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APLICAÇÃO DE BIOESTIMULANTE NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE ALFACE

CRESPA BRS

Maria Eduarda ROCHA1, Luana MACHADO2,


1,2,3
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, Campus Alta
Floresta, Mato Grosso, Brasil.

Resumo

No Brasil, a alface se destaca dentre as principais hortaliças, o que assegura à cultura


expressiva importância econômica. Durante o processo produtivo de hortaliças a fase de
produção de mudas consiste em uma das mais importantes, pois o uso de mudas de
qualidade pode promover aumento na produtividade e diminuição dos riscos de produção.
Estudos ligados à tecnologia de produção de mudas, visando incrementar a qualidade são
extremamente relevantes. Dessa forma, a aplicação de bioestimulante traz inúmeros
benefícios. Nesse contexto, implantamos um experimento no Instituto de Ciência e
Tecnologia de Mato Grosso, campus Alta Floresta, Mato Grosso, afim de avaliar o efeito
da aplicação de bioestimulante na qualidade de mudas de alface cultivar BRS Leila
produzidas em bandeja. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado, em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos foram
realizados através da combinação das concentrações de bioestimulante (0, 4, 8, 16 e 32
ml/L) por via pulverização foliar. A unidade experimental foi composta por uma bandeja de
128 células, sendo consideradas como área útil as 80 células centrais da bandeja. A
aplicação do bioestimulante ocorreu 12 dias após a semeadura e as avaliações foram
realizadas 14 dias após a aplicação do produto, consideramos as seguintes
características: comprimento da raiz e de folha (cm), massa fresca da parte aérea (g) e
de raízes (g). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância aplicando-se o
teste F ao nível de 5% de probabilidade, além da análise de regressão. Todas as
características foram influenciadas pelas doses de bioestimulante. A maior altura estimada
das mudas foi observada na concentração de 26 ml/L (54% maior em relação as plantas
que não receberam produto). Em relação ao comprimento de raiz, a dose 9,4 ml/L teve
melhor desempenho (cerca de 1,5 % maior em relação as demais). Para a variável da
massa fresca de raiz, foi observado melhor desempenho na concentração de 22 ml/L do
produto.

