a umidade relativa do ar
decresça observada pelo equipamento medidor e visualmente pelas gotas que demoram
mais tempo para sua deposição. As pontas "Reglo-Jet" devem operar na posição vertical.
Altura de vôo: com aviões Ipanema, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e
distribuição das gotas na faixa de deposição, é obtida na altura mlnima de vôo de 4 a 5
metros, sempre considerada em relação ao alvo ou à cultura. Outros modelos de aeronaves,
operar com os mesmos a uma altura mlnima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido. Não
aplícar o produto com alturas de vôo inferiores a 3 m. Volume de aplicação: utilizar somente
volumes de 30 a 40 litros/hectare e pressão hldráulica entre 18 e 25 libras por polegada
quadrada (124 e 172 qullopascal). Faixa de deposição: para aviões tipo Ipanema, ou
similares, utilizar a faixa de deposição máxima de 15 metros. Condições climáticas:
Temperatura ambiente: abaixo de 32ºC. Umidade relativa do ar: mlnima de 60 %. Velocidade
de vento: acima de 2 km/h até o máximo de 1O km/h. Nota: as recomendações e valores
climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto, avaliando
periodicamente a indicação da umidade relativa do ar, sendo este fator o responsável direto
pela continuidade ou interrupção do processo de pulverização. Evitar as aplicações com
velocidades de vento inferiores a 2 km/h, devido à possibilidade de ocorrência do fenômeno
de inversões térmicas. Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com
temperaturas muito altas, pois causarão perdas das gotas devido à ação das correntes
térmicas ascendentes (correntes de convecção). Nota: monitorar durante todo o processo de
aplicação dos produtos, as condições climáticas, dando sempre maior importância à umidade
relativa do ar. Obs.: recomendações diferentes das acima são de responsabilidade do
Técnico Responsável pela aeronave. E) Intervalo de segurança: E.1) Banana, citros,
maçã: em pós-emergência da cultura, em jato dirigido nas entrelinhas: um dia. E.2) Algodão,
café, cana-de-açúcar, milho: em pós-emergência da cultura, em jato dirigido nas entrelinhas:
7 dias. E.3) A lgodão, arroz, batata, couve, feijão, milho, soja, trigo: em pré-emergência
da cultura, no plantio direto, em área total antes do plantio: nõo determinado devido à

533
modalidade de emprego. E.4) Batata, cana-de-açúcar, soja: na dessecação de culturas, em
área total , antes da colheita: 7 dias. Na dessecação de batata , não usar espalhante e não
aplicar quando a folhagem estiver murcha . E.5) Seringueira: em pós-emergência da cultura ,
em jato dirigido nas entrelinhas: UNA (uso não alimentar). F) Limitações de uso: - Flak 200
SL não é fitotóxico às culturas quando aplicado nas modalidades e doses recomendadas . -
Flak 200 SL é fitotóxico às culturas ou vegetações próximas, caso a aplicação ou a deriva de
aplicação atinja a sua folhagem , caules ou ramos verdes. - O produto deve ser utilizado única
e exclusivamente conforme a recomendação. - Não aplicar o produto em dias chuvosos ou
com prenúncio de chuva. - Não aplicar o produto com a ocorrência de ventos acima de 1O
km/h, visando evitar a ocorrência de deriva (desvio do produto em relação ao alvo). - Não se
deve utilizar água com colóides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica) para
preparo da calda, pois pode reduzir a eficácia do produto. - Flak 200 SL não apresenta
atividade residual, ou seja, não controla plantas infestantes que germinam após a aplicação.
- Proibições no Estado do Paraná: aplicação costal, manual, aérea , por trator cabine aberta,
uso em dessecação para colheita e uso nas culturas de abacate, abacaxi, aspargo, beterraba ,
cacau, coco, couve, pastagem, pêra, pêssego, seringueira, sorgo e uva.

3.2) GRAMOXONE 200: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida para


aplicações em pós-emergência das plantas infestantes, com ação não-sistêmica (ação de
contato). Gramoxone 200 pode ser utilizado em aplicação (pulverização), nas seguintes
modalidades: 1) Em jato dirigido em culturas estabelecidas; 2) Em área total antes da
semeadura. no sistema de plantio direto; 3) Em dessecação de culturas; 4) Em aplicação
aérea nas culturas de soja, milho e cana-de-açúcar. A.1) Culturas perenes: banana, café,
cana-de-açúcar, citros, maçã e seringueira: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. A.2) Culturas anuais: 1)
Em plantio direto: algodão, arroz, batata, couve, feijão, milho, trigo e soja: utilizar 1,5 a 2,0 U
ha. 2) Aplicações entrelinhas: algodão e milho: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. A.3) Dessecação de
culturas: batata, cana-de-açúcar e soja: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. Obs.: na dessecação de
batata, não usar espalhante e não pulverizar quando a folhagem estiver murcha. A.4)
Espécies: as doses maiores são recomendadas para controle de ervas em estádio mais
adiantado de desenvolvimento ou em condições de vários fluxos de plantas daninhas. Usa-
se 1,5 a 2,0 Uha do produto comercial (p.c.) para o controle das seguintes espécies:
Ageratum conyzoides, Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachian'a plantaginea, Cassia
tora, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria sanguinalis, Echinochloa
crusgalli, Eleusine indica, Euphorbia heterophyl/a, Galinsoga parviflora, Lolium muftiflorum,
Oryza sativa, Portulaca oleracea, Richardia brasi/iensis, Setaria geniculata, So/anum
amen'canum, Sonchuso/eraceus. B) Número, época e intervalo de aplicação: normalmente,
uma aplicação é suficiente para controle das plantas infestantes já emergidas. Como
Gramoxone 200 não tem efeito residual no solo, fazer nova aplicação para controlar as
plantas daninhas que germinarem após a aplicação. Para uso de Gramoxone 200 em
dessecação de culturas, aplicar o produto quando a cultura atingir a maturação fisiológica. C)
Aplicação terrestre: pulverizadores terrestres (equipamentos costais manuais e
tratorizados): manter pressão constante entre 30 e 40 libras por polegada quadrada (207 e
276 quilopascal) e utilizar, no mínimo, 200 litros de solução por hectare para equipamentos
tratorizados e 300 litros de solução por hectare para equipamentos costais manuais. Utilizar
pontas jato plano (leque) da série 80 ou 110 com vazão de 0,3 a 0,4 galões por minuto (1, 14
a 1,51 litros por minuto). Nas culturas perenes e semi-perenes, fazer as pulverizações em
jato dirigido à entrelinha e à projeção da copa das culturas, sem atingi-las. Fazer cobertura
uniforme das plantas infestantes a serem controladas. Para preparo da calda de aplicação,
adicionar a quantidade recomendada de Gramoxone 200 no pulverizador, já contendo água
- ao menos, metade do volume de água do pulverizador. Agitar e adicionar o espalhante
adesivo aniônico/não-iônico na dose de 50 a 100 mililitros (mi) para cada 100 litros de
solução. Completar o pulverizador com água e agitar a calda, antes de iniciar a pulverizaçao.

534
Obs.: devido às caracterlsticas do produto e para evitar a deriva, não se recomenda aplicação
de Gramoxone 200 através de equipamentos costa is motorizados nem através de aplicadores
de gotas controladas (COA). O) Aplicação aérea: (aviões e helicópteros). Pontas: usar
sistema de pontas "Reglo-Jet" (laranja/marrom) ou pontas de jato cônico vazio da série D ou
similar, com a combinação adequada de ponta e difusor (core) de número 46, permitindo a
geração e a deposição de um mlnimo de 40 gotas/cm 2 com um DMV (VMD) de 280 a 350
micrômetros. Nunca efetuar uma aplicação de Gramoxone 200 com aeronaves agrícolas
equipadas com pontas rotativas do tipo Micronair ou similares. Número de pontas na barra
de pulverização: para aviões tipo Ipanema, qualquer que seja o modelo, utilizar sempre a
quantidade de pontas na barra, fixados até 65% do comprimento da mesma . Fechar
adequadamente ou retirar as pontas nas extremidades próximas às pontas das asas. Manter
em operação as oito pontas originais e existentes sob a "barriga" (fuselagem) do avião e
sempre posicionados no mesmo ângulo das pontas das asas. Para outros tipos ou modelos
de aeronaves, dispor as pontas de maneira a se obter uma deposição de gotas com a maior
homogeneidade e uniformidade de distribuição na faixa de deposição. Utilizar somente as
pontas que estiverem no máximo de 65% do comprimento das barras de pulverização.
Retirar ou fechar convenientemente as pontas inativas, não permitindo pingamentos ou
vazamentos. Nota: o fechamento das pontas das extremidades das asas, não diminui a
amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas, ao contrário, evita o
arraste do produto pelos vórtices de ponta das asas e sua dispersão inadequada. Ângulo das
barras de pulverização: iniciar a aplicação com as barras de pulverização e as pontas em
condições de umidade relativa do ar acima de 75%, com o ângulo de 135° em relação à linha
de vôo da aeronave (o bico pulverizando na direção oposta à linha de vôo estará posicionado
a 180º). Variar o ângulo da barra à medida que a umidade relativa do ar decresça observada
pelo equipamento medidor e visualmente pelas gotas que demoram mais tempo para sua
deposição. As pontas UReglo-Jet" devem operar na posição vertical. Altura de vôo: com
aviões Ipanema, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas
na faixa de deposição, é obtida na altura mlnima de vôo de 4 a 5 metros, sempre considerada
em relação ao alvo ou à cultura. Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a
uma altura mlnima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido. A altura de vôo recomendada
deverá ser mantida durante todo o processo de aplicação do produto, Independente das
variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo das pontas,
para manter o padrão de deposição e gotas recomendadas. Não aplicar o produto com
alturas de vôo inferiores a 3 m. Volume de aplicação: utilizar sempre volumes de 30 a 40
litros/hectare e pressão hidráulica entre 18 e 25 libras por polegada quadrada (124 e 172
quilopascal). Faixa de deposição: para aviões tipo Ipanema, ou similares, utilizar a faixa de
deposiçao máxima de 15 metros. Condições climáticas: Temperatura ambiente: abaixo de
32ºC. Umidade relativa do ar: mlníma de 60 %. Velocidade de vento: acima de 2 km/h até o
máximo de 10 km/h . Nota: as recomendações e valores climáticos deverão ser observados
sempre no local da aplicação do produto, avaliando periodicamente a indicação da umidade
relativa do ar, sendo este fator o responsável direto pela continuidade ou interrupção do
processo de pulverização. Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 km/h ,
devido à possibilidade de ocorrência do fenômeno de inversões térmicas. Evitar as aplicações
durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas, pois causarão
perdas das gotas devido à ação das correntes térmicas ascendentes (correntes de
convecção). Nota: monitorar durante todo o processo de aplicação dos produtos, as
condições climáticas, dando sempre maior importância a umidade relativa do ar. Obs.:
recomendações diferentes das acima são de responsabilidade do Técnico Responsável pela
aeronave. E) Intervalo de segurança: E.1) Banana, cltros, maçã: em pós-emergência da
cultura, em jato dirigido nas entrelinhas: um dia. E.2) Algodão, café, cana-de-açúcar,
milho: em pós-emergência da cultura , em jato dirigido nas entrelinhas: 7 dias. E.3) Algodão,
arroz, batata, couve, feijão, milho, soja, trigo: em pré-emergência da cultura, no plantio

535
direto, em área total antes do plantio: não determinado devido à modalidade de emprego.
E.4) Batata, cana-de-açúcar, soja: na dessecação de culturas, em área total, antes da
colheita: 7 dias. Na dessecação de batata, não usar espalhante e não aplicar quando a
folhagem estiver murcha. E.5) Seringueira: em pós-emergência da cultura, em jato dirigido
nas entrelinhas: UNA (uso não alimentar). F) Limitações de uso: - Gramoxone 200 não é
fitotóxico às culturas quando aplicado nas modalidades e doses recomendadas. - Gramoxone
200 é fitotóxico às culturas ou vegetações próximas, caso a aplicação ou a deriva de
aplicação atinja a sua folhagem , caules ou ramos verdes. - O produto deve ser utilizado única
e exclusivamente conforme a recomendação. - Não se deve utilizar água com colóides em
suspensão (terra, argila ou matéria orgânica) para preparo da calda, pois pode reduzir a
eficácia do produto. - Gramoxone 200 não apresenta atividade residual , ou seja, não controla
plantas infestantes que germinam após a aplicação. - Proibições no Estado do Paraná:
aplicação costal, manual, aérea , por trator cabine aberta, uso em dessecação para colheita
e uso nas culturas de abacate, abacaxi, aspargo, beterraba, cacau, coco, couve, pastagem,
pêra, pêssego, seringueira, sorgo e uva.

3.3) HELMOXONE: A) Culturas / doses / espécies : trata-se de um herbicida não seletivo,


com ação de contato, utilizado em pulverização com jato dirigido ou em área total antes do
plantio direto, para o controle em pós-emergência de plantas infestantes, nas culturas de
algodão, arroz, batata, banana, café, cana-de-açúcar, citros, feijão , milho, soja e uva. É
também utilizado em dessecação das culturas de algodão, arroz, batata, cana-de-açúcar,
milho e soja. A.1) Algodão: para o controle de Brachiaria plantaginea, Amaranthus
retroflexus, Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Digitaria sanguina/is, Eleusine indica,
Richardia brasi/iensis, Euphorbia heterophyl/a, aplicar 1,5 a 2,0 Uha do produto comercial
(p.c.). A.2) Arroz: para o controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachiaria
plantaginea, Cenchrus echinatus, Echinochloa crusgalli, Eleusine indica, Euphorbia
heterophyfla, Oryza sativa, aplicar 1,5 a 2,0 Uha. A.3) Banana: para o controle de Bidens
pilosa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria
sanguinalis, Euphorbia heterophyl/a, Portulaca o/eracea, Richardia brasi/iensis, aplicar 1 ,5 a
2,0 Uha p.c. A.4) Batata: para o controle de Bidens pílosa, Brachiaria plantaginea, Digitaria
sanguina/is, Eleusine indica, Galinsoga paNiflora, Portulaca oleracea, So/anum americanum,
Sonchus o/eraceus, aplicar 1,5 a 2,0 L/ha p.c. A.5) Café: para o controle de Amaranthus
retroflexus, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Comme/ína
benghalensis, Galinsoga paNiflora, Portulaca oleracea, Senna obtusifo/ia, aplicar 1,5 a 2,0 U
ha p.c. A.6) Cana-de-açúcar: para o controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pi/osa,
Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophyl/a, Ga/ínsoga paNiflora,
Richard/a brasí/íensis, Senna obtusifo/ia, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.7) Citros: para o
controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pí/osa, Brachiaria plantaginea, Commelina
benghalensis, Digitaria sanguinalis, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis, Solanum
americanum. A.8) Feijão: para o controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa.
Cenchrus echinatus, Eleusine indica, Galinsoga paNiflora, Richardia brasiliensis, Solanum
americanum, aplicar 1,5 a 2,0 L/ha p.c. A.9) Milho: para o controle de Amaranthus retroflexus,
Bidens pílosa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis,
Digitaria sanguinalis, Eleusine indica, Galinsoga paNiflora, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.10)
Soja: para o controle de Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Digitan·a sanguinalis, Eleusine
indica, Euphorbia heterophy/la, Richardia brasi/iensis, Senna obtusifolia, Solanum
americanum, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.11) Uva: para o controle de Amaranthus hybridus,
Commelina benghalensis, Digitaria horizontalis, Raphanus raphanistrum, aplicar 1,5 a 2,0 U
ha p.c. 8) Estádio das plantas infestantes: no momento da aplicação, as infestantes
devem estar nos seguintes estádios: B.1) Algodão: - Brachiaria plantaginea: estádio inicial
com 4 a 6 folhas lanceoladas lineares. - Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6
folhas alternadas lanceoladas romboidais. - Bldens pilosa: estádio inicial com 2 a 5 pares de

536
folhas segmentadas sectas. - Digitaria sanguinalis: estádio inicial com 3 a 6 folhas alternadas
lanceoladas tipicas. - Cenchrus echinatus, Eleusine indica, Richardia brasiliensis, Euphorbia
heterop/Jylla: estádio de pré-florescimento. 8 .2) Arroz: - Eleusine indica, Cenchrus echinatus,
Eup/Jorbia heterophylla: estádio de pré-florescimento. - Echinochloa crusgalli, Oryza saliva:
desenvolvimento vegetativo em pré-florescimento. - Bidens pilosa: estádio inicial com 2 a 5
pares de folhas segmentadas sectas. - Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6
folhas alternadas lanceoladas romboidais. - Brachiaria plantaginea: estádio inicial com 4 a 6
folhas lanceoladas lineares. 8 .3) Banana: - Bidens pilosa, Portulaca oleracea:
desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. - Richardia brasi/iensis:
desenvolvimento vegetativo com caules de 15 a 25 cm de altura. - Digitaria sanguina/is:
desenvolvimento vegetativo com 40 a 50 cm de altura. - Brachiaria plantaginea: crescimento
vegetativo com 40 a 60 cm de altura. - Cenchrus echinatus: crescimento vegetativo com 30
a 40 cm de altura. - Commelina benghalensis: estádio inicial com 3 a 6 folhas alternadas
lanceoladas-ovadas. - Euphorbia heterophylla: estádio inicial com 3 a 6 folhas heterófilas.
8 .4) Batata: - Galinsoga parviflora: estádio inicial com 2 a 5 folhas opostas cruzadas ovadas
típicas. - Portulaca oleracea: desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. -
Solanum americanum: estádio inicial com 2 a 6 folhas alternadas oblongo-ovadas. - Sonchus
oleraceus, E/eusine indica: estádio de pré-florescimento. - Brachiaria plantaginea: estádio
inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas lineares. - Bidens pilosa: estádio inicial com 2 a 5 pares
de folhas segmentadas sectas. - Digitaria sanguinalis: desenvolvimento vegetativo com 40 a
50 cm de altura. 8 .5) Café: - Commelina benghalensis: estádio inicial com 2 a 5 folhas
alternadas lanceoladas-ovadas. - Brachiaria p/antaginea: estádio inicial com 4 a 6 folhas
lanceoladas lineares. - Ga/insoga parviflora: estádio inicial com 2 a 5 folhas opostas cruzadas
ovadas típicas. - Senna obtusifolia: estádio inicial com 2 a 6 pares de folhas compostas
paripenadas. -Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas alternadas lanceoladas
romboidais. - Bidens pilosa: estádio inicial com 2 a 5 pares de folhas segmentadas sectas. -
Cenchrus echinatus: estádio inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas ti picas. • Portulaca oleracea:
desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. 8 .6) Cana-de-açúcar: - Bidens
pi/osa, Euphorbia heterophylla, Brachiaria plantaginea, Richardia brasiliensis, Senna
obtusifolia, Cenchrus echinatus: estádio de pré-florescimento. - Amaranthus retroflexus:
desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. - Galinsoga parviflora: estádio inicial
com 2 a 5 folhas opostas cruzadas ovadas tlpicas. 8 .7) Citros: - Digitaria sanguinalis:
estádio inicial com 3 a 6 folhas alternadas lanceoladas típicas. - Bidens pilosa: estádio inicial
com 2 a 5 pares de folhas segmentadas sectas. - Solanum americanum: estádio inicial com
2 a 6 folhas alternadas oblongo-ovadas. - Brachiaria plantaginea: estádio inicial com 4 a 6
folhas lanceoladas lineares. - Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas
alternadas lanceoladas romboidais. - Commelina benghalensis: estádio inicial com 2 a 5
folhas alternadas lanceoladas ovadas. - Portu/aca o/eracea: desenvolvimento vegetativo
com 20 a 30 cm de altura. - Richardia brasiliensis: estádio de pré-florescimento. B.8) Feijão:
- Bidens pilosa: estádio inicial com 2 a 5 pares de folhas segmentadas sectas. - Eleusine
indica, Cenchrus echinatus, Richardia brasiliensis: estádio de pré-florescimento. - Solanum
americanum: estádio inicial com 2 a 6 folhas alternadas oblongo-ovadas. - Galisonga
parviflora: estádio inicial com 2 a 5 folhas opostas cruzadas ovadas tlptcas. - Amaranthus
retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas alternadas lanceoladas romboidais. B.9) Milho e
soja: - para as espécies citadas nos itens A.9 e A.1 O: estádio no desenvolvimento vegetativo
em pré-florescimento. 8 .10) Uva : - Digítaria honzontalis: estádio inicial com 2 a 5 folhas. -
Raphanus raphanistrum: estádio Inicial com 3 a 6 folhas. - Amaronthus hybridus: estádio
Inicial com 2 a 5 pares de folhas. - Commelina beng!lalens,s: estádio inicial com 2 a 6 folhas.
C) Espalhante adesivo/ volume da calda/ observações: - Adicionar espalhante adesivo na
proporção de o,1% v/v. - Batata e cana-de-açúcar: para o uso em sistema de cultivo plantio
direto, 0 produto deve ser aplicado em pós-emergência das plantas Infestantes 30 dias antes
do plantio da cultura. - Volume de calda: para todas as culturas, recomenda-se o volume de

537
250Uha. - As doses maiores são recomendadas para o controle de plantas infestantes em
adiantado estádio de desenvolvimento ou em condições de alta densidade das mesmas. D)
Dessecação de culturas: estádio da cultura no momento da aplicação para dessecação:
0.1) Algodão: estádio reprodutivo , com mais de 70% dos capulhos abertos. D.2) Arroz:
quando os grãos de arroz estiverem em estádio de grão pastoso e massa firme . D.3) Batata:
estádio vegetativo, em pleno vigor sem apresentar folhas senescentes. 0.4) Cana-de-açúcar:
após completado o ciclo vegetativo, caracterizado pela paralisação no crescimento das
plantas concomitante a uma descoloração geral das folhas (verde-amarelada) e ao
florescimento das plantas. Brix em média de 18º. 0.5) Milho: quando os grãos de milho
estiverem em estádio de grão pastoso e massa firme. 0.6) Soja: após completa maturação
fisiológica, estádio reprodutivo R?, caracterizado pelo início de maturação, apresentando uma
vagem amarronzada ou bronzeada na haste principal. 0.7) Observações: 1) Para dessecação
das culturas utilizar a dose de 1,5 a 2,0 Uha p.c. 2)Adicionar espalhante adesivo na proporção
de 0,1% v/v, exceto para uso na cultura de batata. 3) Volume de calda: para as culturas de
algodão, arroz, batata, milho e soja: 250 Uha; para a cultura da cana-de-açúcar: 40 Uha. E)
Número de aplicações: Helmoxone deve ser aplicado uma única vez durante o ciclo da
cultura de acordo com as recomendações de uso. Quando utilizado na dessecação de
culturas, recomenda-se uma única aplicação. F) Modo de aplicação: Helmoxone pode ser
utilizado em pulverização com jato dirigido ou em área total antes do Plantio Direto, para o
controle de plantas infestantes, nas culturas de algodão, arroz, batata, banana, café, cana-de-
açúcar, citros, feijão, milho, soja e uva. Pode ser utilizado em dessecação nas culturas de
algodão, arroz, batata, cana-de-açúcar, milho e soja. E.1) Aplicação terrestre em área total
plantio direto: utilizar pulverizador tratorizado de barras, bicos jato plano (leque) da série 80 ou
11 O. Manter pressão constante entre 30 a 40 libras/pol2 • E.2) Aplicação terrestre em jato
dirigido: aplicação terrestre com costal utilizando bicos jato plano da série 80 ou 110, com
pressão de 30 a 40 lb por pol 2 , evitando o contato do produto com as folhas e tronco, usando-
se um protetor. E.3)Aplicação terrestre na dessecação da cana-de-açúcar: utilizar equipamento
atomizador costal, com volume de calda de 40 Uha e pressão de 18 a 25 psi. E.4) Aplicação
terrestre na dessecação do algodão, arroz, batata, milho e soja: utilizar pulverizador tratorizado
de barras, bicos jato plano (leque) da série 80 ou 110. Manter pressão constante entre 30 a 40
libras/pol2. A aplicação deve ser sempre conduzida de modo a se obter cobertura uniforme do
alvo, nas horas em que a temperatura é mais amena (primeiras horas da manhã ou fim do
dia), velocidade do vento ente 2 a 1O km/h. Para obter melhores orientações, consultar um
engenheiro agrônomo. G) Intervalo de segurança: Algodão, Arroz, Cana-de-açúcar, Milho e
Soja (Pós-emergência/dessecação): 7 dias. Banana, Citros e Uva (Pós-emergência): 1 dia.
Batata (Pós-emergência/Dessecação): intervalo de segurança não determinado devido à
modalidade de emprego/? dias. Café (Pós-emergência): 7 dias. Feijão (Pós-emergência):
intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego. H) Limitações de
uso: - O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme as recomendações de
uso. - Devido ser altamente fitotóxico, ao atingir plantas que não se deseja controlar pode
provocar danos irreversíveis. - Não aplicar o produto em dias chuvosos ou com prenúncio de
chuva. - Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos acima de 1o km/h, pois pode
ocorrer desvio do produto em relação ao alvo (deriva). -A calda deve ser aplicada no mesmo
dia da preparação; a utilização da mesma preparada de um dia para o outro reduz a eficiência
do produto. - No Estado do Paraná: restrição de uso para a cultura da uva; proibições:
aplicação costal, manual, aérea, por trator cabine aberta, uso em dessecação para colheita e
uso nas culturas de abacate, abacaxi, aspargo, beterraba, cacau, coco, couve, pastagem,
pêra, pêssego, seringueira, sorgo e uva.

3.4) NUQUAT: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida não seletivo de ação
não sistémica (ação de contato), apresentado na forma de concentrado solúvel, utilizado em
pulverização com jato dirigido ou em área total antes do plantio, para o controle em pós-

538
emergência de plantas infestantes nas culturas de algodão, arroz, banana, batata, café, cana-
de-açúcar, couve, citros. feijão, maçã, milho, seringueira, soja e trigo. Também utilizado em
dessecação das culturas de batata, cana-de-açúcar e soja. A.1) Culturas perenes: banana ,
café, cana-de-açúcar, citros. maçã e seringueira: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. A.2) Culturas anuais:
em plantio direto: algodão, arroz, batata, couve, feijão, milho, trigo e soja: utilizar 1,5 a 2,0 U
ha. Aplicações nas entrelinhas: algodão e milho: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. A.3) Dessecação de
culturas: batata, cana-de-açúcar e soja: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. Obs: na dessecação de batata,
não usar espalhante e não pulverizar quando a folhagem estiver murcha. A.4) Espalhante
adesivo: é recomendada adição de espalhante adesivo na proporção de O, 1% v/v exceto
para uso na cultura de batata. A.5) Espécies: as doses maiores são recomendadas para
controle de ervas em estádio mais adiantado de desenvolvimento ou em condições de vários
fluxos de plantas daninhas. Usa-se 1,5 a 2,0 Uha do produto comercial (p.c.) para o controle
das seguintes espécies: Ageratum conyzoides, Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa,
Brachiaria plantaginea, Senna obtusifolia, Cenchros echinatus, Commelina benghalensis,
Digitaria sanguinalis, Echinochloa crosga/li, Eleusine indica, Euphorbia heterophylla,
Galinsoga parviflora, Lolium multiflorom, Oryza saliva, Portulaca oleracea, Richardia
brasi/iensis, Selaria geniculata, Solanum americanum, Sonchus oleraceus. B) Número,
época e intervalo de aplicação: normalmente, uma aplicação é suficiente para controle das
plantas infestantes já emergidas. Como Nuquat não tem efeito residual no solo, fazer nova
aplicação para controlar as plantas daninhas que germinarem após a aplicação. Para uso de
Nuquat em dessecação de culturas, aplicar o produto quando a cultura atingir a maturação
fisiológica. Quando utilizado na dessecação de culturas, recomenda-se uma única aplicação.
C) Aplicação terrestre: pulverizadores terrestres (equipamentos costais manuais e
tratorizados): manter pressão constante entre 30 e 40 libras por polegada quadrada (207 e
276 quilopascal) e utilizar, no mlnimo, 200 litros de solução por hectare para equipamentos
tratorizados e 300 litros de solução por hectare para equipamentos costais manuais. Utilizar
pontas jato plano (leque) da série 80 ou 110 com vazão de 0,3 a 0.4 galões por minuto (1 .14
a 1,51 litros por minuto). Nas culturas perenes e semi-perenes, fazer as pulverizações em jato
dirigido à entrelinha e à projeção da copa das culturas, sem atingi-las. Fazer cobertura
uniforme das plantas infestantes a serem controladas. Para preparo da calda de aplicação,
adicionar a quantidade recomendada de Nuquat no pulverizador, já contendo água - ao
menos, metade do volume de água do pulverizador. Agitar e adicionar o espalhante adesivo
anlônico/não-iônlco na dose de 50 a 100 mililitros (mi) para cada 100 litros de solução.
Completar o pulverizador com água e agitar a calda , antes de iniciar a pulverização. Obs.:
devido às caracterlstlcas do produto e para evitar a deriva, não se recomenda aplicação de
Nuquat através de equipamentos costais motorizados nem através de aplicadores de gotas
controladas (COA). D) Aplicação aérea: (aviões e helicópteros). Pontas: usar sistema de
pontas "Reglo-Jet" (laranja/marrom) ou pontas de jato cônico vazio da série D ou similar, com
a combinação adequada de ponta e difusor (core) de número 46, permitindo a geração e a
deposição de um mínimo de 40 gotas/cm2 com um DMV (VMD) de 280 a 350 micrõmetros.
Nunca efetuar uma aplicação de Nuquat com aeronaves agrlcolas equipadas com pontas
rotativas do tipo Micronalr ou similares. Número de pontas na barra de pulverização: para
aviões tipo Ipanema, qualquer que seja o modelo, utilizar sempre a quantidade de pontas na
barra, fixados até 65% do comprimento da mesma. Fechar adequadamente ou retirar as
pontas nas extremidades próximas às pontas das asas. Manter em operaçao as oito pontas
originais e existentes sob a "barriga" (fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo
ângulo das pontas das asas. Para outros tipos ou modelos de aeronaves, dispor as pontas de
maneira a se obter uma deposição de gotas com a maior homogeneidade e uniformidade de
distribuição na faixa de deposição. Utilizar somente as pontas que estiverem no máximo de
65% do comprimento das barras de pulverizaçao. Retirar ou fechar conveniantemente as
pontas inativas, não permitindo pingamentos ou vazamentos. Nota: o fechamento das pontas
das extremidades das asas, nêo diminui a amplitude da fa1 a de deposição adequada para a

539
aeronave, mas, ao contrário, evita o arraste do produto pelos vórtices de ponta das asas e sua
dispersão inadequada. Ângulo das barras de pulverização: iniciar a aplicação com as barras
de pulverização e as pontas em condições de umidade relativa do ar acima de 75%, com o
ângulo de 135° em relação à linha de vôo da aeronave (o bico pulverizando na direção oposta
à linha de vôo estará posicionado a 180º). Variar o ângulo da barra à medida que a umidade
relativa do ar decresça observada pelo equipamento medidor e visualmente pelas gotas que
demoram mais tempo para sua deposição. As pontas "Reglo-Jet" devem operar na posição
vertical. Altura de vôo: com aviões Ipanema, qualquer modelo, a maior uniformidade de
geração e distribuição das gotas na faixa de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de
4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou à cultura. Outros modelos de
aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido.
A altura de vôo recomendada deverá ser mantida durante todo o processo de aplicação do
produto, independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar
sempre o ângulo das pontas, para manter o padrão de deposição e gotas recomendadas. Não
aplicar o produto com alturas de vôo inferiores a 3 m. Volume de aplicação: utilizar somente
volumes de 30 a 40 litros/hectare e pressão hidráulica entre 18 e 25 libras por polegada
quadrada (124 e 172 quilopascal). Faixa de deposição: para aviões tipo Ipanema, ou similares,
utilizar a faixa de deposição máxima de 15 metros. Condições climáticas: Temperatura
ambiente: abaixo de 32ºC. Umidade relativa do ar: mf nima de 60 %. Velocidade de vento:
acima de 2 km/h até o máximo de 1O km/h. Nota: as recomendações e valores climáticos
deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto, avaliando periodicamente
a indicação da umidade relativa do ar, sendo este fator o responsável direto pela continuidade
ou interrupção do processo de pulverização. Evitar as aplicações com velocidades de vento
inferiores a 2 km/h, devido à possibilidade de ocorrência do fenômeno de inversões térmicas.
Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas,
pois causarão perdas das gotas devido à ação das correntes térmicas ascendentes (correntes
de convecção). Nota: monitorar durante todo o processo de aplicação dos produtos, as
condições climáticas, dando sempre maior importância à umidade relativa do ar. Obs.:
recomendações diferentes das acima são de responsabilidade do Técnico Responsável pela
aeronave. E) Intervalo de segurança: E.1) Banana, citros, maçã: em pós-emergência da
cultura, em jato dirigido nas entrelinhas: um dia. E.2) Algodão, café, cana-de-açúcar, milho:
em pós-emergência da cultura, em jato dirigido nas entrelinhas: 7 dias. E.3) Algodão, arroz,
batata, couve, feijão, milho, soja, trigo: em pré-emergência da cultura, no plantio direto, em
área total antes do plantio: não determinado devido à modalidade de emprego. E.4) Batata,
cana-de-açúcar, soja: na dessecação de culturas, em área total, antes da colheita: 7 dias. Na
dessecação de batata, não usar espalhante e não aplicar quando a folhagem estiver murcha.
E.5) Seringueira: em pós-emergência da cultura, em jato dirigido nas entrelinhas: UNA (uso
não alimentar). F) Limitações de uso: - Uso exclusivo para culturas agrlcolas. - Nuquat não
é fitotóxico às culturas quando aplicado nas modalidades e doses recomendadas. - Nuquat é
fitotóxico às culturas ou vegetações próximas, caso a aplicação ou a deriva de aplicação atinja
a sua folhagem, caules ou ramos verdes. - Nuquat não apresenta atividade residual, ou seja,
não controla plantas infestantes que germinam após a aplicação. - o produto deve ser
utilizado única e exclusivamente conforme a recomendação. - Não é recomendada a aplicação
do produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva. - Não aplicar o produto durante a
ocorrência de ventos acima de 1O km/h, pois pode ocorrer desvio do produto em relação ao
alvo (deriva). - Não se deve utilizar água com colóides em suspensão (terra, argila ou matéria
orgânica) para preparo da calda, pois pode reduzir a eficácia do produto. - A calda deve ser
aplicada no mesmo dia da preparação. A utilização da mesma preparada de um dia para o
outro pode reduzir a eficiência do produto - Proibições no Estado do Paraná: apllcaçao cosi 1,
manual, aérea, por trator cabine aberta, uso em dessecação para colheita e uso nas culturas
de abacate, abacaxi, aspargo, beterraba, cacau, coco, couve, pastagem, pêra, pêssego,
seringueira, sorgo e uva.

540
3.5) ORBIT: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida utilizado para o controle
de infestantes nas culturas de banana, batata, café, cana-de-açúcar, citros, feijào , algodào,
arroz, milho, soja, uva, couve, maçã , seringueira e trigo. Utilizado também na dessecação de
algodão, arroz, batata, cana-de-açúcar, milho e soja. A.1) Algodão: para o controle de
Amaranthus retroffexus, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Digitaria
sanguinalis, Eleusine indica, Euphorbia heterophylla, Richard/a brasiliensis, aplicar 1,5 a
2,0 Uha do produto comercial (p.c.). A.2) Arroz: para o controle de Amaranthus retroflexus,
Bidens pilosa, Brachiaria plantaglnea Cenchrus echinatus, Echinochloa crusgalli, Eleusine
indica, Euphorbia heterophyl/a, Oryza sativa, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.3) Banana: para o
controle de Bidens pi/osa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Commelina
benghalensis, Digitaria sanguina/is, Euphorbia heterophylla, Portulaca oleracea, Richardia
brasiliensis, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.4) Batata: para o controle de Bidens pilosa,
Brachiaria plantaginea, Digitaria sanguinalis, Eleusine indica, Galinsoga parviflora, Portulaca
oleracea, Solanum americanum, Sonchus oleraceus, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c . A.5) Café:
para o controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus
echinatus, Commelina benghalensis, Galinsoga parviflora, Senna obtusifolia, Portulaca
oleracea, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.6) Cana-de-açúcar: para o controle de Amaranthus
retroflexus, Bidens pi/osa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Euphorbia
heterophylla, Gallnsoga parviflora, Richard/a brasiliensis, Senna obtusifolia. aplicar 1,5 a 2,0
Uha p.c. A.7) Citros: para o controle de Amaranthus retroflexus. Bidens pilosa, Brachiaria
plantaginea, Commelina bengha/ensis, Digitaria sanguinalis, Portulaca oleracea, Solanum
americanum, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.B) Feijão: para o controle de Amaranthus
retroflexus, Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Eleusine indica, Galinsoga parviflora,
Richard/a brasi!iensis, Solanum americanum, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.9) Milho: para o
controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachiaria p/antaginea, Cenchrus
echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria sanguinalis, Eleusine indica, Galinsoga
parviflora, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.1 O) Soja: para o controle de Bidens pifosa. Brachiaria
p/antaginea, Digitaria sanguinalis, Eleusine indica, Euphorbia heterophyl/a, Richardia
braslliensis, Senna obtusifolia, Solanum americanum, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.11) Uva:
para o controle de Amaranthus hybridus, Commelina benghalensis, Digitaria horizontalis,
Raphanus raphanistrum, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.12) Couve, maçã, seringueira e trigo:
para o controle de Ageratum conyzoides, Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachiaria
plantaginea, Cassia tora, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria
sanguinalls, Echinochloa crusgalli, E/eusine indica, Euphorbia heterophyl/a, Galinsoga
parviflora, Lolium multiflorum, Oryza saliva, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis,
Setaria geniculata, So/anum americanum, Sonchus oleraceus, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c.
A.13) Observações: 1) Adicionar espalhante adesivo na proporção de 0,1% v/v. 2) Batata e
cana-de-açúcar: para uso em sistema de cultivo plantio direto. 3) As doses maiores sào
recomendadas para o controle de plantas infestantes em estágio adiantado de
desenvolvimento ou em condições de alta densidade das mesmas. B) Estádio das plantas
Infestantes no momento da aplicação: B.1) Algodão: - Brachiaria p/antaginea: estádio
inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas lineares. - Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4
a 6 folhas alternadas lanceoladas romboidais. - Bidens pilosa: estádio inicial com 2 a 5 pares
de folhas segmentadas sectas. - Digitaria sanguinalis: estádio inicial com 3 a 6 folhas
alternadas lanceoladas ti picas. - Cenchrus echinatus, Eleusine indica, Richardia bras1/iensis,
Euphorbia heterophylla: estádio de pré-florescimento. B.2) Arroz: - Eleusine indica, Cenchrus
echinatus, Euphorbia heterophyl/a: estádio de pré-florescimento. - Echinochloa crusgalli,
Oryza sativa: desenvolvimento vegetativo em pré-florescimento. - 81dens pilosa: estádio
Inicial com 2 a 5 pares de íolhas segmentadas sacias. - Amaronthus retroflexus: estádio
inicial com 4 a 6 folhas alternadas lanceoladas romboida1s. - Brachian·a plantaginea: estádio
inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas lineares. B.3) Banana: - Bidons pilosa, Ponulaca
oleracea: desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. - Richardia brasibens,s:

541
desenvolvimento vegetativo com caules de 15 a 25 cm de altura. - Digitaria sanguinafis:
desenvolvimento vegetativo com 40 a 50 cm de altura. - Brachiaria plantaginea: crescimento
vegetativo com 40 a 60 cm de altura. - Cenchrus echinatus: crescimento vegetativo com 30
a 40 cm de altura. - Commelina benghalensis: estádio inicial com 3 a 6 folhas alternadas
lanceoladas-ovadas. - Euphorbia heterophylla: estádio inicial com 3 a 6 folhas heterófilas.
B.4) Batata: - Galinsoga parviflora: estádio inicial com 2 a 5 folhas opostas cruzadas ovadas
tlpicas. - Porlufaca oleracea: desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. -
Solanum americanum: estádio inicial com 2 a 6 folhas alternadas oblongo-ovadas. - Sonchus
oleraceus, Eleusine indica: estádio de pré-florescimento. - Brachiaria plantaginea: estádio
inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas lineares. - Bidens pilosa: estádio inicial com 2 a 5 pares
de folhas segmentadas sectas. - Digitaria sanguinalis: desenvolvimento vegetativo com 40 a
50 cm de altura. B.5) Café: - Commelina benghalensis: estádio inicial com 2 a 5 folhas
alternadas lanceoladas-ovadas. - Brachiaria plantaginea: estádio inicial com 4 a 6 folhas
lanceoladas lineares. - Galinsoga parviflora: estádio inicial com 2 a 5 folhas opostas cruzadas
ovadas típicas. - Senna obtusifolia: estádio inicial com 2 a 6 pares de folhas compostas
paripenadas. -Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas alternadas lanceoladas
romboidais. - Bidens pilosa: estádio inicial com 2 a 5 pares de folhas segmentadas sectas. -
Cenchrus echinatus: estádio inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas típicas. - Porlufaca oleracea:
desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. B.6) Cana-de-açúcar: - Bidens
pilosa, Euphorbia heterophylla, Brachiaria plantaginea, Richardia brasiliensis, Senna
obtusifolia, Cenchrus echinatus: estádio de pré-florescimento. - Amaranthus retroflexus:
desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. - Galinsoga parviflora: estádio inicial
com 2 a 5 folhas opostas cruzadas ovadas típicas. B.7) Citros: - Digitaria sanguinalis:
estádio inicial com 3 a 6 folhas alternadas lanceoladas típicas. - Bidens pilosa: estádio inicial
com 2 a 5 pares de folhas segmentadas sectas. - Solanum americanum: estádio inicial com
2 a 6 folhas alternadas oblongo-ovadas. - Brachiaria p/antaginea: estádio inicial com 4 a 6
folhas lanceoladas lineares. - Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas
alternadas lanceoladas romboidais. - Commelina benghalensis: estádio inicial com 2 a 5
folhas alternadas lanceoladas ovadas. - Porlulaca oleracea: desenvolvimento vegetativo
com 20 a 30 cm de altura. B.8) Feijão: - Bidens pilosa: estádio inicial com 2 a 5 pares de
folhas segmentadas sectas. - Eleusine indica, Cenchrus echinatus, Richardia brasiliensis:
estádio de pré-florescimento. - Solanum americanum: estádio inicial com 2 a 6 folhas
alternadas oblongo-ovadas. - Galisonga parviflora: estádio inicial com 2 a 5 folhas opostas
cruzadas ovadas ti picas. -Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas alternadas
lanceoladas romboidais. B.9) Milho: - Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachiaria
plantaginea, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria sanguinalis, Eleusine
indica, Galinsoga parviffora: desenvolvimento vegetativo em pré-florescimento. B.1 O) Soja:
Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Digitaria sanguinalis, Eleusine indica, Euphorbia
heterophylla, Richardia brasiliensis, Senna obtusifolia, Solanum amen·canum:
desenvolvimento vegetativo em pré-florescimento. B.11) Uva: - Digitaria horizontalis: estádio
inicial com 2 a 5 folhas. - Raphanus raphanistrum: estádio inicial com 3 a 6 folhas. -
Amaranthus hybridus: estádio inicial com 2 a 5 pares de folhas. - Commelina benghalensis.
estádio inicial com 2 a 6 folhas. 8.12) Couve, maçã, seringueira e trigo: - Ageratum
conyzoides, Amaranthus retroflexus, Bidens pi/asa, Brachiaria plantaginea, Cassia toro,
Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria sanguinalis, Echinochloa crusgalli,
Eleusine indica, Euphorbia heterophylla, Ga/insoga parviflora, Lolium multiflorum, Oryza
saliva, Portu/aca o/eracea, Richardia brasi/fensis, Selaria geniculata, Solanum amencanum,
Sonchus oleraceus: pulverizar as ervas nos primeiros estágios de crescimento (5 - ·15 cm ).
C) Dessecação de culturas: aplicar a dose de 1.5 a 2,0 Uha p.c. para a dessecaç o das
culturas nos seguintes estádios no momento da aplicação: C.1) Algodão: estádio reprodutivo,
com mais de 70% dos capu lhos abertos. C.2) Arroz: quando os grãos de arroz estiverem em
estádio de grão pastoso e massa firme . C.3) Batata: estádio vegetativo. em pleno vigor sem

542
apresentar folhas senescentes. C.4) Cana-de-açúcar: após completado o ciclo vegetativo,
caracterizado pela paralisação no crescimento das plantas concomitante a uma descoloração
geral das folhas (verde-amarelada) e ao norescimento das plantas. Brix em média de 18º.
C.5) Milho: quando os grãos de milho estiverem em estádio de grão pastoso e massa firme .
C.6) Soja: após completa maturação fisiológica , estádio reprodutivo R7, caracterizado pelo
inicio de maturação, apresentando uma vagem amarronzada ou bronzeada na haste
principal. C.7) Observações: 1) Exceto para uso na cultura de batata, adicionar espalhante
adesivo na proporção de 0,1% v/v. 2) Volume de calda : para as culturas de algodão, arroz,
batata. milho e soja: 250Uha; para a cultura da cana-de-açúcar: 40Uha. D) Número, época
e intervalo de aplicação: Época de aplicação: - Batata e Cana-de-açúcar: para uso em
sistema de cultivo Plantio Direto, deve ser aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes. 30 dias antes do plantio da cultura. - Demais culturas: de acordo com o estádio
especificado para cada planta infestante nas recomendações de uso. - Dessecação: de
acordo com o estádio especificado para cultura nas recomendações de uso. Número de
aplicações: Orbit deve ser aplicado uma única vez durante o ciclo da cultura de acordo com
as recomendações de uso. Quando utilizado na dessecação de culturas, recomenda-se uma
única aplicação. Modo de aplicação: a) em pulverização com jato dirigido às plantas
infestantes, em culturas já estabelecidas (banana, café, citros, feijão, algodão, arroz, milho,
soja, videira, couve, maçã, seringueira e trigo); realizar a aplicação de forma a evitar o
contato do produto com as folhas e tronco, usando a proteção. b) em área total antes do
plantio direto, para o controle de plantas infestantes, nas culturas de algodão, arroz de
sequeiro, batata, banana, café, cana-de-açúcar, citros, feijão, milho, soja, trigo e videira. c)
na dessecação nas culturas de algodão, arroz, batata e soja, utilizar equipamentos
tratorizados, com bicos Teejet bico leque, de jato plano, espaçados de 0,50 m, com pressão
de 45 lb/pol2 • Cana-de-açúcar e milho: fazer a aplicação com equipamento atomizador costal
motorizado, com uma faixa de aplicação de 4 m, com vazão de 40 litros/ha. E) Aplicação
aérea: (aviões e helicópteros): Bicos: usar sistema de pontas "Reglo-jet" (laranja/marrom) ou
pontas de jato cônico vazio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e
difusor (core) de número 46, permitindo a geração e a deposição de um mlnimo de 40 gotas/
cm 2 com um DMV (VMD) de 280 a 350 micrômetros. Nunca efetuar uma aplicação de Orbit
com aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativos do tipo Micronair ou similares.
Número de pontas na barra de pulverização: para aviões do tipo Ipanema, qualquer que seja
o modelo, utilizar sempre a quantidade de pontas na barra, fixados até 65% do comprimento
da mesma. Fechar adequadamente ou retirar os bicos, nas extremidades, próximos às
pontas das asas. Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a 'barriga'
(fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo ângulo das pontas das asas. Para
outros tipos ou modelos de aeronaves, dispor as pontas de maneira a se obter uma deposição
de gotas com a maior homogeneidade e uniformidade de distribuição na faixa de deposição.
Utilizar somente as pontas que estiverem no máximo de 65% do comprimento das barras de
pulverização. Retirar ou fechar convenientemente os bicos inativos, não permitindo
pingamentos ou vazamentos. Nota: o fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui
a amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas, ao contrário, evita o
arraste do produto pelos vórtices de ponta das asas e sua dispersão inadequada. Ângulo das
barras de pulverização: iniciar a aplicação com as barras de pulverização e as pontas em
condições de umidade relativa do ar acima de 75%, com ângulo de 135º em relação à linha
de voo da aeronave (o bico pulverizando na direção oposta à linha de voo estará posicionado
a 180º). Variar o ángulo da barra à medida que a umidade relativa do ar decresça, observada
pelo equipamento medidor e visualmente pelas gotas que demoram mais tempo para sua
deposiçao. Os bicos "Reglo-Jet" devem operar na posição vertical. Altura de voo: com aviões
Ipanema, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas na
faixa de deposiçao é obtida na altura mf nima de voo de 4 a 5 metros, sempre considerada
em relação ao alvo ou a cultura. Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a

543
uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido. A altura de voo recomendada
deverá ser mantida durante todo o processo de aplicação do produto, independentemente
das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo das
pontas, para manter o padrão de deposição e gotas recomendadas. Não aplicar o produto
com alturas de voo inferiores a 3 melros. Volume de aplicação: utilizar sempre vazões de 30
a 40 litros/hectare e pressão hidráulica entre 18 e 25 psi. Faixa de deposição: para aviões
tipo Ipanema ou similares utilizar a faixa de deposição máxima de 15 metros. Condições
climáticas: temperatura ambiente: abaixo de 32ºC; umidade relativa do ar: mínima de 60%;
velocidade do vento: acima de 2 km/h até o máximo de 10 km/h. Nota: as recomendações e
valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto,
avaliando periodicamente a indicação da umidade relativa do ar, sendo este fator o
responsável direto pela continuidade ou interrupção do processo de pulverização. Evitar as
aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 km/h , devido à possibilidade de ocorrência
do fenômeno de inversões térmicas. Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do
dia ou com temperaturas muito altas, pois causarão perdas das gotas devido à ação das
correntes térmicas ascendentes (correntes de convecção). Nota: monitorar durante todo o
processo de aplicação dos produtos, as condições climáticas, dando sempre maior
importância à umidade relativa do ar. Obs.: recomendações diferentes das acima são de
responsabilidade do Técnico Responsável pela aeronave. F) Intervalo de segurança:
algodão, arroz, batata, café, cana-de-açúcar, milho e soja: 7 dias. Banana, citros, uva e
maçã: 1 dia. Couve, feijão e trigo: intervalo de segurança não determinado devido à
modalidade de emprego. Seringueira: UNA: uso não alimentar. G) Limitações de uso: - O
produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme as recomendações de uso. -
Devido ser altamente fitolóxico, ao atingir plantas que não se deseja controlar pode provocar
danos irreversíveis. - Não aplicar o produto em dias chuvosos ou com prenúncio de chuva.
- Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos, pois pode ocorrer desvio do produto
em relação ao alvo (deriva). - Proibições no Estado do Paraná: aplicação costal, manual,
aérea, por trator cabine aberta, uso em dessecação para colheita e uso nas culturas de
abacate, abacaxi, aspargo, beterraba, cacau, coco, couve, pastagem , pêra, pêssego,
seringueira, sorgo e uva.

3.6) PARADOX: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida utilizado para o


controle de infestantes nas culturas de banana, batata, café, cana-de-açúcar, citros, feijão,
algodão, arroz, milho, soja, uva, couve, maçã, seringueira e trigo. Utilizado também na
dessecação de algodão, arroz, batata, cana-de-açúcar, milho e soja. A.1) Algodão: para o
controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus
echinatus, Digitaria sanguinalis, Eleusine indica, Euphorbia heterophylla, Richardia
brasiliensis, aplicar 1,5 a 2,0 Uha do produto comercial (p.c.). A.2) Arroz: para o controle de
Amaranthus retroflexus, Bidens pi/osa, Brachiaria plantaginea Cenchrus echinatus,
Echinoch/oa crusgal/i, E/eusine indica, Euphorbia heterophylla, Oryza saliva, aplicar 1,5 a 2,0
Uha p.c. A.3) Banana: para o controle de Bidens pilosa, Brachian·a plantaginea, Cenchrus
echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria sanguinalis, Euphorbia heterophylla, Portulaca
oleracea, Richardia brasiliensis, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.4) Batata: para o controle de
Bidens pilosa, Brachiaria p/antaginea, Digitaria sanguinalis, Eleusine indica, Galinsoga
parviflora, Portulaca oleracea, Solanum americanum, Sonchus o/eraceus, aplicar 1,5 a 2,0 U
ha p.c. A.5) Café: para o controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachiana
plantaginea, Cenchrus echinatus, Comme/ína benghalensis, Galinsoga parviflora, Senna
obtusifolia, Portu/aca oleracea, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.6) Cana-de-açúcar: para o
controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus
ecllinatus, Eup/lorbia heterophylla, Galinsoga parviflora, Richardia brasiliensis. Senna
obtuslfolía, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.7) Cltros: para o controle de Amaranthus retroflexu .
Bidens pilosa, Brac/1iaria plantaginea, Comme/ina benghalensis, Digitana sangwna/Js.

544
Portulaca oleracea, So/anum americanum, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.8) Feijão: para o
controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Eleusine indica,
Galinsoga parviflora, Richardia brasiliensis, So/anum americanum, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c.
A.9) Milho: para o controle de Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea,
Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria sanguinalis, E/eusine indica,
Galinsoga parviflora, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.10) Soja: para o controle de Bidens pilosa,
Brachiaria plantaginea, Digitaria sanguinalis, Eleusine indica, Euphorbia heterophylla.
Richardia brasiliensís, Senna obtusífo/ia, Solanum americanum, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c.
A.11) Uva: para o controle de Amaranthus hybridus, Commelina benghalensis. Digitaria
horizontalis, Raphanus raphanistrum, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c. A.12) Couve, maçã,
seringueira e trigo: para o controle de Ageratum conyzoides, Amaranthus retroflexus,
Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Cassia tora, Cenchrus echinatus, Commelina
benghalensis, Digitaria sanguinalis, Echinoch/oa crusgalli, Eleusine indica, Euphorbia
heterophyl/a, Ga/insoga parviflora, Lolium muftiflorum, Oryza saliva, Portulaca oleracea,
Richardia brasiliensis, Selaria geniculata, So/anum americanum, Sonchus oleraceus, aplicar
1,5 a 2,0 Uha p.c. A.13) Observações: 1) Adicionar espalhante adesivo na proporção de
0, 1% v/v. 2) Batata e cana-de-açúcar: para o uso em sistema de cultivo convencional e
plantio direto. 3) Volume de calda: para todas as culturas, recomenda-se o volume de 250 U
ha. 4) As doses maiores são recomendadas para o controle de plantas infestantes em
adiantado estádio de desenvolvimento ou em condições de alta densidade das mesmas. B)
Estádio das plantas infestantes no momento da aplicação: B.1) Algodão: - Brachiaria
plantaginea: estádio inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas lineares. - Amaranthus retroflexus:
estádio inicial com 4 a 6 folhas alternadas lanceoladas romboidais. - Bidens pilosa: estádio
inicial com 2 a 5 pares de folhas segmentadas sectas. - Digitaria sanguinalis: estádio inicial
com 3 a 6 folhas alternadas lanceoladas típicas. - Cenchrus echinatus, Eleusine indica,
Richardia brasiliensis, Euphorbia heterophylla: estádio de pré-florescimento. B.2) Arroz: -
E/eusine indica, Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophylla: estádio de pré-florescimento.
- Echinoch/oa crusgal/i, Oryza saliva: desenvolvimento vegetativo em pré-florescimento. -
Bidens pi/osa: estádio inicial com 2 a 5 pares de folhas segmentadas sectas. - Amaranthus
retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas alternadas lanceoladas romboidais. - Brachiaria
p/antaginea: estádio inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas lineares. B.3) Banana: - Bidens
pilosa, Portulaca o/eracea: desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. - Richardia
brasiliensis: desenvolvimento vegetativo com caules de 15 a 25 cm de altura. - Digitaria
sanguinalis: desenvolvimento vegetativo com 40 a 50 cm de altura. - Brachiaria plantaginea:
crescimento vegetativo com 40 a 60 cm de altura. - Cenchrus echinatus: crescimento
vegetativo com 30 a 40 cm de altura. - Commelina benghalensis: estádio inicial com 3 a 6
folhas alternadas lanceoladas-ovadas. - Euphorbia heterophylla: estádio inicial com 3 a 6
folhas heterófilas. B.4) Batata: - Ga/insoga parviflora: estádio inicial com 2 a 5 folhas opostas
cruzadas ovadas tlpicas. - Portu/aca oleracea: desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm
de altura. - Solanum americanum: estádio inicial com 2 a 6 folhas alternadas oblongo-ovadas.
- Sonchus oleraceus, E/eusine indica: estádio de pré-florescimento. - Brachiaria plantaginea:
estádio inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas lineares. - Bidens pilosa: estádio inicial com 2 a
5 pares de folhas segmentadas sectas. - Digitaria sanguinalis: desenvolvimento vegetativo
com 40 a 50 cm de altura. B.5) Café: - Commelina benghalensis: estádio Inicial com 2 a 5
folhas alternadas lanceoladas-ovadas. - Brachiaria plantaginea: estádio inicial com 4 a 6
folhas lanceoladas lineares. - Galinsoga parvif/ora: estádio inicial com 2 a 5 folhas opostas
cruzadas ovadas tlpicas. - Senna obtusifolia: estádio inicial com 2 a 6 pares de folhas
compostas paripenadas. - Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas alternadas
lanceoladas romboidais. - 8/dens pi/asa: estádio inicial com 2 a 5 pares de folhas segmentadas
sectas. - Cenchrus echinatus: estádio inicial com 4 a 6 folhas lanceoladas ti picas. - Portulaca
o/eracea: desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. B.6) Cana-do-açúcar: -
Bldens pilosa, Eup/Jorb1a /1eteropllylla, Bracluaria plantaginea, Richardia brasi/1ans1s, Senna

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obtusifolia, Cenchrus echinatus: estádio de pré-florescimento. - Amaranthus retroflexus:
desenvolvimento vegetativo com 20 a 30 cm de altura. - Galinsoga parviflora: estádio inicial
com 2 a 5 folhas opostas cruzadas ovadas típicas. B.7) Citros: - Digitaria sanguinalis:
estádio inicial com 3 a 6 folhas alternadas lanceoladas típicas. - Bidens pi/asa: estádio inicial
com 2 a 5 pares de folhas segmentadas sectas. - Solanum americanum: estádio inicial com
2 a 6 folhas alternadas oblongo-ovadas. - Brachiaria plantaginea: estádio inicial com 4 a 6
folhas lanceoladas lineares. - Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas
alternadas lanceoladas romboidais. - Commelina bengha/ensís: estádio inicial com 2 a 5
folhas alternadas lanceoladas ovadas. - Portulaca o/eracea: desenvolvimento vegetativo
com 20 a 30 cm de altura. B.8) Feijão: - Bidens pílosa: estádio inicial com 2 a 5 pares de
folhas segmentadas sectas. - Eleusine indica, Cenchrus echinatus, Richardia brasí/iensis:
estádio de pré-florescimento. - Solanum amerícanum: estádio inicial com 2 a 6 folhas
alternadas oblongo-ovadas. - Galisonga parviflora: estádio inicial com 2 a 5 folhas opostas
cruzadas ovadas típicas. - Amaranthus retroflexus: estádio inicial com 4 a 6 folhas alternadas
lanceoladas romboidais. B.9) Milho: - Amaranthus retroflexus, Bidens pi/osa, Brachiaria
plantaginea, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria sanguinalis, Eleusine
indica, Galinsoga parvif/ora: desenvolvimento vegetativo em pré-florescimento. B.1 O) Soja:
Bidens pi/asa, BracMaria plantaginea, Digitaria sanguinalis, Eleusine indica, Euphorbia
helerophylla, Richardia brasi/iensis, Senna obtusifolia, Solanum americanum:
desenvolvimento vegetativo em pré-florescimento. B.11) Uva: - Digitaria horizontalis: estádio
inicial com 2 a 5 folhas. - Raphanus raphanistrum: estádio inicial com 3 a 6 folhas. -
Amaranthus hybridus: estádio inicial com 2 a 5 pares de folhas. - Commelina benghalensis:
estádio inicial com 2 a 6 folhas. B.12) Couve, maçã, seringueira e trigo: - Ageratum
conyzoides, Amaranthus relroflexus, Bidens pilosa, Brachiaría plantaginea, Cassia tora,
Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria sanguinalis, Echinoch/oa crusgal/i,
Eleusine indica, Euphorbia heterophyl/a, Galinsoga parviflora, Lo/ium multíflorum, Oryza
saliva, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis, Selaria geniculata, So/anum americanum,
Sonchus oleraceus: pulverizar as ervas nos primeiros estágios de crescimento (5 - 15 cm).
C) Dessecação de culturas: aplicar a dose de 1,5 a 2,0 Uha p.c. para a dessecação das
culturas nos seguintes estádios no momento da aplicação: C.1) Algodão: estádio reprodutivo,
com mais de 70% dos capulhos abertos. C.2) Arroz: quando os grãos de arroz estiverem em
estádio de grão pastoso e massa firme. C.3) Batata: estádio vegetativo, em pleno vigor sem
apresentar folhas senescentes. C.4) Cana-de-açúcar: após completado o ciclo vegetativo,
caracterizado pela paralisação no crescimento das plantas concomitante a uma descoloração
geral das folhas (verde-amarelada) e ao florescimento das plantas. Brix em média de 18º.
C.5) Milho: quando os grãos de milho estiverem em estádio de grão pastoso e massa firme.
C.6) Soja: após completa maturação fisiológica, estádio reprodutivo R7, caracterizado pelo
inicio de maturação, apresentando uma vagem amarronzada ou bronzeada na haste
principal. C.7) Observações: 1) Exceto para uso na cultura de batata, adicionar espalhante
adesivo na proporção de O,1% v/v. 2) Volume de calda: para as culturas de algodão, arroz,
batata, milho e soja: 250Uha; para a cultura da cana-de-açúcar: 40Uha. D) Número, época
e intervalo de aplicação: Época de aplicação: - Batata e Cana-de-açúcar: para uso em
sistema de cultivo Plantio Direto, deve ser aplicado em pós-emergência das plantas
infestantes, 30 dias antes do plantio da cultura. - Demais culturas: de acordo com o estádio
especificado para cada planta infestante nas recomendações de uso. - Dessecação: de
acordo com o estádio especificado para cultura nas recomendações de uso. Número de
aplicações: Paradox deve ser aplicado uma única vez durante o ciclo da cultura de acordo
com as recomendações de uso. Quando utilizado na dessecação de culturas, recomenda-se
uma única aplicação; Modo de aplicação: a) em pulverização com jato dirigido às plantas
infestantes, em culturas já estabelecidas (banana, café, citros, feijão, algodão, arroz, milho,
soja, videira, couve, maçã, seringueira e trigo); realizar a aplicação de forma a evitar o
contato do produto com as folhas e tronco, usando a proteção. b) em área total antes do

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plantio direto, para o controle de plantas infestantes, nas culturas de algodão, arroz de
sequeiro , batata , banana, café, cana-de-açúcar, citros, feijão, milho, soja , trigo e videira. c)
na dessecaçao nas culturas de algodão, arroz, batata e soja, utilizar equipamentos
tratorizados, com bicos Teejet bico leque, de jato plano, espaçados de 0,50 m, com pressão
de 45 lb/pol 2 • Cana-de-açúcar e milho: fazer a aplicação com equipamento atomizador costal
motorizado, com uma faixa de aplicação de 4 m, com vazão de 40 litros/ha. E) Aplicação
aérea: (aviões e helicópteros): Bicos: usar sistema de pontas "Reglo-jer (laranja/marrom) ou
pontas de jato cônico vazio da série D ou similar, com a combinação adequada de ponta e
difusor (core) de número 46, permitindo a geração e a deposição de um mínimo de 40 gotas/
cm 2 com um DMV (VMD) de 280 a 350 micrõmetros. Nunca efetuar uma aplicação de
Paradox com aeronaves agrf colas equipadas com pontas rotativos do tipo Micronair ou
similares. Número de pontas na barra de pulverização: para aviões do tipo Ipanema. qualquer
que seja o modelo, utilizar sempre a quantidade de pontas na barra , fixados até 65% do
comprimento da mesma. Fechar adequadamente ou retirar os bicos. nas extremidades,
próximos às pontas das asas. Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a
'barriga' (fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo ângulo das pontas das
asas. Para outros tipos ou modelos de aeronaves, dispor as pontas de maneira a se obter
uma deposição de gotas com a maior homogeneidade e uniformidade de distribuição na
faixa de deposição. Utilizar somente as pontas que estiverem no máximo de 65% do
comprimento das barras de pulverização. Retirar ou fechar convenientemente os bicos
inativos, não permitindo pingamentos ou vazamentos. Nota: o fechamento dos bicos das
pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave,
mas, ao contrário, evita o arraste do produto pelos vórtices de ponta das asas e sua dispersão
inadequada. Ângulo das barras de pulverização: iniciar a aplicação com as barras de
pulverização e as pontas em condições de umidade relativa do ar acima de 75%, com ângulo
de 135° em relação à linha de voo da aeronave (o bico pulverizando na direção oposta à linha
de voo estará posicionado a 180°). Variar o ângulo da barra à medida que a umidade relativa
do ar decresça, observada pelo equipamento medidor e visualmente pelas gotas que
demoram mais tempo para sua deposição. Os bicos "Reglo-Jet" devem operar na posição
vertical. Altura de voo: com aviões Ipanema, qualquer modelo, a maior uniformidade de
geração e distribuição das gotas na faixa de deposição é obtida na altura mfnima de voo de
4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou a cultura. Outros modelos de
aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mlnima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido.
A altura de voo recomendada deverá ser mantida durante todo o processo de aplicação do
produto, independentemente das variações que ocorram nas condições climáticas locais.
Ajustar sempre o ângulo das pontas, para manter o padrão de deposição e gotas
recomendadas. Não aplicar o produto com alturas de voo inferiores a 3 metros. Volume de
aplicação: utilizar sempre vazões de 30 a 40 litros/hectare e pressão hidráulica entre 18 e 25
psi. Faixa de deposição: para aviões tipo Ipanema ou similares utilizar a faixa de deposição
máxima de 15 metros. Condições climáticas: temperatura ambiente: abaixo de 32ºC;
umidade relativa do ar: minima de 60%; velocidade do vento: acima de 2 km/h até o máximo
de 1O km/h. Nota: as recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre
no local da aplicação do produto, avaliando periodicamente a indicação da umidade relativa
do ar, sendo este fator o responsável direto pela continuidade ou interrupção do processo de
pulverização. Evitar as aplicações com velocidades de vento infenores a 2 km/h, devido à
possibilidade de ocorrência do fenômeno de inversões térmicas. Evitar as aplicações durante
as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas, pois causarão perdas das
gotas devido à ação das correntes térmicas ascendentes (correntes de convecção). Nota:
monitorar durante todo o processo de aplicação dos produtos, as condições climaticas.
dando sempre maior importância à umidade relativa do ar. Obs.: recomendações diferentes
das acrma são de responsabilidade do Técnico Responsavel pela aeronave. F) Intervalo de
segurança: algodão, arroz, batata , café, cana-de-açúcar, milho e soJa: 7 dias. Banana,

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citros, uva e maçã : 1 dia. Couve, feijão e trigo: intervalo de segurança não determinado
devido à modalidade de emprego. Seringueira: UNA: uso não alimentar. G) Limitações de
uso: - O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme as recomendações de
uso. - Devido ser altamente fitotóxíco, ao atingir plantas que não se deseja controlar pode
provocar danos irreversíveis. - Não aplicar o produto em dias chuvosos ou com prenúncio de
chuva. - Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos, pois pode ocorrer desvio do
produto em relação ao alvo (deriva). - Proibições no Estado do Paraná: aplicação costal,
manual, aérea, por trator cabine aberta, uso em dessecação para colheita e uso nas cu lturas
de abacate, abacaxi, aspargo, beterraba , cacau, coco, couve, pastagem , pêra, pêssego,
seringueira, sorgo e uva.

3.7) PARAQUATE ALTA 200 SL: A) Culturas/ doses/ espécies : trata-se de um herbicida
para aplicações em pós-emergência das plantas infestantes, com ação não-sistêmica (ação
de contato). Pode ser utilizado em pulverização, nas seguintes modalidades: 1) Em jato
dirigido em culturas estabelecidas; 2) Em área total antes da semeadura, no sistema de
plantio direto; 3) Em dessecação de culturas. A.1) Culturas perenes: banana , café, cana-
de-açúcar, citros, maçã e seringueira: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. A.2) Culturas anuais: 1) Em
plantio direto: algodão, arroz, batata, couve, feijão, milho, trigo e soja: utilizar 1,5 a 2,0 Uha.
2) Aplicações nas entrelinhas: algodão e milho: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. A.3) Dessecação de
culturas: batata, cana-de-açúcar e soja: utilizar 1,5 a 2,0 Uha. Obs: Na dessecação de
batata, não usar espalhante e não pulverizar quando a folhagem estiver murcha. A.4)
Espécies: as doses maiores são recomendadas para controle de ervas em estádio mais
adiantado de desenvolvimento ou em condições de vários fluxos de plantas daninhas. Usa-
se 1,5 a 2,0 Uha do produto comercial (p.c.) para o controle das seguintes espécies:
Ageratum conyzoides, Amaranthus hybridus, Amaranthus retroflexus, Amaranthus viridis,
Bidens pilosa, Brachiaria plantaginea, Cenchrus echinatus, Commelina benghalensis,
Conyza bonariensis, Digitaria sanguinalis, Echinochloa crusga/li, Eleusine indica, Euphorbia
heterophy/la, Ga/ínsoga paNiflora, Lolíum multiflorum, Oryza saliva, Portulaca oleracea,
Richardia brasi/iensis, Selaria geniculata, Solanum americanum, Sonchus o/eraceus. B)
Número, época e intervalo de aplicação: normalmente, uma aplicação é suficiente para
controle das plantas infestantes já emergidas. Como Paraquate Alta 200 SL não tem efeito
residual no solo, fazer nova aplicação para controlar as plantas daninhas que germinarem
após a aplicação. Para uso de Paraquate Alta 200 SL em dessecação de culturas, aplicar o
produto quando a cultura atingir a maturação fisiológica. C) Aplicação terrestre:
pulverizadores terrestres (equipamentos costais manuais e tratorizados): manter pressão
constante entre 30 e 40 libras por polegada quadrada (207 e 276 quilopascal) e utilizar, no
mínimo, 200 litros de solução por hectare para equipamentos tratorizados e 300 litros de
solução por hectare para equipamentos costais manuais. Utilizar pontas jato plano (leque) da
série 80 ou 11 O com vazão de O,3 a 0,4 galões por minuto ( 1, 14 a 1,51 litros por minuto). Nas
culturas perenes e semi-perenes, fazer as pulverizações em jato dirigido à entrelinha e à
projeção da copa das culturas, sem atingi-las. Fazer cobertura uniforme das plantas
infestantes a serem controladas. Para preparo da calda de aplicação, adicionar a quantidade
recomendada de Paraquate Alta 200 SL no pulverizador, já contendo água - ao menos,
metade do volume de água do pulverizador. Agitar e adicionar o espalhante adesivo aniõnico/
não-iônico na dose de 50 a 100 mililitros (mi) para cada 100 litros de solução. Completar o
pulverizador com água e agitar a calda, antes de iniciar a pulverização. Obs.: devido às
características do produto e para evitar a deriva, não se recomenda aplicação de Paraquate
Alta 200 SL através de equipamentos costais motorizados nem através de aplicadores de
gotas controladas (COA). D) Aplicação aérea: (aviões e helicópteros). Pontas: usar sistema
de pontas "Reglo-Jet" (laranja/marrom) ou pontas de jato cônico vazio da série O ou similar,
com a combinação adequada de ponta e difusor (core) de número 46, permitindo a geração
e a deposição de um mlnimo de 40 gotas/cm 2 com um DMV (VMO) de 280 a 350 micrõmetros.

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Nunca efetuar uma aplicação de Paraquate Alta 200 SL com aeronaves agrícolas equipadas
com pontas rotativas do tipo Micronair ou similares. Número de pontas na barra de
pulverização: para aviões tipo Ipanema, qualquer que seja o modelo, utilizar sempre a
quantidade de pontas na barra, fixados até 65% do comprimento da mesma. Fechar
adequadamente ou retirar as pontas nas extremidades próximas às pontas das asas. Manter
em operação as oito pontas originais e existentes sob a "barriga" (fuselagem) do avião e
sempre posicionados no mesmo ângulo das pontas das asas. Para outros tipos ou modelos
de aeronaves, dispor as pontas de maneira a se obter uma deposição de gotas com a maior
homogeneidade e uniformidade de distribuição na faixa de deposição . Utilizar somente as
pontas que estiverem no máximo de 65% do comprimento das barras de pulverização.
Retirar ou fechar convenientemente as pontas inativas, não permitindo pingamentos ou
vazamentos. Nota: o fechamento das pontas das extremidades das asas, não diminui a
amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas, ao contrário, evita o
arraste do produto pelos vórtices de ponta das asas e sua dispersão inadequada. Ângulo das
barras de pulverização: iniciar a aplicação com as barras de pulverização e as pontas em
condições de umidade relativa do ar acima de 75%, com o ângulo de 135° em relação à linha
de vôo da aeronave (o bico pulverizando na direção oposta à linha de vôo estará posicionado
a 180°). Variar o ângulo da barra à medida que a umidade relativa do ar decresça observada
pelo equipamento medidor e visualmente pelas gotas que demoram mais tempo para sua
deposição. As pontas "Reglo-Jet" devem operar na posição vertical. Altura de vôo: com
aviões Ipanema, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas
na faixa de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de 4 a 5 metros. sempre considerada
em relação ao alvo ou à cultura. Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a
uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido. A altura de vôo recomendada
deverá ser mantida durante todo o processo de aplicação do produto. independente das
variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo das pontas.
para manter o padrão de deposição e gotas recomendadas. Não aplicar o produto com
alturas de vôo inferiores a 3 m. Volume de aplicação: utilizar somente volumes de 30 a 40
litros/hectare e pressão hidráulica entre 18 e 25 libras por polegada quadrada (124 e 172
quilopascal). Faixa de deposição: para aviões tipo Ipanema, ou similares. utilizar a faixa de
deposição máxima de 15 metros. Condições climáticas: Temperatura ambiente: abaixo de
32ºC. Umidade relativa do ar: mínima de 60 %. Velocidade de vento: acima de 2 km/h até o
máximo de 1O km/h. Nota: as recomendações e valores climáticos deverão ser observados
sempre no local da aplicação do produto, avaliando periodicamente a indicação da umidade
relativa do ar, sendo este fator o responsável direto pela continuidade ou interrupção do
processo de pulverização. Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 km/h,
devido à possibilidade de ocorrência do fenômeno de Inversões térmicas. Evitar as aplicações
durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas. pois causarão
perdas das gotas devido à ação das correntes térmicas ascendentes (correntes de
convecção). Nota: monitorar durante todo o processo de aplicação dos produtos, as
condições climáticas, dando sempre maior importância à umidade relativa do ar. Obs.:
recomendações diferentes das acima são de responsabilidade do Técnico Responsável pela
aeronave. E) Intervalo de segurança: E.1) Banana, citros, maçã: pós-emergência da
cultura: um dia. E.2) Batata, couve, feijão, trigo: pós-emergência da cultura: não
determinado devido à modalidade de emprego. E.3) Algodão, arroz, café, cana-de-açúcar,
milho e soja: pós-emergência da cultura: 7 dias. E.4) Algodão, arroz, batata, cana-de-
açúcar, milho e soja: na dessecação de culturas, em área total, antes da colheita: 7 dias.
Na dessecação de batata, não usar espalhante e não aplicar quando a folhagem estiver
murcha. E.5) Seringueira: pós-emergência da cultura: UNA (uso não alimentar). F)
Limitações de uso: - Paraquate Alta 200 SL não é fitotóxico às culturas quando aplicado nas
modalidades e doses recomendadas. - Paraquate Alta 200 SL é fitotóxico às culturas ou
vegetações próximas, caso a aplicação ou a deriva de aplicação atinja a sua folhagem ,

549
caules ou ramos verdes. - o produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme a
recomendação . - Não se deve utilizar água com colóides em suspensão (terra, argila ou
matéria orgânica) para preparo da calda, pois pode reduzir a eficácia do produto. - Paraquate
Alta 200 SL não apresenta atividade residual, ou seja, não controla plantas infestantes que
germinam após a aplicação. - Proibições no Estado do Paraná: aplicação costal, manual,
aérea, por trator cabine aberta, uso em dessecação para colheita e uso nas culturas de
abacate, abacaxi, aspargo, beterraba, cacau, coco, couve, pastagem, pêra, pêssego.
seringueira, sorgo e uva.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

paraquate

Ageratum conyzoides mentrasto


Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cassia tora fedegoso
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Digitaria horízonta/ís capim-colchão
Digitaria sanguínalís capim-colchão
Echinoch/oa crusgal/i capim-arroz
Eleusíne indica capim-pé-de-galinha
Euphorbia heterophy/la amendoim-bravo
Galínsoga parviflora picão-branco
Lolíum multiflorum azevém
Oryza sativa arroz-vermelho
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistrum nabiça, nabo-bravo
Richardía brasiliensis poaia-branca
Senna obtusifo/ia fedegoso-branco
Setan·a genículata capim-rabo-de-gato, capim-oferecido
Solanum americanum joá, maria-pretinha
Sonchus o/eraceus serralha-branca, serralha

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: rapidamente absorvido pelas folhas; a eficácia não é prejudicada por chuvas
que calrem 30 minutos após a aplicação.

2. Translocação: unicamente pelo apoplasto.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe o fotossistema 1. Interfere no processo de


captação de energia solar, pelo qual as plantas reduzem o C02 a CH 2 0 , liberando O". Na
presença da luz, forma-se, no cloroplasta, o poder redutor, o qual reduz o lon bipiridilio (Bp·•) a
radical bipiridilio. Este não fica na forma reduzida e, na presença de oxigênio e água, oxida-se
novamente, voltando à forma anterior, liberando, no processo, água oxigenada (H 20 2 ) . Desta
forma, os ians do herbicida encontram-se, na célula, num processo contínuo de. redução e
oxidação e a água oxigenada formada, ao atingir concentrações letais, mata-a. o processo
só ocorre na presença de luz. Nas plantas tratadas no fim da tarde ou dlirante a noite, nào ha

550
produção de água oxigenada e os tecidos responsáveis pela translocaçào não são afetados,
permitindo que o produto atinja órgãos que durante o dia não seriam molestados. Por esta
razão os tratamentos realizados no fim da tarde são mais eficazes e controlam ervas em estádio
de desenvolvimento mais adiantado do que os aplicados durante o dia. A sintomatologia nas
plantas sensf veis observa-se na presença de luz, uma hora após o tratamento e exterioriza-se
por clorose e emurchecimento das folhas, morrendo as plantas 24 horas depois.

4. Metabolismo: o paraquat aparentemente não é metabolizado nas plantas.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: cinco possíveis mecanismos de


resistência de plantas daninhas ao paraquat foram propostos: 1) penetração cuticular
restrita; 2) inativação de paraquat através de processos metabólicos; 3) sitio de ação
alterado; 4) destoxificação enzimática de espécies reativas de oxigênio gerados pelo
paraquat ( ex. superóxido e peróxido de hidrogênio); 5) sequestro de paraquat na parede
celular, citoplasma ou vacúolo (dificuldade de translocação para o sitio de ação no
cloroplasto ).

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: inativado ao entrar em contato com o solo por completa


adsorção do cátion à argila; este com dupla carga positiva , forma complexos com os
locais de carga negativa. Lixiviação nula. Koc estimado é de 1.000.000 mUg.

2. Degradação: muito lenta por via microbiana.

3. Fotodegradação: pode ser degradado da superflcie das plantas e do solo na extensão


de 25 a 50% em 3 semanas sob luz solar.

4. Volatilização: perdas inexpressivas.

5. Persistência: altamente persistente; meia-vida estimada de 1.000 dias. Entretanto, os


reslduos de paraquat são fortemente adsorvidos e biologicamente inviáveis no solo.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Flak 200 SL, Gramoxone 200, Helmoxone. Nuquat. Orbit,
Paradox e Paraquate Alta 200 SL: classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda :
oral: Ingrediente ativo - ratos machos: DL50 = 112 - 150 mg/kg.
dérmica: ingrediente ativo - coelhos: DL 50 = 240 mg/kg .
inalatória: ingrediente ativo - ratos: não tóxico (4h).

3. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas: Dl 50 = 981 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - trutas: CL50 = 32 mg/L (96 h).

4. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

5. Limite mãxlmo de reslduos (LMR em mg/kg): Abacate pós-emergência: 0,05. Abacaxi


pós-emergência: 0,05. Algod o dessecante: 0,2. Algodão pós-emergência: 0,2 Arroz

551
dessecante: 0,5. Arroz pós-emergência: 0,5. Aspargo pós-emergência: 0,05. Banana pós-
emergência : 0,05. Batata dessecante: 0,2. Batata pós-emergência: 0,2. Beterraba pós-
emergência : 0,05. Cacau pós-emergência : 0,05. Café pós-emergência: 0,05. Cana-de-açúcar
dessecante: O, 1. Cana-de-açúcar pós-emergência : O, 1. Citros pós-emergência: 0,05. Coco
pós-emergência: 0,05. Couve pós-emergência: 0,05. Feijão pós-emergência : 0,05. Maçã
pós-emergência: 0,05. Milho dessecante: O, 1. Milho pós-emergência: O, 1. Pastagens pós-
emergência: 5,0. Pêra pós-emergência : 0,05. Pêssego pós-emergência: 0,05. Seringueira
pós-emergência: U. N.A (uso não alimentar). Soja dessecante: O, 1. Soja pós-emergência:
O, 1. Sorgo dessecante: 0,5. Sorgo pós-emergência: 0,5. Trigo pós-emergência: 0,01. Uva
pós-emergência: 0,05. Observação: os LMRs referem-se ao cátion de paraquate (disponível
normalmente como dicloreto ).

6. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,004 mg/kg p.c.

7. Irritabilidade, precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e


antídoto : verificar na bula de cada marca comerci al ou consultar as empresas titulares
dos reg istros.

552
PENDIMETALINA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Herbadox 400 EC concentrado emulsionável, 400 g/L BASF

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: dinitroanilinas - GrupoK1 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum: pendimethalin; pendimetalina.

3. Nome químico: N-(1-ethylpropyl}-2,6-dinitro-3,4-xylidine.

4. Fórmula estrutural:

5. Solubilidade em água: 0,275 mg/L(25ºC).

6. Densidade: 1,17 g/ml (25ºC).

7. Pressão de vapor: 1,25 x 10.J Pa (25ºC).

8. pKa: zero (não Ionizável).

9. Kow: 152.000.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: inOamável.

2. Incompatibilidades: nao se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corroslvidade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem onginal, sempre fechada.

553
5. Limpeza do equipamento de aplicação: com água e detergente. Não lave as embalagens ou
equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades : registrado no Brasil (MAPA) com o seguinte número: 015907.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Metada de


aplicação". Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no item
E - "Principais espécies suscetíveis".

