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MATERIAL AERONÁUTICO
Aptl 65-01
MATERIAL COMPOSTO
2021
OBJETIVOS
- De nir compostos avançados (Cn);
- Distinguir os diferentes materiais de reforço (Cp);
- De nir Matriz (Cn);
- Apresentar os materiais do núcelo dos compostos (Cn);
- Apresentar as generalidades a respeito dos compostos (Cn);
- Explicar a utilização de compostos em aeronaves (Cp);
- Explicar os procedimentos de inspeção visual em materiais compostos (Cp);
- Explicar os procedimentos de inspeção por impacto acústico em materiais com
postos (Cp);
- Explicar os procedimentos de inspeção por ultrassom em materiais compostos
(Cp);
- Explicar os procedimentos de inspeção por Raio-X em materiais compostos (Cp);
- Explicar os procedimentos de inspeção termográ ca em materiais compostos
(Cp);
- Explicar os procedimentos de ensaio de dureza em materiais compostos (Cp);
- Explicar os procedimentos de teste de umidade em materiais compostos (Cp);
- Explicar os procedimentos de inspeção de danos na lâmina do rotor (Cp);
- Explicar os procedimentos de medição da profundidade de danos (Cp);
- Explicar os procedimentos de identi cação das limitações e condições do tecido
da superfície e do núcleo do honeycomb (Cp);
- Explicar os procedimentos de inspeção propostos (Cp);
- Explicar os danos em materiais compostos e os procedimentos de reparo indica-
dos (Cp);
- Explicar os danos Classe II em materiais compostos e os procedimentos de repa-
ro indicados (Cp);
- Explicar os danos Classe III em materiais compostos e os procedimentos de repa-
ro indicados (Cp);
- Explicar os danos Classe IV em materiais compostos e os procedimentos de repa-
ro indicados (Cp);
- Explicar os danos Classe V em materiais compostos e os procedimentos de repa-
ro indicados (Cp);
-Explicar os danos Classe VI em materiais compostos e os procedimentos de repa-
ro indicados (Cp);
- Explicar os danos Classe VII em materiais compostos e os procedimentos de
reparo indicados (Cp);
- Explicar os danos Classe VIII em materiais compostos e os procedimentos de
reparo indicados (Cp);
- Explicar os danos Classe IX em materiais compostos e os procedimentos de repa-
ro indicados (Cp);
- Explicar os danos Classe X em materiais compostos e os procedimentos de repa-
ro indicados (Cp);
- Apresentar as generalidades a respeito de segurança (Cn);
- Citar os cuidados necessários para proteção a pele (Cn);
- Explicar as metodologias de proteção a pele (Cp);
- Explicar as metodologias de proteção aos olhos (Cp);
-Citar os riscos inerentes ao ambiente de trabalho (Cn);
Aptl 65-01/2021
SUMÁRIO
1 ANÁLISE EM PEÇAS DE MATERIAL COMPOSTO ................................................8
1.1 FAMILIARIZAÇÃO DE MATERIAIS COMPOSTOS ..................................................8
1.1.1 COMPÓSITOS AVANÇADOS .......................................................................................8
1.1.2 MATERIAIS DE REFORÇO ..........................................................................................8
1.1.3 MATRIZ ............................................................................................................................8
1.1.4 MATERIAIS DO NÚCLEO ............................................................................................8
1.1.5 USOS GERAIS DE COMPÓSITOS ............................................................................10
1.1.6 USOS DE COMPÓSITOS EM AERONAVES ...........................................................14
1.1.7 ASPECTOS GERAIS DE USINAGEM ......................................................................27
1.1.8 CARACTERÍSTICAS DE USINAGEM .....................................................................27
1.1.9 REQUISITOS DE TOLERÂNCIA DE FUROS .........................................................28
1.1.10 SEGURANÇA DE FERRAMENTA PNEUMÁTICA ..............................................31
1.1.11 MÉTODOS E TÉCNICAS DE USINAGEM ............................................................32
1.2 SEGURANÇA PESSOAL E DA AERONAVE E COMPONENTES ..........................45
1.2.1 GUIA GERAL DE SEGURANÇA ...............................................................................45
1.2.2 CUIDADOS COM A PELE...........................................................................................48
1.2.3 PROTEÇÃO DA PELE .................................................................................................48
1.2.4 PROTEÇÃO OCULAR E FACIAL..............................................................................48
1.2.5 AMBIENTE DE TRABALHO .....................................................................................48
1.2.6 CONTROLE DE RESÍDUOS DE MATERIAIS .........................................................49
1.2.7 PROTEÇÃO DA AERONAVE E COMPONENTES .................................................50
1.3 MATERIAIS DE REPARO ..............................................................................................51
1.3.1 SISTEMAS DE RESINA EPÓXI .................................................................................51
1.3.2 ADESIVOS .....................................................................................................................52
1.3.3 ESPUMAS SINTÁTICA ...............................................................................................53
1.3.4 AGENTES DE LIBERAÇÃO (DESMOLDANTE) ...................................................54
1.3.5 BLEEDERS AND BREATHERS (SANGRADORES E RESPIRADORES)...........54
1.3.6 ENCHIMENTOS ...........................................................................................................54
1.3.7 FABRICS (TECIDOS) ...................................................................................................55
1.3.8 CIÊNCIA DAS FIBRAS ...............................................................................................55
1.3.9 ARMAZENAMENTO ..................................................................................................60
1.3.10 MATERIAL PRÉ-EMBALADO ................................................................................60
1.3.11 PROPORÇÃO ..............................................................................................................62
1.3.12 MISTURA.....................................................................................................................63
1.3.13 APLICAÇÃO ...............................................................................................................65
1.3.14 ALIENAÇÃO ...............................................................................................................68
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................137
ANEXO A - GLOSSÁRIO ...............................................................................................138
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• Carbono
Frequentemente chamado de "grafite", o carbono é feito de um filamento car-
bonizado de nitrito de poliacril. O carbono é preto e é 40% mais leve que o alumínio, mais
rígido que o titânio e muito forte, mas quebrável.
• Boro
As fibras de boro são produzidas pela deposição de vapor de gás boro em um
filamento fino de tungstênio ou carbono. Uma fibra tem cerca de 0,004 polegadas de diâmetro,
possui excelente resistência à compressão e rigidez e é muito dura. É de cor preta e altamente
tóxico.
• Fibras Cerâmicas.
As fibras cerâmicas são usadas em aplicações de alta temperatura em torno de
2.200º F. É da cor branca. Um exemplo é o Nextel, fabricado pela 3M.
1.1.3 MATRIZ
A matriz é um sistema de resina usado para unir as fibras do material de reforço.
O material da matriz mais comum em uso hoje é epóxi. Os sistemas de resina epóxi são proje-
tados para atender a requisitos específicos, como resistência à chama, propriedades mecânicas
iniciais mais altas e resistência ambiental (calor, umidade, etc.). Todos os sistemas epóxi têm
limitações de temperatura de serviço.
1.1.4 MATERIAIS DO NÚCLEO
Os materiais principais são um membro central de uma montagem. Quando co-
ladas entre duas camadas externas de superfície, elas fornecem um componente leve e rígido.
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Embora a madeira de balsa ainda seja usada como material principal em algumas pás de rotores
de helicópteros, os dois principais materiais usados pela indústria da aviação são o núcleo de
honeycomb e o núcleo de espuma. O honeycomb tem uma proporção maior de força-peso, mas
a espuma é mais durável. Se danificado, ele tem uma memória e retornará cerca de 80% da sua
força original.
As faces de um painel sanduíche (Figura 1) usadas como viga agem de maneira
semelhante aos flanges de uma viga L, levando as cargas de flexão - uma voltada para com-
pressão e outra para tensão. Expandindo ainda mais essa comparação, o núcleo do honeycomb
corresponde à rede da viga em L. Esse núcleo resiste às cargas de cisalhamento e aumenta a
rigidez da estrutura, afastando as faces, mas, diferentemente da banda da viga em L, oferece
suporte contínuo aos flanges ou faces. O adesivo núcleo-camada une-se rigidamente aos com-
ponentes do sanduíche e permite que eles atuem como uma unidade com alta rigidez torcional.
Veja a Figure 2
Figura - 4: Correia.
Kevlar é usado para reforço de correia.
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O Kevlar tem sido usado para reforço do casco em barcos (Figura 6). O Kevlar
proporciona uma economia de peso de cerca de 30%, resistência a alto impacto e amortecimen-
to de vibrações.
Figura - 6: Barcos.
Kevlar tem sido usado para reforço do casco.
Chassis de Fórmula 1 mais leve, mais rígido e mais resistente a colisões, feito de
compostos de carbono, estão se mostrando na pista (Figure 9).
Aplicações Espaciais
No programa de ônibus espaciais da NASA (Figura 10), é alcançada uma eco-
nomia de peso de quase 40% com o uso de compósitos de fibras de carbono versus aço. Isso se
traduz em um aumento da carga útil de aproximadamente 2 1/2 toneladas.
Figura - 17: MD-80 Syntactic Core Nacelles (Outer Barrel of Nose Cowl)
mida) requer requisitos de ferramenta diferentes daqueles das fibras de vidro ou carbono. Isso
ocorre devido às propriedades físicas especiais das fibras de Kevlar. Um aspecto importante é
que o estresse compressivo relativamente baixo causará uma deformação. Consequentemente,
há uma tendência das fibras se afastarem dentro do laminado à medida que as forças compres-
sivas aparecem no processo de usinagem. Nesse sentido, a influência da estrutura do laminado,
a orientação das fibras e das camadas de fibras, a quantidade de fibras presentes e o processa-
mento do filamento são de grande importância para a qualidade de usinagem e a vida útil da
ferramenta.
