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Resposta da grama São Carlos em função do cultivo em diferentes substratos


com e sem adubação química

Article · April 2018

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3 authors, including:

Regina Castilho Patrick Luan Ferreira dos Santos


São Paulo State University São Paulo State University
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Resposta da grama São Carlos em função do cultivo em diferentes substratos
com e sem adubação química
Jaine Aparecida de Camargo Dias1, Regina Maria Monteiro de Castilho2 e Patrick Luan Ferreira dos Santos3
1
Engenheira agrônoma, Doutoranda em agronomia, Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio Economia,
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS/UNESP), Ilha Solteira, SP (inecamargo_agr@yahoo.com.br) 2 Profa. Dra. Assistente,
UNESP, Faculdade de Engenharia, Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia,
(castilho@agr.feis.unesp.br) 3 Agrônomo, Departamento de Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia, Faculdade de
Engenharia de Ilha Solteira (FEIS/UNESP), Ilha Solteira, SP (patricklfsantos@gmail.com).

Resumo - O objetivo do trabalho foi determinar o substrato, associado ou não com adubo químico, adequado ao
desenvolvimento da grama Axonopus sp. O experimento foi conduzido na UNESP, Campus de Ilha Solteira, SP, no
período de 28 de junho a 28 de agosto 2014. A espécie de grama utilizada foi a São Carlos, implantada em contêineres
de plástico preto (47,5 x 17,5 cm boca, 41,5 x 11,3 cm fundo, altura 15,5 cm, volume 8,46 litros), mediante utilização
de tapetes de dimensões 0,62 x 0,45 m, sendo estes recortados. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, composto pelos tratamentos: T1- solo; T2- solo + Forth Jardim® (100 g/m2); T3- solo + Maxgreen S2® (45
g/m2); T4- solo +NPK (60 g/m2); T5- solo + matéria orgânica (1:1); T6- solo + matéria orgânica (1:1) + Forth Jardim®
(100 g/m2); T7- solo + matéria orgânica (1:1) + Maxgreen S2® (45 g/m2); T8- solo + matéria orgânica (1:1) + NPK (60
g/m2); T9- solo + matéria orgânica + areia (2:1:1); T10- solo + matéria orgânica + areia (2:1:1) + Forth Jardim® (100
g/m2); T11- solo + matéria orgânica + areia (2:1:1) + Maxgreen S2® (45 g/m2); T12- solo + matéria orgânica + areia
(2:1:1) + NPK (60 g/m2). Foram avaliados: teor de clorofila e macronutrientes foliares. Concluiu-se que a utilização dos
adubos Forth Jardim® e NPK proporcionaram maiores médias absolutas para teor de clorofila e de nitrogênio, exceto T4
(solo +NPK) para a quantidade de N.

Palavras-chave: Axonopus, fertilizantes, matéria orgânica, gramado.

Answer of the grass São Carlos in function of the cultivation in different


substrates with and without fertilizer chemistry
Abstract - The objective of this work was to determine the substrate, associated or not with chemical fertilizer,
appropriate the development of grass Axonopus sp. The experiment was conducted at UNESP, Ilha Solteira, SP, from
June 28 to August 28 2014. The species of grass used was the São Carlos, deployed in black plastic containers (47.5 x
17.5 cm mouth, 41.5 x 11.3 cm background, height 15.5 cm, 8.46 liters volume) by use of dimensions of 0.62 x 0.45 m
rugs, which are cut. The experimental design was completely randomized, composed of the treatments: T1- soil; T2-
soil + Forth Jardim® (100 g/m2); T3- soil + Maxgreen S2® (45 g/m2); T4- soil + NPK (60 g/m2); T5- soil + organic
matter (1:1); T6- soil + organic matter (1:1) + Forth Jardim® (100 g/m2); T7- soil + organic matter (1:1) + Maxgreen
S2® (45 g/m2); T8- soil + organic matter (1:1) + NPK (60 g/m2); T9- soil + organic matter + sand (2:1:1); T10- soil +
organic matter + sand (2:1:1) + Forth Jardim® (100 g/m2); T11- soil + organic matter + sand (2:1:1) + Maxgreen S2®
(45 g/m2); T12- soil + organic matter + sand (2:1:1) + NPK (60 g/m2). Chlorophyll content and leaf macronutrients
were evaluated. It was concluded that the use of Forth Jardim® and NPK fertilizers provided higher average absolute
for the chlorophyll content and nitrogen, except T4 (soil + NPK) for the amount of N.