3. Método de aplicação: Herbadox 400 EC é um herbicida seletivo do grupo químico das


dinitroanilinas para o controle de gramíneas anuais e certas folhas largas; porém, não
controla plantas estabelecidas antes da aplicação. Herbadox 400 EC pode ser usado nas
seguintes modalidades de aplicação: pré-plantio incorporado (PPI) e pré-emergência (PRE),
dependendo das culturas e fatores climáticos. Herbadox 400 EC é recomendado para as
seguintes culturas: alho, amendoim, arroz, batata, cana-de-açúcar, cebola e feijão. Cada
litro de Herbadox 400 EC contém 400 gramas do ingrediente ativo pendimetalina. Obs: para
todas as culturas, realizar somente uma aplicação por ciclo. A) Culturas/ doses / espécies:
A.1) Alho: em pré-emergência, em solo arenoso, aplicar 3,0-4,0 Ilhá para o controle de
D. horizontalis, E. indica, A.hybridus; solo médio usar 3,0-4,0 I/há para 8 . plantaginea, O.
horizontalis, C. echinatus; solo argiloso usar 4,0-4,5 I/há para P maximum, A. viridis, A.
tenelfa. A.2) Amendoim: em pré-plantio incorporado, em solo arenoso, usar 2,0-2,5 1/
há para S. geniculata, 8. plantaginea, S. oleraceus; médio: 2,5-3,0 Ilhá para A. tenelfa, 8 .
decumbens, E. indica; argiloso: 3,0-4,0 Ilhá para 8 . plantaginea, O. sanguinalis, P oleracea.
A.3) Arroz: em pré-emergência, em solo arenoso, usar 3,0-4,0 I/há para B. plantaginea, C.
echinatus, E. indica; médio: 3,0-4,0 1/há para E. crusgalli, E. cafona, /. rugosum; argiloso: 4,0-
4,5 1/há para E. cruspavonis, A. viridis, O. sanguinalis. A.4) Batata: em pré-emergência, em
solo arenoso, usar 2,5-3,0 1/há para O. horizontalis, A. hybridus, S. geniculata; médio: 2,5-3,0
1/há para P maximum, A. retroflexus, P oleracea; argiloso: 3,0-4,0 Ilhá para S. o/eraceus, S.
halepense (semente), 8 . plantaginea. A.5) Cana-de-açúcar: em pré-emergência, em solo
arenoso, usar 2,5-3,0 Ilhá para E. indica, G. parvif/ora, S. o/eraceus; médio: 3,0-4,0 1/há
para 8 . plantaginea, D. horizontalis, 8 . decumbens; argiloso: 4,0-5,0 1/há para p maximum,
A. retroflexus, 8 . decumbens. A.6) Cebola: em pré-emergência, em solo arenoso, usar 2,5-
3,0 1/há para C. didymus, D. insularis, E. indica; médio: 3,0-4,0 Ilhá para 8 . plantaginea, S.
oleraceus, E. sonchifolia; argiloso: 4,0-4,5 Ilhá para O. horizontalis, E. indica, A. viridis. A.7)
Feijão: em pré-plantio-incorporado, em solo arenoso, usar 2,0-2,5 Ilhá para E. indica, O.
horizontalis, A. hybridus; médio: 2,5-3,0 Ilhá para G. parviflora, E. indica, A. tenelfa; argiloso:
3,0-4,0 1/há para S. rhombifolia, B. plantaginea, S. o/eraceus. B) Pré-Plantio Incorporado
(PPI): este método, PPI, é recomendado para culturas de amendoim e feijão. Aplique
Herbadox 400 EC em solo bem preparado, livre de torrões, restos de culturas e detritos que
possam prejudicar a ação do herbicida. A incorporação ao solo pode ser feita logo após a
aplicação ou até 5 dias após, a uma profundidade de 3 a 7 cenUmetros com implementas
adequados. Após a aplicação, se acorrer chuvas (com precipitação de 1Omm), a incorporação
mecânica pode ser dispensada. C) Pré-emergência (PRE): a aplicação em pré-emergência
do Herbadox 400 EC é recomendada após o plantio para culturas de alho, arroz, batata,
cana-de-açúcar e cebola. Aplique Herbadox 400 EC sobre o solo bem preparado na hora do
plantio, ou logo após; porém, sempre antes da germinação das plantas. No caso de arroz,
as sementes devem estar bem cobertas pelo solo, a fim de evitar um contato direto com a
superfície tratada. D) Preparo de calda para aplicação: 1. Encher o tanque do pulverizador

554
ou do avião até 3/4 de sua capacidade com água limpa. 2. Adicionar Herbadox 400 EC,
na quantidade necessária ao tanque parcialmente cheio. Completar com água, agitando
bem a calda. E) Aplicação terrestre: - Aplicar uniformemente com equipamento terrestre
manual ou motorizado, corretamente calibrado para uma vazão de 200-400 litros por hectare;
- Utilizar pressão de trabalho de 30-60 libras/pol2; - Utilizar bicos tipo leque 80.03 ou 80.04 ,
com espaçamento entre os bicos de 50 cm, altura da barra de 40-50 cm e vazão em torno
de 1,5 Umin. Em condições de maior velocidade do vento recomendam-se bicos tipo leque
110.03 ou 110.04 com espaçamento entre bicos de 50 cm, altura da barra de 25-30 cm
e vazão de 1,5 Umin. Quanto aos bicos leque tipo Albus recomenda-se aquele em que a
vazão do bico se aproxima de 1,5 Umin; - Densidade de gotas deve ser de 40-80 gotas/
cm 2 • de tamanho entre 200-300 micra. F) Aplicação aérea: - Utilizar barra com bicos Teejet,
jato em leque, 80.02 ou 80.03 ; - Altura de vôo: 3-4 metros do solo; - Largura da faixa de
deposição efetiva: 20 metros; - Tamanho da gota: 300-400 micra; - Densidade de gotas: 20
gotas/cm2 ; - Volume de aplicação: 40-50 Uha. Evite derivas para culturas vizinhas. Aplique
apenas em condições ambientais favoráveis. Evite superposição das faixas de pulverizações
durante a aplicação. Não aplicar, quando a velocidade do vento for maior que 8 km/hora. G)
Nota: Sobre outros equipamentos providenciar uma boa cobertura de pulverização. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo. H) Fitotoxicidade: para as culturas indicadas, o produto
é seletivo, quando observados os métodos de aplicação recomendados. Os usos do produto
estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses
recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

pendimetalina

Altemanthera tenella apaga-fogo


Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru-gigante
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Brachlaria decumbens capim-braqulária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Coronopus didymus mastruço
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insu/aris capim-amargoso
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Echinochloa colona capim-arroz
Echinochloa crusgalli capim-arroz-grande
Echinochloa cruspavonis capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emília sonchifolia falsa-serralha
Galinsoga parviflora picão-branco
lschaemum rugosum capim-macho
Panicum maximum capim-colonião
Portu/aca oleracea beldroega
Selaria geniculata capim-rabo-de-raposa
Sida rhombifo/ia guanxuma
Sonchus o/eraceus serralha
Sorglwm ha/epense capim-massambará

555
F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: radicular e pelos coleóptilos.
2. Translocação: reduzida .
3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a formação de mícrotúbulos celulares, inibindo
a divisão celular; elimina as espécies suscetíveis depois da germinação; as gramíneas que
conseguem emergir e apresentam as raízes atrofiadas, sem elongação, em forma de toco;
a seletividade dá-se, no caso das culturas de gramíneas, por posicionamento das sementes
abaixo da camada onde se encontra o produto e, nas de leguminosas, por ação fisiológica
de degradação do produto nas plantas.
4. Metabolismo: a degradação do produto nas plantas se dá por oxidação do grupo 4-metil do
anel benzóico.
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: plantas daninhas resistentes aos
inibidores da formação de microtúbulos (Grupo K1 ), apresentam, durante a divisão celular,
a proteína tubulina alterada, de tal maneira que o herbicida não consegue inibir a formação
do fuso celular. Os herbicidas desta classe atuam induzindo a despolimerização dos
microtúbulos, levando a sua desconfiguração física e perda de função . Isto acontece
porque o herbicida se liga diretamente aos heterodímeros de tubulina . O complexo
formado pelo herbicida e a tubulina suprime o alongamento do mícrotúbulo até a
perda total de sua estrutura. Algumas espécies como Eleusine indica (USA) e Alopecurus
myosuroides (Inglaterra) desenvolveram biótipos resistentes a pendimetalina.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido pela argila e matéria orgânica. Lixiviação muito
reduzida . Koc médio é de 17.200 mUg.

2. Degradação: rápida degradação em condições anaeróbicas e lenta em aeróbicas.

3. Fotodegradação: menos de 5% é degradado 30 dias após a aplicação em solo franco


arenoso.

4. Volatilização: moderadamente volátil.

5. Persistência: tlplca meia-vida no campo de 44 dias, variando conforme a temperatura e a


umidade. A incorporação torna mais lenta a dissipação da pendimetalina.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: classe 111- medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
dérmica: ingrediente ativo - coelhos: DL 50 > 2000 mg/kg.
inalatória: ingrediente ativo - ratos: CL50 = 320 mg/L (4 h).

3. Irritabilidade: verificar no item H/9 - "Sintomas e sinais clinicas~.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas: CL50 = 4187 mg/kg .
peixes: Ingrediente ativo - trutas: CL50 = 0, 138 mg/L (96 h).

556
5. Intervalo de segurança: para alho, amendoim, arroz, batata, cana-de-açúcar, cebola e
feijão , não determinado devido a modalidade de emprego.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): arroz: 0,05 mg/kg; alho, amendoim , batata, cana-de-
açúcar, cebola e feijão: O, 1 mg/kg).

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso: utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacao de algodão


hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima dos punhos das luvas e as
pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado
(filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de segurança
com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: Irritação ocular: alguns herbicidas da classe das dinitroanilinas
causam irritação ocular. Foi relatada conjuntivite em humano após exposição ocular a
herbicida contendo pendimetalina. Respiratório: a ingestão pode resultar em pneumonite
por aspiração. A inalação de poeiras ou vapores pode ser leve a moderadamente irritante
ao revestimento interno da boca, nariz, garganta e pulmões. Neurológico: após intoxicação
sistêmica pode ocorrer depressão moderada e reversível do SNC. Gastrintestinal: podem
ocorrer náusea e vômito após ingestão de formulação de herbicida. Dermatológico: testes
em animais mostraram que esses agentes têm pouco efeito irritante. Foi relatada irritação
dérmica em um caso de exposição à pendimetalina.

10. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele:
em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado rrespirado"), leve a pessoa para um local
aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e
avental Impermeáveis, por exemplo. Não existe antidoto para exposição a herbicida do grupo
dlnitroanilina. O tratamento é sintomático e de suporte.

557
PENOXSULAM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Ricer suspensão concentrada, 240 g/L Dow AgroSciences

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: triazolopirimidinas - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: penoxsulam.

3. Nome químico: 3-(2,2-difluoroethoxy)-N-(5,8-dimethoxy[1 ,2,4]triazolo[1,5-c]pyrimidin-2-


yl)-a,a,a-trifluorotoluene-2-sulfonamide.

4. Fórmula estrutural:

0-CH-CHF
O
2 2
N
3
Á
CH-0

' M-N_// 'N ~N


....___ li
O H1 \ N~

5. Solubilidade em água: a 19ºC: 5,7 mg/L (pH 5,0); 410 mg/L (pH 7,0); 1460 mg/L (pH 9,0).

6. Densidade: 1,61 g/m l (25ºC).

7. Pressão de vapor: 2,49 x 10·14 Pa (20ºC) .

8. pKa: sem informação.

9. Kow: log Kow = -0,354.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

558
5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento
aplicador em lagos. fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água .

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 08205 para o controle de


plantas daninhas mono e dicotiledôneas em pré e pós-emergência na cultura do arroz
irrigado.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Dose (mUha) i.a. (g/ha)

arroz 100 - 250 24-60

i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item 013 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas / doses / espécies: Ricer é um herbicida seletivo


recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas estreitas (gramíneas).
ciperáceas e folhas largas na cultura de arroz irrigado, em aplicação em pré-emergência,
pós-emergência inicial ou pós-emergência. A) Pré-emergência: para o controle de Cyperus
iria, aplicar 125 mUha do produto comercial (p.c.). B) Pós-emergência inicial - 2 a 3
folhas: para o controle de Cyperus iria , aplicar 100-125 mUha p.c. ; para o controle de
Aeschynomene denticulata, aplicar 125-150 mUha p.c.; para o controle de Echinochloa
colona e Echinochloa crusgalli, aplicar 150-200 mUha p.c ..C) Pós-emergência - 4 folhas
a 1 perfilho: para o controle de Cyperus iria , aplicar 125-150 mUha p.c.; para o controle
de Aeschynomene denticulata, aplicar 150-175 mUha p.c. ; para o controle de Echinochloa
colona e Echionoch/oa crusgalli, aplicar 200-250 mUha p.c .. 3.2) Adjuvantes: a adição
de adjuvante à calda é obrigatória, para possibilitar melhor distribuição das gotlculas na
superflcie foliar, melhor absorção e penetração do produto na planta infestante. Os adjuvantes
recomendados são: óleo vegetal ou alquil ester etoxilado de ácido fosfórico na dose de 1U
ha. Não usar adjuvantes da classe dos organosiliconados. 3.3) Condições de aplicação:
não aplicar Ricer em plantas infestantes estressadas. Caso ocorra esta situação, aguardar o
momento adequado, até que as plantas infestantes apresentem pleno vigor vegetativo. 3.4)
Modo de aplicação: a aplicação deverá ser feita em área total, em pré ou pós-emergência,
observando-se uma boa cobertura das plantas infestantes ou do solo. Nas condições de uso
recomendadas, uma única aplicação de Ricer é suficiente para manter o arroz no limpo até o
fechamento da cultura. Ricer deverá ser aplicado somente 1 vez ao ano. 3.5) Equipamentos
de aplicação: A) Via terrestre: equipamento tratorizado com barra, utilizando-se bicos
leque ou equivalente, observando-se sempre as recomendações do fabricante. O volume
de calda recomendado é de 80 a 200 litros por hectare. B) Via aérea: aplicar somente
com condições climáticas favoráveis: temperatura máxima de 27°C; ventos de 3-1O km/h
e UR mlnima do ar de 55%. Volume de calda: 30-50 Uha. Evitar aplicação com rajadas e
velocidade do vento superior a 1O km/h. 3.6) Observação: a altura da barra, distância entre
bicos e pressão utilizada devem ser calculadas de modo a obter uma cobertura uniforme
da parte aérea das plantas Infestantes. Ricer poderá ser utilizado em ação complementar a
outros herbicidas, como clomazone e pendlmethalin, para o controle de ciperáceas e folhas
largas. 3.7) Limitações de uso: - O produto é altamente seletivo para a cultura indicada,
quando utilizado de acordo com as doses recomendadas. - Não aplicar Ricer sobre outras
culturas monocotiledôneas ou dicotiledóneas e evitar que uma posslvel deriva do produto
atinja estas culturas.

559
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS
penoxsulam

Aeschynomene denticulata angiquinho


Cyperus iria junco
Echinochloa colona capim-coloninho
Echinochloa crusgalli capim-arroz

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: absorvido pelas folhas e raízes.

2. Translocação: transloca-se para os tecidos meristemáticos.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima acetolactato sintase (ALS), também


chamada de acetohidroxiácido slntase (AHAS). Nas aplicações foliares, ocorre inibição no
crescimento das plantas sensíveis, clorose, necrose e morte em 2 a 4 semanas.

4. Metabolismo: desalquilação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e llxiviação: é fracamente adsorvido no solo. Possui baixo potencial de


lixiviação. Koc = 104 mL/g.

2. Degradação: principalmente microbiana.

3. Fotodegradação: fotodegradação indireta com radicais OH foi estimada em 2,1 h.

4. Volatilização: relativamente não volátil.

5. Persistência: meia-vida de 5 a 16 dias em solos inundados.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 240 g/L - classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral : formulação 240 g/L - ratos: DL 50 > 5000 mg/kg.
dérmica: formulação 240 g/L - ratos: DL 50 > 5000 mg/kg.
inalatórla: formulação 240 g/L: CL50 > 0,74 mg/1 (4 h}.

560
3. Irritabilidade:
pele: formulação 240 g/L - animais de laboratório - não irritante.
olhos: formulação 240 g/L - animais de laboratório - levemente irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


codornas: ingrediente ativo - DL50 > 2025 mg/kg.
minhocas: ingrediente ativo - CL50 > 1000 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - CL 50 > 102 mg/L (96h - truta).

5. Intervalo de segurança: arroz: 98 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): 0,01 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,05 mg/kg/dia.

8. Precauções de uso: durante a aplicação use macacão de algodão hidrorrepelente com


mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas; luvas; botas de borracha; máscara com filtro de carvão ativado, cobrindo nariz e a
boca e óculos de proteçao.

9. Sintomas de alarme: sem informação.

10. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência, levando
a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Ingestão: em caso de
ingestão, não provoque vômito. Olhos: em caso de contato, lave com água corrente em
abundância durante 15 minutos. Pele: em caso de contato, lave com água e sabão neutro em
abundância. Inalação: em caso de inalação, transporte o Intoxicado para um local arejado.
Se o intoxicado parar de respirar, aplique imediatamente respiração artificial. Transporte-o
para assistência médica mais próxima. Antidoto não especifico. Tratamento sintomático a
critério do médico, em resposta às reações do paciente.

561
PICLORAM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Browser concentrado solúvel , 240 g/L Volcano

Danado concentrado solúvel , 240 g/L UPL do Brasil

Leopard concentrado solúvel, 240 g/L Volcano

Padron concentrado solúvel , 240 g/L Dow AgroSciences

Pique 240 SL concentrado solúvel, 240 g/L Nufarm

Runner concentrado solúvel, 240 g/L Dow AgroSciences

Silverado concentrado solúvel, 240 g/L Adama

Texas concentrado solúvel, 240 g/L Nufarm

2. De misturas:

Marca Composição Formu lação Titular do registro

Artys 2,4-0 amina, 240 gl(*) concentrado Volcano


picloram , 64 g/L(*) solúvel

Disparo 2,4-0 amina, 360 g/L(*) concentrado Dow AgroSciences


picloram. 22,5 g/L(*) solúvel

Dontor 2,4-0 amina, 360 g/L(*) concentrado Dow AgroScíences


picloram, 22,5 g/L(*) solúvel

Facca 2,4-0 amina, 240 g/L(**) concentrado SRA ~ -:!fensivos


picloram, 64 g/L(**) solúvel

Famoso 2,4-0 amina, 240 g/L(**) concentrado UPL do Brasil


picloram, 64 g/L(**) solúvel

Flanker 2,4-0 amina, 150,81 g/L(***) concentrado Dow AgroSciences


picloram, 15,09 g/L( ..*) solúvel

Galop M 2,4-0 amina, 240 g/L(**) concentrado Adama


picloram, 64 g/L(**) solúvel

Grazon BR 2,4-D amina, 150,81 g/L(***) concentrado Dow AgroSciences


picloram, 15,09 g/L(***) solúvel

562
lntruder 2,4-0 amina , 240 g/L(* .. ) concentrado Oow AgroSciences
picloram, 64 g/L( .. *) solúvel

Jacaré 2,4-0 amina , 240 gl(*) concentrado Volcano


picloram, 64 g/L(*) solúvel

Jornada 2,4-0 amina , 240 g/L(*º) concentrado Oow AgroSciences


picloram, 64 g/L(º*) solúvel

Labrador 2,4-0 amina , 240 gl("º) concentrado Helm do Brasil


picloram, 64 g/L(***) solúvel

Mannejo 2,4 D amina , 120 g/L(*º) concentrado Dow AgroSciences


picloram, 40 g/L(***) solúvel

Norton 2,4-0 amina, 240 g/L(**) concentrado Nortox


picloram, 64 g/L( ..) solúvel

Palace 2,4-0 amina, 240 g/L(***) concentrado Oow AgroSciences


picloram, 64 g/L(* .. ) solúvel

Pampa 2,4-0 amina , 240 g/L('"*) concentrado BRA Defensivos


picloram, 64 g/L(**) solúvel

Panoramic 2,4-0 amina, 240 g/L(***) concentrado Dow AgroSciences


picloram, 64 g/L(***) solúvel

Tordon 2,4-0 amina , 240 g/L(º) concentrado Dow AgroSciences


picloram, 64 g/L( .. ) solúvel

Tractor 2,4-0 amina , 240 g/L(**) concentrado Nufarm


picloram, 64 g/L(**) solúvel

Tucson 2,4-0 amina , 240 g/L( .. ) concentrado Nufarm


picloram, 64 g/L(**) solúvel

Arreio Pasto fluroxipir, 80 g/L(****) microemulsão Adama


picloram, 80 g/L("***)

Planador fluroxipir, 80 g/L(****) microemulsão Dow AgroSciences


picloram, 80 g/L( .. **)

Plenum fluroxipir, 80 g/L( .... ) microemulsão Dow AgroSciences


picloram, 80 g/L(* .. *)

Togar TB picloram, 30 g/L(** .. ) concentrado Dow AgroSciences


triclopir, 60 g/L(****) emulsionável

(*)salde dimetllamina do ácido 2,4-0 e do pie/oram (em equivalente ácido).


(•*) sal de trietanolamina do ácido 2, 4-0 e do pie/oram (em equivalente ácido).
(" ..)salde triisopropanolamina do ácido 2,4-0 e do pie/oram (em equivalente ácido).
(*••·) expresso em equivalente ácido

B. CARACTERISTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo qulmlco: pirldlnas - Grupo O .

563
2. Ing rediente ativo ou nome comum : picloram.

3. Nome químico: 4-amino-3 ,5-dichloro-6-fluoro-2-pyridyloxyacetic acid .

4. Fórmula estrutural: pie/oram ácido:

CI N
1/

CI CI

5. Solubilidade em água: 430 mg/L (25ºC) (ácido).

6. Densidade: 1,66 g/cm 3 a 20ºC.

7. Pressão de vapor: 8,2 x 10·5 Pa (35ºC) (ácido).

8. pKa : 2,3 (22ºC) (ácido fraco) .

9. Kow: 1,4 (pH 7); 83,2 (pH 1).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade, estabilidade de armazenagem
e limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de cada marca comercial ou
consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO
1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Browser:
05908; Danado: 13611 ; Leopard : 05808 ; Padron : 02997 ; Pique 240 SL: 018607 ; Runner:
00403; Silverado: 08111 ; Texas: 018407.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) BROWSER: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida recomendado


para o controle de plantas daninhas em pastagem. Para o controle de Lantana camara,
Solanum panicu/atum, Spermacoce a/ata, Tapirira guianensis, aplicar a dose de 0,5 a 0,75%
do produto comercial (p.c.) - concentração da calda. Para Machaerium aculeatum, Mansoa
difficllis, Memora peregrina, Schinus tereblnthifolius, Tecoma stans, aplicar a dose de 1,0 a
2,0% p.c. - concentração da calda. Doses: preparar a calda nas concentrações de 1,0% a
2,0% para aplicação fazendo a mistura de 1,0 a 2,0 litros do produto Browser em 100 litros
de água. Para plantas infestantes mais resistentes, devido a inúmeras roçadas ou plantas
de cerrado, utilize a maior dose (2,0%). As concentrações da calda 0,5% a 0,75% devem ser

564
preparadas para o controle das plantas daninhas acima citadas. B) Preparação da calda
1% a 2%: utilize um tambor de 200 litros. Encha com água limpa até a metade. Acrescente
2,0 litros de Browser (dose 1,0%) ou 4,0 litros (dose 2,0%). Complete com água até o volume
total (200 litros) e misture bem. C) Número, época e intervalo de aplicação: após roçar a
planta infestante, aplique o produto imediatamente após o corte, molhando bem todo o toco
até atingir o ponto de escorrimento. Eventualmente para plantas infestantes mais resistentes,
um repasse nessas áreas poderá ser necessário. Browser pode ser aplicado o ano todo, pois
não necessita de chuvas para sua ação e por ser aplicado diretamente na planta roçada . D)
Modo de aplicação: aplicação terrestre: utilizar pulverizador costal manual. Usar bico tipo
cone, sem o core interno com jato cone cheio. E) Roçada das plantas daninhas infestantes:
roçar com foice o mais próximo do solo a planta infestante a ser controlada. Em plantas
com roçadas anteriores, faça o novo corte abaixo do engrossamento da raiz (nó) da última
roçada. Em caules mais grossos, rache em cruz o toco cortado, para uma maior absorção do
produto. Após fazer a roçada da planta daninha infestante, aplicar o produto imediatamente
após o corte, molhando bem todo o toco até escorrer. Usar o produto apenas com água;
recomenda-se não misturar com óleo diesel ou espalhantes. F) Limitações de uso: -
Fitotoxicidade para a cultura indicada: Browser quando usado nas doses recomendadas
não causa danos à cultura indicada. - Devido à característica de uso do produto (herbicida),
as recomendações de uso constantes da bula devem ser seguidas, visando evitar danos
em culturas sensíveis. - Algumas culturas são sensíveis a esse herbicida, tais como as
culturas dicotiledóneas: algodão, batata, café, feijão, soja, tomate, eucalipto, hortaliças,
flores além de outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais. - Evitar que o produto
atinja diretamente ou por deriva, as espécies úteis sensíveis ao herbicida. - Atentar para as
aplicações por pulverização costal manual, pois só deverão ser feitas quando não houver
perigo de atingir as espécies acima mencionadas. Não utilizar o equipamento que foi usado
para aplicação de Browser para aplicar outros produtos nas culturas sensíveis.

3.2) DANADO: A) Culturas/ doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo, para o controle
de plantas daninhas dicotiledóneas de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em áreas de
pastagens, específicos para aplicações no toco (imediatamente após o corte da planta). Para
o controle de Acacia plumosa, Bamadesia rosea, Bauhinia variegata, Machaerium aculeatum,
Mansoa difficilis, Memora peregrina, Peschiera fuchsiaefolia, Schinus terebinthifolius.
Tapirira guíanensls, aplicar 1,0 a 2,0 litros do produto comercial (p.c.) / 99 ou 98 litros de
água; para Tecoma stans aplicar 2,0 litros p.c./ 98 litros de água. Utilizar um volume de calda
de 200Uha. Misturar de 1,0 a 2,0 litros do produto em 98 ou 99 litros de água equivalentes
a 1,0 a 2,0% na calda. Em plantas mais resistentes, devido a inúmeras roçadas ou plantas
de cerrado, utilize a maior dose (2,0%). Eventualmente um repasse poderá ser necessário
nessas áreas. Para Tecoma stans, misturar 2,0 litros do produto em 98 litros de água.
B) Número, época e Intervalo de aplicação: Danado pode ser utilizado o ano todo, não
necessitando de chuvas para agir, por ser aplicado diretamente na planta roçada. C) Modo
de aplicação: - Pulverizador costal manual: bico tipo cone, sem o core interno Uato cone
cheio). 1. Preparo da calda: - Utilize um tambor de 200 litros. - Encha de água limpa até a
metade. - Acrescente 2,0 litros de Danado (dose 1%) ou 4,0 litros (dose 2,0%) - Complete
com água até o volume total (200 litros) e misture bem. li. Roçada das plantas daninhas:
- Roce com foice a planta a ser controlada o mais próximo do solo passivei. - Em plantas
com roçadas anteriores, faça o novo corte abaixo do engrossamento da raiz (nó) da última
roçada. - Em caules mais grossos, rache em cruz o toco cortado, para uma maior absorção
do produto. Ili. Ap licação: depois de realizada a roçada da planta daninha, aplique o produto
imediatamente após o corte, molhando bem todo o toco até atingir o ponto de escommento.
Para realizar uma aplicação com maior eficiência, recomendamos: a) Faça o trabalho em
duplas: - um homem roçando a planta e outro aplicando o produto logo em seguida. b) Encha
o pulverizador com volume somente até a metade (para melhor rendimento e eficiência do

565
aplicador). c) Encoste o bico do pulverizador costal o mais próximo possível do toco. d)
Não dê muita pressão no equipamento costal, evitando desperdício do produto. e) Não
utilize óleo diesel ou espalhante adesivo. Misture Danado apenas com água. D) Outras
orientações: - Plantas que apresentam um engrossamento do caule abaixo do nfvel do solo
(ex. ciganinha): corte a planta com enxadão abaixo do nível do solo; aplique o produto nas
pontas dos caules e ralzes decepadas ou onde o solo foi removido, até o encharcamento.
- Plantas com tocas muito finos (menos de 3 cm de diâmetro): corte a planta; pulverize
sobre os tocas cortados até o ponto de escorrimento; encoste o bico do pulverizador rente
ao colo da planta e molhe esta região e o solo ao redor do toco para que o produto entre
em contato com as raízes. - Areas onde ocorreu fogo e as plantas estão secas: espere a
nova rebrota de folhas , roce e depois aplique Danado; nas áreas já tratadas com Danado
evite fogo por 30 dias no mínimo. - Areas encharcadas em certos períodos do ano: espere
abaixar a água para efetuar o tratamento (período mais seco do ano). - Manejo da área
antes da aplicação: faça um levantamento das espécies de plantas daninhas para definir a
dosagem; se a gramínea forrageira estiver muito alta na época da aplicação, solte os anímais
na área para rebaixar o capim, facilitando a visualização das plantas a serem tratadas. -
Manejo da área após a aplicação: se a gramínea forrageira estiver muito pastejada (baixa)
ou degradada, faça vedação dos pastos por 60 a 90 dias para facilitar sua recuperação.
E) Limitações de uso: - Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Danado quando usado
nas doses recomendadas não causará danos às culturas indicadas. - Culturas sensíveis:
são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como: algodão, tomate, batata,
feijão , soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas
hormonais, além da cultura do arroz quando a aplicação não é feita na época recomendada.
- Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetlveis ao
herbicida. - As aplicações por pulverizações costais-manuais, só deverão ser feitas quando
não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. - Não utilizar para aplicação
de outros produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi usado para aplicação de
Danado. - Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com
o produto, imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas
úteis sensíveis ao produto.

3.3) LEOPARD: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida recomendado para


o controle de plantas daninhas em pastagem. Para o controle de Lantana camara, So/anum
paniculatum, Spermacoce a/ata, Tapirira guianensis, aplicar a dose de 0,5 a 0,75% do
produto comercial (p.c.) - concentração da calda. Para Machaerium aculeatum, Mansoa
difficilis, Memora peregrina, Schinus terebinthifolius, Tecoma stans, aplicar a dose de 1,0 a
2,0% p.c. - concentração da calda . Doses: preparar a calda nas concentrações de 1,0% a
2,0% para aplicação fazendo a mistura de 1,0 a 2,0 litros do produto Leopard em 100 litros
de água. Para plantas infestantes mais resistentes, devido a inúmeras roçadas ou plantas
de cerrado, utilize a maior dose (2 ,0%). As concentrações da calda 0,5% a 0,75% devem ser
preparadas para o controle das plantas daninhas acima citadas. B) Preparação da calda
1% a 2%: utilize um tambor de 200 litros. Encha com água limpa até a metade. Acrescente
2,0 litros de Leopard (dose 1,0%) ou 4,0 I.itros (dose 2,0%). Complete com água até o volume
total (200 litros) e misture bem. C) Número, época e intervalo de aplicação: após roçar a
planta infestante, aplique o produto imediatamente após o corte, molhando bem todo o toco
até atingir o ponto de escorrimento. Eventualmente para plantas infestantes mais resistentes.
um repasse nessas áreas poderá ser necessário. Leopard pode ser aplicado o ano todo. pois
não necessita de chuvas para sua ação e por ser aplicado diretamente na planta roçada. D)
Modo de aplicação: aplicação terrestre: utilizar pulverizador costal manual. Usar bico tipo
cone , sem o core interno com jato cone cheio. E) Roçada das plantas daninhas infestantes:
roçar com foice o mais próximo do solo a planta infestante a ser controlada. Em plantas
com roçadas anteriores, faça o novo corte abaixo do engrossamento da raiz (nô) da última

566
roçada. Em caules mais grossos, rache em cruz o toco cortado, para uma maior absorção do
produto. Após fazer a roçada da planta daninha infestante, aplicar o produto imediatamente
após o corte, molhando bem todo o toco até escorrer. Usar o produto apenas com água:
recomenda-se não misturar com óleo diesel ou espalhantes. F) Limitações de uso: -
Fitotoxicidade para a cultura indicada: Leopard quando usado nas doses recomendadas
não causa danos à cultura indicada. - Devido à caracterlstica de uso do produto (herbicida),
as recomendações de uso constantes da bula devem ser seguidas, visando evitar danos
em culturas senslveis. - Algumas culturas são senslveis a esse herbicida, tais como as
culturas dicotiledóneas: algodão, batata, café, feijão, soja, tomate, eucalipto, hortaliças.
flores além de outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais. - Evitar que o produto
atinja diretamente ou por deriva, as espécies úteis senslveis ao herbicida. - Atentar para as
aplicações por pulverização costal manual, pois só deverão ser feitas quando não houver
perigo de atingir as espécies acima mencionadas. Não utilizar o equipamento que foi usado
para aplicação de Leopard para aplicar outros produtos nas culturas sensíveis.

3.4) PADRON: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo, com corante na
formulação, para o controle de plantas daninhas dicotiledóneas de porte arbóreo, arbustivo
e sub-arbustivo em áreas de pastagens, especifico para aplicações no toco (imediatamente
após o corte da planta). As seguintes plantas daninhas são controladas em aplicação dirigida,
no toco, com equipamento costal manual: Acacia plumosa, Peschiera fuchsiaefolia, Schinus
terebenthifolius, Bamadesia rosea, Mansoa diffici/is, Tapirira guianensis, Machaerium
acu/eatum, Bauhinia van·egata, Memora peregrina. Doses: misturar 1,0 a 2,0 litros do produto
comercial (p.c.) em 99 ou 98 litros de água, equivalentes a 1,0 a 2,0 % na calda. Em plantas
mais resistentes, devido a inúmeras roçadas ou plantas de cerrado, utilize a maior dose
(2,0%). Eventualmente um repasse poderá ser necessário nessas áreas. Para Tecoma
stans misturar 2,0 litros p.c. em 98 litros de água, equivalente a 2,0% na calda. B) Época,
número e Intervalo de aplicação: Padron pode ser utilizado o ano todo, não necessitando
de chuvas para agir, por ser aplicado diretamente na planta roçada. C) Modo/ equipamento
de aplicação: C.1) pulverizador: costal manual; C.2) bico: tipo cone, sem o core interno üato
cone cheio) C.3) preparo da calda: utilize um tambor de 200 litros; encha de água limpa até
a metade; acrescente 2,0 litros de Padron (dose 1%) ou 4,0 litros (dose 2,0 %); complete
com água até o volume total (200 litros) e misture bem. C.4) roçada das plantas daninhas:
roce com foice a planta a ser controlada o mais próximo passivei do solo; em plantas com
roçadas anteriores, faça o novo corte abaixo do engrossamento da raiz (nó) da última
roçada; em caules mais grossos, rache em cruz o toco cortado, para uma maior absorção
do produto. C.5) aplicação: após realizada a roçada da planta daninha, aplique o produto
imediatamente após o corte, molhando bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento.
O) Recomendações gerais: para realizar uma aplicação com maior eficiência recomenda-
se: a) faça o trabalho em duplas: um homem roçando a planta e o outro aplicando o produto
logo em seguida. b) encha o pulverizador com volume somente até a metade (para maior
rendimento e eficiência do aplicador). c) encoste o bico do pulverizador costal o mais próximo
passivei do toco. d) não dê muita pressão no equipamento costal, evitando desperdício do
produto. e) não utilize óleo diesel ou espalhante adesivo. Misture Padron apenas com água.
E) Outras orientações: a) plantas que apresentam um engrossamento do caule abaixo do
nlvel do solo (ex: ciganlnha): corte a planta com enxadão aba1Xo do nivel do solo; aplique
o produto nas pontas dos caules e ralzes decepadas ou onde o solo foi removido. até o
encharcamenlo. b) plantas com tocas muitos finos (menos de 3 cm de diâmetro): corte a
planta; pulverize sobre os tacos cortados até o ponto de escorrimento; encoste o bico do
pulverizador rente ao colo da planta e molhe esta região e o solo ao redor do toco para que
o produto entre em contato com as ralzes. c) áreas onde ocorreu fogo e as plantas estão
secas: espere a nova rebrota de folhas. roce e depois aplique Padron. Nas áreas já tratadas
com Padron, evite fogo por 30 dias no mínimo. d) áreas encharcadas em certos períodos

567
do ano: espere abaixar a água para efetuar o tratamento (período mais seco do ano). e)
manejo da área antes da aplicação: faça um levantamento das espécies de plantas daninhas
para definir a dosagem; se a gramínea rorrageira estiver muito alta na época da aplicação,
solte os animais na área para rebaixar o capim, facilitando a visualização das plantas a
serem tratadas. f) manejo da área após a aplicação: se a gramínea forrageira estiver muito
pastejada (baixa) ou degradada , faça vedação dos pastos por 60 a 90 dias para facilitar
sua recuperação. F) Fitotoxicidade: Padron quando usado nas doses recomendadas não
causará danos às culturas indicadas. G) Restrições: a) culturas sensíveis: são sensíveis a
esse herbicida as culturas dicotiledôneas como: algodão, tomate, batata, feijão, soja, café,
eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais, além
da cultura de arroz quando a aplicação não é feita na época recomendada . b) evitar que
o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. As
aplicações por pulverizações costais manuais, só deverão ser feitas quando não houver
perigo de atingir as espécies acima mencionadas. c) não utilizar para aplicação de outros
produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi usado para aplicação de Padron. Não
utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto,
imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis
sensíveis ao produto. d) restrição de uso no Estado do Paraná para Mansoa difficilis.

3.5) PIQUE 240 SL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo,
pós-emergente, recomendado para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte
arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em áreas de pastagens, específico para aplicações no
tronco, após o corte. Para o controle de Memora peregrina, Barnadesía rosea, Tecoma
stans, Acacia plumosa, usa-se de 100 a 200 ml do produto comercial (p.c.) em 10 litros de
água. Fazer uma aplicação e, se necessário, efetuar um repasse caso ocorra rebrota. Para
o controle das plantas daninhas em pastagens, aplicar o Pique 240 SL por meio de uma
aplicação dirigida, no tronco após o corte, com pulverizador costal manual. Devido a seu
modo de aplicação sobre a planta roçada o Pique 240 SL pode ser usado durante o ano
inteiro, não necessitando de período chuvoso ou umidade para sua aplicação. Em plantas
mais resistentes, usar a maior dose, ou seja, 200 ml p.c. em 1O litros de água (2,0%). B)
Preparo da calda: • Utilize um pulverizador costal de 20 litros e bicos cone cheio. A fim de
evitar peso exagerado e facilitar o trabalho, é recomendado que se trabalhe com apenas
1O litros em cada abastecimento no pulverizador costal. • Adicione 100 ml de Pique 240 SL
(dose de 1%) ou 150 ml (dose de 1,5%) ou 200 ml (dose de 2%) para cada 1o litros de água.
C) Modo de aplicação: • Primeiramente cortar as plantas daninhas no nível do solo e fazer a
aplicação do Pique 240 SL no tronco/caule até o ponto de escorrimento, imediatamente após
o corte. • Em troncos mais grossos, antes da aplicação, cortar o caule em cruz para uma maior
absorção do produto. • Para plantas já roçadas anteriormente, fazer um novo corte abaixo da
cicatriz/calo remanescente, mesmo que estejam localizados abaixo do nível do solo, antes
de realizar a aplicação de Pique 240 SL no caule/tronco até o ponto de escorrimento. • Não
adicionar qualquer adjuvante ao produto • Para melhor rendimento e eficiência sobre as
plantas daninhas, recomendam-se duas pessoas para realizar o trabalho; uma vai efetuando
a roça da planta enquanto a outra aplica o produto logo após o corte. • O produto apresenta
corante em sua formulação, o que facilita a identificação das plantas daninhas tratadas. D)
Limitações de uso: • Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. •
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas
indicadas. • Evitar o contato do produto com culturas sensiveis como algodão, batata, café.
eucalipto, feijão, flores, hortaliças e tomate. • Não utilizar para aplicação de outros produtos
em culturas sensíveis, o equipamento que foi usado para aplicação de Pique 240 SL.

3.6) RUNNER: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo, pós-


emergente, de ação sistémica, recomendado para o controle de plantas daninhas em

568
pastagens. As espécies de plantas daninhas controladas são: Sida cordifolia, Sida
rhombifolla, Sida glaziovií, Senecío brasiliensis, Ambrosia elatíor. Aplicar 0,25% diluído
em água (250 ml de produto comercial - p.c.- em 99,75 L de água). Adicionar 0,3% de
surfactante (30 ml de surfactante em 100 litros de calda). 8) Número, épocas e intervalos
das aplicações: aplicar na época quente, com boa pluviosidade, onde as plantas daninhas
a serem controladas estejam em intenso processo vegetativo; isto ocorre normalmente de
outubro a março. No Norte do Pará e no Amazonas, a ocorrência de chuvas é menor entre
maio e agosto, o que torna essa época mais favorável às aplicações. Fazer apenas uma
aplicação por ano. C) Modo / Equipamento de aplicação: misturar 0,25 litros do produto
em 99,75 litros de água, equivalentes a 250 ml em 100 litros de calda (correspondente a 60
gramas de equivalente ácido de picloram potássico). Adicionar à calda 0,3% de surfactante
(30 ml de surfactante em 100 litros de calda). Aplicar com pulverizador costal manual
aplicando o produto sobre a parte aérea da planta daninha até o ponto de escorrimento. D)
Fitotoxicidade: quando usado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas
indicadas. E) Restrições: • São sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como
algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis
sensíveis a herbicidas hormonais, além da cultura de arroz quando a aplicação não é feita
na época recomendada. • O plantio de espécies suscetlveis ao produto nas áreas tratadas
só deverá ser feito 2 a 3 anos após a última aplicação do produto. • No caso de pastagens
tratadas em área total, deve-se permitir que o capim recupere-se, antes do pasto ser aberto
ao gado. Dessa forma, a partir do inicio da aplicação, o pasto deve ser vedado ao gado
pelo tempo necessário até a sua recuperação. Essa medida evita que os animais comam
plantas tóxicas que possivelmente existam na pastagem e se tomam mais atrativas após a
aplicação do produto. • Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies
úteis suscetlveis ao herbicida. As aplicações por pulverizações costais manuais, só deverão
ser feitas quando não houver perigo de atingir as espécies acima mencionadas. • Não utilizar
para aplicação de outros produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi usado para
aplicação de Runner. • Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área
tratada com o produto, imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas
ou culturas úteis senslveis ao produto.

3.7) SILVERADO: A) Culturas / doses/ espécies: trata-se de um herbicida seletivo de ação


sistémica, com corante na formulação, utilizado para o controle de plantas infestantes
dicotiledôneas de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em áreas de pastagens.
especifico para aplicações no toco (imediatamente após o corte da planta). Para o controle
de Acacia plumosa, Bauhinia variegata, Memora peregnna, Peschiera fuchSJaefolia, Schinus
terebinthífo/ius, aplicar 1,0 - 2,0 litros do produto comercial (p.c.) / 100 litros de água; para
Tecoma stans, aplicar 2,0 litros p.c. / 100 litros de água. 8) Número, época e intervalo de
aplicação: misturar de 1,0 a 2,0 litros do produto em 99 ou 98 litros de água equivalentes a
1,0 a 2,0% na calda. Em plantas mais resistentes ou de cerrado, devido às roçadas, ulihzar a
dose 2,0% e eventualmente um repasse poderá ser necessário nessas áreas. O produto não
necessita de chuvas para agir por ser aplicado diretamente na planta roçada , podendo sar
utilizado durante o ano todo. Preparação da calda: utilize um tambor de 200 litros. No volume
inicial de 100 litros de água limpa acrescentar 2,0 litros de Silverado (dose 1.0% ) ou 4 ,0
litros (dose 2,0%): completar com água até o volume total final de 200 litros e misturar bem.
C) Modo de aplicação: aplicação terrestre: deverá ser utilizado pulverizador costal manual
com bicos tipo cônico, sem o core interno 0ato cone cheio). Roçada das plantas infestantes:
roçar com foice a planta Infestante o mais rente passivei ao solo. Em plantas com roçadas
anteriores, refaça o corte abaixo da nova brotaç o ou do engrossamento da raiz (nó) da
última roçada . Em caules mais grossos, r che em cruz o toco cortado, para uma maior
absorçao do produto. Aphcaçao do produto: apàs roçar a planta infestante. aplique o produto
Imediatamente apôs o corte, com o bico do pulvenzador encostado o mais pró Imo passivai

569
do toco, molhando bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento. O traba lho deve ser
feito em dupla ou trio, com um ou dois cortando a planta e o outro aplicando o herbicida. Não
utilize óleo mineral ou espalhante adesivo, apenas misture o produto com água. D) Outras
orientações: - Plantas que apresentam um engrossamento do caule abaixo do nível do
solo: corte a planta com enxadão abaixo do nível do solo e aplique o produto nas pontas
dos caules e raízes decepadas ou onde o solo foi removido, até o encharcamento. - Plantas
com tocas muito finos (menos de 3 cm de diâmetro): corte a planta, pulverize sobre os
tocas cortados até o ponto de escorrimento, encoste o bico do pulverizador rente ao colo da
planta, molhe esta região e o solo ao redor do toco para que o produto entre em contato com
as raízes. - Áreas onde ocorreu fogo e as plantas estão secas: aguarde a nova rebrota de
folhas , roce e depois aplique Silverado. - Nas áreas já tratadas com o produto evite fogo por
no mínimo 30 dias. -Áreas encharcadas em certos períodos do ano: aguarde abaixar a água
para efetuar o tratamento (período mais seco do ano). - Manejo da área antes da aplicação:
faça um levantamento das espécies de plantas infestantes para definir a dosagem. - Se a
gramínea forrageira estiver muito alta na época de aplicação, solte os animais na área para
rebaixar o capim, facilitando a visualização das plantas a serem tratadas. - Manejo da área
após a aplicação: se a gramínea forrageira estiver muito pastejada (baixa) ou degradada,
faça vedação dos pastos por 60 a 90 dias para facilitar sua recuperação. - A aplicação do
produto Silverado deve ser feita imediatamente após o corte, antes que se inicie o processo
de cicatrização. E) Condições climáticas: devem-se observar as condições climáticas
ideais para a aplicação via terrestre do produto, tais como: - Temperatura ambiente até 30°
C. - Umidade relativa do ar no mínimo de 55%. - Velocidade do vento entre 3 e 1O km/h.
- Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações
técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação
de um Engenheiro Agrônomo. F) Limitações de uso: - Não há limitações de uso, desde
que sejam seguidas as recomendações. - Não é fitotóxico à cultura indicada. - Evitar que
o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida, tais
como dicotiledôneas (algodão, batata, café, feijão, soja, tomate, eucalipto, hortaliças, flores,
além de outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais). -Aplicar o produto somente
quando não houver perigo de atingir as espécies anteriormente mencionadas. - Não utilizar
o equipamento que foi usado para aplicação de Silverado para aplicar outros produtos nas
culturas sensíveis.

3.8) TEXAS: A) Culturas / doses I espécies: trata-se de um herbicida pós-emergente


recomendado para o controle de plantas daninhas dicotiledôneas de porte arbóreo, arbustivo
e sub-arbustivo em áreas de pastagens, específico para aplicações no tronco, após o corte.
Para o controle de Memora peregrina, Bamadesia rosea, Tecoma stans, Acacia plumosa, usa-
se de 100 a 200 mL do produto comercial (p.c.) em 1O litros de água. Fazer uma aplicação e,
se necessário, efetuar um repasse caso ocorra rebrota. Para o controle das plantas daninhas
em pastagens, aplicar o Texas por meio de uma aplicação dirigida, no tronco após o corte,
com pulverizador costal manual. Devido a seu modo de aplicação sobre a planta roçada o
Texas pode ser usado durante o ano inteiro, não necessitando de período chuvoso ou umidade
para sua aplicação. Em plantas mais resistentes, usar a maior dose, ou seja, 200 ml p.c. em
10 litros de água (2,0%). B) Preparo da calda: • Utilize um pulverizador costal de 20 litros e
bicos cone cheio. A fim de evitar peso exagerado e facilitar o trabalho, é recomendado que se
trabalhe com apenas 1O litros em cada abastecimento no pulverizador costal. • Adicione 100
ml de Texas (dose de 1%) ou 150 mL (dose de 1,5%) ou 200 ml (dose de 2%) para cada 1o
litros de água. C) Modo de aplicação: • Primeiramente cortar as plantas daninhas no nlvel do
solo e fazer a aplicação do Texas no tronco/caule até o ponto de escorrimento, imediatamente
após o corte. • Em troncos mais grossos, antes da aplicação, cortar o caule em cruz para
uma maior absorção do produto. • Para plantas já roçadas anteriormente, fazer um novo corte
abaixo da cicatriz/calo remanescente, mesmo que estejam localizados abaixo do nlvel do

570
solo, antes de realizar a aplicação de Texas no caule/tronco até o ponto de escorrimento. •
Não adicionar qualquer adjuvante ao produto • Para melhor rendimento e eficiência sobre as
plantas daninhas, recomendam-se duas pessoas para realizar o trabalho; uma vai efetuando
a roça da planta enquanto a outra aplica o produto logo após o corte. • O produto apresenta
corante em sua formulação, o que facilita a identificação das plantas daninhas tratadas. D)
Limitações de uso: • Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. •
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas
indicadas. • Evitar o contato do produto com culturas sensíveis como algodão, batata, café,
eucalipto, feijão, flores, hortaliças e tomate. • Não utilizar para aplicação de outros produtos em
culturas sensíveis, o equipamento que foi usado para aplicação de Texas.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

picloram

Acacia plumosa arranha-gato


Ambrosia elatior losna-do-campo
Bamadesia rosea espinho-agulha
Bauhinia variegata unha-de-vaca
Lantana camara cambará
Machaerium aculeatum pau-de-angu, jacarandá-de-espinho
Mansoa difficilis cipó-de-cobra, cipó-alho
Memora peregrina ciganinha, cipó-arame
Peschiera fuchsiaefolia leiteiro
Schinus terebinthifo/ius aroeirinha, aroeira-mansa
Senecio brasiliensis maria-mole
Sida cordifolia malva-branca
Sida gfaziovii guanxuma-branca
Sida rhombifo/ia guanxuma
Solanum paniculatum jurubeba
Spermacoce a/ata erva-quente
Tapirira guianensis camboatá
Tecoma stans amarelinho

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar e radicular. Nas aplicações via toco , busca-se aplicar o produto
diretamente na região do cambio (floema).

2. Translocação: picloram é translocado através do plasmalema; se aplicado no toco,


é transportado até às raízes. Por isso, é fundamental que a aplicação seja fe ita
imediatamente após o corte, antes que se inicie o processo de cicatrização, o que
dificulta a absorção e translocação do produto até as ralzes.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo das auxinas sintéticas. Provoca


distúrbios no metabolismo dos ácidos nucleicos, aumento da atividade enzimática, e
destruição do floema , por provocar alongamento, turgescência e rompimento das células. As
raízes perdem sua habilidade de absorver água e nutrientes provocando o esgotamento das
reservas de energia da planta daninha e finalmente sua morte.

4. Metabolismo: metabolismo lento em espécies suscetlveis, e ra pido em tolerantes. Em


geral, 16 dias são suficien tes para o produto ser metaboliza do.

571
.:. - 1

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: os mecanismos de resistência


de plantas daninhas aos herbicidas mimetizadores de auxinas (Grupo O) podem estar
relacionados com a alteração do sitio de ação, ao transporte e ao metabolismo da auxina.
Foi detectado um biótipo de mostarda selvagem, resistente ao picloram no Canadá.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fracamente adsorvido à matéria orgânica e a certas argilas.


Altamente lixiviável. Koc varia de 17 a 160 ml/g.

2. Degradação: lenta, principalmente microbiana.

3. Fotodegradação: o produto sofre fotodegradação no solo e na superfície das plantas; a


fotólise na água tem meia-vida de 2,6 dias.

4. Volatilização: não há perdas por volatilização.

5. Persistência: a meia-vida no campo é de 90 dias, variando de 20 a 300 dias. A


dissipação é mais rápida em condições de calor e alta umidade.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Padron , Pique 240 SL e Texas: - classe 1 - extremamente tóxico.
Runner e Silverado: - classe li - altamente tóxico.
Browser, Danado e Leopard - classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos machos: DL50 > 5000 mg/kg.
dérmica: ingrediente ativo - coelhos: DL50 > 2000 mg/kg .
inalatória: ingrediente ativo - ratos: CL50 > 0,035 mg/L (4h).

3. Irritabilidade:
pele: ingrediente ativo - coelhos: não irritante.
olhos: ingrediente ativo - coelhos: moderada.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas: CL50 > 5000 mg/kg (8 d).
peixes: ingrediente ativo - truta : CL50 = 5,5 - 19,3 mg/L (96 h.).
abelhas: ingrediente ativo - abelha: DL50 > 100 mg/abelha .

5. Intervalo de segurança: não determinado.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): pastagens: 50 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros .

572
PICLORAM + TRICLOPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Togar TB picloram , 30 g/L(•) concentrado Dow AgroSciences


triclopir, 60 gtl(•) emulsionável

r•J expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corroslvidade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água. Não
utilizar o equipamento que foi utilizado para aplicação de Togar TB para aplicação de outros
produtos em culturas suscepllveis.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: TogarTB é um herbicida sistémico, composto de por picloram és ter isooctil


+ triclopir butolllico, registrado no MAPA sob número 006007 recomendado para o controle
de plantas infestantes semi-arbustivas e arbustivas, em áreas de pastagens de gramlneas
forrageiras, especifico para aplicação basal dirigida.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: ver item C/3 - "Método de aplicação· .

3. Método de aplicação: A) Doses/ espécies: para o controle de Duguetia furfuracea , Memora


peregrina, Mimosa hosfilis, Orbignya phalerata, Peschiera fuchsiaefo/ia, Polygala klotzschii,
Psidium guineense, Randia armata, Schinus teranbmthifo/lus, Tabebuia chrysotricha, aplicar
6% a 8% v/v do produto comercial (p.c.). Para isso misturar 6,0 a 8,0 litros do produto em
94,0 ou 92,0 litros de óleo diesel. Para o controle de Tapinra guianensis, aplicar 4% a 8%
v/v p.c. Para isso misturar 4 ,0 a 8,0 litros do produto em 96,0 ou 92,0 litros de óleo diesel. B)
Número, época e intervalo de aplicação: em pastagens deve-se fazer uma aplicaçao ao
ano, em qualquer época, quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em
pleno processo de desenvolvimento vegetativo. C) Modo de aplicação: Togar TB deve ser
aplicado com pulverizador costal manual, em aplicação dirigida no 1/3 inferior das plantas
Infestantes em todo o perímetro do caule das mesmas, até atingir o ponto de escornmento.
Como exemplo, em uma planta infestante de 1,5 m de altura, deve-se aplicar no 1/3 infenor
do caule, ou seja, nos 50 cm inferiores da planta infestante tomando-se como referência o
nivel do solo. Utilizar bicos de jato tipo cone cheio. preferencialmente de jato com ângulo

573
variável, regulando com o menor ângulo possível , em volume de óleo diesel suficiente para
uma distribuição uniforme, e pulverizado por meio de equipamento costal manual. Como
exemplo, uma aplicação de 4% v/v refere-se a 4L de Togar TB em 96L de óleo diesel.
D) Controle de pindoba (Orbignya phalerata): Togar TB deve ser aplicado com pistola
veterinária ou bomba costal manual dosadora no meristema apical das plantas, ou seja, no
ponto de crescimento das folhas, na região central, quando estas não apresentarem tronco
visível junto ao solo. O produto, diluído em diesel, deve ser aplicado no volume de 1O ml por
metro de altura de folhas. Por exemplo, uma planta com 1 m de altura de folhas deve receber
1O ml da solução no ponto de crescimento; se a planta tiver 2 m de folhas, aplicar 20 ml,
na dose de 6 a 8% v/v diluí do em diesel. E) Condições Climáticas: para uma maior eficácia
do produto, deve-se adotar os seguintes parâmetros na aplicação: • Temperatura ambiente:
abaixo de 32ºC; • Umidade relativa do ar: mínima de 60%; • Velocidade do vento: entre 2 e
1O km/hora (0,5 a 2,6 m/segundo ). F) Limitações de uso: • Como a aplicação é localizada,
Togar TB irá causar fitotoxicidade somente na área onde está a planta infestante; no restante
da área não haverá dano à pastagem. • O produto só deverá ser aplicado quando não houver
perigo das espécies úteis a ele sensíveis serem atingidas, tais como dicotiledôneas em
geral como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras
espécies úteis sensíveis a herbicidas mimetizadores de auxina. • No caso de pastagens
com alta infestação de plantas infestantes, a partir do início da aplicação, deve-se realizar
a vedação do pasto para permitir que o capim se recupere antes de ser aberto ao gado.
Essa medida evita que os animais comam plantas tóxicas que possivelmente existam na
pastagem e se tornam mais atrativas após a aplicação do produto. • Evitar que o produto
atinja diretamente ou por deriva, as espécies úteis susceptíveis ao herbicida. As aplicações
com pulverizadores costais manuais só deverão ser feitas quando não houver perigo de
atingir as espécies acima mencionadas. • Não utilizar o equipamento que foi utilizado para
aplicação de Togar TB para aplicação de outros produtos em culturas susceptíveis. • Não
utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com o produto,
por um período mínimo de 60 dias após o tratamento em área total, para adubar plantas ou
culturas úteis sensíveis ao produto.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

picloram + triclopir

Dughetia furfuracea ata-brava


Memora peregrina ciganinha
Mimosa hosfi/is jurema-preta
Orbignya phalerata pindoba
Peschiera fuchsíaefolía leiteiro
Polygala k/otzschii limãozinho
Psidium guineense goiabinha
Randia armata roseta
Schinus terebinthifolius aroeirinha
Tabebuia chrysotricha ipê-tabaco
Tapirira guianensis camboatá

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: classe 1 - extremam ente tóxico .

2. Efeitos agudos: animais de laboratório.


oral - DL50 = 2000 mg/kg.

574
dérmica - DL 50 > 5000 mg/kg .
irritação dérmica : levemente irritante para pele de coelhos .
irritação ocular: irritante para olhos de coelhos, reversível em 7 dias.
sensibilização cutânea : não sensibilizante.

3. Intervalo de segurança: pastagens: não determinado devido à modalidade de emprego .

4. Precauções de uso: durante a aplicação utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2); óculos de
segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas nitrila.

5. Sintomas e sinais clínicos: verificar na bula do produto.

6. Primeiros socorros: procure logo um serviço médico de emergência, levando a


embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorrer naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre o outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto
e ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e
avental impermeáveis, por exemplo. O tratamento é sintomático , a critério méd ico, em
resposta às reações do paciente.

575
PIRAZOSSULFUROM-ETÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Sirius 250 SC suspensão concentrada, 250 g/L lharabras

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: sulfoniluréias - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: pyrazosulfuron-ethyl; pirazossulfurom-etílico.

3. Nome químico: ethyl 5 - (4,6 - dimethoxypyrimidin - 2 - ylcarbamoyl sulfamoyl) - 1 -


methylpyrazole - 4 - carboxylate.

4. Fórmula estrutural:

CO2C2Hs OCH3

e<-"-N
1
SO,NHCONH-{
N-
'

CH3
OCH3

5. Solubilidade em água: 14,5 mg/L (20ºC).

6. Densidade: 1,44 g/ml (20ºC).

7. Pressão de vapor: 14,7 Pa (20ºC).

8. pKa: sem informação.

9. Kow: log Kow = 1,3.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

576
5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador
em lagos, fontes , rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 00692 para o controle de plantas
daninhas em pós-emergência na cultura do arroz irrigado.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Método Dose (mUha) i.a. (g/ha)

arroz irrigado PÓS 60-80 15 - 20

i.a.: ingrediente ativo.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: em arroz irrigado, para o controle de
Cyperus ferax, Cyperus iria, Cyperus esculentus, Fimbristylis miliacea, Sagittaria guyanensis,
Heteranthera reniformis, aplicar 60 a 80 ml/ha do produto comercial (p.c.). Sirius 250 SC deve
ser aplicado em pós-plantio do arroz e em pós-emergência das plantas infestantes, quando
a Cyperacea e as demais plantas infestantes se encontrarem no estádio de 2 a 3 folhas.
Após a aplicação do produto, inundar uniformemente a área tratada até no máximo 7 dias,
mantendo uma lâmina de água em tomo de 12 cm. Realizar apenas uma aplicação. 3.2)
Aplicações terrestres: utilizar volume de calda em tomo de 100-400 Llha, com pressão de
serviço em tomo de 30-45 lib/pol2 (PSI), utilizando-se de pulverizadores tratorizados de barra
dotados de bicos tipo leque, dando preferência ao 80.04, com espaçamento de 0,50 m entre
bicos e altura da barra em torno de 0,50 m do solo. Também pode se utilizar bicos cônicos
cheios. 3,3) Aplicações aéreas: utilizar volume de calda variando de 40-50 Uha, com faixa
de deposição mlnima de 15 m. Altura de vôo entre 2 a 3 m. Densidade mínima de 40 gotas/
cm 2 com tamanho de 180 a 200 micra. 3.4) "Benzedura manual": em arroz irrigado, utilizar
pulverizador costal equipado com bicos cônicos, sem core, ou outro sistema de distribuição
que permita uma boa aplicação. Empregar volume de calda em tomo de 1O Uha (1 mUm2 ) ,
com esguichadas de até 5 m de cada lado. O produto deve ser aplicado em condições de solo
bem preparado e boa irrigação.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

pirazossulfurom-etílico

Cyperus esculentus tiriricão


Cyperus ferax junquinho
Cyperus iria junquinho
Fimbn·stylis miliacea cuminho
Heteranthera reniformis aguapé-mirim
Sagittaria guyanensis aguapé

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: é absorvido pelas ralzes e parte aérea.

2. Translocação: principalmente pelo noema.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima ALS (acetolactato sintase). O produto


Inibe a catálise de uma chave enzimática em biossíntese de três aminoácidos; valina, leucina

577
e isoleucina. Inibe o crescimento de brotos e retarda o desenvolvimento radicular, matando
as plantas daninhas gradualmente.

4. Metabolismo: a seletividade se dá com o metabolismo do pirazosulfuron-etil na planta. Em


arroz é rapidamente decomposto em produtos inativos, enquanto que em plantas daninhas
suscetíveis é minimo e lento.

5. Mecanismo de resistência das plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo 8 ), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: o produto é adsorvido aos colóides do solo, com lixiviação reduzida.

2. Degradação: por hidrólise.

3. Fotodegradação: sem informação.

4. Volatilização: não volátil.

5. Persistência: meia-vida no solo inferior a 15 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 250 g/L - classe IV - pouco tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral: formulação 250 g/L - ratos : DL50 = 2000 mg/kg.
dérmica: formulação 250 g/L - ratos: DL60 > 4000 mg/kg .

3. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: pirazossulfurom-etílico técnico - codornas: DL50 >2250 mg/kg .
peixes: pirazossulfurom-etílico técnico - trutas: CL50 > 180 mg/L (96 h).
abelhas: pirazossulfuron-etilico técnico - abelhas: DL50 > 100 mg/abelha (contato).

4. Intervalo de segurança: arroz: 30 dias.

5. Limite máximo de resíduos (LMR): 0,01 mg/kg.

6. Ingestão diária aceitável {IDA): sem informação.

7. Precauções de uso: o produto produz neblina. Utilize equipamento de proteção individual •


EPI: macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
combinado classe P2; óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe, luvas de nilrila.

8. Sinais e sintomas: dérmicos: em animais, pode ocorrer sensibilização da pele e sintomas


alérgicos; ocular: pode ser irritante para os olhos (desconforto, lacrimejamento ou visão

578
borrada); pele: (desconforto ou exantema) e mucosas; lnalatória : pode causar irritação
com tosse e dispneia; Oral: náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia , confusão e depleção de
eletrólitos. Sistêmica: febre , tonturas, taquicardia e hipertensão.

9. Primeiros socorros e antídoto: no caso de contato com o produto, procure logo um serviço
médico de emergência levando a embalagem , rótulo , bula e/ou receituário agronômico do
produto. Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Se a vítima estiver consciente
("acordada"), dar 2 a 3 copos de água. Nunca dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente
("desacordada"). Caso o vômito ocorra naturalmente, não tente evitar. Em caso de vômito,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou coloque a pessoa de lado (se estiver
deitada) para evitar a aspiração do conteúdo gástrico. Olhos: retirar as lentes de contato,
se presentes. Lavar com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo
menos 15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem
entre no outro olho. Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele
com muita água corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"),
leve a pessoa para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da
contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Antídoto: inibidores da
álcool desidrogenase (bloqueia a formação de metabólitos tóxicos do Monoetileno glicol).

579
PIRITIOBAQUE-SÓDICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Staple 280 C S concentrado solúvel, 280 g/L lharabras

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: pirimidiloxitiobenzoatos - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: pyrithiobac-sodium; piritiobaque-sódico.

3. Nome químico: sodium 2 - chloro - 6 - (4,6 - dimethoxypyrimidin - 2 - ylthio)


benzoate.

4. Fórmula estrutural:
CI

s--{
N

5. Solubilidade em água: 760 g/L (10ºC; pH=4,5).

6. Densidade: 0,47 g/ml (20º C).

7. Pressão de vapor: 4,8 x 10·8 Pa (25° C).

8. pKa: 2,34 (ácido fraco).

9. Kow: log Kow = -0,84 (pH 7).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavar com água e amônia a 1% v/v. Não lave as
embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite
a contaminação da água .

580
D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Staple 280 CS está registrado no Brasil (MAPA) sob número 04897 para o
controle de plantas daninhas na cultura do algodão.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Dose (mUha) i.a. (g/ha)

algodão 150- 500 42 - 140

i.a: ingrediente ativo. Verificar no item 013 - "Método de aplicação • - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: A) Pré-emergência: para o controle


de Amaranhus viridis e Portulaca oleracea, aplicar em pré-emergência das plantas daninhas
de folhas largas, 150 a 350 ml do produto comercial (p.c.). Fazer uma só aplicação. B) Pós-
emergência: para o controle de Bidens pilosa e lpomoea grandffolia, aplicar em pós-emergência
150 ml p.c. Fazer uma só aplicação 7 a 15 dias após a a germinação. Para o controle de lpomoea
aristolochiaefolia e Acanthospermum hispidum, aplicar em pós-emergência 250-500 mLJha
p.c.. Fazer uma só aplicação 7 a 15 dias após a germinação. Nesta modalidade utilizar lharol
a 0,5% v/v. C) Aplicação seqüencial: para o controle de Euphorbia heterophyl/a e Commelina
benghalensis, aplicar 150 + 150 mUha p.c. de forma seqüencial sendo a primeira aplicação aos
5 a 15 dias e a segunda aplicação aos 1O a 30 dias após a germinação das plantas daninhas.
Nesta modalidade utilizar lharol a 0,5% v/v. 3.2) Modo de aplicação: via terrestre (tratorizado):
utilizar pulverizadores de barra com bicos cônicos, utilizando volume de calda de 200 a 400 Uha.
Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma aplicação com cobertura uniforme.
Condições climáticas: aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10
km/h, temperaturas superiores a 27° C e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir
ao mínimo as perdas por deriva e evaporação. O sistema de agitação do produto no interior do
tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. 3.3) Limitações de uso:
fitotoxicidade: não há, quando empregado nas dosagens recomendadas. 3.4) Restrições: este
produto não está cadastrado na SEAB/PR.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

piritiobaque-sódico
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Amaranthus viridis caruru
Bidens pílosa picão-preto
Commelina benghalensis trapoeraba
Euphorbia heterophy/la amendoim-bravo
lpomoea aristolochíaefolia corda-de-viola
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Portulaca oleracea beldroega

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção e translocação: é absorvido quando aplicado via foliar e no solo, translocando-


se principalmente pelo floema .

581
2. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima acetolactato sintetase (ALS) ou
acetohidroxido sintetase (AHAS), chave no processo de biossíntese dos aminoácidos
valina , leucina e isoleucina . Os sintomas de injúria incluem clorose e necrose da região
meristemática , seguida de clorose e necrose das folhas e morte da planta.

3. Metabolismo: sem informação.

4. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sinta se - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: baixa adsorção. Koc não disponível.

2. Degradação: microbiana.

3. Fotodegradação: é a principal forma de degradação.

4. Volatização: muito baixa.

5. Persistência: meia-vida de 2 meses.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 280 g/L- classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: formulação 280 g/L - ratos: DL50 > 2000 mg/kg.
dérmica: formulação 280 g/L - ratos: DL50 > 4000 mg/kg.
inalatória: formulação 280 g/L - ratos: CL 50 > 1,736 mg/L (4 horas).

3. Irritabilidade:
dérmica: em coelhos, o produto foi considerado como não irritante.
olhos: em coelhos, o produto causou irite, hiperemia equimose. Houve reversão das
reações oculares retornando a normalidade em 48 horas.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: pyrithiobac-sodium técnico - codornas: CL50 > 5620 mg/kg.
peixes: pyrithiobac-sodium técnico - trutas: CL50 > 1000 mg/L.

5. Intervalo de segurança: algodão: 21 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): algodão: 0,02 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso: utilize equipamentos de proteção individual - EPI : macacão de algodão


hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas

582
das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro
combinado (filtro qulmico contra vapores orgânicos) e filtro combinado classe P2; óculos de
segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.

9. Sintomas de alarme: não foram encontrados dados de efeito tóxico para o homem, na
literatura pesquisada.

10. Primeiros socorros e antídoto: no caso de contato com o produto, procure logo um serviço
médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do
produto Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Se a vitima estiver consciente
("acordada"), dar 2 a 3 copos de água. Nunca dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente
("desacordada"). Caso o vômito ocorra naturalmente, não tente evitar. Em caso de vômito,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou coloque a pessoa de lado (se estiver
deitada) para evitar a aspiração do conteúdo gástrico. Olhos: retirar lentes de contato, se
presentes. Lave com água corrente em abundância ou soro fisiológico durante pelo menos
15 minutos, elevando as pálpebras ocasionalmente. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho. Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita
água corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado~). leve a pessoa
para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação
usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo. Não há antidoto especifico. Realizar
tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das
funções vitais.

583
l

PIROXSULAM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Tricea dispersão em óleo , 45 g/L Dow AgroSciences

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: sulfonamida triazolopirimidina - Grupo B.

2 . Ingrediente ativo ou nome comum: pyroxsulam, piroxsulam.

3. Nome químico: N-(5,7-dimethoxy [1 ,2,4) triazolo [1 ,5-a]pyrimidin-2-yl)-2-methoxy-4-


(trifluoromethyl) pyridine-3-sulfonamide.

4. Fórmula estrutural:

F F
F

5. Solubilidade em água: 0,0626 g/L (20ºC).

6. Densidade: 1,618 g/cm 3 (20ºC).

7. Pressão de vapor: < 1 x 10·1 Pa (20ºC).

8. pKa: 4,67 .

9. Kow: log Kow = -1,01 (pH 7,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: o produto não deve ser usado em mistura de tanque.

584
3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original ,


sempre fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Tricea está registrado no Brasil (MAPA) sob número 4414. Trata-se de
um herbicida seletivo, de ação sistémica indicado em aplicações de pós-emergência para a
cultura do trigo, apresentando alta eficiência às principais ervas de folha-larga e gramíneas
infestantes desta cultura.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Marca Cultura Método Dose (mUha) i.a. (g/ha)

Tricea trigo pós 340 a 400 15 a 18

i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item 0/3- "Método de aplicação" - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Cultura/ doses/ espécies: na cultura do trigo, para o controle
de Lolium multiflorum, Polygonum convolvulus e G/ycine max (soja voluntária), usa-se 340
a 400 mUha do produto comercial (p.c.); para Avena strigosa e Avena saliva, usa-se 400
mUha p.c.: para Raphanus raphanistrum , usa-se 340 mUha p.c. 3.2) Número, época e
Intervalo de aplicação: uma aplicação por ciclo da cultura em pós-emergência inicial,
quando as plantas daninhas estiverem em estádio de 2-4 folhas . 3.3) Modo / equipamentos
de aplicação: o herbicida Tricea deverá ser aplicado em área total, em pós-emergência,
observando-se uma boa cobertura das plantas daninhas. A aplicação do herbicida Tricea
deverá ser feita com equipamentos motorizados, tratorizados com barra, utilizando-se bicos
leque ou equivalentes. Observar sempre as recomendações do fabricante. O volume de calda
recomendado é de 100 a 200 Uha. Aplicar somente em condições climáticas favoráveis:
temperatura máxima de 27ºC; ventos de até 5 km/h - evitar rajadas de vento: umidade
relativa do ar mlnima de 70%. A altura da barra, distância entre bicos e pressão utilizada
devem ser calculadas de modo a obter uma cobertura uniforme da parte aérea das plantas
daninhas. 3.4) Adjuvante: para aplicação de Tricea, é obrigatória a adição de adjuvante
à calda de aplicação para possibilitar a absorção do produto e seu efeito sobre as plantas
daninhas alvo. Recomenda-se o uso de Óleo Vegetal na dose de 0,5 Uha. Obs.: o uso de
adjuvante abaixo da dose recomendada de 0,5 l/ha reduzirá significativamente a atividade
de Tricea. Não aplicar adjuvante de classes diferentes do recomendado. 3.5) limitações de
uso: Filotoxicidade: aplicado de acordo com as Instruções de uso, o Herbicida Tricea nao
apresenta filotoxidade para as culturas Indicadas. Compatibilidade: o produto não deve ser
usado em mistura de tanque.

585
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS
piroxsulam
Avena saliva aveia-branca
Avena strigosa aveia-preta
Glycine max soja voluntária
Lolium multiflorum azevém
Polygonum convo/vulus cipó-de-via do
Raphanus raphanistrum nabo

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: é absorvido por raízes e folhas.

2. Translocação: translocado para os tecidos meristemáticos.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: piroxsulam inibe a enzima acetolactato sintase


{ALS) a qual é essencial para a síntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina. Os
sintomas incluem atrofia e clorose, seguida de necrose e morte da planta.

4. Metabolismo: sem informação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: é fracamente a moderadamente adsorvido no solo. Koc = 30


mUg. No entanto, estudos de dissipação no campo mostraram limitado movimento no perfil
do solo.

2. Degradação: principalmente microbiana.

3. Fotodegradação: pequena.

4. Volatilização: extremamente baixa.

5. Persistência: a meia-vida em solo em laboratório é de 3 dias a 20ºC.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica : formul ação 45 g/L - classe 1- extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos: animais de laboratório.


oral: produto formulado - ratos: DL 50 > 2000 mg/kg .
dérmica : produto formulado - ratos : DL 50 > 5000 mg/kg .
inalatória : produto formulado - ratos: CL50 > 1, 1 mg/L de ar - 4 horas

586
3. Irritabilidade: irritação dérmica: no estudo realizado em coelhos, o produto causou moderada
vermelhidão à pele. As alterações permaneceram até 14 dias. Irritação ocular: no estudo
realizado em coelhos, o produto mostrou-se extremamente irritante, causando opacidade de
córnea, irite, vermelhidão moderada da conjuntiva, quemose e descarga ocular, reverslveis
após 14 dias. Sensibilização cutânea: o produto apresenta potencial sensibilizante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - pato bravo: DL50 > 2000 mg/kg.
trutas: ingrediente ativo - CL50 > 87 mg/L (96h).

5. Intervalo de segurança: não determinado devido à modalidade de emprego.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): trigo: 0,01 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,9 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI :


macacão com tratamento hidrorrepelente, com mangas compridas passando por cima do
punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara
com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou
P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: os dados de intoxicação em humanos são muito limitados. A


toxicidade para mamlferos é baixa. Em animais, observou-se moderada irritação dérmica,
severa irritação ocular e sensibilização dérmica.

10. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: se engolir o
produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele:
em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e
sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local
aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminação usando luvas e
avental impermeáveis, por exemplo. Não há antidoto especifico. Tratamento sintomático e
de suporte; remoção da fonte de exposição, descontaminação do paciente, proteção das
vias respiratórias.

587
PROFOXIDIM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Aura 200 concentrado dispersível , 200 g/L BASF

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ciclohexanodionas (CHD)- Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: profoxydim; profoxidim.

3. Nome químico: 2-[1-[2-(4-chlorophenoxy)propoxyimino )butyl]-3-hydroxy-5-(tetrahydro-2H-


thiopyran-3-yl)-cyclohex-2-enone.

4. Fórmula estrutural: CI

s OH

5. Solubilidade em água, densidade, pressão de vapor, pKa e Kow: sem informação.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosivídade: não corrosivo.

588

--------------------------·l
4. Estabilidade de annazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes , rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 007107 para o controle de plantas
daninhas gramíneas em pós-emergência (PÓS) na cultura do arroz irrigado e de terras altas.
Trata-se de um herbicida seletivo, sistêmico, que controla gramfneas anuais e apresenta um
efeito supressor sobre as perenes.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Método Dose (Uha) i.a. (kg/ha)

arroz irrigado PÓS 0,6- 0,85 0,12- 0,17


arroz de terras altas PÓS 0,75 0,15

i.a: ingrediente ativo. Verificar no item D13 - 'Método de aplicação" - as doses recomendadas para cada
espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: A) Culturas / doses / espécies: Aura 200 deve ser diluldo em água e
aplicado por pulverização em pós-emergência sobre a folhagem das gramfneas infestantes. Efetuar
uma boa distribuição da calda sobre a folhagem utilizando-se um adjuvante adequado para o
controle Ideal das plantas daninhas. A.1) Arroz Irrigado: para o controle de Brachiaria plantaginea,
Echinoch/oa crusga/11 var. crusgalli, Echinoch/oa crusgal/i var. cruspavonis, Echinochloa colonum,
fazer uma aplicação na dose de 0,6 a 0,85 llha do produto comercial (p.c.) em pós-emergência
das gramrneas provenientes de semente, quando estiverem no estágio de 4 folhas a 3 perfilhas.
Para o controle de Digitaria horizontalis e Digitaria sanguinalis, aplicar 0,6 a 0,85 llha p.c. em pós-
emergência, quando estiverem no estágio de 4 folhas a 2 perfilhas. A.2) Arroz de terras altas:
para o controle de Cenchrus echinatus e Eleusine indica, fazer uma aplicação na dose de 0,75 U
ha p.c. no estágio de 4 folhas a 3 perfilhas. Para o controle de Brachiaria decumbens, fazer uma
aplicação na dose de 0,75 Uha p.c. no estágio de 4 folhas a 2 perfilhas. A.3) Nota: utilizar a maior
dose somente em casos de alta infestação e plantas daninhas em estádio com mais de 3 perfilhas.
8) Adjuvantes: acrescentar sempre um adjuvante recomendado pela BASF nas caldas de Aura
200. Em apllcação terrestre: 0,3% do volume de calda (equivalente a 300 mllha em 100 L/ha de
calda). Em aplicação aérea: 0,3 a 0,5% do volume de calda (equivalente a 100 a 150 ml/ha em
30 Uh de calda). C) Aplicação terrestre: utilizar pulverizadores motorizados ou acoplados com
barra. A velocidade do trator deverá ser de 4 a 6 km/h. Utilizar bicos de jato em leque tipo Twin1et,
Teejet, XR Teejet, vazões 80.02, 80.03, 110.02, 110.03, APG 110R(vennelho)APG 110D(laranja),
VisiFLO amarelo e VisiFLO azul. O diametro das gotas deverá ser de 300-400 micra, deposição
de 200 gotas/cm2 , pressão de 40-60 libras/pol2 , volume de 150-200 litros/ha, devendo pennitJr a
sobreposição dos jatos de aplicação no topo das gramlneas. D) Aplicação aérea: utilizar avião
agricola com barra, munida com bicos de jato cõnico montados na vertical (90º) em 36 bicos modelo
012-45 ou 46 bicos modelo 010-45. O diametro das gotas deverá ser de 200-400 micra, deposiçáo
de 30-50 gotas/cmJ, pressão de 30-35 hbras/poP, volume de 30-40 litros/ha, faixa de aplicaçao
ao redor de 15 melros, devendo garantir a deposiçao das gotas e altura de aplicação de 2.5 a
3,5 metros. E) Parâmetros climáticos: temperatura máxima de 30ºC, vento minirno de 3 km/h e
máximo de 10 km/h, umidade relativa do ar mlnima de 55%. Nota: a calda deverá ser preparada

589
no momento da aplicação. F) limitações de uso: 1) Aura 200 é indicado para uso em culturas
num estado normal de sanidade e desenvolvimento; não apresenta limitações de uso desde que
seja usado em plantas daninhas conforme indicações de uso recomendadas. 2) a aplicação de
Aura 200 deverá ser realizada sob boas condições de umidade do solo, e as gramíneas deverão
estar em pleno crescimento. 3) Aura 200 é absorvido pelas folhas num período de algumas horas.
Chuvas a menos de 2 horas do final da aplicação podem afetar os resultados, com diminuição
das porcentagens de controle. 4) deve-se evitar fazer adubações nitrogenadas de cobertura com
intervalos de até 7 dias antes ou após a aplicação. 5) na cultura do arroz, a aplicação de Aura
200 com folhas molhadas por orvalho ou neblina pode causar maior fitotoxicidade, pelo que se
recomenda esperar que as folhas sequem primeiro. 6) a aplicação de Aura 200 no arroz irrigado
deverá ser efetuada no estádio a partir da quarta folha do arroz; na cultura do arroz irrigado, não
colocar a água de irrigação antes de 2 dias após a aplicação e deverá ser colocada até sete dias
após a mesma. 7) a aplicação de Aura 200 no arroz de terras altas, deverá ser efetuada no estádio
de 1 a 3 perfilhos do arroz não devendo ser aplicado na parte da tarde.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

profoxidim
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Digitaria horizonta/is capim-colchão
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Echinoch/oa colonum capim-arroz
Echinochloa crusgal/i var. crusgal/i capim-arroz
Echinochloa crusgalli var ruspavonis capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar.

2. Translocação: translocável na planta, acumulando-se nas regiões meristemáticas.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima ACCase, interferindo na formação de malonil-


CoA. conseqüentemente bloqueando a reação inicial da rota metabólica da síntese de lipídios, o que
resulta na paralisação de crescimento. O secamento das gramíneas completa-se num período de 1 a
3 semanas. Em variedades sensíveis de arroz, podem surgir leves manchas cloróticas nas folhas, as
quais desaparecem após alguns dias, não afetando o potencial produtivo da cultura.

4. Metabolismo: sem informação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica. A resistência diretamente relacionada
à ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos níveis de expressão
da mesma. A resistência metabólica engloba uma gama de processos, como
detoxificação, redução na penetração e deficiência na translocação de herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO - sem informação.

590
H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica : formulação 200 g/L - classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral e dérmica: formulação 200 g/L - ratos: DL50 > 5000 mg/kg .
inalatória: formulação 200 g/L - ratos: CL50 > 4,7 mg/L (4h) .

3. Irritabilidade:
dérmica: no estudo de irritabilidade dérmica em coelhos, o produto causou ressecamento
da pele dos animais tratados e eritema, que variou de leve a moderado. Nenhum edema foi
registrado. O produto não causou sensibilização cutânea em cobaias.
ocular: no estudo de irritabilidade ocular em coelhos, o produto mostrou-se extremamente
irritante, com o aparecimento de quemose, vermelhidão de conjuntiva, formação de pus e
irite. Observou-se também uma leve opcidade de córnea em alguns dos animais testados.
Todos os achados descritos foram reversíveis em poucos dias.

4. Toxicidade para a vida silvestre: sem informação.

5. Intervalo de segurança: arroz: 75 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): arroz: 0,05 mg/kg .

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilize equipamento de proteção individual - EPI:


macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho
das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com filtro
combinado (filtro quimice contra vapores orgânicos e filtro mecãnico classe P2); óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas e sinais clínicos: Profoxidim: não se conhecem efeitos tóxicos para humanos.
Hidrocarboneto Aromático: a ingestão de substâncias da classe dos hidrocarbonetos
aromáticos pode causar tosse, náusea, vômito, diarréia, dor/queimação abdominal,
taquidisritmia cardlaca . A ingestão e a inalação podem causar depressão do sistema
nervoso central, caracterizada por náuseas, dor de cabeça, tontura, perda da coordenação,
inconsciência e coma .

1O. Primeiros socorros e antídoto: no caso de contato com o produto, procure logo um serviço
médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituáno agronômico
do produto. Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra
naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber. Olhos: em caso de contato,
lave com água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre
no outro olho. Pele: em caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita
água corrente e sabão neutro. Inalação: se o produto for inalado rrespirado-), leve a pessoa
para um local aberto e ventilado. A pessoa que ajudar deve proteger-se da contaminaçao
usando luvas e avental impermeável. Não há antidoto especi fico. Tratamento sintomático.

591
PROMETRINA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Arbaten suspensão concentrada, 500 g/L Syngenta

Caparol suspensão concentrada, 500 g/L Syngenta

Gesagard 500 SC suspensão concentrada, 500 g/L Syngenta

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: triazinas - Grupo C1 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum: prometryn, prometrina.

3. Nome químico: N2,N4-di-isopropil-6-metiltio-1 ,3,5-triazina-2,4-diamina

4. Fórmula estrutural:

S-CH3

H N~N

HC-C-N
1 ,)lA N N-C-CH
~
3 1 1 1 1 3
H CH3
CH3 H

5. Solubilidade em água: 33 mg/L (22°C).

6. Densidade: 1,157 g/ml (20ºC)

7. Pressão de vapor: 3,2 x 10·5 Pa (10ºC); 1,3 x 10"' Pa (20ºC) ; 5,3 x 10-4 Pa (30ºC).

8. pKa: 4,09 (20ºC).

9. Kow:1212 (25ºC)

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não innamável.

2. Incompatibilidades: compatlvel com a maioria dos outros pesticidas e fertilizantes.

592
3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: a lavagem diária dos pulverizadores deve ser feita
no local da pulverização e a água resultante da limpeza deve ser aspergida na área tratada.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'
água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Arbaten: 03412;


Caparol: 03312; Gesagard 500 SC: 07405. São produtos registrados para o controle pré-
emergente de plantas daninhas na cultura de algodão. Podem também ser usados em pós-
emergência inicial das plantas daninhas, mas em aplicação em jato dirigido nas entrelinhas
do algodoeiro sem atingir as folhas da cultura.