Basicamente, os laminados feitos de camadas angulares são mais fáceis de usi-
nar do que os unidirecionais, e os tecidos simples são mais fáceis do que os tecidos acetinados.
Mesmo dentro dos tecidos individuais, são encontradas diferenças: tecidos densos geralmente
dão melhores qualidades do que tecidos soltos.
Para obter alta qualidade de usinagem e, especialmente, para evitar distorções,
o processo de corte deve proceder de forma que as fibras sejam pré-carregadas por tensão de
tração e depois cortadas em um movimento de cisalhamento. Para uma ferramenta rotativa, isso
significa que as fibras precisam ser puxadas do diâmetro externo para o centro ou restringidas e
cortadas de forma periférica.
As ferramentas que possuem uma aresta de corte radical (positiva) em forma de
C e um ponto de centralização necessário para manter a concentricidade apresentam melhor
desempenho na maioria das espessuras de laminados.
A aplicação de um líquido refrigerante (água) ao cortar o Kevlar ajuda a reduzir
o atrito do cortador e aumenta a resiliência das fibras, permitindo cortes mais limpos e evitando
o acúmulo de resina nas superfícies de corte.
Compósitos híbridos compostos por fibra de vidro, grafite e Kevlar oferecem um
desafio, pois cada material tem suas próprias características e, combinando um ou mais desses
materiais em um componente, surge outra situação. Predominantemente, a camada superior de
material na entrada e saída da ferramenta tem maior influência na perfuração ou na escareamen-
to. Por exemplo, um laminado Kevlar com placa intermediária de grafite requer práticas de usi-
nagem para Kevlar; no entanto, as propriedades abrasivas do grafite não devem ser esquecidas
quando o cortador é selecionado, preferencialmente carboneto.
1.1.9 REQUISITOS DE TOLERÂNCIA DE FUROS
Os materiais compósitos requerem controle de tolerância dos orifícios dos fixa-
dores, assim como os componentes metálicos exigiriam para a aplicação estrutural dos fixado-
res. No entanto, devido aos vários tipos de materiais e métodos utilizados para produzir furos
de fixação, juntamente com as propriedades inerentes a materiais específicos, atenção especial
deve ser dada à manutenção das tolerâncias recomendadas.
Tolerância de Furo:
• Em todos os fixadores, o tamanho do orifício deve ser o mínimo de ajuste da
linha mais 0,0005 polegadas (sem ajuste de interferência), a menos que seja especificamente
indicado. O máximo deve ser 0,003 polegada acima do mínimo.
• Para espessuras de laminado superiores a 0,164 polegada nominal, uma re-
dondeza superior a 2% do diâmetro do furo deve ser motivo de rejeição.
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Método de Cálculo:
Exemplo:
Tolerância necessária .164 Tolerância mínima .003 ÷ .164=0,0183
Tolerância máxima .167 .0183 x 100 = 1.830%
.003
A delaminação ou rompimento da borda do furo (Figura 35) deve ser a causa da
rejeição do furo, a menos que as duas condições a seguir se apliquem:
• A delaminação ou ruptura ocorre entre a última camada (saída) e o restante
do laminado.
• A extensão máxima da delaminação ou rompimento é inferior a 0,125 polega-
da da borda do furo. Delaminação interna não são permitidas.
O acabamento da superfície nos diâmetros dos furos deve ser RMS 125, que é
um acabamento liso médio adequado para superfícies correspondentes ou diâmetros dos furos
de peças unidas por parafusos/rebites.
Felpas (fibra solta) na borda do furo são permitidas, desde que não interfira com
o assentamento adequado do fixador; no entanto, as felpas devem ser removidas sempre que
possível por razões estéticas.
Alguns elementos de fixação de tolerância estreita exigirão chanfros de 0,015 a
0,032 polegadas em arestas específicas (determinadas pelo tipo de elemento de fixação) para
permitir o assentamento adequado (consulte a Tabela 1).
HOLE DIAMETER (INCHES) MIN/MAX
NOMINAL DIAMETER
(INCHES) PIN AND COLLAR BLIND BOLTS
FASTENERS AND BOLTS
5/32 .164/167 .164/.167
3/16 .189/.192 .199/.202
1/4 .251/.254 .260/.263
5/16 .313/.316 .313/.316
11/32 ---------- .345/.348
3/8 .376/.379 .376/.379
Tabela - 1: TOLERÂNCIAS DE FURO PERFURADO
Materiais compósitos requerem controle de tolerância dos furos de fixação.
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Rebarbação de Borda
Os laminados Kevlar e compósitos devem ser lixados de uma ou da outra super-
fície com ações de corte direcionadas para o interior do laminado, com cada superfície lixada
individualmente (Figura 45).
CUIDADO
Alguns materiais, como fibra de vidro/grafite unidirecional, podem causar lascas.
ROTAÇÃO DO DISCO
DIREÇÃO DO MOVIMENTO DA
FERRAMENTA
LAMINADO
Escareamento
A escareamento adequado dos orifícios dos fixadores (Figura 47) é tão impor-
tante nos compósitos quanto nos materiais metálicos. Um furo escareado deve ser produzido
com o ângulo adequado do fixador, profundidade e acabamento adequados. Na realidade, a su-
perfície de um furo escareado é um assento para fixadores e seria considerada estrutural. Os
materiais de Kevlar, especialmente após o escareamento, exibirão felpas. Se não for removido,
isso pode causar uma alteração falsa no assento do fixador e causar fixadores soltos. Os fixado-
res tendem a agravar essas felpas sob condições de carga; portanto, os furos escareados devem
estar limpos e usinados adequadamente.
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NOTA
Qualquer um dos escareadores
acima não é recomendado
para materiais ferrosos ou não
ferrosos.
• Escareadores do
tipo Weldon (tipo de encaixe) - Ke-
vlar/aluminum, aproximadamente
150 a 300 rpm. (Tenha cuidado; os
cortadores tendem a puxar os lami-
nados, criando escareados mais pro- Figura - 46: PilotReliet (O guia correto deve ser liberado no
fundos. corte traseiro (aliviado) para coincidir com o ângulo do cortador,
permitindo um assento firme).
Um fator importante
ao usar vários escareadores é o guia.
O guia correto deve ser limpo ou
cortado (aliviado) (Figura 50) para
corresponder ao ângulo do cortador,
permitindo um assento firme. Junto
com isso, a haste do guia deve ter o
diâmetro correto correspondente ao
orifício do guia do cortador.
Figura - 47: Extensão do cortador (Em alguns casos, os
escareadores de microstop têm um problema de acessibilidade).
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O Kevlar não pode ser cortado efetivamente com nenhuma das serras de furo
mencionadas anteriormente. O roteamento ou o corte de ponto único devem ser usados. Furos
de diâmetro maior podem ser cortados com uma serra de sabre.
Aparar Laminados Curados
Na maioria dos casos, o equipamento de usinagem padrão pode ser usado com
modificações. Em geral, as velocidades da haste e ferramentas dependem da espessura do lami-
nado sendo usinado e do tipo de método de corte empregado. Para uma vida útil mais longa da
ferramenta, as brocas e os roteadores devem ser feitas de carboneto de tungstênio, enquanto fer-
ramentas como serras circulares, de fita e sabre (serra tico-tico), juntamente com escareadores,
devem ser feitas de aço de alta velocidade. É particularmente importante manter as ferramentas
em condição afiada para fornecer cortes de qualidade e minimizar a possibilidade de delamina-
ção. O suporte de apoio do trabalho é necessário para eliminar a delaminação junto com os mé-
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todos de resfriamento para o controle do acúmulo de resina na ferramenta causada por calor de
atrito excessivo. Água pura ou água com uma solução de sabão a 10% adicionada são os únicos
líquidos de refrigeração permitidos para a usinagem de Kevlar e compósitos. Qualquer método
pode ser usado para aparar ou produzir furos ou bordas de máquina em laminados compostos.
Alguns dos métodos mais comumente aceitos são:
• Jato de água - Este sistema de corte usa água pressurizada de 30.000,00 a
50.000,00 psi através de uma pedra de orifício (safira) de 0,008 polegadas de diâmetro. Este
“fio” de água é o modo de corte para o jato de água. Esse sistema cortará a maior variedade de
materiais compósitos e termoplásticos de maneira eficaz, sem produzir delaminação ou felpa-
gem. Outro aspecto deste equipamento é que nenhuma poeira ou fumaça é produzida durante as
operações de corte. No entanto, o corte por jato de água, na maioria das vezes, não está dispo-
nível para áreas de reparo (tipo de linha e campo); portanto, métodos convencionais são usados.
• Serra de fita - Outro método de corte de instalação fixa é a serra de fita de
componentes. As lâminas para aparar compósitos devem ter 14 a 22 dentes por polegada e ser
operadas em rotações mais altas. O ponto de saída da lâmina deve estar (apertado) firme. Verifi-
que se a garganta (passagem estreita) da mesa da serra está em boas condições ou use um peda-
ço de madeira sobre a mesa como uma garganta (passagem estreita) sacrifício. As velocidades
são determinadas pela espessura do laminado e pela complexidade da configuração de corte.