Keywords: Axonopus, fertilizers, organic matter, lawn.

Introdução coloração verde brilhante e o ciclo dessa gramínea é


perene. Constitui-se numa planta estolonífera, sua
Os gramados marcam presença constante nas paisagens reprodução pode ser efetuada por estolões, “plugs”,
do dia-a-dia, seja compondo um belo jardim residencial, tapetes e via semente (Godoy et al., 2012). Adapta-se bem
industrial ou de áreas públicas. São essenciais na maioria a áreas sombreadas, podendo ser usada em projetos
dos campos esportivos, sendo também utilizados para específicos.
contenção de taludes e canteiros de rodovias. Embora os A adubação é essencial para o desenvolvimento
gramados possam ser usados em diversos locais, a escolha adequado de qualquer espécie vegetal. De acordo com
da espécie deve ser cuidadosa, considerando alguns Minami (2000) uma das funções do substrato é prover a
aspectos importantes, tais como: exigência de planta de nutrientes, porém, nem sempre o substrato
manutenção, tolerância ao sombreamento, exigência contém o que a espécie necessita isto em função de sua
nutricional, etc. composição, ocasionando a necessidade de acrescer
Nativa da região Sul do Brasil, a grama São Carlos adubos, com o intuito de satisfazer às exigências da
(Axonopus sp.) é conhecida como curitibana ou sempre espécie, promovendo um bom desenvolvimento, sem
verde. Apresenta folhas largas, lisas e lineares, com ocorrência de interrupções.