2. Cultura e doses de aplicação recomendadas: Arbaten, Caparol e Gesagard 500 se.

Cultura Dose (Uha) i.a (kg/ha

algodão 1,5-2,0 0,75-1 ,0


i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item D/3- "Método de aplicação" - as doses recomendadas por espécie
de planta daninha registrada. Nota: usar a menor dose para plantas daninhas no estádio menos avançado
de desenvolvimento e em solos arenosos e a maior dose para plantas daninhas no estádio mais avançado
de desenvolvimento e em solos de textura média ou argilosa.

3. Método de aplicação: Arbaten, Caparol e Gesagard 500 SC: 3.1) Cultura/ doses/ espécies:
A) Portulaca oleracea: em pré-emergência, aplicar 2,0 Uha do produto comercial (p.c.) em
solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da
cultura. Apllcar logo após o plantio do algodão, nas condições de pré-emergência da cultura e
da invasora. Aplicação única. Em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 Ilha p.c. em solos arenosos
/ médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar
quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das
ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-emergência, com 2 a 6 folhas. Aplicação única.
B) Digitaria horizontalis: em pré-emergência, aplicar 2,0 Ilha do (p.c.) em solos arenosos /
médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar
logo após o plantio do algodão, nas condições de pré-emergência da cultura e da invasora.
Aplicação única. Em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 Uha p.c. em solos arenosos / médios /
argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Apllcar quando a
cultura atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do
algodoeiro, estando a invasora na pós-emergência, com 4 folhas a 1 perfilho. Aplicação única.
C) Eleuslne indica: em pré-emergência, aplicar 2,0 Ilha (p.c.) em solos arenosos/ médios /
argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar logo após
o plantio do algodao, nas condições de pré-emergência da cultura e da invasora. Aplicação
única. Em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 Uha p.c. em solos arenosos / médios / argilosos.
Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar quando a cultura
atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do algodoeiro,
estando a invasora na pós-emergência, com 4 folhas a 1 perfilho. Aplicação única. O) Xanthium
cavanllles/1 e Acanthospermum hispldum: em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 Uha p.c. em
solos arenosos / médios/ argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da

593
cultura. Aplicar quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do
fechamento das ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-emergência, com 2 a 6 folhas.
Aplicação única. E) Amaranthus víridís: em pré-emergência , aplicar 2,0 I/ha (p.c.) em solos
arenosos/ médios/ argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura.
Aplicar logo após o plantio do algodão, nas condições de pré-emergência da cultura e da
invasora . Aplicação única. Em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 I/ha p.c. em solos arenosos /
médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar
quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das
ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-emergência, com 2 a 6 folhas. Aplicação única.
F) /pomoea grandifolia, Chamaesyce hirta, Senna occidentalis: em pós-emergência,
aplicar 1,5 - 2,0 I/ha p.c. em solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente
atende às necessidades da cultura. Aplicar quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a
60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-
emergência, com 2 a 6 folhas. Aplicação única. G) Sida rhombifolia: em pré-emergência,
aplicar 2,0 I/ha (p.c.) em solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente
atende às necessidades da cultura. Aplicar logo após o plantio do algodão, nas condições de
pré-emergência da cultura e da invasora. Aplicação única. H) Bidens pílosa: em pré-
emergência, aplicar 2,0 I/ha (p.c.) em solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação,
normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar logo após o plantio do algodão, nas
condições de pré-emergência da cultura e da invasora. Aplicação única. Em pós-emergência ,
aplicar 1,5 - 2,0 I/ha p.c. em solos arenosos/ médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente
atende às necessidades da cultura. Aplicar quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a
60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-
emergência, com 2 a 6 folhas. Aplicação única. 1) Commelina benghalensis: em pós-
emergência, aplicar 1,5 - 2,0 I/ha p.c. em solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação ,
normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar quando a cultura atingir porte
aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do algodoeiro, estando a
invasora na pós-emergência , com 2 a 6 folhas. Aplicação única. 3.2) Modo de aplicação:
esses produtos devem ser aplicados na pré-emergência das plantas daninhas e cultura, na
forma de pulverização, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores
terrestres convencionais ou aéreos, neste caso, devendo ser observado os parâmetros normais
para este tipo de aplicação. No caso de aplicação em jato dirigido, nas entrelinhas de algodão,
usar pulverizador com barra, munido de pingente e bicos dirigidos ao colo das plantas, sem
atingir as folhas da cultura. 3.3) Época de aplicação: esses produtos devem ser aplicados logo
após o plantio, na pré-emergência da cultura e das invasoras. No caso da aplicação em jato
dirigido, aplicar na pós-emergência inicial das plantas daninhas, quando a cultura apresentar
40 a 60 cm de altura, antes do fechamento das ruas do algodoeiro. 3.4) Inicio da aplicação:
deve-se iniciar a aplicação destes produtos, após o restabelecimento da deficiência hídrica
("déficit hidrico"). Não aplicar nos plantios precoces, quando o solo estiver ainda ::i fase de
deficiência hidrica ("déficit hídrico"), pois o seu funcionamento poderá ser comprometido. 3.5)
Número de aplicações: desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância
dos parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente para atender as
necessidades da cultura. 3.6) Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência:
para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das invasoras, é importante que
sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir: A) Preparo do solo: o solo de e
estar bem preparado, com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial.
de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas
para a semeadura e para a aplicação de herbicidas especificas ao sistema de plantio adotado.
Nas áreas com altas Infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas,
como o capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última
gradeação, que antecede o plantio, deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e
da aplicaçao dos herbicidas. Nas alias infestações de gramlneas, onde o sistema de culli o

594
3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original , sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: a lavagem diária dos pulverizadores deve ser feita
no local da pulverização e a água resultante da limpeza deve ser aspergida na área tratada.
Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'
água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Arbaten: 03412;


Capa rol : 03312; Gesagard 500 SC: 07405. São produtos registrados para o controle pré-
emergente de plantas daninhas na cultura de algodão. Podem também ser usados em pós-
emergência inicial das plantas daninhas, mas em aplicação em jato dirigido nas entrelinhas
do algodoeiro sem atingir as folhas da cultura.

2. Cultura e doses de aplicação recomendadas: Arbaten, Caparol e Gesagard 500 SC.

Cultura Dose (Uha) i.a (kg/ha

algodão 1,5-2,0 0,75-1 ,0


i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item D/3- "Método de aplicação" - as doses recomendadas por espécie
de planta daninha registrada. Nota: usar a menor dose para plantas daninhas no estádio menos avançado
de desenvolvimento e em solos arenosos e a maior dose para plantas daninhas no estádio mais avançado
de desenvolvimento e em solos de textura média ou argilosa.

3. Método de aplicação: Arbaten, Caparol e Gesagard 500 SC: 3.1) Cultura/ doses/ espécies:
A) Portulaca oleracea: em pré-emergência, aplicar 2,0 Ilha do produto comercial (p.c.) em
solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da
cultura. Aplicar logo após o plantio do algodão, nas condições de pré-emergência da cultura e
da invasora. Aplicação única. Em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 Ilha p.c. em solos arenosos
/ médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar
quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das
ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-emergência, com 2 a 6 folhas. Aplicação única.
B) Digitaria horizontalis: em pré-emergência, aplicar 2,0 Ilha do (p.c.) em solos arenosos /
médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar
logo após o plantio do algodão, nas condições de pré-emergência da cultura e da invasora.
Aplicação única. Em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 Ilha p.c. em solos arenosos / médios /
argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar quando a
cultura atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do
algodoeiro, estando a invasora na pós-emergência, com 4 folhas a 1 perfilho. Aplicação única.
C) Eleus/ne indica: em pré-emergência , aplicar 2,0 Ilha (p.c.) em solos arenosos / médios /
argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar logo após
o plantio do algodão, nas condições de pré-emergência da cultura e da invasora. Aplicação
única. Em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 I/ha p.c. em solos arenosos/ médios / argilosos.
Uma aplicação, normalmente atende és necessidades da cultura. Aplicar quando a cultura
atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do algodoeiro,
estando a invasora na pós-emergência, com 4 folhas a 1 perfilho. Aplicação única. O) Xanthlum
cavanll/es/1 e Acanthospermum hlspldum: em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 Ilha p.c. em
solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da

593
cultura. Aplicar quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do
fechamento das ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-emergência, com 2 a 6 folhas.
Aplicação única. E) Amaranthus viridis: em pré-emergência, aplicar 2,0 Ilha (p.c.) em solos
arenosos/ médios/ argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura.
Aplicar logo após o plantio do algodão, nas condições de pré-emergência da cultura e da
invasora. Aplicação única. Em pós-emergência, aplicar 1,5 - 2,0 1/ha p.c. em solos arenosos /
médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar
quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das
ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-emergência, com 2 a 6 folhas. Aplicação única.
F) /pomoea grandifolia, Chamaesyce hirta, Senna occidentalis: em pós-emergência,
aplicar 1,5 - 2,0 Ilha p.c. em solos arenosos/ médios/ argilosos. Uma aplicação, normalmente
atende às necessidades da cultura. Aplicar quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a
60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-
emergência, com 2 a 6 folhas. Aplicação única. G) Sida rhombifo/ia: em pré-emergência,
aplicar 2,0 Ilha (p.c.) em solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação, normalmente
atende às necessidades da cultura. Aplicar logo após o plantio do algodão, nas condições de
pré-emergência da cultura e da invasora. Aplicação única. H) Bidens pi/osa: em pré-
emergência, aplicar 2,0 Ilha (p.c.) em solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação,
normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar logo após o plantio do algodão, nas
condições de pré-emergência da cultura e da invasora. Aplicação única. Em pós-emergência,
aplicar 1,5 - 2,0 Ilha p.c. em solos arenosos / médios/ argilosos. Uma aplicação, normalmente
atende às necessidades da cultura. Aplicar quando a cultura atingir porte aproximado de 40 a
60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do algodoeiro, estando a invasora na pós-
emergência, com 2 a 6 folhas. Aplicação única. 1) Commelina benghalensis: em pós-
emergência, aplicar 1,5 - 2,0 Ilha p.c. em solos arenosos / médios / argilosos. Uma aplicação,
normalmente atende às necessidades da cultura. Aplicar quando a cultura atingir porte
aproximado de 40 a 60 cm de altura e antes do fechamento das ruas do algodoeiro, estando a
invasora na pós-emergência, com 2 a 6 folhas. Aplicação única. 3.2) Modo de aplicação:
esses produtos devem ser aplicados na pré-emergência das plantas daninhas e cultura, na
forma de pulverização, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores
terrestres convencionais ou aéreos, neste caso, devendo ser observado os parâmetros normais
para este tipo de aplicação. No caso de aplicação em jato dirigido, nas entrelinhas de algodão,
usar pulverizador com barra, m~nido de pingente e bicos dirigidos ao coto das plantas, sem
atingir as folhas da cultura. 3.3) Epoca de aplicação: esses produtos devem ser aplicados logo
após o plantio, na pré-emergência da cultura e das invasoras. No caso da aplicação em jato
dirigido, aplicar na pós-emergência inicial das plantas daninhas, quando a cultura apresentar
40 a 60 cm de altura, antes do fechamento das ruas do algodoeiro. 3.4) Inicio da aplicação:
deve-se iniciar a aplicação destes produtos, após o restabelecimento da deficiência hldrica
("déficit hídrico"). Não aplicar nos plantios precoces, quando o solo estiver ainda J fasa de
deficiência hldrica ("déficit hldrico"), pois o seu funcionamento poderá ser comprometido. 3.5)
Número de aplicações: desde que aplicado nas condições adequadas, com a observància
dos parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente para atender as
necessidades da cultura. 3.6) Fatores relacionados com a aplicação na prê-emergêncla:
para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das invasoras, é importante que
sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir: A) Preparo do solo: o solo deve
estar bem preparado, com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial.
de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropnadas
para a semeadura e para a aplicação de herbicidas especificas ao sistema de plantio adotado.
Nas áreas com atlas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas.
como o capim-marmelada , capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última
gradeação, que antecede o plantio, deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e
da aplicação dos herbicidas. Nas altas infestações de gramlneas, onde o sistema de cultivo

594
_____..,..
mínimo é recomendado, após as operações normais de preparo do solo ou dessecação,
aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de invasoras até que atinja o estádio de pós-
emergência inicial (4 folhas ou, no máximo, início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o
plantio e, 24 horas após, aplicar o herbicida, associado a um dessecante. Outra alternativa
consiste em dessecar as invasoras germinadas antes e aguardar 3 a 4 dias para plantar e
aplicar o herbicida. B) Umidade do solo: o solo deve estar úmido, durante a aplicação dos
herbicidas; não aplicar com o solo seco. A ação da umidade é fundamental para a ativação do
herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo; isso para assegurar
o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de
germinar nas diferentes profundidades no solo (O a 12 cm). C) Densidade de infestação: nas
altas densidades de infestação de plantas daninhas, o pleno controle está sujeito a fatores
como: dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes, poderá
necessitar de tratamento complementar. D) Ocorrência de chuvas: chuvas normais, após a
aplicação ou a irrigação da área tratada com esses produtos são benéficas, por promover a
incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo, no
sistema de plantio direto, a água proporciona o rápido deslocamento do produto da palha para
o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo. A ocorrência de chuvas excessivas e
continuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de
sementes, acarretando redução do período de controle e possível reinfestação da área tratada.
E) Ocorrência de veranico: a ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos
herbicidas no solo, acarretando em: 1) mau resultado no controle e reinfestação de espécies
que germinam nas camadas mais profundas. 2) degradação acelerada do produto (foto
degradação), quando da exposição às condições de seca, por mais de 2 a 3 semanas, e
conseqüente redução da atividade biológica. F) Ventos: evitar aplicações com ventos
superiores a 1O km/h, devido aos problemas de forte deriva. 3.7) Preparo da calda: o produto,
nas quantidades pré-determinadas, poderá ser despejado diretamente no tanque do
pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), com o sistema de agitação em
funcionamento. Em seguida, completar o volume com água. 3.8) Tolerância das culturas /
seletividade: esses produtos mostram-se bastante seletivos à cultura indicada, nas respectivas
doses e sistemas de cultivo recomendados. Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos
relacionados com a profundidade de plantio da cultura. Eventualmente, poderá ocorrer falha na
seletividade, como conseqüência de plantíos rasos (superficiais). 3.9) Equipamentos de
aplicação: esses produtos devem ser aplicados com auxilio de equipamentos convencionais
terrestres, pulverizadores costaís, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados
adaptados de barras e, nas áreas extensivas, poderão ser aplicados também via aérea, com a
utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. A) Aplicação terrestre: parâmetros de
aplicação: Bicos recomendados: utilizar bicos leque do tipo Teejet - 80.02 , 80.03, 80.04, 110.02,
110.03, 110.04 ou similares. Pressão da bomba: 30 a 60 libras por polegada quadrada. Vazão:
150 a 300 litros de calda por hectare. Observações: nos pulverizadores costais, os bicos mais
recomendados são os de leque 80.02, 80.03 ou 110.02, 110.03. Nas regiões sujeitas a ventos
acentuados, as aplicações, na pré-emergência, poderão ser feitas com uso de bicos anti-
deriva, do tipo FULLJET como o FL 5, FL 6,5 ou FL 8, à pressão de 20 a 25 libras por polegada
quadrada. B) Aplicação aérea: parâmetros para o avião Ipanema: Bicos - 80.1O, 80.15 ou
80.20. Volume da calda - 40 a S0Uha. Altura do vôo - 3 a 4 metros. Temperatura ambiente - até
27ºC. Umidade relativa do ar - mínima de 55%. Velocidade do vento - máxima de 1O km/h.
Faixa de aplicação - 15 metros. Diâmetro das gotas - maiores que 400 micrômetros. Nota: nas
operações com aeronaves, atender às Normas da Portaria 009 de 23 de março de 1.983, da
Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
3.10) Sobra da calda de pulverização: preparar uma quantidade de calda para aplicar no
mesmo dia. Não deixar resto de calda no pulverizador para aplicar no dia seguinte. 3.11)
Limitações de uso: - Não aplicar esses produtos em solos mal preparados, com torrões, ou
em solos secos. - No sistema de plantio direto, não aplicar nas áreas mal dessecadas ou nas

595
áreas com reinfestações de ervas; deve-se efetuar aplicação com operação de manejo. - Nas
altas densidades de infestação de algumas gramineas que germinam em diferentes fluxos. os
tratamentos pré-emergentes com esses produtos poderão requerer um complemento com
herbicida pós-emergente, dependendo das condições climáticas, após aplicação. - Esses
produtos são fortemente adsorvidos pelos colóides de matéria orgânica; portanto, nos solos
com alto teor de matéria orgânica, aplicar doses maiores. - Não usar os produtos em solos
turfosos. - Os efeitos de fitotoxicidade são pouco freqüentes e acontecem em situações que
favoreçam sua ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros. - Ressalta-
se, porém, que os efeitos de redução de crescimento das plantas são temporários e as plantas
retomam o seu crescimento normal, sem causar prejuízos na produtividade final. -Arbaten não
está cadastrado no Estado do Paraná.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


prometrina

Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro


Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Chamaesyce hirta erva-de-santa-luzia
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria horizontalis capim-colchão
Eleusíne indica capim-pé-de-galinha
/pomoea grandifolia corda-de-viola
Portu/aca oleracea beldroega
Senna occídentalis fedegoso
Sida rhombifolia guanxuma
Xanthium cavanillesii carrapicho-bravo

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar e radicular.

2. Translocação: pouco ou nenhum movimento ocorre após aplicação foliar. Quando absorvido
pelas raízes, transloca-se pelo xilema com maior acúmulo nas folhas maduras.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


fotossíntese - fotossistema 11 - Grupo C1. Nas plantas suscetíveis, os sintomas começam
com clorose foliar, evoluindo para necrose e morte.

4. Metabolismo: metabolizado em plantas tolerantes por oxidação do grupo metiltio a derivativo


hidroxí ou por conjugação com glutationa.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA , com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da protelna D1 e do sitio de ligação dos herbicidas inibidores FSII.

596
G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixlviação: moderadamente adsorvido no solo. Koc médio é de 400 mUg.

2. Degradação: a degradação microbiológica aeróbica é a de maior importância na dissipação


no campo.

3. Fotodegradação: a fotodegradação é a de menor importância no campo.

4. Volatilização: baixas perdas por volatilização.

5. Persistência: a meia-vida média é de 60 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Arbaten, Caparol e Gesagard 500 se - classe Ili -


medianamente tóxico.

2. Efeitos agudos: Arbaten, Caparol e Gesagard 500 SC:


oral - ratos: DL50 > 2000 mg/kg.
dérmica - ratos: DL50 > 4000 mg/kg.
inalatória - ratos: CL 50 > 5,23 mg/L.

3. Irritabilidade:
pele: o estudo de Irritação cutânea, em coelhos, mostrou que o produto provocou irritação
leve na pele dos animais testados, com escores para Irritação dermal de 0,33 na escala
adotada para eritema, segundo "OECD Guideline No. 404". O estudo de sensibilização
dérmica realizado em cobaias demonstrou que nenhum dos animais apresentou reações nas
avaliações realizadas.
olhos: o estudo de irritação ocular, em coelhos, mostrou que o produto apresentou Irritação
reverslvel dentro de 48 horas.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas: DL50 > 2150 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - trutas: CL50 = 2,5 mg/L (96 h).

5. Intervalo de segurança: algodão: 80 dias.

6. Limite máximo de reslduos (LMR): algodão: 0,02 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

8. Precauções de uso, sintomas de alanne, primeiros socorros e antidoto: verificar na bula


de cada marca comercial ou consultar a empresa titular dos registros.

597
PROPANIL
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Herbipropanin concentrado emulsionável, 360 g/L Adama

Propanil Fersol 360 EC concentrado emulsionável, 360 g/L Ameribrás

Stam 800 WG granulado dispersível, 800 g/kg United Phosphorus

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Stampir BR propanil, 380 g/L concentrado United Phosphorus


triclopir, 40 g/L(*) emulsionável

("') expresso em equivalente ácido.

8. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: amidas - Grupo C2.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: propanil.

3. Nome químico: 3',4' - dichloropropionanilide.

4. Fórmula estrutural:

CI

CI

5. Solubilidade em água: 500 mg/L (25ºC).

6. Densidade: ~ 1,25 g/MI (25ºC).

7. Pressão de vapor: 5,0 x 10-3 Pa (20ºC).

8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: 193 (20ºC ).

598
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. lnflamabillda~e: Herbipropanin: inílamável-1 A; Propanil Fersol 360 EC: inílamável-1 B; Stam


800 WG: nao mílamável.

2. Incompatibilidades: verificar no item D/3 - "Método de aplicação~.

3. Corrosividade: não corrosivos.

4. Estabilidade de armazenagem, limpeza do equipamento de aplicação: verificar na bula de


cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Herbipropanin:


01438605; Propanil Fersol 360 EC: 00858803; Stam 800 WG: 03798.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: arroz:

Marca Dose l.a. (kg/ha)


Herbipropanin 8,0 - 10,0 Uha 2,88 3,60
Propanil Fersol 360 EC 10,0 Uha 3,60
Stam 800 WG 4,5 kg/ha 3,60
l.a.. Ingrediente ativo. Verificar no item D/3 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas de cada
marca comercial paro cada espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação:

3.1) HERBIPROPANIN: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida utilizado


na cultura do arroz de sequeiro e irrigado, para controle de plantas daninhas em pós-
emergência. Usa-se de 8,0 a 10,0 Uha do produto comercial, para o controle das seguintes
espécies: Echlnochloa crusga/li, Echinochloa co/ona, Echinoch/oa cruspavonis, Digitaria
horizontalis, Brachiaria plantaginea, E/eusine Indica, Portulaca oleracea, Amaranthus
hybridus, Polygonum persicaria, Sida rhombifolia, Cyperus esculentus, Galinsoga parviflora,
Bidens pi/osa, Aeschynomene rudis, Richardia brasiliensls, Selaria geniculata, Amaranthus
deflexus, Ageratum conyzoides. B) Número, época e Intervalo de aplicação: fazer uma
aplicação por ciclo da cultura do arroz, em pós-emergência, quando as plantas daninhas
tiverem de 2 a 3 folhas. No arroz de sequeiro, por nao ser utilizada a inundaçao (que inibe a
nova infestação) pode ser necessário fazer nova aplicaçao. C) Aplicação terrestre: aplicar
em pulverização, em mistura com água, através de pulverizador de barra tratorizado, com
as seguintes indicações: Bicos 8002 e 11002: água: 180 Uha; bicos 8004 e 11004: água:
360 Uha. Para os bicos ciladas, pressão de 40 lb/pol2 , velocidade de 5 km/h e espaçamento
entre bicos de 0,5 metro. Observações: no caso de usar outros equipamentos, providenciar
uma boa cobertura de pulverizaçao nas plantas daninhas a serem controladas. Observações
locais deverao ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização.
2
O) Aplicação aérea: para volume de calda de 30 Uha: densidade de 70 gotas/cm ; para
2
volume de calda de 40 Uha: densidade de gotas de 95 gotas/cm • Em ambos os casos,
tamanho da gota médio de 200 micra. D.1) Tipo de bico: é proibido o uso de bicos rotativos
do tipo micronair nas aeronaves quando da aphcaçao do Herbrpropanin. Ulllizar bicos D. 1O
ou equivalentes. D.2) Número de bicos : aviões Ipanema (todos os modelos): o número

599
de bicos deve ser de 40-42 bicos por barra, sendo obrigatório o uso de todos os bicos (08
bicos) existentes na barra sob a fuselagem (barriga) do avião e com a mesma angulação
do restante da barra . Para outros modelos de aeronaves ainda em uso no Brasil, deverão
ser efetuadas correções no equipamento para atender os parâmetros aqui exigidos: quanto
ao tipo de bico, ângulo a utilizar, vazão por hectare e pressão de trabalho. D.3) Pressão
de trabalho: Mínimo 15 psi (1 Bar) e máximo 30 psi (2 Bar). D.4) Faixa de aplicação:
avião Ipanema (qualquer modelo): 15 m. No caso de serem utilizados outros tipos e modelos
de aeronaves, a faixa de deposição estará condicionada ao desempenho aerodinâmico da
mesma. D.5) Altura de vôo: aviões do tipo de Ipanema (qualquer modelo): a altura de vôo
deve ser de 4 m em relação ao alvo de deposição, sendo que, se possível, manter sempre
a mesma altura para evitar a deriva e evaporação. Operações conduzidas fora dos limites
acima indicados ocasionarão dispersão ou deriva da trajetória prevista para as gotas de
pulverização, bem como perdas por evaporação ou deriva não controlada, resultando em
baixa ou nenhuma eficiência, assim como, contribuindo para a poluição do meio ambiente.
D.6) Condições climáticas: durante operações com aeronaves os parâmetros climáticos
deverão ser observados periodicamente com instrumentos adequados, cujos limites são:
Temperatura máxima: 27ºC. Umidade relativa do ar: mínima de 55% Vento: inferior a 8 km/h.
D.7) Observações: os valores climáticos deverão ser interrelacionados, de modo que, o valor
mais influenciante em relação a maior ou menor velocidade de evaporação da gota, seja a
umidade relativa do ar. Atentar para o fato de que a segurança de vôo da aeronave e do piloto
é prioritária. Em operações comerciais recomenda-se o abastecimento da aeronave através
do sistema de engate rápido existente na mesma , utilizando-se moto bombas e mangueiras
sem vazamentos. Verificar sempre o sistema de filtragem principal da aeronave e se não está
ocorrendo vazamento pelos bicos devido a defeito ou dano no diafragma dos mesmos. Ao
final de cada período de pulverização efetuar sistematicamente a limpeza do equipamento
com água limpa . Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as
perdas por deriva e volatilização. E) Limitações de uso: - Não associar espalhante adesivo
à calda do produto. - Não aplicar sob condições de vento forte . - Evitar a deriva para áreas
vizinhas à área de aplicação. - O produto não deve ser aplicado em misturas com inseticidas,
fungicidas e adubos foliares . - No caso de utilizar inseticidas do grupo dos carbamatos, esses
devem ser aplicados 30 dias antes ou depois da aplicação do Herbipropanin. - Inseticidas
fosforados, devem ser aplicados 7 dias antes ou depois da aplicação do Herbipropanin. - Em
arroz irrigado a lavoura deve estar sem água na época da aplicação e deverá ser inundada
de 2 a 7 dias após a mesma. - Após a aplicação, deverá permanecer um período de pelo
menos 4 horas sem ocorrência de chuvas. - Muitas culturas apresentam sensibilidade ao
produto; aplicar somente na cultura indicada, seguindo as indicações de uso. - Produto não
cadastrado no Estado do Paraná.

3.2) PROPANIL FERSOL: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo


de contato indicado para o controle em pós-emergência de plantas daninhas na cultura
do arroz de sequeiro e irrigado. Usa-se 1O,O Uha do produto comercial, para o controle
das seguintes espécies: Ageratum conyzoides, Digitaria horizontalis, Digitaria sanguinalis.
Eclipta alba, Echinochloa cruspavonis Echinochloa crusgalli, Echinochloa colona, Eleusine
indica, Eragrostis pi/osa, Portulaca oleracea, Richardia brasiliensis. B) Número, época
e intervalo de aplicação: Propanil Fersol 360 EC deve ser aplicado quando as plantas
daninhas estiverem com 3-4 folhas e com 5-8 cm de altura, o que facilitará a ação de
contato que caracteriza este herbicida. Para arroz irrigado, retirar a água dos campos
antes da aplicação do produto e voltar a inundar 5 a 7 dias após a aplicação e manejar a
água de acordo com a necessidade da cultura . C) Aplicações terrestres: sao utilizados
pulverizadores tralorízados de barra, com as seguintes indicações: Tipo de bicos: Albuz série
APG 110/95, ou Teejel, série 110/80. Tamanho de gota: 200-300µ. Volume de aplicação: 300
a 600 Uha de calda. Pressão: 40-60 Lb/pol2, ou 2,8-4 .2 kg/cm 2 • O) Aplicações aéreas: sao

600
utilizadas barras com bicos com as seguintes indicações: Volume de aplicação: 40-60 U
ha de calda. Altura de vôo: 4-6 m Largura de faixa de deposição efetiva: 15 m. Tamanho de
gotas: 400-800µ . Densidade de gotas: 20 gotas/cm 2 • Condições climáticas: brisa leve, evitar
aplicações com umidade relativa do ar baixa. Tipo de bicos: 8015/8020. Em qualquer tipo de
aplicação, deve-se procurar obter uma boa distribuição da calda sobre a área. E) Limitações
de uso: Fitotoxicidade: o produto não é fitotóxico à cultura indicada, dentro das doses e usos
recomendados. Compatibilidade: - Não aplicar o produto junto com inseticidas, fertilizantes
ou outros herbicidas. - Deixar uma margem de 15 dias para aplicações de inseticidas
organofosforados e de 30 dias para carbamatos. - Não aplicar o produto em lavouras onde
as sementes foram tratadas com carbofuran. - Produto não cadastrado no Estado do Paraná.

3.3) STAM 800 WG: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida de contato,
para uso no controle de plantas infestantes em pós-emergência na cultura do arroz. Usa-se
4,5 kg/ha do produto comercial (p.c.), para o controle das seguintes espécies: Echinochloa
crusgalli, Echinochloa cruspavonis, Echinochloa co/ona. Aechynomene rudis. B) Número,
época e intervalo de aplicação: Stam 800 WG deve ser aplicado quando as plantas
tiverem germinado e crescido normalmente, alcançando o estágio de 2 a 3 folhas. Esta fase
ocorre geralmente entre 15 e 20 dias após a germinação do arroz. Em condições de seca,
recomenda-se uma segunda aplicação quando houver reincidência das plantas infestantes.
C) Modo de aplicação: Stam 800 WG é seletivo e atua somente sobre as partes verdes das
plantas com as quais entra em contato. É indicado para aplicações terrestres e aplicações
aéreas, podendo ser aplicado por aviões agrlcolas, helicópteros e pulverizadores costais.
Para se obter um ótimo controle, é necessário uma cobertura completa e uniforme das
plantas. C.1) Aplicação terrestre: Pulverizadores tratorizados e/ou costais equipados com
bicos cônicos da série D (03, 04), com cone (espiral) 23, 25 ou 45, ou leques da série 80.02.
80.03, 80.04, 110.02, 110.03 ou 110.04. Devem ser utilizados volumes de 400-600 litros de
calda por hectare e pressao de 30-40 libras por polegada quadrada. A velocidade do trator
deve ser de 6 a 8 km/hora. Não aplicar o produto na presença de ventos superiores a 6 km/
hora. C.2) Aplicação aérea: Aviões agrícolas equipados com barra ou helicópteros poderão
ser utilizados na aplicação de Stam 800 WG. A altura de voo não deve ser maior que 3 a 5
metros e a largura da faixa deve ser pré-determinada para cada tipo de avião, podendo variar
de 12 a 16 metros. Para assegurar uma aplicação uniforme é importante colocar bandeirinhas
para demarcar a largura da faixa e orientar o voo. O equipamento de aplicação aérea deverá
estar calibrado para uma vazão de 30-50 litros de calda por hectare. Utilizar 46 a 56 bicos
na barra, do tipo 08, 010 ou 012. O tamanho das gotas está compreendido entre 100 e
150 micras. D) Notas: Para aplicações terrestres e aéreas, deve-se observar um mínimo de
umidade relativa de 70% e temperatura máxima de 28ºC. A critério do Engenheiro Agrônomo
ou do Técnico responsável , as condições de aplicação poderão ser alteradas. D.1) Preparo
do solo: Para se eliminar o maior número de plantas infestantes com uma só aplicação de
Stam 800 WG, é necessário que ocorra uma germinação uniforme do arroz e das plantas.
Isto é conseguido com um bom preparo do solo. D.2) Arroz irrigado: Retirar totalmente a
água da lavoura antes das aplicações de Stam 800 WG. Para evitar a germinação de uma
segunda camada de plantas infestantes, efetuar a inundação dos campos de arroz 2 a 3 dias
após a aplicação e manejar a água de acordo com a necessidade da cultura. E) Limitações
de uso: E.1) Fltotoxicldade: Ausente quando utilizado conforme as recomendações. Em
certas condições, ligeiro amarelecimento pode ocorrer nas folhas do arroz, mas um completo
reestabelecimento é esperado dentro de 7 a 1Odias. E.2) Incompatibilidade: Stam 800 WG
não deve ser aplicado junto com Inseticidas organofosforados, carbamatos e fertilizantes
foliares . A aplicação de inseticidas organofosforados deve ser feita 15 dias antes ou depois
da aplicação do Stam 800 WG . Para os carbamatos, observar um intervalo de 40 dias. E.3)
Outras restrições: As culturas de soja, algodao, milho, hortaliças e plantas ornamentais são
altamente sensíveis ao Stam 800 WG. N o aplicar Stam 800 WG quando a velocidade do

601
vento for tão alta que possa causar falhas na cobertura das plantas ou der!va para_~utras
culturas. Chuvas no período de 3-6 horas após a aplicação podem reduzir a efetividade
desse produto. Produto não cadastrado no Estado do Paraná.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

propanil

Aeschynomene rudis angiquinho


Ageratum conyzoides mentrasto
Amaranthus def/exus caruru-rasteiro
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cyperus escu/entus tiriricão
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Echinochloa cafona capim-jaú
Echinochloa crusgal/i capim-arroz
Echinochloa cruspavonis capim-arroz
Eclipta alba erva-de-botão
E/eusine indica capim-pé-de-galinha
Eragrostis pilosa capim-barbicha-de-alemão
Ga/insoga parvif/ora picão-branco
Po/ygonum persicaria erva-de-bicho
Portulaca oleracea beldroega
Richardia brasiliensis poaia-branca
Setaria geniculata capim-rabo-de-raposa
Sida rhombifolla guanxuma

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: foliar.

2. Translocação: limitado movimento das folhas tratadas para os pontos de crescimento.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores da


fotossíntese - fotossistema 11. Provoca clorose e necrose nas plantas sensíveis.

4. Metabolismo: rapidamente hidrolizado no arroz pela enzima aril-acilamidase a 3,4-


dicloroanílina. A tolerância do arroz ao propanil é atribuída a mais alta atividade da acilamidase
nessa cultura, quando comparada a plantas suscetíveis como o capim-arroz.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: o mecanismo de resistência está


relacionado com mutações no gene psbA com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteína D1 e do sítio de ligação dos herbicidas inibidores FSII. Foram
detectados biótipos de Echlnochloa colona resistentes ao propanil na Colombia e no Arkansas
(E.Li .A.); biótipos de E. crusgalli resistentes a esse produto foram encontrados na Grécia.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fracamente adsorvido. Koc médio é de 149 mUg.

602
2. Degradação: rapidamente metabolizado a ácido propiõnico e 3,4 - dicloroanilina (OCA).

3. Fotodegradação: a meia-vida na água é de 102,5 dias sob irradiação e de 714,4 dias no


escuro.

4. Volatilização: perdas insignificantes.

5. Persistência: a meia-vida no campo é de 1 a 3 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Herbipropanin: classe 1- extremamente tóxico.
Propanil Fersol 360 EC: classe li - altamente tóxico.
Stam 800 WG: classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: propanil técnico - ratos: DL50 = 1080 mg/kg.
dérmica: propanil técnico - coelhos: DL50 > 5000 mg/kg.
inalatória: propanil técnico - ratos: CL50 = 1, 12 mg/L (4h).

3. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: propanil técnico - codornas: DL50 = 196 mg/kg.
peixes: propanil técnico - trutas: CL50 = 2,3 mg/L (96 h).

4. Intervalo de segurança: arroz: 80dias.

5. Limite máximo de resíduos (LMR): arroz: 2,0 mg/kg.

6. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

7. Precauções de uso, sintomas de alarme, irritabilidade, primeiros socorros e antidoto:


verificar na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

603
. -- (

PROPANIL + TRICLOPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Composição Formulação Titular do registro

Stampir BR propanil, 380 gl concentrado United Phosphorus


triclopir, 40 g/L(*) emulsionável

(*) expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: Stampir BR pode ser aplicado com herbicidas pré-emergentes


compatíveis com pós-emergentes. Não se recomenda a aplicação com inseticidas
carbamatos e fosforados. Após aplicar Stampir BR deve-se esperar no mínimo 15 dias para
aplicar inseticidas fosforados e 30 dias para carbamatos. Não se recomenda a aplicação de
Stampir BR em lavouras onde as sementes foram tratadas com carbofuram.

3. Corrosívidade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

C. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Stampir BR TB é um herbicida composto por propanil + triclopir éster


butoxi etílico, registrado no MAPA sob número 00799, recomendado para o controle de
plantas daninhas na cultura do arroz irrigado.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: ver item C/3 - "Método de aplicação".

3. Método de aplicação: A) Cultura / doses / espécies: na cultura do arroz irrigado,


para o controle de Aeschinomene rudis, Cyperus esculentus, Cyperus iria , Echinochloa
colonum, Echinoçh/oa crusgalli, Echinochloa cruspavonis, aplicar 6,0 a 10,0 Uha do
produto comercial (p.c.). Um litro de Stampir BR, contém 380 g do ingrediente ativo propanil
+ 40 g de equivalente ácido de triclopir (55,6 g do ingrediente ativo triclopir éster butoxil
etílico). B) Número, época e intervalo de aplicação: aplicar 6,0 a 7,0 Uha de Stampir
BR em pós-emergência precoce das plantas infestantes indicadas quando estiverem com
1 a 2 folhas. Aplicar 7,0 a 8,0 Uha de Stampir BR em pós-emergência normal das plantas
infestantes indicadas quando estiverem com 3 a 4 folhas. Aplicar 8,0 a 10,0 Uha de Stampir
BR em pós-emergência tardia das gramineas quando estiverem com 5 folhas a 1 perfilho,
e das outras plantas infestantes quando estiverem com 5 a 6 folhas Nas condições de uso
recomendadas, uma só aplicação de Stampir BR é suficiente. C) Modo e equipamento
de aplicação: Stampir BR é um herbicida seletivo pós-emergente de ação sistémica e
de contato. A aplicação deve ser feita depois que o arroz e as plantas infestantes tenham

604
emergido e estejam em pleno crescimento, variando a dose de acordo com a época de
aplicaçao. Stampir BR é indicado para aplicações terrestres e aéreas, podendo ser aplicado
por aviões agrícolas, helicópteros, pulverizadores tratorizados e costais. Para se obter um
ótimo controle, é necessária uma cobertura uniforme e completa das plantas infestantes. C.1)
Aplicação terrestre: Pulverizadores tratorizados e/ou costais equipados com bicos do tipo
leque ou cônico cheio. Devem ser ultilizados volumes de 200 a 400 litros de calda por hectare
e pressão de 30-40 libras por polegada quadrada. Nas aplicações tratorizadas manter a
velocidade de 6-8 km/hora. Não aplicar o produto na presença de ventos superiores a 8 km/
hora. C.2) Aplicação aérea: Aviões agrlcolas ou helicópteros equipados com barra poderão
ser ultilizados na aplicação de Stampir BR. A altura de voo não deve ser maior que 3-5
metros e a largura da faixa deve ser pré-determinada para cada tipo de aeronave, podendo
variar de 12 a 16 metros. Para assegurar uma aplicação uniforme é importante colocar
bandeirinhas para demarcar a largura da faixa e orientar o voo. O equipamento de aplicação
aérea deve estar calibrado para uma vazão de 30-50 litros de calda por hectare. Ultilizar 46 a
56 bicos na barra, do tipo D8, D10 ou D12. O tamanho das gotas deverá estar compreendido
entre 100 e 150 micras. C.3) Notas: - Para aplicações terrestre e aéreas deve-se observar
um mínimo de umidade relativa de 55% e temperatura máxima de 32ºC. C.4) Preparo do
solo: Para se eliminar o maior número de plantas infestantes com uma aplicação de Stampir
BR é necessário que ocorra uma germinação uniforme do arroz e das plantas infestantes.
Isto é facilitado por um bom preparo de solo. C.5) Arroz irrigado: Retirar totalmente a água
da lavoura antes das aplicações de Stampir BR. Para evitar a germinação de uma segunda
camada de plantas infestantes, efetuar a inundação dos campos de arroz de 2 a 7 dias após
a aplicação e manejar a água de acordo com a necessidade da cultura. D) Limitações de
uso: 1) Fitotoxicidade: Stampir BR quando aplicado nas doses recomendadas é seletivo para
a cultura. A ligeira clorose que o ingrediente ativo propanil pode eventualmente ocasionar
desaparece de 5 a 1O dias após a aplicação. 3) não se recomenda a aplicação com solo
extremamente seco. 2) Este produto encontra-se, temporariamente, com restrição de uso no
Estado do Paraná, não devendo ser recomendado e/ou receitado.

D. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

propanil + triclopir

Aeschynomene rudis angiquinho


Cyperus esculentus tlriricão
Cyperus iria junquinho
Echinochloa co/onum capim-arroz
Echinochloa crusgal/i capim-arroz
Echinochloa cruspavonis capim-arroz

E. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: classe IV - pouco tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral - ratos machos - DL 50 = 1616,26 mg/kg .
dérmica - ratos machos - DL 50 > 2000 mg/kg .

3. Intervalo de seg urança: arroz: 80 dias.

4. Precauções de uso: durante a aplicação, use macacão com mangas compridas, botas,
avental impermeável, óculos ou viseira faci 1. luvas e m seara cobnndo o n nz e a boca.

605
5. Sintomas e sinais clínicos: verificar na bula do produto ou consu ltar a empresa titular
do registro .

6. Primeiros socorros: Ingestão: não provoque vômito, beba água e procure logo o médico,
levando a embalagem , o rótulo , a bula ou o receituário agronômico do produto. Olhos: lave
com água em abundância e procure o méd ico levando a embalagem, o rótulo, a bula , ou
receituário agronômico do produto. Pele: lave com água e sabão em abundância e, se
houver irritação, procure o médico, levando a embalagem, o rótulo, a bula, ou receituário
agronômico do produto. Inalação: Procure lugar arejado. Tratamento geral sintomático.

606
PROPAQU IZAFOPE
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Acert concentrado emulsionável , 100 g/L Adama

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ácido ariloxifenoxipropiônico - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: propaquizafop; propaquizafope.

3. Nome químico: 2-isopropylideneamino-oxyethyl (R)-2-[4-(6-chloroquinoxalin-2-yloxy)


phenoxy]propionate.

4. Fórmula estrutural:

CI

5. Solubllidade em água: 0,63 mg/L (25°C).

6. Densidade: 1,3 g/ml.

7. Pressão de vapor: 4,4 x 1Q·7 Pa (25°C).

8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: log Kow = 4,78 (25°C).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: combustivel.

2. Incompatibilidades: deve-se manter um Intervalo mlnlmo de 10 dias, após o tratamento da


cultura com herbicida latifollcida pós-emergente, para aplicar o Acert, de modo a assegurar o
pleno funcionamento do produto e encácia no controle das plantas daninhas.

3. Corrosivldade: não classificado.

4. Establlldade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

607
5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento
aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d 'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Acert está registrado no Brasil (MAPA) sob número 002093 para o controle
de gramíneas em pós-emergência nas culturas de algodão e soja.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3- "Método de aplicação"

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: Acert é um herbicida seletivo com ação
na pós-emergência das gramíneas, indicado nas culturas de soja e algodão. Sua utilização na
cultura da soja poderá ser feita tanto no sistema de plantio convencional como no plantio direto. A)
Algodão: para o controle de Brachiaria decumbens e Brachiaria plantaginea, aplicar 1,25 Uha do
produto comercial no estádio de 3 - 4 folhas a 4 perfilhas. Para Digitaria horizontalis, Cenchrus
echinatus, Eleusine indica, Pennisetum setosum, aplicar 1,0 - 1,25 Uha p.c. no estádio de 3 - 4
folhas a 5 perfilhos. B) Soja: para o controle de Brachiaria decumbens e Brachiaria plantaginea,
aplicar 1,25 Uha do produto comercial no estádio de 3 - 4 folhas a 4 perfilhas. Para Digítana
horizonta/ís, Cenchrus echinatus, Eleusíne indica, Pennisetum setosum, aplicar 1,0 - 1,25 Uha p.c.
no estádio de 3 - 4 folhas a 5 perfilhas. Para Oryza sativa e Echinochloa crusgalli, aplicar 1.25 U
ha p.c. no estádio de 2 - 3 folhas a 1 perfilho. Nas restevas de trigo (Triticum aestivum), aveia
(Avena satíva) e aveia-preta (Avena strigosa), aplicar 1,25 Uha p.c. no estádio de 4 folhas a 2
perfilhos. Na resteva de cevada (Hordeum vulgare) aplicar 1,25 Uha p.c. no estádio de 4 folhas a
3 perfilhas. Na resteva de milho (Zea mays), aplicar 0,7 - 1,0 Uha p.c. no estádio de 4 - 8 folhas
-20 a 40 cm. 3.2) Alternativas de aplicação: A) Aplicação única: as doses de Acert deverão ser
definidas segundo o estádio de desenvolvimento das invasoras, bem como da sensibilidade das
espécies. B) Aplicação sequencial: nesta modalidade de aplicação, no caso da Brachiaria
plantagínea, o tratamento com Acert deve ser realizado em duas etapas: na primeira aplicação,
aplicar 0,70 Uha p.c. com essa espécie no estádio de até 2 perfilhos. Na segunda aplicação,
aplicar 0,50 a 0,70 Uha 1O a 15 dias após o primeiro tratamento com essa espécie no estádio de
até 2 perfilhas. C) Observações: 1) 1,25 L de produto comercial/ha = 125 gramas de ingrediente
ativo/ha. 2) Adicionar sempre o óleo mineral nas doses recomendadas pelo fabricante nos
tratamentos com Acert. 3) Usar a menor dose para as situações de infestações menores e ervas
daninhas menos desenvolvidas. 4) Acert caracteriza-se pela sua ação graminicida pós-emergente,
por excelência, sobretudo nas espécies anuais, sendo recomendado nas seguintes situações: a)
Como tratamento básico pós-emergente nas infestações predominantes de gramíneas como por
exemplo capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-carrapicho (Cenchrus echinatus),
capim-colchão (Digitaria honzontalis), capim-braquiária (Brachiaria decumbens) e outras. b) Como
tratamento complementar nas infestações mistas de invasoras, gramíneas e folhas largas visando
o controle das gramíneas nas áreas que receberam tratamento para o controle das folhas largas
e na ocorrência de reinfestações nas altas infestações de gramíneas que receberam tratamento
pré-emergente, onde um tratamento apenas não é capaz de atender as necessidades da cultura.
3.3) Número, época e intervalo de aplicações: desde que aplicado nas condições adequadas,
e com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente
para atender as necessidades das culturas. No caso de tratamentos com aplicação seqüencial
cuja aplicação se inicia mais cedo dependendo do nível de infestação (como por exemplo, nas
altas infestações de capim-marmelada) haverá necessidade de realizar reaplicações para o
controle das reinfestações. O Acert é aplicado após a semeadura da soja ou algodão na pós-
emergência das culturas e das invasoras. A época da aplicação do Acert é definida basicamente
pelo estádio de desenvolvimento das gramíneas. O produto é indicado, exclusivamente, para o
tratamento pós-emergente, e não apresenta nenhuma ação residual no solo, por isso não tem
nenhuma atividade para as germinações posteriores das infestantes. Deve-se manter um intervalo
mínimo de 1O dias, após o tratamento da cultura com herbicida latifolicída pós-emergente, para
aplicar o Acert, de modo a assegurar o pleno funcionamento do produto e eficácia no controle das
plantas daninhas. 3.4) Modo de aplicação: aplicar o Acert na fonna de pulverização através de
tratamento em área total ou localizada, na pós-emergência da cultura e das invasoras com auxílio

608
de pulverizadores terrestres convencionais, costais ou tratorizados e aplicação aérea. Na cultura
de algodão, eventualmente, na necessidade da reaplicação com plantas muito desenvolvidas,
poderá ser realizada aplicação dirigida para evitar o efeito guarda-chuva, observando-se o estádio
recomendado para as ervas. Neste caso recomenda-se a utilização de pulverizadores costa is
pressurizados ou manuais. A) Aplicação terrestre: os parâmetros recomendados sao: Bicos:
utilizar bicos leque 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares. Pressao da bomba: 30
a 60 libras por polegada quadrada. Volume de calda: 150 a 300 litros de calda por hectare.
Observações: 1) No caso da utilização de pulverizadores costais, no tratamento de áreas menores,
os bicos de pulverização mais recomendados são os de leque 80.02, 80.03, 110.02, 110.03 ou
similares. 2) Nas regiões sujeitas a ventos constantes, a pulverização com equipamento tratorizado
poderá ser realizada com uso de bicos anti-deriva do tipo Full-Jett, como o FL5, FL6.5 e FL8 e a
pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada com o que se obtém melhor performance do
produto. B) Aplicação aérea: os parâmetros recomendados para o avião Ipanema sao: - Bicos:
utilizar bicos 80.1O, 80.15 e 80.20 - Volume de calda: 40 a 50 litros/ha -Altura de voo: 4 a 5 m -
Temperatura ambiente: até 27°C - Umidade relativa do ar: mínimo de 55% - Velocidade do vento:
máximo de 10 km/hora - Faixa de aplicação: 15m - Diâmetro das gotas: 200 a 400 micrômetros.
C) Observações importantes: Nas operações com aeronaves, atender às normas da Portaria
009 de 23.03.83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. As
culturas indicadas na recomendação são tolerantes ao Acert nas doses aplicadas e modalidade
em que é utilizado, ou seja, aplicação na pós-emergência em área total com jato de pulverização
atingindo toda a parte aérea das plantas. Por ocasião da aplicação do produto estas culturas
encontram-se aproximadamente nos seguintes estádios de desenvolvimento: soja: 2 a 3 trifólios;
algodão: 25 a 30 cm. 3.5) Preparo da calda: despejar a quantidade pré-determinada do produto
diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio com o sistema de agitação em
funcionamento. Completar o tanque mantendo-se a agitação. 3.6) Uso de adjuvantes: Acert deve
ser aplicado sempre adicionado de um adjuvante - o óleo mineral - nas doses indicadas pelo
fabricante, como por exemplo, o OPPA-BR a 0,5% v/v. Durante o preparo da calda o óleo mineral
deve ser adicionado no final, como último componente da calda de pulverização, antes porém, de
completar o tanque mantendo-se a agitação. 3.7) Limitações de uso: A) Acert não deve ser
aplicado após longo período de seca, com as plantas daninhas no estado de ·stress· por deficiência
hídrica, devendo aguardar alguns dias, após a anormalizaçao das chuvas até a retomada de
crescimento das plantas daninhas para o reinicio da aplicação. B) Não aplicar Acert sobre as
plantas daninhas muito desenvolvidas, além do estádio recomendado. C) Não aplicar o produto
sem adição de adjuvante - óleo mineral - com prejuízos na eficiência de controle. D) Não aplicar
o produto associado ao herbicida latifolicida pós-emergente tanto nas aplicações terrestres quanto
nas aplicações aéreas. E) A aplicação aérea do Acert não é recomendada nas áreas altamente
infestadas de capim marmelada (Brachiaria plantaginea). F) Não aplicar Acert com plantas de
cultura muito desenvolvidas, próximo ao fechamento, devido ao efeito guarda-chuva, pois haverá
pouco controle das invasoras, principalmente, na linha das plantas. Esta inOuência é mais
acentuada nas aplicações aéreas. G) Nas altas infestações de gramíneas e nos tratamentos
precoces, realizados com a cultura jovem, uma única aplicação do Acert, normalmente, não é
suficiente para conduzir a cultura até o fechamento devido reinfestação, pois o produto não
apresenta efeito residual no solo. H) Recomenda-se aguardar um Intervalo de 1O dias após a
aplicação do herbicida latifolicida pós-emergente, para o inicio do tratamento com Acert. 1)
Recomenda-se um intervalo mínimo de 3 dias após a aplicação do Acert para aplicar o herbicida
pós-emergente latiíolicida. J) Não aplicar oAcert logo pós a ocorrência de chuvas ou após intenso
orvalho, com plantas excessivamente úmidas (molhadas), pois a eficiência do produto poderá ser
afetada pelo escorrimento. K) Aplicação do Acert via Pivot (quimlgação) não é recomendada pela
falta de maiores informações sobre esta técnica de tratamento para o produto. 3.8) Seletividade:
Acert é um herbicida especifico no controle das gramlneas. O produto apresenta boa seletividade
para as culturas indicadas - soja, algodão - mesmo em plantas jovens. Algumas variedades de
cultivas mencionados poderão manifestar ligeiros sintomas de fitotoxicidade, aproximadamente 5
a 6 dias após a aplicação do produto, com manlfestação de pequenas pontuações cloróticas e leve
necrose; porém, estes sintomas desaparecem no decorrer de alguns dias. Estes sintomas estão
restritos às folhas superiores e não afetam o desenvolvimento e produtividade normais da cultura.
3.9) Fitotoxlcldade: Na ocorrência de algum efeito sobre a cultura, o sintoma de fitotoxic1dade se
manifesta através de clorose, pontuações clorólicas, após o Intervalo aproximado de 5 a 6 dias de
aplicação que poderá desenvolver para necrose, nos casos extremos. O efeito, porém. é mais de
contato localizado e praticamente não evolui; algumas plantas, entretanto, dependendo da

609
sensibilidade varietal poderão apresentar retenção temporária no seu crescimento, mas
gradativamente retoma o desenvolvimento normal. Não tem sido registrado nenhum caso de
quebra de produtividade pela utilização do produto. 3.10) Fatores relacionados com a aplicação
na pós-emergência: Visando assegurar a máxima eficiência do produto e pleno controle das
invasoras, o usuário deve atentar para os seguintes aspectos: A) Estádio das plantas daninhas:
observar, rigorosamente, o estádio de desenvolvimento indicado para as espécies, durante a
aplicação do Acert. B) Condições de campo: durante a aplicação do Acert o solo deverá
apresentar condições de umidade que mantenham a vegetação normal da cultura e também das
invasoras. Não aplicar o produto após longo período de seca, principalmente, se as invasoras
estiverem no estado de murcha. C) Influência dos fatores ambientais: Umidade relativa do ar:
Condições ambientais com umidade relativa acima de 60% são favoráveis para aplicação do
produto. Temperatura: Condições de temperaturas excessivamente altas (acima de 32ºC) são
inadequadas por dificultar a absorção do produto via foliar, e as temperaturas abaixo de 1SºC
interferem negativamente na atividade do produto. Horário de aplicação: Nos dias ensolarados,
recomenda-se aplicar pela manhã até as 10:00 horas, e a tarde a partir das 16:00 horas, quando
as condições ambientais são as mais favoráveis para a atividade do produto. Orvalho/Chuva: Nas
condições de plantas excessivamente molhadas após uma chuva ou orvalho intenso não aplicar o
produto, pois estará sujeito ao escorrimento e consequentemente, controle pobre das invasoras.
Ventos: Ventos fortes acima de 1O km/hora são impróprios para aplicação do produto, devido a
fortes derivas.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

propaquizafope

Avena saliva aveia


Avena strigosa aveia-preta
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Digitaria horizontalis capim-colchão
Echinochloa crusgal/i capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Hordeum vulgare cevada
Oryza saliva arroz-vermelho
Pennisetum setosum capim-custódio
Triticum aestivum trigo
Zea mays milho

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: quando pulverizado sobre as folhas, Acert é absorvido com muita rapidez, a ponto de
que a incidência de chuvas após 1 hora da aplicação, não afeta mais a eficiência do tratamento.

2. Translocação: o ingrediente ativo propaquizafop é translocado nas plantas através do xilema


e floema, vindo a acumular-se nas regiões meristemáticas (pontos de crescimento), local de
sua ação.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima ACCase em plantas suscetíveis.


Um a dois dias após o tratamento, as gramíneas têm seu crescimento paralisado.
Gradualmente ocorre a degeneração dos tecidos meristemáticos, fenômeno que se pode
constatar arrancando as hastes das plantas afetadas. Normalmente, após cinco dias ocorre
a mudança de coloração nas folhas das gramíneas que se tornam inicialmente amareladas e
posteríormente necrosadas. A morte total da planta observa-se após 1Oa 20 dias da aplicaçào
do produto e depende da sensibilidade da espécie, bem como da condição climática.

610

1,
4. Metabolismo: rapidamente metabolizado em soja e algodão a ácido livre.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica. A resistência diretamente relacionada à
ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos níveis de expressão da
mesma. A resistência metabólica engloba uma gama de processos, como detoxificação,
redução na penetração e deficiência na translocação de herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc = 204-472 mUg.

2. Degradação, fotodegradação e volatilização: sem informação.

3. Persistência: o produto é indicado, exclusivamente, para o tratamento pós-emergente, e


não apresenta nenhuma ação residual no solo; por isso não tem nenhuma atividade para as
germinações posteriores das infestantes.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 100 g/L- classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ratos: DL50 = 3479 mg/kg (macho).
dérmica: ratos: DL50 > 2000 mg/kg (macho).

3. Irritabilidade:
pele: coelhos: levemente Irritante.
olhos: coelhos: moderadamente Irritante.

4. Intervalo de segurança: algodão e soja: 85 dias.

5. Limite máximo de reslduos (LMR): algodão e soja: 0,05 mg/kg

6. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

7. Precauções de uso: durante a aplicação, use macacão com mangas compridas, chapéu
de abas largas, luvas e botas.

8. Sintomas de alanne: não conhecidos

9. Primeiros socorros e antidoto: Ingestão: em caso de ingestão acidental, administre


repetidamente carvao medicinal com bastante água e procure imediatamente o médico,
levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Olhos: evite
o contato com os olhos. Caso isso aconteça lave com água em abundância e procure o
médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Pele:
evite o contato com a pele. Caso isso aconteça lave as partes atingidas Imediatamente com
água e sabao e procure logo o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou rec ltuârio
agronômico do produto. lnalaçao: evite a inalação ou aspiração do produto. Caso isso
aconteça, remova imediatamente o paciente para local arejado e chame o médico. O antidoto
nao é especificado. Deve-se aplicar tratamento sintomático.

611
QUINCLORAQUE
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Facet pó molhável, 500 g/kg BASF

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ácido quinolinocarboxílico - Grupo O.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: quinclorac; quincloraque.

3. Nome químico: 3,7-dichloroquinoline-8-carboxylic acid.

4. Fórmula estrutural:

CI

CI
5. Solubilidade em água: 62 mg/L(20ºC).

6. Densidade: 0,5 g/ml.

7. Pressão de vapor: < 1,33 x 10·5 Pa.

8. pKa: 4,34 (20° C) (ácido fraco).

9. Kow: 0,07 (pH7).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: antes e depois de usar qualquer equipamento de


pulverização para aplicar outro tipo de produto, em outra cultura, deve ser feita uma rigorosa

612
limpeza, para remoção de qualquer resíduo de produtos fitossanitários. A descontaminação
deve ser feita tanto na parte externa como na interna do equipamento. Encher o tanque com
água e adicionar 1% de amoníaco de uso doméstico, ou 125 mU100 L de água de detergente
para máquina de lavar louças (preferência por este tipo de detergente se deve ao fato deste
formar pouca espuma), ou O,1% de detergente com amoníaco. Acionar o funcionamento do
equipamento para que haja circulação desta solução no sistema de pulverização durante 5
a 1O minutos. Pulverizar pequena quantidade da solução através das barras/mangueiras e
bicos. Remover a água de lavagem do tanque, e repetir a operação por 2 vezes com água
limpa. A água da lavagem não deve ser despejada em local onde possa haver contaminação
de fontes , coleções de água diversas, culturas ou em local de trânsito de pessoas ou animais.

D. INDICAÇÕES DE USO:
1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 00389004 para o controle de
infestantes na cultura do arroz irrigado em pós-emergência (PÓS).

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Método Dose (kg/ha) i.a. (kg/ha)

arroz irrigado PÓS 0,75 0,375

/.a.: ingrediente ativo.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: Facet é um herbicida seletivo para
a cultura de arroz irrigado, sendo facilmente absorvido pelo sistema radicular, desde que haja
boa umidade no solo; por isso é indicado para uso em lavouras irrigadas. Absorção por via
foliar do produto isolado é menor, mas a adição de um adjuvante na calda permite também
uma boa absorçao foliar, seguida de translocação sistémica. Também é absorvido pelas
sementes em germinação. Essa múltipla forma de absorção permite que o produto elimine
as Invasoras já existentes, bem como evita reinfestações por um periodo de até 30 dias,
dependendo do tipo de solo, condições climáticas, nlvel de infestação e manejo de irrigação.
As espécies controladas são: Echinoch/oa crusgalli e Echinoch/oa cruspavonis num estádio
entre 2 folhas e 2 afilhos; Echinochloa colona num estádio entre 2 a 4 folhas: Aeschynomene
rudis num estádio entre 2 a 6 folhas; Aeschynomene denticulata num estádio entre 2 a 4 folhas.
Aplicar 0,75 kg/ha do produto comercial. Acrescentar 1,0 L/ha do adjuvante. Volume de calda:
Aplicação Terrestre: 200 a 300 Uha. Aplicação Aérea: 30 a 40 L/ha. 3.2) Modo de aplicação:
preparar uma calda do produto em água, acrescentar o adjuvante e aplicar por pulverização em
pós emergência. A presença de umidade na lavoura favorece a ação do produto, mas nao deve
haver lâmina de água com mais de 5 cm de profundidade, para não reduzir demasiadamente a
concentração. No manejo normal da lavoura, recomenda-se irrigar a área tratada em até 7 dias
após a aplicação do produto, principalmente em solos ricos em matéria orgânica {acima de 4%
de m.o ). 3.3) Aplicação terrestre: a) com pulverizador de barra, equipado uniformemente com
um dos seguintes tipos de bicos: leque 80.03; 110.03; 80.04; 110.04: APG 110R (vermelho);
APG 11 OV (verde); VisiFlo azul; VisiFlo vermelho - que produzem gotas entre 300 e 400 micra
e permitem uma cobertura de 20 gotas/cm2• b) com pulvenzador costal manual, equipado
com bico em leque 80.03 ou 80.04. 3.4) Aplicação aérea: com avião agrícola. equipado com
barra e bicos de jato cônico, montados na vertical (90~). numa das seguintes opções: 36 bicos
modelo D · 46 bicos modelo D pressao de 30 a 35 psi. gotas entre 250 e 350 micra.
12◄5
de 2,5 a 3,5 metros 'º"''
1

altura de vôo da barra ao alvo, largura efetiva da faixa van vel entre 12
e 15 metros, devendo ser estabelecida por teste, verificada uma concentraçao de 30 a 50
gotas por cmi. Cuidados a serem tomados nas aplicações aéreas: - Abastecer o a11ié10 com

613
calda do produto, por bombeamento, evitando despejo manual diretamente no tanque. - Não
permitir a contaminação da cabine do piloto. - Evitar que os marcadores de faixas de aplicação
(bandeirinhas) sejam atingidos pela calda pulverizada. Bandeirinhas devem trabalhar com
vestimenta completa de material impermeável, com cobertura da cabeça, proteção dos olhos e
com máscara de respiração. - Trabalhadores que executam serviços como conserto de taipas
ou outros em lavouras de arroz irrigadas devem utilizar equipamento de proteção individual,
quando entram em lavouras tratadas com qualquer produto fitossanitário. 3.5) Limitações
de uso: • Fitotoxicidade: ausente para as plantas de arroz irrigado, nas doses e condições
recomendadas. • O uso de inseticidas fosforados, carbamatos ou piretróides não induz efeitos
fitotóxicos nas plantas de arroz tratadas com este produto. • São particularmente sensíveis
a este produto as plantas das famílias das Cucurbitáceas, Solanáceas e Umbelíferas. • Não
efetuar aplicações quando possam ocorrer derivas que venham atingir outros tipos de culturas.
• Após o tratamento, manter a água de irrigação nos quadros. • Não utilizar água drenada de
áreas tratadas para irrigar outros tipos de culturas. • Nas áreas onde foi aplicado o produto
por medida de precaução, não plantar hortaliças ou fumo, por um período mínimo de 12
meses. • Evitar aplicação do produto quando o solo estiver ressequido e particularmente com
rachaduras, devido a seca. • Para arroz de semeadura normal, aplicar após a emergência da
cultura do arroz irrigado. - Para arroz semeado com pré-encharcamento ou pré-germinação,
esperar que as plantas de arroz se estabeleçam e que apresentem pelo menos 2 folhas, para
efetuar a aplicação. - Para arroz transplantado, não aplicar enquanto as raízes estiverem
expostas. - Este produto não está cadastrado a SEAB/PR.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

quincloraque

Aeschynomene denticu/ata angiquinho


Aeschynomene rudís angiquinho
Echinochloa cafona capim-arroz
Echínochloa crusgalli capim-arroz
Echinochloa cruspavonis capim-arroz

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar e radicular.

2. Translocação: é translocável na planta, para as folhas e para as raízes, pelo xilema e floema.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: mimetizador de auxinas. Provoca nas espécies


suscetíveis epinastia, inibição no crescimento, clorose e necrose.

4. Metabolismo: lento; menos de 4% é metabolizado após 5 dias em Poa pratensis.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: um biótipo de Digitaria íschaemurn


resistente a esse produto foi encontrado na Califórnia, U.S.A . A resistência parece ser devida
a alteração do sitio de ação, envolvendo a biosslntese da celulose.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: sem informação. Koc não conhecido.

2. Degradação: é degradado por microorganismos.

614
~~- ----------- - -- -----------

3. Fotodegradação: nenhuma degradação ocorreu a 2000 lux por 7 dias.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: nas áreas onde foi aplicado o produto por medida de precaução, não plantar
hortaliças ou fumo, por um perf odo mínimo de 12 meses.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 500 g/kg - classe IV - pouco tóxico_

2. Toxicidade aguda:
oral: quincloraque técnico - ratos: DL50 > 2610 mg/kg.
dérmica: quincloraque técnico - coelhos: DL50 = 2000 mg/kg.

3. Irritabilidade:
pele: formulação 500 g/kg - coelhos: não irritante.
olhos: formulação 500 g/kg - coelhos: não irritante

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: quinclorac técnico - codornas: DL50 > 2000 mg/kg.
peixes: quinclorac técnico - trutas: CL50 > 100 mg/L (96 h).
abelhas: quinclorac técnico - abelhas: não tóxico.

5. Intervalo de segurança: arroz Irrigado: 90 dias.

6. Limite máximo de reslduos (LMR): arroz: 0,05 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem Informação.

8. Precauções de uso: durante a aplícação, evite o máximo passivei o contato com a área de
aplicação. A pulverização do produto produz neblina; use máscara cobrindo o nariz e a boca.
Não aplique o produto contra o vento. Use macacão com mangas compridas, chapéu de
aba-larga, luvas e botas.

9. Sintomas de alarme: não conhecidos.

10. Primeiros socorros e antídoto: em caso de ingestão, se o paciente estiver consciente,


faça-o tomar água e a seguir provoque vômito. Procure o médico, levando a bula do produto.
Em caso de contato com os olhos, lave-os imediatamente por 15 minutos com água limpa,
e procure o médico, levando a bula do produto. Em caso de contato com a pele, lave-a
imediatamente com água e sabão. Se a irritação for persistente, procure o médico, levando a
bula do produto. Em caso de inalação, procure lugar arejado e vá ao médico, levando a bula
do produto. Não há antidoto especifico. Tratamento sintomático.

615
QUIZALOFOPE-P-ETÍLICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Panther 120 EC concentrado emulsionável , 120 g/L Arysta Lífescience

Targa 50 EC concentrado emulsionável , 50 g/L Arysta Lífescience

Targa Max concentrado emulsionável , 50 g/L lharabras

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ariloxifenoxipropiõnicos (APP) - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: quizalofop-P-ethyl; quizalofope-p-etilico.

3. Nome químico: ethyl-(R)-2-[4-(6-chloroquinoxalin-2-yloxy) phenoxy] propionate.

4 . Fórmula estrutural: quizalofope-p-eti/-éster:

CH 3

NYO 1
0-CH- C02C2 H5

CI
Nj
5. Solubilidade em água: 0,3 mg/L(20°C).

6. Densidade: 1,34 g/ml.

7. Pressão de vapor: 4,0 x 10-5 Pa (20ºC).

8 . pKa: 1,25 (ácido fraco) .

9 . Kow: log Kow = 4,66 (23ºC).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, Incompatibilidade e corroslvidade: verificar na bula de cada marca


comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

2. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original , sempre


fechada.

3. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


apllcador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminaçêo da água.

616
D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Panther 120 EC está registrado no Brasil (MAPA) sob número 02499; Targa
50 EC está registrado sob número 03897; Targa Max está registrado sob número 12117.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item 0 /3 - "Método de


aplicação". Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no
Item "E - Principais espécies suscetlveis".

3. Método de aplicação:

3.1) PANTHER 120 EC: A) Culturas/ doses/ espécies: Panther 120 EC é um herbicida
sistêmico destinado ao controle de gramlneas em pós-emergência nas culturas de
algodão, feijão e soja . A.1) Algodão: para o controle de 8 . decumbens, E. indica, D.
horizonta/1s, C. echinatus, aplicar 0,6 Uha do produto comercial (p.c.); para o controle de
B. plantaginea, aplicar 1,0 Uha p.c. A.2) Feijão: para o controle de 8 . insu/aris, aplicar
0,5 Uha p.c.; para E. indica, D. horizontalis, C. echinatus, aplicar 0,6 Uha p.c.; para a.
plantaginea, aplicar 1,0 L/ha p.c. A.3) Soja: para o controle de 8 . insularis, aplicar 0,5 L/
ha p.c.; para 8 . decumbens, P. setosum, E. indica, D. horizontalis, C. echinatus, aplicar
0,6 Uha p.c.; para 8 . plantaginea, aplicar 1,0 Uha p.c.; para L. multiflorum, aplicar 0,8
Uha p.c.; para o controle de milho voluntário (Zea mays), aplicar 0,3 - 0,4 Uha p.c.
A.4) Nota: um litro do produto comercial equivale a 120 gramas do ingrediente ativo
deste produto. B) Número, época e Intervalo de aplicação: em pós-emergência das
gramíneas, quando estas ainda estiverem entre o estágio do 1° para o 2° perfilho e em
pleno crescimento. Em área onde ocorram infestações mistas, o tratamento deverá ser
complementado com um herbicida para o controle de ervas de folhas largas. Recomenda-
se apenas uma aplicação. C) Modo de aplicação / equipamentos: adicionar óleo
emulsionável à calda de pulverização na quantidade equivalente a 2,0 Uha. No caso do
milho voluntário, utilizar a dosagem de 0,3 Uha para plantas até o estádio V4 (quarta
folha desenvolvida) e 0,4 L/ha para plantas até o estádio V6 (sexta folha desenvolvida).
D) Pulverlzaçao terrestre: • A pulverização terrestre pode ser tratorizada , costal manual
ou costal motorizada. • Bicos tipo leque ou equivalente, observando-se sempre as
recomendações do fabricante para a seleção adequada do tipo de bico e a pressão de
trabalho. • Volume da calda: 300 a 500 Uha. E) Pulverização aérea: a) Aviões equipados
com barra (Ipanema): • Utilizar 40 - 42 bicos do tipo jato cônico vazio. • Fechar 4 a 5
bicos da extremidade de cada asa . • Manter ativos os bicos da "barriga" da fuselagem.
• Os ángulos dos bicos deverão ser ajustados entre 90º a 180º. b) Aviões equipados
com "micronair": • As pás deste tipo de bico rotativo deverão ser ajustadas para cada
condição climática no momento da aplicação, de maneira a se obter uma deposição
com um DMV de 110-120 micra com um mlnimo de 40 gotas/cm 2 • • Altura do voo: 4 - 5
metros. • Volume de calda : 15 a 30 litros/ha. • Pressão de operação: 15 a 30 psi. • Faixa
de deposição: 15 metros. • Condições climáticas: temperatura máxima: 27°C ; umidade
relativa do ar: mlnimo de 55%; velocidade do vento: máx. 10 km/h (3,0 m/s). F) Intervalo
de segurança: algodão e feijão : 30 dias; soja: 47 dias. G) Limitações de uso: -Aplique
somente a dose recomendada . - Em condições de stress hídrico intenso, o produto não
terá uma ação de controle eficiente. - Fitotoxicidade para as culturas indicadas: poderão
aparecer pontuações claras (cloróticas) sobre as folhas. Contudo, estas são reverslveis
em 3-4 semanas, não afetando o desenvolvimento das plantas nem a produção de grãos.

3.2) TARGA 50 EC: A) Culturas / doses / espécies: larga 50 EC é um herbie1da graminicida


seletivo recomendado para as culturas de soja, feijão , algodão, tomate, cebola e amendoim.
A.1) Soja: usa-se a dose de 1,5 Uha do produto comercial (p.c.) para o controle de O.

617
horizontalis, E. indica, P. setosum, C. echinatus, E. crusga/li; usa-se a dose de 2,0 Uha p .c.
para o controle de 8 . decumbens e 8 . p/antaginea. A .2) Feijão: usa-se a dose de 1,5 U
ha p.c. para o controle de O. horizontalis e E. indica ; usa-se a dose de 2,0 I/ha p.c. para o
controle de 8 . decumbens e 8 . plantaginea. A.3) Algodão : usa-se a dose de 1,5 Uha p.c.
para o controle de O. horizontalis, E. indica e S. halepense. A.4) Tomate: usa-se a dose de
1,5 Uha p.c. para o controle de E. indica e C. echinatus; usa-se a dose de 2 ,0 Uha p.c . para
o controle de B. plantaginea. A.5) Cebola: usa-se a dose de 1,5 I/ha p.c . para o controle de
D. insularis e E. indica; usa-se a dose de 2,0 Uha p.c. para o controle de B. p/antaginea.
A.6) Amendoim: usa-se a dose de 1,5 Uha p.c. para o controle de O. horizontalis e E.
indica; usa-se a dose de 2,0 Uha p.c. para o controle de B. plantaginea. A.7) Nota: um litro
do produto comercial equivale a 50 gramas do ingrediente ativo deste produto. B) Número,
época e intervalo de aplicação: para um melhor controle das plantas daninhas, aplicar
o produto em pós-emergência das plantas daninhas quando estas estiverem em pleno
desenvolvimento vegetativo e no máximo com 4 perfilhas. Não há necessidade de adição de
óleos ou espalhante adesivo no momento da aplicação do produto. C) Modo/ equipamentos
de aplicação: Targa 50 EC deve ser aplicado em pós-emergência das plantas daninhas
devendo ser utilizados bicos de jato cônico vazio. Os bicos de jato leque também poderão
ser utilizados; entretanto, os mesmos formam um espectro de gotas relativamente largo,
sendo necessário empregar pressões muito altas ocasionando produções de gotas muito
finas e com perdas acentuadas destas gotas, ou por evaporação ou por desvio de deposição
no alvo. Os bicos dos equipamentos terrestres deverão estar espaçados entre si de 50 cm e
com uma altura em relação ao topo das ervas de 50 cm de maneira a termos toda nuvem de
pulverização uniformemente distribulda na faixa de deposição e as gotas poderem penetrar e
envolver adequadamente as plantas daninhas. Com aviões agrícolas, para todas as culturas
citadas anteriormente, utilizar bicos de jato cônico. Para avião Ipanema (qualquer modelo),
utilizar 40 a 42 bicos com ângulo de operação entre 11 O e 180 graus de maneira a se obter o
tamanho da gota com DMV recomendado. Em função do volume de calda a ser utilizado com
aviões, não é recomendado o uso de Micronair na aplicação deste produto. D) Volume de
aplicação: nas aplicações terrestres utilizar um volume de 200 a 400 litros/ha; nas aplicações
com avião, utilizar um volume de 40 lilros/ha. E) Altura de vôo: com aviões Ipanema, efetuar
a aplicação entre 4 e 5 metros em relação ao alvo desejado. F) Faixa de aplicação: para
equipamentos terrestres deverá ser utilizada a faixa correspondente à largura da barra de
pulverização empregada. Para aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo), a faixa será de
15 metros. G) Tamanho e densidade das gotas: devemos obter um tamanho de gotas com
DMV de 130 a 150 micrômetros e densidade sobre o alvo desejado de no mínimo 60 golas/
cm2• H) Condições climáticas: temperatura máxima de 27ºC; umidade relativa do ar mínima
de 55%; velocidade máxima do vento de 1O km/h (3 m/seg). Em aplicações com qualquer
tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que
a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que determina uma maior ou menor
evaporação das gotas ocasionando uma deposição Irregular ou desvio acentuado do alvo
desejado. 1) Intervalo de segurança: feijão e soja: 30 dias; algodão: 28 dias; tomate: 4 dias:
cebola: 14 dias; amendoim: 15 dias. J) Limitações de uso: - O produto não é fitotóxico para
as culturas Indicadas, desde que observadas as recomendações de uso.

3.3) TARGA MAX: A) Culturas / doses / espécies: larga Max é um herbicida graminicida
seletivo de açao sistémica, recomendado para o controle de diversas plantas Infestantes nas
culturas do algodão, amendoim, batata, café, cebola, citros, feijão , soja e tomate. larga Max
deve ser aplícado em forma de pulverização em área total na pós-emergência da cultura, em
jato dirigido para as plantas infestantes, ou ainda no manejo de plantas infestantes na pré-
semeadura, sempre observando a recomendação para cada tipo de aplicação. ou seja,
respeitando a recomendação de dose e da planta infestante a ser controlada para cada
cultura . O herbicida larga Max apresenta maior eficácia no controle de plantas infestantes

618
gramlneas, quando este for utilizado na fase de pleno desenvolvimento vegetativo. A.1)
Algodão: para o controle de B. decumbens, B. plantaginea, D. ínsularis, L. multiflorum. E.
indica, D. horizontalís, S. halepense, aplicar 500 a 1500 mUha do produto comercial (p.c.);
para o controle de Zea mays - milho voluntário ou milho tiguera - S. geniculata, P. maximum,
aplicar 1000 a 1500 mUha p.c.; para C. dactylon, aplicar 1500 mUha p.c. Aplicar em pós-
emergência das plantas infestantes e da cultura. Fazer uma aplicação. A.2) Amendoim :
para o controle de B. decumbens, B. plantagínea, D. ínsularis, L. multiflorum, E. indica, D.
horizontalís, S. halepense, aplicar 500 a 2000 mUha p.c; para Zea mays, S. geniculata, P.
maximum, aplicar 1000 a 2000 mUha p.c.; para C. dactylon, aplicar 1500 a 2000 mUha p.c.
Aplicar em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Fazer uma aplicação. A.3)
Batata: para o controle de Zea mays, B. plantaginea, E. indica, aplicar 1000 a 2000 mUha
p.c. Aplicar em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Fazer uma aplicação.
A.4) Café: para o controle de O. insularis, aplicar 2000 mUha p.c.; para P. maximum, aplicar
500 a 2000 mUha p.c. Aplicar em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Fazer
uma aplicação. A.5) Cebola: para o controle de Zea mays, B. plantaginea, E. indica, aplicar
1000 a 2000 mUha p.c. Aplicar em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Fazer uma aplicação. A.6) Citros: para o controle de O. insularis, aplicar 2000 mUha p.c.;
para P. maximum, aplicar 500 a 2000 mUha p.c. Aplicar em pós-emergência das plantas
infestantes e da cultura. Fazer uma aplicação. A.7) Feijão: para o controle de B. decumbens,
B. plantaginea, D. insularis, L. multiflorum, E. indica, D. horizontalis, S. halepense, aplicar
500 a 2000 mUha p.c.; para Zea mays, S. geniculata, P. maximum, aplicar 1000 a 2000 mU
ha p.c.; para C. dactylon, aplicar 1500 a 2000 mUha p.c. Aplicar em pós-emergência das
plantas infestantes e da cultura. Fazer uma aplicação. A.B) Soja: para o controle de B.
decumbens, B. plantagínea, D. ínsularis, L. multiflorum, E. indica, D. horizontalis, S.
halepense, aplicar 500 a 2000 mUha p.c.; para Zea mays, S. geniculata, P. maximum, aplicar
1000 a 2000 mUha p.c.; para C. dactylon aplicar 1500 a 2000 mUha p.c. Recomenda-se
uma aplicação no manejo de gramlneas na pré-semeadura da soja e a outra em pós-
emergência das plantas infestantes e da cultura. Fazer 2 aplicações. A.9) Tomate: para o
controle de Zea mays, B. plantaginea, E. indica, aplicar 500 a 2000 mUha p.c. Aplicar em
pós-emergência das plantas infestantes e da cultura. Fazer uma aplicação. B) Número,
época e Intervalo de aplicação: Targa Max é recomendado em pós-emergência das
culturas do algodão, amendoim, batata, café, cebola, citros, feijão , soja e tomate e também
no manejo de gramlneas na pré-semeadura da cultura da soja. Este produto deve ser
aplicado em gramlneas na fase de pleno desenvolvimento vegetativo, onde se recomenda
as menores doses quando as gramfneas estiverem em estágio de até no máximo 4 perfilhas
e utilizar as maiores doses para o controle de gramlneas em estágio de 4 perfilhas até no
máximo 40 cm de altura. Para a cultura do algodão, amendoim, batata, café, cebola citros,
feijão e tomate, recomenda-se aplicação única do herbicida Targa Max em qualquer estágio
de desenvolvimento da cultura , evitando a matocompetição das gramlneas com a cultura.
Utilizar volume de 150 a 200 L de calda/ha. Para a cultura da soja, o herbicida Targa Max
pode ser utilizado em até 2 aplicações, sendo uma aplicação realizada no manejo de
gramlneas na pré-semeadura da soja e a outra aplicação em pós-emergência da cultura em
qualquer estágio de desenvolvimento da cultura. Utilizar volume de 150 a 200 L de calda/ha.
C) Preparo de calda: encher o tanque até a metade da sua capacidade com água limpa,
mantendo o agitador e o retomo em funcionamento e então adicionar o produto formulado e
completar o volume com água limpa. A agitação deve ser constante durante a preparação e
aplicação da calda. Preparar apenas a quantidade de calda necessária para completar o
tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum
imprevisto que Interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a
aplicação. Realizar o processo de triplice lavagem da embalagem durante o preparo da
calda. O) Aplicação terrestre: o herbicida Targa ~ax pode ser aplicado através de
pulverizadores costais ou tratorizados. Para pulvenzações terrestres, recomendam-se

619
equipamentos com barras providas das seguintes opções de bico: Bico tipo Leque e Bico tipo
2
cônico ou similares de modo a se obter uma pulverização de 20 a 30 gotas/cm com Diâmetro
Mediano Volumétrico (DMV) de 200 a 300 micra. A seleção das pontas de pulverização,
regulagem do equipamento quanto à pressão de trabalho e ajuste de diâmetro de gotas,
devem ocorrer de acordo com as variações climáticas durante toda a aplicação de modo a
atender uma vazão de 150 a 200 litros de volume de calda por hectare, distribuindo
uniformemente a quantidade correta do produto por área. Recomenda-se a pulverização do
herbicida Targa Max somente quando as condições climáticas estejam favoráveis para a
operação, objetivando reduzir as perdas por deriva e/ou evaporação, proporcionando uma
boa cobertura do alvo. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser
mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Consulte um Engenheiro Agrônomo
para maiores esclarecimentos e/ou recomendação quanto à tecnologia de aplicação via
pulverização terrestre. E) Aplicação aérea: esta modalidade é indicada para a cultura do
algodão e da soja. Recomenda-se não exceder o volume de 50 Uha de calda de aplicação
para pulverização aérea. Uso de barra ou atomizador rotativo Micronair AU 3.000/5000. -
Volume de aplicação - com barra: 20-30 Uha de calda com Micronair: máximo 18 UMicronair/
minuto. - Altura do voo: com barra ou Micronair: 4-5 m em relação ao topo das plantas. -
Largura da faixa de deposição efetiva: 20 m, para aviões do tipo Ipanema; aviões de maior
porte consultar o Departamento Técnico da lharabras. Tamanho/densidade de gotas: 110 -
140 micrômetros com mlnimo de 40 gotas/cm2 • - No caso de barra, usar bicos cônicos da
série D com disco (core) 45°. Manter a angulação das barras entre 90° (para a umidade do
ar acima de 80%), ajustando-a durante a aplicação de acordo com a variação da umidade
relativa do ar, até a angulação máxima de 180° em relação à direção do voo do avião. Obs.:
Seguir sempre as recomendações de ajuste do avião com orientação de um Engenheiro
Agrônomo Coordenador em Aviação Agrícola , credenciado através de cursos especializados
registrados pelo Ministério da Agricultura. F) Condições Climáticas: o diâmetro de gotas
deve ser ajustado de acordo com as variações da umidade relativa do ar durante toda a
aplicação, de modo que se obtenha a densidade e deposição das gotas obedecendo ventos
entre 2 a 1O km/h, temperatura inferior a 32ºC e umidade relativa acima de 55%, visando
reduzir ao mínimo, perdas por deriva ou evaporação. G) Intervalo de segurança: algodão:
28 dias; amendoim: 15 dias; batata: 70 dias; café: 7 dias; cebola: 14 dias; citros: 7 dias; feijão:
30 dias; soja: 30 dias; tomate: 4 dias. H) Limitações de uso: não há desde que siga
corretamente as instruções de uso. O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e
bula. Não aplicar em plantas infestantes em condições de estresse hídrico.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

quizalofope-p-etílico
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Cynodon dactylon grama-bermuda
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insularís capím-amargoso
Echinoch/oa crusgalli capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Lol/um multiflorum azevém
Panicum maximLJm capim-colonião
Pennisetum setosLJm capim-custódio
Selaria geniculata bambuzinho
Sorghum halepense capim-massambará
Zea mays milho voluntário

620
F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: foliar.

2. Translocação: pelo simplasto, acumulando-se nas regiões meristemáticas da parte


aérea e radicular.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibidor de enzima ACCase, importante na


formaçao de lipídios nas plantas. Com isso, as plantas daninhas sensíveis param de
crescer; em seguida apresentam clorose, necrose e morte dentro de 1 a 3 semanas. As
folhas velhas tornam-se avermelhadas, antes de se tornarem necrosadas.
4. Metabolismo: hidrolizado rapidamente a ácido quizalofop-p.
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente
relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica. A resistência diretamente relacionada à
ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos nfveis de expressão da
mesma. A resistência metabólica engloba uma gama de processos, como detoxificação,
redução na penetração e deficiência na transiocação de herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO
1. Adsorção e lixiviação: moderadamente adsorvido em solos franco-arenosos e
fortemente adsorvido em franco-siltosos. Koc médio é de 51 O ml/g.
2. Degradação: rapidamente degradado via microbiana, tanto em condições aeróbicas
como anaeróblcas.
3. Fotodegradação: meia-vida de 40 dias em solos franco-arenosos.