• Retificadeiras pneumáticas (Figura 55) – Execute a maior variedade de cortes
combinados com ferramentas/cortadores específicos. Elas são portáteis e podem ser operadas
em qualquer lugar disponível. Os tipos mais comuns operam de 25.000 a 30.000 rpm. Basica-
mente, três tipos de cortadores estão disponíveis para esta ferramenta:
• Discos de diamante - Corta laminados de fibra de vidro, grafite e boro.
NOTA
Os discos diamantados não devem ser usados em Kevlar.
• Disco de rebarba - Discos de corte com carboneto de tungstênio usados em
todos os componentes comuns.
CUIDADO
Os discos devem estar no mandril apropriado e nunca devem ser alterados de forma
alguma.
• Limas rotativa (retificadeiras de ponta) - Corte ou direcione com estilete em
todos os tipos de materiais compostos.
• Lâmina de serras (Figura 52) - Outro método eficaz para aparar laminados de
materiais compósitos. As lâminas de serras devem ter capacidade para 2.500 golpes por minuto
ou mais, o que é necessário para laminados finos. As lâminas (de serra) para aparar fibra de
vidro e grafite devem ter uma borda de grão (carboneto de tungstênio). Devido à abrasividade
desses materiais, as lâminas para Kevlar devem existir dentes alternados e usadas apenas para
Kevlar.
• Nibblers pneumáticos (Figura 53) - São muito eficazes na maioria dos lami-
nados Kevlar com espessura de até 0.100 polegadas. Os Kibblers cortarão externamente um ca-
minho de 1/4 de polegada e não cortarão efetivamente, a menos que estejam dentro do material.
Eles não formarão o corte de arestas.
• Tesoura de corte (Figura 54) - O aparamento mais eficaz do Kevlar nas mon-
tagens é o cisalhamento. Tesouras de corte (tipo mão direita ou esquerda) cortam laminados de
até seis camadas (0,066 ref). As tesouras de corte são semelhantes às tesouras de aviação. Elas
são projetadas para cortar apenas Kevlar (nunca metal ou Fibra de vidro). O uso adequado des-
sas ferramentas permite cortes nas bordas de 1/32 de polegada. O uso inadequado pode causar
delaminação. A parte que está sendo cortada ou o excesso de material que está sendo removido
será delaminado e a parte real ficará limpa e sem poeira. É importante escolher os cortes corre-
tos, tanto para o corte direito quanto para o esquerdo, para executar o tipo de corte necessário.
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Ferramentas de Acabamento
Após várias operações, como aparar ou limpar os reparos reais em preparação
para a pintura, dois tipos de equipamentos operados a ar podem ser usados em vez de lixar
manualmente.
• Lixadeira de ângulo reto (Figura 55) - A ferramenta deve ter capacidade de
20.000 rpm e equipada com lixas de 1, 2 ou 3 polegadas. A lixa mais comum usada para acaba-
mento é a lixa nº 240. Essa ferramenta também é usada para “step-back” (recuo) na preparação
para reparos com os discos de areia nº 80.
Figura - 59 (folha 3 de 3)
Proteja sua pele e olhos de qualquer contato com epóxis durante a mistura. Como
muitos dos sistemas de resina epóxi podem danificar seus olhos, devem ser usados proteções de
rosto e/ou óculos ao misturar. Além disso, luvas e proteção para os braços devem ser usados ao
misturar para evitar o contato com a pele. A proteção do braço consiste em roupas de mangas
compridas, macacões e mangas protetoras
Remova todos os respingos de epóxi da sua pele imediatamente. Respingos fre-
quentes na pele geralmente significam que você não está usando o equipamento de proteção
individual adequado, isto é, luvas e proteção para os braços.
Enxágue bem as mãos antes e depois do trabalho, antes de comer ou fumar e
antes de calçar as luvas. O uso extensivo de sabão deve ser evitado.
Não use solventes para limpar a pele, pois podem causar problemas de pele. O
EPox-ee Kleen-er, um limpador epóxi especial, está disponível; no entanto, não deve ser utili-
zado frequentemente, pois também remove a proteção natural da pele.
Mantenha sua área de trabalho limpa. Limpe os derramamentos imediatamente
e descarte adequadamente os panos (trapos, jornal, etc) ou toalhas usadas.
Mantenha suas ferramentas livres de epóxi. Se estão sendo usadas ferramentas
descartáveis, descarte-as adequadamente e não as deixe ficar na área de trabalho.
Mantenha mãos, luvas, panos ou materiais contaminados longe dos olhos e da
boca.
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Se você derramar qualquer material de resina epóxi no seu olho, lave-o imedia-
tamente e informe ao médico.
Não fume enquanto estiver manuseando resinas epóxi ou usando solventes. Siga
as placas postadas nas áreas de resina epóxi.
Roupas impregnadas com resinas epóxi devem ser removidas. As roupas devem
ser lavadas com frequência para evitar o acúmulo de resinas epóxi no material.
1.2.2 CUIDADOS COM A PELE
O contato frequente com resinas epóxi e solventes pode remover a camada prote-
tora normal da pele. Se a pele apresentar coceira ou vermelhidão ou descamação, recomenda-se
a seguinte rotina, que pode ser realizada em casa, para ajudar a manter a condição normal da
pele:
1. Mergulhe as mãos em água morna por 20 minutos.
2. Não seque as mãos. Enquanto estão molhadas, massageie-as com vaselina
branca (Vaselina).
3. Deixe a pomada em suas mãos por 20 minutos. Retire-a com uma toalha.
4. Isso pode ser repetido uma ou duas vezes ao dia.
Essa rotina ajudará a evitar ressecamento, rachaduras e fissuras na pele.
1.2.3 PROTEÇÃO DA PELE
A prevenção mais eficaz do contato com a pele são as luvas de borracha reves-
tidas com tecido. As luvas revestidas com pano absorvem a transpiração e, por causa dessa
característica, as luvas devem ser viradas do avesso quando não estiverem em uso para permitir
a secagem. Essas luvas devem ser substituídas quando contaminadas ou após uso intenso. Não
fazer isso pode causar infecção por fungos ou erupção cutânea.
A prevenção do contato nos braços pode ser realizada com mangas de plástico
ou, se não houver, tubo de saco de vácuo de 15 cm com fita adesiva no lugar. Para complemen-
tar essa proteção e evitar a transpiração, use uma rede de ortopedia sob mangas de plástico.
Também existem aventais de plástico disponíveis para proteção contra sistemas
epóxi ou trabalho úmido.
Macacão / jaleco estão disponíveis como proteção contra contaminação da roupa
e eventual contato com a pele. Jalecos de laboratório fornecem cobertura para os joelhos, en-
quanto macacões oferecem cobertura completa do corpo.
1.2.4 PROTEÇÃO OCULAR E FACIAL
A proteção dos olhos é necessária em muitas fases do reparo do composto. O
perigo mais comum é o respingo de resinas, endurecedores e solventes, gerados durante a dis-
tribuição, mistura ou aplicação de resinas epóxi.
O seguinte é recomendado para proteção dos olhos:
• Óculos de proteção - Fornece proteção ocular completa contra riscos de im-
pacto frontal e lateral, respingos de líquidos irritantes e poeira. Os óculos são facilmente usados
em combinação com os óculos graduados ou sozinhos.
• Protetores faciais - São usados para proteger o rosto de um funcionário de le-
sões faciais, respingos químicos e calor radiante (fornos). Devem ser usados para complemen-
tar óculos de proteção ou óculos resistentes a impactos. Os protetores faciais são recomendados
para a distribuição de solventes a granel e a mistura de sistemas de resina epóxi em grandes
volumes.
1.2.5 AMBIENTE DE TRABALHO
A boa limpeza é um aspecto importante da imagem do departamento e afeta
diretamente a segurança e o ambiente geral de trabalho dos funcionários. Você mesmo cria seu
ambiente de trabalho; seja arrumado e limpo.
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• EPOCAST 50A
- Descrição - Cor de mel.
- Mistura: Catalisador primário - 946 EPOCAST. Proporção - 7:1.
- Pot. Life (Vida útil) - 15 a 20 minutos em temperatura ambiente.
- Cura - 16 horas em temperatura ambiente ou uma hora em temperatura
ambiente mais duas horas a 150 º F.
- Limpeza - Acetona ou MEK.
- Aplicação - Reparos estruturais.
- Armazenamento - Um ano à temperatura ambiente.
• HYSOL EA 956
- Descrição - Âmbar
- Mistura: Catalisador primário - EA 956 partes B. Proporção - 5:3.
- Pot. Life (Vida útil) - 25 a 30 minutos.
- Cura - 24 horas em temperatura ambiente, força total em cinco a sete dias.
Cura por calor - Uma hora a 250º F.
- Limpeza - Acetona ou MEK.
- Aplicação - Reparos em alta temperatura das áreas de piso superior.
- Armazenamento - Parte A - Um ano a 40º F. Parte B - Dois anos a 0º F.
1.3.2 ADESIVOS
As resinas epóxi são bem conhecidas por sua excelente adesão, estabilidade di-
mensional e resistência à umidade e a produtos químicos. Elas provaram ser particularmente
úteis para colar materiais não porosos e diferentes. Devido à sua baixa capacidade de contração
e preenchimento de espaços vazios, elas não exigem o contato íntimo superfície a superfície de
colas contendo elementos voláteis. A qualidade da união obtida, no entanto, depende muito da
maneira como as juntas são projetadas e as superfícies preparadas.
Linhas de cola que variam de 1 a 12 mils não são incomuns; aplicações mais
pesadas devem ser feitas em superfícies porosas em que a absorção deve ser superada. A leve
pressão de aperto normalmente é suficiente para comprimir o adesivo em uma camada fina e
manter as peças alinhadas durante a cura. Pressão excessiva pode espremer muito o adesivo da
interface.