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Com o intuito de buscar informações que auxiliem na pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Sendo, as
implantação e manutenção da grama São Carlos, o análises efetuadas mediante a utilização do programa
objetivo do presente trabalho foi determinar qual o computacional: Sistema para Análise de Variância -
substrato, associado ou não com adubo químico, mais SISVAR (Ferreira, 2000).
adequado ao desenvolvimento da mesma.
Resultados e Discussão
Material e métodos
A Tabela 1 mostra os resultados referentes ao teor de
O experimento foi realizado na UNESP, Campus de clorofila em folhas de grama São Carlos aos 30 DAA (dias
Ilha Solteira, SP (20º 25’ 28” S, 51º 21’ 15” W, 354 m de após adubação). Os maiores valores absolutos de teor de
altitude), no período de 28 de junho a 28 de agosto 2014. clorofila são provenientes de T2, T6 e T8, entretanto, estes
A temperatura média registrada no local do experimento não se diferenciam significativamente de T4, T7, T10 e
foi de 25 ºC. T11. Verifica-se que todos os tratamentos, cuja
A espécie de grama utilizada foi a São Carlos, composição há presença de adubação, apresentaram bons
implantada em contêineres de plástico preto (47,5 x 17,5 resultados, exceto T3 (solo + Maxgreen S2®), embora este
cm boca, 41,5 x 11,3 cm fundo, altura 15,5 cm, volume tratamento tenha apresentado resultado insatisfatório,
8,46 litros), mediante a utilização de tapetes de dimensões nota-se a necessidade da aplicação de adubos de
0,62 x 0,45 m, os quais foram recortados. manutenção, para melhorar a qualidade estética do
O delineamento experimental foi o inteiramente gramado.
casualizado, composto por três substratos distintos aliados
a três fertilizantes químicos mais a testemunha, com três Tabela 1. Teor de clorofila em folhas de grama São
repetições. Os tratamentos estão descritos a seguir: T1) Carlos aos 30 dias após implantação e adubação.
solo; T2) solo + Forth Jardim®; T3) solo + Maxgreen S2®;
T4) solo +NPK; T5) solo + matéria orgânica (1:1); T6) Teor de clorofila
Tratamentos
solo + matéria orgânica (1:1) + Forth Jardim®; T7) solo + (mg 100 cm-²)
matéria orgânica (1:1) + Maxgreen S2®; T8) solo + T1 2,75 C
matéria orgânica (1:1) + NPK; T9) solo + matéria T2 4,00 A
orgânica + areia (2:1:1) e T10) solo + matéria orgânica + T3 3,00 BC
areia (2:1:1) + Forth Jardim®; Tratamento 11- solo + T4 3,50 ABC
matéria orgânica + areia (2:1:1) + Maxgreen S2®; T5 3,00 BC
Tratamento 12- solo + matéria orgânica + areia (2:1:1) + T6 4,00 A
NPK. T7 3,50 ABC
Foram utilizados 100 g/m2 de Forth Jardim® (13 % N; T8 4,00 A
5 % P2O5; 13 % K2O; 1 % Ca; 0,04 % B; 0,08 % Mn; 1 % T9 3,00 BC
Mg; 0,05 % Cu; 0,005 % Mo; 5 % S; 0,2 % Fe e 0,15 % T10 3,50 ABC
Zn); 45 g/m2 de Maxgreen S2® (24 % N; 15 % K2O; 0,18 T11 3,50 ABC
% S; 0,005 % Mo; 0,08 Mn; 0,2 % Fe; 0,05 % Cu e 0,2 % T12 3,75 AB
Zn) conforme recomendação do fabricante e 60 g/m2 de Médias seguidas de letras distintas maiúsculas (na coluna)
NPK (10-10-10) conforme recomendação de Xavier diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de
(2003) citado por Castilho & Mateus (2006). Assim, a probabilidade. T1- solo; T2- solo + Forth Jardim®; T3- solo +
fertilização de todos os tratamentos foi efetuada após a Maxgreen S2®; T4- solo +NPK; T5- solo + matéria orgânica
implantação da grama. (1:1); T6- solo + matéria orgânica (1:1) + Forth Jardim®; T7-
solo + matéria orgânica (1:1) + Maxgreen S2®; T8- solo +
Foram realizadas as seguintes avaliações: teor de
matéria orgânica (1:1) + NPK; T9- solo + matéria orgânica +
clorofila, mediante a utilização de clorofilômetro manual areia (2:1:1); T10- solo + matéria orgânica + areia (2:1:1) +
(Falker), sendo as leituras tomadas em três folhas, Forth Jardim®; T11- solo + matéria orgânica + areia (2:1:1) +
aleatoriamente, obtendo-se valores médios, que foram Maxgreen S2®; T12- solo + matéria orgânica + areia (2:1:1) +
convertidos para mg /100 cm² a partir da equação proposta NPK.
por Furlani Junior et al. (1996): Y = 0,0996X – 0,152; e
análise foliar, na qual foi determinado nitrogênio, fósforo, Dentre os tratamentos que proporcionaram maiores
potássio, cálcio, magnésio e enxofre, de acordo com a médias absolutas, destacam se os associados com Forth
metodologia descrita por Malavolta et al. (1997). Jardim® e NPK (10-10-10). O benefício do Forth Jardim®
O manejo da irrigação foi realizado diariamente de foi também observado por Mateus & Castilho (2012) que
forma manual, sendo que os contêineres receberam água analisaram o teor de clorofila nas folhas da grama-
até a saturação, a fim de garantir que fosse atingida a esmeralda em três épocas de coleta e, verificaram que o
Capacidade de Campo de cada substrato para que o fator referido adubo e Floranid Eagle® mostraram dados
água não interferisse nos resultados do experimento. estatisticamente maiores em relação à testemunha. Santos
Os dados coletados foram submetidos à análise de et al. (2013a), avaliando o índice de conteúdo de clorofila
variância e, posteriormente, as médias foram comparadas e o foliar de N em grama esmeralda, em diferentes