4. Volatilização : sem informaçao.


5. Persistência: meia-vida média de 60 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS
1. Classificação toxicológica: Panther 120 EC e Targa 50 EC - classe 1- extremamente
tóxico . Targa Max - classe Ili - medianamente tóxico .
2. Toxicidade aguda: quizalofope-etll-ester técnico:
orai - ratos: DL 50 = 1670 mg/kg.
dérmica - ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
inalatória - ratos : CL 50 = 5,8 mg/L.

3. Irritabilidade: quizalofope-etll-ester técnico:


pele - coelhos: não irritante.
olhos - coelhos: leve
4. Toxicidade para a vida silvestre: quizalofope-etll-ester técnico :
aves: pato mallard - DL 50 • 2000 mg/kg.
peixes: trutas - CL 60 = 10,7 mg/L (96h).
5. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - ~Método de aplicação".
6. Limite máximo de reslduos (LMR): algodao, amendoim e soja : 0,05 mg/kg; batata,
café, cebola , citros, feijao e tomate: 0,03 mg/kg.
7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem lnformaçao.
8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antldo~o: verificar na
bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

621
SAFLUFENACIL
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Heat granulado dispersível, 700 g/kg BASF

Heat NA granulado dispersível, 700 g/kg BASF

Valeos granulado dispersível, 700 g/kg BASF

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: uracilas - Grupo E.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: saflufenacil.

3. Nome quím ico: N'-{2-chloro-4-fluoro-5-[1 ,2,3,6-tetrahydro-3-methyl-2,6-dioxo-4-


(trifluorom eth yl }pyri m id i n-1-yl] benzoyl}-N-iso propyl-N-meth yl su Ifa m ide

4. Fórmula estrutural:

F
F
CH3
o
F o º
\,,.....-NYCH,
1

H3 C
/ Ny N
N/~
H O CH
3
o F
CI

5. Solubilidade em ãgua: 0,003 g/100 ml (pH 5); 0,21 g/100 ml (pH 7).

6. Densidade: 1,6 g/ml.

7. Pressão de vapor: 2,0 x 10·14 Pa (25ºC).

8. pKa: 4,41 .

9. Kow: 368,2.

622
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades e corrosividade: verificar na bula de cada marca


comercial ou consultar a empresa titular do registro.

2. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

3. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original sempre


fechada.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Heat está registrado no Brasil (MAPA) sob número 01013; Heat NA: está
registrado no Brasil (IBAMA) sob número 0191/201 O; Valeos está registrado no Brasil
(MAPA) sob número 2515.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação·.

3. Método de aplicação:

3.1) HEAT: trata-se de um herbicida seletivo condicional de contato, contendo o Ingrediente ativo
saflufenacil, registrado com a marca global Klxor. Kixor é uma molécula desenvolvida para
controle de plantas daninhas de folhas largas, inclusive as Infestantes de diflcil controle,
podendo ser utilizado também como dessecante de culturas com o objetivo de antecipar e/
ou homogeneizar a colheita conforme Instruções de uso. Heat apresenta nexlbilidade de uso
quanto à época de apllcaçao, podendo ser utilizado em pré-plantio na dessecação de plantas
daninhas, em jato dirigido sem que haja contato com as plantas cultivadas, na pós-
emergência das plantas daninhas e da cultura em cana-de-açúcar e arroz, ou em pré-
emergência de plantas daninhas. Heat é recomendado para as seguintes culturas: algodão,
arroz, banana, batata, café, cana-de-açúcar, citros, feijão, girassol, maçã, mamona, manga,
milho, pastagem, soja e trigo. A) ALGODÃO: A.1) Dessecação da cultura do algodão para
antecipação e uniformização da colheita : aplicar 70 - 140 g/ha do produto comercial
(p.c.), no estágio da maturação fisiológica do algodão. Observações: 1) dose maior para
dessecação mais rápida da cultura ou das plantas daninhas antes da colheita ou para
controlar as plantas daninhas em estágios mais avançados. Usar adjuvante não iônico a
0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar o controle. Algumas espécies como a corda-
de-viola (/pomoea grandifolla) também são controladas no momento da dessecação do
algodão facilitando a colheita. 2) permite a colheita a partir dos 1O dias após aplicação,
dependendo da dose e condições climáticas. Realizar 1 aplicação em pré-colhelta da cultura.
A.2) Dessecação de plantas daninhas na pré colheita do algodão: para dessecação da
/pomoea grandlfol/a, aplicar 50 - 140 g/ha p.c. no estádio de pré-florescimento da planta
daninha. Observações: 1) dose maior para dessecação mais rápida da cultura ou das
plantas daninhas antes da colheita ou para controlar as plantas daninhas em estágios mais
avançados. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar o
controle. 2) permite a colheita a partir dos 1O dias após aplicação, dependendo da dose e
condições climáticas. Realizar 1 aplicaçao em pré-colheita da cultura. A.3) Manejo na
dessecação de plantas daninhas de folhas largas em plantio direto em pré-plantlo da
cultura do algodão: para Euphorbia heterophyl/a, no estádio de 6 a 8 folhas, lpomoea
triloba em pré-florescimento e Commelina benghalensis de 4 a 6 folhas, aplicar 35 - 50 g/
ha p.c. Observações: 1) dose maior para dessecação mais rápida da cultura ou das plantas

623
daninhas antes da colheita ou para controlar as plantas daninhas em estágios mais
avançados. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar o
controle. 2) aplicar no mínimo aos 20 dias antes do plantio do algodão e aplicar somente em
solos argilosos com mais de 30% de argila. Para manejo em dessecação antes do plantio e
complementação no controle de infestações de gramíneas, recomendam-se herbicidas a
base de glifosato ou outros herbicidas graminicidas registrados, conforme dose e
recomendações de uso descrito na bula. A.4) Manejo na dessecação de plantas daninhas
de folhas largas em jato dirigido na cultura do algodão: para Spermacoce latifolia,
Chamaesyce hirta, Nicandra physaloides, Borreria verticilata, no estádio de 4 - 6 folhas,
aplicar 35 - 50 g/ha p.c. Observações: 1) dose maior para dessecação mais rápida da cultura
ou das plantas daninhas antes da colheita ou para controlar as plantas daninhas em
estágios mais avançados. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para
potencializar o controle. 2) evitar o contato do produto Heat com as partes verdes da cultura.
A.5) Número, época e intervalo de aplicação: na cultura do algodão, realizar no máximo
3 aplicações por ciclo do cultivo e nas épocas e intervalos acima recomendados. Volume de
calda: 150-400 litros/ha. B) ARROZ: B.1) Manejo na dessecação de plantas daninhas de
folhas largas em pré-plantio da cultura do arroz de semeadura direta: para Amaranthus
viridis e Bidens pilosa, no estádio de 6 a 8 folhas, aplicar 35 - 70 g/ha p.c. ; para lpomoea
triloba em pré-florescimento, aplicar 35 - 70 g/ha p.c.; para Ludwigia octovalvis de 4 a 6
folhas e Polygonum persicaria de 6 a 8 folhas, aplicar 100 - 140 g/ha p.c.; para Commelina
benghalensis, de 4 a 6 folhas, aplicar 70-140 g/ha p.c. Observações: 1) doses maiores para
estágios mais avançados das plantas daninhas. Dose acima de 70 g/ha pode proporcionar
controle na pré-emergência. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para
potencializar o controle. 2) para manejo e complementação no controle de infestações de
gramíneas, recomendam-se herbicidas a base de glifosato ou outros herbicidas graminicidas
registrados, conforme dose e recomendações de uso descrito na bula. B.2) Aplicação em
pré-emergência do arroz Irrigado de semeadura direta: para o controle de Portulaca
oleracea e Commelina benghalensls em pré-emergência, aplicar 70 - 140 g/ha p.c.
Observações: 1) dose maior para áreas com maior pressão de infestação das plantas
daninhas. 2) a cultura do arroz é tolerante ao Heat em pré-emergência da cultura. 3) para
manejo de infestações de gramlneas, recomenda-se o uso de herbicidas graminicidas
registrados. B.3) Aplicação em pós-emergência do arroz irrigado de semeadura direta:
para o controle de Aeschynomene rudís no estádio de 2 a 4 folhas, aplicar 26 - 30 g/ha p.c.;
para Ludwigia octovalvis no estádio de 4 a 6 folhas, aplicar 20 - 30 g/ha p.c. Observações:
1) dose maior para estádios mais avançados das plantas daninhas ou áreas com maior
pressão de infestação. Usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v. 2) a cultura do arroz é tolerante
ao Heat em pós-emergência da cultura, seguindo-se as recomendações desta bula. Sintomas
de fitotoxicidade podem ocorrer nas folhas expostas; contudo desaparecem, não afetando a
emergência de folhas novas. 3) para manejo de infestações de gramlneas, recomenda-se
herbicidas graminicldas registrados. B.4) Manejo de plantas daninhas no sistema de
aplicação em benzedura em cultivo de arroz Irrigado pré-germinado: para o controle de
Ludwigia octovalvis e Sagittaria montevidensis, no estádio de 4 a 6 folhas, aplicar 100 - 140
g/ha p.c.; para Fimbristylis dlchotoma, no estádio de 4 a 6 folhas , aplicar 70 - 140 g/ha p.c.
Observações: 1) dose maior para estádios mais avançados das plantas daninhas ou em
altas pressões e plantas daninhas. Doses entre 140 g/ha e 210 g/ha podem ser necessárias
em caso de alta pressão de plantas daninhas resistentes. 2) a cultura do arroz é tolerante ao
Heat quando utilizado em pós-emergência ou "benzedura" seguindo-se as recomendações
desta bula. Sintomas de filotoxicidade podem ocorrer nas folhas expostas; contudo
desaparecem , não afetando a emergência de folhas novas. Recomendado principalmente
para manejo de Sagittaria resistente a alguns herbicidas. 3) para manejo de Infestações de
gramlneas, recomenda-se aplicações complementares de herbicidas graminicidas
registrados. B.5) Número, época e Intervalo de aplicação: na cultura do arroz, realizar no
máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo nas épocas e intervalos acima recomendados.

624
Volume de calda: 150 - 300 litros/ha. C) BATATA: C.1) Dessecação da cultura da batata
para antecipação da colheita: no estádio da maturação fisiológica da batata, aplicar 70 -
140 g/ha p.c . Observações: 1) dose maior para dessecação mais rápida das ramas da batata
ou para dessecação mais rápida das plantas daninhas antes da colheita. Usar adjuvante não
iônico a 0.5% a 1,0% v/v dose maior para potencializar o controle. Algumas espécies como
a corda-de-viola (lpomoea grandifolia) também são controladas no momento da dessecação
da batata facilitando a colheita. 2) permite antecipar a colheita desde os 1O até 14 dias após
aplicação, dependendo da dose e condições climáticas C.2) Dessecação de plantas
daninhas na pré-colheita da batata: para lpomoea grandifolia no estádio de pré-
florescimento da planta daninha, aplicar 50 - 140 g/ha p.c. Observação: dose maior para
dessecação mais rápida das ramas da batata ou para dessecação mais rápida das plantas
daninhas antes da colheita. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v dose maior para
potencializar o controle. C.3) Número, época e intervalo de aplicação: na cultura da batata,
em antecipação ou pré-colheita 1 aplicação no ciclo da cultura. Volume de calda: 200-400
litros/ha. D) CANA-DE-AÇÚCAR: D.1) Manejo na dessecação de plantas daninhas de
folhas largas na cultura da cana-de-açúcar - operação de - catação - em jato dirigido:
para Portulaca oleracea e Amaranthus viridis no estádio de 6 a 8 folhas e Commelina
benghalensis no estádio de 4 a 6 folhas, aplicar 40 a 120 g/ha p.c. (0,01 % a 0,03% v/v).
Observações: 1) dose maior para estágios mais avançados das plantas daninhas. No manejo
na operação de catação usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v a 1,0% v/v; dose maior para
potencializar o controle. 2) 0,01 % a 0,03% v/v de calda de aplicação, corresponde a 40 a 120
gramas de Heat por hectare em volume de calda de 400 litros por hectare ou 1O a 30 gramas
de Heat por 100 litros de calda , correspondendo a 28 a 84 gramas de ingrediente por hectare.
3) para manejo na dessecação das plantas daninhas antes do plantio e no manejo da
dessecação de catação, na complementação no controle de Infestações de gramlneas,
recomendam-se herbicidas a base de gllíosato ou outros herbicidas gramlnlcldas registrados,
conforme dose e recomendações de uso descrito na bula. D.2) Aplicação em pré-
emergência na cultura da cana-de-açúcar: para o controle de Jpomoea grandifolia em
pré-emergência, aplicar 100 - 140 g/ha p.c. Observações: 1) dose maior para áreas com
maior pressão de infestação. Aplicar em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas,
antes do plantio da cana-planta ou logo após a colheita e antes da germinação da cana-soca.
2) para manejo de Infestações de gramlneas, recomenda-se o uso de herbicidas graminicidas
registrados. D.3) Jato-dirigido na entrelinha - cana-de-açúcar com 4 a 6 folhas: para o
controle de Jpomoea grandifolia e /pomoea quamoclil no estádio de pré-florescimento, aplicar
35 - 70 g/ha p.c .; para Ageratum conyzoides e Sonchus oleraceus, no estádio de 6 a 8 folhas,
aplicar 35 - 140 g/ha p.c. Observação: dose maior para estádios mais avançados das plantas
daninhas, altas pressões de infestações e/ou controle por perlodos maiores. Nas aplicações
de jato dirigido na entrelinha em cana com 4 a 6 folhas, utilizar adjuvante não iônico a 0,05%
v/v a 0,25 % v/v. Caso atinjam a planta, podem ocorrer sintomas somente nas folhas atingidas
sem nenhum impacto nas novas folhas que saem após aplicação, devido à rápida
metabolização do produto pela cana . D.4) Dessecação de plantas daninhas na pré-
colhelta, para evitar problemas com o equipamento na colheita mecanizada da cana-
da-açúcar: para Jpomoea grandifol/a, no estádio de pré-florescimento, aplicar 50 - 140 g/ha
p.c. Observações: 1) dose maior para dessecaçao mais rápida das plantas daninhas antes
da colheita. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar o
controle. D.5) Número, época e Intervalo de aplicação: em pré-colheita 1 aplicação no
ciclo da cultura. Volume de calda: 200-400 litros/ha. E) FEIJÃO: E.1) Dessecação da
cultura do feijão, para antecipação da colheita: no estádio de maturação fisiológica do
reijao, aplicar 70 - 140 g/ha p.c. Observações: 1) dose maior para dessecação mais rápida
da cultura ou das plantas daninhas antes da colheita. Usar adjuvante nao iônico a 0,5% a
1,0% v/v, dose maior para potencializar o controle. Algumas espécies como a corda-de-viola
(lpomoea grandifolia) também sao controladas no momento da dessecaçao do feijao

625
facilitando a colheita. 2) permite a colheita a partir dos 7 dias após aplicação, dependendo
da dose e condições climáticas. E.2) Dessecação de plantas daninhas na pré-colheita
do feijão: para lpomoea grandifolia no estádio de pré-florescimento, aplicar 50 - 140 g/ha
p.c. Observações: 1) dose maior para dessecação mais rápida da cultura ou das plantas
daninhas antes da colheita. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para
potencializar o controle. 2) permite a colheita a partir dos 7 dias após aplicação, dependendo
da dose e condições climáticas. E.3) Número, época e intervalo de aplicação: em
antecipação ou pré-colheita 1 aplicação no ciclo da cultura. Volume de calda: 150-400 litros/
ha. F) GIRASSOL: F.1) Dessecação da cultura do girassol, para antecipação da
colheita: aplicar 70 - 140 g/ha p.c. no estádio de maturação fisiológica do girassol. F.2)
Dessecação de plantas daninhas na pré-colheita do girassol: para lpomoea grandifolia
no estádio de pré-florescimento, aplicar 50 - 140 g/ha p.c. F.3) Observações: 1) dose maior
para dessecação mais rápida da cultura ou das plantas daninhas antes da colheita. Usar
adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar o controle. Algumas
espécies como a lpomoea grandifolia também são controladas no momento da dessecação
do girassol facilitando a colheita. 2) permite a colheita desde os 7 até 14 dias após aplicação,
dependendo da dose e condições climáticas. F.4) Número, época e intervalo de aplicação:
em antecipação ou pré-colheita, 1 aplicação no ciclo da cultura. Volume de calda: 200-400
litros/ha. G) MILHO: G.1) Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas
em plantio direto em pré-plantio da cultura de milho: aplicar 35 - 70 g/ha p.c. para
dessecação de Conyza canadensis, Sida cordifolia e Bidens pilosa no estádio de 6 a 8 folhas
e para Acanthospermum hispidum e Commelina benghalensis no estádio de 4 a 6 folhas.
G.2) Manejo de plantas daninhas de folhas largas em pré-emergência da cultura e das
plantas daninhas de folhas largas na cultura do milho: aplicar em pré-emergência, 70 -
140 g/ha p.c. para o controle de Altemanthera Iene/la e Commelina benghalensis e 100 - 140
g/ha p.c. para o controle de lpomoea grand/fo/ia. G.3) Observações: 1) dose maior para
estádios mais avançados das plantas daninhas. Nas aplicações dessecação em pré-plantio,
utilizar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar o controle. 2)
para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas, recomenda-se
herbicidas a base de glifosato ou outros herbicidas graminicidas registrados, conforme dose
e recomendações de uso descrito na bula. G.4) Número, época e intervalo de aplicação:
em pré-plantio ou na pré-emergência, 1 aplicação no ciclo da cultura. Volume de calda: 150-
300 litros/ha. H) SOJA: H.1) Manejo na dessecação de plantas daninhas de folhas largas
em plantio direto em pré-plantio da cultura da soja: aplicar 35 - 50 g/ha p.c . para o
controle das seguintes espécies: Conyza bonariensis, Conyza canadensis, Tridax
procumbens, Euphorbia heterophylla e Bidens pilosa, no estádio de 6 a 8 folhas ; fpomoea
grandifolia, /pomoea purpurea, lpomoea quamoclit e lpomoea acuminata no estádio de pré-
florescimento; Artemisia verlotorum, Commelina benghalensis e Commelina dffusa no
estádio de 4 a 6 folhas. Observações: 1) dose maior para estádios mais ava, 3dos das
plantas daninhas. Áreas com maior infestação de plantas daninhas de folha larga de diflcil
controle como Commelina benghalensls, Tridax procumbens, Euphorbla heterophy/la,
Artemfsia verlotorum, pode ser utilizada dose maior de até 70 gramas de Heat/ha (49 gramas
de ingrediente ativo/ha). Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para
potencializar o controle. Volume de calda: 150-300 litros/ha. 2) para manejo e complementação
no controle de infestações de gramíneas, recomendam-se herbicidas a base de glifosato ou
outros herbicidas graminicidas registrados, conforme dose e recomendações de uso descrito
na bula. 3) para manejo em solos arenosos com menos de 30% de argila e menos de 2% de
matérra orgênica, é necessário um intervalo mlnimo de 10 dias entre a aplicação e O plantio
da soja. Não ultrapassar a dose máxima de 50 g/ha. H.2) Dessecação da cultura da soja,
para antecipação da colheita e dessecação de plantas daninhas na pré-colheita da
soja: para dessecaçâo da cultura da soja, para antecipação da colheita, aplicar 70 - 140 g/
ha p.c. no estádio de maturaçao fisiológica da soja ou com 20% de folhas amarelas: para

626
dessecação de plantas daninhas na pré-colheita da soja, aplicar 50 - 140 g/ha p.c. para
dessecação de lpomoea grandifolia no estádio de pré-florescimento. Observações: 1) dose
maior para dessecação mais rápida da cultura ou das plantas daninhas antes da colheita.
Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar o controle. 2)
permite a colheita desde os 10 até 14 dias após aplicação, dependendo da dose, momento
da dessecação (umidade do grão) e condições climáticas. Volume de calda de 200 - 400U
ha. Realizar 1 aplicação em pré-colheita da cultura. 3) número, época e intervalo de aplicação:
realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo e nas épocas e intervalos acima
recomendados. H.3) Manejo da soja guaxa ou tiguera após a colheita da soja, visando
o vazio sanitário - evitar a ponte verde da ferrugem-da-soja de uma safra para outra:
aplicar 70 - 140 g/ha p.c. com a soja guaxa ou tiguera da Glycine max no estádio de 4 a 8
folhas. Observações: 1) dose maior para estádios mais avançados da soja tigüera. Podem
ocorrer rebrotas se aplicado em estádios mais avançados que o recomendado. Usar
adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar o controle. Volume de
calda: 150-300 litros/ha. Realizar 1 aplicação durante o perlodo de vazio sanitário. 2) deve-se
observar o manejo outonal com outros herbicidas, conforme a situação das plantas daninhas
onde haja ocorrência da soja guaxa. 1) TRIGO: manejo na dessecação de plantas daninhas
de folhas largas em plantio direto em pré-plantio da cultura de trigo: aplicar 35 - 70 g/ha p.c.
para dessecação de Altemanthera tenella, lpomoea grandifolia e Bidens pilosa no estádio de
6 a 8 folhas. Observações: 1) dose maior para estádios mais avançados das plantas
daninhas. Usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar o
controle. 2) para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas,
recomenda-se herbicidas a base de glifosato ou outros herbicidas gramlnicidas registrados,
conforme dose e recomendações de uso descrito na bula. 3) número, época e intervalo de
aplicação: realizar no máximo 1 aplicação por ciclo do cultivo, antes do plantio. Volume de
calda: 150-300 litros/ha. J) PASTAGEM: operação de controle de plantas daninhas em pós-
emergência nas pastagens de Brachlaria brizantha, Brachiaria decumbens e Panicum
maximum cv tobiata. Aplicar 70 - 100 g/ha p.c. para o controle de Sida rhombifolia e Conyza
bonariensis no estádio de 2 a 8 folhas. Observações: 1) dose maior para estádios mais
avançados das plantas daninhas, altas pressões de infestações e/ou controle por perlodos
maiores. Usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v. 2) pode ser aplicado a partir dos 11 dias após
a emergência, quando as plantas daninhas atingirem o estádio de 2 a 8 folhas. 3) número,
época e intervalo de aplicação: realizar no máximo 2 aplicações por ciclo do cultivo. Volume
de calda: 200 litros/ha . K) CULTURAS PERENES - manejo na dessecação de plantas
daninhas de folhas largas em jato dirigido em culturas perenes: K.1) BANANA: aplicar 35
- 100 g/ha p .c . para o controle das seguintes espécies no estádio de 2 a 8 folhas:
Acanthospermum hispidum, Amaranthus deflexus, Amaranthus viridis, Bidens pilosa,
Commelina benghalensis, Conyza bonariensis, Gnaphalium spicatum, Hyptis suaveolens,
/pomoea grandifolia, Leonurus sibiricus, Parthenlum hysterophorus, Portulaca oleracea,
Raphanus raphanistrum, Richard/a brasiliensis, Senna obtusifolia, Sida rhombifolia,
Synedrellopsls grisebachii, Tridax procumbens. K.2) CAFÉ: aplicar 35 - 100 g/ha p.c. para o
controle das seguintes espécies no estádio de 2 a 8 folhas : Acanthospermum hispidum,
Amaranthus viridis, Bidens pllosa, Commelina benghalensis , Conyza bonanensis, Emilia
sonchifolia, Euphorbia heterophylla, Gnaphaliwn spicatum, Hyptis suaveolens, lpomoea
grandifolla, Leonurus sibirlcus, Parthenium hysterophorus, Portulaca oleracea, Raphanus
raphanistrum, Rlchardia braslllensis, Sida rhombifolia, Synedrellopsis grisebachii. Aplicar
50 - 1oo g/ha p .c. para o controle das seguintes espécies no estádio de 2 a 8 folhas:
Galinsoga parvlflora e /pomoea triloba. K.3) CITROS: aplicar 35 - 70 g/ha p.c. para o controle
das seguintes espécies no estádio de 2 a 8 folhas: Amaranthus vlrid1s, Bidens pilosa,
Commelina benghalensis, Conyza banariens1s, Emilta sonchifolta, Gnaphalium spicatum,
Hyptis suaveolens. /pamoea grand1fo/la, Leonurus sibiricus, Parthenium hysteropharus,
Portulaca o/eracea, Raphanus raphamstrum. Richard/a bras1/iens1s, Sida rhombifolia,

627
Synedrellopsis grisebachii, Tridax procumbens. K.4) MAÇÃ: aplicar 35 - 70 g/ha p.c. para o
controle das seguintes espécies no estádio de 2 a 8 folhas: Amaranthus viridis, Bidens pilosa,
Commelina benghalensis, Hyptis suaveolens, Jpomoea grandifolía, Leonurus sibiricus,
Parthenium hysterophorus, Portulaca oleracea, Raphanus raphanistrum, Richardia
brasiliensis, Sida rhombifolia, Synedrellopsis grisebachii. Aplicar 50 - 70 g/ha p.c. para o
controle de /pomoea triloba no estádio de 2 a 8 folhas. K.5) MAMONA: aplicar 35 - 70 g/ha
p.c. para o controle de /pomoea hederifolia no estádio de pré-florescimento e Tridax
procumbens no estádio de 6 a 8 folhas. K.6) MANGA: aplicar 35 - 70 g/ha p.c. para o
controle das seguintes espécies no estádio de 2 a 8 folhas: Acanthospermum hispidum,
Amaranthus viridis, Bidens pi/asa, Cammelina benghalensis, Canyza bonariensis, Emília
sonchifalia, Hyptis suavealens, /pomoea grandifolia, Leonurus sibiricus, Parthenium
hysterophorus, Portulaca o/eracea, Raphanus raphanistrum, Richardia brasiliensis, Sida
rhombifolia, Synedre/lopsis grisebachíi, Tridax procumbens. Aplicar 25 - 70 g/ha p.c. para o
controle das seguintes espécies no estádio de 2 a 8 folhas: Amaranthus deflexus,
Chamaesyce hyssopifolia, Eupatorium pauciflorum, Eupharbia heterophylla. Aplicar 50 - 70
g/ha p.c. para o controle de /pomoea triloba no estádio de 2 a 8 folhas. K.7) OBSERVAÇÕES:
1) dose maior para estádios mais avançados das plantas daninhas e/ou controle por períodos
maiores. Para banana, café, citrus, maçã, manga: usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v. Para
mamona: usar adjuvante não iônico a 0,5% a 1,0% v/v; dose maior para potencializar
controle. 2) para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas,
recomenda-se herbicidas graminicidas registrados, conforme dose e recomendações de uso
descrito na bula. Aplicar somente em solos argilosos com mais de 2% de matéria orgânica e
no mínimo 30% de argila. K.8) NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: -
Banana: no máximo 5 aplicações por ciclo do cultivo, com intervalos de 30 a 60 dias. - Café:
no máximo 4 aplicações, com intervalos de 30 a 60 dias. - Citrus, maçã, manga e mamona:
no máximo 3 aplicações, com intervalos de 30 a 60 dias. Volume de calda: banana, café,
citrus, maçã, manga e mamona: 150-300 litros/ha. L) MODO DE APLICAÇÃO: L.1)
Aplicação terrestre: utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou costal manual. Em
condições climáticas normais utilizar volume de calda de 150 a 400 litros por hectare com
gotas em tomo de 250 a 400 micras e pressão de trabalho de 30 a 40 lb/pol2• Para outros
equipamentos locais que possibilitem boa cobertura de aplicação com gotas menores de 250
micra verifique a especificação adequada do fabricante ou o técnico que atende a sua área
para evitar derivas em áreas vizinhas. Nas aplicações de jato dirigido, evitar que o produto
atinja as folhas da cultura, sendo recomendado o uso de "Chapéu de Napoleão" ou barras
laterais protetoras específicas para jato dirigido que evitem deriva de calda sobre as partes
verdes das culturas. Aplique apenas em condições ambientais favoráveis , temperaturas em
torno de 25-30ºC e umidade relativa do ar acima de 60%. Utilizar bicos XR TeeJet (em boas
condições ambientais) ou os bicos de baixa deriva DG TeeJet, Turbo TeeJet (em condições
ambientais mais criticas). Também podem ser utilizados bicos ADI Jacto e LO Jacto, AD
Magnum e BD Magnum e ALBUZ (em boas condições ambientais) e ADGA Magnum, BJ
Jacto (em condições ambientais mais criticas). Durante a aplicação mantenha a calda de
aplicação do equipamento em agitação constante no interior do tanque em funcionamento.
L.2) Aplicação aérea: aplicação aérea em pulverização de área total conforme as
recomendações para as culturas do algodão, arroz, cana-de-açúcar, feijão, girassol, milho,
pastagem, soja e trigo. Com aeronaves agrícolas, aplicar volume de calda de 40-50 litros/ha,
utilizando bicos D-1O ou D-12 com core 45, diâmetro de gotas em torno de 250 micra, altura
de vôo de 4 a 5 metros do alvo a ser atingido, faixa de apllcaçao de 12 a 15 metros e ângulo
do bico de 90º em relação à direção de vôo. Evite derivas para as culturas vizinhas.
principalmente para culturas de folhas largas com pouca tolerância ao produto. Aplique
apenas em condições ambientais favoráveis, temperaturas menores que 30ºC e umidade
relativa acima de 60%. Evite sobreposlçao de faixas de pulverização durante a aplicação. A
boa prática agrlcola recomenda a aplicação sem vento ou com velocidade do vento menor

628

, , ..................... nas li A
do que 8 km/h. Obs.: com outros equipamentos assegurar uma boa cobertura de pulverização.
À critério do Engenheiro Agrônomo ou do Técnico responsável as condições poderão ser
alteradas. M) OBSERVAÇÕES: os principais fatores para o sucesso do sistema de manejo
de plantas daninhas ou dessecação de culturas com o herbicida Heat conforme as
recomendações da bula são os seguintes: 1. Aplicação em pós-emergência na dose
recomendada : adicione sempre adjuvante não iônico conforme descrito em cada cultura. 2.
Faça a aplicação dentro das condições climáticas e do período ideal do estágio
desenvolvimento das plantas daninhas de folhas largas evitando que haja rebrotas de
algumas espécies; incluir no manejo de plantas daninhas de folhas estreitas, outros
herbicidas devidamente recomendados e registrados. 3. Assegure o controle com: a) uma
boa cobertura dos alvos a serem atingidos; b) uso de dose mais alta de adjuvante em
condições mais criticas; e) aplicação em plantas daninhas em pleno desenvolvimento
vegetativo; d) presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle; e) condições
de alta umidade relativa e temperatura entre 20 e 30ºC. 4) evite aplicações nas horas mais
quentes do dia, temperaturas acima de 30ºC e com baixa umidade relativa do ar, umidade
relativa abaixo de 60%, ou com ventos acima de 1O km/hora, principalmente quando essas
condições causem stress hídrico nas plantas e favoreçam a deriva da pulverização. 5)
aplique todo volume preparado no mesmo dia, não deixe o produto dentro do tanque de um
dia para outro. 6) logo após o uso limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque,
barra e os bicos) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-los com outros produtos. N)
PREPARO DA CALDA: coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua
capacidade. Com o agitador (retorno) acionado, adicione a quantidade recomendada de
Heat; adicione o adjuvante somente no caso da aplicação em pós-emergência da planta
daninha ou em dessecação da cultura e com o agitador ligado, complete o volume do tanque
com água. O) INTERVALO DE SEGURANÇA: arroz: 60 dias; banana e café: 1 dia; algodão,
batata, cana-de-açúcar, citros, feijão, girassol e soja: 7 dias; maçã: 15 dias; manga: 14 dias;
milho e trigo: não estabelecido devido à modalidade de aplicação; pastagem: não determinado
devido à modalidade de emprego; mamona: UNA (uso não alimentar). P) LIMITAÇÕES DE
USO: 1) Seletividade: o produto é seletivo dentro das recomendações de uso. Ourante a
aplicação, evite que a calda herbicida atinja as partes verdes das plantas cultivadas. Caules
llgnificados de plantas não são danificados pelo Heat. 2) Precaução: para a cultura do
algodão, não aplicar em condições de solo leve arenoso (menos de 2% de matéria orgânica
e menos de 30% de argila) e não aplicar em perlodos menores que 20 dias antes do plantio.
Para a cultura da soja, não aplicar em perlodos menores que 1O dias antes do plantio em
solos arenosos com menos de 30% de argila e menos de 2% de matéria orgânica. Para a
cultura da mamona, não aplicar em solos arenosos com menos de 30% de argila e menos de
2% de matéria orgânica. Culturas subsequentes: manter intervalo de 60 dias para o plantio
subsequente do girassol e feijão. 3) Algumas espécies de plantas daninhas como corda-de-
viola são sensíveis em qualquer estágio; outras plantas daninhas devem ser observadas as
recomendações desta bula para que sejam evitadas rebrotas, como no caso da buva em
condições de estresse climático como longos períodos de seca e geada. As aplicações de
plantio direto onde o manejo é feito com herbicidas a base de glifosato, tem mostrado
excelente complementação tanto para controle de gramlneas e para estágios mais avançados
de algumas espécies de plantas daninhas de folhas largas. 4) Assim como ocorre com
outros herbicidas, em culturas perenes, podem ocorrer plantas daninhas perenizadas como
a trapoeraba de diílcli controle onde podem ocorrer rebrotas. 5) Nao roçar ou capinar as
áreas Infestadas com plantas daninhas antes da apllcaçao do Heat; o produto é absorvido
pelas folhas verdes da planta em estágio de crescimento vegetativo. 6) Ourante a aplicação
do produto, evite a deriva para as culturas adjacentes e/ou limitrofes à área a ser tratada
7) Dessecação e pré-colheita na produção de sementes: normalmente a dessecaçao de pré-
colheita somente se recomenda para produção de grãos; para produç o de sementes. até

629
que novos dados estejam disponíveis, por se tratar de herbicida, não se recomenda o uso do
produto na dessecação de pré-colheita de cultivas destinados a produção de sementes.
8) Para maiores esclarecimentos consulte representante técnico da BASF S.A.

3.2) HEAT NA: trata-se de um herbicida não seletivo, contendo o ingrediente ativo de nome comum
saflufenacil, registrado com a marca global Kixor. Kixor é uma molécula nova desenvolvida
para controle de plantas daninhas de folhas largas inclusive aquelas de difícil controle, quando
aplicado em pós-emergência em área total para uso em áreas não agrícolas, e em doses
acima de 140 gramas/ha obtêm-se maior período de controle com efeito pré-emergente. Heat
NA é recomendado para o controle não seletivo de plantas daninhas dicotiledóneas - anuais ou
perenes - infestando áreas não agrícolas tais como aceiros de cercas, margens de rodovias.
áreas industriais, oleodutos e terminais, leitos de ferrovias, linhas de alta tensão, conforme
as especificações das recomendações desta bula. A) DOSES / ESPÉCIES: para o controle
de Amaranthus viridis, lpomoea hederifolia, lpomoea grandifolia, Brassica rapa, Sonchus
oleraceus, Conyza canadensis, Sida rhombifolia, Galinsoga parviflora, Emitia sonchifolia,
aplicar 35 - 560 g/ha p.c.; para o controle de Synedrelopsis grisebachii, Spermacoce Jatnolia.
Chamaesyce hirta, Bidens pilosa, Richardia brasiliensis, Commelina benghalensis, Lepidium
virginicum, aplicar 50 - 560 g/ha p.c. Todas as espécies devem estar no estádio de 4 a 6
folhas. Observações: 1) doses maiores para estádios mais avançados das plantas daninhas;
usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v; doses maiores para potencializar o controle. 2) para
manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas, recomenda-se herbicidas
a base de glifosato conforme recomendações registradas. B) MODO DE APLICAÇÃO: utilizar
equipamento de pulverização tratorizado ou costal manual, com volume de calda na faixa de
200 a 400 litros por hectare, produzindo pulverizações com gotas de categoria média a grossa
(250 a 400 micra), com pressão de trabalho de 30 a 40 lb/pol2 • Aplique apenas em condições
ambientais favoráveis, temperaturas menores que 30ºC e umidade relativa acima de 60%.
Utilizar bicos XR TeeJet (em boas condições ambientais) ou os bicos de baixa deriva DG
TeeJet, Turbo TeeJel (em condições ambientais mais criticas). Também podem ser utilizados
bicos ADI Jacto e LO Jacto, AD Magnum e BD Magnum e ALBUZ (em boas condições
ambientais) e ADGA Magnum, BJ Jacto (em condições ambientais mais críticas). Durante a
aplicação mantenha o equipamento de agitação no interior do tanque em funcionamento. C)
FATORES IMPORTANTES: fatores importantes para o sucesso do sistema de manejo de
plantas daninhas com o herbicida Heat NA: aplique Heat NA conforme as recomendações
de bula: 1) Aplicação em pós-emergência na dose recomendada: adicione sempre adjuvante
não iônico na dose 0,5% v/v na calda de pulverização. 2) Para obtenção de maior período
de controle utilize doses maiores que 140 g/ha para controle de pré-emergência das plantas
daninhas. 3) Faça a aplicação dentro do período ideal do estágio de desenvolvimento das
plantas daninhas de folhas largas evitando que haja rebrotas de algumas espécies; inclua no
manejo de plantas daninhas gramíneas, herbicidas devidamente recomendados e registrados.
4) Potencialize o controle com: uma boa cobertura das plantas; uso de doses mais altas de
adjuvantes em condições mais criticas; aplicação em plantas com pleno desenvolvimento
vegetativo; presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle; condições de
alta umidade relativa e temperatura entre 20 a 30ºC; 5) Evite aplicações nas horas mais
quentes do dia, temperaturas acima de 30ºC e com baixa umidade relativa do ar (umidade
relativa abaixo de 70%), ou com ventos acima de 10 km/hora, principalmente quando essas
condições causem stress hídrico nas plantas e favoreçam a deriva da pulverização. 6) Limpe
completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-lo com
outros produtos. O) PREPARO DA CALDA: para preparação da calda para pulverização.
coloque água limpa no tanque do pulverizador até ¾ de sua capacidade. Com o agitador
(retomo) acionado, adicione a quantidade recomendada de Heat NA; adicione o adiuvante
somente no caso da aplicaçao em pós-emergência da planta daninha e complete o volume do
tanque com água. E) INTERVALO DE SEGURANÇA: não determinado devido à modalidade

630
de uso. F) LIMITAÇÕES DE USO: durante a aplicaçao, evite que a calda herbicida atinja as
partes verdes das plantas úteis. Caules suberizados de plantas não são danificados pelo Heat
NA. 1) Algumas espécies de plantas daninhas são sensíveis em qualquer estádio; para outras,
devem ser observadas as recomendações desta bula para que sejam evitadas rebrotas. As
aplicações onde o manejo é feito com herbicidas a base de glifosato tem mostrado excelente
complementaçao tanto para controle de gramíneas como para estádios mais avançados de
algumas espécies de plantas daninhas de folhas largas. 2) Assim como ocorre com outros
herbicidas, podem ocorrer áreas com plantas daninhas perenizadas de trapoeraba, de difícil
controle, nas quais podem ocorrer rebrotas. 3) Não roçar ou capinar as áreas infestadas com
plantas daninhas antes da aplicaçao do Heat NA; o produto é absorvido pelas folhas verdes da
planta em estádio de crescimento vegetativo. 4) Durante a aplicaçao do produto evite a deriva
para as áreas adjacentes e/ou limítrofes àquela a ser tratada. 5) Para maiores esclarecimentos
consulte representante técnico da BASF S.A. 6) Produto não constante na lista da Adapar -
PR.

3.3) VALEOS: A) CULTURAS/ DOSES/ ESPÉCIES: trata-se de um herbicida seletivo condicional


de contato, contendo o ingrediente ativo saflufenacil, registrado com a marca global Kixor.
Kixor é uma molécula nova desenvolvida para controle de plantas daninhas de folhas largas,
inclusive aquelas de difícil controle, quando aplicado em pós-emergência e jato dirigido nas
entrelinhas de culturas florestais. É recomendado para o controle de plantas daninhas em
aplicações em jato dirigido nas seguintes culturas florestais: seringueira, eucalipto, pinus e
acácia negra. A.1) PINUS: manejo de plantas daninhas em pós-transplante das mudas e
pós-emergência das plantas daninhas com aplicação em jato dirigido: aplicar 35 - 140 g/ha
do produto comercial (p.c.) para o controle de Amaranthus viridis (estádio de 6 a 8 folhas) ,
/pomoea quamoclít (estádio de crescimento vegetativo / pré-florescimento) e Brassica
rapa (estádio de 4 a 6 folhas); aplicar 50 - 140 g/ha p.c. para o controle de Synedrelopsis
grisebachii (estádio de 4 a 6 folhas); Spermacoce /atifolia (4 a 6 folhas) e Chamaesyce hirta
(4 a 6 folhas). Fazer no máximo 5 aplicações, utilizando um volume de calda de 150 a 400
Uha. Observações: 1) doses maiores para estádios mais avançados das plantas daninhas;
usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v; doses maiores para potencializar o controle. 2)
para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas recomenda-se
herbicidas a base de gllfosato conforme recomendações registradas. A.2) EUCALIPTO:
manejo de plantas daninhas em pós-transplante das mudas e pós-emergência das plantas
daninhas em jato dirigido: aplicar 50 - 200 g/ha p.c. para o controle de Bidens pilosa,
Richard/a brasiliensis e Spermacoce latifolia, todas no estádio de 4 a 6 folhas; aplicar 35 -200
g/ha p.c. para o controle de Sida rhombifolia (4 a 6 folhas), Conyza canadensis (6 a 8 folhas)
e Comme/ina diffusa (4 a 8 folhas). Fazer no máximo 5 aplicações, utilizando um volume de
calda de 150 a 400 Uha. Observações: 1) doses maiores para estádios mais avançados das
plantas daninhas; usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v; doses maiores para potencializar
o controle. 2) para manejo e complementação no controle de infestações de gramineas
recomenda-se herbicidas a base de glifosato conforme recomendações registradas . A.3)
ACÁCIA NEGRA: dessecação de plantas daninhas em pós-transplante das mudas e pós-
emergência das plantas daninhas em jato dirigido. para o controle de lpomoea hederifolia,
Sida rhlombifolla e Commellna benghalensis no estádio de 4 a 6 folhas, aplicar 35 - 200
g/ha p.c. Fazer no máximo 5 aplicações, utilizando um volume de calda de 150 a 400 U
ha. Observações: 1) doses maiores para estádios mais avançados das plantas daninhas;
usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v; doses maiores para potencializar o controle. 2)
para manejo e complementação no controle de infestações de gramineas recomenda-se
herbicidas a base de gllfosato conforme recomendações registradas . A.4) SERINGUEIRA:
dessecação de plantas daninhas em pôs-transplante das mudas e pôs- emergência das
plantas daninhas em jato dirigido: para o controle de Sida rfwmb1folia no estádio de 4 a
6 folhas, aplicar 35 - 140 g/ha p.c.; para o controle de Spenn coce lat1folia no estádio de

631
4 a 6 folhas , aplicar 50 - 140 g/ha p.c. Fazer no máximo 5 aplicações, utilizando um volume de
calda de 150 a 400 Uha. Observações: 1) doses maiores para estádios mais avançados das
plantas daninhas; usar adjuvante não iônico a 0,5% v/v; doses maiores para potencializar
o controle. 2) para manejo e complementação no controle de infestações de gramíneas
recomenda-se herbicidas a base de glifosato conforme recomendações registradas.
B) NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: no máximo 5 aplicações com
intervalos de 30 a 60 dias. Volume de calda: 150-400 litros/ha. C) MODO DE APLICAÇÃO:
aplicação terrestre - utilizar equipamento de pulverização tratorizado ou costal manual,
com volume de calda na faixa de 200 a 400 litros por hectare, produzindo pulverizações
com gotas de categoria média a grossa (250 a 400 micra), com pressão de trabalho de
30 a 40 lb/pol2 • Nas aplicações em jato dirigido evitar que o produto atinja as folhas da
cultura, sendo recomendado o uso de chapéu de Napoleão ou barras laterais protetoras
especificas para jato dirigido que evitem deriva de calda sobre as culturas. Aplique apenas
em condições ambientais favoráveis, temperaturas menores que 30ºC e umidade relativa
acima de 60%. Utilizar bicos XR TeeJet (em boas condições ambientais) ou os bicos de
baixa deriva DG TeeJet, Turbo TeeJet (em condições ambientais mais críticas). Também
podem ser utilizados bicos ADI Jacto e LD Jacto, AD Magnum e BD Magnum e ALBUZ (em
boas condições ambientais) e ADGA Magnum, BJ Jacto (em condições ambientais mais
criticas). Durante a aplicação mantenha o equipamento de agitação no interior do tanque
em funcionamento. D) FATORES IMPORTANTES: fatores importantes para o sucesso do
sistema de manejo de plantas daninhas com o herbicida Valeos: aplique Valeos conforme as
recomendações de bula: 1) aplicação em pós-emergência na dose recomendada adicione
sempre adjuvante não iônico na dose 0,5% a 2% v/v na calda de pulverização. 2) faça a
aplicação dentro do período ideal do estágio de desenvolvimento das plantas daninhas de
folhas largas evitando que haja rebrotas de algumas espécies, inclua no manejo de plantas
daninhas gramíneas herbicidas devidamente recomendados e registrados. 3) potencialize o
controle com: com uma boa cobertura das plantas; uso de doses mais altas de adjuvantes
em condições mais criticas; aplicação em plantas com pleno desenvolvimento vegetativo;
presença de luz solar intensa aumenta a velocidade de controle; condições de alta umidade
relativa e temperatura entre 20 a 30ºC. 4) evite aplicações nas horas mais quentes do dia,
temperaturas acima de 30ºC e com baixa umidade relativa do ar (umidade relativa abaixo de
70%), ou com ventos acima de 1O km/hora, principalmente quando essas condições causem
stress hídrico nas plantas e favoreçam a deriva da pulverização. 5) limpe completamente
o equipamento de aplicação (tanque, barra e os bicos) antes de utilizá-lo com outros
produtos. E) PREPARO DA CALDA: para preparação da calda para pulverização, coloque
água limpa no tanque do pulverizador até ¾ de sua capacidade. Com o agitador (retomo)
acionado, adicione a quantidade recomendada de Valeos; adicione o adjuvante somente no
caso da aplicação em pós-emergência da planta daninha e complete o volume do tanque
com água . F) INTERVALO DE ~ EGURANÇA: eucalipto, pinus, acácia-negra e seringueira:
uso não alimentar. G) LIMITAÇOES DE USO: seletividade: o produto é seletivo dentro das
recomendações de uso. Durante a aplicação, evite que a calda herbicida atinja as partes
verdes das plantas úteis. Caules suberizados de plantas não são danificados pelo Valeos.
1) Algumas espécies de plantas daninhas são sensíveis em qualquer estádio; para outras,
devem ser observadas as recomendações desta bula para que sejam evitadas rebrotas. As
aplicações onde o manejo é feito com herbicidas a base de glifosato tem mostrado excelente
complementação tanto para controle de gramlneas como para estádios mais avançados
de algumas espécies de plantas daninhas de folhas largas. 2) Assim como ocorre com
outros herbicidas, em essências florestais podem ocorrer plantas daninhas perenizadas de
trapoeraba de dlflcil controle onde podem ocorrer rebrotas. 3) Nao roçar ou capinar as óre s
infestadas com plantas daninhas antes da aplicação do Valeos; o produto é absorvido pelas
folhas verdes da planta em estádio de crescimento vegetativo. 4) Durante a aplicaç o do
produto, evite a deriva para as culturas adjacentes e/ou limítrofes à área a ser tratad . 5)
Para maiores esclarecimentos consulte representante técnico da BASF S.A.

632
E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

saflufenacil

Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro


Aeschynomene rudis angiquinho
Altemanthera tenel/a apaga-fogo
Amaranthus deflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Artemisia verlotorum losna
Bidens pilosa picão-preto
Borreria verticilata vassourinha-de-botão
Brassica rapa mostarda
Chamaesyce hirta erva-de-santa-luzia
Comme/ina benghalensis trapoeraba
Commelina diffusa trapoeraba
Conyza bonariensis buva, voadeira, rabo-de-foguete
Conyza canadensis buva, voadeira, rabo-de-foguete
Emília sonchifolia falsa-serralha
Eupatorium pauciflorum cambará
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo, leiteiro
Fimbristylis dlchotoma junquinho
Galinsoga parvíflora fazendeiro, picão-branco
Glycine max soja guaxa
Gnaphalium spicatum macela
Hyptis suaveolens cheirosa
lpomoea grandifolia corda-de-viola, corriola
lpomoea hederifolia corda-de-viola, corriola
lpomoea purpurea corda-de-viola, corriola
lpomoea quamoclít corda-de-viola, corriola
lpomoea triloba corda-de-viola , corriola
Leonurus sibiricus rubim
Lepídium virgínícum mentruz
Ludwigia octovalvis cruz-de-malta
Nicandra physaloides joá-de-capote
Parthenium hysterophorus losna-branca
Polygonum persicaria erva-de-bicho
Portulaca oleracea beldroega
Raphanus raphanistmm nabiça, nabo-bravo
Richard,a brasiliensis poaia-branca
Saglttaria montevidensís sagitária
Senna obtusifolia fedegoso
Sida cordifo/ia guanxuma
Sida r/1ombifolia guanxuma
Sonchus oleraceous serralha
Spermacoce latifo/Ja erva-quente
Synedrellopsis grisebachíi agrlãozinho
erva-de-touro
Tndax procumbens

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: radicular e foliar
2. Translocação: predominantemente pelo xilema, com algum movimento pelo fl oema

633
3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a formação da enzima protoporfirinogênio
oxidase - PROTOX - na síntese de clorofila.

4. Metabolismo: a tolerância das culturas ao saflufenacil é parcialmente devido ao rápido


metabolismo.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em geral, a tolerância natural de


espécies vegetais aos herbicidas inibidores da Protox, (Grupo E), está relacionada com o
rápido metabolismo do herbicida nas plantas (comumente via citocromo P-450 ou conjugação
com glutationa). Pode também haver menor absorção foliar ou radicular, menor translocação.
super produção ou insensibilidade enzimática e sequestração do herbicida.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixivlação: Koc = 9 a 56 (6 solos).

2. Degradação: degrada-se rapidamente no ambiente.

3. Fotodegradação: DT50 = 66 dias sob fotólise.

4. Volatilização: não volátil.

5. Persistência: DT60 = 1 a 36 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica : Heat, Heat NA e Valeos: classe Ili - medianamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: saflufenacil técnico - ratos: DL50 > 2000 mg/kg.
dermal: saflufenacil técnico - ratos: DL 50 > 2000 mg/kg.

3. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

4. Limite máximo de resíduos (LMR): arroz, banana , batata, café, cana-de-açúcar, citros,
feijão , maça, manga , milho, soja e trigo: 0,03 mg/kg ; algodão e girassol: o,1 mg/kg;
pastagem : 30,0 mg/kg; acácia-negra , eucalipto, mamona, pinus e seringueira: UNA: uso
não alimentar.

5. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,046 mg/kg p.c.

6. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antidoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro .

6 34
SETOXIDIM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Poast concentrado dispersível, 184g/L BASF

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ciclohexanodionas (CHD) - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: sethoxydim; setoxidim.

3. Nome químico: (RS) - (EZ) - 2 - (1-ethoxyiminobutyl) - 5 - (2 - (ethylthio) propyl] - 3 -


hydroxycyclohex - 2 - enone.

4. Fórmula estrutural:

CH3
1
CH3CH2SCHCH2 OH

5. Solubilidade em água: 257 mg/L (pH 5,0 - 25ºC); 4390 mg/L (pH 7,0 - 25ºC).

6. Densidade: 1,04 g/ml (25ºC).

7. Pressão de vapor:< 2,13 x 1Q-5 Pa (25ºC).

8. pKa: 4,16 (25ºC).

9. Kow: 45,1 (pH 7,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: nao in0amável.

2. lncompatlbllldades: nao se conhecem casos de incompatibilidade.

3. Corroslvldade: nao corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem origin 1, sempre


fechada.

635
5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavagem com água , em seguida com solução
de detergente, a 0,25-0,50% e, novamente com água. Não lave as embalagens ou
equipamento aplicador em lagos, fontes , rios e demais corpos d'água .

D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 01128798 para o controle de


gramíneas em pós-emergência (PÓS) nas culturas de algodão, feijão, soja, fumo, gladíolo e
milho (resistente ao setoxldim).

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Culturas Método Dose (Uha) i.a. (g/ha)


algodão, feijão, soja,
PÓS 1,0 a 2,0 184 a 368
fumo, gladíolo e milho
i. a.: ingrediente ativo. Verificar no item 013 - "Método de aplicação" - as doses recomendadas por
cultura, para cada espécie de planta daninha registrada.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: nas culturas de algodão, feijão, soja,
fumo, gladlolo e milho (resistente ao setoxidim), para o controle de Brachiaria plantaginea,
Digitaria horizontalis, Digitaria ciliaris, Digitaria insularis, Rottboelia exaltata, Echinochloa
crusgalli, Echinochloa colona, Cenchrus echinatus, Pennisetum setosum, Eleusine indica,
aplicar em pós-emergência das plantas Infestantes, 1,0 Uha do produto comercial (p.c.) antes
do perfilhamento ou 1,25 Uha p.c. no perfilhamento. Para o controle de Brachiaria decumbens
e Paspalum acuminatum, aplicar 1,25 Uha p.c. no perfilhamento. Em fumo, para o controle
de Cynodon dactylon, aplicar 1,5 a 2,0 Uha p.c.; tratar a rebrotação após a lavração do solo,
quando já houver substancial emergência das planlas Infestantes. Observação importante:
para o controle de Zea mays - milho voluntário não resistente ao setoxidim - aplicar 1,25 U
ha p.c. até 15 cm de altura. Poast é recomendado somente para milho híbrido resistente
ao setoxidim. Consulte as empresas produtoras dos híbridos, a BASF ou um Engenheiro
Agrônomo sobre quais variedades de milho híbrido são recomendadas para o tratamento.
3.2) Adjuvantes: a adição de adjuvante especifico, recomendado pelo fabricante, favorece
a distribuição da calda sobre a folhagem, retarda a evaporação e favorece a penetração,
o que resulta num melhor controle das plantas infestantes. Deve-se acrescentar sempre
um adjuvante especifico, recomendado pelo fabricante, nas caldas de Poast. Em aplicação
terrestre: 0,5 a 1,0 % do volume de calda. Em aplicação aérea: 1,0 % do volume de calda. A
adição de sulfato de amônia na concentração de 1 a 2% do volume da calda , tende a reduzir
as dependências ambientais, bem como melhorar o controle das plantas infestantes, não
substituindo a utilização do adjuvante especifico recomendado pelo fabricante. 3.3) Modo de
aplicação: Poast deve ser diluído em água e aplicado por pulverização em pós-emergência,
sobre a folhagem das gramíneas Infestantes. Efetuar uma boa distribuição do produto. 3.4)
Equipamento de pulverização: a) pulverizadores motorizados ou acoplados de barra, com
bicos uniformes dos seguintes tipos: jato em leque, de tipos como Twinjet, Teejet, XRTeejet,
vazões 80.02; 80.03; 110.02; 110.03; APG 110 R (vermelho), APG 110 D (laranja); VisiFLO
amarelo, VlsiFLO azul - que produzem gollculas entre 300 e 400 micra e permitem uma
deposição de cerca de 20 gotrculas por cm 2 • Pressão entre 40 e 60 libras/pol 2 • A altura
da barra deve ser tal que permita pequena sobreposição dos jatos dos diversos bicos, no
topo das gramíneas a controlar. Volume de água: 200 lltros/ha; quando a folhagem estiver
molhada por orvalho, neblina ou chuva, reduzir o volume de água, para evitar escorrimento.
b) avião agrícola, equipado com barra e bicos de jato cônico, montados na vertical (90 º), em
duas opções: 36 bicos modelo D12-45 e 46 bicos modelo 010-45. Altura do vôo de 2,5 a 3.5

636
metros da barra ao topo das plantas. Largura da faixa variável, entre 12 e 14 melros, devendo
ser esta~elecida por teste, verificada uma concentração de 30 a 50 golículas/cm 2 • Pressão:
30 a 35 llbras/pol 2 • Volume de água: 40 lilros/ha. 3.5) Limitações de uso: - Poasl é indicado
para uso em culturas num estado normal de sanidade e desenvolvimento; não apresenta
limitações de uso desde que seja usado em plantas infestantes, conforme indicações de uso
recomendadas. - Poast é recomendado no controle de milho voluntário, somente quando
o mesmo não for oriundo de áreas plantadas com cultivar de milho resistente a setoxidim.
- Poast é seletivo para os cultivares de milho híbrido resistente ao setoxidim. - Existem
híbridos/variedades que não devem ser tratadas com o produto; antes de aplicar Poast na
cultura de milho, consulte a empresa produtora de semente de milho híbrido, a BASF ou
um Engenheiro Agrônomo, sobre os híbridos/variedades recomendadas para o tratamento.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


setoxidim

Brachiaria decumbens capim-braquiaria


Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Cynodon dactylon grama-seda
Digitaria ciliaris capim-colchão
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insularis capim-amargoso
Echinochloa colona caplm-jau
Echinochloa crusgalli capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Paspalum acuminatum grama-doce
Pennísetum setosum capim-custódio
Rottboelia exaltata capim-camalote
Zea mays milho voluntário

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: pelas folhas e raízes, sendo a absorção foliar mais Intensa e rápida.

2. Translocação: através do xilema e do noema, acumulando-se nas regiões meristemáticas.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: Inibe a acelil-coenzima-A carboxilase (ACCase),


responsável pela síntese de ácidos graxos, constituintes dos lipldios que ocorrem nas
membranas das células o organelas. Esses lipldios regulam a permeabilidade seletiva das
membranas. Como sintomatologia, há paralização no crescimento das gramlneas, clorose
foliar e arroxeamento das folhas e colmo e desprendimento da folha apical quando puxada.
O secamente das gramlneas completa-se num perlodo de 1 a 3 semanas.

4. Metabolismo: nas plantas tolerantes, sofre oxidação, conjugação e transformação em


metabólitos não fitotóxicos .

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase), ou metabólica. A resistência diretamente relacionada à
ACCase pode ser causada por mutações ou pelo aumento dos nlveis de expressão da
mesma. A resistência metabólica engloba uma gama de processos, como detoxificação,
redução na penetraçao e deficiência na translocação de herbicidas.

637
G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: adsorção varia com o teor de matéria orgânica. Koc médio é de 100
mUg (pH 7 ,O).

2. Degradação: microbiana.

3. Fotodegradação: fotólise inferior a 1 hora em água e inferior a 4 horas no solo.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: meia-vida média de 5 dias no campo.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 184 g/L - classe li - altamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos: DL50 = 2676 - 3124 mg/kg.
dérmica: ingrediente ativo - ratos: DL50 > 5000 mg/kg.
inalatória: ingrediente ativo - ratos: CL50 = 6, 1 mg/I (4 h).

3. Irritabilidade:
pele: formulação 184 g/L - coelhos - irritante.
olhos: formulação 184 g/L - coelhos - irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


codornas: ingrediente ativo - CL50 > 5620 mg/L (8 d).
peixes: ingrediente ativo - truta - CL50 = 32 mg/L (96 h).

5. Intervalo de segurança: soja, algodão e milho: 60 dias; feijão : 45 dias; fumo e gladíolo:
U.N.A. (uso não alimentar).

6. Limite máximo de resíduos (LMR): algodão: 4,0 mg/kg ; feijão: 1,0 mg/kg; milho: 0,3 mg/kg;
soja: 0,5 mg/kg ; fumo e gladíolo: U.N.A. (uso não alimentar).

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

a. Precauções de uso: durante a aplicação, use macacão com mangas compridas. chapéu de
abas largas, botas e luvas.

9. Sintomas de alarme: consultar a empresa titular do registro.

1o. Primeiros socorros e antídoto: em caso de ingestão, se o paciente estiver consciente. faça-o
tomar água. Não induza o vômito. Procure o médico, levando a bula do produto. Em caso
de contato com os olhos, lave-os imediatamente com água limpa, por 15 minutos. Procure o
médico, levando a bula do produto. Em caso de contato com a pele, lave-a imediatamente
com água e sabão. Procure o médico, levando a bula do produto. Em caso de inalação da
calda pulverizada, mantenha o paciente em local arejado. Procure o médico, levando a bula
do produto . Antidoto: não há antidoto especifico. Tratamento médico: tratamento sintomático.
Em casos de ingestao realizar lavagem gástrica.

638
S - METOLACLORO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Dual Gold concentrado emu lsionável, 960g/L Syng enta


Gardomil concentrado emulsionável, 960 g/L Syngenta

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Lucens glifosato, 265,7 g/L emulsão Syngenta


s-metolacloro, 353 ,8 g/L óleo em água

Primagram atrazina , 370 g/L suspensão Syngenta


s-metolacloro, 230 g/L concentrada

Primaiz atrazina, 370 g/L suspensão Syngenta


s-metolacloro,230 g/L concentrada

Primestra atrazina , 370 g/L suspensão Syngenta


s-metolacloro, 290 g/L concentrada

Sequence gllfosato, 265 ,7 g/L emulsão Syngenta


s-metolacloro, 353 ,8 g/L óleo em água

Sucession gllftosato, 265 ,7 g/L emulsão Syngenta


s-metolacloro, 353 ,8 g/L óleo em água

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: cloroacetamidas - Grupo K3.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: s-metolachlor; s-metolacloro.

3. Nome quimlco: mistura de 80-100% (aRS, 1S) - 2 - chloro - 6' - ethyl - N - [(1 S) - 2 -
methoxy - 1 - methylethyl]acet-o-toluidide e 20 - 0% (aRS, 1R) - 2 - chloro - 6' - ethyl - N
-[(1 R) - 2 - methoxy - 1 - methylethyl] acet - o - toluidide.

4. Fórmula estrutural:

CH2 CH3
COCHzCI
N/
\ ÇHCH OCH
2 3

CH3 CH3

(aRS, 1S)- (aRS, 1R) - 639


5. Solubilidade em água: 488 mg/L (20ºC).

6. Densidade: 1, 12 g/ml (20 ºC).

7. Pressão de vapor: 1,73 x 10·3 Pa (20 ºC).

8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: 794 (25ºC).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4 . Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Dual Gold está registrado no Brasil (MAPA) sob número 08499 .
Gardomil está registrado no Brasil (MAPA) sob número 03813 .

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


Aplicação". Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no
ítem "E - Principais espécies suscetíveis".

3. Método de aplicação:

3.1) DUAL GOLO: 3.1.1) CULTURAS / DOSES / ESPÉCIES: Dual Gold podera ser
recomendado para aplicação no controle pré-emergente das plantas infestantes nas
seguintes situações: nas infestações exclusivas de monocotiledõneas sensíveis: nas
infestações predominantes de monocotiledôneas e ou trapoeraba com presença de
dicotiledôneas sensíveis ao produto; no cerrado (região Centro-Oeste), nas infestações de
capim-braquiária, capim-carrapicho e trapoeraba associados com dicotiledôneas sensfveis,
onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo; em
aplicação sequencial, exclusivamente na cultura do algodão. 3, 1.1 .1) Pré-emergência:
aplicações na pré-emergência das plantas infestantes e das culturas. A) Algodão: não
aplicar em solo arenoso. Em solo médio e pesado, aplicar 1,25-1 ,5 L/ha para o controle de
B. plantaginea, C. echinatus, D. horizontalis, E. indica*, C. bengha/ensis ■, A. hybridus. B)
Cana-de-açúcar: em solo arenoso, médio e pesado, aplicar 1,5-1 ,75 Uha para o controle
de D. horizontalis, E. indica *, C. benghalensis*, A. viridis, A. hybridus, P. oleracea; aplicar
1,50-2,0 Uha para o controle de B. decumbens•, B. plantaginea, G. parvillora. Aplicar 2,5-
3,0 L/ha para o controle de C. echinatus, P. maximum. C) Canola: não aplicar em solo
arenoso. Em solo médio e pesado, aplicar 1,0 Uha para o controle de A. dellexus, B.
plantaglnea, D. horiz:onfalis, E. indica . Aplicar 1,25 Uha para o controle de C. rotundifolia.
D) Feijão**: não aplicar em solo arenoso. Em solo médio e pesado, aplicar 1,2~ Uha para

640
o controle de D. horizontalis, B. plantaginea, E. indica·, E. crusgalli*, A. viridis, A. hybridus,
C. benghalensis*. E) Girassol: não aplicar em solo arenoso. Em solo médio e pesado,
aplicar 1,0 Uha para o controle de A. deflexus, B. plantaginea, D. horizontalis, E. indica;
aplicar 1,25 Uha para o controle de C. rotundifolia. F) Mandioca: em solo arenoso, médio
e pesado, aplicar 1,5-1 ,75 Uha para o controle de C. benghalensis, A. viridis, A. hybridus,
P. oleracea; aplicar 1,5-2,0 Uha para o controle de O. horizontalis, E. indica, B. decumbens,
B. plantaginea, G. paNiflora. G) Milho: em solo arenoso, médio e pesado, aplicar 1,25-
1,75 Uha para o controle de D. horizontalis e 1,5-1 ,75 Uha para o controle de B. plantaginea,
B. decumbens*, C. echinatus*, E. indica*, P. setosum*, C. benghalensis*, A. viridis, P.
oleracea, N. physaloídes*, S. americanum•, A. hybridus; aplicar 1,75 Uha para o controle
de G. paNiflora, S. latifolia. H) Soja: em solo arenoso, médio e pesado, aplicar 1,5-1 ,75 U
ha para o controle de E. crusgal/i*, E. indica· e 1,5-2,0 Uha para C. benghalensis*, D.
horizontalis, A. viridis, A. hybridus; aplicar 1,75-2,0 Uha para B. plantaginea, C. echinatus·,
B. decumbens*, P. setosum*, N. physaloides*, S. amen·canum*, G. paNiflora, R. brasiliensis,
S. la tifo/ia. Para o controle de O. insu/aris, aplicar 1,25-2,0 Uha em solos médios e pesados;
não aplicar em solo arenoso. 1) Uva: em solo arenoso, médio e pesado, aplicar 1,5-1 ,75 U
ha para o controle de C. benghalensis, A. viridis, A. hybridus, P. oleracea; aplicar 1,5-2,0 U
ha para o controle de O. horizontalis, E. indica, B. decumbens, 8 . plantaginea, G. paNiflora.
=
J) Observações: a) * não recomendado para o sistema de plantio direto. b) ** o =
tratamento deve ser complementado com herbicidas pós-emergentes dependendo das
condições de infestação das plantas infestantes. c) na cultura do feijão, Dual Gold é
recomendado para as seguintes variedades: Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano,
ltaporé. d) um litro do produto comercial equivale a 960 g/ha do ingrediente ativo. e) aplicar
as maiores doses em solos mais pesados, ou em situações de infestações mais altas das
espécies Indicadas. f) para as culturas de uva e mandioca, utilizar as maiores doses
recomendadas para solos com maiores teores de argila ou matéria orgânica. 3.1.1.2)
Seqüencial: aplicação seqüencial em área total na cultura do algodão, com uma aplicação
em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-emergência inicial
(cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré
emergência; neste caso, para o controle de O. horizontalis e C. benghalensis, aplicar 0,6 U
ha em pré-emergência do algodão; em seguida, quando o algodão estiver com 1 a 2 folhas
verdadeiras, aplicar 1,0-1,25 Uha em pós-emergência inicial da cultura. Observações: a)
não efetuar a aplicação seqüencial em solos arenosos. b) as aplicações devem ser
efetuadas sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de
aplicação. 3.1.2) NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Dual Gold deve ser
aplicado logo após o plantio na pré-emergência das culturas indicadas e das plantas
infestantes. A) Algodão, canola, feijão e girassol: deve ser aplicado logo após o plantio
ou no máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais
de umidade do solo de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas
por ocasião da aplicação do produto. Obs: na cultura de algodão poderá ser aplicado
também após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de
40 a 50 cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo
mecânico das entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência B) Algodão -
apllcação seqüencial: Dual Gold também pode ser aplicado em esquema de aplicação
sequencial, exclusivamente na cultura do algod:lo, em ârea total. que consiste numa
aplicaçao em pré-emergência da cultura, seguida por urna aplicaç o em pós emergênaa
Inicial (cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pre-
emergência. C) Cana-de-aç úcar: aplicar na pré-emergência das plantas infestantes
através de tratamento em área total. na ca na-planta logo após o pi nt10 dos loletas , e na
cana-soca após o corte da cana. O produto podera ser aplicado sobre a cultura germ,nada
desde que observada a condiçao de pré-emergência das plantas infestantas no momen to
da aplicação. O) MIiho: poderá ser élpllcado até na fase de charuto estando, purém as

641
plantas infestantes sempre na pré-emergência. Na cultura do milho o tratamento poderá
ser feito também em faixas de aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio,
utilizando-se o pulverizador costal nas pequenas propriedades ou com equipamento
tratorizado nas áreas maiores, com o sistema 3 em 1, no qual numa única operação se
aduba, planta e aplica o herbicida. Neste caso o controle das plantas infestantes nas
entrelinhas da cultura deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-
emergentes em aplicação dirigida. E) Soja: poderá ser aplicado até o estádio de palito de
fósforo (com cotilédones fechados). F) Uva: a aplicação deve ocorrer sob a copa das
videiras, na pré-emergência das plantas daninhas, objetivando-se uma cobertura uniforme
do solo, tanto nas entrelinhas quanto nas linhas de plantio. No caso de parreirais recém-
implantadas, evitar o contato do produto com as folhas da cultura. G) Mandioca: aplicar na
pré-emergência das plantas infestantes e da cultura, através de tratamento em área total,
após o plantio das manivas e antes da sua emergência H) Início da aplicação: não aplicar
Dual Gold quando o solo estiver em condições de baixa umidade, pois o seu funcionamento
poderá vir a ser comprometido. 1) Número de aplicações: desde que aplicado nas
condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente
uma aplicação é suficiente para atender as necessidades das culturas. Nas altas
infestações de capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, cujas
espécies germinam em diferentes fluxos, o tratamento pré-emergente poderá
eventualmente necessitar de complemento com um herbicida pós-emergente. Isto poderá
ocorrer particularmente nas culturas de feijão e algodão em que se aplicam doses menores
do produto para assegurar maior seletividade. No caso específico do algodão, o uso de
aplicação seqüencial pode ser uma boa opção para se obter maior período de controle das
plantas infestantes. 3.1.3) MODO DE APLICAÇÃO: Dual Gold deve ser aplicado na forma
de pulverização, nas respectivas culturas recomendadas, através de tratamento em área
total, com a utilização de pulverizadores costals, manual ou pressurizado, e pulverizadores
tratorizados. Nas áreas extensivas, Dual Gold poderá ser aplicado também via aérea, com
a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Neste caso, os parâmetros normais para
este tipo de aplicação devem ser observados. Para a cultura da uva, por se tratar de cultura
perene, não é passivei a aplicação aérea, pois o herbicida deve ser aplicado nas entrelinhas
e linhas, tomando o cuidado da pulverização não atingir as folhas da videira. 3.1.3.1)
Preparo da calda: os produtos nas quantidades pré-determinadas devem ser colocados
no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o sistema de
agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d'água. 3.1.3.2) Aplicação
terrestre: Bicos: utilizar bicos leque do tipo Teejet - 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03,
110.04 ou similares. Pressão da bomba: 30 a 60 libras por polegada quadrada. Vazão: 150
a 300 litros de calda por hectare. Observações: nos pulverizadores costais os bicos mais
recomendados são os de ponta leque: 80.02, 80.03 ou 110.02, 110.03. Nas regiões sujeitas
a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas com uso de
pontas anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5, FL 6,5, FL 8 à pressão de 20 a 25 libras
por polegada quadrada. 3.1.3.3) Aplicação aérea: parâmetros para o avião Ipanema:
Pontas - 80.1O, 80.15, 80.20. Volume da calda - 40 a 50 lilros/ha. Altura do voo - 3 a 4
metros. Temperatura ambiente: até 27° C. Umidade Relativa do Ar - minimo de 55%.
Velocidade do vento - máxima de 1Okm/hora. Faixa de aplicação: 15 metros. Diâmetro das
golas: maiores que 400 micrômelros. Nota - Nas operações com aeronaves atender às
Normas da Portaria 009 de 23 de março de 1983, da Secretaria Nacional de Defesa
Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Em casos de dúvidas ou na
necessidade de esclarecimentos adicionais ou especificas quanto a utihzação do produto.
contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Syngenta Prote~o da
Cultivas Ltda. 3.1.3.4) Fatores relacionados com a aplicação na pré-emergência : para
assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes é importante
que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir: A) Preparo do solo:

642
A.1) Plantio convencional: 1) Culturas de soja, milho, feijão, girassol, cano la , algodão e
cana-de-açúcar (cana- planta) e mandioca: o solo deve estar bem preparado com as
operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a
camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura
e aplicação dos herbicidas. Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam
nas camadas mais profundas como o capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-
braquiária e trapoeraba a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita no
máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas. 2) Cana-soca: as
operações de preparo de solo para aplicação do herbicida consistem no enleiramento da
palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana. A.2) Plantio-
direto: Culturas de soja e milho: as operações de preparo de solo consistem no manejo e
dessecação das plantas infestantes ou das culturas. A condição fundamental é assegurar
a total pré-emergência das plantas na área destinada ao cultivo no momento da semeadura
e da aplicação. A.3) Cultivo minimo: sistema de cultivo recomendado nas altas infestações
de monocotíledõneas: após as operações normais de preparo do solo ou dessecação.
aguardar a germinação plena do primeiro nuxo de plantas até que atinja o estádio de pós-
emergência inicial (4 folhas e no máximo inicio de perfilhamento}. Em seguida efetuar o
plantio e 24 horas após, aplicar o Dual Gold associado a um dessecante sem efetuar
mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos. A outra alternativa consiste em
dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o
herbicida. B) Umidade do solo: • O solo deve estar úmido durante a aplicação dos
herbicidas. • Não aplicar com o solo seco. A ação da umidade é fundamental para a
ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo,
de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre
espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades do solo (O - 12 cm}. C)
Densidade de Infestação das plantas Infestantes: nas altas densidades de infestação
de plantas iníestantes, o pleno controle está sujeito a fatores como dose, condições
climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá necessitar de
tratamento complementar. D) Ocorrência de chuvas: chuvas normais após a aplicação ou
a Irrigação da área tratada com Dual Gold são benéficas por promover a incorporação do
produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo no sistema de
plantio direto, proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo, favorecendo
sua distribuição no perfil do solo. A ocorrência de chuvas excessivas e continuas após a
aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes,
acarretando redução do efeito residual e consequente reinfestação antecipada da área
tratada. E) Ocorrência de veranlco: a ocorrência de veranico poderá innuenciar na
atividade dos herbicidas no solo, acarretando: 1) Controle deficiente e reinfestação de
espécies que germinam nas camadas mais profundas: capim-marmelada, trapoeraba. 2)
Degradação acelerada do produto (fotodegradação) quando após a aplicação de Dual
Gold, ocorrer condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, causando redução da
atividade biológica. F) Ventos: evitar aplicações com ventos supenores a 10 km/hora
devido aos problemas de forte deriva. 3.1.4) LIMITAÇÕES DE USO: 3.1 .4.1) Fltotoxicldade:
para as culturas indicadas, os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e acontecem
em situações que favoreçam sua ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos,
dentre outros. Ressalta-se, porém, que os efeitos abaixo mencionados sao temporários e
as plantas retomam o seu crescimento normal sem causar prejuizos na produtividade final.
3.1.4.2) Sintomas dos efeitos do Dual Gold: A) na cultura de milho estes sintomas se
manifestam pelo enrolamento das plântulas. por vezes forte enrugamento e inibição no
crescimento. B) nas culturas de feijão, algodão, girassol e canela estes sintomas se
manifestam através da clorose, necrose das folhas cot,ledonares. encarquilhamento das
folhas e inibição temporária no crescimento. C) na cultura da soja a fitoto lc1dade somente
ocorre em situações drásticas, altas doses aliadas à alta pluv1os1dade e, nestes casos,

643
manifesta-se pelo encarquilhamento das folhas e inibição temporária no crescimento. D)
na cultura da cana-de-açúcar a eventual fitotoxicidade se manifesta somente se aplicado
sobre a cana germinada e, nestas circunstâncias, através da necrose das pontas das
folhas presentes durante a aplicação. 3.1.4.3) Outras restrições: • Não aplicar o Dual
Gold em solos mal preparados, com torrões ou em solos secos. • No sistema de plantio
direto, não aplicar nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com reinfestações de plantas
infestantes. Deve-se efetuar aplicação com operação de manejo. • Nas culturas de feijão,
girassol e canola, não ultrapassar a dose do Dual Gold a 1,25 litros/ha.• Na cultura de feijão
efetuar testes prévios de seletividade antes da aplicação sobre variedades não relacionadas
na recomendação. • Dual Gold não é recomendado nos campos de produção de sementes
de milho, devido à maior sensibilidade deste material (híbrido simples, linhagens). Sua
utilização será viável somente através de testes prévios. • Nas altas densidades de
infestação de algumas monocotiledôneas que germinam em diferentes fluxos (capim-
marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária), os tratamentos pré-emergentes com
Dual Gold poderão vir a requerer um complemento com pós-emergente, dependendo das
condições climáticas após aplicação. Obs: Dual Gold é fortemente adsorvido pelos coloides
de matéria orgânica; portanto, nos solos com alto teor de matéria orgânica, deve-se aplicar
doses maiores. Nos solos com altos teores de matéria orgânica não usar o produto. 3.1 .5)
TOLERÂNCIA DA CULTURA/ SELETIVIDADE: Dual Gold mostra-se bastante seletivo às
culturas indicadas, nas respectivas doses e sistemas de cultivo recomendados. Deve-se
atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio das
culturas. Eventualmente, falha na seletividade poderá ocorrer como consequência de
plantios rasos (superficiais). Atentar também para as variedades indicadas e o tipo de solo,
de forma a assegurar a seletividade do produto. Nas culturas de algodão e feijão deve-se
aplicar Dual Gold logo após a semeadura, ou no máximo 1 dia depois, com o que se obtém
maior segurança na sua utilização. Ainda no caso da cultura de algodão, a aplicação pode
ser feita em pré-emergência da cultura ou no esquema sequencial. A planta de milho é
tolerante ao produto até a fase de charuto e a soja, até o estádio de palito de fósforo (com
os cotilédones fechados). A planta da cana-de-açúcar, todavia, apresenta boa tolerância,
mesmo após germinada em qualquer estádio de desenvolvimento. Dual Gold não pode ser
aplicado sobre plantas germinadas de feijão , girassol, canola e algodão (exceto no caso da
aplicação sequencial), devido à maior sensibilidade destas espécies, principalmente na
fase inicial de emergência.