Palavras-chaves: Lactuva sativa L.; Enraizador; Crescimento

1 Introdução
Originária da Ásia e trazida pelos portugueses no século XVI, a alface (Lactuca
sativa L.) é a mais popular das hortaliças folhosas e é cultivada em quase todas as
regiões do globo terrestre (GOMES, 2001; RESENDE et al., 2003). No Brasil, a alface se
destaca dentre as principais hortaliças (Sossai et al., 2011) o que assegura à cultura
expressiva importância econômica (LOPES et al., 2007).
A produção de hortaliças é uma das atividades agrícolas mais importantes no
Brasil, responsável pela produção dos alimentos que são fundamentais para o
funcionamento do organismo. Além de ser uma atividade que proporciona altas produções
e retorno financeiro por hectare/ano, mesmo em áreas pequenas (FILGUEIRA, 2008).
A alface pertence à família Asteraceae, que apresenta uma planta herbácea com
pequeno caule no qual se prendem as folhas que crescem em forma de roseta (SILVA et
al., 2010). No Brasil, as alfaces mais conhecidas e consumidas são as crespas e as lisas,
algumas passaram pelos programas de melhoramento para serem cultivadas no verão ou
adaptadas para regiões tropicais, mas nos últimos anos também aparecerem cultivares
roxas e com as folhas frisadas, além da alface americana (HENZ e SUINAÇA, 2009).
Durante o processo produtivo de hortaliças a fase de produção de mudas consiste
em uma das mais importantes. O incremento na qualidade das mudas pode interferir
diretamente sobre o desempenho produtivo das plantas, sobre as condições nutricionais e
ciclo produtivo (RODER et al., 2015). O uso de mudas de qualidade que apresentem alto
vigor e sanidade, boa formação do sistema radicular, melhor capacidade de adaptação no
campo, pode promover aumento na produtividade e diminuição dos riscos de produção
(MINAMI, 1995; VENDRUSCOLO et al., 2016). Em casos de mudas mau formação, pode
haver comprometimento da produção e prolongamento do ciclo produtivo (REGUIN et al.,
2004).
A obtenção de mudas de qualidade pode ser determinada por alguns fatores
produtivos, como a infraestrutura que proporcione condições adequadas de
desenvolvimento e proteção contra influências bióticas e climáticas, o uso de sementes de
qualidade com alto padrão genético, escolha de recipientes adequados e de substratos
que apresentem condições físicas, químicas e biológicas adequadas para
desenvolvimento das mudas (NUNES e SANTOS, 2007; FILGUEIRA, 2008).
Assim, estudos ligados à tecnologia de produção de mudas, visando incrementar a
qualidade das mesmas para os mais diversos sistemas de produção são extremamente
relevantes. Neste sentido, ainda existem carências de estudos ligados a determinações
dos melhores substratos contentores, fertilizações, ambientes de produção, e substâncias
promotoras de crescimento como os bioestimulantes. A introdução de novas tecnologias
para a produção de mudas com qualidade, tem sido uma grande aliada dos produtores de
hortaliças (MINAMI, 1995)
Segundo Calvo et al. (2014) a utilização de produtos conhecidos como
bioestimulantes auxiliam na formação de bom sistema radicular e desenvolvimento de
mudas, melhorando o crescimento das plantas, produção e aumentando a resistência a
estresses bióticos e abióticos, sendo seus efeitos frequentemente atribuídos à presença
de hormônios de crescimento vegetal.
Bioestimulantes são misturas de reguladores vegetais com outros compostos de
natureza bioquímica diferentes. Como exemplos de bioestimulantes podem ser citados
quatro grupos principais de substâncias: os aminoácidos e hidrolisados de proteínas, as
substâncias húmicas, os microrganismos e inóculos, e os extratos de algas (KLAHOLD et
al., 2006)
As algas, devido a sua composição, na qual há elevada quantidade de
macronutrientes e micronutrientres, aminoácidos, reguladores de crescimento e
compostos bioativos, podem ser utilizadas em produtos voltados para a agricultura, com
função bioestimulante e biofertilizante (STIRK et al., 2003). Como exemplo pode-se
mencionar os produtos comerciais à base de Ascophyllum nodosum, que por exibirem
ação semelhante aos hormônios vegetais, têm sido usados para aplicações foliares ou no
solo.
Essas algas apresentam em sua constituição matéria orgânica, aminoácidos
(alanina, ácido aspártico e glutâmico, glicina, isoleucina, leucina, lisina, metionina,
fenilalanina, prolina, tirosina, triptofano e valina), carboidratos e concentrações
importantes dos nutrientes N, P, K, Ca, Mg, S, B, Fe, Mn, Cu e Zn. Apresentam ainda
hormônios de crescimento (auxinas, giberelinas, citocininas, ácido abscísico), estimulando
o crescimento vegetal (ACADIAN, 2009).
Nesse contexto, torna-se necessária a realização de pesquisas com o objetivo de
avaliar o efeito da aplicação de bioestimulantes na melhoria da qualidade das mudas de
alface BRS Leila, visando a determinação das melhores doses e tempo de exposição ao
produto.

2 Material e Métodos
O experimento foi conduzido em casa de vegetação no campus do Instituto de
Ciência e Tecnológica de Mato Grosso, campus Alta Floresta. O delineamento
experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 4 x 3, com
quatro tratamentos e três repetições, totalizando 15 unidades experimentais. Os
tratamentos foram representados por doses crescentes de bioestimulante (0, 4, 8, 16 e 32
ml/L) e a unidade experimental foi composta por uma bandeja de 128 células, sendo que,
no momento das avaliações, foram consideradas como área útil as 80 células centrais da
bandeja.
A semeadura da alface, cultivar crespa BRS Leila, foi realizada em bandejas de
128 células, preenchidas com o substrato comercial para produção de mudas, colocadas
duas sementes no centro de cada célula da bandeja, na profundidade de 1 cm. Após 12
dias da semeadura, foi realizado o raleio de planta, deixando apenas uma por célula. A
aplicação do bioestimulante ocorreu 12 dias após a semeadura via pulverização foliar.
As avaliações foram realizadas 14 dias após após a aplicação do bioestimulante,
considerando as seguintes características: comprimento da raiz (cm), altura das mudas
(cm), massa fresca da parte aérea (g) e de raízes (g). Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância aplicando-se o teste F ao nível de 5% de probabilidade,
além da análise de regressão.