A seguir, exemplos de adesivos:
• EA 9309.3 NA
- Pasta epóxi cor-de-rosa (parte A). Agente de cura líquido azul (parte B).
- Mistura: Proporção - 10:3 (ficará roxo quando misturado adequadamente).
- Pot life (Vida útil) - Meia hora em copo plástico, 45 minutos espalhados
no filme.
- Revestimento - 5 a 10 mils (milésimo de polegada) de ambos os lados.
- Cura - Uma hora a 150º F a 160º F. 24 horas em temperatura ambiente. 15
psi pressão mecânica.
- Limpeza - Acetona, MEK ou álcool.
- Armazenamento - Um ano a 80º F.
• WHYSOL EA 934 N / A
- Descrição - Cinza; agente de cura, cor de mel.
- Mistura: Agente de cura – EA934B. Proporção – 10:3.
- Pot life (Vida útil) - Meia hora.
- Revestimento - 10 mils (milésimo de polegada).
- Cura - Uma hora a 190º F a 200º F. Cinco a sete dias à temperatura ambien-
te. 15 psi de pressão mecânica.
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• Cab-O-Sil
- Descrição - Substância de sílica.
- Aplicação - Controla a viscosidade, evita flacidez e escoamento.
• Microballoons (microesfera)
- Descrição - Esferas fenólicas.
- Aplicação - Enchimento na borda dos painéis com núcleo.
- Composto de enchimento.
- Baixa densidade oferece maior flexibilidade.
1.3.7 FABRICS (TECIDOS)
Fibra de vidro - Fabricado, com sílica derretida, de cor branca. Pode ser
fornecida pré-impregnada.
Kevlar - Feito de polímero aromático orgânico de nylon, de cor amarela,
mais durável que fibra de vidro e carbono, cerca de metade do peso da fibra de vidro. Possui alta
resistência à tração e pode ser fornecido pré-impregnado e em diversos tecidos (tipos).
Carbono - Feito de filamento carbonizado de poliacrilonitrila, de cor preta,
muito rígido, mas quebradiço. Possui alta resistência à tração e pode ser fornecido pré-impreg-
nado.
Boro - Um elemento combinado com nitrogênio, de cor cinza. Muito tóxico.
É ao mesmo tempo muito forte e muito rígido. Possui a maior resistência à tração de qualquer
um dos materiais compósitos.
Nextel – Fabricado pela 3M, de cor branca, feito de fibra cerâmica para apli-
cações de alta temperatura até 2.200 ° F. Ele possui uma resistência à tração de 75.000 psi.
1.3.8 CIÊNCIA DAS FIBRAS
A ciência das fibras preocupa-se com a forma como o tecido é tecido (tecer) para
diferentes forças e tensões.
Tipos de Trama
• Unidirecional (Figura 63) - Principais feixes de fibra correm em uma direção.
1.3.9 ARMAZENAMENTO
O uso de adesivos, selantes ou pré-impregnados armazenados incorretamente
pode resultar em componentes de aeronaves estruturalmente inseguros. Todo o pessoal envolvi-
do em compras, manuseio, armazenamento e uso deve estar profundamente ciente da natureza
crítica da função de projeto desses itens e estar alerta para condições insatisfatórias potenciais
e reais em relação a temperaturas de armazenamento, vida útil e estanqueidade dos recipientes.
Em geral, adesivos, selantes e pré-impregnados são armazenados em temperatu-
ras controladas, que podem ser divididas em três faixas:
• Aqueles com temperaturas de armazenamento de 75 a 80º F.
• Aqueles que requerem refrigeração a cerca de 40º F no máximo.
• Aqueles que exigem congelamento profundo de 0º F ou menos. A maioria
desses materiais também tem prazo de validade limitado.
As lojas, das embalagens individuais devem emitir rótulos de riscos com com
“Data Limite...”, “Data sem Limitação...”, ou “Uso Não Aeronáutico...”, de acordo com o Ma-
nual de armazenamento de Riscos. A data limite será calculada a partir da data de fabricação
ou da data de recebimento marcada no recipiente de armazenamento (o que for aplicável). Por
exemplo, um item com uma data de fabricação ou recebimento de 5/77 e uma vida útil de seis
meses seria marcado como “Data Limite de 11/77” e não deve ser usado após essa data.
NOTA
A data de fabricação será usada quando disponível.
A maioria das resinas/adesivos epóxi é formulada em quantidades ou grandes
quantidades, de acordo com as instruções do fabricante. Os materiais para reparo geralmente
são agrupados nas áreas de armazenamento por número de lote e são emitidos de acordo com a
data limite. O pessoal que executa operações de mistura deve sempre usar resinas/adesivos do
mesmo número de lote. Nunca misture componentes de um lote diferente.
1.3.10 MATERIAL PRÉ-EMBALADO
Componentes pré-medidos, geralmente resina e catalisador, podem ser ativados
ou misturados em suas embalagens em quantidades e proporções especificadas. O uso de ma-
teriais pré-embalados garante que os reparos sejam realizados de acordo com os requisitos do
fabricante com os materiais apropriados nas proporções corretas.
Outra vantagem dos materiais pré-embalados é a flexibilidade de uso. Um reparo
agora pode ser realizado em qualquer localidade, longe de balanças e equipamentos da instala-
ção. Os materiais podem ser transportados facilmente, sem o volume e o peso das embalagens
padrão dos fabricantes.
Além disso, o uso de material pré-embalado elimina os riscos de gases e contato
com a pele e os olhos durante a dosagem e mistura de sistemas de resina. A aplicação de mate-
riais é diretamente de dentro da embalagem.
Um exemplo de material pré-embalado é uma bolsa divisória flexível de
duas partes (Figura 69) que contém de 2 a 250 gramas de componentes adesivos (peso total) e
pode lidar com qualquer proporção. O sistema de bolsa divisória flexível consiste em uma bolsa
com um clipe divisor no meio. Uma extremidade da bolsa contém a resina e a outra contém o
catalisador.
Normalmente, o clipe divisor é removido e os componentes são mistura-
dos amassando o pacote na borda de uma mesa ou em qualquer superfície com um ângulo de
90 °. Após a mistura completa, um dos cantos da embalagem é cortado para distribuição. Como
conveniência adicional para aplicações em campo, o clipe pode ser usado como um aplicador
prático e descartável.
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1.3.11 PROPORÇÃO
Diretrizes para a proporção adequada de sistemas epóxi:
• Mantenha fôrmas/pratos da balança limpos.
• Sempre compense os recipientes de mistura (peso da tara) zerando a balança
e colocando o mesmo tipo de recipiente que seria usado para misturar.
• As proporções devem estar dentro das graduações da escala que está sendo
usada (sem estimativa entre a graduação). Evite pequenas misturas.
• Nunca tente mover as balanças do local, porque as balanças têm requisitos de
nivelamento definidos.
• Evite correntes de ar cruzadas pesadas (por exemplo, portas de hangares aber-
tas).
• Mantenha a mesa (prato) da balança limpos.
• Nunca exceda a capacidade de peso da balança.
• Nunca tente fazer ajustes na escala ou nas peças de fixação.
NOTA
Todas as escalas estão em um programa de calibração periódica para garantir a preci-
são.
Como todos os adesivos/resinas epóxi requerem a proporção em peso, é neces-
sário um bom entendimento da operação funcional das balanças (Figura 71). A maioria das
escalas usadas são do tipo equilíbrio e usam graduações de 1/200 em gráficos de escala. As ba-
lanças digitais estão entrando em uso na fabricação, mas ainda empregam leitura de graduação
decimal.
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1.3.12 MISTURA
Antes da mistura ou aplicação real de qualquer material epóxi, alguns requisitos
devem ser executados:
• Observe o material correto exigido pela etiqueta.
• Observe a data limite ou se quaisquer requisitos de tempo limite são aplicá-
veis.
• Observe se os números de lote são iguais no material base/catalisador e se as
embalagens foram mantidas fechadas.
1.3.13 APLICAÇÃO
Na maioria dos casos, os tecidos de reforço (camadas de reparo) são umedecidos
com uma resina de reparo antes de serem colocados em superfícies preparadas.
Antes de misturar a resina para qualquer reparo, tudo o que é necessário para
realizar o reparo deve estar disponível e pronto para aceitar a resina:
• Camadas pré-cortadas;
• Tesouras;
• Aplicadores (palitos de picolé);
• Grampos, suportes para ensacamento;
• Equipamento de cura.
Aplicação em camadas pré-cortadas:
1. Posicione em sequência de colocação em um pedaço de filme limpo.
2.Com uma espátula (não metalica), coloque uma pequena quantidade em cada
camada.
3. Com pressão firme, passe o rodo no excesso de resina das camadas até que o
umedecimento completo seja concluído (o tecido ficará translúcido). Se isso for realizado cor-
retamente, o tecido será semelhante ao material pré-impregnado.
A aplicação na área de reparo geralmente é feita com um pincel (pincel ácido)
– mais de uma vez, apenas na área úmida, não no ponto em que a resina escorrerá. A resina é
sempre aplicada apenas na área máxima de preparação.
Posicione as camadas impregnadas em sequência e alise todas as camadas para
remover o ar.
NOTA
As camadas muito impregnadas vão escorregar;
a remoção do ar aprisionado será mais difícil.