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substratos, após adubação com NPK e Forth Jardim®, grama São Carlos, Godoy & Villas Bôas (2003)
também obtiveram bons resultados quanto ao índice de comentaram que esta é semelhante à grama batatais e
clorofila foliar em relação à testemunha, entretanto, não assim, Raij et al. (1996) mencionam como concentrações
constataram diferença significativa quanto as duas fontes adequadas para Paspalum notatum, calculados com base
de adubo. Quanto aos tratamentos T1, T5 e T9, com na matéria seca, os seguintes teores: 12 a 22 g/kg de
ausência de adubação, estes apresentaram os menores nitrogênio, 1,0 a 3,0 g/kg de fósforo, 12 a 25 g/kg de
índices de clorofila, entretanto, diferiram somente de T2, potássio, 3,0 a 6,0 g/kg de cálcio, 2,0 a 4,0 g/kg de
T6 e T8. magnésio e 0,8 a 2,5 g/kg de enxofre. Portanto, somente
Na Tabela 2, constam os resultados referentes à análise os teores de potássio de todos os tratamentos se encontram
foliar da grama São Carlos, realizada aos 30 DAA (dias dentro da faixa considerada ideal.
após adubação). Com relação à exigência nutricional da

Tabela 2. Análise foliar da grama São Carlos (Axonopus sp.) realizada 30 dias após implantação e adubação de
manutenção.

N P K Ca Mg S
Tratamentos -1
----------------------------------------------------- g.kg ------------------------------------------------------
T1 23,73 E 5,07 BC 19,08 B 4,00 C 4,08 BC 4,26 A
T2 35,91 A 5,60 ABC 22,50 AB 3,50 C 3,91 C 4,41 A
T3 34,16 A 4,73 C 23,25 AB 3,91 C 3,91 C 2,49 D
T4 28,16 BCDE 5,84 ABC 23,50 AB 6,25 B 4,41 ABC 3,94 ABC
T5 25,66 DE 5,25 BC 20,25 AB 6,33 B 4,75 A 3,02 ABCD
T6 35,70 A 5,90 ABC 22,91 AB 6,58 AB 4,75 A 4,19 AB
T7 30,66 ABCD 5,18 BC 24,16 AB 6,66 AB 4,58 AB 2,57 CD
T8 32,27 ABC 6,12 AB 23,33 AB 6,66 AB 4,66 A 3,14 ABCD
T9 26,90 CDE 6,02 AB 22,50 AB 7,08 AB 4,83 A 2,64 CD
T10 34,51 A 5,86 ABC 25,08 A 7,75 AB 4,91 A 4,30 A
T11 32,78 AB 5,40 ABC 24,16 AB 7,08 AB 4,66 A 2,81 BCD
T12 35,18 A 6,57 A 24,00 AB 6,66 AB 4,58 AB 3,26 ABCD
Médias seguidas de letras distintas maiúsculas, nas colunas, diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. T1-
solo; T2- solo + Forth Jardim®; T3- solo + Maxgreen S2®; T4- solo +NPK; T5- solo + matéria orgânica (1:1); T6- solo + matéria
orgânica (1:1) + Forth Jardim®; T7- solo + matéria orgânica (1:1) + Maxgreen S2®; T8- solo + matéria orgânica (1:1) + NPK; T9-
solo + matéria orgânica + areia (2:1:1); T10- solo + matéria orgânica + areia (2:1:1) + Forth Jardim®; T11- solo + matéria orgânica +
areia (2:1:1) + Maxgreen S2®; T12- solo + matéria orgânica + areia (2:1:1) + NPK.