3.2) GARDOMIL: 3.2.1) CULTURAS/ DOSES/ ESPÉCIES: Gardomil poderá ser recomendado
para aplicação no controle pré-emergente das plantas infestantes nas seguintes situações:
nas infestações exclusivas de gramf neas sensíveis; nas infestações predominantes de
gramlneas e ou trapoeraba com presença de folhas largas sensíveis ao produto; no
cerrado (região Centro-Oeste), nas infestações de capim-braquiária, capim-carrapicho e
trapoeraba associados com folhas largas sensíveis, onde a atividade do produto é
favorecida pelas condições climáticas e tipos de solo; em aplicação sequencial.
exclusivamente na cultura do algodão. 3.2.1.1) Pré-emergência: aplicações na pré-
emergência das plantas infestantes e das culturas. A) Algodão: não aplicar em solo
arenoso. Em solo médio e pesado, aplicar 1,25-1 ,5 Uha para o controle de 8 . plantaginea,
e. echinatus•, D. horizontalis, E. indica•, C. benghalensis", A. hybridus. B) Cana-de-
açúcar: não aplicar em solo arenoso; em solo médio e pesado. aplicar 1,5-1. 75 Uha para
o controle de O. horlzontalis, E. indica·, C. benghalensis•, A. vin'dis. A. hybn'dus, P oleracea,
aplicar 1,50-2,0 Uha para o controle de B. decumbens·, B. plantaginea, G. parviflora
Aplicar 2,5-3,0 Uha para o controle de C. echinatus, P maximum. C) Feijão••: não aplicar
em solo arenoso. Em solo médio e pesado, aplicar 1,25 Uha para o controle de O.
honzontalis, 8 . plantaglnea, E. Indica·, E. cr11sgalli", A. vm'dis, A. t1ybridus. C. benghalens,s·
D) Girassol: não aplicar em solo arenoso. Em solo médio e pesado, aplicar 1,0-1,25 Uha

644
para o controle de A. deflexus, B. p/antaginea, D. horizontalis. E) Milho: em solo arenoso,
médio e pesado, aplicar 1,25-1,75 Uha para o controle de D. horizontalis e 1,5-1,75 Uha
para o controle de B. plantaginea, B. decumbens•, C. echinatus ·, E. indica·, P. setosum ·,
C. benghalensis*, A. viridis, P. oleracea, N. physaloides•, S. americanum·, A. hybridus;
aplicar 1,75 Uha para o controle de G. parviflora, S. /afifo/ia. F) Soja: em solo arenoso,
médio e pesado, aplicar 1,5-1 ,75 Uha para o controle de E. crusgal/i*, E. indica· e 1,5-2,0
Uha para C. benghalensis•, D. horizontalis, A. viridis, A. hybridus; aplicar 1,75-2,0 U ha
para B. plantaginea, C. echinatus•, B. decumbens·, P. setosum •, N. physaloides·, S.
americanum*, G. parviflora, R. brasiliensis, S. /afifo/ia. G) Observações: a) • = não
recomendado para o sistema de plantio direto. b) **=o tratamento deve ser complementado
com herbicidas pós-emergentes dependendo das condições de infestação das plantas
infestantes. c) na cultura do feijão, Gardomil é recomendado para as seguintes variedades:
Carioquinha, IAPAR 44, IAPAR-14, Minuano, ltaporé. d) um litro do produto comercial
equivale a 960 g/ha do ingrediente ativo. e) aplicar as maiores doses em solos mais
pesados, ou em situações de infestações mais altas das espécies indicadas. 3.2.1.2)
Seqüencial: aplicação seqüencial em área total na cultura do algodão, com uma aplicação
em pré-emergência da cultura, seguida por uma aplicação em pós-emergência inicial
(cultura com 1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas infestantes sempre em pré
emergência; neste caso, para o controle de D. horizonta/1s e C. benghalensis, aplicar 0,6 U
ha em pré-emergência do algodão; em seguida, quando o algodão estiver com 1 a 2 folhas
verdadeiras, aplicar 1,0-1,25 Uha em pós-emergência inicial da cultura. Observações: a)
não efetuar a aplicação seqüencial em solos arenosos. b) as aplicações devem ser
efetuadas sempre com as plantas infestantes em pré-emergência, nos dois momentos de
aplicação. 3.2.2) NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO: Gardomil deve ser
aplicado logo após o plantio na pré-emergência das culturas Indicadas e das plantas
infestantes. A) Algodão, feijão e girassol: deve ser aplicado logo após o plantio ou no
máximo 1 dia depois, sobretudo se a semeadura foi efetuada nas condições ideais de
umidade do solo de forma a assegurar garantias totais de pré-emergência das culturas por
ocasião da aplicação do produto. Obs: na cultura de algodão poderá ser aplicado também
após 4 a 5 semanas do plantio com a cultura desenvolvida e porte aproximado de 40 a 50
cm, em jato-dirigido, como tratamento complementar, após o último cultivo mecânico das
entrelinhas e as plantas infestantes na pré-emergência. B) Algodão - aplicação
seqüencial: Gardomil também pode ser aplicado em esquema de aplicação seqüencial,
exclusivamente na cultura do algodão, em área total, que consiste numa aplicação em pré-
emergência da cultura , seguida por uma aplicação em pós emergência inicial (cultura com
1 a 2 folhas verdadeiras), com as plantas Infestantes sempre em pré-emergência. C)
Cana-de-açúcar: aplicar na pré-emergência das plantas infestantes através de tratamento
em área total , na cana-planta logo após o plantio dos toletes, e na cana-soca após o corte
da cana. O produto poderá ser aplicado sobre a cultura germinada desde que observada a
condição de pré-emergência das plantas infestantes no momento da aplicação. D) MIiho:
poderá ser aplicado até na fase de charuto estando, porém as plantas infestantes sempre
na pré-emergência. Na cultura do milho o tratamento poderá ser feito também em faixas de
aproximadamente 50 cm, ao longo do sulco de plantio, utilizando-se o pulvenzador costal
nas pequenas propriedades ou com equipamento tratorizado nas áreas maiores, com o
sistema 3 em 1, no qual numa única operação se aduba, planta e aplica o herbicida. Neste
caso o controle das plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deverá ser feito com o
cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicaçao dirigida. E) Soja:
poderá ser aplicado até o estádio de palito de fósforo (com cotilédones fechados). F) Inicio
da aplicação: deve-se iniciar a apllcaçao do Gardomil apôs o restabelecimento do ~déficit
hldrico". Não aplicar nos plantlos precoces quando o solo estiver ainda na fase de "déficit
hldrico· . pois o seu funcionamento poderá vir a ser compromatido. G) Número de
aplicações: desde que aplicado nas condições adequadas. com a observância dos

645
parâmetros recomendados , normalmente uma aplicação é suficiente para atender as
necessidades das culturas. Nas altas infestações de capim-marmelada , capim-carrapicho,
capim-braquiária e trapoeraba, cujas espécies germinam em diferentes camadas, o
tratamento pré-emergente poderá eventualmente necessitar de complemento com um
herbicida pós-emergente. Isto poderá ocorrer particularmente nas culturas de feijão e
algodão em que se aplicam doses menores do produto para assegurar maior seletividade.
No caso específico do algodão, o uso de aplicação seqüencial pode ser uma boa opção
para se obter maior período de controle das plantas infestantes. H) Fatores relacionados
com a aplicação na pré-emergência: para assegurar o pleno funcionamento e eficiente
controle das plantas infestantes é importante que sejam observados alguns pontos que
ressaltamos a seguir: H.1) Preparo do solo: H.1.1) Plantio convencional: 1) Culturas de
soja, milho, feijão, girassol, algodão e cana-de-açúcar (cana- planta): o solo deve estar
bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial,
de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas
para a semeadura e aplicação dos herbicidas. Nas áreas com altas infestações de espécies
que germinam nas camadas mais profundas como o capim-marmelada, capim-carrapicho,
capim-braquiária e trapoeraba a última gradeação que antecede o plantio deverá ser feita
no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas. 2) Cana-soca: as
operações de preparo de solo para aplicação do herbicida consistem no enleiramento da
palha, cultivo e adubação da soqueira, efetuados após o corte da cana. H.1.2) Plantio-
direto: Culturas de soja e miího: as operações de preparo de solo consistem no manejo e
dessecação das plantas infestantes ou das culturas de inverno. A condição fundamental é
assegurar a total pré-emergência da área destinada ao cultivo no momento da semeadura
e da aplicação. H.1.3) Cultivo minimo: sistema de cultivo recomendado nas altas
infestações de gramíneas: após as operações normais de preparo do solo ou dessecação,
aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de píantas até que atinja o estádio de pós-
emergência inicial (4 folhas e no máximo inicio de perfilhamento). Em seguida efetuar o
plantio e 24 horas após, aplicar o Gardomil associado a um dessecante sem efetuar
mistura em tanque no momento da aplicação dos produtos. A outra alternativa consiste em
dessecar as invasoras germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o
herbicida. H.2) Umidade do solo: • O solo deve estar úmido durante a aplicação dos
herbicidas. • Não aplicar no solo seco. • Não aplicar com o solo seco. A ação da umidade
é fundamental para a ativação do herbicida através da incorporação e distribuição do
produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando
uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades
do solo (O - 12 cm). H.3) Densidade de infestação das plantas infestantes: nas altas
densidades de infestação de plantas infestantes, o pleno controle está sujeito a fatores
como dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes poderá
necessitar de tratamento complementar. H.4) Ocorrência de chuvas: chuvas normais
após a aplicação ou a irrigação da área tratada com Gardomll são benéficas por promover
a fncorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo
no sistema de plantio direto, proporciona o rápido carreamento dos produtos para o solo,
favorecendo sua distribuição no perfil do solo. A ocorrência de chuvas excessivas e
contínuas após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco
de sementes, acarretando redução no periodo de controle e reinfestação precoce da área
tratada. H.5) Ocorrência de veranlco: a ocorrência de veranico poderá influenciar na
atividade dos herbicidas no solo, acarretando: 1) mau resultado no controle e reinfestação
de espécies que germinam nas camadas mais profundas: capim-marmelada, trapoeraba.
2) degradação acelerada do produto (fotodegradação) quando da exposição às condições
de seca por mais de 2 a 3 semanas e consequente redução da atividade biológica. H.6)
Ventos: não aplicar com ventos superiores a 10 km/hora devido aos problemas de forte
deriva. 3.2.3) MODO DE APLICAÇÃO: Gardomil deve ser aplicado na forma de

646
pulverização, nas respectivas culturas recomendadas, através de tratamento em área
total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais ou aéreos, neste caso
devendo serem observados os parâmetros normais para este tipo de aplicação. 3.2.3.1)
Preparo da calda: os produtos nas quantidades pré-determinadas poderão ser despejados
diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (1/4 do volume cheio), e com o
sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d'água . 3.2.3.2)
Aplicação terrestre: Bicos: utilizar bicos leque do tipo Teejet - 80.02, 80.03, 80.04, 110.02,
110.03 , 110.04 ou similares. Pressão da bomba: 30 a 60 libras por polegada quadrada.
Vazão: 150 a 300 litros de calda por hectare. Observações: nos pulverizadores costais os
bicos mais recomendados são os de ponta leque: 80.02, 80.03 ou 110.02, 110.03. Nas
regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações na pré-emergência poderão ser feitas
com uso de bicos anti-deriva do tipo FULLJET, como o FL 5 , FL 6,5 , FL 8 à pressão de 20
a 25 libras por polegada quadrada. 3.2.3.3) Aplicação aérea: parâmetros para o avião
Ipanema: Bicos - 80.1 O, 80.15, 80.20. Volume da calda - 40 a 50 litros/ha. Altura do voo - 3
a 4 metros. Temperatura ambiente: até 27° C. Umidade Relativa do Ar - mínimo de 55%.
Velocidade do vento - máxima de 1O km/hora. Faixa de aplicação: 15 metros. Diâmetro das
gotas: maiores que 400 micrômetros. Nota - Nas operações com aeronaves atender às
Normas da Portaria 009 de 23 de março de 1983, da Secretaria Nacional de Defesa
Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Em casos de dúvidas ou na
necessidade de esclarecimentos adicionais ou especificas quanto a utilização do produto,
contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Syngenta Proteção de
Cultivas Lida. 3.2.4) LIMITAÇÕES DE USO: 3.2.4.1) Fitotoxlcidade: para as culturas
indicadas, os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e acontecem em situações
que favoreçam sua ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros.
Ressalta-se, porém, que os efeitos abaixo mencionados são temporários e as plantas
retomam o seu crescimento normal sem causar prejulzos na produtividade final. 3.2.4.2)
Sintomas dos efeitos do Gardomll: A) na cultura de milho estes sintomas se manifestam
pelo enrolamento das plântulas, por vezes forte enrugamento e inibição no crescimento. B)
nas culturas de feijão , algodão e girassol estes sintomas se manifestam através da clorose,
necrose das folhas cotiledonares, encarquilhamento das folhas e inibição temporária no
crescimento. C) na cultura da soja a fitotoxicldade somente ocorre em situações drásticas,
altas doses aliadas à alta pluviosidade e, nestes casos, manifesta-se pelo encarqullhamento
das folhas e inibição temporária no crescimento. D) na cultura da cana-de-açúcar a
eventual fitotoxicidade se manifesta somente se aplicado sobre a cana germinada e,
nestas circunstâncias, através da necrose das pontas das folhas presentes durante a
aplicação. 3.2.4.3) Outras restrições: • Não aplicar Gardomll em solos mal preparados,
com torrões ou em solos secos. • No sistema de plantio direto, não aplicar nas áreas mal
dessecadas ou nas áreas com reinfestações de plantas infestantes. Deve-se efetuar
aplicação com operação de manejo. • Nas culturas de feijão e girassol, não ultrapassar a
dose do Gardomil a 1,25 litros/ha. • Na cultura de feijão efetuar testes prévios de seletividade
antes da aplicação sobre variedades não relacionadas na recomendação. • Gardomil não
é recomendado nos campos de produção de sementes de milho, devido à maior
sensibilidade deste material (hlbrido simples, linhagens). Sua utilização será viável
somente através de testes prévios. • Nas altas densidades de infestação de algumas
gramíneas que germinam em diferentes Ouxos (capim-marmelada, capim-carrapicho,
caplm-braquiária), os tratamentos pré-emergentes com Gardomll poderão vir a requerer
um complemento com pós-emergente, dependendo das condiç~es cll~áticas após
aplicação . • Gardomll é fortemente adsorvido pelos coloide~ de matéria orgânica: portanto,
nos solos com alto teor de matéria orgânica, deve-se aplicar doses maiores. Nos solos
turfosos, não usar O produto . • Gardomil não está cadastrado no Estado do Paraná. 3.2.5)
TOLERÂNCIA DA CULTURA/ SELETIVIDADE: Gardomll mostra-se bastante seletivo âs
culturas indicadas, nas respectivas doses e sistemas de cultivo recomendados. Deve-se

647
atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio das
culturas. Eventualmente, falha na seletividade poderá ocorrer como consequência de
plantios rasos (superficiais). Atentar também para as variedades indicadas e o tipo de solo,
de forma a assegurar a seletividade do produto. Nas culturas de algodão e feijão deve-se
aplicar Gardomil logo após a semeadura, ou no máximo 1 dia depois, com o que se obtém
maior segurança na sua utilização. Ainda no caso da cultura de algodão, a aplicação pode
ser feita em pré-emergência da cultura ou no esquema sequencial. A planta de milho é
tolerante ao produto até a fase de charuto e a soja, até o estádio de palito de fósforo (com
os cotilédones fechados) . A planta da cana-de-açúcar, todavia , apresenta boa tolerância,
mesmo após germinada em qualquer estádio de desenvolvimento. Gardomil não pode ser
aplicado sobre plantas germinadas de feijão, algodão e girassol (exceto no caso da
aplicação sequencial), devido à maior sensibilidade destas espécies, principalmente na
fase inicial de emergência.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

s- metolacloro

Amaranthus deflexus caruru-rasteiro


Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria p/antaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Chamaecrista rotundifo!ia erva-de-coração
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria horizonta!is capim-colchão
Digitaria insularis capim-amargoso
Echinoch/oa crusgalli capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Galinsoga parviflora fazendeiro
Nicandra physaloides joá-de-capote
Panicum maximum capim-colonião
Pennisetum setosum capim-custódio
Porlulaca oleracea beldroega
Richardia brasiliensis poaia
Solanum americanum maria-pretinha
Spermacoce latifo!ia erva-quente

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: absorvido através do coleóptilo das gramíneas e hipocótilo das folhas largas.

2. Translocação: atua na gema terminal, inibindo o crescimento das plantas.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a divisão celular; s-metolacloro inibe


a biosslntese de diversos componentes da planta tais como lipldios, proteínas,
isoprenoides e flavonoides . O sintoma do efeito herbicida sobre as plantas senslveis
caracteriza-se pelo entumecimento dos tecidos e pelo enrolamento do caulículo nas
monocotiledôneas; nas folhas largas observa-se clorose, necrose e morte. A maioria das
plantas, porém, morre antes de emergirem na superflcie do solo.

648
4. Metabolismo: envolve conjugação do grupo acetll-cloro com glutaliona .

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência ocorre pela capacidade


dos biótipos desintoxicarem os herbicidas pertencentes a este grupo (Grupo K3). Exemplo:
Lolium rigidum na Austrália e Echinoch/oa crus-gallí na China, Filipinas e Tailandia).

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: Koc = 200 mUg. Lixiviação insignificante em solos com teor de
matéria orgânica superior a 2%.

2. Degradação: a degradação microbiana é a que mais contribui na dissipação do produto


no campo.

3. Fotodegradação: meia-vida de 70 dias na água, a 8-45ºC, pH 7,0 com luz natural; meia-
vida de 8 dias em solo franco arenoso, a 15-52ºC, com luz natural.

4. Volatilização: geralmente baixa, mas as perdas podem ser significativas sob certas
condições.

5. Persistência: bioensaios indicaram que a meia-vida no campo é de 15 a 50 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 960 gil - classe 1- extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral: formulação 960 g/L - ratos: DL50 = 2672 mglkg.
dérmica: formulação 960 g/L - ratos: DL50 > 2020 mg/kg .

3. Irritabilidade:
pele: formulação 960 gil - coelhos - levemente irritante.
olhos: formulação 960 g/L - coelhos - moderadamente irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - pato selvagem: DL 50 > 251 O mglkg.
peixes: ingrediente ativo - truta : CL 50 = 3,9 mgll (96h).

5. Intervalo de segurança: não determinado devido a modalidade de emprego.

6. Limite máximo de resíduos (LMR) : cana-de-açúcar, milho e soja: 0,02 mg/kg; algodão,
canola, feijão, girassol, mandioca e uva: sem Informação.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informação.

B. Precauções de uso, sintomas e sinais clinlcos e primeiros socorros e antidoto:


verificar na bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro .

649
SULFENTRAZONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Boral 500 se suspensão concentrada, 500 g/L FMC

Kicker suspensão concentrada , 500 g/L Sipcam Níchino

Solara 500 suspensão concentrada, 500 g/L FMC

Sulfentrazone UPL 500 se suspensão concentrada, 500 g/L UPL do Brasil

Marca Composição Formulação Titular do Registro

Stone diurom, 350 g/L suspensão FMe


sulfentrazona , 175 g/L concentrada

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: triazolinonas - Grupo E.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: sulfentrazone; sulfentrazona.

3. Nome químico: 2',4' - dichloro - 5 - (4 - difluoromethyl - 4,5 - dihydro - 3 - methyl -


5 - oxo - 1H - 1,2,4 - triazol - 1 - yl) methanesulfonanilide ..

4. Fórmula estrutural:

CI

CI

N-N
o~)\--.cH,
1
CHF2

5. Solubilidade em água: 11 O mg/L (pH 6,0).

6. Densidade: 0,53 g/mL (20ºC).

7. Pressão de vapor: 1,07 x 10·7 Pa (25ºC).

650
8. pKa: 6 ,56.

9. Kow: 9,8 (pH 7,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: nao inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original,


sempre fechada .

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Boral 500 se está registrado no Brasil (MAPA) sob número 07495;
Kicker está registrado no Brasil (MAPA) sob número 11217; Solara 500 está registrado
no Brasil (MAPA) sob número 05905; Sulfentrazone UPL 500 se
está reg istrado no
Brasil (MAPA) sob número 12197.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no


Item D/3 - "Método de
aplicação". Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no
Item "E - Principais espécies suscetíveis".

3. Método de aplicação:

3.1) BORAL 500 SC: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida recomendado
para o controle de plantas daninhas nas culturas de abacaxi, café, citros, cana-de-açúcar,
fumo e soja. A.1) Abacaxi: em pós-plantío üato dirigido), em pré-emergência, para o controle
de B. decumbens, aplicar, 1,2 a 1.4 Uha do produto comercial (p.c.); para P. oleracea, aplicar
1,2 Uha p.c.; para R. repens, aplicar 0,8 a 1,2 Uha p.c. A.2) Café: em pré-emergência, para
o controle de A. viridis, B. pi/asa, e. rotundus, D. horizontalis, E. indica, P. hysterophorus,
aplicar 1,4 Uha p.c. A.3) Citros: em pré-emergência, para o controle de A. retroflexus, 8 .
pflosa, C. benghalensís, C. dactylon, C. echfnatus, D. horizontalis, aplicar 1,2 a 1,4 Uha p.c.
A.4) Cana-de-açúcar: em pós-plantio, em pré-emergência, para o controle de C. rotundus,
aplicar 1,6 Uha p.c.; para o controle de 8 . decumbens, C. echinatus, D. honzontalis,
P. maximum, B. plantaginea, E. Indica, P. oleracea, A. viridis, S. a/ata, S. glaziovii, R.
brasillensis, e. bengha/ensfs, /. grandifolia, E. heterophy/la, aplicar 1,2 Uha p.c. A.5) Fumo:
em aplicaçao em pré-emergência no pré-plantio das mudas de fumo e no pós-planUo em
jato dirigido na entrelinha da cultura, para o controle de A. hybridus, aplicar 0,6 Uha p.c.;
para B. plantagfnea, E. heterophy/la, aplicar 0,8 Uha p.c.; para C. rotundus, R. brasiliensls,
aplicar 0,6 a 0,8 Uha p.c. A.6) Soja: em pós-plantio, em pré-emergência, para o controle
de E. crusgalli, B. decumbens, C. echlnatus, D. horizonta/1s, P. maxlmum, P. setosum, 8 .
plantag/nea, E.Indica, E. heterophy/la, P. oleracea, A. hfspidum A. australe, A. hybn·dus, H.
suaveolens, /. grandifolia, D. torluosum, S. a/ata, B latifolla, E. sonchifolia, S. rhombifolia,
N. physaloides, S. americanum, A. conyzoides, R. brasll1ensis, 8 . pilosa, C. benghalensis,

651
aplicar 1,2 Uha p.c. Para solos leves e médios, a recomendação de Boral 500 se em pré-
emergência e no plantio convencional é a seguinte: para o controle de C. benghalensis,
aplicar 0,4 - 0,6 Uha p.c.; para E. helerophylla e A. hybridus, aplicar 0,8 Uha p.c. No caso
da aplicação em pós-emergência total das plantas infestantes (dessecação) antes do plantio
da cultura da soja, para o controle de C. benghalensis e/. grandifolia, aplicar 0,2 - 0,4 Uha
p.c. B) Número de aplicações: uma única aplicação é suficiente para eliminar as plantas
daninhas indicadas. C) Modo de aplicação: além das recomendações acima para as
culturas indicadas, levar em consideração que o solo deve estar livre de torrões, previamente
eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem. Como todos os herbicidas, o Sarai
500 SC necessita de umidade no solo para iniciar sua atividade biológica de controle das
plantas daninhas. No preparo da calda, adicionar água limpa no tanque do pulverizador até
a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar Sarai 500
SC na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque
de pulverização. Ao aplicar o produto, faz-se necessário usar o agitador continuamente
durante a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas
e manobras do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura . C.1) Aplicação
terrestre: Sarai 500 se pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores costais
ou tratorizados, com barras providas de bicos de média/ alta vazão (1 ,5 Umin), tais como
Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet. Espaçamento entre bicos
deve ser de 50 cm e a altura da barra de 30-50 cm. Recomenda-se aplicar em dias com
baixa velocidade de ventos, com pressão não maior que 40 lb/pol2 e volume de água de 250
a 300 Uha em soja, 300-400 Uha em cana-de-açúcar, 100 - 200 Uha em fumo e 200 Uha
em abacaxi. Densidade de gotas: 40-80 gotas/cm 2 ; DMV (Diâmetro Mediano Volumétrico):
200 - 300 micra. C.2) Aplicação aérea: Volume: 40 Uha; Pressão: 30 psi; Bicos: 08-45;
Ângulo da barra: 135º (frente) ou 45º (atrás); Altura do vôo: 5 m; Faixa de deposição: 15
m. D) Intervalo de segurança: abacaxi: 60 dias; café: 130 dias; citros: 200 dias; Fumo:
UNA - uso não alimentar; cana-de-açúcar e soja: intervalo de segurança não determinado
devido à modalidade de emprego. E) Limitações de uso: 1) na aplicação em cana soca
recém-germinada podem ocorrer queimas localizadas, onde houver contato do produto
com as folhas ou brotações, porém com recuperação rápida sem afetar o desenvolvimento
da planta e sua produtividade. 2) na ocorrência de chuvas excessivas, após a aplicação
em solos altamente arenosos, poderá ocorrer leve clorose nas folhas de soja; entretanto,
estas se recuperam, não havendo prejulzos para produtividade. 3) evitar sobreposição de
faixas de aplicação; se isto ocorrer, poderá haver danos à cultura da soja. 4) a tolerância de
novas variedades ao produto deverá ser estabelecida antes de ser usado em larga escala.
Consulte o fornecedor de sementes de sua região ou o representante técnico da FMC de sua
região. 5) a aplicação deverá ser feita sempre antes da emergência da cultura da soja. Boral
500 se aplicado no "cracking" da soja ou em plantas emergidas causará danos à cultura.
6) injúria na cultura da soja poderá ocorrer em solos pouco drenados, muito compactados
ou em solos saturados por longo perlodo de tempo. 7) se houver falhas no plantio devido
a condições climáticas, apenas a soja deverá ser replantada; não reaplicar Boral 500 SC,
pois poderá ocorrer injúria. 8) um perlodo mf nimo de 18 meses após a aplicação de Boral
500 se é exigido para a rotação com a cultura de algodão. 9) o produto utilizado dentro das
recomendações Indicadas pelo fabricante não Induz efeitos fitotóxicos às culturas indicadas.
1O) Restrição de uso no Estado do Paraná para Commelina benghalensis.

3.2) KICKER: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida sistêmico, recomendado


para as culturas de cana-de-açúcar, soja, café, citros, fumo e abacaxi. A.1) Cana-de-açúcar:
para o controle de C. rotundus, aplicar 1,6 Uha do produto comercial (p.c.); para 8 .
decumbens, C. echinatus, D. horizontalis, P maximum, B. plantaginea, E. indica, P olaracea.
A. vlridis, s. a/ata, S. g/aziovli, R. brasihensís, C. beng/Jalensis, aplicar 1,2 Uha p.c. A.2)
Soja: A.2.1) Solo pesado: para o controle de E. crusgalll, B. decumbens, C. echinatus. D.

652
horizonta/is, P. maximum, P. setosum, B. plantaginea, E. Indica, E. heterophy/la, P.oleracea,
C. bonariensis, A. hispidum, A. australe, A. hybridus, H. suaveolens, /. grandifolia, D.
tortuosum, S. a/ata, B. latifolia, E. sonchifolia, S. rhombifolia, N. physafoides, S. americanum,
A. conyzoides, R. brasiliensis, B. pilosa, e. benghalensis, aplicar 1,2 Uha p.c. A.2.2) Solo
leve e médio: para o controle de C. benghalensis, aplicar 0,4 a 0,6 Uha p.c. (recomendação
exclusiva para solos leves). Para E. heterophylla, C. bonariensis e A. hybridus, aplicar 0,8 U
ha p.c. A.3) Café: para o controle de D. horizontalis, E. indica, C. rotundus, P. hysterophorus,
B. pi/osa, A. viridis, aplicar 1,4 Uha p.c. A.4) Citros: para o controle de A. retroflexus, C.
echinatus, D. horizontalis, C. dacty/on, C. benghalensis, B. pilosa, aplicar 1,2 a 1,4 Uha p.c.
A.5) Fumo: para o controle de B. plantaginea e E. heterophylla, aplicar 0,8 Uha p.c.; para R.
brasiliensis e C. rotundus, aplicar 0,6 a 0,8 Uha p.c.; para A. hybridus, aplicar 0,6 Uha p.c.
A.6) Abacaxi: para o controle de B. decumbens, aplicar 1,2 a 1,4 Uha p.c.; para P. oleracea,
aplicar 1,2 Uha p.c.; para R. roseum, aplicar 0,8 a 1,2 Uha p.c. B) Número, época e
intervalo de aplicação: B.1) Cana-de-açúcar: aplicar em pós-plantio, na pré-emergência
da cultura e das plantas daninhas. Fazer no máximo uma aplicação por safra. B.2) Soja:
B.2.1) Solo pesado: Kicker pode ser aplicado tanto no sistema de plantio convencional
como no plantio direto, em pós-plantio, pré-emergente em relação às plantas infestantes e à
cultura da soja. No sistema de plantio direto, Kicker deverá ser aplicado para controlar as
seguintes plantas daninhas: Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea, Digitaria
horizontalis, Euphorbia heterophy/a, Sida rhombifolia e /pomoea grandifolia. Neste caso
observar a seguinte sequência: 1) Dessecação de plantas daninhas (manejo químico); 2)
Plantio; 3) Aplicação de Kicker sempre na dose de 1,2 Uha. Recomendação exclusiva para
solos pesados; a utilização de Kicker nesta dose em solos leves e médios poderá causar
fitotoxicidade na cultura. Kicker pode ser aplicado em pós-emergência total das plantas
daninhas (dessecação) antes do plantio da cultura da soja, para controle de Commelina
benghalensis e lpomoea grandifolia na dose de 0,2- 0,4 Uha (O, 1 - 0,2 kg i./ha). Neste caso,
referidas plantas daninhas deverao estar no máximo com 6 - 8 folhas e apresentar um
percentual de cobertura do solo até 20% a 35%, respectivamente. Número máximo de
aplicações por ciclo da cultura: uma aplicação. B.2.2) Solo leve e médio: aplicação pós-
plantio, pré-emergência da cultura e das plantas daninhas. Número máximo de aplicações
por ciclo da cultura: uma aplicação. B.3) Café e cltros: aplicação em pré-emergência das
plantas daninhas infestantes, em cafeeiros e pomares cítricos adultos, em jato dirigido ao
solo, na entrelinha da respectiva cultura. Número máximo de aplicações por safra: uma
aplicação. B.4) Fumo: a aplicação deve ser somente em solos leves e médios, na pré-
emergência das plantas daninhas, no pré-plantio das mudas de fumo e no pós-plantio em
jato dirigido na entrelinha da cultura. Pré-plantio: na linha de plantio, sobre o camalhào,
aplicar 1 dia antes do transplante das mudas do fumo , em uma faixa de 50 cm. Pode ocorrer
injúria leve na cultura do fumo no período próximo a aplicação do produto, quando aplicado
sobre o camalhão em pré-plantio; entretanto a recuperação da cultura acontece entre 15 a
30 dias após a aplicação. Pós-plantio: na entrelinha de plantio, logo após o último cultivo; em
pré-emergência das plantas Infestantes, em uma faixa que vana de 50 a 60 cm, evitando o
contato do produto com as plantas de fumo para não haver Injúria. Na aplicação na entrelinha,
em condições de alta infestação de Cyperus rotundus e Euphorbia heterophyla, utilizar a
dose de 1,0 L p.c./ha (0,5 Kg l.a./ha). As doses mais baixas devem ser utilizadas em solos
leves e as doses maiores em solos médios. Número máximo de aplicações por ciclo da
cultura : uma aplicação. B.5) Abacaxi: aplicaçllo em pré-emergência das plantas infestantes
em pós plantio da cultura do abacaxi, em jato dirigido nas entrelinhas. Para Rhynchelltrum
roseum, aplicação somente em solos leves ou médios. Número máximo de aplicações por
safra: uma aplicaçao. C) Modo de aplicação: além das recomendações acima para as
culturas Indicadas, levar em consideração que o solo deve estar livre de torrões, prev,amante
eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem. Como todos os herbicidas, o K1cker
necessita de umidade no solo para iniciar sua atividade biológica de controle das plantas

653
daninhas. No preparo da calda adicionar água limpa no tanque do pulverizador até a metade
de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar Kicker na dose
previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização.
Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante a pulverização.
O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras do equipamento
aplicador ou poderá haver danos à cultura. D) Aplicação terrestre: Kicker pode ser aplicado
através de pulverizadores costais ou tratorizados, com barras providas de bicos de média/
alta vazão (1 ,5 Umin), tais como Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04,
Fulljet. O espaçamento entre bicos deve ser de 50 cm e a altura da barra de 30-50 cm.
Recomenda-se aplicar em dias com baixa velocidade de ventos, com pressão não maior que
40 lb/pol2 e volume de água de 250 a 300Uha em soja, 300 a 400Uha em cana-de-açúcar,
100 a 200Uha em fumo e 200Uha em abacaxi. Densidade de gotas: 40 a 80 gotas/cm2 , DMV
(Diâmetro Mediano Volumétrico): 200 a 300 micra. E) Aplicação aérea : culturas da cana-de-
açúcar e soja: • Volume: 40Uha. • Pressão: 30 psi. • Bicos: DB-45. • Ângulo da barra: 135º
(frente) ou 45º (atrás).• Altura do vôo: 5 m. • Faixa de deposição: 15m de modo a proporcionar
uma cobertura uniforme. • Evitar sobreposição das faixas de aplicação. • Não permita que a
deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga restrições existentes
na legislação pertinente. • Condições climáticas: temperatura inferior a 28ºC; umidade
relativa do ar superior a 70% e velocidade do vento inferior a 5 Km/h. • Sob critério do
Engenheiro Agrônomo ou Técnico responsável, as condições poderão ser alteradas. F)
Intervalo de segurança: abacaxi: 60 dias; café: 130 dias; citros: 200 dias; fumo: UNA - uso
não alimentar; soja e cana-de-açúcar: intervalo de segurança não determinado devido à
modalidade de emprego. G) Limitações de uso: - Na aplicação em cana soca recém
germinada, podem ocorrer queimas localizadas, onde houver contato do produto com as
folhas ou brotações, porém com recuperação rápida , sem afetar o desenvolvimento da
planta e sua produtividade. - Na ocorrência de chuvas excessivas, após a aplicação em solos
altamente arenosos, poderá ocorrer leve clorose nas folhas de soja; entretanto, estas se
recuperam, não havendo prejuízos para produtividade. - Evitar sobreposição de faixas de
aplicação; se Isto ocorrer, poderá haver danos à cultura da soja. - A tolerância de novas
variedades ao produto deverá ser estabelecida antes de ser usado em larga escala. Consulte
o fornecedor de sementes de sua região ou o representante técnico da Sipcam Nichino Brasil
de sua região. - A aplicação deverá ser feita sempre antes da emergência da cultura da soja.
Kicker aplicado no cracking da soja ou em plantas emergidas causará danos à cultura. -
Injúria na cultura da soja poderá ocorrer em solos pouco drenados, muito compactados ou
em solos saturados por longo perlodo de tempo. - Se houver falhas no plantio devido a
condições climáticas, apenas a soja deverá ser replantada . - Não reaplicar Kicker, pois
poderá ocorrer injúria. - Um período mlnimo de 18 meses após a aplicação de Kicker é
exigido para a rotação com a cultura de algodão. - Fitotoxicidade: o produto utilizado dentro
das recomendações indicadas pelo fabricante não induz efeitos fitotóxicos às culturas
indicadas. Restrição de uso no Estado do Paraná para Comme/ina benghalensis em soja.

3.3) SOLARA 500 : A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida para ser utilizado
na cultura do eucalipto em pré-emergência. Uma única aplicação é suficiente para eliminar
as plantas daninhas a seguir. Para o controle de A hyspidum, B. pilosa, B. decumbens,
a. plan/aginea, C. echinatus, O. horizontalis, E. crusgal/i, E. heterophylla, /. grandifolia, P
maximum, P. se/Osum, R. brasi/iensis, S. rhombifolia, S. /atifolia, aplicar 1,0 Uha do produto
comercial (p.c.). Para o controle de A hybridus, E. Indica, N. physa/oides, P. oleracea. S.
americanum, aplicar 0,8 Uha do produto comercial. Para o controle de C. rotundus , aplicar
1,2 a 1,6 Lha p.c . Para o controle de C. benghalensis, B. latifol/a, E. sonchifolia, A. conyzoides,
aplicar 0,9 Uha p.c. Para o controle de A australe, aplicar 1,0 a 1,2 Uha p.c. Para o controle
de H . suaveolens, O. tortuosum, aplicar 1,2 Uha p.c. B) Modo de aplicação: Solara 500 é um

654
herbicida pré-emergente em relação às ervas daninhas, que pode ser aplicado antes ou após
o transplante das mudas, em faixa sobre a linha de plantio. No caso de aplicação pós-plantio,
aplicar através de jato dirigido procurando evitar a parte aérea das plantas. O solo deve
estar livre de torrões, previamente eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem.
Solara 500 como todos os herbicidas, necessita de umidade no solo para iniciar sua atividade
biológica de controle de ervas daninhas. C) Equipamentos de aplicação: Solara 500 pode
ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores costais ou tratorizados. com barras
providas de bicos de média/alta vazão (1,5 Umin.), tais como: Teejet leque 110.04. XR Teejet
110.04, Albuz leque 100.04, Fulljet. O espaçamento entre bicos deve ser de 50 cm e altura
da barra de 30 - 50 cm. Densidade de gotas: 40 - 80 gotas/cm2, DMV (Diâmetro Mediano
Volumétrico): 200 - 300 micra. D) Intervalo de segurança: não se aplica. E) Limitações de
uso: 1) na aplicação tópica sobre a muda, podem ocorrer Mqueimas" localizadas, onde houver
contato do produto com as folhas ou brotações, porém com recuperação rápida sem afetar o
desenvolvimento da planta e sua produtividade. 2) na ocorrência de chuvas excessivas, após
a aplicação em solos altamente arenosos, poderá ocorrer leve clorose nas folhas; entretanto.
estas se recuperam, não havendo prejuízos à produtividade.

3.4) SULFENTRAZONE UPL 500 SC: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida
apresentado na forma de suspensão concentrada para o controle seletivo de plantas
infestantes em pré-emergência nas culturas do abacaxi, cana-de-açúcar, fumo e soja e pós-
emergente e pré-plantio na cultura da soja. A.1) Abacaxi: em pré-emergência: para o
controle de 8 . decumbens, aplicar 1,2 a 1,4 Uha p.c.; para P. oleracea, aplicar 1,2 Uha p.c.;
para R. roseum, aplicar 0,8 a 1,2 I/ha p.c. A.2) Cana-de-açúcar: em pré-emergência: para o
controle de A. viridis, B. decumbens, B. plantaginea, C. echinatus, C. bengha/ensis, e.
rotundus, O. horizonta/1s, E. indica, E. heterophylla, /. grandifolla, P. maximum, P. oleracea,
R. brasilíensis, S. g/azíovii, S. a/ata, aplicar 1,2 Uha p.c. A.3) Fumo: em pré-emergência:
para o controle de A. hybridus, aplicar 0,6 Uha p.c.; para B. p/antaginea e E. heterophyl/a,
aplicar 0,8 Uha p.c.; para C. rotundus e R. braslliensis, aplicar 0,6 a 0,8 Uha p.c. A.4) Soja:
1) em pré-emergência: para o controle de A. australe, A. híspidum, A. conyzoides, B. pilosa,
B. /atifo/ia, B. decumbens, B. plantaginea, C. echinatus, D tortuosum, D. horizontalfs, E.
crusgalli, E. indica, E. sonchifolia, H. suaveolens, I. grandifolia, N. physaloides, P. maximum.
P. setosum, P. oleracea, R. brasiliensís, S. rhombifolia, S. americanum, S. a/ata, aplicar 1,2
Uha p.c.; para A. hybridus, E. heterophylla, aplicar 0,8 a 1,2 Uha p.c.; para C. benghalensis,
aplicar 0,4 a 1,2 Uha p.c. 2) em pós-emergência: para o controle de C. benghalensis e /.
grandifolia, aplicar 0,2 a 0,4 Uha p.c. B) Modo de aplicação: B.1) Abacaxi: aplicar o produto
nas doses acima recomendadas, em pré-emergência às plantas infestantes e em pós-plantio
da cultura do abacaxi. A aplicação pode ser realizada em solos de textura leve, média e
pesada. Para Rhynchelitrum roseum, Sulfentrazone 500 SC é recomendado somente para
aplicação em solo leve e médio. B.2) Cana-de-açúcar: aplicar o produto nas doses acima
recomendadas, em pré-emergência das plantas infestantes e da cultura da cana-de-açúcar.
A aplicação pode ser realizada em solos de textura leve, média e pesada. B.3) Fumo: aplicar
o produto nas doses acima recomendadas, em pré-emergência no pré-plantio das mudas de
fumo e no pós-plantio em jato dirigido na entre-linha da cultura: O produto é recomendado
para a cultura do fumo somente em solos leves e médios. A aplicação para a cultura do fumo
pode ser de duas formas: 1) Na linha de plantio, sobre o camalhão, 1 dia antes do transplante
das mudas do fumo, em uma faixa de 50 cm. Quando aplicado sobre o camalhão e pré-
plantio, pode ocorrer injúria leve na cultura no perlodo próximo a aplicação do produto.
Entretanto, a recuperação acontece entre 15 a 30 dias após a aplicação. 2) Na entrelinha de
plantio, logo após o último cultivo em pré-emergência das plantas Infestantes, numa faixa
que varía de 50 a 60 cm, evitando o contato do produto com as plantas de fumo para não
haver Injúria. Na aplicação na entrelinha em condições de alta Infestação de Cyperus
rotundus e Euphorbia heterophy/a utilizar a dose de 500 g La .lha (1L p.c/ha). As doses mais

655
baixas devem ser utilizadas em solos leves e as doses maiores devem ser utilizadas para
solos médios. B.4) Soja : o produto na aplicação em pré-emergência na dose 1,2 Uha é
recomendado somente para solos pesados para as plantas daninhas indicadas. Não utilizá-
lo em solos leves e médios, pois poderá ocorrer fitotoxicidade na cultura. Em solos leves e
médios no plantio convencional da soja aplicar o produto em pré-emergência com a seguinte
recomendação: para Commelina benghalensis, aplicar 0,4 a 0,6 Uha p.c. ; para Euphorbia
heterophylla, aplicar 0,8 Uha p.c.; para Amaranthus hybridus, aplicar 0,8 Uha p.c. Nas
aplicações em pós-emergência total das plantas infestantes (dessecação), antes do plantio
da cu ltura da soja, para Commelina benghalensis e lpomoea grandifolia aplicar 0,2 a 0.4 U
ha p.c. Para dessecação ou manejo outonal, as plantas infestantes deverão estar no
máximo com 6-8 folhas e porcentagem de cobertura do solo de 20% a 35%. A cultura de
soja deve ser semeada 1O -15 dias após a aplicação do produto. A aplicação deverá ser
realizada através de pulverizadores terrestres manuais costais ou tratorizados. C) Número,
época e intervalo de aplicação: uma única aplicação por ciclo da cultura é suficiente para
eliminar as plantas daninhas indicadas. Além das recomendações acima para as culturas
indicadas, levar em consideração que o solo deve estar livre de torrões, previamente
eliminados por um bom preparo do solo pela gradagem. Como todos os herbicidas, o
produto necessita de umidade no solo para iniciar sua atividade biológica de controle das
plantas daninhas. No preparo da calda adicionar água limpa no tanque do pulverizador até
a metade de sua capacidade, após estar regulado com a correta vazão. Adicionar o produto
na dose previamente determinada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de
pulverização. Ao aplicar o produto faz-se necessário usar o agitador continuamente durante
a pulverização. O registro do pulverizador deve ser fechado durante as paradas e manobras
do equipamento aplicador ou poderá haver danos à cultura. D) Equipamentos de
aplicação: o produto pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores costais
ou tratorizados, com barra provida de bicos de média/alta vazão (1,5Umin), tais como
Teejet leque 110.04, XR Teejet 110.04, Albuz leque 100.04, Fuljet. O espaçamento entre
bicos deve ser de 50 cm e a altura da barra de 30-50 cm. Recomenda-se aplicar em dias
com baixa velocidade de ventos, com pressão não maior que 40 lb/pol2 e volume de água
de 250 a 300 Uha em soja, 300-400 Uha em cana-de-açúcar, 100-200 Uha em fumo e 200
Uha em abacaxi. Densidade de gotas: 40-80 gotas/cm 2 • DMV (Diâmetro Mediano
Volumétrico): 200-300 micra. Para as culturas de cana-de-açúcar e soja, o produto pode
ser também aplicado por via aérea , nas seguintes condições: Volume: 40 Uha. Pressão: 30
psi. Bicos: D8-45. Ângulo da barra: 135° (frente) ou 45° (atrás). Altura de voo: Sm. Faixa de
deposição: 15m. E) Intervalo de segurança: abacaxi: 60 dias; fumo; UNA: uso não
alimentar; cana-de-açúcar e soja: intervalo de segurança não determinado devido à
modalidade de uso. F) Limitações de uso: - Na aplicação em cana soca recém germinada.
podem ocorrer "queimas" localizadas, onde houver contato do produto com as folhas ou
brotações, porém com recuperação rápida , sem afetar o desenvolvimento da planta e sua
produtividade. - Na ocorrência de chuvas excessivas, após a aplicação em solos altamente
arenosos, poderá ocorrer leve clorose nas folhas de soja; entretanto, estas se recuperam,
não havendo prejulzos para produtividade. - Evitar sobreposição de faixas de aplicação; se
isto ocorrer, poderá haver danos à cultura da soja. - A tolerância de novas variedades ao
produto deverá ser estabelecida antes de ser usado em larga escala. Consulte o fornecedor
de sementes de sua região ou o representante técnico da UPL de sua região. - A aplicação
deverá ser feita sempre antes da emergência da cultura da soja. O produto aplicado no
·cracking" da soja ou em plantas emergidas causará danos à cultura. - Injúria na cultura da
soja poderá ocorrer em solos poucos drenados, muito compactados ou em solos saturudos
por longo período de tempo. - Se houver falhas no plantio devido a condiçõas climat1cas.
apenas a soja deverá ser replantada . Não reaplicar o produto, pois poderá ocorrer iniund .
• Um perl odo mlnimo de 16 meses após a aplicação de Sulfentrazona UPL 500 SC ~

656

................... '
exigido para rotaçao com a cultura de algodão. - Na aplicação tópica sobre a muda podem
ocorrer ·queimas" localizadas, onde houver contato do produto com as folhas ou brotações,
porém com recuperação rápida sem afetar o desenvolvimento da planta e sua produtividade.
- O produto utilizado dentro das recomendações indicadas pelo fabricante nao induz efeitos
filotóxicos às culturas indicadas. - Restrição de uso no Estado do Paraná para Commelina
benghalensis em soja .

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

sulfentrazona
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Ageratum conyzoides mentrasto
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha, caruru
Bfdens pi/asa picão-preto
Blainvillea latifolia picão-grande, erva-palha
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria p/antaginea capim-marmelada, papuã
Cenchros echlnatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Conyza bonariensis buva
Cynodon dactylon grama-seda
Cyperos rotundus tiririca
Desmodlum tortuosum desmódio
Digitaria horizontalis capim-colchão
Echlnochloa crosga/11 capim-arroz
Eleusine Indica capim-pé-de-galinha
Emília sonchifolla falsa-serralha
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo, leiteiro
Hyptis suaveolens cheirosa
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Nicandra physaloides joá-de-capote
Panicum maximum capim-colonlão
Parthenium hysteropl1orus losna-branca
Pennisetum setosum capim-custódio
Portu/aca oleracea beldroega
Rhynchelilrom roseum capim-favorito
Richardia brasiliensis poaia-branca
Sida glaziovii guanxuma, guanxuma-branca
Sida rhombifol/a guanxuma
Solanum americanum maria-pretinha
Spermacoce a/ata poaia-do-campo, erva-quente
Spermacoce latifolia erva-quente

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: principalmente radicular.

2. Translocação: a movimentação pelo flo ema é limitada.

3. Mecanismo de ação 8 slntomatologla: pertence ao grupo de herbicidas inibidore~ da


PROTOX (PPO) _ protoporfirlnogen oxidase - enzima que converte pr~toporfinnogênio IX
em protoporfirina IX. Em seguida, protoporflrinogênlo IX se acumula e difunde-se para fora

657
do complexo multienzimático localizado no plastfdeo. Com a oxidação do protoporfirinogênio
IX, forma-se a protoporfirina IX no citosol; esta interage com oxigênio e luz formando
oxigênio "singlet". Esse radical livre, altamente reativo, provoca a peroxidação dos lipídios
das membranas, levando a célula à morte. Como sintomatologia, as plantas suscetíveis
emergem do solo tratado com sulfentrazone, tornando-se necróticas morrendo em seguida
quando expostas à luz.

4. Metabolismo: envolve hidroxilação oxidativa do grupo metil do anel triazole.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em geral, a tolerância natural de


espécies vegetais aos herbicidas inibidores da Protox, (Grupo E), está relacionada com o
rápido metabolismo do herbicida nas plantas (comumente via citocromo P-450 ou conjugação
com glutationa). Pode também haver menor absorção foliar ou radicular, menor translocação,
super-produção ou insensibilidade enzimática e sequestração do herbicida.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: moderada mobilidade, baixa adsorção. Koc = 43 mUg.

2. Degradação: a decomposição microbiana parece ser a via mais importante de degrada-


ção do produto no solo.

3. Fotodegradação: não suscetlvel.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: verificar no Item D/3 - "Método de aplicação".

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classlficação toxicológica: Boral 500 SC, Solara 500 e Sulfentrazone 500 SC: classe
Ili - medianamente tóxico; Kicker - classe IV - pouco tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: sulfentrazone técnico - ratos: DL50 = 2689 mg/kg.
dérmica: sulfentrazone técnico - coelhos: DL50 > 2000 mg/kg.
inalatória: sulfentrazone técnico - ratos: CL 50 > 4 ,13 mg/kg (4h).

3. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: sulfenlrazone técnico oral - pato bravo: DL50 > 2250 mg/ml.
peixes: sulfentrazone técnico - truta: CL50 > 130 mg/L (96h).

4. Intervalo de segurança: verificar no item D/3 - "Método de aplicação".

5. Limite máximo de residuos (LMR): abacaxi: 0,02 mg/kg; cana-de-açúcar: 0,05 mg/kg ;
soja : 0,01 mg/kg ; cilros: O, 1mg/kg; café: 0,5 mg/kg; eucalipto e fumo: U.N.A. (uso não
alimentar) .

6. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,01 mg/kg p.c.

7. lrrltabilldade, precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e


antidoto: verlíicar na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares
dos registros .

658
TEBUTIUROM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto:

Marca Formulação Titular do registro

Ameris suspensão concentrada, 500 g/L Alta

Butiron suspensao concentrada, 500 g/L Adama

Lava 800 granulado disperslvel , 800 g/kg Volcano

2. De misturas:

Marca Composição Formulação Titular do registro

Bimate SA diurom, 500 g/kg pó molhável Dow AgroSciences


tebutiurom , 200 g/kg

Oris amicarbazona , 350g/kg emulsão água Arysta Lifescience


tebutiurom, 250 g/kg em óleo

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO


1. Grupo químico: uréias - Grupo C2 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum : tebuthluron; tebutiurom.

3. Nome qu lm lco: 1-{5-tert-butyl-1,3,4-thiadiazol-2-yl)-1 ,3-dimethylurea.

4. Fórmula estrutural:

5. Solubllldade em água: 2,57 g/L (20°C).

6. Densidade: 1,25 g/ml.

7. Pressão de vapor: 2,7 X 10·• Pa (25ºC).

8. pKa: zero (nao Ionizável).

9. Kow: 67 ,1

659
C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade, incompatibilidades, corrosividade: verificar na bula de cada marca


comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

2. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original , sempre


fechada .

3. Limpeza do equipamento de aplicação: observar medidas específicas no item D/3 -


"Método de aplicação".

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: 1.1) Ameris está registrado no Brasil (MAPA) sob número 5514 . 1.2)
Butiron está registrado sob número 04705. 1.3) Lava 800 está registrado sob número
012807. Todos estão registrados para a cultura da cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - "Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) AMERIS: A) Culturas/ doses/ espécies: trata-se de um herbicida indicado para controle de
plantas infestantes em pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar nos tipos cana planta ou
soca, podendo ser aplicado antes ou após a emergência da cultura. As espécies de plantas
infestantes controladas são: Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Cenchrus echinatus,
Selaria genicu/ata, Eleusine indica, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Bidens pi/osa,
Richardia brasiliensis, Malvastrum coromandelianum, Emilia sonchifo/ia, Amaranthus hybridus,
Sida rhombifolia, Portulaca o/eracea, Commelina benghalensis. As doses utilizadas são: 1,6 L/ha
do produto comercial (p.c.) em solo arenoso; 2,0 Uha p.c. em solo arenoso-argiloso e 2,4 L/ha p.c.
em solo argiloso. B) Número, época e intervalo de aplicação: Ameris deve ser aplicado uma
única vez durante o ciclo da cultura, sempre em pré-emergência das plantas infestantes, podendo a
cultura estar em pré ou pós-emergência, desde que haja perfeita distribuição do herbicida no solo. C)
Modo e equipamentos de aplicação: quando aplicado em solo com boas condições de umidade,
Ameris age imediatamente no controle das plantas daninhas que iniciarem a germinação. Quando
aplicado em solo seco, devido a grande ação residual, o produto permanecerá na superficie do solo,
e assim que ocorrerem as primeiras chuvas irá atuar no controle das plantas daninhas que iniciarem
a germinação. O produto deve ser aplicado após o plantio (em cana planta) ou depois do corte (em
cana soca), em pré-emergência das plantas daninhas. C.1) Aplicação aérea: Ameris pode ser
aplicado via área através de aeronaves do tipo Air Tractor AT 401 B, equipada com barra contendo
22 pontas do tipo Spraying Systems D8, core 46, pressão de 200 kilopascal, proporcionando um
volume de 40 L/ha de calda , densidade de 40 gotas/cm2 e com diâmetro superior a 400 micra. C.2)
Aplicação terrestre: Ameris pode ser aplicado via terrestre através de pulverizador tratorizado de
barra, equipados com pontas do tipo leque jato plano, nas series 8002 a 8004 ou 11002 a 11004, em
volumes de calda de 150 a 400 Uha ou conforme tabela especifica (verificar na bula deste produto).
D) Limpeza dos equipamentos: para limpeza dos equipamentos de aplicação é recomendado
uma primeira lavagem somente com água, posteriormente outra lavagem em solução de detergente
adicionando 500 ml de detergente para cada 100 L de água e finalmente uma lavagem apenas
com água. E) Condições climáticas recomendadas: Aplicação aérea: temperatura<30ºC,
velocidade do vento entre 2,0 km/h e 1Okm/h, umidade relativa superior a 60%. Aplicação terrestre:
temperatura<30ºC, velocidade do vento<15 km/h, umidade relativa superior a 60%. F) limitações
de uso: Ameris deve ser aplicado somente na cultura da cana-de-açúcar. Não aplique o produto

660

-
n_
a _presença ?e ~entos com velocidade superior a 6,0 Km/h para não promover deriva para regiões
vizinhas, preJud1cando culturas sensíveis ao produto. Fitotoxicidade para a cultura registrada:
ausente se aplicado de acordo com as recomendações.

3.2) BUTIRON: A) Culturas / doses I espécies: trata-se de um herbicida indicado para o controle
~e plantas infestantes em pré-emergência na cultura da cana-de-açúcar. As espécies de plantas
infestantes controladas são: Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Cenchrus echinatus.
Selaria geniculata, Eleusine indica, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Bidens pi/osa,
Richardia brasiliensis, Malvastrum coromandelianum, Emília sonchifolia, Amaranthus hybndus,
Sida rhombifolia, Spermacoce latifolia, Portulaca o/eracea, Acanthospermum hispidum, Commelina
benghalensis. Aplica-se em pré-emergência, nas seguintes doses: 1,6 Uha do produto comercial
(p.c.) em solo arenoso, 2,0 LJha p.c. em solo arena-argiloso e 2.4 LJha p.c. em solo argiloso. B)
Número, época e intervalo de aplicação: Butiron deve ser aplicado uma única vez durante o ciclo
da cultura, sempre em pré-emergência das plantas infestantes, podendo a cultura estar em pré ou
em pós-emergência. C) Aplicação terrestre: o herbicida pode ser aplicado via terrestre através de
pulverizador tratorizado de barra, equipado com pontas do tipo leque jato plano, nas séries 8002
a 8004 ou 11002 a 11004, em volumes de calda de 150 a 400Uha. Verificar na bula deste produto
tabela específica para os diferentes tipos de pontas. D) Aplicação aérea: o produto pode ser
aplicado via aérea através de aeronaves do tipo Air Tractor AT 401 B, equipada com barra contendo
22 pontas do tipo Spraying Systems D-8, core 46, pressão de 200 kilopascal, proporcionando um
volume de 40 LJha de calda, densidade de 40 gotas/cm2 e com diâmetro superior a 400 micra. E)
Limpeza dos equipamentos: para limpeza dos equipamentos de aplicação é recomendada uma
primeira lavagem somente com água, posteriormente outra lavagem em solução de detergente
adicionando 500 mL de detergente para cada 100 L de água e finalmente uma lavagem apenas
com água. F) Limitações de uso: - O produto deve ser aplicado somente na cultura da cana-de-
açúcar. - Não aplicar o produto na presença de ventos com velocidade superior a 6,0 km/h para não
promover deriva para regiões vizinhas, prejudicando culturas senslveis ao produto. - Fitotoxicidade
para a cultura registrada: ausente se aplicado de acordo com as recomendações.

3.3) LAVA 800: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo, utilizado no
controle de plantas infestantes (mono e dicotiledóneas) na cultura da cana-de-açúcar. Deve ser
aplicado em pré-emergência das plantas daninhas e da cana-de-açúcar. Usa-se 0,6 a 1,5 kg/ha
do produto comercial (p.c.) para o controle das seguintes espécies: Acanthospermum australe,
Amaranthus vlridis, Bidens pílosa, Brachiaria decumbens. Brachiaria plantaginea, Cenchrus
echinatus, Commelina benghalensis, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Emília sonchifolia,
Euphorbia heterophylla, Galfnsoga paNiflora, /pomoea grandifolia, Panicum maximum, Portulaca
oleracea, Richardia brasiliensís, Sida cordifolfa, Sida glaziovii, Sida rhombifolia. B) Número, época
e intervalo de aplicação: Lava 800 pode ser aplicado em solo seco ou úmido, em somente uma
aplicação por safra. Esta aplicação é suficiente para manter a cana-de-açúcar no limpo até o
fechamento da cultura. C) Modo de aplicação: aplicar com um volume de calda de 250 a 400U
ha. Lava 800 deve ser aplicado em pré-emergência das plantas daninhas e da cana-de-açúcar.
Quando aplicado em solo com boas condições de umidade o produto age imediatamente no
controle das plantas daninhas que iniciarem a germinação. Quando aplicado em solo seco, devido
a grande ação residual, o produto permanecerá na superflcie do solo, e assim que ocorrerem as
primeiras chuvas irá atuar no controle das plantas daninhas que iniciarem a germinação. Pode ser
aplicado por via aérea ou terrestre. D) Aplicação tratorizada: utilizar barras com bicos espaçados
de 50 a 60 cm, tipo Teejet 110.04 ou 110.06, à pressão de 30 a 45 hbras/pol2. O volume de calda
deve ser adequado ao espaçamento da cana-de-açúcar para evitar-se a superexposiçao da faixa
de aplicação, principalmente na linlla da cultura, com _ altura de aplicaçao da barra de 45 a 50 cm.
Não aplicar O produto nas horas mais quentes do dia e com velocidade do vento supenor a 8
km/h. Nas regiões onde ocorrem ventos acima de 8 knvh até 14 km/h d_ev~m ser utilizados bicos
Raindrop. Nas aplicaçôes em condições normais de vento, devem ser d1stnbuldas ~otas com 200
a 300 micra de dlametro médio, de modo a cobrir toda a área pulvenzada. E) Aplicação costal:

661
utilizar preferencialmente equipamentos com pressão constante que permitam uma distribuição
homogênea do herbicida. Utilizar bico (1 ou 2) leque Teejet 80.03 ou 80.04 ou bico Floodjet tipo
TK-2 ou TK -3, com pressão entre 25 e 30 lb/pol2 , com o volume de calda de 250 a 350 Uha. Não
pulverizar quando a velocidade do vento for superior a 1O km/h. F) Aplicação aérea: devem ser
usadas barras fixas com 40 a 42 bicos Teejet 80.15 ou 80.20, sendo o volume de calda por hectare
de 30 a 50 litros. A faixa de aplicação deve ser de no máximo 15 m, voando à altura de 4,0 a 5,0
metros acima do nível do solo ou do topo da cultura. A velocidade do vento deve ser de no máximo
1O km/h e a umidade relativa do ar no mínimo 55%. O diâmetro médio de gotas deve ser de 200
a 250 micra e a densidade de gotas de 80 a 120 gotas/cm2 • G) Limitações de uso: - Nas doses
e condições de uso recomendadas, o produto não é fitotóxico para a cultura indicada. - Devido
à característica de uso do produto (herbicida), devem ser seguidas as recomendações de uso
constantes da bula, visando evitar danos em demais culturas. - Não utilizar as áreas de cana-de-
açúcar para o plantio de outras culturas num intervalo inferior a 2 anos depois da última aplicação
do produto.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


tebutiurom
Acanthospermum australe carrapicho-rasteiro
Acanthospermum hispidum carrapicho-de-carneiro
Amaranthus viridis caruru
Amaranthus hybridus caruru, caruru-roxo
Bidens pilosa picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiaria
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina bengha/ensis trapoeraba
Digitaria horizontalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Emilia sonchifolía falsa-serralha
Euphorbia heterophy/la amendoim-bravo
Galinsoga parvif/ora picão-branco
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Malvastrum coromandelíanum guanxuma
Panicum maximum capim-colonião
Portulaca oleracea beldroega
Richardia brasiliensis poaia-branca
Selaria genicu/ata capim-rabo-de-raposa
Sida cordifolia guanxuma
Sida g/aziovii guanxuma-branca
Sida rhombifolia guanxuma
Spermacoce latifolia erva-quente

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: radicular.

2. Translocação: pelo xilema .

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe o fotossistema li . Atua na membrana


do cloroplasta, onde ocorre a fase luminosa da fotoss l ntese, mais especificamente no
transporte de elétrons.

662
4. Metabolismo: principalmente por demetilaçao e hidroxilação da molécula.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: numa planta daninha resistente


aos herbicidas inibidores do fotossistema li (Grupo C) o mecanismo de resistência está
relacionado com mutações no gene psbA, com consequente alterações da sequencia de
aminoácidos da proteína D1 e do sitio de ligação dos herbicidas inibidores FSII.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: fortemente adsorvido a argila e aos solos com alta capacidade
de troca catiônica. Limitada mobilidade na superfície do solo. Koc médio é de 80 mUg
de solo.

2. Degradação: microbiana, por N-demetilação.

3. Fotodegradação: perdas insignificantes.

4. Volatilização: perdas insignificantes.

5. Persistência: meia-vida de 12 a 15 meses em regiões de queda pluviométrica anual


de 1020 a 1520 mm e consideravelmente superior nas mais secas e com teor elevado
de matéria orgânica. Não utilizar as áreas de cana-de-açúcar para outras culturas, num
intervalo inferior a 2 anos depois do último tratamento.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxlcológica : Ameris e Lava 800: classe Ili - medianamente tóxico;


Butiron: classe li - altamente tóxico .

2. Toxicidade aguda:
oral: ingrediente ativo - ratos: DL~ = 644 mg/kg .
dérmica: ingrediente ativo - coelhos: DL50 > 200 mg/kg.

3. Irritabilidade:
pele: ingrediente ativo - coelhos: levemente irritante
olhos : ingrediente ativo - coelhos: levemente Irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - pato bravo: DL 50 > 2000 mg/kg .
peixes: ingrediente ativo - trutas : CL 50 = 143 mg/L (96h).
abelhas: Ingrediente ativo - abelha : DL 50 > 100 mg/abelha (48h).

5. Intervalo de segurança: n·ào determinado devido à modalidade de emprego.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): cana-de-açúcar: 1,0 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem informaçao.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antidoto: verificar


na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros .

663
TEMBOTRIONA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Soberan suspensão concentrada , 420 g/L Bayer

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: benzoilciclohexanodionas - F2.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: tembotrione, tembotriona.

3. Nome químico: 2 - [ 2 - chiara - 4 - (methylsulfonyl) - 3 - ((2,2 ,2 -trifluoroethoxy) methyl] -


benzoyl] - 1,3 - cyclohexanedione.

4. Fórmula estrutural:

o o CI F
li 1
e CH -0-CH -C-F
2 2 1

O F
o ~
s
o~ "cH3
5. Solubilidade em água: 28,3 (pH 7,0 e 20° C).

6. Densidade: 1,56 g/ml.

7. Pressão de vapor: 1,1 x 10·5 mPa (25ºC).

8. pKa: 3,2.

9. Kow: log kow = 8, 13 x 10·2 •

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: sem informação.

3. Corrosivldade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original sempre


fechada .

664
5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento
aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água . Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: Soberan é um herbicida seletivo, registrado no Brasil (MAPA) sob número


05108 indicado para o controle pós-emergente (PÓS) das plantas daninhas na cultura do
milho.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas:

Cultura Método Dose (mUha) i.a. (g/ha)


milho PÓS 180 - 240 75,6 - 100,8
i.a .: ingrediente ativo. Verificar doses e estádios recomendados para cada espécie no item 013-"Método
de aplicação". Obs.: sempre adicionar um adjuvante à base de ésler mel/lado na calda de aplicação, na
dose de 1,0 lilro/ha. O produto deverá ser complementado com aplicações de Atrazma 500 na dose de
1.000 g.i.a.lha, para fomecerefeito residual de controle.

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: A) Dicotiledõneas de 2 a 4 folhas:


aplicar 180 mUha do produto comercial (p.c.) para o controle de Altemanthera tenella, lpomoea
acuminata, Nicandra physaloides, Raphanus raphanistrum, Bidens subaltemans, Glycine max;
aplicar 240 mUha p.c. para o controle de lpomoea nil, lpomoea purpurea, Euphorbia heterophylla,
Bidens pilosa, Richardia brasiliensis, Lepnurus sibiricus. B) Dicotiledõneas de 4 a 6 folhas:
aplicar 240 mUha p.c. para o controle de Sida rhombifolia. C) Monocotiledõneas de 2 a 6
folhas: aplicar 180 mUha p.c. para o controle de Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea;
aplicar 240 mUha p.c. para o controle de Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus, Digitaria
ciliaris, Commellna benghalensis; D) Monocotiledõneas de 6 folhas a 2 perfilhas: aplicar
240 mUha p.c. para o controle de Brachiaria decumbens, Digitaria horizontalis, Brachiaria
plantaginea. 3.2) Número, época e Intervalo de aplicação: recomenda-se uma única aplicação,
observando-se sempre a espécie e o estádio de desenvolvimento das plantas daninhas. Quanto
à cultura, não é necessário a indicação de estádio de desenvolvimento ideal, por se tratar de um
herbicida altamente seletivo em qualquer fase da mesma. No entanto, a aplicação em plantas
menores é um fator positivo, pois previne a fonnação do chamado efeito guarda-chuva. 3.3)
Modo de aplicação/ equipamentos: Soberan pode ser aplicado com pulverizadores terrestres
manuais costals ou tratorizados dotados de barra com bico de jato plano (leque) a uma vazao
de 200 a 250 litros de calda por hectare. Para aplicações com aeronaves agrícolas, utiliza-se
barra equipada com bicos tipo cônica (08 ou D1 O, core 44 a 46), pressão da bomba 40-60
lb/pol2, com altura de voo de 4-5 m do alvo a ser atingido, e largura de faixa de deposição
efetiva de 15 m (aviões do tipo Ipanema); deve ter uma vazão entre 30 a 50 litros de calda
por hectare, aplicando diretamente sobre as plantas daninhas. 3.4) Condições climáticas:
observar principalmente a Umidade Relativa do Ar que deverá estar acima de 60 %, temperatura
no momento da aplicação Inferior a 28°C e a velocidade do vento inferior a 1O km/h, visando
reduzir ao máximo as perdas por evaporação. 3.5) Limitações de uso: - Soberan desde que
aplicado de acordo com as instruções de uso não causa efeitos filotóxicos. - Como se trata de
um produto aplicado na pós-emergência, os melhores resultados são obtidos quando as plantas
daninhas se apresentam em condições favoráveis de desenvolvimento. - O produto não deve ser
aplicado em plantas daninhas ou culturas que estejam sob ~stressº, ou quando o solo apresentar-
se com deficiência hldrica. - Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem molhadas
ou com presença de orvalho, o que pode causar escorrimento da calda de aplicação. - Para o
bom funcionamento do produto deve ser observado um periodo tle 6 horas sem ocorrência de
chuvas ou orvalhos intensos. - Respeitar o prazo de 30 dias para semeadura das culturas de
girassol, algodao e feljao, em áreas que receberam aplicaçôes deste herbicida. - O produto nas

665
doses recomendadas mostrou-se altamente seletivo para todas as cultivares e híbridos de milho
testados, tanto em aplicações precoces quanto em aplicações tardias. - Restrição de uso no
Estado do Paraná para Altemanthera tenella, tpomoea acuminata e Nicandra physaloides.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


tembotriona
Altemanthera tenella apaga-fogo
Bidens pilosa picão-preto
Bidens subaltemans picão-preto
Brachiaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Commelina benghalensis trapoeraba
Digitaria ciliaris capim-colchão
Digitaria horizontalis capim-colchão
Euphorbia heterophylla leiteiro
Glycine max soja-invasora
lpomoea acuminata corda-de-viola
lpomoea nil corda-de-viola
Jpomoea purpurea corda-de-viola
Leonurus sibiricus rubim
Nicandra physaloides joá-de-capote
Raphanus raphanistrum nabiça
Richardia brasiliensis poaia branca
Sida rhombifolía guanxuma

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção/ translocação: é transportado aos meristemas.

2. Mecanismo de ação e sintomatologia: por ser um herbicida pertencente ao grupo dos


inibidores da enzima 4-hidroxifenil-piruvatodioxigenase (HPPD), atua na síntese de
carotenóides, desenvolvendo uma intensa coloração esbranquiçada nas folhas das plantas
daninhas, evoluindo para uma seca e morte subseqüente. Estes efeitos são rapidamente
observados em lavouras aplicadas, sendo um bom indicativo de que o produto está ativo.

3. Metabolismo: rapidamente metabolizado em milho.

4. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: nos E.U.A. foram encontradas as espécies
Amaranthus palmeri e Amaranthus tuberculatus resistentes ao tembotrione. Acredita-se que
a evolução da resistência das espécies de Amaranthus deve-se a probabilidade inerente da
espécie em desenvolver resistências múltiplas a herbicidas.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção / lixiviação: a adsorção aumenta com a redução do pH.

2. Degradação: principalmente pelos microrganismos do solo.

3. Volatilização: não volátil.

666
4. Persistência: respeitar o prazo de 30 dias para semeadura das culturas de girassol , algodão
e feijão , em áreas que receberam aplicações deste herbicida.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 420 g/L - classe Ili - medianamente tóxico.

2. Efeitos agudos:
oral: formulação 420 g/L - ratos: DL 50 = 1750 mg/kg.
dérmica: formulação 420 g/L - ratos: DL50 > 5000 mg/kg .
inalatória: formulação 420 g/L - ratos: CL50 > 2,07 mg/L

3. Irritabilidade:
pele: quando aplicado na pele de coelhos o produto causou eritema muito leve, reversível
em no máximo 48 horas. Soberan não apresenta potencial para sensibilização dérmica,
conforme demonstrado em estudo conduzido em porquinhos da índia.
olhos: o contato do produto com os olhos de coelhos causou irite reversível em 24 horas e
conjuntivite reversível em 48 horas. Não foi observada opacidade da córnea.

4. Toxicidade para a vida silvestre: sem informação.

5. Intervalo de segurança: 98 dias.

6. Limite máximo de resíduos (LMR): milho: 0,01 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,0004 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, utilíze macacão de algodão impermeável com


mangas compridas, passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima
das botas, botas de borracha, máscara com filtro mecânico classe P2, óculos de segurança
com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.

9. Sintomas de alarme: não são conhecidos sintomas e sinais clínicos relacionados à


intoxicação por tembotriona .

1O. Primeiros socorros e antídoto: procure logo um serviço médico de emergência levando
a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico. Ingestão: se engolir o produto,
não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não
dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente
por pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro olho. Pele: em
caso de contato, tire a roupa contaminada e lave a pele com muita água corrente e sabão
neutro. Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e
ventilado. A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo. Não há antídoto específico. Realizar tratamento sintomático e
de suporte de acordo com o quadro clinico para manutenção das funções vitais.

667
TEPRALOXIDIM
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

Marca Formulação Titular do registro

Aramo 200 concentrado emulsionável, 200 g/L BASF

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: ciclohexanodionas (CHD) - Grupo A.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: tepraloxydim; tepra loxidim.

3. Nome químico: (EZ) - (RS) - 2- {1 - [(2E) - 3 - chloroallyloxyimino] propyl} - 3 - hydroxy


- 5 - perhydropyran - 4 - ylcyclohex - 2 - en - 1 - one.

4. Fórmula estrutural:

/CH 2CH3
o e
\\
N H
OH \ \
O C-CI
\ /;
CH -C
2 \

5. Solubílidade em água: 430 mg/L (pH 6,5). H

6. Densidade: 1,28 g/ml.

7. Pressão de vapor: 2,7 x 10·5 Pa (25ºC).

8. pKa: 4,58.

9. Kow: log Kow = 2,44 (pH 4,0); 0,2 (pH 7,0); -1,15 (pH 9,0); 1,5 (água pura).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. lnflamabílidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: incompatível com produtos de reação alcalina.

3. Corrosivldade: nao corrosivo.

668
4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre
fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento aplicador


em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO:

1. Generalidades: registrado no Brasil (MAPA) sob número 02200 para o controle de gramíneas
em pós-emergência (PÓS) nas culturas de algodão, feijão e soja.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas :

Culturas Método Dose (Uha) i.a. (kg/ha)

algodão, feijão e soja PÓS 0,375-0,5 0,075-0,1

i.a.: ingrediente ativo. Verificar no item D/3 - ·Método de aplicaçào • - as doses recomendadas por cultura,
para cada espécie de planta daninha registrada .

3. Método de aplicação: 3.1) Culturas/ doses/ espécies: em algodão, feijão e soja, Aramo 200
deve ser diluldo em água e aplicado por pulverização em pós-emergência, sobre a folhagem
das gramíneas infestantes. Efetuar uma boa distribuição do produto. A) para o controle de
Brachiaria plantaginea, Digitaria horizontalis, Digitaria sanguinalis, Rottboe/ia exalta/a,
Cenchrus echinatus, Pennisetum setosum, Pennisetum americanum e Eleusine indica, aplicar
em pós-emergência das gramíneas provindas de sementes quando estiverem nos seguintes
estádios: antes do perfilhamento: 0,375 Uha: perfilhamento (de 1 a 4 perfilhas): 0,5 Uha. B)
para o controle de Lolium multiflorum e Avena saliva aplicar 0,5 Uha no perfilhamento (de 1
a 2 perfilhas). C) para o controle de Sorghum halepense, originário de semente, até 15 cm
de altura, aplicar 0,5 Uha. D) para o controle de milho voluntário (Zea mays), até 15 cm de
altura, (ou 4 folhas), aplicar 0,375 Uha. 3.2) Época de aplicação: a aplicação de Aramo 200
deve ser feita quando as plantas Infestantes atingirem os estágios indicados. Passados estes
estágios, a eficiência se reduz, ou desaparece. Normalmente uma única aplicação é indicada.
3.3) Adjuvante: a adição de adjuvante favorece a distribuição da calda sobre a folhagem,
melhorando a penetração, o que resulta no melhor controle das plantas infestantes. Volume
de adjuvante a ser acrescentado na calda de Aramo 200: - Em aplicação terrestre: 0,5% do
volume de calda (equivalente a 1,0 Uha em 200 Uha de calda). - Em aplicação aérea: 0,5% do
volume de calda (equivalente a 0,2 Uha em 40 Uha de calda). A adição de sulfato de amônia
na concentração de 1 a 2 % do volume da calda tende a minimizar os problemas decorrentes
de adversidades ambientais, bem como melhorar o controle das plantas infestantes. 3.4)
Aplicações terrestres: utilizar pulverizadores motorizados ou acoplados de barra, com bicos
uniformes de um dos seguintes tipos: jato em leque, de modelos como TwinJet. Teejet, XR
Teejet, tipos 80.02, 80.03, 110.02, 110.03, APG 110R (vermelho), APG 1100 (laranja), VisiFlo
amarelo, VisiFlo azul. que produzem gotas entre 300 e 400 micra e permitem uma deposição
de 20 gotas/cm 1 • Usar pressão de 40 a 60 llbras/poP. A altura da barra deve ser tal que permita
pequena sobreposição dos jatos dos diversos bicos, no topo das gramlneas a controlar.
Utilizar volume de água de 200 litros/ha. Quando a folhagem estiver molhada por orvalho,
neblina ou chuva, reduzir o volume de água para evitar escommento. 3.5) Aplicações aéreas:
Utilizar avião agrícola equipado com barra e bicos de jato cónico, montados na vertical (90"),
em duas opções: 36 bicos modelo D12-45 ou 46 bicos modelo 010-45, altura de vôo de 2,5
a 3,5 metros, da barra ao topo das plantas, largura da faixa variável entre 12 e 14 metros.
2
devendo ser estabelecida por teste, verificada uma concentraçao de 30 a 50 goticulas/cm
Pressao de 30 a 35 libras/pol1 . Volume de égua de 40 Uha. Cuid dos. Abastecer o aviao

669
com a calda por bombeamento, evitando despejar manualmente no tanque. Não permitir a
contaminação da cabine do piloto. Auxiliares de pista devem usar o equipamento de proteção
individual. Marcadores de faixas (bandeirinhas) devem trabalhar com vestimenta completa de
material impermeável, com cobertura da cabeça, proteção de olhos e máscara de respiração.
3.6) Limitações de uso: - Aramo 200 é indicado para uso em culturas em estado normal
de sanidade e desenvolvimento. - Não apresenta limitações de uso desde que seja usado
em plantas infestantes, conforme indicações de uso recomendadas. - Aramo 200 é absorvido
pelas folhas num período de algumas horas; chuvas a menos de 1 hora da aplicação podem
afetar os resultados, com diminuição das porcentagens de controle. - A aplicação de Aramo
200 deverá ser realizada sob boas condições de umidade do solo e as gramíneas deverão
estar em pleno crescimento.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

tepraloxidim
Avena sativa aveia
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Lolium multiflorum azevém
Pennisetum americanum milheto
Pennisetum setosum capim-custódio
Rottboe/ia exaltada capim-cama lote
Sorghum halepense capim-massambará
Zea mays milho

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA

1. Absorção: Aramo 200 é absorvido pelas folhas num perlodo de algumas horas; chuvas a
menos de 1 hora da aplicação podem afetar os resultados, com diminuição das porcentagens
de controle.

2. Translocação: após a aplicação sobre a superflcie das folhas , o ingrediente ativo é


rapidamente absorvido, ocorrendo um processo de translocação, com acúmulo em regiões
meristemáticas.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a enzima ACCase, interferindo na formação


de malonil-CoA, bloqueando, conseqüentemente, a reação inicial da rota metabólica da
si ntese de lipidios o que resulta na paralização do crescimento . Em seguida ocorrem clorose
e necrose das folhas dentro de 1 a 3 semanas da aplicação.

4. Metabolismo: sem informação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência pode ser diretamente


relacionada ao alvo (ACCase) , ou metabólica. A resistência diretamen te relacionada à
ACCa se pod e ser causada por mutações ou pelo aumento dos níveis de expressão da
mesma . A resistê ncia metabólica engloba uma gama de proce ssos , como detoxificação,
redução na penetra çã o e deficiência na translocação de herbicidas.

670
G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e llxlvlação: Koc = 3,7 a 77,2 mUg.

2. Degradação: tepraloxydim hidroliza lentamente em condições neutras e alcalinas. Hidroliza


rapidamente em condições ácidas (meia-vida de 3,5 a 24,4 dias).

3. Fotodegradação: é importante rota de transformação no solo.

4. Volatilização: insignificante.

5. Persistência: em condições de campo, meia-vida de 3 a 12 dias (E.U.A.).

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: formulação 200 g/L- classe 1- extremamente tóxico.

2. Toxicidade aguda:
oral: formulação 200 g/L - ratos: DL60 > 2000 mg/kg.
dérmica: formulação 200 g/L - ratos: DL50 > 4000 mg/kg.
inalatória: formulação 200 g/L - ratos: CL50 > 5,4 mg/L ar .

3. Irritabilidade:
pele: formulação 200 g/L - coelhos: levemente irritante.
olhos: fonnulação 200 g/L - coelhos: Irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: Ingrediente ativo - codorna: DL50 > 2000 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - truta: CL50 > 100 mg/L (96 h).
abelhas: ingrediente ativo - abelha: DL50 > 200 mg/abelha.

5. Intervalo de segurança: algodão e soja: 60 dias; feijão: 45 dias.

6. Limite máximo de reslduos (LMR): algodão: 0,2 mg/kg; feijão: 1,0 mg/kg; soja: 2,0 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): sem Informação.

8. Precauções de uso: durante a aplicação, usar macacão com mangas compridas, chapéu de
abas largas, botas e luvas.

9. Sintomas de alarme: não conhecidos.

1O. Primeiros socorros e antídoto: em caso de ingestão, se o paciente estiver consciente,


faça-o tomar água e não induza o vômito; em caso de contato com os olhos, lave-os
imediatamente com água limpa, por 15 minutos; em caso de contato com a pele, lave-a
Imediatamente com água e sabão; em caso de Inalação da calda pulverizada, mantenha
o paciente em local arejado. Em todos os casos, procure o médico, levando a bula, rótulo
ou receituário agronômico do produto. Não há antidoto especifico. Tratamento médico:
tratamento sintomático, de acordo com o quadro clinico. Em caso de Ingestão, realizar
lavagem gástrica.

671
TRICLOPIR
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Dorado concentrado emulsionável, 480 g/L(*) Adama

Garlon 480 BR concentrado emulsionável , 480 g/L(*) Dow AgroSciences

Garlon NA concentrado emulsionável, 480 g/L(*) Dow AgroSciences

Sector concentrado emulsionável , 480 g/L(*) Dow AgroSciences

Trunker concentrado emulsionável, 480 g/L(*) Dow AgroSciences

(*) expresso em equivalente ácido.

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: piridinas - Grupo O.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: triclopyr; triclopir.

3. Nome químico: butoxyethyl 3,5,6 - trichloro - 2 - pyridyloxyacetate .

4. Fórmula estrutural: éster butoxietilico:


CI

CI OCH2C02C2H40C4H9

CI
5. Solubilidade em água: 430 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,85 g/ml.

7. Pressão de vapor: 1,6 x 10-4 Pa (25ºC).

8. pKa : 2,68 (ácido fraco) .

9 . Kow: 2,64 a pH 5 e 0,36 a pH 7.

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. lnflamabllidade, incompatibilidades e corrosivldade: verificar na bula de cada marca


comercia l ou cons ultar as empresas titulares dos registros .

672
2. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre
fechada .

3. Limpeza do equipamento de aplicação: não lave as embalagens ou equipamento


aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. Evite contaminação da água .

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: Dorado está registrado no Brasil (MAPA) sob número 6415 ; Garlon 480
BR está registrado no Brasil (MAPA) sob número 0319001 ; Garlon NA está registrado
no Brasil (IBAMA) sob número 0195/201 O; Sector está registrado no Brasil (MAPA) sob
número 5016; Trunker está registrado no Brasil (MAPA) sob número 01614.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas: verificar no item D/3 - .. Método de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) DORADO: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida seletivo de açào


sistêmica, para o controle de plantas infestantes pós-emergentes em pastagens. Para o
controle de Acacia famesiana, Lantana camara, Solanum paniculatum, Spermacoce a/ata e
Vernonia po/yanthes, aplicar 1,5 - 2 ,0 Uha do produto comercial (p.c.); para Orbignya
phalerata utilizar 5% em óleo diesel: diluir 5,0 litros de Dorado em 95 litros de óleo diesel.
Na aplicação terrestre, utilizar volume de calda de 200 a 300Uha. B) Número, época
e intervalo de aplicação: para o controle de Orblgnya phalerata, aplicar 5 ml em plantas
jovens e 1O ml em plantas adultas, na gema aplcal. Aplicar com pistola veterinária ou costal
manual PJH Jacto dosadora. Para as demais plantas Infestantes aplicar a dose de 1,5 a 2,0U
ha. Aplicar Dorado na época em que as plantas de pastagem estejam em intenso processo
vegetativo (1 vez/ano). C) Aplicação terrestre: Dorado deve ser aplicado na parte aérea das
plantas infestantes através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de pulverização
(bicos) de jato leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura
das plantas. O volume de aplicação deve ser de 200 a 300L de calda/ha. Procurar utilizar
equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas médias a grandes a
fim de reduzir a deriva. A calibração do pulverizador deve ser aferida diariamente. Ao esvaziar a
embalagem, é obrigatório realizar a triplice lavagem, sempre vertendo no pulverizador a calda
resultante da triplice lavagem. Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação,
seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região ,
sempre sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo. D) Aplicação aérea: Dorado deve
ser aplicado via aérea através de aeronaves agrlcolas equipadas com barra contendo bicos
hidráulicos ou atomizadores rotativos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetros
de gotas desejados. O ajuste dos equipamentos deve ser feito cuidadosamente de forma a
garantir o diâmetro e espectro de gotas desejado. O equipamento de aplicação deve estar em
perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. A largura da faixa
de deposição efetiva deve ser previamente determinada, em função do modelo de aeronave,
altura de voo, equipamento e diâmetro das gotas. O volume da calda deve ser estabelecido
em função do diâmetro de gotas e da densidade de gotas (gotas/cm 2 ) utilizados. Altura de
voo: a altura do voo depende das caracter! stlcas da aeronave, das condições da área-alvo,
em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das
condições atmosféricas, em especial temperatura , vento e umidade relativa do ar. Como regra
geral, a altura de voo situa-se entre 3 a 6 metros acima da vegetaçao a controlar. sendo
maior quanto maior o porte da aeronave. Largura da faixa de deposiç o: deve ser determinada

673
mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na
aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas.
Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas
de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas. Empregar
equipamentos que produzam espectro de gotas estreito, de forma a minimizar a formação de
muitas gotas pequenas, afastadas do diâmetro médio. Densidade de gotas: 6 a 18 gotas/cm 2 ,
variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. Volume de aplicação: deve ser
estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, se usar
gotas da ordem de 250 micra , para obter a densidade recomendada de gotas, em condições
favoráveis, será necessário cerca de 1O litros/hectare. Se usar gotas de 400 micra, para atingir
o número mínimo de gotas será necessário aplicar 25 a 30 litros/hectare. Em geral, as gotas
menores são mais eficazes, porém sofrem mais com a evaporação e deriva. E) Condições
climáticas: observar as cond ições climáticas ideais para a aplicação do produto, tais como: -
Aplicar no período chuvoso (outubro a março) com as plantas infestantes em franco crescimento
vegetativo; - Temperatura ambiente até 28ºC; - Umidade relativa do ar no mínimo de 55%; -
Velocidade do vento de 3 a 1O km/h. F) Intervalo de segurança: pastagem: não determinado
devido à modalidade de emprego. G) Limitações de uso: - Não há limitações de uso. desde
que sejam seguidas as recomendações. - Não é fitotóxico à cultura indicada. - Evitar que o
produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida, tais como
dicotiledôneas em geral. - Descontaminar completamente qualquer equipamento empregado
na aplicação de Dorado antes de utilizá-lo em outras culturas suscetfveis. - Restrição de uso
no Estado do Paraná para Lantana camara, Vernonia polyanthes, Solanum paniculatum e
Orbinya phalerata em pastagem.