‘
Os materiais de preenchimento são adicionados aos sistemas de resina epóxi e
adesivos para os requisitos de reparo. Esses materiais são adicionados às resinas para controlar
a viscosidade, o peso e as propriedades térmicas, reduzir o encolhimento e o calor exotérmico,
aumentar a “pot life” (vida útil) e a resistência e facilitar a aplicação. As cargas normalmente
são inertes e não reagem com os sistemas de resina.
A carga é adicionada apenas nas resinas catalisadas, completamente misturadas.
Normalmente, as cargas são adicionadas por proporção como uma porcentagem do peso total
da mistura.
Injeção de resina
A preparação para a injeção de resina (Figura 73) é muito importante: a extensão
do vazio deve ser estabelecida por métodos visuais ou de bater moeda. Um furo deve ser per-
furado na extensão da separação em cada extremidade. Um orifício será o ponto de injeção e o
outro uma abertura. É importante que você não perfure além do vazio em nenhum dos orifícios.
O tamanho do furo varia conforme o método de injeção. Uma seringa precisará de orifícios de
0,062, 1/16 polegadas de diâmetro, e um pequeno bico de vedação de orifício 0,098, diâmetro
de #40. Em muitos casos, é necessária uma estimativa da profundidade do vazio. Um batente ou
marcador de fita na haste da broca pode impedir a perfuração além do vazio.
Após a perfuração, lascas e poeira devem ser removidas por aspiração. Não apli-
que ar comprimido a nenhum espaço fechado. Isso pode causar danos extensos.
NOTA
Óculos de segurança são necessários ao usar métodos de injeção.
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Para preenchimentos maiores, pistolas de selante podem ser usadas com adaptadores de ponta
de seringa (Figura 75 ).
Muitos reparos exigem o preenchimento final com epóxi do tipo pasta ou todo
o reparo consistiria em preencher vazios, cortes e amassados. O espatular de materiais (Figura
76) pode fornecer uma fusão perfeita para os contornos circundantes e requer muito pouco lixa-
mento, se houver, e se for feito corretamente, usando técnicas e ferramentas corretas.
Forma Forma
certa errada
2.1.3 ULTRASONIC
A inspeção ultrassônica (Figura 79) utiliza uma onda sonora de alta frequência
como um meio de detectar descontinuidades em partes. Isso é realizado transmitindo a onda
de alta frequência através da peça e visualizando o padrão de resposta em um osciloscópio. Ao
examinar as variações de um determinado padrão de resposta, são detectadas descontinuidades,
falhas ou condições de contorno.
A inspeção ultrassônica é eficaz na detecção de falhas internas em diversos mate-
riais, incluindo peças com seções muito grossas. No entanto, as falhas devem ser relativamente
perpendicular e são feixe ultrassônico a ser detectado. Uma desvantagem do ultrassom para a
detecção de falhas em materiais compósitos é a alta atenuação causada pela absorção em resina
porosa e espalhamento pelas fibras. As configurações híbridas apresentam problemas particu-
lares, porque as variações abruptas na impedância acústica de um material para outro tendem a
mascarar falhas internas. A geometria complexa das peças (contornos variáveis da superfície,
espessura da seção, espessura da parede, etc.) dificulta a inspeção ultrassônica.
NOTA
O ohmímetro deve ser definido como R x 10K Ω.
Outro meio seria aquecer o componente com uma pistola de calor e usar ter-
mografia, que também mostrará a umidade. Isso pode ser usado para verificar a presença de
umidade se nenhum dano for visível.
2.1.8 INSPEÇÃO DE DANOS NA LÂMINA DO ROTOR
A maioria dos danos nas pás do rotor (Figura 84) pode ser detectada por inspeção
visual quanto à presença de escavações, estrias, arranhões e imperfeições da superfície.
As tiras de ponta e as tiras de abrasão de níquel (lâmina e Tip CAP) são visual-
mente examinadas quanto a trincas, erosão e separações de união e arestas de fuga para separa-
ções de união. Em muitos casos, os danos visuais devem ser verificados pelo método de (Coin
Tape) batendo moedas da seguinte maneira:
1. A moeda usada deve ser um disco liso de cobre ou metal equivalente, com di-
âmetro de 1 1/2 a 2 polegadas e espessura de 1/8 a 3/16 polegadas. As bordas
da moeda devem ser redondas e lisas.
2. O “coin tap” (toque moeda) deve ser feita apenas por pessoal experiente.
3. Segure a moeda frouxamente entre o polegar e o dedo, toque levemente ao
longo da linha ou áreas suspeitas de descolamentos / delaminações e ouça
variações no som do toque. Um som sólido agudo indica boa ligação, e um
som morto sem brilho indica uma separação da ligação.
4. Toque na área suspeita em linhas horizontais, verticais e diagonais e, com um
lápis de graxa, marque os pontos no revestimento em que o som varia. Conti-
nue com o teste e marcando até que o contorno da separação esteja completo.
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de diâmetro de quatro polegadas (diâmetro de quatro polegadas danificado), a lâmina deverá ser
enviada ao fabricante para avaliação adicional.
Na região central do honeycomb ("B"), o diâmetro de até 4 polegadas ou menos
pode ser reparado com adesivo de revestimento ou “plug patch”. O diâmetro do furo roteado
para um “plug patch” deve ser limitado à região central do honeycomb especificada na Figura
43. A capa sobreposta do “plug patch” pode se estender no máximo uma polegada além desses
limites, como mostrado na seção transversal. Se duas áreas danificadas caírem dentro de um
diâmetro de 10 polegadas, o dano é considerado como um dano e o reparo serão com um único
“patch”. Se ocorrerem danos em uma área previamente reparada e o valor total do danado (novo
e antigo) não puder ser limitado pelo remendo de tamanho máximo, a lâmina deverá ser enviada
ao fabricante.
Na região da borda de fuga ("C"), os reparos são feitos por remendos da borda
de fuga e por enchimento e injeção aditivos, conforme necessário. Os “patches” (causados por
danos na região central do honeycomb ["B"]) podem se estender até a borda de fuga borda da
lâmina, como mostra a Figura 86. Dois “patches” da borda de fuga devem estar espaçados a
pelo menos 5 polegadas de ponta a ponta.
Figura - 86: Seção típica da lâmina - • Revestimento de fibra de vidro / Limites de reparo do núcleo do
Honeycomb
Permita uma sobreposição de uma polegada para colar na pele ou nos adesivos.
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Figura - 87: Montagem típica de revestimento de fiberglass (tecido de vidro) honeycomb e danos no serviço
de assistência técnica.
A montagem do núcleo do honeycomb de revestimento de fiberglass e as regiões do bordo de fuga exigem uma
inspeção visual rigorosa.
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2.2.4 LIMPEZA
Também é necessária a preparação da superfície após a abrasão, consistindo em
uma aspiração completa ou uma limpeza a ar comprimido (filtrado) para remover quaisquer
partículas de resina ou poeira gerada pelo lixamento, seguida por uma limpeza com solvente
limpo umedecido com MEK e seco a ar por um período mínimo de dez minutos. As operações
de reparo/colagem devem começar dentro de quatro horas após a preparação da superfície.
NOTA
Os componentes de Kevlar podem exigir maior secagem ao ar por causa da característi-
ca de difusão.
NOTA
Após qualquer aplicação de produtos de limpeza alcalinos, a profundidade do enxágue
pode ser verificada usando papel Litmus vermelho para detectar a presença de produtos
de limpeza. Papel Litmus vermelho ficará azul se houver qualquer presença alcalina.
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Figura - 97 Reparação
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O reparo de danos do tipo cosmético deve ser efetuado para não degradar o aca-
bamento da superfície do componente. As áreas com danos devem ser reparadas o mais próxi-
mo possível do contorno original, sem sulcos ou manchas.
Procedimentos de reparo:
1. Limpe a área local de dano com MEK ou acetona para remover a liberação de
mofo e outros contaminantes.
2. Lixe a tinta até uma borda de pluma ao redor do dano, bem como localmente.
3. Raspe a areia na área danificada.
a. Lixe até 1/2 polegadas maior que a área danificada.
b. Limpe a área lixada com MEK ou acetona.
4. Misture a quantidade apropriada de resina ou pasta adesiva. Adicione mate-
rial de enchimento adequado: fluxo, Cab-0-Sil ou fibra picada.
5. Encha a área danificada com uma combinação de resina / adesivo usando uma
espátula, pincel ou ferramenta adequada.
6. Cura:
a. Temperatura ambiente.
b. Pistola de calor (apenas área localizada)
NOTA
Deve-se ter cuidado na cura por pistola de calor; a temperatura da pistola não deve ser
superior a 160 ° F. O calor acima de 160 ° F pode afetar os componentes, causando sepa-
ração do núcleo, excessiva liberação de calor da área de reparo e distorção.
7. Lixe a área reparada.
a. Use uma lixa de granulação mais fina em conjunto com uma lixadeira me-
cânica ou em “bloco”.
b. Verifique se a área de reparo está lisa (aprumada).
2.3.3 CLASSE II - DELAMINAÇÃO
• Delaminação em um Buraco.
Definição - Delaminações em um furo (Figura 99) são separações de camadas
adjacentes de laminado em um furo que foi perfurado ou cortado na peça após a cura. Uma de-
laminação é geralmente identificável pelo clareamento da área separada.
NOTA
Os componentes de Kevlar requerem um exame mais minucioso para detecção
de delaminação.
Limites de reparo - Uma delaminação que se estende para fora de um furo
menor que o diâmetro do furo, mas não excede 1/4 de polegada, pode ser reparada pelo proce-
dimento a seguir.