Os níveis de nitrogênio e fósforo estão todos acima do à concentração de fósforo, os mesmos autores verificaram
citado por Raij et al. (1996), variando de 23,73 g/kg (T1- uma variação de 3,40 g/kg (solo + areia + Forth Jardim®) a
solo) a 35,91 g/kg ( T2-solo + Forth Jardim®) e de 4,73 5,91 g/kg (matéria orgânica + areia + Forth Jardim®).
g/kg (T3- solo + Maxgreen S2®) a 6,57 g/kg (T12- solo + Mateus & Castilho (2012) trabalhando com grama
composto orgânico + NPK). Godoy et al. (2012) citaram esmeralda e com o uso dos adubos Forth Jardim® e
que o nitrogênio é o nutriente exigido em maior Floranid Eagle®, também encontraram concentrações de
quantidade pelas gramas, sendo que o mesmo está nitrogênio, potássio, magnésio e enxofre menores que as
presente em altas concentrações, variando de 20 a 50 g/kg relatadas neste estudo. Amaral & Castilho (2012)
nas folhas das gramas. avaliando o efeito dos fertilizantes comerciais FJ –
Com relação ao cálcio e ao magnésio, os tratamentos liberação imediata e FP – de liberação controlada, no
T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10, T11 e T12 se encontram um comportamento de Paspalum notatum Flügge, aos
pouco acima da faixa considerada ideal para P. notatum, sessenta e três dias após a instalação do experimento,
cuja exigência nutricional é semelhante a da São Carlos. observaram que somente o K foi estatisticamente maior
Quanto ao enxofre, apenas T3 se encontra dentro da faixa em FJ. Com relação à concentração dos nutrientes N, P, K,
ideal, havendo grande variação para os demais Ca, Mg e S observada por estes mesmos autores, na
tratamentos. análise foliar da grama batatais, todos se encontram abaixo
Santos et al. (2013b) verificaram concentrações de do relatado no presente trabalho.
nitrogênio inferiores às observadas neste trabalho, porém Analisando as Tabelas 1 e 2, verifica-se que tanto as
trabalhando com a grama esmeralda, sendo que a maiores médias absolutas de teor de clorofila quanto de
quantidade de N variou de 13,19 g/kg (solo + areia, 2:1) a nitrogênio foram proporcionadas por T2 e T6,
18,43 g/kg (matéria orgânica + areia, 3:1, + NPK). Quanto evidenciando o benefício do adubo Forth Jardim®. Estes

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resultados corroboram também a afirmação de Lima et al. Anais... Botucatu: UNESP, FCA, Departamento de
(2001) e Silva et al. (2012), que mencionaram que o Recursos Naturais, 2003. 1 CD-ROM.
conteúdo de clorofila correlaciona-se com a concentração
de N na planta. LIMA, E.V.; ARAGÃO, C.A.; MORAIS, O.M.;
Assim, pode-se inferir que as diferenças quanto aos TANAKA, R.; GRASSI FILHO, H. Adubação NK no
resultados, podem ser devido às espécies estudadas, as desenvolvimento e na concentração de macronutrientes no
diferentes fontes de adubação, assim como a forma do florescimento do feijoeiro. Scientia Agricola, Piracicaba,
manejo da grama. v.58, n.1, p.125-129, 2001.

Conclusão MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A.


Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios
A utilização dos adubos Forth Jardim® e NPK e aplicações. Piracicaba: POTAFOS. 1997, 319p.
proporcionaram as maiores médias absolutas quanto ao
teor de clorofila e de nitrogênio, exceto T4 (solo +NPK) MATEUS, C.M, D’A.; CASTILHO, R.M.M. Adubação
para a quantidade de N. de manutenção em grama-esmeralda. Tecnologia e
Ciência Agropecuária, João Pessoa, v.6, n.2, p.11-16,
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2003, Botucatu. Produção, implantação e manutenção:

30 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.9, n.2, p.27-30, abr. 2015

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