3 Resultados e Discussões

Todas as características avaliadas, comprimento das mudas, comprimento de raiz,


massa fresca de folhas e massa fresca de raiz, foram influenciadas pelas doses de
bioestimulante, De acordo com Chiconato (2013) o uso do bioestimulante pode ser fácil
influenciado pelo modo de como é aplicado essa distribuição, por ser um produto líquido e
facilmente absorvida pele área foliar da planta.
Para as variáveis altura das mudas de alface e comprimento de raiz, verificou-se
efeito quadrático (Figura 1 e 2), respectivamente. A maior altura estimada das mudas
( 6,26 cm) foi observada na concentração de 26 ml/L, altura 54% maior em relação as
plantas que não receberam bioestimulante (dose 0 ml/L). Em relação ao comprimento de
raiz, a dose 9,4 ml/L resultou em maior comprimento de raiz estimado (10,09 cm), cerca
de 1,5 % maior em relação ao comprimento de raiz de plantas que não receberam
bioestimulante. Segundo Bezerra (2007) tal crescimento pode ser resultado da
capacidade que os bioestimulantes tem estimular a indução da divisão celular, ocorrendo
então melhor aproveitamento da absorção de nutriente pela planta.

Figura 1 - Altura das mudas de alface em função das doses de bioestimulante.

7
6 f(x) = − 0.00420000000000001 x² + 0.22 x + 3.38
Altura das mudas (cm)

R² = 1
5
4
3
2
1
0
0 8 16 24 32
Dose de Bioestimulante ( ml/L)

Figura 2 – Comprimento da raiz de plantas de alface em função das doses de


bioestimulante.
Comprimento da raiz (cm)

10.2

10 f(x) = − 0.00160000000000001 x² + 0.0300000000000003 x + 9.95


R² = 1
9.8

9.6

9.4

9.2

8.8
0 8 16 24 32

Dose de Bioestimulante ( ml/L)


Fonte: Autoria própria.

Para a massa fresca da parte aérea observou-se um comportamento linear em


função das concentrações de bioestimulante, ou seja, houve um incremento da massa
fresca à medida que se aumentou a concentração do produto (Figura 3), tal fato foi
observado por Chiconato (2013), pode se afirmar que a utilização do biofertilizante em
doses baixas não favorece o desenvolvimento das plantas, porém, em doses mais
elevadas, se iguala ou supera a adubação mineral.
Figura 3 – Massa fresca de parte aérea de plantas de alface em função das doses de
bioestimulante.

4
Massa fresca de parte aerea

3.5
f(x) = 0.069664 x + 1.212929
3
R² = 1
2.5
2
(g)

1.5
1
0.5
0
0 8 16 24 32
Dose de Bioestimulante ( ml/L)

Fonte: Autoria própria.


Verificou-se efeito quadrático (Figura 4) para a variável massa fresca de raiz. O
maior incremento de massa fresca de raiz estimado (1,19 g) foi observado na
concentração de 22 ml/L, aumento de 55% em relação as plantas que não receberam
bioestimulante (dose 0 ml/L), já em outros experimentos com o alface tipo “Vera” foi
observado que com o aumento da dose de biofertilizante, ocorreu um decréscimo da sua
massa fresca (DAMATTO Jr. et al., 2006).

Figura 4 – Massa fresca da raiz de plantas de alface em função das doses de


bioestimulante.

1.4

1.2
Massa fresca de raiz (g)

f(x) = − 0.00096 x² + 0.041234 x + 0.773398


1 R² = 1

0.8

0.6

0.4

0.2

0
0 8 16 24 32
Dose de Bioestimulante ( ml/L)

Fonte: Autoria própria.


4 Conclusão

Houve diferença significativa do bioestimulante nas mudas de alface em relação a


testemunha, sendo a melhor dose em relação a altura das mudas de 26ml/L, em relação
ao comprimento da raiz a dose 9,4ml/L. Doses superiores não proporcionaram diferenças
significativas nas características da alface. Na avaliação da matéria fresca, tanto parte
aérea quanto raiz, a dose significativa foi de 22ml/L.
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