Procedimentos de reparo:
1. Enrole um pedaço de lixa fina em uma forma tubular pequena o suficiente
para caber no buraco. Lixe levemente o buraco. Não limpe com solvente. Remova a poeira
usando ar filtrado.
2. Selecione e misture a resina e o agente de cura com base no tipo de resina da
folha de operação ou dos critérios de reparo.
3. Use um cotonete para revestir a superfície do buraco com resina misturada.
Certifique-se de que a resina seja absorvida e, se necessário, aperte a peça alternadamente e
relaxe-a para ajudar a trabalhar a resina nas áreas delaminadas. Aplique “Bagging filme” (saco
de vácuo) e material de vedação, conforme apropriado.
4. Use braçadeiras e folhas de calafetagem adequadas para pressionar as cama-
das delaminadas de volta ao contorno e mantenha-as até a cura da resina.
5. Cure conforme a folha de operação ou as instruções do fabricante.
6. Quando a cura estiver concluída, remova os grampos, o “Bagging filme”
(saco de vácuo)e o material de vedação. Lime ou lixe para remover o excesso de resina e dar
acabamento no reparo na superfície adjacente.
• Delaminação em uma Borda
Definição - Delaminações em uma borda (Figura 100) são as separações de
camadas adjacentes de um laminado na borda de uma peça.
Limites de reparo - Uma delaminação que estende menos de 1/4 de polegada
de uma borda, medida perpendicularmente à borda, é reparável pelo procedimento a seguir.
Procedimentos de reparo:
1. Lixe levemente na borda para limpar. Não limpe a borda com um solvente.
2. Selecione e misture a resina e o agente de cura com base no tipo de resina da
folha de operação e nos critérios de reparo.
3. Usando uma escova ou um cotonete, cubra a borda com resina misturada.
Certifique-se de que a resina seja absorvida e, se necessário, aperte alternadamente a peça e
relaxe-a para ajudar a trabalhar a resina na área delaminada. Aplique “Bagging filme” (saco de
vácuo) e material de vedação, conforme apropriado.
4. Use braçadeiras e folhas de calafetagem adequadas para pressionar as cama-
das delaminadas de volta ao contorno e mantenha-as até a cura da resina.
5. Cure por folha de operação ou instruções do fabricante.
6. Quando a cura estiver concluída, remova os grampos, “Bagging filme” (saco
de vácuo) e o material de vedação. Lime ou lixe para remover o excesso de resina e igualar o
reparo na superfície adjacente.
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NOTA
Quando a malha estiver abaixo da superfície da peça, omita as etapas 8 a 1O e prossiga
com a etapa 11.
8. “Bagging filme” (saco de vácuo) (tipo de superfície) quando o vácuo for ex-
traido, e firmemente passe a espátula na malha/adesivo para uma mistura uniforme.
a. Se a ensacagem a vácuo não for viável, cubra a área de reparo com um peel
ply (tecido texturizado) e “Bagging filme” (saco de vácuo) para fornecer uma
superfície externa uniforme.
b. Aplique pressão suficiente para manter o reparo parado e manter contato
junto. A pressão pode ser aplicada prendendo placas ou um sistema de pesos
e placas de pressão.
9. Cure conforme a folha de operações ou as instruções do fabricante.
10. Lixe levemente a área de reparo, removendo quaisquer imperfeições da su-
perfície e limpe o adesivo comprimido. Não danifique a malha de arame ao lixar.
11. Selecione e misture a resina e o agente de cura com base no tipo de resina, de
acordo com a folha de operação ou os requisitos de critério. O tecido de reforço deve ser com
tecido de vidro (Fiberglass) 7781 com acabamento em 1-550.
12. Corte o número apropriado de camadas de tecido de vidro (Fiberglass) no
tamanho adequado, com as direções do tecido orientadas da mesma forma que nas camadas
correspondentes removidas da peça. Corte uma camada para colocar na superfície da peça,
sobrepondo-se à área de reparo em pelo menos 1/2 polegada em todas as direções, com a dire-
ção do tecido orientada da mesma forma que na camada da superfície da peça.
Coloque as camadas de tecido em uma superfície plana coberta com “Bagging
filme” (saco de vácuo) limpo ou diretamente na peça. Impregnar as camadas com resina mista,
usando um pincel ou espátula. Coloque cada camada de tecido de vidro (Fiberglass) no lugar
e cubra a área de reparo com peel ply (tecido texturizado) e “Bagging film” (saco de vácuo).
13. Aplique pressão suficiente para manter esse reparo úmido estacionário. A
pressão pode ser aplicada por “Bagging filme” (saco de vácuo), placas de aperto ou um sistema
de pesos e placas de pressão. Mantenha a pressão até que a resina e o adesivo estejam curados.
14. Cure conforme a folha de operação ou os requisitos dos fabricantes.
15. Quando a cura estiver concluída, remova as braçadeiras, o “Bagging film”
(saco de vácuo), o material de vedação, etc. Lixe ou lime para remover o excesso de resina e
para igualar o reparo na superfície adjacente.
16. Execute um teste de continuidade elétrica com um multímetro ou instrumen-
to equivalente entre a área reparada e a área intocada adjacente. A resistência máxima deve ser
0,005 ohms.
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Limites de reparo - Danos nas fibras que se estendem de uma superfície apenas
parcialmente e não têm mais de quinze centímetros de comprimento são reparáveis pelo proce-
dimento a seguir.
Procedimentos de reparo:
1. As peças devem ser preparadas para reparo por fusão ou recuo em degrau.
Para qualquer um dos métodos, calcule o tamanho da abertura que deve ser feito até permitir
no mínimo 1/2 polegada na fusão ou no degrau por camada penetrada. Marque o contorno da
abertura da peça e remova as camadas, conforme necessário, lixando.
Lixe levemente a última camada mínima de uma polegada da última etapa de 1/2
polegada com papel abrasivo nº 80 ou pano abrasivo e limpe cuidadosamente com acetona ou
MEK. Deixe secar ao ar.
2. Selecione e misture a resina e o agente de cura com base no tipo de resina,
conforme exigido pelos critérios. O tecido de reforço deve ser com tecido de vidro (Fiberglass)
7781 com acabamento em 1-550.
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Procedimentos de reparo:
1. As peças devem ser preparadas para reparo por fusão ou recuo em cada cama-
da. O laminado deve ser recuado ou misturado de ambos os lados. Para qualquer um dos méto-
dos, calcule o tamanho do adesivo necessário, permitindo uma mistura mínima de 1/2 polegada
ou uma etapa por camada. Marque o contorno nos dois lados da peça e remova as camadas, con-
forme necessário, lixando. Lixe levemente a última superfície da camada no mínimo1 polegada
a partir da última de 1/2 polegada com papel abrasivo ou pano nº 80 e limpe cuidadosamente
com acetona ou MEK. Deixe secar ao ar.
2. Selecione e misture a resina e o agente de cura com base no tipo de resina,
conforme exigido pelos critérios. O tecido de reforço deve ser com tecido de vidro (Fiberglass)
7781 com acabamento em 1-550.
3. A nova aresta é construída adicionando uma camada para cada camada na
peça original e mais uma camada em cada superfície. As camadas originais são sobrepostas
com no mínimo 1/2 polegada e os tecidos extras se sobrepõem a pelo menos 1 polegada além
da área em que o material foi removido. O reparo deve estender a borda um pouco além do fim
necessário para permitir material extra para aparar no comprimento.
Se possível, prenda uma tira de metal coberta com “Bagging film” (saco de vá-
cuo) ao lado com grampos de mola para servir de molde e manter o acúmulo alinhado com a
peça. Retire o ar preso e excesso de resina para fora do adesivo.
4. Aplique pressão suficiente para manter esse reparo úmido estacionário; a pres-
são pode ser aplicada por “Bagging film” (saco de vácuo), placas de aperto ou um sistema de
pesos e placas de pressão. Mantenha a pressão até a cura da resina.
5. Cure conforme a folha de operação ou as instruções do fabricante.
6. Quando a cura estiver concluída, remova os grampos, “Bagging film” (saco
de vácuo), o material de vedação, etc. Lime ou lixe para remover o excesso de resina e igualar
o reparo na superfície adjacente.
• Orifícios Perfurados Extraviados e Desproporcionados
Espessura da peça: seis camadas ou menos
Limites de reparo - Orifícios perfurados extraviados e desproporcionados
(Figura 108) com diâmetro inferior a 1/2 polegada em laminados de seis camadas ou menos são
reparáveis pelo procedimento a seguir.
NOTA
Quando o tamanho do furo permitir, o tecido de reparo deve ser cortado para se ajustar
ao diâmetro do furo (aproximadamente) e adicionado à espessura correta.
4. Aplique pressão suficiente para manter esse reparo úmido estacionário. A
pressão pode ser aplicada por “Bagging film” (saco de vácuo), placas de aperto ou um sistema
de pesos e placas de pressão. Mantenha a pressão até a cura da resina.
5. Cure conforme a folha de operação ou os requisitos dos fabricantes.
6. Quando a cura estiver concluída, remova as braçadeiras, o “Bagging film”
(saco de vácuo), o material de vedação, etc. Lixe ou lime para remover o excesso de resina para
igualar o reparo na superfície adjacente.
• Exterior de Furos Perfurados Extraviados e Extraviados
Esse reparo (Figura 110) é igual ao reparo mencionado anteriormente para
laminados de 7 a 12 camadas, exceto na etapa 1 do procedimento de reparo: duas lâminas são
removidas em incrementos de 1/2 polegada. Todos os outros procedimentos de reparo são os
mesmos. Esse reparo é realizado em superfícies externas onde são necessários valores estéticos.