3.2) GARLON 480 BR: A) Culturas/ doses/ espécies: A.1) Culturas: trata-se de um herbicida
recomendado para o controle de plantas infestantes em pastagens e na cultura do arroz. A.2)
Espécies controladas: a) pastagem: Spermacoce a/ata, Lantana camara, Vemonia polyantes,
Acacia famesiana , Solanum paniculatum, Orbinya phalerata. b) arroz irrigado: Aeschynomene
rudis. A.3) Doses: a) pastagens: para o controle Orbinya phalerata: 5% em óleo diesel. Diluir
5 litros de Garlon 480 BR em 95 litros de óleo diesel; aplicar 5 ml em plantas jovens e 1O ml
em plantas adultas, na gema a picai. Apl icar com pistola veterinária ou costal manual PJH Jacto
dosadora. Para as demais plantas daninhas em pastagem: 1,5 a 2,0 Uha. b) arroz: 0,375 - 0,5
Uha. B) Início, número, época e Intervalo de aplicações: B.1) Pastagens: aplicar na época
em que as plantas estejam em intenso processo vegetativo (1 vez/ano). B.2) Arroz irrigado:
Garlon 480 BR pode ser aplicado no perlodo de pós-emergência das plantas daninhas e da
cultura até antes do início da fase de emborrachamento da cultura. Apenas uma aplicação é
suficiente para o controle das plantas daninhas emergidas na época de aplicação. C) Modo
de aplicação e equipamentos de aplicação: C.1) Pastagens: aplicação foliar em área total:
este tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens
infestadas densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o
produto molhando bem e uniformemente toda a folhagem da planta. Tipo de equipamento:
aéreo, usando-se barras com bicos com uma angulação de 45º para trás com referência à
corda da asa. Volume de aplicação: de 30 a 50 Uha. Altura de vôo: para áreas sem obstáculos:
"paliteiros· (remanescente da derrubada, árvores secas, etc.) cerca de 15 m sobre a vegetação
a controlar; para áreas com obstáculos "paliteiros" impedindo o vôo uniforme à baixa altura,
cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar. Largura da faixa de deposiçao: para aviões: de
18 a 20 m dependendo da altura de vôo. Obs: no caso de 40 m de altura de vôo, a faixa total
poderá atingir 20 m; porém consideram-se 18 metros de faixa útil. Para helicópteros: seguir
as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a 18 metros. Tamanho e
densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: de 200 a 400 m com 6 a 18 gotas/cm 2 e
variando com o tamanho da gota. Condições climáticas: aplicar de outubro a março (no perlodo
chuvoso) seguindo os seguintes limites meteorológicos: vento: de O a 6 km/h controlado por
anemõmetro; umidade relativa > 50%; T < 30ºC controlado por termohigrômetro; tipos de

674
bicos: bicos cônicos com oriflcios de 08 a 012, sem core, variando com o tamanho desejado
de gota e altura de vôo; pressão: 20 psi na barra; agitação do produto: na preparação da
calda, é realizada com moto bomba e no avião através do retomo. Prevenção de deriva: para
evitar efeitos indesejáveis, observar os limites definidos acima e mais: efetuar levantamento
prévio de espécies sensíveis ao produto nas áreas próximas; nunca fazer a aplicação aérea a
menos de 2000 metros de plantas ou culturas sensíveis; controlar permanentemente o sentido
do vento: deverá soprar da cultura sensível para a área de aplicação; Interromper o serviço
se houver mudança nessa direção; nas aplicações aéreas, a Dow AgroSciences Industrial
ltda está à disposição para oferecer orientação e assistência técnica. C.2) Arroz irrigado:
a} sistema de semeadura em solo seco: prática comum nos Estados do Rio Grande do Sul,
Goiás e outros. O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas
infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do inicio da
fase de emborrachamento das plantas do arroz. A área a ser tratada não deve estar inundada
no momento da aplicação. b} sistema de semeadura em solo inundado: prática comum no
Estado de Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do ltajai e Vale
do Rio Araranguá. O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas
infestantes. A área a ser tratada deve encontrar-se drenada no momento da aplicação. c} para
os dois sistemas: Garlon 480 BR deve ser diluldo em volume de água suficiente para uma
distribuição uniforme e aspergido por meio de equipamento terrestre manual e/ou tratorizado ou
por meio de equipamentos aéreos. No caso de equipamento tratorizado usar preferentemente
bicos tipo leque 80.02; 80.03; 80.04; 110.02; 110.03; 110.04 ou correspondentes. Volume de
calda: 200 a 400Uha; pressão: 40 a 60 lb/pol2. Densidade de gotas: 478 a 7639 gotas/cm 2•
Tamanho de gota: 100 a 200 m. Em caso de aplicação aérea, utilizar os seguintes parâmetros:
tipos de bico: bicos cônicos com oriflcios de 08 a 012 sem core, variando com o tamanho
desejado de gota e altura de vôo. Volume de aplicação: 30 a S0Uha. Pressão: 20 psi na
barra. Tamanho e densidade de gotas: de 180 a 200 m com 40 gotas/cm2 • D) Intervalo de
segurança: pastagem: não estabelecido; arroz: não determinado. E) Fitotoxicidade: o
produto não apresenta fitotoxicldade para as culturas Indicadas quando usado segundo as
instruções de uso aqui descritas. F) Restrições: - Evitar contato com plantas a ele suscetíveis
tais como dicotiledõneas em geral. - Descontaminar completamente qualquer equipamento
empregado na aplicação do produto antes de utilizá-lo em outras culturas suscetlveis. - Em
aplicações sobre a cultura do arroz. evitar atingir outras culturas próximas. - Restrição de uso
no Estado do Paraná para Lantana camara, Vernonia polyanthes, Solanum paniculatum e
Orbinya speclosa em pastagem .
3.3) GARLON NA: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida sistémico não
residual, de ação pós-emergente, recomendado para o controle total de plantas daninhas
fora de ambientes urbanos, industriais, domésticos e agrlcolas, nas seguintes situações:
em áreas não agrícolas e de vegetação natural, oleodutos, aceiros, ferrovias, margens de
rodovias, linhas de transmissão, Oorestas nativas ou cultivadas e parques naturais. Garlon
N.A. é recomendado para o controle de plantas daninhas em aplicação no toco ou foliar nas
seguintes doses: em aplicação foliar em área total, para o controle de Sparmacoce a/ata,
Vemonia po/yantes, Acacia farnesiana, Solanum paniculatum, aplicar 1,0 - 2,0 Uha do produto
comercial (p.c.). Utilizar volume de calda de 200 - 400Uha e fazer no máximo uma aplicação
por ano. B) Número, época e Intervalo de aplicação: para as áreas não agrlcolas e de
vegetação natural, oleodutos, aceiros, ferrovias, margens de rodovias e linhas de transmissão,
aplicar quando as plantas daninhas a serem controladas estiverem em pleno processo de
desenvolvimento vegetativo (1 vez/ano). Para as áreas de norestas nativas ou cultivadas
e parques naturais, deve-se fazer uma única aplicaçao em qualquer época do ano, apenas
evitando os períodos de seca intensa, quando as plantas daninhas diminuem drasticamente
sua atividade metabólíca. Evitar aplícações quando houver o risco de ocorrer chuva em até 2
a 3 horas após a pulvenzaçao. C) Aplicação foliar em área total: C.1) Aplicação terrestre:
equipamento tratorizado ou costal: os parâmetros de aplicação através de equipamento

675
tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa
de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do
modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo.
seguindo as boas práticas agrícolas. A taxa de aplicação deverá ser de 200 a 400 litros de calda/
ha e a altura da barra deverá ser de, no minimo 0,Sm do topo da planta daninha. Os parâmetros
climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura
do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas
adjacentes. Normalmente, as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de
32ºC. umidade relativa superior a 60% e vento inferior a 10 km/h. C.2) Aplicação aérea: avião
agrlcola: os parâmetros de aplicação através de equipamento aéreo, como ângulo de barra, tipos
e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de
voo, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do avião definido pelo fabricante
e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas. A taxa de
aplicação deverá ser de 30 a 50 litros de calda/ha. Os parâmetros climáticos a serem seguidos
no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda
de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes. Normalmente,
as condições favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32°C, umidade relativa
superior a 60% e vento entre 2 e 1O km/h. D) Intervalo de segurança: não determinado devido
à modalidade de emprego. E) Limitações de uso: - Garlon N.A. não apresenta fitotoxicidade
quando usado dentro das recomendações de uso; - O produto só deverá ser aplicado quando
não houver perigo das espécies úteis a ele sensiveis, tais como dicotiledôneas em geral, serem
atingidas. - Não utilizar o equipamento que foi utilizado para aplicação de Garlon N.A. para
aplicação de outros produtos em culturas suscetíveis.

3.4) SECTOR: A) Culturas / doses / espécies: trata-se de um herbicida sistêmico não residual ,
de ação pós-emergente, recomendado para o controle de plantas daninhas de folhas largas e
rebrotes de eucalipto em áreas de floresta de eucalipto. Sector é recomendado para o controle
pós-emergente (foliar) das plantas daninhas e rebrotes de eucalipto nas seguintes doses:
para o controle de Qua/ea parviflora, Solanum /ycocarpum, Myrcia bela, Bauhinia corifolia,
aplicar 1,5 litros do produto comercial (p.c.) por 100 litros de calda ou % v/v. Para Euca/yptus
urograndis, aplicar 1,0 U100 litros de calda. Utilizar um volume máximo de calda de 120U
ha e fazer no máximo uma aplicação por ano. Aplicar a calda até ponto de escorrimento nas
folhas, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas ou
rebrotes de eucalipto. Utilizar adjuvante óleo mineral a 0,5% v/v. B) Equipamento costal:
os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de
trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido
pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas
agrícolas. A aplicação deverá ser efetuada diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas
ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato dirigido, até o ponto de escorrimento nas
folhas. O volume de calda não deverá ser superior a 120Uha. A aplicação deverá proporcionar
uma boa cobertura sobre as plantas daninhas a serem controladas e a calda não deverá
atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser controlado seja os
rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Sector não é seletivo às plantas de folhas largas se
aplicado no tronco ou na folhagem. Dessa forma, a aplicação deverá ser feita com a proteção
da cultura. C) Equipamento tratorizado: os parâmetros de aplicação através de equipamento
tratorizado, como ângulo de barra , tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da
faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações
do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro
Agrônomo, seguindo as boas práticas agrlcolas. A aplicação deverá ser efetuada diretamente
sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto a serem controlados, em jato
dirigido, até o ponto de escorrimento nas folhas . O volume de calda não deverá ser superior
a 120Uha. A aplicação deverá proporcionar uma boa cobertura sobre as plantas daninhas e a

676
calda não deverá atingir as plantas do reflorestamento (eucalipto), a menos que o alvo a ser
controlado seja os rebrotes de eucalipto. Isso ocorre, pois Sector não é seletivo às plantas
de folhas largas se aplicado no tronco ou na folhagem . Dessa forma, a aplicação deverá ser
feita com a proteção da cultura. Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da
aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização
e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes. Normalmente, as cond ições
favoráveis à pulverização são: temperatura abaixo de 32ºC, umidade relativa superior a 60%
e vento entre 2 e 1O km/h. D) Intervalo de segurança: não determinado devido à modalidade
de emprego. E) Limitações de uso: • O produto só deverá ser aplicado quando não houver
perigo das espécies úteis sensíveis a ele, tais como dicotiledôneas em geral, serem atingidas.
• No caso das florestas cultivadas, as aplicações devem ser restritas às plantas daninhas
de folhas largas, com proteção da cultura, sem atingir folhagem e caule das árvores úteis. •
Culturas senslveis: são sensíveis a esse herbicida as culturas dicotiledôneas como algodão,
tomate, batata, feijão , soja, café, eucalipto (quando aplicado na folha ou tronco), hortaliças,
flores e outras espécies úteis sensíveis à herbicidas mimetizadores auxínicos. • Evitar que
o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida. • As
aplicações por meio de equipamentos costais só deverão ser realizadas quando não houver
perigo das espécies acima mencionadas serem atingidas. • Não utilizar para aplicação de
outros produtos em culturas sensíveis o equipamento que foi usado para aplicação de Sector.

3.5) TRUNKER: A} Culturas / doses/ espécies: trata-se de um herbicida recomendado para o controle
de plantas infestantes em pastagens e na cultura do arroz. Em pastagem, para o controle de Acacia
famesiana, Lantana camara, Solanum paniculatum Spermacoce a/ata, Vemonia polyantes, aplicar
1,5 - 2,0 L/ha do produto comercial (p.c.); para Orbinya phalerata. utilizar a dose de 5% em óleo
diesel. Diluir 5 litros de Trunker em 95 litros de óleo diesel; aplicar 5 ml em plantas jovens e 1Oml em
plantas adultas, na gema apical.Aplicarcom pistola veterinária ou costal manual PJH Jacto dosadora.
Em arroz irrigado, para o controle de Aeschynomene rudis. aplicar 0,375 - 0,5 L/ha p.c. B) Número,
época e intervalo de aplicação: B.1) Pastagem: aplicar na época em que as plantas estejam em
intenso processo vegetativo (1 vez/ano). B.2) Arroz Irrigado: Trunker pode ser aplicado no período de
pós-emergência das plantas infestantes e da cultura até antes do inicio da fase de emborrachamento
da cultura. Apenas uma aplicação é suficiente para o controle das plantas infestantes emergidas na
época de aplicação. C) Modo de aplicação: C.1) Pastagem: aplicação foliar em área total: este
tratamento deve ser feito por avião quando as áreas forem extensas e as pastagens infestadas
densamente por plantas infestantes de pequeno, médio e grande porte. Aplicar o produto molhando
bem e uniformemente toda a folhagem da planta. Tipo de equipamento: aéreo, usando-se barras
com bicos com uma angulação de 45º para trás com referência à corda da asa. Volume de aplicação:
de 30 a S0L/ha. Altura de vôo: para áreas sem obstáculos: "paliteiros" (remanescente da demibada,
árvores secas, etc.) cerca de 15 m sobre a vegetação a controlar, para áreas com obstáculos
"paliteiros" impedindo o vôo uniforme à baixa altura, cerca de 40 m sobre a vegetação a controlar.
Largura da faixa de deposição: para aviões: de 18 a 20 m dependendo da altura de vôo. Obs: no caso
de 40 m de altura de vôo, a faixa total poderá atingir 20 m; porém consideram-se 18 metros de faixa
útil. Para helicópteros: seguir as recomendações anteriores, porém com as larguras de faixa de 15 a
18 metros. Tamanho e densidade de gotas na deposição sobre a vegetação: de 200 a 400 m com 6 a
18 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota. Condições climáticas: aplicar de outubro a março (no
perlodo chuvoso) seguindo os seguintes limites meteorológicos: vento: de Oa 6 km/h - controlado por
anemómetro; umidade relativa > 50%; Temperatura < 30ºC controlado por termohigrômetro; tipos de
bicos: bicos cônicos com oriílcios de D8 a 012, sem core, variando com o tamanho desejado de gota
e altura de vôo; pressão: 20 psi na barra; agitação do produto: na preparação da calda, é realizada
com moto bomba e no avião através do retomo. Prevenção de denva: para evitar efeitos Indesejáveis,
observar os limites definidos acima e mais: efetuar levantamento prévio de espécies senslveis ao
produto nas áreas próximas; nunca fazer a aplicação aérea a menos de 2000 metros de plantas ou
culturas senslveis; controlar permanentemente o sentido do vento: deverá soprar da cultura sensível

677
para a área de aplicação; interromper o serviço se houver mudança nessa direção; nas aplicações
aéreas, a Dow AgroSciences Industrial Lida está à disposição para oferecer orientação e assistência
técnica. C.2) Arroz irrigado: a) sistema de semeadura em solo seco: prática comum nos Estados do
Rio Grande do Sul, Goiás e outros. O produto pode ser aplicado em pós-emergência da cultura e das
plantas infestantes. As aplicações devem restringir-se ao período de emergência até antes do início
da fase de emborrachamento das plantas do arroz. A área a ser tratada não deve estar inundada no
momento da aplicação. b) sistema de semeadura em solo inundado: prática comum no Estado de
Santa Catarina, principalmente ao longo da faixa litorânea, Vale do ltajai e Vale do Rio Araranguá.
O produto deve ser aplicado em pós-emergência da cultura e das plantas infestantes. A área a ser
tratada deve encontrar-se drenada no momento da aplicação. c) para os dois sistemas: Trunkerdeve
ser diluído em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme e aspergido por meio de
equipamento terrestre manual e/ou tratorizado ou por meio de equipamentos aéreos. No caso de
equipamento tratorizado usar preferentemente bicos tipo leque 80.02; 80.03; 80.04; 110.02; 110.03;
110.04 ou correspondentes. Volume de calda: 200 a 400Uha; pressão: 40 a 60 lb/pol2. Densidade de
gotas: 478 a 7639 gotas/cm2 • Tamanho de gota: 100 a 200 m. Em caso de aplicação aérea, utilizar
os seguintes parâmetros: tipos de bico: bicos cônicos com orificios de D8 a D12 sem core, variando
com o tamanho desejado de gota e altura de vôo. Volume de aplicação: 30 a 50Uha. Pressão: 20
psi na barra. Tamanho e densidade de gotas: de 180 a 200 m com 40 gotas/cm2 • D) Intervalo de
segurança: não determinado devido à modalidade de emprego. E) Fitotoxicidade: o produto não
apresenta fitotoxicidade para as culturas indicadas quando usado segundo as instruções de uso aqui
descritas. F) Restrições: - Evitar contato com plantas a ele suscetíveis tais como dicotiledôneas em
geral. - Descontaminar completamente qualquer equipamento empregado na aplicação do produto
antes de utilizá-lo em outras culturas suscetíveis. - Em aplicações sobre a cultura do arroz, evitar
atingir outras culturas próximas.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS


triclopir
Acacia famesiana espinheiro
Aeschynomene rudis angiquinho
Bauhinia corifo/ia miroró
Eucalyptus urograndis eucalipto
Lantana camara cambará
Myrcia bel/a murta
Orbinya phalerata pindoba
Qualea parvíflora pau-terra
Solanum lycocarpum lobeira
Solanum paniculatum jurubeba
Spermacoce a/ata erva-quente
Vemonia polyanthes assa-peixe

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: herbicida slstêmico, absorvido por via foliar e pelas raízes . Necessita 4 horas
sem chuva para ser absorvido pelas folhas .

2. Translocação: por toda a planta, acumulando-se nos tecidos meristemáticos.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo das piridinas (auxinas sintéticas).


Os sintomas são epinastia, inibição no crescimento, clorose nos pontos de crescimento e
necrose. A morte das plantas suscetíveis ocorre lentamente, dentro de 3 a s semanas.

4. Metabolismo: triclopyr éster é hidrolízado rapidamente a triclopyr ácido.

678
5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: a resistência de plantas daninhas
aos herbicidas mimetizadores de auxinas (Grupo O) pode ser por alteraçao do sitio de
açao e alteração nos transportadores de auxinas presentes na membrana plasmática e no
metabolismo.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: não é fortemente adsorvido; varia conforme o teor de argila e


matéria orgânica do solo. Koc médio é de 780 ml/g (éster butoxietilico).

2. Degradação: degradado por microorganismos.

3. Fotodegradação: rapidamente degradado; meia-vida de 1O horas a 25ºC em fotólise na


água .

4. Volatilização: desprezlvel.

5. Persistência: o produto apresenta meia-vida no solo de 1O a 46 dias, dependendo das


características, umidade e temperatura do solo.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Dorado - classe Ili - medianamente tóxico; Garlon 480 BR -


classe li - altamente tóxico; Garlon NA, Sector e Trunker: classe 1 - extremamente tóxico.

2. Efeitos agudos: animais de laboratório:


oral : Dorado: DL50 > 300 mg/kg. Garlon 480 BR, Garlon NA, Sector e Trunker:
DL50 = 1590 mg/kg .
dérmica: Dorado: DL 50 > 4000 mg/kg. Garlon 480 BR, Garlon NA, Sector e Trunker:
DL50 > 5000 mg/kg .

3. Irritabilidade: animais de laboratório:


ocular: Dorado: irritação reversível em até 72 horas sem opacidade da córnea.
Garlon 480 BR, Garlon NA, Sector e Trunker: extremamente irritante.
dérmica: Dorado, Garlon 480 BR, Garlon NA, Sector e Trunker: levemente irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre: triclopír éster butoxietllico técnico:


aves: codornas: DL 50 oral = 735 mg/kg .
peixes: trutas: CL50 = 0,65 mg/L (96 h).

5. Intervalo de segurança: verificar no Item 0/3 - "Método de aplicação".

6. Limite máximo de residuos (LMR): pastagens: 52 mg/kg ; arroz: 0,05 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA) : sem informaçao.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros e antidoto: verificar


na bula de cada marca comercial ou consultar as empresas titulares dos registros.

679
TRIFLOXISSULFUROM-SÓDICO
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES

1. Do produto

Marca Formulação Titular do registro

Actend granulado dispersível, 750 g/kg Syngenta

Envoke granulado dispersível, 750 g/kg Syngenta

Kleios granulado dispersfvel, 750 g/kg Syngenta

2. De misturas

Marca Composição Formulação Titular do registro

Krismat ametrlna, 731,5 g/kg granulado dispersivel Syngenta


trifloxissulfurom-sódico, 18,5 g/kg

KrismatWG ametrlna, 731,5 g/kg granulado dispersível Syngenta


trifloxissulfurom-sódico, 18,5 g/kg

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: sulfoniluréias - Grupo B.

2. Ingrediente ativo ou nome comum: trifloxysulfuron-sodium; trifloxissulfurom-sódico .

3. Nome químico: sodium 1-(4,6-dimethoxypyrimidin-2-yl)-3-[3-(2,2,2-trifluoroethoxy)-2-


pyridylsulfonyl]urea.

4. Fórmula estrutural:
O-CH2 - CF3
o o
li li N
S-N-c-N-{
li e I N-
o (±) H
Na
5. Solubilidade em água: 5016 mg/L (pH 7,0 - 25ºC)

6. Densidade: 1,63 g/mL (21 ºC).

680
7. Pressão de vapor: < 1,0 x 10-5 Pa (25ºC).

8. pKa : 4,76 (20ºC).

9. Kow: log Kow = - 0,43 (pH 7,0).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO


1. Inflamabilidade: não inflamável.

2. Incompatibilidades: não aplicar Actend, Envoke ou Kleios associados aos herbicidas


graminicidas pós-emergentes, devido à passivei ocorrência de antagonismo.

3. Corrosividade: não corrosivo.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre


fechada.

5. Limpeza do equipamento de aplicação: sempre use pulverizador limpo, antes da aplicação


de Actend, Envoke ou Kleios e se certifique de que o mesmo esteja em bom estado.
Após a aplicação desses produtos, remova imediatamente todo o reslduo sólido presente
no fundo do tanque do pulverizador. Proceda a limpeza de todo o equipamento utilizado,
imediatamente após a aplicação, a fim de se reduzir o risco de formação de depósitos
solidificados nas paredes do tanque. A demora da limpeza do equipamento de pulverização,
mesmo por algumas horas, poderá implicar na aderência do herbicida nas paredes do tanque
de pulverização, o que dificultará a limpeza completa do produto. Caso o pulverizador não
tenha sido limpo adequadamente e vier a ser utilizado, os eventuais reslduos de produtos
remanescentes poderão causar fitotoxlcldade às outras culturas. Para a limpeza adequada,
proceda da seguinte maneira: 1. Esvaziar completamente o equipamento de pulverização
utilizado; 2. Enxaguar todo o pulverizador e circular água limpa, através das barras,
mangueiras, filtros e pontas; 3. Remover fisicamente os depósitos visíveis de produto; 4.
Completar o pulverizador com água limpa, 5. Adicionar solução de amônia caseira - amonlaco
ou similar com 3% de amônia - na proporçao de 1% (1 litro para 100 litros de água), agitar
e circular todo o liquido, através das mangueiras, barras, pontas e filtros; 6. Desligar a barra
e encher o tanque com água limpa e circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos e,
em seguida, através das mangueiras, barras, filtros e pontas. Esvaziar o tanque; 7. Remover
e limpar as pontas, filtros e difusores num balde com a solução de amônia caseira (citada no
item 5); 8. Repetir os passos 5 e 6; 9. Enxaguar com água limpa e por, no mlnimo, 3 vezes,
todo o pulverizador, mangueiras, barra, filtro e pontas. Limpar, também, tudo o que estiver
associado ao equipamento de aplicação, inclusive o material utilizado no enchimento do
tanque. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o
equipamento próximo às nascentes, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os reslduos
de limpeza de acordo com a legislação local.

D. INDICAÇÕES DE USO:
1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Actend: 10911 ;
Envoke: 07001 ; Kleios: 10411 . Sao herbicidas seletivos, indicados para o controle pós-
emergente das plantas Infestantes na cultura do algodao e da cana-de-açúcar.

2. Culturas e doses de aplicação recomendadas para Actend, Envoke ou Klelos:

681
Culturas Método Dose (g/ha) i.a. (g/ha)

algodão PÓS 10 -12,5 7,5- 9,375


cana-de-açúcar PÓS 30 22,5
i.a.: ingrediente ativo. Os nomes completos das espécies de plantas daninhas encontram-se no item
"E - Principais espécies suscellveis".

3. Método de aplicação para Actend, Envoke ou Kleios: 3.1) Culturas/ doses/ espécies:
A) Algodão: em solos leves, médios e pesados, aplicar a dose de 1O g/ha do produto
comercial, para o controle de A. conyzoides, A. tenella, A. retrof/exus, A. viridis, C. hirta, E.
heterophylla, H. suaveolens, R. raphanistrum, , S. obtusifolia, T. procumbens, e X. cavanilesii,
quando estas espécies estiverem com 2 a 4 folhas. Para A. hispidum, 8 . pilosa, /. grandifolia
e/. hirsuta, quando estiverem de 4 a 6 folhas. Caso as plantas daninhas do algodão estiverem
no estádio de 6 a 8 folhas, utilizar a dose de 12,5 gramas/ha do produto comercial em jato
dirigido. B) Cana-de-açúcar: aplicar a dose de 30 g/ha para o controle de A. hispidum, B.
pilosa, A. tenella, /. grandifolia, C. hirta e A. viridis, quando estas espécies estiverem no
estádio de 2 a 4 folhas ; para o controle de C. rotundus, aplicar com esta espécie no estádio
de 1O a 15 cm de altura. C) Controle de tiririca: esses produtos apresentam boa supressão
de Cyperus rotundus, no primeiro ano de aplicação. No entanto, repetindo-se
consecutivamente a aplicação na safra seguinte, o controle é visivelmente melhorado pela
redução da população de Cyperus na área. Para se obter um melhor controle de tiririca já no
primeiro ano, deve-se aplicar inicialmente um produto a base de 2,4 D (formulação amina na
concentração de 720 g ingrediente ativo/L), de acordo com a recomendação do fabricante e,
após 2 a 3 semanas, aplicar esses produtos. 3.2) Modo de aplicação: esses produtos
devem ser aplicados na forma de pulverização, através de tratamento em área total, com a
utilização de pulverizadores terrestres convencionais (costal ou tratorizado). 3.3) Início da
aplicação: o momento da aplicação coincide com a emergência das plantas infestantes na
lavoura, quando se recomenda realizar, previamente, o levantamento floristico para identificar
as principais espécies que ocorrem na área a ser tratada, bem como seus respectivos
estádios de desenvolvimento. Com base nesse levantamento, o usuário poderá definir a
melhor dose do produto a ser aplicado assim como o momento da aplicação, de modo a
assegurar o pleno controle do mais amplo espectro de plantas infestantes presentes na
lavoura. 3.4) Época de aplicação: A) Algodão: esses produtos são aplicados normalmente
2 a 3 semanas após a semeadura do algodão, na pós-emergência das plantas infestantes,
para garantir o pleno controle antes que as plantas infestantes venham a estabelecer a
competição maléfica no desenvolvimento cultural com prejuízos na produtividade final. Sua
aplicação não deverá ser realizada muito precocemente, isto é, em algodão com menos de
4 folhas , pois nessa fase a cultura é mais sensível ao produto e também poderá ocorrer a
germinação de novo fluxo de plantas infestantes que irá demandar um tratamento
complementar. B) Cana-de-açúcar: esses produtos podem ser aplicados quando as plantas
infestantes estiverem nos estádios de crescimento recomendados. 3.5) Número de
aplicações: desde que aplicados nas condições adequadas e com a observância dos
parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação do herbicida é suficiente para
atender as necessidades da cultura. Dependendo das condições climáticas, se houver novo
fluxo de germinação de plantas infestantes, proceder uma aplicação de herbicidas em jato
dirigido, de acordo com a recomendação dos fabricantes. 3.6) Fatores relacionados com a
aplicação: A) Plantas Infestantes: para assegurar o controle total das plantas infestantes
com esses produtos, deve-se observar atentamente as espécies indicadas e os respectivos
estádios de desenvolvimento recomendados ; as espécies mencionadas demonstram maior
sensibilidade a esses produtos no estádio inicial de desenvolvimento, estando com 2 a 4
folhas . O efeito dos produtos, porém, é relativamente lento sobre as plantas Infestantes e os

682

....•
sintomas nas plantas se manifestam somente 5 a 6 dias após a aplicação, com a clorose do
meristema apical que se torna posteriormente necrótico, sendo necessário de 7 a 15 dias até
a morte da planta. Esses produtos exercem também uma forte ação inibitória ou efeito de
supressão no desenvolvimento de muitas espécies, notadamente no seu estádio um pouco
mais avançado, permitindo que a cultura cresça livre da sua concorrência . B) Adjuvantes: a
adição de espalhantes ou adjuvantes à calda de pulverização favorece o efeito pós-
emergente dos produtos, imprimindo melhor controle das plantas infestantes. Dentre os
diversos espalhantes, destaca-se o uso de espalhante adesivo não iônico, que é recomendado
à dose de 0,2% v/v. Na cultura do algodão não usar óleo mineral ou vegetal. C) Umidade do
solo: aplicar esses produtos quando o solo tiver umidade suficiente para o bom
desenvolvimento das plantas. Não aplicar os produtos com o solo seco, principalmente se
antecedeu um período de estiagem prolongado, que predispõe as plantas infestantes ao
estado de estresse por deficiência hídrica, pois tal condição irá comprometer a eficiência de
controle com o herbicida. D) Condições atmosféricas: as aplicações devem ser feitas com
umidade relativa acima de 50% e temperatura de 25 a 30ºC. As aplicações matinais até às
10:00 horas e à tarde após as 15:00/16:00 horas são as mais propícias para a aplicação dos
produtos, devido a melhor condição para absorção pelas plantas. E) Orvalho/chuvas: evitar
aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação de chuvas ou orvalho muito
forte. F) Ventos: evitar aplicações com vento superior a 1O km/hora. G) Ocorrência de
chuvas: a incidência de chuvas logo após a aplicação interfere negativamente na eficiência
de controle por acarretar a lavagem do produto. É necessário um período aproximado de 2 a
3 horas sem chuvas após a aplicação para que o herbicida seja absorvido pelas plantas
infestantes. 3.7) Preparo da calda: esses produtos, na quantidade pré-determinada,
poderão ser despejados diretamente no tanque do pulverizador, com pelo menos 1/4 de
volume cheio e com o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o tanque. O
espalhante adesivo é adicionado como último componente da calda de pulverização com o
tanque quase cheio, mantendo-se a agitação. 3.8) Equipamentos de aplicação: em
aplicação terrestre, esses produtos devem ser aplicados com o auxilio de pulverizadores
costais, manuais ou pressurizados e pulverizadores tratorizados com barras, adaptados com
pontas do tipo leque 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03 ou 110.04 ou similares, operando a
uma pressão de 30 a 50 libras por polegada quadrada; o volume de calda recomendado na
pulverização, normalmente varia de 100 a 400 litros/ha; nas regiões sujeitas a ventos fortes,
com ocorrências de velocidades superiores a 1Oa 14 km/h, as aplicações poderão ser feitas
com o uso de pontas tipo anti-deriva do tipo Full Jet, como FLS, FL6,5, FL8 e bombas
operando à pressão de 20-25 libras/polegada quadrada e volumes de 200 a 300 litros/ha.
Esses produtos são multo potentes. Por essa razão, tomar cuidados especiais com ventos,
para não ocorrer deriva dos produtos. Usar pontas anti-deriva e não pulverizar com ventos
fortes. 3.9) Sobra de calda: recomenda-se que a jornada de aplicação seja programada, de
modo a evitar a sobra da calda de um dia para outro. Toda calda preparada deve ser aplicada
no mesmo dia do seu preparo. 3.1 O) Tolerância da cultura/ seletivldade: dentro das doses
recomendadas e nas condições Indicadas para aplicação, esses produtos se mostram
bastante seguros para o algodoeiro e a cana-de-açúcar, no sistema de tratamento pós-
emergente (da cultura e das plantas infestantes), através de pulverização em área total.
Entretanto, pode ocorrer nessas culturas um amarelecimento inicial das folhas e uma
pequena redução inicial de crescimento, mas essas culturas retomam seu crescimento
normal, em 2 a 3 semanas e não há efeitos negativos à produtividade, o que foi detectado
nos diversos trabalhos de pesquisa realizados. 3.11) Limitações de uso: - Esses produtos
não sao fitotóxicos para as culturas Indicadas na dose e condições recomendadas. - Esses
produtos nao devem ser aplicados nas condições de solo seco e ou nas condições de
persistência de estiagens prolongadas com as plantas infestantes no estado de estresse por
deficiência hídrica. - Não aplicar os produtos nos dias chuvosos, pois para o pleno
funcionamento é necessário um parlado aproximado de 2 a 3 horas sem chuvas ou Imgaçtio

683
após a pulverização. - Não aplicar esses produtos sobre plantas infestantes fora do estádio
recomendado. - Não aplicar esses produtos em algodão com menos de 4 folhas, pois pode
ocorrer maior sensibilidade do algodoeiro aos produtos. - Não aplicar esses produtos
associados aos herbicidas graminicidas pós-emergentes, devido à possível ocorrência de
antagonismo. - Após o uso desses produtos na cultura do algodão, não plantar outra cultura
na mesma área, dentro do período de 8 meses. - Em caso de perda da cultura do algodão, o
replantio poderá ser feito após 30 dias da aplicação desses produtos.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

trifloxissulfurom-sódico

Acanthospennum hispidum carrapicho-de-carneiro


Ageratum conyzoides mentrasto
Altemanthera tenella apaga-fogo
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus viridis caruru-de-mancha
Bidens pilosa picão-preto
Chamaesyce hirta erva-de-santa luzia
Cyperus rotundus tiririca
Euphorbia heterophylla amendoim-bravo
Hyptis suaveolens cheirosa
lndigofera hirsuta anileira
lpomoea grandifolia corda-de-viola
Raphanus raphanistrum nabo
Senna obtusifolia fedegoso-branco
Tridax procumbens erva-de-touro
Xanthium cavani/lesii carrapichão

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: pelas folhas e raízes.

2. Translocação: sem informação.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: inibe a formação da enzima ALS - acetolactato


sintase - bloqueando a síntese de aminoácidos tais como valina, leucina e isoleucina e inibe a
formação de proteínas essenciais às plantas suscetíveis. O sintoma do efeito herbicida deste
produto sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo amarelecimento inicial das folhas,
paralisação do crescimento e a morte das mesmas em 1 a 3 semanas. Algumas plantas,
entretanto, não chegam a morrer; porém, sofrem uma paralisação no seu crescimento e a
sua presença não chega a causar competição com a cultura.

4. Metabolismo: através de várias reações hidrolíticas, oxidativas e de conjugação.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: em plantas daninhas resistentes aos


herbicidas inibidores da ALS - acetolactato sintase - (Grupo B), a sequencia de aminoácidos
da enzima ALS é alterada, de tal forma que estes herbicidas não conseguem mais provocar
a inibição competitiva. Dessa forma, a planta resistente produz os aminoácidos alifáticos de
cadeia lateral mesmo com a presença do herbicida no local de ação, caracterizando-se como
a perda da afinidade do herbicida pelo local da ação da enzima.

684
G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixivlação: a sorção é fortemente afetada pela textura de solo e pH . (Koc: 29-
574 mUg).

2. Degradação: trinoxissulfurom-sódico degrada no solo principalmente por hidrólise quf mica.


Mais rápida degradação pode ocorrer em solos ácidos quando comparados a solos alcalinos.

3. Fotodegradação: suscetível a fotodegradação indireta.

4. Volatilização: não significativa.

5. Persistência: temperatura e umidade contribuem significativamente para a dissipação


rápida desses produtos em condições de campo. Condições de seca e frio tomam mais
lenta sua degradação. Após o uso desses produtos na cultura do algodão, não plantar
outra cultura na mesma área, dentro do período de 8 meses. Em caso de perda da cultura
do algodão, o replantio poderá ser feito após 30 dias da aplicação desses produtos.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica: Actend, Envoke e Kleios - classe Ili - medianamente tóxico.

2. Efeitos agudos: Actend, Envoke e Kleios:


oral - ratos: DL50 > 5000 mg/kg p.c.
dérmica - ratos: OL50 > 2000 mg/kg p.c.

3. Irritabilidade: Actend, Envoke e Kleios:


ocular - coelhos = irritação reverslvel dentro de 48 horas.
démica - coelhos = leve ou pouco irritante.

4. Toxicidade para a vida silvestre:


aves: ingrediente ativo - codornas - DL50 > 2000 mg/kg.
peixes: ingrediente ativo - CL50 > 103 mg/L (96 h).

5. Intervalo de segurança: não especificado devido à modalidade de emprego na pré-


emergência e pós-emergência da cultura e pós-emergência precoce das plantas infestantes.

6. Limite máximo de resíduos {LMR): algodão e cana-de-açúcar: 0,01 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável {IDA): 0,10 mg/kg p.c.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme e primeiros socorros_e antidoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

685
TRIFLURALINA
A. MARCAS COMERCIAIS, FORMULAÇÕES E REGISTRANTES
Marca Formulação Titular do registro

Premerlin 600 EC concentrado emulsionável, 600 g/L Adama

Trifluralina Nortox Gold concentrado emulsionável , 450 g/L Nortox

B. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO PURO

1. Grupo químico: dinitroanilinas - Grupo K1 .

2. Ingrediente ativo ou nome comum: trifluralin ; trifluralina.

3. Nome químico: a,a,a - trifluoro - 2,6 - dinitro - N - N - dipropyl - p - toluidine.

4. Fórmula estrutural:

5. Solubilidade em água: 0,3 mg/L (25ºC).

6. Densidade: 1,36 g/ml (22°C).

7 . Pressão de vapor: 1,47 x 10-2 Pa (25ºC).

8. pKa: zero (não ionizável).

9. Kow: 118.000 (25ºC).

C. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO FORMULADO

1. Inflamabilidade: inflamável.

2. Corrosividade: Premerlin 600 EC: corrosivo; Trifluralina Nortox Gold: não corrosivo

3. Incompatibilidades: sem informação.

4. Estabilidade de armazenagem: mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada

5. Limpeza do equipamento de aplicação: lavagem com água e detergente. Não lave as

686
embalag~ns ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água . Evite
a contaminação da água.

D. INDICAÇÕES DE USO

1. Generalidades: registrados no Brasil (MAPA) sob os seguintes números: Premerlim


600 CE: 005789; Trifluralina Nortox Gold: 08698 .

2. Culturas e doses de aplicação reco mendadas: verificar no item D/3 - MMétodo de


aplicação".

3. Método de aplicação:

3.1) PREMERLIN 600 CE: A) Culturas / espécies: o herbicida Premerlim 600 EC é indicado
para o controle de plantas infestantes em pré-emergência nas culturas do algodão,
amendoim, arroz, cana-de-açúcar (cana-planta), cebola (transplante), cenoura, citros,
eucalipto, feijão, girassol, mandioca, milho, pimentão, repolho, seringueira, soja e tomate
(transplante) e pré-plantio incorporado nas culturas do algodão, amendoim, cana-de-açúcar,
cebola (transplante), cenoura, citros, feijão, girassol, mandioca, pimentão, repolho, soja e
tomate (transplante) e plantio direto nas culturas do algodão, feijão, girassol, milho e soja.
Espécies de plantas daninhas controladas: Altemanthera tenel/a*, Amaranthus hybridus,
Amaranthus retroflexus•, Amaranthus viridis, Brachiaria brizantha*, Brachiaria decumbens,
Brachiaria plantaginea, Brachiaria platyphyl/a, Cenchrus echinatus·, Digitaria ciliaris, Digitaria
horizontalis, Digitaria insularis*, Digitaria sanguinalis, Echinochloa colona, Echinochloa
crusgalli, Eleusine indica, Eragrostis pilosa•, Gnaphalium spicatum·, Lolium multiflorum·,
Mol/ugo verticlllata•, Panicum cayennense•, Panicum maximum, Pennisetum setosum,
Portulaca oleracea, Richardia brasillensis*, Setaria geniculata•, Silene gallica, Sorghum
halepense, Spergula arvensis. (*) Para estas plantas infestantes, efetuar o controle somente
na modalidade de aplicação de pré-emergência, em solo leve e pesado. Para cana-de-
açúcar em pré-plantio incorporado - PPI - aplicar o produto para o controle de Brachiaria
decumbens, Brachiaria plantaginea, Digitaria nuda, E/eusine indica. Nota: No Estado do
Paraná, este produto está com restrição de uso para as culturas de mandioca, seringueira,
eucalipto e pimentão e para Brachiaria brizantha, Eragrostis pilosa, Gnaphalium spicatum,
Lolium multiflorum, Mol/ugo verticil/ata, Panlcum cayennense, Richardia brasi/iensis, Selaria
geniculata. B) Doses em pré-emergência (PRÉ): 8 .1) Algodão e amendoim: em solo
médio e pesado usar 3,0 - 4,0 Uha do produto comercial (p.c.). A dose maior é para solos
com teores de matéria orgânica acima de 5%. 8 .2) Arroz: 1) para o Estado do Rio Grande
do Sul: usar 3,0 Uha p.c. em solo leve, 3,5 - 4,0 Uha p.c. em solo médio e 4,0 U ha em solo
pesado. Semear o arroz na profundidade mlnima de 3 cm. Aplicar em pós-plantio. 2) para as
demais regiões do Brasil: para solo leve, médio e pesado, usar 3,0 Uha p.c. Semear o arroz
na profundidade mlnima de 3 cm. Aplicar em pós-plantio. 8 .3) Cana-de-açúcar: em cana-
planta usar 3,0 - 4 ,0 Uha p.c. em solo leve, 4,0 Uha p.c. em solo médio e 5,0 - 6,0 Uha p.c.
em solo pesado. Aplicar após a cobertura dos toletes com 5-8 cm de terra. Evitar o contato
do produto com os toletes. Aplicar em pós-plantio. 8.4) Cebola de transplante e cenoura:
em solo médio e pesado, usar 3,0 - 4,0 Uha p.c. A dose maior é para solos com teores de
matéria orgânica acima de 5%. 8 .5) Cltros: em solo médio e pesado, usar 3,0 - 4,0 U ha p.c.
A dose maior é para solos com teores de matéria orgânica acima de 5%. Caso nao ocorram
chuvas até 7 dias após a aplicaçao, recomenda-se reativar o produto com uma leve
incorporação a 2 cm, utilizando-se uma grade de arrasto totalmente travada ou uma
capinadeira rotativa de dentes. 8 .6) Eucalipto: em solo leve, usar 3,0 - 4,0 U ha p.c. e em
solo pesado, 5,0 - 6,0 Uha p.c. Aplica r o produto apenas no sistema de plantio convencional.
8 .7) Feijão e girassol: em solo médio e pesado, usar 3,0 - 4,0 Uha p.c. A dose maior é

687
para solos com teores de matéria orgânica acima de 5%. 8.8) Mandioca : usar 3,0 L/ha p.c.
em solo leve, 3,5 - 4,0 L/ha p.c. em solo médio e 4,0 L/ha em solo pesado. A dose maior é
para solos com teores de matéria orgânica acima de 5%. 8 .9) Milho: 1) para os Estados do
Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná , usar 3,0 L/ha p.c. em solo leve, 3,5 - 4,0 Uha p.c.
em solo médio e 4,0 Uha p.c. em solo pesado. Semear o milho na profundidade mínima de
5 cm . Aplicar em pós-plantio. 2) para as demais reg iões do Brasil , usar 3,0 - 4,0L/ha p.c. em
solo médio e pesado. Semear o milho na profundidade mínima de 5 cm. Aplicar em pós-
plantio. B.1O) Pimentão e repolho: em solo médio e pesado, usar 3,0 - 4,0 Uha p.c. A dose
maior é para solos com teores de matéria orgânica acima de 5%. 8.11) Seringueira: usar
3,0--4 ,0 Uha p.c. em solo leve e 5,0 - 6,0 Uha p.c. em solo pesado. Aplicar o produto apenas
no sistema de plantio convencional. 8.12) Soja e tomate de transplante: em solo médio e
pesado, usar 3,0 - 4,0 Uha p.c. A dose maior é para solos com teores de matéria orgânica
acima de 5%. Em tomate, aplicar em jato dirigido. 8 .13) Observação: cultura do algodão,
feijão, girassol, milho e soja: no plantio direto utilizar a dose de 4,0 Uha em solo médio e
pesado. No plantio direto aplicar o produto 7 a 12 dias após a dessecação da área para
plantio. C) Doses em pré-plantio e incorporado (PPI): C.1) Algodão, amendoim, cebola
(transplante), cenoura citros, feijão, girassol, pimentão, repolho, tomate (transplante)
e soja: em incorporação normal (10-12 cm), usar 0,9 -1,2 Uha p.c. em solo leve, 1,2 - 1,5 U
ha p.c. em solo médio e 1,5 - 1,8 Uha p.c. em solo pesado. Em incorporação superficial (2
cm), usar 1,5 - 2,0 Uha p.c. em solo médio e pesado. C.2) Mandioca: em incorporação
normal (1 0-12 cm), usar 1,0 Uha p.c. em solo leve, 1,5 Uha p.c. em solo médio e 2,0 Uha
p.c. em solo pesado. C.3) Cana-de-açúcar: em incorporação normal (10-12 cm), usar 1,5-
2,0 Uha p.c. em solo leve e 2,0-2,5 Uha em solo pesado. C.4) Observações: incorporar com
uma capinadeira de dentes ou grade de arrasto totalmente travada. D) Número, época e
intervalo de aplicação: D.1) Eucalipto e seringueira: aplicar em pré-emergência das
plantas infestantes, antes da implantação das espécies florestais (pré-plantio), ou nas
entrelinhas após a implantação (pós-plantio). É feita uma aplicação por ciclo da cultura. D.2)
Demais culturas: aplicar em pré-emergência das culturas e plantas infestantes, no sistema
plante-aplique, logo após o plantio ou até 2 dias após. Em aplicações incorporadas, aplicar
antes do plantio. É feita uma aplicação por ciclo da cultura. E) Aplicação Terrestre: culturas:
algodão, amendoim, arroz, cana-de-açúcar, cebola (transplante), cenoura, citros, eucalipto,
feijão, girassol , mandioca, milho, pimentão, repolho, seringueira, soja e tomate (transplante):
• Volume de calda: Plantio direto: 400 a 500 Uha; Plantio convencional: 200 a 500 U ha;
Cana-de-açúcar: 300 a 400 Uha; Eucalipto e seringueira: 280-305 Uha; • Bicos: Eucalipto e
seringueira: tipo leque 80.02 ou 80.03 Demais culturas: tipo leque 80 ou 11 O; • Pressão:
Eucalipto e seringueira: 40 a 60 lb/pol2; Demais culturas: 30 a 40 lb/pol2 • Densidade de
gotas: 12 gotas/cm2 ; • Tamanho de gotas: 200 a 300 micra. F) Aplicação Aérea: culturas:
algodão, amendoim, arroz, cana-de-açúcar, feijão , girassol, mandioca, milho e soja. Premerlin
600 EC deve ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra
contendo bicos hidráulicos ou atomizadores rotativos apropriados para proporcionar a
densidade e diâmetro de gota média a grande. O equipamento de aplicação deve estar em
perfeitas condições de funcionamento , isento de desgaste e vazamentos. A largura da faixa
de deposição efetiva deve ser previamente determinada, em função do modelo de aeronave,
altura de voo, equipamento e diâmetro das gotas. O volume da calda deve ser estabelecido
em função do diâmetro de gotas e da densidade de gotas (gotas / cm2) utilizados. Altura de
voo: A altura do voo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo,
em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das
condições atmosféricas , em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como
regra geral , a altura de voo situa-se entre 2 a 5 metros acima da vegetação a controlar, sendo
maior quanto maior o porte da aeronave. Largura da faixa de deposição: Deve ser
determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão
empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e

688
diâmetro das gotas. Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) VMD. Usar o diâmetro maior nas
condições mais criticas de evaporação e/ou deriva , monitorando sempre as variáveis
meteorológicas. Empregar equipamentos que produzam espectro de gotas estreito, de forma
a minimizar a formação de muitas gotas pequenas, afastadas do diâmetro médio. Densidade
de gotas: 20 a 40 gotas/cm2 variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação.
Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas.
Como orientação geral, se usar gotas da ordem de 250 micra. para obter a densidade
recomendada de gotas, em condições favoráveis, serão necessários cerca de 1O litros/
hectare. Se usar gotas de 400 micra , para atingir o número mínimo de gotas será necessário
aplicar 25 a 30 litros/hectare. Em geral, as gotas menores são mais eficazes, porém sofrem
mais com a evaporação e deriva. G) Condições climáticas: Devem-se observar as
condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como: -
Temperatura ambiente até 35ºC; - Umidade relativa do ar no mínimo de 60%; - Velocidade
do vento de 3 a 1O km/h. H) Limitações de uso: • É proibida a utilização deste produto em
culturas com sistema de irrigação do tipo inundação ou em qualquer situação que possa
haver risco de exposição para organismos aquáticos. • Aplicar em solos bem preparados, o
mais próximo passivei da última gradagem, com umidade suficiente para a germinação das
sementes. • Não aplicar em solos com menos de 2% ou mais de 10% de matéria orgânica. •
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: ausente, se aplicado de acordo com as
recomendações . •Verificaras restrições de uso para o Estado do Paraná nos itens anteriores.

3.2) TRIFLURALINA NORTOX GOLO: A) Culturas / espécies: Trifluralina Nortox Gold é um


herbicida seletivo pré-emergente, apresentado na formulação concentrado emulsionável.
Sua aplicação é feita através de pulverização após o plantio, em pré-emergência das plantas
daninhas e das culturas para as quais é indicada, até o máximo de três dias após a ultima
operação de manejo de solo para efetuação do plantio, proporcionando assim perfeito
controle de plantas daninhas de ciclo anual e perene, principalmente gramíneas. É indicado
para as culturas de arroz, feijão, milho e soja tanto no sistema de plantio direto como no
convencional. É recomendado também para a cultura do algodão e cana-de-açúcar quando
se tratar apenas de plantio convencional. Plantas daninhas controladas pela Trifluralina Nortox
Gold: Portulaca oleracea, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Sorghum halepense,
Brachiaria plantaginea, Panicum maximum, Rhynchelitrum repens, Eleusine indica,
Echinochloa crusgali, Brachlaria decumbens. Amaranthus viridis, Amaranthus hybridus,
Richardia brasiliensis. Nota: no Plantio Direto, efetuar o controle de Portulaca oleracea
somente em solo arenoso (leve) e solo argiloso (pesado); no Plantio Direto efetuar o controle
de Amaranthus viridis e Rlchardia brasiliensis somente em solo arenoso (leve); no Plantio
Direto efetuar o controle de E/eusine indica somente em solo arenoso (leve) e arena argiloso
(médio). 8) Doses: 8 .1) Plantio convencional: em algodão, arroz, feijão, milho e soja,
aplicar 1,2 Uha do produto comercial (p.c.) em solos arenosos (leves), 1,8 Uha p.c. em solos
arena-argilosos (médios) e 2,4 Uha p.c. em solos argilosos (pesados). Em cana-de-açúcar,
aplicar 3,0 Uha (p.c.) em solos arenosos (leves), 4,0 Uha p.c. em solos arena-argilosos
(médios) e 5,0 Uha p.c. em solos argilosos (pesados). 8.2) Plantio direto: em soja, feijão,
milho e arroz, aplicar 3,0 Uha (p.c.) em solos arenosos (leves), 4,0 Uha p.c. em solos arena-
argilosos (médios) e 5,0 Uha p.c. em solos argilosos (pesados). 8 .3) Observações: a cultura
de arroz aprovada refere-se apenas ao arroz de sequeiro. Um litro do produto comercial
contém 450 gramas de trifluralina. C) Número, época, Intervalo e modo de aplicação:
TriOuralina Nortox Gold é um concentrado emulsionável em água, nas concentrações
indicadas para ser aplicada no solo, em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura,
sem incorporação, imediatamente após o plantio da cultura e até no máximo 03 (três) dias
após a última operação de manejo do solo para efetuação do plantio, perlodo este em que as
sementes tan to das plantas daninhas como da planta econômica ainda não garminaram. Na
aplicação utiliza-se de 200 a 400 Uha de calda, sendo que a vazão maior é indicada para o

689
sistema de plantio direto. Para se obter uma distribuição uniforme da Trifluralina Nortox Gold
sobre a área a ser cultivada, recomenda-se utilizar pulverizadores de barra, equipados com
bicos de jato em leque 80.02, 80.03, 80.04 ou similar, distanciados 50 cm entre si. Em relação
ao solo, a altura para execução da pulverização deve ser mantida entre 50 a 60 cm. Os bicos
2
regulados à pressão de 30 a 40 libras/pol 2 proporcionam densidade de 12 gotas/cm com
tamanho de 200 a 300µ . Evitar aplicação do produto na presença de ventos fortes (acima de
1O km/h), nas horas mais quentes do dia (acima de 30ºC) e umidade do ar abaixo de 50%.
D) Limitações de uso: - Não há evidência de fitotoxicidade para as culturas de algodão,
cana-de-açúcar, feijão, milho e soja quando usada nas doses recomendadas. - Com relação
a cultura de arroz, pode ocorrer fitotoxicidade inicial de leve a moderada no sistema radicular,
com recuperação da cultura após 30 dias da aplicação. - Não aplicar o produto em solo seco,
uma vez que a umidade condiciona a uma melhor ativação do produto.

E. PRINCIPAIS ESPÉCIES SUSCETÍVEIS

trifluralina
Altemanthera tene/la apaga-fogo
Amaranthus hybridus caruru-roxo
Amaranthus retroflexus caruru
Amaranthus víridis caruru-de-mancha
Brachiaria brizantha braquiarão
Brachíaria decumbens capim-braquiária
Brachiaria plantaginea capim-marmelada
Brachiaria platyphy/la papuã
Cenchrus echinatus capim-carrapicho
Digitaria ci/iaris capim-colchão
Digitaria horizontalis capim-colchão
Digitaria insu/aris capim-amargoso
Digitaria nuda capim-colchão
Digitaria sanguinalis capim-colchão
Echinochloa colona capim-arroz
Echinochloa crusgalli capim-arroz
Eleusine indica capim-pé-de-galinha
Eragrostis pilosa capim-peludo
Gnaphalium spicatum erva-branca
Lolium multif/orum azevém
Mo/lugo verticillata capim-tapete
Panicum cayennense capim-caiana
Panicum maximum capim-colonião
Pennisetum setosum capim-custódio
Porlulaca oleracea beldroega
Rhynchelytrum repens capim-favorito
Richardia brasi/iensis poaia-branca
Selaria geniculata capim-rabo-de-raposa
Silene gallica alfinetes-da-terra
Sorghum halepense capim-massambará
Spergula arvensis pega-pingo

F. COMPORTAMENTO NA PLANTA
1. Absorção: principalmente pelo coleóptilo das gramíneas e pelo hipocótllo ou eplcótilo
das folhas largas e, secundariamente pelas raf zes das plàntulas.

690
2. Translocação: insignificante.

3. Mecanismo de ação e sintomatologia: pertence ao grupo dos herbicidas inibidores


da formação dos microtúbulos. Nas plantas suscetlveis não há formação da proteína
tubulina , ocorrendo divisão anormal de células. O principal sintoma nas espécies
suscetíveis é a inibição do crescimento das raízes. A maioria das gramf neas anuais e
dicotiledõneas de semente miúda não emergem.

4. Metabolismo: os metabólitos identificados são derivados da N-dealquilação, redução


dos grupos N02 a NH 2 e oxidação para produção de fenol.

5. Mecanismo de resistência nas plantas daninhas: induz a despolimerização dos


microtúbulos, levando a sua desconfiguração flsica e perda de função. Isto acontece
porque o herbicida se liga diretamente aos heterodímeros de tubulina. O complexo
formado pelo herbicida e a tubulina suprime o alongamento do microtúbulo até a perda
total de sua estrutura.

G. COMPORTAMENTO NO SOLO

1. Adsorção e lixiviação: mais adsorvido à matéria orgânica do que à argila; lixiviação


insignificante devido à forte adsorção ao solo. Koc médio é de 8765 ml/g.

2. Degradação: por via qulmica, microbiana e por fotólise ; a química é idêntica à que
ocorre nas plantas , com dealquilação do grupo amino, redução do grupo nitro a amino,
oxidação parcial do grupo trifluorometil a carboxi e subsequente degradação a fragmentos
menores; a microbiana ocorre, principalmente em condições anaeróbicas, como as que
se verificam em solos de drenagem insuficiente, quando as chuvas são sucessivas;
em condições anaeróbicas e num mesmo período de tempo degradou-se 98% do
produto, enquanto que, em condições aeróbicas, só se decompôs 25%; identificaram-
se os seguintes fungos com capacidade de degradarem o triíluralin: Sclerotium rolfsii,
Aspergi/Jus niger, Fusarium sp e Trichoderma sp.

3. Fotodegradação: na superflcie do solo, sob luz artificial, meia-vida de 44 dias.

4. Volatlllzação: as perdas são significativas quando não incorporado ao solo.

5. Persistência: trifluralina tem dissipação lenta no solo. Meia-vida média no campo é de


164 dias.

H. CARACTERÍSTICAS TOXICOLÓGICAS

1. Classificação toxicológica:
Premerlln 600 CE : classe 1- extremamente tóxico.
Trifluralina Nortox Gold: classe li - altamente tóxico .

2. Toxicidade aguda :
oral: trifiuralln técnico - ratos: DL 50 > 5.000 mg/kg.
dérmica: trifluralln técnico - coelhos: Dl50 > 2.000 mg/kg.

3. lrritabllldade:
pele: trifluralln técnico coelhos - não Irritante.
olhos: trlfluralln técnico coelhos - levemente irritante.

691
4. Toxicidade para a vida silvestre:
aves: trifluralin técnico - codornas: DL 50 > 2000 mg/kg .
peixes: trifluralin técnico - trutas: CL 50 = 0,041 mg/L (96h).

5. Intervalo de segurança: algodão, amendoim , arroz, cana-de-açúcar, cenoura ,


cebola, citros, feijão, girassol, mandioca, milho, pimentão, repolho , soja e tomate:
não determinado devido à modalidade de emprego. Eucalipto e seringueira: uso não
alimentar.

6. Limite máximo de resíduos (LMR) : mandioca: 0,02 mg/kg; demais culturas comestíveis:
0,05 mg/kg.

7. Ingestão diária aceitável (IDA): 0,024 mg/kg.

8. Precauções de uso, sintomas de alarme, primeiros socorros e antídoto: verificar na


bula de cada marca comercial ou consultar a empresa titular do registro.

692

d
ANEXO 1 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE NOME
CIENTÍFICO E VULGAR DAS PLANTAS DANINHAS
NOME CIENTIFICO ...................... ......... NOME VULGAR
Ageratum conyzoides .................... ......... mentrasto
Acacia famesia na .............. ................ ..... espinheiro
Acacia paniculata ..... ............ ........ ........ .. unha-de-gato
Acacia plumosa ............ .......................... acácia , arranha-gato
Acanthospermum australe .... .................. carrapicho-rasteiro, carrapichinho , carrapicho-de-carneiro
Acanthospermum hispidum .................... carrapicho-de-carne iro
Achyrocline satureioides .... ..................... maceia
Aeschynomene denticulata ... .... .. .... .... ... angiquinho
Aeschynomene rudis ............................ .. angiquinho
Ageratum conyzoides ... ... ............ ... ........ mentrasto
Altemanthera ficoidea .......... ................... apaga-fogo
Altemanthera philoxeroides .................... tripa-de-sapo
Altemanthera tenella ... ..... . ... ..... ....... ...... apaga-fogo
Amaranthus def/exus .. ............................ caruru-rasteiro, caruru
Amaranthus hybridus.... .......................... caruru, caruru-branco, caruru-roxo
Amaranthus /ividus .......................... ....... caruru
Amaranthus retroflexus .......................... caruru, bredo, caruru-gigante
Amaranthus spinosus ......... .................... caruru-de-espinho, caruru
Amaranthus viridis .................................. caruru, caruru-de-mancha, caruru-verde, caru ru-comum
Ambrosia elatior... ............ .. ... ...... ... .... ... .. losna-do-campo
A nanas microstachys ............................. caraguatá
Andropogon bicomis............................... capim-rabo-de-burro
Andropogon g/aucophyl/us ..................... barba-prata
Andropogon /eucostachyus .................. .. capim-membeca, capim-rabo-de-raposa
Antirrhinum orontium ..... .. ........... ........ .... boca-de-leão-selvagem
Arachis hypogaea .. .. .......... .. .. ................. amendoim
Artemisia verlotorum ...... ......................... losna
Avena satlva ........................................... aveia, aveia-preta, aveia-branca
Avena strigosa .. ............... ....................... aveia-voluntária, aveia-preta
Axonopus compressus ................. ........ .. grama-missioneira , capitlnga
Baccharis coridifo/ia ................................ mio-mio, vassourinha
Baccharis trimera.................................... carqueja
Bahuinia divaricata ........................... ...... unha-de-boi
Bahuinia variegata .. ................................ unha-de-vaca
Bamadesia rosea ..................... .............. espinho-agulha
Bauhinia corifolia ... ... .. ... .. ..... .... ..... .. ....... miroró
Bauhinia variegata .. .............................. .. unha-de-vaca
Bidens pilosa .................................. .... .... picão-preto
Bidens subaltemans ......... .. ......... ... . ...... picão-preto
Blainvillea latifolia ........... ...... ......... ....... .. erva-palha, picão-grande
Borraria /afifo/la .... ................. ..... ...... ...... erva-quente
Borreria verticilata .. ..... .. ..... ......... ... ......... vassourinha-de-botão
Bowlesia incana .. .. .... .... ... .... .................. erva-salsa
Brachiaria brizantha ......... ....... ..... .. ... ..... braquiarão, braquiária-brizanta
Brachiaria decumbens .. .. ... ............... ...... capim-braquiária, braquiária
Brachiana mulica .. ... .. .. .................. .. ... capim-angola, capim-fino
Brachiaria plantaginea. .. ... .... ..... ... ... .. . capim-marmelada, marmelada, capim-papuà, papuà, braquiána
BracIuana
· · platyphylla .... ..... ........ .. ... ... papu ã
Bracluaria ruziziensis ...... .... ........... ...... caplm-braclliaria

693
Brachiaria subquadripara .................... ... tanner-grass
Brassica rapa ................. ....... .......... .... .... mostarda, colza
Bromus catharticus ......... .. ............. ......... cevadilha
Calopogonium mucunoides.... ........... ... .. calopogônio
Cardiospermum halicacabum ................. saco-de-padre
Cassia tora ..... ..... ... ... ...... ..... ............ ...... fedegoso
Cenchrus echinatus ................ ...... .......... capim-carrapicho
Gente/la asiatica .... ........... ... .. ................. centela
Chamaecrista rotundifolia ... .. ... ............ .. . erva-de-coração
Chamaesyce hirta ................................... erva-de-santa-luzia
Chamaesyce hyssopifo/ia ....................... erva-andorinha, burra-leiteira
Chamaesyce prostra ta .................. ......... quebra-pedra-rasteira
Chenopodium a/bum ....... ... ...... ... ... ... ... .. ançarinha-branca, fedegoso
Chenopodium ambrosioides. ..... ........... .. erva-de-santa-maria
Chloris pycnothrix ......... ..... ..................... capim-cebola
Chforis retusa ... ... .... ... .. ....... .. ... ...... ... ..... capim-coqueirinho
Cfeome affinis ....... .................................. mussambê
Commefina benghalensis .. .... ..... ...... ... .. . trapoeraba
Commelina diffusa ........... ............. ........ .. trapoeraba
Commelina erecta ......................... ......... trapoeraba
Conyza bonariensis ............... ... .. ............ buva, voadeira, rabo-de-foguete
Conyza canadensis ................................ buva, voadeira, rabo-de-foguete
Conyza sumatrensis ...... ...................... .. . buva
Coronopus didymus.. ........ ... ........ ...... ..... falso-mentruz, mentruz, mastruço
Crepis japonica .. ... ... .. ... ........... ... .. ...... .... crepis
Croton fforibundus .. .. .. ... ...... .. ... ... ... ........ capixingui
Croton g/andufosus..... .. ... ..... ...... ....... .. ... gervão-branco
Croton loba tos ....... ........................ ......... mandioquinha
Cuphea carthagenensis.......................... sete-sangrias
Cynodon dactylon ............. ...................... grama-seda, grama-bermuda
Cyperus difformis ..................... .. ............. tiririca , junquinho
Cyperus esculentus ..... .. ..... ..... .. ....... ... ... tiriricão
Cyperus ferax ......................................... junquinho, eh ufa
Cyperus ffavus ......... .... ........................... ti ri rica
Cyperus iria ......... ................................... tiririca-do-brejo, junquinho, junco
Cyperus Janceofatus .......................... ..... tiririca
Cyperus /uzufae .... .. ................................ capim-de-botão
Cyperus rotundus ............. .. .................... tiririca, capim-dandá
Cyperus sesquiflorus .. .. ....... ............. ... ... ti ri rica
Cyperus strigosus ................................... tiririca
Dactyloctenium aegyptium .. .. ....... .... .... .. capim-mão-de-sapo
Desmodium adscendens.... ......... .. .. .... .. . pega-pega
Desmodium tortuosum .. ... .. .................... desmódio , carrapicho-beiço-de-boi, pega-pega
Dichondra microca/yx .. .. .... .... ..... ......... ... corri ola
Digitaria ciliares .. .................................. .. capim-colchão
Digitaria decumbens ..... ..... .. .. ... .. .... ...... .. milhã
Digitaria horizontalis ... ............... ... .......... capim-colchão
Digitaria insufaris .................................. .. capim-amargoso
Digitaria nuda ....... .... ............. ....... .......... capim-colchão
Digitaria sanguinalis ... ............................ capim-colchão, milhã
Diodia ocimlfolia ........................ ... .......... poaia-do-campo
Dioscorea batatas....... ............................ erva-cará
Dughetia furfuracea .......... . .................... . ata-brava
Echinoch/oa cafona ................................ capim-arroz, capim_-jaú, capim-coloninho
Echinochloa crusgalli .. .. ......... ...... ........... capim-arroz, capim-arroz-grande

694
Echinochloa crusgalli var cruspavonis .... capim-arroz
Echinochloa crusgalli var. crusgalli ......... capim-arroz
Echinochloa cruspavonis ........................ capim-arroz, capituva
Eclipta alba ............................................. lanceta, erva-de-botão
Eichhomia crassipes .............................. aguapé
Eleusine indica ....................................... capim-pé-de-galinha
Emilia sonchifolia .................................... falsa-serralha , serralha
Eragrostis ciliaris .................................... capim-penacho, capim-mimoso
Eragrostis pilosa ..................................... capim-mimoso, capim-barbicha-de-alemão, capim-peludo
Erigeron bonariensis... ........... ...... .... ....... buva
Eryng,um
. h om.d um ................................. caraguatá
Eucalyptus urograndis ............................ eucalipto
Eupatorium laevigatum ........................... cambarazinho, mata-pasto
Eupatorium maximilianii.. ... ..................... mata-pasto
Eupatorium pauciflorum.......................... botão azul, cambará
Eupatorium squalidum ............................ casadinha
Euphorbia geniculata .............................. amendoim-bravo
Euphorbia heterophylla........................... amendoim-bravo, leiteiro, leiteira
Euphorbia hirta ....................................... erva-de-santa-luzia
Fimbristylis dichotoma ............................ fa lso-alecrim-da-praia, junquinho
Fimbristylis miliacea ...... ................ ......... falso-cominho
Fimbristylis miliacea ............................... cuminho, falso-cominho
Galinsoga parviflora.............. ......... ... .... .. fazendeiro, picão-branco
Galinsoga quadriradiata . ........ .. ...... ........ botão-de-ouro
Glycine max............................................ soja, soja voluntária, soja guaxa, soja-invasora
Gnaphalium pensylvanicum ... ....... ......... mace la
Gnaphalium spicatum ............................. macela, macela-branca, erva-branca
Gossypium hirsutum ............................... algodão voluntário
Guadua angustifolia........ ....... ........ ......... ta boca
Heteranthera reniformis .......................... aguapé-mirim, pavoa, hortelã-do-brejo
Hordeum vulgare ........ .. ...... .. ..... ... . ....... .. cevada
Hyparrhenia rufa ..................................... capim-jaraguá
Hypochoeris brasiliensis .. .............. ......... almeirão-do-campo
Hyptis lophanta ....................................... catirina, cheirosa, fazendeiro, hortelã
Hyptis suaveolens .................................. cheirosa, bamburral
Impera ta brasiliensis..... .... ... ...... .... ....... .. sapé, capim-sapé
lndigofera hirsuta .................................... anileira
lpomoea acuminata ... .. ... .. ..... ... . .. .. ... ...... corda-de-viola
lpomoea aristolochiaefolia ...................... corda-de-viola, campainha
lpomoea cairica ...................................... corda-de-viola
lpomoea grandifolia ................................ corda-de-viola, corriola
/pomoea hederifolia ....................... ......... corda-de-viola, corriola
lpomoea indivisa .. ................................... corda-de-viola
lpomoea ni/ .................. ...................... ..... corda-de-viola
lpomoea purpurea .................................. corda-de-viola, corriola
lpomoea quamoc/it ................................. corda-de-viola, corri ola, esqueleto
lpomoea triloba ................................. ...... corda-de-viola, comola
lschaemum n1gosum ...... .... .................... capim-macho
Lantana camara.. .... ............ .. ............... . cambará
Leersia hexandra ...... ............................ grama-boiadelra
Leonolis nepetlfolia........ ..... .. ... .. .. . ... .. ... . cordão-de-frade
Leonurus sibincus .. . .................. . ....... rublm, chá-de-frade
Lapldlum vlrginicum ................................ mentruz, mastruz
Lolium mul/lflorum .................... .. .. . ..... . azevém, azevém-anual
Ludw1g1a longifolla ......... ............ ... .. ... . cruz-de-malta

695
Ludwigia longifonnis ....... .. ...... ....... ......... cruz-de-malta
Ludwigia octovalvis......... ........................ cruz-de-malta
Luzia/a peruviana .... ...... ...... ................... pastinho d'água, grama-boiadeira
Machaerium aculeatum ................... ...... . pau-de-angu, jacarandá-de-espinho
Malachra fasciata .. .............. .... ...... ......... malva-de-espinho
Ma/vastrum coromandelianum ............... guanxuma, malvastro
Mansoa difficilis ....................... ... ........... . cipó-de-cobra, cipó-alho
Medicago sativa .......................... ........ .... alfafa
Melampodium diva rica tum ... ................... flor-de-ouro
Melampodium perfoliatum ...... ....... ........ . estrelinha, flor-amarela
Melinis minutif/ora ............................ ....... capim-gordura
Memora peregrina ... ... .... .................. ...... ciganinha, cipó-arame
Merremia aegyptia .... ....... .. ... ... ............... corda-de-viola
Merremia cissoides...... ........ ...... .......... .. . corda-de-viola
Merrremia aegyptia .... ............................. corda-de-viola
Mikania cordifo/ia .. ... ............... ....... ... ...... cipó-cabeludo
Mimosa hosfi/is .............. ......................... jurema-preta
Mimosa invisa ... ... .... ..... .... .. ............. ... ... . sensitiva
Mimosa pudica .... ..... ... ...... ... ..... ... .. ........ dormideira
Mollugo verticillata. ... .. ... ...... ...... ..... .. ... .. . capim-tapete
Momordica charantia ..... ... ....... ... ..... ....... melão-de-são-caetano
Mucuna aterrima .. ..... ............... ............... mucuna-preta
Murdannia nudif/ora ................................ trapoeraba
Myrcia bela .. ..................... ...................... murta
Nicandra physaloides ............................. joá-de-capote
Orbignya pha/erata ... ... .. ... ... .. ........ .. .... ... pindoba
Oryza saliva ............. ............................... arroz, arroz-vermelho, arroz-voluntário
Oxalis oxyptera. ... ....... .. ... .. ... .. ............ .... trevo, trevo-azedo
Panicum cayennense ............................. capim-caiana
Panicum fasciculatum.. .. ....... ..... ............. capim-milhã
Panicum maximum .......... .. .. ... ....... ......... capim-colonião
Parthenium hysterophorus .. ......... .... ...... losna-branca
Paspa/um acuminatum ............ .. .. ........... grama-doce
Paspalum conjuga tum .. ......................... . capim-azedo, capim-forquilha
Paspalum conspersum ........................ ... capim-do-brejo, capim-guaçú
Paspalum dilatatum ...... .... .... .. ......... .... ... grama-comprida
Paspalum maritimum .... .. .... .... ................ capim-gengibre
Paspa/um notatum.. .... ......... ......... .......... grama-batata is
Paspa/um panicu/atum ............. .............. capim-da-guiné, grama-louceira
Paspalum urvillei .. ....... .. ..... .. .. .. .... .......... capim-da-roça
Pennisetum americanum ................ ........ milheto, milheto-voluntário
Pennisetum clandestinum ...................... capim-kikuio, capim-quicuio
Pennisetum purpure um ................ .......... capim-elefante
Pennisetum setosum ............ .. .... ............ capim-oferecido , capim-custódio
Peschiera fuchsiaefo/ia .... ....... .............. . leiteiro
Phaseo/us vulgaris ........ ......... ............ ... . feijão
Phyllanthus niruri ............................ .... .... quebra-pedra
Phyllanthus tenellus... ....... ..................... . quebra-pedra
Physalis angulata .... ....... ..... ... ..... ........... joá-de-capote
Phytolaca thyrsiflora ................ ........... .... fruto-do-pombo
P/antago major ....... ...... .......... ................ tanchagem
Polygala klotzschii .. .... . .... ...... ... . ... ........ . llmãozinho
Polyganum av/cu/are ........... .. .............. .. . erva-de-bicho
Palygonum convolvu/us .. .... ..... .. .... ......... cipó-de-viado
Polygonum /Jidroplperoides .............. .. .... erva-de-bicho

696
Polygonum persicaria .. ........................... erva-de-bicho
Polygonum punctatum ............................ erva-de-bicho
Portula~a oleracea .................................. beldroega, bredo-de-porco, ora-pro-nobis
Prados,s lutexens ................................... bacuri
Psidium guineense ................................. goiabinha
Pteridium aquifinum ................................ samambaia
Pterocaulon virgatum .............................. barbasco
Qualea paNiflora. ... ...... .... ......... ... .... ... .. . pau-terra
Randia arma ta ........................................ roseta
Raphanus raphanistrum ......................... nabiça, nabo, nabo-bravo
Raphanus sativus .................... ............... nabo, nabiça
Rhynchelytrum repens ............................ capim-favorito
Rhynchelytrum roseum ........................... capim-favorito
Richardia brasiliensis.............................. poaia-branca, poaia
Richardia scabra..................................... poaia-do-cerrado
Ricinus communis .. ...... ... ......... ............ .. mamona
Rottboelia exaltada ................................. capim-camalote
Rumex acetosella ................................... linguinha-de-vaca
Rumex crispus ........................................ llngua-de-vaca
Rumex obtusifolius ................................. llngua-de-vaca
Saccharum officinarum ........................... cana-de-açúcar
Sagitaria guyanensis .............................. aguapé, chapéu-de-couro, sagitaria
Sagittaria montevidensis ........................ aguapé-de-nexa , sagitaria
Schinus terebinthifolius........................... aroeirinha, aroeira-mansa
Seca/e cereale ........................................ centeio
Senecio brasiliensis............................ .... maria-mole, flor-das-almas
Senna obtusifolia .................................... fedegoso-branco, fedegoso
Senna occidentalis ... .... ............. ..... .. .... .. fedegoso
Selaria geniculata ................................... capim•rabo-de-raposa, capim•rabo-de-gato, capim-oferecido, bambuzmho
Selaria poiretiana ............ .. ... .. ..... .. ...... ... capim-canoão
Sida acuta ............................................... vassourlnha-curraleira
Sida cordifolia ......................................... guanxuma, malva-branca, guanxuma-branca, malva-veludo
Sida g/aziovii........................................... guanxuma, guanxuma-branca
Sida rhombifolia ...................................... guanxuma, vassourunha
Sida santaremnensis .............................. guanxuma
Sida urens .............................................. guanxuma dourada
Sidastrum micrantum........ ... .. ... ... .. ... ...... malva-preta
Sidastrum paniculatum ........................... malva-roxa,vassourinha
Silene gal/ica ... .. ... .. ... .. .............. ... .. .. ... ... alfinetes-da-terra
Solanum aculeatissimum........................ joá-bravo
Solanum americanum............................. joá, maria-preta, marra-pretinha, erva-moura
Solanum Jycocarpum ... .......................... lobeira
·
So/anum mgrum ·
.. .. ... ... .... .... ... ..... .. .. ...... marra-pr etinha
Sola num palinacanthum ... ....... ............. joa
Sola num paniculatum .................. .. ........ jurubeba
Solanum rugosum .................................. amor-de-cunhã
Solanum sisymbriifolium ............ ............ joá, joá-bravo
Solanum tuberosum .. ... .. .. .... . .. .. .... ... .. ... batata
Sofidago chilensis ......... ................ . ....... erva-lanceta
Saliva anthemifolia .. ... ....................... ... sollva
Saliva pterosperma.. ........... ................... roseta
Sonchus oleroceus .... . ...... ... . ..... ...... serralha-branca, serralha
Sorghum arundinaceum ....................... . falso-massambarâ
Sorghum bicolor ........ . . .. .. .. . .. .. . .. .. .... ... . sorgo
Sorghum halepense ... ... .. .. .. .. ... .. .. .. .. .. caplm-massambará

697
Spergula arvensis ............................... .. .. gorga , espérgula , pega-pingo
Spermacoce a/ata ................................... erva-quente, poaia-do-campo
Spermacoce /afifo/ia ............................... erva-quente
Spermacoce verticillata ...... .................... vassourinha-botão
Spigelia anthe/mia .................................. erva-lombrigueira
Stachys arvensis ............. ................ ....... orelha-de-urso
Stachytarpheta cayennensis .................. gervão
Stellaria media ........................ ................ erva-de-passarinho, esparguta, estelária
Synedrellopsis grisebachii ........ ........ ... ... agrião-do-pasto, agriãozinho
Tabebuia chrysotricha ..... ...... ... ...... ... .. ... ipê-tabaco
Tagetes minuta ....................................... cravo-de-defunto
Talinum paniculatum .............. ................. maria-gorda
Tapirira guianensis ..... ...... .. .... ... ........ ... .. camboatá
Tecoma stans ................. ........................ amarelinho
Thalia geniculata .... ...... ... ... ... ..... .... ........ caeté
Trema micrantha ................................... .. grandiúva
Tridax procumbens ................................. erva-de-touro
Trifolium repens .. .. ...... ... ...... ... ... ...... ....... trevo
Triticum aestivum ........................... ......... trigo, trigo-voluntário
Triticum seca/e ... ..................................... triticale
Ulex europaeus. .. ..... . .. ... ... .. .... ... ... .. . .. .... tojo
Urena /abata ........................................... malva
Vemonia ferruginea ... ... ..... .. .... ... ... .. ....... assa-peixe
Vemonia polyanthes ............ ................... assa-peixe-branco, assa-peixe
Vemonia scabra .. .. ....... .. ... ... ........ ...... .... assa-peixe
Vemonia twediana. .. ... . ..... ... .. ... ..... ... ...... assa-peixe
Vernonia westiniana . .... .. .............. ... ..... .. assa-peixe-roxo
Vicia sativa . ... ..... ... ... ... .. ... ........... ..... ...... ervilhaca
Vigna unguiculata. ...... ..... ... ... .. .. ..... ... .... . feijão-miudo
Vitex megapotamicus. .. .... .... ..... ... ..... .. ... capitão
Vitex polygama ............ .... ...... ................. tarumã
Walteria indica ........................................ malva-branca, malva-veludo
Xanthium cavanillesii .......... ..... .. ........... .. carrapichão, carrapicho-bravo
Xanthium strumarium ............................. carrapichão
Zanthoxy/um hasslerianum..... .. .. ............ mamica-de-porca
Zea mays ..... ..... ...................................... milho, milho-voluntário

698


ANEXO 2 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE NOME
VULGAR E CIENTÍFICO DAS PLANTAS DANINHAS
NOME VULGAR................................... . NOME CIENTIFICO
acácia .................................................. .. Acacia plumosa
agrião-do-pasto .................................... . Synedrellopsis grisebachii
agriãozinho ........................................... . Synedre/lopsis grisebachii
aguapé ................................................... Eichhomia crassipes
aguapé .................................................. . Sagitaria guyanensis
aguapé-de-flexa .................................... . Sagittaria montevidensis
aguapé-mirim ........................................ . Heteranthera reniformis
alfafa ..................................................... Medicago sativa
alfinetes-da-terra ................................. .. Silene ga/lica
algodão voluntário ................................. Gossypium hlrsutum
almeirão-do-campo ............................... . Hypochoeris brasiliensis
amarelinho ............................................. Tecoma stans
amendoim ............................................. . Arachis hypogaea
amendoim-bravo ................................... . Euphorbia geniculata
amendoim-bravo ................................... . Euphorbia heterophylla
amor-de-cunhã ..................................... . Solanum rugosum
ançarinha-branca .................................. . Chenopodium a/bum
angiquinho ............................................. Aeschynomene denliculala
angiquinho .......................................... . Aeschynomene rudis
anileira ................................................... lndigofera hirsuta
apaga-fogo ........................................... . Altemanthera ficoidea
apaga-fogo ........................................... . Allemanlhera lenella
aroeira-mansa ...................................... . Schinus terebinthifolius
aroeirinha .............................................. . Schinus lerebinthifolius
arranha-gato ......................................... . Acacia plumosa
arroz ..................................................... . Oryza sativa
arroz-vermelho ..................................... . Oryza sativa
arroz-voluntário ..................................... . Oryza saliva
assa-peixe ............................................ . Vemonia ferruginea
assa-peixe ............................................ . Vemonia polyanthes
assa-peixe ............................................. Vemonia scabra
assa-peixe ............................... .... ......... . Vemonia twediana
assa-peixe-branco .. ............................... Vemonia polyanlhes
assa-peixe-roxo ..................................... Vemonia westiniana
ata-brava ................................... ........... . Dughelia furfuracea
aveia ....... .............................................. . Avena saliva
aveia-branca ............................ ........ ••·••• Avena saliva
aveia-preta ............................................. Avena saliva
aveia-preta ................................... ........ •· Avena slrigosa
aveia-voluntána .................................... . Avena slrigosa
azevém .................... .................. ........... . Lolium multiflorum
azevém-anual .. ........ ........................ ...• Lolium multiflorum
bacuri ..... ............................................. . Pradosis /ulexens
bamburral ........ ............................ •······ Hyptis suaveolens
bambuzinho ........ ......... ............ •......... · Setaria geniculata
barba-prata ........... .. ..... ........ .... ••••• ·· ···· Andropogon g/aucophyllus
barbasco .......................... .......... ....... Pterocaulon vlrgatum
batata.... .. . ............. ... ..... ............. .. Solanum luberosum
beldroega .... .................... ... .. ....... •········ Portulaca oleracea
boca-de-leão-selvagem . . ..... .. .......... • Antirrhinum orontium