4. Quando a cura estiver concluída, lixe a área para igualar o reparo as super-
fícies adjacentes usando papel abrasivo ou pano nº 180-240. A poeira do lixamento deve ser
removida com um pano limpo.
NOTA
Não limpe a superfície do material de enchimento com outro solvente que não o álcool.
• Nervura Curta (Núcleo do Strux)
Definição - Uma nervura pode ser curta em uma ou nas duas extremidades
(Figura 64), porque o núcleo do CCA (acetato de celulose celular) foi cortado muito curto ou
porque a nervura foi deslocada no sentido horário durante a colocação.
Limites de reparo - Uma nervura é considerada "curta" se o comprimento da
extremidade da nervura for mais incompleto que a altura da nervura e for reparável pelo proce-
dimento a seguir.
Procedimentos de reparo:
1. Limpe a área ao redor da extremidade da nervura limpando com acetona ou
MEK. Verifique o desenho técnico para determinar o número de camadas que cobrem o CCA
(acetato de celulose celular). O reparo será feito através da construção de uma extensão da
nervura com mais uma camada que cobre o CCA (acetato de celulose celular) do que o modelo
exige.
Corte a extremidade da nervura e recue ou misture o laminado na parte superior
e nas laterais da nervura para permitir uma sobreposição de no mínimo 1/2 polegada para cada
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camada existente. Meça e marque uma linha de 1 polegada além da área escalonada ou mescla-
da. É aqui que a camada superior termina. Meça e marque onde o CCA terminará e o contorno
da borda das camadas de cobertura. Lixe levemente o compósito em toda a área onde as cama-
das de reparo e o CCA (acetato de celulose celular) serão colados à peça existente.
2. Limpe a área de reparo com acetona ou MEK e deixe secar ao ar.
o CCA (acetato de celulose celular) será anexado. Se necessário, misture uma pequena quan-
tidade de fibra moída (fluxo) com parte da resina restante para formar uma pasta e preencha
todas as irregularidades entre o “Strux” e as superfícies dos componentes. Aperte firmemente a
substituição “Strux” e cura.
Como opção para substituir a nervura “Strux”, as espumas sintáticas (Epocast
169-131O) e a fibra/resina picada podem ser usadas para estender as nervuras antes de substituir
as camadas.
NOTA
Quando esse método é usado, qualquer material de enchimento deve ser completamente
curado e modelado antes de reparar a colocação do tecido.
5. Depois que o “Strux” ou o método opcional estiver totalmente curado, corte
as camadas de reposição de tecido de vidro (Fiberglass) no tamanho adequado, com as direções
do tecido orientadas da mesma forma que nas camadas correspondentes da peça. Coloque as
camadas de tecido de vidro (Fiberglass) em uma superfície plana coberta com “Bagging film”
(saco de vácuo) limpo ou diretamente no laminado. Selecione o sistema de resina, misture na
etapa 3 e impregnar as camadas com resina misturada, usando um pincel ou uma espátula.
Aplique uma camada de resina misturada na área de reparo da peça usando um pincel. Coloque
cada camada de tecido de vidro (Fiberglass) no lugar e cubra o reparo com camadas de peel ply
(tecido texturizado). Remova o ar preso e o excesso de resina do reparo.
6. Aplique pressão suficiente para manter esse reparo úmido estacionário. A
pressão pode ser aplicada por “Bagging film” (saco de vácuo), placas de aperto ou um sistema
de pesos e placas de pressão. Mantenha a pressão até a cura da resina.
7. Cura conforme folha de operação ou requisitos dos fabricantes.
8. Quando a cura estiver concluída, remova as braçadeiras, o “Bagging film”
(saco de vácuo), o material de vedação, etc. Lime ou lixe para remover o excesso de resina e
igualar o reparo na superfície adjacente.
• Reforço Parcialmente Comprimido (Esmagado)
Definição - Uma nervura é considerada "parcialmente comprimida" (Figura
114) quando a forma da seção transversal da nervura é distorcida devido à compressão do nú-
cleo do CCA (acetato de celulose celular) durante a cura ou o atrito.
Meça e marque o local em que a camada superior terminará, permitindo que a primeira camada
e cada camada sucessiva, exceto a última, se sobreponham à composição não distorcida por no
mínimo 1/2 polegada e a última se estenda além da camada anterior. Pelo menos 1 polegada. O
número total de camadas adicionadas deve ser igual ao número de camadas na nervura danifi-
cada. Limpe com acetona ou MEK e deixe secar ao ar.
2. Selecione e misture a resina e o agente de cura com base no tipo de resina,
conforme a folha de operação e os requisitos de critério. O tecido de reforço deve ser de tecido
de vidro (Fiberglass) 7781 e com 1-550 para acabamento. A espuma sintática (Epocast 169)
deve ser misturada de acordo com as instruções da folha de operações.
3. Faça um molde prendendo tiras de metal ou madeira nas laterais da nervura
com fita ou grampos. As tiras devem ser cobertas com “Bagging film” (saco de vácuo) ou peel
ply (tecido texturizado). A espuma sintática (Epocast 169) pode ser introduzida por derrama-
mento ou por uma espátula. Agite a espuma sintatica trabalhando uma espatula para cima e para
baixo, para deslocar as bolsas de ar e encher a depressão, deixe a espuma sintática curar, remova
o molde e lixe a espuma sintática curada. Quando tiver o mesmo formato da parte externa da
parte não danificada da nervura, limpe a área de reparo com acetona ou MEK e deixe arejar
seco.
4. Corte o tecido de vidro (Fiberglass) no tamanho desejado. Espalhe o tecido de
vidro (Fiberglass) em uma superfície plana coberta com “Bagging film” (saco de vácuo) limpo
e impregnar com resina misturada, usando um pincel ou uma espátula. Revestir a área de reparo
da peça com resina misturada. Aplique o tecido de vidro (Fiberglass) com sobreposição mínima
de 1 polegada na camada superior e no mínimo 1/2 polegada em todas as outras camadas. Cubra
com peel ply (tecido texturizado) e remova o ar e o excesso de resina.
5. Aplique pressão suficiente para manter esse reparo úmido estacionário. A
pressão pode ser aplicada “Bagging film” (saco de vácuo), placas de aperto ou um sistema de
pesos e placas de pressão. Mantenha a pressão até a cura da resina.
6. Cure conforme a folha de operação e os requisitos dos fabricantes.
7. Quando as curas estiverem completas, remova os grampos, o “Bagging film”
(saco de vácuo), o material de vedação, etc. Lime ou lixe para remover o excesso de resina e
igualar o reparo na superfície adjacente.
• Descolamento do Revestimento do Núcleo
Limites de reparo - Separações ou descolamento do revestimento do núcleo
(Figura 115) com menos de 2 polegadas de diâmetro são reparáveis pelo procedimento a seguir.
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NOTA
Deixe o material 169 gelificar antes da cura por calor.
NOTA
Reparos de duas polegadas podem ser feitos na mesma nervura, com pelo menos 1(ft) de
distância.
Procedimentos de reparo:
1. Limpe a região danificada e a área circundante com pano, acetona ou MEK
até que limpo. Marque uma linha na qual a nervura possa ser recortada para remover o dano.
Permitindo uma sobreposição mínima de 1/2 polegada por camada, marque uma linha para o
final da mistura do laminado.
Corte a nervura e misture o laminado lixando.
Corte uma seção do CCA (referido como núcleo de reparo) para encaixar no
espaço onde o CCA (acetato de celulose celular) danificado foi removido, limpe a área com
acetona ou MEK e deixe secar.
CUIDADO
A acetona ou o MEK podem dissolver ou alterar a forma do strux, se for permitido en-
trar em contato direto. Os solventes devem ser usados com moderação: use apenas panos
umedecidos.
Como uma opção para substituir a nervura strux, espumas sintáticas (Epocast
169-131O) e fibra / resina picada podem ser usadas para remodelar as nervuras antes de subs-
tituir as capas.
NOTA
Quando esse método é utilizado, qualquer material de enchimento deve ser completa-
mente curado e modelado antes de reparar a colocação do tecido.
2. Selecione e misture a resina e o agente de cura com base no tipo de resina,
conforme exigido pelos critérios. O tecido de reforço deve ser de tecido de vidro (Fiberglass)
7781 com acabamento em 1-550. O CCA (acetato de celulose celular) principal deve correspon-
der ao fluxo existente por desenho da peça detalhada ou corresponder ao formato existente. A
espuma sintática (Epocast) deve ser misturada conforme os requisitos do critério.
3. Aplique uma camada de resina misturada no núcleo de reparo do CCA (ace-
tato de celulose celular) e na seção de corte da nervura. Se necessário, misture uma pequena
quantidade de fibra moída (fluxo) com parte da resina restante para formar uma pasta e preen-
cha todas as irregularidades na área das emendas da extremidade removida do strux. Insira o
núcleo na área de corte e aplique pressão firme. Remova qualquer resina espremida com “um
abaixador de língua em forma” (palito de picolé) e mantenha a pressão até que a resina esteja
completamente curada e prenda com firmeza o bujão do núcleo.
NOTA
O passo 3 pode ser eliminado se o método opcional for usado.
4. Corte o tecido de vidro (Fiberglass) no tamanho certo, permitindo que cada
camada se sobreponha à camada correspondente da peça em 1/2 polegada no mínimo. Corte
uma camada extra para passar por cima, sobrepondo a camada mais externa da peça em no mí-
nimo uma polegada em cada lado.
5. Coloque as camadas de tecido de vidro (Fiberglass) em uma superfície plana
coberta com “Bagging film” (saco de vácuo) limpo. Impregnar as camadas com resina mistura-
da, usando um pincel ou espátula. Aplique uma camada de resina misturada na área de reparo da
peça, usando um pincel. Coloque cada camada de tecido de vidro (Fiberglass) no lugar e cubra o
reparo com peel ply (tecido texturado). Retire o ar preso e o excesso de resina fora do adesivo.
6. Aplique pressão suficiente para manter esse reparo úmido estacionário. A
pressão pode ser aplicada por “Bagging film” (saco de vácuo), placas de aperto ou um sistema
de pesos e placas de pressão. Mantenha a pressão até a cura da resina.
7. Cure conforme a folha de operação e os requisitos dos fabricantes.
8. Quando a cura estiver concluída, remova os grampos, o peel ply (tecido textu-
rado), o “Bagging film” (saco de vácuo), o material de vedação, etc. Lixe ou lime para remover
o excesso de resina e igualar o reparo na superfície adjacente.
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Procedimentos de reparo:
1. Abra a punção da peça passante com uma broca, roteador ou serra de furo, até
um diâmetro máximo de uma polegada para remover bordas irregulares e eliminar fibras que-
bradas. Perfure o furo na camada externa até 1 1/2 vezes o diâmetro original do furo, tomando
cuidado para não danificar o revestimento inferior.
2. Limpe o núcleo triturado e retire o núcleo um mínimo de 1/8 de polegada
abaixo do revestimento externo (Figura 125). Marque o contorno das camadas sobrepostas (no
mínimo uma polegada) na peça com fita adesiva ou um lápis. Lixe levemente a área marcada
com papel abrasivo ou pano nº 180- 240. A poeira do lixamento deve ser removida com um
pano limpo. Aspire o orifício para remover partículas soltas.
Faça um molde, anexando uma tira de metal ou madeira ao lado interior da peça.
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por conjuntos de outros componentes, ao contrário da Classe VIII, onde uma parte do conjunto
pode ser substituída. Os danos na classe IX são tão graves que todo o componente deve ser
substituído.
ou mais denso na área de reparo altera a transparência elétrica da área. Isso pode causar uma
leitura incorreta no radar e, por sua vez, pode resultar em um acidente catastrófico.
Figura - 135: Método típico de reparo de sanduíche de Honeycomb de Kevlar ou fibra de vidro
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Verificação de Vácuo
O conjunto de verificação a vácuo (Figura 152) é um método muito simples, po-
rém eficaz para determinar o vazamento de vácuo e determinar a taxa de vazamento por minuto
para aceitar ou rejeitar os critérios aplicados ao Vacuum bagging (Ensacamento a Vácuo).
3 DISPOSIÇÕES FINAIS
Os casos não previstos serão propostos pela Divisão de Ensino ao Diretor do
ILA que poderá designar Grupo de Trabalho para a atualização dos conteúdos da apostila Aptl
65-01/2021 “Apostila Material Composto”, sua revogação ou extinção.
Documentação Curricular:
1º Ten QOCON Ped Camila de Melo Andriotti (ILA)
Diagramação do Conteúdo:
S1 SGS Diego Righetti de Godoi (ILA)
S2 NE Mateus Moura Jacob (ILA)
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REFERÊNCIAS
FlightSafety International - Composite Structures Repair Training Manual - May 1988.
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ANEXO A - GLOSSÁRIO
A
Accelerator (Acelerador) - Substância que acelera uma reação química ou a solidificação no
caso de resinas termoendurecíveis.
Acetone (Acetona) - Um líquido volátil usado como solvente para compostos orgânicos.
Adhesion (Adesão) - O estado em que duas superfícies são mantidas juntas por união interfaciais,
que podem consistir em uniões físicas (valência) ou ação de entreligado ou igualmente.
Adhesive (Adesivo) - Uma cola, pasta ou substância do tipo filme, que, quando aplicada a duas
superfícies correspondentes, é capaz de mantê-las unidas por fixação na superfície.
Advanced Composites (Compósitos Avançados) – Materiais compósitos aplicáveis à construção
aeroespacial e fabricados pela incorporação de fibras de alta resistência e alto módulo dentro de
uma matriz essencialmente homogênea.
Autoclave - Um reservatório de pressão aquecido ou capaz de conter ferramentas aquecidas
usadas para curar estruturas compósitas. A maioria das autoclaves para esse fim tem conexões
para aplicar vácuo e monitorar temperaturas e pressões dentro do vaso. A pressurização é
realizada por meio de um gás inerte, como nitrogênio e dióxido de carbono, ou ar comprimido.
O nitrogênio e o dióxido de carbono são favoráveis ao uso em alta temperatura para evitar
incêndios. As autoclaves a vapor não são amplamente utilizadas para a cura de compostos.
B
Barcon Hardness (Dureza Barcol) - Um teste de dureza usado em laminados/reparos
compostos para determinar o grau de dureza do material curado; também usado para determinar
a dureza do alumínio.
Batch (ou lote) - Em geral, uma quantidade de material formado durante o mesmo processo e
com características idênticas em todas as partes.
Bleeder - Camada não estrutural de material usado na fabricação de peças compostas para
permitir a fuga de excesso de gás e resina durante a cura. O sangrador é removido após o
processo de cura e não faz parte do compósito final.
Boro Filament (Filamento de Boro) - Uma fibra leve usada para reforço em algumas estruturas
compostas.
Breather (Respirador) - Uma camada não estrutural de material usada na fabricação de peças
compostas para proporcionar ventilação e uniformidade de pressão sob um Vacuum bagging
(Ensacamento a Vácuo). Distingue-se do sangrador, pois geralmente não se espera a absorção
da resina.
Broadgoods (Bens abrangidos) - Materiais pré-impregnados não curados com largura superior
a 12 polegadas. Isso inclui panos ou tecidos de várias construções e fitas pré-colimadas feitas
em uma operação ou combinando várias larguras estreitas.
C
Cab-0-Sil – Sílica, um material finamente dividido. É um agente engrossante adicionado à
resina para minimizar a flacidez e o escoamento.
Catalyst (Catalisador) - Substância que acelera a cura de um composto quando adicionado em
pequenas quantidades, em comparação com as quantidades de resina primária.
Caul Plates (Placa de calafetagem) - Placas lisas, geralmente de metal, usadas para fornecer
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base.
Resin (Resina) - Qualquer classe de produtos orgânicos sólidos ou semissólidos de origem
natural ou sintética, geralmente de alto peso molecular e sem ponto de fusão definido. As resinas
são geralmente insolúveis em água e têm pouca ou nenhuma tendência a cristalizar.
Resin Content (Conteúdo da resina) - A quantidade de matriz presente em um composto por
porcentual de peso ou por porcentual de volume.
Ribbon Direction (Direção da fita) - A direção de uma fita contínua de material, aplicada aos
materiais honeycomb.
Room Temperature (Temperatura ambiente) - A temperatura normal da instalação de fabricação
em que são fabricadas peças compostas (geralmente entre 65º e 85º F).
S
Sandwich Construction (Construção em sanduíche) - Uma composição estrutural que
consiste em revestimentos relativamente densos e de alta resistência (pele) colados a um
material ou núcleo intermediário menos denso. É possível obter altas relações resistência/peso
com esse tipo de construção.
Scarf Joint (união chanfrada) - Uma união feita cortando segmentos angulares semelhantes de
dois aderentes e unindo os aderentes com áreas de corte ajustadas.
Scrim Cloth (Tecido de reforço) - Um tecido de fibra de vidro de trama aberta, usado como
suporte adesivo durante as operações de colagem para evitar o aperto excessivo.
Selvage Selvedge (borda do tecido) - Borda especialmente tecida que evita que o tecido se
desfaça. A direção da urdidura (conjunto de fios pelos quais passam o fio da trama) de um tecido
é paralela a essa aresta.
Shelf Life (Prazo de validade) - Período de tempo em que um produto plástico permanecerá
apto para uso. A temperatura durante o armazenamento é um fator primordial do prazo de
validade (às vezes chamado de “prazo de validade”).
Solvent (Solvente) - Uma substância, geralmente líquida, capaz de dissolver ou dispersar uma
ou mais outras substâncias.
Syntactic Foam (Espuma sintática) - Compósitos feitos pela mistura de microesferas ocas de
vidro, epóxi, fenólico, etc, em resinas fluidas (com aditivos e agentes de cura) para formar uma
massa fluida leve, moldável e curável.
Strux - É um material do tipo espuma usado principalmente para formar a forma de suporte
para seções estruturais de chapéus moldadas em componentes de plástico reforçado (às vezes
chamado de “CCA” [acetato de celulose celular]).
T
Tack-Free (sem aderência) - Descreve o estado em que um material plástico pode ser amassado
(com um objeto inerte) sem aderir a ele, indicando um estado definido de endurecimento.
Taper Plies (Chapas Cônicas) - Um drop-off de chapas individuais em incrementos específicos
ou uma mistura de chapas usadas como reforços.
Thermocouple (Termopar) - Um dispositivo que utiliza um circuito de dois fios de metais ou
ligas diferentes, cujas duas junções estão em temperaturas diferentes. Uma rede de força eletro
motiva (EMF) ocorre como resultado dessa diferença de temperatura. A minúscula força ou
corrente eletrostática é suficiente para acionar um galvanômetro ou potenciômetro.
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