699
botão azul ....................................... ...... . Eupatorium pauciflorum
botão-de-ouro ................................. ...... . Galinsoga quadriradiata
braquiarão ............................................ . Brachiaria brizantha
braquiária ............................................... Brachiaria decumbens
braquiária .............................................. . Brachiaria p/antaginea
braquiária-brizanta ............................... . Brachiaria brizantha
bredo .................................................... . Amaranthus retroflexus
bredo-de-porco ..................................... . Portulaca o/eracea
burra-leiteira ......................................... . Chamaesyce hyssopifolia
buva ...................................................... . Conyza bonariensis
buva ...................................................... . Conyza canadensis
buva ...................................................... . Conyza sumatrensis
buva ....................................................... Erigeron bonariensis
caeté ..................................................... . Thalia geniculata
calopogônio ........................................... Calopogonium mucunoides
cambará ................................................ . Eupatorium pauciflorum
cambará ................................................. Lantana camara
cambarazinho ....................................... . Eupatorium laevigatum
camboatá .............................................. . Tapirira guianensis
campainha ............................ ................ . lpomoea aristolochiaefolia
cana-de-açúcar..................................... . Saccharum officinarum
capim-amargoso ................................... . Digitaria insularis
capim-angola ........................................ . Brachiaria mutica
capim-arroz ........................................... . Echinoch/oa cafona
capim-arroz ........................................... . Echinochloa crusga/li
capim-arroz ............................................ Echinochloa crusgal/i var cruspavonis
capim-arroz ............................................ Echinochfoa cruspavonis
capim-arroz ....................................... ... . Echinoch/oa crusgal/i var. crusga/li
capim-arroz-grande .............................. . Echinochfoa crusgal/i
capim-azedo ......................................... . Paspalum conjugatum
capim-barbicha-de-alemão ................... . Eragrostis pifosa
capim-brachiária ................ ............. ...... . Brachiaria ruziziensis
capim-braquiária ................................... . Brachiaria decumbens
capim-caiana ........................................ . Panicum cayennense
capim-camalote .................................... . Rottboefia exaltada
capim-canoão ...................................... . Selaria poiretiana
capim-carrapicho .................................. . Cenchrus echinatus
capim-cebola ........................................ . Chloris pycnothrix
capim-colchão ...................................... . Digitaria ciliares
capim-colchão ............. ......................... . Digitaria horizontafis
capim-colchão ...................................... . Digitaria nuda
capim-colchão ....................................... Digitaria sanguina/is
capim-colonião ..................................... . Panícum maximum
capim-coloninho ............. .............. ........ . Echinochloa co/ona
capim-coqueirinho ............................. ... . Chloris retusa
capim-custódio ..................................... . Pennisetum setosum
capim-da-guiné ..................................... . Paspafum panicufatum
capim-dandá ............................... ....... .... Cyperus rotundus
capim-da-roça ....................................... . Paspalum urvíllei
capim-de-botão ..................................... . Cyperus /uzulae
capim-do-brejo ................................. ...... Paspa/um conspersum
capim-elefante ................ ...................... . Pennísetum purpureum
capim-favorito ................ ...................... .. Rhynchefytrum repans
capim-favorito ............................. ........... Rhynchefytrum rosewn
capim-fino ............................................. . Brachiaria mutica
capim-forquilha ..................................... . Paspalum conjugatum

700
capim-gengibre .......... .............. .............. Paspalum maritimum
capim-gordura .... .......... .......... ...... .. ....... Melinis minutiflora
capim-guaçú ........ ...... ................. ........... Paspalum conspersum
capim-jaraguá ........................................ Hyparrhenia rufa
capim-jaú .. .... ............ ........ ......... ... ... ...... Echinochloa colona
capim-kikuio............ ................ ....... ..... ... Pennisetum clandestinum
capim-macho ......................................... lschaemum rugosum
capim-mão-de-sapo............................... Dactyloctenium aegyptium
capim-marmelada .................................. Brachiaria plantaginea
capim-massambará ......... ...................... Sorghum halepense
capim-membeca ................... ................. Andropogon /eucostachyus
capim-milhã .. .................... ..... ................ Panicum fasciculatum
capim-mimoso ..... ..... .. .. . .. .. .. ...... .. .......... Eragrostis pilosa
capim-mimoso ....................................... Eragrostis ciliaris
capim-oferecido..................................... Pennisetum setosum
capim-oferecido ..................................... Selaria geniculata
capim-papuã ................ .. .. ..... ... .. ............ Brachiaria plantaginea
capim-pé-de-galinha.............................. Eleusíne indica
capim-peludo ......................................... Eragrostis pílosa
capim-penacho ...................................... Eragrostis ciliaris
capim-quicuio ........................................ Pennisetum clandestinum
capim-rabo-de-burro .............................. Andropogon bicomis
capim-rabo-de-gato ............................... Selaria geniculata
capim-rabo-de-raposa . .......... ... ......... .... Andropogon leucostachyus
capim-rabo-de-raposa. .......................... Selaria geniculata
capim-sapé ............................................ Impera ta brasí/íensis
capim-tapete.......................................... Mol/ugo verticillata
capitão ................................................... Vitex megapotamícus
capitinga ............. ........... ...... ... .. .. ........ .. . Axonopus compressus
capituva .... ... ...................... .... .. ...... ..... ... Echínochloa cruspavonis
capixingui. .............................................. Croton floribundus
caraguatá............................................... Ananas microstachys
caraguatá............................................... Eryngium horridum
carqueja ................................................. Baccharis trimera
carrapichão .. ... ... . .... ... .. ....... ... ... ..... ....... . Xanthlum cavanil/esií
carrapichão ............................................ Xanthíum strumarium
carrapichinho ... . .. ... .. .. . ...... . .... ... .. ... ... ... .. Acanthospermum australe
carrapicho-beiço-de-boi ......................... Desmodium tortuosum
carrapicho-bravo....................... ............. Xanthíum cavanillesíi
carrapicho-de-carneiro .......... ................ Acanthospermum australe
carrapicho-de-carneiro ... .. .... .... .. .. . ... .. .. . Acanthospermum híspidum
carrapicho-rasteiro................................. Acanthospermum australe
caruru ....... ... ... ... ... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... .... .. Amaranthus deflexus
caruru ........................................... ......... Amaranthus hybridus
caruru ..... .. ......... .. .. .. .. . .. ... .. .. .. .. .. ............ Amaranthus lividus
caruru ........................... ...................... ... Amarantlws retroflexus
caruru .. .. ........... ... .. ... .. ... .. ... . .. . .. ... .... ...... Amaranthus viridís
caruru .. .. ... .. .... . .. .. . .... .. ... .. .. ... .. .. ... .. .... .. Amaranthus spinosus
caruru-branco ........................................ Amaranthus hybridus
caruru-comum .... .................. .... .. ........... Amaranthus viridis
caruru-de-espinho ........... ..... ................. Amarantlws spinosus
caruru-de-mancha .. ....................... ........ Amaranthus víridis
caruru-gigante ............ .......... ...... .......... Amaranthus retroflexus
caruru-rasteiro . .... .. .. .. ... .. ... . ... ..... ... .. .... Amarantlws deflexus
caruru-roxo ....... ............ .... ...... ... ... .. ..... . Amarant/Jus /Jybndus
caruru-verde ............ ................. .. .......... Amaranthus viridís

701
casadinha Eupatorium squalidum
··········· ··················· ·········· ······
catirina .. ... ..... ...... .. .. ... ...................... .. ... . Hyptis /ophanta
centeio Seca/e cerea/e
····· ··············································
centela ........ ........ ............ ...... .......... ...... . Gente/la asiatica
cevada .................................... ..... .......... Hordeum vulgare
cevadilha ........................ ...................... . Bromus catharticus
chá-de-frade ............................... ........ .. . Leonurus sibiricus
chapéu-de-couro ..... ............. ........ .... .... . Sagitaria guyanensis
cheirosa .......................... ...................... . Hyptis /ophanta
cheirosa ................................ ..... ............ Hyptis suaveolens
chuta ...................................................... Cyperus ferax
ciganinha .............. .. .............................. . Memora peregrina
cipó-alho ................................................ Mansoa diffici/is
cipó-arame ............................................. Memora peregrina
cipó-cabeludo .................................... ... . Mikania cordifolia
cipó-de-cobra ........................................ . Mansoa difficilis
cipó-de-viado ........................................ . Polygonum convolvu/us
colza ..................................................... . Brassica rapa
corda-de-viola ....................................... . lpomoea acuminata
corda-de-viola ........... ............................ . lpomoea aristolochiaefolia
corda-de-viola ....................................... . /pomoea cairica
corda-de-viola ............................. ........... /pomoea grandifo/ia
corda-de-viola ........................................ /pomoea hederifolia
corda-de-viola ....................................... . lpomoea indivisa
corda-de-viola ....................................... . /pomoea nil
corda-de-viola ....................................... . lpomoea purpurea
corda-de-viola ........................................ /pomoea quamoclit
corda-de-viola ....................................... . lpomoea triloba
corda-de-viola ..... ,................................. . Merremia aegyptia
corda-de-viola ........................................ Merremia cissoides
corda-de-viola ....................................... . Merrremia aegyptia
cordão-de-frade .................................... . Leonotis nepetifolia
corriola .................................................. . Dichondra microcalyx
corriola .................................................. . /pomoea hederifolia
corriola .................. ................................ . lpomoea purpurea
corriola ........................................ ....... ... . lpomoea quamoclit
corriola ................ ............................... ... . /pomoea triloba
corriola ........................... ..................... . lpomoea grandifolia
cravo-de-defunto ...... ..... ....................... . Tagetes minuta
crepis ......... ......... ................................. .. Crepis japonica
cruz-de-malta ........ ................................ . Ludwígia longífolia
cruz-de-malta ........................................ . Ludwígía longíformis
cruz-de-malta ........................ ................. Ludwigia octovalvis
cuminho .............. .................................. . Fimbristylis miliacea
desmódio .............................................. . Desmodium tortuosum
dormideira ......... .................................... . Mimosa pudica
erva-andorinha .............. ....................... . Chamaesyce hyssopifolia
erva-branca ..... ............. ......................... Gnaphalium spicatum
erva-cará ... ............... ............. ........... .... . Dioscorea batatas
erva-de-bicho ......................................... Polygonum avicu/are
erva-de-bicho ........... ..................... ........ . Po/ygonum hidropiperoides
erva-de-bicho .................... .... ................ . Polygonum persicaria
erva-de-bicho ....... ...... .............. .............. Polygonum punctatum
erva-de-botão .......... ............. ........ ........ . Eclipta alba
erva-de-coração ............................... ... .. Chamaecrista rotundifolia
erva-de-passarinho .. .............. ............. ... Stellaria media

702


erva-de-santa-luzia ..... ........................ .. . Chamaesyce hirta
erva-de-santa-luzia ································ Euphorbia hirta
erva-de-santa-maria .............................. Chenopodium ambrosioides
erva-de-touro
········································· Tridax procumbens
erva-lanceta .......................................... . Solidago chilensis
erva-lombrigueira .................................. . Spigelia anthelmia
erva-moura ............................................ Solanum americanum
erva-palha ............................................. . Blainvillea /afifo/ia
erva-quente ......................................... .. Borreria latifolia
erva-quente ......................................... .. Spermacoce a/ata
erva-quente .......................................... . Spermacoce latifolia
erva-salsa ............................................. . Bow/esia incana
ervilhaca ................................................ Vicia saliva
esparguta .............................................. . Stellaria media
espérgula ............................................... Spergula arvensis
espinheiro ............................................. . Acacia famesiana
espinho-agulha .................................... .. Bamadesia rosea
esqueleto .............................................. . /pomoea quamoclit
estelária ............................................... .. Stellaria media
estrelinha .............................................. . Melampodium perfoliatum
eucalipto ................................................ Eucalyptus urograndis
falsa-serralha ......................................... Em/lia sonchifolia
falso-alecrim-da-praia ............................ Fimbristylis dichotoma
falso-cominho ....................................... . Fimbristylis miliacea
falso-cominho ....................................... . Fimbristylis mi/iacea
falso-massambará ................................ . Sorghum arondinaceum
falso-mentruz ........................................ . Coronopus didymus
fazendeiro .............................................. Ga/insoga parviflora
fazendeiro .............................................. Hyptis lophanta
fedegoso ............................................... . Cassia tora
fedegoso .............................................. .. Chenopodium a/bum
fedegoso .................... ................. ........... Senna obtusifo/ia
fedegoso ..................................... ....... .... Senna occidentalis
redegoso-branco................................... . Senna obtusifolia
feijão ..... ........................... ....... .. ........... .. Phaseolus vu/garis
feijão-míudo .......................................... . Vigna ungulculata
nor-amarela ......................................... .. Me/ampodium perfoliatum
nor-das-almas ................. ............. ......... . Senecio braslliensis
nor-de-ouro ........................................... . Melampodium divaricatum
fruto-do-pombo ...................................... Phytolaca thyrsiflora
gervão.................................................... Stachytarpheta cayennensis
gervão-branco ...................................... - Croton glandulosus
goiabinha .............................................. . Psidium guineense
gorga ..................................................... Spergu/a arvensis
grama-batatais ............... ....................... • Paspalum notatum
grama-bermuda .................................... . Cynodon dactylon
grama-boiadeira .................................... Leersia hexandra
grama-baladeira .................................. .. Luzia/a peroviana
grama-comprida ...... .............................. Paspalum dllatatum
grama-doce ....... ................................... Paspalum acuminatum
grama-missioneira ..................... .......... . Axonopus compressus
grama-seda ............ ....... .... ...... ............ . Cynodon dactylon
grama-louceira ...... ........................ .. .... . Paspalum panlculatum
grandiúva ........... ......... .... .................. .. . Trema mlcrantha
guanxuma .. ................ .. . .................... .. Malvastrom coromande//anum
guanxuma .. ... ... ................... ........ . ...... .. Sida cordifolla

703
guanxuma ... ..... ... .. ........... .. ... ... ............ .. Sida glaziovii
guanxuma ..................... ......................... Sida rhombifolia
guanxuma ... ... .. ... ... ... .............. ... ... .. ... ... . Sida santaremnensis
guanxuma dourada................... ............. Sida urens
guanxuma-branca....................... ........... Sida cordifo/ía
guanxuma-branca........ .. .... .... ...... ... ....... Sida glaziovii
hortelã.................................................... Hyptis lophanta
hortelã-do-brejo ... ..... ...... ... ... ... ... ... ... ... .. Heteranthera reniformis
ipê-tabaco. .......... ................................... Tabebuia chrysotricha
jacarandá-de-espinho............................ Machaerium aculeatum
joá .. .. .. ... .. ... ..... .. ....... .. ... ........ ... ............ .. Solanum americanum
joá ..... ... ..... ..... ... ...... .. ... ... ... ... ... ............ .. Solanum palinacanthum
joá .. ....... ... ... ... ...... ..... ... ... .. ... ... ...... ......... Solanum sisymbriifolium
joá-bravo..... ............................... ............ Solanum aculeatissimum
joá-bravo .. ... ................ .............. .... ... .... Solanum sisymbriifo/íum
joá-de-capote......................................... Physalis angulata
joá-de-capote ....................................... Nicandra physaloides
junco ...................................................... Cyperus iria
junquinho .. ..... ... .. ... ... ........... ...... ...... ...... Cyperus difformis
junquinho ...... ......................................... Cyperus ferax
junquinho ............................................... Cyperus iria
junquinho .......................................... ..... Fimbristylis dichotoma
jurema-preta .......................................... Mimosa hosfilis
jurubeba............................................ ..... Solanum panícula tum
lanceta ................................................... Eclipta alba
leiteira ...................................... .............. Euphorbia heterophylla
leiteiro .................................................... Euphorbia heterophylla
leiteiro.................................................... Peschiera fuchsiaefolia
limãozinho ....... ..... ......... .. .. ......... ..... .. .... Polygala klotzschií
lingua-de-vaca...................... ................. Rumex crispus
língua-de-vaca ....................................... Rumex obtusifolius
linguinha-de-vaca .............. ......... ........... Rumex acetosel/a
lobeira .. . .... ... .......... .. .. ...... ..... ... ..... ... .. .... Solanum /ycocarpum
losna... .. .... . ............ ... .. ... .. .. ... ................. Artemisia verlotorum
losna-branca....................... ........ ........... Parthenium hysterophorus
losna-do-campo .................... ............. .... Ambrosia elatior
ma cela ................... ...... .......................... Achyroc/ine satureioides
macela ...... .. .. .. .... ...... ... .... .. ... ..... .... ...... .. Gnapha/ium splcatum
macela ..... .. .. ... ...... ... ... .. .. ... .. ... ... ..... . ..... Gnaphalium pensylvanicum
macela-branca ....................................... Gnaphalium spicatum
malva ........ ..... ..................... ................... Urena /abata
malva-branca. ....... ....... ... ......... ....... ... .. .. Sida cordifolia
malva-branca ......................................... Walteria indica
malva-de-espinho .. ................ ..... .... ....... Malachra fasciata
malva-preta... ........................ ... .............. Sidastrum micrantum
malva-roxa. ......... .......... ........... ... .... ... .. .. Sidastrum paniculatum
malvastro .. .. ... ....... ....... ... ... .... ... .. .. ........ . Malvastrum coromandelianum
malva-veludo . .. .......... ..... ... ............. .. ... .. Sida cordifo/ia
malva-veludo .... .................. .. .. . ......... ... . . Walteria indica
mamica-de-porca. ... ............... ... ..... ........ Zanthoxylum hasslerianum
mamona..................... ................. ........... Ricinus communis
mandioquinha ........ .... ..... ....................... Croton loba tos
maria-gorda ................................. .......... Tal/num paniculatum
maria-mole.............. ............................... Senecio brasiliensis
maría-preta ...... ... ...... ..... .. ... .. ............ ..... Solanum americanum
maria-pretinha ..... ...... ...... ... ............. ..... . Solanum americanum

704
maria-pretinha ...................................... . Solanum nigrum
marmelada ··· ·········································· Brachiaria p/antaginea
mastruço ............................................... . Coronopus didymus
mastruz ................................................. . Lepidíum virginicum
mata-pasto ........................................... .. Eupatorium laevigatum
mata-pasto ............................................. Eupatorium maximilianii
melão-de-são-caetano .......................... . Momordica charantia
mentrasto ···················.. ·········· ................ . Ageratum conyzoides
mentrasto .............................................. . Ageratum conyzoides
mentruz................................................. . Coronopus didymus
mentruz ................................................. . Lepidium virginicum
milhã ..................................................... . Digitaria sanguinalis
milhã ..................................................... . Digitaria decumbens
milheto .................................................. . Pennisetum americanum
milheto-voluntário ................................. . Pennisetum americanum
milho ..................................................... . Zea mays
milho-voluntário .................................... . Zea mays
mio-mio ................................................. . Baccharis coridifolia
miroró ................................................... . Bauhinia corifolia
mostarda ............................................... . Brassica rapa
mucuna-preta ....................................... . Mucuna aterrima
murta .................................................... . Myrcia bela
mussambê ............................................. Cleome affinis
nabiça ................................................... . Raphanus raphanistrum
nabiça ................................................... . Raphanus sativus
nabo ...................................................... . Raphanus sativus
nabo ..................................................... . Raphanus raphanistrum
nabo-bravo ......................................... . Raphanus raphanistrum
ora-pro-no bis ........................................ . Porlulaca oleracea
orelha-de-urso ...................................... . Stachys aNensls
papuã .......................... ........................... Brachiaria plantaginea
papuã ........ .. .......................................... . Brachlaria platyphylla
pastinha d'água ................................... .. Luziola peruvlana
pau-de-angu .......................................... Machaerium acu/eatum
pau-terra ............................................... . Qualea paNillora
pavoa .................................................... . Heteranthera reniformis
pega-pega ............................................. Desmodium adscendens
pega-pega ..................... ....................... . Desmodium tortuosum
pega-pingo ............................................ Spergula aNensis
picão-branco .........................................• Ga/insoga paNiflora
picão-grande............. ............................ . Blainvillea latifo/ia
picão-preto ............................................. Bidens subaltemans
picão-preto .......................................... . Bidens pilosa
pindoba ............ ..................................... . Orbignya phalerata
poaia ................................... ................. Richardia brasil1ensis
poala-branca ................................ ......... Richardia brasiliensis
poaia-do-campo ......................... ........... • Diodia ocimifofia
poaia-do-campo ................. ................. •· Spermacoce a/ata
poa1a -do-cerrado ........................... ..... .. Richard/a scabra
quebra-pedra ............. .............. ..... ... ...... Phy/lanthus niruri
quebra-pedra ....................................... •• Phy/lantlws tenellus
quebra-pedra-rasteira .... ............... ....... .. Charnaesyce prostrata
rabo-de-foguete .. .. ......................... .. ..... Conyza bonariensis
rabo-de-foguete .............. ..... .. ............ .. Conyza canadensis
roseta .. ........... ........................ ... .. ...... .. Randia armata
roseta ... ......... .... ....................... .......... .. So/iva pterospem1a

705
rubim ...................................................... Leonurus sibiricus
saco-de-padre .... .. ........ .... .... ...... .. .. ...... . Cardiospermum halicacabum
sagitaria ..................................... ............ $agitaria guyanensis
sagitaria . ........ ..... ... .. ...... ............. ... ..... ... Sagittaria montevidensis
samambaia............. ............................... Pteridium aquilinum
sapé ....................................................... Impera ta brasíliensís
sensitiva................................................. Mimosa invisa
serralha. .................. ... ............................ Emília sonchifolía
serralha.................................................. Sonchus oleraceus
serralha-branca .... ........................... .... .. Sonchus o/eraceus
sete-sangrias ......................................... Cuphea carthagenensís
soja .. ... .. ...... .. ... ..... .......... .. .... .. ... ... .. .... ... Glycíne max
soja guaxa ... ... ... .. .. .. .... . ..... ... ... ... ... .. .. .... G/ycine max
soja voluntária .. ... . ... .. ... ... .. .. .. .. ........ .... .. Glycine max
soja-invasora .. .. .. .. ... ... .. .... .... ... .. .. ... ..... .. Glycine max
soliva .... .. ... ... .. .. . ... .. .. .. .... ... .. ... ...... ... .. .... Saliva anthemífolia
sorgo...... .............. . .... ... . .. ... .. ... ... ... .. .... .. . Sorghum bicolor
taboca .......... .......................................... Guadua angustifolia
tanchagem ............ ................................. Plantago major
tanner-grass ................................. ......... Brachiaria subquadripara
tarumã ... ... ...... ... .. . .. .. ... .... ... ..... ... .. .. ... .... Vitex polygama
ti ri rica ..................................................... Cyperus difformis
tiririca. ... ... .. ... ... ... .. ... ... ... ........... ...... .. ..... Cyperus flavus
tiri rica... .................................................. Cyperus /anceolatus
tiririca ........... ......... ... .. ...... .......... ... .. ....... Cyperus rotundus
tiririca ..... .. .. ...... .. ... ... .. ......... ........ ... .. ..... . Cyperus sesquiflorus
ti ri rica .. ...... .. ... .. .. .. ......... .... .. ... ... .. ... ... .. .. Cyperus strigosus
tiririca-do-brejo.... ..... .. ... .. ... ..... .... . ... .... ... Cyperus iria
tiriricão. ... .. ..... ... .... ... ... .. .. ......... ... .. .. ... .. .. Cyperus esculentus
tojo ......................................................... U/ex europaeus
trapoeraba .. .. ... ... .. ... .. ... .. .... .. .. ... .. ... .. .. .. . Comme/ina bengha/ensis
trapoeraba .... .. .. .. .. ............................ ... .. Commelina diffusa
trapoeraba .. .. ... .. ... .. ... .. ... ... .. .. ... .. .. ... .. .. .. Commelina erecta
trapoeraba ... .. ... .. .. ... .. ... ... ... .. .. .. ... .. ... .. .. . Murdannia nudiflora
trevo......................................... .............. Oxalis oxyptera
trevo....................................................... Trifolium repens
trevo-azedo... ..... .................................... Oxalis oxyptera
trigo...... .................................................. Triticum aestivum
trigo-voluntário ..... .................... .............. Triticum aestivum
tripa-de-sapo ... .. .. . .... ... . .. .. .. .. ........ ....... .. Alternanthera philoxeroides
triticale .. .. ... ... .. .. .... ...... .. .. .. .. .. .. .. .. ... .. .. .... Triticum seca/e
unha-de-boi .. .. .. ... .. ......... ...... .. ...... .. .. .. ... Bahuinia diva rica ta
unha-de-gato .. ... .. .. ... .. .. .. .. . .. ...... .. .. .. .... .. Acacia panícula ta
unha-de-vaca................ ......................... Bahuinia variegata
unha-de-vaca........ ................................. Bauhinia variegata
vassourinha.. ......................................... Baccharis coridifo/ia
vassourinha .......... ................................. Sidastrum paniculatum
vassourinha-botão .... . ... .. .. . .. .... .. .. ..... .. .. . Spermacoce verticillata
vassourinha-curraleira ............ ............... Sida acuta
vassourinha-de-botão..... ....................... Borreria verticilata
vassourunha ........................ ,........... ...... Sida rhombifolia
voadeira .. .. .. .. .. ... .. . ... .. .. .. .... .. .. ..... .... . ...... Conyza bonariensis
voa deira................................................ . Conyza canadensis

706
ANEXO 3 - RELAÇÃO DOS HERBICIDAS POR
ESPÉCIE DE PLANTA DANINHA
Acacia farnesiana triclopir, quincloraque, triclopir, saflufenacil.
triclopir.
Ageratum conyzoides
Acacia paniculata 2,4-D, acifluorfema + bentazona , ametrina
2,4-D + picloram. + clomazona, atrazina, atrazina + simazina,
atrazina + s-metolacloro, bentazona , bentazona
Acacia plumosa + imazamoxi, clorimurom-etílico, clomazona,
2,4-D + picloram, glufosinato-sal de amônio, dicamba, diclosulam, diurom, diurom +
picloram. hexazinona, diurom + paraquate, nuazifope-p-
butllico + fomesafem , flumetsulam , flumioxazina ,
Acanthospermum australe fomesafem, glifosato, glifosato + imazetapir,
acifluorfema + bentazona, amicarbazona, glufosinato-sal de amônio, imazapique +
atrazina, atrazina + s-metolacloro, atrazina + imazapir, imazetapir, isoxaflutole, lactofem,
simazina, bentazona, bentazona + imazamoxi, linuron, metribuzim, nicossulfurom, paraquate,
clorimurom-etllico, clomazona, diclosulam, propanil, sulfentrazona, trifloxissulfurom-sódico.
diquate, diurom, diurom + hexazinona, diurom
+ paraquate, diurom + tebutiurom, flumetsulam , Alternanthera ficoidea
fomesafem , glufosinato-sal de amônio, glifosato, imazetapir.
glifosato+imazetapir, hexazinona, imazapique
+ imazapir, imazaquim, imazetapir, lactofem, Altemanthera philoxeroides
linuron, mesotriona, oxifluorfem, sulfentrazona, etoxissulfurom.
tebutiurom.
Alternanthera tenella
Acanthospermum hispidum 2,4-D, 2,4-D + picloram, ametrina + clomazona,
2,4-D, acifluorfema + bentazona, ametrina, ametrina ametrina + trifloxissulfurom-sódico, atrazina,
+ clomazona, ametrina + trifloxissulfurom-sódico, atrazina + simazina, bentazona + imazamoxi,
amicarbazona, atrazina, atrazina+simazina, clorimurom-etilico, diurom, diurom + hexazinona,
bentazona, bentazona + imazamoxi, clorimurom- numicloraque-pentilico, numioxazina, glifosato,
etllico, dicamba, diclosulam, diurom, diurom + glifosato + imazetapir, glufosinato-sal de amõnio,
hexazinona, diurom+paraquate, flumetsulam, imazamoxi, imazapique, lmazapique + imazapir,
flumioxazina, fomesafem, glifosato, glifosato + imazaquim, imazapir, imazetapir, lactofem,
imazetapir, glufosinato-sal de amõnio, imazapique MCPA. mesotriona, metribuzim, nicossulfurom,
+ imazapir, imazapir, imazaquim, imazetapir, pendimetalina, tembotriona, trifloxissulfurom-
lactofem, linuron, mesotriona, metsulfurom- sódico, triflurallna, saflufenacil.
metílico, MSMA, nicossulfurom, oxifluorfem,
prometrina, piritiobaque-sódico, sulfentrazona, Amaranthus def/exus
tebutiurom, lrifloxissulfurom-sódico, saflufenacil. 2,4-D, amicarbazona + tebutiurom, atrazina +
simazina, dicamba, diurom, diurom+hexazinona,
Achyrocline satureioides flumioxazina , fomesafem . glifosato, glufosinato-
atrazina, bentazona + imazamoxi, diurom. sal de amônio, hexazinona, imazapique +
imazapir, imazaquim, indaziflam + metnbuzim,
Aeschynome denticulata isoxaflutole, metamitrona, metsulfurom-metilico.
2,4-D, bispiribaque-sódico , ciclossulfamurom, nicossulfurom, oxadiazona , oxifluorfem,
etoxissulfurom, glifosato, imazapique + imazapir, propanil, s-metolacloro, trifluralina, saflufenacil.
penoxsulam, quincloraque.
Amaranthus hybridus
2,4-D, ametrina, am1carbazona, atraz1na, atrazina
Aeschynomene rudis
2,4-D, 2,4-D + picloram, bentazona + imazamoxi, + simazina, atrazina + s-metolacloro, bantazona
bispiribaque-sódico, clomazona, etoxissulfurom, + 1mazamoxi, clonmuron-eUlico, clomazona,
dlcamba. d1urom, dlurom + h azinona, dlurom +
glifosato, metsulfurom-metlhco, propanil, propanil +

707
paraquate, diurom + sulfentrazona, numioxazina, Andropogon /eucostachyus
fomesafem , glifosato, glufosinato-sal de amónio, glifosalo.
hexazinona, imazamoxi, imazetapir, lactofem,
linuron, rnesotriona , metribuzim, nicossulfurom, Antirrhinum orontium
oxadiazona, oxinuorfem, paraquate, pendimetalina, glifosato.
propanil, s-metolacloro, sulfentrazona, tebutiurom,
trifiuralina. Arachis hypogea
amicarbazona+tebutiurom.
Amaranthus /ividus
imazamoxi. Artemisia verlotorum
dicamba , safiufenacil.
Amaranthus retroflexus
2,4-D, ametrina + clomazona, ametrina + A vena sativa
trinoxissulfurom-sódico, atrazina, atrazina + clodinafope-propargil, glifosato, glufosinato-sal de
simazina, bentazona + imazamoxi, carfentrazona- amônia, piroxsulam, propaquizafope, tepraloxidim.
etllica, dicamba, glifosato, glifosato + imazetapir,
hexazinona, imazapique, iodossulfuro-metílico, Avena strigosa
isoxanutole, MCPA, mesotriona, metribuzim, atrazina, cletodim, clodinafope-propargil,
paraquate, pendimetalina, sulfentrazona, imazamoxi, iodossulfurom-metllico, glifosato,
triOoxissulfurom-sódico, trinuralina. glufosinato-sal de amônia, piroxsulam,
propaq uizofope.
Amaranthus spinosus
2.4-D, arnicarbazona, glifosato, imazamoxi, Axonopus compressus
imazetapir, linuron, oxadiazona. glifosato.

Amaranthus viridis Baccharis coridifolla


2,4-D, 2,4-D + picloram, acinuorfema + bentazona, 2.4-D + picloram, nuroxipir + triclopir.
ametrina, ametrina + clomazona, ametrina +
trifioxissulfuro-sódico, amicarbazona, atrazina, Baccharis dracuncu/ifo/ia
atrazina + simazina, atrazina + s-metolacloro, glifosato.
bentazona + imazamoxi, clorimurom-elllico,
clomazona, clomazona + hexazinona, diclosulam, Baccharis trimera
diquate, diurom, diurom + hexazinona, dlurom + 2,4-D + picloram, 2,4-D + aminopiralide, glifosato.
paraquate, diurom + sulfentrazona, numetsulam,
numioxazina, fomesafem , glifosato, glifosato Bahuinia corifo/ia
+ s-metolacloro, glufosinato-sal de amônio, triclopir.
imazapique + imazapir, imazaquim, imazetapir,
ioxinila, isoxanutole, linuron, metamitrona, Bahuinia divaricata
metribuzim, MCPA, MSMA, nicossulfurom, 2,4-D+picloram.
oxadiazona, paraquate, pendimetalina,
prometrina , piritiobaque-sódico, s-metolacloro, Bahuinia variegata
sulfentrazona, tebutiurom, trifioxissulfurom-sódico, 2,4-D + picloram, nuroxipir + picloram, glufosinato-
trinurallna, sanufenacil. sal de amônia, picloram.

Ambros/a e/atior Barnades/a rosea


2,4-D + picloram, metsulfurom-mellllco, picloram. 2,4-D + picloram , fluroxipir + picloram, picloram.

Ananas mlcrostachys Bldens pllosa


imazapir. 2,4-D, 2,4-D + picloram, acifluorfema +
bentazona, ametrina , ametrina + clomazona,
Andropogon blcomls ametrina + triOoxlssulfurom-sódico,
glifosato. amicarbazona, amicarbazona + tebutiurom,
atrazina, atrazina + simazina , atrazina +
Andropogon glaucophyl/us s-metolacloro, bentazona, bentazona +
gllfosato. imazamoxl, carfentrazona-etllica + clomazona.

708
clorimurom-etllico, clomazona, cloransulam- Brachiaria mut/ca
metllico, dicamba, diclosulam, diquate, diurom, glifosato, imazapir.
diurom + hexazinona, diurom + paraquate,
diurom + sulfentrazana, diurom + tebutiuram, Brachlaria plantaglnea
nuazifope-p-butflica + fomesafem, numetsulam, ametrina, amelrina + clomazona, amelrina +
numioxazina, flumiaxazina + imazetapir, trifloxissulfurom-sódíco, amicarbazana, atrazina,
fomesafem , glifosato, glifosato + imazetapir, atrazina + simazina, atrazina+s-metolacioro,
glufosinata-sal de amônia, hexazinana, bentazona+imazamaxi, carfenlrazona-etilico +
imazamaxi, imazapique, imazapique + imazapir, clomazana, cletadim, clomazona, clomazona +
imazapir, imazaquim, imazetapir, indaziOam, hexazinona, cialofope-butílíco, diclasulam, diurom,
indaziílam + isaxaflutale, isaxaflutole, diurom + hexazinona, diurom + hexazínona +
iodassulfuron-metrlica, ioxinila, lactafem, linuron, sulfometurom, diurom + paraquate, diuram +
mesatriona, metribuzim, metsulfuram-metilico, sulfentrazona, díurom + tebutiurom, fenoxaprope-
MCPA, MSMA, nicassulfurom, oxifluarfem, p-etllico, fluazifope-p-butllico, fluazifope-p-butllico
paraquate, prometrina, propanil, piritiabaque- + famesafem, flumioxazina + imazetapir, glifosato,
sódica, sulfentrazana, tebutiurom, tembotriana, glifosata + imazetapir, glifosata + s-metolaclora,
trifloxissulfurom-sódica, saflufenacil. glufosinato-sal de amônia, haloxifope-metilico,
hexazinana, imazapique, imazapique + imazapir,
Bldens subalternans imazapir, imazetapir, indaziflam, indaziflam +
glifosato, imazapir, imazapique + imazapir, lsaxaflutale, isoxaflutole, linuron, melribuzim,
tembatriona. MSMA, nicossulfurom, axadiazona, axifluarfem,
paraquate, pendimetalina, profoxidim, propanil,
Blalnv/1/ea /atifolia prapaquizafape, quizaiofope-p-etillco, setaxidim,
atrazina + s-metalaclaro, clarimurom-etilico, s-metalacloro, sulfentrazana, tebuliuram,
clomazona, flumiaxazina, imazapique + lmazapir, tembotriona, tepraloxidim, trifluralina.
lactarem, oxifluarfem, sulfentrazana.
Brachiaria platyphylla
Borreria lat/fol/a triflurallna.
glufoslnato-sal de amônia.
Brachlaria ruziziensis
Borraria vertlcllata haloxifope-p-metilico.
saflufenacil.
Brachlaria subquadrlpara
Bowles/a lncana glífosato.
imazamoxi.
Brasslca rapa
Brachlarla brizantha 2,4-0, atrazina, bentazona, glifosato, imazamaxi,
glifosato, trifluralina. metríbuzim, oxifluarfem, saflufenacil.

Brachlaria decumbens Bromus catharticus


ametrina, ametrina + clomazona, ametrina glifosato.
+ lriflaxissulfuram-sódico, amicarbazona,
amicarbazona + tebutiurom, atrazina + Calopogonlum mucunoldes
s-metolacloro, clamazona, clomazana + clorimurom-etilico.
hexazinana, diuram, diurom + hexazinana,
diurom + hexazinana + sulfometurom, diurom + Cardiospermum halicacabum
sulfentrazona, dluram + lebuliuram, fenaxaprape- clamazana , diquate.
p-etllico, gllfosato, glifasato + imazetapir, glifosato
+ s-metolacloro, halaxifope-metllico, hexazlnona, Cassla tora
lmazapique, imazapique + lmazapir, indaziflam, paraquate.
indazlflam + metribuzim, isaxaflutole, melribuzim,
MSMA, nicossulfurom, axlfluarfem, pend1metalina, Cenchrus echinatus
profoxidlm, propaquizafape, qu1zalofope-p- ametrina. ametrina + clomazona. ametrina +
elilico setoxidlm, s-metalacloro, sulfenlrazana, trlflox1ssulfurom-sódico, amicarbazona, atraz1na.
lebuUurom, tembotriana, trifluralina. atrazina + simazina, atraz1na + s-metolacloro,

709
cletodim , clomazona, clomazona+hexazinona, etílico, clomazona, clomazona + hexazinona,
cialofope-butllico, diurom, diurom + hexazinona , cloransulam-metílico, dicamba, diquate, diurom ,
diurom + paraquate, diurom + sulfentrazona diurom + hexazinona, diurom + hexazinona +
fenoxaprope-p-etílico, fluazifope-p-butílico : sulfometurom, diurom + sulfentrazona, diurom +
fluazifope-p-butílico + fomesafem, flumioxazina paraquate, flumicloraque-pentílico, flumioxazina ,
+ imazetapir, glifosato, glifosato + imazetapir, fomesafem, flumioxazina + imzetapir, glifosato,
glufosinato-sal de amónio, haloxifope-metllico, glifosato + imazetapir, glifosato + s-metolacloro,
hexazinona, imazapique + imazapir, imazapir, glufosinato-sal de amônia, hexazinona,
imazetapir, indaziflam, isoxaflutole, metribuzim, imazamoxi, imazapique + imazapir, imazapir,
MSMA, nicossulfurom, oxadiazona, oxifluorfem, imazaquim , imazetapir, indaziflam, lactofem,
paraquate, pendimetalina, profoxidim, MCPA, mesotriona , metsulfurom-metílico,
propaquizafope, quizalofope-p-etilico, setoxidim, nicossulfurom, oxifluorfem, paraquate,
s-metolacloro, sulfentrazona, tebutiurom , prometrina, piritiobaque-sódico, saflufenacil,
tembotriona, tepraloxidim, trifluralina. s-metolacloro, sulfentrazona, tebutiurom,
tembotriona.
Chamaecrista rotundifolia
s-metolacloro. Commelina diffusa
carfentrazona-etílica, saflufenacil.
Chamaesyce hirta
ametrina + trifloxissulfurom-sódico, imazapique + Commelina erecta
imazapir, glifosato, imazapir, metsulfurom-metílico, bentazona.
prometrina, saflufenacil, trifloxissulfurom-sódico.
Conyza bonariensis
Chamaesyce hyssopifo/ia 2,4-D, 2,4-0 + picloram, amicarbazona,
ametrina + clomazona, ametrina + trifloxissulfurom- clorimurom-etílico, dicamba, diclosulam, diquate,
sódico, diurom + hexazinona + sulfometurom, diurom + paraquate, flumioxazina, flumioxazina +
glifosato, metsulfurom-metílico. imazetapir, imazapique + imazapir, iodossulfurom-
metilico, glifosato, glifosato + imazetapir,
Chamaesyce prostata glufosinato-sal de amônia, imazapir, indaziflam,
glifosato. linuron, paraquate, saflufenacil, sulfentrazona.

Chenopodium a/bum Conyza canadensis


flumioxazina, glufosinato-sal de amônia, imazapique lmazapique+imazapir, imazapir, saflufenacil.
+ imazapir, imazapir, ioxinila, oxadiazona.
Conyza sumatrensis
Chenopodium ambrosioides 2,4-D.
glifosato, oxadiazona.
Coronopus didymus
Chloris pycnothrix fomesafem, glufosinato-sal de amônia, imazapir,
glifosato. linuron , metribuzim, pendimetalina.

Chloris retusa Crepis japonica


glifosato. Glufosinato-sal de amónio.

C/eome affinis Croton floribundus


ametrina+clomazona, metsulfurom-metíllco. 2,4-0+picloram.

Commelina benghalensls Croton glandulosus


2,4-0, 2,4-0 + picloram, acifluorfema 2,4-0, 2,4-0 + aminopiralide, 2,4-0 + picloram,
+ bentazona, ametrina, ametrina + aminopiralide + fluroxipir, atrazina, diclosulam.
clomazona, ametrina + trifloxissulfuro- fluroxipir + picloram. imazetapir, metsulfurom-
sódico, amicarbazona, atrazlna, atrazina + melílico.
simazina, atrazina + s-metolacloro, bentazona,
bentazona + imazamoxi, carfentrazona-etllica, Croton Jobatus
carfentrazona-etlllca + clomazona, clorimurom- am~trina + trifloxlssulfurom-sódico, diurorn +

710
hexazinona + sulfometurom. diuram+hexazinana+sulfometurom.

Cuphea carthagenensis Desmodlum adscendens


glufosinato-sal de amônia. atrazina, diurom.

Cynodon dactylon Desmodlum tortuosum


ametrina + clomazona, clomazona, diurom atrazina, atrazina + simazina, clorimuram-etllico,
+ paraquate, Ouazifope-p-butllico, glifosato, dicamba, diclosulam, Oumiaxazina, glifosato,
imazapir, quizalofope-p-etllico, setoxidim, glifosato + imazetapir, metribuzim, sulfentrazona.
sulfentrazona.
Dichondra microcalyx
Cyperus difformis glifosato.
bentazona, bispiribaque-sódico, carfentrazana-
etllica, ciclossulfamurom, glifasato, oxiOuarfem. Digitaria cil/aris
atrazina, imazapir, setoxidim, tembotriona,
Cyperus esculentus triOuralina.
bentazona , ciclassulfamurom, etaxissulfurom,
propanil, pirazassulfurom-etllico, propanil + Digitaria decumbens
triclapir. glifosata.

Cyperus ferax Digitaria horizontalis


2,4-0 + picloram, bentazana, bentazana + 2,4-0 + picloram, ametrina, ametrina +
imazamaxi, etaxissulfurom, glifosato, axiOuarfem, clomazona, ametrina + triOoxissulfurom-sódico,
prapanil, pirazassulfurom-etllica. amicarbazona, atrazine, atrazine + simazine,
atrazine + s-metolachlor, carfentrazana +
Cyperus flavus clomazona-etllica, cletodim, clomazana,
glifasato. clamazana + hexazinona, cialofope-butilico,
diclosulam, diurom , diurom + hexazinona,
Cyperus Iria diuram + hexazinona + sulfameturom, diuram +
bentazana, bentazana + lmazamaxi, bispirlbaque- paraquate, diuram + sulfentrazona, fenaxaprope-
sódico, ciclossulfamurom, etoxlssulfurom, p-etlllca, Ouazifope-p-butilica, Ouazifope-p-butilico
lmazapique + imazaplr, lmazapique + lmazetapir, + fomesafem, Oumiaxazina, glifasata, glifasata +
imazetapir, penaxsulam, propanil + triclapir, lmazetaplr, gllfasata + s-metolacloro, glufosinato-
pirazassulfuram-etlllca. sal de amônia, haloxifape-metllica, hexazinona,
lmazapique, imazapique + imazaplr, imazapir,
Cyperus lanceolatus lmazetapir, lndaziOam, indazlOam + metribuzim,
bentazona. isaxaOutole, linuran, mesatriana, metribuzim,
MSMA, nicossulfuram, axadiazom, oxiOuarfem,
Cyperus /uzu/ae paraquate, pendimetalina, profoxidim, prametrina,
2,4-0+plcloram. prapanil, prapaquizafope, quizalofope-p-
etlllco, setoxidim, s-metalaclaro, sulfentrazana,
Cyperus rotundus tebutiurom, tembotriana, tepraloxidim, trifluralina.
2,4-0, ametrina + triOaxissulfurom-sódica,
bentazana + imazamaxi, dlclosulam, dluram Digitaria lnsularls
+ sulfentrazana, glifosato, imazapique, cletadim, diclasulam, dluram, diurom + hexazinana,
1mazapique + lmazapir, lmazapir, MSMA, fenaxaprape-p-etllica, numlaxazina + imazetapir,
sulfentrazona, triOaxissulfurom-sódíco. gllfosato, glufoslnato-sal de amônia, halox12afape-
p-metlllco, lmazapir, lndazifiam, imazetapir,
Cyperus sesqu/florus mesotriona, pendimetalina, quizalofope-p-etlllco,
atrazina, diurom , gllfasato. setaxldim, s-metolacloro, triOurahna.

Cyperus str/gosus Digitaria nuda


ghfosato. dluram + hexazinona + sulfameturom, num1axazina,
trinuralina.
Dactylocten/um aegyptlum

711
Digitaria sanguinalis Eleusine indica
2,4-D + piclaram, ametrina, atrazina + simazina, 2,4-D + picloram, ametrina, ametrina + clomazona,
clamazana, diuram, diurom + paraquate, diurom amicarbazona, atrazina, atrazina + simazina,
+ tebutiurom, glifosato, glufasinato-sal de amônia, atrazina + s-metolacloro, carfentrazona-etílica +
imazetapir, oxadiazana, paraquate, pendimetalina, clomazona, cletodim, cletodim + fenoxaprope-p-
profaxidim, propanil, tepralaxidim, trifluralina. etllico, clomazona, cialofope-butílico, diclofope-
metllico, diurom, diurom + hexazinona, diurom
Diodia ocimifo/ia + paraquate, diurom + sulfentrazona, diurom +
glifosato. tebutiurom, fenoxaprope-p-etílico, fluazifope-p-
butílico, glifosato, glifosato + imazetapir, glifosato
Dioscorea batatas + s-metolacloro, glufosinato-sal de amônia,
glufosinato-sal de amônia. haloxifope-metílico, hexazinona, imazapique,
imazapique + imazapir, imazapir, indaziflam,
Dughetia furfuracea isoxaflutole, metribuzim, nicossulfurom,
piclaram + triclapir. oxadiazona, oxifluorfem, paraquate, pendimetalina,
profoxidim, prometrina, propanil, propaquizafope,
Echinochloa colona quizalofope-p-etilico, setoxidim, s-metolacloro,
bispiribaque-sódico, clamazona, cialafope-butflico, sulfentrazona, tebutiurom, tepraloxidim, trifluralina.
diurom + paraquate, glifosata, imazapique +
imazetapir, imazetapir, oxadiazona, pendimetalina, Emília sonchifolia
penoxsulam, propanil, quincloraque, setaxidim, 2,4-D, ametrina, ametrina + clomazona,
trifluralina. amicarbazona, atrazine, atrazine + simazine,
bentazona + imazamoxi, clorimuron-etílico,
Echinoch/oa colonum clomazona + hexazinona, diclosulam, diurom,
profoxidim. diurom + hexazinona, fluazifope-p-butílico +
fomesafem, flumicloraque-pentílico, flumioxazina,
Echinochloa crusgal/i fomesafem, glifosato, glifosata + imazetapir,
bentazona + imazamoxi, bispiribaque-sódico, glufosinato-sal de amônia, imazapique, imazapir,
carfentrazona-etílica + .clomazona, cletodim, imazetapir, lactofem, linuron, metribuzim,
clomazona, cialofape-butllico, diurom + paraquate, metsulfurom-metllico, pendimetalina, saflufenacil,
fenoxaprope-p-etílico, fluazifope-p-butllico + sulfentrazona.
fomesafem, glifosato, imazapique + imazapir,
imazetapir, nicossulfurom, oxadiazona, oxifluorfem, Eragrostis ciliarls
paraquate, pendimetalina, penoxsulam, propanil, 2,4-D + picloram, cletodim.
propanil + triclopir, propaquizafope, quinclaraque,
quizalofope-p-etílico, setoxidim, s-metolaclora, Eragrostis pilosa
sulfentrazona, trifluralina. glifosato, propanil, trifluralina.

Echinoch/oa crusgalli var. crusgalli Erigeron bonariensis


profoxidim. bentazana + imazamaxi.

Echinochloa crusgalli var. cruspavonis Eryngium horridum


profoxidim. nuroxipir + triclopir.

Echinochloa cruspavonis Euca/yptus urograndis


bispiríbaque-sódíco, cialofope-butflico, glifosato, fluroxipir + triclopir, triclopir.
pendimetalina, propanil, propanil + triclopir,
quincloraque. Eupatorium laevigatum
2,4-D + picloram.
Eclípta alba
glifosalo, propanil. Eupatorium maximilianii
2,4-D + plcloram, fluroxipir, fluroxipir + picloram,
Elchhornia crasslpes glifasato.
2,4-D+plcloram.
Eupatorium paucif/orum

712

--
acifluorfema + bentazona, bentazona, 2,4-0, atrazina, diquate, glufosinato-sal
diclosulam , saflufenacil. de amorno, iodosulfurom-metílico, MCPA,
piroxsulam , saflufenacil, tembotriona.
Eupatorium squalidum
2,4-D + aminopiralide, aminopiralide + fluroxipir, Gnaphalium pensy/vanicum
fluroxipir + picloram, nuroxipir + triclopir. glifosato.

Euphorbia geniculata Gnaphalium spicatum


2,4-D. 2,4-D + picloram, diurom, glifosato, glufosinato-
sal de amónio, ioxinila , linuron, metsulfurom-
Euphorbia heterophyl/a metflico, saflufenacil, trifluralina.
2,4-D, 2,4-D + picloram, acifluorfema + bentazona,
ametrina, atrazina, atrazina + simazina, bentazona + Gossypium hirsutum
imazamoxi, clorimurom-etllico, dicamba, diclosulam, 2,4-D, diquate.
diquate, diurom + hexazinona, diurom + paraquate,
diurom + tebutiurom, fluazifope-p-butílico + Guadua angustífolia
fomesafem, flumetsulam, flumioxazina, flumioxazina glifosato.
+ imazetapir, fomesafem, glifosato, glifosato +
imazetapir, glufosinato-sal de amônio, hexazinona, Heteranthera reníformis
imazamoxi, imazapique + imazapir, imazapir, bispiribaque-sódico, carfentrazona-etílica,
imazaquim, imazetapir, indaziflam + isoxaflutole, ciclossulfamurom, metsulfurom-metílico,
lactofem, MCPA, mesotriona, metsulfurom-metílico, oxadiazona, pirazossulfurom-etilico.
nicossulfurom, oxifluorfem, paraquate, piritiobaque-
sódico, saflufenacil, sulfentrazona, tebutiurom, Hordeum vu/gare
tembotriona, trifloxissulfurom-sódico. glufosinato-sal de amônia, propaquizafope.

Euphorbia hirta Hyparrhenia rufa


diclosulam, glífosato. glifosato, imazapir.

Fimbristy/1s dichotoma Hypochoeris brasiliensis


2,4-D+picloram, saflufenacil. metsulfurom-metílico.

Flmbristy/1s mlllacea Hyptis /ophanta


bentazona + imazamoxi, bispiribaque-sódico, atrazina, atrazina + simazina, clorimurom-etílico,
carfentrazona-etlllca, ciclossulfamurom, clomazona, flumioxazina, imazetapir, metribuzim.
etoxissulfurom, glifosato, imazapique + imazapir,
pirazossulfurom-etllico. Hyptis suaveo/ens
2,4-D + aminopiralide, 2,4-0 + picloram,
Galinsoga parviflora acifluorfema + bentazona, aminopiralide
2,4-0, atrazina, atrazina + simazina, atrazina + + fluroxipir, atrazina , atrazma + simazina,
s-metolacloro, bentazona, bentazona + imazamoxi, clorimurom-etllico, diclosulam, fluazifope-p-
clorimurom-etllico, clomazona, dicamba, diurom, butllico + fomesafem, flumetsulam, flumicloraque-
diurom + hexazinona, diurom + paraquate, pentilico, flumioxazina, fluroxipir + picloram,
diurom + tebutiurom, flumioxazina , fomesafem, glifosato, glifosato + imazetap1r, imazamoxi,
glifosato, glufosinato-sal de amônio, imazapique + imazapique + imazapir, imazapir, imazaquim,
imazapir, imazapir, ioxinila, isoxaflutole, lactofem, imazetapir, lactofem, oxassulfurom, saflufenacil,
linuron, mesolriona, metamitrona, metribuzim, sulfentrazona, trifloxissulfurom-sódico.
metsulfurom-metllico, oxadiazona, oxifluorfem,
paraquate, pendimetalina, propanil, saflufenacil, lmperata braslliensís
s-metolacloro, tebutiurom. glifosato, imazapir.

Gallnsoga quadriradlata lndlgofera hlrsuta


metsulfurom-metllico. atrazina , bentazona + lmazamoxi, flum1cloraque-
pentllico, flumioxazina, glifosato, 1mazapique,
Glyclne max imazapir, trifloxissulfuron-sódlco.

713
lpomoea acuminata sal de amorno, hexazinana, imazetapir,
clomazana, glifosato, tembatriana. lactofem, metsulfurom-metílico, nicassulfuram,
saflufenacil , tembotriona.
lpomoea aristolochiaefolia
2,4-D, 2,4-D + piclaram, atrazina , atrazina + /pomoea quamoclit
simazina, bentazona + imazamoxi, clorimurom- ametrina + clomazona, amicarbazona +
etílico, diquate, diurom, fomesafem, glifosata, tebutiurom, atrazina + simazina , carfentrazona-
glufasinato-sal de amônia, imazamoxi, etllica, glifosato, saflufenacil.
imazapique, imazetapir, metribuzim, oxifluarfem,
piritiabaque-sódica. /pomoea triloba
bentazona + imazamoxi, metribuzim, saflufenacil.
lpomoea cairica
carfentrazona-etílica, imazapir. /schaemum rugosum
ciclossulfamurom, fenoxaprope-p-etílico,
lpomoea grandifolia pendimetalina.
2,4-D, acifluorfema + bentazana, amicarbazona
+ tebutiurom, ametrina + trifloxissulfurom- Lantana camara
sódico, amicarbazona, atrazina, atrazina + amônio-glufosinato, triclopir, picloram.
simazina, bentazona, bentazana + imazamoxi,
carfentrazana-etílica, carfentrazana-etílica + Leersia hexandra
clomazona, clorimurom-etf lico, clamazona + clomazana.
hexazinona, cloransulam-metilico, dicamba,
diclosulam, diquate, diuram + hexazinana, Leonotis nepetifolia
diurom + hexazinona + sulfameturom, diurom diquate, glifosato.
+ sulfentrazona, flumioxazina, flumioxazina
+ imazetapir, glifosato, glifosato + imazetapir, Leonurus sibiricus
glufosinato-sal de amônia, hexazínana, imazamaxí, 2,4-D, atrazina, dicamba, diurom, diurom +
imazapique + imazapir, imazapir, imazaquim, hexazinona, glifosato, metsulfurom-metílico,
imazetapir, indaziflam + metribuzim, iodosulfurom- nicossulfurom, saflufenacil, tembotriona.
metílico, lactofem, MCPA, mesotriona, MSMA,
nicossulfurom, pendimetalina, prometrina, Lepidium virginicum
piritiobaque-sódico, saflufenacil, sulfentrazona, 2,4-D, atrazina, atrazina + simazina, bentazona,
tebutiuram, triflaxissulfurom-sódico. diurom, fomesafem, glifosato, imazapir, iaxinila,
saflufenacil.
/pomoea hederifolia
bentazana, bentazona + imazamaxi, Lolium multiflorum
carfentrazana-etílica, diuram + sulfentrazana, cletodim, clodinafope-propargil, diuron + paraquat,
metsulfurom-metílica, saflufenacil. halaxifope-p-metflico, glifosato, glufosinato-sal
de amônia, imazamoxi, iodosulfurom-metílico,
lpomoea indivisa nicossulfurom, paraquate, quizalafope-p-etilica,
glifosato. piroxsulam, tepraloxidim, trifluralina.

lpomoea nil Ludwigia longifolia


ametrina, amicarbazana + tebutíurom, bentazana, bentazana + imazamoxi, ciclossulfamurom.
bentazona + ímazamaxi, carfentrazana-etílica,
clamazana, diuram + hexazinona, diurom + Ludwigia longiformis
sulfentrazona, flumetsulam, flumiaxazina, imazapique + imazapir.
glifosata, imazetapir, nicassulfuram, tembatriana.
Ludwigia octovalvis
lpomoea purpurea bentazona + imazamoxi, carfentrazona-etllica,
2,4-D, 2,4-D + piclaram, ametrina, ametrina saflufenacil.
+ clamazana, amicarbazana + tebutiuram,
atrazina, carfentrazana-etilica, clamazana, Luzia/a peruviana
clorimurom-etflica, diurom, diurom + hexazinona, bentazona + lmazamoxi, glifosato, imazapique
flumioxazina, fomesarem, gliíosato, glufosinato- + imazapir.

714
Machaerium aculeatum Mucuna aterrima
2,4-D + picloram , picloram. amicarbazona.

Malachra fasciata Murdannia nudiflora


lactofem. atrazina , bentazona, glifosato.

Malvastrum coromandelianum Myrcia bela


glifosato , tebutiurom. fluroxipir + triclopir, triclopir.

Mansoa difflcilis Nicandra physaloides


fluroxipir + picloram, picloram. 2,4-D, acifluorfema + bentazona, atrazina ,
atrazine + s-metolacloro, bentazona , bentazona
Medicago sativa + imazamoxi, flumioxazina, fomesafem ,
glifosato. glifosato, glifosato + imazetapir, imazamoxi,
imazapique + imazapir, imazapir, imazetapir,
Melampodium divaricatum isoxaflutole, lactofem, metribuzim, saflufenacil,
2,4-D + picloram , atrazina, atrazina + s-metolacloro, sulfentrazona , tembotriona.
s-metolacloro, metsulfurom-metílico.
Orbinya phalerata
Melampodium perfoliatum picloram + triclopir, triclopyr.
atrazina, clorimurom-etilico, flumicloraque-
pentílico, imazapique + imazapir. Oryza sativa
bentazona + imazamoxi, cletodim, fluazifope-
Melinis minutiffora p-butílico, glifosato, glufosinato-sal de amónio,
glifosato, glufosinato-sal de amônia, imazapir, imazapique + imazapir, imazetapir, imazapique +
oxifluorfem . imazetapir, oxadiazona , oxifluorfem, paraquate,
propaquizafope.
Memora peregrina
picloram, picloram + triclopir. Oxalis oxyptera
gllfosato, glufosinato-sal de amónio, oxadiazona.
Merremia aegyptia
amicarbazona + tebutiurom, bentazona + Panicum cayennense
imazamoxi. glifosato, trifluralina.

Merremia clssoides Panlcum dichotomiflorum


2,4-D + picloram. propanil + tiobencarbe, trifluralina.

Míkanla cordifolla Panicum fasciculatum


glifosato. 2,4-D + picloram.

Mimosa hosfilis Panicum maximum


picloram + triclopir. ametrina, ametrina + clomazona, amicarbazona,
amicarbazona + tebutiurom, atrazina + simazina,
Mimosa invisa cletodim, clomazona, clomazona + hexazinona,
diclosulam. diurom + hexazinona, diurom + hexazinona +
sulfometurom, flumioxazina, glifosato, glifosato
Mimosa pudica + s-metolacloro, glufosinato-sal de amónio,
fluroxipir + triclopir. hexazinona, imazapique. imazapique + imazapir,
imazapir, indaziflam + lsoxaflutole, indaziflam
Mo/lugo vertlcil/ata + metribuzim, isoxaflutole, melribuzim, MSMA,
trifluralina, oxadiazona. oxadiazona, oxifluorfem, pendimelalina,
quizalofope-p-elilico, s-metolacloro, sulfentrazona,
Momordlca charantla tebuliurom, trifluralina.
2,4-D, amicarbazona + tebutiurom .
Parthenlum hysterophorus

715
2,4-D, 2,4-D + piclaram, bentazana, bentazana Phyllanthus niruri
+ imazamaxi, clarimurom-etílica, glifasata, glifosata, imazapir.
glufasinata-sal de amônia, hexazinana,
metamitrona, metsulfuram-metílica, saflufenacil, Phy/lanthus tenellus
sulfentrazana. glifosata, glufosinato-sal de amônia, metribuzim,
oxadiazana .
Paspalum acuminatum
setaxidim. Physalis angulata
2,4-D + picloram, fomesafem.
Paspalum conjugatum
glifasata. Phyto/aca thyrsiflora
imazapir.
Paspalum conspersum
glifasata, glufosinata-sal de amônia. Plantago major
2,4-D + picloram, glifosato.
Paspalum dilatatum
glifosata. Po/ygala klotzschii
picloram + triclopir.
Paspalum maritimum
glifosata. Polygonum avicu/are
glufosinata-sal de amônia.
Paspalum notatum
glifasata. Polygonum convo/vu/us
metribuzim, imazamaxi, piroxsulam.
Paspalum paniculatum
glifosata. Polygonum hydropiperoides
bentazana.
Paspalum urvi/lei
glifosata. Po/ygonum persicaria
diurom + paraquate, glifosato, glufosinata-sal de
Pennisetum americanum amônia, prapanil , saflufenacil.
cletadim, diuram + paraquate, glifosata, glifasata
+ imazetapir, tepralaxidim. Polygonum punctatum
2,4-D + piclaram.
Pennisetum clandestinum
glifasato, imazapir. Portulaca oleracea
2,4-D, 2,4-D + picloram, ametrina, ametrina
Pennisetum purpureum + clomazona, ametrina + triflaxissulfurom-
glifosata. sódico, amicarbazona, atrazina, atrazina +
simazina, bentazana, bentazana + imazamoxi,
Pennisetum setosum bentazana + paraquate, carfentrazona-etílica,
atrazina, atrazina + s-metalaclaro, cletadim, clorimurom-etílica, clomazona, clomazana
fenaxaprope-p-etílico, glifosata, imazapique + hexazinona, dicamba, diclosulam, diuram,
+ imazapir, imazetapir, nicassulfurom, diurom + hexazinana, diuram + paraquate,
propaquizafape, quizalafope-p-etílico, setoxidim, diuram + sulfentrazona, diuram + tebutiurom,
s-metalacloro, sulfentrazana, tepraloxidim, flumiaxazina, famesafem , glifosato, glufasinata-
trifluralina. sal de amônia, hexazinana, imazamaxi,
imazapique, imazaquim, imazetapir, iaxinila,
Peschiera fuchsiaefo/ía lactafem, linuron, mesatriana, metamitrona,
2,4-D + picloram, picloram, piclaram + triclopir, metribuzim , metsulfurom-metilico, MSMA,
fluroxipir + picloram, imazapir. nicossulfurom, axadiazona, oxifluorfem ,
paraquate, pendimetalina, prometrina, propanil,
Phaseo/us vu/garls piritiabaque-sódico, s-metolacloro, saflufenacil,
glufosinato-sal de amõnio. sulfentrazona, tebutiurom, trifluralina.

716
Pradosis lutexens propanil, saflufenacil, s-metalaclaro, sulfentrazana,
imazapir. tebutiurom, tembotriona, trifluralina.

Psidlum guineense Richardia scabra


piclaram + triclapir. imazapir.

Pteridium aquilinum Ricinus communis


2,4-D + piclaram , glifosata, glufo sinata-sal de 2,4-D, 2,4-D + picloram, amicarbazona.
amônia.
Rottboe/ia exaltata
Pterocaulon virgatum ametrina + triflaxissulfurom-sódico, cletadim ,
glifosata. clomazona, glufosinata-sal de amônia,
setaxidim, tepralaxidim.
Qualea parvif/ora
fluroxipir + triclapir, triclapir. Rumex acetosel/a
metsulfurom-metílica.
Randia armata
2,4-D + piclaram, piclaram + triclapir. Rumex crispus
glifosata.
Raphanus raphanistrum
2,4-D, 2,4-D + piclaram, acifluarfema + bentazana, Rumex obtusifo/ius
atrazina, atrazina + simazina, bentazana, bentazana glufosinata-sal de amônia, linuron, metsulfurom-
+ imazamaxi, clarimurom-etllico, clamazana, metilica.
claransulam-metílico, diclasulam, diurom, diuram
+ hexazinana, fluazifope-p-butllico + fomesafem, Saccharum officinarum
flumetsulam, flumiaxazina, flumiaxazina + imazetapir, glifosata.
fomesafem, glifasata, glifosata + imazetapir,
glufosinato-sal de amônia, imazamoxi, imazapique + Sagittaria guyanensis
imazapir, imazapir, imazetapir, iodasulfurom-metilico, bentazana+imazamaxi, ciclassulfamurom,
lactafem, linuron, MCPA, mesatriana, metribuzim, etaxissulfurom, imazapique+imazapir,
metsulfuram-metilico, nicossulfuram, axadiazana, pirazossulfurom-etllica.
axifluarfem, paraquate, pendimetalina, piroxsulam,
saflufenacil, tembatriana, triflaxissulfurom-sódico. Sagittaria montevidensis
bentazona + imazamoxi, ciclossulfamurom,
Raphanus sativus bispiribaque-sódico, carfentrazona-etílica,
clarimurom-etllica, glifosata . etaxissulfuron, imazapique + imazapir,
metsulfurom-metílico, saflufenacil.
Rhynchelytrum repens
diurom, glifosata, imazapir, axadiazana, Schinus terebenthifolius
trifluralina. 2,4-D + picloram, piclaram, piclaram + triclapir.

Rhynchelytrum roseum Seca/e cereale


sulfentrazana. glufosinato-sal de amônia.

Richardia brasi/iensis Senecio brasiliensls


2,4-D, acifluarfema + bentazona, ametrina, 2,4-D, 2,4-D + piclaram, amônio-glufosinato,
ametrina + clamazona, atrazina, atrazina + clorimuron-etilica, dicamba , glifasato, imazapir,
simazina, atrazina + s-metalacloro, domazona, metribuzim, piclaram.
dicamba, diurom, diurom + paraquate, fluazifape-
p-butllica + fomesafem, flumetsulam, flumioxazina, Senna obtusifolia
flumiaxazina + imazetapir, imazapir, fomesafem, 2,4-D + aminopiralide, 2.4-D + picloram,
glifosata, glifosalo + imazelapir, imazamoxi, aminapiralide + fluroxipir, clarimurom-elilico,
imazapique + imazapir, imazaquim, imazetapir, dicamba, flumetsulam, fluroxipir + piclaram.
lactafem, MCPA, metribuzim, metsulfuram-melllico, glifosalo, hexazinona, paraquate, saflu fenacil,
nicossulfurom, oxadiazona, oxifluarfem, paraquale, trífloxissulfurom-sódico.

717
Senna occidenta/is Sida urens
2,4-D + picloram, glifosato, prometrina. g1ifosato + imazetapir.

Setaria geniculata Sidastrum micrantum


cletodim, diurom + paraquate, glifosato, 2,4-D + picloram .
paraquate, pendimetalina , propanil, quizalofope-
p-etílico, tebutiurom, trifluralina. Sidastrum paniculatum
2 ,4-D + picloram.
Setaria poiretiana
glifosato. Si/ene gallica
metsulfurom-melílico, trifluralina.
Sida acuta
2,4-D + picloram. Solanum acu/eatissimum
2,4-D + picloram.
Sida cordifolia
2,4-D, 2,4-D + aminopiralide, 2,4-D + picloram, So/anum americanum
ametrina, atrazina + simazina, ametrina + clomazona, 2,4-0, atrazina, atrazina + s-metolacloro,
aminopiralide + fluroxipir, atrazina, bentazona, bentazona + imazamoxi, diurom, flumioxazina ,
diurom, diurom + paraquate, flumioxazina, fluroxipir fomesafem, glifosato, imazamoxi, imazetapir,
+ picloram, glifosato, glufosinato-sal de amônio, paraquate, s-metolacloro, sulfentrazona.
hexazinona, metsulfurom-metilico, oxadiazona,
picloram, saflufenacil, tebutiurom. So/anum /ycocarpum
2,4-D+picloram, fluroxipir + triclopir, triclopir.
Sida glaziovii
2,4-D, 2,4-D + aminopiralide, 2,4-D + picloram, Solanum nigrum
aminopiralide + fluroxipir, bentazona + imazamoxi, bentazona + imazamoxi.
clomazona, diurom, diurom + hexazinona, diurom
+ sulfentrazona, fluroxipir + picloram, glifosato, So/anum pa/inacanthum
glufosinato-sal de amônio, hexazinona, picloram, 2,4-D.
sulfentrazona, tebutiurom.
So/anum panicu/atum
Sida rhombifo/ia 2,4-D + picloram, glifosato, glufosinato-sal de
2,4-D, 2,4-D + aminopiralide, 2,4-D + picloram, amônio, imazapir, picloram, triclopir.
acifluorfema + bentazona, amicarbazona +
tebutiurom, ametrina, ametrina + clomazona, So/anum rugosum
ametrina + trifloxissulfurom-sódico, amicarbazona, 2,4-D + picloram.
aminopiralide + fluroxipir, atrazina, atrazina +
simazina, atrazina + s-metolacloro, bentazona, So/anum sisymbriifolium
clomazona, bentazona + imazamoxi, cloransulam- 2,4-D + picloram, fluroxipir + picloram, imazetapir.
metilico, dicamba, diclosulam, diquate, diurom,
diurom + hexazinona, diurom + paraquate, diurom So/anum tuberosum
+ sulfentrazona, diurom + tebutiurom, flumetsulam, glufosinato-sal de amônio.
flumicloraque-pentilico, flumioxazina, fluroxipir +
picloram, fluroxipir + triclopir, glifosato, glifosato + Solidago chilensis
imazetapir, glufosinato-sal de amônia, hexazinona, 2,4-D + picloram, glifosato.
imazamoxi, imazapique, imazapique + imazapir,
imazapir, imazetapir, indaziflam, isoxaflutole, Saliva anthemifo/ia
mesotriona, metribuzim, metsulfurom-metilico, glufosinato-sal de amônio.
oxadiazona, oxifluorfem, pendimetalina, picloram,
propanil, prometrina, saflufenacil, sulfentrazona, Saliva pterosperma
tebutiurom, tembotriona. bentazona, metsulfurom-metílico.

Sida santaremnensis Sonchus o/eraceus


2,4-D + aminopiralide, 2,4-D + picloram, 2,4-0, ametrina, amicarbazona + tebutiurom,
aminopiralide + fluroxlpir, fluroxipir + triclopir. atrazina, dicamba, glifosato, glufosinato-sal de

718
amónio, ioxinila , linuron, metribuzim, MSMA, Tabebula chrysotricha
paraquate, pendimetalina, saflufenacil. picloram + triclopir.

Sorghum arundinaceum Tagetes minuta


glifosato. atrazina + simazina, metsulfurom-metllico.

Sorghum bicolor Tallnum panlculatum


glifosato. glifosata, glufosinato-sal de amónio.

Sorghum halepense Tapirira guianensis


cletodim, diuram + hexazinona + sulfometurom, picloram, picloram+triclopir.
glifosato, glufosinato-sal de amorno,
nicossulfurom, pendimetalina, quizalofope-p- Tecoma stans
etllico, tepralaxidim, trifluralina. fluroxipir + picloram , picloram.

Sorghum vulgaris Thalia genicu/ata


glifosato. glifosata.

Spergula arvensis Trema micrantha


bentazona , glifasata, metribuzim, metsulfurom- glifosato.
metllico, trifluralina.
Tridax procumbens
Spermacoce a/ata acifluorfema + bentazona, bentazona, ciorimurom-
2,4-D + picloram, ametrina + clomazona, diurom + etflico, dicamba, diclosulam, flumetsulam,
paraquate, fomesafem, glifosato, glufosinato-sal de flumicloraque-pentílico, flumloxazina, flumiaxazina
amónio, imazapir, picloram, sulfentrazona, triclopir. + imazetapir, glifosato, imazapir, imazapique
+ imazapir, imazaquim, imazetapir, lactofem,
Spermacoce latifolia saflufenacil, trifloxissulfurom-sódico.
2,4-D, acifluarfema + bentazona, atrazina, atrazina
+ s-metolacloro, carfentrazana-etilica, clomazona, Trifolium repens
ciarimuram-etílico, diclosulam, flumiaxazina, glifosata.
flumioxazina + imazetapir, glifosato, glífosata +
imazetapir, glufasinato-sal de amónio, hexazinana, Tritlcum aestlvum
imazetapir, lactarem, metribuzim, saflufenacil, atrazina, cletodlm, fluazifope-p-butilica, glifosato,
sulfentrazona, s-metalaclaro, tebutiurom. glufosinato-sal de amônia, propaquizafope.

Spermacoce vertici/lata Tritlcum seca/e


2,4-D + plcloram , glufosinato-sal de amônia. glufosinato-sal de amónio.

Spige/ia anthelm/a Ulex europaeus


2,4-D + piclaram. 2,4-D + picloram.

Stachys arvens/s Urena /obata


metsulfurom-metllica. diuram + hexazinana.

Stachytarpheta cayennensis Vemonia ferruglnea


glufasinato-sal de amônia. glifosata.

Stellaria media Vemonia polyanthes


bentazona, flumioxazina , glufosinato-sal de 2,4-D + aminopiralide, 2,4-D + picloram,
amônia, imazamaxi , metsulfurom-metilico. aminopiralide + fluroxipir, fluroxipir, fluroxipir +
triclopir, fluroxipir+picloram , lriclopir.
Synedrellops/s grisebach/1
2,4-D + aminapiralide, 2,4-D + piclaram , Vemonla scabra
aminopiralide + fluroxipir, gllfasata, saflufenacll. fluroxipir + picloram.

719
Vernonia twediana
2,4-D + picloram .

Vernonia westiniana
2,4-D + picloram, fluroxipir, fluroxipir + picloram,
fluroxipir + triclopir.

Vicia sativa
glifosato, metsulfurom-metílico.

Vigna unguiculata
clorimurom-etilico.

Vitex megapotamicus
imazapir.

Vitex polygama
imazapir.

Walteria indica
2,4-D + picloram, fluroxipir + triclopir.

Xanthium cavanil/esii
bentazona + imazamoxi, prometrina,
trifloxissulfurom-sódico.

Xanthium strumarium
acifluorfema + bentazona, atrazina, bentazona,
cloransulam-metílico, diclosulam, glifosato.

Zanthoxy/um hasslerianum
fluroxipir + picloram.

Zeamays
cietodim, diquate, fenoxaprope-p-etilico, fluazifope-
p-butílico, glifosato, glufosinato-sal de amõnio,
haloxifope-p-metllico, propaquizafope, quizalofope-
p-etílico, setoxidim, tepraloxidim.

720
ANEXO 4 - RELAÇÃO DOS HERBICIDAS POR
CULTURA/ USO
ABACAXI
MSMA
cletodim
oxifluorfen
diurom
paraquate
diurom + paraquate
piritiobaque-sódico
sulfentrazona
prometrina
propaquizafope
ACACIA NEGRA
quizalofope-p-etilico
saflufenacil
saflufenacil
setoxidim
ACEIROS
s-metolacloro
aminopiralide + fluroxipir tepraloxidim
glifosato trifloxissulfurom-sódico
imazapir trifluralina
saflufenacil
triclopir ALGODÃO LIBERTY LINK

ALFACE glufosinato-sal de amônio

fenoxaprope-p-etílico
ALGODÃO TOLERANTE AO GLIFOSATO
fluazifope-p-butilico
glifosato
glufosinato-sal de amônio
glifosato + s-metolacloro
ALGODÃO
ALHO
ametrina + clomazona
cletodim
carfentrazona-etllica
flumioxazina
carfentrazona-etllica + clomazona
ioxinila
cletodim
linuron
clomazona
oxadiazona
diquat
pendimetalina
diurom
diurom + paraquate
AMEIXA
fluazifope-p-butllico
glifosato
flumioxazina
fomesafen
AMENDOIM
glifosato
bentazona + imazamoxi
glifosato + s-metolacloro
glufosinato-sal de amônia imazapique
pendimetalina
haloxifope-p-metllico
quizalofope-p-etllico
isoxaflutole
trifluralina

721
ÁREAS NÃO AGRÍCOLAS oxadiazona
aminopiralide + fluroxipir oxifluorfem
glifosato penoxsulam
saflufenacil pirazossulfurom-etílico
triclopir profoxidim
propanil
ARROZ/ ARROZ DE SEQUEIRO
propanil + triclopir
2,4-D quincloraque
2,4-D + picloram saflufenacil
bentazona triclopir
cialofope-butílico
clomazona
AVEIA
f enoxaprope-p-etílico 2,4-D
glifosato
MCPA
iodosulfurom-metílico
metsulfurom-metílico AVEIA BRANCA/ AVEIA PRETA
oxadiazona
metsulfurom-metllico
paraquate
pendimetalina AVEIA-PRETA
profoxidim glifosato
propanil
saflufenacil AZEVÉM
trifluralina glifosato

ARROZ CLEARFIELD BANANA


bentazona + imazamoxi diurom + paraquate
imazapique + imazapir glifosato
imazapique + imazetapir
glufosinato-sal de amônio
paraquate
ARROZ IRRIGADO saflufenacil
bentazona
bispiribaque-sódico BATATA
carfentrazona-etílica
carfentrazona-etílica
carfentrazona-etílica + clomazona cletodim
cialofope-butllico clomazona
ciclossulfamurom diquate
clomazona
fenoxaprope-p-etílico
etoxissulfurom
fluazifope-p-butílico
glifosato flumioxazina
imazetaplr
glufosinato-sal de amónio
metsulfurom-metilico lsoxaflutole

722
linurom metribuzim
metribuzim metsulfuro m-metílico
paraquate oxifluorfem
pendimetalina paraquate
quizalofope-p-etílico quizalofope-p-etílico
saflufenacil saflufenacil
sulfentrazona
BATATA-DOCE
cletodim CAMOMILA
linuron
BATATA-YACON
cletodim CANA-DE-AÇÚCAR
2,4-D
BATATA-SALSA 2,4-D + picloram
linuron ametrina
ametrina + clomazona
BERINJELA ametrina + trifloxissulfuron-sódico
cletodim amícarbazona
amicarbazona + tebutiurom
BETERRABA atrazina
metamitrona carfentrazona-etilica
clomazona
BRÓCOLIS clomazona+ hexazinona
fluazifope-p-butilico diclosulam
diurom
CACAU diurom + hexazinona
diurom diurom + hexazinona + sulfometurom
glifosato diurom + paraquate
diurom + sulfentrazona
CAFÉ diurom + tebutiurom
2,4-D flumioxazina
carfentrazona-etílica glifosato
cletodim glufosinato-sal de amônia

clorimurom-etilico hexazinona
diquate imazapique

diurom imazapir

diurom + paraquate indaziflam

flumioxazina indaziflam + isoxaflutole

glifosato indaziflam + metribuzlm

glufosinato-sal de amónio iodosulfurom-metilico

lndaziflam isoxaflutole

723
I

MCPA quizalofope-p-etílico
mesotriona trifluralina
metribuzim
metsulfurom-metllico CENOURA
MSMA cletodim
oxadiazona fenoxaprope-p-etílico
oxifluorfem fluazifope-p-butílico
paraquate linuron
pendimetalina trifluralina
saflufenacil
s-metolacloro CERCAS
sulfentrazona glifosato
tebutiurom
trifloxissulfurom-sódico CEVADA
trifluralina MCPA
metsulfurom-metílico
CANA-DE-AÇÚCAR (ELIMINAÇÃO DA
SOQUEIRA) CITROS
glifosato carfentrazona-etilica
clorimurom-etílico
CANA-DE-AÇÚCAR (MATURADOR) diquate
diurom
fluazifope-p-butílico
diurom + paraquate
glifosato
flumioxazina
glifosato
CANOLA
glufosinato-sal de amônia
fluazifope-p-butílico
indaziflam
imazamoxi
MSMA
s-metolacloro
oxifluorfem
paraquate
CARÁ
quizalofope-p-etilico
cletodim
sulfentrazona
CEBOLA trifluralina
cletodim
fenoxaprope-p-etílico CÔCO

fluazifope-p-butllico glifosato

flumioxazina
ioxinila COUVE
paraquate
linuron
oxadiazona
pendlmetalina

724
COUVE-FLOR fluazifope-p-bulllico
fluazifope-p-butllico flumioxazina
flumioxazina + imazelapir
DESSECAÇÃO DE CULTURAS fomesafen
diquate glifosato
glifosato glufosinalo-sal de amônio
paraquate haloxifope-p-melllico
imazamoxi
ELIMINAÇÃO DE ARROZ VERMELHO imazetapir
glifosato paraquate
pendimetalina
ERVILHA quizalofope-p-elllico
fenoxaprope-p-etllico saflufenacil
setoxidim
EUCALIPTO s-melolacloro
carfentrazona-etllica tepraloxidim
carfentrazona-etllica + clomazona trifluralina
clomazona
clorimurom-etilico FERROVIAS
flumioxazina aminoplralide + fluroxipir
fluroxipir + trlclopir glifosato
glifosato lmazapir
glifosato + s-metolacloro saflufenacil
glufosinato-sal de amônia trlclopir
isoxaflutole
oxifluorfen FUMO
saflufenacil clelodlm
sulfenlrazona clomazona
lriclopir glifosato
trifluralina seloxidim
sulfenlrazona
EUCALIPTO (ERRADICAÇÃO)
2,4-D + picloram GENGIBRE

lmazaplr clelodim

FEIJÃO GIRASSOL

bentazona clelodim

bentazona + lmazamoxi diquale

clelodlm fluazifope-p-bulllico

diquate imazamoxi

fenoxaprope-p-elllico saflufenacil

725
s-metolacloro MANDIOQUINHA SALSA
trifluralina cletodim

GLADÍOLO MANEJO DE INVERNO


setoxidim metsulfurom-metílico

INHAME MANEJO EM PLANTIO DIRETO


cletodim 2,4-D
diurom + paraquate
JILÓ glifosato
cletodim paraquate

LINHAS DE TRANSMISSÃO MANGA


aminopiralide + fluroxipir saflufenacil
triclopir
MELANCIA
MAÇÃ cletodim
cletodim
glifosato MELÃO
glufosinato-sal de amônia carfentrazona-etílica + clomazona
paraquate fenoxaprope-p-etílico
saflufenacil
MILHO
MAMÃO 2,4-D
glifosato ametrina
amicarbazon a
MAMONA atrazina
saflufenacil atrazina + simazina
atrazina + s-metolacloro
MANDIOCA bentazona
ametrina + clomazona carfentrazona-etilica
carfentrazona-etilica cletodim
cletodim diquate
clomazona flumioxazina
fluazifope-p-butílico glifosato
flumioxazina glifosato + s-metolacloro
isoxaflutole glufosinato-sal de amônia
metribuzim isoxaflutole
s-metolacloro MCPA
triflurallna mesotriona
nicossulfurom

726
paraquate picloram
saOufenacil picloram + triclopir
s-metalaclaro saOufenacil
tembatriana triclopir
triOuralina
PÉRA
MILHO LIBERTY LINK glifosato
glufasinata-sal de amônia
PÊSSEGO
MILHO RESISTENTE AO SETOXIDIM glifosata
setaxidim glufasinato - sal de amônia

MILHO TOLERANTE AO GLIFOSATO PIMENTA


glifasata cletodim
glifosata + s-metalaclaro
PIMENTÃO
MILHO TOLERANTE ÀS IMIDAZOLINONAS cletodim
imazapique + imazapir clomazana
triOurallna
NECTARINA
glifosato PINUS
glufosinata-sal de amônia clarimurom-etllico
Oumiaxazina
OLEODUTOS glifosato
aminapiralide + Ouroxipir imazapir
gllfosato isaxanutale
imazapir oxlOuarfem
saOufenacil saOufenacil

triclopir
PLANTIO DIRETO OU CULTIVO MINIMO

PASTAGENS diurom + paraquate

2,4-0 glifasata

2,4-0 + aminoplralide paraquate

2,4-0 + picloram
aminopiralide + Ouroxiplr QUIABO

carfentrazona-etllica cletodim

nuroxipir
Ouroxiplr + picloram REDES DE ALTA TENSÃO

Ouroxipir + tnclopir gllfosato

glífosato lmazaplr
saílufenacil
metsulfurom-metilico

727
... - .. ;., -- - ... ·...-.

REPOLHO glifosalo + imazelapir


fluazifope-p-butílico glifosato + s-metolacloro
glufosinato-sal de amónio glufosinato-sal de amónio
trifluralina haloxifope-p-metílico
imazamoxi
RODOVIAS imazaquim
aminopiralide + fluroxipir imazetapir
glifosato lactofen
imazapir metribuzim
saflufenacil paraquate
triclopir propaquizafope
quizalofope-p-etílico
SERINGUEIRA saflufenacil
diurom + paraquate setoxidim
glifosato s-metolacloro
paraquate sulfentrazona

saflufenacil tepraloxidim

trifluralina trifluralina

SOJA SOJA LIBERTY LINK

2,4-D glufosinato-sal de amónio

acifluorfema + bentazona
bentazona SOJA TOLERANTE AO GLIFOSATO

carfentrazona-etílica glifosato

carfentrazona-etílica + clomazona glifosato + imazetapir


glifosato + s-metolacloro
cletodim
clomazona
cloransulam-metílico SOJA TOLERANTE AO ISOXAFLUTOLE

clorimurom-etílico isoxaflutole

dicamba
diclosulam SOJA TOLERANTE ÀS IMIDAZOLINONAS
imazapique + imazapir
diquate
imazapir
fenoxaprope-p-etílico
fluazifope-p-butllico
fluazifope-p-butllico + fomesafem SORGO
2,4-D
flumetsulam
flumicloraque-pentílico atrazina

flumioxazina
flumioxazina + imazetapir TOMATE
cletodim
fomesafen
fenoxaprope-p-etllico
glifosalo

728
Ouazifope-p-bulllico
metribuzim
quizalofope-p-etflico
triOuralina

TRIGO
2,4-D
bentazona
cletodim
clodinafope-propargil
glifosato
glufosinato-sal de amônia
imazamoxi
iodosulfurom-metilico
MCPA
metribuzim
metsulfurom-melllico
paraquate
piroxsulam
saOufenacil

TRITICALE
metsulfurom-metlllco

UVA
cletodim
diurom+paraquate
glifosato
glufosinato-sal de amónio
s-metolacloro

729
ANEXO 5 - RELAÇÃO DOS HERBICIDAS
POR MECANISMO DE AÇÃO
1 - Inibidores de ACCase - acetil Coa carboxilase: GRUPO A
cialofope-p-butílico, cletodim, clodinafope-propargil , fenoxaprope-p-etílico , fluazifope-
p-butílico, haloxifope-p-metilico, profoxidim, propaquizafope, quizalofope-p-etílico,
setoxidim , tepraloxidim .

2 - Inibidores da ALS - acetohidroxiácidosintase: GRUPO B


bispiribaque-sódico , ciclossulfamurom , cloransulam-metílico , clorimurom-etílico,
diclosulam, etoxissulfurom, flumetsulam , imazamoxi, imazapique, imazapir, imazaquim,
imazetapir, iodosulfurom-metílico, metsulfurom-metílico, nicossulfurom, penoxsulam ,
pirazossulfurom-etílico, piritiobaque-sódico, piroxsulam , trifloxissulfurom-sódico.
3 - Inibidores da fotossíntese - fotossistema li: GRUPO C
ametrina, amicarbazona, atrazina, bentazona, diurom, hexazinona, ioxinila, linuron,
metamitrona, metribuzim, prometrina, propanil, tebutiurom.
4 - Inibidores da fotossíntese - fotossistema 1: GRUPO D
diquate, paraquate.
5 - Inibidores da Protox (PPO) - protoporfirinogen oxidase: GRUPO E
carfentrazona-etílica, flumicloraque-pentílico, flumioxazina, fomesafem , lactofem,
oxadiazona, oxifluorfem, saflufenacil, sulfentrazona.
6 - Inibidores da biossíntese de caroteno - PDS: GRUPO F
clomazona, isoxaflutole, mesotriona, tembotriona.
7 - Inibidores da EPSPs - enol-piruvil-shikimato-fosfato sintetase: GRUPO G
glifosato.
8 - Inibidores da GS - glutamina sintetase: GRUPO H
glufosinato-sal de amônia.
9 - Inibidores da formação dos microtúbulos: GRUPO K1
dicamba, pendimetalina, trifluralina.
1O - Inibidores da divisão celular: GRUPO K3
s-metolacloro.
11- Inibidores da biossíntese da celulose: GRUPO L
indaziflam
12- Mimetizadores da auxina: GRUPO O
2,4-D, fluroxipir, MCPA. picloram, quincloraque, triclopir.

13- Desconhecidos: GRUPO Z


MSMA

Observação importante: recomenda-se fazer rotação de herbicidas com diferentes


mecanismos de ação numa mesma área , para se evitar o desenvolvimento de plantas
daninhas resistentes.

730
ANEXO 6 - RELAÇÃO DAS MARCAS COMERCIAIS
POR EMPRESA TITULAR DO REGISTRO
Adama Glifosato Fersol 480 Flnale
Acert Glifosato Fersolina Fardar 750 WG
Afalon 450 Se Propanil Fersol Gladium
Afalon se Hussar
Aminol 806 Arysta Lifesclence / Volcano Liberty
Arreio Pasto Artys Podium EW
Butiron Browser Provence 750 WG
Oorado Dinamic Provence Total
Galigan 240 Oizone Ronstar 250 BR
Galop Jacaré Sencor480
Gollix Lava 800 Soberan
Herbipropanin Leopardo Starice
Herbitrin Oris Totril
Herbitrin WG Panther
Herburon 500 BR Select 240 BRA Agroquímica
Herburon WG Select One Pack Facca
Hexaron Targa Grant
Hexaron WG Grassato 480 SL
Jump BASF Nico
Karrnex Alteza 30 SL Pampa
Karrnex 800 Alteza Token
Naja Amplo
Patrol SL Aramo 200 Cropchem
Poquer Arsenal NA Flak 200 SL
Posmil Atectra GIi UP 480 SL
Premerlin Aura 200 GIi UP 720 WG
Silverado Basagran 480 GIi UP 720 WG NA
Trop Basagran 600 Kiron 40 Se
Vezir ehopper Florestal Netuno 750 WG
Vezir 100 eontain Panzer 250 WOG
VezirWG eultifix
Facet Dow AgroSciences
Agroimport Heat Aminamar
Metlz Heat NA Bimate SA
Herbadox 400 EC Clíncher
lnvest eoact
Alller Brasil
Kifix Disparo
2,40 erop 806 SL
Only DMA806 BR
Zura 806 SL
Pivot 100 SL Oomlnum
Plateau Oominum NA
Alta
Poast Oontor
Ameris
Raptor Flanker
Ametrina Alta 500 se
Soyvance Gallant
Field - 2,40
Soyvance PRE Garlon 480 BR
Paraquate Alta 200 SL
Sweeper Garlon NA
Venture
Valeos Gliz Max Prime
Zafera
Goal
Bayer Grazon
Ameribrás / Fersol
Allen lntruder
2,40 Fersol
Alion Pro Jaguar
Oiurom Fersol

731
Jornada Facero Nippon 40
Mannejo Gli Over Nufosate
MSMA 720 Dow Mirant Nufosate WG
Outliner Nominee Nufuron
Pacto Sirius Nuquat
Padron Sonora Pique
Palace Staple Texas
Panoramic Targa Max Tractor
Planador Xeque Mate Tucson
Plenum U46 BR
Ricer ISK Biosciences / lshihara U 46 Prime
Runner Sanson 40 se Zethamaxx
Scorpion Zethapyr 106 SL
Sector Luxembourg
Spider Volcane Oxon Brasil
Starane 200 Extrazin
Togar Monsanto Genius
Tordon Direct Metrimex
Tordon XT Radar SeniorWG
Tricea Roundup NA Siptran
Trueno Roundup Original Siptran 500 se
Trunker Roundup Original OI Siptroil
Truper Roundup Ready
Verdict Roundup Ready Milho Pilarquim
Roundup Transorb Amaiz
Du Pont Roundup Transorb R Pilarico
Accent Roundup Ultra Pilarsato
Ally Roundup WG Pilarsato NA
Classic Rustler Sumô
Front Scout
Stinger Sinon
FMC / Cheminova StingerWG elipper
Accurate Glister
Aurora Nortox Orbit
Boral 500 2,40 Nortox Paradox
Discover Atrazina Nortox Pilot
Gamit Clorimurom Nortox
Gamit 360 CS Diurom Nortox Sipcam Nichino
Gamit Star Glifosato Nortox 480 BR Ancosar720
Loop Glifosato Nortox 480 SL Kicker
Profit Glifosato Nortox SL
Rapsode Hexazinona D Nortox Sumitomo
Savana Hexazinona Nortox Flumyzin 500
Sinerge lmazaquim Ultra Nortox Radiant 100
Solara lmazetapir Plus Nortox Sumisoya
Spotlight Nicosulfurom Nortox 40 se Sumyzin 500
Stone Norton Nortox
Twister Trinuralina Gold Nortox Syngenta
Actend
Helm Nufarm Arbaten
Glifoxin Agritone Callisto
Helmoxone Crucial Caparol
Labrador Drible Dual Gold
Kromo 250 WG Envoke
lhara / lharabrás Navajo Flex

732
Fusiflex
Fusilade 250 EW
Gardomil
Gesagard
Gesapax 500
Gesaprim
Gesaprim GRDA
Gramocil
Gramoxone
Kleios
Krismat
Krismat WG
Lucens
Lumica
Meristo
Primagram Gold
Primaiz Gold
Primatop
Primestra Gold
Primóleo
Proof
Reglone
Sequence
Sucession
Topik 240 EC
Touchdown
Zapp OI 620

UPL / Unlphos / OVA


Acillatem
Clomom
Clarim
Danado
Dez
Famoso
Fascinate
Glyphotal TR
Glyphotal WG
Hexafort
Limpidu
Stam 800 WG
Stampir BR
Sulfentrazone
Tenace
Unimark 700 WG
Up-Stage
Volt
Zaphir
Zartan

733
ANEXO 7 - CORRESPONDÊNCIA ENTRE MARCA
COMERCIAL E NOME COMUM DOS HERBICIDAS
MARCA COMERCIAL.. .......................... NOME COMUM
2.4D Crop 806 SL. .... .............. ...... .... ...... 2.4D
2.4D Fersol. ... ...... ........................ ........... 2,4D
2,4D Nortox .. .... .. .. ... .. ... ... ... ... .. .. .. ... .. ...... 2,4D
Accent ....................... ..... ......... ...... ......... nicossulfurom
Accurate ................................................. metsulfurom-metílico
Acert .. .... ... ........... .. ... ... .... .. ... ....... ........... propaquizafope
Acillatem ... ... ........ ... .. ............... ......... .... .. lactofem
Actend ............... ..................................... trifloxissulfurom-sódico
Afalon 450 se ........................................ linuron
Afalon se ...... ... ...... ... ............... ..... ... ..... . linuron
Agritone .................... .............................. MCPA
Alion ........ ................................................ indaziflam
Alion PRO ... ........ ............... ..................... indaziflam+metribuzim
Ally .... .. ..... ... ... .... ... ... ... ....... .. ... .. .. ......... .. metsulfurom-metílico
Alteza .......................... .. ....... .... ... ............ glifosato+imazetapir
Alteza 30 SL ....... ..... .... .......................... glifosato+imazetapir
Ame ris ............ .... ................... .... .......... ... tebutiurom
Amaiz....... ... ..... ... ... ....... ....... .... ... .. .......... nicossulfurom
Am inamar ... ...... ....... ... ......... ................. . 2,4D
Ametrina Alta 500 se .. ........................... ametrina
Aminol 806 .............................................. 2,4D
Amplo ...... ........ ... ............. ........... ...... .. .... bentazona+imazamoxi
Ancosar 720 ..... .................. .................... MSMA
Aramo 200 ......... ....... ..... .... .................. ... tepraloxidim
Arbaten ... ... ..... ..... .. .. ... .... ...... ...... .......... .. prometrina
Arreio Pasto .... ... ....... ... .... ... .................. .. fluroxipir+picloram
Arsenal NA .. ............ .. .... .. .. .... ...... .... .... ... imazapir
Artys ... ........... ... .... ..... ............................. 2,4D+picloram
Atectra .......... ........ ..... ...... ..... ...... ...... ...... dicamba
Atrazina Nortox 500 se .......................... atrazina
Aura 200 ... .. ... .... .. ... . .. .. ... .. .... ... ... ........ ... profoxidim
Aurora ... ...... .... ...... .... .... .. ......... .. ...... ... .. . carfentrazona-etílica
Basagran 480 ..... ... .. ........ ........... ......... .. bentazona
Basagran 600 ... .. ................ ........... ... .... . bentazona
Bimate SA. ... ...... ..... .... .. .......... ..... ........... diurom+tebutiurom
Boral 500 SC ..... ... .......... ..... .......... .... .... sulfentrazona
Browser ..... . ..... ..... ... ..... . ... ... .. ... .. .... .... .... picloram
Butiron ........................ ... ............... ......... tebutiuron
Callisto ......... ... ....... .. .... ..... . ... ........ ....... .. mesotriona
Capa rol ........ .................... .... ........... ........ prometrina
Chopper Florestal ... .. ...... ................. .... ... imazapir
Classic ........ ....................... ........ .... ... .... clorimuron-etílíco
Clincher .... .. .......... ..... ...... ........ .............. cíalofope-bulílico
Clípper Sinon. .. ...... ...... ... ....... .... .......... ... clorimurom-etílico
Clamam .. .. .... .. .... .... . ... ... .. ..... .. ....... ... .. ... . clorimurom-etílico
Cio rim ........... .................... .... ........... ... ... . clorimurom-etílico
Clorimuron Nortox ....... .... ...... .. ............... clorimurom-etllico
Coact ...... .. ...... ......... ...... .... ...... .. .... ...... ... dlclosulam
Contain ... ..... ..... . ..... .. ... ... .... ....... .. .... ... . ... imazapir

734
Crucial .................................................... glifosato
Cultifix .. ................................................... imazapir
Danado ................................................... piei oram
Dez ......................................................... 2,40
Dinamic................................................... amicarbazona
Direct ..................................................... glifosato
Discover 500 WP ... ......... .. . ....... .. ..... .. ... .. clomazona+hexazinona
Disparo ................................................... 2,4D+picloram
Diurom Fersol ......................................... diurom
Diuron Nortox 500 se ....... ..... ..... .... ....... diurom
Dizone .... ..... .......... .... ..... ............. ......... .. diurom+hexazinona
DMA 806 BR ........................................... 2,40
Dominum ................................................ aminopiralide+fluroxipir
Dominum NA .......................................... aminopiralide+fluroxipir
Dontor ..................................................... 2,4D+picloram
Dorado .................................................... triclopir
Drible ......... ...... .... .............. ...... .... ......... lactofem
Dual Gol d ............................................... s-metolacloro
Envoke .......... ........ .. ..... .......................... trifloxissulfurom-sódico
Extrazin se ............................................. atrazina+simazina
Facca ...................................................... 2,4D+picloram
Facero .................................................... atrazina
Facet ...................................................... quincloraque
Famoso ................................................... 2,4D+picloram
Fascinate BR .......................................... glufosinato-sal de amônia
Field ........................................................ 2,40
Finale ..................................................... glufosinato-sal de amônia
Flak 200 SL ............................................ paraquate
Flanker.................................................... 2,4D+picloram
Flex ......................................................... fomesafem
Flumyzin 500 .......................................... flumioxazina
Fardar 750 WG ....................................... isoxaflutole
Front ....................................................... diurom+hexazinona+sulfometurom
Fusiflex ................................................. fluazifope-p-butllico+fomesafem
Fusilade 250 EW .................................... fluazifope-p-butilico
Galigan 240 F ......................................... oxifluorfem
Gallant R ................................................ haloxifop-p-metilico
Galop ..................................................... 2,4D+picloram
Gamit . ... .... ... .... .... .... .. .. ... ... .... ... .... .... ..... clomazona
Gamit 360 CS .... ....... .... .... ....... .... .. .. ....... clomazona
Gamit Star ... .. .. ........ ..... .... ... .. .. ..... ... ...... clomazona
Gardomll ................................................. s-metolacloro
Garlon 480 BR ....................................... triclopir
Garlon NA ............................... ................ triclopir
Genlus WG .. .. .. .... ............. ..... .. ............ .. atrazine
Gesagard 500 se ................................... prometrina
Gesapax 500 Ciba Geigy ...... ..... ..... .. .. ... ametrina
Gesaprlm 500 Ciba-Geigy .... ................. atrazina
Gesaprim GRDA................ ... ......... ..... .... atrazina
Gladlum ........ .. ... .. ............ ... ... ... .. ..... ... .. .. etoxissulfurom
Glifoxin ........ .................. ........ ............... glifosato
Glifosato Fersol 480 ..... .. ..... .... .. . . ...... glifosato
Glifosato Fersolina .... .................. ......... .. glifosato
Glifosato Nortox 480 BR .. ..................... glifosato
Gllíosato Nortox 480 SL .............. .......... glifosato

735
Gl~fosato Nortox SL .. ....... ....................... glifosato
Gh Over ••··· •··················· glifosato
Glister .... ...................... ..:::::::::::: ::::::::::::: glifosato
Gli Up 480 SL ....................................... glifosato
Gli Up 720 WG ........................ ......... ...... glifosato
Gli Up 720 WG NA ................................. glifosato
Glizmax Prime ... .. . ... .. ...... .. .. .... ... ...... . ..... glifosato
Glyphotal TR. ................... ............... ........ glifosato
Glyphotal WG .. ....... ... ..... .. ... .. ... ..... .... ... .. glifosato
Goal BR .................................................. oxifluorfem
Goltix ...................................................... metamitrona
Gramocil ................................................. diurom+paraquate
Gramoxone 200 ......... ............................. paraquate
Grant. ...................................................... 2,4D
Grassato 480 SL.. ......... ..... .. ............ . .... .. glifosato
Grazon BR .............................................. 2,4D+picloram
Heat ........................................................ saflufenacil
Heat NA . ................................................. saflufenacil
Helmoxone . ...... .. .. ... .. ....... ... ..... ..... .. ... ... . paraquate
Herbadox 400 EC ................................... pendimetalina
Herbipropanin ......................................... propanil
Herbitrin .... .. .... ........ ... ... .... .... ...... ... ..... .. .. atrazina
Herbitrin WG. ........ ....... .. ... ... .. ..... .... ... .. ... atrazina
Herburon 500 BR. ................................... diurom
Herburon WG ......................................... diurom
Hexafort ... .. ... . ... .. ... . ... ... .... . .... .... ...... .... .. . hexazinona
Hexaron .................................................. diurom+hexazinona
Hexaron WG .................... ....................... diurom+hexazinona
Hexazinona Nortox ................................. hexazinona
Hexazinona-D Nortox .......................... ... diurom+hexazinona
Hussar ................................................... iodosulfurom-metllico
lmazaquim Ultra Nortox ............... .......... imazaquim
lmazetapir Plus Nortox ........................... imazetapir
lntruder ................................................... 2,4D+picloram
lnvest ............................. ...... ...... ....... .. .... ciclossulfamurom
Jacaré ..................................................... 2,4D+picloram
Jaguar ..................................................... 2,4D+aminopiralide
Jornada ............................................... ... . 2,4D+picloram
Jump . ... . ......... .... ... ... . ..... .... .... .. ... . ...... .... diurom+hexazinona
Karmex .. .. .. ..... .... .... .. ......... .... ... .... ...... .. .. diurom
Karmex 800 .. ... .. .... .... .... .. . ..... .... .... .... . .. .. diurom
Kifix ......................................................... imazapir+imazapique
Kicker ......... ................ ....... ...................... sulfentrazona
Kleios ............. .... ... ................ .................. trifloxissulfurom-sódico
Krismat ......... ...... ................ .......... .... ...... ametrina+trifloxlssulfurom-sódico
Krismat WG ................... ......... ....... ......... ametrina+trifloxissulfurom-sódico
Kromo 250 WG ..................................... .. clorlmurom-etllico
Kyron 40 se ........................................... nicossulfurom
Labrador ..... ............... ............... .......... ... . 2,4D+plcloram
Lava 800 ... .............. .... . ....... ... ..... .. . ... .. .... tebutiurom
Leopard . .. ... ... .. .. . .. . .. ... . .. ..... ... ... .. .. ...... ... . picloram
Liberty ................... .............. .................... glufosinato-sal de amónio
Limpidu ... .... ... .... .. .. .. .... ... ..... ... .. .. ...... .. .... nicossulfurom
Loop ......... .............. ............... .......... ... ..... nlcossulfurom
Lucens. .. ............ ... . .. .. .. .. .. .. ... .. .. ... .. ... . . .. . . glifosato+s-metolacloro

736
Lumica .••·· •.. . .. .. ... ... .. .. .... ... ... .. .... .... .... .... . mesotriona
Mannejo ................................................. 2,4D+picloram
Meristo .................................................... mesotriona
Metiz .. ..... .. ... ..... .... .. ...... .......... ... ... .. ........ metribuzim
Metrimex 500 se .................................... ametrina
Mirant. ..................................................... 2,4D
MSMA 720 Dow ...................................... MSMA
Naja ........................................................ lactofem
Navajo .................................................... 2,4D
Netuno 750 WG ...................................... hexazinona
Nico ........ .......... ................. ...... ..... .... ...... nicossulfurom
Nicosulfuron Nortox 40 se ..................... nicossulfurom
Nippon 40 ............................................... nicossulfurom
Nominee 400 SC .................................... bipiribaque-sódico
Norton .................................................... 2,4D+picloram
Nufosate ................................................. glifosato
Nufosae WG ........................................... glifosato
Nufuron ....... ... ................ ....... ..... ... . ... .... . metsulfurom-metllico
Nuquat .................................................... paraquate
Only ....................................................... imazapique+imazetapir
Orbit ........................................................ paraquate
Oris ......................................................... amicarbazona+tebutiurom
Outliner ................................................... fluroxipir+lriclopir
Pacto . ..................................................... cloransulam-metllico
Padron ................................................... picloram
Palace ..................................................... 2,4D+picloram
Pampa .................................................... 2,4D+picloram
Panther 120 EC ...................................... quizalofope-p-etllico
Panoramic .............................................. 2,4D+picloram
Panzer 250 WDG ................................... clorimurom-etllico
Paradox ............ .. .... ... ...... ... ... .... ..... .... .... paraquate
Paraqual Alta 200 SL.............................. paraquate
Patrol SL. ................................................ glufosinato-sal de amônia
Pique 240 SL. ......................................... picloram
Pilarico ................................................... . nlcossulfurom
Pilarsato .................................................. glifosalo
Pllarsato NA............................................ glifosalo
Pilot.. ..... .... ...... .... ... .. .. .. .. ... ....... ... ....... ... .. fluazifope-p-butllico
Pivot 100 SL ....................... .................... imazetapir
Planador ................................................. fluroxipir+picloram
Plateau .................................................. lmazapique
Plenum ........... .. ..... ...... ... ... ... .... ... .......... fluroxipir+picloram
Poasl ... ..... .. ........ .. .. ....... ... .. ... .... ... ... ....... setoxidim
Podium EW ............................................ fenoxaprope-p-elllico
Poquer .... .... . .. .. .. .. ... ... .. ... ..... .. .. ... ... ... .. .... cletodim
Posmil .. ... ... ...... ........... ... ... ..... .... ............. atrazina
Premerlln 600 Ee .... ... .. . .. ......... ...... .... ... . trifluralina
Primagran Gold ..................................... atrazina+s-metolacloro
Primaiz Gold .......................................... atrazina+s-metolacloro
Primatop se .... ..................................... atrazina+slmazina
Primestra Gold ................. ....................... atrazina+s-metolacloro
Primóleo .. .. .. . ... .. .. .. .. .. . .. . .. .. .... . .. .. .. .. . .... .. atrazina
Profit ..... .. ............................................... carfentrazona-ellllca+clomazona
Proof. ...... ...... .... .... ............. .................. atrazina
Propan1I Fersol ...................................... propanll

737
Provence Total ........................................ indazinam+isoxanutole
Provence 750 WG .......... .................... .... isoxanutole
Radar .................. ................... ........ ....... glifosato
Radiant 100 ............................. ............... numicloraque-pentflico
Rapsode ..................... ........ ............. .. ..... fenoxaprope-p-etflico
Raptor ..................................................... imazamoxi
Reglone .................................................. diquate
Ricer ....... .... .. ... .. ... .. .. .. . ..... .. .. ... .. ...... .. .... penoxsulam
Ronstar 250 BR ...................................... oxadiazona
Roundup NA ..... ...................................... glifosato
Roundup Original ................................... glifosato
Roundup Original OI .......................... ..... glifosato
Roundup Ready.................................. .... glifosato
Roundup Ready Milho ............................ glifosato
Roundup Transorb ........................ .......... glifosato
Roundup Transorb R .......... .................... glifosato
Roundup Ultra ............ ........................... glifosato
Roundup WG .......................................... glifosato
Runner .................................................... picloram
Rustler ................................................... glifosato
Sanson 40 SC . ..... .... ... ..... . . ... ... .. ... .. .. ..... nicossulfurom
Savana ................................................... carfentrazona-etílica+clomazona
Scorpion .................... ............................. flumetsulam
Scout ..................................................... glifosato
Sector .... ................................................. triclopir
Select 240 EC ....................................... cletodim
Select One Pack ................ ..................... cletodim
Sencor 480 .... ... .... ... .... .... .. . .. .. ... ...... ... .. .. metribuzim
Senior WG .............................................. atrazina+simazina
Sequence . ... . ... ... .. ... .. ... ..... .... .. ... ... ..... .. .. glifosato+s-metolacloro
Silverado ................................................. picloram
Sinerge EC ............................................. ametrina+clomazona
Siptran ... .. .. .... .. .. ... .. .... ... .... . ...... .. .... .... ... . atrazina
Siptran 500 se ... .. .. .. ... ... ..... .. ..... ...... ..... atrazina
Siptroil.... .. ........ .. .. ...... .... ..... .. .... .. .. ... ...... . atrazina
Sirius 250 se ....... ... ................ .. ...... ..... .. pirazossulfuron-etílico
Soberan ... .... . .. ....... ....... .. .... .. .. ... ........ .... tembotriona
Solara 500 .... .. .. .. .. .. .... .. ..... . ... .. .. .. ...... ..... sulfentrazona
Sonora .......................................... .......... bispiribaque-sódico
Soyvance. .... .... ... .. ... .... .. .. .. .... .. ......... .. .... imazapique+imazapir
Soyvance PRE .................. ............. ........ imazapique+imazapir
Spíder 840 WG ..... ... .. .. .... .. .. .. .... .. .... .. .. .. diclosulam
Spotlight ...................................... ... .... .. .. carfentrazona-etilica
Stam 800 WG ... ............ .......... .. ... ... ...... .. propanil
Stampir BR ....... ............ ............... ........... propanll+triclopir
Sta pie 280 es ........................................ piritiobaque-sódico
Starane 200 ..... ...... .. .. .. . .. ... .. ....... ... .. ... .. .. fluroxipir
Starice ........................ .... ........................ fenoxaprope-p-etílico
Stinger ................................ .................... glifosato
Stinger WG ... .. .. ... ....... .. .. .. .. ... .. ... ... .. .. .. . .. glífosato
Stone ... ... . .. ... .. ... ..... ...... .. .. . ....... ...... ..... .. sulfentrazona
Sucession ............................................... glifosato+s-metolacloro
Sulfentrazone UPL 500 se .................... sulfentrazona
Sumisoya. ...... .. ... .. .... .. .. ... .. .. ..... .. ... . ... . ... . flumioxazina
Sumyzln 500 ........................................ ... numioxazina

738

.............
Sumô ...................................................... glifosato
Sweeper ......... .. .......... ... ........... .... ....... .. . imazamoxi
Targa 50 EC ............................................ quizalofope-p-etllico
Targa Max ............................................... quizalofope-p-etllico
Tenace ................................................... metribuzim
Texas .................................................... picloram
Togar TB ................................................. picloram+triclopir
Token ...................................................... hexazinona
Topik 240 EC ........................................ clodinafope-propargil
Tordon .................................................... 2,4D+picloram
Tordon XT ............................................... 2,4D+aminopiralide
Totril .. ........ ..... ....... .. ..... ........ .... .. ....... .... ioxinila
Touchdown ............................................ glifosato
Tractor .................................................... 2,4D+picloram
Tricea ...................................................... piroxsulam
Triíluralina Gold Nortox ........................... triíluralina
Trop ....................................................... glifosato
Trueno .................................................... aminopiralide+nuroxipir
Trunker ................................................... triclopir
Truper ..................................................... nuroxipir+triclopir
Tucson ................................................... 2,4D+picloram
Twister ......... .. .. .... ....... ....... .. .............. ..... clorimurom-etllico
U 46 BR ................................. ................ 2,4D
U 46 Prime.............................................. 2,4D
Unimark 700 WG ...... .. ..... .. ...... ... ...... .... .. metribuzim
Up-Stage ................................................ clomazona
Valeos ........................... .......................... saílufenacil
Venture ....... ... .. .. .. ... .. .. ....... .. ... .. .... ........ .. haloxifope-p-metllico
Verdict R .... ..... ... .... ... .. ...... .... ... ....... ... ... haloxifope-p-metllico
Vezir ...................................................... imazetaplr
Vezir 100................................................. imazetaplr
Vezlr WG . .... .... .. .. .. . .. ....... ... .. ... .. ....... ... ... imazetapir
Volcane .... ...... .. .... ... ............... ... ..... ....... . MSMA
Volt.. ........................................................ aciíluorfema+bentazona
Xeque Mate ............................................ glifosato
Zafera ..................................................... glifosato
Zaphir .................................................... imazetapir
Zapp QI 620 ........................................... glífosato
Zartan .... ........ .. .. ... .. .. ... .... ... ..... ....... .. ...... metsulfurom-metllico
Zethapyr 106 SL. .................................... imazetapir
Zethamaxx .............................................. numioxazina+imazetapir
Zura ............ ............................................ 2,4D

739
ANEXO 8 - RELAÇÃO DAS EMPRESAS
TITULARES DOS REGISTROS

ADAMA: https://www.adama.com/brasil/pU
AGROIMPORT: http://www.agroimport.eom.br/
ALLIER BRASIL: http://allierbrasil.eom.br/end.htm
ALTA: http://www.alta-brasil.com/
AMERIBRÁS / FERSOL: Rod.Raposo Tavares Km 22,5 S/Nº Cotia SP - (11 )3038.1700
ARYSTA LIFESCIENCE / VOLCANO: http://www.arysta.eom.br/index
BASF: http://www.agro.basf.eom.br/agr/ms/apbrazil/pt_BR/
BAYER: https://www.agro.bayer.eom.br/produtos
BRAAGROQUIMICA: https://bra-agroquimica.com.br/
CROPCHEM: http://www.cropchem.eom.br/
DOW AGROSCIENCES: http://www.dowagro.com/pt-br/brasil
OU PONT: http://www.dupont.eom.br/produtos-e-servicos/protecao-cultivos.html
FMC / CHEMINOVA: https://www.fmcagricola.eom.br/produtos.aspx
HELM: http://www.helmdobrasil.eom.br/protecaodecultivos.php
IHARA / IHARABRAS: http://www.ihara.eom.br/produtos
ISK BIOSCIENCES: https://pt.linkedin.com/company/isk-biosciences-do-brasil-defensivos-agricolas
LUXEM 80 U RG: https://ag robaseapp.com/brazil/pesticide/volcane
MONSANTO: http://www.monsantoglobal.com/global/br/produtos/Pages/protecao-de-cultivos.aspx
NORTOX: http://www.nortox.com. br/produtos/
NUFARM: http://www.nufarm.com/BR/Produtos
OXON BRASIL: Rua Tabapuã 474 6° andar bairro ltaim Bibi- São Paulo/SP- (11) 2337-2007.
PILARQUIM: http://www.pilarquim.com/b5_ContactUs.html
SINON: https://14227-br.all.biz/goods
SIPCAM NICHINO: http://www.sipcam-nichino.eom.br/produtos.asp
SUMITOMO: http://www.sumitomocorp.eom.br/
SYNGENTA: https://www.syngenta.eom.br/
UPL / UNIPHOS / OVA: http://uplbrasil.eom.br/produtos/

740
ANEXO 9 - PRECAUÇÕES GERAIS DE USO DE
HERBICIDAS
GENERALIDADES

A contaminação por herbicidas ocorre por absorçao dos produtos e sua introdução na
corrente sanguínea quando estes entram em contato com a pele, olhos e mucosas da boca,
nariz e outros órgãos do aparelho respiratório e digestivo. A exposição ocular e dérmica pode
ocasionar efeitos locais.
A contaminação mais comum é a dérmica , seguida da inalatória, sendo pouco frequentes, os
casos de envenenamento ocasional ou proposital por ingestão.
Reduz-se o risco de intoxicação dando-se preferência a produtos de baixa toxicidade, e
diminui-se o risco de contaminação, usando-se Equipamentos de Proteção Individual (EPl's)
adequados ao seu manuseio.
As formulações em pó, de maneira geral, apresentam menos risco de absorção dérmica do
que as líquidas.

AQUISIÇÃO DE HERBICIDAS
Antes de comprar um herbicida, é fundamental consultar um Engenheiro Agrônomo para
fazer uma avaliação correta das plantas daninhas que infestam a lavoura. Importante
também avaliar a presença de culturas suscetlveis, próximas a área a ser tratada, para
que não ocorram fitotoxicidade por deriva, as quais podem acarretar sérios prejulzos nestas
áreas, as quais não sao alvo da pulverizaçao.

PROCEDIMENTOS NA HORA DA COMPRA

• Só compre herbicidas com a receita agronômica e guarde uma via.


Exija e guarde a nota fiscal. Ela é necessária para o transporte e devolução das embalagens
vazias, além de ser sua garantia como consumidor.
• Certifique-se de que a quantidade do produto comprada será suficiente para tratar a área
desejada, evitando comprar produto em excesso.
• Examine o prazo de validade dos produtos adquiridos e não aceite produtos vencidos.

• Não aceite embalagens danificadas.


• Verifique se as informações de rótulo e bula estão leglve1s.
Aproveite para comprar os equipamentos de proteção individual (EPI).
• Certifique-se de que o revendedor informou o local onde as embalagens vazias devem ser
devolvidas.

TRANSPORTE
• Transportar produtos fitossanltários é uma tarefa de alta responsabilidade e exige que sejam
tomadas várias medidas de prevenção para diminuir o risco de acidentes em vias públicas e
aumentar as chances de sucesso numa tarefa de atendimento de emergência. Sao medidas
que visam proteger a Integridade ílsica das pessoas e conservar o patrimônio público e
preservar o meio ambiente.

741
• Legislação em vigor:

A) Decreto Nº 96 .044 de 18 de Maio 1988 - Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário


de Produtos Perigosos e dá outras providências .

B) Resolução Nº 420 de 12 de Fevereiro 2004 da ANTI, publicada na íntegra no Diário Oficiar da Uniào
em 31 de Maio de 2004 e alterada pela Resolução Nº 701 de 25 de Agosto de 2004, publicado
no Diário Oficial da União em 31 de Agosto de 2004 pela ANTI (Agência Nacional de Transportes
Terrestres) - Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos, que prevê os critérios de classificação dos produtos perigosos, os números
convencionados pela Organização das Nações Unidas - ONU - e demais informações de transporte
referente aos produtos, especificações de embalagens, bem como as quantidades limitadas para o
transporte, conforme as recomendações da ONU e Resolução 1644, de 26 de Setembro de 2006 da
ANTI.
C) Decreto Nº 1.797 de janeiro de 1996 - Dispõe sobre a execução do Acordo de Alcance Parcial
para Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos, entre Brasil, Argentina , Paraguai e
Uruguai, de 30 de dezembro de 1994. Deverá ser seguido quando o destinatário ou o fornecedor
estiver localizado em um dos quatro países citados.

D) Normas Técnicas (ABNT): NBR 7500 - Identificação para o transporte terrestre , manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos; NBR 7501 - Transporte de Produtos Perigosos
- Terminologia; NBR 7503 - Fichas de Emergência e Envelope para Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos, Características, Dimensões e Preenchimento; NBR 9735 - Conjunto de
Equipamentos para Emergência no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos; NBR 14619 -
Incompatibilidade Química; NBR 15481 - Condições Mínimas de Segurança para o Transporte de
Produtos Perigosos e Anexo A- Lista de Verificação "Check List" de veículos, carga e documentos
antes e depois de carga , ou antes da descarga de produtos perigosos.

• Legislação complementar:

A) Leis de Crimes Ambientais (Lei 9.605 de 13/02/98) - Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras
providências. Art . 56. - Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer,
transportar, armazenar, guardar, ter em depósitos ou usar produto ou substância tóxica , perigosa
ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente em desacordo com as exigências estabelecidas
em leis e regulamentos . Em caso de acidentes, com vazamentos de produtos no meio ambiente ,
qualquer descumprimento ao Regulamento do Transporte de Produtos Perigosos, Resolução Nº
420/04 ANTI e normas da ABNT poderá ser caracterizado como prática de um crime ambiental ,
sujeito à multa e pena de reclusão de 1 a 4 anos. § 1° - Nas mesmas penas incorre quem
abandona os produtos ou substâncias referidas no caput, ou os utiliza em desacordo com as
normas de segurança .

B) Decreto Nº 3.179 de 21/09/99 - Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências. Regulamenta a lei 9.605/98. O art. 43
do decreto estabelece a multa prevista pelo art. 56 da lei, de R$ 500,00 a R$ 2.000.000,00.

TRANSPORTE PELO AGRICULTOR


Quando um agricultor compra um herbicida e vai transportá-lo para a sua propriedade, também se fazem
necessárias medidas de segurança. Seguem algumas indicações para transporte no varejo:
A) O transporte de produtos íilossanitários acima da quantidade limitada exige que o motorista
tenha curso para transporte de produtos perigosos;
B) Para pequenas quantidades de produtos ntossanltários, o velculo recomendado é do tipo
caminhonete, onde os produtos devem estar preferencialmente cobertos por lona impermeável e
presos â carroceria do veiculo ;

742
C) É proibido o transporte de produtos fitossanilárlos dentro das cabines de veículos automotores
ou de~tr_o de carrocerias quando esta transportar alimentos, rações etc;
D) Acond1c1onar os produtos fitossanitários de forma a não ultrapassarem o limite máximo da altura
da carroceria;
E) Uma caixa espe~ial . (cofre de carga) pode ser usada para separar pequenas quantidades de
produtos fitossan1tános , quando transportados junto com outro tipo de carga;
F) Ao tra~sp~rtar qualquer quantidade de produtos fitossanitários, levar sempre consigo a ficha de
emergenc1a e envelope para transporte que contém as instruções para casos de acidentes:
G) Em caso de acidentes, devem ser tomadas medidas para evitar que possíveis vazamentos
alcancem mananciais de águas ou que possam atingir culturas, pessoas, animais, depósitos,
instalações etc.
H) Deve ser providenciado o recolhimento seguro das porções vazadas. No caso de derramamento
de grandes quantidades, devem ser avisados o fabricante e as autoridades locais devendo
sempre seguir as informações contidas na ficha de emergência.
1) Embalagens que contenham resíduos ou que estejam vazando, não devem ser transportadas;
J) Produtos fitossanitários nunca devem ser transportados junto com alimentos ou ração animal.

ARMAZENAGEM

As normas para armazenar produtos fitossanitários no Brasil foram revistas e tomaram-se mais
rigorosas a partir da publicação do Decreto 4074, de 04 de janeiro de 2002. Além da exigência do
Licenciamento Ambiental, as implicações legais num caso de acidente podem ser gravadas, se
comprovada a não observância das normas vigentes, pois os infratores poderão ser enquadrados na
Lei de Crimes Ambientais. Além da legislação pertinente, deve-se ainda observar as normas:

• NBR 7500, NBR 7503 - Normas Brasileiras-ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

• NBR 9843, 2004 -Armazenamento de Defensivos Agrícolas.

REQUISITOS BÁSICOS PARA O ARMAZENAMENTO EM PEQUENOS


DEPÓSITOS
Mesmo para estocagem de pequenas quantidades de produtos fitossanitários em propriedades
rurais, algumas regras básicas devem ser observadas para garantir um correto armazenamento:
• A construção deve ser de alvenaria, com boa ventilaçao e iluminação natural, não permitindo
o acesso de animais e pessoas não autorizadas. Devem ter afixadas placas ou cartazes com
símbolos de perigo.
Se os produtos forem guardados num galpão de máquinas, a área deve ser isolada com parede
e ter salda independente; deve ser mantida fechada à chave;
• o piso deve ser cimentado e o telhado resistente e sem goteiras, para permitir que o depósito
fique sempre seco;
• As instalações elétricas devem estar em bo~ e~tado de conservação para evitar curto-circuito e
incêndios devendo passar por inspeções penód1cas;
• o depósito deve ficar num local livre de lnundaçõe~, s~parad~s de fontes d'água e de outras
construções como residências e instalações para animais (mlnimo de 30 metros - NR 31 );
As portas d~vem permanecer trancadas para evitar a entrada de crianças, animais e pessoas
não autorizadas;
• As embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando contato com o piso, as pilhas
devem ser estáveis e afastadas das paredes e do teto;
Nao armazenar produtos fitossanitários junto com alimentos, rações, sementes ou medicamentos.
Devem ser armazenados separadamente por tipo (herbicidas, inseticidas, fungicidas etc.), com
parede de material lncombustlvel. Os produtos Inflamáveis serão mantidos em local ventilado,
protegido contra centelhas e outras fontes de combustão;
• Nao fazer estoque de produtos além das quantidades para uso em curto prazo, como uma safra

743
agrlcola;
Todos os produtos devem ser mantidos nas embalagens originais. Após uma remoção parcial do
conteúdo, as embalagens devem ser novamente fechadas;
Nunca armazenar restos de produtos em embalagens sem tampa, com vazamentos ou sem
identificação;
No caso de rompimento das embalagens, estas devem receber uma sobrecapa , preferencialmente
de plástico transparente, com o objetivo de evitar o vazamento de produto. É importante o rótulo
permanecer sempre vislvel ao usuário.

PREPARAÇÃO DE CALDAS E PULVERIZAÇÃO

A) Precauções gerais:
Produto para uso exclusivamente agrlcola.
Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendado.
Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas de nitrila.
Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados.
Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos.
Não desentupa bicos, orificios e válvulas com a boca.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.

B) Precauções na preparação da calda:


Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.
• Utilize equipamento de proteção individual - EPI : macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos
de segurança com proteção lateral e luvas de nitrila.
Manuseie o produto em local aberto e ventilado.

C) Precauções durante a aplicação:


• Evite o máximo passivei o contato com a área tratada.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia.
• Não aplique o produto contra o vento, se utilizar equipamento costal. Se utilizar trator (ou avião)
aplique o produto contra o vento.
Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
Utilize equipamento de proteção individual - EPI : macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

D) Precauções após a aplicação:


• Sinalizar a área tratada com os dizeres: "Proibida a entrada. Área tratada" e manter os avisos até
o final do perlodo de reentrada.
• Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
utilize os equipamentos de proteçao individual (EPls) recomendados para o uso durante a
aplicaçao.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para

744
evitar contaminação.
Os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe , óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
Tome banho imediatamente após a aplicação do produto.
Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da famllia. Ao lavar as
roupas utilizar luvas e avental impermeável.
Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto.
Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.
Não reutilizar a embalagem vazia.
No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI : macacão com
tratamento hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha .

E) Observação importante:
• Siga sempre as indicações locais oficiais, atualizadas, de cada Estado e/ou Municlpio, no
tocante ao uso dos herbicidas, tais como: produtos com restrições de uso, alvos biológicos e/ou
culturas cadastradas, entre outras informações locais importantes. Essas informações poderão
ser obtidas junto aos órgãos oficiais de cada Estado e/ou Município.

PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO,


TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.

A) EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

Lavagem da embalagem
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPrs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

• Tríplice Lavagem (Lavagem manual)


A embalagem deverá ser submetida ao processo de Triplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
Faça esta operação três vezes;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão


A) Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os seguintes
procedimentos:
Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador,
Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
Direcione O jato de água para todas as paredes Internas da embalagem, por 30 segundos;
A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
B) Ao ullllzar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos: . . .
Imediatamente após o esvaziamento do conteu_do onglnal da embalagem, mantê-la Invertida
sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
Manter a embalagem nessa posição, Introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob press o,
direcionando O jato de água para todas as paredes Internas da embalage_
m, por 30 segundos;
Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulvenzador:

745
Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Armazenamento da embalagem vazia


Após a realização da Triplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
são guardadas as embalagens cheias.

Devolução da embalagem vazia


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na
nota fiscal, emitida no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

Transporte da embalagem vazia


As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

B) EMBALAGEM FLEXÍVEL
Lavagem da embalagem
Esta embalagem não pode ser lavada.

Armazenamento da embalagem vazia


o armazenamento da embalagem vazia , até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável , no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com
lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

Devolução da embalagem vazia


No prazo de até um ano da data da compra , é obrigatória a devolução da embalagem
vazia com tampa , pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra .
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo , e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade .
o usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo
minlmo de um ano após a devolução da embalagem vazia .

Transporte da embalagem vazia


As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devid amente Identificado e com
lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.

746
Destinação final da embalagem vazia
A destinaçao final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente
poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas
pelos órgãos competentes.

C) EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

• Lavagem da embalagem
Esta embalagem não pode ser lavada.

Armazenamento da embalagem vazia


O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário. deve ser efetuado
em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local
onde são guardadas as embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva , quando
existente, separadamente das lavadas.

• Devolução da embalagem vazia


No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem
vazia com tampa , pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local
indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra .
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo e ainda esteja dentro de
seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o
término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização pelo prazo
mlnimo de um ano após a devolução da embalagem vazia .

• Transporte da embalagem vazia


As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.

D) EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADAS)

Lavagem da embalagem vazia


Esta embalagem não pode ser lavada

• Armazenamento da embalagem vazia


o armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.

• Devolução da embalagem vazia


É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no
local Indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.

Transporte da embalagem vazia . . .


As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.

Destinação final das embalagens vazias


A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuári?s, somente poderá
ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.

747
Reutilização e reciclagem da embalagem vazia
É proibida ao usuário a reutilização e a reciclagem da embalagem vazia ou o fracionamento e
reembalagem do produto.

E) EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE

A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna , a flora e a saúde das pessoas.

F) PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO.


Caso o produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte a Empresa
Registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este
tipo de operação , equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por
órgão ambiental competente.

INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES


Isole e sinalize a área contaminada.
Contate as autoridades locais competentes e a Empresa registrante através do respectivo
telefone de emergência.
Utilize equipamento de proteção individual - EPI - macacão de PVC , luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara contra eventuais vapores.
Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
drenas ou corpos d'água. Siga as seguintes instruções: a) Piso pavimentado: absorver o produto
com serragem ou areia, recolher o material com auxílio de uma pá e colocar em recipiente lacrado
e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
consulte a Empresa Registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e
destinação final. b) Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado,
recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a
Empresa Registrante conforme indicado acima. c) Corpos d'água: interrompa imediatamente a
captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro
de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do
acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO 2 ou pó químico, ficando
a favor do vento para evitar intoxicação.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL. Manual de armazenamento de produtos


fitossanitários . São Paulo: ANDEF, 2005. 28p.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL. Manual de transporte de produtos


fitossanitários. São Paulo: ANDEF, 2006. 48p.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DEFESA VEGETAL. Manual de uso correto e seguro de


produtos fitossanitários : agrotóxicos. São Paulo: ANDEF, 2002. 28p.

748
ANEXO 10 - MEDIDAS DE EMERGÊNCIA NO CASO
DE ENVENENAMENTO POR HERBICIDAS
Preparação para uma emergência

Mantenha no local de manuseio do produto e da pulverização da calda, água e sabão, para o


caso de necessidade de lavagem da pele ou olhos contaminados.
Planeje antecipadamente a melhor e mais rápida forma de se obter assistência médica e
transporte do paciente para o centro médico.
Verifique antecipadamente o preparo do centro médico para atendimentos deste tipo (médicos,
antídotos, informações específicas, etc.).
Participe de um treinamento de noções de primeiros socorros.

Sintomas e sinais de intoxicação

Geral: extrema fraqueza e fadiga.


• Pele: irritação, ardor, suor excessivo, manchas.
Olhos: coceira, ardor, lacrimejamento, dificuldade ou escurecimento de visão, pupilas dilatadas
ou contraídas.
Sistema digestivo: sensação de queimadura na boca e garganta, salivação abundante, náusea,
vômito, dor abdominal, diarréia.
• Sistema nervoso: dor de cabeça, vertigem, tontura, confusão, agitação, contração muscular, voz
pastosa, convulsão, inconsciência.
• Sistema respiratório: tosse, dor no peito, dificuldade respiratória e respiração ofegante .

Primeiros socorros

• No caso de atender a pessoa intoxicada, atue com calma e metodicamente. Evite intoxicar-
se. No caso da pessoa se encontrar dentro do recinto fechado ou armazém, não entre sem
vestuário apropriado, óculos e máscara com respirador. Proceda de acordo com as prioridades
de atendimento do paciente; a prioridade máxima é a de manter a respiração.
• Em caso de contaminação da roupa ou da pele, retire imediatamente a roupa e lave muito bem
as partes atingidas com água e sabão neutro. Não use sabão comum ou detergente, pois podem
aumentar a absorção dérmica. Na falta de água, use pano ou papel para limpar suavemente
as áreas do corpo contaminadas. Não esfregue ou raspe a pele. Recolha o tecido utilizado na
operação e descarte-o em local apropriado. No caso de o produto provocar queimadura, cubra
o ferimento com pano macio e limpo. Não use unguentos, banha, graxa, óleo, pó ou quaisquer
outras drogas.
• Em caso de contaminação dos olhos, lave-os imediatamente com água correl)te durante 15
minutos. Não use drogas. Procure imediatamente o médico, levando a embalagem, o rótulo, a
bula ou o receituário agronômico do produto.
• No caso de ingestão acidental ou intencional, e não se conhecer o produto, não provoque
vômito. Faça o paciente beber bastante água. Procure imediatamente o médico.
• No caso de ingestão acidental ou intencional, e se conhecer o produto, verifique se as instruções
constantes no rótulo e/ou bula recomendam ou não o vômito. No caso de recomendação do
vômito, só provocá-lo quando o paciente estiver consciente. Sente-o ou mantenha-o de pé. Com
uma das mãos aperte as maçãs do rosto para o obrigar a abrir a boca e com a outra introduza
dois dedos na garganta para provocar o vômito. Procure imediatamente o médico levando a
embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto.
• No caso de inalação do produto, remova o pacient~ pa~a local arejado. Man_ tenha a vitima
deitada e calma, na posição lateral, com a cabeça mais ba1_xa do qu_e o corpo e virada para trás.
• Verifique a temperatura do corpo. Se muito quente e o p~c1e_nte estiver suando, passe no corpo
uma esponja embebida em água fria. Se o paciente sentir fno, cubra-o com cobertor.

749
• Observe constantemente a respiração. Se constatada uma parada cardio respiratória , chame por
socorro e faça uma avaliação primária. A parada cardio respiratória caracteriza-se, inicialmente,
por cor azulada das extremidades da face e da língua; neste caso, vire o paciente de peito
para cima, mantendo a cabeça virada para trás e o queixo elevado. Remova da boca restos de
vômitos ou comida, introduzindo nela o dedo coberto com um pano limpo. Proceda a respiração
boca a boca, apertando o nariz da vítima e soprando na boca, ou vice-versa, seguindo o ritmo
da sua própria respiração. Verifique se o peito se move. Continue até a respiração se normalizar.
Se a pulsação desaparecer, faça massagem cardíaca externa.
• Se ocorrerem convulsões, introduza um lenço entre os dentes para evitar que morda a língua e
uma almofada debaixo da cabeça, mas não tente impedir os movimentos convulsivos. Procure
o médico, levando a embalagem, o rótulo, a bula ou o receituário agronômico do produto.
Mesmo se o paciente se recuperar, procure o médico para observação do seu estado geral.

750

1...
ANEXO 11 - MISTURAS EM TANQUE DE
AGROTÓXICOS
A mistura em tanque é definida como a associação de produtos fitossanitários no equipamento
de aplicação, imediatamente antes da pulverização. São realizadas com o objetivo de solucionar
problemas fitossanitários que interferem na produtividade e na qualidade dos produtos
agricolas. É comum a ocorrência de plantas daninhas, doenças e insetos pragas, ao mesmo
tempo e no mesmo talhão. Os agrotóxicos utilizados nos programas fitossanitários não têm
espectro de ação capaz de controlar o conjunto de problemas, levando os agricultores a realizar
o uso de diferentes moléculas, normalmente de uma só vez. Misturas em tanque de agrotóxicos
tornou-se uma prática comum, não só no Brasil como em outros países (GUIMARÃES, 2014;
OLIVEIRA, 2014; KRAUSE, 2014 ). Segundo Gazziero (2015) até meados dos anos de 1980 as
indicações técnicas geradas pela indústria e pela academia traziam as recomendações sobre
as misturas de produtos. A partir de abril de 1985, todas as recomendações sobre mistura
em tanque foram retiradas das instruções de uso por orientação do oficio DIPROF/SDSV
198/85 encaminhado pelo Ministério da Agricultura à ANDEF (LIMA, 1997). Ficou então o
entendimento de que a mistura em tanque havia sido proibida. Dessa data em diante, inúmeras
ações, moções, reuniões, debates em congressos e seminários cientificas foram realizados na
tentativa de discutir e normatizar o assunto. A portaria nº67 foi publicada em 1995 (BRASI L,
1995) e permitindo a inclusão de recomendações de misturas em tanque nos registros
dos produtos. Foi uma decisão importante, pois a indústria passou a ser corresponsável na
recomendação. Em 2000 o ministério publico, por iniciativa do lbama abriu um processo para
questionar a possibilidade do uso das misturas. A portaria 67 acabou sendo revogada em
2002, pela Instrução Normativa n°46 (BRASIL, 2002a). Continuou o questionamento levantado
nessas infindáveis discussões, se de fato, a prática da mistura de tanque era ou não proibida.
Para a AENDA (AENDA, 2011 ), a mistura em tanque não é proibida e pode ser praticada pelo
agricultor, sob sua responsabilidade. No entanto é preciso entender que qualquer agrotóxico
só pode ser receitado por um profissional legalmente habilitado e os produtos só poderão ser
prescritos com observância das recomendações de uso aprovadas em rótulo e bula, conforme
estabelece o Decreto 4.074/02 (BRASIL. 2002b).

Assim, mesmo que a mistura em tanque não seja proibida, até esse momento,
não pode ser prescrita em uma receita agronômica. Com o passar do tempo, as informações
de fontes seguras sobre misturas em tanque foram escasseando até se chegar no panorama
atual, com a falta total delas, embora as misturas estejam no cotidiano e façam parte da rea-
lidade de campo. Para Ramos e Araujo (2006), existem informações que chegam ao produtor,
as quais tem origem incerta e carecem de confiabilidade. Com o objetivo de registrar as práti-
cas adotadas nas propriedades agrícolas em relação às misturas em tanque, Gazziero (2015)
realizou um questionário que foi aplicado aos agentes da assistência técnica e aos agricultores
em diferentes regiões produtoras do Brasil, concluindo que 97% dos entrevistados adotam as
misturas. Em 56,8% das aplicações são utilizados de dois a três produtos enquanto em 95%
das vezes são utilizados até cinco produtos em uma única aplicação. Também foi registrado o
uso de mais de sete produtos por pulverização. Os agrotóxicos são misturados diretamente no
tanque ou muitas vezes pré-misturados e as combinações envolvem inseticidas com fungicidas ,
herbicidas , adubo foliar e outras classes de produtos em um mesmo tanque de pulverização.
Vantagens e desvantagens da utilização de ag~otóxicos em misturas podem ser apon~das.
A adoção dessa prática pode propiciar economia .~e tempo, mão_de obra, água,_ ól_eo. diesel,
além de proporcionar agilidade nas operações, rac1hdade de maneJo da cultura e d1m1nu1ção da
compactação do solo . Por outro lado, a falta de regulamentação e de iníorma~ão dispo~iv~I, os
riscos à saúde e ao ambiente, a possibilidade de Intoxicação da cultura e a incompallbihdade
qulmica são apontadas como desvantagens. Podem ocorrer ta~bém, problemas como a dificul-
dade de dissolver os produtos misturados , aumento da fitotox1c1dade , e cesso de formação de

751
espuma, entupimento de bicos e decantação (precipitação) de produtos no tanque, incompati-
bilidades física e química, floculação, decantação e formação de grânulos ou pastas, aderência
de produtos nas paredes, filtros e mangueiras do pulverizador (GAZZIERO, 2015).

Algumas marcas comerciais registradas no Brasil se referem a misturas prontas, envolvendo


diferentes ingredientes ativos, formuladas com o objetivo de ampliar o espectro de ação dos
produtos isolados. Porem, sabidamente não são suficientes para solucionar a diversidade de
problemas em um pais da extensão do Brasil. Em relação aos produtos isolados, existem inú-
meros tipos de formulações e pouco se sabe sobre a sequência de colocação dos produtos no
tanque. Falta orientação de procedimentos a serem adotados expõe a necessidade de estudos
mais específicos para uma proposta mais definitiva sobre a melhor sequencia de colocação de
produtos no tanque. Uma sugestão sobre a ordem de colocação a ser envolve a agua , condicio-
nador de agua como antiespumante, por exemplo, se necessário, pó-molhável, grânulos disper-
sáveis, suspensão concentrada, concentrado solúvel, concentrado emulsionável, formulação
oleosa, adjuvantes, agentes molhantes, redutores de espuma fertilizantes foleares e agua
para completar. Formulações leitosas podem camuflar as observações da mistura impedindo a
visualização de incompatibilidade.

O teste da jarra pode ajudar na verificação de problemas de incompatibilidade, estabilidade físi-


ca perceptível a olho nu, embora não permita saber da variabilidade e desestabilidade durante a
pulverização, entupimentos de filtros e pontas de pulverização (OLIVEIRA et ai 2017). Consiste
em adicionar em um recipiente com água os produtos a serem pretensamente misturados,
numa ordem de acordo com o tipo de formulação, e na mesma diluição de campo. Deixa-se
em repouso por 2 horas e verifica-se se há incompatibilidades físicas. A decantação de alguns
produtos pode ser encarada como normal desde que não exista dificuldade quando se agitar a
calda. Ao de fazer misturas, é fundamental o dimensionamento correto do sistema de agitação
do tanque de pulverização, assim como a combinação de agitação hidráulica e mecânica de
forma a contribuir para homogeneizar a calda e reduzir o risco de estabilidade. No caso de se
fazer a pré-mistura de produtos em tanque separado do pulverizador, é necessário que haja um
sistema de agitação da calda, assim como é importante observar a necessidade de se trabalhar
com quantidade de agua suficiente para que não seja comprometida a solubilidade da mistura.

A mistura em tanque de agrotóxicos é um assunto de interesse de todos os que atuam na área


da sanidade vegetal. Esse tema deve ser regulamentado pelos órgãos do governo federal, por
ser uma prática usual e necessária, especialmente pelo fato do Brasil ser um país tropical e
conviver com os graves problemas de resistência de pragas doenças e plantas daninhas aos
agrotóxicos. Uma consulta publica encerrada em 26 de fevereiro de 2018, colocou em discus-
são os critérios e procedimentos a serem adotados para recomendação de mistura em tanque
de agrotóxicos e afins e a sua prescrição em receituário agronômico. O documento em analise
levou em conta as orientações técnicas constantes em rótulo e bula concernentes aos alvos
biológicos, às culturas, às doses, à forma de aplicação, os aspectos relativos à saúde humana
e ao meio ambiente e demais informações dos agrotóxicos e afins utilizados na mistura. As mis-
turas devem respeitar as indicações mais restritivas, não podendo ser prescritas associações
de produtos contraindicados. Devem prevalecer as precauções de uso e advertências mais
restritivas quanto aos cuidados de proteção ao meio ambiente, assim como equipamentos de
proteção individual referentes ao produto de maior perigo toxicológico e os intervalos de segu-
rança e intervalo de reentrada mais restritivos.

A regulamentação pelos órgãos governamentais, como acontece em outros países, permitirá


que as informações cheguem aos usuários resultando em benefícios agronômicos com redução
de riscos nas áreas da saúde e ambiente.

752
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS DEFENSIVOS GENÉRICOS -AENDA. Mistura em tanque.


Caderno AENDA , n. 1, p. 1-11, 2011 .

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Portaria n. 67 de 30 de maio de 1995.


Regulamenta o uso das misturas de agrotóxicos em tanque. Diário Oficial da União, Brasília, DF.
1995.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n. 46, de 24 de


julho de 2002. Determina às empresas titulares de registros de agrotóxicos a retirada das indica-
ções de misturas em tanque dos rótulos e bulas de seus agrotóxicos. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 2002 a.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Decreto 4074 que regulamenta a Lei
7802 de 11 de julho de 1989 que dispõe sobre agrotóxicos, seus componentes e afins e de outras
providencias. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 2002 b.

GAZZIERO, D. L. P. Misturas de agrotóxicos em tanque nas propriedades agrícolas do Brasil. Plan-


ta Daninha , Viçosa-MG, v. 33, n. 1, p. 83-92, 2015.

GUIMARÃES, G. L. Principais fatores comerciais condicionantes da disponibilidade de produtos


isolados e em misturas. ln: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS,
29., 2014, Gramado. Palestra ... Gramado: SBCPD, 2014. CD ROM .

KRAUSE, N. D. Necessidades tecnológicas relacionadas a novos ingredientes ativos, formulações


e da prática da realização de misturas de agrotóxicos. ln: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA
DAS PLANTAS DANINHAS, 29., 2014, Gramado. Palestra ... Gramado: SBCPD, 2014. CD ROM.

LIMA, L. C. F. Produtos fitossanitários: misturas em tanque. Cascavel: Ocepar/ Coodetec/Asso-


ciação Nacional de Defesa Vegetal, 1997. 13 p. (Relatório Técnico).

OLIVEIRA, R. B. de et ai. Misturas em tanque. Agro DBO, v. 14, n. 95, p. 23, dez. 2017-jan. 2018.

OLIVEIRA, T. Mistura em tanque, aspectos legais. ln: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA


DAS PLANTAS DANINHAS, 29., 2014 , Gramado. Palestra ... Gramado: SBCPO. 2014. CD ROM.

RAMOS, H. H.; ARAÚJO, D. Preparo da calda e sua interferência na eficácia de agrotóxicos.


2006 . Disponível em: <http://www.lnfobibos.com/Artigos/2006_3 N2I index.htm>. Acesso em: 3
nov.2014 .

753
ANEXO 12 - GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS
Absorção: processo pelo qual um herbicida é efetivamente absorvido pela célula após atravessar a
membrana plasmática tanto de tecidos de raízes quanto de folhas ou caules.

Acrópeta: translocação de produto dentro da planta , dos órgãos inferiores para os superiores.

Adjuvante: material sem propriedades herbicidas que quando adicionado à calda junto a um herbicida
formulado aumenta as possibilidades de absorção através de processos físicos ou químicos junto às
membranas ou a cutículas das plantas. Pode ser iônico se possuir carga elétrica, positiva ou negativa.
Os não iônicos ionizam-se pouco ou mesmo nada, quando misturados com a água, e são quimicamente
inativos em presença dos sais.

Adsorção: processo pelo qual uma substância (o adsorvido) é retida na superfície de outra (o
adsorvente ).

Aeróbico: organismo que requer oxigênio para respirar.

Água dura: a dureza da água é definida em termos da concentração dos cátions cálcio e
magnésio geralmente acompanhados dos ânions carbonato, bicarbonato, cloreto e/ou sulfeto. Em
concentrações acima de 150 mg/L, a água é classificada como dura. Teores entre 150 e 75 mg/L,
como moderada e abaixo de 75 mg/L é chamada de água mole.

Alelopatia: processo pelo qual as substâncias químicas produzidas por uma planta quando liberadas
no ambiente, podem afetar outras.

Alto volume: ver volume de calda.

Anaeróbico: organismo que não respira oxigênio, portanto sobrevive na sua ausência.

Ananicado: desenvolvimento anormalmente das plantas.

Anorexia: redução ou perda de apetite.

Antagonismo: interação entre dois ou mais produtos qulmicos cujos efeitos, quando combinados,
são inferiores ao previsível, baseado na atividade de cada um separadamente.

Antídoto: é uma substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno.

Aplicação:

Área total: pulverização realizada na área total do terreno.

Basal: aplicado na base do caule da planta.

Benzedura: processo de aplicação em que o herbicida, na embalagem original dispondo


de orifícios na tampa, é espalhado na superfície da água, nos terraços de arroz irrigado, por
movimentos laterais do braço que a segura, que lembram o ato de benzer.

Coroamento: aplicado no terreno ao redor do tronco das árvores.

De fecho: aplicação antes do fechamento da cultura .

Dirigida: quando a pulverizaçao é direcionada para determinada área do terreno ou órgãos da

754
planta , a fim de evitar ou reduzir o contato com partes sensíveis da mesma .

Faixa: quando o herbicida não é aplicado em todo o terreno, mas apenas em faixas, normalmente
sobre, ou ao longo da linha de semeadura .

Foliar: aplicação na folhagem das plantas.

Fracionada: quando a dose do herbicida é dividida em duas ou mais aplicações.

Localizada: quando o herbicida é aplicado em locais delimitados do terreno em reboleiras de


plantas daninhas.

Pós-emergência: aplicação do herbicida sobre as plantas já emergidas; precoce ou inicial com


as gramíneas até o 2º perfilho ou, as de folha larga, até à 3º folha verdadeira ; tardia quando
realizada em fase de desenvolvimento mais adiantado.

Pós-plantio ou pós semeadura: aplicação do herbicida depois da semeadura da cultura.

Pós-transplante: aplicação do herbicida, em aplicação dirigida ou não, depois da planta ter sido
transplantada.

Pré-emergência: aplicação do herbicida antes da emergência das plantas.

Pré-plantio ou pré-semeadura: aplicação do herbicida na superflcie do solo antes da semeadura


da cultura.

Pré-plantio e incorporado: aplicação do herbicida, com incorporação no solo, antes da


semeadura da cultura.

Sequencial: quando um ou mais herbicidas são aplicados na mesma cultura a determinados intervalos.

Apoplasto: conjunto de todas as partes continuas não vivas da planta, tais como as paredes
celulares, espaços intercelulares e os vasos do xilema , que formam o arcabouço que contém o
simplasto.

Apoplástico: referente ao apoplasto.

Área total (aplicação em): ver aplicação.

Ataxia: falta de coordenação do movimento do corpo.

Ativado: processo pelo qual um herbicida aplicado na superfície do solo, torna-se fitotóxico depois
de uma chuva. A ativação resulta do movimento do herbicida no solo onde pode ser absorvido pelas
sementes, plãntulas ou plantas e não por qualquer modificação química do ingrediente ativo.

Baixo volume: ver volume de calda.

Basal: (Aplicação): ver aplicação.

Basipeda: translocação de produto dentro da planta, dos órgãos superiores para os inferiores.

Benzedura (Aplicação): ver aplicação.

Bloensalo: determinação da presença de herbicida pelo uso de plantas indicadoras senslveis ou de


outros agentes biológicos.

755
Bradicardia : redução dos batimentos cardíacos para 60 ou menos por minuto.

Calda: produto da diluição do herbicida num líquido , normalmente a água , quando destinado a
aplicação.

Carcinogênese: formação de câncer.

Cianose: coloração azul, por vezes escura ou lívida, da pele, resultante da oxigenação insuficiente
do sangue.

CE50 : concentração média efetiva.

CL50: ver toxicologia aguda.

Classe toxicológica: classificação do perigo oferecido pelo uso de substâncias químicas. De acordo
com a Lei 7802, regulamentada pelo Decreto 4074 de 04.01 .2002, os herbicidas estão situados nas
seguintes classes toxicológicas:

Classe 1: engloba as substâncias consideradas extremamente tóxicas para o ser humano e/ou
ao ambiente. É identificada nas embalagens por faixa de cor vermelha.

Classe li: engloba as substâncias consideradas altamente tóxicas para o ser humano e/ou
ambiente. É identificada nas embalagens por faixa de cor amarela.

Classe Ili: engloba as substâncias consideradas medianamente tóxicas para o ser humano e/ou
ambiente. É identificada nas embalagens por faixa de cor azul.

Classe IV: engloba as substâncias consideradas como pouco tóxicas para o ser humano e/ou
ambiente. É identificada nas embalagens por faixa de cor verde.

Clorose: condição morfológica provocada por deficiência de clorofila ou nutrientes que se manifesta
por amarelecimento das plantas.

Coma: estado mórbido semelhante ao sono, e durante o qual se perdem as atividades cerebrais
superiores, conservando-se a respiração e a circulação.

Compatibilidade: capacidade de se juntarem duas ou mais formulações de herbicidas sem que


sejam prejudicadas as características ou efeito dos componentes.

Concentração: quantidade de ingrediente ativo ou equivalente ácido numa solução, expressa em


g/L ou g/kg.

Concentrado emulsionável: formulação líquida que tem a propriedade de formar emulsão quando
misturado com água.

Conjuntiva: membrana mucosa que forra a parte exterior do globo ocular e a parte interna das
pálpebras.

Contato (herbicida de): ver herbicida .

Controle de ervas: processo de limitar a infestação de ervas ou matá-las por razões de estética,
economia, sanidade e outros.

Controle total da vegetação: aplicação de um ou mais herbicidas, de uma só vez ou em sequência,


com a finalidade de eliminar toda a vegetação.

756
Corrosivldade: ação de danificar ou destruir progressivamente.

Degradação: processo pelo qual um produto altera as suas propriedades físicas ou químicas.

Densidade: relação entre a massa e o volume de um corpo. Unidade: g/ml.

Deriva: movimento das gotículas da pulverização para fora da área desejada.

Deriva de vapor: movimento de vapores químicos dos herbicidas da área da aplicação para as
circunvizinhas. Alguns herbicidas mesmo aplicados às doses e temperaturas normais têm pressão
de vapor suficientemente alta para se vaporizarem e provocar fitotoxicação nas plantas suscetíveis
mesmo localizadas fora da área de aplicação.

Dermatite: inflamação da pele.

Desfolhante: produto químico que provoca a queda das folhas das plantas.

Deslocamento no meio ambiente: distância a partir do local de aplicação percorrida pela substância
durante a sua meia vida no solo.

Pequeno: até 20 cm durante a meia vida no solo.

Médio: de 21 a 60 cm durante a meia vida no solo.

Grande: acima de 61 cm durante a meia vida no solo.

Dessecante: produto químico que provoca a perda de umidade dos tecidos das plantas.

Diluente: qualquer material gasoso, liquido ou sólido, usado para reduzir a concentração do
ingrediente ativo nas formulações.

Dirigida (aplicação): ver aplicação.

Dispnéia: dificuldade respiratória.

DL 50 : ver toxicidade aguda.

Dormência: estado de inibição da germinação das sementes ou dos órgãos reprodutivos das plantas
ou , ainda, de suspensão temporária de crescimento.

Dose: é uma quantidade de algo (químico, físico ou biológico) que biologicamente poderá ter impacto
num determinado organismo.

Dosagem: é a quantidade de um determinado produto aplicado por unidade de área ou determinada


frequência de aplicação. Pode ser expresso em ingrediente ativo, equivalente ácido ou de produto
formulado.

DT50 ou t112 : ver meia-vida .

Edema pulmonar: acúmulo patológico, no pulmao, de liquido proveniente do sangue.

Efeitos carclnogênlcos: ocorrência de tumores (alterações neoplásicas) obUdos em estudos


de exposição continua com animais de laboratório, administrados à dieta por 18 meses com
camundongos ou 24 meses com ratos.

757
Efeitos mutagênicos: ocorrência de mutações pontuais, citogenéticas ou relacionadas ao DNA
obtidos em estudos in vivo e in vitro com animais.

Efeitos neurotóxicos: ocorrência de distúrbios funcionais e influência sobre a atividade motora


obtidos em estudos agudos e de aplicações repetidas com animais.

Efeitos sobre a reprodução e teratogênicos: ocorrência de alterações no desempenho reprodutivo,


potencial embriotóxico e teratogêníco, obtidos em estudos orais e dérmicos com animais durante o
período da organogênese, ou com 2 gerações.

Emergência: fase de desenvolvimento correspondente ao aparecimento da plântula na superfície


do solo.

Emulsão: mistura na qual as gotículas de um liquido se encontram em suspensão noutro líquido,


normalmente óleo em água; às emulsões de água em óleo dá-se o nome de emulsão invertida.

Emulsificante: produto usado nas formulações para reduzir a tensão interfacial permitindo a
formação da emulsão de um líquido noutro. Normalmente mistura de óleo em água.

Epinastia: curvatura de um órgão da planta resultante do crescimento diferencial entre diferentes


partes da planta.

Equivalente ácido: quantidade do ingrediente ativo expresso em termos do equivalente em peso do


ácido de que é derivado o produto.

Erradicação de plantas: eliminação da totalidade dos órgãos vegetais vivos e semelhantes de uma
ou mais espécie de um determinado local.

Erva: planta de porte herbáceo.

Esterilizante do solo: produto que aplicado no terreno mata plantas, insetos, fungos e outros
organismos do solo.

Faixa (aplicação em): ver aplicação.

Fecho (aplicação de): ver aplicação.

Fibrose pulmonar progressiva: formação progressiva de tecido fibroso nos pulmões.

Fitotoxicação: efeito toxico produzido pelos herbicidas sobre as plantas.

Fitotóxico: efeito tóxico ou letal produzido pelas plantas.

Floema: conjunto de tubos crivosos ou liberianos pelos quais se faz o transporte da seiva elaborada.

Flowable: ver suspensão concentrada.

Foliar (aplicação): ver aplicação.

Formulação: preparado contendo o ingrediente ativo na forma adequada para ser usado. As
formulações comerciais dos defensivos são: aerosol, concentrado emulsionável, concentrado
dlspersivel, concentrado solúvel, granulado, isca, suspensão concentrada, liquido, pó seco, pastilha,
pó molhável,· preparação oleosa, pré-mistura, pó-solúvel, pasta, suspensão, solução aquosa
concentrada, solução concentrada, solução, tablete , ultra-baixo-volume, grânulos disperslveis em
água, granulado disperslvel e mlcroemulsão.

758
Fotodecomposição: degradação de um produto por ação da luz.

Fracionada (aplicação): ver aplicação.

Granulado: formulação sólida de herbicida e outros componentes em grânulos de diâmetro,


normalmente, inferior a 1O mm.

Hepatoprotetor: medicação tendente a proteger o flgado.

Herbácea (planta): planta vascular que não desenvolve tecidos lenhosos permanentes acima do solo.

Herbicida: substância química que pode matar ou suprimir o crescimento de certas plantas.

Não seletivo: herbicida que é tóxico para as plantas independentemente da espécie.

Persistente: herbicida que, quando aplicado às doses recomendadas, prejudica as culturas que
se seguem na rotação à que foi tratada, ou que interfere com o crescimento da nora nativa , em
áreas não cultivadas, por um período de tempo relativamente longo.

Residual: herbicida que, quando aplicado às doses recomendadas, persiste no solo por algum
tempo prejudicando ou matando as plântulas que posteriormente vêm a germinar.

Seletivo: herbicida que quando usado convenientemente, controla algumas espécies sem afetar
outras.

Sistémico: não mata a planta imediatamente ao entrar em contato, por isso se transloca,
indistintamente pelo xilema e noema

Não sistémico: mata a planta imediatamente ao entrar em contato, por isso não se transloca.

Translocável: herbicida que depois de absorvido, se transfere dentro da planta, podendo afetar
órgãos distantes do ponto de aplicação. A translocação pode ser acrópeta se os produtos se
movimentam dos órgãos inferiores da planta para os superiores ou baslpeta no caso contrário.

Hipoatlvldade: redução da atividade.

Hormônios: substâncias qulmlcas produzidas pelas plantas, que a baixa concentração regula
processos fisiológicos das plantas.

Húmus: composto amorfo de fração organica do solo, de decomposição lenta, formado


essencialmente por ácido húmico e fúlvlco.

Incorporação no solo: mistura do herbicida no solo por meios mecânicos.

Ingrediente ativo: componente da formulação cuja fórmula qulmlca é conhecida e produz o efeito
que se deseja do seu uso.

Ingrediente Inerte: fração não ativa dos produtos técnicos ou as substâncias ulillzadas nas
formulações como diluentes ou veiculas.

Intervalo de segurança: perlodo de tempo entre a última aplicação da substância e a colheita do


produto que vai ser utilizado na alimentação humana ou animal.

Intervalo de segurança não especificado: quando o Ministério da Saúde não estipula inteivalo de
segurança, 0 que sucede com produtos utilizados na semente, ou no solo quando da semeadura ou plantio.

759
Jato dirigido: ver aplicação.

Kd: coeficiente de adsorção no solo; é a relação entre o pesticida adsorvido e o pesticida dissociado
na solução do solo.

Koc: coeficiente de adsorção do carbono orgânico: é a relação entre o Kd e o peso da fração do


carbono orgânico presente no solo. Sua unidade é mUg de solo.

Kow = P: coeficiente de partição entre octanol e água .

Latifoliada: planta de folha larga geralmente dicotiledônea .

Latifolicida: herbicida com ação tóxica sobre plantas de folha larga.

Letargia: estado patológico caracterizado por sono profundo e contínuo no qual as funções de vida
estão de tal modo atenuadas que parecem suspensas.

Lixiviação: processo pelo qual a solução se infiltra no solo, passando para horizontes não atingidos
pelas raízes das plantas.

Localizada (aplicação): ver aplicação.

Manejo: operação que, no sistema de plantio direto, antecede a semeadura da cultura, destinada
a eliminar, através de herbicidas, a infestação de plantas daninhas que se encontram no terreno.

Mecanismo de ação: primeira reação bioquímica ou biofísica que um determinado produto provoca
em um organismo.

Médio volume: ver volume de calda.

Meia-vida: DT50 ou t 112 : tempo necessário para que um produto, após a aplicação, atinja a metade da
concentração original.

Metabólito: composto derivado de metabolização de um herbicida pela planta, ou outros organismos,


foto ou quimicamente.

Mistura em tanque: mistura de dois ou mais produtos fitossanitários no tanque do pulverizador


antes da aplicação.

Modo de ação: série de respostas fisiológicas desde o contato do herbicida com a planta (mecanismo
de ação) até o seu efeito final que, na maioria dos casos, é a morte da planta.

Muito baixo volume: ver volume de calda.

Mutagênese: processo através do qual se originam as mutações.

Necrose: morte localizada de tecidos das plantas.

Neurite: inflamação do nervo.

Oliguria: falta de micção, escassez de urina.

Oncogênico: agente que produz ou tende a produzir câncer.

Organogênese: formação dos órgãos a partir do embrião.

760
Persistência no meio ambiente: período de tempo durante o qual a substancia permanece no meio
ambiente.

Curta: meia-vida até 90 dias no solo.

Média: meia-vida de 91 a 180 dias no solo.

Longa: meia-vida acima de 180 dias no solo.

Persistente (herbicida): ver herbicida.

PKa: - log,0 da constante de dissociação do ácido.

Planta anual: que completa o ciclo vegetativo em menos de um ano.

Planta bienal: cujo ciclo vegetativo é superior a um ano, mas inferior a dois.

Planta daninha: planta não desejada numa determinada área de interesse humano.

Planta perene: que vive mais de dois anos.

Plantio direto: sistema de conservação de solos em que não se procede a revolvimento do solo, a
não ser o provocado pela passagem dos ferros da semeadeira ou plantadeira.

Pneumonia química: inflamação do parênquima do pulmão produzida por substâncias qulmicas.

Pó molhável: formulação de parti cuias sólidas, que podem formar suspensão em água.

Pollneurite: inflamação simultânea de vários nervos.

Pós-emergente: ver aplicação.

Pós-plantio: ver apllcaçao.

Pós-transplante (aplicação em): ver aplicação.

Pré-emergente (aplicação em): ver aplicação.

Pré-plantio (aplicação em): ver aplicação.

Pré-plantio e incorporado (aplicação em): ver aplicação.

Pressão: força aplicada a uma superfície por unidade de área (1 bar = 0,9869233 atmosfera =
= = =
75,0062 cm Hg a OºC 14,5038 libras/pol 2 100 kPa 100000 Pa.

Pressão de vapor: pressão exercida pelas moléculas de um produto ao passar do estado liquido ou
sólido para o gasoso sobre uma coluna de mercúrio em um tubo com 1 cm de diâmetro ao nlvel do
mar. Unidade: mm Hg ou pascal (Pa) porcmza determinada temperatura. 1 Pa = 0,00750062 mm Hg.

Produto técnico: substancia obtida diretamente da slntese das matérias primas, cuja composição
contém percentagem definida de Ingrediente ativo.

Regulador de crescimento: composto orgânico sintético, sem ser nutriente que. em pequenas
quantidades promove, Inibe ou de qualquer forma modifica o crescimento das plantas, sem prejudicâ-
las gravemente.

761
Residual: ver herbicida.

Resíduo: quantidade de herbicida que, após um determinado intervalo de tempo, permanece no


terreno, ou nos tecidos das plantas ou animais.

Sedação: efeito calmante.

Seletivo (herbicida): ver herbicida.

Sequencial (aplicação): ver aplicação.

Simplasto: massa viva total das células da planta, ligada uma às outras pelos plasmodesmas,
contido num arcabouço não vivo denominado apoplasto.

Sinergismo: ação complementar de dois ou mais herbicidas que, quando misturados, a eficácia total
é superior ao da soma dos efeitos dos componentes.

Sistêmico: ver herbicida.

Solubilidade: quantidade máxima de uma molécula que se dissolve em água pura a uma determinada
temperatura. Unidades: mg/L, g/L, mg/ml.

Surfactante: substância que afeta as propriedades físicas da superfície dos líquidos, através
da quebra da tensão superficial, aumentando as características umidificantes das gotículas dos
pulverizados.

Suscetibilidade: intensidade da capacidade das plantas reagirem aos herbicidas que lhe são
aplicados.

Suspensão: mistura contendo partículas finamente divididas dispersas num sólido, líquido ou gás.

Suspensão concentrada: concentrado de duas fases que contém o herbicida sólido em suspensão
no líquido, capaz de formar suspensão na água.

T 1, 2 ou DT50 = ver meia-vida.

Teratogenia: produção de malformações.

Terra de Fuller: terra natural constituída por partículas de pequenas dimensões, tal como a argila,
com alta capacidade de adsorção, constituída principalmente de silicatos de alumlnio hidratado.

Textura arenosa: solos com menos de 15% de argila.

Textura argilosa: solos com mais de 35% de argila.

Textura média: solos cujo conteúdo de argila está compreendido entre 15% e 35%.

Tolerância: intensidade da capacidade das plantas resistirem ao tratamento dos herbicidas sem se
desviarem apreciavelmente das suas funções ou desenvolvimento.

Toxicidade aguda: poder letal de uma substância ou composto, seus derivados ou metabólitos a
partir de uma exposiçao única ou de curto prazo em altas doses.

CL inalatória (concentração letal 50% inalatória): concentração de uma substância na


at~~sfera capaz de provocar a morte de 50% dos animais após a exposição mínima de 1 hora.

762
DL 50 dérmica (dose letal 50% dérmica): dose única , expressa em mg por quilo de peso do
animal que, após contato por 24 horas com a pele, tanto intacta quanto escoriada, dos animais
tratados, provoca a morte de 50% em até 14 dias após a administração.
DL60 oral (dose letal 50% oral): dose única , expressa em mg por quilo de peso do animal, que
provoca a morte de 50% dos animais testados em até 14 dias após a administração por via oral.

Toxicidade crõnlca: toxicidade de exposição continua de curto à longo prazo de uma substância
ou composto.

A curto prazo: informações toxicológicas obtidas a partir da administração de doses pequenas,


diárias, de uma substância na dieta dos animais ou por outros meios, por um período de 90 dias.

A longo prazo: informações toxicológicas obtidas a partir da administração de doses pequenas,


diárias, de uma substância na dieta dos animais ou, por outros meios, por um período de 18
meses com camundongos e 24 meses com ratos.

Toxicidade dérmica: informações obtidas a partir de aplicação de uma substância na pele de um


animal em dois locais, um intacto e outro escoriado, sem que haja rompimento da rede capilar.

Toxicidade ocular: informações obtidas a partir da instilação de uma substância ou composto nas
mucosas oculares de um animal por 24 horas e após observação subsequente por 7 dias.

Translocável: (herbicida): ver herbicida.

Tratamento sintomático: tratamento feito em função da sintomatologia da doença.

Ultra baixo volume: ver volume de calda.

Vazão: volume da calda liberada por unidade de tempo.

Volatilidade: tendência do produto a vaporizar-se ou produzir fumos, medidos pela pressão do


vapor. Unidade: mm Hg ou pascal (Pa) por cm 2 a determinada temperatura.

Volume de calda: quantidade de liquido contendo herbicida, aplicado por unidade de área.
Alto volume: superior a 600 Uha.
Médio volume: entre 200 e 600 Uha.
Baixo volume: entre 50 e 200 Uha.
Muito baixo volume: entre 1O e 50 Uha.
Ultra baixo volume: entre 1 a 10 Uha.

Xllema: conjunto dos vasos lenhosos pelos quais é transportada a seiva bruta das ralzes para os
órgãos aéreos das plantas.

763
REFERÊNCIAS

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SHANE, D. L. (Ed.). Herbicide handbook. 10. ed. Lawrence: Weed Science


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